BR0305970B1 - processo e instalação para a colocação de luvas extensìveis. - Google Patents

processo e instalação para a colocação de luvas extensìveis. Download PDF

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Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "PROCESSO E INSTALAÇÃO PARA A COLOCAÇÃO DE LUVAS EXTENSÍVEIS".
Domínio da Invenção
A presente invenção refere-se a um processo e a uma instalação para a colocação de luvas extensíveis sobre receptáculos em forma de caixa sensivelmente prismática e notadamente caixas empilháveis das quais a abertura é circundada pelo menos em parte por uma borda saliente na dire- ção do exterior.
A invenção refere-se de maneira geral ao recobrimento de cor- pos de caixa de forma prismática no sentido geral inclusive de forma cilíndri- ca ou troncônica, que têm arestas marcadas ou uma superfície contínua pe- riférica.
Técnica Anterior
De modo geral, certos receptáculos destinados a receber pro- dutos de grande difusão tais como os produtos de limpeza ou produtos ali- mentícios, são formados por uma caixa sensivelmente prismática e da qual os lados vão diminuindo na direção do fundo de maneira que se possa em- pilhar as caixas vazias que saem de fabricação. Essas caixas são em geral feitas de matéria plástica com paredes muito finas e recebem eventualmente nos lados etiquetas de identificação do produto ou o modo de utilização ou ainda indicações do detalhe do conteúdo do receptáculo. Esses receptáculos são geralmente terminados na parte superior por uma borda saliente na di- reção do exterior ao mesmo tempo para enrijecer o receptáculo e para per- mitir a colocação no lugar de um eventual opérculo que sela o volume do receptáculo e/ou de uma tampa.
Mas a colocação de etiquetas em tais receptáculos é uma ope- ração que não é simples sobretudo se trata-se de uma etiqueta periférica.
Já é conhecido munir tais receptáculos de um invólucro termor- retrátil, mas essa solução de recobrimento de um receptáculo só é possível para certas aplicações. É preciso primeiramente que o receptáculo e sobre- tudo seu conteúdo aceite o tratamento térmico de retração que ainda que breve cria, no entanto, uma certa elevação de temperatura que apresenta o risco de deteriorar os produtos que estão dentro do receptáculo. Além disso essa termorretração em geral só pode ser feita na caixa terminada visto o posicionamento muito impreciso da luva muito larga, que é colocada em tor- no do receptáculo. Essa luva retrátil não pode ter uma posição precisa em relação ao receptáculo devido ao fato de seu superdimensionamento e não existe um meio que permite sustentar a luva até o momento de sua retração.
Nessas condições, o aspecto do conjunto com a luva retraída sofre dessa ausência de precisão de posicionamento de modo que só é pos- sível realizar tais embalagens termorretráteis com indicações levadas pela embalagem cuja posição não é determinante para o aspecto global do pro- duto.
Objetivo da Invenção
A presente invenção tem como objetivo desenvolver um proces- so e uma instalação que permitam colocar luvas extensíveis sobre receptá- culos de forma sensivelmente prismática de maneira que se possa utilizar eficazmente toda a superfície lateral do receptáculo para aplicar a marca das indicações necessárias ou das indicações que não podem se encontrar na tampa, de maneira a obter facilmente um produto atraente não somente por sua face dianteira mas também pelo recobrimento do corpo do receptáculo de modo que qualquer que seja a posição na qual o produto ou o receptá- culo são apresentados, as indicações tais como as marcas aparecem clara- mente.
Descrição da Invenção e Vantagens
Com essa finalidade, a invenção refere-se a um processo para a colocação de luvas extensíveis sobre receptáculos em forma de caixa sensi- velmente prismática, munidos de uma borda saliente na direção do exterior, caracterizado pelo fato de que a partir de uma bainha extensível corta-se luvas, estica-se as luvas com uma seção ligeiramente superior à seção da caixa destinada a receber a luva, e coloca-se a luva sobre a caixa passando- se para isso por cima do fundo na direção da borda.
A invenção refere-se também a uma instalação para a colocação de tais luvas sobre receptáculos em forma de caixa prismática munidos de uma borda saliente na direção do exterior, essa instalação sendo caracteri- zada pelo fato de que ela compreende
-uma alimentação em bainha que desenrola uma bainha exten- sível em um dispositivo de corte de luvas,
- um tambor de transferência equipado com órgãos de transfe- rência que pegam cada luva na saída do dispositivo de corte para abri-la e fornecê-la a um conjunto de colocação,
-uma armação circular e giratória de colocação equipada com conjuntos de colocação que compreendem pelo menos dois órgãos de colo- cação que têm cada um deles um extensor e um patim de aperto para retirar uma luva de um órgão de transferência, esticar a luva e apertar a mesma com o patim contra o extensor,
-uma alimentação em receptáculos,
* que coloca os receptáculos R na etapa, em sincronismo com
os órgãos de colocação, dentro da zona de colocação, o fundo do receptá- culo estando voltado na direção dos órgãos de colocação dentro da zona de colocação,
-um conjunto de meios de comando que gerem o movimento relativo dos órgãos de colocação em relação ao receptáculo dentro da zona de colocação,
-os órgãos de colocação comandados, que asseguram o enfia- mento da luva sobre o receptáculo passando para isso por cima do fundo do receptáculo em direção da borda até que a luva se encontre no lugar pre- visto sobre o receptáculo, para liberar por um movimento de recuo os exten- sores em relação à luva do intervalo entre a parede do receptáculo e os pa- tins, esses últimos permanecendo no lugar tomando o recuo dos extensores.
Assim, o processo e a instalação de acordo com a invenção permitem recobrir eficazmente receptáculos com uma luva extensível, os receptáculos tendo uma borda saliente na direção do exterior em torno de sua abertura.
A invenção permite essa colocação de luva graças à passagem da luva pelo fundo do receptáculo, colocação no lugar que só é possível porque retira-se os extensores que colocam a luva sobre o receptáculo ao mesmo tempo em que se sustenta a luva pelo menos no início desse movi- mento de recuo com os patins de aperto. A invenção permite um posiciona- mento extremamente preciso da luva sobre o receptáculo o que contraria- mente às luvas termorretráteis, permite melhorar ao mesmo tempo a resis- tência e a solidez do receptáculo, em geral realizado em uma matéria plásti- ca muito fina e recobrir o corpo do receptáculo sem exceder sobre a tampa. Assim, o receptáculo será identificável qualquer que seja seu posiciona- mento ou sua orientação em uma prateleira de apresentação em uma su- perfície de venda e a luva não é destruída pela abertura da tampa.
De acordo com uma outra característica, os órgãos de transfe- rência são compostos cada um deles por dois braços comandados em pivo- tamento um em relação ao outro para se aproximarem ou se afastarem, e eles se terminam por uma caixa de depressão munidos em sua superfície confrontante de uma superfície de aapreensão com depressão, a depressão nos braços sendo comandada em função da posição de rotação do tambor.
Obtém-se assim um tambor de transferência de construção sim- ples e leve sem muita inércia, visto que ele é constituído praticamente por um cubo que leva os órgãos de transferência cujo pivotamento pode ser co- mandado por carnes. Esses órgãos de transferência se adaptam muito sim- plesmente aos diferentes tamanhos de luva ainda mais que eles não são obrigados a sustentar as luvas em todo o comprimento das mesmas mas somente em uma parte desse último, em uma superfície suficiente para po- der transportar as mesmas.
De acordo com uma outra característica vantajosa, cada órgão de colocação é composto por um suporte que leva o extensor e o patim de aperto, o suporte sendo munido de meios de guia e de comando para guiar em translação o estribo na direção de estiramento e o patim em uma direção sensivelmente paralela à superfície traseira do extensor. Essa realização dos órgãos de colocação, é em geral idêntica em um mesmo conjunto de colocação, os receptáculos sendo em geral simétricos, isso simplifica a reali- zação desses órgãos e a gestão do conjunto de ferramentas; esses órgãos de colocação são adaptados à forma do receptáculo que deve receber a luva. De acordo com o tamanho dos receptáculos troca-se simplesmente os órgãos de colocação dos conjuntos de colocação da máquina. Como os ór- gãos de colocação são idênticos à direita e à esquerda, isso não cria ne- nhuma dificuldade suplementar de gestão do conjunto de ferramentas.
No entanto de acordo com os receptáculos, a invenção permite também recobrir com uma luva receptáculos que têm uma forma não- simétrica por exemplo uma seção trapezoidal. A invenção permite também nas mesmas condições recobrir receptáculos que têm uma seção poligonal mais complicada do que uma seção retangular. A invenção permite também recobrir receptáculos de forma arredondada e mesmo redonda.
De modo vantajoso, para permitir a liberação do extensor depois da colocação da luva, ao mesmo tempo em que se retém a luva pelo patim de aperto é vantajoso que o suporte do órgão de colocação compreende duas colunas sobre as quais é montado deslizante o patim de aperto.
De modo vantajoso, o extensor é formado por uma placa encur- vada feita de duas partes, finas em forma de colher, destinadas a se sobre- porem às arestas dos cantos correspondentes do receptáculo no momento da colocação da luva no lugar. Essa realização muito simples do extensor permite deixar entre as formas de colher ao nível dos cantos, um espaço livre que permite uma boa extensão da luva no momento de seu estiramen- to, visto que esse último só repousa sobre as quatro formas de colher nos quatro cantos da seção (duas colheres por extensor). Além disso, isso faci- lita a colocação no lugar e a fixação da luva sobre o receptáculo e depois a liberação do extensor visto que a luva se aplica contra a parede do receptá- culo no intervalo entre as duas partes de cada extensor e no sentido trans- versal, entre os dois extensores.
Como, por outro lado, no momento da liberação do extensor o patim de aperto permanece aplicado contra a luva, evita-se qualquer deslo- camento da luva em relação ao receptáculo.
Para facilitar a retenção da luva ao mesmo tempo em que per- mite a liberação do extensor é vantajoso que o patim de aperto apresente uma superfície complementar à superfície traseira do extensor e compreen- da guarnições ao nível de cada canto, para operar junto com a superfície traseira das partes em forma de colher do extensor, essas guarnições tendo uma aderência em relação à matéria da luva, superior àquela da superfície traseira das colheres do extensor.
Finalmente, de modo vantajoso para favorecer o movimento de liberação do extensor, uma realização simples é caracterizada pelo fato de que na zona de colocação a instalação compreende:
-um meio de comando em forma de came e o patim de aperto de cada órgão de colocação compreende um rodízio que opera junto com o came para reter o patim de aperto de maneira imóvel em relação ao recep- táculo na zona de colocação, e
-um meio de comando que opera junto com o suporte e/ou o extensor para comandar o movimento de liberação do extensor do intervalo entre a luva e o receptáculo. Desenhos
O processo e a instalação para sua execução serão descritos abaixo de maneira mais detalhada com o auxílio dos desenhos anexos de um modo de realização de uma instalação de colocação de luvas extensíveis sobre receptáculos em forma de caixa sensivelmente prismática munidos de uma borda saliente na direção do exterior, nos quais:
-a Figura 1 mostra uma vista em perspectiva de um receptáculo revirado, munido de uma luva extensível de acordo com a invenção,
-a Figura 2 é um esquema de conjunto muito simplificado de uma instalação de colocação de luvas extensíveis de acordo com a inven- ção,
-a Figura 3 é um esquema da colocação da luva no lugar sobre um receptáculo dentro da zona de colocação da luva,
-a Figura 4 é uma vista em perspectiva de um órgão de transfe- rência de luva em posição aberta, na recepção de uma luva a jusante do dispositivo de corte das luvas,
-a Figura 5 é uma vista em perspectiva de um órgão de transfe- rência de luva que opera junto com um conjunto de colocação de luvas den- tro da zona de transferência, no momento da transferência da luva dos ór- gãos de transferência parta o conjunto de colocação,
- as Figuras 6 A, B1 C são três vistas em perspectiva de um ór- gão de colocação,
* a Figura 6 A mostra em perspectiva o órgão de colocação aberto,
* a Figura 6 B mostra em perspectiva o órgão de colocação fe- chado,
* a Figura 6 C é uma vista lateral do órgão de colocação,
- as Figuras 7 A, B mostram dois conjuntos de colocação em fase de colocação,
* a Figura 7 A é uma vista em perspectiva dos dois conjuntos de colocação,
* a Figura 7B é uma vista lateral dos dois conjuntos de coloca- ção
- a Figura 8 mostra uma vista em perspectiva de um órgão de colocação introduzido sobre o receptáculo, no final da colocação da luva no lugar sobre o receptáculo.
Descrição de um modo de realização
A invenção refere-se a uma instalação para a colocação de lu- vas extensíveis sobre receptáculos. Esses receptáculos em forma de caixa sensivelmente prismática (figura 1) são destinados a receber produtos bas- tante variados, por exemplo, produtos de consumo corrente, produtos de
limpeza, etc.... Esse tipo de receptáculo R tem uma forma geralmente pris- mática, por exemplo, de quatro faces F1-F4. Essas faces são delimitadas por arestas A1-A4. A abertura no lado oposto ao fundo Fo é delimitada exte- riormente por uma borda B que serve ao mesmo tempo para enrijecer a cai- xa pois essa última é, em geral, formada a partir de um filme bastante fino e para receber um opérculo ou uma tampa.
Por razões de encaixe e de empilhamento das caixas vazias na saída da fabricação, a caixa não tem exatamente uma forma prismática mas sim uma forma que diminui ligeiramente na direção do fundo Fo, de modo que o fundo Fo é ligeiramente menor do que a abertura.
De acordo com a invenção, o corpo dessa caixa recebe uma luva M feita de matéria plástica extensível que leva diferentes indicações ou inscrições tais como uma marca figurativa ou nominativa, um modo de utili- zação ou a descrição do conteúdo. Essa luva M é figurada por uma zona hachurada.
A localização da luva M sobre o corpo da caixa R é definida de maneira bastante precisa e a luva deve permanecer nesse lugar que pode eventualmente ser materializado pela atenuação das arestas A1-A4 no local da luva M para serem delimitadas em cima e embaixo por dois batentes como os batentes B1-B10 da aresta A1. Evita-se assim um eventual desli- zamento da luva M quando as caixas estão encaixadas umas nas outras, antes de receber o produto.
A colocação da luva extensível M é realizada com o auxílio da máquina de acordo com a Figura 2. Essa máquina compreende uma estrutu- ra 1 equipada com um suporte que recebe uma bobina 2 que leva uma bai- nha 3 na qual serão recortadas as luvas. Essa bainha já está impressa. Ela passa em meios de guia e de centragem 4 não-detalhados, para chegar em um dispositivo de corte 5, acionado por rolos de desenrolamento 6. O dispo- sitivo de corte 5 é constituído por uma faca-guilhotina que se abre suficien- temente amplamente para que a bainha 3, empurrada pelos rolos de desen- rolamento 6, chegue no intervalo da faca e da contra-faca; a faca é coman- dada em função do comprimento da luva a realizar.
Sob o dispositivo de corte se encontra um tambor de transferên- cia 7 que compreende órgãos de transferência 8. Esses órgãos de transfe- rência 8 são constituídos cada um deles por dois braços 81, 82 sensivel- mente radiais, ligados de maneira pivotante ao nível de sua extremidade in- terna 83 na direção radial. Suas extremidades exteriores em frente uma da outra são munidas de superfícies de aapreensão 84, 85 que agem por de- pressão sendo para isso ligadas através dos braços a uma fonte de depres- são. As extremidades só são ligadas a essa fonte na parte ativa do trajeto das mesmas, durante a rotação do tambor 7 quando eles transportam uma luva M. Esse tambor 7 gira no sentido da flecha A. Durante esse movimento de rotação, os braços 81, 82 dos órgãos de transferência 8 pivotam para se fechar e se abrir. Quando um órgão de transferência 8 chega próximo do dispositivo de corte 5, o primeiro braço 81 passa para além da posição de corte para se paralisar durante o prosseguimento do movimento de rotação pelo tambor 7. Durante esse tempo, a bainha 3 desce com o comprimento da luva; o outro braço 82 vem se apoiar contra a bainha enquanto a faca corta a luva M. As superfícies de aapreensão 84, 85 dos braços 81, 82 são colocadas em depressão ao nível de sua zona de recepção da luva de ma- neira a reter a luva por suas duas faces e abrir a mesma. Essa abertura é efetuada no decorrer da seqüência do movimento de rotação do tambor de transferência como está esquematizado.
De modo adjacente a esse tambor de transferência, a máquina compreende uma armação circular e giratória de colocação de luvas 9. Essa armação circular e giratória rotativa é constituída por dois flanges em forma de discos, paralelos ao plano da figura, e afastados de uma distancia regulá- vel. Esses flanges munidos de meio de sustentação, de regulagem e de co- mando não-explicitados levam entre si conjuntos de colocação 10. Cada conjunto de colocação 10 é constituído por dois órgãos de colocação 11 que têm cada um deles um extensor 12 e um patim de aperto 13 como será visto abaixo. Os dois órgãos de colocação de cada conjunto 10 são levados cada um deles por um flange da armação circular e giratória. A armação circular e giratória 9 gira no mesmo sentido de rotação (flecha B) que o tambor de transferência 7. Nessa Figura 2, os conjuntos de colocação, seus órgãos de colocação 11 e a luva 10 que eles levam são representados esquematica- mente por um retângulo hachurado; os detalhes desses conjuntos e órgãos aparecem na Figura 4 e nas Figuras seguintes.
Por ocasião da transferência, a luva passa sobre os dois órgãos de colocação 11 no intervalo dos dois flanges e esses órgãos 11 se afastam um do outro para esticar a luva na dimensão exigida para sua instalação so- bre o receptáculo R. No estado não-esticado, a luva M tem um perímetro inferior ao perímetro de sua localização sobre o receptáculo R e, por essa razão, a bai- nha é realizada em função dessa dimensão. No presente modo de realiza- ção e de maneira bastante geral, os receptáculos têm uma dimensão da or- dem de 10 a 30 centímetros no sentido de deslocamento na máquina de modo que, para simplificar sua realização, os extensores são constituídos por uma peça de comprimento fixo nessa direção e o estiramento será indu- zido pelo afastamento que os extensores tomarão na direção transversal. Mas como a superfície dos extensores sobre a qual se apóia a luva é lisa, a luva poderá ser esticada regularmente não somente entre os dois extenso- res 12 do conjunto de colocação 10 mas também deslizar transversalmente em cada extensor. Evita-se desse modo a realização de extensores feitos em duas partes que deveriam se afastar não somente na direção transversal mas também na direção longitudinal, ou seja na direção do deslocamento.
Se no momento da passagem da luva do órgão de transferência 8 para o conjunto de colocação 10, os patins de aperto 13 são comprimidos contra a luva M e os extensores 12, é desejável que eles sejam liberados agora pelo menos ligeiramente para que o estiramento possa ser feito o mais regularmente possível em toda a periferia da luva.
Enquanto que os órgãos de transferência 8 não precisam ser dimensionados de maneira precisa em função da luva M visto que se trata simplesmente de pegá-la e de abri-la, o mesmo não acontece com os con- juntos de colocação 10 da luva extensível. O dimensionamento desses con- juntos, em especial a largura do extensor 12 deve ser adaptada à dimensão correspondente do receptáculo Reo trajeto dos extensores deve ser regu- lado em função da dimensão "transversal" do receptáculo R, da altura da luva M e de sua posição sobre o receptáculo R. As regulagens são feitas sobretudo pela regulagem do afastamento dos flanges que constituem a ar- mação circular e giratória 9, dos carnes de comando e/ou dos macacos inte- grados aos conjuntos de colocação.
A armação circular e giratória 9 e o tambor 7 são sincronizados e o número dos equipamentos levados por cada um deles é tal que, na zona de transferência, há sempre um encontro entre um órgão de transferência 8 do tambor de transferência 7 e um conjunto de colocação 10 da armação circular e giratória de colocação 9. Essa situação está representada na Figu- ra 2 que mostra o momento do encontro entre um conjunto de colocação 10 e a luva M mantida aberta pelos braços 81, 82 de um órgão de transferência .8.
O conjunto de colocação 10 está nesse momento em uma confi- guração agrupada que permite que ele penetre na luva M simplesmente mantida aberta sem estiramento pelos dois braços 81, 82 do órgão de transferência 8. E depois a depressão nas superfícies de aapreensão 84, 85 dos braços 81, 82 é cortada, liberando assim a luva M que permanece sobre o conjunto de colocação 10. Esse conjunto de colocação retém, pelos exten- sores 12 e pelos patins 13, a luva M para desenganchá-la se ela ficasse eventualmente enganchada por causa das cargas de eletricidade estática. E depois, os extensores 12 se afastam na direção transversal, perpendicular à Figura 2 para dar progressivamente à luva M uma abertura superior ao con- torno do receptáculo R a munir da luva. Essa abertura é feita durante a rota- ção da armação circular e giratória 9 e a luva M é desse modo transportada até dentro da zona de colocação.
Uma alimentação em receptáculos 15, constituída por um trans- portador de esteira 16 sem fim combinado com dois parafusos de alimenta- ção 17, sincroniza o movimento e a posição dos receptáculos R para fazer cada receptáculo chegar dentro da zona de colocação 14 ao mesmo tempo que o conjunto de colocação 10 carregado com sua luva Μ. A alimentação .15 fornece os receptáculos R de modo que o fundo Fo dos mesmos esteja voltado na direção do conjunto de colocação 10 e de sua luva M.
Aproximando-se da zona de colocação 14, o conjunto de coloca- ção 10 oscila para deixar sua posição perpendicular à direção radial da ar- mação circular e giratória 9 e se inclinar, para se aproximar de uma posição paralela ao fundo Fo do receptáculo (ou mais geralmente uma posição "pa- ralela ao receptáculo").
A Figura 3 mostra esquematicamente a introdução da luva M e do conjunto de colocação 10 sobre um receptáculo dentro da zona de colo- cação 14, os órgãos de colocação sendo representados de maneira simplifi- cada sem os patins de aperto 13 que estariam na frente e atrás do plano da Figura 3.
O conjunto de colocação 10 faz a luva M deslizar por cima do fundo Fo do receptáculo R até a localização prevista para a luva. A partir desse momento, os extensores se retiram do intervalo entre a parede do receptáculo e a luva enquanto que os patins de aperto permanecem aplica- dos contra a luva sem se deslocarem em relação ao receptáculo. Uma vez que os extensores estão liberados do intervalo, os patins de aperto se afas- tam também e liberam o receptáculo guarnecido com a luva.
O movimento relativo dos extensores 12 em relação ao receptá- culo R é primeiro um movimento de aproximação entre o conjunto de colo- cação 10 com a luva e o receptáculo, passando para isso primeiro por cima do fundo Fo, e depois avançando na direção da borda B, ou, mais geral- mente, da abertura do receptáculo. Depois da colocação da luva M nas con- dições indicadas acima, os extensores 12 recuam de acordo com um movi- mento em sentido inverso ao sentido do movimento efetuado para a coloca- ção da luva M e depois, após o recuo dos extensores 12, os patins de aperto 13 podem recuar e em seguida eles voltam sobre os extensores 12 por um movimento relativo. Mas a simples liberação do extensor do intervalo entre o receptáculo e a luva permite que a luva se aplique contra o receptáculo e se libere do patim de aperto. Esse último será em seguida liberado do receptá- culo pelo movimento de rotação da armação circular e giratória de coloca- ção, para além da zona de ação do carne 20.
Esse movimento relativo de aproximação e de liberação nas di- reções indicadas é feito no exemplo de realização da máquina de acordo com a Figura 2 de acordo com uma direção sensivelmente vertical, os re- ceptáculos sendo colocados sobre o transportador 16 em posição invertida, o fundo Fo voltado para cima, os conjuntos de colocação 10 vindo por cima sobre cada receptáculo R dentro da zona de colocação 14. Os conjuntos de colocação 10 levados pela armação circular e giratória 9 descem de acordo com o movimento de rotação da armação circular e giratória 9 que é de eixo horizontal. O mesmo acontece com o eixo do tambor de transferência 7 po- sicionado acima da armação circular e giratória de colocação 9. A instalação de alimentação de bainha com a bobina 2 e, na saída, o dispositivo de corte .5 são instalados acima do tambor de transferência 7. Essa disposição em altura tem a vantagem de oferecer uma máquina de pequeno volume no solo e de utilizar o peso para facilitar certos movimentos de transferência, por exemplo, a passagem da bainha 3 nos rolos de acionamento 6 a montante do dispositivo de corte 5 e depois no dispositivo de corte e a descida da luva M cortada nos órgãos de transferência 8 do tambor 7.
De modo geral, a máquina descrita acima funciona de acordo com o princípio da cinemática contínua, todas as operações sendo feitas sem que o movimento da máquina seja interrompido, notadamente desde a apreensão das luvas M na saída do dispositivo de corte 5 até a colocação das mesmas sobre os receptáculos Rea alimentação em receptáculos 15.
As Figuras 4 a 7C mostram de maneira mais detalhada os dife- rentes elementos da instalação da Figura 1.
A Figura 4 mostra um órgão de transferência 8 com os dois bra- ços 81, 82 em posição de abertura, dentro da zona de recepção da luva Μ. A chegada da luva está figurada por uma flecha vertical C. Os dois braços 81, .82 compreendem caixas 86, 87 em sua extremidade com superfícies de apreensão 84, 85. Os próprios braços 81, 82 são constituídos por dois tubos geminados dos quais pelo menos um é ligado a uma fonte de depressão, comutada para criar o vácuo dentro da caixa atrás da superfície de apreen- são e através dessa última segurando assim a luva por depressão.
A realização desses braços 81, 82 é modular, o que permite adaptar o comprimento dos mesmos ao tambor de transferência 7 em função dos outros dados da instalação. As caixas de vácuo 86, 87 com as superfí- cies de apreensão também são instaladas de maneira amovível na extremi- dade dos braços 81, 82, o que permite substituir facilmente uma peça danifi- cada. Os órgãos de transferência são simétricos em relação ao plano de si- metria constituído por exemplo pela luva. Os órgãos são intercambiáveis, mas como há um órgão a montante e um órgão a jusante eles foram distin- guidos por uma referência diferente. O mesmo não acontece com os órgãos de colocação que não somente são idênticos mas que funcionam de manei- ra idêntica de maneira que eles foram simplesmente distinguidos pelo sufixo A ou B.
A Figura 5 mostra a zona de transferência entre o tambor de transferência 7 e a armação circular e giratória de colocação 9. O órgão de transferência 8 efetuou um movimento de rotação de 180°. Enquanto que na Figura 4, ele estava na posição aberta para cima, na Figura 5, ele se encon- tra na posição aberta para baixo dentro da zona de transferência. A luva não está representada para não complicar o desenho. O órgão de transferência 7 está na posição de liberação, aberta e o conjunto de colocação 10 composto pelos dois órgãos de colocação 11 (o órgão de colocação 11A à esquerda e o órgão de colocação 11B à direita) estão na posição de recepção da luva. Esses dois órgãos vêm sensivelmente no intervalo da abertura dos dois bra- ços 81, 82 do órgão de colocação 8 para chegar na abertura da luva no es- tado desdobrado mas não esticado, a luva estando ainda presa nas superfí- cies de apreensão 81, 82 dos dois braços do órgão de transferência 8.
Nesse momento, corta-se a depressão dentro da caixa 86, 87 para liberar a luva. Essa última vem entre os extensores 12A, 12B e os pa- tins de aperto 13A, 13B primeiro em recuo em relação aos extensores 12A, 12B e depois esses últimos vêm contra os extensores para segurar a luva pelo menos durante a transferência.
A estrutura do conjunto de colocação 10 será descrita de manei- ra mais detalhada com o auxílio das Figuras seguintes. É conveniente, no entanto, notar com o exame da Figura 5 que o órgão de transferência 8 é constituído por dois braços situados de cada lado, um na frente e o outro atrás de acordo com a vista de Figura 5.
Na Figura 5, o conjunto de colocação 10 está representado na posição de recepção da luva, os extensores 12A, 12B e os patins 13A, 13B estando voltados para cima, enquanto que dentro da zona de colocação 14, esse conjunto será revirado de 180°. Essa Figura mostra também que os órgãos de colocação têm uma forma idêntica e são intercambiáveis de modo que a descrição dos mesmos pode se limitar à descrição de um dentre eles.
As Figuras 6A-6C são três vistas que mostram um órgão de co- locação 11.
Esse órgão de colocação 11 é composto por um suporte 11-1 que leva o extensor 12 e o patim de aperto 13. O extensor 12 é ligado a um corpo 11-2 que permite um movimento relativo de translação entre o exten- sor 12 e o suporte 11-1 na direção da flecha dupla D, essa direção é a dire- ção do estiramento ou direção transversal.
O suporte 11-1 leva o patim de aperto 13 montado deslizante na direção da flecha dupla F em duas colunas de guia 11-3.
O extensor 12 é formado, em sua parte ativa, por uma faixa en- curvada, feita em duas partes 12-1, 12-2, finas, em forma de colheres desti- nadas a se sobreporem aos dois cantos correspondentes do receptáculo R no momento da colocação no lugar da luva Μ. A superfície dianteira 12-3 (de acordo com a Figura 6A) está situada no lado do receptáculo e a superfície traseira 12-4 é a superfície que leva a luva. Essa última é lisa e contínua; ela é de preferência definida como uma porção de superfície cilíndrica, quer di- zer uma superfície gerada por uma reta que se apóia em uma geratriz for- mada por dois segmentos de reta que se unem por uma curva, essa geratriz sendo sensivelmente igual à seção de um canto do receptáculo. Na parte superior de acordo com a orientação das Figuras 6A-6C, o extensor 12 com- preende um reviramento 12-5 pelo qual ele é fixado ao corpo 11-2.
Os patins de aperto 13 têm uma forma complementar da forma das colheres 12-1, 12-2 do extensor 12 para se aplicarem contra essas últi- mas e comprimir a luva. A superfície do patim corresponde à forma do ex- tensor mas essa superfície é constituída por uma guarnição 13-1 ao nível de cada canto que tem uma certa aderência em relação à matéria da luva e de preferência também uma certa elasticidade para comprimir a luva sem es- magá-la ou danificá-la contra o extensor pois em uma fase, o patim 13 deve reter a luva contra o extensor 12 e, em uma outra fase, ele deve reter a luva M enquanto o extensor 12 se retira. A Figura 6A mostra o extensor 12 e o patim de aperto 13 afasta- dos de um intervalo (E) que permite a colocação no lugar da luva.
De fato, quando o órgão de colocação 11 (ou o conjunto de co- locação ao qual ele pertence) recebe a luva, ele está em uma posição revi- rada de 180° em relação à posição apresentada na Figura 6A.
A Figura 6B é uma vista análoga à vista da Figura 6A mas o pa- tim de aperto 13 é aplicado contra o extensor 12 para fechar o intervalo e pinçar a luva não-representada.
Esses diferentes movimentos são comandados por carnes e ma- cacos integrados ao órgão de colocação ou à armação circular e giratória de colocação.
A Figura 6C é uma vista de lado do órgão de colocação que mostra em especial um rodízio 13-4 levado pelo patim de aperto 13 e que comanda o movimento relativo desse último em relação ao extensor dentro da zona de colocação; esse movimento é feito na direção da flecha dupla F, guiado pelas duas colunas 11-3 que levam o patim 13.
As Figuras 7A-7B mostram o movimento relativo de um conjunto de colocação IOedeum receptáculo R dentro da zona de colocação 14.
Essa Figura 7 A mostra duas posições relativas, o movimento sendo feito da esquerda para a direita. Na parte esquerda, o conjunto de colocação 10 é descido com a luva para vir sobre o receptáculo R. A luva está no lugar mas nesse momento, os extensores 12 estão ainda dentro do intervalo entre a parede do receptáculo e a luva. Essa Figura mostra clara- mente que em uma grande parte das paredes laterais, a luva é diretamente aplicada contra a parede do receptáculo.
A partir desse instante que corresponde à colocação no lugar preciso da luva no local previsto, um sistema de comando notadamente um carne não-representado, levanta os extensores 12 para liberar os mesmos do intervalo. Os extensores chegam assim na posição representada à direi- ta. Nessa posição, os patins de aperto 13 estão ainda na posição baixa, apli- cados contra a luva M. Os patins de aperto 13 foram retidos nessa posição baixa por seus rodízios 13-4 que passam sob um carne 20. Depois da posição representada à direita da Figura 7A, os patins de aperto 13 são liberados lateralmente para se separarem da luva e subir se juntar aos afastadores. Essa terceira posição não está representada.
A Figura 7B mostra uma vista de lado que corresponde à Figura 7A. Essa Figura mostra, em especial, o carne 20 e o rodízio 13-4 do patim de aperto 13, retido na posição baixa pelo carne enquanto que outros meios de guia, tais como um carne, levantaram os extensores 12.
A Figura 8 mostra uma outra vista em perspectiva de um órgão de colocação que opera junto com um receptáculo. Essa Figura mostra um órgão de colocação 11 no momento em que esse último atinge a posição de colocação no lugar da luva sobre o receptáculo (o 2° órgão de colocação não está representado).

Claims (8)

1. Processo para a colocação de luvas extensíveis sobre recep- táculos em forma de caixa sensivelmente prismática ou cilíndrica, dos quais a abertura é circundada pelo menos em parte por uma borda saliente na di- reção do exterior, caracterizado pelo fato de que a partir de uma bainha ex- tensível corta-se luvas, estica-se as luvas com uma seção ligeiramente su- perior à seção da caixa destinada a receber a luva, e coloca-se a luva sobre a caixa passando-se para isso por cima do fundo na direção da borda.
2. Instalação para a colocação de luvas extensíveis sobre re- ceptáculos em forma de caixas sensivelmente prismáticas, notadamente empilháveis, dos quais a abertura é circundada pelo menos em parte por uma borda saliente na direção do exterior caracterizada pelo fato de que ela compreende - uma alimentação em bainha (2) que desenrola uma bainha extensível (3) em um dispositivo de corte de luvas (5), - um tambor de transferência (7) equipado com órgãos de transferência (8) que pegam cada luva M na saída do dispositivo de corte (5) para abri-la e fornecê-la a um conjunto de colocação (10), - uma armação circular e giratória de colocação (9) equipada com conjuntos de colocação (10) que compreendem pelo menos dois órgãos de colocação (11) que têm cada um deles um extensor (12) e um patim de aperto (13) para retirar uma luva M de um órgão de transferência (8), esticar a luva e apertar a mesma com o patim contra o extensor, - uma alimentação em receptáculos (15), * que coloca os receptáculos R na etapa, em sincronismo com os órgãos de colocação, dentro da zona de colocação (14), o fundo Fo do receptáculo R estando voltado na direção dos órgãos de colocação (11) dentro da zona de colocação (14), - um conjunto de meios de comando que gerem o movimento relativo dos órgãos de colocação (11) em relação ao receptáculo R dentro da zona de colocação (14), - os órgãos de colocação (11) comandados, que asseguram o enfiamento da luva M sobre o receptáculo passando para isso por cima do fundo Fo do receptáculo R na direção da borda B até que a luva se encontre no lugar previsto sobre o receptáculo, para liberar por um movimento de re- cuo os extensores (12) em relação à luva M do intervalo entre a parede do receptáculo R e os patins (13), esses últimos permanecendo no lugar to- mando o recuo dos extensores (1).
3. Instalação para a colocação de luvas extensíveis como defini- do na reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que os órgãos de transfe- rência (8) são compostos cada um deles por dois braços (81, 82) comanda- dos em pivotamento um em relação ao outro para se aproximarem ou se afastarem, e eles se terminam por uma caixa de depressão (86, 87) munidos em sua superfície confrontante de uma superfície de apreensão (84, 85) com depressão, a depressão nos braços sendo comandada em função da posi- ção de rotação do tambor.
4. Instalação para a colocação de luvas extensíveis de acordo com a reivindicação 2, caracterizada pelo fato de que cada órgão de coloca- ção (11) é composto por um suporte (11-1) que leva o extensor (12) e o pa- tim de aperto (13), o suporte sendo munido de meios de guia e de comando para guiar em translação o estribo na direção de estiramento e o patim em uma direção sensivelmente paralela à superfície traseira (12-4) do extensor.
5. Instalação para a colocação de luvas extensíveis de acordo com a reivindicação 4, caracterizada pelo fato de que o suporte (11-1) do órgão de colocação (11) compreende duas colunas (11-3) sobre as quais é montado deslizante o patim de aperto (13).
6. Instalação para a colocação de luvas extensíveis de acordo com a reivindicação 4, caracterizada pelo fato de que o extensor (12) é for- mado por uma placa encurvada feita de duas partes (12-1, 12-2), finas em forma de colher, destinadas a se sobreporem às arestas dos cantos corres- pondentes do receptáculo R no momento da colocação da luva M no lugar.
7. Instalação para a colocação de luvas extensíveis de acordo com as reivindicações 4 e 6, caracterizada pelo fato de que o patim de aperto (13) apresenta uma superfície complementará superfície traseira (12- .4) do extensor (12) e compreende guarnições (13-1) ao nível de cada canto, para operar junto com a superfície traseira das partes em forma de colher (12-4) do extensor (12), essas guarnições tendo uma aderência em relação à matéria da luva, superior àquela da superfície traseira (12-4) das colheres do extensor (12).
8. Instalação para a colocação de luvas extensíveis de acordo com a reivindicação 2, na zona de colocação (14) a instalação compreende: -um meio de comando em forma de carne (20) e o patim de aperto (13) de cada órgão de colocação (11) compreende um rodízio (13-4) que opera junto com o carne (20) para reter o patim de aperto de maneira imóvel em relação ao receptáculo na zona de colocação (14), e -um meio de comando que opera junto com o suporte (11-1) e/ou o extensor (12) para comandar o movimento de liberação do extensor (12) do intervalo entre a luva Meo receptáculo R.
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