BR112019020246A2 - Formulação estável de anticorpo - Google Patents

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Regeneron Pharmaceuticals, Inc.
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Abstract

a presente invenção fornece formulações farmacêuticas estáveis que compreendem um anticorpo humano que se liga especificamente à proteína-1 de morte programada humana (pd-1). em determinadas modalidades, as formulações contêm, além de um anticorpo anti-pd-1, um tampão, um aminoácido, um tensoativo não iônico e um açúcar. as formulações farmacêuticas da presente invenção exibem um grau substancial de estabilidade de anticorpo após estresse e armazenamento.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para FORMULAÇÃO ESTÁVEL DE ANTICORPO.
[0001] O presente pedido está sendo depositado em 23 de março de 2018 como Pedido de Patente Internacional PCT e reivindica o benefício de prioridade ao Pedido de Patente Provisório dos Estados Unidos N° 62/482.270, depositado em 6 de abril de 2017, cuja descrição é aqui incorporada por referência na integra.
CAMPO DA INVENÇÃO
[0002] A presente invenção se refere ao campo de formulações de anticorpos terapêuticas. Mais especificamente, a presente Invenção se refere ao campo de formulações farmacêuticas que compreendem um anticorpo humano que se liga especificamente à proteína-1 de morte programada humana (PD-1).
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
[0003] Macromoiéculas terapêuticas (por exemplo, anticorpos) devem ser formuladas de uma maneira que não apenas tome as moléculas adequadas para administração aos pacientes, mas também mantenha sua estabilidade durante armazenamento e uso subsequente. Por exemplo, os anticorpos terapêuticos em solução líquida são propensos à degradação, agregação ou modificações químicas indesejadas, a menos que a solução seja formulada adequadamente. A estabilidade de um anticorpo na formulação líquida depende não apenas dos tipos de excipientes usados na formulação, mas também das quantidades e proporções dos excipientes uns em relação aos outros. Além disso, outras considerações além da estabilidade devem ser levadas em consideração ao preparar uma formulação líquida de anticorpos. Exemplos de tais considerações adicionais incluem a viscosidade da solução e a concentração de anticorpo que pode ser acomodada por uma dada formulação, e a qualidade visual ou apelo da formulação. Assim, ao formular um an
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2/130 ticorpo terapêutico, deve-se tomar muito cuidado para chegar a uma formulação que permaneça estável, contenha uma concentração adequada de anticorpos e possua uma viscosidade adequada, além de outras propriedades as quais permitam que a formulação seja convenientemente administrada aos pacientes.
[0004] Os anticorpos contra a proteína-1 de morte programada humana (PD-1) são um exemplo de uma macromolécuiaterapeuticamente relevante que requer formulação adequada. Os anticorpos anti-PD-1 são clinicamente úteis para o tratamento de câncer (por exemplo, câncer de pulmão, melanoma e câncer cerebral) e infecções virais e doenças autoimunes. Anticorpos anti-PD-1 exemplificativos são descritos, inter alia, nas Patentes/Publicações dos Estados Unidos 7101550, 7595048, 7488802, 7563869, 8008449, 8168757, 8216996, 20110008369, 20130017199, 20130022595 e nos documentos W02006121168, W02009114455, W02009114453 W02009101611, EP2262837 e EP2504028. O documento US20140234296 descreve formulações liofilizadas de um anticorpo anti-PD-1.
[0005] Embora sejam conhecidos anticorpos anti-PD-1, ainda existe uma necessidade na técnica de formulações farmacêuticas inovadoras que compreendem anticorpos anti-PD-1 que sejam suficientemente estáveis e adequadas para administração aos pacientes.
BREVE SUMÁRIO DA INVENÇÃO
[0006] A presente invenção satisfaz a necessidade supracitada ao fornecer formulações farmacêuticas estáveis que compreendem um anticorpo humano que se liga especificamente à proteína-1 de morte programada humana (PD-1).
[0007] Em um aspecto, é fornecida uma formulação farmacêutica líquida estável de baixa viscosidade que compreende: (i) um anticorpo humano que se liga especificamente à proteína-1 de morte programada humana (PD-1); (ii) um tampão; (iii) um cossolvente orgânico; (iv) um
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3/130 estabilizante: e (v) um modificador de viscosidade.
[0008] Em várias modalidades, o anticorpo é fornecido em uma concentração a partir de cerca de 5 ± 0,75 mg/mL a cerca de 250 ± 37,5 mg/mL Em uma modalidade, o anticorpo é fornecido em uma concentração de 12,5 mg/mL ± 1,85 mg/mL ou cerca de 12,5 mg/mL. Em uma modalidade, o anticorpo é fornecido em uma concentração de 25 mg/mL ± 3,75 mg/mL ou cerca de 25 mg/mL. Em outra modalidade, o anticorpo é fornecido em uma concentração de 50 mg/mL ± 7,5 mg/mL ou cerca de 50 mg/mL. Em outra modalidade, o anticorpo é fornecido em uma concentração de 100 mg/mL ± 15 mg/mL ou cerca de 100 mg/mL. Em uma modalidade, o anticorpo é fornecido em uma concentração de 150 mg/mL ± 22,5 mg/mL ou cerca de 150 mg/mL. Em outra modalidade, o anticorpo é fornecido em uma concentração de 175 mg/mL ± 26,25 mg/mL ou cerca de 175 mg/mL. Em outra modalidade, o anticorpo é fornecido em uma concentração de 200 mg/mL ± 30 mg/mL ou cerca de 200 mg/mL.
[0009] Em determinadas modalidades, a formulação compreende qualquer um dos anticorpos anti-PD-1 descritos na Publicação de Pedido de Patente dos Estados Unidos N° 20150203579, aqui incorporada na íntegra. Em determinadas modalidades, o anticorpo anti-PD-1 compreende (a) uma região variável de cadeia pesada (HCVR) que compreende as regiões determinantes de complementaridade 1, 2 e 3 de cadeia pesada (HCDR1-HCDR2-HCDR3), cada uma compreendendo uma sequência de SEQ ID NO: 3, SEQ ID NO: 4 e SEQ ID NO: 5, respectivamente; e (b) uma região variável de cadeia leve (LCVR) que compreende as regiões determinantes de complementaridade 1, 2 e 3 de cadeia leve (LCDR1-LCDR2-LCDR3), cada uma compreendendo uma sequência de SEQ ID NO: 6, SEQ ID NO: 7 e SEQ ID NO: 8, respectivamente. Em uma modalidade, o anticorpo compreende uma HCVR que compreende a sequência de aminoácidos de SEQ ID NO: 1 e uma
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LCVR que compreende a sequência de aminoácidos de SEQ ID NO: 2. Em uma modalidade, o anticorpo compreende uma cadeia pesada que compreende a sequência de aminoácidos de SEQ ID NO: 9 e uma cadeia leve que compreende a sequência de aminoácidos de SEQ ID NO: 10. Em uma modalidade, o anticorpo compreende uma cadeia pesada que compreende a sequência de aminoácidos de SEQ ID NO: 11 e uma cadeia leve que compreende a sequência de aminoácidos de SEQ ID NO: 10. Em uma modalidade, o anticorpo compreende uma cadeia pesada que compreende a sequência de aminoácidos selecionada a partir do grupo que consiste em SEQ ID NOs: 9 e 11; e uma cadeia leve que compreende a sequência de aminoácidos de SEQ ID NO: 10. Em uma modalidade, o anticorpo compreende uma HCVR que tem 90 % de identidade de sequência com SEQ ID NO: 1. Em uma modalidade, o anticorpo compreende uma LCVR que tem 90 % de sequência identidade com SEQ ID NO: 2. Em uma modalidade, o anticorpo compreende uma HCVR que tem 90 % de identidade de sequência com SEQ ID NO: 1 e uma LCVR que tem 90 % de identidade de sequência com SEQ ID NO: 2. [0010] Em uma modalidade, o pH da formulação líquida é um pH 6,0 ± 0,5, pH 6,0 ± 0,4, pH 6,0 ± 0,3, pH 6,0 ± 0,2, pH 6,0 ± 0,1, pH 6,0 ± 0,05, pH 6,0 ± 0,01 ou pH 6,0. Em uma modalidade, o pH da formulação líquida é um pH cerca de 6,0 ± 0,3.
[0011] Em uma modalidade, o tampão compreende histidina. Em determinadas modalidades, o tampão de histidina está em uma concentração a partir de 5 mM ± 1 mM a 50 mM ± 10 mM, de preferência a partir de 5 mM ± 1 mM a 25 mM ± 5 mM. Em uma modalidade, o tampão de histidina está em uma concentração de 10 mM ± 2 mM ou cerca de 10 mM. Em uma modalidade, o tampão de histidina está em uma concentração de 20 mM ± 4 mM ou cerca de 20 mM. Em uma modalidade, o tampão de histidina está em uma concentração de 40 nM ± 8 mM ou cerca de 40 nM. Em determinadas modalidades, o tampão de histidina
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5/130 compreende L-histidina e monocioridrato de L-histidina mono-hidratado. Em uma modalidade, a L-histidina está em uma concentração a partir de 2 mM ± 0,4 mM a 25 mM ± 5 mM, de preferência a partir de 4 mM ± 0,8 mM a 20 mM ± 4 mM. Em uma modalidade, o monocioridrato de Lhistidina mono-hidratado está em uma concentração de 2 mM ± 0,4 mM a 25 mM ± 5 mM, de preferência 4 mM ± 0,8 mM a 20 mM ± 4 mM. Em uma modalidade, o tampão compreende L-histidina em uma concentração de 4,8 mM ± 0,96 mM e monocioridrato de L-histidina mono-hidratado em uma concentração de 5,2 mM ± 1,04 mM. Em uma modalidade, o tampão compreende histidina em uma concentração de 10 mM ± 2 mM, em que a histidina compreende L-histidina em uma concentração de 4,8 mM ± 0,96 mM e monocioridrato de L-histidina mono-hidratado em uma concentração de 5,2 mM ± 1,04 mM.
[0012] Em determinadas modalidades, o cossolvente orgânico é um polímero não tônico que contém uma fração de polioxietileno. Em uma modalidade, o solvente orgânico é um tensoativo. Em algumas modalidades, o cossolvente orgânico é qualquer um ou mais de polissorbato, poloxâmero 188 e polietileno glicol 3350. Em uma modalidade, o cossolvente orgânico é polissorbato 80. Em uma modalidade, o cossolvente orgânico é polissorbato 20.
[0013] Em uma modalidade, o cossolvente orgânico está em uma concentração a partir de cerca de 0,01 % ± 0,005 % a cerca de 1 % ± 0,5 % em peso em volume ou p/v em que, por exemplo, 0,1 g/ml ··· 10 % e 0,01 g/ml = 1 %. Em determinadas modalidades, o solvente orgânico é polissorbato em uma concentração a partir de 0,05 % ± 0,025 % a 0,5 % ± 0,25 % (p/v). Em uma modalidade, o cossolvente orgânico é polissorbato 80, o qual está em uma concentração de 0,2 % ± 0,1 % p/v ou cerca de 0,2 %. Em outra modalidade, o cossolvente orgânico é polissorbato 80, o qual está em uma concentração de 0,1 % ± 0,05 % p/v ou cerca de 0,1 % p/v. Em uma modalidade, o cossolvente orgânico
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6/130 é polissorbato 20, o qual está em uma concentração de 0,2 % ± 0,1 % p/v ou cerca de 0,2 %. Em outra modalidade, o cossolvente orgânico é polissorbato 20, o qual está em uma concentração de 0,1 % ± 0,05 % p/v ou cerca de 0,1 % p/v.
[0014] Em determinadas modalidades, o estabilizante é um açúcar. Em uma modalidade, o açúcar é sacarose. Em várias modalidades, o estabilizante está em uma concentração a partir de 1 % ± 0,2 % p/v a 20 % ± 4 % p/v, a partir de 5 % ± 1 % p/v a 15 % ± 3 % p/v ou a partir de 1 % ± 0,2 % a 10 % ± 2 % p/v. Em uma modalidade, o estabilizante é sacarose em uma concentração de 5 % ± 1 % p/v ou cerca de 5 % p/v. Em outra modalidade, o estabilizante é sacarose em uma concentração de 9 % ± 1,8 % p/v ou cerca de 9 % p/v. Em outra modalidade, o estabilizante é sacarose em uma concentração de 10 % ± 2 % p/v ou cerca de 10 % p/v.
[0015] Em uma modalidade, o modificador de viscosidade é um aminoácido. Em uma modalidade, o modificador de viscosidade é L-prolina. Em determinadas modalidades, o modificador de viscosidade está em uma concentração a partir de 1 % ± 0,2 % a 5 % ± 1 % p/v. Em uma modalidade, o modificador de viscosidade é prolina em uma concentração de 1,5 % ± 0,3 % ou cerca de 1,5 %. Em uma modalidade, o modificador de viscosidade é prolina em uma concentração de 3 % ± 0,6 % ou cerca de 3 %.
[0016] Em determinadas modalidades, a viscosidade da formulação farmacêutica líquida a 25 ° C é menos do que ou igual a cerca de 15 cPoise ± 10 %. Em determinadas modalidades, a viscosidade a 25 ° C está entre 1,0 cPoise ± 10 % e 20 cPoise ± 10 %. Em determinadas modalidades, a viscosidade da formulação farmacêutica líquida é < 15 cPoise. Em determinadas modalidades, a viscosidade da formulação farmacêutica líquida é < 20 cPoise. Em determinadas modalidades, a
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7/130 viscosidade da formulação farmacêutica líquida é < 10 cPoise. Em determinadas modalidades, a viscosidade a 25 ° C é 5 cPoise ± 10 %, 6,0 cPoise ± 10 %, 7,0 cPoise ± 10 %, 7,1 cPoise ± 10 %, 7,2 cPoise ± 10 %, 7,9 cPoise ± 10 %, 8,3 cPoise ± 10 %, 9,0 cPoise ± 10 %, 9,6 cPoise ± 10 %, 10,0 cPoise ± 10 %, 10,6 cPoise ± 10 %, 11,4 cPoise ± 10 %,
11,6 cPoise ± 10 %, 11,8 cPoise ± 10 %, 12,0 cPoise ± 10 %, 13,0 cPoise ± 10 %, 14,0 cPoise ± 10 %, 15,0 cPoise ± 10 % ou 16 cPoise ± 10 %. [0017] Em um aspecto, é fornecida uma formulação farmacêutica líquida estável de baixa viscosidade que compreende: (i) a partir de 5 ± 0,75 mg/mL a 250 ± 37,5 mg/mL de um anticorpo humano que se liga especificamente à PD-1 humana; (ii) tampão de histidina em a partir de 0 mM a 40 ± 8 mM; (iii) polissorbato 80 em a partir de 0 % a 0,5 % ± 0,25 % (p/v); (iv) sacarose em a partir de 0 % a 15 % ± 3 % (p/v); e (v) prolina em a partir de 0 a 5 % ± 1 % em um pH cerca de 5,3 a cerca de 6,7; em que o anticorpo anti-PD-1 compreende uma região variável de cadeia pesada (HCVR) e uma região variável de cadeia leve (LCVR), de modo que a combinação HCVR/LCVR compreenda regiões determinantes de complementaridade de cadeias pesada e leve (HCDR1HCDR2-HCDR3/LCDR1-LCDR2-LCDR3) que compreendem as sequências de aminoácidos de SEQ ID NOs: 3-4-5/SEQ ID NOs: 6-7-8, respectivamente. Em uma modalidade, o anticorpo anti-PD-1 compreende uma região variável de cadeia pesada (HCVR) e uma região variável de cadeia leve (LCVR) que compreende uma sequência de aminoácidos de SEQ ID NO: 1 e SEQ ID NO: 2, respectivamente. Em determinadas modalidades, o anticorpo anti-PD1 compreende uma região Fc escolhida a partir do grupo que consiste em isotipos de IgG 1, lgG2, lgG3 e lgG4 humana. Em uma modalidade, o anticorpo compreende um isotipo de lgG4 humana. Em uma modalidade, o anticorpo compreende uma cadeia pesada que compreende a sequência de aminoácidos selecionada a partir do grupo que consiste em SEQ ID NOs: 9 e 11; e uma
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8/130 cadeia teve que compreende a sequência de aminoácidos de SEQ ID NO: 10. Em uma modalidade, o anticorpo compreende uma cadeia pesada que compreende a sequência de aminoácidos de SEQ ID NO: 9 e uma cadeia teve que compreende a sequência de aminoácidos de SEQ ID NO: 10. Em uma modalidade, o anticorpo compreende uma cadeia pesada que compreende a sequência de aminoácidos de SEQ ID NO: 11 e uma cadeia leve que compreende a sequência de aminoácidos de SEQ ID NO: 10. Em uma modalidade, o anticorpo tem um peso molecular de 143 kDa ± 5 kDa.
[0018] Em determinadas modalidades, é fornecida uma formulação farmacêutica líquida estável e de baixa viscosidade que compreende: (i) a partir de 5 ± 0,75 mg/mL a 250 ± 37,5 mg/mL de um anticorpo humano que se liga especificamente à PD-1 humana; (ii) tampão de histidina em a partir de 0 mM a 40 ± 8 mM; (iii) polissorbato 80 em a partir de 0 % a 0,5 % ± 0,25 % (p/v); (iv) sacarose em a partir de 0 % a 15 % ± 3 % (p/v); e (v) prolina em a partir de 0 a 5 % ± 1 % em um pH cerca de 5,3 a cerca de 6,7; em que o anticorpo anti-PD~1 compreende uma HCVR e uma LCVR, em que a HCVR tem 90 % de identidade de sequência com SEQ ID NO: 1 e/ou a LCVR tem 90 % de identidade de sequência com SEQ ID NO: 2. Em uma modalidade, o anticorpo anti-PD-1 compreende uma HCVR que compreende a sequência de aminoácidos de SEQ ID NO: 1 e uma LCVR que compreende a sequência de aminoácidos de SEQ ID NO: 2. Em uma modalidade, o anticorpo anti-PD-1 compreende uma cadeia pesada que compreende a sequência de aminoácidos selecionada a partir do grupo que consiste em SEQ ID NOs: 9 e 11; e uma cadeia leve que compreende a sequência de aminoácidos de SEQ ID NO: 10.
[0019] Em determinadas modalidades, é fornecida uma formulação farmacêutica líquida estável e de baixa viscosidade que compreende: (i) a partir de 5 ± 0,75 mg/mL a 250 ± 37,5 mg/mL de um anticorpo humano
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9/130 que se liga especificamente à PD-1 humana; (ii) tampão de histidina em a partir de 0 mM a 40 ± 8 mM; (íií) polissorbato 80 em a partir de 0 % a 0,5 % ± 0,25 % (p/v); (iv) sacarose em a partir de 0 % a 15 % ± 3 % (p/v); e (v) prolina em a partir de 0 a 5 % ± 1 % em um pH cerca de 5,3 a cerca de 6,7; em que o anticorpo anti-PD-1 compreende uma HCVR e uma LCVR, em que a HCVR compreende uma sequência de aminoácidos de SEQ ID NO: 1 que tem não mais de cinco substituições de aminoácidos e em que a LCVR compreende uma sequência de aminoácidos de SEQ ID NO: 2 que tem não mais de duas substituições de aminoácidos. Em uma modalidade, o anticorpo anti-PD-1 compreende uma HCVR que compreende a sequência de aminoácidos de SEQ iD NO: 1 e uma LCVR que compreende a sequência de aminoácidos de SEQ ID NO: 2. Em uma modalidade, o anticorpo anti-PD-1 compreende uma cadeia pesada que compreende a sequência de aminoácidos selecionada a partir do grupo que consiste em SEQ ID NOs: 9 e 11; e uma cadeia leve que compreende a sequência de aminoácidos de SEQ ID NO: 10.
[0020] Em determinadas modalidades, a formulação de qualquer um dos aspectos anteriores tem um atributo selecionado a partir do grupo que consiste em: (i) a formulação é estável ao armazenamento a longo prazo a 25 °C, 5 °C, -20 °C -30 °C e -80 °C, conforme descrito aqui; (ii) a formulação é estável ao estresse de agitação conforme descrito aqui; (íií) a formulação é de baixa viscosidade (viscosidade menor do que 20cPoise, de preferência menor do que 15 ePoise); (iii) a formulação é estável, mesmo com variação de até ± 50 % nas concentrações de excipiente da formulação, conforme descrito aqui; (iv) a formulação é iso-osmolar para condições fisiológicas; (v) a formulação é estável e compatível com os dispositivos e procedimentos de administração intravenosa; e (vi) a formulação é estável ao armazenamento a longo prazo em um frasco de vidro ou em uma seringa preenchida.
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[0021] Em determinadas modalidades deste aspecto, é fornecida uma formulação líquida estável que compreende: (i) a partir de 5 ± 0,75 mg/mL a 250 ± 37,5 mg/mL de um anticorpo humano que se liga especiflcamente à PD-1 humana; (ii) a partir de 5 mM ± 1 mM a 20 ± 4 mM de tampão de histidina; (iii) polissorbato 80 em a partir de 0,05 % ± 0,025 % a 0,3 % ±0,15 % (p/v); (iv) sacarose em a partir de 1 % ± 0,2 % a 10 % ± 2 % (p/v); e (v) prolina em a partir de 1 % ± 0,2 % a 5 % ± 1 % em um pH cerca de 6,0, em que o anticorpo compreende uma HCVR/LCVR que compreende um par de sequências de aminoácidos de SEQ ID Nos: 1/2. Em uma modalidade, a formulação líquida estável deste aspecto tem uma viscosidade menor do que 15 cP. Em uma modalidade, > 90 % dos anticorpos têm um peso molecular de 143 kDa ± 1 kDa. Em uma modalidade, a formulação farmacêutica tem uma viscosidade menor do que 20 cP, menor do que 15 cP ou menor do que 10 cP. Em uma modalidade, mais de 96 % dos anticorpos têm uma conformação nativa quando de armazenamento durante 12 meses a 5 °C. Em uma modalidade, pelo menos 97 % ou mais dos anticorpos têm uma conformação nativa quando de armazenamento a -80 °C, - 30 °C e/ou -20 °C durante 6 meses.
[0022] Em uma modalidade deste aspecto, a formulação líquida estável compreende (i) 25 ± 3,75 mg/mL de um anticorpo anti-PD-1; (ii) tampão de histidina a 10 ± 2 mM; (iii) polissorbato 80 a 0,2 % ± 0,1 % (p/v) 80; (iv) prolina a 1,5 % ± 0,3 % (p/v); e (v) sacarose a 5 % ± 1 % (p/v) em um pH 6,0 ± 0,3, em que o anticorpo compreende uma HCVR/LCVR que compreende um par de sequências de aminoácidos de SEQ ID NOs: 1/2.
[0023] Em uma modalidade deste aspecto, a formulação líquida estável compreende (i) 25 ± 3,75 mg/mL de um anticorpo anti-PD-1; (ii) Lhistidina a 4,8 mM ± 0,96 mM; (iii) monocloridrato de L-histidina monohidratado a 5,2 mM ± 1,04 mM; (iv) polissorbato 80 a 0,2 % ± 0,1 % (p/v);
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11/130 (v) prolina a 1,5 % ± 0,3 % (p/v); e (vi) sacarose a 5 % ± 1 % (p/v) em urn pH 6,0 ± 0,3, em que o anticorpo compreende uma HCVR/LCVR que compreende um par de sequências de aminoácidos de SEQ ID NOs: 1/2.
[0024] Em uma modalidade deste aspecto, a formulação líquida estável compreende (i) 50 ± 7,5 mg/mL de um anticorpo anti-DP-1; (ii) tampão de histidina a 10 ± 2 mM; (iii) polissorbato 80 a 0,2 % ± 0,1 % (p/v) 80; (iv) prolina a 1,5 % ± 0,3 % (p/v); e (v) sacarose a 5 % ± 1 % (p/v) em um pH 6,0 ± 0,3, em que o anticorpo compreende uma HCVR/LCVR que compreende um par de sequências de aminoácidos de SEQ ID NOs: 1/2. Em uma modalidade desta formulação particular, a viscosidade é menos de 10 cPoise.
[0025] Em uma modalidade deste aspecto, a formulação líquida estável compreende (i) 50 ± 7,5 mg/mL de um anticorpo anti-PD-1; (ii) Lhistidina a 4,8 mM ± 0,96 mM; (iii) monocloridrato de L-histidina monohidratado a 5,2 mM ± 1,04 mM; (iv) polissorbato 80 a 0,2 % ± 0,1 % (p/v) 80; (v) prolina a 1,5 % ± 0,3 % (p/v); e (vi) sacarose a 5 % ± 1 % (p/v) em um pH 6,0 ± 0,3, em que o anticorpo compreende uma HCVR/LCVR que compreende um par de sequências de aminoácidos de SEQ ID NOs: 1/2.
[0026] Em uma modalidade, a formulação líquida estável compreende (i) 100 ± 15 mg/mL de um anticorpo anti-PD-1; (ii) tampão de histidina a 10 ± 2 mM; (iii) polissorbato 80 a 0,2 % ± 0,1 % (p/v) (p/v) 80; (iv) prolina a 1,5 % ± 0,3 % (p/v); e (v) sacarose a 5 % ± 1 % (p/v) em um pH 6,0 ± 0,3, em que o anticorpo compreende uma HCVR/LCVR que compreende um par de sequências de aminoácidos de SEQ ID NOs: 1/2. Em uma modalidade desta formulação particular, a viscosidade é menos de 10 cPoise.
[0027] Em uma modalidade deste aspecto, a formulação líquida estável compreende (i) 100 ± 15 mg/mL de um anticorpo anti-PD-1; (ii) L
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12/130 histidina a 4,8 mM ± 0,96 mM; (iii) monodoridrato de L-histidina monohidratado a 5,2 mM ± 1,04 mM; (iv) polissorbato 80 a 0,2 % ± 0,1 % (p/v) 80; (v) prolina a 1,5 % ± 0,3 % (p/v); e (vi) sacarose a 5 % ± 1 % (p/v) em urn pH 6,0 ± 0,3, em que o anticorpo compreende uma HCVR/LCVR que compreende um par de sequências de aminoácidos de SEQ ID NOs: 1/2.
[0028] Em uma modalidade, a formulação líquida estável compreende (i) 150 ± 22,5 mg/mL de um anticorpo anti-PD-1; (ii) tampão de histidina a 10 ± 2 mM; (iii) polissorbato 80 a 0,2 % ± 0,1 % (p/v) 80; (iv) sacarose a 10 % ± 2 % (p/v); e (v) prolina a 1,5 % ± 0,3 % (p/v) em um pH 6,0 ± 0,3, em que o anticorpo compreende uma HCVR/LCVR que compreende um par de sequências de aminoácidos de SEQ ID NOs: 1/2. Em uma modalidade desta formulação particular, a viscosidade é menos de 20 cPoise, de preferência menos de 15 cPoise.
[0029] Em uma modalidade deste aspecto, a formulação líquida estável compreende (i) 150 ± 22,5 mg/mL de um anticorpo anti-PD-1; (ii) L-histidina a 4,8 mM ± 0,96 mM; (iii) monodoridrato de L-hlstidlna monohidratado a 5,2 mM ± 1,04 mM; (iv) polissorbato 80 a 0,2 % ± 0,1 % (p/v) 80; (v) prolina a 1,5 % ± 0,3 % (p/v); e (vi) sacarose a 5 % ± 1 % (p/v) em um pH 6,0 ± 0,3, em que o anticorpo compreende uma HCVR/LCVR que compreende um par de sequências de aminoácidos de SEQ ID NOs: 1/2.
[0030] Em uma modalidade deste aspecto, a formulação líquida estável compreende (i) 175 ± 26,25 mg/mL de um anticorpo anti-PD-1; (ii) tampão de histidina a 10 ± 2 mM; (iii) polissorbato 80 a 0,2 % ± 0,1 % (p/v) 80; (iv) sacarose a 5 % ± 1 % (p/v); e (v) prolina a 1,5 % ± 0,3 % (p/v) em um pH 6,0 ± 0,3, em que o anticorpo compreende uma HCVR/LCVR que compreende um par de sequências de aminoácidos de SEQ ID NOs: 1/2. Em uma modalidade desta formulação particular, a viscosidade é menos de 20 cPoise, de preferência menos de 15
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13/130 ePoise.
[0031] Em uma modalidade deste aspecto, a formulação líquida estável compreende (i) 175 ± 26,25 mg/mL de um anticorpo anti-PD-1; (li) L-histidina a 4,8 mM ± 0,96 mM; (iii) monocloridrato de L-histidina monohidratado a 5,2 mM ± 1,04 mM; (Iv) polissorbato 80 a 0,2 % ± 0,1 % (p/v) 80; (v) prolina a 1,5 % ± 0,3 % (p/v); e (vi) sacarose a 5 % ± 1 % (p/v) em um pH 6,0 ± 0,3, em que o anticorpo compreende uma HCVR/LCVR que compreende um par de sequências de aminoácidos de SEQ ID NOs: 1/2.
[0032] Em uma modalidade deste aspecto, a formulação líquida estável compreende (i) 200 ± 30,00 mg/mL de um anticorpo anti-PD-1; (ii) tampão de histidina a 10 ± 2 mM; (iii) polissorbato 80 a 0,2 % ± 0,1 % (p/v) 80; (iv) sacarose a 5 % ± 1 % (p/v); e (v) prolina a 1,5 % ± 0,3 % (p/v) em um pH 6,0 ± 0,3, em que o anticorpo compreende uma HCVR/LCVR que compreende um par de sequências de aminoácidos de SEQ ID NOs: 1/2. Em uma modalidade desta formulação particular, a viscosidade é menos de 20 cPoise.
[0033] Em uma modalidade deste aspecto, a formulação líquida estável compreende (i) 200 ± 30,00 mg/mL de um anticorpo anti-DP-1; (ii) L-histidina a 4,8 mM ± 0,96 mM; (iii) monocloridrato de L-histidina monohidratado a 5,2 mM ± 1,04 mM; (iv) polissorbato 80 a 0,2 % ± 0,1 % (p/v) 80; (v) prolina a 1,5 % ± 0,3 % (p/v); e (vi) sacarose a 5 % ± 1 % (p/v) em um pH 6,0 ± 0,3, em que o anticorpo compreende uma HCVR/LCVR que compreende um par de sequências de aminoácidos de SEQ ID NOs: 1/2.
[0034] Em uma modalidade, após armazenamento da formulação a 45°C durante 28 dias, > 90 % do anticorpo são nativos e > 35 % do anticorpo estão na forma de carga principal. Em uma modalidade, após armazenamento da formulação a 25°C durante três meses, > 94 % do anticorpo são nativos e > 44 % do anticorpo estão na forma de carga
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14/130 principal. Em uma modalidade, após armazenamento da formulação a 5°C durante 12 meses, > 96 % do anticorpo são nativos e > 50 % do anticorpo estão na forma de carga principal. Em uma modalidade, após armazenamento da formulação a 20°C durante 12 meses, > 96 % do anticorpo são nativos e > 40 % do anticorpo estão na forma de carga principal. Em uma modalidade, após armazenamento da formulação a 30°C durante 12 meses, > 96 % do anticorpo são nativos e > 40 % do anticorpo estão na forma de carga principal. Em uma modalidade, após armazenamento da formulação a -80°C durante 12 meses, > 96 % do anticorpo são nativos e > 40 % do anticorpo estão na forma de carga principal. Em uma modalidade, mais de 96 % dos anticorpos têm uma conformação nativa quando de armazenamento durante 12 meses a 5°C. Em uma modalidade, pelo menos 97 % ou mais dos anticorpos têm uma conformação nativa quando de armazenamento a -80°C, -30°C e/ou -20°C durante 6 meses.
[0035] Em um aspecto, a presente invenção fornece uma formulação líquida estável que compreende: (i) até 100 mg/mL de um anticorpo anti-DP-1: (ii) tampão de histidina em a partir de 2 mM ± 0,4 mM a 20 mM ± 4 mM; (iii) sacarose em até 20 % ± 4 % (p/v); e (iv) polissorbato em até 0,2 % ± 0,1 % p/v em um pH 6,0 ± 0,3. Em uma modalidade, a formulação líquida estável compreende 25 mg/mL de anticorpo anti-PD-
1. Em uma modalidade, a formulação líquida estável compreende 50 mg/mL de anticorpo anti-PD-1. Em uma modalidade, a formulação líquida estável compreende 75 mg/mL de anticorpo anti-PD-1. Em uma modalidade, a formulação líquida estável compreende tampão de histidina a 10 mM ± 2 mM. Em uma modalidade, a formulação líquida estável compreende sacarose a 5 %. Em uma modalidade, a formulação líquida estável compreende sacarose a 6 %. Em uma modalidade, a formulação líquida estável compreende sacarose a 9 %. Em uma modalidade, a for
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15/130 mulação líquida estável compreende sacarose a 10 %. Em uma modalidade, a formulação líquida estável compreende polissorbato a 0,1 %. Em uma modalidade, o polissorbato é polissorbato 80 ou polissorbato
20. Em uma modalidade, o anticorpo anti-PD-1 compreende uma HCVR/LCVR de SEQ ID NOs: 1/2.
[0036] Em um aspecto, uma formulação farmacêutica líquida estável de qualquer um dos aspectos anteriores é fornecida em um recipiente. Em uma modalidade, o recipiente é um frasco de policarbonato. Em uma modalidade, o recipiente é um frasco de vidro. Em uma modalidade, o frasco de vidro é um frasco de vidro de borossilicato de tipo 1 com uma rolha de borracha butílica revestida de fluorocarboneto. Em uma modalidade, o recipiente é um microinfusor. Em uma modalidade, o recipiente é uma seringa. Em uma modalidade, o recipiente é uma seringa preenchida. Em uma modalidade, a seringa compreende um embolo revestido de fluorocarboneto. Em determinadas modalidades, a seringa é uma seringa de vidro de 1 ml ou 2,25 ml que contém menos de cerca de 500 partes por bilhão de tungstênio, dotada de uma agulha 27-G, uma rolha de borracha butílica revestida de fluorocarboneto e um protetor de agulha de borracha sem látex, não citotóxico. Em uma modalidade, a seringa é uma seringa de vidro de 1 mL dotada de uma agulha de parede fina de 27 G, uma rolha de borracha 4023/50 revestida de FLUROTEC e um protetor de agulha de borracha FM 27. Em uma modalidade, a seringa é uma seringa de plástico de 1 mL, 2 mL, 3 mL, 5 mL ou 10 mL dotada de uma agulha.
[0037] Em um aspecto, é fornecido um kit que compreende uma composição farmacêutica estável de qualquer um dos aspectos anteriores, um recipiente e instruções. Em uma modalidade, o recipiente é um frasco de vidro. Em uma modalidade, o recipiente é uma seringa preenchida. Em uma modalidade, a seringa é uma seringa de vidro de 1 mL ou 2,25 ml dotada de uma agulha de parede fina de 27 G, uma rolha de
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16/130 borracha 4023/50 revestida de FLUROTEC e um protetor de agulha de borracha FM 27. Em uma modalidade, a seringa é uma seringa de plástico de 1 mL, 2 mL, 3 mL, 5 mL ou 10 mL dotada de uma agulha.
[0038] Em determinadas modalidades, a presente invenção fornece uma seringa preenchida que compreende uma formulação farmacêutica líquida estável que compreende: (i) a partir de 5 ± 0,75 mg/mL a 250 ±
37,5 mg/mL de um anticorpo humano que se liga especificamente à PD humana 1; (ii) tampão de histidina em a partir de 5 mM ± 1 mM a 20 ± 4 mM; (iii) polissorbato 80 em a partir de 0,05 % ± 0,025 % a 0,3 % ±0,15 % (p/v); (iv) sacarose em a partir de 1 % ± 0,2 % a 10 % ± 2 % (p/v); e (v) prolina em a partir de 1 % ± 0,2 % a 5 % ± 1 % em um pH 6,0 ± 0,3, em que o anticorpo compreende uma HCVR/LCVR que compreende um par de sequências de aminoácidos de SEQ ID NOs: 1/2; em que a formulação tem um atributo selecionado a partir do grupo que consiste em:
(i) 98 % do anticorpo estão na forma nativa após armazenamento a 5°C durante 12 meses; (ii) > 53 % do anticorpo são a variante de carga principal após armazenamento a 5°C durante 12 meses; (iii) > 97 % do anticorpo estão na forma nativa após armazenamento a 25°C durante 6 meses; (iv) a formulação é estável ao estresse de agitação, em que > 98 % do anticorpo estão na forma nativa após 120 minutos de estresse de agitação na seringa preenchida; (v) mais de 90 % dos anticorpos têm um peso molecular de 143 kDa ± 1 kDa; (vi) a formulação farmacêutica tem uma viscosidade menor do que 20 cP, menor do que 15 cP ou menor do que 10 cP; (vii) mais de 96 % dos anticorpos têm uma conformação nativa quando de armazenamento durante 12 meses a 5°C; e (viii) pelo menos 97 % ou mais dos anticorpos têm uma conformação nativa quando de armazenamento a ~80°C, ~30°C e/ou -20°C durante 6 meses. [0039] Em determinadas modalidades, a presente invenção fornece um frasco de vidro que compreende uma formulação farmacêutica líquida estável que compreende: (i) a partir de 5 ± 0,75 mg/mL a 250 ±
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37,5 mg/mL de um anticorpo humano que se liga especificamente à PD1 humana; (ii) tampão de histidina em a partir de 5 mM ± 1 mM a 20 ± 4 mM; (iii) polissorbato 80 em a partir de 0,05 % ± 0,025 % a 0,3 % ±0,15 % (p/v); (iv) sacarose em a partir de 1 % ± 0,2 % a 10 % ± 2 % (p/v); e (v) prolina em a partir de 1 % ± 0,2 % a 5 % ± 1 % em um pH 6,0 ± 0,3, em que o anticorpo compreende uma HCVR/LCVR que compreende um par de sequências de aminoácidos de SEQ ID Nos: 1/2; em que a formulação tem um atributo selecionado a partir do grupo que consiste em:
(i) a formulação é estável ao armazenamento e ao estresse em um frasco de vidro; (ii) a formulação é estável e compatível para uso em dispositivos de administração IV; (Hi) a formulação é química e fisicamente estável à diluição com diluentes padrão conhecidos na técnica (por exemplo, cloreto de sódio a 0,9 % ou dextrose a 5 %); (iv) a formulação é estável aos sacos IV feitos de vidro ou plásticos poliméricos (por exemplo, cloreto de polivinila, ftalatos, poliolefinas ou polipropileno); (v) a formulação é compatível com bombas de infusão padrão (por exemplo, bomba peristáltica, bomba de deslocamento de fluido); (vi) > 90 % dos anticorpos têm um peso molecular de 143 kDa ± 1 kDa; (vii) a formulação farmacêutica tem uma viscosidade menor do que 20 cP, menor do que 15 cP ou menor do que 10 cP; (viii) mais de 96 % dos anticorpos têm uma conformação nativa quando de armazenamento durante 12 meses a 5°C; e (ix) pelo menos 97 % ou mais dos anticorpos têm uma conformação nativa quando de armazenamento a -80°C, -30°C e/ou 20°C durante 6 meses.
[0040] Outras modalidades se tomarão evidentes a partir de uma revisão da descrição detalhada a seguir.
BREVE DESCRIÇÃO DAS FIGURAS
[0041] A Figura 1 é uma tabela que mostra o efeito do pH sobre a estabilidade de 150 mg/mL de mAb1 Incubado a 45°C por 28 dias.a Os
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18/130 resultados de SE-UPLC e CEX-UPLC para 'Matéria-prima' são os valores médios da Matéria-prima para todas as formulações.
[0042] A Figura 2 mostra a estabilidade ao armazenamento de três formulações F1, F2 e F3, em que F1 compreende 210 mg/mL de mAb1, histidina a 10 mM e prolina a 3 % em um pH 6,0; F2 compreende 210 mg/mL de mAb1, histidina a 10 mM e sacarose a 3 % em um pH 6,0; e F3 compreende 210 mg/mL de mAb1, histidina a 10 mM e sacarose a 5 % em um pH 6,0. A estabilidade ao armazenamento é medida peio % de espécies de elevado peso molecular (HMW) geradas quando de armazenamento a -80°C (A), -30°C (B) e -20°C (C) durante até 9 meses e analisadas por meio de cromatografia de exclusão por tamanho (SEC).
[0043] A Figura 3 mostra a estabilidade ao armazenamento de três formulações F1, F2 e F3, em que F1 compreende 150 mg/mL de mAb1, histidina a 10 mM, sacarose a 9 % e polissorbato 80 (PS80) a 0,2 % em um pH 6,0; F2 compreende 175 mg/mL de mAb1, histidina a 10 mM, prolina a 3 % e PS80 a 0,2 % em um pH 6,0; e F3 compreende 175 mg/mL de mAb1, histidina a 10 mM, sacarose a 5 %, prolina a 1,5 % e PS80 a 0,2 % em um pH 6,0. A estabilidade ao armazenamento é medida pelo % de espécies de elevado peso molecular (HMW) geradas quando de armazenamento a -80°C (A), -30°C (B) e -20°C (C) durante até 6 meses e analisadas por meio de cromatografia de exclusão por tamanho (SEC).
[0044] A Figura 4 é uma tabela que mostra viscosidade de 150 mg/mL de mAb1 com a adição de excipientes e modificadores de viscosidade.
[0045] A Figura 5 é uma tabela que mostra o efeito de modificadores de viscosidade sobre a estabilidade de 175 mg/mL de mAb1 incubado a 45°C durante 14 dias.a Os resultados de pH, SE-UPLC e CEXUPLC para 'Matéria-prima' são os valores médios da Matéria-prima para
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19/130 todas as formulações,
DESCRIÇÃO DETALHADA
[0046] Antes que os presentes métodos sejam descritos, deve ser entendido que a presente invenção não está limitada a métodos e condições experimentais particulares descritos, uma vez que estes métodos e condições podem variar. Também deve ser entendido que a terminologia usada aqui tem o objetivo de descrever apenas modalidades particulares, e não se destina a ser limitativa, uma vez que o escopo da presente invenção será limitado apenas pelas reivindicações anexas.
[0047] A menos que definido de outra forma, todos os termos técnicos e científicos usados aqui têm o mesmo significado conforme comumente entendido por aqueles versados na técnica à qual a presente invenção pertence. Conforme usado aqui, o termo cerca de”, quando usado em referência a um valor numérico ou faixa de valores específica citada, significa que o valor pode variar em relação ao valor citado em nâo mais de 1 %. Por exemplo, conforme usado aqui, a expressão cerca de 100 inclui 99 e 101 e todos os valores intermediários (por exemplo, 99,1,99,2, 99,3, 99,4, etc.). Embora quaisquer métodos e materiais similares ou equivalentes àqueles descritos aqui possam ser usados na prática ou testagem da presente invenção, métodos e materiais preferidos são agora descritos. Todas as publicações mencionadas aqui são incorporadas por referência na íntegra.
[0048] Conforme usado aqui, a expressão formulação farmacêutica significa uma combinação de pelo menos um ingrediente ativo (por exemplo, uma pequena molécula, macromolécula, composto, etc., o qual é capaz de exercer um efeito biológico em um ser humano ou um animal não humano) e pelo menos um ingrediente inativo o qual, quando combinado com o ingrediente ativo ou um ou mais ingredientes inativos adicionais, é adequado para administração terapêutica a um ser humano ou animal não humano. O termo formulação, conforme usado
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20/130 aqui, significa formulação farmacêutica, a menos que indicado de outra forma. A presente invenção fornece formulações farmacêuticas que compreendem pelo menos um polipeptídeo terapêutico. De acordo com determinadas modalidades da presente invenção, o polipeptídeo terapêutico é um anticorpo ou um fragmento de ligação a antigeno do mesmo que se liga especificamente à proteína-1 de morte programada humana (PD-1). Mais especificamente, a presente invenção inclui formulações farmacêuticas que compreendem: (i) um anticorpo humano que se liga especificamente à PD-1 humana (li) um tampão de histidina; (iii) um cossolvente orgânico que é um tensoativo não iônico; (iv) um estabilizante que é um carboidrato; e, opcionalmente, (v) um modificador de viscosidade que é um aminoácido. As formulações incluídas na presente invenção são descritas em detalhes abaixo.
ANTICORPOS QUE SE LIGAM ESPECIFICAMENTE À PD-1
[0049] As formulações farmacêuticas da presente invenção podem compreender um anticorpo humano ou um fragmento de ligação a antigeno do mesmo que se liga especificamente à PD-1 humana. Conforme usado aqui, o termo PD-Γ significa proteína-1 de morte programada humana. Os anticorpos antí-PD-1 humana são descritos, por exemplo, nas Patentes/Publicações dos Estados Unidos 8008449, 8168757, 20110008369, 20130017199, 20130022595, 20150203579 e nos documentos W02006121168, W02009114335, WO2012145493, WO2013 014668, W02009101611, WO2015112800, EP2262837 e EP2504028. [0050] O termo anticorpo, conforme usado aqui, geralmente se refere a moléculas de imunoglobulina que compreendem quatro cadeias polipeptídicas, duas cadelas pesadas (H) e duas leves (L) interconectadas por ligações de dissulfureto, bem como multímeros das mesmas (por exemplo, IgM); no entanto, moléculas de imunoglobulina que consistem apenas em cadeias pesadas (isto é, carecem de cadeias leves) também estão incluídas na definição do termo anticorpo. Cada cadeia
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21/130 pesada compreende uma região variável de cadeia pesada (abreviada aqui como HCVR ou Vh) e uma região constante de cadeia pesada. A região constante de cadeia pesada compreende três domínios, CH1, CH2 e CH3. Cada cadeia leve compreende uma região variável de cadeia leve (abreviada aqui como LCVR ou Vl) e uma região constante de cadeia leve. A região constante de cadeia leve compreende um domínio (CL1). As regiões Vh e Vl podem ser ainda subdivididas em regiões de hipervariabilidade designadas regiões determinantes de complementaridade (CDR), intercaladas com regiões que são denominadas regiões estruturais (FR) mais conservadas. Cada Vh e Vl é composta por três CDRs e quatro FRs posicionadas, do terminal amino para o terminal carboxila, na seguinte ordem: FR1, CDR1, FR2, CDR2, FR3, CDR3, FR4.
[0051] A menos que especificamente indicado de outra forma, o termo anticorpo, conforme usado aqui, deve ser entendido como abrangendo moléculas de anticorpo completas, bem como fragmentos de ligação a antigeno das mesmas. O termo porção de ligação a antigeno ou fragmento de ligação a antigeno de um anticorpo (ou simplesmente porção de anticorpo ou fragmento de anticorpo), conforme usado aqui, se refere a um ou mais fragmentos de um anticorpo que retêm a capacidade de se ligar especificamente à PD-1 humana ou a um epitopo da mesma.
[0052] Um anticorpo isolado, conforme usado aqui, se destina a referir-se a um anticorpo substancialmente isento de outros anticorpos que têm especificidades antigênicas diferentes (por exemplo, um anticorpo isolado que se liga especificamente à PD-1 humana é substancialmente isento de anticorpos que se ligam especificamente a antígenos que não a PD-1 humana).
[0053] O termo se liga especificamente ou similar significa que um
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22/130 anticorpo ou fragmento de ligação a antígeno do mesmo forma um complexo com um antígeno que é relativamente estável sob condições fisiológicas. A ligação específica pode ser caracterizada por uma constante de dissociação de pelo menos cerca de 1x10 8M ou maior. Métodos para determinar se duas moléculas se ligam especificamente são bem conhecidos na técnica e incluem, por exemplo, diálise em equilíbrio, ressonância plasmônica em superfície e assim por diante. Um anticorpo isolado que se liga especificamente à PD-1 humana pode, no entanto, ter reatividade cruzada com outros antígenos, tais como moléculas de PD-1 de outras espécies (ortólogos). No contexto da presente invenção, anticorpos multiespecíficos (por exemplo, biespecíficos) que se ligam à PD-1 humana, bem como a um ou mais antígenos adicionais, são considerados como se ligando especificamente à PD-1 humana. Além disso, um anticorpo isolado pode ser substancialmente isento de outro material celular ou produtos químicos.
[0054] Exemplos de anticorpos anti-PD-1 humana que podem ser incluídos nas formulações farmacêuticas da presente invenção são apresentados nas Publicações de Pedidos de Patente US20150203579, WO2015112800 e cujas descrições são incorporadas por referência na íntegra.
[0055] De acordo com determinadas modalidades da presente invenção, o anticorpo anti-PD-1 humana ou fragmento de ligação a antígeno do mesmo compreende uma região determinante de complementaridade de cadeia pesada (HCDR) 1 de SEQ ID NO: 3, uma HCDR2 de SEQ ID NO: 4 e uma HCDR3 de SEQ ID NO: 5. Em determinadas modalidades, o anticorpo anti-PD-1 humana ou fragmento de ligação a antígeno do mesmo compreende uma HCVR de SEQ ID NO: 1.
[0056] De acordo com determinadas modalidades da presente invenção, o anticorpo anti-PD-1 humana ou fragmento de ligação a antí
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23/130 geno do mesmo compreende uma região determinante de complementaridade de cadeia leve (LCDR) 1 de SEQ ID NO: 6, uma LCDR2 de SEQ ID NO: 7 e uma LCDR3 de SEQ ID NO: 8. Em determinadas modalidades, o anticorpo anti-PD-1 humana ou fragmento de ligação a antígeno do mesmo compreende uma LCVR de SEQ ID NO: 2.
[0057] De acordo com determinadas modalidades da presente invenção, o anticorpo anti-PD-1 humana ou fragmento de ligação a antígeno do mesmo compreende uma HCVR que tem 90 %, 95 %, 98 % ou 99 % de identidade de sequência com SEQ ID NO: 1.
[0058] De acordo com determinadas modalidades da presente invenção, o anticorpo anti-PD-1 humana ou fragmento de ligação a antígeno do mesmo compreende uma LCVR que tem 90 %, 95 %, 98 % ou 99 % de identidade de sequência com SEQ ID NO: 2.
[0059] De acordo com determinadas modalidades da presente invenção, o anticorpo anti-PD-1 humana ou fragmento de ligação a antígeno do mesmo compreende uma HCVR que compreende uma sequência de aminoácidos de SEQ ID NO: 1 que tem não mais de 5 substituições de aminoácidos.
[0060] De acordo com determinadas modalidades da presente invenção, o anticorpo anti-PD-1 humana ou fragmento de ligação a antígeno do mesmo compreende uma LCVR que compreende uma sequência de aminoácidos de SEQ ID NO: 2 que tem não mais do que 2 substituições de aminoácidos.
[0061] A identidade de sequência pode ser medida por meio de qualquer método conhecido na técnica (por exemplo, GAP, BESTFIT e BLAST).
[0062] A presente invenção também inclui formulações que compreendem anticorpos anti-PD-1, em que os anticorpos anti-PD-1 compreendem variantes de qualquer uma das sequências de aminoácidos de
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HCVR, LCVR e/ou CDR descritas aqui que têm uma ou mais substituições conservatives de aminoácidos. Por exemplo, a presente invenção inclui formulações que compreendem anticorpos anti-PD-1 que têm sequências de aminoácidos de HCVR, LCVR e/ou CDR com, por exemplo, 10 ou menos, 8 ou menos, 6 ou menos, 4 ou menos, etc. substituições de aminoácido em relação a qualquer uma das sequências de aminoácidos de HCVR, LCVR e/ou CDR descritas aqui.
[0063] Em determinadas modalidades, o anticorpo anti-PD1 compreende uma região Fc escolhida a partir do grupo que consiste nos isotipos lgG1, lgG2, igG3 e lgG4 humana.
[0064] O anticorpo exemplificativo não limitative usado nos Exemplos aqui é denominado como mAb1. Este anticorpo também é citado no documento US 20150203579 como H2M7798N ou H4H7798N e também é conhecido como SiREGN2810Si ou cemiplimabe. O mAb1 (H4H7798N) compreende um par de sequências de aminoácidos HCVR/LCVR que tem SEQ ID NOs: 1/2 e domínios HCDR1-HCDR2HCDR3/LCDR1-LCDR2-LCDR3 representados por SEQ ID NOs: 3-55/SEQ ID NOs: 6-7-8.
[0065] De acordo com determinadas modalidades da presente invenção, o anticorpo anti-PD-1 humana ou fragmento de ligação a antígeno do mesmo compreende uma cadeia pesada de SEQ ID NO: 9 e uma cadela leve de SEQ ID NO: 10.
[0066] É bem conhecido na técnica que divagem do terminal de aminoácidos pode ocorrer durante a produção de anticorpos (consulte, por exemplo, Wang et ai. 2007, J. Pharma Sei 96: 1-26). Portanto, em determinadas modalidades, o anticorpo anti-PD-1 compreende uma cadeia pesada e uma cadeia leve, em que a cadeia pesada compreende a sequência de aminoácidos de SEQ ID NO: 11. A SEQ ID NO: 11 compreende a sequência de aminoácidos de cadeia pesada em que a lisina C-terminal está ausente da sequência de aminoácidos de SEQ ID NO:
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9. Em determinadas modalidades, as formulações da presente invenção contêm cerca de 50 %, cerca de 60 %, cerca de 70 %, cerca de 80 %, cerca de 90 %, cerca de 95 %, cerca de 98 % ou mais do anticorpo antiPD-1 em que a lisina C-terminal está ausente.
[0067] A quantidade de anticorpo ou fragmento de ligação a antigeno do mesmo contida nas formulações farmacêuticas da presente invenção pode variar dependendo das propriedades específicas desejadas das formulações, bem como das circunstâncias e finalidades específicas para as quais as formulações se destinam ser usadas. Em determinadas modalidades, as formulações farmacêuticas são formulações líquidas que podem conter 5 ± 0,75 mg/mL a 250 ± 37,5 mg/mL de anticorpo; 10 ± 1,5 mg/mL a 240 ± 36 mg/mL de anticorpo; 20 ± 3,0 mg/mL a 230 ± 34,5 mg/mL de anticorpo; 25 ± 3,75 mg/mL a 240 ± 36 mg/mL de anticorpo; 50 ± 7,5 mg/mL a 230 ± 34,5 mg/mL de anticorpo; 60 ± 9 mg/mL a 240 ± 36 mg/mL de anticorpo; 70 ± 10,5 mg/mL a 230 ± 34,5 mg/mL de anticorpo; 80 ± 12 mg/mL a 220 ± 33 mg/mL de anticorpo; 90 ± 13,5 mg/mL a 210 ± 31,5 mg/mL de anticorpo; 100 ± 15 mg/mL a 200 ± 30 mg/mL de anticorpo; 110 ± 16,5 mg/mL a 190 ± 28,5 mg/mL de anticorpo; 120 ± 18 mg/mL a 180 ± 27 mg/mL de anticorpo; 130 ± 19,5 mg/mL a 170 ± 25,5 mg/mL de anticorpo; 140 ± 21 mg/mL a 160 ± 24 mg/mL de anticorpo; 150 ± 22,5 mg/mL de anticorpo; ou 175 ± 26,25 mg/mL Por exemplo, as formulações da presente invenção podem compreender cerca de 5 mg/mL; cerca de 10 mg/mL; cerca de 15 mg/mL; cerca de 20 mg/mL; cerca de 25 mg/mL; cerca de 30 mg/mL; cerca de 35 mg/mL; cerca de 40 mg/mL; cerca de 45 mg/mL; cerca de 50 mg/mL; cerca de 55 mg/mL; cerca de 60 mg/mL; cerca de 65 mg/mL; cerca de 70 mg/mL; cerca de 75 mg/mL; cerca de 80 mg/mL; cerca de 85 mg/mL; cerca de 90 mg/mL; cerca de 95 mg/mL; cerca de 100 mg/mL; cerca de 105 mg/mL; cerca de 110 mg/mL; cerca de 115 mg/mL; cerca de 120 mg/mL; cerca de 125 mg/mL; cerca de 130 mg/mL; cerca de 135 mg/mL;
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26/130 cerca de 140 mg/mL; cerca de 145 mg/mL; cerca de 150 mg/mL; cerca de 155 mg/mL; cerca de 160 mg/mL; cerca de 165 mg/mL; cerca de 170 mg/mL; cerca de 175 mg/mL; cerca de 180 mg/mL; cerca de 185 mg/mL; cerca de 190 mg/mL; cerca de 195 mg/mL; cerca de 200 mg/mL; cerca de 205 mg/mL; cerca de 210 mg/mL; cerca de 215 mg/mL; cerca de 220 mg/mL; cerca de 225 mg/mL; cerca de 230 mg/mL; cerca de 235 mg/mL; cerca de 240 mg/mL; cerca de 245 mg/mL; ou cerca de 250 mg/mL de um anticorpo ou um fragmento de ligação a antígeno do mesmo que se liga especificamente à PD-1 humana.
EXCIPIENTES E pH
[0068] As formulações farmacêuticas da presente invenção compreendem um ou mais excipientes, O termo excipiente, conforme usado aqui, significa qualquer agente não terapêutico adicionado à formulação para conferir uma consistência, viscosidade ou efeito estabilizante desejado,
[0069] Em determinadas modalidades, a formulação farmacêutica da invenção compreende pelo menos um cossolvente orgânico em um tipo e em uma quantidade que estabiliza o anticorpo anti-PD-1 humana sob condições agitação ou manipulação grosseira tal como, por exemplo, vórtice. Em algumas modalidades, o que se entende por estabiliza é a prevenção da formação de mais de 3 % de anticorpo agregado da quantidade total de anticorpo (em uma base molar) durante o curso de manipulação grosseira. Em algumas modalidades, a manipulação grosseira é agitar em vórtice uma solução que contém o anticorpo e o cossolvente orgânico durante cerca de 60 minutos ou cerca de 120 minutos. [0070] Em determinadas modalidades, o cossolvente orgânico é um tensoativo não iônico, tal como um oxido de (poli)etileno de alquila. Os tensoativos não iônicos específicos que podem ser incluídos nas formulações da presente invenção incluem, por exemplo, polissorbatos, tais como polissorbato 20, polissorbato 28, polissorbato 40, polissorbato 60,
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27/130 polissorbato 65, polissorbato 80, polissorbato 81, polissorbato 81 e polissorbato 85; poloxâmeros, tais como poloxâmero 181, poloxâmero 188, poloxâmero 407; ou polietileno glicol (PEG). Polissorbato 20 também é conhecido como TWEEN 20, monolaurato de sorbitano e monolaurato de polloxietileno sorbitano. Poloxâmero 188 também é conhecido como PLURONIC F68.
[0071] A quantidade de tensoativo não iônico contida nas formulações farmacêuticas da presente Invenção pode variar dependendo das propriedades específicas desejadas das formulações, bem como das circunstâncias e finalidades específicas para as quais as formulações devem ser usadas. Em determinadas modalidades, as formulações podem conter 0,01 % ± 0,005 % a 0,5 % ± 0,25 % de tensoativo. Por exemplo, as formulações da presente invenção podem compreender cerca de 0,005 %; cerca de 0,01 %; cerca de 0,02 %; cerca de 0,03 %; cerca de 0,04 %; cerca de 0,05 %; cerca de 0,06 %; cerca de 0,07 %; cerca de 0,08 %; cerca de 0,09 %; cerca de 0,1 %; cerca de 0,11 %; cerca de 0,12 %; cerca de 0,13 %; cerca de 0,14 %; cerca de 0,15 %; cerca de
0,16 %; cerca de 0,17 %; cerca de 0,18 %; cerca de 0,19 %; cerca de
0,20 %; cerca de 0,21 %; cerca de 0,22 %; cerca de 0,23 %; cerca de
0,24 %; cerca de 0,25 %; cerca de 0,26 %; cerca de 0,27 %; cerca de
0,28 %; cerca de 0,29 %; cerca de 0,30 %; cerca de 0,35 %; cerca de
0,40 %; cerca de 0,45 %; cerca de 0,46 %; cerca de 0,47 %; cerca de
0,48 %; cerca de 0,49 %; cerca de 0,50 %; cerca de 0,55 %; ou cerca de 0,575 % de polissorbato 20 ou polissorbato 80.
[0072] As formulações farmacêuticas da presente invenção também podem compreender um ou mais estabilizantes em um tipo e em uma quantidade que estabiliza o anticorpo anti-PD-1 humana sob condições de estresse térmico. Em algumas modalidades, o que se entende por estabiliza é a manutenção de mais de cerca de 91 % do anticorpo em uma conformação nativa quando a solução que contém o anticorpo e o
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28/130 estabiHzante térmico é mantida a cerca de 45 °C durante até cerca de 28 dias. Em algumas modalidades, o que se entende por estabiliza é manter menos de cerca de 6 % do anticorpo agregados quando a solução que contém o anticorpo e o estabiHzante térmico é mantida a cerca de 45 °C durante até cerca de 28 dias. Conforme usado aqui, nativo significa a forma principal do anticorpo por exclusão de tamanho, a qual geralmente é um monômero intacto do anticorpo. O termo nativo também se refere à forma não agregada e não degradada do anticorpo. [0073] Em determinadas modalidades, o estabiHzante térmico é um açúcar, tal como sacarose, cuja quantidade contida na formulação pode variar dependendo das circunstâncias específicas e dos objetivos pretendidos para os quais a formulação é usada. Em determinadas modalidades, as formulações podem conter cerca de 1 % a cerca de 15 % de açúcar; cerca de 2 % a cerca de 14 % de açúcar; cerca de 3 % a cerca de 13 % de açúcar; cerca de 4 % a cerca de 12 % de açúcar; cerca de 5 % a cerca de 12 % de açúcar; cerca de 6 % a cerca de 11 % de açúcar; cerca de 7 % a cerca de 10 % de açúcar; cerca de 8 % a 11 % de açúcar; ou cerca de 9 % a 11 % de açúcar. Por exemplo, as formulações farmacêuticas da presente invenção podem compreender 4 % ± 0,8 %; 5 % ±
I %; 6 % ± 1,2 %; 7 % ± 1,4 %; 8 % ± 1,6 %; 9 % ± 1,8 %; 10 % ± 2 %;
II % ± 2,2 %; 12 % ± 2,4 %; 13 % ± 2,6 %; ou cerca de 14 % ± 2,8 % de açúcar (por exemplo, sacarose).
[0074] As formulações farmacêuticas da presente invenção também podem compreender um tampão ou sistema tampão que serve para manter um pH estável e ajuda a estabilizar o anticorpo anti-PD-1 humana. O termo tampão, conforme aqui usado, denota um tampão farmaceuticamente aceitável que mantém um pH estável ou resiste a variações no pH da solução. Em modalidades preferidas, o tampão compreende histidina. No contexto da presente invenção, tampão de histi
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29/130 dina ou tampão que compreende histidina é um tampão que compreende o aminoácido histidina. Exemplos de tampões de histidina incluem cloreto de histidina, acetato de histidina, fosfato de histidina e sulfato de histidina. Em uma modalidade preferida, o tampão de histidina é preparado ao dissolver L-histidina e cloridrato de L-histidina (por exemplo, como o mono-hidrato) em uma quantidade e proporção definidas. Em uma modalidade, o tampão de histidina é preparado ao titular a L-histidina (base livre, sólida) com ácido clorídrico diluído. O termo histidina é usado de forma alternada com tampão de histidina ao longo da presente invenção. Em algumas modalidades, o que se entende por estabiliza é onde menos de 4,5 % ± 0,5 % do anticorpo são agregados quando a solução que contém o anticorpo e o tampão é mantida a cerca de 45 °C durante até cerca de 28 dias. Em algumas modalidades, o que se entende por estabiliza é onde menos de 3 % ± 0,5 % ou menos de
2,5 % ± 0,5 % do anticorpo são agregados quando a solução que contém o anticorpo e o tampão é mantida a cerca de 37 °C durante até 28 dias. Em algumas modalidades, o que se entende por estabiliza é onde pelo menos 93 % ± 0,5 % ou pelo menos 94 % ± 0,5 % do anticorpo estão em sua conformação nativa, conforme determinado por meio de cromatografia de exclusão por tamanho quando a solução que contém o anticorpo e o tampão é mantida a cerca de 45 °C durante até cerca de 28 dias. Em algumas modalidades, o que se entende por estabiliza é onde pelo menos 94 % ± 0,5 % ou pelo menos 95 % ± 0,5 % do anticorpo estão em sua conformação nativa, conforme determinado por meio de cromatografia de exclusão por tamanho quando a solução que contém o anticorpo e o tampão é mantida a cerca de 37 °C durante até cerca de 28 dias. Por nativa ou conformação nativa entenda-se a fração de anticorpo que não é agregada ou degradada. Isto geralmente é determinado através de um ensaio que mede o tamanho relativo da entidade
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30/130 anticorpo, tal como um ensaio de cromatografia de exclusão por tamanho. O anticorpo não agregado e não degradado elui em uma fração que equivale ao anticorpo nativo e geralmente é a principal fração de eluição. O anticorpo agregado elui em uma fração que indica um tamanho maior do que o anticorpo nativo. O anticorpo degradado elui em uma fração que indica um tamanho menor do que o anticorpo nativo. [0075] Em algumas modalidades, o que se entende por estabiliza é onde pelo menos 35 % ± 0,5 % do anticorpo estão em sua forma de carga principal, conforme determinado por meio de cromatografia de permuta catiônica quando a solução que contém o anticorpo e o tampão é mantida a cerca de 45 °C durante até cerca de 28 dias. Em algumas modalidades, o que se entende por estabiliza é onde pelo menos 46 % ± 0,5 % ou pelo menos 39 % ± 0,5 % do anticorpo estão em sua forma de carga principal, conforme determinado por meio de cromatografia de permuta catiônica quando a solução que contém o anticorpo e o tampão é mantida a cerca de 37 °C durante até cerca de 28 dias. Por carga principal ou forma de carga principal entenda-se a fração de anticorpo que elui a partir de uma resina de troca iônica no pico principal, a qual geralmente é flanqueada por picos mais básicos de um lado e picos mais ácidos do outro lado.
[0076] As formulações farmacêuticas da presente invenção podem ter um pH cerca de 5,2 a cerca de 6,4. Por exemplo, as formulações da presente invenção podem ter um pH cerca de 5,5; cerca de 5,6; cerca de 5,7; cerca de 5,8; cerca de 5,9; cerca de 6,0; cerca de 6,1; cerca de 6,2; cerca de 6,3; cerca de 6,4; ou cerca de 6,5. Em algumas modalidades, o pH é 6,0 ± 0,4; 6,0 ± 0,3; 6,0 ± 0,2; 6,0 ± 0,1; cerca de 6,0; ou 6,0. [0077] Em algumas modalidades, o tampão ou sistema tampão compreende pelo menos um tampão que tem uma faixa de tamponamento que se sobrepõe total ou parcialmente à faixa de pH 5,5 - 7,4. Em
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31/130 determinadas modalidades, o tampão compreende um tampão de histidina. Em determinadas modalidades, o tampão de hístidina está presente em uma concentração de 5 mM ± 1 mM a 15 mM ± 3 mM; 6 mM ± 1,2 mM a 14 mM ±2,8 mM; 7 mM ± 1,4 mM a 13 mM ±2,6 mM; 8 mM ± 1,6 mM a 12 mM ± 2,4 mM; 9 m M ± 1,8 mM a 11 mM ± 2,2 mM; 10 mM ± 2 mM; ou cerca de 10 mM. Em determinadas modalidades, o sistema tampão compreende hístidina a 10 m M ± 2 mM em um pH 6,0 ± 0,3. Em modalidades preferidas, o tampão de hístidina compreende Lhistidína e monocloridrato de L-hístidína mono-hidratado. Em uma modalidade, o tampão de hístidina compreende L-histidina em uma concentração de 4,8 mM ± 0,96 mM. Em uma modalidade, o tampão de hístidina compreende monocloridrato de L-histidina mono-hidratado em uma concentração de 5,2 mM ± 1,04 mM. Em uma modalidade, o tampão de hístidina compreende L-histidina em uma concentração de 4,8 mM ± 0,96 mM e monocloridrato de L-histidina mono-hidratado em uma concentração de 5,2 mM ± 1,04 mM.
[0078] As formulações farmacêuticas da presente invenção também podem compreender um ou mais excipientes que servem para manter uma viscosidade reduzida ou diminuir a viscosidade de formulações que contêm uma alta concentração de substância farmacêutica anticorpo anti-PD-1 (por exemplo, geralmente > 150 mg/mL de anticorpo). Em determinadas modalidades, o modificador de viscosidade é um aminoácido. Em uma modalidade, o aminoácido é prolina. Em uma modalidade, a formulação farmacêutica da presente invenção contém prolina, de preferência como L-prolina, em uma concentração de 1 %, 1,5 %, 2 %, 2,5 %, 3 %, 3,5 %, 4 %, 4,5 % ou 5 %. O termo prolina é usado de forma alternada com L-proiina ao longo da presente invenção. Em algumas modalidades, a formulação compreende prolina em uma quantidade suficiente para manter a viscosidade da formulação líquida em menos de 20 ± 3 cPoise, menos de 15 ± 2,25 cPoise ou menos de 11 ± 1,65
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32/130 ePoise. Em algumas modalidades, a formulação compreende prolina em uma quantidade suficiente para manter a viscosidade igual ou em menos de 15 ± 2,25 cPoise. Em determinadas modalidades, as formulações podem conter prolina a cerca de 1 % a cerca de 5 %; prolina a cerca de 2 % a cerca de 4 %; ou prolina a cerca de 3 %. Por exemplo, as formulações farmacêuticas da presente invenção podem compreender prolina a 1 % ± 0,2 %; 1,5 % ± 0,3 %; 2 % ± 0,4 %; 2,5 % ± 0,5 %; 3 % ± 0,6 %; 3,5 % ± 0,7 %; 4 % ± 0,8 %; 4,5 % ± 0,9 %; ou cerca de 5 % ± 1 %.
[0079] Durante o processo de purificação de anticorpos, pode ser desejado ou necessário trocar um tampão por outro para obter concentrações de excipiente, concentração de anticorpos, pH, etc., apropriados. A troca de tampão pode ser realizada, por exemplo, por meio de ultrafiltração/diafiltração (UF/DF) usando, por exemplo, uma membrana de filtração de fluxo tangencial semipermeável. O uso de tais técnicas, no entanto, tem o potencial de causar o efeito de Gibbs-Donnan [Bolton ef a/., 2011, BiotechnoL Prog. 27 (1): 140-152]. O acúmulo de carga positiva no lado do produto da membrana durante a concentração de proteína é contrabalanceado eletricamente pelo movimento preferencial dos íons positivos para o lado oposto da membrana. A consequência potencial deste fenômeno é que as concentrações finais de determinados componentes (por exemplo, histidina, L-prolina etc.) podem ser menores do que as concentrações alvo pretendidas destes componentes em virtude de repulsão eletrostática dos excipientes do tampão de diafiltração positivamente carregado para a proteína de anticorpo positivamente carregada durante a etapa de UF/DF. Assim, a presente invenção inclui formulações nas quais a concentração, por exemplo, de histidina e/ou L-prolina, varia entre as quantidades ou faixas citadas aqui em virtude do efeito de Gibbs-Donnan.
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[0080] A exclusão de volume descreve o comportamento de amostras altamente concentradas nas quais uma porção significativa do volume total da solução é absorvida pelo soluto, especialmente moléculas grandes, tais como proteínas, excluindo o solvente deste espaço. Isto, então, diminui o volume total de solvente disponível para outros solutos a serem dissolvidos, o que pode resultar em divisão desigual através da membrana de ultrafiltração. Assim, a presente invenção inclui formulações nas quais a concentração, por exemplo, de histidina e/ou L-prolina, pode variar em relação às quantidades ou faixas citadas aqui em virtude do efeito de exclusão de volume.
[0081 ] Durante a fabricação das formulações da presente invenção, podem ocorrer variações na composição da formulação. Estas variações podem incluir a concentração do ingrediente ativo, a concentração dos excipientes e/ou o pH da formulação. Uma vez que alterações em qualquer um destes parâmetros podem afetar potencialmente a estabilidade ou a potência do fármaco, estudos de faixa aceitável comprovada (PAR) foram conduzidos para avaliar se as variações na composição, dentro dos limites definidos, afetariam a estabilidade ou a potência do anticorpo. Portanto, a presente Invenção inclui formulações que compreendem anticorpos anti-PD-1 que são estáveis e retêm a potência com variação de até 50 % na concentração de excipiente. Por exemplo, estão Incluídas aqui formulações de anticorpo anti-PD-1 em que a estabilidade e a potência das ditas formulações não são afetadas por uma variação de ± 10 %, ± 20 %, ± 30 %, ± 30 %, ± 40 % ou ± 50 % na concentração de anticorpo, sacarose, tampão de histidina e/ou polissorbato.
ESTABILIDADE E VISCOSIDADE DAS FORMULAÇÕES FARMACÊUTICAS
[0082] As formulações farmacêuticas da presente Invenção exibem, tipicamente, altos níveis de estabilidade. O termo estável, conforme usado aqui em referência às formulações farmacêuticas, significa que
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34/130 os anticorpos nas formulações farmacêuticas retêm um grau aceitável de estrutura química ou função biológica após armazenamento sob condições definidas. Uma formulação pode ser estável mesmo que o anticorpo contido na mesma não retenha 100 % de sua estrutura química ou função biológica após armazenamento por um período de tempo definido. Sob determinadas circunstâncias, a manutenção de cerca de 90 %, 95 %, 96 %, 97 %, 98 % ou 99 % da estrutura ou função de um anticorpo após armazenamento por um período definido pode ser considerada estável”.
[0083] A estabilidade pode ser medida, inter alia, ao determinar a porcentagem de anticorpo nativo que permanece na formulação após armazenamento por um período definido de tempo em uma temperatura definida. A porcentagem de anticorpo nativo pode ser determinada, inter alia, por meio de cromatografia de exclusão por tamanho (por exemplo, cromatografia de líquido de ultra desempenho com exclusão por tamanho [SE-UPLC]), de modo que nativo signifique não agregado e não degradado. Um grau aceitável de estabilidade, conforme tal frase é usada aqui, significa que pelo menos 90 % da forma nativa do anticorpo podem ser detectados na formulação após armazenamento por um período de tempo definido em uma dada temperatura. Em determinadas modalidades, pelo menos cerca de 90 %, 91 %, 92 %, 93 %, 94 %, 95 %, 96 %, 97 %, 98 %, 99 % ou 100 % da forma nativa do anticorpo podem ser detectados na formulação após armazenamento por um período definido em uma temperatura definida. O período definido após o qual a estabilidade é medida pode ser de pelo menos 14 dias, pelo menos 28 dias, pelo menos 1 mês, pelo menos 2 meses, pelo menos 3 meses, pelo menos pelo menos 4 meses, pelo menos 5 meses, pelo menos 6 meses, pelo menos 7 meses, pelo menos 8 meses, pelo menos 9 meses, pelo menos 10 meses, pelo menos 11 meses, pelo menos 12 meses, pelo menos 18 meses, em pelo menos 24 meses ou mais. A
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35/130 temperatura definida na qual a formulação farmacêutica pode ser armazenada ao avaliar a estabilidade pode ser qualquer temperatura de cerca de ~80°C a 45°C, por exemplo, armazenamento a cerca de -80°C, cerca de -30°C, cerca de -20°C, cerca de 0°C, cerca de 4°-8 °C, cerca de 5°C, cerca de 25°C, cerca de 35°C, cerca de 37°C ou cerca de 45°C. Por exemplo, uma formulação farmacêutica pode ser considerada estável se, após 6 meses de armazenamento a 5°C, for detectado por meio de SE-UPLC mais de cerca de 95 %, 96 %, 97 % ou 98 % do anticorpo nativo. Uma formulação farmacêutica também pode ser considerada estável se, após 6 meses de armazenamento a 25°C, mais de cerca de 95 %, 96 %, 97 % ou 98 % do anticorpo nativo forem detectados por meio de SE-UPLC. Uma formulação farmacêutica também pode ser considerada estável se, após 28 dias de armazenamento a 45°C, mais de cerca de 89 %, 90 %, 91 %, 92 %, 93 %, 94 %, 95 % ou 96 % do anticorpo nativo forem detectados por meio de SE-UPLC. Uma formulação farmacêutica também pode ser considerada estável se, após 12 meses de armazenamento a -20°C, mais de cerca de 96 %, 97 % ou 98 % do anticorpo nativo forem detectados por meio de SE-UPLC. Uma formulação farmacêutica também pode ser considerada estável se, após 12 meses de armazenamento a -30°C, mais de cerca de 96 %, 97 % ou 98 % do anticorpo nativo forem detectados por meio de SE-UPLC. Uma formulação farmacêutica também pode ser considerada estável se, após 12 meses de armazenamento a ~80°C, mais de 96 %, 97 % ou 98 % do anticorpo nativo forem detectados por meio de SE-UPLC.
[0084] A estabilidade pode ser medida, inter alia, ao determinar a porcentagem de anticorpo que se forma em um agregado dentro da formulação após armazenamento por um período de tempo definido em uma temperatura definida, em que a estabilidade é inversamente proporcional à porcentagem de agregado formado. A porcentagem de an
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36/130 ticorpo agregado pode ser determinada, inter alia, por meio de cromatografia de exclusão por tamanho (por exemplo, cromatografia de líquido de ultra desempenho com exclusão por tamanho [SE-UPLC]). Um grau aceitável de estabilidade, conforme esta frase é usada aqui, significa que no máximo 5 % do anticorpo estão em uma forma agregada (também designada como forma de elevado peso molecular - HMW) detectada na formulação após armazenamento durante a quantidade definida de tempo em uma determinada temperatura. Em determinadas modalidades, um grau aceitável de estabilidade significa que no máximo cerca de 5 %, 4 %, 3 %, 2 %, 1 %, 0,5 % ou 0,1 % do anticorpo pode ser detectado em um agregado na formulação após armazenamento por um período de tempo definido em uma temperatura determinada. O período de tempo definido após o qual a estabilidade é medida pode ser de pelo menos 2 semanas, pelo menos 28 dias, pelo menos 1 mês, pelo menos 2 meses, pelo menos 3 meses, pelo menos 4 meses, pelo menos 5 meses, pelo menos 6 meses, pelo menos 7 meses, pelo menos 8 meses, pelo menos 9 meses, pelo menos 10 meses, pelo menos 11 meses, pelo menos 12 meses, pelo menos 18 meses, pelo menos 24 meses ou mais. A temperatura na qual a formulação farmacêutica pode ser armazenada quando de avaliação da estabilidade pode ser qualquer temperatura a partir de cerca de -80°C até cerca de 45°C, por exemplo, armazenamento a cerca de -80°C, cerca de -30°C, cerca de -20°C, cerca de 0°C, cerca de 4°~8 °C, a cerca de 5°C, cerca de 25°C, cerca de 35°C, cerca de 37°C ou cerca de 45°C. Por exemplo, uma formulação farmacêutica pode ser considerada estável se, após 12 meses de armazenamento a 5°C, menos de 2 %, 1 %, 0,5 % ou 0,1 % do anticorpo for detectado na forma agregada. Uma formulação farmacêutica também pode ser considerada estável se, após três meses de armazenamento a 25°C, menos de cerca de 4 %, 3 %, 2 %, 1 %, 0,5 % ou 0,1 % do anticorpo for detectado na forma agregada. Uma formulação farmacêutica também
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37/130 pode ser considerada estável se, após 28 dias de armazenamento a 45°C, menos de cerca de 10 %, 9 %, 8 %, 7 %, 6 %, 5 %, 4 %, 3 %, 2 %, 1 % ou 0,5 % do anticorpo for detectado na forma agregada. Uma formulação farmacêutica também pode ser considerada estável se, após três meses de armazenamento a -20°C, -30°C ou -80°C, menos de cerca de 3 %, 2 %, 1 %, 0,5 % ou 0,1 % do anticorpo for detectado em uma forma agregada.
[0085] A estabilidade pode ser medida, inter alia, ao determinar a porcentagem de anticorpo que migra em uma fração mais ácida durante permuta iônica (forma ácida) do que na fração principal de anticorpo (forma de carga principal), em que a estabilidade é inversamente proporcional à fração de anticorpo na forma ácida. Embora não deseje estar limitado pela teoria, a desamldação do anticorpo pode fazer com que o anticorpo fique mais negativamente carregado e, portanto, mais ácido em relação ao anticorpo não desamidado (consulte, por exemplo, Robinson, N., Protein Deamidation, PNAS, 16 de abril de 2002, 99 (8): 5283-5288). A porcentagem de anticorpo acidificado pode ser determinada, inter aiia, por meio de cromatografia de permuta iônica (por exemplo, cromatografia de líquido de ultra desempenho de permuta catiônica [CEX-UPLC]). Um grau aceitável de estabilidade, conforme tal frase é usada aqui, significa que no máximo 45 % do anticorpo estão em uma forma mais ácida detectada na formulação após armazenamento por um período de tempo definido em uma temperatura definida. Em determinadas modalidades, um grau aceitável de estabilidade significa que no máximo cerca de 40 %, 35 %, 30 %, 25 %, 20 %, 15 %, 10 %, 5 %, 4 %, 3 %, 2 %, 1 %, 0,5 % ou 0,1 % do anticorpo pode ser detectado em uma forma ácida na formulação após armazenamento por um período de tempo definido em uma determinada temperatura. Em uma modalidade, um grau aceitável de estabilidade significa que menos de 30 %, 25 %, 20 %, 15 %, 10 %, 5 %, 4 %, 3 %, 2 %, 1 %, 0,5 % ou
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0,1 % do anticorpo pode ser detectado em uma forma ácida na formulação após armazenamento por um período de tempo definido. O período definido após o qual a estabilidade é medida pode ser de pelo menos 2 semanas, pelo menos 28 dias, pelo menos 1 mês, pelo menos 2 meses, pelo menos 3 meses, pelo menos 4 meses, pelo menos 5 meses, pelo menos 6 meses, pelo menos 7 meses, pelo menos 8 meses, pelo menos 9 meses, pelo menos 10 meses, pelo menos 11 meses, pelo menos 12 meses, pelo menos 18 meses, pelo menos 24 meses ou mais. A temperatura na qual a formulação farmacêutica pode ser armazenada ao avaliar a estabilidade pode ser qualquer temperatura a partir de cerca de -80°C até cerca de 45°C, por exemplo, armazenamento a cerca de 80°C, cerca de -30°C, cerca de -20°C, cerca de 0°C, cerca de 4-8 °C, cerca de 5°C, cerca de 25°C ou cerca de 45°C. Por exemplo, uma formulação farmacêutica pode ser considerada estável se, após três meses de armazenamento a -80°C, -30°C ou -20°C, menos de cerca de 30 %, 29 %, 28 %, 27 %, 26 %, 25 %, 24 %, 23 %, 22 %, 21 %, 20 %, 19 %, 18 %, 17 %, 16 %, 15 %, 14 %, 13 %, 12 %, 10 %, 9 %, 8 %, 7 %, 6 %, 5 %, 4 %, 3 %, 2 %, 1 %, 0,5 % ou 0,1 % do anticorpo estiver em uma forma mais ácida. Uma formulação farmacêutica também pode ser considerada estável se, após seis meses de armazenamento a 5°C, menos de 32 %, 31 %, 30 %, 29 %, 28 %, 27 %, 26 %, 25 %, 24 %, 23 %, 22 %, 21 %, 20 %, 19 %, 18 %, 17 %, 16 %, 15 %, 14 %, 13 %, 12 %, 10 %, 9 %, 8 %, 7 %, 6 %, 5 %, 4 %, 3 %, 2 %, 1 %, 0,5 % ou 0,1 % do anticorpo estiver em uma forma mais ácida. Uma formulação farmacêutica também pode ser considerada estável se, após seis meses de armazenamento a 25°C, menos de 43 %, 42 %, 41 %, 40 %, 39 %, 38 %, %, 36 %, 35 %, 34 %, 33 %, 32 %, 31 %, 30 %, 29 %, 28 %, 27 %, %, 25 %, 24 %, 23 %, 22 %, 21 %, 20 %, 19 %, 18 %, 17 %, 16 %, %, 14 %, 13 %, 12 %, 10 %, 9 %, 8 %, 7 %, 6 %, 5 %, 4 %, 3 %, 2 %, 1 %, 0,5 % ou 0,1 % do anticorpo estiver em uma forma mais ácida.
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Uma formulação farmacêutica também pode ser considerada estável se, após 28 dias de armazenamento a 45°C, menos de cerca de 49 %, 48 %, 47 %, 46 %, 45 %, 44 %, 43 %, 43 %, 42 %, 41 %, 40 %, 39 %, %, 37 %, 36 %, 35 %, 34 %, 33 %, 32 %, 31 %, 30 %, 29 %, 28 %, %, 26 %, 25 %, 24 %, 23 %, 22 %, 21 %, 20 %, 19 %, 18 %, 17 %, %, 15 %, 14 %, 13 %, 12 %, 10 %, 9 %, 8 %, 7 %, 6 %, 5 %, 4 %, 3 %, 2 %, 1 %, 0,5 % ou 0,1 % do anticorpo for detectado de uma forma mais ácida.
[0086] Outros métodos podem ser usados para avaliar a estabilidade das formulações da presente invenção tais como, por exemplo, calorimetria de varredura diferencial (DSC) para determinar a estabilidade térmica, agitação controlada para determinar a estabilidade mecânica e absorbância a cerca de 350 nm ou cerca de 405 nm para determinar a turbidez da solução. Por exemplo, uma formulação da presente invenção pode ser considerada estável se, após 6 ou mais meses de armazenamento a cerca de 5°C a cerca de 25°C, a alteração na OD405 da formulação for menor do que cerca de 0,05 (por exemplo, 0,04, 0,03, 0,02, 0,01 ou menos) em relação à OD^osda formulação no tempo zero. [0087] Medição da atividade biológica ou da afinidade de ligação do anticorpo ao seu alvo também pode ser usada para avaliar a estabilidade. Por exemplo, uma formulação da presente invenção pode ser considerada estável se, após armazenamento, por exemplo, a 5°C, 25°C, 45°C, etc., por um período de tempo definido (por exemplo, 1 a 12 meses), 0 anticorpo anti-PD-1 contido na formulação se liga à PD-1 com uma afinidade que é pelo menos 90 %, 95 % ou mais da afinidade de ligação do anticorpo antes do dito armazenamento. A afinidade de ligação pode ser determinada, por exemplo, por meio de ELISA ou ressonância plasmônlca em superfície. A atividade biológica pode ser determinada através de um ensaio de atividade de PD-1 tal como, por exemplo, contato de uma célula que expressa PD-1 com a formulação
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40/130 que compreende o anticorpo anti-PD-1. A ligação do anticorpo a uma célula pode ser medida diretamente tal como, por exemplo, via análise FACS. Alternativamente, a atividade a jusante do sistema de PD-1 pode ser medida na presença do anticorpo e comparada com a atividade do sistema de PD-1 na ausência de anticorpo. Em algumas modalidades, a PD-1 pode ser endógena à célula. Em outras modalidades, a PD-1 pode ser expressa ectopicamente na célula.
[0088] Métodos adicionais para avaliar a estabilidade de um anticorpo na formulação são demonstrados nos Exemplos apresentados abaixo.
[0089] As formulações farmacêuticas líquidas da presente invenção podem, em determinadas modalidades, exibir níveis de viscosidade baixos a moderados. Viscosidade, conforme usado aqui, pode ser viscosidade cinemática ou viscosidade absoluta. Viscosidade cinemática é uma medida do fluxo resistivo de um fluido sob a influência da gravidade. Quando dois fluidos de volume igual são colocados em viscosímetros capilares idênticos e deixados fluir pela gravidade, um fluido viscoso leva mais tempo do que um fluido menos viscoso para fluir através do capilar. Por exemplo, se um fluido leva 200 segundos para completar seu fluxo e outro fluido leva 400 segundos, o segundo fluido é duas vezes mais viscoso que o primeiro em uma escala de viscosidade cinemática. Viscosidade absoluta, algumas vezes denominada viscosidade dinâmica ou simples, é o produto da viscosidade cinemática e da densidade de fluidos (Viscosidade absoluta = viscosidade cinemática x densidade). A dimensão da viscosidade cinemática é L2/T, onde Léo comprimento e T é o tempo. Em geral, a viscosidade cinemática é expressa em centistokes (cSt). A unidade SI de viscosidade cinemática é mm2/s, a qual é 1 cSt. A viscosidade absoluta é expressa em unidades de centipoise (cP). A unidade SI de viscosidade absoluta é miliPascal-segundo (mPa-s), onde 1 cP = 1 mPa-s.
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[0090] Conforme usado aqui, um baixo nível de viscosidade, em referência a uma formulação fluida da presente invenção, exibirá uma viscosidade absoluta de menos de cerca de 20 ePoise (cP). Por exemplo, uma formulação fluida da invenção será considerada como tendo uma baixa viscosidade se, quando medido usando técnicas padrão de medição de viscosidade, a formulação exibir uma viscosidade absoluta de cerca de 20 cP, cerca de 19 cP, cerca de 18 cP, cerca de 15 cP, cerca de 12 cP, cerca de 10 cP, cerca de 9 cP, cerca de 8 cP ou menos. Conforme usado aqui, um nível moderado de viscosidade, em referência a uma formulação fluida da presente invenção, exibirá uma viscosidade absoluta entre cerca de 35 cP e cerca de 20 cP. Por exemplo, uma formulação fluida da invenção será considerada como tendo uma viscosidade moderada se, quando medido usando técnicas padrão de medição de viscosidade, a formulação exibir uma viscosidade absoluta de cerca de 34 cP, cerca de 33 cP, cerca de 32 cP, cerca de 31 cP, cerca de 30 cP, cerca de 29 cP, cerca de 28 cP, cerca de 27 cP, cerca de 26 cP, cerca de 25 cP, cerca de 24 cP, cerca de 23 cP, cerca de 22 cP, cerca de 21 cP, aproximadamente 20 cP, cerca de 19 cP, 18 cP, cerca de 17 cP, cerca de 16 cP ou cerca de 15,1 cP.
[0091] Conforme ilustrado nos exemplos abaixo, os presentes inventores fizeram a surpreendente descoberta de que formulações líquidas de baixa viscosidade que compreendem altas concentrações de um anticorpo anti-PD-1 humana (por exemplo, a partir de cerca de 50 mg/mL a 250 mg/mL) podem ser obtidas ao formular o anticorpo com prolina a cerca de 1 % a cerca de 5 % e sacarose a cerca de 5 %. Tais formulações são estáveis ao estresse durante manipulação e ao armazenamento em temperaturas que variam a partir de 45°C a -80°C (mostradas aqui) e têm baixa viscosidade (têm viscosidade que varia a partir de 7 a 15 cP).
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FORMULAÇÕES EXEMPLIFICATiVAS
[0092] De acordo com um aspecto da presente invenção, a formulação farmacêutica é uma formulação líquida estável, de baixa viscosidade, geralmente fisiologicamente isotônica que compreende: (i) um anticorpo humano que se liga especificamente à PD-1 humana (por exemplo, H4H7798N) em uma concentração de até 250 mg/mL ± 45 mg/mL;
(ii) um sistema tampão de histidina que confere tamponamento suficiente em um pH cerca de 6,0 ± 0,3; (iii) um cossolvente orgânico que protege a integridade estrutural do anticorpo; (iv) um estabilizante térmico que é um açúcar; e (iv) um modificador de viscosidade que é um aminoácido que serve para manter a viscosidade gerenciável para injeção em um volume conveniente para administração subcutânea.
[0093] De acordo com uma modalidade, a formulação farmacêutica estável de baixa viscosidade compreende: (i) um anticorpo de lgG4 humana que se liga especificamente à PD-1 humana e que compreende uma HCDR1 de SEQ ID NO: 3, uma HCDR2 de SEQ ID NO: 4, uma HCDR3 de SEQ ID NO: 5, uma LCDR1 de SEQ ID NO: 6, uma LCDR2 de SEQ ID NO: 7 e uma LCDR3 de SEQ ID NO: 8 em uma concentração de até 200 mg/mL ± 30 mg/mL; (ii) tampão de histidina a 10 mM ± 2 mM que tampona em um pH 6,0 ± 0,3; (iii) polissorbato a 80 a 0,2 % p/v ± 0,1 % p/v; (iv) sacarose a 5 % ± 1 % p/v; e (v) L-prolina a 1,5 % (p/v) ± 0,3 %. [0094] De acordo com uma modalidade, a formulação farmacêutica estável de baixa viscosidade compreende: (i) um anticorpo de lgG4 humana que se liga especificamente à PD-1 humana e que compreende uma HCDR1 de SEQ ID NO: 3, uma HCDR2 de SEQ ID NO: 4, uma HCDR3 de SEQ ID NO: 5, uma LCDR1 de SEQ ID NO: 6, uma LCDR2 de SEQ ID NO: 7 e uma LCDR3 de SEQ ID NO: 8 em uma concentração de 175 mg/mL ± 26,25 mg/mL; (ii) tampão de histidina a 10 mM ± 2 mM que tampona em um pH 6,0 ± 0,3; (iii) polissorbato 80 a 0,2 % p/v ± 0,1 % p/v; (iv) sacarose a 5 % ± 1 % p/v; e (v) L-prolina a 1,5 % (p/v) ± 0,3 %.
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[0095] De acordo com uma modalidade, a formulação farmacêutica estável de baixa viscosidade compreende: (í) um anticorpo de lgG4 humana que se liga especificamente à PD-1 humana e que compreende uma HCDR1 de SEQ ID NO: 3, uma HCDR2 de SEQ ID NO: 4, uma HCDR3 de SEQ ID NO: 5, uma LCDR1 de SEQ ID NO: 6, uma LCDR2 de SEQ ID NO: 7 e uma LCDR3 de SEQ ID NO: 8 em uma concentração de 150 mg/mL ± 22,5 mg/mL; (ii) tampão de histidina a 10 mM ± 2 mM que tampona em um pH 6,0 ± 0,3: (iii) polissorbato 80 a 0,2 % p/v ± 0,1 % p/v; (iv) sacarose a 5 % ± 1 % p/v; e (v) L~prolina a 1,5 % (p/v) ± 0,3 %.
[0096] De acordo com uma modalidade, a formulação farmacêutica estável de baixa viscosidade compreende: (i) um anticorpo de lgG4 humana que se liga especificamente à PD-1 humana e que compreende uma HCDR1 de SEQ ID NO: 3, uma HCDR2 de SEQ ID NO: 4, uma HCDR3 de SEQ ID NO: 5, uma LCDR1 de SEQ ID NO: 6, uma LCDR2 de SEQ ID NO: 7 e uma LCDR3 de SEQ ID NO: 8 em uma concentração de 100 mg/mL ± 15 mg/mL; (ii) tampão de histidina a 10 m M ± 2 mM que tampona em um pH 6,0 ± 0,3; (iii) sacarose a 5 % p/v ± 1 % p/v; (iv) polissorbato 80 a 0,2 % p/v ± 0,1 %; e L-prolina a 1,5 % (p/v) ± 0,3 %.
[0097] De acordo com uma modalidade, a formulação farmacêutica estável de baixa viscosidade compreende: (i) um anticorpo de lgG4 humana que se liga especificamente à PD-1 humana e que compreende uma HCDR1 de SEQ ID NO: 3, uma HCDR2 de SEQ ID NO: 4, uma HCDR3 de SEQ ID NO: 5, uma LCDR1 de SEQ ID NO: 6, uma LCDR2 de SEQ ID NO: 7 e uma LCDR3 de SEQ ID NO: 8 em uma concentração de 50 mg/mL ± 7,5 mg/mL; (ii) tampão de histidina a 10mM±2 mM que tampona em um pH 6,0 ± 0,3; (iii) sacarose a 5 % p/v ± 1 % p/v; (iv) polissorbato 80 a 0,2 % p/v ± 0,1 %; e L-prolina a 1,5 % (p/v) ± 0,3 %.
[0098] De acordo com uma modalidade, a formulação farmacêutica estável de baixa viscosidade compreende: (i) um anticorpo de lgG4 humana que se liga especificamente à PD-1 humana e que compreende
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44/130 uma HCDR1 de SEQ ID NO: 3, uma HCDR2 de SEQ ID NO: 4, uma HCDR3 de SEQ ID NO: 5, uma LCDR1 de SEQ ID NO: 6, uma LCDR2 de SEQ ID NO: 7 e uma LCDR3 de SEQ ID NO: 8 em uma concentração de 25 mg/mL ± 3,75 mg/mL: (ii) tampão de histidina a 10 m M ± 2 mM que tampona em urn pH 6,0 ± 0,3; (iii) sacarose a 5 % p/v ± 1 % p/v; (iv) polissorbato 80 a 0,2 % p/v ± 0,1 %; e L-prolina a 1,5 % (p/v) ± 0,3 %.
[0099] Exemplos não limitativos adicionais das formulações farmacêuticas abrangidas pela presente invenção são apresentados em outras partes aqui, incluindo os Exemplos de trabalho apresentados abaixo.
RECIPIENTES E MÉTODOS DE ADMINISTRAÇÃO
[0100] As formulações farmacêuticas da presente Invenção podem estar contidas dentro de qualquer recipiente adequado para armazenamento de fármacos e outras composições terapêuticas. Por exemplo, as formulações farmacêuticas podem estar contidas em um recipiente de plástico ou vidro selado e esterilizado com um volume definido, tal como um frasco, ampola, seringa, cartucho ou garrafa. Diferentes tipos de frascos podem ser usados para conter as formulações da presente invenção incluindo, por exemplo, frascos de vidro ou plástico transparentes e opacos (por exemplo, âmbar). Da mesma forma, qualquer tipo de seringa pode ser usado para conter ou administrar as formulações farmacêuticas da presente invenção.
[0101] As formulações farmacêuticas da presente invenção podem estar contidas dentro de seringas de tungstênio comum ou seringas com baixo teor de tungstênio. Conforme será apreciado por aqueles versados na técnica, o processo de fabricação de seringas de vidro geralmente envolve o uso de uma haste de tungstênio quente que funciona para perfurar o vidro, deste modo, criando um orifício a partir do qual os líquidos podem ser extraídos e expelidos da seringa. Este processo resulta na deposição de vestígios de tungstênio sobre a superfície interna
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45/130 da seringa. Subsequente lavagem e outras etapas de processamento podem ser usadas para reduzir a quantidade de tungstênio na seringa. Conforme usado aqui, o termo tungstênio comum significa que a seringa contém mais do que ou igual a 500 partes por bilhão (ppb) de tungstênio. O termo baixo teor de tungstênio significa que a seringa contém menos de 500 ppb de tungstênio. Por exemplo, uma seringa com baixo teor de tungstênio, de acordo com a presente invenção, pode conter menos de cerca de 490, 480, 470, 460, 450, 440, 430, 420, 410, 390, 350, 300, 250, 200, 150, 100, 90, 80, 70, 60, 50, 40, 30, 20, 10 ou menos ppb de tungstênio.
[0102] Os êmbolos de borracha usados em seringas e as rolhas de borracha usadas para fechar as aberturas de frascos podem ser revestidos para prevenir a contaminação dos conteúdos medicinais da seringa ou frasco ou preservar sua estabilidade. Assim, as formulações farmacêuticas da presente invenção, de acordo com determinadas modalidades, podem estar contidas dentro de uma seringa que compreende um êmbolo revestido ou dentro de um frasco que é vedado com uma rolha de borracha revestida. Por exemplo, o êmbolo ou rolha pode ser revestida de um filme de fluorocarboneto. Exemplos de rolhas ou êmbolos revestidos adequados para uso com frascos e seringas que contêm as formulações farmacêuticas da presente invenção são mencionados, por exemplo, nas Patentes dos Estados Unidos Nos 4.997.423; 5.908.686; 6.286.699; 6.645.635; e 7.226.554, cujo conteúdo é incorporado aqui por referência na íntegra. Rolhas e êmbolos de borracha revestidos exemplificativos específicos que podem ser usados no contexto da presente invenção estão comercialmente disponíveis sob o nome comerciai FluroTec®, disponível a partir da West Pharmaceutical Services, Inc. (Lionville, PA). FluroTec® é um exemplo de revestimento de fluorocarboneto usado para minimizar ou impedir que o fármaco venha a aderir às superfícies de borracha.
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[0103] De acordo com determinadas modalidades da presente invenção, as formulações farmacêuticas podem estar contidas dentro de uma seringa com baixo teor de tungstênio que compreende um êmbolo revestido de fluorocarboneto.
[0104] As formulações farmacêuticas podem ser administradas a um paciente através das vias parentéricas, tais como injeções (por exemplo, subcutânea, intravenosa, intramuscular, intraperitoneal, etc.) ou percutânea, mucosa, nasal, pulmonar ou oral. Numerosos dispositivos de administração de caneta ou autoinjetor reutilizáveis podem ser usados para administrar subcutaneamente as formulações farmacêuticas da presente invenção. Exemplos incluem, dentre outros, AUTOPEN™ (Owen Mumford, Inc., Woodstock, Reino Unido), a caneta DISETRONIC™ (Disetronic Medical Systems, Bergdorf, Suíça), a caneta HUMALOG MIX 75/25™, a caneta HUMALOG™, a caneta HUMALIN 70/PEN 30™ (Eli Lilly and Co., Indianapolis, IN), NOVOPEN™ I, II e III (Novo Nordisk, Copenhague, Dinamarca), NOVOPEN JUNIOR™ (Novo Nordisk, Copenhague, Dinamarca), a caneta BD™ (Becton Dickinson, Franklin Lakes, NJ), OPTIPEN™, OPTIPEN PRO™, OPTIPEN STARLET™ e OPTICLIK™ (Sanofi-Aventis, Frankfurt, Alemanha). Exemplos de dispositivos de administração descartáveis de tipo caneta ou autoinjetor com aplicações na administração subcutânea de uma composição farmacêutica da presente invenção incluem, dentre outros, as canetas SOLOSTAR™ (Sanofi-Aventis), FLEXPEN™ (Novo Nordisk) e KWIKPEN™ (Eli Lilly), os autoinjetores SURECLICK™ (Amgen, Thousand Oaks, CA), PENLET™ (Haselmeier, Stuttgart, Alemanha), EPIPEN™ (Dey, LP) e a caneta HUMIRA™ (Abbott Labs, Abbott Park, IL)).
[0105] O uso de um microinfusor para administrar as formulações farmacêuticas da presente invenção também é considerado aqui. Conforme usado aqui, o termo microinfusor” significa um dispositivo de distribuição subcutânea concebido para administrar lentamente grandes
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47/130 volumes (por exemplo, até cerca de 2,5 mL ou mais) de uma formulação terapêutica por um período prolongado de tempo (por exemplo, cerca de 10, 15, 20, 25, 30 ou mais minutos). Consulte, por exemplo, Patentes dos Estados Unidos Nos 6.629.949; US 6.659.982; e Meehan et al., J, Controlled Release 46:107-116 (1996). Os microinfusores são particularmente úteis para administração de grandes doses de proteínas terapêuticas contidas em alta concentração (por exemplo, cerca de 100, 125, 150, 175, 200 ou mais mg/mL) ou soluções viscosas.
[0106] Em determinadas modalidades, a formulação farmacêutica líquida estável de qualquer um dos aspectos anteriores está contida em um frasco de vidro estéril e é administrada como uma infusão IV.
[0107] Em uma modalidade, o recipiente é um frasco de vidro de borossilicato transparente de 20 mL de tipo 1. Em determinadas modalidades, o recipiente é um frasco de vidro de borossilicato de 2 mL, 5 mL ou 10 mL de tipo 1 com uma rolha de clorobutila, com um revestimento FluroTec®.
[0108] Em uma modalidade, a formulação farmacêutica líquida da presente invenção que compreende cerca de 25 mg/mL ou 50 mg/mL de mAb1 é administrada por via intravenosa e pode estar contida em um frasco de vidro.
[0109] Em determinadas modalidades, a presente invenção fornece um autoinjetor que compreende qualquer uma das formulações líquidas descritas aqui. Em algumas modalidades, a presente invenção fornece um autoinjetor que compreende uma formulação líquida estável que compreende cerca de 50 mg/mL, cerca de 100 mg/mL, cerca de 150 mg/mL ou cerca de 175 mg/mL de mAb1, histidina a cerca de 10 mM em um pH cerca de 6,0, sacarose a cerca de 5 %, prolina a cerca de 1,5 % e polissorbato 80 a cerca de 0,2 %.
[0110] Em determinadas modalidades, a presente invenção fornece
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48/130 uma seringa preenchida que compreende qualquer uma das formulações líquidas descritas aqui. Em algumas modalidades, a presente invenção fornece uma seringa preenchida que compreende uma formulação líquida estável que compreende cerca de 50 mg/mL, cerca de 100 mg/mL, cerca de 150 mg/mL ou cerca de 175 mg/mL de mAb1, histidina a cerca de 10 mM em um pH cerca de 6,0, sacarose a cerca de 5 %, prolina a cerca de 1,5 % e polissorbato 80 a cerca de 0,2 %. Em determinadas modalidades, a seringa é uma seringa de vidro de 1 mL ou 2,25 mL preenchida com uma agulha de parede fina de calibre 27, um embolo de borracha revestido com fluorocarboneto e um protetor de agulha de borracha.
[0111] Em uma modalidade, a formulação farmacêutica líquida que contém cerca de 175 mg/mL ± 26,25 mg/mL de mAb1 é administrada num volume de aproximadamente até 2 mL em uma seringa preenchida. Em determinadas modalidades, a seringa é uma seringa de vidro de 1 mL ou 2,25 mL preenchida com uma agulha de parede fina de calibre 27, um êmbolo de borracha revestido de fluorocarboneto e um protetor de agulha de borracha. Em uma modalidade, a seringa é uma seringa de vidro longa OMPI de 1 mL dotada de uma agulha de calibre 27, um protetor de agulha de borracha FM27 e um êmbolo de borracha 4023/50 revestido de FluroTec®.
[0112] Em uma modalidade, a formulação farmacêutica líquida que contém cerca de 150 mg/mL ± anticorpo 22,5 mg/mL de anti-DP-1 é administrada em um volume de até cerca de 2 mL em uma seringa preenchida. Em uma modalidade, a seringa é uma seringa de vidro de 1 mL ou 2,25 mL preenchida com uma agulha de parede fina de calibre 27, um êmbolo de borracha revestido de fluorocarboneto e um protetor de agulha de borracha. Em uma modalidade, a seringa é uma seringa de vidro longa OMPI de 1 mL dotada de uma agulha de calibre 27, um protetor de agulha de borracha FM27 e um êmbolo de borracha 4023/50
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49/130 revestido de FluroTec®.
USOS TERAPÊUTICOS DAS FORMULAÇÕES FARMACÊUTICAS [0113] As formulações farmacêuticas da presente invenção são úteis, inter alia, para o tratamento, prevenção ou melhora de qualquer doença ou transtorno associado à atividade de PD-1, incluindo doenças ou transtornos mediados por PD-1. Doenças e transtornos não limitativos e exemplificativos que podem ser tratados ou prevenidos pela administração das formulações farmacêuticas da presente invenção incluem Infecções virais, doenças autolmunes e vários cânceres tais como, por exemplo, câncer cerebral, câncer de pulmão, câncer de próstata, câncer colorretal, câncer de cabeça e pescoço, câncer de pele, vários tipos de câncer sanguíneo e câncer de endométrio.
EXEMPLOS
[0114] Os exemplos a seguir são apresentados de modo a fornecer àqueles versados na técnica uma descrição e divulgação completas de como fazer e usar os métodos e composições da invenção e não se destinam a limitar o escopo daquilo que os inventores consideram sua invenção. Esforços foram feitos para assegurar a precisão em relação aos números usados (por exemplo, quantidades, temperatura etc.), porém, alguns erros e desvios experimentais devem ser considerados. Salvo Indicação em contrário, as partes sâo partes por mol, o peso molecular é o peso molecular médio, a temperatura está em graus centígrados e a pressão é igual ou próxima da pressão atmosférica.
Exemplo 1: Desenvolvimento de uma Formulação de Anticorpo Anti-PD-1 [0115] Os objetivos das atividades de formulação foram desenvolver uma formulação com os seguintes atributos:
® Uma formulação líquida com uma concentração do anticorpo anti-PD-1 suficiente para administrar uma dose de 250 mg ou mais por infusão intravenosa;
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50/130 * Uma formulação quase Iso-osmolar que é estável após diluição com dlluentes comumente usados, por exemplo, injeção de cloreto de sódio a 0,9 % ou injeção de dextrose a 5 %, para infusão intravenosa;
® Uma formulação que é compatível e estável em frascos para Injetáveis de vidro de tipo 1 e rolha para soro padrão como um pacote;
« Uma solução medicamentosa estéril (DP) que suporta estabilidade a longo prazo;
o Uma formulação que minimiza as espécies de anticorpos de elevado peso molecular (HMW) quando submetida à manipulação e estresse térmico;
o Uma formulação que minimiza variações na distribuição relativa de espécies carregadas de anticorpos quando submetida a estresse térmico; e o Uma formulação que retém a atividade biológica quando submetida à manipulação e estresse térmico.
[0116] Durante o desenvolvimento da formulação, três condições primárias de estresse de proteínas (representando condições extremas de manipulação além das quais o fármaco de anticorpo não seria submetido durante a manipulação, fabricação, transporte, armazenamento e rotulagem) foram empregadas para desenvolver e otimizar as formulações de anticorpos e avaliar os efeitos de potenciais estresses do mundo real sobre a estabilidade do fármaco. Estas condições de estresse incluem:
® Agitação (vórtice) da solução de proteína em temperatura ambiente. O vórtice em frascos de vidro excede a agitação que ocorre durante manipulação e fabricação da proteína.
« Incubação da solução de proteína em uma temperatura elevada (37°C, 40 °C ou 45°C) em relação à condição de armazenamento
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51/130 proposta do DP (2°C-8°C).
® Submeter a proteína a vários ciclos de congelamento e descongelamento. Uma vez que a proteína sofrerá pelo menos um ciclo de congelamento e descongelamento durante a fabricação do DP, vários ciclos de congelamento e descongelamento simulam e excedem o estresse real que se espera que a proteína experimente.
[0117] Havia quatro objetivos principais no trabalho inicial de desenvolvimento da formulação:
[0118] 1. Seleção de tampão e pH: A escolha do tampão e pH pode ter um grande efeito sobre a estabilidade das proteínas, portanto, decidir sobre as espécies ideais de tampão e pH é um processo importante. São apresentados estudos nestas seções que demonstram a justificativa para a escolha do tampão e pH ideais do anticorpo.
[0119] 2. Seleção de tensoativo ou cossolvente orgânico: Um tensoativo ou cossolvente orgânico, tal como polissorbato, normalmente é necessário para impedir a precipitação ou agregação de proteínas quando agitada. A proteína solúvel pode ser submetida à agitação quando manipulada, filtrada, misturada, fabricada, transportada e administrada. A substância medicamentosa anticorpo em uma solução tamponada simples pode ficar visivelmente turva com excesso de agitação. Portanto, foi determinado que a estabilidade da proteína quando de manipulação e agitação era importante.
[0120] 3. Identificação/seleção de excipientes estabilizantes/toniflcantes: A adição de açúcares, sais e aminoácidos foi examinada quanto à sua capacidade de melhorar a estabilidade do anticorpo ao estresse térmico e aumentar a vida útil do DP. A justificativa para a inclusão destes estabilizantes térmicos, bem como estudos que identificam as concentrações ideais na formulação final, são apresentados aqui.
[0121] 4. Seleção da concentração de anticorpos: Foi examinado o efeito da concentração de anticorpos sobre a estabilidade do fármaco
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52/130 com os excipientes selecionados.
[0122] As atividades iniciais de desenvolvimento da formulação foram conduzidas usando 5-50 mg/mL do anticorpo anti-PD-1 e envolveram a triagem de cossolventes orgânicos, estabilizantes térmicos e tampões em formulações líquidas de anticorpos anti-PD-1 para identificar excipientes que são compatíveis com a proteína e aumentar sua estabilidade, mantendo uma osmolaridade quase fisiológica e baixa viscosidade para injeção intravenosa e subcutânea. As condições de tamponamento também foram examinadas para determinar o pH ideal para estabilidade máxima da proteína (descrito nos Exemplos 4, 6 e 7).
[0123] Os resultados deste trabalho inicial de desenvolvimento da formulação foram usados para desenvolver uma formulação inicial adequada para estudos clínicos da Fase 1. A formulação de fase 1 também constituía uma referência para otimizaras formulações clínicas e comerciais de fase posterior.
[0124] Com o conhecimento obtido com o desenvolvimento inicial da formulação, as atividades de desenvolvimento da fase posterior envolveram a otimização do pH, concentração de tensoativo e estabilizantes para identificar excipientes que melhoram a estabilidade da proteína em baixas e altas concentrações de proteínas (até 175 mg/mL de mAb1) (descrito nos Exemplos 5, 8, 9 e 10).
[0125] Ao longo de desenvolvimento da formulação, as formulações foram avaliadas quanto ao estresse e estabilidade ao armazenamento. Os métodos usados para avaliar a estabilidade nos estudos de desenvolvimento de formulação são descritos no Exemplo 3 aqui. Os Exemplos 11 e 12 descrevem a estabilidade ao armazenamento e ao estresse das formulações.
[0126] O Exemplo 13 descreve a estabilidade das formulações quando os excipientes variaram dentro de faixas específicas.
[0127] Os resultados gerados a partir destes estudos foram usados
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53/130 para desenvolver formulações líquidas estáveis adequadas para uso clínico para administração intravenosa (IV) ou subcutânea (SC). O Exemplo 14 descreve recipientes usados para as formulações aqui. Os Exemplos 15, 16 e 17 descrevem a compatibilidade e estabilidade das formulações em frascos de vidro, seringas preenchidas e dispositivos de administração intravenosa. Tais formulações atenderam aos objetivos definidos para o desenvolvimento da formulação:
® As formulações desenvolvidas são adequadas para as doses desenvolvidas;
® Uma tonicidade iso-osmolar sob condições fisiológicas;
o A osmolalidade da formulação a 50 mg/mL é de aproximadamente 318 mOsm/kg;
® Solução DP estéril que suporta estabilidade a longo prazo no estado líquido;
o Formação mínima de espécies de anticorpos de HMW ocorre após armazenamento prolongado a 2-8°C;
o Pouca ou nenhuma alteração na distribuição relativa das espécies carregadas com anticorpos ocorre após armazenamento prolongado a 2-8°C; e o Formação mínima de partículas subvisíveis foi observada no DP sob condições de armazenamento e estresse aceleradas e após armazenamento a 5°C durante 12 meses.
[0128] Outros atributos das formulações serão evidentes a partir da descrição aqui.
[0129] Anticorpos Anti-PD-1: Os anticorpos anti-PD-1 são descritos no documento US20150203579, aqui incorporado na íntegra. O anticorpo exemplificative usado nos Exemplos abaixo é um anticorpo antiPD-1 totalmente humano H4H7798N (conforme descrito no documento US20150203579, conhecido como REGN2810 ou cemiplimabe) que
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54/130 compreende uma cadeia pesada que compreende a sequência de aminoácidos de SEQ ID NO: 9 e uma cadela teve que compreende a sequência de aminoácidos de SEQ ID NO: 10; um par de sequências de aminoácidos HCVR/LCVR que compreende SEQ ID NOs: 1/2; e sequências de CDR de cadeias pesada e leve que compreende SEQ ID NOs: 3-8; e denominado aqui como mAbl.
Exemplo 2: Formulações Exemplificativas
[0130] Em determinadas modalidades, o mAbl é formulado como uma formulação tamponada aquosa que contém de 5 mg/mL ± 0,75 mg/mL a 250 mg/mL ± 45,0 mg/mL de mAbl, tampão de histidina a 10 mM ± 2 mM, polissorbato a 0,2 % ± 0,1 % p/v, sacarose a 1 % ± 0,2 % a 10 % ± 2 % p/v e prolina a 1 % ± 0,02 % a 5 % ± 1 % p/v em um pH 6,0 ±0,3.
[0131] Formulações exemplificativas incluem:
® Uma formulação farmacêutica estável de baixa viscosidade que compreende: 25 mg/mL ± 3,75 mg/mL de mAbl, tampão de histidina a 10 ± 2 mM, polissorbato 80 a 0,2 % ± 0,1 % p/v, sacarose a 5 % ± 1 % p/v e L-prolina a 1,5 % ± 0,3 % p/v em um pH 6,0 ± 0,3.
* Uma formulação farmacêutica de baixa viscosidade estável que compreende: 50 mg/mL ± 7,5 mg/mL de mAbl, tampão de histidina a 10 ± 2 mM, polissorbato 80 a 0,2 % ± 0,1 % p/v, sacarose a 5 % ± 1 % p/v e L-prolina a 1,5 % ± 0,3 % p/v em um pH 6,0 ± 0,3.
« Uma formulação farmacêutica estável de baixa viscosidade que compreende: 150 ± 23 mg/mL de mAbl, tampão de histidina a 10 ± 2 mM, polissorbato 80 a 0,2 % ± 0,1 % p/v, sacarose a 5 % ± 1 % p/v e L-prolina a 1,5 % ± 0,3 % p/v em um pH 6,0 ± 0,3.
® Uma formulação farmacêutica estável de baixa viscosidade que compreende: 175 ± 27 mg/mL de mAbl, tampão de histidina a 10 ± 2 mM, polissorbato 80 a 0,2 % ± 0,1 % p/v, sacarose a 5 % ± 1 % p/v e L-prolina a 1,5 % ± 0,3 % p/v em um pH 6,0 ± 0,3.
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Exemplo 3: Métodos Usados Para Avaliar a Estabilidade da Formulação [0132] Os ensaios a seguir foram aplicados para avaliar a estabilidade da formulação:
« Cor e aparência por meio de inspeção visual «pH ® Turbidez medida pelo aumento da OD a 405nm ou nefelometria * Análise de material em particulados realizada através de imagiologia de microfluxo (MFI) (relatada como contagem de partículas obtida como tal) e obscurecimento da luz (HIAC) ® Concentração de proteínas por meio de cromatografia de líquido de fase reversa de desempenho ultra-elevado (RP-UPLC) ® Pureza através de cromatografia de líquido de ultra desempenho de exclusão por tamanho (SE-UPLC) ou eletroforese capilar de microchips reduzida e não reduzida de dodecil sulfato de sódio (MCESDS) ® Análise de variantes de carga por meio de cromatografia de permuta catiônica-cromatografia de líquido de ultra desempenho (CEX-UPLC) ou imagiologia por focagem isoelétrica em capilar (ICIEF) ® Potência através de bioensaio: A potência relativa de cada amostra é determinada usando um ensaio biológico e é definida como: (ICsoda amostra de referência/ICsoda amostra) * 100 %. A potência medida das amostras de estabilidade ao armazenamento deve estar entre 50 % e 150 % da potência medida do padrão de referência.
[0133] A estabilidade física de uma formulação se refere a propriedades tais como cor, aparência, pH, turbidez e concentração de proteínas. A presença de particulados visíveis na solução pode ser detectada por meio de inspeção visual. Uma solução passa na inspeção visual se for clara a ligeiramente opalescente, essencialmente livre de particulados visíveis e incolor a amarelo claro. Além disso, a turbidez, medida
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56/130 pela OD a 405 nm, também pode ser usada para detectar particulados em solução. Um aumento na OD a 405 nm pode indicar a presença de particulados, um aumento na opalescência ou variação de cor dos artigos de teste. A MFI é usada para medir particulados subvisívels com tamanho > 2 pm. A concentração de proteína de mAb1 é medida por meio de um ensaio de RP-UPLC e relatada como porcentagem de recuperação de proteína em relação à matéria-prima. No ensaio de RPUPLC, o mAb1 é eluído da coluna RP como um único pico. A concentração de proteína é determinada a partir da área total do pico de mAb1 ao compará-la com uma curva de calibraçâo gerada usando padrões de mAb1. A porcentagem de recuperação é calculada com base na concentração de proteína medida em relação à concentração iniciai de proteína.
[0134] A estabilidade química se refere à formação de formas covalentemente modificadas (por exemplo, agregados covalentes, produtos de divagem ou formas variantes de carga) e formas não covalentemente modificadas (por exemplo, agregados não covalentes) da proteína. Os produtos de degradação de maior e menor peso molecular podem ser separados do mAb1 nativo por meio de métodos de SE-UPLC e MCE-SDS. A percentagem de mAb1 degradado nos métodos de SEUPLC e MCE-SDS é calculada a partir da proporção entre a área de todos os picos não nativos e a área total de todos os picos de mAb1. As formas variantes de carga de mAb1 são decompostas usando CEXUPLC e iCIEF. No método CEX-UPLC, os picos com tempos de retenção anteriores ao pico principal são marcados como picos ácidos; os picos com tempos de retenção posteriores àqueles do pico principal são marcados como picos básicos. No método iCIEF, os picos focados em um pl menor do que aquele do pico principal são marcados como ácidos, enquanto que aqueles focados em um pl maior do que aquele do pico principal são denominados de básicos.
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Exemplo 4: Efeito de Diferentes Tampões e pH
[0135] O efeito do tampão e pH sobre a estabilidade térmica do mAb1 foi examinado em formulações liquidas por meio de incubação de 5 mg/mL de mAb1 a 45 °C durante 28 dias em uma série de sistemas tampão em diferentes faixas de pH. Os sistemas de pH e tampão a seguir foram estudados: acetato (pH 4,5, 5,0, 5,5), histidina (pH 5,5, 6,0, 6,5) e fosfato (pH 6,0, 6,5, 7,0). Com base nos resultados da análise SE~ UPLC, foi observada estabilidade proteica máxima quando o mAb1 foi formulado em um pH entre 6,0 e 6,5 em tampão de histidina (Tabela 1).
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Tabela 1: Efeito do tampão e pH sobre a estabilidade de 5 mg/mL de mAb1 incubado a 45°C por 28 dias
Formulação 5 mg/mL de mAb1, tampão a 10 mM
Volume de en- chimento 0,4 mL
Recipiente Frasco de vidro de borossilicato do tipo 1 de 2 mL com uma rolha de borracha butílica 4432/50 revestida de FluroTec®
pH/tampão Cor e aparência Turbidez (aumento da OD a 405 nm) % de proteína recuperada por RP-UPLC Variação na pureza por SE-UPLC 1> Variação nas variantes de carga por CEX-UPLC a)
% HMW % Nativo % LMW % Ácido % Principal % Bá- sico
pH 4,5, acetato Aprovadas 0,00 87 5,2 -7,2 2,0 11,1 -15,4 4,3
pH 5,0, acetato Aprovadas 0,00 82 5,0 -5,9 0,9 7,5 -10,9 3,4
pH 5,5, acetato Aprovadas 0,00 90 4,7 -5,4 0,7 12,8 -13,7 0,9
pH 5,5, histidina Aprovadas 0,00 97 5,6 -6,4 0,8 10,8 -12,4 1,6
pH 6,0, histidina Aprovadas 0,00 86 1,9 -2,4 0,6 13,4 -12,6 -0,7
pH 6,5, histidina Aprovadas 0,00 84 1,2 -1,8 0,7 25,4 -21,3 -4,1
pH 6,0, fosfato Aprovadas 0,01 92 3,7 -4,3 0,6 24,8 -21,8 -3,0
pH 6,5, fosfato Aprovadas 0,03 91 4,9 -5,8 0,9 49,6 -40,3 -9,3
pH 7,Õ, fosfato Aprovadas 0,03 95 10,4 -11,6 1,2 56,5 42,2 -14.3
58/130 a Relatado como uma variação relativa na pureza em relação à matéria-prima. A matéria-prima (sem incubação) contém > 97,2 % de pico nativo por SE-UPLC e > 49,0 % de pico principal por CEX-UPLC em todas as formulações.
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59/130
CEX = permuta catiônica; DS substância medicamentosa; HMW = elevado peso molecular; LMW = baixo peso molecular; OD = densidade óptica; PR = fase reversa; SE - exclusão por tamanho; UPLC = cromatografia de líquido de alto desempenho
[0136] Com base nos resultados da análise CEX-UPLC, estabilidade máxima da proteína foi observada quando o mAb1 foi formulado em um pH entre 5,5 e 6,0 em tampão de histidina ou em um pH entre 5,0 e 5,5 em tampão de acetato. Estas análises também revelaram que agregação (isto é, formação de espécies de HMW), fragmentação (isto é, formação de espécies de LMW) e formação de variantes de carga foram as principais vias de degradação. O tampão de histidina foi selecionado como o tampão de formulação porque fornecia o meihor nível geral de estabilização de proteínas em relação à formação de espécies de HMW e LMW e formação de variantes de carga. Um pH 6,0 foi escolhido para a formulação porque a formação de espécies de HMW e variantes de carga, as quais são as principais vias de degradação, foram minimizadas neste pH. Com base nestes resultados, tampão de histidina a 10 mM em um pH 6,0 foi escolhido para a formulação de mAb1. Exemplo 5: Triagem de pH em Tampões de Histidina
[0137] O efeito do tampão e pH sobre a estabilidade térmica do mAb1 foi examinado em formulações líquidas de alta concentração. mAb1 a 150 mg/mL foi incubado a 45 °C durante 28 dias em uma série de tampões de histidina cujo pH variava entre 5,3, 5,5, 5,8, 6,0 e 6,3 com e sem estabilizantes térmicos. Com sacarose a 9 %, com base nos resultados da análise SE-UPLC, foi observada estabilidade máxima da proteína quando o mAb1 foi formulado em um pH entre 5,8 e 6,3 em tampão de histidina (Figura 1). Com base nos resultados da análise CEX-UPLC, foi observada uma estabilidade máxima da proteína quando o mAb1 foi formulado em um pH entre 5,3 e 6,0 em tampão de histidina (Tabela 2).
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Tabela 2: Efeito do pH sobre a estabilidade de mAb1 a 150 mg/mL incubado a 45°C por 28 dias
Formulação mAbf a 150 mg/mL, histidina a 10 mM
Volume de enchimento 0,4 mL
Recipiente/vedação Frasco de vidro de borossilicato do tipo 1 de 2 mL com rolha de borracha butílica 4432/50 revestida de FluroTec®
pH/Estabilizante Cor e aparência Turbidez (au- mento da OD a 405 nm) % de proteína recuperada por RP-UPLC Variação de pureza por SE-UPLC 1> Variação nas variantes de carga por CEX-UPLC a>
% HMW % Nativo % LMW % Ácido % Principal % Básico
pH 5,3/nenhum Reprovadas 2'> N/D N/D N/D N/D N/D N/D N/D N/D
pH 5,5/nenhum Reprovadas b> N/D N/D N/D N/D N/D N/D N/D N/D
pH 5,8/nenhum Reprovadas 0,40 95 46,2 -46,4 0,3 6,4 -10,2 3,9
pH 6,0/nenhum Reprovadas 0,51 99 41,2 -41,5 0,3 10,6 -7,3 -3,3
pH 6,3/nenhum Reprovadas 0,65 98 35,0 -35,4 0,4 19,6 -14,3 -5,3
pH 5,3 / Sacarose a 9 % (p/v) Aprovadas Õ,14 95 41,9 -42,Ϊ Õ,3 7,9 -11,1 3.2,
pH 5,5 / Sacarose a 9 % (p/v) Aprovadas 0,16 99 30,8 -31,2 0,4 9,5 -12,5 2,9
pH 5,8 / Sacarose a 9 % (p/v) Aprovadas 0,13 100 22,8 -23,3 0,5 9,7 -11,8 2,1
pH 6,0 / Sacarose a 9 % (p/v) Aprovadas 0,14 99 19,4 -19,9 0,5 13,5 -14,5 1,0
pH 6,3 / Sacarose a 9 % (p/vj Aprovadas 0,15 98 16,9 -17,4 Õ.5 22.4 -22,1 -Õ.4
60/130 a Relatado como uma variação relativa na pureza em relação à matéria-prima. A matéria-prima (sem incubação) contém > 94,0 % de pico nativo por SE-UPLC e > 48,7 % de pico principal por CEX-UPLC em todas as formulações.
b Amostra gelificada. Nenhuma outra análise foi realizada.
NA = Não aplicável
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CEX, permuta catiônica; HMW, elevado peso molecular; LMW, baixo peso molecular; DO, densidade óptica; PR, fase reversa; SE, exclusão por tamanho; UPLC, cromatografia de líquido de ultra desempenho
[0138] Estas análises também revelaram que a agregação (isto é, formação de espécies de HMW) e formação de variantes de carga foram as principais vias de degradação. Um pH 6,0 foi escolhido para a formulação de DP porque a formação de espécies de HMW e variantes de carga, as quais são as principais vias de degradação, foram minimizadas neste pH. Com base nestes resultados, tampão de histidina a 10 mM em um pH 6,0 foi escolhido para a formulação de DP com alta concentração de mAb1.
Exemplo 6: Seleção de Protetores Contra Estresse por Agitação [0139] Estabilizantes, tais como tensoativos e cossolventes orgânicos, muitas vezes são adicionados às formulações de anticorpo para proteger a proteína contra agregação induzida por agitação. O efeito de cossolventes e tensoativos orgânicos sobre a estabilidade em estresse por agitação e sobre a estabilidade térmica de mAb1 a 5 mg/mL foi examinado em formulações líquidas. Os seguintes cossolventes e tensoativos foram avaliados: polissorbato 20 a 0,1 %, polissorbato 80 a 0,1 % e PEG3350 a 1,0 %. Os resultados dos estudos de estabilidade em estresse por agitação são resumidos na Tabela 3.
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Tabela 3: Efeito de cossolventes orgânicos e tensoativos sobre a estabilidade de mAb1 a 5 mg/mL após agitação (120 minutos de vórtice)
Formulação mAb1 a 5 mg/mL, histidina a 10 mM, pH 6,0
Volume de enchimento 0,4 mL
Recipiente Frasco de vidro de borossilicato do tipo 1 de 2 mL com uma rolha de borracha butílica 4432/50 revestida de FluroTec®
Cossolvente,'Ύ ensoa- tivo Cor e aparência Turbidez (aumento da OD a 405 nm) pH % de proteína recuperada por RP-UPLC Variação na Pureza por SE- UPLC Variação nas variantes de carga por CEX-UPLC 3
% HMW % Na- tivo % LMW % Ácido % Princi- pal % Bá- sico
Sem cossoivente/ten- soativo Reprovadas 1,69 6,0 76 15,3 -23,7 -8,4 -2,3 -1,7 3,9
Sacarose a 5 % (p/v) Reprovadas 1,75 6,0 64 9,4 -12,8 3,4, -1,7 -0,1 1,8
Polissorbato 2Õ a 0,1 % (p/v) b) Aprovadas 0,00 6,0 102 -0,1 -0,8 0,8 0,2 0,2 -0,3
Polissorbato 80 a 0,1 % (p/v) b) Aprovadas 0,00 6,0 100 -0,2 -0,5 0,4 0,2 -0,1 -0,1
PEG3350 a 1 % (p/v) b> Reprova- das 0,20 6,0 93 0,3 -0,5 0,2 -0,2 -0,3 0,4
62/130 a Relatado como uma variação relativa na pureza em relação à matéria-prima. A matéria-prima (sem incubação) contém > 98,2 % de pico nativo por SE-UPLC e > 49,1 % de pico principal por CEX-UPLC em todas as 5 formulações. bA formulação também contém sacarose a 5 %.
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CEX = permuta catiônica; HMW = elevado peso molecular; LMW = baixo peso molecular; OD = densidade óptica; PR = fase reversa; SE = exclusão por tamanho; UPLC = cromatografia de líquido de alto desempenho [0140] O mAb1 era instável quando agitado por vórtice durante 120 min na ausência de um cossolvente orgânico ou tensoativo. Após agitação por vórtice na ausência de cossolvente ou tensoativo, a solução ficou turva, exibiu um aumento substancial na turbidez e teve um aumento de
15,3 % nos agregados, conforme determinado por meio de SE-UPLC, além da perda de 24 % na recuperação de proteínas por RP-UPLC (Tabela 3). PEG3350 a 1 % nâo proporcionou estabilização suficiente do mAb1 após 120 min de vórtice. Na presença de PEG3350 a 1 %, a solução ficou turva e exibiu um aumento na turbidez (Tabela 3). Em contraste, polissorbato 20 a 0,1 % e polissorbato 80 a 0,1 % protegeram o mAb1 contra instabilidade induzida por agitação na mesma extensão (Tabela 3). [0141] No entanto, a formulação que contém polissorbato 80 a 0,1 % exibiu uma diminuição da quantidade de agregados comparado com a formulação que contém polissorbato 20 a 0,1 % quando incubada a 45 °C (Tabela 4). O polissorbato 80 a 0,1 % foi escolhido como tensoativo para a formulação de DP mAb1 porque estabilizou a proteína em estresse de agitação, teve menos efeito negativo sobre a estabilidade térmica da proteína do que o polissorbato 20 (conforme determinado pelas análises SE-UPLC e CEX-UPLC) e tem um histórico seguro de uso em formulações de anticorpos monoclonais.
Exemplo 7: Seleção de Protetores Contra Estresse Térmico [0142] Estabilizantes, tal como sacarose, frequentemente são adicionados a formulações de anticorpo para aumentar a estabilidade térmica da proteína em formulações líquidas. mAb1 a cinco (5) mg/mL em uma formulação líquida exibiu estabilidade aprimorada quando formulado com sacarose a 5 % e Incubado sob condições aceleradas (Tabela 4).
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Tabela 4: Efeito de cossolventes orgânicos e tensoativos sobre a estabilidade de mAb1 a 5 mg/mL incubado a 45°C por dias
Formulação mAb1 a 5 mg/mL, histidina a 10 mM, pH 6,0
Volume de enchimento 0,4 mL
Recipiente/vedação Frasco de vidro de borossilicato do tipo 1 de 2 mL com rolha de borracha butílica 4432/50 revestida de FluroTec®
Cossolvente/tensoa- tivo Cor e apa- rência Turbidez (au- mento da OD a 405 nm) pH % de proteína recuperada por RP-UPLC Variação na Pureza por SE- UPLC 1> Alteração nas variantes de carga por CEX-UPLC a>
% HMW % Na- tivo % LMW % Ácido % Princi- pal % Bá- sico
Sem cossolvente/ten- soativo Aprovadas 0,00 6,1 96 2,8 -3,2 0,5 10,8 -10,7 -0,2
Sacarose a 5 % (p/v) Aprovadas 0,01 6,1 99 1,6 -2,0 0,3 12,6 -11,7 -0,9
Poíissorbato 2Õ a 0,1 % (p/v) b) Aprovadas 0,00 6,0 92 27,6 -28,4 0,7 0,1 -24,0 23,9
Poíissorbato 80 a 0,1 % (p/v) Aprovadas 0,00 6,1 96 12,8 -14,1 0,9 4,4, -20,4 15,9
PEG3350 a 1 % (p/v) Aprovadas 0,00 6,1 90 8,4 -8,0 -0,4 0,4 -25,0 24,5
64/130 a Relatado como uma variação relativa na pureza em relação à matéria-prima. A matéria-prima (sem incubação) contém > 98,2 % de pico nativo por SE-UPLC e > 49,1 % de pico principal por CEX-UPLC em todas as 5 formulações bA formulação também contém sacarose a 5 %
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CEX = permuta catiônica; HMW = elevado peso molecular; LMW = baixo peso molecular; OD = densidade óptica; PR = fase reversa; SE - exclusão por tamanho; UPLC = cromatografia de líquido de alto desempenho
[0143] Após incubação a 45°C durante 29 dias, a quantidade relativa de espécies de HMW aumentou de 1,7 % na formulação que contém sacarose a 5 % comparado com um aumento de 2,8 % na formulação de controle sem sacarose. Por este motivo, sacarose foi escolhida como estabilizante térmico. Para tornar a formulação isotônica e maximizar a estabilidade térmica, a concentração de sacarose foi aumentada para 10 % para a formulação de mAb1.
Exemplo 8: Otimização de Estabilizantes
[0144] O objetivo de otimizar os estabilizantes térmicos foi identificar os componentes estabilizantes que poderíam ser usados para desenvolver uma formulação de DP que suporta uma concentração de anticorpos de até 200 mg/mL. Sacarose a 10 % foi selecionada na formulação inicial. Descobriu-se que, com sacarose a 10 %, a viscosidade do mAb1 era de cerca de 20 cP a 20°C e era considerada muito alta para um produto comercial robusto e de fase posterior. Portanto, era necessário uma formulação de mAb1 modificada que exibia tanto estabilidade favorável quanto menor viscosidade.
[0145] Sacarose foi escolhida como estabilizante térmico para o mAb1 durante o desenvolvimento da formulação de baixa concentração. Para o desenvolvimento da formulação em alta concentração, diferentes concentrações de sacarose e L-prolina foram avaliadas quanto à estabilidade e viscosidade do mAb1 nas concentrações de 150 e 175 mg/mL a 25°C (Tabela 5) e a 40°C durante 1 mês. A formação de espécies de HMW diminuiu com o aumento das concentrações de sacarose quando as formulações foram incubadas a 40°C por 28 dias. L-prolina a 3 %
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66/130 conferiu uma estabilização similar à sacarose a 5 % e estabilização máxima foi observada com sacarose a 9 %.
[0146] Embora a sacarose a 9 % tenha conferido uma estabilização ligeiramente melhor comparado com a L-prolina a 3 %, ela também aumentou a viscosidade da formulação. A 175 mg/mL, a formulação de mAb1 com sacarose a 9 % tem uma viscosidade de 27 centipoise, o que representa desafios de fabricação e administração. A formulação de mAb1 a 175 mg/mL com prolina a 3 % tem uma viscosidade de aproximadamente 20 centipoise, a qual é gerenciável com o processo de fabricação atual.
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Tabela 5: Estabilidade acelerada do mAb1 em alta concentração com estabilizantes térmicos a 25 °C durante 1 mês
Formulação mAb1 a 210 mg/mL, histidina a 10 mM, pH 6,0
Volume de enchimento 0,8 mL
Recipiente/vedação Frasco de policarbonato de 5 mL com tampa de rosca de polipropiieno revestida de silicone
Excipientes Cor e aparência Turbidez (Aumento da OD a 405 nm) pH % mAb1 recuperado por RP-UPLC Pureza por SE-UPLC Variantes de carga por CEX-UPLC
% HMW % Na- tivo % LMW % Ácido % Principal % Bá- sico
Matéria-prima 1) Aprovadas 0,00 6,0 1ÕÕ 2,9 96,6 0,5 25,3 47,4 27,3
Prolina a 3 % Aprovadas 0,01 6,0 106 4,1 95,3 0,6 25,2 47,1 27,8
Sacarose a 3 % Aprovadas 0,00 6,0 107 4,7 94,8 0,6 25,2 46,5 28,3
Sacarose a 5 % Aprovadas 0,00 6,0 104 4,7 94,8 0,6 25,1 46,1 28,8
Formulação FDS/DP: mAb1 a 150 mg/mL ou 175 mg/mL, histidina a 10 mM, pH6,0, PS 80 a 0,1 %
Volume de enchimento 0,4 mL
Recipiente/Vedação Frasco de vidro de borossilicato do tipo 1 de 2 mL com rolha de borracha butílica 4432/50 revestida de FluroTec®
Matéria-prima Aprovadas 0,00 6,1 100 2,3 97,4 0,4 24,9 50,2 24,9
Sacarose a 9 %, PS 80 a 0,1 % Aprovadas 0,00 6,1 101 3,7 95,7 0,7 28,4 47,7 23,9
Prolina a 3 %, PS 80 a 0,1 % Aprovadas 0,00 6,1 101 3,7 95,7 0,7 26,5 47,7 25,8
67/130 a Os resultados de pH, SE-UPLC e CEX-UPLC para a 'Matéria-prima' são os valores médios das formulações iniciais
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[0147] No entanto, com base na estabilidade ao armazenamento a -20°C, -30°C e -80°C, descobriu-se que a formulação com prolina a 3 % não era tão estável como as formulações com sacarose (Figura 2). Conforme mostrado na Figura 2, a formulação F3 (com sacarose a 5 %) era estável a -20°C, -30°C e -80°C com < 3 % de espécies de HMW.
[0148] O efeito da L~prolina sobre a estabilização do mAb1 foi examinado com a formulação a 50 mg/mL. Após incubação a 45°C por 28 dias, a formulação com L-prolina mostrou níveis mais baixos de espécies de HMW em relação à formulação sem L-prolina, mostrando que a L-prolina estabiliza o anticorpo na concentração de 50 mg/mL (Tabela 6). Além disso, o impacto da L-prolina sobre a estrutura da proteína do anticorpo foi examinado por meio de técnicas biofísicas (espectroscopia de infravermelho por transformada de Fourier, espectroscopia CD, espectroscopia por emissão de fluorescência e calorimetria de varredura diferencial). Os resultados mostraram que a L-prolina não perturbou a estrutura secundária e terciária do anticorpo.
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Tabela 6: Efeito dos estabilizantes sobre a estabilidade de mAbl a 50 mg/mL após incubação a 45°C por 28 dias
Formulação mAbl a 50 mg/mL, L-histidina a 10 mM, sacarose a 5 %, pH6,0, polissorbato 80 a 0,2 %
Volume de en- chimento 0,6 mL
Recipiente/ vedação Frasco de vidro do tipo 1 de 2 mL com rolha de clorobutila 4432/50 revestida de FluroTec®
Estabilizante (% em p/v) Cor e apa- rência Turbidez (aumento da OD a 405 nm) pH % de proteína recuperada por RP-UPLC Variação na pureza por SE-UPLC a Variação nas variantes de carga por CEX-UPLC a
% HMW % monô- meros % LMW % Ácido % Princi- pal % Básico
- Aprovadas 0,02 6,0 96 12,1 -12,7 Õ,6 iò,8 -11,9 Ϊ .0
L-prolina a 1,5 % Aprovadas 0,02 6,1 96 11,3 -11,9 0,6 11,0 -11,8 0,8
L-prolina a 3,0 % Aprovadas 0,01 6,0 96 10,9 -11,5 0,6 12,8 -12,9 0,1
69/130 a) Relatado como uma alteração na pureza em relação à matéria-prima. A matéria-prima (sem incubação) contém > 98,5 % de pico de monômero por SE-UPLC e > 52,8 % de pico principal por CEX-UPLC nas três formulações.
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CEX, permuta catiônica; DS, substância medicamentosa; HMW, elevado peso molecular; LMW, baixo peso molecular; OD, densidade óptica; PR, fase reversa; SE, exclusão por tamanho; UPLC, cromatografia de líquido de ultra desempenho
[0149] O efeito dos diferentes estabilizantes sobre a estabilidade térmica de concentrações elevadas (150 e 175 mg/mL) de mAb1 foi adicionalmente examinado em formulações líquidas. Os estabilizantes avaliados foram sacarose a 9 % (p/v), L-prolina a 3 % (p/v) e sacarose a 5 % (p/v) com L-prolina a 1,5 % (p/v). Os resultados do estudo de estabilidade acelerada são resumidos na Tabela 7.
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Tabela 7: Efeito dos estabiiizantes sobre a estabilidade do mAb1 após incubação a 25°C e 40°C
Formulação mAb1 a 150 ou 175 mg/mL, histidina a 10 mM, pH 6,0, polissorbato 80 a 0,1 %
Volume de enchimento 0,5 mL
Recipiente/Vedação Frasco de vidra de borossilicato do tipo 1 de 2 mL com rolha de borracha butílica 4432/50 revestida de FluroTec®
Incubação 25°C por 3 meses
Estabilizante (% em p/v) mAb1 Cone. (mg/mL) Cor e aparência Turbidez (aumento da OD a 405 nm) pH % de proteína recuperada por RPUPLC Variação na pureza por SE-UPLC 1> Variação nas variantes de carga por CEX-UPLC a
% HMW % Nativo % LMW % Ácido % Principal % Básico
Sacarose a 9 % 150 Aprovadas 0,02 6,2 110 2,6 -2,8 0,2 6,0 -4,2 -1,9
L-prolina a 3 % 175 Aprovadas 0,00 6,2 112 2,4 -2,5 0,2 6,5 -4,1 -2,4
Sacarose a 5 %, Lprolina a 1,5 % 175 Aprovadas 0,00 6,2 110 2,3 -2,6 0,2 6,0 -3,7 -2,4
Incubação 40°C por 28 dias
Estabilizante (% em p/v) mAb1 Cone. (mg/mL) Cor e aparência Turbidez (aumento da OD a 405 nm) pH % de proteína recuperada por RPUPLC Variação na pureza por SE-UPLC * Variação nas variantes de carga por CEX-UPLC a
% HMW % Nativo % LMW % Ácido % Principal % Básico
Sacarose a 9 % 150 Aprovadas 0,04 6,1 102 6,9 -7,5 0,5 9,4 -9,7 0,3
3 % de L-prolina 175 Aprovadas 0,03 6,2 103 11,7 -12,3 0,6 12,1 -10,7 -1,4
Sacarose a 5 %, Lprolina a 1,5 % 175 Aprovadas 0,03 6,1 103 8,8 -9,4 0,7 11,4 -10,2 -1,2
71/130 a Relatado como alteração da pureza em relação à matéria-prima. A matéria-prima (sem incubação) contém > 97,3 % de pico nativo por SE-UPLC e > 49,6 % de pico principal por CEX-UPLC nas três formulações.
Petição 870190096716, de 27/09/2019, pág. 100/174
72/130
CEX, permuta catiônica; HMW, elevado peso molecular; LMW, baixo peso molecular; OD, densidade óptica; PR, fase reversa; SE, exclusão por tamanho; UPLC, cromatografia de líquido de ultra desempenho
[0150] Após uma incubação a 40°C por 28 dias, sacarose a 9 % conferiu a melhor estabilização e teve a maior viscosidade entre as formulações de alta concentração. A formulação de sacarose a 5 %/L-prolina a 1,5 % ficou em segundo lugar quanto à estabilidade após 28 dias a 40°C. Após incubação a 25°C durante três meses, a estabilidade do mAb1 foi quase a mesma em todas as formulações examinadas; no entanto, a formulação com sacarose a 5 %/L-prolina a 1,5 % foi um pouco melhor do que as outras duas formulações. No entanto, após a incubação a -20°C, -30°C e -80°C, sacarose a 5 % e a 9 % conferiu uma estabilidade melhor do que prolina a 3 % (Figura 3). O mAb1 a 175 mg/mL com sacarose a 5 %/L-prolina a 1,5 % tem uma viscosidade de 14 cP a 20°C. Para fornecer uma formulação que produz uma solução isotônica e alcança um melhor equilíbrio entre estabilidade e viscosidade, sacarose a 5 %/L-prolina a 1,5 % foi selecionada para o desenvolvimento de uma formulação de DP de fase posterior.
Exemplo 9: Seleção de Modificadores de Viscosidade
[0151] A viscosidade de formulações de proteína aumenta exponencialmente à medida que a concentração de proteína aumenta. Quando a viscosidade começa a exceder cerca de 10 a 15 cP a 20°C, a viscosidade da formulação deve ser levada em consideração no desenvolvimento de uma formulação: isto ocorre simplesmente porque a viscosidade se correlaciona com a facilidade de injeção através de uma seringa preenchida (PFS) ou outro dispositivo de distribuição com base em agulha; o mais importante é que manter uma viscosidade razoavelmente baixa é fundamental para o desenvolvimento de um dispositivo
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73/130 de administração, tal como um autoinjetor. O efeito dos excipientes sobre a viscosidade da formulação foi examinado em uma formulação líquida com os seguintes modificadores de viscosidade em potencial: prolina, arginina.HCI, histidina.HCI, acetato de magnésio e NaCI. A Figura 4 resume a viscosidade do mAb1 a 150 mg/mL com os modificadores de viscosidade. Arginina.HCI, histidina.HCI, acetato de magnésio e NaCI a 25-100 mM diminuem a viscosidade de formulações de mAb1 a 150 mg/mL.
[0152] Também foi examinado o impacto dos modificadores de viscosidade sobre a estabilidade da formulação de mAb1. Formulações de mAb1 a 150 mg/mL com modificadores de viscosidade, tais como arginina.HCI, histidina.HCI, acetato de magnésio e NaCI, foram preparadas e incubadas a 45 °C durante 28 dias. Os resultados são mostrados na Figura 5. Descobriu-se que a estabilidade máxima da proteína foi observada quando mAb1 foi formulado sem os modificadores de viscosidade; todos estes sais modificadores de viscosidade afetam negativamente a estabilidade do mAb1. Portanto, sais não foram incluídos na formulação final.
[0153] A L-prolina, como estabilizante, minimizou a viscosidade da solução para concentrações de anticorpos iguais ou maiores do que 50 mg/mL. Os resultados dos estudos de estabilidade acelerada para anticorpos em alta concentração com quantidades variáveis de L-prolina, com e sem sacarose, são resumidos na Tabela 7. Após incubação a 25°C durante três meses, a formulação com sacarose a 5 %/L-prolina a 1,5 % proporcionou uma estabilidade ligeiramente melhor em relação às outras duas formulações no que se refere à formação de espécies de HMW. Após uma incubação a 40°C durante 28 dias, a formulação que contém sacarose a 9 % conferiu uma melhor estabilização e a formulação com sacarose a 5 %/L-prolina a 1,5 % ficou em segundo. A formulação com sacarose a 9 % tem uma viscosidade de 20 cP a 175
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74/130 mg/mL de anticorpo, enquanto que a viscosidade de uma formulação a 175 mg/mL com sacarose a 5 %/L-prolina a 1,5 % tem uma viscosidade de 14 cP a 20°C. A adição de L-prolina à formulação foi importante para diminuir a viscosidade em concentrações elevadas de proteína, bem como estabilizar o anticorpo.
[0154] Em suma, sacarose a 5 %/L-prolina a 1,5 % foi selecionado tanto para formulações a 50 mg/mL de anticorpo como anticorpos em alta concentração. Esta combinação de excipientes alcançou uma formulação isotônica com estabilidade e viscosidade aceitáveis em todas as concentrações de anticorpos testadas (até 175 mg/mL).
Exemplo 10: Otimização da Concentração de Polissorbato (PS)
[0155] Durante o desenvolvimento da formulação, observou-se uma formação de espécies de maior peso molecular e um aumento na turbidez quando a formulação de mAb1 foi agitada sem tensoativo. A proteína foi estabilizada em agitação mediante adição de polissorbato 80 (PS 80). Durante o desenvolvimento da formulação líquida de mAb1 em alta concentração, a instabilidade à agitação foi observada como um aumento nas espécies de elevado peso molecular. Foi realizado um estudo para determinar a quantidade mínima de polissorbato 80 necessária para proteger o mAb1 até 175 mg/mL contra instabilidade induzida por agitação. As formulações deste estudo continham sacarose a 5 % e L-prolina a 1,5 %, de modo que o efeito do polissorbato 80 pudesse ser estudado com uma composição de formulação mais representativa da formulação final. As concentrações nominais de polissorbato 80 incluídas no estudo foram de 0 %, 0,02 %, 0,04 %, 0,06 %, 0,08 %, 0,1 %, 0,15 % e 0,2 % (p/v). Na ausência de polissorbato 80, a solução se tornou turva e exibiu um aumento significativo na turbidez após agitação por vórtice. Foi observada uma redução dependente da concentração de polissorbato 80 na quantidade % de HMW após 120 minutos de agi
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75/130 tação, Descobriu-se que uma concentração de 0,15-0,2 % de polissorbato 80 é suficiente para estabilizar o mAb1 a 150 mg/mL e 175 mg/mL contra agregação induzida por agitação (Tabela 8). A adição de polissorbato 80 a 0,2 % (p/v) (valor nominal) impediu completamente a formação das espécies de HMW após agitação durante 120 minutos.
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Tabela 8: Estabilidade de mAb1 a 150 mg/mL e 175 mg/mL com PS 80 após 120 minutos de agitação
Volume de enchimento 0,4 mL
Recipiente/Vedação Frasco de vidro de borossilicato do tipo 1 de 2 mL com uma rolha de borracha butílica 4432/50 revestida de FluroTec®
Formulação [PS 80] Cor e apa- rência Turbidez (Aumento da OD a 405 nm) pH % de mAb1 recuperado por RP-UPLC Aumento no % de HMW por SE-UPLC
mAb1 a 150 mg/mL, Histidina a 10 mM, pH 6,0 sacarose a 9 % 0,00 Reprovadas 0,38 6,0 Não aplicável
0,02 Aprovadas 0,00 6,0 97 4,7
0,04 Aprovadas 0,00 6,0 100 0,3
0,06 Aprovadas 0,00 6,0 102 0,3
0,08 Aprovadas 0,04 6,0 99 Õ,Õ
0,10 Aprovadas 0,01 6,0 101 o,1
0,15 Aprovadas 0,00 6,0 98 ο,ϊ
0,20 Aprovadas 0,00 6,0 106 0,1
mAb1 a 175 mg/mL, Histidina a 10 mM, pH 6,0, Prolina a 3 % 0,00 Reprovadas 0,38 6,0 Não aplicável
0,02 Aprovadas 0,06 6,1 100 7,0
0,04 Aprovadas 0,00 6,0 97 2,4
0,06 Aprovadas 0,01 6,1 700 2,3
0,08 Aprovadas 0,03 6,1 98 0,9
0,10 Aprovadas 0,00 6,1 102 0,4
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Volume de enchimento 0,4 mL
Recipiente/Vedaçâo Frasco de vidro de borossilicato do tipo 1 de 2 mL com uma rolha de borracha butílica 4432/50 revestida de FluroTec®
Formulação [PS 80] Cor e apa- rência Turbidez (Aumento da OD a 405 nm) pH % de mAb1 recuperado por RP-UPLC Aumento no % de HMW por SE-UPLC
0,15 Aprovadas 0,00 6,1 102 o,1
0,20 Aprovadas 0,00 6,1 10Ϊ ο,ϊ
mAb1 a 175 mg/mL, Histidina a 10 mM, pH 6,0, sacarose a 5 % Prolina a 1,5 % 0,00 Reprovadas 0,36 6,1 Não aplicável
0,02 Aprovadas 0,01 6,1 97 3,5
0,04 Aprovadas 0,01 6,1 98 2,0
0,06 Aprovadas 0,01 6,1 100 1,3
0,08 Aprovadas 0,01 6,1 99 1,0
0,10 Aprovadas 0,01 6,0 102 0,3
0,15 Aprovadas 0,00 6,1 101 0,2
0,20 Aprovadas 0,00 6,1 98 0,0
77/130
Ό156] A Tabela 9 detalha o efeito da concentração de polissorbato 80 sobre a estabilidade do mAb1 a 175 mg/mL após agitação (120 minutos de vórtice).
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Tabela 9: Efeito da concentração de polissorbato 80 sobre a estabilidade de mAb1 a 175 mg/mL após agitação (120 minutos de vórtice)
Formulação mAb1 a 175 mg/mL, histidina a 10 mM, pH 6,0, sacarose a 5 % (p/v), L-prolina a 1,5 % (p/v)
Volume de en- chimento 0,4 mL
Recipiente/ vedação Frasco de vidro de borossilicato do tipo 1 de 2 mL com uma rolha de borracha butílica 4432/50 revestida de FluroTec®
PS 80 Cone, nominal (% p/v) Cor e aparência Turbidez (aumento da OD a 405 nm) pH % de proteína recuperada por RP-UPLC Variação na Pureza por SE- UPLC ) Variação nas variantes de carga por CEX-UPLC 3i
% HMW % Na- tivo % LMW % Ácido % Princi- pal % Básico
0,00 % Reprovadas 0,36 6,0 N/D N/D N/D N/D N/D N/D N/D
0,02 % Aprovadas Õ,ÕÍ 6,0 97 3,5 -3,5 0,0 -0,6 0,8 -0,1
0,04 % Aprovadas 0,01 6,0 98 2,0 -2,0 0,0 0,1 -0,2 -0,2
0,06 % Aprovadas 0,01 6,0 100 1,3 -1,3 0,0 -0,2 0,3 -0,1
0,08 % Aprovadas 0,01 6,0 99 1,0 -1,0 0,0 -0,2 0,0 0,0
0,10% Aprovadas 0.02 6,0 102 0,3 -Õ,3 0,0 Õ,2 0,0 0,0
0,15 % Aprovadas 0,00 6,1 101 0,2 -0,2 0,0 0,2 -0,3 0,1
0,20 % Aprovadas 0,00 6,1 98 0,0 0,0 0,0 0,0 -0,1 0,2
78/130 a Relatado como uma variação relativa na pureza em relação à matéria-prima. A matéria-prima (sem incubação) contém > 97,4 % de pico nativo por SE-UPLC e > 48,2 % de pico principal por CEX-UPLC em todas as formulações.
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CEX, permuta catiônica; HMW, elevado peso molecular; LMW, baixo peso molecular; NA, não disponível; OD, densidade óptica; PR, fase reversa; SE, exclusão por tamanho; UPLC, cromatografia de líquido de alto desempenho
[0157] A capacidade do polissorbato 80 a 0,2 % (p/v) de proteger o mAb1 contra instabilidade induzida por agitação foi confirmada por outro estudo com a formulação final a 50 mg/mL (Tabela 10).
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Tabela 10: Efeito da concentração de PS80 sobre a estabilidade de mAb1 a 50 mg/mL após agitação (120 minutos de vórtice)
Formulação mAbt a 50 mg/mL, L-histidina a 10 mM, pH 6,0, sacarose a 5 % (p/v), L-prolina a 1,5 % (p/v)
Volume de enchi- mento 0,6 mL
Recipiente/ vedação Frasco de vidro de tipo 1 de 2 mL com uma rolha de clorobutila 4432/50 revestida de FluorTec®
Polissorbato 80 Cone. (% em p/v) Cor e aparên- cia Turbidez (aumento da OD a 405 nm) pH % de proteína recuperada por RPUPLC Variação na Pureza por SE-UPLC 3 Variação nas variantes de carga por CEX-UPLC 3
% HMW % mo- nôme- ros % LMW % Ácido % Princi- pal % Bá- sico
0,0 % Aprovadas 0,01 6,1 99 8,0 -8,0 0,0 1,7 -1,8 -0,3
0,2 % Aprovadas 0.0Q 6,1 99 Õ,Õ Õ,1 -õ,í -Õ,2 Õ,1 -Õ,2
80/130 a Relatado como uma variação relativa na pureza em reiação à matéria-prima. A matéria-prima (sem incubação) contém > 98,5 % de pico de monômero por SE-UPLC e > 52,8 % de pico principal por CEX-UPLC em todas as cinco formulações.
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81/130
CEX, permuta catlônlca; DS, substância medicamentosa; HMW, elevado peso molecular; LMW, baixo peso molecular; NA, não disponível; OD, densidade optica; PR, fase reversa; SE, exclusão por tamanho; UPLC, cromatografia de líquido de ultra desempenho [0158] Com base nestes resultados, polissorbato 80 a 0,2 % (p/v) foi selecionado como o tensoativo, pois conferiu estabilização suficiente para evitar a formação de espécies de HMW sob estresse por agitação. Exemplo 11: Armazenamento e Estabilidade ao Estresse de Formulações Exemplificativas
[0159] A estabilidade ao armazenamento de formulações de mAb1 a 50 mg/mL e 175 mg/mL em frascos de vidro é mostrada na Tabela 11 e Tabela 12 e os dados de estabilidade acelerada e estresse das duas formulações sâo mostrados na Tabela 13 e Tabela 14, respectivamente. Os estudos de pesquisa de estabilidade demonstraram que as formulações de mAb1 a 50 mg/mL e 175 mg/mL em frascos de vidro são estáveis por pelo menos 24 meses quando armazenadas de 2°C a 8°C. Além disso, a formulação de mAb1 a 50 mg/mL também exibiu excelente estabilidade sob condições aceleradas e de estresse. A formulação é estável quando armazenada a 25°C por pelo menos 3 meses e 40°C por pelo menos 7 dias, demonstrando a compatibilidade da formulação a 50 mg/mL com os principais componentes de vedação do recipiente. Não foram observadas alterações apreciáveis na cor ou aparência, turbidez, material em particulados, pH, concentração de proteínas, pureza medida por SE-UPLC ou CEX-UPLC e iCIEF, e a potência foi mantida sob estas condições.
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Tabela 11: Pesquisa de estabilidade da formulação a 50 mg/mL armazenada a 2 - 8°C
Formulação mAb1 a 50 mg/mL, L-hístidina a 10 mM, sacarose a 5 % (p/v), L-prolina a 1,5 % (p/v) e polissorbato 80 a 0,2 % (p/v), pH 6,0
Volume de enchimento 1,2 mL
Recipiente/Vedação Frascos de vidro do tipo 1 de 3 mL com uma rolha de clorobutila 4432/50 de 13 mm revestida de FluroTec®
Ensaio Duração de armazenamento a 2-8°C (meses)
0 1 3 6 9 12 18 24 36
Cor e aparência Aprovadas Aprova- das Aprova- das Aprovadas Aprovadas Aprova- das Aprovadas Aprovadas
Turbidez (aumento da OD a 405 nm) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Turbidez (NTU por nefelometria) 7,41 6,01 6,15 6,61 6,03 6,48 6,29 5,83
pH 6,0 6,0 6,0 6,1 6,0 6,0 6,0 6,0
Análise de particuiados subvisíveis por HIAC (N/mL) > 10 pm 2 NR 21 8 NR 11 15 21
> 25 pm 0 NR 2 00 NR 1 1 1
Análise de particuiados subvisíveis por IMF (N/mL) 2 a 10 pm 248 NR 887 1875 NR 607 125 4 776
> 10 pm 15 NR 26 44 NR 15 19 8
> 25 pm 4 NR 3 17 NR Ϊ 3 1
% de proteína recuperada por RP-UPLC 100 100 98 103 101 105 98 98
Pureza por MCE-SDS Não reduzido; % pico principal 99,2 NR NR 98,7 NR 98,9 99,2 99,2
Reduzido; % cadeia 100 NR NR 1 00 NR 99,6 99,8 99,9
82/130
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pesada + leve
Pureza por SE-UPLC % HMW 0,5 0,3 0,4 0,4 0,4 0,5 0,5 0,5
% monômeros 99,2 99,1 99,2 99,2 99,1 99,2 99,2 99,1
% LMW 0,4 0,5 0,4 0,4 0,5 0,3 0,4 0,4
Análise de variantes de carga por CEX-UPLC % Ãcido 18,9 19.0 18,7 19,1 1’9,4 Ϊ9,1 2Õ,7 20,5
% Principal 53,9 53,5 54,5 53,7 53,6 55,8 53,8 53,4
% Básico 27,3 27,6 26,8 27,2 27,1 25,1 25,5 26,0
Análise de variantes de carga poriCIEF % Ácido 31,9 NR NR 32,3 NR 33,9 33,1 34,0
% Principal 54,7 NR NR 54.2 NR 54,0 ’5’4,0 53,9
% Básico 13,5 NR NR 13,5 NR 12,1 12,9 12,1
% potência relativa (bioensaio) 126 NR NR 127 NR 125 110 104
CEX, permuta catiônica; DS, substância medicamentosa; HMW, elevado peso molecular; iCIEF, imagiologia isoeiétrica
83/130 por focagem em capilar, LMW, baixo peso molecular; IMF, microfluxo; monômero, anticorpo intacto; NR, não é obrigatório; OD, densidade óptica; PR, fase reversa; SE, exclusão por tamanho; UPLC, cromatografia de líquido de alto desempenho
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Tabela 12: Pesquisa de estabilidade da formulação a 175 mg/mL armazenada a 2 - 8°C
Formulação mAbl a 175 mg/mL, L-histidina a 10 mM, sacarose a 5 % (p/v), L-prolina a 1,5 % (p/v) e polissorbato 80 a 0,2 % (p/v), pH 6,0
Volume de enchimento 1,2 mL
Recipiente/Vedação Frascos de vidro do tipo 1 de 3 mL com uma rolha de clorobutila 4432/50 de 13 mm revestida de FluroTec®
Ensaio Duração do armazenamento a 5°C (meses)
0 1 3 6 9 12 18 24 36
Cor e aparência Aprovadas Aprovadas Aprovadas Aprovadas Aprovadas Aprovadas Aprovadas Aprova- das
Turbidez (aumento da OD a 405 nm) 0,00 0,01 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Turbidez (NTU por nefelometria) 6,72 6,95 6,57 6,54 6,62 7,01 6,67 6,87
pH 6,0 6,0 6,0 6,0 6,0 6,0 6,0 6,1
Análise de particulados subvisíveis por HIAC (N/mL) > 10 pm ÍÕ NR 28, 131 NR 35 55
> 25 pm 0 NR 11 56 NR 1 2 3
Análise de particulados subvisíveis por IMF (N/mL) 2 a 10 pm 144 NR 441 244 NR 265 319 117
> 10 pm 22 NR 36, 22 NR 29 28 8
>25 pm Ϊ NR 11 7 NR 3 ÍÕ 1
% de proteína recuperada por RP-UPLC 100 95 97 98 97 99 104 101
Pureza por MCE-SDS Não reduzido; % pico principal 97,9 NR 98,1 98,0 NR 97,9 98,0 97,9
Reduzido; % cadeia 100 NR 99,6 100 NR 99,8 99,8 99,8
84/130
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pesada + leve
Pureza por SE-UPLC % HMW 0,6 0,6 0,7 0,7 0,8 0,9 1,0 1.0
% monômero 99,1 98,9 99,1 98,7 98,7 98,7 98,6 98,6
% LMW 0,4 0,5 0,3 0,5 0,5 0,5 0,4 0,4
Análise de variantes de carga por CEX-UPLC % Ácido 18,7 18,3 18,1 18,7 19,1 Í9.Õ 19,0 20.3
% Principal 53,6 55,0 54,6 53,3 53,6 55,5 54,3 53,8
% Básico 27,8 26,7 27,4 28,1 27,3 25,5 26,8 25,9
Análise de variantes de carga poriCIEF % Ácido 31,8 NR 32,4 31,9 NR 33,9 32,3 32,0
% Principal 54,6 NR 54.6 54.9 NR 54,8 54,6 54,3
% Básico 13,6 NR 13,1 13,2 NR 11,3 13,1 13,7
% potência relativa (bioensaio) 102 NR NR 118 NR 110 91 107
CEX, permuta catlônlca; DS, substância medicamentosa; HMW, elevado peso molecular; iCIEF, imagiologia isoelétrica
85/130 por focagem em capilar, LMW, baixo peso molecular; IMF, microfluxo; monômero, anticorpo intacto; NR, não é obrigatório; OD, densidade óptica; PR, fase reversa; SE, exclusão por tamanho; UPLC, cromatografia de líquido de alto desempenho
Petição 870190096716, de 27/09/2019, pág. 114/174
Tabela 13: Pesquisa de estabilidade da formulação a 50 mg/mL armazenada sob condições aceleradas e de estresse
Formulação mAb1 a 50 mg/mL, L-histidina a 10 mM, sacarose a 5 % (p/v), L-prolina a 1,5 % (p/v), polissorbato 80 a 0,2 % (p/v), pH 6,0
Volume de enchimento 1,2 mL
Recipiente/Vedação Frascos de vidro do tipo 1 de 3 ml com uma rolha de clorobutíla 4432/50 de 13 mm revestida de FluroTec®
Armazenamento a 25°C/60 % UR (meses) Armazenamento a 40°C (dias)
Ensaio 0 1 3 6 7 14 28
Cor e aparência Aprovadas Aprovadas Aprovadas Aprovadas Aprovadas Aprovadas Aprovadas
Turbidez (aumento da OD a 405 nm) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Turbidez (NTU por Nefeiometria) 7,41 6,05 6,54 6,90 6,10 6,60 6,93
pH 6,0 6,0 6,0 6,1 6,0 6,0 6,0
Análise de particulados subvisiveis por HIAC (#/mL) > 10 pm 2 NR 17 21 NR NR 18
> 25 pm 00 NR 00 1 NR NR 1
Análise de particulados subvisiveis por MFI (#/mL) 2-10 pm 248 NR 1618 1531 NR NR 1543
> 10 pm 15 NR 29 47 NR NR 41
> 25 pm 4 NR 2 15 NR NR 15
% de proteína recuperada por RP-UPLC 100 100 100 103 103 102 98
Pureza por MCE-SDS Não reduzido; % pico principal 99,2 NR 99,1 98,8 NR NR 98,9
Reduzido; % cadeia 100 NR 99,5 100 NR NR 99,5
86/130
Petição 870190096716, de 27/09/2019, pág. 115/174
pesada +leve
Pureza por SE-UPLC % HMW 0,5 0,4 0,6 0,7 0,7 0,9 1,4
% monômeros 99,2 99,0 99,1 98,8 98,9 98,5 97,9
% LMW 0,4 0,5 0,3 0,5 0,5 0,6 0.7
Análise de variantes de carga por CEX-UPLC % Ácido 18,9 19.3 21,8 27,0 19.9 22,5 27,2
% Principal 53,9 53,4 52,1 48,3 52,3 50,1 46,8
% Básico 27,3 27,4 26,1 24,8 27,8 27,4 26,0
Análise de variantes de carga poriCIEF % Ácido 31,9 NR 38,1 43,7 NR NR 45,4
% Principal 54.7 NR 48,6 44,3 NR NR 42,1
% Básico 13,5 NR 13,3 12,0 NR NR 12,5
% potência relativa por bioensaio 126 NR NR 120 NR NR 99
CEX, permuta catiônica; DS, substância medicamentosa; HMW, elevado peso molecular; iCIEF, imagiologia isoelétrica
87/130 por focagem em capilar, LMW, baixo peso molecular; IMF, microfluxo; monômero, anticorpo intacto; NR, não é obrigatório; OD, densidade óptica; PR, fase reversa; SE, exclusão por tamanho; UPLC, cromatografia de líquido de alto desempenho
Petição 870190096716, de 27/09/2019, pág. 116/174
Tabela 14: Pesquisa de estabilidade da formulação a 175 mg/mL armazenada sob condições aceleradas e de estresse
Formulação mAb1 a 175 mg/mL, L-histidina a 10 mM, sacarose a 5 % (p/v), L-prolina a 1,5 % (p/v), polissorbato 80 a 0,2 % (p/v), pH 6,0
Volume de enchimento 1,2 mL
Recipiente/Vedação Frascos de vidro do tipo 1 de 3 ml com uma rolha de clorobutila 4432/50 de 13 mm revestida de FluroTec®
Armazenamento a 25°C/60 % UR (meses) Armazenamento a 40°C (dias)
Ensaio 0 1 3 6 7 14 28
Cor e aparência Aprovadas Aprovadas Aprovadas Aprovadas Aprovadas Aprovadas Aprovadas
Turbidez (aumento da OD a 405 nm) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01
Turbidez (NTU por Nefeiometria) 6,72 6,77 6,82 6,99 6,90 7,30 7,56
pH 6,0 6,0 6,0 6,1 6,0 5,9 6,0
Análise de particulados subvisíveis por HIAC (#/mL) > 10 pm ÍÕ NR 28 58 NR NR 97
> 25 pm 00 NR 13 16 NR NR 44
Análise de particulados subvisíveis por MFI (#/mL) 2-10 pm 144 NR 623 277 NR NR 1131
> 10 pm 22 NR 25 8 NR NR 531
> 25 pm Ϊ NR 3 2 NR NR 3
% de proteína recuperada por RP-UPLC 100 95 97 99 98 99 95
Pureza por MCE-SDS Não reduzido; % pico principal 97,9 NR NR 97,4 NR NR 97,5
Reduzido; 100 NR NR 99,7 NR NR 99,4
88/130
Petição 870190096716, de 27/09/2019, pág. 117/174
% cadeia pesada + leve
Pureza por SE-UPLC % HMW 0,6 0,9 1,2 1,5 1,7 2,6 3.9
% monômeros 99,1 98,6 98,5 98,0 97,7 96,8 95,5
% LMW 0,4 0,5 0,3 0,6 0,6 0,7 0,6
Análise de variantes de carga por CEX-UPLC % Ácido 18,7 18.9 21,3 26,2 19,7 220 23,9
% Principal 53,6 54,4 52,3 48,3 51,7 50,1 49,4
% Básico 27,8 26,7 26,4 25,5 28,6 27,9 26,7
Análise de variantes de carga por iCIEF % Ácido 31,8 NR 37,0 45,0 NR NR 47,3
% Principal 54,6 NR 50,3 43,3 NR NR 39,2
% Básico 13,6 NR 12,7 11,7 NR NR 13,5
% potência relativa por bioensalo 102 NR NR 123 NR NR 86
89/130
CEX, permuta catiônica; DS, substância medicamentosa; HMW, elevado peso molecular; iCIEF, imagiologia isoelétrica por focagem em capilar, LMW, baixo peso molecular; IMF, microfluxo; Monômero, anticorpo intacto; NR, não é obrigatório; OD, densidade óptica; PR, fase reversa; SE, exclusão por tamanho; UPLC, cromatografia de líquido de alto desempenho
Petição 870190096716, de 27/09/2019, pág. 118/174
90/130
Exemplo 12: Estabilidade de formulações de mAb1 que compreendem tampão de histidina, sacarose e polissorbato
[0160] As Tabelas 15-24 resumem a estabilidade ao armazenamento de formulações de mAb1 exemplificativas que compreendem tampão de histidina a 10 mM em um pH 6,0, sacarose e polissorbato.
Tabela 15: Pesquisa de estabilidade da formulação de mAb1 armazenada a -80°C
Formulação mAb1 a 72,2 mg/mL, histidina a 10 mM, pH6,0, sacarose a 5 % (p/v)
Volume de enchimento 1,0 mL
Recipiente/Vedação Frasco de policarbonato de 5 mL com tampa de rosca de polipropileno revestida de silicone
Duração do armazenamento a -80°C (meses)
Ensaio 0 1 3 6 9 12
Cor e aparência Apro- va- das Apro- va- das Apro- va- das Apro- va- das Apro- va- das Apro- va- das
Turbidez (aumento da OD a 405 nm) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
pH 6,2 6,3, 6,2 6,1 6,2 6,1
% de proteína recuperada por RP-UPLC 100 94 95 98 95 94
Pureza por MCE-SDS Não reduzido; % Pico principal 99,5 NR NR 99,5 NR 99,2
Reduzido; % Cadeia pesada + leve 100 NR NR 100 NR 99,8
Pureza por SE- UPLC % HMW 0,7 0,7 0,6 0,6 0,7 0,6
% Nativo 98,7 98,8 98,9 98,7 98,9 98,8
% LMW 0,6 0,6 0,5 0,6 0,4 0,6
Análise de variantes de carga por CEX-UPLC % Ácido 22,2 22,2 22,6 23,2 24,1 23,5
% Principal 49,7 49,8 48,9 46,8 45,2 44,1
% Básico 28, Ϊ 23.0 28,5 30,0 30,7 32,4
Análise de variantes de carga por ICIEF % Ácido 38,9 NR NR 39,1 NR 37,5
% Principal 56,5 NR NR 56,2 NR 57,2
% Básico 4,6 NR NR 4,7 NR 5,3
% potência relativa (bioensaio) 95 NR NR 81 NR 120’
CEX ™ permuta catiônica; HMW ·- elevado peso molecular;
Petição 870190096716, de 27/09/2019, pág. 119/174
91/130 iCIEF Imagiologia isoelétrica por focagem em capilar; LMW · baixo peso molecular; MCE-SDS = Eletroforese capilar em microchip-dodecil sulfato de sódio; IMF ··· imagiologia por microfluxo; NR ··· Não é obrigatório; OD = densidade óptica; UR = umidade relativa; PR = fase reversa; SE = exclusão por tamanho; UPLC = cromatografia de líquido de alto desempenho
Tabela 16: Pesquisa de estabilidade da formulação de mAb1 armazenada a -30°C
Formulação mAb1 a 72,2 mg/mL, histidina a 10 mM, pH 6,0, sacarose a 5 % (p/v)
Volume de enchimento 1,0 mL
Recipiente/Vedação Frasco de policarbonato de 5 mL com tampa de rosca de polipropileno revestida de silicone
Duração do armazenamento a -3Õ°C (meses)
Ensaio 0 1 3 6 9 12
Cor e aparência Apro- vadas Apro- vadas Apro- vadas Apro- va- das Apro- vadas Apro- vadas
Turbidez. (aumento da ÕD a 405 nmj 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Õ,ÕÍ
pH 6,2 6,3 6,2 6,1 6,2 6,1
% de proteína recuperada por RP-UPLC 100 93 95 100 96 96
Pureza por MCE-SDS Não reduzido; % Pico principal 99,5 NR NR 99,1 NR 99,2
Reduzido; % Cadeia pesada + leve 100 NR NR 100 NR 99,8
Pureza por SE- UPLC % HMW 0,7 0,7 0,6 0,7 0,7 0,6
% Nativo 98,7 98,8 99,0 98,7 98,9 98,8
% LMW 0,6 0,5 0,4 0,6 0,4 0,6
Análise de variantes de carga por CEX-UPLC % Ãcido 22,2 22,5 22,5 23,4 24,2 23.4
% Principal 49,7 49,6 48,9 46,6 45,6 44,1
% Básico 28,1 28,0 28,6 30,0 30,2 32,5
Análise de variantes de carga poriCIEF % Ácido 38,9 NR NR 38,2 NR 37,8
% Principal 56.5 NR NR 56,3 NR 56,6
% Básico 4,6 NR NR 5,5 NR 5,7
Petição 870190096716, de 27/09/2019, pág. 120/174
92/130
Tabela 17: Pesquisa de estabilidade da formulação de mAb1 armazenada a -20°C
Formulação mAb1 a 72,2 mg/mL, histidina a 10 mM, pH 6,0, sacarose a 5 % (p/v)
Volume de enchimento 1,0 mL
Recipiente/Vedação Frasco de policarbonato de 5 mL com tampa de rosca de polipropileno revestida de silicone
Duração do armazenamento a - 20°C (meses)
Ensaio 0 1 3 6 9 12
Apro- Apro- Apro- Apro- Apro- Apro-
Cor e aparência va- va- va- va- va- va-
das das das das das das
Turbidez (aumento da OD a 405 nm) 0,00 0,00 0,01 0,01 0,00 Õ,ÕÍ
pH 6,2 6,3 6,2 6,1 6,1 6,2
% de proteína recuperada por RP-UPLC 100 95 97 101 98 98
Pureza por MCE- Não reduzido; % Pico principal 99,5 NR NR 99,5 NR 99,3
SDS Reduzido; % Cadeia pe- sada + leve 100 NR NR 100 NR 99,9
Pureza por SE- % HMW 0,7 0,7 0,7 0,7 0,8 0,7
UPLC % Nativo 98,7 98,8 98,9 98,6 98,8 98,8
% LMW Õ,6 Õ,5 Õ,5 Õ,7 Õ,4 Õ,6
Análise de variantes % Ácido 22,2 22,4 22,3 22,4 24,6 23,4
de carga por CEX- % Principal 49,7 49,7 49,2 47,6 45,5 44,2
UPLC % Básico 28,1 27,9 28,5 30,0 30,0 32,5
Análise de variantes % Ácido 38,9 NR NR 38,6 NR 38,6
de carga por ÍCIEF % Principal 56,5 NR NR 56,8 NR 56,2
% Básico 4,6 NR NR 4,6 NR 5,3
% potência relativa (bioensaio) 95 NR NR 96 NR 111
Petição 870190096716, de 27/09/2019, pág. 121/174
Tabela 18: Pesquisa de estabilidade da formulação de mAb1 - Efeito sob condições aceleradas
Formulação mAb1 a 72,2 mg/mL, histidina a 10 mM, pH 6,0, sacarose a 5 % (p/v)
Volume de enchimento 1,0 mL
Recipiente/Vedação Frasco de policarbonato de 5 mL com tampa de rosca de polipropileno revestida de silicone
Armazenamento a 5°C (dias) Armazenamento a 25°C/60 % UR (dias) Armazenamento a 40°C/75 % UR (dias)
Ensaio T = 0 28 56 14 28 14 28
Cor e aparência Aprovadas Aprovadas Aprovadas Aprovadas Aprovadas Aprovadas Aprovadas
Turbidez (aumento da OD a 405 nm) 0,00 0,01 0,01 0,02 0,01 0,03 0,05
pH 6,2 6,2 6,1 6,2 6,2 6,2 6,1
% de proteína recuperada por RP-UPLC 100 96 100 97 100 105 113
Pureza por MCE-SDS Não reduzido; % Pico principal 99,5 NR 99,1 NR 99,5 NR 99,1
Reduzido; % Cadeia pesada + leve 100 NR 100 NR 99,2 NR 98,7
Pureza por SE-UPLC % HMW Õ.7 0,9 1,1 1,4 1,7 3,1, 4.6
% Nativo 98,7 98,5 98,4 98,0 97,7 96,1 94,6
% LMW 0,6 0,6 0,6 0,7 0,7 0,8 0,9
Análise de variantes de carga por CEX-UPLC % Ácido 22,2 22,2 22,3 22,0 22,6 25,6 30,8
% Principal 49,7 49,8 48,9 49,6 49,1 46,0 41,7
% Básico 28,1 28,1 28,8 28,4 28,3 28.3 27,5
Análise de variantes de carga por iCIEF % Ácido 38,9 NR 39,0 NR 41,1 NR 58,2
% Principal 56,5 NR 56,8 NR 53,8 NR 36,3
% Básico 4,6 NR 4,2 NR 5,1 NR 5,5
% potência relativa (bioensaio) 95 NR 95 NR 84 NR 87
93/130
Petição 870190096716, de 27/09/2019, pág. 122/174
Tabela 19: Pesquisa de estabilidade da formulação de mAb1 armazenada a - 80°C
Formulação mAb1 a 25 mg/mL, histidina a 10 mM, pH 6,0, sacarose a 10 % (p/v), polissorbato 80 a 0,1 %
Volume de enchimento 1,0 mL
Recipiente/Vedação Frasco de policarbonato de 5 mL com tampa de rosca de polipropileno revestida de silicone
Duração do armazenamento a -80°C (meses)
Ensaio 0 1 3 6 9 12
Cor e aparência Aprovadas Aprovadas Aprovadas Aprovadas Aprovadas Aprovadas
Turbidez (aumento da OD a 405 nm) 0,00 0,00 0,0Q 0,00 0,01 0,01
pH 6,1 6,1 6,1 6,0 6,0 6,0
% de proteína recuperada por RP-UPLC 100 100 97 95 100 99
Pureza por MCE-SDS Não reduzido; % Pico principal 99,5 NR NR 99,4 NR 99,5
Reduzido; % Cadeia pesada + leve 100 NR NR NR 100
Pureza por SE-UPLC % HMW 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8
% Nativo 98,6 98,7 98,6 98,6 98,8 98,7
% LMW 0,6 0,5 0,6 0,6 0,5 0,5
Análise de variantes de carga por CEX-UPLC % Ácido 22,8 23,0 23.3 23,5 23,9 25,4
% Principal 47,3 47,3 46,2 45,3 44,2 44,2
% Básico 30,0 29,8 30,6 31,2 31,9 30,4
Análise de variantes de carga por iCIEF % Ácido 40,1 NR NR 38,1 NR 41,3
% Principal 56,1 NR NR 57,4 NR 54,1
% Básico 3,8 NR NR 4,6 NR 4,6
% potência relativa (bioensaio) 112 NR NR 130 NR 107
94/130
Petição 870190096716, de 27/09/2019, pág. 123/174
Tabela 20: Pesquisa de estabilidade da formulação de mAb1 armazenada a - 30°C
Formulação mAb1 a 25 mg/mL, histidina a 10 mM, pH 6,0, sacarose a 10 % (p/v), polissorbato 80 a 0,1 %
Volume de enchimento 1,0 mL
Recipiente/Vedação Frasco de policarbonato de 5 mL com tampa de rosca de polipropileno revestida de silicone
Duração do armazenamento a -30°C (meses)
Ensaio 0 1 3 6 9 12
Cor e aparência Aprovadas Aprovadas Aprovadas Aprovadas Aprovadas Aprovadas
Turbidez (aumento da OD a 405 nm) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,01
pH 6,1 6,1 6,1 6,0 6,1 6,0
% de proteína recuperada por RP-UPLC 100 100 102 97 100 102
Pureza por MCE-SDS Não reduzido; % Pico principal 99,5 NR NR 99,1 NR 99,5
Reduzido; % Cadeia pesada + leve 100 NR NR 100 NR 100
Pureza por SE-UPLC % HMW 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8
% Nativo 98,6 98,7 98,6 98,7 98,8 98,7
% LMW 0,6 0,5 0,6 0,6 0,4 0,6
Análise de variantes de carga por CEX-UPLC % Ácido 22,8 23,1 22,9 23,5 23,7 25,1
% Principal 47,3 47,1 46,5 45,3 44,4 44,4
% Básico 30,0 29,8 30,6 31,2 31,9 30,5
Análise de variantes de carga poriCIEF % Ácido 40,1 NR NR 38,0 NR 41,3
% Principal 56,1 NR NR 57,3 NR 53,3
% Básico 3,8 NR NR 4,7 NR 5,4
95/130
Petição 870190096716, de 27/09/2019, pág. 124/174
Tabela 21: Pesquisa de estabilidade da formulação de mAb1 armazenada a - 20°C
Formulação mAb1 a 25 mg/mL, histidina a 10 mM, pH 6,0, sacarose a 10 % (p/v), polissorbato 80 a 0,1 %
Volume de enchimento 1,0 mL
Recipiente/Vedação Frasco de policarbonato de 5 mL com tampa de rosca de polipropileno revestida de silicone
Duração do armazenamento a -20°C (meses)
Ensaio 0 1 3 ô 9 12
Cor e aparência Aprovadas Aprovadas Aprovadas Aprovadas Aprovadas Aprovadas
Turbidez (aumento da OD a 405 nm) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,00
pH 6,1 6,1 6,1 6,0 6,1 6,0
% de proteína recuperada por RP-UPLC 100 99 102 97 106 102
Pureza por MCE-SDS Não reduzido; % Pico principal 99,5 NR NR 99,4 NR 99,4
Reduzido; % Cadeia pesada + leve 100 NR NR 100 NR 99,0
Pureza por SE-UPLC % HMW 0,8 0,8 0,8 0,8 0,7 0,8
% Nativo 98,6 98,7 98,6 98,7 98,8 98,7
% LMW 0,6 0,5 0,6 0,6 0,4 0,6
Análise de variantes de carga por CEX-UPLC % Ácido 22,8 22,9 23,5 23,6 24,3 25,2
% Principal 47,3 47,3 46,0 45,2 43,8 43,9
% Básico 30,0 29,8 30,6 31,2 31,9 30,8
Análise de variantes de carga por iCIEF % Ácido 40,1 NR NR 38,4 NR 41,6
% Principal 56,1 NR NR 57,9 NR 53,3
% Básico 3,8 NR NR 3,7 NR 5,1
% potência relativa (bioensaio) 112 NR NR 120 NR 131
96/130
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Tabela 22: Pesquisa de estabilidade da formulação de mAbl - Efeito sob condições aceleradas
Formulação mAbl a 25 mg/mL, histidina a 10 mM, pH 6,0, sacarose a 10 % (p/v), polissorbato 80 a 0,1 %
Volume de enchimento 1,0 mL
Recipiente/Vedação Frasco de policarbonato de 5 mL com tampa de rosca de polipropileno revestida de silicone
Nenhum armazenamento Armazenamento a 5°C (dias) Armazenamento a 25°C/60 % UR (dias) Armazenamento a 40°C/75 % UR (dias)
Ensaio T = 0 28 56 14 28 14 28
Cor e aparência Aprovadas Aprovadas Aprovadas Aprovadas Aprovadas Aprovadas Aprovadas
Turbidez (aumento da OD a 405 nm) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,03
pH 6,1 6,1 6,0 6,1 6,1 6,0 6,0
% de proteína recuperada por RP-UPLC 100 101 102 106 107 113 114
Pureza por MCE-SDS Não reduzido; % Pico principal 99,5 NR 99,1 NR 99,5 NR 99,3
Reduzido; % Cadeia pesada + leve 100 NR 100 NR 100 NR 99,1
Pureza por SE- UPLC % HMW 0,8 0,7 0,7 0,9 0,9 3,4 5,0
% Nativo 98,6 98,8 98,7 98,6 98,6 95,7 93,7
% LMW 0,6 0,5 0,6 0,5 0,6 0,9 1,3
Análise de variantes de carga por CEX-UPLC % Ácido 22,8 22,8 23,3 22,6 22,8 29,6 32,5
% Principal 47,3 47,3 46,1 47,2 47,0 39,5 36,4
% Básico 30,0 29,9 30,6 30,2 30,2 30,9 31,1
Análise de variantes de carga poriCIEF % Ácido 40,1 NR 39,8 NR 40,2 NR 53,7
% Principal 56,1 NR 57,0 NR 55,9 NR 42,2
% Básico 3,8 NR 3,2, NR 3,9 NR 4,0
% potência relativa (bioensaio) 112 NR 103 NR 91 NR 79
97/130
Petição 870190096716, de 27/09/2019, pág. 126/174
Tabela 23: Pesquisa de estabilidade da formulação de mAb1 armazenada a 5 °C
Formulação mAb1 a 25 mg/mL, histidina a 10 mM, sacarose a 10 % (p/v), polissorbato 80 a 0,1 % (p/v), pH 6,0
Volume de enchimento 1,0 mL
Recipiente/Vedação Frascos de vidro de borossilicato do tipo 1 de 2 mL com rolhas de 13 mm West S2-451 4432/50 GRY B2-40 revestidas de FiuroTec®
Duração do armazenamento a 5°C (meses)
Ensaio 0 1 3 6 9 12
Cor e aparência Aprovadas Aprovadas Aprovadas Aprovadas Aprovadas Aprovadas
Turbidez (aumento da OD a 405 nm) 0,00 0,00 0,00 0,01 0,01 0,00
pH 6,2 6,1 6,1 6,1 6,0 6,1
Análise de particuiados por MFI (partículas/mL) 2 a 10 pm 823 NR NR 2169 NR 29331
> 10 pm 15 NR NR 10 NR 56
> 25 pm 00 NR NR 3 NR 5
% de proteína recuperada por RP-UPLC 100 100 98 101 102 90
Pureza por MCE-SDS Não reduzido; % pico principal 99,4 NR NR 99,5 NR 99,2
Reduzido; % cadeia pesada + leve 100 NR NR 100 NR 100
Pureza porSE-UPLC % HMW 0,7 0,7 0,7 0,8 0,9 0,9
% Nativo 98,7 98,8 98,7 98,6 98,6 98,5
% LMW 0,6 0,5 0,6 0,6 0,5 0,6
Análise de variantes de carga por CEX-UPLC % Ácido 23,0 22,8 23,5 22,4 24,1 22,4
% Principal 48,5 48,6 46,2 47,2 44,4 45,5
% Básico 28,6 28,6 30,4 30,4 31,5 32.1
Análise de variantes de carga por iCIEF % Ácido 39,8 NR NR 39,2 NR 40,1
% Principal 56,7 NR NR 56,5 NR 55,7
% Básico 3,4 NR NR 4,3 NR 4,1
% potência relativa (bioensaio) 111 NR NR 132 NR 124
98/130
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Tabela 24: Pesquisa de estabilidade da formulação de mAb1 armazenada sob condições aceleradas
Formulação mAb1 a 25 mg/mL, histidina a 10 mM, sacarose a 10 7o (p/v), polissorbato 80 a 0,1 7o (p/v), pH 6,0
Volume de enchimento 1,0 mL
Recipiente/Vedação Frascos de vidro de borossilicato do tipo 1 de 2 mL com rolhas de 13 mm West S2-451 4432/50 GRY B2-40 revestidas de FluroTec®
Armazenamento a 25°C/60 7o de UR (meses) Armazenamento a 45°C (dias)
Ensaio 0 0,5 1 3 7 14 28
Cor e aparência Aprovadas Aprovadas Aprovadas Aprovadas Aprovadas Aprovadas Aprovadas
Turbidez (aumento da OD a 405 nm) 0,00 0,01 0,01 0,00 0,01 0,00 0,02
pH 6,2 6,1 6,1 6,1 6,2 6,1 6,1
Análise de particulados por MFI (partículas/mL) 2 a 10 pm 823 NR NR 1056 NR NR 521
> 10 pm 15 NR NR 23 NR NR 83
> 25 pm 0 0 NR NR 3 NR NR 4
% de proteína recuperada por RP-UPLC 100 99 100 99 99 100 99
Pureza por MCE-SDS Não reduzido; % pico principal 99,4 NR NR 99,4 NR NR 99,2
Reduzido; % cadeia pesada + leve 100 NR NR 100 NR NR 98,6
Pureza por SE- UPLC % HMW 0,7 0,8 0,9 1,1 1,6 3,2, 8,5
% Nativo 98,7 98,6 98,5 98,1 97,6 95,9 89,7
% LMW 0,6 0,6 0,6 0,8 0,8 1,0 1.8
Análise de variantes de carga por CEX-UPLC % Ácido 23,0 22,6 23,1 25,8 24,7 27,3 34,0
7o Principal 48,5 48,7 48,1 44,5 46,2 44,1 35,9
7o Básico 28,6 28,8 28,9 29,8 29,1 28,6 30,2
Análise de variantes de carga poriCIEF 7o Ácido 39,8 NR NR 47,1 NR NR 66,9
7o Principal 56,7 NR NR 49,5 NR NR 30,2
7o Básico 3,4 NR NR 3,5 NR NR 3,0
% potência relativa por bioensaio 111 NR NR 94 NR NR 63
99/130
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[0161] As Tabelas 25-27 resumem a estabilidade ao estresse de formulações exempHficativas.
Tabela 25: Pesquisa de estabilidade da formulação de mAb1 - Efeito das condições de estresse
Formulação mAb1 a 72,2 mg/mL, histidina a 10 mM, pH 6,0, sacarose a 5 % (p/v)
Volume de enchimento 1,0 mL
Recipiente/Vedação Frasco de policarbonato de 5 mL com tampa de rosca de polipropileno revestida de silicone
Agitação (min) Congelamento/Descongela- mento(ciclos)
Ensaio T = 0 10 15 4 8
Cor e aparência Aprovadas Aprovadas Aprovadas Aprovadas Aprovadas
Turbidez (aumento da OD a 405 nm) 0,00 0,00 0,09 0,01 0,00
pH 6,2 6,2 6,2 6,3 6,3
% de proteína recuperada por RP-UPLC 100 100 99 95 95
Pureza por MCE-SDS Não reduzido; % Pico principal 99,5 NR 99,2 NR 99,4
Reduzido; % Cadeia pesada + leve 100 NR 100 NR 100
Pureza por SE-UPLC % HMW 0,7 0,8 4,6 0,6 0,7
% Nativo 98,7 98,7 94,9 98,9 98,8
% LMW 0,6 0,5 0,5 0,5 0,5
Análise de variantes de carga por CEX-UPLC % Ácido 22,2 22,2 21,9 22,0 22,2
% Principal 49,7 49,6 49,9 49,7 49,6
% Básico 28,1 28,2 28,2 28,3 28,2
Análise de variantes de carga por iCIEF % Ácido 38,9 NR 40,8 NR 39,0
% Principal 56,5 NR 54,7 NR 56,5
% Básico 4,6 NR 4,6 NR 4,5
% potência relativa (bioensaio) 95 NR 87 NR 89
100/130
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Tabela 26: Pesquisa de estabilidade da formulação de mAb1 - Efeito das condições de estresse
Formulação mAbl a 25 mg/mL, histidina a 10 mM, pH 6,0, sacarose a 10 % (p/v), poíissorbato 80 a 0,1 % (p/v)
Volume de enchimento 1,0 mL
Recipiente/Vedação Frasco de policarbonato de 5 mL com tampa de rosca de polipropileno revestida de silicone
Sem estresse Agitação (minutos) Congeiamento/Descongeiamento (ciclos)
Ensaio T = 0 60 120 4 8
Cor e aparência Aprovadas Aprovadas Aprovadas Aprovadas Aprovadas
Turbidez (aumento da OD a 405 nm) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
pH 6,1 6,1 6,1 6,1 6,1
% de proteína recuperada por RP-UPLC 100 101 100 99 100
Pureza por MCE-SDS Não reduzido; % Pico principal 99,5 NR 99,5 NR 99,6
Reduzido; % Cadeia pesada + leve 100 NR 100 NR 100
Pureza por SE-UPLC % HMW 0,8 0,8 0,7 0,8 0,8
% Nativo 98,6 98,7 98,7 98,7 98,6
% LMW 0,6 0,6 0,6 0,5 0,6
Análise de variantes de carga por CEX-UPLC % Ácido 22,8 22,8 22,8 22,9 22,7
% Principal 47,3 47,2 47,3 47,1 47,2
% Básico 30,0 30,0 29,2 30,1 30,1
Análise de variantes de carga por iCIEF % Ácido 40,1 NR 39,6 NR 40,0
% Principal 56,1 NR 56,9 NR 56,3
% Básico 3,8 NR 3,5 NR 3,6
% potência relativa (bioensaio) 112 NR 106 NR 137
101/130
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Tabela 27: Pesquisa de estabilidade da formulação de mAb1 - Efeito das condições de estresse
Formulação mAb1 a 25 mg/mL, histidina a 10 mM, sacarose a 10 % (p/v), polissorbato 80 a 0,1 % (p/v), pH 6,0
Volume de enchimento 1,0 mL
Recipiente/Vedação Frascos de vidro de borossilicato do tipo 1 de 2 mL com rolhas de 13 mm West S2-451 4432/50 GRY B2-40 revestidas de FluroTec®
Agitação (min) Congelamento/Descongelamento (ciclos)
Ensaio 0 60 120 4 8
Cor e aparência Aprovadas Aprovadas Aprovadas Aprovadas Aprovadas
Turbidez (aumento da OD a 405 nm) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
pH 6,2 6,2 6,2 6,2 6,2
Análise de particulados por MFI (partículas/mL) 2 a 10 pm 823 NR 1170 NR 1404
> 10 pm 15 NR 38, NR 67
> 25 pm 0 0 NR 00 NR 2
% de proteína recuperada por RP-UPLC 100 100 101 101 101
Pureza por MCE-SDS Não reduzido; % pico principal 99,4 NR 99,4 NR 99,3
Reduzido; % cadeia pesada + leve 100 NR 100 NR 100
Pureza por SE-UPLC % HMW 0,7 0,6 0,7 0,7 0,7
% Nativo 98,7 98,8 98,7 98,7 98,6
% LMW 0,6 0,6 0,6 0,6 0,7
Análise de variantes de carga por CEX-UPLC % Ácido 23,0 22,9 22,8 22,8 22,7
% Principal 48,5 48,3 48,4 48,4 48,5
% Básico 28,6 28,8 28,8 28,8 28,8
Análise de variantes de carga por iCIEF % Ácido 39,8 NR 39,6 NR 39,6
% Principal 56,7 NR 56,9 NR 56,9
% Básico 3,4 NR 3,4 NR 3,6
% potência relativa por bioensaio 111 NR 90 NR 129
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Tabela 28: Estabilidade acelerada e sob estresse de formulações de mAb1 a 50 mg/mL e 25 mg/mL
Formulação mAb1 a 50 mg/mL, histidina a 10 mM, sacarose a 10 % (p/v), polissorbato 80 a 0,1 % (p/v), pH 6,0 mAb1 a 25 mg/mL, histidina a 10 mM, sacarose a 10 % (p/v), polissorbato 80 a 0,1 % (p/v), pH 6,0
Volume de enchimento 1,0 mL 1 ,Õ mL
Recipiente/Vedação Frascos de vidro de borossilicato do tipo 1 de 2 mL com rolhas de 13 mm West S2-451 4432/50 GRY B2-40 revestidas de FluroTec® Frascos de vidro de borossilicato do tipo 1 de 2 mL com rolhas de 13 mm West S2-451 4432/50 GRY B2-40 revestidas de FluroTec®
Ensaio T = 0 25°C/60 % de UR 1 mês 45°C 28 dias T = 0 25°C/60 % de UR 1 mês 45°C 28 dias
Cor e aparência Aprovadas Aprovadas Aprovadas Aprovadas Aprovadas Aprovadas
Turbidez (aumento da OD a 405 nm) 0,00 0,01 0,02 0,00 0,01 0,02
pH 6,0 6,0 6,1 6,2 6,1 6,1
% de proteína recuperada por RP-UPLC 100 103 113 100 100 99
Pureza por SE- UPLC % HMW 1,9 4,0 10,8 0,7 0,9 8,5
% mo- nôme- ros 97,5 95,2 88,0 98,7 98,5 89,7
% LMW 0.6 0,8 1,2 0,6 0,6 1.8
Análise de variantes de carga por CEX-UPLC % Ácido 24,6 29,0 37,1 23,0 23,1 34,0
% Principal 49,9 42,5 33,2 48,5 48,1 35,9
% Básico 25,6 28,5 29,7 28,6 28,9 30,2
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Exemplo 13: Estudo de faixa aceitável comprovada (PAR)
[0162] Durante a fabricação do fármaco mAb1 (DP), variações na composição do DP podem ocorrer. Estas variações podem incluir a concentração do ingrediente ativo, a concentração dos excipientes e/ou o pH da formulação. Uma vez que alterações em qualquer um destes parâmetros pode afetar potencialmente a estabilidade ou a potência do fármaco, estudos de faixa aceitável comprovada (PAR) foram realizados para avaliar se variações na composição do DP, dentro dos limites definidos, afetariam a estabilidade ou a potência do DP mAb1.
[0163] Dois estudos de concepção de experimento (DOE) foram usados para avaliar o efeito de cada parâmetro da formulação, bem como as interações sobre a estabilidade da formulação:
® Um estudo de concepção fatorial fracionado pré-PAR com avaliação de estabilidade acelerada e sob estresse para identificar parâmetros críticos da formulação que podem afetar a estabilidade do DP mAb1;
® Um estudo de PAR complete de planejamento fatorial, incluindo parâmetros críticos da formulação identificados no estudo PréPAR, com estabilidade a longo prazo de validade para demonstrar as faixas aceitáveis dos parâmetros da formulação.
Concepção do Estudo pré-PAR
[0164] Para avaliar parâmetros críticos e/ou de interação de formulações na composição de DP que possam ser importantes para a qualidade do produto, um DOE fatorial fracionário foi aplicado para examinar a estabilidade acelerada e sob estresse das formulações variando todos os parâmetros de formulação, incluindo a concentração de proteínas (± 10 %), concentrações de tampão e estabilizante (± 20 %), concentração de tensoativo (± 50 %) e pH (± 0,3 unidades). As faixas de parâmetros de formulação testadas foram definidas como iguais ou maiores do que os critérios de aceitação de especificação e experiência de fabricação.
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105/130
O estudo foi concebido com um software estatístico usando um experimento fatorial fracionário IV de 2 Λ (6-2) resoluções. Juntamente com quatro formulações alvo como pontos centrais, o estudo incluiu 20 execuções, conforme mostrado na Tabela 29.
Tabela 29: Formulações testadas no estudo pré-PAR
Formulação [mAb1] mg/mL [histidina] mM % de sacarose (p/v) % de L-prolina (p/v) % de polissorbato 80 (p/v) pH
Ϊ 45 12 4 1,2 Õ.3 6,3
2 45 12 4 1,8 0,3 5,7
3 45 8 6 1,8 0,3 6,3
4 50 10 5 1,5 0,2 6,0
5 45 8 4 1,8 0,1 6,3
6 55 8 6 1,2 o,1 6,3
7 55 8 4 1,2 0,3 6,3
8 50 10 5 1,5 0,2 6,0
9 55 12 6 1,8 0,3 6,3
10 45 12 6 1,2 0,1 6,3
11 55 8 4 1,8 0,3 5,7
12 55 8 6 1,8 Õ,1 5,7
13 45 12 6 1,8 0,1 5,7
14 55 12 6 1,2 0,3 5,7
15 50 10 5 1,5 0,2 6,0
16 45 8 6 1,2 0,3 5,7
17 55 12 4 1,8 o,1 6,3
18 45 8 4 1,2 0,1 5,7
19 50. 10 5 1,5 0,2 6,0
20 55 12 4 1,2 0,1 5,7
[0165] Todas as 20 formulações sob condições aceleradas e condições de estresse (25°C, 37°C, congelamento/descongelamento [F/T] e agitação) foram caracterizadas e avaliadas quanto às propriedades físico-químicas e estabilidade, incluindo inspeção visual, pH, turbidez, osmolarldade, condutividade, pureza, concentração e recuperação de pro
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106/130 teínas, análise de variantes de carga e análise de particulados subvisíveis.
Resultados do Estudo Pré-PAR
[0166] Todas as 20 formulações não mostraram qualquer alteração após agitação ou estresse por F/T. Os resultados da incubação a 25°C e 37°C foram analisados por um modelo de regressão (modelo de ajuste JMP com personalidade quadrática padrão e ênfase no efeito de alavancagem). A análise estatística das principais variáveis e de interação de todas as formulações experimentais em relação aos atributos críticos de qualidade revelou que o pH, concentração de proteínas e concentração de sacarose eram importantes para a qualidade do produto. Os dois atributos de qualidade do produto que tinham um impacto foram as espécies de HMW e variantes de carga ácida. Foi mostrado que outros parâmetros de formulação, incluindo concentrações de histidina, prolina ou polissorbato 80, dentro das faixas testados não tinham impacto estatisticamente significativo sobre a qualidade do produto. Sob condições aceleradas, não houve interações secundárias ou superiores que tivessem um impacto sobre a estabilidade da formulação. Os resultados do estudo pré-PAR indicaram que o pH, a concentração de mAb1 e a concentração de sacarose eram críticos para a estabilidade da formulação de mAb1 e foram considerados os parâmetros críticos da formulação para a formulação de mAb1 a 50 mg/mL
[0167] Embora o pH, concentração mAb1 e concentração de sacarose tenham sido identificados como os parâmetros críticos de formulação, o impacto destes três fatores sobre os atributos de qualidade foi mínimo. Com base na análise estatística, a variação na faixa de pH 5,76,3, 45-55 mg/mL de mAb1 e/ou 4-6 % de sacarose provavelmente teve um impacto <15 % na formação de espécies de HMW e variantes de carga ácida.
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107/130
[0168] Para confirmar o impacto sobre a estabilidade ao armazenamento a longo prazo sob a condição de armazenamento recomendada para o DP, os três parâmetros críticos da formulação a seguir: pH, concentração de mAbl e concentração de sacarose, foram avaliados em um estudo PAR com estabilidade ao armazenamento a longo prazo. Concepção do Estudo PAR
[0169] Foi aplicado um DOE de concepção fatorial completo para examinar a estabilidade ao armazenamento a longo prazo de validade de formulações com pH variável (± 0,3 unidades), concentração de proteína (± 10 %) e concentração de sacarose (± 20 %), resultando em oito execuções experimentais (Tabela 30); uma formulação de referência (formulação 3, a formulação alvo na Tabela 30) foi incluída como a formulação de ponto central.
Tabela 30: Formulações testadas em estudos de PAR
Formu- lação [mAbl] mg/mL [histidina] mM % de saca- rose (p/v) % de L-prolina (p/v) % de polissorbato 80 (p/v) pH
1 55 10 6 1,5 0,2 5,7
2 45 10 6 1,5 0,2 5,7
3 5 Ϊ ,5 Õ,2 6,0
4 55 10 6 1,5 0,2 6,3
5 55 10 4 1,5 0,2 6,3
6 55 10 4 1,5 0,2 5,7
7 45 10 4 1,5 Õ,2 6,3
8 45 10 4 1,5 0,2 5,7
9 45 10 6 1,5 0,2 6,3
[0170] O estudo de concepção fatorial completo permite estimar todos os termos do efeito principal, bem como os termos da interação. As faixas de parâmetros de formulação testadas, definidas como iguais ou maiores do que os critérios de aceitação de especificação e experiência de fabricação, permaneceram as mesmas do estudo pré-PAR.
[0171] A estabilidade das formulações experimentais foi comparada com a estabilidade de uma formulação de referência em um pH 6,0 que
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108/130 contém todos os componentes da formulação em suas concentrações nominais (F3). Os estudos PAR usaram um lote de mAb1 DS fabricado com o processo de fabricação comercial representativo. As formulações de DP foram enchidas em frascos de vidro de borossilicato de tipo 1 de 10 mL Schott, com rolhas de 20 mm West S2-451 4432/50 GRY B2-40 revestidas de FluroTec® (representação comercial DP) e avaliadas quanto à estabilidade ao armazenamento a longo prazo a 2-8 °C. As formulações foram estudadas de acordo com o plano de análise na Tabela 31.
Tabela 31: Plano de análise para o estudo PAR
Ensaio Amostras analisadas Atributos de qualidade
Aparência Todas Cor, particulados visíveis
Turbidez (aumento da OD a 405 nm) Todas Cor, particulados, clareza
Turbidez por Nefelometria t = 0, 6, 12, 18, 24 e 36 meses a 5°C Clareza (Precipitação da solução, Particulados, Opalescência)
pH Todas pH
Teor total de proteínas por RP-UPLC t = 0 Concentração de proteínas
Osmolalidade t = 0 Concentração de soluto
Condutividade t = 0 Propriedade condutora
Pureza por SE-UPLC Todas Variantes de peso molecular: % HMW, % monômero, % LWM
Análise de variantes de carga por CIEF t = 0, 6, 12, 18, 24 e 36 meses a 5°C Isoformas de carga: % ácida, % principal, % básica
Material em particulados (Obscurecimento da Luz) t = 0, 6, 12, 18, 24 e 36 meses a 5°C Particulados subvisíveis. Critérios de aceitação estabelecidos na USP <788> (< 6000 partículas/recipiente para partículas >10pme< 600 partículas/recipiente para partículas > 25 pm)
Material em particulados (Imagiologia por microfluxo, MFI) t = 0, 6, 12, 18, 24 e 36 meses a 5°C Particulados subvisíveis (Apenas para informação)
Bioensaio t = 0, 6, 12, 18, 24 e 36 meses a 5°C Potência Critérios de aceitação: 50-150 % do padrão de referência
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Resultados do Estudo PAR
Efeito sobre a Formação de Espécies de HMW
[0172] Não houve aumento significativo no % de HMW, conforme medido por SE-UPLC em até 12 meses a 2-8 °C para todas as 9 formulações. Todos os valores estavam bem abaixo da especificação máxima e não foi observado um aumento significativo no % de HMW ao longo do tempo.
[0173] Descobriu-se que a formação de espécies de HMW para o DP mAb1 a 50 mg/mL a 2-8 °C era extremamente lenta. Por até 12 meses, a variação máxima da quantidade relativa no % de HMW nas 9 formulações foi de ~ 0,2 %. Uma vez que a variação no % de HMW foi mínima e a concentração de monômeros podería ser considerada constante, a agregação de monômeros para espécies de HMW podería ser simplificada como uma reação de grandeza zero. Portanto, um modelo linear simplificado foi usado para analisar os dados de estabilidade do % de HMW. Ao ajustar linearmente o % de HMW ao longo do tempo, a taxa de formação de espécies de HMW foi derivada para cada formulação.
[0174] A taxa foi analisada em relação aos principais fatores, bem como a todos os termos de interação, usando um modelo de regressão (modelo de ajuste JMP com personalidade padrão de mínimos quadrados e ênfase no efeito de alavancagem). O modelo de regressão resultante foi estatisticamente significativo, com R2de 0,74. A concentração de mAb1, pH e tempo foram estatisticamente significativos, porém, o efeito sobre o % de formação de espécies de HMW foi estatisticamente insignificante, contribuindo apenas com 0,1 %.
[0175] Portanto, estes fatores, pH 5,7 a 6,3, concentração de mAb1 de 45 a 55 mg/mL e concentração de sacarose de 4-6 %, não tiveram relevância prática para a estabilidade do % de HMW entre 2-8°C.
[0176] O % de HMW em todas as 9 formulações no ponto de tempo
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110/130 de até 12 meses estava bem abaixo dos critérios de aceitação definidos de 4 % e, portanto, dentro da liberação e especificações ao final do período de vida útil. Além disso, o modelo linear previu que após 24 meses de armazenamento, o prazo de validade a 2 °C - 8 °C, o % de HMW, que variava a partir de 0,6 % a 0,8 %, também estaria bem abaixo do limite de especificação.
[0177] Com base nos dados de estabilidade ao armazenamento a longo prazo, descobriu-se que variações dos parâmetros críticos da formulação dentro das faixas estudadas não tiveram impacto significativo sobre a estabilidade da formulação de mAb1. A formulação de mAb1 a 50 mg/mL foi robusta em relação à formação de espécies de HMW dentro da faixa de composição de formulação testada.
Efeito sobre a Formação de Variantes de Carga Ácida
[0178] Não houve aumento significativo no % de variantes de carga ácida medido até 12 meses a 2-8 °C para todas as 9 formulações. Todos os valores estavam abaixo da especificação máxima e não foi observado aumento significativo no % de variantes de carga ácida ao longo do tempo.
[0179] A formulação de mAb1 foi considerada como sendo robusta no que se refere à formação de variantes de carga ácida dentro da faixa de composição da formulação testada.
Efeito sobre Atributos Gerais de Qualidade
[0180] O efeito do pH, concentração de mAb1 e sacarose, bem como o tempo de armazenamento, sobre outros atributos gerais de qualidade do DP, incluindo aparência, pH, turbidez, particulados subvisíveis, recuperação de proteínas, % monômero e % LMW por SEC, % principal e % variantes de carga básica por iCIEF e bioatividade, foi estudado. Todos os valores estavam dentro das especificações e nenhuma variação significativa ao longo do tempo ou diferença entre as formulações de PAR foi observada:
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111/130 * Nenhum precipitado ou particulado visível foi detectado por meio de inspeção visual ou medições de turbidez (OD a 405 nm e nefelometria);
® Não foram observadas alterações estatisticamente significativas na recuperação de proteínas (RP-UPLC);
® O pH das formulações era estável;
® Não foram observados aumentos significativos nos particulados subvisívels e não foram observadas diferenças significativas nas contagens de particulados subvisíveis entre as formulações do estudo PAR.
o Para particulados subvisíveis medidos por HIAC, todos os valores estavam abaixo dos limites aceitáveis estabelecidos pela USP <788>, e nenhuma variação significativa nas particulados subvisíveis entre as formulações foi observada.
o Além disso, as partículas subvisíveis também foram medidas por IMF. Não foi observada variação significativa nas partículas subvisíveis entre as formulações.
® Os resultados do bioensaio estavam dentro do limite de especificação para todas as formulações durante armazenamento.
[0181] Os resultados demonstram que variações dos parâmetros críticos de formulação (pH, concentração de mAb1 e concentração de sacarose) nas faixas estudadas não têm um impacto significativo sobre a estabilidade da formulação de mAb1. A formulação de mAb1 a 50 mg/mL é robusta em relação aos atributos gerais de qualidade dentro da faixa de composição de formulação testada.
Efeito do Congelamento e Descongelamento sobre a Estabilidade das Formulações de PAR
[0182] A estabilidade física e química da formulação de mAb1 50 mg/mL, examinada na sequência de dois ciclos de congelamento e descongelamento, não foi afetada pela variação nos parâmetros críticos de
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112/130 formulação, isto é, uma alteração de ± 0,3 unidades de pH em relação ao mAb1 de referência, uma variação de ± 10 % na concentração de mAb1 e/ou uma variação de ± 20 % na sacarose.
[0183] Os seguintes efeitos foram observados:
® Nenhum precipitado foi detectado por meio de inspeção visual ou medições de turbidez (OD a 405 nm);
® Não foi observada perda de proteína (RP-UPLC);
« O pH das formulações permaneceu constante;
® Não foram observadas diferenças significativas nas contagens de particuiados subvisíveís, determinado por meio de obscurecimento da luz (HIAC) ou imagiologia por microfluxo (MFI) entre as formulações do estudo. Houve um ligeiro aumento nas partículas subvisíveis após 2 ciclos de F/T, as quais podem ser removidas por meio de filtração através de um filtro de 0,22 pm antes de enchimento do DP.
® Não foram observadas alterações apreciáveis na pureza, conforme determinado por SE-UPLC, em todas as formulações após dois ciclos de congelamento e descongelamento;
« Não foi observada variação apreciável na distribuição das variantes de carga, conforme determinado por iCIEF, em todas as formulações após dois ciclos de congelamento e descongelamento.
® Os resultados do bioensaio demonstraram que a atividade do mAb1 foi mantida em todas as formulações submetidas a 2 ciclos de congelamento e descongelamento.
Conclusões
[0184] Estudos pré-PAR e PAR com base em Concepção Experimental (DOE) foram usados para avaliar o efeito dos parâmetros da formulação, bem como as interações sobre a estabilidade da formulação. O estudo pré-PAR sob estabilidade acelerada e estresse identificou o pH, a concentração de mAb1 e a concentração de sacarose como parâmetros críticos da formulação. Um estudo PAR fatorial completo com
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113/130 estabilidade a longo prazo demonstrou que a variação nos parâmetros críticos de formulação, dentro das faixas do estudo, não afeta a qualidade do DP mAb1.
[0185] Especificamente, a estabilidade e a potência do DP mAb1 a 50 mg/mL armazenado a 5°C durante 12 meses não foram afetadas por uma variação de ± 10 % na concentração de proteínas, uma variação de ± 20 % na concentração de sacarose, L-prolina e/ou histidina e/ou variação de ± 50 % na concentração de poíissorbato 80 e/ou variação de pH ± 0,3 unidades.
[0186] A robustez da formulação de mAb1 foi demonstrada pelo estudo de PAR. Em geral, os resultados do estudo pré-PAR e PAR sustentaram que a variabilidade nas composições da formulação de mAb1 dentro das faixas estudadas não afetaria adversamente a estabilidade do DP mAb1 nas condições de armazenamento recomendadas (2 a 8°C).
[0187] As amostras de FDS mAb1 a 50 mg/mL eram estáveis após dois ciclos de congelamento e descongelamento (- 30°C de congelamento e descongelamento em temperatura ambiente). A estabilidade da FDS mAb1 ao estresse por Congelamento/Descongelamento não foi afetada por uma alteração de ± 10 % na concentração de mAb1, uma variação de ± 20 % na sacarose e/ou uma alteração no pH ± 0,3 unidades em relação à FDS mAb1 de controle (50 mg/mL). Os resultados destes estudos de congelamento/descongelamento fornecem suporte de que a FDS mAb1 a 50 mg/mL pode ser congelado e descongelado durante a fabricação do DP mAb1 sem afetar adversamente a estabilidade da FDS.
Exemplo 14: Recipientes
[0188] As formulações de mAb1 foram desenvolvidas em frascos de vidro (para distribuição através de infusão intravenosa). O recipiente para o fármaco mAb1 destinado a posterior desenvolvimento clínico e
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114/130 comercialização do produto também é uma seringa preenchida, a qual é apresentada como uma seringa independente para autoinjeção ou incorporada a um dispositivo injetor automático para autoadministração. Exemplo 15: Estabilidade da formulação de mAb1 em frascos de vidro [0189] As Tabelas 32-35 resumem a estabilidade de formulações de mAb1 exemplificativas em frascos de vidro de 10 mL.
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Tabela 32: Pesquisa de estabilidade da formulação de mAb1 armazenada a 2 - 8°C
Formulação mAb1 a 50 mg/mL, L-histidina a 10 mM, sacarose a 5 % (p/v), L-prolina a 1,5 % (p/v) e polissorbato 80 a 0,2 % (p/v), pH 6,0
Volume de enchimento 5.5 mL
Recipiente/Vedação Frascos de vidro do tipo 1 de 10 mL com uma rolha de clorobutila de 20 mm 4432/50 revestida de FluroTec®
Ensaio Duração do armazenamento a 5“C (meses)
0 1 3 6 9 12 18 24
Cor e aparência Aprovadas Aprovadas Aprovadas Aprovadas Aprovadas Aprovadas Aprovadas
Turbidez (aumento da OD a 405 nm) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
PH 6,0 6,0 6,0 6,0 6,0 6,0 6,0
Análise de particulados subvisíveis por IMF (N/mL) 2 a 10 pm 175 NR 62 772 NR 1730 NR
> 10 pm 8 NR 3 144 NR 18 NR
> 25 pm 0 NR •1 19 NR 4 NR
% de proteína recuperada por meio de SE-UPLC 100 102 103 101 105 103 104
Pureza por MCE-SDS Não reduzido; % pico principal 99,1 NR NR 99,1 NR 99,2 NR
Reduzido; % cadeia pesada + leve 100 NR NR 100 NR 100 NR
Pureza por SE-UPLC % HMW 0,3 0,3 0,3 0,4 0,4 0,4 0,4 I-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:
% monômeros 99,1 99,3 99,3 99,3 99,2 99,2 99,2
% LMW 0,6 0,4 0,4 0,4 0,4 0,4 0,4
Análise de variantes de carga por CEX-UPLC % Ácido 18,9 18,9 18,9 19,8 20,5 19,8 18,9
% Principal 53,5 53,3 53,4 54,7 54,3 54,0 52,9
% Básico 27,5 27,8 27,7 25,6 25,2 26,2 28,2
Análise de Variante de Carga poriCIEF % Ácido 33,8 NR 34,3 34,2 NR 34,9 NR
% Principal 54,8 NR 54,2 54,3 NR 54,3 NR
% Básico 11,4 NR 11,4 11,4 NR 10,8 NR
% potência relativa (bioensaio) 92 NR NR 122 NR 112 NR
115/130
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116/130
CEX, permuta catiônica; DS, substância medicamentosa; HMW, elevado peso molecular; ICIEF, Imagiologla isoelétrica por focagem em capilar, LMW, baixo peso molecular; IMF, microfluxo; NR, não é obrigatório; OD, densidade óptica; PR, fase reversa; SE, exclusão por tamanho; UPLC, cromatografia de líquido de alto desempenho
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Tabela 33: Pesquisa de estabilidade da formulação de mAb1 sob condições aceleradas e de estresse
Formulação mAb1 a 50 mg/mL, L-histidina a 10 mM, sacarose a 5 % (p/v), L-prolina a 1,5 % (p/v) e polissorbato 80 a 0,2 % (p/v), pH 6,0
Volume de enchimento 5.5 mL
Recipiente/Vedação Frascos de vidro do tipo 1 de 10 mL com uma rolha de clorobutiia de 20 mm 4432/50 revestida de FluroTec®
25°C/60 % UR de armazenamento (meses) 40°C de Armazenamento (dias)
Ensaio Õ 1 3 6 7 14 28
Cor e aparência Aprovadas Aprovadas Aprovadas Aprovadas Aprovadas Aprovadas Aprovadas
Turbidez (aumento da OD a 405 nm) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
pH 6,0 6,0 6,0 6,0 6,0 6,0 6,0
Análise de particulados subvisíveis por MFI (#/mL) 2-10 pm 175 NR 326 2083 NR NR 288
> 10 pm 8 NR 4 109 NR NR 14
> 25 pm 0 NR 3 3 NR NR 1
% de proteína recuperada por SE-UPLC 100 102 104 101 100 101 102
Pureza por MCE-SDS Não reduzido; % pico principal 99,1 NR NR 98,8 NR NR 98,6
Reduzido; % cadeia pesada + leve 100 NR NR 99,7 NR NR 99,7
Pureza por SE-UPLC % HMW 0,3 0,4 0,5 0,6 0,5 0,8 1,2
% monômeros 99,1 99,1 99,1 99,0 98,7 98,5 98,1
% LMW 0,6 0,5 0.4 0,4 0,7 0,7 0,7
Análise de variantes de carga por CEX-UPLC % Ácido 18,9 19,4 22,1 28,3 20,0 22,0 27,1
% Principal 53,5 52,7 51,2 48,6 51,9 50,2 46,7
% Básico 27,5 27,9 26,8 23,2 27,1 27,7 26,2
Análise de variantes de carga por ICIEF % Ácido 33,8 NR NR 41,9 NR NR 46,4
% Principal 54,8 NR NR 46,5 NR NR 40,9
% Básico 1 i ,4 NR NR 11,6 NR NR 12,7
% potência relativa por bioensaio 92 NR NR 91 NR NR 83
117/130
CEX, permuta catiônica; DS, substância medicamentosa; HMW, elevado peso molecular; iCIEF, imagiologia
Petição 870190096716, de 27/09/2019, pág. 146/174 isoelétrica por focagem em capilar, LMW, baixo peso molecular; IMF, microfluxo; NR, não é obrigatório; OD, densidade óptica; PR, fase reversa; SE, exclusão por tamanho; UPLC, cromatografia de líquido de alto desempenho
Tabela 34: Pesquisa de estabilidade da formulação de mAb1 armazenada a 2 - 8°C
Formulação mAb1 a 50 mg/mL, L-histidina a 10 mM, sacarose a 5 % (p/v), L-prolina a 1,5 % (p/v) e polissorbato 80 a 0,2 % (p/v), pH 6,0
Volume de enchimento 7,44 mL
Recipiente/Vedação Frascos de vidro do tipo i de 1 Õ mL com uma rolha de cíorobutila de 2Õ mm 4432/5Õ revestida de FluroTec®
Ensaio Duração do armazenamento a 2-8°C (meses)
0 1 3 6 9 12 18 24
Cor e aparência Turbidez (aumento da OD a 405 nm) pH Aprovadas ”õ:õõ ~3.............................. “õ “Ϊ83 ~3 ~TÕÕ 99.2 ~TÕÕ Aprovadas ”õ:õõ nr “nr ”nr nr nr ”99 nr nr Aprovadas ”Õ7ÓÕ ~6jõ ~2 “Õ ~2Õ7 ~7 ~3 TÕ2 99.4 TÕÕ Aprovadas ~õ7õc> 77o ”4 ............................. '”7044 ”7s.......................... ~5 TÕ2 “9972 Tõõ Aprovadas “Õ7ÕÕ “g‘q “nr “nr “nr nr nr ~94.......................... “nr nr — — — — — — — — — —
Análise de particulados subvisíveis por HIAC (N/mL) Análise de particulados subvisíveis por IMF (N/mL) > ÍÕ um > 25 pm 2 a 10 um > 10 pm > 25 um
% de proteína recuperada por RP-UPLC
Pureza por MCE-SDS Não reduzido; % pico principal Reduzido; % cadeia pesada + leve
Pureza por SE-UPLC % HMW 0,7 0,6 0,5 0,5 0,6
% monômeros 98,8 98,8 98,9 99,0 98,9
% LMW 0,6 0,6 0,5 0,4 0,5
118/130
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Formulação mAb1 a 50 mg/mL, L-histidina a 80 a 0,2 % (p/v), pH 6,0 10 mM, sacarose a 5 % (p/v), L-prolina a 1,5 % (p/v) e polissorbato
Volume de enchimento 7,44 mL
Frascos de vidro do tipo i de 1 Õ mL com uma rolha de cíorobutiIa de 2Õ mm 4432/5Õ revestida de
Recipiente/Vedação FluroTec®
Duração do armazenamento a 2-8°C (meses)
Ensaio
0 1 3 6 9 12 18 24
Análise de variantes de carga % Ácido 21,2 21,2 22,3 i 9,6 21,5
% Principal 52,0 52,1 52,0 51,9 52,0 -------------,
por CEX-UPLC
% Básico 26,8 26,8 25,7 28,6 26,6
Ácido 34,3 ”nr ”34,7 ”3476 ~NR
Análise de variantes de carga ------------------------------------------------- _
% Principal 52,1 NR 51,9 51,9 NR
por iCiEF
% Básico 13,7 NR 13,4 13,4 NR
% potência relativa (bioensaio TÍ3 nr “Ϊ05 ~Ϊ28 ~NR -------------------------------------------------
119/130
CEX, permuta catiônica; DS, substância medicamentosa; HMW, elevado peso molecular; iCIEF, imagiologia isoelétrica por focagem em capilar, LMW, baixo peso molecular; IMF, microfluxo; NR, não é obrigatório; OD, densidade óptica; PR, fase reversa; SE, exclusão por tamanho; UPLC, cromatografia de líquido de alto desempenho
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Tabela 35: Pesquisa de estabilidade da formulação de mAb1 sob condições aceleradas e de estresse
Formulação mAb1 a 50 mg/mL, L-histidina a 10 mM, sacarose a 5% (p/v), L-prolina a 1,5 % (p/v) e polissorbato 80 a 0,2 % (p/v), pH 6,0
Volume de enchimento 7,44 mL
Recipiente/Vedação Frascos de vidro do tipo 1 de 10 mi com uma rolha de clorobutila de 20 mm 4432/50 revestida de Fiuro- Tec®
25°C/60 % UR de armazenamento (meses) 40°C Armazenamento (dias)
Ensaio 0 1 3 6 7 14 28
Cor e aparência Aprovadas Aprovadas Aprovadas Aprovadas Aprovadas Aprovadas Aprovadas
Turbidez (aumento da OD a 405 nm) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
pH 6,0 6,0 6,0 6,0 6,0 6,0 6,0
Análise de particulados subvisíveis por HIAC (N/mL) > 10 pm 3 NR 4 11 NR NR 5
> 25 pm 0 NR 0 2 NR NR 0
Análise de particulados subvisíveis por MFI (#/mL) 2-10 pm 183 NR 540 1439 NR NR 799
> 1Õ pm 3 NR 18 16 NR NR 92
> 25 pm 1 NR 4 NR NR i
% de proteína recuperada porSE-UPLC iõõ iõõ 1 õi 1 õi iõi 99 100
Pureza por MCE-SDS Não reduzido; % pico principal 99,2 NR 99,3 98,7 NR NR 98,6
Reduzido; % cadeia pesada + leve 100 NR 100 100 NR NR 99,5
Pureza por SE-UPLC % HMW 0,7 0,6 0,7 0,8 0,6 0,8 1,3
% monômeros 98,8 98,8 98,8 98,7 98,7 98,5 97,9
% LMW 0,6 0,7 Õ,6 Õ,6 Õ,7 0,8 0,8
Análise de variantes de carga por % Ácido 21,2 21,7 25,3 24,4 20.5 23,2 25,8
120/130
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Formulação mAb1 a 50 mg/mL, L-histidina a 10 mM, sacarose a 5% (p/v), L-prolina a 1,5 % (p/v) e poíissorbato 80 a 0,2 % (p/v), pH 6,0
Volume de enchimento 7,44 mL
Recipiente/Vedação Frascos de vidro do tipo i de iõ mi com uma rolha de clorobutila de 2Ó mm 4432/50 revestida de Fluro- TecC©
25°C/60 % UR de armazenamento (meses) 40°C Armazenamento (dias)
Ensaio 0 1 3 6 7 14 28
CEX-UPLC % Principal 52,0 52,1 51,4 50,5 52,4 51 ,Õ 49,7
% Básico 26.8 26.2 23,3 25,1 27,0 25,9 24,6
Análise de variantes de carga por iCIEF % Ãcido 34,3 NR 40 0 45 4 NR NR 46,9
% Principal 52.1 NR 47, í 43.7 NR NR 39,7
% Básico 13,7 NR 12,9 11,0 NR NR 13,3
% potência relativa por bioensaio 113 NR 143 99 NR NR 88
CEX, permuta catiônica; DS, substância medicamentosa; HMW, elevado peso molecular; iCIEF, imagiologia
121/130 isoelétrica por focagem em capilar, LMW, baixo peso molecular; IMF, microfluxo; NR, nâo é obrigatório; OD, densidade óptica; PR, fase reversa; SE, exclusão por tamanho; UPLC, cromatografia de líquido de alto desempenho
[0190] Descobriu-se que as duas formulações em diferentes volumes de enchimento são estáveis ao estresse (40°C/75 % UR) (dados não mostrados).
Exemplo 16: Estabilidade da formulação de mAb1 em seringas preenchidas
[0191] As Tabelas 36-38 resumem a estabilidade de formulações de mAb1 em alta concentração em seringas preenchidas.
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Tabela 36: Pesquisa de estabilidade do produto medicamentoso mAb1 em seringas preenchidas (PFS) armazenado a °C
Formulação mAb1 a 175 mg/mL, histidina a 10 mM, sacarose a 5 % (p/v), L-prolina a 1,5 % (p/v), polissorbato 80 a 0,2 % (p/v), pH 6,0
Volume de enchimento 1,2 mL
Recipiente/Vedação Seringa de vidro Nuova Ompi EZ Fill de 2,25 mL com uma agulha de parede fina 27G 1/2 e protetor de agulha FM30 fechado com um embolo de borracha 4023/50 revestido de FluroTec®
Duração de armazenamento a 5°C (meses)
Ensaio 0 1 3 6 9 12
Cor e aparência Aprovadas Aprovadas Aprovadas Aprovadas Aprovadas Aprovadas
Turbidez (aumento da OD a 405 nm) 0,00 0,01 0,00 0,00 0,00 0,00
pH 6,0 6,0 6,0 6,0 6,0 6,0
Análise de particulados subvisíveis por HI AC (#/mL) > 10 pm 35 NR 17 59 NR 13
> 25 pm 0 NR 4 Ϊ NR Ϊ
Análise de particulados por MFI (partículas/mL) 2 a 10 pm 21326 NR 8613 N/D NR N/D
> 10 pm 82 NR 303 N/D NR N/D
> 25 pm 3 NR 2 N/D NR N/D
% de proteína recuperada por RP-UPLC 100 96 97 100 98 100
Pureza por MCE-SDS Não reduzido; % pico principal 97,6 NR NR 97,7 97,1 N/D
Reduzido; % cadeia pesada + leve 99,6 NR NR 99,8 99,8 N/D
122/130
Petição 870190096716, de 27/09/2019, pág. 151/174
Formulação mAb1 a 175 mg/mL, histidina a 10 mM, sacarose a 5 % (p/v), L-prolina a 1,5 % (p/v), polissorbato 80 a 0,2 % (p/v), pH 6,0
Volume de enchimento 1,2 mL
Recipiente/Vedação Seringa de vidro Nuova Ompi EZ Fill de 2,25 mL com uma agulha de parede fina 27G 1/2 e protetor de agulha FM30 fechado com um êmbolo de borracha 4023/50 revestido de FluroTec®
Duração de armazenamento a 5°C (meses)
Ensaio 0 1 3 6 9 12
Pureza por SE-UPLC % HMW 0,6 0,6 0,7 0,7 0,8 0,9
% Nativo 99,1 98,9 99,1 98,7 98,7 98,6
% LMW 0,3 0,5 0,2 0,5 0,5 0,5
Análise de variantes de carga por CEX-UPLC % Ácido 18,6 <8,5 <8,2 18,6 <9,3 <8,8
% Principal 53,4 54,8 54,3 53,2 53,5 55,5
% Básico 27,9 26,8 27,5 25,3 25,6 24,3
Análise de variantes de carga poriCIEF % Ácido 30,2 NR 30,2 32,9 NR N/D
% Principal 55,9 NR 55,9 53,4 NR N/D
% Básico 13,9 NR 13,9 13,7 NR N/D
% potência relativa (bioensaio) 87 NR NR 141 NR N/D
123/130
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Tabela 37: Pesquisa de estabilidade do fármaco mAbl em seringa preenchida (PFS) armazenada sob condições ace· leradas
Formulação mAbl a 175 mg/mL, histidina a 10 mM, sacarose a 5 % (p/v), L-prolina a 1,5 % (p/v), polissorbato 80 a 0,2 % (p/v), pH 6,0
Volume de enchimento 1,2 mL
Recipiente/Vedação Seringa de vidro Nuova Ompi EZ Fill de 2,25 mL com uma agulha de parede fina 27G 1/2 e protetor de agulha FM30 fechada com um êmbolo de borracha 4023/50 revestido de FiuroTec®
Armazenamento a 25°C/60 % UR (meses) Armazenamento a 40°C (dias)
Ensaio 0 1 3 6 7 14 28
Cor e aparência Aprovadas Aprovadas Aprovadas Aprovadas Aprovadas Aprovadas Aprovadas
Turbidez (aumento da OD a 405 nm) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
pH 6,0 6,0 6,0 6,1 6.0 6,0 6,0
Análise de particulados subvisíveis por HIAC (#/mL) > 10 pm 3 NR 13 30 NR NR 14
> 25 pm 1 NR 1 4 NR NR 3
Análise de particulados por MFI (partículas/mL) 2-10 pm 21326 NR 4605 N/D NR NR 3717
> 10 pm 82 NR 225 N/D NR NR 51
> 25 pm 3 NR 2 N/D NR NR 8
% de proteína recuperada per RP-UPLC 100 98 98 100 100 100 98
Pureza por MCE-SDS Não reduzido; % pico principal 97,6 NR 97,7 96,5 NR NR 96,8
Reduzido; % cadeia pesada + leve 99,6 NR 99,2 99,7 NR NR 99,4
Pureza por SE-UPLC % HMW 0,6 0,9 1,2 1,6 1,6 2,5 3,9
% Nativo 99,1 98,6 98,5 97,7 97,8 96,9 95,5
124/130
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Formulação mAb1 a 175 mg/mL, histidina a 10 mM, sacarose a 5 % (p/vj, L-prolina a 1,5 % (p/v), polissorbato 80 a 0,2 % (p/v), pH 6,0
Volume de enchimento i ,2 mL
Recipiente/Vedação Seringa de vidro Nuova Ompi ÉZ Fili de 2,25 mL com uma agulha de parede fina 27G 1/2 e protetor de agulha FM3Õ fechada com um embolo de borracha 4023/50 revestido de FluroTec®
Armazenamento a 25°C/60 % UR (meses) Armazenamento a 40°C (dias)
Ensaio 0 1 3 6 7 14 28
% LMW Õ,3 Õ,5 0,3 0,6 0.6 0,7 Õ,6
Análise de variantes de carga por CEX-UPLC % Ácido i 8,6 i 9,0 21,3 25 5 20, Õ 22,1 24.3
% Principal 53,4 54,3 52.0 46,5 51.8 49,8 48,9
% Básico 27,9 26,8 26.6 28,1 28,3 28, i 26.8
Análise de variantes de carga por ICIEF % Ácido 30.2 NR 36,8 44,9 NR NR 45,6
% Principal 55,9 NR 49,6 42,8 NR NR 40,5
% Básico 13,9 NR 13,6 12.3 NR NR 13,9
% potência relativa por bioensaio 87 NR NR 137 NR NR 83
125/130
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Tabela 38: Pesquisa de estabilidade do fármaco mAb1 em seringa preenchida (PFS) - Efeito das condições de estresse
Formulação mAb1 a 1 /5 mg/mL, histidina a 10 mM, sacarose a 5 % (p/v), L-prolina a 1,5 % (p/v), polissorbato 80 a 0,2 % (p/v), pH 6,0
Volume de enchimento 1,2 mL
Recipiente/Vedação Seringa de vidra Nuova Ompi EZ Fili de 2,25 mL com uma agulha de parede fina 27G 1/2 e protetor de agulha FM30 fechada com um êmbolo de borracha 4023/50 revestido de FluroTec®
Agitação (min)
Ensaio 0 60 120
Cor e aparência Aprovadas Aprovadas Aprovadas
Turbidez (aumento da OD a 405 nm) 0,00 0,00 0,00
pH 6,0 6,0 6,0
Anáiise de particuiados subvisíveis por HIAC (#/mL) > 10 um 3 NR 5
> 25 um 1 NR 5
Análise de particuiados por MFI (partículas/mL) 2 a 10 pm 21326 NR 13896
> 10 pm 82 NR 55
> 25 pm 3 NR 3
% de proteína recuperada por RP-UPLC 100 100 100
Pureza por MCE-SDS Não reduzido; % pico principal 97,6 NR 97,9
Reduzido; % cadeia pesada + leve 99,6 NR 99,5
Pureza por SE-UPLC % HMW 0,6 0,6 0,6
% Nativo 99,1 98,9 98,8
% LMW 0,3 0,6 0,6
Análise de variantes de carga por CEX-UPLC % Ácido 18,6 18,8 19,0
% Principal 53,4 53,2 53,5
% Básico 27,9 28,1 27,5
Anáiise de variantes de carga por iCIEF % Ácido 30,2 NR 30,4
% Principal 55,9 NR 55,5
% Básico 13,9 NR 14,1
% potência relativa por bioensaio 87 NR 100
126/130
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127/130
Exemplo 17: Compatibilidade de formulações de mAb1 em dispositivos de administração intravenosa (IV)
[0192] Para avaliação da compatibilidade, a formulação de mAb1 a 50 mg/mL foi adicionada a um saco para administração IV de 100 mL que contém cloreto de sódio a 0,9 % ou dextrose para injeção a 5 % para avaliar se o mAb1 é estável quando distribuído por via intravenosa. Para apoiar a variabilidade no peso dos pacientes, duas concentrações de mistura, mAb1 a 1,0 mg/mL e mAb1 a 25 mg/mL, foram examinadas neste estudo para refletir condições de dosagem baixa e alta. Os componentes de mistura IV a seguir foram usados durante os estudos de compatibilidade:
® Produto de Fármaco o mAb1 anti-PD a 50 mg/mL ® Diluentes o Cloreto de sódio a 0,9 % para injeção o Dextrose a 5 % para injeção « Sacos IV o Sacos IV feitos de cloreto de polivinila (PVC) com ftalato de di-(2-etil-hexila) (DEHP) preenchidos com cloreto de sódio a 0,9 % para injeção o Sacos IV feitos de cloreto de polivinila (PVC) com DEHP preenchidos com Dextrose a 5 % para injeção o Sacos IV de poliolefina (PO) preenchidos com cloreto de sódio a 0,9 % para injeção o Sacos IV feitos de poliolefina (PO) preenchidos com Dextrose a 5 % para injeção o Sacos IV de polipropileno preenchidos com cloreto de sódio a 0,9 % para injeção o Garrafas intravenosas de polipropileno preenchidas com cloreto de sódio a 0,9 % para injeção
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128/130 * Bombas IV o Bomba peristáltica o Bomba de deslocamento de fluido ® Conjuntos de Infusão IV o Conjunto IV de PVC com DEHP o Conjunto IV de PVC com tereftalato de dioctila (DEHT) o Conjunto IV de PVC com trimelitato de trioctila (TOTM) o Conjunto IV de PVC revestido de polietileno o Conjunto IV de poliuretano ® Filtros o Filtro em linha de poliétersulfona de 0,2 pm o Filtro em linha de poliétersulfona de 1,2 pm o Filtro em linha de poliétersulfona de 5 pm o Filtro em linha de poliétersulfona de 15 pm
[0193] Os DPs usados neste estudo foram GMP fabricado usando um processo de fabricação de DP comercial representativo. Os sacos para administração IV que contêm a mistura foram inicialmente mantidos por 24 horas a 5°C; os sacos foram, então, incubados durante pelo menos 8 horas a 25°C. Após estas incubações, cada um dos conjuntos de infusão foi conectado ao saco intravenoso, preparado com a mistura e mantido durante 1 hora em temperatura ambiente. Cada mistura foi, então, bombeada através dos respectivos conjuntos de infusão em taxas de 25 mL/h e 500 mL/h.
Métodos usados para avaliar a compatibilidade da mistura:
[0194] A compatibilidade da mistura de mAb1 com os materiais usados no dispositivo de administração IV foi avaliada usando os seguintes ensaios:
® Cor e aparência por inspeção visual * pH ® Turbidez medida pelo aumento da densidade óptica (OD)
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129/130 a 405 nm ® Análise de particulados subvisíveis na mistura por obscurecimento da luz (HIAC) ® Concentração proteica de mAb1 por meio de cromatografia de líquido de alto desempenho em fase reversa (RP-UPLC) ® Pureza por SE-UPLC ® Análise de variantes de carga por CEX-UPLC ® Potência, por bioensaio: A potência relativa de cada amostra é determinada usando o bioensaio e é definida como: (ICsoda amostra de referência/ICsoda amostra) * 100 %. A potência medida das amostras em relação à estabilidade ao armazenamento deve estar dentro de 50-150 % da potência medida do padrão de referência.
Resultados e Conclusões:
[0195] A formulação de mAb1 a 50 mg/mL diluiu tanto em cloreto de sódio a 0,9 % como dextrose a 5 % para injeção em concentrações de 1,0 mg/mL ou 25 mg/mL, sendo física e quimicamente estável em todas as condições testadas dentro das faixas de doses e condições de administração propostas. Estes dados suportam as seguintes conclusões referentes à preparação da dose e administração IV de DP mAb1:
® Os sacos de Cloreto de Sódio a 0,9 % para injeção e Dextrose a 5 % para invenção, feitos de PVC com DEHP, PO e polipropileno, são compatíveis com a administração IV de mAb1.
® O DP mAb1 pode ser diluído em concentrações tão baixas quanto 1,0 mg/mL em sacos para administração IV de PVC, PO ou po~ lipropileno que contêm cloreto de sódio a 0,9 % ou dextrose a 5 % para administração IV.
® O DP mAb1 pode ser diluído para concentrações tão altas quanto 25,0 mg/mL em sacos para administração IV de PVC, PO ou polipropileno que contêm cloreto de sódio a 0,9 % ou dextrose a 5 % para administração IV.
Petição 870190096716, de 27/09/2019, pág. 158/174
130/130 * A mistura de mAbl em cloreto de sódio a 0,9 % ou dextrose a 5 % permaneceu estável após incubação em um saco para administração IV de PVC, PO ou polipropileno por períodos de até 24 horas a 5°C e 8 horas a 25°C. O DP mAbl diluído pode ser administrado dentro de 6 horas após preparação.
® O mAbl diluído pode ser administrado usando uma bomba de infusão padrão.
« O mAbl diluído pode ser administrado com um conjunto de infusão constituído de PVC que contém DEHP, PVC que contém TOTM, polietileno ou poliuretano.
* O mAbl é compatível com o uso de um filtro de poiiétersulfona em linha de 0,2 pm - 5 pm.
® O mAbl diluído pode ser administrado em uma taxa que varia a partir de 25 a 500 mL/hora.
[0196] O escopo da presente invenção não deve estar limitado pelas modalidades específicas descritas aqui. Na verdade, várias modificações da invenção, além daquelas descritas aqui, se tornarão evidentes para aqueles versados na técnica a partir da descrição anterior e das figuras anexas. Tais modificações devem se enquadrar no escopo das reivindicações anexas.

Claims (72)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1. Formulação farmacêutica líquida caracterizada pelo fato de compreender:
    (a) um anticorpo que se liga especificamente à proteína-1 de morte programada humana (PD-1), em que o anticorpo compreende três regiões determinantes de complementaridade de cadeia pesada (CDRs) (HCDR1, HCDR2 e HCDR3) contidas em uma região variável de cadeia pesada (HCVR) de SEQ ID NO: 1 e três CDRs de cadeia leve (LCDR1, LCDR2 e LCDR3) contidas em uma região variável de cadeia leve (LCVR) de SEQ ID NO: 2;
    (b) um tampão que compreende histidina;
    (c) um solvente orgânico que compreende polissorbato;
    (d) um estabilizante que compreende um açúcar; e (e) um modificador de viscosidade que compreende um aminoácido;
    em que a formulação tem um pH 6,0 ± 0,3.
  2. 2. Formulação farmacêutica, de acordo com a reivindicação
    1, caracterizada pelo fato de que a concentração de anticorpos é a partir de 5 mg/mL ± 0,75 mg/mL a 250 mg/mL ± 37,5 mg/mL.
  3. 3. Formulação farmacêutica, de acordo com a reivindicação
    2, caracterizada pelo fato de que a concentração de anticorpos é de 25 mg/mL ± 3,75 mg/mL.
  4. 4. Formulação farmacêutica, de acordo com a reivindicação 2, caracterizada pelo fato de que a concentração de anticorpos é de 50 mg/mL ± 7,5 mg/mL.
  5. 5. Formulação farmacêutica, de acordo com a reivindicação 2, caracterizada pelo fato de que a concentração de anticorpos é de 150 mg/mL ± 22,5 mg/mL.
  6. 6. Formulação farmacêutica, de acordo com a reivindicação 2, caracterizada pelo fato de que a concentração de anticorpos é de 175
    Petição 870190096716, de 27/09/2019, pág. 160/174
    2/13 mg/mL ± 26,25 mg/mL.
  7. 7. Formulação farmacêutica, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizada pelo fato de que a concentração do tampão de histidina é a partir de 5 mM ± 1 mM a 20 mM ± 4 mM.
  8. 8. Formulação farmacêutica, de acordo com a reivindicação 7, caracterizada pelo fato de que a concentração do tampão de histidina é 10 mM ± 2 mM.
  9. 9. Formulação farmacêutica, de acordo com a reivindicação 7 ou 8, caracterizada pelo fato de que o tampão de histidina compreende L-hístidína e monodoridrato de L-histidina mono-hidratado.
  10. 10. Formulação farmacêutica, de acordo com a reivindicação 9, caracterizada pelo fato de que a concentração de L-histidina é de 4,8 mM ± 0,96 mM e a concentração de monodoridrato de L-histidina monohidratado é de 5,2 mM ± 1,04 mM.
  11. 11. Formulação farmacêutica, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 10, caracterizada pelo fato de que a concentração de polissorbato é a partir de 0,01 % ± 0,005 % a 0,5 % ± 0,25 % p/v.
  12. 12. Formulação farmacêutica, de acordo com a reivindicação 11, caracterizada pelo fato de que a concentração de polissorbato é de 0,1 % ± 0,05 % p/v.
  13. 13. Formulação farmacêutica, de acordo com a reivindicação 11, caracterizada pelo fato de que a concentração de polissorbato é de 0,2 % ± 0,1 % p/v.
  14. 14. Formulação farmacêutica, de acordo com qualquer uma das reivindicações 11 a 13, caracterizada pelo fato de que o solvente orgânico é polissorbato 80.
  15. 15. Formulação farmacêutica, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 14, caracterizada pelo fato de que o estabilizante é sacarose e a concentração de sacarose é de 0 % a 20 % ± 4 % p/v.
  16. 16. Formulação farmacêutica, de acordo com a reivindicação
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    3/13
    15, caracterizada pelo fato de que a concentração de sacarose é de 1 % ± 0,2 % a 10 % ± 2 % p/v.
  17. 17. Formulação farmacêutica, de acordo com a reivindicação
    16, caracterizada pelo fato de que a concentração de sacarose é de 5 % ± 1 % p/v.
  18. 18. Formulação farmacêutica, de acordo com a reivindicação
    17, caracterizada pelo fato de que o modificador de viscosidade é prolina.
  19. 19. Formulação farmacêutica, de acordo com a reivindicação
    18, caracterizada pelo fato de que a concentração de prolina é de 0 a 5 % ± 1 % p/v.
  20. 20. Formulação farmacêutica, de acordo com a reivindicação
    19, caracterizada pelo fato de que a concentração de prolina é de 1,5 % ± 0,3 % p/v.
  21. 21. Formulação farmacêutica, de acordo com a reivindicação
    18, caracterizada pelo fato de compreender:
    (a) 175 mg/mL ± 26,25 mg/mL de anticorpo, (b) tampão de histidina a 5 mM ± 1 mM a 20 mM ± 4 mM, (c) polissorbato a 0,1 % ± 0,05 % a 0,5 % ± 0,25 % p/v, (d) sacarose a 1 % ± 0,2 % a 10 % ± 2 % p/v, e (e) prolina a 1 %±0,2 % a 5 % ± 1 % p/v;
    em um pH 6,0 ± 0,3.
  22. 22. Formulação farmacêutica, de acordo com a reivindicação
    21, caracterizada pelo fato de compreender:
    (a) 175 mg/mL ± 26,25 mg/mL de anticorpo, (b) tampão de histidina a 10 mM ± 2 mM, (c) polissorbato a 0,2 % ± 0,1 % p/v, (d) sacarose a 5 % ± 1 % p/v, e (e) prolina a 1,5 % ± 0,3 % p/v;
    em um pH 6,0 ± 0,3.
    Petição 870190096716, de 27/09/2019, pág. 162/174
    4/13
  23. 23. Formulação farmacêutica, de acordo com a reivindicação
    22, caracterizada pelo fato de compreender:
    (a) 175 mg/mL ± 26,25 mg/mL de anticorpo, (b) L-histidina a 4,8 mM ± 0,96 mM, (c) monocloridrato de L-histidina mono-hidratado a 5,2 mM ±
    1,04 mM, (d) polissorbato a 0,2 % ± 0,1 % p/v, (e) sacarose a 5 % ± 1 % p/v, e (f) prolina a 1,5 % ± 0,3 % p/v;
    em um pH 6,0 ± 0,3.
  24. 24. Formulação farmacêutica, de acordo com a reivindicação
    18, caracterizada pelo fato de compreender:
    (a) 150 mg/mL ± 22,5 mg/mL de anticorpo, (b) tampão de histidina a 5 mM ± 1 mM a 20 mM ± 4 mM, (c) polissorbato a 0,1 % ± 0,05 % a 0,5 % ± 0,25 % p/v, (d) sacarose a 1 % ± 0,2 % a 10 % ± 2 % p/v, e (e) prolina a 1 % ± 0,2 % a 5 % ± 1 % p/v;
    em um pH 6,0 ± 0,3.
  25. 25. Formulação farmacêutica, de acordo com a reivindicação
    24, caracterizada pelo fato de compreender:
    (a) 150 mg/mL ± 22,5 mg/mL de anticorpo, (b) tampão de histidina a 10 mM ± 2 mM, (c) polissorbato a 0,2 % ± 0,1 % p/v, (d) sacarose a 5 % ± 1 % p/v, e (e) prolina a 1,5 % ± 0,3 % p/v, em um pH 6,0 ± 0,3.
  26. 26. Formulação farmacêutica, de acordo com a reivindicação
    25, caracterizada pelo fato de compreender:
    (a) 150 mg/mL ± 22,5 mg/mL de anticorpo, (b) L-histidina a 4,8 mM ± 0,96 mM,
    Petição 870190096716, de 27/09/2019, pág. 163/174
    5/13 (c) monocloridrato de L-histidina mono-hidratado a 5,2 mM ±
    1,04 mM, (d) polissorbato a 0,2 % ± 0,1 % p/v, (e) sacarose a 5 % ± 1 % p/v, e (f) prolina a 1,5 % ± 0,3 % p/v; em urn pH 6,0 ± 0,3.
  27. 27. Formulação farmacêutica, de acordo com a reivindicação
    18, caracterizada pelo fato de compreender:
    (a) 50 mg/mL ± 7,5 mg/mL de anticorpo, (b) tampão de histidina a 5 mM ± 1 mM a 20 mM ± 4 mM, (c) polissorbato a 0,1 % ± 0,05 % a 0,5 % ± 0,25 % p/v, (d) sacarose a 1 % ± 0,2 % a 10 % ± 2 % p/v, e (e) prolina a 1 % ± 0,2 % a 5 % ± 1 % p/v, em um pH 6,0 ± 0,3.
  28. 28. Formulação farmacêutica, de acordo com a reivindicação
    27, caracterizada pelo fato de compreender:
    (a) 50 mg/mL ± 7,5 mg/mL de anticorpo, (b) tampão de histidina a 10 mM ± 2 mM, (c) polissorbato a 0,2 % ± 0,1 % p/v, (d) sacarose a 5 % ± 1 % p/v, e (e) prolina a 1,5 % ± 0,3 % p/v, em um pH 6,0 ± 0,3.
  29. 29. Formulação farmacêutica, de acordo com a reivindicação
    28, caracterizada pelo fato de compreender:
    (a) 50 mg/mL ± 7,5 mg/mL de anticorpo, (b) L-histidina a 4,8 mM ± 0,96 mM, (c) monocloridrato de L-histidina mono-hidratado a 5,2 mM ± 1,04 mM, (d) polissorbato a 0,2 % ± 0,1 % p/v, (e) sacarose a 5 % ± 1 % p/v, e
    Petição 870190096716, de 27/09/2019, pág. 164/174
    6/13 (f) prolina a 1,5 % ± 0,3 % p/v; em um pH 6,0 ± 0,3.
  30. 30. Formulação farmacêutica, de acordo com a reivindicação
    18, caracterizada pelo fato de compreender:
    (a) 25 mg/mL ± 3,75 mg/mL de anticorpo, (b) tampão de histidina a 5 mM ± 1 mM a 20 mM ± 4 mM, (c) poíissorbato a 0,1 % ± 0,05 % a 0,5 % ± 0,25 % p/v, (d) sacarose a 1 % ± 0,2 % a 10 % ± 2 % p/v, e (e) prolina a 1 % ± 0,2 % a 5 % ± 1 % p/v, em um pH 6,0 ± 0,3.
  31. 31. Formulação farmacêutica, de acordo com a reivindicação
    30, caracterizada pelo fato de compreender:
    (a) 25 mg/mL ± 3,75 mg/mL de anticorpo, (b) tampão de histidina a 10 mM ± 2 mM, (c) poíissorbato a 0,2 % ± 0,1 % p/v, (d) sacarose a 5 % ± 1 % p/v, e (e) prolina a 1,5 % ± 0,3 % p/v, em um pH 6,0 ± 0,3.
  32. 32. Formulação farmacêutica, de acordo com a reivindicação
    31, caracterizada pelo fato de compreender:
    (a) 25 mg/mL ± 3,75 mg/mL de anticorpo, (b) L-histidina a 4,8 mM ± 0,96 mM, (c) monocloridrato de L-histidina mono-hidratado a 5,2 mM ± 1,04 mM, (d) poíissorbato a 0,2 % ± 0,1 % p/v, (e) sacarose a 5 % ± 1 % p/v, e (f) prolina a 1,5 % ± 0,3 % p/v; em um pH 6,0 ± 0,3.
  33. 33. Formulação farmacêutica, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 32, caracterizada pelo fato de que a formulação
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    7/13 tem viscosidade menor do que 20 cP.
  34. 34. Formulação farmacêutica, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 33, caracterizada pelo fato de que pelo menos 90 % do anticorpo têm uma conformação nativa após 28 dias a 45 °C.
  35. 35. Formulação farmacêutica, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 34, caracterizada pelo fato de que pelo menos 35 % do anticorpo são a variante de carga principal do anticorpo após 28 dias a 45 °C.
  36. 36. Formulação farmacêutica, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 35, caracterizada pelo fato de que pelo menos 94 % do anticorpo têm uma conformação nativa após três meses a 25 °C.
  37. 37. Formulação farmacêutica, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 36, caracterizada pelo fato de que pelo menos
    44 % do anticorpo são a variante de carga principal do anticorpo após três meses a 25 °C.
  38. 38. Formulação farmacêutica, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 37, caracterizada pelo fato de que pelo menos 96 % do anticorpo têm uma conformação nativa após 12 meses a 5 °C.
  39. 39. Formulação farmacêutica, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 38, caracterizada pelo fato de que pelo menos
    45 % do anticorpo são a variante de carga principal do anticorpo após 12 meses a 5 °C.
  40. 40. Formulação farmacêutica, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 39, caracterizada pelo fato de que pelo menos 96 % do anticorpo têm uma conformação nativa após 12 meses a -20 °C, -30 °C e/ou -80 °C.
  41. 41. Formulação farmacêutica, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 40, caracterizada pelo fato de que pelo menos 40 % do anticorpo são a variante de carga principal do anticorpo após
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    8/13
    12 meses a -20 °C, -30 °C e/ou -80 °C.
  42. 42. Formulação farmacêutica caracterizada pelo fato de compreender:
    (a) 175 mg/mL ± 26,25 mg/mL de um anticorpo que se liga especificamente à PD-1, em que o anticorpo compreende uma HCVR de SEQ ID NO: 1 e uma LCVR de SEQ ID NO: 2, (b) tampão de histidina a 10 mM ± 2 mM, pH 6,0 ± 0,3, (c) polissorbato 80 a 0,2 % ± 0,1 % p/v, (d) sacarose a 5 % ± 1 % p/v; e (e) prolina a 1,5 % ± 0,3 % p/v; em que:
    (i) > 90 % dos anticorpos têm um peso molecular de 143 kDa ± 1 kDa;
    (ii) a formulação farmacêutica tem uma viscosidade de menos de 20 cP; e (iii) pelo menos 97 % ou mais dos anticorpos têm uma conformação nativa após armazenamento a -80°C, -30°C e/ou -20°C durante 6 meses.
  43. 43. Formulação farmacêutica, de acordo com a reivindicação
    42, caracterizada pelo fato de consistir em:
    (a) 175 mg/mL ± 26,25 mg/mL de anticorpo, (b) L-histidina a 4,8 mM ± 0,96 mM, (c) monocloridrato de L-histidina mono-hidratado a 5,2 mm ± 1,04 mM, (d) polissorbato 80 a 0,2 % ± 0,1 % p/v, (e) sacarose a 5 % ± 1 % p/v; e (f) prolina a 1,5 % ± 0,3 % p/v, em água em um pH 6,0 ± 0,3.
  44. 44. Formulação farmacêutica caracterizada pelo fato de compreender:
    (a) 150 mg/mL ± 22,5 mg/mL de um anticorpo que se liga especificamente à PD-1, em que o anticorpo compreende uma HCVR
    Petição 870190096716, de 27/09/2019, pág. 167/174
    9/13 de SEQ ID NO: 1 e uma LCVR de SEQ ID NO: 2, (b) tampão de histidina a 10 mM ± 2 mM, pH 6 ± 0,3, (c) polissorbato 80 a 0,2 % ± 0,1 % p/v, (d) sacarose a 5 % ± 1 % p/v; e (e) prolina a 1,5 % ± 0,3 % p/v; em que:
    (i) > 90 % dos anticorpos têm urn peso molecular de 143 kDa ± 1 kDa;
    (ii) a formulação farmacêutica tem uma viscosidade de menos de 15 cP; e (iii) pelo menos 97 % ou mais dos anticorpos têm uma conformação nativa quando de armazenamento a -80°C, -30°C ou -20°C durante 6 meses.
  45. 45. Formulação farmacêutica, de acordo com a reivindicação 44, caracterizada pelo fato de consistir em:
    (a) 150 mg/mL ± 22,5 mg/mL do anticorpo, (b) L-histidina a 4,8 mM ± 0,96 mM, (c) monocloridrato de L-histidina mono-hidratado a 5,2 mm ± 1,04 mM, (d) polissorbato 80 a 0,2 % ± 0,1 % p/v, (e) sacarose a 5 % ± 1 % p/v; e (f) prolina a 1,5 % ± 0,3 % p/v, em água em um pH 6,0 ± 0,3.
  46. 46. Formulação farmacêutica caracterizada pelo fato de compreender:
    (a) 50 mg/mL ± 7,5 mg/mL de um anticorpo que se liga especificamente à PD-1, em que o anticorpo compreende uma HCVR de SEQ ID NO: 1 e uma LCVR de SEQ ID NO: 2, (b) tampão de histidina a 10 mM ± 2 mM, pH 6 ± 0,3, (o) polissorbato 80 a 0,2 % ± 0,1 % p/v, (d) prolina a 1,5 % ± 0,3 % p/v, e (e) sacarose a 5 % ± 1 % p/v; em que:
    Petição 870190096716, de 27/09/2019, pág. 168/174
    10/13 (i) > 90% dos anticorpos têm urn peso molecular de 143 kDa ± 1 kDa;
    (ii) mais de 96% dos anticorpos têm uma conformação nativa quando de armazenamento durante 12 meses a 5°C; e (iii) a formulação farmacêutica tem uma viscosidade de menos de 15 cP.
  47. 47. Formulação farmacêutica, de acordo com a reivindicação
    46, caracterizada pelo fato de consistir em:
    (a) 50 mg/mL ± 7,5 mg/mL do anticorpo, (b) L-histidina a 4,8 mM ± 0,96 mM, (c) monodoridrato de L-histidina mono-hidratado a 5,2 mm ± 1,04 mM, (d) polissorbato 80 a 0,2 % ± 0,1 % p/v, (e) sacarose a5 % ± 1 % p/v; e (f) prolina a 1,5 % ± 0,3 % p/v, em água em um pH 6,0 ± 0,3.
  48. 48. Formulação farmacêutica caracterizada pelo fato de compreender:
    (a) 25 mg/mL ± 3,75 mg/mL de um anticorpo que se liga especificamente à PD-1, em que o anticorpo compreende uma HCVR de SEQ ID NO: 1 e uma LCVR de SEQ ID NO: 2, (b) tampão de histidina a 10 mM ± 2 mM, pH 6,0 ± 0,3, (c) polissorbato 80 a 0,2 % ± 0,1 % p/v, (d) sacarose a 5 % ± 1 % p/v; e (e) prolina a 1,5 % ± 0,3 % p/v; em que:
    (a) > 90 % dos anticorpos têm um peso molecular de 143 kDa ± 1 kDa;
    (b) a formulação farmacêutica tem uma viscosidade de menos de 10 cP; e (c) pelo menos 96 % dos anticorpos têm uma conformação nativa quando de armazenamento durante 12 meses a 5°C.
    Petição 870190096716, de 27/09/2019, pág. 169/174
    11/13
  49. 49. Formulação farmacêutica, de acordo com a reivindicação
    48, caracterizada pelo fato de consistir em:
    (a) 25 mg/mL ± 3,75 mg/mL de anticorpo, (b) L-histidina a 4,8 mM ± 0,96 mM, (c) monocioridrato de L-histidina mono-hidratado a 5,2 mm ± 1,04 mM, (d) polissorbato 80 a 0,2 % ± 0,1 % p/v, (e) sacarose a 5 % p/v ±1 %; e (f) prolina a 1,5 % p/v ± 0,3 %, em água em um pH 6,0 ± 0,3.
  50. 50. Formulação farmacêutica, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 49, caracterizada pelo fato de que o anticorpo compreende uma HCDR1 de SEQ ID NO: 3, uma HCDR2 de SEQ ID NO: 4, uma HCDR3 de SEQ ID NO: 5, uma LCDR1 de SEQ ID NO: 6, uma LCDR2 de SEQ ID NO: 7 e uma LCDR3 de SEQ ID NO: 8.
  51. 51. Formulação farmacêutica, de acordo com a reivindicação 50, caracterizada pelo fato de que o anticorpo compreende uma HCVR de SEQ ID NO: 1 e uma LCVR de SEQ ID NO: 2.
  52. 52. Formulação farmacêutica, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 51, caracterizada pelo fato de que o anticorpo compreende uma HCVR que tem 90 % de identidade de sequência com SEQ ID NO: 1.
  53. 53. Formulação farmacêutica, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 51, caracterizada pelo fato de que o anticorpo compreende uma LCVR que tem 90 % de identidade de sequência com SEQ ID NO: 2.
  54. 54. Formulação farmacêutica, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 51, caracterizada pelo fato de que o anticorpo compreende uma HCVR que tem 90 % de identidade de sequência com SEQ ID NO: 1 e uma LCVR que tem 90 % de identidade de sequência com SEQ ID NO: 2.
    Petição 870190096716, de 27/09/2019, pág. 170/174
    12/13
  55. 55. Formulação farmacêutica, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 51, caracterizada pelo fato de que o anticorpo compreende uma cadeia pesada e uma cadeia leve, em que a cadeia pesada compreende uma sequência de aminoácidos selecionada a partir do grupo que consiste em SEQ ID NOs: 9 e 11.
  56. 56. Formulação farmacêutica, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 51, caracterizada pelo fato de que o anticorpo compreende uma cadeia pesada e uma cadeia leve, em que a cadeia pesada compreende uma sequência de aminoácidos de SEQ ID NO: 9.
  57. 57. Formulação farmacêutica, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 51, caracterizada pelo fato de que o anticorpo compreende uma cadeia pesada e uma cadeia leve, em que a cadeia pesada compreende uma sequência de aminoácidos de SEQ ID NO:
    11.
  58. 58. Formulação farmacêutica, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 51, caracterizada pelo fato de que o anticorpo compreende uma cadeia pesada e uma cadeia leve, em que a cadeia leve compreende a sequência de aminoácidos de SEQ ID NO: 10.
  59. 59. Formulação farmacêutica, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 51, caracterizada pelo fato de que o anticorpo compreende uma cadeia pesada/cadeia leve que compreende sequências de aminoácidos selecionadas a partir do grupo que consiste em SEQ ID NOs: 9/10 e 11/10.
  60. 60. Formulação farmacêutica, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 51, caracterizada pelo fato de que o anticorpo compreende uma cadeia pesada/cadeia leve que compreende sequências de aminoácidos de SEQ ID NOs: 9/10.
  61. 61. Formulação farmacêutica, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 51, caracterizada pelo fato de que o anticorpo
    Petição 870190096716, de 27/09/2019, pág. 171/174
    13/13 compreende uma cadeia pesada/cadeia teve que compreende sequências de aminoácidos de SEQ ID NOs: 11/10.
  62. 62. Formulação farmacêutica, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 61, caracterizada pelo fato de que a dita formulação está contida em um recipiente.
  63. 63. Formulação farmacêutica, de acordo com a reivindicação
    62, caracterizada pelo fato de que o recipiente é um frasco.
  64. 64. Formulação farmacêutica, de acordo com a reivindicação
    63, caracterizada pelo fato de que o frasco é um frasco de vidro transparente do Tipo 1 de 10 mL.
  65. 65. Formulação farmacêutica, de acordo com a reivindicação
    62, caracterizada pelo fato de que o recipiente é uma seringa.
  66. 66. Formulação farmacêutica, de acordo com a reivindicação 65, caracterizada pelo fato de que a seringa é vidro com baixo teor de tungstênio.
  67. 67. Formulação farmacêutica, de acordo com a reivindicação 62, caracterizada pelo fato de que o recipiente é uma seringa preenchida.
  68. 68. Formulação farmacêutica, de acordo com a reivindicação 62, caracterizada pelo fato de estar contida em um autoinjetor.
  69. 69. Kit caracterizado pelo fato de compreender uma formulação farmacêutica como definida em qualquer uma das reivindicações 1 a 61, um recipiente e instruções.
  70. 70. Kit, de acordo com a reivindicação 69, caracterizado pelo fato de que o recipiente é um frasco de vidro.
  71. 71. Kit, de acordo com a reivindicação 69, caracterizado pelo fato de que o recipiente é uma seringa preenchida.
  72. 72. Kit, de acordo com a reivindicação 69, caracterizado pelo fato de que o recipiente é um autoinjetor.
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