BR112012012934B1 - ''formulações de espuma isentas de emulsificante, estabilizadas com polímero'' - Google Patents

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(54) Título: FORMULAÇÕES DE ESPUMA ISENTAS DE EMULSIFICANTE, ESTABILIZADAS COM POLÍMERO (51) Int.CI.: A61K 8/04; A61K 8/06; A61K 8/81; A61Q 19/00 (30) Prioridade Unionista: 10/12/2009 EP 09015330.5, 10/12/2009 US 61/285,252 (73) Titular(es): NEUBOURG SKIN CARE GMBH & CO.

(72) Inventor(es): ROLF DANIELS

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FORMULAÇÕES DE ESPUMA ISENTAS DE EMULSIFICANTE, ESTABILIZADAS COM POLÍMERO

CAMPO TÉCNICO DA INVENÇÃO

A presente invenção se refere a formulações de espuma cosméticas e dermatológicas, especificamente a cremes de espuma, com base em emulsões do tipo óleo em água, que são isentas ou substancialmente isentas de emulsificantes convencionais, e que compreendem pelo menos um polímero tensoativo, iônico, com um peso molecular maior que 5000 g/mol, onde o polímero iônico é um copolímero compreendendo, como unidades de monômero, um monômero iônico e pelo menos um monômero adicional.

HISTÓRICO DA INVENÇÃO

1. Emulsões

De forma geral, o termo emulsão se refere a sistemas heterogêneos consistindo de dois líquidos que não são miscíveis ou são miscíveis apenas em uma extensão limitada, que são tipicamente designados como fases. Em uma emulsão, um dos dois líquidos é disperso no outro líquido na forma de gotículas diminutas.

No caso dos dois líquidos serem água e óleo e no caso das gotículas de óleo estarem finamente dispersas em água, a emulsão é uma emulsão de óleo em água (emulsão O/A, por exemplo, leite). 0 caráter básico de uma emulsão O/A é definido pela água.

No caso de uma emulsão de água em óleo (emulsão A/O, por exemplo, manteiga) o princípio oposto se aplica, onde o caráter básico é, neste caso, definido pelo óleo.

De modo a obter uma dispersão durável de um líquido em outro líquido, emulsões em um sentido convencional

2/74 requerem a adição de um agente tensoativo (emulsificante).

Emulsificantes têm uma estrutura molecular anfifílica consistindo de uma parte polar (hidrof ílica) e uma parte não polar (lipofílica) da molécula, que são espacialmente separadas entre si. Nas emulsões simples, uma das fases contém gotículas finamente dispersas da segunda fase, que são envolvidas por um invólucro de emulsificante (gotículas de água em emulsões de A/O ou vesículas de lipídeo em emulsões de O/A) . Emulsificantes reduzem a tensão superficial entre as fases pelo fato de serem arranjados na interface entre os dois líquidos. Eles formam filmes interfaciais na interface da fase de óleo/água que contrabalançam a coalescência irreversível das gotículas. Para emulsões de estabilização, misturas de emulsificantes são freqüentemente usadas.

O termo emulsificante ou emulsificante convencional é conhecido na técnica. Emulsificantes convencionais e seu uso são descritos, por exemplo, nas publicações:

Pflegekosmetik, 4a. edição, Wissenschaftliche Werlagsgesellschaft mbH Stuttgart, páginas 151 a 159, e Fiedler Lexikon der

Hilfsstoffe, 5^a. Edição, Editio Cantor Verlag Aulendorf, páginas a 121.

Emulsificantes convencionais podem ser classificados, com base na parte hidrofílica da molécula, em emulsificantes iônicos (aniônicos, catiônicos e anfotéricos) e emulsificantes não iônicos.

• O exemplo provavelmente mais bem conhecido de um emulsificante é sabão que é o nome convencional para sais de sódio ou potássio solúveis em água de ácidos graxos saturados e

3/74 insaturados altos.

• Membros importantes de emulsificantes catiônicos são compostos de amônio quaternário.

• A parte hidrofílica da molécula de emulsificantes não iônicos frequentemente consiste de glicerol, poliglicerol, sorbitanos, carboidratos ou polioxietileno glicóis, e é mais frequentemente conectado por meio de ligações de éster e éter à parte lipofílica da molécula. 0 último consiste tipicamente de álcoois graxos, ácidos graxos ou ácidos iso-graxos.

Por variação da estrutura e do tamanho da parte polar e não polar da molécula, lipofilicidade e hidrofilia de emulsificantes podem ser modificadas em uma grande extensão.

A escolha correta dos emulsificantes é decisiva para a estabilidade de uma emulsão. Com relação a isto, as características de todas as substâncias contidas no sistema necessitam ser consideradas. No caso de emulsões para tratamento da pele, por exemplo, componentes de óleo polar tais como, por exemplo, filtros de UV podem causar instabilidades. Portanto, além dos emulsificantes, outros estabilizantes são adicionalmente usados, os quais, por exemplo, aumentam a viscosidade da emulsão e/ou agem como colóide protetor.

Emulsões representam um tipo importante de produto no campo das preparações cosméticas e/ou dermatológicas, o qual é usado em áreas diferentes de aplicação. Consequentemente, uma variedade de produtos - tais como loções e cremes - estão disponíveis para o cuidado da pele, especialmente para relubrificação de pele seca. O objetivo do tratamento da pele é compensar a perda de lipídeo e água causada pela lavagem diária.

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Adicionalmente, produtos de cuidado da pele devem proteger do estresse ambiental - em especial do sol e do vento - e retardar o envelhecimento da pele.

Emulsões cosméticas são também usadas como desodorantes. Estas formulações servem para eliminar o odor do corpo que é formado quando suor recente, que como tal é isento de odor, é decomposto por microorganismos.

Emulsões na forma de emulsões de limpeza são também usadas para a limpeza da pele e anexos da pele. Elas são mais frequentemente usadas para a limpeza da face e, especialmente, para remover cosméticos decorativos. Estas emulsões de limpeza têm a vantagem - em contraste com outras preparações de limpeza tais como sabão - de serem especialmente compatíveis com a pele, visto que elas podem conter em sua fase lipofílica óleos nutrientes e/ou agentes ativos não polares - tais como, por exemplo, vitamina E.

2. Emulsões isentas de emulsificante

O IUPAC define o termo emulsificante como segue: Emulsificantes são substâncias tenso-ativas. Eles são preferivelmente arranjados na interface entre a fase de óleo e a fase de água e, portanto, reduzem a tensão superficial. Mesmo em concentração baixa, emulsificantes facilitam a formação de uma emulsão. Além do mais, estas substâncias são capazes de aumentar a estabilidade de emulsões pela redução da taxa de agregação e/ou coalescência.

Para estabilização de emulsões farmacêuticas e cosméticas, principalmente emulsificantes denominados de genuínos (isto é, emulsificantes convencionais no sentido da presente

5/74 descrição) são usados, os quais de acordo com suas estruturas e seu comportamento fisico-quimico pertencem à classe de surfactantes. Eles são caracterizados por uma estrutura anfifilica e pela capacidade de associação de micela.

Estas substâncias moleculares baixas, anfifilicas são, entretanto, repetidamente citadas como a causa de incompatibilidades de produtos de tratamento da pele, tal como, por exemplo, uma disfunção da barreira da pele ou acne Maiorca.

Portanto, a indústria cosmética está procurando alternativas para as formulações convencionais na forma de emulsões isentas de emulsificante.

Emulsões isentas de emulsificante são isentas de emulsificantes convencionais, isto é, substâncias anfifilicas tendo um peso molecular baixo (isto é, peso molecular < 5000 g/mol), isto é, em concentrações adequadas, podem formar micelas e/ou outros agregados cristalinos líquidos.

O termo isento de emulsificante é estabelecido na técnica. De acordo com uma definição da Society for

Dermopharmacy, que foi adotada por um consenso interdisciplinar entre farmacêuticos, dermatologistas e outros especialistas (http://www.dermotopics.de/german/ausgabe_l_03_d/emulgatorfrei_l_2

003 d.htm), um	a formulação	pode	ser designada como	isenta	de
emulsificante	quando ela é	estabilizada	por	meio	de
macromoléculas	tenso-ativas	(peso	molecular acima	de	5000 g/mol)

ao invés de por emulsificantes em um sentido mais restrito (isto é, emulsificantes convencionais).

O uso de emulsificantes poliméricos e sólidos provou ser uma abordagem promissora para emulsões isentas de

6/74 emulsificantes com o objetivo de obtenção de produtos suficientemente estáveis e cosmeticamente atraentes, que ajudem a evitar as desvantagens decorrentes de emulsificantes convencionais.

3. Emulsões estabilizadas por sólidos

Um exemplo de emulsões isentas de emulsificante são emulsões estabilizadas por sólidos. Emulsões estabilizadas por sólidos, que são conhecidas na técnica como emulsões de Pickering, são estabilizadas por meio de partículas sólidas finamente 10 dispersas e, dentro do possível, permitem a eliminação de emulsificantes convencionais.

Em emulsões estabilizadas por sólidos, sólidos acumulam na interface de fase óleo/água na forma de uma camada onde a coalescência da fase dispersa é impedida.

Emulsificantes sólidos adequados são, especificamente, sólidos particulados inorgânicos ou orgânicos, que são umedecidos por ambos os líquidos, hidrofílicos e lipofílicos. Preferivelmente, nas emulsões estabilizadas por sólidos ou emulsões de Pickering, por exemplo, dióxido de titânio, óxido de zinco, dióxido de silício, Fe₂O₃, veegum, bentonita ou etilcelulose são usados como emulsificantes sólidos.

4. Emulsões estabilizadas por polímero

Um exemplo adicional de emulsões isentas de emulsificante são emulsões estabilizadas por polímero. No caso de 25 emulsões estabilizadas por polímero e em contraste com as emulsões convencionais, a estabilização requerida não é atingida por emulsificantes anfifílicos, tipo surfactante, mas por meio de macromoléculas adequadas. 0 potencial de irritação das formulações

7/74 que são estabilizadas desta maneira difere significativamente daquele de emulsões que são estabilizadas por emulsificantes convencionais. Devido a sua alta massa molecular, emulsificantes poliméricos não podem penetrar no estrato córneo. Portanto, 5 interações indesejadas, por exemplo, no sentido de acne de

Maiorca, não devem ser esperadas.

Se polímeros forem adicionados, seu efeito estabilizante é freqüentemente devido a seu efeito espessante e devido a um fluxo limítrofe provido para a fase externa da emulsão.

O uso de macromoléculas tenso-ativas, tais como carbômero 1342 ou hidroxipropilmetilcelulose como emulsificantes primários é substancialmente mais efetivo. Estas macromoléculas formam filmes interfaciais estruturados que garantem uma proteção efetiva contra coalescência. Neste caso, o aumento de viscosidade da fase externa é de importância mínima para a estabilidade das emulsões.

A estrutura do filme interfacial formado pelos emulsificantes poliméricos pode ser, de forma geral, descrita pelo 20 modelo denominado de tail-loop-train (vide Myers D., Polymers at

Interfaces, in Meyers D.: Surfaces, interfaces and colloids. VHC

Publishers New York, páginas 283-297, 1991), que é ilustrado esquematicamente na Figura 1.

Polímeros podem ser usados como emulsificantes no caso deles exibirem uma atividade superficial suficientemente alta. Copolímeros com um alto peso molecular que contêm, além de uma porção de monômero hidrofílico, uma porção de monômero com uma polaridade mais baixa, são especialmente adequados. Além de um

8/7 4 aumento na viscosidade na fase de água contínua, eles causam simultaneamente e principalmente uma estabilização da interface de fase de óleo/água. A porção tendo uma polaridade mais baixa absorve a fase de óleo e a estrutura hidrofílica incha na fase aquosa para formar uma estrutura de gel na interface de fase. A estrutura de gel formada pelos segmentos de polímero fortemente hidratados, hidrofílicos, por exemplo, na forma de gotículas de gel mínimas ao longo da interface de óleo/água, pode prover uma proteção ainda mais efetiva contra coalescência do que um filme 10 interfacial diferente do tipo de gel, conforme formado, por «

exemplo, por hidroxipropilmetilcelulose.

O arranjo molecular exato dos emulsificantes copoliméricos na interface de fase é significativamente determinado pela distribuição dos segmentos hidrofílicos e menos 15 polares na molécula de copolímero geral. Na Figura 2, arranjos possíveis são ilustrados esquematicamente para copolímeros de bloco A-B [Figura 2, (A)], copolímeros de bloco A-B-A [Figura 2 (B) ] , e para copolímeros tendo uma distribuição randômica de segmentos hidrofílicos e segmentos de polaridade mais baixa 20 [Figura 2, (C)] .

Sem querer estar ligado a qualquer teoria, é presumido que uma estabilização especificamente boa das emulsões pode ser atingida especialmente por copolímeros reticulados, iônicos. Isto é devido ao fato de que é devido ao fato de que 25 reticulação impede um desdobramento forte dos segmentos de polímero hidrofílico (iônico) na fase aquosa. Consequentemente, o segmento de polímero hidrofílico (iônico) não pode arbitrariamente dispersar na fase aquosa, mas retém uma estrutura compacta e deve

9/74 hidratar e inchar próximo à interface de fase de óleo/água. Como um resultado do mesmo, uma estrutura de gel do tipo goticula, especificamente rígida é formada na interface da fase de óleo/água que provê uma proteção ideal contra coalescência e um efeito de estabilização ideal.

Uma estabilização de emulsões de óleo em água pela formação da estrutura de gel descrita na interface de fase de óleo/água é efetuada, por exemplo, pelo emulsificante polimérico

Carbomer 1342. Carbomer 1342 é um copolímero de ácido acrílico e acrilatos de alquila C₁₀-C₃₀, onde a porção de ácido acrílico hidrofílico suplanta a porção de acrilato de alquila lipofílica.

Os acrilatos de alquila C10-C30 são adicionalmente reticulados por alil pentaeritrol.

Estabilizantes especificamente efetivos para emulsões de óleo em água isentas de emulsificante são os copolímeros diversos, comercialmente disponíveis de ácido 2acrilamido-2-metilpropano sulfônico, ácido

2-acrilamido-2metilpropano sulfônico tendo a fórmula química (2).

(2) onde X⁺ é H⁺ no caso de ácido livre, é também denominado AMPS ou ácido 2-metil-2-[(l-oxo-2-propenil)amino]-1propanossulfônico. Seus sais (onde X⁺ representa um cátion diferente de H⁺) são também denominados acriloil dimetil taurato.

A esta família de copolímeros especificamente 25 adequados pertencem os polímeros comercialmente disponíveis

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Aristoflex® AVC e Aristoflex® HMB da companhia Clariant.

Aristoflex® AVC (nome INCI copolímero de amônio acriloildimetiltaurato/vinilpirrolidona) e Aristoflex® HMB (nome

INCI polímero reticulado de amônio acriloildimetiltaurato/behenet5 25 metacrilato) compreende uma porção de monômero iônico, ácido 2acrilamido-2-metilpropano sulfônico (AMPS), assim como adicionalmente, porção de monômero menos polar (vinilpirrolidona ou beheneth-25 metacrilato). Estes polímeros são usados como espessante e como estabilizante para emulsões de óleo em água e formam emulsões extremamente estáveis já em concentrações baixas. Em especial, estes polímeros podem ser usados em conjunto com quase qualquer fase de óleo, compreendendo óleos de silicone, hidrocarbonetos/ceras e óleos de éster. Além do mais, eles podem ser usados em uma ampla faixa de pH (Aristoflex® AVC: pH 4,0 a

9,0; Aristoflex® HMB: pH 3,0 a 9,0), e eles são estáveis a UV.

Copolímeros de ácido 2-acrilamido-2-metilpropano sulfônico são também oferecidos e desenvolvidos pela companhia

Seppic como emulsificantes poliméricos para emulsões isentas de emulsificante. Entre eles estão os produtos comercialmente disponíveis Sepinov™ EMT 10 (nome INCI copolímero acrilato de hidroxietila / acriloildimetiltaurato de sódio, número CAS 11128686-3), assim como os polímeros experimentais 8732MP (nome do produto: Sepinov P88, um polímero reticulado de acrilato de sódio / acriloildimetiltaurato / dimetilacrilamida, número CAS 18772525 30-0), 8885MP2 (nome do produto: Sepinov EG-P, um copolímero de acrilato de sódio / acriloildimetiltaurato de sódio, número CAS

77019-71-7), e 8947MP. Estes polímeros também possuem boas propriedades emulsificantes, são utilizáveis em uma faixa ampla de

11/74 pH (por exemplo, para Sepinov™ EMT 10 pH 3-11) , e são estáveis a

UV.

Copolímeros de ácido 2-acrilamido-2-metilpropano sulfônico são também oferecidos e desenvolvidos pela companhia 5 Seppic como emulsificantes poliméricos para emulsões isentas de emulsificante. Entre aqueles estão o produto Sepinov™ EMT 10 comercialmente disponível (nome INCI copolímero de acrilato de hidroxietila / acriloildimetiltaurato de sódio, número CAS 11128686-3), assim como os polímeros experimentais 8732MP (nome do 10 produto: Sepinov P88, polímero reticulado de acrilato de sódio / acriloildimetiltaurato / dimetilacrilamida, número de CAS 18772530-0), 8885MP2 (nome do produto: Sepinov EG-P, um copolímero de acrilato de sódio / acriloildimetiltaurato de sódio, número CAS

77019-71-7), e 8947MP. Estes polímeros têm boas propriedades emulsificantes, são usáveis em uma ampla faixa de PH (por exemplo, para Sepinov™ EMT 10 pH 3-11) , e são estáveis a UV>_;_

Aristoflex® AVC, Aristoflex® HMB, Sepinov™ EMT 10 e os polímeros da Seppic 8732MP, 8885MP2 e 8947 MP são formuladas em uma forma já neutralizada, isto é a unidade de ácido 220 acrilamido-2-metilpropano sulfônico está presente na formulação pelo menos parcialmente como um sal, e eles estão na forma de pó.

Copolímeros de acriloildimetiltaurato, sua fabricação, e seu uso como espessantes ou estabilizantes de emulsões para aplicações cosméticas e farmacêuticas são descritas, por exemplo, nas publicações EP 1 069 142 AI, EP 1 116 733 Al, WO

2008/087326 A2 e EP 1 138 703 Al.

O documento WO 03/022236 Al descreve o uso de copolímeros de taurato, e em especial de Aristoflex® AVC, como

12/74 espessante e estabilizante para composições cosméticas, em especial para formulações de loções e cremes, compreendendo ácidos hidroxicarboxilicos alfa ou beta C1-C25.

5. Formulações de Espuma

Uma forma de aplicação especifica de emulsões de cosmético e/ou dermatológicas é a aplicação como espumas. Formulações de espuma têm a vantagem de que elas podem ser facilmente distribuídas na pele. A consistência espumosa é experimentada como confortável e os produtos normalmente deixam uma boa sensação na pele. Em especial, a estrutura física da espuma age positivamente na função protetora da pele. Espumas são estruturas físicas complicadas que requerem ajustes específicos dos componentes constituintes da espuma. No geral, espumas são obtidas pela pulverização de uma formulação de emulsão ou uma solução de surfactante aquoso (estabilizante). Por exemplo, uma emulsão carregada com um propelente é aplicada de um recipiente pressurizado (na literatura e na literatura de patentes estes sistemas são também denominados de espumas aerossóis) . A mistura pressurizada de emulsão e propelente expande e forma as bolhas de espuma. Em especial, a fase de óleo dispersa, na qual o gás solúvel em óleo é dissolvido, expande. Entretanto, espumas podem também ser formadas por meio de outros sistemas, tais como, por exemplo, pulverizações de bomba.

Mediante aplicação, formulações de espuma balanceada têm uma estrutura de duas fases ou de fases múltiplas, polidispersa que forma na pele uma estrutura de rede que é comparável a uma membrana. Estas estruturas de rede têm a vantagem de que elas desenvolvem uma ação protetora, por exemplo, contra

13/74 ti contato com água, entretanto, permitem uma troca de gás desimpedida com o meio ambiente. Nestas espumas, praticamente não existe obstáculo para a perspiratio insensibiles e nenhuma constituição de calor correspondente. Portanto, as propriedades positivas de uma ação protetora e nutriente são combinadas com uma perspiração não modificada.

Formulações de espuma conhecidas até agora contêm principalmente surfactantes/emulsificantes convencionais que servem para a estabilização da emulsão e para a estabilidade da espuma resultante.

Entretanto, conforme discutido anteriormente, emulsificantes ou surfactantes convencionais são repetidamente citados como a causa de incompatibilidades de produtos de cuidado da pele. No entanto, a adição de estabilizantes adequados é necessária, porque sistemas dispersos, conforme descritos acima, por exemplo, emulsões, são termodinamicamente instáveis.

As emulsões de Pickering descritas acima são uma opção para evitar emulsificantes convencionais. No EP 1 352 639 Al e DE 101 62 840, emulsões de Pickering são descritas, as quais são, entretanto, usadas como emulsões na forma de loções, cremes e géis.

No WO 2004/017930, emulsões de Pickering adicionais são descritas, as quais são caracterizadas especialmente por uma baixa viscosidade e, portanto, são adequadas para tecidos dermatológicos. Estas emulsões de Pickering fluidas finas podem, ainda, serem pulverizadas sob a formação de uma nuvem.

No WO 2008/138894, formulações de espuma com base

14/74 de emulsões de Pickering isentas de emulsificante são descritas.

O WO 2008/155389 descreve formulações de espuma com base em emulsões, a fase de óleo das quais compreende pelo menos uma substância formadora de membrana, formando na formulação de espuma membranas lamelares arranjadas, onde as emulsões são preferivelmente isentas de emulsificante.

Entretanto, nenhum dos documentos descritos acima descreve formulações de espuma com base em emulsões isentas de emulsificante, que são estabilizadas por polímeros tensoativos, iônicos, com um peso molecular maior que 5000 g/mol, onde o polímero iônico é um copolímero compreendendo como unidades de monômero um monômero iônico (Ml) e pelo menos um monômero adicional.

SUMÁRIO DA INVENÇÃO

Os requerentes descobriram agora que emulsões de óleo em água compreendendo pelo menos um polímero iônico tensoativo com um peso molecular maior que 5000 g/mol, onde o polímero iônico é um copolímero, compreendendo como unidades de monômero um monômero iônico (Ml) e pelo menos um monômero 20 adicional, são adequados como uma base para formulações de espuma.

Portanto, as características positivas de formulações de espuma são combinadas aquelas de emulsões estabilizadas por polímero. Em especial, formulações de espuma sem emulsificantes convencionais ou com teores muito baixos de emulsificantes convencionais, podem 25 ser produzidas, as quais combinam aquelas características positivas da espuma, isto é, a estrutura física e a aplicabilidade agradável, com as características positivas de emulsões estabilizadas com polímero, tais como sua boa compatibilidade com

15/74 a pele. Isto torna estas formulações de espuma especialmente úteis para formulações cosméticas e dermatológicas para tipos de pele sensíveis. Compatibilidade e qualidade de benefício ao usuário são vantajosamente combinadas.

Não é auto-evidente que a espumação de emulsões de óleo em água compreendendo pelo menos um polímero tensoativo iônico com um peso molecular maior que 5000 g/mol, onde o polímero iônico é um copolímero, compreendendo como unidades de monômero um monômero iônico (Ml) e pelo menos um monômero adicional, resulta 10 em produtos de espuma estáveis. Espumas são obtidas, conforme já foi mencionado, por exemplo, pela incorporação (pressão) de propelentes liquefeitos em sistemas de emulsão de O/A. Quando o propelente dissolvido na fase de óleo dispersa evapora com a espumação, uma espuma (dispersão de gás em líquido) é formada. A evaporação e expansão do propelente dissolvido na fase de óleo dispersa conduzem a uma dilatação da fase de óleo dispersa. Foi agora surpreendentemente descoberto que a estrutura de gel de polímero formada na interface de fase é capaz de suportar o estresse de dilatação e que, mediante espumação das formulações de 20 espuma de acordo com a invenção, nenhuma quebra da formulação ocorre e uma espuma é formada que é adequada para uso em produtos farmacêuticos e cosméticos. A última é suficientemente estável de modo a ser, por exemplo, aplicada à pele.

Em especial foi surpreendentemente descoberto que 25 uma emulsão de óleo em água, compreendendo pelo menos um polímero tensoativo iônico com um peso molecular maior que 5000 g/mol, onde o polímero iônico é um copolímero compreendendo como unidades de monômero um monômero iônico (Ml) e pelo menos um monômero

16/74 adicional, assim como pelo menos um emulsificante sólido, é uma base especificamente adequada para formulações de espuma. Formulações de espuma feitas do mesmo exibem em especial uma estabilidade melhorada em comparação a formulações de espuma conhecidas na técnica que são feitas de emulsões de Pickering, assim como as formulações de espuma unicamente estabilizadas com polímero mencionadas acima...

Dessa maneira, a invenção se refere a formulações de espuma compreendendo uma emulsão substancialmente isenta de emulsif icante do tipo de óleo em água, compreendendo uma fase de óleo e uma fase aquosa, a emulsão compreendendo pelo menos um polímero tensoativo iônico com um peso molecular maior que 5000 g/mol, onde o polímero iônico é um copolímero, compreendendo como unidades de monômero um monômero iônico (Ml) e pelo menos um monômero adicional. Preferivelmente, as formulações de espuma de acordo com a invenção contêm ainda pelo menos um emulsificante sólido.

Adicionalmente, a invenção se refere ao uso de uma emulsão substancialmente isenta de emulsificante do tipo de 20 óleo em água, compreendendo uma fase de óleo e uma fase aquosa, a emulsão compreendendo pelo menos um polímero tensoativo iônico com um peso molecular maior que 5000 g/mol, onde o polímero iônico é um copolímero compreendendo como unidades de monômero um monômero iônico (Ml) e pelo menos um monômero adicional, para a fabricação 25 de uma formulação de espuma.

Adicionalmente, a invenção se refere ao uso de pelo menos um polímero tensoativo iônico com um peso molecular maior que 5000 g/mol, onde o polímero iônico é um copolímero

17/74 compreendendo como unidades de monômero um monômero iônico (Ml) e pelo menos um monômero adicional, para a estabilização de formulações de espuma compreendendo uma emulsão substancialmente isenta de emulsificante do tipo de óleo em água.

Além do mais, a invenção se refere ao uso de formulações de espuma de acordo com a invenção como um veículo para agentes ativos, como agente de cuidado da pele, como agente de limpeza da pele ou como filtro solar. Portanto, a formulação de espuma pode ser usada para a manufatura de um cosmético, um produto médico ou uma composição farmacêutica.

Adicionalmente, a invenção compreende um método para a manufatura de formulações de espuma de acordo com a invenção. O método compreende as etapas de:

a) preparar uma emulsão do tipo de óleo em água

b) colocar a emulsão com um propelente em uma recipiente pressurizado, ou

c) colocar a emulsão em um recipiente que não seja um recipiente pressurizado que, mediante dispensa da emulsão gere uma espuma.

DESCRIÇÃO DOS DESENHOS

A Figura 1 ilustra a estrutura esquematizada de um filme interfacial macromolecular de acordo com o modelo de tail-loop-train.

A Figura 2 ilustra esquematicamente os arranjos possíveis de um emulsificante copolimérico, dependendo da distribuição dos segmentos lipofílico e hidrofílico no caso de copolímeros de bloco A-B (A), copolímeros de bloco A-B-A (B) e

18/74 copolímeros tendo uma distribuição aleatória de segmentos hidrofílicos e segmentos com polaridade inferior (C) .

DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO

1. Definições

De acordo com a presente invenção, formulações de espuma são formulações, em especial emulsões, que são evidentemente adaptadas para a formação de uma espuma. Em especial, as formulações podem ser colocadas, tanto juntas com um propelente liquefeito (pressão) em um recipiente pressurizado, ou 10 sem propelente em um recipiente que não seja pressurizado que permita a formação de uma espuma com a dispensa da formulação/emulsão. Por exemplo, recipientes de pulverização de bomba podem ser usados.

De acordo com a presente invenção, emulsões substancialmente isentas de emulsificante são emulsões que contêm menos que 0,5% em peso, preferivelmente menos que 0,3% em peso, mais preferivelmente menos que 0,1% em peso e especificamente preferido menos que 0,05% em peso de emulsificantes convencionais.

De acordo com a invenção, emulsões isentas de emulsificantes são emulsões que não contêm quaisquer emulsificantes convencionais.

De acordo com um aspecto, emulsificantes convencionais de acordo com a presente invenção são surfactantes aniônicos, catiônicos, anfotéricos e não iônicos. Representantes típicos de surfactantes aniônicos são ácidos graxos ramificados e/ou não ramificados neutralizados, saturados ou insaturados tendo um comprimento de cadeia de 10 a 40 átomos de carbono.

Representantes típicos de surfactantes catiônicos são compostos de amônio. Representantes típicos de surfactantes não-iônicos têm uma

19/74 parte hidrofílica da molécula, tal como glicerol, poliglicerol, sorbitano, carboidratos ou polioxietileno glicóis, que é conectada por meio de ligações de éster e/ou éter à parte lipofílica da molécula que tipicamente consiste de álcoois graxos, ácidos graxos ou ácidos iso-graxos. Por exemplo, ésteres de ácido graxo polietoxilado tendo um comprimento de cadeia de 10 a 40 átomos de carbono e um grau de etoxilação de 5 a 100 pertencem a este grupo.

Além do mais, álcoois graxos saturados e/ou insaturados, ramificados e/ou não ramificados tendo um comprimento de cadeia de 10 10 a 40 átomos de carbono pertencem ao grupo de emulsificantes não iônicos. Emulsificantes convencionais são frequentemente usados em combinações. Emulsificantes convencionais no sentido da presente descrição são especificados nas publicações: Pflegekosmetik, 4^a.

Edição, Wissenshchaftliche Verlagsgesellschaft mbH Stuttgart, páginas 151 a 159 e Fiedler Lexikon der Hilfsstoffe, 5^a. Edição,

Editio Cantor Verlag Aulendorf, páginas 97 a 121.

De acordo com um aspecto adicional da invenção, emulsificantes convencionais de acordo com a presente invenção são todas substâncias anfifílicas com um peso molecular de < 5000 g/mol que, em concentração mais elevada, pode formar micelas e outros agregados cristalinos líquidos.

De acordo com um aspecto ainda mais adicional, emulsificantes convencionais são todos substâncias tenso-ativas que estão presentes na emulsão nem como sólido ou nem como polímero, especialmente sob armazenagem convencional e temperaturas de aplicação, tais como, por exemplo, temperatura ambiente. Isto significa que, por exemplo, os álcoois graxos descritos acima com um comprimento de cadeia de 10 a 40 átomos de

20/74 carbono preenchem a definição de um emulsificante convencional, contanto que eles estejam presentes em uma emulsão, devido à formulação/composição destes, não como um sólido, mas, por exemplo, na forma cristalina líquida ou dissolvida. Em contraste, se os álcoois graxos com um comprimento de cadeia de 10 a 40 átomos de carbono estão presentes na emulsão como um sólido, eles não preenchem a definição de um emulsificante convencional.

De acordo com a invenção, um emulsificante sólido é uma substância particulada que é umedecida por ambos os líquidos 10 lipofílicos e hidrofílicos. Emulsificantes sólidos podem ser sólidos inorgânicos ou orgânicos. Além do mais, as partículas podem ser não tratadas ou revestidas. O tamanho de partícula está preferivelmente entre 1 nm e 200 nm, mais preferivelmente entre 5 nm e 100 nm. No caso de emulsificantes orgânicos sólidos tais como ácidos graxos cristalinos, ésteres de ácido graxo cristalinos ou álcoois graxos cristalinos, o tamanho de partícula está preferivelmente entre 1 nm e 1000 nm.

De acordo com a invenção, um grupo funcional de ácido livre ou um ácido livre é um composto com uma função de 20 ácido ou uma função de ácido, respectivamente, que não esteja neutralizado em uma extensão de pelo menos 98%, preferivelmente pelo menos 99% e especificamente preferido de 100%.

De acordo com a invenção, um ácido completamente neutralizado ou um grupo funcional de ácido completamente neutralizado é um composto com uma função de ácido ou uma função de ácido, respectivamente, que é neutralizada e está presente na forma de seus sais em uma extensão de pelo menos 98%, preferivelmente pelo menos 99% e especificamente preferido de

21/74

100%.

De acordo com a invenção, um ácido parcialmente neutralizado ou um grupo funcional de ácido parcialmente neutralizado é um composto com uma função de ácido ou uma função 5 de ácido, respectivamente, que é neutralizado e está presente na forma de seus saís em uma extensão de pelo menos 2%, preferivelmente pelo menos 1%, e de mais que 98%, preferivelmente de mais que 99%, enquanto a fração não neutralizada estiver presente como um ácido livre.

De acordo com a invenção, estabilização de uma formulação de espuma significa que, devido à presença de um polímero emulsificante, em especial de uma combinação do polímero emulsificante e um emulsificante sólido, a estrutura da espuma formada da formulação de espuma pode ser mantida durante um 15 período de tempo mais longo antes da espuma sofrer colapso, por exemplo, por uma duração de pelo menos 30 segundos, preferivelmente pelo menos 1 minuto e especifícamente preferida de pelo menos 2 minutos.

De acordo com a invenção, a expressão amidas de ácido N-vinil carboxílico cíclicas e lineares tendo uma cadeia de carbono de 2 a 9 átomos de carbono se refere (i) no caso de amidas cíclicas ao número de átomos de carbono no ciclo (por exemplo, no caso de N-vinilpirrolidona o número de átomos de carbono é 4), e (ii) no caso de amidas lineares ao comprimento da 25 cadeia da porção de ácido carboxílico (por exemplo, no caso de Nvinil acetamida, o número respectivo é 2).

2. Composição das formulações de espuma de acordo com a presente invenção

22/74

As formulações de espuma de acordo com a presente invenção são baseadas em uma emulsão substancialmente isenta de emulsificante de um tipo de óleo em água, compreendendo uma fase oleosa e uma fase aquosa, onde a emulsão compreende pelo menos um polímero tensoativo iônico com um peso molecular maior que 5000 g/mol.

pelo menos um polímero tensoativo iônico com um peso molecular de mais que 5000 g/mol é um copolímero compreendendo como unidades de monômero um monômero iônico (Ml) e 10 pelo menos um monômero adicional. A seguir, estes polímeros são também referidos como copolímeros emulsificantes.

Preferivelmente, a emulsão de óleo em água compreende ainda pelo menos um emulsificante sólido.

Em uma realização preferida, a emulsão não compreende quaisquer emulsificantes convencionais.

Em uma realização adicional, as formulações de espuma de acordo com a presente invenção compreendem uma emulsão do tipo de óleo em água, compreendendo uma fase de óleo e uma fase aquosa, onde a emulsão compreende um sistema emulsificante, o sistema emulsificante consistindo substancialmente de:

a) pelo menos um emulsificante sólido, e

b) pelo menos um polímero tensoativo iônico com um peso molecular maior que 5000 g/mol, onde o polímero iônico é um copolímero, compreendendo como unidades de monômero, um monômero iônico (Ml), e pelo menos um monômero adicional.

A expressão sistema emulsificante consistindo substancialmente de significa que o sistema emulsificante pode conter, se aplicável, pequenas quantidades de emulsificantes

23/74 convencionais. Entretanto, a quantidade de emulsificantes convencionais deve, então, ser suficientemente baixa de modo que a emulsão compreendendo o sistema emulsificante seja uma emulsão substancialmente isenta de emulsificante de acordo com a presente 5 invenção. Em uma realização preferida, o sistema emulsificante consiste do pelo menos um emulsificante sólido e o pelo menos um (co)polímero emulsificante. Além dos emulsificantes do sistema emulsificante, a emulsão de óleo em água na qual a formulação de espuma é baseada não compreende quaisquer emulsificantes adicionais.

Alternativamente ou adicionalmente, o pelo menos um polímero tensoativo iônico com um peso molecular maior que 5000 g/mol pode ser descrito como um polímero que estabiliza a emulsão pela formação de uma estrutura de gel na interface de fase óleo/água. Estes polímeros emulsificantes podem ser aniônicos, catiônicos ou zwiteriônicos.

Preferivelmente, a estrutura de gel formada na interface de fase de óleo/água está presente na forma de uma camada de gotículas de gel envolvendo a fase de óleo, onde as 20 gotículas de gel são preferivelmente fortemente hidratadas. A presença destas estruturas de gel pode ser provada por medições de reologia interfacial.

Em uma realização adicional, o polímero tensoativo iônico que estabiliza a emulsão pela formação de uma estrutura de gel na interface de fase de óleo/água, adicionalmente age como espessante, isto é, além da formação de uma estrutura de gel na interface de fase de óleo/água, a viscosidade da fase aquosa envolvente é também aumentada. A estrutura de gel na

24/74 interface de fase de óleo/água preferivelmente tem uma viscosidade mais alta do que a fase aquosa envolvendo a estrutura de gel.

Preferivelmente, o pelo menos um polímero tensoativo iônico com um peso molecular maior que 5000 g/mol, que estabiliza a emulsão pela formação de uma estrutura de gel na interface de fase de óleo/água, é um copolímero compreendendo como unidades de monômero um monômero iônico (Ml) e pelo menos um monômero adicional (isto é, um copolímero emulsificante).

O pelo menos um polímero tensoativo iônico com um peso molecular de mais que 5000 g/mol é preferivelmente solúvel em água ou que gelifica na presença de água, especificamente preferido gelificável em água. No contexto da presente invenção, gelificável em água significa que com o contato com água, o polímero hidrata acompanhado por um aumento de volume.

Preferivelmente, a emulsão contém o pelo menos um polímero tensoativo, iônico com um peso molecular maior que 5000 g/mol em uma quantidade de aproximadamente 0,01 até aproximadamente 10% em peso, preferivelmente de aproximadamente

0,05 a aproximadamente 8% em peso, mais preferivelmente de aproximadamente 0,1 a aproximadamente 5% em peso, especialmente preferido de aproximadamente 0,2 a aproximadamente 2% em peso e mais preferido de aproximadamente 0,2 a aproximadamente 1% em peso com base no peso total da emulsão (sem propelente).

Copolímeros emulsificantes:

Conforme discutido aqui anteriormente, os copolímeros emulsificantes usados de acordo com a presente invenção contém como unidades de monômero um monômero iônico (Ml) e pelo menos um monômero adicional. O pelo menos um monômero

25/74 adicional é diferente do monômero iônico (Ml).

Um copolímero emulsificante que contém um monômero adicional é um bipolímmero, no caso de dois monômeros adicionais ele é um terpolímero, etc. De acordo com a presente invenção, bipolímeros, terpolímeros, quaterpolímmeros, etc. são todos compreendidos pelo termo copolímero.

No contexto da presente invenção, copolímeros contendo reticulações intramoleculares são referidos como copolímeros reticulados ou polímeros reticulados.

Preferivelmente, o pelo menos um monômero adicional tem uma polaridade diferente do monômero iônico (Ml). O termo polaridade deve ser entendido de acordo com seu significado usual na área técnica. Polaridade se refere a uma ligação de cargas separadas, causada por uma mudança de cargas em grupos atômicos, resultando no grupo atômico sendo não mais eletricamente neutro. O momento dipolar elétrico é uma medida para a polaridade de uma molécula. Dependendo do valor do momento de dipolo geral de uma molécula, que é resultado de uma adição vetorial dos momentos de dipolo individual, uma substância é mais ou menos polar, com uma transição suave de extremamente polar a completamente não polar. Por exemplo, o monômero adicional tem uma polaridade diferente do monômero iônico (Ml) se é um monômero nãoiônico que tem, por definição, uma polaridade menor do que um composto iônico. Entretanto, o monômero adicional de polaridade 25 diferente pode também ser um monômero iônico. Se o último contém, além de sua funcionalidade iônica, por exemplo, uma cadeia de ácido graxo hidrofóbico, pode ter, de forma geral, uma polaridade menor do que um monômero iônico (Ml) , que não contém uma parte

26/74 hidrofóbica.

O pelo menos um monômero adicional é preferivelmente selecionado do grupo consistindo de monômeros iônicos, monômeros não iônicos e misturas destes. Especificamente preferido, o pelo menos um monômero adicional compreende pelo menos um monômero não iônico.

Monômero Iônico (Ml):

O monômero iônico (Ml) é preferivelmente aniônico, catiônico ou zwiteriônico, especificamente preferido aniônico.

Preferivelmente, o monômero iônico (Ml) contém grupos funcionais ácidos parcialmente neutralizados ou completamente neutralizados. Um monômero contendo grupos funcionais de ácido livre deve ser entendido como monômero iônico porque os grupos funcionais de ácido podem ser pelo menos parcialmente neutralizado tanto durante a fabricação do copolímero quanto durante a fabricação da emulsão de óleo em água.

Os grupos funcionais de ácido são preferivelmente selecionados do grupo consistindo de grupos de ácido sulfônico, 20 grupos de ácido carboxílico, grupos de ácido fosfórico, grupos de ácido fosfônico e misturas destes.

Em uma realização preferida, o monômero iônico (Ml) é selecionado do grupo consistindo de ácidos acrílicos, ácidos metacrílicos, ácidos crotônicos, ácidos maléicos, ácidos fumáricos, ácidos estireno sulfônicos, ácidos vinil sulfônicos, ácidos vinil fosfônicos, ácidos alil sulfônicos, ácidos metalil sulfônicos, ácidos acrilamido alquilsulfônicos, que podem, cada um, estarem presentes como ácido livre, parcialmente ou

27/74 completamente neutralizado na forma de seus sais, preferivelmente os sais de metal alcalino, sais de metal alcalino terroso, sais de amônio ou sais de alcanol amônio; ou como anidrido, e misturas destes. Em uma realização especial preferida, o monômero iônico (Ml) é selecionado do grupo consistindo de ácidos acrílicos, ácidos metacrílicos, e ácidos acrilamido sulfônicos.

O monômero iônico (Ml) é preferivelmente um ácido acrilamido alquilsulfônico, tal como ácido 2-acrilamido-2metilpropano sulfônico. Especialmente preferido, o ácido acrilamido alquilsulfônico está presente parcialmente ou completamente neutralizado como sal de metal alcalino, sal de metal alcalino terroso, sal de amônio ou sal de alcanol amônio, especificamente preferido como sal de sódio ou amônio, mais preferido como sal de amônio.

Especialmente preferido, o ácido de acrilamido alquilsulfônico tem a fórmula geral (1) ,

O) onde Ri é selecionado do grupo consistindo de hidrogênio, metila ou etila, Z é uma alquileno (Ci-C₈) , que pode ser não substituído ou substituído com um ou mais grupos alquila (C1-C4) , e X⁺ é selecionado do grupo consistindo de H⁺, um íon de metal alcalino, um íon de metal alcalino terroso, um íon de amônio, um íon de alcanol amônio, ou misturas destes. Preferivelmente, X⁺ é selecionado do grupo consistindo de H⁺, Na⁺, 25 NH/, ou misturas destes.

28/74

Em uma realização especificamente preferida da invenção, o ácido de acrilamido alquilsulfônico ou o monômero iônico (Ml) é ácido 2-acrilamido-2-metilpropano sulfônico (AMPS, ácido 2-metil-2-[(l-oxo-2-propenil)amino]-1-propanossulfônico), tendo a fórmula química (2) ,

O NH

Λ

SO₃VC (2) e pode estar presente como ácido livre (X⁺ é H⁺) , ou parcialmente ou completamente neutralizado na forma de seus sais (o acriloildimetiltaurato, X⁺ é um cátion exceto H⁺, por 10 exemplo, um ion de metal alcalino tal como Na⁺, um ion de metal alcalino terroso tal como (1/2) Ca²⁺, ou um ion de amônio, tal como

NH₄ ⁺) . Preferivelmente, X⁺ é selecionado do grupo consistindo de H⁺, Na⁺, NH₄ ⁺, ou misturas destes. Especialmente preferido, o monômero iônico (Ml) é sódio acriloildimetiltaurato ou amônio acriloildimetiltaurato (X⁺ é Na⁺ e NH₄ ⁺, respectivamente).

Em realizações alternativas, o monômero iônico (Ml) é um ácido acrílico e/ou um ácido metacrílico.

Monômero Adicional:

Em uma realização, o pelo menos um monômero adicional compreende pelo menos um monômero não iônico, preferivelmente selecionado do grupo consistindo de estirenos, cloroestirenos, di-( Cx-Cao) -alquilamino estirenos, cloretos de vinila, isoprenos, álcoois vinílicos, vinil metil éteres, vinil ésteres de ácido (C1-C30)-carboxílico, preferivelmente acetatos de vinila e propionatos de vinila; ésteres de ácido acrílico, ésteres de ácido metacrílico, ésteres de ácido maléico, ésteres de ácido

29/74 fumárico, ésteres de ácido crotônico; em especial ésteres de alquila-(Cx-C^o) lineares e ramificados de ácido acrílico, ácido metacrílico, ácido maléico, ácido fumárico e ácido crotônico;

hidroxialquil (Ci-C₃₀) ésteres lineares e ramificados de ácido acrílico, ácido metacrílico, ácido maléico, ácido fumárico e ácido crotônico; alquil (Ci-C₃₀) ésteres de ácido acrílico, ácido metacrílico, ácido maléico, ácido fumárico e ácido crotônico com de 1 a 40 unidades de óxido de etileno; acrilamidas, em especial

N,N-di(Ci-C₃₀)-alquil acrilamidas, metacrilamidas, em especial N,N10 di-(Ci-C₃₀)-alquil metacrilamidas, amidas de ácido N-vinil carboxílico cíclicas e lineares com uma cadeia de carbono de 2 a 9 átomos de carbono, preferivelmente N-vinilpirrolidona; e misturas destes.

O pelo menos um monômero adicional pode também 15 compreender pelo menos um monômero iônico, preferivelmente selecionado do grupo consistindo de ácidos acrílicos, ácidos metacrílicos, ácidos crotônicos, ácidos maléicos, ácidos fumáricos, ácidos estireno sulfônicos, ácidos vinil sulfônicos, ácidos vinil fosfónicos, ácidos alil sulfônicos, ácidos metalil sulfônicos, ácidos acrilamido alquilsulfônicos, que podem, cada um, estar presentes como ácido livre, parcialmente ou completamente neutralizado na forma de seus sais, preferivelmente os sais de metal alcalino, sais de metal alcalino terroso ou sais de amônio; ou como anidrido, e misturas destes. Em uma realização preferida, o pelo menos um monômero adicional compreende um ácido acrílico, que está presente parcialmente ou completamente neutralizado na forma de seu sal de metal alcalino, sal de metal alcalino terroso ou sal de amônio. Especialmente preferido, o pelo

30/74 menos um monômero adicional compreende acrilato de sódio.

Um copolímero emulsificante especificamente adequado é, por exemplo, copolímero de acrilato de sódio / acriloildimetiltaurato de sódio, em especial na forma do produto disponível da companhia Seppic sob a designação 8885MP2 (Sepinov

EG-P) . Outro copolímero emulsificante especificamente adequado é polímero reticulado de acrilato de sódio / acriloildimetiltaurato / dimetilacrilamida, em especial na forma do produto disponível da companhia Seppic sob a designação 8732MP (Sepinov P88). Um copolímero emulsificante especificamente adequado é copolímero de acrilato de hidroxietila / acriloildimetiltaurato de sódio, especificamente na forma do produto comercializado pela companhia

Seppic sob o nome comercial Sepinov™ EMT 10.

Um copolímero emulsificante especialmente adequado é copolímero de acriloildimetiltaurato/vinilpirrolidona, preferivelmente copolímero de acriloildimetiltaurato de amônio/vinilpirrolidona, em especial na forma do produto comercializado sob o nome comercial Aristoflex® AVC.

Copolímero de acriloildimetiltaurato/vinilpirrolidona tem preferivelmente a fórmula geral (3

(3),

Onde X⁺ é Na⁺ ou NH₄ ⁺, e n e m são inteiros que variam independentemente entre si, entre 1 e 10.000. Com relação a isto, o polímero é preferivelmente um copolímero estatístico, um

31/74 copolímero de bloco ou um copolímero de enxerto, especialmente preferido um copolímero estatístico.

Em realizações alternativas preferidas, onde o monômero iônico (Ml) é um ácido acrílico e/ou ácido metacrílico, o pelo menos um monômero adicional é preferivelmente selecionado do grupo consistindo de amidas de ácido N-vinil carboxílico cíclicas e lineares tendo uma cadeia de carbono de 2 a 9 átomos de carbono, ésteres de alquila ( Ci^_C₃₀) de ácido acrílico, ésteres de alquila (Ci-C₃₀) lineares e ramificados de ácido metacrílico, ésteres de hidroxialquil (C1.-C30) lineares e ramificados de ácido acrílico, ésteres de hidroxialquila (Ci~C₃₀) lineares e ramificados de ácido metacrílico, e misturas destes. Em especial, o pelo menos um monômero adicional pode ser selecionado do grupo consistindo de amidas de ácido N-vinil carboxílicos cíclicas e lineares tendo uma cadeia de carbono de 2 a 9 átomos de carbono, ésteres de alquila (Ci-C₆) lineares e ramificados de ácido acrílico, ésteres de alquila (Ci-C₆) lineares e ramificados de ácido metacrílico, e misturas destes.

Em uma realização preferida, o monômero iônico (Ml) é ácido acrílico, e o pelo menos um monômero adicional é uma amida de ácido N-vinil carboxílico cíclica ou linear tendo uma cadeia de carbono de 2 a 9 átomos de carbono.

Estes copolímeros, sua preparação e uso em produtos para os cabelos são descritos, por exemplo, no WO

2006/044193 A2.

As amidas de ácido N-vinil carboxílico cíclicas ou lineares mencionadas acima são preferivelmente selecionadas do grupo consistindo de N-vinil pirrolidona, N-vinil caprolactama, N32/74 vinil-acetaminada, ou N-vinil-N-metilacetamida. Preferivelmente, a amida de ácido N-vinil carboxílico tendo uma cadeia de carbono de a 9 átomos de carbono é N-vinil pirrolidona.

Um copolímero emulsificante especificamente 5 adequado com relação a isto é, por exemplo, copolímero de ácido acrílico/N-vinil pirrolidona, em especial na forma do produto

UltraThix P-100 (nome INCI: Polímero reticulado ácido acrílico/VP). UltraThix P-100 que é um copolímero levemente reticulado de vinil pirrolidona e ácido acrílico é comercializado 10 pela companhia ISP.

A proporção em peso de ácido acrílico para Nvinil pirrolidona no copolímero de ácido acrílico/N-vinil pirrolidona pode, preferivelmente, estar na faixa de 1:3 a 3:1, mais preferivelmente de 1:2 a 2:1, mais preferivelmente é igual a

1:1.

Em uma realização preferida, o monômero iônico (Ml) é ácido metacrílico e o pelo menos um monômero adicional é selecionado de um ou mais, ésteres de alquila (Ci-C₆) lineares ou ramificados de ácido acrílico ou ácido metacrílico, 20 preferivelmente de um ou mais ésteres de alquila (Cq-Cg) lineares ou ramificados de ácido acrílico, mais preferivelmente de um ou mais dentre acrilato de metila, acrilato de etila, acrilato de npropila, acrilato de i-propila, acrilato de n-butila, acrilato de i-butila, acrilato de terc-butila, e misturas destes.

Um copolímero emulsificante especificamente adequado com relação a isto é, por exemplo, um terpolímero de acrilato de terc-butila, acrilato de etila e ácido metacrílico, em especial na forma do produto Luvimer® 100 P (nome INCI:

33/74 copolímeros de acrilatos). Polímeros da série Luvimer® (tal como

Luvimer® 100 P, Luvimer® 36 D e Luvimer® 30 E) são comercializados pela companhia BASF AG.

O requerente descobriu surpreendentemente que 5 espumas especificamente estáveis e de poros finos podem ser obtidas quando as formulações de espuma de acordo com a presente invenção contém uma combinação de

a) um copolímero de ácido acrílico e uma amida de ácido N-vinil carboxílico cíclica ou linear tendo uma cadeia de carbono de 2 a 9 átomos de carbono, tal como copolímero de ácido acrílico/N-vinil pirrolidona e

b) um copolímero de ácido metacrílico e um ou mais ésteres de alquila (Ci-C₆) lineares ou ramificados de ácido acrílico, tal como terpolímero de acrilato de terc-butila/acrilato de etila/ácido metacrílico.

Dessa maneira, nas realizações preferidas da presente invenção, o pelo menos um polímero tensoativo, iônico compreende copolímero de ácido acrílico/N-vinil pirrolidona e/ou terpolímero de acrilato de terc-butila/acrilato de etila/ácido metacrílico

De acordo com um aspecto adicional da presente invenção, o pelo menos um polímero tensoativo, iônico, é preferivelmente selecionado do grupo consistindo de copolímero acriloildimetiltaurato/vinilpirrolidona, polímero reticulado acrilato de sódio / acriloildimetiltaurato / dimetilacrilamida, copolímero acrilato de hidroxietila / acriloildimetiltaurato de sódio, copolímero de acrilato de sódio / acriloildimetiltaurato de sódio, copolímero de ácido acrílico/N-vinil pirrolidona,

34/74 terpolímero de acrilato de terc-butila/acrilato de etila/ácido metacrílico, e misturas destes.

Preferivelmente, os copolímeros emulsificantes são usados na forma pré-neutralizada, onde eles estão preferivelmente, na forma de pó. Alternativamente, os copolímeros emulsificantes podem, pelo menos, serem parcialmente neutralizados durante a produção da emulsão, por exemplo, pelo ajuste do pH de uma fase aquosa contendo o copolímero emulsificante.

Em especial, realizações da presente invenção, a 10 proporção em peso entre o monômero iônico (Ml) e o pelo menos um monômero adicional é de 99:1 a 1:99, preferivelmente de 95:5 a

5:95, especialmente preferido de 90:10 a 10:90.

O copolímero emulsificante pode ser, por exemplo, um copolímero estatístico, um copolímero de bloco ou um copolímero de enxerto ou misturas destes, onde copolímeros estatísticos são preferidos.

Em realizações específicas da presente invenção, o copolímero emulsificante é reticulado, onde o copolímero emulsificante reticulado contém preferivelmente de 0,001 a 10% em 20 peso, especialmente preferido de 0,01 a 10% em peso de agente reticulador.

Como agentes reticuladores podem ser usados, por ou seus sais, exemplo, ácido dialiloxiacético trimetilolpropanotriacrilato, trimetilolpropano dialil éter, etilenoglicol dimetacrilato, diatilenoglicol diacrilato, tetraetilenoglicol divinilbenzeno, diacrilato, metileno bis(acrilamida) , dialil uréia, trialilamina, 1,1,2,2tetraaliloxietano, éster alil de ácido acrílico, éster alil de

35/74 ácido metacrílico, éter dialil dipropilenoglicol, éter dialil poliglicol, trietilenoglicol divinil éter, ou éter dialil hidroquinona. Outros agentes de reticulação adequados compreendem pentaeritritol trialil éter, pentaeritritol triacrilato, ou pentaeritritol tetracrilato.

Em uma realização especificamente preferida da presente invenção, o pelo menos um polímero tensoativo iônico compreende um copolímero de ácido acrílico/N-vinil pirrolidona linear que é reticulado com 0,5 a 1,5% em peso, preferivelmente 10 com aproximadamente 1% em peso de pentaeritritol trialil éter.

Emulsificantes sólidos:

Em uma realização preferida, a emulsão contém pelo menos um emulsificante sólido, preferivelmente em uma quantidade maior que 0,5% em peso, especificamente preferido mais que 1% em peso. Em especial, a emulsão contém de 0,5 a 7% em peso, preferivelmente de 0,5 a 5% em peso, especificamente preferido de

0,5 a 3% em peso do pelo menos um emulsif icante sólido. As porcentagens em peso são, cada uma, baseadas no peso total da emulsão sem propelente.

Se a emulsão contém pelo menos um emulsificante sólido, a proporção em peso do pelo menos um emulsificante sólido para o pelo menos um polímero tensoativo iônico na emulsão é preferivelmente de 0,5:1 a 10:1, mais preferivelmente de 1:1 a

8:1, e especificamente preferido de 2:1 a 8:1.

Emulsificantes sólidos adequados são sólidos particulados inorgânicos ou orgânicos que são umedecidos por ambos líquidos, lipofílico e hidrofílico. Representantes adequados são, por exemplo, dióxido de titânio, em especial dióxido de titânio

36/74 revestido (por exemplo, obtenível da Merck KGaA sob a designação

Eusolex® T-2000), óxido de zinco (por exemplo, obtenível da BASF

AG sob a designação de Z-Cote Max), dióxido de silício, em especial dióxido de silício altamente disperso, Fe₂O₂, veegum, 5 bentonita e etilcelulose. Além do mais, óxido de alumínio, carbonato de cálcio, carvão, óxido de magnésio, trissilicato de magnésio, ácidos graxos cristalinos, ésteres de ácido graxo cristalino, álcoois graxos cristalinos, treliças de polímero, por exemplo, poliestirenos ou polimetacrilatos e pseudo-treliças de polímero podem ser usados. Misturas dos emulsificantes sólidos mencionados acima podem também ser usadas...

Preferivelmente, o pelo menos um emulsificante sólido é selecionado do grupo consistindo de ácidos graxos cristalinos, alquil ésteres de ácido graxo cristalino, álcoois graxos cristalinos ou misturas destes.

Por exemplo, o pelo menos um emulsificante sólido compreende um ácido graxo cristalino, preferivelmente com um comprimento de cadeia de 10 a 40 átomos de carbono. O ácido graxo cristalino é, em especial, um ácido graxo saturado, preferivelmente selecionado do grupo consistindo de ácido mirístico, ácido palmítico, ácido margárico, ácido esteárico e ácido araquídico ou misturas destes.

Em uma realização especialmente preferida, o pelo menos um emulsificante sólido compreende ácido esteárico. Ácido

25 esteárico está	disponível, por exemplo, da	companhia	Cognis sob o
nome Cutina FS	45.
	Além do mais, o pelo menos um	emulsificante
sólido pode	compreender um álcool	graxo	cristalino,

37/74 preferivelmente com um comprimento de cadeia de 10 a 40 átomos de carbono. O álcool graxo cristalino é, em especial, um álcool graxo saturado, preferivelmente selecionado do grupo consistindo de álcool miristílico, álcool cetílico, heptadecanol, álcool estearílico, álcool cetilestearílico, eicosanol ou misturas destes.

Em uma realização especialmente preferida, o pelo menos um emulsificante sólido compreende álcool cetilestearílico.

O álcool cetilestearílico está disponível, por exemplo, da companhia Cognis sob o nome de Lanette O.

Além do mais, o pelo menos um emulsificante sólido pode compreender um alquil éster de ácido graxo cristalino, preferivelmente palmitato de cetila. Palmitato de cetila está disponível, por exemplo, da companhia Cognis sob o nome de Cutina

CP.

Fase de Óleo:

	Componentes	adequados	que podem formar a fase	de
óleo podem ser	selecionados	de	óleos	polares e não polares	ou
misturas destes.	A fase de	óleo	das	formulações inventivas	é

vantajosamente selecionada do grupo de fosfolipídeos, tal como lecitina e triglicerídeos de ácido graxo, do grupo de ésteres de ácido graxo de propilenoglicol ou ésteres de ácido graxo de butilenoglicol, do grupo de ceras naturais de origem animal ou vegetal, do grupo de óleos de ésteres, do grupo de dialquil éteres e dialquil carbonatos, do grupo de hidrocarbonetos ramificados e não ramificados e ceras, assim como do grupo de óleos de silício cíclicos e lineares.

38/74

Em uma realização a fase de óleo compreende pelo menos um alquil éster de ácido graxo tal como decil éster de ácido oléico (oleato de decila) ou isononanoato de cetearila, e/ou pelo menos um álcool graxo tal como 2-octildodecanol. Além do mais, a fase de óleo pode conter hidrocarbonetos alifáticas tais como parafinas.

Oleato de decila é obtenível da companhia Cognis sob a designação de Cetiol V. Isononanoato de cetearila é obtenível, por exemplo, da companhia Cognis sob a designação

Cetiol SN. 2-Octildodecanol é obtenível, por exemplo, da companhia

Cognis sob a designação de Eutanol G.

Em uma realização preferida, a fase de óleo compreende pelo menos um triglicerídeo.

Preferivelmente, o pelo menos um triglicerídeo 15 compreende triglicerídeo de ácido caprílico/ácido cáprico obtenível sob a designação de Miglyol 812 da companhia Sasol, e misturas destes com componentes de óleo e cera adicionais.

Além do mais, especialmente preferidos são triglicerídeos, em especial triglicerídeo de ácido caprílico/ácido cáprico obtenível sob a designação de Miglyol 812 da companhia Sasol/Myritol 312 da companhia Cognis.

A emulsão de acordo com a invenção preferivelmente contém de 5 a 50% em peso de fase de óleo, especificamente preferido de 10 a 35% em peso e especialmente preferido de 12 a 25% em peso de fase de óleo. Estes valores, cada um, referem-se ao peso total da emulsão sem propelente.

Fase Aquosa:

A fase aquosa pode conter adjuvantes cosméticos,

39/74 por exemplo, álcoois baixos (por exemplo, etanol, isopropanol), dióis ou polióis baixos assim como éteres destes (por exemplo, propilenoglicol, glicerol, butilenoglicol, hexilenoglicol e etilenoglicol), estabilizantes e espessantes de espuma.

Espessantes adequados são espessantes poliméricos que são parcialmente solúveis em água ou pelo menos dispersíveis em água e que formam em sistemas aquosos géis ou soluções viscosas. Eles aumentam a viscosidade da água tanto pela ligação de moléculas de água (hidratação) ou por incorporação e encapsulamento da água nas macromoléculas entrelaçadas onde a mobilidade da água é diminuída. Polímeros adequados são:

Materiais naturais modificados, tais como éteres de celulose (por exemplo, éter de hidroxipropilcelulose, éter de hidroxietilcelulose e hidroxipropilmetilcelulose);

- Compostos naturais, tais como, por exemplo, xantana, ágar-ágar, carragenina, polioses, amido, dextrinas, gelatina, caseína.

- Compostos sintéticos, tais como, por exemplo, polímeros de vinila, poliéteres, poliiminas, poliamidas e derivados de ácido poliacrílico; e

- Compostos inorgânicos, tais como, por exemplo, ácido polissilícico e argilas minerais.

Preferivelmente, a emulsão contém pelo menos um espessante selecionado do grupo consistindo de hidroxipropilmetilcelulose, goma xantana, poliacrilato sódico e misturas destes.

Uma hidroxipropilmetilcelulose preferida de acordo com a invenção é Metolose 90SH 100. O termo farmacológico

40/74 geral para hidroxipropilmetilcelulose é hipromelose.

Goma xantana está disponível, por exemplo, da companhia Kelco sob a designação de Keltro® CG. Poliacrilato sódico está disponível, por exemplo, da companhia Cognis sob a designação de Cosmedia SP.

As emulsões de acordo com a invenção preferivelmente contêm de 0,2 a 1,5% em peso de espessante (com base no peso seco do espessante e no peso total da emulsão sem propelente). Especialmente preferido são 0,2 a 0,8% em peso de espessante. Em uma realização adicionalmente preferida, as emulsões de acordo com a presente invenção não contêm poliacrilato (homopolímero) como espessante.

Agentes Ativos:

O agente ativo opcionalmente contido pode ser selecionado dentre todos os agentes ativos que podem ser aplicados à superfície da pele, e misturas destes. O agente ativo pode agir cosmeticamente ou farmaceuticamente. Consequentemente, formulações de espuma cosméticas ou dermatológicas (a serem empregadas como produto médico ou composição farmacêutica) são obtidas.

Adicionalmente, a formulação pode ser usada para proteção da pele contra influências ambientais. O agente ativo pode ser de origem natural ou sintética. 0 grupo de agentes ativos pode também se sobrepor a outros grupos de ingredientes, tais como, por exemplo, componente de óleo, os agentes espessantes ou os emulsificantes sólidos. Por exemplo, alguns componentes de óleo podem também agir como agentes ativos, tais como, por exemplo, óleos tendo ácidos graxos poliinsaturados, ou emulsificantes sólidos, tais como, por exemplo, dióxido de titânio particulado pode servir como filtro de

41/74

UV. Dependendo de suas propriedades, as substâncias podem ser designadas a vários grupos.

Agentes ativos das formulações inventivas são vantajosamente selecionados do grupo de substâncias tendo 5 propriedades de umectantes e de fortalecimento de barreira, tais como, por exemplo, Hydroviton, uma emulação de NMF, ácido pirrolidona carboxílico e sais deste, ácido lático e sais deste, glicerol, sorbitol, propilenoglicol e uréia, substâncias do grupo de proteínas e hidrolisados de proteína, tais como, por exemplo, 10 colágeno, elastinas assim como proteína de seda, substâncias do grupo de glicosaminoglicanos, tais como, por exemplo, ácido hialurônico, do grupo dos carboidratos, tais como, por exemplo,

Pentavitin que corresponde, com relação a sua composição, à mistura de carboidrato da camada córnea humana, e o grupo de 15 lipídeos e precursores de lipídeo tais como, por exemplo, ceramidas. Agentes ativos adicionalmente vantajosos no sentido da presente invenção podem, ainda, ser selecionados do grupo de vitaminas, tais como, por exemplo, pantenol, niacina, a-tocoferol e seus ésteres, vitamina A assim como vitamina C. Além do mais, agentes ativos selecionados do grupo de antioxidantes, por exemplo, gaiatos e polifenóis podem ser usados. Uréia, ácido hialurônico e Pentavitin são substâncias preferidas.

É adicionalmente preferido que substâncias tendo ação tranquilizante e regenerativa da pele sejam empregadas como 25 agentes ativos, tais como, por exemplo, pantenol, bisbolol e fitoesteróis.

Em uma realização preferida, a formulação de espuma de acordo com a invenção contém uréia. Em uma realização

42/74 preferida, a formulação de espuma de acordo com a invenção não contém ácidos a- ou β-hidroxicarboxílico ou sais destes, em especial nenhum ácido Ci-C₂₅-a- ou Ci-C₂₅-p-hidroxicarboxílico ou sais destes.

Agentes ativos vantajosos no sentido da presente invenção são também plantas e extratos de plantas. Estes incluem, por exemplo, algas, aloé, arnica, barber's rash, consolda, bétula, urtiga, calêndula, carvalho, hera, hamamélis, hena, cravo, camomila, rusco, hortelã, cravo-de-defunto, alecrim, salva, chá verde, chá, cavalinha, tomilho e noz, assim como extratos destes.

As formulações de acordo com a invenção pode ainda conter como agentes ativos antimicóticos e antissépticos/desinfetantes de origem sintética ou natural.

Agentes ativos adicionais são glicocorticóides, antibióticos, analgéticos, antiflogísticos, antirreumáticos, antialérgicos, antiparasitas, antipruriginosos, antipsoriáticos, retinóides, anestésicos locais, agentes terapêuticos para veias, ceratolíticos e substâncias hiperêmicas, agentes terapêuticos coronários (compostos nitrato/nitro), medicamentos antivirais, citostáticos, hormônios, agentes promotores de cicatrização de ferida, por exemplo, fatores de crescimento, preparações de enzima e inseticidas.

Componentes adicionais da emulsão:

Adicionalmente, as formulação podem opcionalmente conter agentes de coloração, pigmentos opalescentes, fragrâncias/perfumes, substâncias de filtro solar, preservativos, formadores complexos, antioxidantes e agentes repelentes, assim como reguladores de pH. Entretanto, em uma realização preferida,

43/74 as formulações de acordo com a invenção são isentas de substâncias que podem irritar a pele e são, em especial, isentas de fragrâncias/perfumes, agentes corantes e emulsificantes convencionais.

As formulações de espuma de acordo com a invenção podem conter, além dos componentes já descritos acima, gorduras naturais adicionais, tais como, por exemplo, manteiga de karité, óleos neutros, óleo de oliva, esqualano, ceramidas e substâncias umectantes como usual na técnica.

A lista acima de componentes individuais da emulsão deveria ser entendida no sentido de que componentes individuais exemplificados devido a suas diversas propriedades podem também ser designáveis a vários grupos.

Propelentes:

Propelentes adequados são, por exemplo, N₂O, propano, butano e i-butano. A formulação completa de espuma contém, por exemplo, de 1 a 20% em peso, de 2 a 18% em peso ou de a 15% em peso, preferivelmente aproximadamente 10% em peso, de propelente. Propelente liquefeito (pressão) é usado para carregar a emulsão com propelente.

3. Método de fabricação

As formulações de espuma de acordo com a invenção são preparadas pela provisão de uma emulsão do tipo de óleo em água e enchimento da dita emulsão e opcionalmente carga com um propelente em um recipiente adequado, preferivelmente em um recipiente pressurizado. Como uma alternativa a um propelente e um recipiente pressurizado, a emulsão estabilizada por polímero pode também ser colocada em um recipiente diferente que seja adequado

44/74 para aplicação da emulsão como uma espuma, mesmo na ausência de propelente. Estes sistemas são conhecidos por alguém com especialização na técnica.

Em especial, o método para fabricar a emulsão compreende as etapas a seguir:

(1) prover uma fase líquida de óleo, (2) prover uma fase aquosa contendo pelo menos um polímero tensoativo iônico com um peso molecular maior que 5000 g/mol, onde o polímero iônico é um copolímero, compreendendo como unidades de monômero

- um monômero iônico (Ml), e

- pelo menos um monômero adicional, (3) mistura e homogeneização da fase aquosa com a fase de óleo.

Em uma realização preferida, a fase de óleo líquida da etapa (1) é provida na forma de fundido claro, preferivelmente pelo aquecimento a uma temperatura de 60 a 90°C, especificamente preferido de 60 a 80°C, mais preferido de aproximadamente 70°C, e é, opcionalmente, subsequentemente resfriado na temperatura usada na etapa (3).

Preferivelmente, a mistura e a homogeneização da fase aquosa com a fase de óleo na etapa (3) são executadas a uma temperatura de 25 a 60°C, mais preferivelmente de 30 a 50°C, especificamente preferido de 35 a 45°C, e mais preferido de aproximadamente 40°C.

Se a emulsão estabilizada por polímero compreende pelo menos um emulsificante sólido, a fase de óleo líquida provida na etapa (1) preferivelmente contém pelo menos um emulsificante

45/74 sólido.

Se a emulsão estabilizada por polímero compreende pelo menos um espessante, a fase de óleo provida na etapa (1) preferivelmente contém pelo menos um espessante, e/ou a fase aquosa provida na etapa (2) preferivelmente contém pelo menos um espessante, e/ou o método preferivelmente compreende as etapas adicionais a seguir:

(4) prover uma solução aquosa de espessante, (5) misturar a solução de espessante com a emulsão obtida na etapa (3) .

De acordo com uma realização adicional da presente invenção, o método de fabricação da emulsão estabilizada por polímero compreende as etapas a seguir:

(1)	prover uma fase de óleo líquida,
(2)	prover uma fase aquosa,
(3)	misturar e homogeneizar a fase aquosa com a

fase de óleo para obter uma emulsão, (4) prover uma fase aquosa adicional contendo pelo menos um polímero tensoativo iônico com um peso molecular maior que 5000 g/mol, onde o polímero iônico é um copolímero, compreendendo como unidades de monômero

- um monômero iônico (Ml), e

- pelo menos um monômero adicional, (5) misturar a fase aquosa adicional com a emulsão obtida na etapa (3).

Em uma realização preferida, a fase de óleo líquida da etapa (1) é provida na forma de um fundido claro, preferivelmente pelo aquecimento a uma temperatura de 60 a 90°C,

46/74 especificamente preferido de 60 a 80°C, e mais preferido de aproximadamente 7Ò°C, e é, opcionalmente, subsequentemente resfriada na temperatura usada na etapa (3).

Preferivelmente, a mistura e homogeneização da fase aquosa com a fase de óleo na etapa (3) são executadas a uma temperatura de 25 a 60°C, mais preferivelmente de 30 a 50°C, especificamente preferido de 35 a 45°C, e mais preferido de aproximadamente 40°C.

	Em uma	realização preferida,	a	mistura da fase
aquosa adicional	com a	emulsão de etapa (5)	é	executada a uma
temperatura de	10 a	30°C, preferivelmente	de	15 a 25°C e

especificamente preferido na temperatura ambiente.

Se a emulsão estabilizada por polímero compreende pelo menos um emulsificante sólido, a fase de óleo líquida provida na etapa (1) preferivelmente contém pelo menos um emulsificante sólido.

Se a emulsão estabilizada por polímero compreende pelo menos um espessante, a fase de óleo provida na etapa (1) preferivelmente contém pelo menos um espessante, e/ou a fase aquosa provida na etapa (2) preferivelmente contém pelo menos um espessante, e/ou a fase aquosa adicional provida na etapa (4) preferivelmente contém pelo menos um espessante, e/ou o método preferivelmente compreende as etapas adicionais a seguir:

(6) prover uma solução aquosa de espessante,

(7) misturar a	solução	de	espessante	com a
emulsão obtida	na etapa (5).
	Se em qualquer um	dos métodos	descritos	acima, o
pelo menos um	polímero tensoativo	iônico	não	for usado	na forma

47/74 pré-neutralizada ou se diferentemente necessário, preferivelmente o valor de pH da fase aquosa contendo o pelo menos um polímero tensoativo iônico é adequadamente ajustado, antes da fase aquosa ser adicionada à fase de óleo ou à emulsão obtida. O ajuste de pH garante que o pelo menos um polímero tensoativo iônico seja pelo menos parcialmente neutralizado. Por exemplo, o valor de pH pode ser ajustado para 6-7. Para este objetivo, qualquer base adequada pode ser usada, tal como hidróxido de sódio, trietanolamina, triisopropanolamina, dietilaminopropilamina, 2-amino-2metilpropan-l-ol, ou trometamol (2-amino-2-hidroximetil-propano1,3-diol). Trometamol é especialmente preferido.

Alguém com especialização na técnica compreenderá que combinações dos métodos mencionados acima de fabricação são também possíveis para a fabricação de emulsões estabilizadas por polímero usadas de acordo com a invenção.

Para a fabricação da formulação de espuma, as emulsões fabricadas de acordo com os métodos mencionados acima são preferivelmente carregadas com 1 a 20% em peso, preferivelmente 2 a 18% em peso, mais preferivelmente 5 a 15% em peso, e especialmente preferido 10% em peso de propelente, com base no peso da formulação de espuma. Preferivelmente, o propelente é um propelente liquefeito por pressão.

4. Aplicações

As formulações de espuma de acordo com a presente invenção podem ser empregadas para todos os objetivos cosméticos e dermatológicos (como um produto médico ou composição farmacêutica). Por exemplo, as formulações de espuma podem ser usadas como veículos para agentes ativos e podem ser empregadas na

48/74 área médica de dermatologia. Em especial, as formulações podem ser empregadas como filtro solar. Muitos dos emulsificantes sólidos tais como, por exemplo, dióxido de titânio são filtros UVA e UVB efetivos.

5. Realizações preferidas

A presente invenção está especialmente direcionada às realizações preferidas a seguir:

1. Formulação de espuma compreendendo uma emulsão substancialmente isenta de emulsif icante do tipo de óleo em água, compreendendo uma fase de óleo e uma fase aquosa, a emulsão compreendendo pelo menos um polímero tensoativo iônico com um peso molecular maior que 5000 g/mol, que estabiliza a emulsão pela formação de uma estrutura de gel na interface de fase de óleo/água.

2. Formulação de espuma compreendendo uma emulsão substancialmente isenta de emulsif icante do tipo de óleo em água, compreendendo uma fase de óleo e uma fase aquosa, onde a emulsão compreende:

a) pelo menos um emulsificante sólido, e

b) pelo menos um polímero tensoativo iônico com um peso molecular maior que 5000 g/mol, que estabiliza a emulsão pela formação de uma estrutura de gel na interface da fase de óleo/água.

3. Formulações de espuma compreendendo uma emulsão do tipo de óleo em água, compreendendo uma fase de óleo e uma fase aquosa, onde a emulsão compreende um sistema emulsificante, o sistema emulsificante consistindo

49/74 substancialmente de:

a) pelo menos um emulsificante sólido, e

b) pelo menos um polímero tensoativo iônico com um peso molecular maior que 5000 g/mol, que estabiliza a emulsão 5 pela formação de uma estrutura de gel na interface de fase de óleo/água.

4. Formulação de espuma de acordo com qualquer uma dentre as realizações 1 a 3, onde o polímero iônico é aniônico, catiônico, zwiteriônico, preferivelmente aniônico.

5. Formulação de espuma de acordo com qualquer uma das realizações 1 a 4, onde a estrutura de gel na interface da fase de óleo/água está presente na forma de uma camada de gotículas de gel envolvendo a fase de óleo.

6. Formulação de espuma de acordo com a realização 5, onde as gotículas de gel são fortemente hidratadas.

7. Formulação	de espuma de	acordo	com	qualquer
uma das realizações 1 a 6,	onde o pelo	menos	um	polímero
tensoativo iônico age ainda como	espessante.
8. Formulação	de espuma de	acordo	com	qualquer
uma das realizações 1 a 7, onde	a estrutura de	gel na	interface de

fase de óleo/água tem uma viscosidade mais alta do que a fase aquosa envolvendo a estrutura de gel.

9. Formulação de espuma de acordo com qualquer uma das realizações 1 a 8, onde o polímero é um copolímero, compreendendo como unidades de monômero

- um monômero iônico (Ml), e

- pelo menos um monômero adicional.

10. Formulação de espuma compreendendo uma

50/74 emulsão substancialmente isenta de emulsificante do tipo de óleo em água, compreendendo uma fase de óleo e uma fase aquosa, a emulsão compreendendo pelo menos um polímero tensoativo iônico com um peso molecular maior que 5000 g/mol, onde o polímero iônico é um copolímero compreendendo como unidades de monômero

- um monômero iônico (Ml), e

- pelo menos um monômero adicional.

11. Formulação de espuma compreendendo uma emulsão substancialmente isenta de emulsificante do tipo de óleoem-água, compreendendo uma fase de óleo e uma fase aquosa, onde a emulsão compreende:

a) pelo menos um emulsificante sólido, e

b) pelo menos um polímero tensoativo iônico com um peso molecular maior que 5000 g/mol, onde o polímero iônico é um copolímero compreendendo como unidades de monômero

- um monômero iônico (Ml), e

- pelo menos um monômero adicional.

12. Formulação de espuma compreendendo uma emulsão do tipo de óleo em água, compreendendo uma fase de óleo e uma fase aquosa, onde a emulsão compreende um sistema emulsificante, o sistema emulsificante consistindo substancialmente de:

a) pelo menos um emulsificante sólido, e

b) pelo menos um polímero tensoativo iônico com um peso molecular maior que 5000 g/mol, onde o polímero iônico é um copolímero compreendendo como unidades de monômero

- um monômero iônico (Ml), e

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- pelo menos um monômero adicional.

13. Formulação de espuma de acordo com qualquer uma das realizações 1 a 12, onde a emulsão contém menos que 0,5% em peso, preferivelmente menos que 0,3% em peso, mais preferivelmente menos que 0,1% em peso de emulsificantes convencionais.

14. Formulação de espuma de acordo com qualquer uma das realizações 1 a 13, onde a emulsão não contém emulsificantes convencionais.

15. Formulação de espuma de acordo com qualquer uma das realizações 1 a 14, onde o pelo menos um polímero tensoativo iônico é solúvel em água ou gelificada em água, preferivelmente gelificável em água.

16. Formulação de espuma de acordo com qualquer uma das realizações 1 a 15, onde a emulsão contém de aproximadamente 0,01 aproximadamente

10% em peso, preferivelmente de aproximadamente 0,05 a aproximadamente 8% em peso, mais preferivelmente de aproximadamente 0,1 a aproximadamente 5% em peso, especificamente preferido de aproximadamente 0,2 a aproximadamente 2% em peso, e mais preferido de aproximadamente 0,2 a aproximadamente 1% em peso do pelo menos um polímero tensoativo, iônico, com base no peso total da emulsão (sem propelente) .

17. Formulação de espuma de acordo com qualquer uma das realizações 9 a 16, onde o pelo menos um monômero adicional tem uma polaridade diferente daquela do monômero iônico (Ml) .

18. Formulação de espuma de acordo com qualquer

52/74 uma das realizações 9 a 17, onde o pelo menos um monômero adicional é selecionado do grupo consistindo de monômeros iônicos, monômeros não iônicos e misturas destes.

19. Formulação de espuma de acordo com qualquer uma das realizações 9 a 18, onde o pelo menos um monômero adicional compreende pelo menos um monômero não iônico.

20. Formulação de espuma de acordo com qualquer uma das realizações 9 a 19, onde o monômero iônico (Ml) é aniônico, catiônico ou zwiteriônico, preferivelmente aniônico.

21. Formulação de espuma de acordo com qualquer uma das realizações 9 a 20, onde o monômero iônico (Ml) contém grupos funcionais ácidos parcialmente neutralizados ou completamente neutralizados.

22. Formulação de espuma de acordo com a realização 21, onde os grupos funcionais ácidos são selecionados do grupo consistindo de grupos de ácido sulfônico, grupos de ácido carboxílico, grupos de ácido fosfórico, grupos de ácido fosfônico e misturas destes.

23. Formulação de espuma de acordo com qualquer uma das realizações 9 a 22, onde o monômero iônico (Ml) é selecionado do grupo consistindo de ácidos acrílicos, ácidos metacrílicos, ácidos crotônicos, ácidos maléicos, ácidos fumáricos, ácidos estireno sulfônicos, ácidos vinil sulfônicos, ácidos vinilfosfônicos, ácidos alilsulfônicos, ácidos metalilsulfônicos, ácidos acrilamido alquilsulfônicos, que podem estar presentes como ácido livre, parcial ou completamente neutralizado na forma de seus sais, preferivelmente os sais de metal alcalino, sais de metal alcalino terroso, sais de amônio ou

53/74 sais de alcanol amônio; ou como anidrido, e misturas destes, e preferivelmente o monômero iônico (Ml) é selecionado do grupo consistindo de ácidos acrílicos, ácidos metacrílicos, e ácidos acrilamido alquilsulfônicos.

24. Formulação de espuma de acordo com qualquer uma das realizações 9 a 23, onde o monômero iônico (Ml) é um ácido acrilamido alquilsulfônico que está presente como ácido livre, parcialmente ou completamente neutralizado na forma de seus sais.

25. Formulação de espuma de acordo com a realização 24, onde o ácido acrilamido alquilsulfônico é parcialmente ou completamente neutralizado e está presente como sal de metal alcalino, sal de metal alcalino terroso, sal de amônio ou sal de alcanol amônio, preferivelmente como sal de sódio ou sal de amônio, especificamente preferido como sal de amônio.

26. Formulação de espuma de acordo com qualquer uma das realizações 24 ou 25, onde o ácido acrilamido alquilsulfônico é ácido 2-acrilamido-2-metilpropano sulfônico.

27. Formulação de espuma de acordo com qualquer uma das realizações 9 a 25, onde o monômero iônico (Ml) é um ácido 20 acrilamido alquilsulfônico tendo a fórmula geral (1),

ISIH onde Ri é selecionado do grupo consistindo de hidrogênio, metila ou etila, Z é um alquileno (Ci-C₈) , que pode ser não substituído ou substituído com um ou mais grupos alquila (C_x25 C₄), e X⁺ é selecionado do grupo consistindo de H⁺, um íon de metal

54/74 alcalino, um íon de metal alcalino terroso, um íon de amônio, um íon de alcanol amônio, ou misturas destes, preferivelmente do grupo consistindo de H⁺, Na⁺, NH₄ ⁺, ou misturas destes.

28. Formulação de espuma de acordo com qualquer uma das realizações 9 a 25, onde o monômero iônico (Ml) é ácido 2acrilamido-2-metilpropano sulfônico tendo a fórmula geral (2)

Λ (2) onde X⁺ é selecionado do grupo consistindo de H⁺, um íon de metal alcalino, um íon de metal alcalino terroso, um íon de amônio, um íon de alcanol amônio, ou misturas destes, preferivelmente do grupo consistindo de H⁺, Na⁺, NH₄ ⁺, ou misturas destes.

29. Formulação de espuma de acordo com qualquer uma das realizações 9 a 28, onde o monômero iônico (Ml) é acriloildimetiltaurato de sódio ou acriloildimetiltaurato de amônio.

30. Formulação de espuma de acordo com qualquer uma das realizações 9 a 29, onde o pelo menos um monômero adicional compreende pelo menos um monômero não iônico selecionado do grupo consistindo de estirenos, cloroestirenos, di-(Ci-C₃₀)alquilamido estirenos, cloretos de vinila, isoprenos, álcoois vinílicos, éteres vinil metílicos, vinil ésteres de ácido carboxílico (C_x-C₃o), preferivelmente acetatos de vinila e propionatos de vinila; ésteres de ácido acrílico, ésteres de ácido metacrílico, ésteres de ácido maléico, ésteres de ácido fumárico, ésteres de ácido crotônico; em especial ésteres de alquila (Ci-C₃₀)

55/74 lineares e ramificados de ácido acrílico, ácido metacrílico, ácido maléico, ácido fumárico e ácido crotônico; ésteres de hidroxialquila (Ci-C₃₀) lineares e ramificados de ácido acrílico, ácido metacrílico, ácido maléico, ácido fumárico e ácido crotônico; ésteres de alquila (C1-C30) etoxilados de ácido acrílico, ácido metacrílico, ácido maléico, ácido fumárico e ácido crotônico tendo de 1 a 40 unidades de óxido de etileno;

acrilamidas, em especial N,N-di-alquil (Ci-C₃₀) acrilamidas, metacrilamidas, em especial N,N-di-alquila- (Ci-C₃₀) metacrilamidas, amidas de ácido N-vinil carboxílico cíclicas e lineares tendo uma cadeia de carbono de 2 a 9 átomos de carbono, preferivelmente Nvinilpirrolidona; e misturas destes.

31. Formulação de espuma de acordo com qualquer uma das realizações 9 a 30, onde o pelo menos um monômero adicional compreende pelo menos um monômero não iônico selecionado do grupo consistindo de ésteres de alquila (Ci-C₃₀) lineares e ramificados de ácido acrílico ou ácido metacrílico; ésteres de hidroxialquila (Ci-C₃₀) lineares e ramificados de ácido acrílico ou ácido metacrílico; ésteres de alquila (Ci-C₃₀) etoxilados de ácido acrílico ou ácido metacrílico tendo de 1 a 40 unidades de óxido de etileno; N, N-di-alquil-(Ci-C₃₀) acrilamidas, N,N-di-alquil- (Ci-C₃₀) metacrilamidas, amidas de ácido N-vinil carboxílico cíclicas e lineares tendo uma cadeia de carbono de 2 a 9 átomos de carbono, preferivelmente, N-vinilpirrolidona; e misturas destes.

32. Formulações de espuma de acordo com qualquer uma das realizações 9 a 31, onde o pelo menos um monômero adicional compreende pelo menos um monômero não iônico selecionado do grupo consistindo de ésteres de hidroxialquil (Ci-C₆) lineares e

56/74 ramificados de ácido acrílico ou ácido metacrílico, preferivelmente acrilato de hidroxietila, ésteres de alquila (CiC₃₀) etoxilados de ácido acrílico ou ácido metacrílico tendo de 1 a unidades de óxido de etileno; preferivelmente beheneth-25metacrilato; N,N-di-alquil (Ci-C₆) acrilamidas, preferivelmente

N,N-dimetilacrilamidas, amidas de ácido N-vinil carboxílicos cíclicas e lineares tendo uma cadeia de carbono de 2 a 9 átomos de carbono, preferivelmente N-vinilpirrolidona, e misturas destes.

33. Formulação de espuma de acordo a qualquer uma das realizações 9 a 32, onde o pelo menos um monômero adicional compreende pelo menos um monômero iônico selecionado do grupo consistindo de ácidos acrílicos, ácidos metacrílicos, ácidos crotônicos, ácidos maléicos, ácidos fumáricos, ácidos estireno sulfônicos, ácidos vinil sulfônicos, ácidos vinil fosfônicos, ácidos alil sulfônicos, ácidos metalil sulfônicos, ácidos acrilamido alquilsulfônicos, que podem estar, cada um, presentes como ácidos livres, parcial ou completamente neutralizados na forma de seus sais, preferivelmente os sais de metal alcalino, sais de metal alcalino terroso ou sais de amônio, ou como anidrido, e misturas destes.

34. Formulação de espuma de acordo com a realização 33, onde o pelo menos um monômero adicional compreende um ácido acrílico que está presente parcialmente ou completamente neutralizado na forma de seus sais de metal alcalino, sais de metal alcalino terroso ou sais de amônio.

35. Formulação de espuma de acordo com as realizações 33 ou 34, onde o pelo menos um monômero adicional compreende acrilato de sódio.

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36. Formulação de espuma de acordo com qualquer uma das realizações 1 a 35, onde o pelo menos um polímero tensoativo iônico é selecionado do grupo consistindo de copolímero de acriloildimetiltaurato/vinilpirrolidona, polímero reticulado de acrilato de sódio / acriloildimetiltaurato / dimetilacrilamida, copolímero de acrilato de hidroxietila / acriloildimetiltaurato de sódio, copolímero de acrilato de sódio / acriloildimetiltaurato de sódio e misturas destes.

37. Formulação de espuma de acordo com qualquer uma das realizações 1 a 36, onde o pelo menos um polímero tensoativo iônico é copolímero de acriloildimetiltaurato/vinilpirrolidona, especialmente preferido copolímero de acriloildimetiltaurato de amônio/vinilpirrolidona.

38. Formulação de espuma de acordo com qualquer uma das realizações 1 a 37, onde o pelo menos um polímero tensoativo iônico é copolímero de acriloildimetiltaurato/vinilpirrolidona tendo a fórmula geral (3),

(3) onde X⁺ é Na⁺ ou NH4⁺, preferivelmente NH4⁺, ene 20 m são inteiros que variam independentemente de cada um entre 1 e

10.000.

39.	Formulação	de es pum;	a de	acordo	com	qualquer
uma das realizações	1 a 36,	onde o	pelo	menos	um	polímero
tensoativo iônico é	polímero reticulado	de	acrilato	de	sódio /

acriloildimetiltaurato / dimetilacrilamida.

58/74

40.	Formulação	de	espuma de	acordo	com	qualquer
uma das realizações	1 a 36,	onde o pelo	menos	um	polímero
tensoativo iônico é	copolímero	de	: acrilato	de hidroxietila /
acriloildimetiltaurato de sódio.
41.	Formulação	de	espuma de	acordo	com	qualquer
uma das realizações	1 a 36,	onde o pelo	menos	um	polímero
tensoativo iônico	é copolímero	de acrilato	de	sódio /
acriloildimetiltaurato de sódio.
42.	Formulação	de	espuma de	acordo	com	qualquer

uma das realizações 1 a 23 e 30 a 33, onde

- o monômero iônio (Ml) é um ácido acrílico e/ou ácido metacrílico, e o pelo menos um monômero adicional é selecionado do grupo consistindo de amidas de ácido N-vinil carboxílico cíclicas e lineares tendo uma cadeia de carbono de 2 a átomos de carbono, ésteres de alquila (Ci-C₃₀) lineares e ramificados de ácido acrílico, ésteres de alquila (Ci-C₃₀) lineares e ramificados de ácido metacrílico, ésteres de hidroxialquila (Ci-

	C30) de ácido	acrílico lineares	e ramificados	, ésteres	de
20	hidroxialquila	(Ci-C30) de ácido	metacrílico	lineares	e
	ramificados, e	misturas destes.
		43. Formulação de	espuma de	acordo com	a
	realização 42,	onde 0 pelo menos	um monômero	’ adicional	é
	selecionado do	grupo consistindo de amidas de	ácido N-vinil
25	carboxílico cíclicas e lineares tendo	uma cadeia de	carbono de 2	a
	9 átomos de	carbono, ésteres de	alquila (Ci-C,	6) lineares	e

ramificados de ácido acrílico, ésteres de alquila (Ci~C₆) lineares e ramificados de ácido metacrílico, e misturas destes.

59/74

44. Formulação de espuma de acordo com a realização 42 ou 43, onde o monômero iônico (Ml) é ácido acrílico e o pelo menos um monômero adicional é uma amida de ácido N-vinil carboxílico cíclica ou linear tendo uma cadeia de carbono de 2 a 9 átomos de carbono.

45. Formulação de espuma de acordo com qualquer uma das realizações 42 a 44, onde a amida de ácido N-vinil carboxílico cíclica e linear é N-vinil pirrolidona, N-vinil caprolactama, N-vinil acetamida, ou N-vinil-N-metilacetamida, preferivelmente N-vinil pirrolidona.

46. Formulação de espuma de acordo com as realizações 42 ou 43, onde o monômero iônico (Ml) é ácido metacrílico e o pelo menos um monômero adicional é selecionado de um ou mais, ésteres de alquila (Ci-C₆) lineares ou ramificados de ácido acrílico ou ácido metacrílico, preferivelmente de um ou mais ésteres de alquila (Ci~C₆) lineares ou ramificados de ácido acrílico, mais preferivelmente de um ou mais dentre acrilato de metila, acrilato de etila, acrilato de n-propila, acrilato de ipropila, acrilato de n-butila, acrilato de i-butil, acrilato de terc-butila, e misturas destes.

47. Formulação de espuma de acordo com qualquer uma das realizações 1 a 23 e 42 a 46, onde o pelo menos um polímero tensoativo iônico compreende uma combinação de

a) um copolímero de ácido acrílico e uma amida de ácido N-vinil carboxílico cíclica ou linear tendo uma cadeia de carbono de 2 a 9 átomos de carbono, e

b) um copolímero de ácido metacrílico e um ou mais ésteres de alquila (Ci~C₆) lineares ou ramificados de ácido

60/74 acrílico.

48. Formulação de espuma de acordo com qualquer uma das realizações 1 a 23 e 42 a 47, onde o pelo menos um polímero tensoativo iônico compreende copolímero de ácido acrílico/N-vinil pirrolidona e/ou terpolímero de acrilato de tercbutila/acrilato de etila/ácido metacrílico.

49. Formulação de espuma de acordo com qualquer uma das realizações 1 a 48, onde o pelo menos um polímero tensoativo iônico é selecionado do grupo consistindo de copolímero de acriloildimetiltaurato/vinilpirrolidona, polímero reticulado de acrilato de sódio / acriioildimetiltaurato / dimetilacrilamida, copolímero de acrilato de hidroxietila / acriioildimetiltaurato de sódio, copolímero de acrilato de sódio / acriioildimetiltaurato de sódio, copolímero de ácido acrílico/N-vinil pirrolidona, terpolímero de acrilato de terc-butila/acrilato de etila/ácido metacrílico, e misturas destes.

50. Formulação de espuma de acordo com qualquer uma das realizações 9 a 49, onde o copolímero é usado na forma pré-neutralizada, preferivelmente na forma de pó pré-neutralizado.

51. Formulação de espuma de acordo com qualquer uma das realizações 9 a 50, onde a proporção em peso do monômero iônico (Ml) em relação ao pelo menos um monômero adicional é de

99:1 a 1:99, preferivelmente de 95:5 a 5:95, especialmente preferido de 90:10 a 10:90.

52. Formulação de espuma de acordo com qualquer uma das realizações 9 a 51, onde o copolímero é reticulado.

53. Formulação de espuma de acordo com a realização 52, onde o copolímero contém de 0,001 a 10% em peso,

61/74 preferivelmente de 0,01 a 10% em peso de agente de reticulação.

54. Formulação de espuma de acordo com a realização 52 ou 53, onde o agente de reticulação é selecionado do grupo consistindo de ácido dialiloxiacético ou sais deste, triacrilato de trimetilolpropano, dialil éter de trimetilolpropano, dimetil acrilato de etilenoglicol, diacrilato de dietilenoglicol, diacrilato de tetraetilenoglicol, metileno bis(acrilamida), divinilbenzeno, dialil uréia, trialiiamina,

1,1,2,2-tetraaliloxietano, alil éster de ácido acrílico, alil éster de ácido metacrílico, dialil éter de dipropilenoglicol, dialil éter de poliglicol, trietilenoglicol divinil éter, dialil éter hidroquinona, ou misturas destes.

55. Formulação de espuma de acordo com qualquer uma das realizações 9 a 54, onde o copolímero é um copolímero estatístico, um copolímero de bloco ou um copolímero de enxerto, preferivelmente um copolímero estatístico.

56. Formulação de espuma de acordo com qualquer uma das realizações 2 a 9 e 11 a 55, onde a emulsão contém mais que 0,5% em peso, preferivelmente mais que 1% em peso do pelo menos um emulsificante sólido, com base no peso total da emulsão sem propelente.

57. Formulação de espuma de acordo com qualquer uma das realizações 2 a 9 e 11 a 56, onde a emulsão contém de 0,5 a 7% em peso, preferivelmente de 0,5 a 5% em peso, especialmente preferido de 0,5 a 3% em peso do pelo menos um emulsif icante sólido, com base no peso total da emulsão sem propelente.

58. Formulação de espuma de acordo com qualquer uma das realizações 2 a 9 e 11 a 57, onde a proporção em peso do

62/74 pelo menos um emulsificante sólido para o pelo menos um polímero tensoativo iônico na emulsão é de 0,5:1 a 10:1, preferivelmente de

1:1 a 8:1, mais preferivelmente de 2:1 a 8:1.

59. Formulação de espuma de acordo com qualquer uma das realizações 2 a 9 e 11 a 58, onde a emulsão compreende pelo menos um emulsificante particulado sólido, selecionado do grupo consistindo de dióxido de titânio, dióxido de silício, Fe₂O₃, óxido de zinco, veegum, bentonita e etilcelulose, óxido de alumínio, carbonato de cálcio, carvão, óxido de magnésio, trissilicato de magnésio, ácidos graxos cristalinos, ésteres de ácido graxo cristalino, álcoois graxos cristalinos, treliças de polímero tais como poliestirenos ou polimetacrilatos, e pseudotreliças de polímero ou misturas destes.

60. Formulação de espuma de acordo com a realização 59, onde a emulsão compreende pelo menos um emulsificante sólido selecionado do grupo consistindo de ácidos graxos cristalinos, alquil ésteres de ácido graxo cristalino, álcoois graxos cristalinos ou misturas destes.

61. Formulação de espuma de acordo com a realização 59 ou 60, onde o pelo menos um emulsificante sólido compreende um ácido graxo cristalino, preferivelmente com um comprimento de cadeia de 10 a 40 átomos de carbono.

62. Formulação de espuma de acordo com qualquer uma das realizações 59 a 61, onde o ácido graxo cristalino é um 25 ácido graxo saturado, preferivelmente selecionado do grupo consistindo de ácido mirístico, ácido palmítico, ácido margárico, ácido esteárico e ácido araquídico ou misturas destes, especialmente preferido ácido esteárico.

63/74

63. Formulação de espuma de acordo com qualquer uma das realizações 59 a 62, onde o pelo menos um emulsificante sólido compreende um álcool graxo cristalino, preferivelmente com um comprimento de cadeia de 10 a 40 átomos de carbono.

64. Formulação de espuma de acordo com qualquer uma das realizações 59 a 63, onde o álcool graxo cristalino é um álcool graxo saturado, preferivelmente selecionado do grupo consistindo de álcool mirístico, álcool cetílico, heptadecanol, álcool estearílico, álcool cetilestearílico, eicosanol, ou misturas destes, especialmente preferido álcool cetilestearílico.

65. Formulação de espuma de acordo com qualquer uma das realizações 59 a 64, onde o pelo menos um emulsificante sólido compreende um alquil éster de ácido graxo cristalino, preferivelmente palmitato de cetila.

66. Formulação de espuma de acordo com qualquer

uma das realizações	anteriores,	onde	a fase	de	óleo compreende
pelo menos um triglicerídeo.
67 .	Formulação	de	espuma	de	acordo com a
realização 66, onde	o triglicerídeo	compreende	triglicerídeo de
ácido caprílico/ácido	cáprico.
68 .	Formulação	de espuma de	acordo com qualquer
uma das realizações	anteriores,	onde	a fase	de	óleo compreende

pelo menos um alquil éster de ácido graxo e/ou álcool graxo, preferivelmente selecionado do grupo consistindo de oleato de decila, isononanoato de cetearila e 2-octildodecanol, e misturas destes.

69. Formulação de espuma de acordo com qualquer uma das realizações anteriores, onde a emulsão compreende pelo

64/74 menos um espessante.

70. Formulação de espuma de acordo com qualquer uma das realizações anteriores, onde a emulsão compreende de 0,2 a

1,5% em peso de espessante, preferivelmente de 0,2 a 0,8% em peso de espessante, com base no peso seco do espessante e no peso total da emulsão sem propelente.

71. Formulação de espuma de acordo com a realização 69 ou 70, onde o espessante é selecionado do grupo consistindo de goma xantana, poliacrilato de sódio, hidroxipropilmetilcelulose e misturas destes.

72. Formulação de espuma de acordo com qualquer uma das realizações anteriores, onde a emulsão contém pelo menos um agente ativo.

73,

Formulação de espuma de acordo com a realização 72, onde o agente ativo é selecionado do grupo consistindo de hidroviton, ácido pirrolidona carboxílico e sais deste, ácido lático e sais deste, glicerol, sorbitol, propilenoglicol, uréia, colágeno, elastina, proteína de seda, ácido hialurônico, pentavitin, ceramida, pantenol, niacina, oítocofenol e ésteres do mesmo, vitamina A, vitamina C, gaiatos, polifenóis, pantenol, bisabolol, fitoesteróis, glicocorticóides, antibióticos, analgésicos, antiflogísticos, antirreumáticos, antialérgicos, antiparasitas, antipruriginosos, antipsoriáticos, retinóides, anestésicos locais, terapêuticos para as veias, ceratolíticos, compostos hiperêmicos, terapêuticos coronários (compostos de nitratos/nitro), medicamentos antivirais, citostáticos, hormônios, agentes promotores de cicatrização de ferida, fatores de crescimento, preparações de enzima, inseticidas

65/74 e material de planta, tais como extratos de planta de algas, aloé, arnica, barber's rash, consolda, bétula, urtiga, calêndula, carvalho, hera, hamamélis, hena, cravo, camomila, rusco, hortelã, cravo-de-defunto, alecrim, salva, chá verde, chá, cavalinha, tomilho e noz, ou misturas destes.

74. Formulação de espuma de acordo com qualquer uma das realizações anteriores, onde a formulação de espuma é um creme de espuma.

75. Formulação de espuma de acordo com qualquer uma das realizações anteriores, onde a formulação de espuma contém um propelente, preferivelmente um propelente liquefeito de pressão.

76. Formulação de espuma de acordo com a realização 75, onde o propelente é selecionado do grupo consistindo de N₂O, propano, butano, i-butano e misturas destes.

77. Formulação de espuma de acordo com qualquer uma das realizações anteriores, onde a formulação de espuma contém de 1 a 20% em peso, preferivelmente de 2 a 18% em peso, mais preferivelmente de 5 a 15% em peso de propelente.

78. Formulação de espuma de acordo com qualquer uma das realizações anteriores, onde a formulação de espuma está presente em um recipiente pressurizado.

79. Uso de uma emulsão substancialmente isenta de emulsif icante do tipo de óleo em água, compreendendo uma fase de óleo e uma fase aquosa, a emulsão compreendendo pelo menos um polímero tensoativo iônico com um peso molecular maior que 5000 g/mol, onde o polímero iônico é um copolímero compreendendo como unidades de monômero

66/74

- um monômero iônico (Ml), e

- pelo menos um monômero adicional, para a fabricação de uma formulação de espuma.

80. Uso de acordo com a realização 79 para a fabricação de uma formulação de espuma, de acordo com qualquer uma das realizações 1 a 70.

81. Uso de acordo com a realização 79 ou 80, onde a emulsão compreende pelo menos um emulsificante sólido.

82. Uso do pelo menos um polímero tensoativo iônico com um peso molecular maior que 5000 g/mol, onde o polímero iônico é um copolímero compreendendo como unidades de monômero

- um monômero iônico (Ml), e

- pelo menos um monômero adicional, para a estabilização de formulações de espuma compreendendo uma emulsão substancialmente isenta de emulsificante do tipo de óleo em água.

83. Uso de acordo com a realização 82, onde o polímero é usado em combinação com pelo menos um emulsificante sólido.

84. Uso de uma formulação de espuma, de acordo com qualquer uma das realizações 1 a 78, como veículo para um agente ativo.

	85.	Uso de uma	formulação	de espuma,	de	acordo
com qualquer	uma das	realizações	1 a 78, como agente para	cuidado
25 da pele.
	86.	Uso de uma	formulação	de espuma,	de	acordo
com qualquer	uma das	realizações	1 a 78, como agente de	limpeza da

pele.

67/74

87. Uso de uma formulação de espuma, de acordo com qualquer uma das realizações 1 a 78, como filtro solar.

88. Uso de uma formulação de espuma de acordo com qualquer uma das realizações 1 a 78 para a fabricação de um cosmético, um produto médico ou uma composição farmacêutica.

89. Método para fabricação de uma formulação de espuma de acordo com qualquer uma das realizações 1 a78, compreendendo as etapas de:..

a) preparar uma emulsão do tipo de óleo em água,

b) colocar a emulsão com propelente em um recipiente pressurizado, ou

c) colocar a emulsão em um recipiente diferente de um recipiente pressurizado que com a aplicação da emulsão gera uma espuma.

90. Método de acordo com a realização 89, onde a fabricação da emulsão compreende as etapas a seguir:

(1) prover uma fase de óleo líquida, (2) prover uma fase aquosa compreendendo pelo menos um polímero tensoativo iônico com um peso molecular maior 20 que 5000 g/mol, onde o polímero iônico é um copolímero compreendendo como unidades de monômero

- um monômero iônico (Ml), e

- pelo menos um monômero adicional, (3) misturar e homogeneizar a fase aquosa com a fase de óleo.

91. Método, de acordo com a realização 90, onde a fase de óleo provida na etapa (1) contém pelo menos um espessante, e/ou a fase aquosa provida na etapa (2) contém pelo menos um

68/74 espessante e/ou o método compreende preferivelmente as etapas adicionais a seguir:

(4) prover uma solução aquosa de espessante, (5) misturar a solução de espessante com a emulsão obtida na etapa (3) .

92. Método, de acordo com a realização 89, onde a fabricação da emulsão compreende as etapas a seguir:

(1) prover uma fase liquida de óleo, (2) prover uma fase aquosa, (3) mistura e homogeneização da fase aquosa com a fase de óleo para obter uma emulsão, (4) prover uma fase aquosa adicional contendo pelo menos um polímero tensoativo iônico, com um peso molecular maior que 5000 g/mol, onde o polímero iônico é um copolímero compreendendo como unidades de monômero

- um monômero iônico (Ml), e

- pelo menos um monômero adicional, (5) mistura da fase aquosa adicional com a emulsão obtida na etapa (3) .

93. Método, de acordo com a realização 92, onde a fase de óleo provida na etapa (1) contém pelo menos um espessante, e/ou a fase aquosa provida na etapa (2) contém pelo menos um espessante e/ou a fase aquosa adicional provida na etapa (4) contém pelo menos um espessante, e/ou o método compreende preferivelmente as etapas adicionais a seguir:

(6) prover uma solução aquosa de espessante, (7) misturar a solução de espessante com a emulsão obtida na etapa (5) .

69/74

94. Método, de acordo com a realização 92 ou 93, onde a mistura da fase aquosa adicional com a emulsão na etapa (5) é executada na temperatura de 10 a 30°C, preferivelmente de 15 a

25°C e especificamente preferido na temperatura ambiente.

5	95. Método,	de acordo	com qualquer	uma	das
	realizações 90 a 94, onde a	fase de óleo líquida é provida	na
	etapa (1) na forma de um	fundido claro, preferivelmente	por
	aquecimento a uma temperatura	de 60 a 90°C	•
	96. Método,	de acordo	com qualquer	uma	das
10	realizações 90 a 95, onde <	a mistura e	homogeneização	da fase
	aquosa com a fase de óleo	na etapa	(3) é executada a	uma
	temperatura de 25 a 60°C, preferivelmente	de 30 a 50°C.
	97. Método	de acordo	com qualquer	uma	das
	realizações 90 a 96, onde a fase de óleo	líquida provida	na etapa
15	(1) contém pelo menos um emulsificante sólido.
	98. Método	de acordo	com qualquer	uma	das
	realizações 89 a 97, onde a	emulsão é carregada com 1	a 20%	em

peso, preferivelmente com 2 a 18% em peso, mais preferivelmente com 5 a 15% em peso, e especialmente preferido com 10% em peso de 20 propelente, com base no peso da formulação de espuma.

99. Método, de acordo com qualquer uma das realizações 89 a 98, onde o propelente é um propelente liquefeito de pressão.

6. Exemplos _6.1 Exemplos A:_

		Exemplo Al	Exemplo A2	Exemplo A3	Exemplo A4	Exemplo A5	Exemplo A6
Fase 1:	Miglyol 812	5	5	5	5	5	5
	Cetiol V	5	4	4	4	5	5
	Cetiol SN	5	4	5	4	5	5

70/74

	Eutanol G	5	4	4	4	4	4
	Ácido esteárico	0	1	1	1	1	0
	Cutina CP	0	2	2	2	0	0
	Álcool cetearílico	0	0	0	0	0	1
Fase 2:	Metholose SH 100	0,4	0,4	0,4	0,4	0,4	0,4
	Uréia	0	0	0	0	0	0
	Água	39, 6	39, 6	39, 6	39, 6	39, 6	39, 6
Fase 3:	Aristoflex HMB	0	0	0,4	0	0	0
	Sepinov EMT 10	0	0	0	0,4	0	0
	Aristoflex AVC	0,4	0,4	0	0	0,4	0,4
	Água	39, 6	39, 6	39, 6	39, 6	39, 6	39, 6
	Total	100	100	100	100	100	100

Os valores indicados na tabela se referem ao peso em gramas (g).

Fabricação da emulsão O/A/creme gel:

Os ingredientes de fase 1 são aquecidos a 70°C para obter um fundido claro. Após resfriamento a 40°C, a fase 1 é emulsificada na fase 2, a última sendo aquecida a 40°C. A mistura é homogeneizada a 3000 rpm durante 5 minutos. Após resfriamento a temperatura ambiente, a fase 3 é misturada à emulsão obtida a 1000 rpm.

Fabricação da formulação de espuma:

g da emulsão são colocados em latas de bloco único de alumínio e são carregados com 10,00 g de propelente (mistura de propano-butano).

Formação de espuma:

Uma espuma de creme é formada mediante dispensa da formulação de espuma do recipiente pressurizado por meio de uma válvula adequada tendo um aplicador de espuma anexado.

As qualidades da espuma a seguir são atingidas com a formulação dos exemplos Al a A6:

| | Exemplo | Exemplo | Exemplo | Exemplo | Exemplo | Exemplo

Ί1/Ί4

Qualidade da	Al	A2	A3	A4	A5	A6
espuma	1	+ /-3	_2	+ /-3	+ /-3	+ /-3
	L— significa:	espuma	de poro	muito	grande,
colapsando dentro	de < 1;	2~ significa:	espuma	de poro	grande
colapsando dentre	de <	1 min.;	+/-3 significa:	espuma	de poro

grande para fino colapsando dentro de 1-2 min.

No caso de formulações, a estabilidade da espuma das quais é indicada como a qualidade da espuma pode ser convertida em um + por um teor mais alto de emulsificantecopolímero (na presença simultânea de uma substância sólida na fase de óleo).

6.2 Exemplos B:

		Exemplo BI	Exemplo B2	Exemplo B3	Exemplo B4	Exemplo B5	Exemplo B6	Exemplo B7
Fase 1:	Cetiol V	7,5	0,0	7,5	5, 0	5, 0	5,0	5,0
	Eutanol G	7,5	0, 0	0,0	0	0	0	0
	Ácido esteárico	3, 0	3, 0	3, 0	3,0	3,0	3,0	3, 0
	Parafina	0,0	7,5	7,5	5,0	5,0	5,0	5,0
	Miglyol 812	0,0	7,5	0,0	5, 0	5,0	5,0	5,0
	Goma xantana	0,2	0,2	0,2	0,2	0,2	0,20	0, 20
	Cosmedia SP	0, 1	0, 1	0,1	0,2	0,2	0,20	0,20
Fase 2 :	Água (ad 100)	65,3	65,3	65,3	73,7	73, 7	73, 7	73,7
	Uréia	11,0	11,0	11,0	5,0	5, 0	5,0	5,0
	Propilenoglicol	2,5	2,5	2, 5	0	0	0	0
	Glicerol 85%	2,5	2,5	2,5	2,5	2,5	2,5	2,5
	Aristoflex AVC	0,4	0,4	0,4	0,4	0,0	0,0	0,0
	Sepinov EMT 10	0, 0	0, 0	0, 0	0, 0	0,4	0, 0	0, 0
	Seppic 8732 MP	0,0	0,0	0, 0	0,0	0, 0	0,4	O o
	Seppic 8947 MP	0,0	0,0	0, 0	0, 0	0, 0	0, 0	0,4
	Total	100	100	100	100	100	100	100

Os valores indicados na tabela se referem ao peso em gramas (g).

Fabricação da emulsão O/A/creme gel:

Os componentes de lipídeo de fase 1 são aquecidos a 70°C para obter um fundido claro. Após o resfriamento a 40°C, os dois polímeros de goma xantana e Cosmedia SP são dispersos no óleo.

Para fabricação da fase uréia

72/74 propilenoglicol e glicerol são adicionados à água aquecida a 40°C e dissolvidos na mesma ou misturados com a mesma. 0 copolímero emulsificante (Aristoflex AVC nos exemplos B1-B4; Sepinov EMT no exemplo B5; Seppic 8732 MP no exemplo B6 ou Seppic 8947

MP no exemplo B7) é adicionado à solução aquosa ou mistura, e colocado em solução com agitação. A 40°C e 1000 rpm, fase 1 é emulsificada na fase 2. Subsequentemente, a emulsão/creme gel é resfriada na temperatura ambiente.

Fabricação da formulação de espuma:

90 g da emulsão são colocados em latas de bloco único de alumínio e são carregados com 10,00 g de propelente (mistura de propano-butano).

Formação de espuma:

Uma espuma de creme é formada com a dispensa da formulação de espuma do recipiente pressurizado por meio de uma válvula adequada tendo um aplicador de espuma anexado.

As qualidades da espuma a seguir são atingidos com as formulações de exemplos BI a B7:

Qualidade da	Exemplo BI	Exemplo B2	Exemplo B3	Exemplo B4	Exemplo B5	Exemplo B6	Exemplo B7
espuma	+ /-*		+ /-2	+3	1	+ /-2	+ /-2

^lz/— significa: espuma de poro grande, colapsando dentro de <1 min.; ²+/- significa: espuma de poro grande até fino colapsando dentro de 1 a 2 min.; ³ + significa: espuma de poro fino colapsando dentro de >2 min.

No caso de formulações a estabilidade da espuma da quais é indicada como a qualidade da espuma pode ser convertida em um + por um teor mais elevado de emulsificantecopolímero (na presença simultânea de uma substância sólida na fase de óleo).

73/74

6.3 Exemplos C:

		Exemplo Cl	Exemplo C2	Exemplo C3	Exemplo C4	Exemplo C5
Fase 1:	Miglyol 812	5, 0	5,0	5, 0	5, 0	5,0
	Cetiol V	5,0	5,0	5, 0	5, 0	5,0
	Cetiol SN	5,0	5,0	5, 0	5,0	5, 0
	Eutanol G	4,0	4,0	4,0	4,0	4,0
	Ácido esteárico	1,0	1,0	1,0	1,0	1,0
Fase 2:	Metholose SH 100	0,4	0,4	0,4	0,4	0,4
	Água	39, 6	39, 6	39, 6	39, 6	39, 6
Fase 3:	Luvimer 100 P	1,0	0	0	0,5	0, 5
	Ultrathix p-100	0	1,0	0	0	0,5
	Aristoflex AVC	0	0	1,0	0, 5	0
	Trometamol	q. s .1)	q. s .11	q.s.1’	q.s.1’	q.s.1’
	Água	ad 40, 02)	ad 40, 02)	ad 40,02>	ad 40, 02)	ad 40, 02)
	Total	100	100	100	100	100

^1>q.s.= quantum satis;trometamol é adicionado em uma quantidade para ajustar a fase 3 a pH 6-7s

2) A quantidade de água é escolhida de modo que o peso da fase 3 seja 40 g.

Fabricação da emulsão O/A/creme gel:

Os ingredientes da fase 1 são aquecidos a 70°C para obter um fundido claro. Após resfriamento a 40°C, a fase 1 é emulsificada na fase 2, a última sendo aquecida a 40°C. A mistura é homogeneizada a 3000 rpm durante 5 minutos. Após resfriamento a temperatura ambiente, fase 3 (ajustada a um pH 6-7) é misturada na emulsão obtida a 1000 rpm.

Fabricação da formulação de espuma:

g da emulsão são colocadas em latas de bloco único de alumínio e carregadas com 5,00 g de propelente (mistura de propano-butano).

Formação de espuma:

Uma espuma de creme é formada mediante dispensa

Ί4/Ί4 da formulação de espuma do recipiente pressurizado por meio de uma válvula adequada tendo um aplicador de espuma anexado.

As qualidades de espuma a seguir são atingidas com as formulações dos exemplos Cl a C5:

Qualidade da espuma	Exemplo Cl	Exemplo C2	Exemplo C3	Exemplo C4	Exemplo C5
+1	+1	+ 1	++2	+1

i«₊// significa: espuma de poro fino, colap s ando dentro de >2 min.; ²++ significa: espuma de poro fino colapsando dentro de >4 min.;

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Claims (22)

1. REIVINDICAÇÕES

   1. FORMULAÇÃO DE ESPUMA COMPREENDENDO UMA EMULSÃO SUBSTANCIALMENTE ISENTA DE EMULSIFICANTE DO TIPO DE ÓLEO EM ÁGUA, caracterizada por compreender uma fase de óleo e uma fase aquosa, a emulsão compreendendo:

   -pelo menos um polímero tensoativo iônico com um peso molecular maior que 5000 g/mol, onde o polímero é um copolímero compreendendo como unidades de monômero;

   - um monômero iônico (M1),

   - pelo menos um monômero adicional, e

   - pelo menos um emulsificante sólido;

   Sendo que a dita formulação de espuma, pode ser colocada tanto junto com um propelente liquefeito em um recipiente pressurizado, ou sem propelente em um recipiente que não seja pressurizado, emulsão que não colapsa em um período de tempo inferior a 1 minuto, onde a emulsão contém menos que 0,5% em peso de emulsificantes convencionais, onde os ditos emulsificantes convencionais são substâncias anfifílicas com peso molecular inferior a 5000 g/mol, formando micelas ou outros agregados cristalinos líquidos quando na concentração adequada.
2. 2. FORMULAÇÃO DE ESPUMA, de acordo com a reivindicação 1, em que a emulsão é caracterizada por compreender ainda pelo menos um emulsificante sólido.
3. 3. FORMULAÇÃO DE ESPUMA, de acordo com a reivindicação 2, caracterizada por a emulsão conter de 0,5 a 7% em peso, preferivelmente de 0,5 a 5% em peso, especialmente preferido de 0,5 a 3% em peso do pelo menos um emulsificante sólido, com base no peso total da emulsão sem propelente.

   Petição 870170074386, de 02/10/2017, pág. 9/19

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4. 4. FORMULAÇÃO DE ESPUMA, de acordo com a reivindicação 2 ou 3, em que a emulsão é caracterizada por compreender pelo menos um emulsificante sólido particulado, selecionado do grupo consistindo de dióxido de titânio, dióxido de silício, Fe₂O₃, óxido de zinco, veegum, bentonita e etilcelulose, óxido de alumínio, carbonato de cálcio, carvão, óxido de magnésio, trissilicato de magnésio, ácidos graxos cristalinos, ésteres de ácido graxo cristalino, álcoois graxos cristalinos, treliças de polímero tais como poliestirenos ou polimetacrilatos, e pseudotreliças de polímero ou misturas destes.
5. 5 . FORMULAÇÃO DE ESPUMA, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizada por pelo menos um monômero adicional tem uma polaridade diferente daquela do monômero iônico (M1).
6. 6. FORMULAÇÃO DE ESPUMA, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizada por o pelo menos um monômero adicional é selecionado do grupo consistindo de monômeros iônicos, monômeros não iônicos, e misturas destes.
7. 7. FORMULAÇÃO DE ESPUMA, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizada por o monômero iônico (M1) conter grupos funcionais de ácido livre parcialmente neutralizados ou completamente neutralizados, onde os grupos funcionais ácidos são preferivelmente selecionados do grupo consistindo de grupos de ácido sulfônico, grupos de ácido carboxílico, grupos de ácido fosfórico, grupos de ácido fosfônico e misturas destes.
8. 8. FORMULAÇÃO DE ESPUMA, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizada por o monômero iônico

   Petição 870170074386, de 02/10/2017, pág. 10/19

   3/8 (Ml) ser selecionado do grupo consistindo de ácidos acrílicos, ácidos metacrílicos, ácidos crotônicos, ácidos maléicos, ácidos fumáricos, ácidos estireno sulfônicos, ácidos vinil sulfônicos, ácidos vinil fosfônicos, ácidos alil sulfônicos, ácidos metalil sulfônicos, ácidos acrilamido alquilsulfônicos, que podem, cada um, estarem presentes como ácidos livres, parcialmente ou completamente neutralizados, na forma de seus sais, preferivelmente os sais de metal alcalino, sais de metal alcalino terroso, sais de amônio ou sais de alcanol amônio, ou como anidrido, e misturas destes.
9. 9. FORMULAÇÃO DE ESPUMA, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizada por o monômero iônico (Ml) ser selecionado do grupo consistindo de ácidos acrílicos, ácidos metacrílicos, e ácidos acrilamido alquilsulfônicos.
10. 10. FORMULAÇÃO DE ESPUMA, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, caracterizada por o monômero iônico (Ml) ser um ácido acrilamido alquilsulfônico tendo a fórmula geral (D ,

    O

    NH ι

    Z scyx⁺ _ω onde Ri é selecionado do grupo consistindo de hidrogênio, metila ou etila, Z é um alquileno (Ci-Cg), que pode ser não substituído ou substituído com um ou mais grupos alquila (Ο₄C₄), e X⁺ é selecionado do grupo consistindo de H⁺, um íon de metal alcalino, um íon de metal alcalino terroso, um íon de amônio, um íon de alcanol amônio, ou misturas destes.
11. 11. FORMULAÇÃO DE ESPUMA, de acordo com qualquer

    Petição 870170074386, de 02/10/2017, pág. 11/19

    4/8 uma das reivindicações 1 a 10, caracterizada por o monômero iônico (Ml) ser ácido 2-acrilamido2-metilpropano sulfônico tendo a fórmula geral (2)

    SO₃-X⁺ (2j onde X⁺ é selecionado do grupo consistindo de H⁺, um íon de metal alcalino, um íon de metal alcalino terroso, um íon de amônio, um íon de alcanol amônio, ou misturas destes.
12. 12. FORMULAÇÃO DE ESPUMA, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 11, em que o pelo menos um monômero adicional é caracterizado por compreender pelo menos um monômero não iônico selecionado do grupo consistindo de estirenos, cloroestirenos, di-(θ!-Ο₃₀) -alquilamino estirenos, cloretos de vinila, isoprenos, álcoois vinílicos, vinil metil éteres, vinil ésteres de ácido (CL-C30)-carboxílico, preferivelmente acetatos de vinila e propionatos de vinila; ésteres de ácido acrílico, ésteres de ácido metacrílico, ésteres de ácido maléico, ésteres de ácido fumárico, ésteres de ácido crotônico; em especial ésteres de alquila-(CL-C30) lineares e ramificados de ácido acrílico, ácido metacrílico, ácido maléico, ácido fumárico e ácido crotônico;

    hidroxialquil (CL-C30) ésteres lineares e ramificados de ácido acrílico, ácido metacrílico, ácido maléico, ácido fumárico e ácido crotônico; alquil (Ci-C₃₀) ésteres etoxilados de ácido acrílico, ácido metacrílico, ácido maléico, ácido fumárico e ácido crotônico com de 1 a 40 unidades de óxido de etileno; acrilamidas, em especial N,N-di(Ci-C₃₀)-alquil acrilamidas, metacrilamidas, em especial N,N-di-(04-030)-alquil metacrilamidas, amidas de ácido NPetição 870170074386, de 02/10/2017, pág. 12/19

    5/8 vinil carboxílico cíclicas e lineares com uma cadeia de carbono de

    2 a 9 átomos de carbono, preferivelmente N-vinilpirrolidona; e misturas destes.
13. 13. FORMULAÇÃO DE ESPUMA, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 12, em que o pelo menos um monômero adicional é caracterizado por compreender pelo menos um monômero iônico selecionado do grupo consistindo de ácidos acrílicos, ácidos metacrílicos, ácidos crotônicos, ácidos maléicos, ácidos fumáricos, ácidos estireno sulfônico, ácidos vinil sulfônicos, ácidos vinil fosfônicos, ácidos alil sulfônicos, ácidos metalil sulfônicos, ácidos acrilamido alquilsulfônicos, que podem, cada um, estarem presentes como ácido livre, parcial ou completamente neutralizado na forma de seus sais, preferivelmente os sais de metal alcalino, sais de metal alcalino terroso ou sais de amônio;

    ou como anidrido, e misturas destes.
14. 14. FORMULAÇÃO DE ESPUMA, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 13, caracterizada por pelo menos um polímero tensoativo iônico é selecionado do grupo consistindo de copolímero de acriloildimetiltaurato/vinilpirrolidona, polímero reticulado de acrilato de sódio / acriloildimetiltaurato / dimetilacrilamida, copolímero de acrilato de hidroxietila / acriloildimetiltaurato de sódio, copolímero de acrilato de sódio / acriloildimetiltaurato de sódio, e misturas destes.
15. 15. FORMULAÇÃO DE ESPUMA, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, caracterizada por

    - o monômero iônico (M1) é um ácido acrílico e/ou ácido metacrílico, e

    - o pelo menos um monômero adicional é

    Petição 870170074386, de 02/10/2017, pág. 13/19

    6/8 selecionado do grupo consistindo de amidas de ácido N-vinil carboxílico cíclicas e lineares tendo uma cadeia de carbono de 2 a

    9 átomos de carbono, ésteres de alquila (C₁-C₃₀) lineares e ramificados de ácido acrílico, ésteres de alquila (C₁-C₃₀) lineares e ramificados de ácido metacrílico, ésteres de hidroxialquila (C₁C30) lineares e ramificados de ácido acrílico, ésteres de hidroxialquila (C₁-C₃₀) lineares e ramificados de ácido metacrílico, e misturas destes.
16. 16. FORMULAÇÃO DE ESPUMA, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9 e 15, em que o pelo menos um polímero tensoativo iônico é caracterizado por compreender uma combinação de

    a) um copolímero de ácido acrílico e uma amida cíclica ou linear de ácido N-vinil carboxílico tendo uma cadeia de carbono de 2 a 9 átomos de carbono, e

    b) um copolímero de ácido metacrílico e um ou mais ésteres de alquila (C₁-C₆) lineares ou ramificados de ácido acrílico.
17. 17. FORMULAÇÃO DE ESPUMA, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9 e 16, em que o pelo menos um polímero tensoativo iônico é caracterizado por compreender copolímero de ácido acrílico/N-vinil pirrolidona e/ou terpolímero de acrilato de terc-butil/acrilato de etila/ácido metacrílico.
18. 18. USO UMA EMULSÃO SUBSTANCIALMENTE ISENTA DE

    EMULSIFICANTE DO TIPO DE ÓLEO EM ÁGUA, caracterizada por ser menos que 0,5% em peso, preferivelmente menos que 0,3% em peso, mais preferivelmente menos que 0,1% em peso e especificamente preferido menos que 0,05% em peso de emulsificantes, e ser substância

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    7/8 anfifílica com peso molecular menor que 5000 g/mol ao qual forma micelanas e agregados cristalinos líquidos mediante as concentrações adequadas, ainda compreende uma fase de óleo e uma fase aquosa, a emulsão compreendendo pelo menos um polímero tensoativo iônico com um peso molecular maior que 5000 g/mol, onde o polímero iônico é um copolímero compreendendo como unidades de monômero

    - um monômero iônico (M1), e

    - pelo menos um monômero adicional,

    Assim como pelo menos um emulsificante sólido, para a fabricação de uma formulação de espuma de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 17.
19. 19. USO DO PELO MENOS UM POLÍMERO TENSOATIVO

    IÔNICO COM UM PESO MOLECULAR MAIOR QUE 5000 G/MOL, em que o polímero iônico é um copolímero caracterizado por compreender como unidades de monômero

    - um monômero iônico (M1), e

    - pelo menos um monômero adicional,

    - utilizado com pelo menos um emulsificante sólido para estabilizar a formulação de espuma;

    para a estabilização de formulações de espuma compreendendo uma emulsão substancialmente isenta de emulsificante do tipo de óleo em água.
20. 20. USO, de acordo com a reivindicação 19, caracterizado por o polímero ser usado em combinação com pelo menos um emulsificante sólido.
21. 21. USO DE UMA FORMULAÇÃO DE ESPUMA, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 17, caracterizada por ser

    Petição 870170074386, de 02/10/2017, pág. 15/19

    8/8 utilizada como veículo para um agente ativo, como agente para cuidado da pele, como agente para limpeza da pele, como filtro solar ou para a fabricação de um cosmético, um produto médico ou uma composição farmacêutica.
22. 22. MÉTODO PARA A FABRICAÇÃO DE UMA FORMULAÇÃO DE

    ESPUMA, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 17, caracterizado por compreender as etapas de:

    a) preparação de uma emulsão do tipo de óleo em água;

    b) colocação da emulsão com propelente em um recipiente pressurizado, ou

    c) colocação da emulsão em um recipiente diferente de um recipiente pressurizado que, com a dispensa da emulsão, gera uma espuma.

    Petição 870170074386, de 02/10/2017, pág. 16/19

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