BR122013026810B1

BR122013026810B1 - Caixa de velocidades de rotor de cauda para um helicóptero

Info

Publication number: BR122013026810B1
Application number: BR122013026810-3A
Authority: BR
Inventors: Paul Terrence Newberry
Original assignee: Agustawestland Limited
Priority date: 2011-02-17
Filing date: 2012-02-16
Publication date: 2021-07-20
Also published as: JP2014510663A; CN103899739A; GB2488142B; RU2662374C2; EP2675707B1; BR112013021707B8; KR102054021B1; CN103547507A; CA2827224A1; EP2711292A3; US20140076662A1; KR20140053866A; BR122013026810A2; JP6035250B2; EP2711292B1; CA3043699C; GB2488142A; BR122013026810B8; US20130333506A1; RU2013158716A

Abstract

lubrificação de caixa de velocidades. uma caixa de velocidades de rotor de cauda de helicóptero que inclui uma carcaça, um eixo de saída para conexão a um rotor de cauda apoiado de modo rotativo na carcaça e tendo uma extremidade aberta naquele, um elemento de entrada apoiado de modo rotativo na carcaça, engrenagem que propicie uma conexão de transmissão de potência entre o elemento de entrada e o eixo de saída, um eixo de controle de passo para realizar uma mudança no passo do rotor de cauda, o eixo de controle de passo estando posicionado ao menos parcialmente dentro do eixo de saída, rotativo com ele, e móvel em relação àquele ao longo do eixo geométrico de rotação do eixo de saída, um elemento de acionamento para realizar movimento axial do eixo de controle de passo, o elemento de acionamento sendo móvel axialmente ao eixo de saída, mas impedido de girar com este, e um conjunto de mancal posicionado entre o eixo de controle de passo e o elemento de acionamento para permitir rotação relativa entre eles, onde a caixa de velocidades inclui ao menos uma estrutura para desviar óleo, disperso dentro da carcaça em uso, na direção da extremidade aberta do eixo de saída.

Description

DESCRIÇÃO DA INVENÇÃO

Esta invenção refere-se a uma caixa de velocidades para um veículo e, em particular, mas não exclusivamente, a uma caixa de velocidades de rotor de cauda para um helicóptero.

A invenção tem conceitos inovadores que podem ser utilizados em outros campos tecnológicos, por exemplo, em caixas de velocidades de automóveis, em um modo que será entendido.

Na aplicação a uma caixa de velocidades de rotor de cauda, mais particularmente, a invenção refere-se à lubrificação de tal caixa de velocidades e especificamente à lubrificação de um conjunto de mancal em tal caixa de velocidades por meio do qual um eixo de controle de passo se move axialmente dentro de um eixo oco de saída da caixa de velocidades por meio da ação de um elemento de acionamento. O eixo de saída sustenta o rotor de cauda do helicóptero, e o eixo de controle de passo está conectado ao rotor de cauda de modo a variar, coletivamente, o passo das pás quando o eixo de controle de passo se mover axialmente em relação ao eixo de saída. Embora móvel axialmente neste, o eixo de controle de passo gira com o eixo de saída, e o elemento de acionamento, que não gira mas que é móvel na direção na qual o eixo de controle de passo se move dentro do eixo de saída, tem que estar conectado ao eixo de controle de passo por meio de um conjunto de mancal de impulso que é capaz de transmitir forças axiais em ambas as direções entre o eixo de controle de passo rotativo e o elemento de acionamento (não- rotativo) .

Em um helicóptero convencional, a caixa de velocidades do rotor de cauda transmite potência entre um conjunto de eixo de transmissão que se estende longitudinalmente ao helicóptero, a partir do(s) motor(es) e transmissão nas redondezas do rotor principal do helicóptero, para o rotor de cauda. O eixo de saida da caixa de velocidades, sobre o qual o rotor de cauda é montado, estende-se transversalmente ao helicóptero. A caixa de velocidades inclui engrenagem, por exemplo um arranjo de roda de coroa e pinhão que propicia transmissão de potência entre o eixo de saida e um elemento de entrada cujo eixo geométrico de rotação faz ao menos substancialmente ângulos retos com o eixo geométrico de rotação do eixo de saida, o elemento de entrada da caixa de velocidades estando conectado ao conjunto de eixo de transmissão longitudinal do helicóptero. A caixa de velocidades propicia uma relação de transmissão de engrenagem de redução entre o eixo de transmissão e o eixo de saida.

Em uma caixa de velocidades de rotor de cauda utilizado pelo presente requerente em alguns de seus helicópteros, o conjunto de mancai de impulso, por meio do qual movimento do elemento de acionamento na direção axialmente ao eixo de saida é transmitido ao eixo de controle de passo, está posicionado dentro de uma peça terminal do eixo de controle de passo dentro do eixo de saida. Um potencial problema associado a tal disposição do conjunto de mancai é aquele da sua lubrificação, uma vez que qualquer óleo nas proximidades do eixo geométrico de rotação do eixo de saida é centrifugado para fora de tal eixo geométrico à medida que o eixo de saida gira. Sem lubrificação adequada, a vida útil do conjunto de mancai pode ser reduzida.

A presente invenção visa o problema de lubrificação de tal conjunto de mancai.

De acordo com um primeiro aspecto da presente invenção, propiciamos uma caixa de velocidades de rotor de cauda de helicóptero que inclui: uma carcaça; um eixo de saida para conexão a um rotor de cauda apoiado de modo rotativo na carcaça e tendo uma extremidade aberta naquele; um elemento de entrada apoiado de modo rotativo na carcaça; engrenagem que propicie uma conexão de transmissão de potência entre o elemento de entrada e o eixo de saida; um eixo de controle de passo para realizar uma mudança no passo do rotor de cauda, o eixo de controle de passo estando posicionado ao menos parcialmente dentro do eixo de saida, rotativo com ele, e móvel em relação àquele ao longo do eixo geométrico de rotação do eixo de saida; um elemento de acionamento para realizar movimento axial do eixo de controle de passo, o elemento de acionamento sendo móvel axialmente ao eixo de saida, mas impedido de girar com este; e um conjunto de mancai posicionado entre o eixo de controle de passo e o elemento de acionamento para permitir rotação relativa entre eles; onde a caixa de velocidades inclui ao menos uma estrutura para desviar óleo, disperso dentro da carcaça em uso, na direção da extremidade aberta do eixo de saida.

De acordo com um segundo aspecto da invenção, propiciamos um helicóptero que inclui uma caixa de velocidades de acordo com o primeiro aspecto da invenção.

De acordo com um terceiro aspecto da invenção, propiciamos um sistema de rotor de cauda de helicóptero que inclui uma caixa de velocidades de acordo com o primeiro aspecto da invenção.

A caixa de velocidades pode ter um elemento de alimentação de óleo mantido para cooperação com o eixo de saida na sua extremidade aberta ou perto desta e/ou com o eixo de controle de passo, e adaptado para rotação relativa entre o elemento de alimentação de óleo e o eixo de saida para fazer com que óleo seja alimentado axialmente próximo ao conjunto de mancai.

O elemento de alimentação de óleo pode ter ao menos uma estrutura helicoidal para fazer com que óleo seja alimentado axialmente em rotação relativa entre o elemento de alimentação de óleo e uma superfície que coopera com aquele.

O elemento de alimentação de óleo pode ter uma superfície periférica externa que fica próxima a uma superfície interna do eixo de saida, a superfície periférica do elemento de alimentação de óleo sendo munida da(s) estrutura(s) helicoidal (ais) para fazer com que o óleo seja alimentado axialmente ao eixo de saida em rotação relativa entre o eixo de saida e o elemento de alimentação de óleo.

O elemento de alimentação de óleo pode ser impedido de girar ao ser apoiado no elemento de acionamento.

A ao menos uma estrutura para desviar óleo para a extremidade aberta do eixo de saida pode incluir um elemento defletor para defletir óleo de uma seção superior do interior da carcaça na direção de uma região adjacente à extremidade aberta do eixo de saida.

O eixo de saida pode ter uma estrutura para reter óleo no interior do eixo de saida e preferivelmente o elemento de alimentação de óleo comunica-se fluidicamente com a estrutura de retenção de óleo.

A caixa de velocidades pode incluir um elemento coletor de óleo com uma estrutura de canal de drenagem para coletar óleo da ao menos uma estrutura para desvio de óleo. A estrutura de canal de drenagem pode estender-se radialmente a partir de uma superfície periférica do elemento coletor de óleo na direção do eixo geométrico rotacional do eixo de saida. De preferência, o elemento coletor de óleo inclui uma estrutura adicional em comunicação fluida com a estrutura de canal de drenagem para direcionar óleo coletado na direção da extremidade aberta do eixo de saida. A estrutura adicional de encaminhamento pode comunicar-se com a estrutura para retenção de óleo no interior do eixo e, de preferência, inclui uma estrutura frustocônica.

De acordo com um quarto aspecto da invenção, propiciamos uma caixa de velocidades que inclui: uma carcaça; um elemento de entrada apoiado rotativamente na carcaça; um eixo rotativo apoiado na carcaça; engrenagem propiciando uma conexão de transmissão de potência entre o elemento de entrada e o eixo rotativo; e um elemento de alimentação de óleo impedido de girar em relação à carcaça; onde o elemento de alimentação de óleo tem ao menos uma estrutura helicoidal para fazer com que o óleo dentro da caixa de velocidades seja fornecido axialmente ao elemento de alimentação de óleo, quando da rotação do eixo rotativo.

De acordo com um quinto aspecto da invenção, propiciamos um veiculo que inclui uma caixa de velocidades de acordo com o quarto aspecto da invenção.

O eixo rotativo pode ter uma extremidade aberta nele e o elemento de alimentação de óleo está posicionado em uma região interior do eixo rotativo.

Em funcionamento, o elemento de alimentação de óleo pode fazer com que óleo disperso dentro da carcaça seja fornecido para o interior do eixo rotativo ou fazer com que óleo dentro do eixo rotativo seja fornecido para o interior da carcaça.

A caixa de velocidades pode incluir ao menos uma estrutura para desviar óleo na direção do elemento de alimentação de óleo. A ao menos uma estrutura para desvio de óleo inclui um elemento defletor para defletir óleo de uma seção remota da carcaça na direção do . elemento de alimentação de óleo.

O elemento de alimentação de óleo pode ter uma superfície periférica externa na qual, é formada ao menos uma. estrutura helicoidal, a superfície periférica externa ficando próxima a uma superfície interna do eixo rotativo.

O elemento de alimentação de óleo pode estar apoiado sobre um elemento que é impedido de girar em relação ao eixo rotativo.

O eixo rotativo pode ter uma estrutura para retenção de óleo no interior do eixo rotativo e preferivelmente o elemento de alimentação de fluido comunica-se fluidicamente com a estrutura de retenção de óleo.

A caixa de velocidades pode ainda incluir um elemento coletor de óleo com uma estrutura de canal de drenagem para coletar óleo proveniente do interior da carcaça. A estrutura de canal de drenagem do coletor de óleo pode coletar óleo proveniente da ao menos uma estrutura para desvio de óleo. A estrutura de drenagem preferivelmente estende-se radialmente a partir de uma superfície periférica do elemento coletor de óleo na direção do eixo geométrico rotativo do eixo rotativo. O elemento coletor de óleo pode incluir uma estrutura adicional em comunicação fluida com a estrutura de canal de drenagem para encaminhar o óleo coletado na direção da região interior do eixo rotativo. A estrutura adicional de encaminhamento pode comunicar-se com a estrutura para reter óleo no interior do eixo e compreende preferivelmente uma estrutura frustocônica.

Estes e outros aspectos da invenção serão agora descritos por meio de exemplo com referência aos desenhos anexos dos quais: a Figura 1 é uma ilustração secional de uma caixa de velocidades de rotor de cauda à qual a invenção foi aplicada, a Figura 2 é uma ampliação de parte da Figura 1, a Figura 3 é uma vista em perspectiva explodida de seções da caixa de velocidades, a Figura 4 é uma vista em perspectiva de uma outra seção da caixa de velocidades.

Com referência aos desenhos, a caixa de velocidades ilustrada é uma caixa de velocidades de rotor de cauda que compreende uma carcaça indicada geralmente em 10. A carcaça compreende diversas seções de carcaça mantidas juntas por fixações rosqueadas em faces de união entre aquelas, a carcaça incluindo uma primeira seção alongada cônica 12, uma segunda seção 14, e uma seção final de cobertura 16 e uma seção lateral 18. A seção lateral 18 sustenta uma estrutura de apoio de mancai 20, a qual apoia, por meio de dois conjuntos de mancai de roletes cônicos opostamente orientados, apenas um dos quais aparecendo indicado em 22, um elemento de saida 24 com uma engrenagem de pinhão 2 6 dentro da carcaça da caixa de velocidades. Fora da carcaça, o elemento de entrada 24 sustenta um flange de acionamento (não mostrado) ou outro elemento de conexão a um conjunto de eixo de transmissão de rotor de cauda.

No interior da carcaça 10, a seção de carcaça 12 sustenta um elemento de apoio de mancai 30 que contém mancais de roletes cônicos opostamente orientados cujas pistas externas estão apoiadas no elemento 30. As pistas internas dos mancais 32, 34 são recebidas sobre a superfície exterior de um eixo de saida oco da caixa de velocidades 36 que é munido, adjacente à extremidade livre dentro da carcaça da caixa de velocidades 10, de uma seção de flange 38 à qual é fixada uma engrenagem de roda de coroa 40, com dentes que se conjugam com os dentes da engrenagem de pinhão 26 de modo a propiciar uma relação de engrenagem de redução entre o elemento de entrada 24 e o eixo de saida 36 da caixa de velocidades. O eixo de saida 36 gira por meio da engrenagem que conecta o elemento de entrada 24 ao eixo de saida 36. A outra extremidade do eixo de saida 36 estende-se através da seção de invólucro 12 e é suportada por outro mancai ou mancais não mostrados, o eixo emergindo da carcaça da caixa de velocidades 10 e estando adaptado para sustentar um conjunto de rotor de cauda, também não mostrado.

Dentro do eixo de saida 36 está posicionado um eixo de controle de passo 44. Este é móvel em relação ao eixo de saida 36 na direção do eixo geométrico rotativo do eixo de saida 36, mas gira com o eixo de saida 36, tendo uma conexão estriada com o seu interior.

Adjacente à extremidade do eixo de controle de passo 44 dentro da carcaça da caixa de velocidades 10, existe um conjunto de mancai de impulso indicado geralmente em 46 na Figura 1, e visivel em maior detalhe na Figura 2 dos desenhos. O conjunto de mancai de impulso 46 é um conjunto de mancais de dupla fileira com roletes em forma de barril posicionados em duas fileiras opostamente inclinadas. A pista externa 48 do conjunto de mancai de impulso 46 é mantida em um suporte 50 do eixo 44, enquanto a pista interna 52 do conjunto de mancai de impulso 46 recebe, e é mantido em, uma seção de eixo 54 que se estende axialmente a partir do elemento de acionamento 56 (Figura 3). O restante do elemento de acionamento 56 compreende um corpo 58 com um furo estriado 60 que se estende para dentro do corpo a partir da sua extremidade livre. A superfície externa do corpo 58, fora do furo estriado 60 (as estrias no furo 60 não sendo mostradas na Figura 3) é munida de diversas ranhuras espaçadas circunferencialmente que se estendem axialmente 62. 0 elemento de acionamento 56 é impedido de girar em relação à carcaça 10.

Um elemento de alimentação de óleo 63 é sustentado pelo corpo 58 do elemento de acionamento 56. Este é um componente anular, com um furo central cilíndrico 64 que se ajusta sobre a superfície cilíndrica externa do corpo 58. A face terminal visível 66 do elemento de alimentação de óleo 63 é munida de diversos rebaixos circunferencialmente espaçados que se estendem axial e radialmente 68, alguns dos quais são engatados por abas que se estendem radialmente para fora 70 sobre uma arruela de segurança 72, a arruela de segurança tendo também uma ou mais abas que se estendem para dentro 74 engatáveis em uma ou mais das respectivas ranhuras 62 sobre o elemento de acionamento 56. Portanto, o elemento de alimentação de óleo 63 é impedido de girar em relação ao elemento de acionamento 56 da carcaça 10. O elemento de alimentação de óleo 63 fica estacionário durante funcionamento da caixa de velocidades. Um anel de retenção, por exemplo, um anel de retenção "Spirolox" ®, 76, é engatado em uma ranhura anular rebaixada 78 adjacente à face terminal 66 do elemento de alimentação de óleo 63, mantendo a arruela de segurança 72 no interior do elemento de alimentação de óleo 63.

A superfície externa 80 sobre a seção periférica do elemento de alimentação de óleo 63 fica próxima à superfície cilíndrica interior do eixo de saída 36 que o envolve. A superfície 80 do elemento de alimentação de óleo 63 é munida de ao menos uma ranhura helicoidal 82 de largura, profundidade e direção tais que fazem com que óleo na sua proximidade, quando o eixo de saída 36 está girando em funcionamento, mas o elemento de alimentação de óleo 63 não está girando, seja alimentado axilamente para o lado direito do elemento de alimentação de óleo 62, tendo em conta a orientação na qual é mostrado nos desenhos. Em outras palavras, tal alimentação de óleo é na direção do conjunto de mancai de impulso 46.

Se existir mais que uma ranhura helicoidal 82 na superfície 80, as ranhuras podem ser dispostas no modo de uma rosca de parafuso de múltiplas entradas.

Adjacente à extremidade livre do eixo de saída 36, depois do elemento de alimentação de óleo 63, um recesso anular rebaixado dentro do eixo de saída 36 acomoda um elemento 86 com uma estrutura de parede anular que se estende radialmente para dentro. O efeito do elemento 86 é reter uma pequena quantidade de óleo no interior do eixo de saída 36, como um reservatório na sua seção mais inferior quando o eixo de saída 36 não estiver girando, ou como uma película em redor da sua superfície interna sob ação centrífuga quando o eixo de saída 36 estiver girando. Tal óleo faz contato com o elemento de alimentação de óleo 63, para ser fornecido na direção do conjunto de mancai de impulso 46 pela ação da estrutura helicoidal na superfície periférica do elemento de alimentação de óleo 63.

Para auxiliar na retenção de óleo no interior do eixo de saida 36, de modo que o óleo possa se deslocar na direção do conjunto de mancai de impulso 4 6 como acima mencionado, um elemento de coleta de óleo 90, mostrado na Figura 4 dos desenhos, é mantido dentro da carcaça da caixa de velocidades, dentro da seção terminal de cobertura 16 e virado para a extremidade aberta do eixo de saida 36.

Um flange externo 92 do elemento de coleta de óleo 90 é mantido entre faces de união das respectivas seções da carcaça 14, 16. O elemento coletor de óleo 90 tem uma abertura central 94 através da qual o elemento de saida (não mostrado) de um conjunto acionador (não mostrado), mas posicionado fora da seção da carcaça 16, estende-se tal como um elemento de saida que tem uma região terminal que engata o furo estriado 60 do elemento de acionamento 56. Isto impede que o elemento de acionamento 56 e componentes sustentados por este giram. O elemento de saida do conjunto acionador provoca deslocamento do eixo de controle de passo 44, deslocado por intermédio do elemento acionador 56 e conjunto de mancai de impulso 46, axialmente em relação ao eixo de saida da caixa de velocidades 36, realizando deste modo controle coletivo do passo das pás do rotor de cauda.

O elemento coletor de óleo 90 tem uma estrutura de canal de drenagem de coleta de óleo 98 que se estende com uma inclinação para baixo, a partir da sua região periférica voltada para a roda de coroa 40, na direção da abertura central 94. O canal 98 conduz para dentro de uma estrutura de orientação um tanto frustocônica 100, descarregando o óleo a partir de uma porção de extremidade 102 da formação 100, cuja seção terminal fica dentro da extremidade do eixo de saida 36 além do elemento 86. Um elemento defletor de óleo 104 é propiciado dentro da seção de carcaça 14 em uma seção remota da carcaça, adjacente à seção superior da carcaça e geralmente acima da periferia da roda de coroa 40, de modo a defletir óleo jogado centrifugamente ao redor do interior da carcaça na direção do canal 98 do elemento coletor de óleo 90.

Em funcionamento, devido à operação do elemento de alimentação de óleo 63 e ao fornecimento de óleo a este pelo elemento defletor de óleo 104 e do elemento coletor de óleo 90, fica assegurado que o conjunto de mancai de impulso 46 é efetivamente lubrificado. Contudo, será entendido que o elemento defletor de óleo 104 pode ser usado independentemente do elemento coletor de óleo 90 e do elemento de alimentação de óleo 63 para fornecer óleo para o interior do eixo de saida 36 e deste modo lubrificar o conjunto de mancai de impulso 46. Além disso, o elemento coletor de óleo 90 pode ser usado em conjunto com o elemento defletor de óleo 104 para auxiliar na lubrificação do conjunto de mancai de impulso 46. O elemento defletor de óleo 104 pode cooperar com outros recursos bem conhecidos na técnica para canalizar óleo de modo a defletir óleo de uma seção remota da carcaça para uma região pretendida.

Será entendido que o conceito de utilização de um elemento estacionário de alimentação de óleo junto com outras superficies rotativas tem aplicação em muitos campos tecnológicos, por exemplo, caixas de engrenagens de aviação, caixas de velocidades automotivas. Em um modo de funcionamento alternativo, o elemento de alimentação de óleo pode também ser utilizado para fazer com que óleo dentro do eixo rotativo/eixo de saida seja fornecido para dentro da carcaça. Em outras palavras, o elemento de alimentação de óleo pode ser configurado para fazer com que óleo flua em qualquer direção pela alteração da direção do eixo rotativo ou da configuração do canal helicoidal na superfície do elemento de alimentação de óleo.

O elemento de alimentação de óleo 63 pode convenientemente ser uma moldagem de um material plástico adequado, por exemplo, PEEK (poliéter éter cetona).

Quando usados nesta especificação e reivindicações, os termos "compreende" e "compreendendo" e suas variações significam que os recursos, etapas ou os todos especificados estão incluídos. Os termos não devem ser interpretados para excluir a presença de outros recursos, etapas ou componentes.

Os recursos revelados na descrição precedente, ou nas reivindicações a seguir, ou nos desenhos anexos, expressos nas suas formas especificas ou em termos de um meio para concretizar a função revelada, ou um método ou processo para alcançar o resultado revelado, conforme adequado, podem, separadamente, ou em qualquer combinação de tais recursos, ser utilizados para concretizar a invenção em diversas de suas formas.

Características adicionais de um ou mais aspectos da invenção são especificadas nas cláusulas numeradas providas abaixo.

Claims

1. Caixa de velocidades de rotor de cauda para um helicóptero caracterizadapor incluir: uma carcaça (10); um eixo de saída (36) para conexão a um rotor de cauda apoiado de modo rotativo na carcaça (10) e tendo uma extremidade aberta no mesmo; um elemento de entrada (24) apoiado de modo rotativo na carcaça (10); engrenagem propiciando uma conexão de transmissão de potência entre o elemento de entrada (24) e o eixo de saída (36); e um eixo de controle de passo (44) para realizar uma mudança no passo do rotor de cauda, o eixo de controle de passo (44) estando posicionado ao menos parcialmente dentro do eixo de saída (36), rotativo com ele, e móvel em relação àquele ao longo do eixo geométrico de rotação do eixo de saída (36); um elemento acionador (56) para proporcionar um movimento axial do eixo de controle de passo (44), o elemento acionador (56) sendo móvel axialmente em relação ao eixo de saída (36), porém impedido de girar em relação ao mesmo; conjunto de mancal de impulso (46) posicionado entre um eixo de controle de passo (44) e o elemento acionador (56) para permitir rotação relativa entre eles; e um elemento de alimentação de óleo (63) impedido de girar em relação à carcaça (10); onde o elemento de alimentação de óleo (63) tem ao menos uma estrutura helicoidal (82) para fazer com que o óleo dentro da caixa de velocidades seja fornecido axialmente ao elemento de alimentação de óleo (63) ao conjunto de mancal de impulso (46), quando da rotação do eixo de saída (36).

2. Caixa de velocidades, de acordo com a reivindicação 1, caracterizadapelo fato do elemento de alimentação de óleo (63) ser posicionado em uma porção interior de um eixo de saída (36).

3. Caixa de velocidades, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizadapelo fato de, em funcionamento, o elemento de alimentação de óleo (63) fazer com que óleo disperse dentro da carcaça (10) a ser alimentado no interior do eixo de saída (36).

4. Caixa de velocidades, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizadapelo fato de, em funcionamento, o elemento de alimentação de óleo (63) fazer com que óleo no eixo de saída a ser alimentado no interior de uma carcaça (10).

5. Caixa de velocidades, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizadapelo fato da caixa de velocidades incluir ao menos uma estrutura para desviar óleo (90, 104) na direção do elemento de alimentação de óleo (63).

6. Caixa de velocidades, de acordo com a reivindicação 5, caracterizadapelo fato da ao menos uma estrutura para desvio de óleo incluir um elemento defletor (104) para defletir óleo de uma seção remota da carcaça (10) na direção do elemento de alimentação de óleo (63).

7. Caixa de velocidades, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizadapelo fato do elemento de alimentação de óleo (63) ter uma superfície periférica externa (80) na qual é formada ao menos uma estrutura helicoidal (82), a superfície periférica externa (80) do elemento de alimentação de óleo (63) resta próxima a uma superfície interna do eixo de saída (36).

8. Caixa de velocidades, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizadapelo fato do elemento de alimentação de óleo (63) estar apoiado sobre um elemento que é impedido de girar em relação ao eixo de saída (36).

9. Caixa de velocidades, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizadapelo fato do eixo de saída (36) ter uma estrutura para retenção de óleo (86) no interior do eixo de saída (36), e preferencialmente o elemento de alimentação de óleo (63) se comunicar fluidicamente com a estrutura de retenção de óleo (86).

10. Caixa de velocidades, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, caracterizadapelo fato da caixa de velocidades incluir ainda um elemento coletor de óleo (90) com uma estrutura de canal de drenagem (98) para coletar óleo proveniente do interior da carcaça (10).

11. Ca ixa de velocidades, de acordo com a reivindicação 6 ou 10, caracterizadapelo fato da estrutura de canal de drenagem (98) do coletor de óleo coletar óleo proveniente da ao menos uma estrutura para desvio de óleo (101), e preferencialmente a estrutura de drenagem (98) se estender radialmente a partir de uma superfície periférica do elemento coletor de óleo (90) na direção do eixo geométrico rotativo do eixo de saída (36).

12. Ca ixa de velocidades, de acordo com a reivindicação 10 ou 11, caracterizadapelo fato do elemento coletor de óleo (90) incluir uma estrutura adicional em comunicação fluida com a estrutura de canal de drenagem (98) para encaminhar o óleo coletado na direção da região 5 interior do eixo de saída (36).

13. Caixa de velocidades, de acordo com qualquer uma das reivindicações 9, 10 e 12, caracterizadapelo fato da estrutura adicional de encaminhamento se comunicar com a estrutura para reter óleo (86) no interior do eixo de saída 10 (36).

14. Caixa de velocidades, de acordo com a reivindicação 12 ou 13, caracterizadapelo fato da estrutura adicional de encaminhamento compreender uma estrutura frustocônica (100).

15. Helicóptero caracterizadopor incluir uma caixa de velocidades de rotor de cauda para um helicóptero conforme definida em qualquer uma das reivindicações 1 a 14.