BR102014022757A2

BR102014022757A2 - defletor de vento

Info

Publication number: BR102014022757A2
Application number: BR102014022757A
Authority: BR
Inventors: Timo Czechtizky
Original assignee: Porsche Ag
Priority date: 2013-10-21
Filing date: 2014-09-15
Publication date: 2015-09-15
Also published as: KR20150045893A; DE102013111566B4; US20150108795A1; GB2521506B; FR3012084A1; DE102013111566A1; FR3012084B1; CN104553701B; GB2521506A; KR101613370B1; US9102219B2; GB201418126D0; CN104553701A

Abstract

defletor de vento. essa invenção se refere a um defletor de vento (1) para uma abertura existente em um tejadilho, e, de modo especial, para um veículo a motor, com um elemento de alojamento (4) e uma primeira lamela passível de ser extraída e posicionada na vertical (2), em que, entre a primeira lamela passível de ser extraída e posicionada na vertical (2) e o elemento de alojamento (4), foi formada uma articulação quádrupla de união por meio de dois braços de articulação (5 e 6), em que cada um de esses braços de articulação (5 e 6) está unido de forma articulada, por meio de uma de suas extremidades (7), tanto à primeira lamela (2), quanto ao elemento de alojamento (4), em que uma segunda lamela (3) está posicionada de modo a ficar essencialmente paralela à primeira lamela (2), e em que a segunda lamela (3) está sempre unida de forma articulada a uma seção central (8) de cada um dos dois braços de articulação (5 e 6).

Description

"DEFLETOR DE VENTO” [001] A invenção se refere a um defletor de vento, e, de modo especial, a um defletor de vento para uma abertura existente em um tejadilho de um veículo a motor. [002] Os defletores de vento tomaram-se conhecidos devido a sua utilização em aberturas existentes em tejadilhos de veículos a motor com o objetivo de reduzirem os ruídos incômodos resultantes da corrente de ar soprando em essas aberturas. Nesse contexto, como uma abertura existente em um tejadilho entende-se uma abertura de um teto de abrir ou de uma capota de um cabriolet. [003] Esse tipo de defletores de vento dispõe de um sistema mecânico para fazê-los mudar de uma posição em que estão recolhidos para uma posição em que estão extraídos e posicionados na vertical e vice-versa. Assim, através da patente DE 195 20 348 Cl tomou-se conhecido um defletor de vento em que, estando esse defletor de vento recolhido em um alojamento, três lamelas ficam colocadas umas atrás das outras em esse alojamento, podendo ser extraídas e posicionadas na vertical por meio de um braço de comando instalado de cada um dos lados da abertura no tejadilho, passível de ser posicionado em direção oposta à da deslocação do veículo. Esse tipo de posicionamento do defletor de vento é um tipo de posicionamento que carece de muito espaço, especialmente dos lados da abertura no tejadilho, para os braços de comando. Por outro lado, em esse tipo de configuração somente a lamela de cima tem o apoio dos braços de comando, pelo que as demais lamelas situadas por baixo somente estão apoiadas indiretamente, por meio de outras lamelas. Isso reduz a estabilidade do defletor de vento às correntes de ar soprando durante a deslocação do veículo a motor. [004] Em face de esse cenário, essa invenção tem por objetivo a criação de um defletor de vento que seja fácil de montar, que em sua posição de extraído e posicionado na vertical seja estável e que careça de um espaço de montagem reduzido. [005] Um objetivo que é satisfeito pelas características da reivindicação 1. [006] Uma forma de realização de essa invenção se refere a um defletor de vento para uma abertura existente em um tejadilho, e, de modo especial, para um veículo a motor, com um elemento de alojamento e uma primeira lamela passível de ser extraída e posicionada na vertical, em que, entre a primeira lamela passível de ser extraída e posicionada na vertical e o elemento de alojamento, foi formada uma articulação quádrupla de união por meio de dois braços de articulação, em que cada um de esses braços de articulação está unido de forma articulada, por meio de uma de suas extremidades, tanto à primeira lamela, quanto ao elemento de alojamento, em que uma segunda lamela está posicionada de modo a ficar essencialmente paralela à primeira lamela, e em que a segunda lamela está sempre unida de forma articulada a uma seção central de cada um dos dois braços de articulação. Com isto, consegue-se obter uma ligação estável das lamelas por meio dos braços de articulação, sendo que, ao mesmo tempo, só é necessário um espaço de montagem reduzido. [007] A fim de influenciar a corrente de ar, será vantajoso a segunda lamela ser uma lamela perfurada ou não ser uma lamela perfurada. Por outro lado, a primeira lamela também pode ser uma lamela perfurada ou não perfurada. [008] Será particularmente vantajoso os dois braços de articulação estarem posicionados de forma essencialmente paralela um em relação ao outro. Em esse caso, e em virtude do guiamento ser sempre realizado do lado da extremidade, será vantajoso o direcionamento paralelo se manter essencialmente ao longo da zona de desvio dos braços de articulação. Em esse caso será particularmente vantajoso os braços de articulação estarem colocados em uma posição paralela a um plano da primeira e/ou da segunda lamela. [009] Será particularmente vantajoso o elemento de alojamento ser um elemento perfilado dispondo de uma primeira parede e de uma segunda parede, paralela à primeira parede e colocada a certa distância de essa parede, ambas unidas, do lado de seu fundo, por uma parede de união, e estando uma alma, orientada de forma essencialmente paralela em relação à primeira e em relação à segunda parede, unida à parede de união pelo lado do fundo. [010] Por outro lado, também será vantajoso que a primeira lamela seja um elemento perfilado dispondo de uma primeira alma e de uma segunda alma, posicionada paralelamente à primeira alma e a certa distância de essa alma, e estando ambas unidas por uma cobertura de união. [011] Será particularmente vantajoso se, em estando o defletor de vento recolhido, a cobertura de união cobrir o elemento de alojamento entre a primeira parede e a segunda parede. De essa forma, em estando o defletor de vento recolhido, ele fica protegido contra a sujeira e contra danos. [012] Por outro lado será igualmente vantajoso se, em estando o defletor de vento recolhido, a primeira alma de a primeira lamela ficar alinhada com a alma do elemento de alojamento. Com isso será então formado um alojamento adequado para a segunda lamela. [013] Será vantajoso se, em estando recolhida, a segunda lamela ficar posicionada entre uma parede e uma alma do elemento de alojamento. [014] Para além disso, será igualmente vantajoso se entre o elemento de alojamento e, pelo menos, um braço de articulação, estiver instalada uma mola sujeita a uma tensão prévia, em que essa mola exerça uma pressão sobre o, pelo menos, um braço de articulação na direção da posição de extraído do defletor de vento. [015] Em seguida passaremos a explicar pormenorizadamente essa invenção com base em uma forma de realização e usando como referência o desenho. Assim, em esse desenho se pode ver: [016] Na figura 1 uma representação esquemática de um defletor de vento com duas lamelas extraíveis e um elemento de alojamento, [017] Na figura 2 uma representação esquemática e em corte de um defletor de vento em sua posição de recolhido, [018] Na figura 3 uma representação esquemática e em corte de um defletor de vento em sua posição de extraído e posicionado na vertical, [019] Na figura 4 uma representação esquemática de um defletor de vento em sua posição de recolhido, e [020] Na figura 5 uma representação esquemática de um defletor de vento em sua posição de extraído e posicionado na vertical. [021] Na figura 1 pode se ver, representado de forma esquemática, um defletor de vento 1 dispondo de uma primeira lamela 2 passível de ser extraída e posicionada na vertical, de uma segunda lamela 3 e de um elemento de alojamento 4, em que entre esse elemento de alojamento 4 e a primeira lamela 2 estão instalados dois braços de articulação 5 e 6 que têm suas extremidades 7 unidas de forma articulada não somente ao elemento de alojamento 4, mas também à primeira lamela 2. Para além disso, a segunda lamela 3 está unida de forma articulada a cada braço de articulação 5 ou 6 por meio de uma seção central 8 de cada um de esses braços de articulação 5 ou 6. [022] Na figura 1 pode se ver o defletor de vento 1 em sua posição de extraído e posicionado na vertical, em que as lamelas 2 e 3 estão extraídas para cima, para fora do elemento de alojamento 4. Com isso, as lamelas 2 e 3 estão extraídas e posicionadas na vertical em relação ao elemento de alojamento 4 em virtude do desvio dos braços de articulação 5 e 6. Em estando recolhidas, as lamelas 2 e 3 ficam colocadas em um alojamento do elemento de alojamento 4. Para que as lamelas fiquem em essa posição, os braços de articulação 5 e 6 são rodados para baixo, no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio. [023] Nas figuras 2 e 3 pode se ver o defletor de vento 1 em uma vista em corte, com uma armação de janela 9 e um elemento de tejadilho a ser aberto 10. Na figura 2, o tejadilho está encostado à armação de janela 9 por meio do elemento de tejadilho 10, estando, por conseguinte, fechado, estando o defletor de vento 1 em uma posição de recolhido; já na figura 3, o tejadilho está aberto, o defletor de vento 1 se encontrando em uma posição de extraído e posicionado na vertical. [024] Tanto na figura 2, quanto na figura 3 pode se verificar que o defletor de vento 1 é feito de três elementos, sendo eles o elemento de alojamento 4, a segunda lamela 3 e a primeira lamela 2. [025] Na forma de realização visível em essas figuras, o elemento de alojamento 4 foi concebido como um elemento perfilado, dispondo de duas paredes 11 e 12 colocadas a certa distância uma da outra e posicionadas de forma essencialmente paralela uma à outra, estando prevista uma alma 13 entre essas duas paredes 11 e 12, a qual, basicamente, tem somente cerca de metade do comprimento, na vertical, das paredes 11 e 12. Do lado de seu fundo, as paredes 11 e 12 e a alma 13 estão unidas umas às outras por meio de uma parede de união 14, pelo que o elemento de alojamento 4 foi concebido, basicamente, como um E deitado de costas. Estando em sua posição de recolhida, a lamela 3 fica essencialmente alojada em um alojamento formado no elemento de alojamento 4 entre a parede 11 e a alma 13. [026] Quando vista em corte, a lamela 2 se assemelha à letra grega π, em que duas almas 15 e 16 estão posicionadas basicamente de modo a ficarem paralelas uma em relação à outra e estando unidas entre si por uma cobertura de união 17, se prolongando essa cobertura de união 17 segundo um ângulo diferente de 90°, que é como quem diz, inclinada em relação à direção em que as almas 15 e 16 se prolongam. Em sua parte dianteira, quando vista na direção de deslocação do veículo a motor, a cobertura de união 17 dispõe de uma saliência voltada para baixo 18 que, em a lamela estando em sua posição de recolhida, fica basicamente colocada sobre a parte dianteira da parede 11, se apoiando em essa parede. Nas proximidades da alma 15, a cobertura de união 17 dispõe de um apêndice 19 que, em a lamela estando recolhida, fica colocado sobre a parede 12, se apoiando em essa parede. A alma 16 foi dimensionada de modo a, em estando a lamela recolhida, ficar posicionada na prolongação da alma 13. Para tal, a extremidade dianteira da alma 16 dispõe de um corte em forma de bisel, ao qual se encosta uma face também ela em bisel da alma 13. [027] Na figura 3 pode se ver o defletor de vento 1 em uma posição de extraído, em que a segunda lamela 3 foi extraída do alojamento existente entre a parede 11 e a alma 13 e em que ainda pode se ver uma ligeira sobreposição da parede 11 e da lamela 3 na direção vertical. Também a primeira lamela 2 foi extraída para cima, e também nesse caso ainda pode se ver uma sobreposição ligeira na direção axial entre a segunda lamela 3 e a alma 16. Isso faz com que nenhuma corrente de ar relevante possa penetrar quer entre o elemento de alojamento 4 e a segunda lamela 3, quer entre a segunda lamela 3 e a primeira lamela 2, fazendo, bem pelo contrário, com que a corrente de ar seja essencialmente defletida de modo a passar por cima da primeira lamela 2. [028] Nas figuras 4 e 5 pode se ver o defletor de vento 1 seja em uma posição de recolhido, seja em uma posição de extraído e posicionado na vertical. Na figura 4 pode facilmente se ver que a primeira lamela 2 e a segunda lamela 3 estão posicionadas no interior do elemento de alojamento 4 ou por cima de esse elemento de alojamento 4, a fim de cobrirem a segunda lamela 3 e o espaço interior do elemento de alojamento 4. Os braços de articulação 5 e 6 estão colocados em uma posição praticamente horizontal, isso é, apresentando somente uma inclinação ligeira, estando esses braços de articulação 5 e 6 unidos por suas extremidades 7, de forma articulada, tanto com a primeira lamela 2, quanto com o elemento de alojamento 4, e estando ainda unidos à segunda lamela 3 por meio de uma sua seção central 8. [029] Como pode se ver, na figura 5 o defletor de vento 1 está representado em uma posição de extraído e posicionado na vertical. Os braços de articulação 5 e 6 estão em uma posição levantada, o que faz com que tanto a primeira lamela 2, quanto a segunda lamela 3 sejam forçados para fora do elemento de alojamento 4, formando então uma parede praticamente fechada colocada na posição vertical.

Claims

1. Defletor de vento (1) para uma abertura existente em um tejadilho, e, de modo especial, para um veículo a motor, caracterizado pelo fato de compreender um elemento de alojamento (4) e uma primeira lamela passível de ser extraída e posicionada na vertical (2), em que, entre a primeira lamela passível de ser extraída e posicionada na vertical (2) e o elemento de alojamento (4), foi formada uma articulação quádrupla de união por meio de dois braços de articulação (5 e 6), em que cada um de esses braços de articulação (5 e 6) está unido de forma articulada, por meio de uma de suas extremidades (7), tanto à primeira lamela (2), quanto ao elemento de alojamento (4), em que uma segunda lamela (3) está posicionada de modo a ficar essencialmente paralela à primeira lamela (2), e em que a segunda lamela (3) está sempre unida de forma articulada a uma seção central (8) de cada um dos dois braços de articulação (5 e 6).

2. Defletor de vento de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de a segunda lamela (3) ser uma lamela perfurada ou uma lamela não perfurada.

3. Defletor de vento de acordo com uma das reivindicações 1 ou 2. caracterizado pelo fato de os dois braços de articulação (5 e 6) estarem posicionados de modo a ficarem basicamente paralelos um em relação ao outro.

4. Defletor de vento de acordo com uma das reivindicações 1, 2 ou 3, caracterizado pelo fato de o elemento de alojamento (4) ser um elemento perfilado dispondo de uma primeira parede (11) e de uma segunda parede (12), paralela à primeira parede e colocada a certa distância de essa parede, ambas unidas, do lado de seu fundo, por uma parede de união (14), e estando uma alma (13), orientada de forma essencial mente paralela em relação à primeira e em relação à segunda parede (11 e 12), unida à parede de união (14) do lado do fundo.

5. Defletor de vento de acordo com uma das reivindicações 1, 2, 3 ou 4, caracterizado pelo fato de a primeira lamela (2) ser um elemento perfilado dispondo de uma pri meira alma (15) e de uma segunda alma (16), posicionada paralelamente à primeira alma (15) e a certa distância de essa alma, e estando ambas unidas por uma cobertura de união (17).

6. Defletor de vento de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de, em estando o defletor de vento (1) recolhido, a cobertura de união (17) cobrir o elemento de alojamento (4) entre a primeira parede e a segunda parede (11 e 12).

7. Defletor de vento de acordo com uma das reivindicações 1,2,3, 4, 5 ou 6, caracterizado pelo fato de, em estando o defletor de vento (1) recolhido, a primeira alma (16) da primeira lamela (2) ficar alinhada com a alma (13 ) do elemento de alojamento (4).

8. Defletor de vento de acordo com uma das reivindicações 1, 2, 3, 4, 5, 6 ou 7, caracterizado pelo fato de, em estando a segunda lamela (3) em sua posição de recolhida, essa lamela ficar posicionada entre uma parede (11) e uma alma (13) do elemento de alojamento (4).

9. Defletor de vento de acordo com uma das reivindicações 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7 ou 8, caracterizado pelo fato de, entre o elemento de alojamento (4) e, pelo menos, um braço de articulação (5 ou 6), estar instalada uma mola sujeita a uma tensão prévia, em que essa mola exerce uma pressão sobre o, pelo menos, um braço de articulação (5 ou 6) na direção da posição de extraído do defletor de vento.