BR102013004573A2

BR102013004573A2 - Molde de corte com dispositivo de frenagem anti-gripagem

Info

Publication number: BR102013004573A2
Application number: BRBR102013004573-0A
Authority: BR
Inventors: Massimo Negrello; Dario Muti
Original assignee: Corrada Spa
Priority date: 2012-03-07
Filing date: 2013-02-26
Publication date: 2015-06-16
Also published as: ITMI20120356A1; CN103302165A; US20130233140A1; EP2636464A1; MX2013002478A; BR102013004573B1

Abstract

Molde de corte com dispositivo de frenagem anti-gripagem. Um molde para o corte de chapas compreende uma parte inferior, uma parte superior e colunas guia. A parte superior e a parte inferior do molde apresentam porções planas horizontais contrapostas entre si e paralelas. A porção plana inferior acolhe a chapa e a porção plana superior apresenta vários punções. Sobre a porção inferior plana estão presentes cave de corte e pelo menos uma matriz de distanciamento, inferiormente à qual está presente uma cavidade passante, posta em eixo com aquela da matriz de distanciamento. O freio apresenta várias áereas de contato que servem para frear a queda das chapas finas e eventualmente permitir a formação de um pacote de chapas finas. São previstos meios para arrefecer e/ou lubrificar as áreas de contato entre as chapas finas, ou o pacote de chapas finas, e o freio.

Description

"MOLDE DE CORTE COM DISPOSITIVO DE FRENAGEM ANTI-GRIPAGEM” É objeto da presente invenção um molde de corte com dispositivo de frenagem anti-gripagem segundo o preâmbulo da primeira reivindicação. São conhecidos moldes comuns de corte, por exemplo, para a produção de chapas finas magnéticas e/ou pacotes de chapas finas magnéticas para motores e geradores elétricos. Tais moldes apresentam, normalmente, uma parte inferior e uma parte superior. Estas duas partes são alinhadas entre si através de colunas guia. As partes, superior e inferior do molde, apresentam correspondentes porções substancialmente planas respectivamente definidas porções inferior plana ou placa matriz e porção superior plana ou placa guia punções ou placa de expulsão punções. Durante uma fase de abertura do molde uma chapa sob forma de uma fita é alimentada ao mesmo tempo, apoiando sobre a placa matriz. A parte superior do molde apresenta vários punções que sobressaem da placa guia punções na fase de corte, quando o molde è fechado pela ação da prensa. Os punções penetrando nas matrizes determinam o corte das chapas finas. Para o corte, sobre a placa matriz do molde e em correspondência de tais punções, estão presentes cavidades para o acolhimento dos citados punções para efetuar a operação de corte.

De fato, fechando o molde, os punções premem sobre a chapa, em correspondência da porção sob a qual estão postas as relativas cavidades. O corte é, portanto obtido mediante pressões de corte que os punções geram sobre a chapa, em correspondência das cavidades. O molde apresenta pelo menos uma matriz de distanciamento, com um relativo freio, predisposta para soltar as chapas finas da chapa alimentada no molde e para alojar sem problemas as chapas finas cortadas (ou em alternativa para frear mediante atrito as chapas finas soltas). Tal freio ê uma porção de molde posta inferiormente à matriz de di distanciamento. O freio apresenta uma cavidade passante em alinhamento com aquela da matriz di distanciamento. O freio, durante o corte das chapas finas permite frear e vincular as mesmas chapas finas (geralmente por interferência), de modo tal que os as chapas finas cortadas em sucessão possam ser, entre as mesmas, empacotadas (ou simplesmente freados mediante atrito). Tal empacotamento é efetuado por meio de grampos-sedes presentes sobre cada chapa fina, as quais permitem ligar as chapas finas entre si e de gerar, por conseguinte, um pacote de chapas finas com a espessura desejada. A solução do tipo acima citado apresenta, todavia, vários inconvenientes ligados à possibilidade de gripagem do pacote de chapas finas na parte interna do freio acumulador.

Para evitar fenômenos de gripagem dos pacotes no interior do freio normalmente são nebulizados óleos emulsionáveis arrefecedores sobre a fita de chapa e/ou os freios são lubrificados com óleos apropriados.

Por causa dos padrões de limpeza requeridos para o produto cortado tal solução não é satisfatória, pois tais produtos deixam resíduos/depósitos oleosos sobre a superfície das chapas finas. A finalidade da presente invenção é aquela de realizar um molde de corte que consiga superar os citados inconvenientes e resolva as relativos problemas técnicos.

Em especial, a finalidade da presente invenção é aquela de evitar a gripagem do pacote ou das chapas finas no interior do freio e, ao mesmo tempo, gerar um efeito de frenagem que permita vincular entre si (por meio dos citados grampos-sedes) as chapas finas cortadas. Uma ulterior finalidade da presente invenção é aquela de reduzir o máximo possível a quantidade de óleo de resfriamento e/ou lubrificante utilizado para evitar a gripagem.

Estas e outras finalidades que resultarão evidentes ao profissional do ramo são alcançados por um molde de corte realizado segundo as reivindicações anexas.

Para uma mais fácil compreensão da presente invenção são anexados a titulo puramente exemplificativo, mas não limitativo, os seguintes desenhos, em que: a figura 1A é uma vista em perspectiva da parte superior de um molde para o corte de chapas finas; a figura 1B é uma vista perspectiva da parte inferior do mesmo da figura 1A; a figura 2 é uma vista em perspectiva cortada pela parte inferior de um molde; a figura 3 é uma vista desde o alto só do freio da matriz de distanciamento da figura 2; a figura 4 é uma vista em perspectiva do freio da figura 3.

Com referência às figuras 1A e 1B um molde de corte é indicado no seu conjunto com 1. Tal molde 1 apresenta, normalmente, uma parte inferior 3 e uma parte superior 5. Estas duas partes estão alinhadas entre si através das colunas guia 7 do molde 1. Tais colunas 7 permitem manter alinhada a parte superior 5 do molde respeito â parte inferior 3 durante as operações de fechamento e de abertura como também durante a fase de corte. Em uma porção central 9 do molde 1 as partes superior 5 e inferior 3 do mesmo, apresentam porções substancialmente planas, respectivamente definidas porção superior plana 11 ou chapa guia punções ou chapa de expulsão punções e porção inferior plana 13 ou chapa matriz. Durante a fase de abertura do molde 1 uma chapa, normalmente sob forma de uma fita (não mostrado na figura), é alimentada ao próprio molde 1 de maneira a apoiar sobre a chapa matriz 13. A parte superior 5 do molde 1 apresenta vários punções 17, que sobressaem no momento do corte respeito a citada chapa guia punções 11 penetrando nas relativas cavidades 19 presente sobre a chapa matriz 13.

Durante uma fase de fechamento do molde 1, os punções 17 premem sobre a chapa, em correspondência da porção de chapa sob a qual estão postas as acima citadas cavidades 19. O corte é, portanto obtido mediante esforços de corte que o punção 17 gera sobre a chapa, em correspondência das cave 19.

Em especial, o molde 1 apresenta pelo menos uma matriz de distanciamento 20 com um relativo freio 23 (veja Fig. 2) e um respectivo punção 21 (veja Fig. 1A) que determinam o distanciamento e o sucessivo empacotamento das chapas finas 24 obtendo, desta forma, a formação de um pacote de chapas finas 25. O citado freio 23 é uma porção do molde 1 posta sob a matriz di distanciamento 20. Tal freio 23 apresenta uma cavidade 18 passante em eixo com aquela da matriz di distanciamento 20.

Para permitir a formação de um pacote de chapas finas 25 (ou simplesmente para frear uma única chapa fina 24) o freio 23 (Fig. 2) apresenta no interior da cavidade 18 várias zonas de contato 22. As zonas de contato 22 se desenvolvem paralelamente respeito a um eixo X definido pela conformação da cavidade 18 (portanto segundo a direção do movimento das chapas finas cortadas 42 no interior da matriz 20 e/ou do freio 23).

Durante uma fase de corte a chapa fina 24 cortada em sucessão e/ou o pacote de chapas finas 25 desliza no interior da matriz 20 e do freio 23. No interior deste último, mediante as áreas de contato 22 o movimento da chapa fina é freado. Vantajosamente as áreas de contato 22 permitem frear o movimento da chapa fina 24 e/ou do pacote de chapas finas 25 mediante interferência (mais precisamente segundo um acoplamento por interferência) permitindo o empacotamento das chapas finas 24 cortadas. Desta forma o freio 23 (veja Fig. 2) não age sobre toda a superfície lateral do pacote de chapas finas 25, mas apenas em correspondência de pontos específicos da citada superfície lateral, ou seja, as áreas de contato 22. Desta forma a presença de limitadas áreas de contato 22 permite reduzir a superfície de atrito entre o freio 23 e a superfície lateral do pacote das chapas finas 25 (ou da chapa fina 24), reduzindo a possibilidade de fenômenos de gripagem e reduzindo também, freando nas áreas estruturalmente mais resistentes do pacote das chapas finas 25 ou das chapas finas 24, o risco de deformações do pacote de 25 ou da chapa fina 24.

Para evitar a gripagem do pacote de chapas finas 25 (ou da chapa fina 24) no interior da cavidade 18, estão presentes meios para a lubrificação e/ou resfriamento das áreas de contato entre as chapas finas 24 ou o pacote de chapas finas 25 e as áreas de contato 22. Tais meios são dutos 27 que levam em áreas especificas das áreas de contato 22, fluidos para o resfriamento e/ou a lubrificação. A lubrificação é, portanto, efetuada em modo preciso, exclusivamente em correspondência de pontos de interferência entre as áreas de contato 22 e a superfície lateral do pacote de chapas finas 25.

Vantajosamente tal solução permite uma exata dosagem do fluido arrefecedor e/ou lubrificante, de modo tal que a quantidade de dito fluido arrefecedor e/ou lubrificante seja a mais reduzida possível, para permitir o deslizamento do pacote de chapas finas 25 no limite da gripagem e evitar, ao mesmo tempo, uma excessiva lubrificação do pacote de chapas finas 25.

Em especial os dutos 27 (Fig. 2) alimentam várias aberturas 28, que terminam na cavidade 18 por meio de dutos secundários 29.

Os dutos 27, 29 e as aberturas 28 permitem transferir um fluido de resfriamento e/ou lubrificação de uma porção externa ao freio (23) para uma porção interna a este ultimo, onde o pacote de chapas finas 25 pode deslizar.

Em uma ulterior forma de realização, as áreas de contato 22 presentes na cavidade interna estão localizadas sobre saliências ou ranhuras presentes no interior da cavidade interna 18 do freio 23.

Claims

1. Molde (1) para o corte de chapas, que compreende uma parte inferior (3), uma parte superior (5) e colunas de guia (7) que servem para manter o alinhamento de tais partes (3, 5) durante o movimento da parte superior (5) respeito à parte inferior (3) para fechar ou abrir o molde (1) ou efetuar o corte da chapa para obter as relativas chapas finas cortadas, a parte superior (5) e a parte inferior (3) do molde (1) apresentando porções (11, 13) planas horizontais contrapostas entre si e paralelas, a porção plana inferior (13) apta para acolher a chapa, a porção plana superior (11) apresenta vários punções (17) que sobressaem da mesma para baixo no momento do corte, quando o molde (1) é fechado pela ação de uma prensa, sobre a dita porção inferior plana (13) sendo presentes cavidades de corte (19) para acolher os respectivos punções (17) e pelo menos uma matriz de distanciamento (20), sob a qual é presente um freio (23), dito freio apresenta uma cavidade passante, posta em eixo com aquela da matriz de distanciamento, tal cavidade permite a embalagem das chapas finas cortadas (24), caracterizado pelo fato que o freio (23) apresenta várias áreas de contato (22) que freiam a queda das chapas finas (24) e eventualmente a permitir a formação de um pacote de chapas finas (25), e que são previstos meios para arrefecer e/ou lubrificar as áreas de contato (22) entre as chapas finas (24) ou o pacote de chapas finas (25) e o freio (23).

2. Molde de corte, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que os citados meios para arrefecer e/ou lubrificar compreendem dutos (27, 29) que permitem transferir um fluido de resfriamento e/ou lubrificação de uma porção externa ao freio (23) a uma porção interna a este último, onde o pacote de chapas finas (25) ou a chapa fina (24) pode deslizar.

3. Molde de corte, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que as áreas de contato (22) se desenvolvem paralelamente respeito a um eixo X.