BR112014004253B1 - Método de produzir um produto de fixação engatável em malha em forma de folha e produto de malha em forma de folha - Google Patents

Abstract

elementos de fixação engatáveis em malha e sistemas e métodos relacionados. a presente invenção refere-se a um método de produzir um produto de fixação de engate de malha em forma de folha que inclui dispor a camada de fibras de comprimento cortado em um primeiro lado de um substrato, costurar as fibras da camada através do substrato para formar malhas que se estendem a partir de um segundo lado do substrato, remover regiões de extremidade a partir de pelo me nos algumas das malhas para formar hastes, e formar as porções de cabeça de engate de malha nas extremidades livres de pelo menos algumas das hastes.

Description

REFERÊNCIA CRUZADA AOS PEDIDOS RELACIONADOS

[001] O presente pedido reivindica os benefícios do Pedido U.S. de No. de série 61/527,361, depositado em 25 de agosto de 2011, o qual se encontra aqui incorporado por referência.

CAMPO TÉCNICO

[002] A presente invenção refere-se a elementos de fixação en gatáveis em malha e sistemas e métodos relacionados.

ANTECEDENTES

[003] Em elementos de fixação do tipo de gancho de tecido e ma lha, filamentos de formação de ganchos são incluídos na estrutura de um tecido para formar ganchos verticais para engatar malhas. O custo de elementos de fixação do tipo de gancho de tecidos e malhas desse tipo é um grande fator limitante da extensão de uso dos referidos elementos de fixação.

SUMÁRIO

[004] Em um aspecto da presente invenção, um método de produ zir um produto de fixação de engate de malha em forma de folha inclui dispor uma camada de fibras de comprimento cortado em um primeiro lado de um substrato, costurar fibras da camada através do substrato ao penetrar o substrato com agulhas que arrastam porções das fibras através do substrato durante a costura, deixando expostas malhas das fibras que se estendem a partir de um segundo lado do substrato, remover re-giões de extremidade a partir de pelo menos algumas das malhas para formar hastes, e formar as porções de cabeça de engate de malha nas extremidades livres de pelo menos algumas das hastes.

[005] Modalidades podem incluir uma ou mais das características a seguir.

[006] Em algumas modalidades, o método adicionalmente inclui fibras de ancoragem que formam as malhas ao fundir as fibras uma à outra no primeiro lado do substrato, ao mesmo tempo em que substancialmente evita a fusão das fibras no segundo lado do substrato.

[007] Em algumas modalidades, as agulhas são dimensionadas de modo que não mais do que uma fibra é costurada através do substrato por agulha.

[008] Em algumas modalidades, o método adicionalmente inclui corresponder as agulhas às fibras de modo que cada uma das agulhas captura não mais do que uma fibra por golpe da agulha.

[009] Em algumas modalidades, as agulhas são agulhas em for ma bifurcada, cada agulha bifurcada tendo uma reentrância formada entre as pontas da bifurcação.

[0010] Em algumas modalidades, a reentrância de cada agulha tem uma largura que é de 75% a 125% de um diâmetro de um círculo que circunscreve as fibras.

[0011] Em algumas modalidades, a reentrância de cada agulha tem uma largura de 80-100 mícrons para capturar uma única fibra tendo uma titulação de 60-110 dtex.

[0012] Em algumas modalidades, as agulhas são agulhas de cali bre 38 em forma bifurcada e as fibras têm uma titulação de 70 dtex.

[0013] Em algumas modalidades, as agulhas são agulhas de cali bre 38 em forma bifurcada e as fibras têm uma titulação de 110 dtex.

[0014] Em algumas modalidades, as fibras são fibras estiradas.

[0015] Em algumas modalidades, as fibras têm uma titulação de 60-600 dtex.

[0016] Em algumas modalidades, as fibras têm uma titulação de 100-600 dtex.

[0017] Em algumas modalidades, as fibras de comprimento corta- do são dispostas no substrato em um estado cardado e não ligado.

[0018] Em algumas modalidades, o substrato inclui uma manta não tecida.

[0019] Em algumas modalidades, a manta não tecida inclui uma manta fiada ligada.

[0020] Em algumas modalidades, as malhas formadas no segundo lado do substrato são formadas de modo que substancialmente apenas uma malha se salienta através de cada furo no substrato de modo que as malhas se estendem substancialmente perpendicular ao substrato.

[0021] Em algumas modalidades, remover regiões de extremidade a partir de pelo menos algumas das malhas para formar hastes inclui cortar as regiões de extremidade com uma lâmina.

[0022] Em algumas modalidades, formar as porções de cabeça de engate de malha nas extremidades de pelo menos algumas das hastes inclui fundir as extremidades das pelo menos algumas das hastes.

[0023] Em algumas modalidades, fundir as extremidades de pelo menos algumas das hastes inclui aplicar calor com uma lâmina quente.

[0024] Em algumas modalidades, remover regiões de extremidade e formar as porções de cabeça de engate de malha são realizados substancialmente simultaneamente usando um único dispositivo.

[0025] Em algumas modalidades, as malhas formadas se esten dem 2-8 mm a partir do substrato.

[0026] Em algumas modalidades, as porções de cabeça de engate de malha têm um diâmetro médio que é pelo menos 50% maior do que um diâmetro de um círculo que circunscreve as fibras.

[0027] Em algumas modalidades, as porções de cabeça de engate de malha têm uma altura média que é pelo menos 50% maior do que um diâmetro de um círculo que circunscreve as fibras.

[0028] Em algumas modalidades, costurar as fibras da camada através do substrato inclui costurar as fibras para formar malhas mais altas e costurar as fibras para formar malhas mais curtas tendo uma segunda altura, e extremidade, regiões das malhas mais altas são removidas para formar as hastes.

[0029] Em algumas modalidades, costurar as fibras para formar malhas mais altas e costurar as fibras para formar malhas mais curtas tendo uma segunda altura inclui usar agulhas diferentemente dimensionadas dispostas ao longo de uma placa de agulha comum.

[0030] Em algumas modalidades, costurar as fibras para formar malhas mais altas e costurar as fibras para formar malhas mais curtas tendo uma segunda altura inclui usar agulhas diferentemente dimensionadas dispostas ao longo de diferentes placas de agulha de um tear de uma única agulha.

[0031] Em algumas modalidades, costurar as fibras para formar malhas mais altas e costurar as fibras para formar malhas mais curtas tendo uma segunda altura inclui usar agulhas diferentemente dimensionadas dispostas em teares de diferentes agulhas.

[0032] Em algumas modalidades, costurar as fibras para formar malhas mais altas e costurar as fibras para formar malhas mais curtas tendo uma segunda altura inclui usar teares de diferentes agulhas tendo as mesmas agulhas dimensionadas e movendo cada placa de agulha de cada tear de agulha uma distância diferente.

[0033] Em algumas modalidades, costurar as fibras para formar malhas mais altas e costurar as fibras para formar malhas mais curtas tendo uma segunda altura inclui usar agulhas de coroa e agulhas bifurcadas dispostas ao longo de uma placa de agulha comum.

[0034] Em algumas modalidades, as malhas e as hastes com por ções de cabeça de engate de malha são substancialmente uniformemente distribuídas ao longo do substrato.

[0035] Em algumas modalidades, a proporção de malhas para hastes com porções de cabeça de engate de malha dispostas ao longo do substrato é 1:1 para 3:1.

[0036] Em algumas modalidades, a primeira altura é 5-8 mm e a segunda altura é 2-4 mm.

[0037] Em algumas modalidades, pelo menos algumas das por ções de cabeça de engate de malha se estendem a partir do substrato a uma distância que é dentro de 10% da distância que as malhas se estendem a partir do substrato.

[0038] Em algumas modalidades, padrões distintos de malhas maiores são formados durante a costura para formar pares de hastes com porções de cabeça de engate de malha ao longo do substrato.

[0039] Em algumas modalidades, costurar as fibras da camada através do substrato inclui seletivamente costurar as fibras para formar regiões distintas de malhas.

[0040] Em algumas modalidades, as regiões distintas incluem por ções de ilhas que incluem grupamentos de múltiplas malhas que são circundadas por regiões livres de malhas.

[0041] Em algumas modalidades, as regiões distintas incluem filas de malhas, as filas sendo separadas por regiões paralelas que são livres de malhas.

[0042] Em algumas modalidades, seletivamente costurar as fibras para formar regiões distintas de malhas inclui mover as agulhas em diferentes distâncias com relação ao substrato de modo que uma primeira porção das agulhas empurra algumas fibras através do substrato para formar as malhas e uma segunda porção das agulhas não penetra o substrato.

[0043] Em algumas modalidades, seletivamente costurar as fibras para formar regiões distintas de malhas inclui usar placa de agulhas tendo regiões distintas de agulhas que são separadas por regiões que são livres de agulhas.

[0044] Em algumas modalidades, seletivamente costurar as fibras para formar regiões distintas de malhas inclui passar o substrato e as fibras através de mais do que um tear de agulha, cada tear de agulha tendo um diferente padrão de agulhas dispostas ao longo da placa de agulha.

[0045] Em outro aspecto da presente invenção, um produto de ma lha em forma de folha inclui um substrato e fibras de comprimento cortado ancoradas em um primeiro lado do substrato e tendo hastes de fibra expostas com porções de cabeça de engate de malha que se estendem a partir de um segundo lado do substrato, onde as fibras no primeiro lado do substrato são fundidas juntas a uma extensão relativamente maior do que as fibras no segundo lado do substrato e pares das fibras se estendem através de respectivas aberturas no substrato.

[0046] Em um aspecto adicional da presente invenção, uma má quina de processamento inclui uma estação de costura para penetrar um substrato com agulhas para arrastar porções de fibras de comprimento cortado dispostas ao longo de um primeiro lado do substrato através do substrato de modo a deixar expostas malhas das fibras que se estendem a partir de um segundo lado do substrato, um dispositivo configurado para remover as extremidades de malha das malhas para formar as malhas em hastes, e uma estação de fusão configurada para fundir as extremidades livres das hastes para formar as porções de cabeça de engate de malha nas extremidades de pelo menos algumas das hastes.

[0047] Modalidades podem incluir uma ou mais das características a seguir.

[0048] Em algumas modalidades, o dispositivo configurado para remover as extremidades de malha inclui uma lâmina.

[0049] Em algumas modalidades, a estação de fusão inclui uma lâmina aquecida.

[0050] Em algumas modalidades, as agulhas incluem pontas bifur cadas que definem uma reentrância entre as mesmas, a reentrância sendo dimensionada para capturar não mais do que uma das fibras.

[0051] Em algumas modalidades, a reentrância tem uma largura de 100 a 200 mícrons.

[0052] Em algumas modalidades, a máquina de processamento adicionalmente inclui uma estação de laminação para ancorar fibras que formam as malhas ao fundir as fibras uma à outra no primeiro lado do substrato.

[0053] Em um aspecto adicional da presente invenção, a máquina de processamento inclui uma estação de costura para penetrar um substrato com agulhas para arrastar porções de fibras de comprimento cortado dispostas ao longo de um primeiro lado do substrato através do substrato de modo a deixar expostas malhas das fibras que se estendem a partir de um segundo lado do substrato, e um dispositivo configurado para remover as extremidades de malha das malhas para formar as malhas em hastes e para fundir as extremidades livres das hastes para formar as porções de cabeça de engate de malha nas extremidades de pelo menos algumas das hastes.

[0054] Modalidades podem incluir uma ou mais das características a seguir.

[0055] Em algumas modalidades, o dispositivo é configurado para remover as extremidades de malha das malhas e fundir as extremidades livres das hastes para formar as porções de cabeça de engate de malha substancialmente simultaneamente.

[0056] Em determinadas modalidades, o dispositivo configurado para remover as extremidades de malha das malhas para formar as malhas em hastes e para fundir as extremidades livres das hastes para formar as porções de cabeça de engate de malha nas extremidades de pelo menos algumas das hastes inclui um fio quente.

[0057] Em algumas modalidades, a máquina de processamento adicionalmente inclui uma estação de laminação para ancorar fibras que formam as malhas ao fundir as fibras uma à outra no primeiro lado do substrato.

[0058] Modalidades podem incluir uma ou mais das vantagens a seguir.

[0059] Os métodos descritos aqui podem ser usados para formar produtos de fixação engatáveis em malha que são relativamente econômicos, dobráveis e fortes. O produto de fixação de engate de malha em forma de folhas formado desse modo pode também ter uma largura ou área de superfície muito maior do que produtos de fixação similares formados usando técnicas convencionais, tal como técnicas de montagem contínua. Assim, os métodos descritos aqui podem ser particularmente vantajosos para aplicações nas quais grandes larguras ou áreas de superfície são preferidas (por exemplo, para fixar painéis laterais a uma casa, para fixar material de membrana ao telhado, etc.).

[0060] Impulsionar uma fibra por agulha através do substrato pode criar uma distribuição mais uniforme de malhas de fibra que podem ser cortadas e fundidas para formar elementos de fixação em forma de cogumelo. Uma vez que as malhas, e, portanto, as hastes resultantes, são substancialmente uniformemente distribuídas durante o processo de costura, é menos provável que hastes adjacentes estarão em contato quando as hastes são fundidas para formar tampas em forma de cogumelo, assim reduzindo a probabilidade de elementos de fixação adjacentes se fundam juntos. Formar uma única malha por agulha pode também ajudar a garantir que as malhas fiquem eretas e assim evitam que múltiplas malhas cruzem uma a outra. Isso da mesma forma ajuda a garantir que quando elementos de fixação em forma de cogumelo são formados, as fibras costuradas não se fundem juntas.

[0061] Costurar as fibras em uma maneira de modo que apenas uma fibra por agulha é empurrada através do substrato pode também aumentar (por exemplo, maximizar) o número de fibras que permanecem no lado de trás do substrato. Ao aumentar o número de fibras que permanecem no lado de trás do substrato, mais das referidas fibras estão disponíveis para ligação a e ancoragem às fibras que são empurradas através do lado dianteiro do substrato na forma de malhas. Como um resultado, as fibras que são empurradas através do lado dianteiro do substrato podem ser mais firmemente ancoradas ao substrato, que resulta em maior resistência de fechamento.

[0062] Ademais, ao se criar os elementos de fixação em forma de cogumelo na maneira descrita acima, é possível se fabricar materiais tendo elementos de fixação engatáveis em malha dispostos em vários padrões e/ou configurações em um modo mais econômico do que muitas técnicas convencionais. Por exemplo, formar o produto de fixação de engate de malha em forma de folha para incluir regiões distintas de elementos de fixação em forma de cogumelo pode reduzir a quantidade de fibras necessárias para criar o produto de fixação. Adicionalmente, as regiões distintas podem ser formadas, projetadas e/ou posicionadas ao longo do produto de fixação para alcançar vários objetivos estéticos e/ou funcionais.

[0063] Empurrar as malhas através do substrato em diferentes graus se permite a criação de um produto de fixação incluindo não só as malhas, mas também os elementos de fixação engatáveis em malha. O referido produto de fixação pode ser usado para engatar um material de gancho, um material de malha, ou um material de gan- cho/malha similar. Ademais ou alternativamente, o produto de fixação pode ser de autoengate (por exemplo, dobrável para engatar em si).

[0064] Ao se usar fibras estiradas de comprimento cortado pode resultar em elementos de fixação em forma de cogumelo que são altamente engatáveis em malha em virtude do alinhamento das cadeias de polímero nas fibras estiradas fazer com que as mesmas se fundam substancialmente uniformemente para proporcionar uma maior porção de engate.

[0065] Outras características, objetivos, e vantagens da presente invenção serão aparentes a partir da descrição e dos desenhos, e a partir das reivindicações.

DESCRIÇÃO DOS DESENHOS

[0066] A figura 1 é uma vista diagramática de um processo para formar produtos de fixação engatáveis em malha em forma de cogumelo.

[0067] As figuras 2A-2C são vistas diagramática, em seção trans versal e lateral de estágios de uma etapa de costura do processo da figura 1.

[0068] A figura 3 é uma vista ampliada de uma agulha bifurcada capturando a fibra durante o processo de costura ilustrado nas figuras 2A-2C.

[0069] A figura 4 é uma ilustração esquemática da superfície dian teira (malha) de um material de malha costurado, mostrando estruturas de malha formadas por costurar as fibras de comprimento cortado a partir da superfície traseira do material durante o processo da figura 1.

[0070] A figura 5 é uma ilustração esquemática da superfície tra seira do material de malha costurado formado durante o processo da figura 1.

[0071] A figura 6 é uma vista diagramática ampliada de uma por ção estreitada de laminação através do qual o material de malha passa durante o processo da figura 1.

[0072] A figura 7 é uma ilustração diagramática ampliada do mate rial de malha laminado passando através de uma estação de remoção de extremidade da malha para formar um material de haste durante o processo da figura 1.

[0073] A figura 8 é uma ilustração diagramática ampliada do mate rial de haste passando através de uma estação de fusão para formar porções de cabeça em forma de cogumelo nas hastes durante o processo da figura 1.

[0074] A figura 9 é uma vista em perspectiva de uma superfície dianteira de material de fixação engatável em malha em forma de cogumelo que sai da estação de fusão durante o processo da figura 1.

[0075] A figura 10 é uma vista plana de um material de fixação en- gatável em malha em forma de cogumelo tendo um padrão em relevo em sua superfície dianteira proporcionada por uma estação de formação em relevo durante o processo da figura 1.

[0076] A figura 11 é uma vista em perspectiva de uma superfície dianteira de um material de fixação engatável em malha em forma de cogumelo tendo filas de elementos de fixação em forma de cogumelo.

[0077] A figura 12 é uma vista em perspectiva de uma superfície dianteira de um material de fixação engatável em malha em forma de cogumelo tendo porções de ilhas de elementos de fixação em forma de cogumelo.

[0078] A figura 13 é uma vista em perspectiva de uma superfície dianteira de um material de fixação de auto-engate tendo não só elementos de fixação engatáveis em malha em forma de cogumelo, mas também malhas.

[0079] A figura 14 é uma vista em seção transversal diagramática de diferentes fibras formadas que podem ser capturadas por uma agulha bifurcada.

[0080] A figura 15 é uma vista lateral diagramática de um processo de costura elíptico que pode ser usado para costurar fibras através de um substrato durante um processo de formar material de fixação enga- tável em malha em forma de cogumelo.

DESCRIÇÃO DETALHADA

[0081] Em alguns aspectos da presente invenção, métodos de formar produtos de fixação engatáveis em malha em forma de cogumelo incluem dispor uma camada de fibras de comprimento cortado em um primeiro lado de um substrato, costurar as fibras da camada através do substrato ao penetrar o substrato com agulhas que arrastam porções das fibras através do substrato para formar malhas que se estendem a partir de um segundo lado do substrato, remover regiões de extremidade a partir de pelo menos algumas das malhas para formar hastes, e formar as porções de cabeça de engate de malha nas extremidades livres de pelo menos algumas das hastes. Os referidos métodos podem ser usados para produzir produtos de fixação engatáveis em malha relativamente econômicos, flexíveis, dobráveis e fortes. Adicionalmente, os produtos de fixação podem ser formados para ter larguras e áreas de superfícies significativamente maiores do que muitos produtos de fixação engatáveis em malha formados usando técni-cas de montagem contínuas que utilizam rolos de moldagem, que tendem a arquear acima de determinados comprimentos.

[0082] A figura 1 ilustra uma máquina e processo para produzir um produto de fixação econômico de toque engatável em malha 31. Iniciando no canto superior esquerdo da figura 1, uma camada de fibras 10 de comprimento cortado cardadas e cruzadas é criada por dois estágios de cardagem com cruzamento intermediário. Porções pesadas de fibras de comprimento cortado são alimentadas a uma primeira estação de cardagem 30 por um alimentador de carda 1. A estação de cardagem 30 inclui um rolo dianteiro 50 de 914,4 mm (36 polegadas), um quebrador principal 52 de 1524,0 mm (60 polegadas), e um tambor de descarga quebrador 54 de 1270,0 mm (50 polegadas). O primeiro acionamento de rolo de alimentação de cardagem inclui rolos de alimentação de 76,2 mm (3 polegadas) e um rolo de limpeza de 76,2 mm (3 polegadas) em um rolo recebedor 58 de 330,2 mm (13 polegadas). Um elemento de remoção angulado 60 de 203,2 m (8 polegadas) transfere a fibra para o rolo dianteiro 50. Há três conjuntos de rolos de trabalho 62 de 203,2 mm (8 polegadas) no rolo dianteiro 50, e um tambor de descarga dianteiro 64 de 406,4 mm (16 polegadas) alimenta o quebrador principal 52, contra o qual sete conjuntos de rolo de trabalho 66 de 203,2 mm (8 polegadas) e um captador de fio 68 solto. As fibras cardadas são penteadas em um elemento transportador 70 que transfere uma única camada de fibra para um dobrador transversal 72.

[0083] Antes de dobrar transversalmente, as fibras cardadas ainda aparecem em faixas ou listras de tipos de fibras simples, que correspondem ás esferas fibrosas alimentadas a estação de cardagem 30 a partir dos diferentes recipientes de alimentação. Dobrar transversalmente, que normalmente envolve uma reorientação de 90 graus da direção da linha, sobrepõe a camada de fibra sobre si mesma e é ajus- tável para estabelecer a largura da camada de fibra alimentada para a segunda estação de cardagem 74. No referido exemplo, a largura de saída transversal do dobrador é ajustada para aproximadamente igual à largura do veículo dentro do qual as fibras serão costuradas. O do- brador transversal 72 pode ter uma antepara de dobradura que atravessa uma antepara de piso em um movimento alternado. O dobrador transversal 72 dispõe de mantas cardadas de, por exemplo, 2,0 metros (80 polegadas) de largura e 1,3 centímetro (meia polegada) de espessura na antepara de piso para construir diversas camadas de manta entrelaçada, formando uma camada de, por exemplo, 2,0 metros (80 polegadas) em largura e 10 centímetros (4 polegadas) em espessura, que inclui quatro duplas camadas de manta cardada.

[0084] Durante a cardagem, as fibras são separadas e penteadas em uma esteira similar a tecido que consiste principalmente de fibras paralelas. Com quase todas as suas fibras se estendendo na direção de cardagem, a esteira tem alguma resistência quando puxada na di- reção de cardagem, mas quase nenhuma resistência quando puxada na direção transversal da cardagem, à medida que a resistência na direção transversal resulta apenas a partir de poucos emaranhamen- tos entre as fibras. Durante o dobrar transversalmente, a esteira de fibra cardada é disposta em um padrão de sobreposição em zigue- zague, criando a esteira 10 de múltiplas camadas de fibras diagonais alternadas. As camadas diagonais, que se estendem na direção transversal da cardagem, se estendem mais através da antepara do que se estendem ao longo de seu comprimento. Dobrar transversalmente a manta antes do segundo processo de cardagem proporciona diversos benefícios tangíveis. Por exemplo, aumenta a mistura da composição de fibra durante o segundo estágio de cardagem. Também permite um ajuste relativamente fácil da largura e base ponderal da manta, simplesmente ao mudar os parâmetros de dobrar transversalmente parameters.

[0085] A segunda estação de cardagem 74 pega a esteira de fi bras dobrada transversal e carda as mesmas uma segunda vez. O acionamento do rolo de alimentação consiste em dois rolos de alimentação de 76,2 mm (3 polegadas) e um rolo de limpeza 56 de 76,2 mm (3 polegadas) em um recebedor 58 de 330,2 mm (13 polegadas), alimentando um rolo principal 76 de 1524,0 mm (60 polegadas) através de um elemento de remoção angulado 60 de 203,2 mm (8 polegadas). As fibras são trabalhadas por seis rolos de trabalho 78 de 203,2 mm (8 polegadas), os últimos cinco dos quais são pareados com elementos de remoção de 76,2 mm (3 polegadas). Um tambor de descarga finali- zador 80 de 1270,0 mm (50 polegadas) transfere a manta cardada a um condensador 82 tendo dois rolos condensadores 84 de 203,2 mm (8 polegadas), a partir dos quais a manta é penteada sobre um transportador de folha 14 não tecida alimentada a partir de um carretel 16. O condensador tipicamente aumenta a base ponderal da manta e re- duz a orientação das fibras para remover a direcionalidade na resistência ou outras propriedades do produto acabado.

[0086] As fibras são fibras de polipropileno encrespadas e brutas tendo uma titulação de 60-600 dtex (por exemplo, 70-110 dtex) que são um comprimento cortado de 76,2 milímetros (três polegadas) . O uso das referidas fibras brutas ajuda a garantir que as malhas, hastes, e elementos de fixação em forma de cogumelo produzidos nas subsequentes etapas de processamento se estendam verticalmente durante a fabricação. As fibras têm um formato de seção transversal redonda e são encrespadas em 10-13 encrespamentos por polegada (4-5 en- crespamentos por centímetros). As fibras estão em um estado orientado molecular estiradas, tendo sido estiradas sob condições de resfriamento que permite que a orientação molecular ocorra. As fibras podem ser estiradas em uma variedade de relações de estiramento. Em alguns casos, a relação de estiramento é 1:4,5 a 1:5,5, comprimento pré-estirado para comprimento final. A relação de estiramento foi observada ser útil para alterar a formação subsequente de elementos de fixação em forma de cogumelo. Fibras de polipropileno adequadas estão disponíveis e oferecidas pela Asota Ges.m.b.H. de Linz, Austria (www.Asota.com) como tipo G 10C.

[0087] O transportador de folha 14 é tipicamente uma manta não tecida (por exemplo, uma manta fiada ligada).

[0088] Mantas fiadas ligadas, e outras mantas não tecidas ade quadas, incluem filamentos contínuos que são emaranhados e fundidos juntos em suas interseções (por exemplo, por calandragem a calor). De modo a adequadamente suportar malhas costuradas e subse-quentemente formar elementos de fixação em forma de cogumelo que se salientam a partir do transportador de folha 14, o transportador de folha 14 é relativamente mais pesada do que os materiais de substrato que são usados para formar determinados materiais de malha conven- cionais, e têm uma base ponderal que varia a partir de 30-100 gramas por metro quadrado (gsm). Em algumas modalidades, o transportador de folha 14 tem uma base ponderal de 68 gsm (2,0 onças por jarda quadrada (osy)). Ao mesmo tempo em que mantém as adequadas necessidades estruturais, o transportador de folha 14 é também relativamente leve e econômico em comparação aos materiais usados para formar muitos tecidos e produtos de gancho tricotados. Para otimizar a ancoragem dos ganchos durante a subsequente laminação, é desejável que as fibras se fundam não só em si mesmas no lado de trás do transportador de folha 14, mas também aos filamentos do transportador de folha 14. Materiais adequados de folhas de veículo incluem nái- lons, poliésteres, poliamidas, polipropilenos, EVA, e os seus copolíme- ros.

[0089] O transportador de folha 14 pode ser fornecido como um único comprimento contínuo, ou como múltiplas, tiras paralelas. Para mantas particularmente grandes, pode ser necessário ou econômico se introduzir duas ou mais folhas paralelas, seja adjacente ou relativamente em sobreposição. As folhas paralelas podem ser desconec- tadas ou unidas ao longo de uma borda mútua. A camada de fibras uniformemente misturada cardada a partir do condensador 82 é transportada para o transportador 86 no transportador de folha 14 e para a estação de costura 18 na forma de uma esteira 10. À medida que a camada de fibra ou esteira 10 entra na estação de costura, a mesma não tem estabilidade além da que pode ter sido proporcionada por cardagem e por dobrar transversalmente. Em outras palavras, as fibras não são pré-costuradas ou feltradas antes de alcançar a estação de costura subsequente 18. Nesse estado, a camada de fibra ou esteira 10 não é adequada para colocar em carretel ou acumulação.

[0090] Na estação de costura 18, o transportador de folha 14 e a camada de fibra 10 são perfurados por agulha a partir do lado da fibra. Agulhas bifurcadas são guiadas através de uma placa de remoção acima das fibras, e fibras estiradas através do transportador de folha 14 para formar malhas no lado oposto.

[0091] Durante a costura, o transportador de folha 14 é suportado em um leito de cerdas que se estendem a partir de uma correia de suporte acionada ou antepara de escova 22 que se move com o transportador de folha 14 através da estação de costura 18. A pressão de reação durante a costura é proporcionada por uma placa de reação estacionária 24 subjacente à correia de suporte ou antepara de escova 22. A estação de costura 18 tipicamente fura com agulhas o transportador de folha 14 coberta de fibra com uma densidade geral de penetração de 80 a 160 puncionamento por centímetros quadrados. Durante a costura, a espessura da camada de fibra cardada 10 apenas diminui em cerca da metade, em comparação com os processos de feltra- gem nos quais a referida espessura da camada de fibra diminui por uma ou mais ordens de magnitude. À medida que a base ponderal da fibra diminui, a densidade da costura pode precisar ser aumentada.

[0092] A estação de costura 18 pode ser um "tear de estruturação" configurado para sujeitar a camada de fibra 10 e o transportador de folha 14 a um processo de formação de veludo aleatório. Assim, as agulhas penetram um leito de cerdas moveis da antepara de escova 22. A antepara de escova 22 pode ter uma densidade de cerda de 2000 a 3000 cerdas por polegada quadrada (310 a 465 cerdas por centímetro quadrado) (por exemplo, 2570 cerdas por polegada quadrada (400 por centímetro quadrado)). As cerdas são tipicamente cada uma 0,46 milímetro (0,018 polegada) em diâmetro e 20 milímetros de comprimento, e são preferivelmente retas. As cerdas podem ser formadas de qualquer material adequado, por exemplo, náilon 6/12. Escovas adequadas podem ser compradas da Stratosphere, Inc., a division de Howard Brush Co., e retroadaptadas em onto DILO e outros teares de veludo aleatórios. Em geral, a antepara de escova se move a uma velocidade de linha desejada.

[0093] Como discutido abaixo, as agulhas bifurcadas da estação de costura 18 são tipicamente dimensionadas para corresponder ao tamanho das fibras pretendidas da camada de fibra 10, ou vice-versa, para garantir que apenas uma fibra seja tipicamente costurada através do transportador de folha 14 por agulha. Mais especificamente, a largura da reentrância formada entre as pontas da bifurcação da agulha bifurcada é 0,75 a 1,25 vezes o diâmetro médio da fibra ou, em the case de fibras that do não have a circular seção transversal, 0,75 a 1,25 vezes o diâmetro do menor círculo imaginário capaz de circunscrever a fibra.

[0094] As figuras 2A a 2C ilustram em sequência a formação da estrutura de malha que, como descritos abaixo, pode ser subsequentemente processada para formar elementos de fixação engatáveis em malha em forma de cogumelo. Com referência à figura 2A, durante o processo de costura, uma agulha 34 bifurcada da estação de costura 18 é movida para baixo em direção da esteira de fibra 10.

[0095] À medida que a agulha 34 perfura o transportador de folha 14, como mostrado na figura 2B, uma fibra 12 individual é capturada na reentrância 36 formada entre duas pontas bifurcadas na extremidade bifurcada da agulha 34 e a fibra 12 capturada é estirada com a agulha 34 através de um furo ou abertura 38 formada no transportador de folha 14 para o outro lado (por exemplo, o lado dianteiro) do transportador de folha 14. O transportador de folha 14 permanece em geral suportada por cerdas 20 da antepara de escova 22 através desse processo, e a agulha 34 penetrante entra em um espaço entre cerdas adjacentes 20. À medida que a agulha 34 continua a penetrar, tensão é aplicada à fibra 12 capturada, estirando a esteira 10 para baixo contra o transportador de folha 14. Tipicamente, as agulhas 34 são opera- das em uma maneira a alcançar uma profundidade total de penetração "Dp" de 3,0 a 12,0 milímetros (por exemplo, 4,0 a 6,0 milímetros), como medido a partir da superfície de entrada do transportador de folha 14. Profundidades de penetração nessa faixa foram observadas proporcionar uma estrutura de malha bem formada sem sobreposição das fibras estiradas no restante da esteira. Excessiva profundidade de penetração pode estirar as fibras de formação de malha a partir dos tufos anteriormente formados, resultando em um campo de malha menos robusto.

[0096] Quando a agulha 34 é retraída, como mostrado na figura 2C, as porções da fibra 12 capturada portadas para o lado oposto da manta veículo permanecem na forma de uma malha 40 individual capturada no furo 38 formado no transportador de folha 14. A formação de malha final tipicamente tem uma altura geral "HL" de 3,5 a 6,0 milímetros de modo que após a malha passar por etapas adicionais de processamento (por exemplo, cortando malhas em hastes e fundir as ex-tremidades das hastes para formar elementos de fixação em forma de cogumelo), a altura final do gancho de fixação em forma de cogumelo será de aproximadamente 2,0 a 5,0 milímetros para engate com ele-mentos de fixação femea comumente dimensionados.

[0097] Como mencionado acima, as agulhas 34 usadas para im pulsionar as fibras 12 através do transportador de folha 14 cada uma tem uma reentrância 36 que é dimensionada e configurada de modo que apenas uma fibra 12 é tipicamente capturada por cada agulha quando as agulhas 34 penetram através da esteira de fibra 10 e o transportador de folha 14. A figura 3 ilustra de modo esquemático uma das agulhas 34 que penetram a camada de fibra 10 em uma maneira de modo que apenas uma das fibras 12 é recebida na reentrância 36 formada entre as pontas da bifurcação 35 e 37 da agulha 34 para garantir que apenas uma fibra é costurada através do transportador de folha 14 por aquela agulha 34 bifurcada particular. De modo a capturar substancialmente apenas uma fibra durante a costura, a reentrância 36 é dimensionada para ter uma largura e uma profundidade que são aproximadamente 75% - 125% do diâmetro médio das fibras. Por exemplo, uma agulha bifurcada de calibre 38 tendo uma reentrância de100 microns, como medido entre as superfícies internas das duas pontas bifurcadas, é usada para capturar fibras redondas de 70 dtex ou 110 dtex. Em virtude do dimensionamento padrão das agulhas bifurcadas e fibras, outras combinações de fibras e agulhas podem ser utilizadas. Ao se capturar apenas uma fibra 12 quando a agulha bifurcada completamente penetrar a esteira de fibra 10 e o transportador de folha 14, tipicamente apenas uma malha é formada no lado dianteiro do transportador de folha 14. Formar apenas uma malha de cada vez tipicamente se permite que as malhas fiquem eretas ou verticais para processamento subsequente. A referida técnica também ajuda a garantir que um número suficiente de fibras seja retido no lado de trás do substrato para permitir que as malhas costuradas sejam adequadamente ancoradas em uma maneira descrita em maiores detalhes abaixo.

[0098] Com referência mais uma vez à figura 1, a manta costurada 88 deixa a estação de costura 18 e a antepara de escova 22 em um estado não ligado, e prossegue para a estação de laminação 92. Antes de alcançar a estação de laminação 92, a manta costurada 88 passa sobre um calibre gama que proporciona uma medição bruta da massa por área de unidade da manta. Esa medição pode ser usada como um retorno paraa controlar as operações de cardagem a montante e de dobrar transversalmente para proporcionar mais ou menos fibras com base na massa por área de unidade. Embora a manta costurada 88 esteja em an estado não ligado, a mesma é suficientemente estável para ser acumulada em um acumulador 90 entre a estação de costura 18 e a estação de laminação 92.

[0099] A figura 4 mostra a manta costurada 88 que deixa a esta ção de costura 18 tendo múltiplas malhas 40 que se estendem através do transportador de folha 14, como formada pela costura acima descrita. Como mostrado, as malhas 40 ficam eretas em relação à folha de veículo subjacente 14 e são relativamente uniformemente distribuídas, em virtude pelo menos em parte à característica grossa das fibras 12 e o processo de costura durante o qual apenas uma fibra 12 é empurrada através do transportador de folha 14 pela agulha. A característica grossa das fibras 12 pode também aumentar a rigidez das malhas, o que é benéfico para as subsequentes etapas de processamento. Por exemplo, a rigidez vertical resultante das malhas pode agir para resistir ao colapso permanente ou achatamento das estruturas de malha durante as subsequentes etapas de processamento quando o material de malha é laminado, ou achatamento dos elementos de fixação em forma de cogumelo formados subsequentemente quando o produto enga- tável em malha acabado é posteriormente unido ao produto de malha e comprimido para embalagem. A flexibilidade das malhas 40, especialmente na junção das mesmas com o transportador de folha 14, permite que as malhas 40 que foram "derrubadas" por cargas pesadas se endireitem quando a carga é removida.

[00100] De modo diferente, como mostrado na figura 5, a superfície traseira da manta costurada 88 é relativamente plana, desprovida de estruturas de malha que se estendem. Formar material de malha desse modo reduz a quantidade de fibra e o material geral necessário. Reduzindo a quantidade de material necessário se reduz adicionalmente o custo geral e aumenta a capacidade de dobrar do material de malha engatável resultante.

[00101] Com referência de volta à figura 1, após deixar o acumulador 90 a manta costurada 88 passa através de um rolo de espalhar que espalha e centraliza a manta costurada 88 antes de entrar na estação de laminação 92. Na estação de laminação 92, a manta costurada 88 passa por um ou mais aquecedores de infravermelho 94 que pré-aquecem as fibras 12 e/ou o transportador de folha 14 a partir do lado oposto das malhas. O comprimento de aquecimento e a velocidade da linha são de modo que a manta costurada 88 gaste quatro segundos na frente dos aquecedores de infravermelho 94. Dois rolos de rolagem 93 são posicionados logo antes dos aquecedores de infravermelho 94. Os rolos de rolagem 93 cada um tem um padrão helicoidal em forma de ziguezague em suas superfícies e giram na direção oposta à direção de percurso da manta costurada 88, e são tipicamente acionados com uma velocidade de superfície que é de quatro a cinco vezes aquela da velocidade de superfície da manta costurada 88. Os rolos de rolagem 93 proprocionam uma pequena quantidade de arrasto no material, e ajuda desenrugar a manta costurada 88. Logo à jusante dos aquecedores de infravermelho 94 está um sensor de temperatura de manta que proporciona retorno ao controle do aquecedor para manter a desejada temperatura de saída da manta.

[00102] Durante a laminação, a manta costurada 88 é disposta sobre um recipiente aquecido 96 de 508,0 milímetros (20 polegadas) de diâmetro contra o qual quatro rolos livres 98 de 127,0 mm (cinco polegadas) de diâmetro sólido, e um rolo de borracha acionado 100 de 457,2 mm (18 polegadas) de diâmetro, giram sob pressão controlada. Rolos livres 98 são opcionais e podem ser omitidos se desejado. Alternativamente, uma leve tensão na a manta costurada 88 pode fornecer uma ligeira e consistente pressão entre a manta costurada 88 e a superfície do recipiente aquecido 96 antes da porção estreitada com o rolo de borracha 100, para ajudar a amolecer as superfícies de fibra de ligação antes da pressão de laminação. O rolo de borracha 100 pressiona a manta costurada 88 contra a superfície do recipiente aquecido 96 uniformemente sobre um contato relativamente longo ou área de contato, que liga as fibras por substancialmente todo o lado detrás da manta.

[00103] O rolo de borracha 100 é resfriado, como discutido abaixo, para evitar o superaquecimento e o colapso ou fusão das fibras da malha na superfície dianteira da manta costurada 88, desse modo permitindo que as fibras da malha permaneçam expostas e eretas de modo que as extremidades de malha podem ser removidas para formar hastes e então as hastes fundidas, como descrito abaixo, para formar elementos de fixação em forma de cogumelo. A pressão de ligação entre o rolo de borracha 100 e o recipiente aquecido 96 é relativamente baixa, na faixa de 1 -50 libras por polegada quadrada (psi) (70-3500 gsm) ou menos, tipicamente 15 a 40 psi (1050 a 2800 gsm) (por exemplo, 25 psi (1750 gsm)). De modo a ligar as fibras 12 e o transportador de folha 14, a superfície do recipiente aquecido 96 é tipicamente mantida a uma temperatura de 306 graus Fahrenheit (150 graus Celsius). A manta costurada 88 é disposta em um ângulo de em torno de 300 graus em tgorno do recipiente aquecido 96, resultando em um tempo de estadia contra o recipiente aquecido de quatro segundos para evitar sobreposição e fusão da manta costurada. O recipiente aquecido 96 pode ter uma superfície externa complacente, ou ser na forma de uma correia.

[00104] A figura 6 é uma vista ampliada da porção estreitada 107 entre o recipiente aquecido 96 e o rolo de borracha 100. Como discutido acima, em virtude da natureza complacente do rolo de borracha 100, pressão uniforme e calor são aplicados em toda a superfície traseira da manta costurada 88, sobre uma área de contato relativamente grande. O recipiente aquecido 96 entra em contato com as fibras no lado posterior da manta costurada 88 para fundir as fibras uma à outra e/ou ás fibras do transportador de folha 14 não tecida, formando uma rede de fibras fundidas que se estendem por toda a superfície traseira do transportador de folha 14. A superfície do recipiente aquecido 96, como observado acima, é tipicamente mantida a uma temperatura de 150 graus C (306 graus F). O rolo de borracha 100 inclui uma camada de superfície de borracha 103 que é posicionada sobre e suportada por um núcleo de aço resfriado. A camada de superfície de borracha 103 tem uma espessura radial TR de 22 milímetros, e tem uma dureza de superfície de 65 Shore A. A pressão da porção estreitada é tipicamente mantida entre os rolos de modo que o comprimento de contato da porção estreitada Lk sobre a circunferência do recipiente aquecido 96 é 25 milímetros, com um temo de estadia na porção estreitada de 75 milissegundos. Deixando a porção estreitada, a manta laminada 89 percorre na superfície do rolo resfriado 100. Para resfriar o rolo resfriado 100, um refrigerante líquido é circulated através dos canais de resfriamento 105 no núcleo de aço para manter a temperatura do núcleo em (12,7 graus C) (55 graus F) enquanto um plenum de ar 99 descarrega múltiplos jatos de ar contra a superfície do rolo de borracha para manter a temperatura da superfície do rolo em 60 graus C (140 graus F) entrando na porção estreitada 107.

[00105] A superfície traseira do material de malha deixando a porção estreitada (isto é, a manta laminada 89) é fundida e relativamente plana. As fibras individuais tendem a manter a sua orientação molecular longitudinal através dos pontos de ligação. A rede de pontos de ligação é, portanto, aleatória e suficientemente densa para efetivamente ancorar as porções de fibra que se estendem através do transportador de folha não tecida para o lado dianteiro para formar formações de malha engatáveis. Entretanto, a rrde de pontos de ligação não é tão densa que a manta laminada 89 se torne impermeável a ar. Em virtude da distribuição de pontos de ligação, o produto de fixação engatável em malha resultante tipicamente terá uma sensação de suavidade na mão e flexibilidade de trabalho para uso em aplicações onde propriedades têxteis sejan desejadas. Em outras aplicações pode ser aceie- tavel ou desejável se fundir as fibras para formar uma massa sólida no lado posterior da manta laminada 89. A rede de pontos de ligação fundidos cria uma manta laminada dimensionalmente estável e muito forte 89 de fibras fundidas através de um lado de não trabalho da manta laminada 89 que é ainda suficientemente flexível para muitos usos.

[00106] Com referência de volta à figura 1, a partir da estação de laminação 92, a manta laminada 89 se move através de outro acumulador 90 e para uma estação de remoção de extremidade da malha 102, onde as extremidades de malha das malhas formadas na superfície dianteira são removidas para formar hastes. Na estação de remoção de extremidade da malha 102, a manta laminada 89 é passada por um dispositivo de lâmina (por exemplo, um cortador de carpete) 150 que corta as porções mais externas das malhas para formar hastes. Tipicamente, a extremidade de cada malha é removida, deixando duas hastes por malha. O dispositivo de lâmina 150 inclui um ou mais membros de lâmina articulados que se movem em relação às malhas para cortar as extremidades das malhas. O dispositivo de lâmina 150 pode, por exemplo, incluir uma cabeça de corte em espiral e porção de barra em forma de nariz que coopera para efetuar o corte das extremidades de malha quase da mesma maneira que os cortadores de carpete e dos cortadores de grama empurrados manualmente. O dispositivo de lâmina 150 é posicionado suficientemente próximo da manta costurada de modo que o mesmo adequadamente remove as extremidades de malha, mas não tao próximo que remova uma porção substancial das malhas. Tipicamente, o dispositivo de lâmina 150 é posicionado para remover cerca do terço superior de cada malha exposta. Entretanto, o dispositivo de lâmina 150 pode ser configurado para remover qualquer porção desejada das malhas expostas, dependendo da altura desejada dos elementos de fixação engatáveis em malha a serem formados.

[00107] A figura 7 ilustra de modo esquemático a manta laminada 89 antes de entrar na estação de remoção de extremidade da malha 102 e a manta de hastes 91 após deixar a estação de remoção de ex-tremidade da malha 102. Como mostrado, em vez das malhas 40, a manta de hastes 91 agora tem hastes 41 ao longo do lado dianteiro que se estende a partir do transportador de folha 14. Em virtude do processo de remoção de extremidades de malha, as hastes 41 são relativamente mais curtas do que a malha anteriormente formada. Por exemplo, as hastes 41, em média, podem ter uma altura que é 0,5 - 1,0 milímetro mais curtas do que a alura média da malha.

[00108] Como descrito acima, as fibras 12 são tipicamente fibras estiradas brutas (por exemplo, fibras de polipropileno tendo uma titulação de 70-110 dtex). Em virtude em parte da característica bruta das fibras, as hastes em geral permanecem eretas após terem as extremidades de malha removidas em vez de caírem ou substancialmente se dobrar.

[00109] Com referência de volta à figura 1, a partir da estação de remoção de extremidade da malha 102, a manta de hastes 91 se move através de outro acumulador 90 e em uma estação de fusão 103. Na estação de fusão 103, as extremidades livres das hastes que se salientam a partir do transportador de folha 14 no lado dianteiro da manta de hastes 91 são fundidas para formar elementos de fixação em forma de cogumelo.

[00110] A figura 8 mostra uma vista esquemática ampliada da manta de hastes 91 antes de entrar na estação de fusão 103 e a manta de elementos de fixação em forma de cogumelo 95 após deixar a estação de fusão 103. Como mostrado, à medida que a manta de hastes 91 passa através da estação de fusão 103, as extremidades livres das hastes 41 passam por uma lâmina aquecida 152 que aplica calor para fundir as extremidades das hastes. A lâmina aquecida é produzida a partir de um ou mais metais, tal como aço, e é tipicamente aquecida para manter uma temperatura externa de aproximadamente 204-315 graus C (400-600 graus F). A temperatura da lâmina aquecida 152 pode ser mantida por vários dispositivos ou métodos, tal como aquecimento por resistência elétrica. A lâmina aquecida é posicionada a uma distância em afastamento a partir da manta de hastes 91 de modo que as extremidades das hastes raaramente entram em contato com a lâmina aquecida de modo a evitar que toda a haste entre em colapso e seja pressionada contra o lado dianteiro do transportador de folha 14 ou que se funda completamente e entre em colapso sobre o transportador de folha 14. Em alguns casos, a lâmina aquecida 152 pode fundir as hastes sem de fato entrar em contato com as extremidades das hastes, por aplicar calor radiante.

[00111] Uma vez que as fibras 12 são fibras de polipropileno estiradas, as fibras tendem a ter aumentada resistência e rigidez, e as cadeias de polímero das fibras são tipicamente alinhadas na direção longitudinal. Portanto, como mostrado na figura 8, em vez de formar uma extremidade não uniforme, em forma de glóbulo quando fundidas, as fibras 12 formam extremidades relativamente uniformes em forma de cogumelo em virtude das cadeias de polímero alinhadas. Usando um material de fixação engatável em malha tendo elementos de fixação uniformes em forma de cogumelo pode resultar em melhor engate e maior resistência de fechamento entre o material de fixação engatável em malha e o material de malha.

[00112] O formato das porções de cabeça do elemento de fixação em forma de cogumelo depende do perfil de seção transversal das fibras usadas na esteira de fibra 10. Tipicamente, o formato final das porções de cabeça do elemento de fixação em forma de cogumelo é similar ao formato da fibra, mas maior. Portanto, como mostrado na figura 9, quando fibras cilíndricas (isto é, fibras tendo uma seção transversal substancialmente circular) são usadas, as porções de cabeça do elemento de fixação em forma de cogumelo resultantes são elementos substancialmente uniformes, em forma de cilindro. Uma vez que a fontge de calor é posicionada a uma distância em afastamento a partir das extremidades das hastes para proporcionar aquecimento controlado, a extremidade da haste é fundida para formar uma extremidade de elemento de fixação em forma de cogumelo tendo um diâmetro médio que é aproximadamente 1,5 a 4,0 vezes maior do que o diâmetro médio da haste antes de fundir. De modo similar, a altura média do elemento de fixação em forma de cogumelo é próxima a (por exemplo, em geral dentro de uma ordem de magnitude) do diâmetro médio do cogumelo.

[00113] O formato e o tamanho das porções de cabeça do elemento de fixação em forma de cogumelo podem tipicamente ser ajustados por alterar o calor aplicado às hastes, a duração de tempo que as hastes são submetidas ao calor (isto é, a velocidade na qual a manta é passada através da estação de fusão 103), e/ou um processo de resfriamento externo que pode ser aplicado.

[00114] Submeter as hastes a calor aumentado ou reduzir a velocidade na qual a manta de hastes 91 passa através de estação de fusão 103 tipicamente cria uma cabeça maior de elemento de fixação em forma de cogumelo. Embora os elementos de fixação em forma de cogumelo possam ser formados usando muitos paametros operacionais diferentes, foi também observado que temperatura mais baixa e tempo de exposição prolongado tipicamente leva elementos de fixação bem formados em forma de cogumelo.

[00115] Com referência de volta à figura 1, a partir da estação de fusão 103 a manta de elementos de fixação em forma de cogumelo 95 se move através de outro acumulador 90 e para uma estação de formação em relevo 104 onde, entre dois rolos de gravação e contra rotação, um padrão desejado de regiões localmente elevadas é gravado na manta de elementos de fixação em forma de cogumelo 95 para formar uma manta gravada em relevo 97. Em alguns casos, a manta de elementos de fixação em forma de cogumelo 95 pode se mover diretamente a partir da estação de fusão 103 para a estação de formação em relevo 104, sem acumulação, de modo a tirar vantagem de qualquer aumento de temperatura latente causado por formar a extremidade de elemento de fixação em forma de cogumelos. Como mostrado na figura 1, a manta de elementos de fixação em forma de cogumelo 95 é passada através de uma porção estreitada entre um rolo de gravação em relevo acionado 54 e um rolo de apoio 56. O rolo de gravação em relevo 54 tem um padrão de áreas elevadas que perma-nentemente impelem os elementos de fixação em forma de cogumelo contra o transportador de folha, e podem mesmo fundir a porção das fibras nas referidas áreas. A formação em relevo pode ser empregada simplesmente para aumentar a textura ou a aparência estética do produto final. Em geral, a manta de elementos de fixação em forma de cogumelo 95 tem suficiente resistência e integridade estrutural de modo que a formação em relevo não é necessária para (e tipicamente não) aumenta as propriedades físicas da manta gravada em relevo resultante (por exemplo, do produto de fixação engatável em malha 31).

[00116] Em alguns casos, o rolo de apoio 56 tem um padrão de áreas elevadas que correspondem com covas no rolo de gravação em relevo 54, de modo que a formação em relevo resulta em um padrão de regiões de elevações ou convexas no lado dianteiro, com regiões côncavas correspondentes no lado de não trabalho da manta de elementos de fixação em forma de cogumelo 95, de modo que a manta gravada em relevo 97 tem uma espessura efetiva maior do que a manta pré-gravada em relevo de elementos de fixação em forma de cogumelo 95.

[00117] Como mostrado na figura 10, por meio de um exemplo, cada célula do padrão de formação em relevo na manta gravada em relevo 97 é um hexágono fechado e contém múltiplos elementos distintos de fixação em forma de cogumelo. A largura "W" entre lados opostos da área aberta da célula é 6,5 milímetros, enquanto a espessura 't' da parede da célula é 0,8 milímetro. Vários outros padrões de formação em relevo podem ser criados, por exemplo, uma grade de linhas que se intersectam formando quadrados ou diamantes, ou um padrão que pressiona os elementos de fixação em forma de cogumelo além de nas regiões distintas de um formato desejado, tal como acolchoa- mentos redondos de elementos de fixação em forma de cogumelo. O padrão de formação em relevo pode também pressionar os elementos de fixação em forma de cogumelo para formar uma imagem desejada, ou texto, no material de gancho.

[00118] Com referência de volta à figura 1, a partir da estação de formação em relevo 104, o produto de fixação engatável em malha 31 se move através de um acumulador final 90 e adiante de um detector de metal 106 que checa se qualquer agulha quebrada ou outro resíduo de metal possa estar alojado no produto de fixação durante a fabricação. Após passar pelo detector de metal 106, o produto de fixação en- gatável em malha 31 é cortado para a largura final desejada e disposto em carretel para armazenamento ou transporte. Durante o corte, as bordas podem ser cortadas e removidas, da mesma maneira que pode qualquer folha de veículo indesejada se sobrepor à região necessitada ao usar múltiplas tiras paralelas de folha de veículo.

[00119] Embora determinadas modalidades tenham sido descritas, outras modalidades são possíveis.

[00120] Embora o processo acima tenha sido descrito como para formar uma estrutura contínua de elementos de fixação em forma de cogumelo ao longo da largura do transportador de folha, outros padrões podem ser formados. Em algumas modalidades, para costurar regiões longitudinalmente descontínuas de material, tal como para criar regiões de malha distintas como discutido adicionalmente abaixo, a estação de costura pode incluir placas de agulhas populadas com filas distintas de agulhas separadas por grandes filas livres de agulha. O referido tear de agulhas é disponível a partir de Oerlikon Neumag Austria GmbH de Linz, Austria, por exemplo. Alternativamente, em algumas modalidades, teares de costura de penetração variável "on the fly", em conjunto com placas de agulhas populadas descontinuamente, podem ser usados seja para formar malhas em apenas áreas distintas ao longo do transportador de folha ou para alternativamente formar malhas de diferentes alturas. A penetração variável pode ser realizada ao se alterar a profundidade de penetração das agulhas durante a costura, incluindo costura a profundidades nas quais as agulhas não pe-netram o transportador de folha. Os referidos teares de agulhas de penetração variável são comercialmente oferecidos pela Oerlikon (por exemplo, model no. NL11/SE) e Dilo, por exemplo.

[00121] A figura 11 mostra um material engatável de malha 200 tendo filas distintas 202, 204, 206 de elementos de fixação em forma de cogumelo que podem ser formadas usando um tear de agulhas equipado com placas de agulhas dos tipos discutidas acima. Os elementos de fixação em forma de cogumelo podem ser formados usando um método similar aos descritos acima. Quando o transportador de folha, que porta as fibras, é passado através da estação de costura, o produto costurado resultante que sai da estação de costura tem filas distintas ou tiras de malhas formadas na mesma. Ao longo das porções do transportador de folha onde as fibras não são costuradas através do transportador de folha, a maior parte das fibras permanece frouxamente disposta em cima do transportador de folha. À medida que a manta sai da estação de costura, as fibras nas porções não cos-turadas são afastadas a vácuo e podem ser reusadas no processamento subsequente. A manta costurada tendo filas de malhas continua nas estações subsequentes (por exemplo, a estação de laminação, a estação de remoção de extremidade da malha, e a estação de fusão) para produzir as filas 202, 204, 206 de elementos de fixação em forma de cogumelo.

[00122] Além de criar filas distintas de elementos de fixação em forma de cogumelo, outros tipos de padrões podem ser formados. Como mostrado na figura 12, por exemplo, um material de engate de malha 300 inclui regiões descontínuas de elementos engatáveis em malha pode ser na forma de porções de ilhas distintas 302, 304, 306, 308, 310, 312, 314 de elementos de fixação em forma de cogumelo. Para formar as referidas regiões descontínuas, à medida que o transportador de folha e as fibras passam através da estação de costura, placas de agulhas contendo padrões descontínuos de agulhas são instaladas no tear de agulha, e a profundidade de penetração das agulhas é controlada e sistematicamente mudada em intervalos a partir da profundidade de penetração total a menos do que zero (isto é, para não capturar quaisquer fibras ou penetrar o transportador de folha). Por exemplo, o tear de agulha pode ser um dispositivo operado por computador que é programado para fazer com que as agulhas se movam em um modo desejado. Por seletivamente penetrar as fibras e o transportador de folha, "porções de ilhas" de áreas costuradas são produzidas, deixando áreas de fibras não costuradas. Similar a formar tiras de malhas distintas, as fibras não costuradas podem ser afastadas a vácuo e usadas no processamento subsequente. A manta com porções de ilhas costuradas continua para as estações subequentes (por exemplo, a estação de laminação, a estação de remoção de extremidade da malha, e a estação de fusão) e se torna porções de ilhas de elementos de fixação em forma de cogumelo. Os formatos, desenhos, e padrões de porções de ilhas podem variar com base nas necessidades do usuário final. Por exemplo, porções de ilhas podem ser na forma de v, tabuleiro de damas, instruções de montagem, ou logos.

[00123] A figura 13 mostra um material de gancho e malha engatá- vel 400 tendo ambos os elementos de fixação em forma de cogumelo e malhas. Os referidos materiais podem ser usados para engatar de modo liberável seja o material de gancho ou material de malha. Para criar o referido material, fibras são costuradas através do transportador de folha para formar múltiplos conjuntos de malhas tendo pelo menos duas diferentes alturas (isto é, malhas mais curtas e malhas mais altas). As diferentes alturas de malha podem ser formadas por seletivamente penetrar as agulhas em duas diferentes profundidades de penetração para formar as malhas mais curtas que são tipicamente 2-4 mm (por exemplo, 4 mm) e as malhas mais altas que são tipicamente 5-8 mm (por exemplo, 8 mm). O tear de agulha pode, por exemplo, ser programado para automaticamente costurar desse modo. Alternativamente, as fibras e o transportador de folha podem ser passadas através de dois diferentes tears, um dos quais as agulhas penetram para formar as malhas mais curtas, e um dos quais as agulhas penetram para formar as malhas mais altas.

[00124] Uma vez que os dois conjutnos de malhas são formados, a manta costurada se move para a estação de remoção de extremidade da malha. Diferente do processo descrito acima onde substancialmente todas as extremidades de malha são removidas para formar hastes, a estação de remoção de extremidade da malha, em virtude do posicionamento do dispositivo de lâmina, remove apenas as extremidades de malha das mais altas das malhas de duas alturas diferentes (por exemplo, a malha de 8 mm). Após remover as extremidades de malha das malhas mais altas, a manta contém não só as malhas, mas também as hastes. A manta de malha e hastes pode então se mover para a estação de fusão. Mais uma vez, em vez de processar ambos os conjuntos de malhas, na estação de fusão apenas algumas das hastes (por exemplo, as hastes formadas de malhas de 8 mm e não as malhas menores de 4 mm) são fundidas nas extremidades para formar porções de cabeça em forma de cogumelo. Após remover as extremidades a partir de algumas das malhas (por exemplo, a partir das malhas de 8 mm) para formar hastes e então fundir as hastes para formar elementos de fixação engatáveis em malha em forma de cogumelo, o material de rápido toque autoengatável resultantge tem malhas que são de cerca da mesma altura ou apenas relativamente mais curtas do que elementos de fixação em forma de cogumelo. Por exemplo, as malhas podem ser de aproximadamente 4 mm de altura e os elementos de fixação engatáveis em malha em forma de cogumelo podem ser de aproximadamente 5 mm de altura. A distribuição de malhas e hastes com elementos de fixação em forma de cogumelo é controlada e pode ser ajustada por costura de mais ou menos das malhas mais altas. A proporção de malhas para hastes com elementos de fixação em forma de cogumelo é tipicamente 1:1, mas pode ser ajustada para incluir mais ou menos malhas. Por exemplo, a proporção de malhas para hastes pode ser a partir de 1:3 a 3:1. Em Alguns exemplos, a estação de fusão usa cortadores a laser para fundir as extremidades das hastes de modo a reduzir a quantidade de calor residual que pode possivelmente fundir ou deformar as malhas menores do que 4 mm.

[00125] Embora o processo acima tenha sido descrito como incluindo uma estação de costura tendo um tear de agulha que pode seletivamente costurar fibras para formar malhas diferentemente dimensionadas, outros métodos para formar malhas diferentemente dimensio- nadas podem ser realizados. Por exemplo, em algumas modalidades, o processo inclui mais do que uma (por exemplo, 2, 3, 4, 5, 6, 7, ou mais) estações de costura tendo teares de agulhas que são usados para costurar fibras através do transportador de folha, e em alguns casos, para costurar fibras através do transportador de folha em diferentes distâncias para formar malhas diferentemente dimensionadas. Em algumas modalidades, cada estação de costura inclui mais do que uma (por exemplo, 2, 4, ou mais) placas de agulhas.

[00126] Em algumas modalidades, o tear de agulhas das diferentes estações de costuras inclui agulhas diferentemente dimensionadas para formar malhas diferentemente dimensionadas. As agulhas dife-rentemente dimensionadas podem ser distributed ao longo de uma única placa de agulha para formar as malhas diferentemente dimensionadas. Em algumas modalidades, múltiplas placas de agulhas são usadas e cada uma inclui substancialmente apenas a determinada agulha dimensionada. Em algumas modalidades, agulhas que são dispostas ao longo de uma placa de agulha particular são de diferentes tamanhos do que as agulhas dispostas ao longo de outra placa de agulha. Portanto, à medida que as fibras e o transportador de folha passam através de múltipla estação de costuras e/ou passam por múltiplas placas de agulhas dentro de uma única estação de costura sequencialmente, as agulhas diferentemente dimensionadas ao longo das respectivas placas de agulhas formam malhas diferentemente dimensionadas.

[00127] Alternativamente ou adicionalmente, em algumas modalidades, agulhas bifurcadas e agulhas de coroa são ambas as quais dispostas ao longo da placa de agulha para formar diferente altura de malhas. Agulhas de coroa tipicamente têm barbas posicionadas ao longo dos lados das agulhas, as barbas sendo espaçadas a partir de uma extremidade da agulha para capturar fibras ao longo do lado da agulha oposto à reentrância na extremidade de uma agulha bifurcada. Portanto, em virtude da diferença de altura de cada uma das respectivas agulhas, quando a placa de agulha incluindo a distribuição de modo similar de agulhas de coroa e agulhas bifurcadas penetra a esteira de fibra, malhas de diferentes alturas são formadas.

[00128] Embora a estação de costura tenha sido descrita como incluindo um leito de cerdas que se estende a partir da correia de suporte acionada de antepara de escova que se move com o transportador de folha, outros tipos de suportes podem ser usados. Em algumas modalidades, o transportador de folha é suportado por uma tela ou placa de costura que define orifícios alinhados com as agulhas, ou alternativamente, por uma placa de lamela.

[00129] Embora a estação de costura tenha sido descrita como incluindo agulhas bifurcadas de calibre 38 tendo uma largura de reentrância de 100 mícrons, outras agulhas tendo uma maior reentrância podem ser usadas. Por exemplo, em algumas modalidades, agulhas tendo larguras de reentrâncias de 150 -200 mícrons são usadas para capturar fibras. Como discutido acima, a agulha a ser usada tipicamente dependerá do tamanho das fibras a serem costuradas. Em muitos casos, as agulhas serão dimensionadas para garantir que não mais do que uma fibra é tipicamente capturada na reentrância de cada agulha.

[00130] Embora muitas das modalidades discutidas acima descrevam a captura apenas de uma fibra em cada agulha, em determinadas implementações, as agulhas são dimensionadas de modo que mais do que uma fibra pode ser capturada em cada agulha.

[00131] Adicionalmente, embora todas as fibras costuradas sejam ilustradas como para formar malhas nas modalidades discutidas acima, deve ser entendido que, em determinados casos, as fibras serão costuradas através do substrato em uma maneira de modo que a malha não será formada. Por exemplo, algumas das fibras podem ser costuradas através do substrato em uma maneira de modo que apenas uma extremidade da fibra permanece no lado posterior do substrato enquanto a outra extremidade da fibra é costurada através do substrato, efetivamente formando uma longa haste. Em tal caso, a estação de remoção de extremidade da malha cortará aquela fibra ao comprimento desejado e a estação de fusão fundirá as extremidades livres da referida única fibra para formar um elemento de fixação engatável em malha em forma de cogumelo.

[00132] Embora a estação de laminação tenha sido descrita como sendo posicionada entre a estação de costura e a estação de remoção de extremidade da malha, a estação de laminação pode alternativamente ser posicionada em outros locais. Por exemplo, em algumas modalidades, a estação de laminação é posicionada após a estação de remoção de extremidade da malha ou após a estação de fusão.

[00133] Embora a estação de laminação tenha sido descrita como incluindo porções de estreitamento de rolos aquecidos, outros tipos de laminadores podem ser usados. Em algumas modalidades, por exemplo, um laminador de tecido de leito plano é usado para aplicar uma pressão de laminação controlada or um tempo determinado considerável. Os referidos laminadores de leito plano são oferecidos pela Glenro Inc. em Paterson, New Jersey.

[00134] Em determinadas modalidades, o produto de malha acabado é passado através de um resfriador após a laminação.

[00135] Embora a estação de remoção de extremidade da malha tenha sido descrita como incluindo um dispositivo de lâmina, outros dispositivos que são capazes de remover ou cortar as extremidades das malhas podem alternativamente ou adicionalmente ser usados. Alguns exemplos de outros dispositivos adequados incluem dispositivos de cortar a laser, lâminas de fio quente, rolos aquecidos, e dispositivos de radiação de calor.

[00136] Embora a estação de fusão tenha sido descrita como uma lâmina aquecida que funde as extremidades das hastes por contato ou por calor radiante, outros dispositivos ou métodos de aquecimento podem alternativamente ou adicionalmente ser usados. Alguns exemplos de outros dispositivos de aquecimento adequados incluem rolos aquecidos, lâminas de fio quente, dispositivos de cortar a laser, dispositivos de geração de chama, dispositivos de plasma, e outros dispositivos de radiação de aquecimento.

[00137] Embora a estação de fusão tenha sido descrita como incluindo um dispositivo de aquecimento que é 205-315 graus C (400-600 graus F), o dispositivo de aquecimento pode ser aquecido a temperaturas que são mais baixas ou mais altas do que 205-315 graus C (400600 graus F). Por exemplo, em algumas modalidades, a temperatura externa é 148-205 graus C (300-400 graus F) ou maior do que 315 graus C (600 graus F).

[00138] Embora o processo acima tenha sido descrito como tendo uma estação de remoção de extremidade da malha e uma estação de fusão, em algumas modalidades, um único dispositivo pode ser usado para remover as extremidades de malha para criar hastes e para fundir as extremidades livres das hastes quase simultaneamente Por exemplo, dispositivos de cortar a laser, lâminas de fio quente, rolos aquecidos, e dispositivos de radiação de aquecimento podem ser usados desse modo.

[00139] Embora o processo acima tenha sido descrito como incluindo acumuladores entre várias estações, em alguns casos, o material de manta pode se mover diretamente entre as estações sem acumulação. Em algumas modalidades, nenhum acumulador é incluído entre qualquer uma das várias estações.

[00140] Embora as fibras tenham sido descritas como sendo de po- lipropileno, outros materiais de fibra podem alternativamente ou adici- onalmente ser usados. Por exemplo, outros materiais de fibra que podem ser usados incluem poliolefinas, poliésteres, poliamidas, e acrílicos ou misturas, ligas, copolímeros e/ou coextrusões de poliolefinas, poliésteres, poliamidas e acrílicos. Em algumas modalidades, as fibras são fibras bicompostas que são formadas de polietileno de alta densidade e polipropileno. Foi observado que as referidas fibras bicompos- tas produzem porções de cabeça em forma de cogumelo de qualidade particularmente alta. Será entendido que a estação de laminação e a estação de fusão serão operadas a uma temperatura que excede a temperatura de fusão do material de fibra selecionado para garantir que as fibras sejam adequadamente ancoradas e as porções de cabeça do elemento de fixação em forma de cogumelo sejam adequadamente formadas.

[00141] Embora as fibras tenham sido descritas como sendo cilíndricas ou tendo um perfil de seção transversal redondo, outros formatos de fibra podem ser usados. Em algumas modalidades, as fibras têm a perfil de seção transversal que aumenta adicionalmente a rigidez e aumetna a capacidade das fibras de se manterem eretas após serem costurada através do substrato. Os referidos perfis de seção transversal incluem perfis e forma de polígono (por exemplo, triângulos, retângulos, pentágonos, hexágonos), os polígonos tendo perfis de forma lateral encurvado (por exemplo, polígonos de Reuleaux), ou perfis de formato polilobal. Como discutido acima, o perfil de seção transversal das fibras pode influenciar o formato final dos elementos de fixação em forma de cogumelo (isto é, o perfil de seção transversal dos elementos de fixação em forma de cogumelo é tipicamente o mesmo que o da fibra, mas maior). Fibras não cilíndricas podem ser usadas para formar elementos de fixação em forma de cogumelo não cilíndricos tendo vantagens particulares. Por exemplo, em algumas modalidades, fibras de formato quadrilobulares são usadas de modo que os elementos de fixação resultantes após a fusai formam elementos de fixação em forma de cacho de uva. Quando as referidas fibras não cilíndricas são usadas, em vez de ser dimensionada para corresponder ao diâmetro das fibras, a reentrância da agulha bifurcada é dimensionada para corresponder ao diâmetro do menor círculo imaginário que pode circunscrever o perfil de seção transversal das fibras.

[00142] A figura 14 mostra um exemplo do menor círculo imaginário (mostrado em linhas pontilhadas) tendo um diâmetro d que circunscreve o perfil de seção transversal de uma fibra não cilíndrica (por exemplo, uma fibra de forma quadrilobular) 12a e uma fibra cilíndrica 12b a ser capturada por uma agulha bifurcada 34 tendo uma largura de reentrância w. Como mostrado, quando fibras cilíndricas 12b são usadas, o diâmetro d do menor círculo imaginário que circunscreve o perfil de seção transversal da fibra cilíndrica 12b é igual ao diâmetro das fibras cilíndricas 12b. Como discutido acima, a largura w da reentrância da agulha bifurcada 34 pode ser selecionada com base no diâmetro d da fibra ou fibras a serem usadas. A largura w pode, por exemplo, ser 75% a 125% do diâmetro d para garantir que qualquer fibra seja costurada através do substrato para formar uma única malha.

[00143] Embora o transportador de folha tenha sido descrito como sendo uma manta fiada ligada produzida a partir de um polímero, outros materiais podem alternativamente ou adicionalmente ser usados. Por exemplo, em algumas modalidades, o transportador de folha é formado de um filme delgado, papel, um têxtil tal como tela, uma folha de algodão leve, ou outro material não-tecido, tecido ou tricotado.

[00144] Em algumas modalidades, o transportador de folha é ligado a ponto. A manta fiada ligada pode incluir um padrão não aleatório de áreas fundidas, cada área fundida sendo circundada por áreas não fundidas. As áreas fundidas podem ter qualquer formato desejado, por exemplo, diamantes ou ovais, e são em geral relativamente pequenos, por exemplo, da ordem de diversos milímetros.

[00145] Em algumas modalidades, um transportador de folha pré- impressa pode ser empregado para proporcionar imagens gráficas visíveis a partir do lado dianteiro do produto acabado. Isso pode ser van-tajoso, por exemplo, para materiais de malha engatáveis para serem usados em produtos para crianças, tal como fraldas descartáveis. Em tais casos, imagens gráficas amigáveis para crianças podem ser pro-porcionadas nos em material de malha engatável que é permanentemente ligado através da frente do corpo da fralda para formar uma zona de engate para as abas das fraldas. A imagem pode ser pré- impressa em cada superfície do transportador de folha, mas é em geral impressa no lado dianteiro. Um filme adicional pode alternativamente ser pré-impresso para acrescentar elementos gráficos, particularmente se uma clareza gráfica aceitável não pode ser obtida em uma leve folha de veículo tal como a manta fiada ligada.

[00146] Embora o processo acima tenha sido descrito como incluindo uma formação em relevo o material de fixação engatável em malha para proporcionar um padrão texturizado no material de fixação, em algumas modalidades, o material de malha engatável resultante não é gravado em relevo.

[00147] Embora o processo acima tenha sido descrito como incluindo cortar o material em rolos menores, em algumas modalidades, o material de fixação não é cortado e permanece como rolos grandes. Os rolos maiores não divididos podem ser usados para aplicações que requeiram um material de fixação tendo uma grande área de superfície (por exemplo, para fixar painéis laterais de residências ou material de telhado). Em alguns casos, grandes rolos podem ser de até 2-3 metros de largura.

[00148] Embora as fibras de comprimento cortado tenham sido descritas como sendo laminadas a si mesmas e á folha de veículo du rante a laminação, em algumas modalidades, um aglutinante pode ser usado para ancorar as fibras. O aglutinante pode ser aplicado em forma líquida ou em pó, e pode mesmo ser pré-revestido em uma manta de veiculo de fibra lateral antes das fibras serem aplicadas. Alternativamente ou ademais, se desejado, uma folha de apoio pode ser introduzida entre o recipiente aquecido e a manta costurada, de modo que a folha de apoio é laminada sobre a superfície traseira da manta costurada enquanto as fibras são ligadas sob pressão na porção estreitada.

[00149] Camadas de apoio de polímero ou aglutinantes podem ser selecionadas a partir de entre adequados polietilenos, poliésteres, EVA, polipropilenos, e os seus copolímeros.

[00150] Em algumas modalidades, o avanço por golpe é limitado em virtude de uma série de restrições, incluindo desvio da agulha e potencial ruptura da agulha. Assim, pode ser difícil se acomodar aumentos na velocidade de linha de produção e obter uma produtividade econômica por ajustar o avanço por golpe. Como um resultado, os orifícios perfurados pelas agulhas podem se tornar alongados, em virtude do percurso do transportador de folha ao mesmo tempo em que a agulha está interagindo com o transportador de folha (o "tempo de estadia"). Esse alongamento é em geral indesejável à medida que o mesmo reduz a quantidade de suporte proporcionado á base de cada uma das estruturas de malha pelo substrato circundante, e pode afetar adversamente a resistência de retirada da malha. Ademais, o referido alongamento tenderá a reduzir a integridade mecânica do transportador de folha em virtude do excessivo arraste (isto é, estiramento do transportador de folha na direção da máquina e retração correspondente na direção transversal a da máquina).

[00151] O alongamento dos referidos orifícios pode ser reduzido ou eliminado ao mover as agulhas em um trajeto em geral elíptico (por exemplo, quando visto a partir do lado). O referido trajeto elíptico é mostrado de modo esquemático na figura 15. Como mostrado na figura 15, cada agulha começa em uma posição de topo "centro morto" A, percorre para baixo para perfurar o transportador de folha (posição B) e, enquanto permanece no transportador de folha (a partir da posição B até a posição de fundo "centro morto" posição C para a posição D), se move para frente na direção da máquina. Quando a agulha percorreu para cima suficientemente para a sua ponta ter saído da abertura perfurada (posição D), ela continua a percorrer para cima, livre do transportador de folha, ao mesmo tempo em que também retorna horizontalmente (oposta á direção da máquina) para a sua posição normal, posição de repouso (posição A), completando o trajeto elíptico. O referido trajeto elíptico das agulhas é realizado por mover toda a placa de agulha simultaneamente em ambas as direções horizontal e vertical. Costurar desse modo é referido aqui como "costura elíptica". Teares de costura que realizam essa função estão disponíveis a partir de DILO System Group, Eberbach, Germany, sob a marca registrada "HYPERPUNCH Systems."

[00152] Durante a costura elíptica, o trajeto horizontal da placa de agulha é em geral uma função da profundidade de penetração da agulha, do comprimento do golpe vertical, da espessura do transportador de folha, e dos avanços por golpe, e é tipicamente basicamente equivalente à distância que o transportador de folha avança durante o tempo de estadia. Em geral, em um determinado valor de penetração de agulha e de espessusra de folha de veículo, o golpe horizontal increases aumenta com o aumento do avanço por golpe. Em um avanço fixo por golpe, o golpe horizontal em geral aumenta à medida que a profundidade de penetração e a espessura da manta aumentam.

[00153] Embora o processo acima tenha sido descrito como incluindo uma primeira estação de cardagem, um dobrador transversal, e uma segunda estação de cardagem, outros componentes de prepara- ção de fibra e/ou métodos podem ser usados. Em algumas modalidades, em vez de uma primeira estação de cardagem e um dobrador transversal, a máquina de abertura de fardo de fibra e a máquina de mistura de fibra são usadas para preparar fibras e proporcionar as mesmas a uma única estação de cardagem.

[00154] Embora as modalidades discutidas acima descrevam a formação de elementos de fixação engatáveis em malha relativamente curtos, deve ser entendido que os elementos de fixação de qualquer um dos vários tamanhos podem ser formados usando os processos descritos aqui.

[00155] Em algumas modalidades, os materiais de produtos engatáveis em malha são selecionados para outras propriedades desejadas. Em alguns casos, as fibras de gancho, manta de veículo, e apoio são todas formadas de polipropileno, produzindo o produto de gancho acabado final prontamente reciclável. Em outro exemplo, as fibras de gancho, manta de veículo e apoio são all todos de um material biodegradável, de modo que o produto de gancho acabado é mais amigável ao ambiente. Fibras de alta tenacidade de ácido poliláctico biodegradável estão disponíveis, por exemplo, a partir de Cargill o Dow LLC sob a marca registrada NATURE WORKS.

[00156] Embora os elementos de fixação em forma de cogumelo discutidos acima tenham sido descritos como elementos de fixação engatáveis em malha, em algumas modalidades, os elementos de fixação em forma de cogumelo são configurados para engatar outros elementos de fixação em forma de cogumelo e são utilizados nos produtos de fixação de autoengate.

[00157] Outras modalidades estão dentro do âmbito das reivindicações a seguir.

Claims (14)

1. Método de produzir um produto de fixação engatável em malha em forma de folha, o método caracterizado pelo fato de que compreende as etapas de: dispor uma camada de fibras (10) de comprimento cortado em um primeiro lado de um substrato; costurar as fibras (12) da camada (10) através do substrato ao penetrar o substrato com agulhas (34) que arrastam porções das fibras (12) através do substrato durante a costura, deixando expostas malhas (40) das fibras que se estendem a partir de um segundo lado do substrato; remover as regiões de extremidade a partir de pelo menos algumas das malhas (40) para formar hastes (41); e formar as porções de cabeça de engate de malha nas extremidades livres de pelo menos algumas das hastes (41).

2. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que ainda compreende fibras de ancoragem que formam as malhas (40) ao fundir as fibras (12) uma à outra no primeiro lado do substrato.

3. Método, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que as agulhas (34) são dimensionadas de modo que não mais do que uma fibra (12) é costurada através do substrato por agulha (34).

4. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que ainda compreende corresponder as agulhas (34) às fibras (12) de modo que cada uma das agulhas (34) captura não mais do que uma fibra (12) por golpe da agulha (34).

5. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo fato de que as fibras de comprimento cortado são dispostas no substrato em um estado cardado e não ligado.

6. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado pelo fato de que o substrato compreende uma manta não tecida, opcionalmente em que a manta não tecida compre-ende uma manta fiada ligada.

7. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado pelo fato de que as malhas (40) formadas no segundo lado do substrato são formadas de modo que apenas uma malha (40) se salienta através de cada furo no substrato de modo que as malhas (40) se estendem perpendicular ao substrato.

8. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado pelo fato de que formar as porções de cabeça de engate de malha (40) nas extremidades de pelo menos algumas das hastes (41) compreende fundir as extremidades das pelo menos algumas das hastes (41), opcionalmente em que fundir as extremidades de pelo menos algumas das hastes (41) compreende aplicar calor com uma lâmina quente (152).

9. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizado pelo fato de que remover regiões de extremidade e formar as porções de cabeça de engate de malha (40) são reali-zados simultaneamente usando um único dispositivo.

10. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, caracterizado pelo fato de que costurar as fibras (12) da camada (10) através do substrato compreende costurar as fibras (12) para formar malhas (40) mais altas e costurar as fibras (12) para formar malhas (40) mais curtas tendo uma segunda altura, e regiões de extremidade das malhas mais altas são removidas para formar as hastes (41), e em que costurar as fibras (12) para formar malhas (40) mais altas e costurar as fibras (12) para formar malhas (40) mais curtas tendo uma segunda altura compreende usar agulhas (34) de tama- nhos diferentes dispostas ao longo de uma placa de agulha comum.

11. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 10, caracterizado pelo fato de que costurar as fibras da camada (10) através do substrato compreende seletivamente costurar as fibras para formar regiões distintas de malhas (40), opcionalmente em que as regiões distintas compreendem filas de malhas (40), as filas sendo separadas por regiões paralelas que são livres de malhas (40).

12. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 11, caracterizado pelo fato de que costurar seletivamente as fibras para formar regiões distintas de malhas (40) compreende mover agulhas em diferentes distâncias com relação ao substrato, de modo que uma primeira porção de agulhas (34) empurre algumas fibras através do substrato para formar as malhas (40) e uma segunda porção de agulhas (34) não penetre no substrato.

13. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 12, caracterizado pelo fato de que costurar seletivamente as fibras para formar regiões distintas de malhas (40) compreende usar placas tendo regiões distintas de agulhas (34) que são separadas por regiões que são livres de agulhas (34).

14. Produto de malha em forma de folha produzido pelo método, como definido na reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que compreende: um substrato; e fibras de comprimento cortado ancoradas em um primeiro lado do substrato e tendo hastes (41) de fibra expostas com porções de cabeça de engate de malha se estendendo a partir de um segundo lado do substrato, em que as fibras no primeiro lado do substrato são fundidas juntas a uma extensão relativamente maior do que as fibras no segundo lado do substrato e pares das fibras se estendem através de respectivas aberturas no substrato.

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