BR112019016915B1 - Inserto para roda de veículo - Google Patents

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Abstract

A invenção refere-se a um acessório (10) para roda de veículo (12) para permitir operação quando o pneu (14) está furado, compreendendo um corpo principal (20) que é circular ou substancialmente anular quando visto em uma direção axial (48), o dito acessório (10) tendo um dispositivo de posicionamento (22) para posicionar o acessório (10) em um aro (26) da roda de veículo (12) e um dispositivo de fixação (24) para fixar o acessório (10) ao aro (26) da roda de veículo (12), dispositivo de fixação que pode ser acionado independentemente do dispositivo de posicionamento (22).

Description

[001] A presente invenção refere-se a um inserto para roda de veículo para permitir operação do veículo com um pneu furado. O objeto da invenção é também uma roda de emergência e um dispositivo para permitir operação de emergência de uma roda de veículo.
[002] Roda de veículo refere-se a uma roda de um veículo a motor.
[003] No presente caso, direção axial é a direção do eixo de rotação da roda do veículo. Direção radial é a direção ortogonal ao eixo de rotação da roda do veículo. O pneu da roda do veículo fica, portanto, disposto radialmente visto para fora a partir do aro da roda do veículo. O círculo de parafusos da roda do veículo, por exemplo, fica disposta radialmente para dentro.
[004] De acordo com a invenção, o inserto para roda de veículo para facilitar operação do veículo com pneu furado é composto por corpo de base, visto na direção axial em formato circular ou anular e é caracterizada pelo fato de que o inserto tem um dispositivo de posicionamento para posicionar o inserto no aro da roda do veículo e este dispositivo de posicionamento é operado independentemente do dispositivo de fixação para fixar o inserto no aro da roda do veículo. Devido ao projeto inventivo com um dispositivo de posicionamento e um dispositivo de fixação que podem ser acionados independentemente, o inserto pode ser facilmente e firmemente montado à roda do veículo com pneu furado.
[005] Para fixar o inserto à roda do veículo, o inserto é primeiro posicionado na roda do veículo na posição desejada usando-se o dispositivo de posicionamento. No entanto, o posicionamento com o dispositivo posicionamento não é suficiente para garantir operação do veículo, mas serve apenas para o posicionamento correto do inserto no veículo. Após o inserto ser posicionado na posição desejada na roda do veículo usando-se o dispositivo de posicionamento, então o inserto é firmemente fixado à roda do veículo usando-se o dispositivo de fixação, preferivelmente reforçado. O dispositivo de posicionamento continua não sendo pressionado contra o aro do veículo, mesmo após o inserto ser fixado ao veículo. O dispositivo de posicionamento foi projetado de forma a permitir uma posição centrada do inserto na roda do veículo, e assim o dispositivo de fixação pode ser acionado independentemente do dispositivo de posicionamento, e assim o inserto, pressionando-se o dispositivo de fixação, pode ser firmemente fixado à roda do veículo, preferivelmente reforçado.
[006] Preferivelmente, o meio de fixação do dispositivo de fixação deve ser uma peça acabada, a qual é aparafusada ao inserto.
[007] Preferivelmente, o inserto inclui um mecanismo de travamento, particularmente um gancho articulado montado no meio de fixação, que foi projetado e posicionado para travar o meio de fixação quando no manípulo traseiro com o flange do aro, preferivelmente tendo o mecanismo de travamento uma trava com mola, preferivelmente reforçada. É preferível que a trava engate no gancho ou que o gancho engate na trava quando o mecanismo de travamento travar o meio de fixação. Assim a fixação do inserto ao aro será especialmente segura. Particularmente, a trava pode ser na forma de um pino reforçado, com mola, e o gancho articulado montado pode ter, por exemplo, um recesso, para o engate do pino com mola, quando o gancho é encaixado na posição do manípulo traseiro com o aro. Para isso o recesso é vantajosamente posicionado de forma que encaixe na posição do manípulo traseiro na trava, de forma que a trava possa entrar no recesso.
[008] Preferivelmente, esse meio de fixação compreende, particularmente, um molde e é projetado como uma peça acabada, a qual preferivelmente inclui o molde e um mecanismo de travamento. O mecanismo de travamento e o meio de fixação podem, portanto, pelo menos parcialmente, ser dispostos em um molde, que forma uma espécie de alojamento para estes componentes. É preferível que este molde ou este alojamento, com seus componentes, seja montado individualmente e então a unidade pré-montada e acabada seja montada como uma peça acabada do inserto.
[009] O dispositivo de posicionamento pode compreender, por exemplo, componentes de contato do tipo garra com mola, articulados, através dos quais o inserto pode ser fixado ao aro, particularmente na região do flange do aro da roda do veículo, por exemplo. No entanto, outros formatos para os componentes de contato e seu posicionamento são também concebíveis. Os componentes de contato do dispositivo de posicionamento podem também estar dispostos nos meios de fixação do dispositivo de fixação.
[0010] O dispositivo de posicionamento pode, por exemplo, ser projetado como um pegador, projetado para ser conectado ao aro do veículo por um manípulo traseiro positivo e/ou por uma intrusão negativa do pegador com uma abertura, preferivelmente circular, no aro, localizada na região do círculo de parafusos do aro, espaçada no aro, preferivelmente sendo está abertura uma abertura central no aro ou espaçada a partir de um eixo rotacional no aro. De qualquer forma, uma parte do pegador preferivelmente estará permanentemente conectada ao inserto, preferivelmente a uma seção da montagem inicial que será discutida em detalhe mais adiante. Portanto, o inserto ou a seção da montagem inicial podem ser conectados à roda de veículo de forma consideravelmente simples. Particularmente, é vantajoso que a abertura na região do círculo de parafusos seja um assim chamado furo de poli controle. O inserto ou a seção da montagem inicial do inserto correspondente pode ser inserido(a) nestas aberturas.
[0011] O pegador pode, por exemplo, compreender um componente do tipo pino expansível em seu diâmetro. O componente do tipo pino pode ser particularmente projetado de forma a terminar no estado completamente inserido dentro do furo poli controle, de forma a não atravessá-lo completamente.
[0012] Preferivelmente o pegador compreende uma seção expansível, preferivelmente projetada para engate atrás da abertura na região do círculo de parafusos e/ou o pegador compreende uma seção compressível projetada para ser guiada, no estado compresso, através da abertura na área do círculo de parafusos e se expandir para um estado não compresso após passar pela abertura. Uma seção expansível pode ser, por exemplo, uma luva que pode ser aberta pela inserção de um elemento para expansão. Esse pegador é vantajosamente disposto na região radialmente interna do inserto.
[0013] O pegador em forma de luva expansível pode ser então introduzido durante a fixação do inserto, particularmente da seção da montagem inicial, por exemplo, no furo de poli controle, e então um elemento para expansão pode ser inserido na luva expansível para expandi-la de forma que ela engate atrás do furo de poli controle. É também concebível que o pegador, como mencionado acima, compreenda uma seção compressível. Este é comprimido quando inserido no furo de poli controle e, em seguida, expande automaticamente quando passa através do furo de poli controle e, em seguida, é engatado atrás dele. As variantes descritas acima permitem fácil fixação do inserto, particularmente a seção de montagem inicial, para o inserto. Isso simplificará a montagem do inserto.
[0014] Em qualquer caso, entende-se por “disposto na região do círculo de parafusos” que a abertura difere dos espaços entre os raios do aro. Tal abertura pode particularmente ser um assim chamado furo de poli controle.
[0015] O pegador pode, por exemplo, particularmente se for projetado para engatar na abertura central do aro, ser projetado na forma de luva com ranhuras. No interior da luva com ranhuras pode ser incluso um componente com extensão radial variável, particularmente um cone, o qual pode ser movido na direção axial em relação à luva com ranhuras. Devido ao movimento axial do componente, a luva com ranhuras pode ser aberta de forma a engatar na abertura ou na abertura central. O elemento pode ser movido, por exemplo, por um parafuso na direção axial em relação à luva com ranhuras. A luva com ranhuras também pode conter vários braços expansíveis.
[0016] Opcionalmente, o pegador é projetado como parte do inserto, particularmente da seção da montagem inicial. Em outras palavras, ele pode estar permanentemente conectado à seção da montagem inicial.
[0017] O pegador pode ter o formato de uma extensão, particularmente em forma de haste, que pode compreender uma área de engate, em cuja abertura a extensão deve ser inserida. A área de engate pode ser projetada, por exemplo, como extensível ou expansível, de modo que, quando levado através da abertura, o aro pode ser firmemente engatado por trás.
[0018] A área de engate também pode ser compressível. A área de engate pode então ser reduzida em diâmetro à medida que passa através da abertura, e aumenta automaticamente se expandir à medida que passa através das aberturas, de modo que possa engatar quase automaticamente atrás do aro. Para este fim, a área de engate pode ser, por exemplo, reversivelmente compressível, flexível e/ou apresentar em molas.
[0019] Em uma configuração possível, o pegador compreende uma seção expansível, que é projetada para engatar atrás da abertura na região do círculo de parafusos. Tal seção expansível pode ser formada, por exemplo, por uma área de engate projetada para ser expansível. Por exemplo, o pegador pode compreender dois braços com gancho que, por exemplo, podem ser afastados um do outro pela inserção de um elemento expansor, como por exemplo um parafuso.
[0020] O pegador pode particularmente também ser projetado como um pino oco, o qual pode compreender um elemento expansor, particularmente um pino de alargamento, que alarga a seção expansível através de movimento na direção axial. No inserto, particularmente na seção da montagem inicial, preferivelmente vários pegadores estarão dispostos. Caso os pegadores tenham, por exemplo, projeto do tipo pino oco, como descrito acima, os pinos de alargamento ou elementos expansores possivelmente existentes podem ser conectados um ao outro. Preferivelmente, eles podem ser também ser conjuntamente móveis na direção axial, por exemplo, por uma unidade de atuação projetada, por exemplo, como um parafuso, para expandir as seções expansíveis.
[0021] O inserto é preferivelmente projetado de forma que o inserto tenha uma porção de piso que compreende a banda de rodagem ou rolamento do inserto, e de forma que o inserto compreenda uma seção de montagem inicial, em de forma que pelo menos uma parte da seção da banda de rodagem destacável da seção da montagem inicial e conectável a esta seja ou seja projetada para ser móvel em relação a ela, e em que a seção da montagem inicial esteja disposta radialmente para dentro da banda de rodagem quando o inserto é fixado à roda do veículo.
[0022] Preferivelmente, o inserto é projetado de forma que a seção da montagem inicial e a seção da banda de rodagem, isto é, a banda de rodagem do inserto da parte abrangente do inserto, sejam separáveis e completamente destacáveis umas das outras. Preferivelmente, a seção da banda de rodagem, por sua vez, deve ser composta por pelo menos dois segmentos circunferenciais mutuamente destacáveis, que podem ser combinados para formar a banda de rodagem circular.
[0023] Vantajosamente, o dispositivo de fixação é projetado para engatar atrás do flange do aro. Para este fim, o dispositivo de fixação contém vantajosamente pelo menos um, preferivelmente vários, meios de fixação para engatar atrás da flange do aro.
[0024] Contudo, os meios de fixação também podem ser projetados na forma de parafusos, que podem ser engatados através de aberturas correspondentes no corpo de base nos receptáculos para parafuso correspondentes no aro. Neste caso, a fixação destes parafusos representa a operação do dispositivo de fixação.
[0025] Se, após a utilização do dispositivo de posicionamento, o inserto for então inserido na roda do veículo no “estado solto” que pode ser obtido pelo dispositivo de posicionamento, a fixação final à roda do veículo ocorre através do dispositivo de fixação. Para este fim, o dispositivo de fixação pode compreender, por exemplo, meios de fixação do tipo garra ou mandíbula que são projetados para engate atrás do aro, particularmente na região do flange do aro. Estes meios de fixação podem então ser operados para fixar firmemente o inserto ao veículo, preferivelmente reforçado.
[0026] A fixação do inserto ao veículo é, preferivelmente, realizada de tal forma que o inserto se mova durante a operação do dispositivo de fixação na direção axial do aro. O inserto é assim empurrado em direção ao aro durante a operação do dispositivo de fixação. Vantajosamente, durante a fixação usando o dispositivo de fixação, há não apenas uma tensão na direção radial mas também um deslocamento do inserto na direção axial ao aro. O inserto é, portanto, pressionado na direção axial contra o aro. Este aspecto vantajoso e opcional de se fixar o inserto será discutido em mais detalhes abaixo.
[0027] Vantajosamente, a superfície do inserto na área de contato com o aro é tornada uma superfície flexível, por exemplo, através de um revestimento de borracha.
[0028] O corpo de base é preferivelmente feito de aço. Outros materiais também são possíveis. A declaração sobre a forma do corpo de base (o corpo de base é visto na direção axial na forma circular ou anular) refere-se à sua condição quando o inserto é fixado ao veículo, na configuração de operação do veículo. Por exemplo, o corpo de base pode compreender várias partes individuais, cada uma das quais não é mais circular ou anular, e o corpo de base pode ser desmontado nessas partes individuais e/ou estas partes individuais podem ser articuladas umas às outras. Isso será explicado em detalhes abaixo.
[0029] O inserto, de acordo com a invenção, representa uma alternativa compacta para uma roda sobressalente.
[0030] O dispositivo de posicionamento preferivelmente compreende pelo menos dois elementos de contato, preferivelmente dispostos uniformemente na direção circunferencial do corpo, cada um em pelo menos uma, preferivelmente várias, posições de travamento correspondentes a um diâmetro de flange de aro padrão ou correspondente ao inserto em um aro com diâmetro de flange padrão, centradas em posição.
[0031] Por exemplo, o dispositivo de posicionamento pode compreender pelo menos dois elementos de contato, deslocáveis entre as respectivas posições de travamento para o diâmetro do flange do aro padrão para aros de 18, 19 e 20 polegadas (45,72; 48,26 e 50,8 cm). Nas posições de travamento correspondentes ao diâmetro do flange do aro, os elementos de contato do dispositivo de posicionamento podem ser travados, de forma que o inserto esteja então sobre um aro com o diâmetro correspondente de uma forma simples acoplável ou presa.
[0032] Por exemplo, para serem conversíveis nas posições de travamento individuais, os elementos de contato podem ser deslocáveis na direção radial e podem ser deslizáveis na direção circunferencial em ranhuras de travamento que correspondem às posições de travamento. Quando os elementos de contato são inseridos nas ranhuras, eles são fixados na direção radial contra o deslocamento. Contudo, a fim de facilitar a fixação do inserto na roda do veículo, os elementos de contato podem ser girados no seu estado inserido na respectiva ranhura na direção radial.
[0033] É vantajoso que os elementos de contato sejam tensionados radialmente para dentro, de forma que possam virtualmente apanhar o aro da roda do veículo e centralizar automaticamente o inserto através da tensão sobre o aro.
[0034] É preferível que o dispositivo de fixação compreenda pelo menos um dispositivo de medição de pressão, projetado para detectar a tensão do dispositivo de fixação contra o aro, preferivelmente o flange do aro. Por exemplo, o dispositivo de fixação pode compreender um sensor de pressão, através do qual pode ser medida a tensão com a qual o dispositivo de fixação pressiona o inserto contra o aro.
[0035] O dispositivo de fixação pode compreender meios de fixação com um sensor de pressão. Tal sensor de pressão é projetado para detectar a tensão com a qual o respectivo meio de fixação pressiona o aro ou o flange do aro. Pelos sinais dos sensores de pressão, é então determinada a força com a qual o dispositivo de fixação é pressionado contra o aro.
[0036] Em uma configuração preferível, o inserto, além do dispositivo de medição de pressão, inclui também um dispositivo de sinalização projetado e montado para emitir um sinal quando a tensão do inserto em relação ao aro é suficiente. O dispositivo de sinalização é projetado para emitir um sinal quando o inserto é fixado ao aro suficientemente firme ou com tensão suficiente.
[0037] O dispositivo de sinalização pode adicionalmente ou alternativamente também ser configurado para emitir um sinal quando o inserto estiver posicionado correta ou incorretamente pelo dispositivo de posicionamento.
[0038] É também preferível que o dispositivo de fixação compreenda pelo menos um, possivelmente vários meios de fixação destacáveis e/ou pelo menos um, possivelmente vários meios de fixação que possam ser movidos na direção radial, particularmente meios de fixação deslocáveis ou destacáveis. Os meios de fixação podem, por exemplo, por meio de suportes, em diferentes posições, ser posicionados em diferentes posições de travamento dos elementos de contato do dispositivo de posicionamento, de modo a serem adaptados a diferentes diâmetros de aro e possam ser destacados do inserto. Também é concebível uma configuração de deslizamento suave dos meios de fixação, em que os meios de fixação são, preferivelmente, travados em certas posições e, então, separadamente fixados contra o aro. Por exemplo, os meios de fixação podem ser deslocáveis ao longo de uma guia e, assim, razoavelmente ajustáveis a um diâmetro de aro. Preferivelmente, os meios de fixação devem poder ser travados nas posições desejadas. Neste estado travado, os meios de fixação podem então ser fixados a curtas distâncias contra o aro por meio de uma ferramenta apropriada, como um soquete sextavado, ou sem ferramentas, por exemplo, através de rotação ou deslocamento curto na direção radial.
[0039] É também preferível que o dispositivo de fixação compreenda um mecanismo de acoplamento que com movimento de pelo menos dois meios de fixação móveis, preferivelmente vários, particularmente todos, durante a fixação do dispositivo de fixação na direção radial e/ou na direção axial, preferivelmente com que o mecanismo de acoplamento seja feito de forma que o movimento dos meios de fixação acoplados seja uniforme e/ou paralelos. Para este fim, por exemplo, vários meios de fixação podem ser fixados para o lado interno por uma braçadeira. A braçadeira pode, por exemplo, ter diâmetro redutível, de forma que a braçadeira esteja disposta e feita de tal modo que ao reduzir o diâmetro da braçadeira, os meios de fixação acoplados podem girar radialmente para dentro e fixar-se contra o aro.
[0040] A braçadeira pode ser alternativamente projetada para ser giratória na direção circunferencial. A rotação da braçadeira pode movê-la na direção axial, por exemplo, ao longo de um fio. Pelo movimento dessa abraçadeira na direção do aro, por exemplo, os meios de fixação podem ser projetados e dispostos de forma que a abraçadeira possa entrar em contato em seu movimento axial em direção ao aro as superfícies chanfradas dos meios de fixação, os quais podem ser giráveis e/ou deslocáveis radialmente para dentro. Pela rotação da braçadeira na direção circunferencial, o dispositivo de fixação pode ser acionado. Os meios de fixação do dispositivo de fixação são fixados nesta operação de forma simultânea e uniforme, por exemplo, girando radialmente para dentro, relativamente ao aro.
[0041] É também preferível que o mecanismo de acoplamento compreenda um elemento tensor de forma que pelo menos dois meios de fixação conectem-se um ao outro ou estejam conectados um ao outro quando elemento tensor de acoplamento é formado na sua extensão na direção radial encurtada. Por exemplo, o elemento tensor pode ter uma forma de haste ou mesmo uma forma de cruz. Com as suas duas extremidades, o elemento tensor pode ser conectado a dois meios de fixação mutuamente opostos do dispositivo de fixação, por exemplo, como um gancho.
[0042] O elemento tensor pode, por exemplo, ter uma peça central com fios opostos. Nos fios opostos, as extremidades podem ser presas aos meios de fixação. Por rotação relativa da peça central em relação às extremidades, as extremidades são aparafusadas dentro ou fora da peça central, o que resulta em o elemento tensor ser alongado ou encurtado na direção radial. Os meios de fixação podem ser movidos na direção um do outro encurtando-se o elemento tensor, pelo que a operação do dispositivo de fixação ou o aperto dos meios de fixação em relação ao aro podem ser realizados.
[0043] Os meios de fixação podem também ser giráveis radialmente para dentro, alongando o elemento tensor, o que por sua vez permite a operação do dispositivo de fixação ou o aperto dos meios de fixação em relação ao aro.
[0044] É também vantajoso que os meios de fixação em relação ao corpo de base, por exemplo, sejam montados suspensos ou acoplados a suportes ou outros meios para fixar os meios de fixação. Do mesmo modo ou alternativamente, os suportes ou outros meios de fixar os meios de fixação podem ser montados suspensos contra o corpo de base.
[0045] Para a configuração do mecanismo de acoplamento é também concebível que os meios de fixação individuais estejam conectados uns aos outros, por exemplo através de um tipo de sistema de correias, desde que a correia seja encurtada em sua extensão circunferencial.
[0046] Também é concebível um mecanismo de acoplamento através, por exemplo, da atuação pneumática ou hidráulica do dispositivo de fixação. Por exemplo, os meios de fixação podem ser acionados através de linhas comuns com pressão e, desse modo, acionados.
[0047] Em uma variante vantajosa, tanto o dispositivo de fixação como o dispositivo de posicionamento são acionados pneumaticamente ou hidraulicamente, por exemplo, através de um respectivo atuador. Preferivelmente, para este fim, o dispositivo de fixação e o dispositivo de posicionamento podem ser conectados através de conexões correspondentes a uma fonte de pressão ou possuírem uma fonte de pressão. Uma fonte de pressão pode ser, por exemplo, um pneu ou um compressor ou outro acumulador de pressão ou gerador de pressão localizado no veículo.
[0048] Os meios de fixação podem, por exemplo, também ser conectados uns aos outros através de um tipo de sistema de engrenagens, de forma a compor o mecanismo de acoplamento acima mencionado.
[0049] Geralmente, então, em todas as configurações do mecanismo de acoplamento, é preferível ter não apenas o movimento radial dos meios de fixação individuais através do mecanismo de acoplamento, mas, alternativamente ou adicionalmente, um movimento axial dos meios de fixação conectados, por exemplo, a um dos tipos acima de mecanismo de acoplamento.
[0050] É também vantajoso que o dispositivo de fixação, preferivelmente pelo menos um dos meios de fixação, preferivelmente vários, particularmente todos os meios de fixação, tenham uma seção de gancho feita para engate atrás de uma seção, particularmente o flange do aro da roda do veículo. Sobre essa seção de gancho, o inserto pode ser firmemente instalado de forma vantajosa ao aro do veículo. Por uma seção de gancho entende-se uma seção projetada de forma a poder ser engatada firmemente por traz da seção do aro, preferivelmente no flange do aro. Uma configuração preferencial é o dispositivo de fixação ter, preferivelmente em vários meios de fixação distribuídos em torno da circunferência, várias seções de gancho distribuídas em torno da circunferência, através das quais o flange do aro é engatado por atrás positivamente.
[0051] É também vantajoso que o equipamento de montagem inclua uma seção de contato, preferivelmente disposta na seção de gancho, tendo a seção de contato uma superfície flexível, elástica, como por exemplo um revestimento, para evitar danos à seção do aro, particularmente o flange do aro. Neste caso, seção de contato significa a seção do dispositivo de fixação que, quando o inserto se destina a ser montado na roda do veículo ou no aro da roda do veículo, entra em contato com o aro, particularmente o flange do aro. Devido ao revestimento elástico ou superfície flexível, que pode ser, por exemplo, um revestimento de borracha, o dano ao flange do aro ou ao aro é evitado com segurança.
[0052] É também vantajoso que a seção do gancho, particularmente a seção do gancho, seja curvada na direção circunferencial de modo a ficar ajustada ao flange do aro. Para este fim, por exemplo, as seções de gancho ou a seção de contato do dispositivo de fixação podem ser alongadas e a curvatura circunferencial do flange de aro pode ser curvada correspondentemente na direção circunferencial. Neste caso, as curvaturas das seções de contato devem corresponder apenas substancialmente à curvatura do aro, particularmente se revestimento elástico flexível estiver presente.
[0053] É também vantajoso que o dispositivo de fixação seja fabricado de forma a contatar o aro, particularmente o flange do aro, pelo menos um sexto, preferivelmente um quarto, preferivelmente um terço, preferivelmente metade, de sua extensão circunferencial, caso o inserto esteja fixado à roda do veículo. Isto é possível, por exemplo, através das seções curvadas ou seções de contato mencionadas acima curvadas na direção circunferencial. Por exemplo, neste modelo as seções de contato e/ou as seções de gancho contata um sexto da extensão circunferencial do flange do aro.
[0054] É também vantajoso que o dispositivo, preferivelmente a seção de contato, preferivelmente os meios de fixação, particularmente a seção de gancho seja fabricado de forma o inserto seja empurrado na direção axial ao aro durante a fixação ao aro da roda do veículo. O inserto então move-se sozinho quando fixa-se à roda do veículo mesmo na direção do aro. Isto pode ser realizado, por exemplo, através de mobilidade axial dos meios de fixação. Por exemplo, o movimento radial para dentro dos meios de fixação pode ser combinado positivamente ao movimento axial.
[0055] É também vantajoso que o dispositivo de fixação, em especial a seção de contato ou a seção do gancho, visto na direção axial radialmente para dentro, preferivelmente linear ou curvado, compreenda uma superfície de acoplamento inclinada, e que o dispositivo de fixação seja fabricado de forma que a superfície de acoplamento, quando o inserto é fixado ao aro da roda do veículo, mova-se radialmente para dentro, particularmente que desloque-se, e que as áreas de acoplamento sejam fabricadas se forma que o inserto seja empurrado na direção axial para fixar-se ao aro da roda do veículo. Por superfície de acoplamento, fabricada conforme descrito acima, entende-se uma superfície de acoplamento que durante movimento, por exemplo, movendo-se os meios de fixação radialmente para dentro, cause um movimento que empurre o inserto na direção do aro da roda do veículo. Em tal configuração, portanto, o inserto é empurrado quando fixa-se à roda do veículo e garante uma fixação mais segura e firme.
[0056] É também vantajoso que o corpo de base compreenda uma seção junto ao aro e uma seção destacável no lado contrário ao do aro. O corpo de base pode ser removível, por exemplo, ao longo de uma direção ortogonal ao plano de extensão da direção axial nas duas seções acima mencionadas. Por um lado, isso permite manusear o inserto de forma mais flexível e, por outro lado, isso resulta em vantagens para a montagem do inserto.
[0057] É também vantajoso que o corpo de base, ou se aplicável, a seção junto ao aro e a seção no lado contrário ao do aro, compreendam pelo menos dois segmentos circunferenciais. Nessa configuração, portanto, o corpo de base ou as respectivas seções são subdivididos na direção circunferencial em segmentos individuais. Como resultado, a montagem e o manuseio do inserto são melhorados.
[0058] É também vantajoso que os segmentos circunferenciais, preferivelmente de forma removível, estejam ligados uns aos outros, particularmente através de um mecanismo de dobra, preferivelmente destacável, ou de uma estrutura de manípulo traseiro na direção circunferencial. Por exemplo, através de um mecanismo de dobra, o inserto, quando não necessário, pode ser dobrado e guardado. Se os segmentos individuais forem destacáveis uns dos outros, o inserto pode ser dividido em partes e guardado para economizar espaço. A configuração com segmentos também oferece a capacidade de conectar primeiro segmentos individuais um ao outro e depois montar estes segmentos conectados à roda do veículo. Após a montagem desses segmentos conectados, a roda do veículo pode ser girada e outro segmento ou segmentos inseridos para completar o acoplamento à roda do veículo. Como resultado, por exemplo, um conjunto de insertos pode ser feito sem que seja necessário remover a roda do veículo.
[0059] Em uma configuração preferencial, cada um dos segmentos circunferenciais tem um componente extensível que pode ser inserido em um segmento circunferencial adjacente em um receptáculo correspondente, pelo qual os dois segmentos circunferenciais podem ser rigidamente conectáveis um ao outro.
[0060] É também vantajoso que a seção junto ao aro e a seção no lado contrário ao do aro, ou cada segmento da seção junto ao aro e da seção no lado contrário, quando montadas, formam uma seção de admissão, na qual é mantido um rolamento, ou um segmento de um rolamento, montado firmemente, particularmente através de um manípulo traseiro. Por rolamento entende-se um componente fabricado para permitir rolagem do inserto entre a superfície de contato e a estrada.
[0061] Preferivelmente, este rolamento é fabricado com borracha elástica ou material polimérico. O suporte de fixação, ou o manípulo traseiro positivo, do rolamento pode ser concretizado por um canal em forma de cauda de andorinha formado entre as duas seções, e tendo o rolamento uma seção correspondente complementar a este canal, recebida positivamente neste canal. Este canal é uma configuração de uma seção de recebimento.
[0062] É também vantajoso que o rolamento tenha projeto antichoque, preferivelmente que todo o rolamento seja formado um material flexível e elástico ou tenha estrutura flexível e elástica, particularmente uma estrutura que inclua cavidades e/ou furos. Como resultado, o rolamento pode amortecer contra buracos na estrada. No entanto, um rolamento enchido com ar semelhante a um pneu também é concebível. Um rolamento feito de um material polimérico com aberturas se estendendo substancialmente na direção axial, criando uma propriedade de amortecimento elástico do rolamento, é concebível. No entanto, outras estruturas de rolamento que produzam propriedades flexíveis são também concebíveis, particularmente cavidades que podem ser fechadas ou abertas no rolamento para este fim.
[0063] O rolamento pode incluir cavidades, as quais podem ser individualmente acionadas por ar comprimido ou por uma fonte pressão, como por exemplo através de válvulas separadas ou de linhas de acesso separadas presentes no inserto. Através do acionamento das cavidades por uma fonte de pressão, a suspensão do rolamento pode ser ajustada individualmente conforme necessário ou de acordo com a suspensão desejada.
[0064] Pode ser vantajoso que o corpo de base tenha aberturas. Tais aberturas podem servir, por um lado, para reduzir o peso do corpo de base e, portanto, do inserto. Por outro lado, tais aberturas podem servir para que o inserto seja colapsável ou desmontável de forma simples. No estado dobrado ou colapsado, preferivelmente pelo menos um elemento que se estenda a partir da superfície do corpo de base, tal como, por exemplo, o dispositivo de fixação ou uma parte do dispositivo de fixação, pode projetar-se para dentro de tal abertura.
[0065] O rolamento pode ser vantajosamente concebido de forma a ter uma extensão na direção axial, que corresponda, pelo menos, à extensão do corpo de base na direção axial, mas particularmente o exceda. Em outras palavras, o rolamento pode ser mais espesso que ou pelo menos tão espesso quanto o corpo de base visto na direção axial.
[0066] É também vantajoso que uma superfície de rolamento radialmente externa do inserto na direção da roda do veículo vista na direção axial se estenda para dentro da boca do aro, quando o inserto está fixado ao aro da roda do veículo. Além disso, é vantajoso que o inserto, ou sua superfície radialmente externa, se estenda na direção axial da roda do veículo até o meio do aro. A superfície de rolamento do inserto cobre assim parcialmente o pneu nestas configurações. Por exemplo, o inserto pode servir como substituto para correntes de neve. Tal configuração do inserto com uma superfície de rolamento correspondentemente ampla também melhora a aderência ao fazer curvas.
[0067] É também vantajoso que o inserto compreenda um elemento de fixação adicional criado para fixar o inserto ao aro na região do círculo de parafusos, particularmente no círculo de parafusos e/ou na abertura central, do aro e/ou em um raio do aro. Tal elemento de fixação adicional pode ser formado, por exemplo, como uma extensão em forma de braço ao círculo de parafuso. Como resultado, a segurança de fixação do inserto é aumentada.
[0068] É também vantajoso que o elemento de fixação adicional seja destacável ou permanentemente fixado ao inserto, preferivelmente que a montagem do elemento de fixação adicional seja tal que o elemento de fixação adicional possa ser movido em relação à montagem, preferivelmente deslocável ou girável. No elemento de fixação adicional removível, o elemento de fixação adicional pode ser fixado, por exemplo, no início da montagem, o dispositivo de fixação é então firmemente apertado e o elemento de fixação adicional é subsequentemente removido. No caso de um elemento de fixação adicional deslocável, este pode ser empurrado para fora, por exemplo, e usado para montar o inserto e empurrado para dentro após a montagem final.
[0069] O objeto do presente pedido também é um dispositivo para permitir operação com pneu furado de uma roda de veículo, o que é caracterizado pelo fato de que dispositivo compreende um primeiro elemento de suporte, projetado para ser conectado à roda do veículo no lado da roda do veículo, e um segundo elemento de suporte que deve ser fixado à roda do veículo no lado contrário ao da roda do veículo, sendo os elementos de suporte formados de modo que, em uma posição de montagem na roda do veículo, as paredes laterais do pneu da roda do veículo sejam pressurizadas lateralmente de forma que o pneu seja empurrado radialmente para fora. Os elementos de suporte dessa formam apoiam o pneu lateralmente, de forma que, apesar da falta de pressão do ar, ele pode, no entanto, formar um rolamento da roda do veículo e proporcionar banda de rodagem suficiente.
[0070] Vantajosamente, em tal dispositivo, o primeiro elemento de suporte e o segundo elemento de suporte têm braços tensores para fixação dos elementos de suporte no aro da roda de veículo, sendo os braços tensores fabricados e dispostos na posição de montagem desejada, de forma a ficarem conectados entre o revestimento do pneu e a base do aro de forma que o revestimento do pneu é erguido da base do aro. Como resultado, o pneu é usado de forma particularmente eficiente, apesar da falta de pressão do ar no pneu como um rolamento.
[0071] Vantajosamente, um dispositivo como descrito acima compreende um mecanismo de fixação configurado de forma que o primeiro elemento de suporte e o segundo elemento de suporte sejam apoiados contra o aro durante a fixação do dispositivo à roda do veículo por meio do mecanismo de fixação, de forma a se mover em direção ao aro até entrar em contato com o aro. Para este fim, o dispositivo pode compreender um mecanismo de fixação que corresponda ao dispositivo de fixação do inserto, como descrito acima.
[0072] O objeto deste pedido é também uma roda de emergência temporária com corpo de base que pode ser fixada a um círculo de parafuso do cubo da roda ao invés vez de na roda defeituosa e em formato circular ou anular em uma direção axial, sendo essa roda de emergência temporária caracterizada pelo corpo de base compreende pelo menos dois segmentos circunferenciais.
[0073] Vantajosamente, os segmentos circunferenciais são conectados de forma destacável uns dos outros. Essa conexão destacável pode ser realizada através de um mecanismo de dobra ou de uma estrutura com manípulo traseiro.
[0074] O mecanismo de dobra também pode ser destacável.
[0075] A estrutura do manípulo traseiro para conectar, sendo destacável, os segmentos circunferenciais podem compreender uma extensão em forma de cauda de andorinha em um dos segmentos e um recesso correspondente no outro segmento. Após conectados, os segmentos circunferenciais da extensão em forma de cauda de andorinha são inseridos no recesso correspondente no outro segmento e os dois segmentos circunferenciais, por exemplo, são parafusados juntos para criar uma conexão segura entre os segmentos circunferenciais.
[0076] Outras características, aplicações e vantagens da invenção ficarão evidentes após a seguinte descrição das configurações da invenção, as quais são explicadas fazendo menção ao desenho, sendo as características essenciais em combinações isoladas e diferentes da invenção mesmo que não explicitamente mencionado. As figuras mostram: a Figura 1 mostra uma primeira configuração de um inserto de acordo com a invenção; a Figura 2 é um elemento de fixação esquematicamente; a Figura 3 é um segmento circunferencial de uma configuração alternativa do inserto; a Figura 4 mostra uma configuração alternativa do inserto; a Figura 5 mostra um processo de montagem de um inserto alternativo; a Figura 6 mostra um processo de montagem adicional de uma ligação alternativa; a Figura 7 mostra uma configuração alternativa do inserto; a Figura 8 mostra um meio de fixação alternativo esquematicamente; a Figura 9 mostra uma configuração alternativa do inserto; a Figura 10 mostra um mecanismo de acoplamento; a Figura 11 mostra uma configuração alternativa do inserto; as Figuras 12 a 18 mostram uma configuração alternativa do inserto; as Figuras 19 a 22 mostram uma configuração alternativa do inserto; a Figura 23 mostra um dispositivo para permitir funcionamento de emergência de uma roda de veículo; a Figura 24 mostra uma roda de emergência; a Figura 25 mostra uma configuração alternativa do inserto; a Figura 26 mostra uma configuração alternativa do inserto;
[0077] Nas figuras a seguir, os componentes e elementos correspondentes apresentam números de referência semelhantes. Por uma questão de clareza, nem todos os números são reproduzidos em todas as figuras.
[0078] A Fig. 1 mostra uma representação esquemática de um inserto 10 para uma roda de veículo 12 (não mostrada na Fig. 1) para permitir operação do veículo com pneu furado 14.
[0079] O inserto 10 compreende um rolamento 18, um corpo de base 20, um dispositivo de posicionamento 22 e um dispositivo de fixação 24.
[0080] O rolamento 18 serve para fazer o contato do inserto 10 com a estrada quando o inserto 10 está conectado à roda de veículo 12.
[0081] O dispositivo de posicionamento 22 serve para posicionar o inserto 10 no aro 26 da roda do veículo 12.
[0082] O dispositivo de fixação 24 serve para fixar o inserto 10 ao aro 26 da roda do veículo 12, de forma que o dispositivo de fixação 24 possa ser acionado independentemente do dispositivo de posicionamento 22.
[0083] Na configuração de acordo com a figura 1, o dispositivo de posicionamento 22 compreende pelo menos dois elementos de contato 32. Preferivelmente, os elementos de contato 32 estão distribuídos uniformemente em uma direção circunferencial 30 no corpo de base 20.
[0084] É vantajoso que os elementos de contato 32 na direção radial 34, como mostrado na Figura 1, em cada caso em várias posições de travamento predeterminadas FP1, FP2 e FP3, que correspondem a um diâmetro padrão do flange do aro, sejam identificáveis. O inserto 10 é, portanto, centrado no dispositivo de posicionamento 22 e os elementos de contato 32 são centrados em um aro correspondente 26 com diâmetro de flange padronizado.
[0085] O dispositivo de posicionamento 22 pode, por exemplo, ter elementos de contato 32 do tipo garra giratórios com mola (ver, por exemplo, Figuras 12-18), através dos quais o inserto 10 pode ser em certa extensão fixado ao aro 26, particularmente na área do flange do aro 13 da roda de veículo 12. No entanto, outras configurações dos elementos de contato 32 e do dispositivo de posicionamento 22, são em geral também concebíveis. Vantajosamente, o dispositivo de posicionamento 22 é centralizado automaticamente, o que significa que, mesmo que o inserto 10 não tenha sido posicionado centralmente na roda do veículo 12, o dispositivo de posicionamento 22 transfere o inserto 10 a uma posição centrada em relação à roda de veículo 12. Isso pode ser realizado, por exemplo, através de elementos de contato 32 com molas.
[0086] Os elementos de contato 32 do dispositivo de posicionamento 22 podem também estar dispostos em meios de fixação 38 do dispositivo de fixação 24.
[0087] O dispositivo de fixação 24, de acordo com a presente invenção, pode ser acionado independentemente do dispositivo de posicionamento 22. Se acionado o dispositivo de fixação 24 é operado de forma que o inserto 10 seja conectado através do dispositivo de fixação 24 fixado à roda do veículo 12. Para este fim, o dispositivo de fixação 24 pode compreender, por exemplo, meios de fixação 38 do tipo garra ou mandíbula. Os meios de fixação 38 são geralmente projetados para engate atrás do aro 26, particularmente na região do flange do aro 13.
[0088] Quando o dispositivo de fixação 24 é acionado, o meio de fixação 38 é engatado atrás do flange do aro 13 e fixa o inserto 10 ao aro 26. Isso pode ser realizado, por exemplo, através de deslocamento ou giro do meio de fixação 38 na direção radial 34.
[0089] A atuação do dispositivo de fixação 24 pode ser possível através de uma ferramenta apropriada ou sem ferramentas. Por exemplo, o meio de fixação 38 pode ser projetado para ser móvel por meio de um soquete sextavado. É também concebível um manípulo por meio do qual o meio de fixação 38 pode ser movido. O movimento pode incluir movimento de translação ou giro.
[0090] Um meio de fixação 38 do tipo garra é mostrado esquematicamente em diferentes posições na Figura 2, por exemplo, que mostra uma vista em corte ao longo da linha II-II. A figura 2 mostra uma configuração do meio de fixação 38, na qual o meio de fixação 38 é móvel tanto na direção radial 34 como na direção axial 48.
[0091] O dispositivo de fixação 24 pode incluir um dispositivo de medição de pressão 40. Preferivelmente, o dispositivo de medição de pressão 40 está montado em um ou mais dos meios de fixação 38. O dispositivo de medição de pressão 40 é montado de forma a detectar a tensão do dispositivo de fixação 24 contra o aro 26 ou o flange do aro 13. Por exemplo, a força com a qual os elementos de fixação 38 pressionam contra o flange do aro 13 ou repousam contra ele.
[0092] Em uma configuração preferível, o inserto 10 inclui um dispositivo de sinalização 44 configurado para emitir um sinal quando a tensão do inserto 10 em relação ao aro 26 é suficiente para uma operação. Também quando o inserto 10 está suficientemente fixado ao aro 26. Vantajosamente, o dispositivo de sinalização 44 é, para este fim, acoplado ao dispositivo de medição de pressão 40. O dispositivo de sinalização 44 pode ser projetado para fornecer sinais ópticos, acústicos ou táteis.
[0093] Os meios de fixação 38 também podem ser projetados na forma de parafusos, que podem ser fixados através de aberturas correspondentes no corpo de base 20 nos receptáculos de parafuso correspondentes no aro 26. Tal configuração é mostrada nas Figs 19-22.
[0094] No entanto, é preferível que os meios de fixação 38 sejam montados para engate atrás do flange 13 do aro 26.
[0095] O corpo de base 20 é visto em uma direção axial 28 em formato circular ou anular (ver, por exemplo, Figura 1). Isto significa que o corpo de base 20 no seu estado montado, como mostrado por exemplo na Figura 1, na qual está também montado na roda de veículo 12 no modo de operação do veículo, tem a forma anteriormente mencionada.
[0096] A fixação do inserto 10 na roda do veículo 12 após o acionamento do dispositivo de fixação 24 é feito, preferivelmente, de forma que o inserto 10 se mova, quando o dispositivo de fixação 24 é acionado, na direção axial 48 contra o aro 26. O inserto 10 é, portanto, empurrado, quando o dispositivo de fixação 24 é acionado, ao aro 26. Vantajosamente, quando a fixação é feita através do dispositivo de fixação 24, portanto, há não apenas uma tensão na direção radial mas também um deslocamento do inserto 10 na direção axial contra o aro 26. O inserto 10 é, portanto, empurrado na direção axial 48 contra o aro 26. Este aspecto vantajoso opcional de fixação do inserto 10 será discutido em mais detalhe abaixo.
[0097] Vantajosamente, a superfície do inserto na região que entra em contato com o aro 26 tem uma superfície flexível, por exemplo, um revestimento de borracha.
[0098] Para fixar o inserto 10 à roda do veículo 12, o inserto 10 é primeiro colocado na roda do veículo 12 na posição desejada através do dispositivo de posicionamento 22. Utilizando o exemplo do inserto 10 mostrado na Fig. 1, este posicionamento é efetuado através dos elementos de contato 32, que foram previamente ajustados ao diâmetro adequado do aro da roda 12 do veículo, por exemplo sendo travados na posição FP correspondente. No presente exemplo, o inserto 10 é preso ao aro 26 através dos elementos de contato 32. Os elementos de contato 32 são montados para articulação e polarização por mola. Ao posicionar o inserto 10 no aro 26, o inserto 10 é montado no aro 26 e mantido e pressionado contra o aro 26, de forma que os elementos de contato 32 se expandem contra sua mola e depois encaixam no flange do aro 13 devido à mola. O inserto 10 é então posicionado centralizado em relação ao aro 26. Contudo, este posicionamento do inserto 10 não fornece suporte suficiente para uma operação de condução.
[0099] Em conexão com o posicionamento do inserto 10 por meio do dispositivo de posicionamento 22 na roda do veículo 12, a fixação do inserto 10 à roda de veículo 12 é feita através do dispositivo de fixação 24. Para este propósito, o dispositivo de fixação 24 é acionado. No exemplo mostrado na Figura 1, os meios de fixação 38 são movidos para o flange do aro 13 de forma que eles os elementos de fixação 38 são então colocados de encontro ao flange do aro 13, de modo que o inserto 10 é fixado firmemente ao flange do aro 13 e ao aro.
[00100] Em outras palavras, o posicionamento no dispositivo de posicionamento 22 não é suficiente para garantir operação do veículo, mas serve apenas para o posicionamento correto do inserto 10 na roda do veículo 12.
[00101] Se o inserto 10 for posicionado através do dispositivo de posicionamento 22 na posição desejada na roda de veículo 12, então o inserto 10 é firmemente fixado à roda do veículo 12 através do dispositivo de fixação 24, preferivelmente reforçado.
[00102] O dispositivo de posicionamento 22 vantajosamente permanece não pressionado contra o aro 26 da roda de veículo 12, mesmo se o inserto 10 for finalmente fixado à roda do veículo 12.
[00103] Vantajosamente, o corpo de base 20 do inserto 10 é construído a partir de vários segmentos circunferenciais 50. No exemplo da Figura 1, os dois segmentos circunferenciais 50 são proporcionados por dobradiças 54 que formam um mecanismo de dobra. As dobradiças 54 podem ser destacáveis ou removíveis.
[00104] Alternativamente ou adicionamento às dobradiças 54, uma estrutura de manípulo traseiro 58 pode também ser proporcionada para conectar os segmentos circunferenciais 50.
[00105] Um segmento circunferencial 50 que pode ser conectado a outros segmentos circunferenciais 50 semelhantes através de uma estrutura de manípulo traseiro 58 é mostrado, por exemplo, na Figura 3. A estrutura do manípulo traseira 58 compreende uma extensão do tipo cauda de andorinha 60 que pode ser inserida em um recesso 62 correspondente.
[00106] Os parafusos de fixação podem ser inseridos através dos orifícios para parafusos 64 na extensão de cauda de andorinha 60 e parafusados nos receptáculos de parafuso 66 na região do recesso 62. Os segmentos circunferenciais conectados uns aos outros através da estrutura de manípulo traseiro 58 são então firmemente conectados uns aos outros.
[00107] Pode-se ver claramente no segmento circunferencial 50 mostrado na Figura 3 que este compreende uma seção junto ao aro 70 e uma seção no lado contrário ao do aro 72. As duas seções 70, 72 são destacáveis umas das outras e firmemente conectadas umas às outras através do parafuso 74 correspondente.
[00108] O rolamento 18, quando as duas seções 70, 72 são destacadas umas das outras, é inserido em uma ranhura 76 correspondente entre as duas seções 70, 72. Quando as duas seções 70, 72 estão firmemente conectadas uma à outra através do parafuso 74, o rolamento 18 é mantido sobre um manípulo traseiro correspondente na ranhura 76. A ranhura 76 é um exemplo de uma seção de recebimento.
[00109] No segmento circunferencial 50 mostrado na Figura 3, o meio de fixação 38 mostrado está montado de forma deslizante em um suporte 78.
[00110] O inserto 10 mostrado na Figura 4 tem construção semelhante ao inserto da Figura 1. No entanto, o inserto da Figura 4 apresenta dispositivos de travamento 80, através dos quais os segmentos circunferenciais 50 podem ser travados conjuntamente no estado não dobrado, de forma que o inserto 10 não pode mais ser dobrado até que os dispositivos de travamento 80 tenham sido desativados.
[00111] A Figura 5 mostra como uma configuração do inserto 10 pode ser montada em uma roda de veículo 12 sem que a roda do veículo 12 seja removida do veículo a motor.
[00112] Primeiro, o inserto 10 é posicionado na roda do veículo 12 através do dispositivo de posicionamento 22. Neste caso, um segmento circunferencial 50, com número de referência correspondente na Figura 5, permanece no estado dobrado.
[00113] O inserto 10 é então fixado firmemente à roda do veículo 12 através do dispositivo de fixação 24.
[00114] O posicionamento através do dispositivo de posicionamento 22 e a fixação através do dispositivo de fixação 24 ocorre como descrito acima.
[00115] Depois de fixar o inserto 10, movemos a roda do veículo 90° para a frente.
[00116] O segmento circunferencial dobrado 50 é então desdobrado e travado através dos dispositivos de travamento 80.
[00117] As peças do dispositivo de fixação 24 montadas no segmento circunferencial 50 inicialmente dobrado são então também fixadas ou acionadas.
[00118] A fixação do inserto 10 é então concluída e a operação do veículo pode ser iniciada.
[00119] A Figura 6 mostra a montagem de uma outra configuração, em que uma configuração mostrada na Figura 6 tem um auxílio para montagem 84 que se prolonga em um segmento circunferencial 50. Em torno da montagem 84, o primeiro segmento circunferencial 50 conectado à roda do veículo pode ser fixado contra a roda do veículo 12.
[00120] A figura 7 mostra uma configuração de inserto 10 com mecanismo de acoplamento 90 acoplando meios de fixação 38 móveis.
[00121] É preferível que o dispositivo de fixação 24 compreenda um mecanismo de acoplamento 90, o qual acopla um movimento de, pelo menos, dois meios de fixação 38 que sejam móveis, preferivelmente todos móveis, quando o dispositivo de fixação 24 é acionado.
[00122] Enquanto o acoplamento dos movimentos pode acoplar o movimento na direção radial 34 e/ou na direção axial 48.
[00123] Preferivelmente, o mecanismo de acoplamento 90 é formado de tal modo que o movimento do elemento do meio de fixação 38 móvel acoplado é uniforme, isto é, tem a mesma velocidade e a mesma direção.
[00124] A configuração do mecanismo de acoplamento 90 mostrada na Figura 7 compreende uma braçadeira 92 e um manípulo 94. A braçadeira 92 pode girar na direção circunferencial 30.
[00125] Através da rotação da braçadeira 92, esta pode ser movida na direção axial 48 ao longo de uma guia 96 disposta nos blocos de montagem 97 correspondentes, como ilustrado na Figura 7. A braçadeira 92 é uma configuração possível de um elemento tensor 93, um mecanismo semelhante pode ser implementado através de um controle deslizante 98 móvel radialmente, como mostrado na Figura 8.
[00126] Com um movimento da braçadeira 92 na direção do aro 26, na Figura 7, os meios de fixação 38 podem ser por exemplo projetados e dispostos de forma que a braçadeira 92 possa seguir no sentido axial ao aro 26 em direção às superfícies chanfradas 100 dos meios de fixação 38, de forma que os meios de fixação 38 possam ser girados radialmente para dentro e/ou deslocáveis. Uma função similar é possível através do controle deslizante 98.
[00127] Através da rotação de tal braçadeira 92, na Figura 7, na direção circunferencial 30, o dispositivo de fixação 24 pode ser acionado. Os meios de fixação 38 do dispositivo de fixação 24 são fixados nesta operação simultânea e uniformemente, por exemplo, girando-se radialmente para dentro, relativamente ao aro 26. Para este fim, os meios de fixação 38 são preferivelmente montados rotativamente no inserto 10 através de uma dobradiça 104.
[00128] É preferível que, se o mecanismo de acoplamento 90 compreende um elemento tensor 106, pelo menos dois meios de fixação 38 se conectem um ao outro ou através de pelo menos dois meios de fixação 38 conectados um ao outro, de forma que o elemento tensor 106 seja disposto em sua extensão na direção radial 34 encurtada. Uma configuração correspondente é mostrada na Figura 9.
[00129] Por exemplo, tal elemento tensor 106 pode ter forma de haste. No entanto, forma de cruz também é concebível (Figura 10). Com suas duas extremidades 110, o elemento tensor 106 pode ser conectado a dois meios de fixação 38 do dispositivo de fixação 24 opostos um ao outro, por exemplo (ver Figura 9).
[00130] O elemento tensor do tipo haste pode, por exemplo, ter uma peça central 112 com guias opostas 114, 116. Nas guias opostas 114, 116, as extremidades 110 dos meios de fixação 38 podem ser aparafusadas 110. Através de uma rotação da peça central 112, as extremidades 110 são entram ou saem da peça central 112, de forma que o elemento tensor tipo haste 106 estende ou encurta.
[00131] Os meios de fixação 38 podem ser movidos um na direção do outro encurtando-se o elemento tensor 106, de forma que a atuação do dispositivo de fixação 24 ou o tensionamento dos meios de fixação 38 em relação ao aro 26 podem ser realizados.
[00132] Alternativamente, os meios de fixação 38 podem também ser girados radialmente para dentro, alongando o elemento tensor 106, o que por sua vez permite o acionamento do dispositivo de fixação 24 ou o tensionamento dos meios de fixação 38 em relação ao aro 26.
[00133] O dispositivo de fixação 24 pode também, como mostrado na figura 11, ser acionado por pressão.
[00134] É preferível que o dispositivo de posicionamento 22 seja acionado por pressão. Preferivelmente, em tal configuração, o dispositivo de posicionamento 22 e o dispositivo de fixação 24 são conectados a fontes de pressão 118. Linhas de pressão 120 correspondentes podem ser montadas no próprio inserto 10 ou externamente.
[00135] Os meios de fixação, bem como os elementos de contato, podem ser tensionados por molas 192.
[00136] O dispositivo de fixação 24 pode incluir válvulas de alívio 124 projetadas como válvulas de retenção e válvulas de entrada 128 também projetadas como válvulas de retenção.
[00137] Um inserto 10, semelhante à configuração da Figura 5, é mostrado em diferentes vistas nas Figuras 12-18.
[00138] Nas Figuras 12-14 o inserto é exibido no estado dobrado, enquanto que nas Figuras 15-18 ele é exibido no estado desdobrado. Nas figuras 13 e 17 do inserto 10, ele é mostrado conectado à roda do veículo 12.
[00139] Contudo, os meios de fixação 38 também podem ser projetados como parafusos que podem ser engatados através das aberturas correspondentes 130 no corpo de base 20 nos receptáculos de parafuso correspondentes 132 no aro 26 (ver configuração de acordo com as Figuras 19 a 22). Neste caso, o aparafusamento destes parafusos representa a operação do dispositivo de fixação 38.
[00140] O dispositivo de fixação 24 pode incluir vários meios de fixação 38 destacáveis. Várias posições deslocáveis radialmente são acopladas, de acordo com os padrões de diâmetro do flange do aro. A fixação dos meios de fixação 38 móvel na direção radial é preferível.
[00141] A Figura 23 mostra um dispositivo 200 para permitir operação da roda do veículo 12 com pneu furado. O dispositivo 200 inclui um primeiro elemento de suporte 210 projetado para ser fixado à roda do veículo 12 voltado para o lado da roda do veículo, e um segundo elemento de suporte 220 projetado para ser fixado à roda de veículo 12 voltado para o lado contrário ao da roda do veículo 230 . Os elementos de suporte 210, 220 são projetados para pressurizar lateralmente as paredes laterais do pneu 14 da roda de veículo 12 em uma posição de montagem proporcionada na roda de veículo 12 (ver Figura 23 b) de forma que a banda de rodagem 240 do pneu 14 se estenda radialmente para fora.
[00142] O primeiro elemento de suporte 210 e o segundo elemento de suporte 220 têm, cada um, braços tensores 212, 222 para fixação dos elementos de suporte 210, 220 no aro 26 da roda do veículo 12. Os braços tensores 212, 222 são projetados e dispostos na posição de montagem desejada (Figura 23 b) de forma que sejam fixados entre o revestimento 250 do pneu 14 e a base 260 do aro 26 de forma que o revestimento do pneu 250 seja erguido da base do aro 260 .
[00143] O dispositivo 200 inclui um mecanismo de fixação 280 projetado de tal forma que, quando o dispositivo 200 é fixado à roda do veículo 12 pelo mecanismo de fixação 280, o primeiro elemento de suporte 210 e o segundo elemento de suporte 220 são apoiados contra o aro 26 fazendo o aro 26 se mover até que eles entrem em contato com o mesmo.
[00144] A Figura 24 mostra uma roda de emergência 300 com corpo de base 320 que pode ser fixada a um círculo de parafuso de um cubo de roda ao invés da roda de veículo defeituosa e que tem formato circular ou anular na direção axial 48, tendo o corpo de base 320 dois segmentos circunferenciais 350. Uma subdivisão em mais segmentos circunferenciais 350 é concebível.
[00145] A roda de emergência 320 é projetada de forma que os segmentos circunferenciais 350 sejam conectados uns aos outros através de um mecanismo de dobra 54 removível na direção circunferencial 34. Adicionalmente ou alternativamente, é possível a conexão através de um manípulo traseiro, preferivelmente com uma extensão em forma de cauda de andorinha em um dos segmentos e um recesso correspondente no outro segmento 50, similar ao inserto da Figura 3.
[00146] As figuras 25 e 26 mostram uma configuração alternativa dos insertos 10. O respectivo inserto 10 compreende um corpo de base 20, que compreende dois segmentos circunferenciais 50.
[00147] O inserto 10 inclui meios de posicionamento 22 projetados como pegadores 312, para serem posicionados na roda do veículo 12 através de engate positivo do pegador 312 em uma abertura, preferivelmente circular, no aro 26, disposta na área do círculo de parafuso com orifícios espaçados no aro 26 para a inserção de parafusos ou rebites no aro 26, preferivelmente estando tal abertura no centro do aro 26 ou espaçadas em um eixo de rotação do aro 26. Particularmente, é vantajoso que a abertura na região do círculo de parafusos seja um assim chamado furo de poli controle, que serve para o alinhamento das rodas.
[00148] Os pegadores 312 podem também ser projetados para posicionar o inserto 10 na roda do veículo 12 através de engate firme na abertura acima mencionada, particularmente o furo de poli controle.
[00149] O inserto 10 compreende também a seção da montagem inicial 314.
[00150] Os insertos 10 nas Figuras 25 e 26 são projetados de forma que o inserto 10 tenha uma seção de banda de rodagem 326, que inclui os dois segmentos circunferenciais 50 do inserto 10, e tendo o inserto 10 uma seção de montagem inicial 314, e tendo pelo menos uma parte da seção de banda de rodagem 326 separada da seção da montagem inicial 314 e destacável desta ou deslocável em relação a ela, e estando a seção da montagem inicial 314 disposta radialmente para dentro na direção da banda de rodagem quando o inserto 10 é fixado à roda do veículo 12.
[00151] É preferível que o inserto 10 seja projetado de forma que a seção da montagem inicial 314 e a seção da banda de rodagem 326, isto é, a banda de rodagem do inserto 10, sejam partes do inserto 10, separadamente e completamente destacáveis uma da outra. É preferível que a seção da banda de rodagem 326 compreenda exatamente dois segmentos circunferenciais 50 destacáveis que podem ser compostos para formar a banda de rodagem circular.
[00152] É preferível que pelo menos parte do pegador 312 esteja permanentemente conectada ao inserto 10, preferivelmente à seção da montagem inicial 314. Como resultado, o inserto 10 ou a seção da montagem inicial 314 podem ser fixados à roda do veículo 12 de forma particularmente simples. O inserto 10 ou a seção da montagem inicial 314 do inserto 10 correspondente podem ser inseridos nestas aberturas.
[00153] Os meios de fixação 38 do dispositivo de fixação 24 são preferivelmente projetados como uma peça acabada 316, a qual é aparafusada ao inserto 10. Este é o caso dos insertos 10 das Figuras 25 e 26.
[00154] Preferivelmente, os respectivos meios de fixação 38 compreendem um molde 318. Isso é claramente visível na vista explodida da Figura 25 b.
[00155] Preferivelmente, o dispositivo de fixação 24 também inclui um mecanismo de travamento 320.
[00156] Preferivelmente, o inserto inclui um mecanismo de travamento 320, particularmente um gancho 322 articulado montado no meio de fixação 38, que foi projetado e posicionado para travar o meio de fixação quando no manípulo traseiro com o flange do aro 13, preferivelmente tendo o mecanismo de travamento 320 uma trava 324 com mola, preferivelmente reforçada. É preferível que a trava 324 engate no gancho 322 ou que o gancho 322 engate na trava 324 quando o mecanismo de travamento 320 travar o meio de fixação 38. Assim a fixação do inserto 10 ao aro será especialmente segura. Particularmente, a trava 324 pode ser na forma de um pino reforçado, com mola, e o gancho 322 articulado montado pode ter, por exemplo, um recesso, para o engate do pino com mola, quando o gancho é encaixado na posição do manípulo traseiro com o aro 12. Para isso o recesso é vantajosamente posicionado de forma que encaixe na posição do manípulo traseiro na trava 324, de forma que a trava possa entrar no recesso.
[00157] Preferivelmente, o mecanismo de travamento 320 está montado em um molde 318. O mecanismo de travamento 320 e os meios de fixação 38 podem, portanto, pelo menos parcialmente, ser dispostos em um molde 318, que forma uma espécie de alojamento para estes componentes. É preferível que este molde 318 ou este alojamento, com seus componentes, seja montado individualmente e então a unidade pré-montada e acabada seja montada como uma peça acabada 316 do inserto 10.

Claims (14)

1. Inserto (10) para roda de veículo (12) para permitir operação de condução do veículo com pneu furado (14), tendo um corpo base (20) que, quando visto em uma direção axial (48), tem um formato circular ou anular, caracterizado pelo fato de que o inserto (10) tem um dispositivo de posicionamento (22) para posicionar o inserto (10) em um aro (26) da roda do veículo (12) e um dispositivo de fixação (24), que é adaptado para ser acionado independentemente do dispositivo de posicionamento (22), para fixação do inserto (10) no aro (26) da roda do veículo (12); em que o dispositivo de posicionamento (22) compreende pelo menos dois elementos de contato (32), cada um dos elementos de contato (32) é adaptado para ser fixado em uma pluralidade de posições de travamento predeterminadas (FP1, FP2, FP3), que correspondem a um diâmetro padrão de um flange de aro (13), de modo a posicionar o inserto (10) de uma maneira centralizada em um aro (26) correspondente a um diâmetro padrão de flange de aro, e em que os elementos de contato (32) são traváveis em cada uma das referidas posições de travamento (FP1, FP2, FP3) associadas com o diâmetro correspondente de flange de aro, de modo que o inserto (10) possa então ser montado ou fixado no aro (26).
2. Inserto (10) para roda de veículo (12) de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o dispositivo de fixação (24) compreende pelo menos um dispositivo de medição de pressão (40) que é configurado para detectar uma força de fixação do dispositivo de fixação (24) contra o aro (26), preferivelmente contra o flange do aro (13).
3. Inserto (10) para roda de veículo (12) de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o dispositivo de fixação (24) compreende pelo menos um meio de fixação (38) removível, preferivelmente uma pluralidade de meios de fixação removíveis, e/ou pelo menos um meio de fixação (38), preferivelmente uma pluralidade de meios de fixação, que é/são montado(s) ou pode(m) ser montado(s) de modo a ser(em), móvel(is), particularmente deslocável(is), na direção radial.
4. Inserto (10) para roda de veículo (12) de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que o dispositivo de fixação (24) compreende um mecanismo de acoplamento (90), que quando em acionamento, preferivelmente em força de fixação, acopla um movimento de pelo menos dois meios de fixação (38) móveis, preferivelmente de todos os meios de fixação (38) móveis, do dispositivo de fixação (24) na direção radial (34) e/ou na direção axial (48), preferivelmente em que o mecanismo de acoplamento (90) é configurado de forma que o movimento dos meios de fixação móveis (38) acoplados seja uniforme.
5. Inserto (10) para roda de veículo (12) de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que o mecanismo de acoplamento (90) compreende uma braçadeira (92) que é móvel na direção axial (48) por meio de uma rotação na direção circunferencial (30), preferivelmente através de uma rosca (96), em que o dispositivo de fixação (24) pode ser acionado por meio de um movimento da braçadeira (92) na direção axial (48), preferivelmente os meios de fixação (38) podem ser pivotados radialmente para dentro por meio de um movimento da braçadeira (92) na direção axial (48).
6. Inserto (10) para roda de veículo (12) de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que o mecanismo de acoplamento (90) compreende um elemento tensor (106) que conecta pelo menos dois meios de fixação (38) juntos ou através do qual pelo menos dois meios de fixação (38) podem ser conectados juntos, em que o elemento tensor (106) é configurado de modo que ele possa ser encurtado ou alongado em sua extensão na direção radial (34), em que o dispositivo de fixação (24) pode ser acionado através de encurtamento ou alongamento do elemento tensor (106).
7. Inserto (10) para roda de veículo (12) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado pelo fato de que o dispositivo de fixação (24) e/ou o dispositivo de posicionamento (22) é acionável pneumaticamente ou hidraulicamente, preferivelmente em que o dispositivo de fixação (24) e/ou o dispositivo de posicionamento (22) compreende uma fonte de pressão (118) ou compreende conexões (128) com as quais eles podem ser conectados a uma fonte de pressão (118).
8. Inserto (10) para roda de veículo (12) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado pelo fato de que o dispositivo de fixação (24) é configurado de modo que, particularmente através de seções de contato que são preferivelmente arranjadas nos meios de fixação (38), ele contate o aro (26), particularmente o flange do aro (13), por pelo menos um sexto, preferencialmente um quarto, preferencialmente um terço, preferencialmente metade, de sua extensão circunferencial quando o inserto (10) é fixado à roda de veículo (12).
9. Inserto (10) para roda de veículo (12) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizado pelo fato de que o dispositivo de fixação (24), preferivelmente os meios de fixação (38), é configurado de forma que o inserto (10), quando fixado e acoplado ao aro (26) da roda de veículo (12), seja empurrado na direção axial (48) em direção ao aro (26).
10. Inserto (10) para roda de veículo (12) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, caracterizado pelo fato de que o dispositivo de fixação (24) compreende uma superfície de fixação que, quando vista na direção axial (48), se inclina radialmente para dentro, preferivelmente de uma maneira linear ou arqueada, em que o dispositivo de fixação (24) é configurado de forma que a superfície de fixação, durante fixação e acoplamento do inserto (10) ao aro (26), se mova, em particular, seja deslocada, radialmente para dentro, e a superfície de fixação é configurada de forma que o inserto (10), durante fixação e acoplamento ao aro (26) da roda de veículo (12), seja empurrado na direção axial (48) em direção do aro (26).
11. Inserto (10) para roda de veículo (12) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 10, caracterizado pelo fato de que o corpo base (20) compreende uma seção junto ao aro (70) e uma seção (72) no lado contrário ao do aro (26) e é destacável a partir da seção junto ao aro (70).
12. Inserto (10) para roda de veículo (12) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 11, caracterizado pelo fato de que o corpo base (20) ou, opcionalmente, cada uma dentre a seção junto ao aro (70) e a seção (72) no lado contrário ao do aro (26), compreende ou compreendem pelo menos dois segmentos circunferenciais (50).
13. Inserto (10) para roda de veículo (12) de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de que os segmentos circunferenciais (50) são conectados juntos na direção circunferencial (30), preferivelmente de forma destacável, em particular através de um mecanismo de dobra (54) preferencialmente destacável ou de uma estrutura de manípulo traseiro (58), que preferivelmente compreende uma extensão em forma de cauda de andorinha (60) em um dos segmentos e um recesso correspondente (62) em um outro dos segmentos (50).
14. Inserto (10) para roda de veículo (12) de acordo com qualquer uma das reivindicações 11 a 13, caracterizado pelo fato de que a seção junto ao aro (70) e a seção (72) no lado contrário ao do aro (26), ou, em cada caso, um segmento (50) da seção junto ao aro (70) e da seção (72) no lado contrário ao do aro (26), formam, no estado montado, uma seção de recebimento (76) na qual um rolamento (18), ou uma seção de um rolamento (18) pode ser inserido de uma maneira intertravante, em particular mantido por engate intertravante, durante a montagem no estado montado.
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