BR112016026737B1

BR112016026737B1 - inserto de corte

Info

Publication number: BR112016026737B1
Application number: BR112016026737-0A
Authority: BR
Inventors: Roman Krishtul
Original assignee: Iscar Ltd.
Priority date: 2014-05-20
Filing date: 2015-05-05
Publication date: 2020-12-29
Also published as: RU2016149773A; EP3145663B1; IL248691A0; ES2952645T3; WO2015177781A1; US20150336175A1; PT3145663T; RU2683991C2; EP3145663A1; IL248691B; CA2949627A1; KR20170009856A; JP6557257B2; US10076788B2; JP2017515693A; CA2949627C; PL3145663T3; RU2016149773A3; CN106413953A; CN106413953B

Abstract

INSERTO DE CORTE. Um inserto de corte (20) tem uma quina de corte (40A) tendo um bissetor (B), localizado em uma superfície superior (24) do inserto de corte (20). Um arranjo de controle de apara (22) é localizado na quina de corte (40A). O arranjo de controle de apara (22) inclui uma projeção (44) que se projeta da face de extremidade de topo (24) e que se estende longitudinalmente em uma direção transversal, e para lados opostos de, ao bissetor (B). O arranjo de controle de apara (22) inclui também uma protrusão (68) que se projeta da face de extremidade de topo (24) e compreendendo uma crista de protrusão (70) que se estende a partir da projeção (44) em direção a uma aresta de corte da quina (32) na quina de corte (40A).

Description

CAMPO DA INVENÇÃO

[001] A matéria objeto do presente pedido se refere a um arranjo de controle de apara para um inserto de corte. Tal arranjo de controle de apara pode ser formado em um inserto configurado para, entre outras coisas, operações de torneamento. Em particular, tal arranjo de controle de apara pode ser formado em um inserto configurado para operações de torneamento de semiacabamento e de acabamento.

FUNDAMENTOS DA INVENÇÃO

[002] Insertos de corte podem ser providos com um arranjo de controle de apara para controlar o fluxo de e/ou controlar o formato e tamanho da limalha e detritos que resultam das operações de trabalho em metal.

[003] Tais arranjos de controle de apara consistem usualmente de rebaixos e/ou projeções localizados perto de uma aresta de corte do inserto. Ao encontrar os rebaixos e/ou projeções, aparas de metal podem ser criados com formatos específicos e podem então ser evacuados dos mesmos.

[004] Em arranjos de controle de apara com uma projeção, a projeção pode se estender através do bissetor de quina. Vários arranjos de controle de apara são descritos na US 5.743.681, US 7.182.555 e US 2013/0272808.

[005] É um objetivo da matéria objeto do presente pedido o de prover um aperfeiçoado arranjo de controle de apara para um inserto de corte.

[006] É um objetivo adicional da matéria objeto do presente pedido o de prover um arranjo de controle de apara que prolonga a vida útil de um inserto de corte.

SUMÁRIO DA INVENÇÃO

[007] De acordo com a matéria objeto do presente pedido é provido um inserto de corte compreendendo: faces de extremidade superior e inferior opostas e primeira e segunda superfícies laterais se estendendo entre as mesmas; uma superfície de quina conectando a primeira e segunda superfícies laterais e interceptando a face de extremidade de topo para formar uma aresta de corte da quina; uma quina de corte, localizada na face de extremidade de topo adjacente à aresta de corte da quina, a quina de corte tendo um bissetor; e um arranjo de controle de apara localizado na quina de corte e compreendendo: uma projeção que se projeta da face de extremidade de topo e se estendendo longitudinalmente em uma direção transversal a, e para lados opostos de, do bissetor, da projeção compreendendo duas extremidades de projeção opostas e uma superfície alongada se estendendo entre as mesmas, a superfície alongada se inclinando para cima a partir da face de extremidade de topo em uma direção para longe da aresta de corte da quina; e uma protrusão que se projeta da face de extremidade de topo e compreendendo uma crista de protrusão que se estende longitudinalmente a partir da superfície alongada em uma direção para a aresta de corte da quina; em que a protrusão é mais baixa do que a projeção, em relação à direção para cima.

[008] É entendido que o acima mencionado é um sumário, e que as características descritas daqui em diante podem ser aplicáveis, em qualquer combinação, à matéria objeto do presente pedido, por exemplo, qualquer das seguintes características pode ser aplicável ao inserto de corte ou ao arranjo de controle de apara: em uma vista superior da quina de corte, a projeção pode se estender longitudinalmente em uma direção perpendicular ao bissetor.

[009] A projeção e a protrusão podem ser simétricas especulares em torno do bissetor.

[0010] O inserto de corte pode compreender adicionalmente primeira e segunda arestas de corte laterais, formadas na interseção da face de extremidade de topo e da primeira e segunda superfícies laterais respectivamente, formando uma aresta de corte contínua com a aresta de corte da quina, e uma região, se estendendo ao longo da aresta de corte na face de extremidade de topo.

[0011] Em uma vista superior da quina de corte, uma extremidade de projeção pode ser localizada em uma região central entre a primeira aresta de corte lateral e o bissetor. A outra extremidade de projeção pode ser localizada em uma região central entre a segunda aresta de corte lateral e o bissetor.

[0012] A protrusão pode não se estender para a região.

[0013] A superfície alongada pode compreender adicionalmente uma área mais superior da superfície alongada que, em relação a uma direção para cima, é mais alta do que um ponto de aresta de corte de quina na aresta de corte da quina.

[0014] A projeção pode compreender adicionalmente uma superfície de declínio se estendendo entre as duas extremidades de projeção e declinando a partir da superfície alongada em uma direção para longe da aresta de corte da quina.

[0015] O inserto de corte pode compreender adicionalmente uma ilha central compreendendo uma superfície superior elevada de ilha pelo menos parcialmente circundada por uma superfície inclinada de ilha, a ilha central tendo uma porção de ressalto alongada orientada para a aresta de corte da quina. A superfície de declínio pode se estender para a superfície inclinada de ilha.

[0016] O arranjo de controle de apara pode compreender adicionalmente uma nervura alongada se estendendo da superfície de declínio para a superfície superior elevada de ilha.

[0017] Em uma vista superior da quina de corte, a nervura pode se estender ao longo do bissetor.

[0018] Em uma vista de seção transversal tomada em um plano perpendicular a, e através de, uma extensão longitudinal da projeção, a superfície alongada pode compreender uma porção convexa se estendendo para cima.

[0019] Em uma vista de seção transversal tomada em um plano ao longo de, e através de, uma extensão longitudinal da projeção, a superfície alongada pode compreender uma porção linear central.

[0020] Em uma vista de seção transversal tomada em um plano ao longo de, e através de, uma extensão longitudinal da projeção, cada uma das extremidades de projeção pode compreender uma respectiva porção convexa de extremidade.

[0021] A superfície alongada pode compreender adicionalmente uma área mais superior da superfície alongada que, em relação a uma direção para cima, é mais baixa do que um ponto central de ilha o mais inferior na superfície superior elevada de ilha.

[0022] A protrusão pode compreender adicionalmente duas superfícies laterais de protrusão com a crista de protrusão se estendendo entre as mesmas. Em uma vista de seção transversal tomada em um plano perpendicular a, e através de, uma extensão longitudinal da crista de protrusão, cada uma das duas superfícies laterais de protrusão pode compreender uma respectiva porção côncava de protrusão.

[0023] Em uma vista superior da quina de corte, a crista de protrusão pode se estender ao longo do bissetor.

[0024] A projeção tem um comprimento de projeção, quando medida em uma primeira direção paralela a uma extensão longitudinal da projeção. A protrusão um tem comprimento de protrusão, quando medida em uma segunda direção paralela a uma extensão longitudinal da crista de protrusão, a primeira e segunda direções sendo perpendiculares uma à outra. O comprimento da projeção pode ser maior do que o comprimento da protrusão.

[0025] O inserto de corte pode ser um inserto de corte positivo.

[0026] Em uma vista superior da quina de corte, a projeção pode ter uma largura de projeção máxima, quando medida em uma direção perpendicular a uma extensão longitudinal da projeção, disposta em cada extremidade da projeção.

[0027] Em uma vista de seção transversal tomada em um plano ao longo de, e através de, uma extensão longitudinal da crista de protrusão, a crista de protrusão pode ser encurvada de maneira côncava.

BREVE DESCRIÇÃO DAS FIGURAS

[0028] Para uma melhor compreensão do presente pedido e para mostrar como o mesmo pode ser executado na prática, referência será agora feita aos desenhos anexos, nos quais: a figura 1 é uma vista em perspectiva de um inserto de corte; a figura 2 é uma vista superior do inserto de corte na figura 1; a figura 3 é uma vista lateral do inserto de corte nas figuras 1 e 2; a figura 4 é uma vista em perspectiva de uma quina de corte; a figura 5 é uma vista superior da quina de corte; a figura 6 é um detalhe na figura 5; a figura 7 é uma vista de seção transversal tomada ao longo da linha VII-VII, que se estende ao longo de um bissetor B, na figura 6; a figura 8 é uma vista de seção transversal tomada ao longo da linha VIII-VIII na figura 6; e a figura 9 é uma vista de seção transversal tomada ao longo da linha IX-IX na figura 6.

[0029] Será reconhecido que, por simplicidade e clareza de ilustração, os elementos mostrados nas figuras não foram desenhados necessariamente em escala. Por exemplo, as dimensões de alguns dos elementos podem estar exageradas em relação a outros elementos, por clareza, ou vários componentes físicos podem ser incluídos em um bloco ou elemento funcional. Onde considerado apropriado, os números de referência podem ser repetidos entre as figuras para indicar elementos análogos ou correspondentes.

DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO

[0030] Na seguinte descrição, vários aspectos da matéria objeto do presente pedido serão descritos. Para objetivos de explanação, configurações e detalhes específicos são descritos em suficiente detalhe para prover uma compreensão concisa da matéria objeto do presente pedido. Todavia, será também aparente para uma pessoa especializada na técnica que a matéria objeto do presente pedido pode ser colocada na prática sem as configurações e os detalhes específicos apresentados aqui.

[0031] Atenção é primeiramente dirigida às figuras 1 e 2, mostrando um inserto de corte 20, que pode ser tipicamente feito de carboneto cementado, com um arranjo de controle de apara 22. O arranjo de controle de apara 22 no inserto de corte 20 pode ser apropriado para o semiacabamento e o acabamento em, entre outras coisas, operações de torneamento. Na teoria, o arranjo de controle de apara 22 pode ser particularmente apropriado para o uso em peças de trabalho feitas de aço, mas pode também ser apropriado para o uso em peças de trabalho feitas de outros materiais.

[0032] O inserto de corte 20 inclui faces de extremidade superior e inferior opostas 24, 26 e primeira e segunda superfícies laterais 28A, 28B, que se estendem, ambas, entre as faces de extremidade superior e inferior 24, 26. As primeira e segunda superfícies laterais 28A, 28B são conectadas por uma superfície de quina 30A. A aresta de corte da quina 32 é formada na interseção da face de extremidade de topo 24 e uma superfície de quina 30A. Neste exemplo não limitativo, como mostrado na figura 6, a aresta de corte da quina 32 é convexamente encurvada. Em particular, a aresta de corte da quina 32 tem um raio fixo de aresta de corte R. As primeira e segunda arestas de corte laterais 34A, 34B são formadas na interseção da face de extremidade de topo 24 e Da primeira e segunda superfícies laterais 28A, 28B, respectivamente. A aresta de corte da quina 32 se estende entre a primeira e segunda superfícies laterais 28A, 28B, formando assim uma aresta de corte contínua 36. De acordo com algumas modalidades da matéria objeto do presente pedido, uma região 38 pode se estender ao longo da aresta de corte 36 na face de extremidade de topo 24. A região 38 pode ter uma largura fixa de região WL. O objetivo da região 38 é o de reforçar a aresta de corte 36.

[0033] O inserto de corte 20 inclui uma quina de corte 40A localizada na face de extremidade de topo 24 adjacente à aresta de corte da quina 32. A quina de corte 40A tem um bissetor B. O bissetor B define direções para frente e para trás DF, DR (ver a figura 5). É entendido das figuras que a direção para frente DF é em uma direção “para fora” do inserto (para longe do centro do inserto), enquanto a direção para trás DR é em uma direção “para dentro” do inserto (na direção para o centro do inserto).

[0034] Neste exemplo não limitativo, como mostrado em uma vista superior do inserto de corte 20 (a figura 2), o inserto de corte 20 inclui adicionalmente terceira e quarta superfícies laterais 28C, 28D, que se estendem entre as faces de extremidade superior e inferior 24, 26, para formar um formato de paralelogramo e, mais precisamente, um romboide tendo exatamente duas quinas de corte 40A, 40B na face de extremidade de topo 24. É entendido que uma vista superior do inserto de corte 20 é uma vista tomada ao longo do eixo geométrico central C. Pares adjacentes da primeira, segunda, terceira e quarta superfícies laterais 28A, 28B, 28C, 28D têm, cada, uma respectiva superfície de quina 30A, 30B, 30C, 30D conectando os membros de cada de dito par adjacente. As quinas formadas entre as segunda e terceira superfícies laterais 28B, 28C e a primeira e quarta superfícies laterais 28A, 28D podem não ser quinas de corte. É entendido que o arranjo de controle de apara 22 descrito daqui em diante poderia ser formado em insertos de corte que incluem um número diferente de lados ou, em uma tal vista, outros formatos que incluem pelo menos uma quina de corte.

[0035] É também verificado que, neste exemplo não limitativo, o inserto de corte 20 é formado com a furo de preensão 42 localizado no centro do mesmo (ver a figura 2, por exemplo) que se abre para fora para as faces de extremidade superior e inferior 24, 26 e é configurado para receber um membro de preensão (não mostrado) através do mesmo. É entendido que métodos alternativos de afixação de um inserto a um porta-inserto poderiam ser empregados, por exemplo, mandíbulas de preensão, e, por conseguinte, tais insertos poderiam ser desprovidos de, ou incluir, um furo de preensão diferentemente configurado.

[0036] Um eixo geométrico central C se estende através das faces de extremidade superior e inferior 24, 26. Como mostrado na figura 3, o eixo geométrico central C define direções para cima e para baixo DU, DD. Neste exemplo não limitativo, o eixo geométrico central C é coaxial com o furo de preensão 42, e cada uma da primeira, segunda, terceira e quarta superfícies laterais 28A, 28B, 28C, 28D pode ser inclinada com relação ao eixo geométrico central C. Em particular, a cada uma da primeira, segunda, terceira e quarta superfícies laterais 28A, 28B, 28C, 28D pode convergir na direção para o eixo geométrico central C na direção para baixo DD. Referências feitas daqui em diante à altura são mensuráveis em uma direção paralela ao eixo geométrico central C.

[0037] Neste exemplo não limitativo, o inserto de corte 20 é de lado único com duas quinas de corte opostas 40A, 40B do mesmo sendo formadas com um idêntico arranjo de controle de apara 22. O inserto de corte 20 tem simetria rotacional dupla em torno do eixo geométrico central C. O inserto de corte 20 pode não ser simétrico especular em torno de um plano mediano M que é perpendicular ao eixo geométrico central C e que se estende no meio entre as faces de extremidade superior e inferior 24, 26. É entendido que o inserto de corte 20 de acordo com a matéria objeto do presente pedido poderia incluir uma ou mais quinas de corte com tal arranjo de controle de apara 22 e outras quinas de corte que poderiam ser desprovidas de qualquer arranjo de controle de apara ou formadas com um diferente arranjo de controle de apara. Se, por exemplo, o inserto de corte 20 tiver somente um arranjo de controle de apara 22 e, o inserto de corte 20 não teria simetria rotacional dupla em torno do eixo geométrico central C.

[0038] Com referência agora às figuras 4 a 6, o arranjo de controle de apara 22 é localizado na quina de corte 40A e inclui uma projeção 44. A projeção 44 se projeta da face de extremidade de topo 24 e se estende longitudinalmente em uma direção transversal, e para lados opostos de, ao bissetor B. A projeção 44 inclui duas extremidades de projeção opostas 46A, 46B e uma superfície alongada 48 que se estende entre as duas extremidades de projeção opostas 46A, 46B. As duas extremidades de projeção 46A, 46B são as regiões ou extremidades as mais afastadas da projeção 44. A superfície alongada 48 se inclina para cima a partir da face de extremidade de topo 24 em uma direção para longe da aresta de corte da quina 32. Como visto em uma vista superior da quina de corte 40A (isto é, a figura 5), de acordo com algumas modalidades da matéria objeto do presente pedido, quando medida em uma direção perpendicular ao bissetor B, uma extremidade de projeção 46A pode ser localizada em uma região central entre a primeira aresta de corte lateral 34A e o bissetor B. A outra extremidade de projeção 46B pode ser localizada em uma região central entre a segunda aresta de corte lateral 34B e o bissetor B. Assim, a projeção 44 pode ser espaçada da região 38. Como visto na figura 6, a projeção 44 pode ter uma largura de projeção máxima W, quando medida em uma direção perpendicular a uma extensão longitudinal da projeção 44, em cada extremidade de projeção 46A, 46B. A face de extremidade de topo 24 pode incluir uma superfície defletora de apara 49 que se estende entre a região 38 e a projeção 44. Como visto na figura 7, a superfície defletora de apara 49 pode se estender para baixo a partir da região 38. A projeção 44 pode incluir uma superfície de declínio 66 que se estende entre a extremidades de projeção 46A, 46B e declina a partir da superfície alongada 48 em uma direção para longe da aresta de corte da quina 32.

[0039] De acordo com algumas modalidades da matéria objeto do presente pedido, em uma vista superior da quina de corte 40A, a projeção 44 pode se estender longitudinalmente em uma direção perpendicular ao bissetor B. Em uma tal configuração, a superfície alongada 48 se inclina para cima a partir da face de extremidade de topo 24 em uma direção para longe da aresta de corte da quina 32 e paralela ao bissetor B. A projeção 44, e assim a superfície alongada 48, podem ser simétricas especulares em torno do bissetor B.

[0040] Com referência novamente à figura 7, ainda de acordo com algumas modalidades da matéria objeto do presente pedido, em uma vista de seção transversal tomada em um plano perpendicular a, e através de, uma extensão longitudinal da projeção 44, a superfície alongada 48 pode incluir uma porção convexa estendendo-se para cima 50. Com referência agora à figura 8, em uma vista de seção transversal tomada em um plano ao longo de, e através de, uma extensão longitudinal da projeção 44, a superfície alongada 48 pode incluir a porção linear central 52. Além disso, na mesma vista, cada uma das extremidades de projeção 46A, 46B pode incluir uma respectiva porção convexa de extremidade 54.

[0041] De acordo com algumas modalidades da matéria objeto do presente pedido, a superfície alongada 48 pode incluir primeira e segunda extremidades 56, 58 com uma porção central alongada 60 que se estende entre as mesmas. A primeira e segunda extremidades 56, 58 são as regiões ou extremidades as mais afastadas da superfície alongada 48. A porção convexa estendendo-se para cima 50 pode ser localizada na porção central alongada 60 da superfície alongada 48. A superfície alongada 48 pode incluir adicionalmente uma área mais superior da superfície alongada 62 que é a porção da superfície alongada 48 a mais longe da face de extremidade de topo 24 na direção para cima DU. A área mais superior da superfície alongada 62, em relação a uma direção para cima DU, pode ser mais alta do que um ponto de aresta de corte de quina 64 na aresta de corte da quina 32.

[0042] O arranjo de controle de apara inclui uma protrusão 68 que se salienta da face de extremidade de topo 24. A protrusão 68 inclui uma crista de protrusão 70 que se estende longitudinalmente a partir da superfície alongada 48 em uma direção para a aresta de corte da quina 32. Em qualquer vista de seção transversal tomada em um plano perpendicular a, e através de, uma extensão longitudinal da crista de protrusão 70, a crista de protrusão 70 forma uma porção a mais alta da protrusão 68, em relação a uma direção para cima DU. De acordo com algumas modalidades da matéria objeto do presente pedido, a crista de protrusão 70 pode ser uma aresta. Em uma vista de seção transversal tomada em um plano ao longo de, e através de, uma extensão longitudinal da crista de protrusão 70 (isto é, a figura 7), a crista de protrusão 70 pode ser encurvada de maneira côncava. A protrusão 68 pode incluir duas superfícies laterais de protrusão 72. A crista de protrusão 70 se estende entre as duas superfícies laterais de protrusão 72. A crista de protrusão 70 pode se estender a partir de a porção central alongada 60 da projeção 44 em uma direção para a aresta de corte da quina 32. Neste exemplo não limitativo, uma porção a mais traseira da crista de protrusão 70 forma uma área mais superior da crista de protrusão 71 que pode ser adjacente à porção convexa estendendo-se para cima 50 em uma direção para a aresta de corte da quina 32, onde a área mais superior da crista de protrusão 71 é a porção da crista de protrusão 70 a mais longe da face de extremidade de topo 24 em relação à direção para cima DU. A protrusão 68 pode se estender para a superfície defletora de apara 49. Isto é, a protrusão 68, e assim a crista de protrusão 70, podem não se estender para a região 38. Em uma vista superior da quina de corte 40A, a crista de protrusão 70 pode se estender ao longo do bissetor B. Em uma vista de seção transversal tomada em um plano perpendicular a, e através de, uma extensão longitudinal da crista de protrusão 70, cada uma das duas superfícies laterais de protrusão 72 pode incluir uma respectiva porção côncava de protrusão 74. A protrusão 68 pode ser simétrica especular em torno do bissetor B.

[0043] Como visto na figura 2, uma porção de quina 73 da face de extremidade de topo 24 é delimitada pela primeira e segunda superfícies laterais 28A, 28B, uma superfície de quina 30A e uma linha de delimitação L que se estende perpendicular ao bissetor B e intersecta o bissetor B em um ponto a um quinto da medida desde a aresta de corte da quina 32 para o eixo geométrico central C. A projeção 44 e a protrusão 68 podem ser localizadas na porção de quina 73.

[0044] Com referência à figura 6, em uma vista superior da quina de corte 40A, a projeção 44 tem um comprimento de projeção L’, quando medida em uma primeira direção ao longo da projeção 44 e transversal ao bissetor B. Em uma vista superior da quina de corte 40A, a protrusão 68 tem comprimento de protrusão L" quando medida em uma segunda direção ao longo da crista de protrusão 70, a segunda direção sendo perpendicular à primeira direção. O comprimento da projeção L’ pode ser maior do que a comprimento de protrusão L”.

[0045] Com referência à figura 7, a área mais superior da crista de protrusão 71 é mais baixa do que a área mais superior da superfície alongada 62, em relação a uma direção para cima DU. Assim, a protrusão 68 é mais baixa do que a projeção 44, em relação a uma direção para cima DU. Adicionalmente, a área mais superior da superfície alongada 62 é espaçada a partir da área mais superior da crista de protrusão 71 ao longo do bissetor B, pela porção central alongada 60 da projeção 44.

[0046] A configuração da projeção 44 e da protrusão 68 é projetada para a criação de aparas com um tamanho e formato que podem ser benéficos para sua remoção a partir da área de corte. É notado que, neste exemplo não limitativo, o arranjo de controle de apara 22 inclui exatamente uma projeção 44 e uma protrusão 68.

[0047] De acordo com algumas modalidades da matéria objeto do presente pedido, o inserto de corte 20 pode incluir uma ilha central 76. A ilha central 76 pode incluir uma superfície superior elevada de ilha 78 que pode ser pelo menos parcialmente circundada por uma superfície inclinada de ilha 80. A superfície inclinada de ilha 80 se estende para cima na direção para a superfície superior elevada de ilha 78. A ilha central 76 pode incluir uma porção de ressalto alongada 82 orientada para a quina de corte 40A. A área mais superior da superfície alongada 62, em relação a uma direção para cima DU, pode ser mais baixa do que o ponto central de ilha mais inferior 84 em uma superfície superior elevada de ilha 78 de uma ilha central 76.

[0048] De acordo com algumas modalidades da matéria objeto do presente pedido, a superfície de declínio 66 pode se estender para a superfície inclinada de ilha 80. O arranjo de controle de apara 22 pode incluir uma nervura alongada 86 que se estende da superfície de declínio 66 para a superfície superior elevada de ilha 78. Em uma vista superior da quina de corte 40A, a nervura 86 pode se estender ao longo do bissetor B.

[0049] O arranjo de controle de apara 22 pode ser simétrico especular em torno do bissetor B. Uma possível vantagem da simetria em torno do bissetor B é que o inserto de corte 20 pode ter qualidades iguais do controle de apara, independentemente de se o inserto de corte 20 for usado em uma configuração esquerda ou direita.

[0050] Deve ser notado que uma característica da matéria objeto do presente pedido é que o arranjo de controle de apara 22 produz aparas tendo um formato e tamanho benéficos para a remoção a partir da área de corte. Isto reduz a possibilidade da aresta de corte 36 do inserto de corte 20 ser danificado pela não remoção de aparas, e também prolonga a vida útil de um inserto de corte 20. Tal aplicação pode ser obtida com a construção acima descrita, mesmo sem características ou componentes de construção adicionais.

[0051] Deve ser adicionalmente notado que se verificou que o arranjo de controle de apara 22 é particularmente eficaz quando o inserto de corte 20 tem uma geometria 'positiva' do inserto de corte. Isto é, superfícies de alívio, localizadas nas primeira e segunda superfícies laterais 28A, 28B, são inclinadas para dentro em uma direção para longe da face de extremidade de topo 24.

[0052] Embora a matéria objeto do presente pedido tenha sido descrita até um certo grau de particularidade, deve ser entendido que várias alterações e modificações poderiam ser feitas sem fugir do espírito ou escopo da matéria objeto do pedido como daqui em diante reivindicado. Por exemplo, enquanto faixas, valores e locais de elementos, de exemplo, descritos acima, foram verificados ser uma configuração vantajosa para insertos de usinagem, particularmente para o semiacabamento e o acabamento, outras faixas, valores e locais de elementos para diferentes tipos de operações e/ou materiais de peças de trabalho são também possíveis.

Claims

1. Inserto de corte (20), caracterizadopelo fato de que compreende: faces de extremidade superior e inferior opostas (24, 26) e primeira e segunda superfícies laterais (28A, 28B) se estendendo entre as mesmas; uma superfície de quina (30A) conectando a primeira e segunda superfícies laterais (28A, 28B) e interceptando a face de extremidade de topo (24) para formar uma aresta de corte da quina (32); uma quina de corte (40A), localizada na face de extremidade de topo (24) adjacente à aresta de corte da quina (32), a quina de corte (40A) tendo um bissetor (B); e um arranjo de controle de apara (22) localizado na quina de corte (40A) e compreendendo: uma projeção (44) que se salienta da face de extremidade de topo (24) e se estendendo longitudinalmente em uma direção transversal, e para lados opostos de, ao bissetor (B), a projeção (44) compreendendo duas extremidades de projeção opostas (46A, 46B) e uma superfície alongada (48) se estendendo entre as mesmas, a superfície alongada (48) se inclinando para cima a partir da face de extremidade de topo (24) em uma direção para longe da aresta de corte da quina (32); e uma protrusão (68) que se salienta da face de extremidade de topo (24) e compreendendo uma crista de protrusão (70) que se estende longitudinalmente na direção do comprimento ao longo do bissetor (B), a partir da superfície alongada (48) em uma direção para a aresta de corte da quina (32); em que a protrusão (68) é mais baixa do que a projeção (44), em relação à direção para cima (DU); em uma vista de seção transversal tomada em um plano ao longo de, e através de, uma extensão longitudinal da crista de protrusão (70), a crista de protrusão (70) é encurvada de maneira côncava; e em uma vista superior da quina de corte (40A), a projeção (44) se estende longitudinalmente em uma direção perpendicular ao bissetor (B).

2. Inserto de corte (20) de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a projeção (44) e a protrusão (68) são simétricas especulares em torno do bissetor (B).

3. Inserto de corte (20) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente primeira e segunda arestas de corte laterais (34A, 34B) formadas na interseção da face de extremidade de topo (24) e da primeira e segunda superfícies laterais (28A, 28B), respectivamente, formando uma aresta de corte contínua (36) com a aresta de corte da quina (32), e uma região (38) se estendendo ao longo da aresta de corte (36) na face de extremidade de topo (24).

4. Inserto de corte (20) de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que, em uma vista superior da quina de corte (40A): uma extremidade de projeção (46A) é localizada em uma região central entre a primeira aresta de corte lateral (34A) e o bissetor (B); e a outra extremidade de projeção (46B) está em uma região central entre a segunda aresta de corte lateral (34B) e o bissetor (B).

5. Inserto de corte (20) de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que a protrusão (68) não se estende para a região (38).

6. Inserto de corte (20) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado pelo fato de que a superfície alongada (48) compreende adicionalmente uma área mais superior da superfície alongada (62) que, em relação a uma direção para cima (DU), é mais alta do que um ponto de aresta de corte de quina (64) na aresta de corte da quina (32).

7. Inserto de corte (20) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado pelo fato de que a projeção (44) compreende adicionalmente uma superfície de declínio (66) se estendendo entre as duas extremidades de projeção (46A, 46B) e declinando a partir da superfície alongada (48) em uma direção para longe da aresta de corte da quina (32).

8. Inserto de corte (20) de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente uma ilha central (76) compreendendo: uma superfície superior elevada de ilha (78) pelo menos parcialmente circundada por uma superfície inclinada de ilha (80), a ilha central (76) tendo uma porção de ressalto alongada (82) orientada para a aresta de corte da quina (32); em que a superfície de declínio (66) se estende para a superfície inclinada de ilha (80).

9. Inserto de corte (20) de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que o arranjo de controle de apara compreende adicionalmente uma nervura alongada (86) se estendendo da superfície de declínio (66) para a superfície superior elevada de ilha (78), preferivelmente ao longo do bissetor (B).

10. Inserto de corte (20) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, caracterizado pelo fato de que, em uma vista de seção transversal tomada em um plano perpendicular a, e através de, uma extensão longitudinal da projeção (44), a superfície alongada (48) compreende uma porção convexa estendendo-se para cima (50).

11. Inserto de corte (20) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 10, caracterizado pelo fato de que, em uma vista de seção transversal tomada em um plano ao longo de, e através de, uma extensão longitudinal da projeção (44), a superfície alongada (48) compreende uma porção linear central (52).

12. Inserto de corte (20) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 11, caracterizado pelo fato de que, em uma vista de seção transversal tomada em um plano ao longo de, e através de, uma extensão longitudinal da projeção (44), cada uma das extremidades de projeção (46A, 46B) compreende uma respectiva porção convexa de extremidade (54).

13. Inserto de corte (20) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 12, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente uma ilha central (76) compreendendo: uma superfície superior elevada de ilha (78) pelo menos parcialmente circundada por uma superfície inclinada de ilha (80), a ilha central (76) tendo uma porção de ressalto alongada (82) orientada para a aresta de corte da quina (32); em que a superfície alongada (48) compreende adicionalmente uma área mais superior da superfície alongada (62) que, em relação a uma direção para cima (DU), é mais baixa do que um ponto central mais inferior de ilha (84) na superfície superior elevada de ilha (78).

14. Inserto de corte (20) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 13, caracterizado pelo fato de que a protrusão (68) compreende adicionalmente duas superfícies laterais de protrusão (72) com a crista de protrusão (70) se estendendo entre as mesmas; e em uma vista de seção transversal tomada em um plano perpendicular a, e através de, uma extensão longitudinal da crista de protrusão (70), cada uma das duas superfícies laterais de protrusão (72) compreende uma respectiva porção côncava de protrusão (74).

15. Inserto de corte (20) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 14, caracterizado pelo fato de que em uma vista superior da quina de corte (40A): a projeção (44) tem um comprimento de projeção (L'), quando medida em uma primeira direção ao longo da projeção (44); a protrusão (68) tem comprimento de protrusão (L"), quando medida em uma segunda direção ao longo da crista de protrusão (70), a primeira e segunda direções sendo perpendiculares uma à outra; e o comprimento da projeção (L’) é maior do que um comprimento de protrusão (L").