BR0215894B1 - cassete de retenção de amostra de tecido, montagem para embutir amostra de tecido antes do procedimento de microtomia, dispositivo de escalonamento de cassete de amostra de tecido e método de corte de cassete. - Google Patents

Description

"Cassete de Retenção de Amostra de Tecido, Montagem Para Embutir Amostra de Tecido Antes do Procedimento de Microtomia, Dispositivo de Escalonamento de Cassete de Amostra de Tecido e Método de Corte de Cassete" Relatório Descritivo Campo da Invenção

A presente invenção relaciona-se em geral a suportes para manipulação e envolvimento de amostras de tecido para análise patológica e, mais particularmente, a cassetes que podem receber uma ou mais amostras de tecido e serem envolvidas e subseqüentemente levadas ao micrótomo com a amostra ou amostras de tecido.

Antecedentes da Invenção

Para diagnosticar com precisão várias doenças e condições tecidulares, o pessoal médico deve remover uma ou mais amostras de tecido do corpo do paciente. Este processo de coleta de tecido a partir do corpo é conhecido como biópsia. Uma vez a amostra ou amostras de tecido tenham sido removidas e enviadas para um laboratório de patolo- gia, o tecido passará por uma série de procedimentos executados por um técnico histólogo e, no final, um patologista, para diagnosticar o tecido. A presente invenção relaciona-se em geral com esses procedimentos que normalmente são executados pelo técnico histólogo para preparar a amostra ou amostras de tecido em lâminas que podem ser analisadas ao microscópio pelo patologista.

Embora seja usado o termo "amostra" no singular ao longo deste Relatório Descritivo, deve ficar entendido que este termo compreen- de do mesmo modo "amostras" no plural. Uma vez a amostra de tecido seja removida do corpo do paciente, é colocada de modo caracterítico num recipiente de espécime que contém uma solução fixadora de tecido e, então, o recipiente é transportado para um laboratório de patologia. O tecido sofrerá um processo conhecido como "encorpamento" no laborató- rio de patologia durante o qual um técnico histólogo recuperará a amos- tra de tecido do recipiente, cortará tipicamente o tecido em tamanhos apropriados para processamento tecidular, colocará as amostras individuais nos pequenos cassetes de plástico de tecido de tamanhos apropriados e atribuirá números de rastreamento a cada cassete. Estes números de rastreamento são, então, anotados no sistema de rastrea- mento usado no laboratório. Para as menores amostras de tecido, que podem ser só raspagens, o cassete terá finas aberturas de malha nos lados e fundos. Noutras situações que envolvem amostras tecidulares muito pequenas, as amostras são colocadas numa bolsa que se asseme- lha a uma bolsa de chá e impede que as menores amostras de tecido escapem. As amostras de tecido maiores são colocadas em cassetes que têm aberturas em fenda um pouco maiores que são de novo menores que a amostra de tecido dentro do cassete.

Os cassetes são, então, colocados num cesto perfurado de aço inoxidável e passam através de uma máquina processadora de teci- dos, freqüentemente durante a noite. Esta máquina usa uma combina- ção de vácuo, calor e substâncias químicas para remover os fluidos intersticiais. Uma vez os fluidos tenham sido removidos das amostras de tecido, a máquina de processamento imerge as amostras de tecidos num banho de parafina fundida, de forma que os interstícios no tecido sejam substituídos com parafina. O técnico histólogo remove, então, o cesto da máquina e remove os cassetes de tecido individuais. Numa estação de envolvimento, que tem um reservatório de parafina fundido e dispensa- dor, o técnico histólogo removerá individualmente o tecido de cada cassete. O técnico histólogo deve orientar cuidadosamente a amostra de tecido, baseado no tipo de tecido, num molde de base de aço inoxidável que é grosseiramente do tamanho do cassete de tecido e está parcial- mente cheio de parafina fundida. A amostra de tecido deve ser segura manualmente, usando de modo característico um fórceps, contra o fundo do molde. Se não for assim, isto poderia comprometer a capacidade de fazer fatias aproproadas do tecido mais tarde, no micrótomo. A parafina fundida é, então, resfriada rapidamente num prato refrigerado que pode ser um refrigerador térmico elétrico (TEC), de modo a solidificar parcialmente a parafina que segura, assim, a amostra de tecido na orientação adequada contra o fundo do molde. O cassete é, então, colocado em cima do molde básico e é vertida parafina pelo topo aberto do cassete no molde básico. O cassete muda sua função neste momento no procedimento, de um componente de sustentação de tecido para um dispositivo de fixação para uso posterior retirando raspagens ou fatias da cera ou parafina solidificada num micrótomo. O molde básico é esfriado até que toda a parafina fundida tenha solidificado e o técnico histólogo remove o molde básico de aço inoxidável do bloco de parafina envolvida. A amostra de tecido fica, assim, envolvida num bloco retan- gular de parafina com um cassete de tecido de plástico no lado oposto, que, então, será usado como prendedor na bucha do micrótomo. Tal como com a máquina processadora de tecido, o processo de envolvi- mento é realizado num modo de batelada durante o qual um técnico histólogo comum pode envolver aproximadamente de 40 a 60 cassetes por hora.

Os blocos de parafina endurecida que contêm as amostras de tecido envolvidas estão, então, prontos para serem cortados em seções extremamente finas para colocação numa lâmina de microscópio. O técnico histólogo monta o bloco de tecido envolvido numa bucha no micrótomo que é dimensionada de forma a aceitar o lado do bloco que tem o cassete de plástico envolvido. O técnico histólogo pode, então, começar a cortar o bloco de parafina que tem a amostra de tecido envol- vida defronte à superfície do cassete de plástico. Isto produz uma tira de cortes individuais do tecido envolvido na parafina. A ação do micrótomo faz que as fatias individuais adiram em conjunto, quando corretamente feito e, subseqüentemente, estas fitas muito finas de cortes são feitas flutuar num banho de água e é cuidadosamente colocada uma lâmina de vidro sob o corte. A fatia, com a amostra de tecido seccionado nele envolvida, é feita, então, aderir à parte superior da lâmina. Quando o técnico histólogo tem suficientes lâminas da amostra de tecido, as lâminas são colocadas numa máquina corante automática. A máquina corante passa por uma série de etapas de infil- tração para corar os diferentes tecidos e células da lâmina com cores diferentes. Isto ajuda o patologista a identificar estruturas diferentes e torna mais fácil encontrar quaisquer anormalidades no tecido. Depois do procedimento de corar estar completo, as lâminas são cobertas e pré- paradas para que o patologista as coloque no microscópio para análise.

Baseado no resumo do procedimento acima provido, será de observar que a manipulação da amostra de tecido e processamento convencionais é um processo de mão-de-obra muito intensiva, que envol- ve vários passos manuais executados por um técnico em histologia. Assim, são prevalecentes lesões de esforço repetitivo como a síndrome do túnel carpal. Isto é especialmente verdadeiro com o processamento de envovimento da amostra tecidular. Estas múltiplas operações manuais e manuseamento redundante aumentam a probabilidade de erro humano e, além disso, exigem técnicos em histologia altamente treinados e quali- ficados, para assegurar que, no final, as amostras de tecido aderentes às lâminas para análise pelo patologista estejam em ótima condição e orien- tação para fazer diagnoses precisas.

A Patente Americana 5.817.032 (a patente "032) descreve vários aperfeiçoamentos nesta área da tecnologia, incluindo novas maneiras de segurar amostras de tecidos durante os procedimentos de encorpamento, envolvimento e micrótomo ou fatiamento. Mais especifi- camente, a Patente Ό32 relaciona-se com um dispositivo de captura e suporte de tecido, que pode ser um cassete e que pode ser cortado com um micrótomo. Quando for usado um cassete, a amostra de tecido é imobilizada dentro do cassete e sujeita ao processo de substituição de fluidos de tecido por cera. Então, a amostra de tecido e o cassete são cortados ao mesmo tempo, para montagem nas lâminas do microscópio. Como a amostra de tecido nunca é removida do cassete a pai Ui do momento em que é processada na máquina de processamento de tecidos até o momento em que é cortada com o micrótomo, é economizada uma quantidade significativa de tempo e a probabilidade de erro humano é significativamente reduzida, devido à eliminação das etapas separadas de manipulação do tecido. Esta Patente também discute em geral um processo automatizado, que, em conjunto com os novos cassetes de tecidos, reduz ainda mais as etapas de manuseio durante todo o procedi- mento.

Apesar dos vários melhoramentos feitos neste campo, há uma necessidade crescente de aperfeiçoamentos adicionais relacionados à capacidade de produção aumentada e qualidade consistente de amos- tras envolvidas de tecido e fatias resultantes de fitas de tecido envolvido que serão sujeitas à diagnose.

Sumário Da Invenção

A invenção relaciona-se em geral a um cassete para retenção de amostra de tecido durante um processo de envolvimento e microtomia ou fatiamento. O cassete inclui um corpo com uma parede inferior e uma pluralidade de paredes laterais estendendo para" cima com respeito à parede inferior de modo a definir um espaço interior para receber a amostra de tecido. A parede inferior e a pluralidade de paredes laterais são construídas de um material capaz de ser seccionado num micróto- mo. De preferência, o material de cassete é também resistente a qual- quer tipo de deescalonamento durante o processamento que comprome- tesse a sua capacidade de funcionar de acordo com a invenção. Num primeiro aspecto da invenção, a pluralidade de paredes laterais compreende primeira e segunda paredes laterais nos lados opostos da parede inferior, incluindo, cada uma, partes que angulam a partir de pontos centrais aproximados das primeira e segunda paredes laterais em direção à outra da primeira, e segunda paredes laterais no lado oposto da parede inferior. Na modalidade preferida, as duas paredes laterais mais compridas das quatro paredes laterais que compreendem um cassete retangular são geralmente conformadas em V numa direção em alastamento do interior do cassete. Este apresenta um ápice do formuLo V para a lâmina de micrótomo, depois do processo de envolvimento estar completo, o que ajuda na ação cortante. Especificamente, foi constatado que esta carac-terística reduz ou impede que a parafina endurecida quebre ou rache em afastamento do material da parede lateral do cassete, enquanto se produzem fatias no micrótomo.

O cassete inclui ainda, de preferência, uma tampa configu- rada para ficar acoplada com o corpo para movimento entre posições aberta e fechada. A tampa pode ser premida para baixo sobre a parte superior da amostra de tecido no interior do cassete. A tampa, de prefe- rência, é mais dura que a parede inferior do cassete. Esta característica permite que a tampa se posicione na amostra de tecido no cassete para- lela à parte inferior do molde durante o processo de envolvimento. Mais especificamente, a tampa mais dura empurra a amostra de tecido e a parede inferior mais flexível do cassete contra a parte inferior rígida de um molde de base, enquanto a parafina derretida solidifica. Isto ajuda a assegurar que a parede inferior do cassete possa ser removida na sua totalidade durante uma operação de revestimento no micrótomo, antes de fatiar a amostra de tecido, e que o tecido fique posicionado de modo plano contra a parede inferior do cassete.

Noutro aspecto da invenção, as paredes laterais do cassete são perfuradas de tal forma que exista pelo menos uma relação de cerca de 2,5:1 da área aberta para a área de material maciço por meio do que a parafina solidificada ocupa a área aberta das paredes laterais. Esta relação pode ser alterada usando materiais diferentes para o cassete e/ou meio de envolvimento de parafina. Por exemplo, uma parafina de peso molecular mais alto ou cassete de peso molecular mais baixo permitirão que a relação varie um pouco. Atualmente, uma parafina padrão da indústria (por exemplo, meio de processamento/envolvimento Sakura VIP) trabalha melhor com uma relação de pelo menos cerca de .3,0:1 e, com maior preferência, pelo menos cerca de 3,5:1. Isto reduz a quantia de material de cassete que deve ser cortado pela lâmina do micrótomo enquanto tira fatias do tecido e, portanto, aumenta a vida da lâmina e a qualidade das amostras de tecido em fita envolvidas resultan- tes. Além disso, esta relação assegura que a parafina seja suficiente- mente forte para não fraturar, quando cortada pela lâmina do micróto- mo. Outra característica que resulta em vantagens semelhantes envolve formar as paredes laterais a partir de costelas e compensar as costelas de uma das primeira e segunda paredes laterais com respeito àquelas da parede lateral oposta ao longo do comprimento da parede lateral. Deste modo, a lâmina de micrótomo contactará uma quantidade mais uniforme do material de cassete ao longo do seu comprimento durante cada pás- sagem. Isto reduz significativamente o desgaste da lâmina, ao mesmo tempo que corta através do material de cassete. O desgaste reduzido da lâmina é vantajoso para manter sob controle os custos da lâmina, visto que a maioria das lâminas usadas são descartáveis.

Noutro aspecto da invenção, o cassete inclui ainda um flange que se prolonga pelas partes superiores de pelo menos duas das paredes laterais. O flange inclui depressões configuradas para encaixar em Iin- güetas numa armação durante o processo de envolvimento de tecido. Isto aumenta a dimensão da altura efetiva do interior de cassete, permi- tindo, assim, que mais tecido seja colocado no cassete e mais passagens sejam feitas no micrótomo. A este respeito, cada passagem do microto- mo pode só tomar uma fatia de 5 micron. Então, usando depressões com uma profundidade, de, por exemplo, 3,56 mm, pode permitir-se que cerca de 70 fatias mais sejam tomadas no micrótomo.

A invenção ainda contempla os vários conjuntos únicos de dois ou mais dentre o cassete de tecido, armação e molde de base, conforme aqui descritos. Com respeito à armação e molde de base, por exemplo, a estrutura é fisicamente provida de modo a segurar a armação contra o molde de base. Na modalidade preferida, é provida uma veda- ção para desempenhar esta função de retenção e também para impedir o vazamento da parafina líquida a partir do molde de base.

Noutro aspecto, a invenção contempla um dispositivo para realizar um cassete de amostra de tecido a partir de uma posição supe- nor numa armação usada durante um processo de envolvimento de tecido para uma posição mais baixa na armação. O dispositivo inclui um manipulo, mecanismo de escalonamento acoplado ao manipulo e configurado dc modo a se encaixar numa superfície superior do cassete e uma parada acoplada de modo operat.vo no manipulo e configurada de forma a parar o movimento vertical do mecanismo dc escalonamento quando o casscte alcançar a posição mais baixa na armação. O meca- nismo de escalonamento ainda compreende uma pluralidade de dedos que são configurados dc modo a ligar-se a uma pluralidade correspon- dente dc locais na superfície superior do cassete. Por exemplo, podem ser providos quatro dedos para encaixar quatro pontos de canto no cassete. Isto ajuda a assegurar que o cassete está ajustado com pelo menos quatro pares de Imgüetas localizadas próximo das partes de canto do cassete, posicionando, assim, a parede inferior do cassete paralela e contra a parede inferior do molde de base.

Numa modalidade, o dispositivo de escalonamento é um membro rígido c a parada compreende um membro de parada fixo acoplado para movimento com o mecanismo de escalonamento e configu- rado para parar contra uma superfície superior da armação. Noutra modalidade, o dispositivo inclui um mecanismo de estabilização acopla- do ao manipulo e móvel em relação ao mecanismo de escalonamento. O mecanismo de estabilização é configurado para encaixe numa superfície superior da armação à medida que o mecanismo de escalonamento desloca o cassete da posição superior até à posição inferior dentro da armação. Nesta modalidade, o mecanismo de escalonamento é normal- mente acionado por mola para uma posição superior e é forçado para baixo contra o desvio de mola, quando se desloca o cassete a partir da posição superior até à posição inferior. A parada nesta modalidade compreende ainda as superfícies respectivas do manipulo e o mecanismo dc estabilização que se encaixam um no outro, quando o mecanismo de escalonamento colocou o cassete K posição Inferior. rv HispnsiHvns de escalonamento desta invenção asseguram que o cassete fique completa- mente escalonado no molde de base, ao mesmo tempo que asseguram que o cassete não seja empurrado para muito longe pela armação. Além disso, os dispositivos de escalonamento asseguram que a parede inferior do cassete e, portanto, a amostra de tecido, ficam planos contra a parte inferior do molde de base. Isto aperfeiçoa a eficiência e a qualidade dos cortes de tecido feitos mais tarde no micrótomo.

A invenção também engloba os vários métodos de uso do cassete de tecido e conjuntos de cassete/armação/molde de base confor- me aqui descritos.

Estes e outros objetivos, vantagens e características da invenção tornar-se-ão mais prontamente evidentes para aqueles de capa- cidade ordinária na técnica, após revisão da seguinte descrição detalha- da, tomada junto com os desenhos anexos.

Breve Descrição dos Desenhos

A Figura 1 é uma vista em perspectiva explodida de um conjunto que inclui o cassete de tecido, a armação em que o cassete é inserto e o molde de base em que o conjunto de armação e cassete são insertos.

A Figura 2 é uma vista de perspectiva agrupada do cassete de tecido, armação e molde de base.

A Figura 3 é uma vista em seção transversal tomada ao longo da linha 3-3 da Figura 2, mostrando o cassete de tecidos na sua posição superior inicial.

A Figura 4 é uma vista em perspectiva agrupada, semelhan- te à Figura 2, mas, ilustrando a segunda posição escalonada do cassete de tecido.

A Figura 5 é uma vista em seção transversal Loinada ao longo da linha 5-5 da Figura 4, mostrando o cassete de tecidos escalo- nado na sua segunda posição inferior contra a parte inferior do molde de base. A Figura 6 é uma vista em seção transversal da armação e do material do cassete envolvido em tecido como parafina, depois da liberação do molde de base.

A Figura 7 é uma vista em perspectiva de um dispositivo de escalonamento manual, acionado por mola.

A Figura 8 é uma vista em seção transversal longitudinal do dispositivo de escalonamento da Figura 7 sendo usado para escalonar um cassete de tecido através da armação e para dentro do molde de base.

A Figura 9 é uma vista em perspectiva de um cassete de tecido construído conforme uma segunda modalidade da invenção.

A Figura 10 é uma vista em seção transversal tomada ao longo da linha 10-10 da Figura 9.

A Figura 11 é uma vista em perspectiva de um dispositivo de escalonamento manual construído de acordo com uma segunda modali- dade.

A Figura 12 é uma vista em perspectiva da parte inferior do mecanismo de escalonamento associado com o dispositivo de escalona- mento da Figura 11.

Descrição Detalhada

Voltando, primeiro, para as Figuras de 1 a 3, um cassete de tecido 10 construído de acordo com a invenção é recebido dentro de uma armação 12 e o cassete de tecido 10 e a armação 12 são, então, posicio- nados num molde de base 14. Depois de uma operação de escalona- mento, o molde de base 14 é subseqüentemente preenchido com parafi- na líquida, conforme melhor descrito abaixo. O cassete de tecido 10 inclui um corpo perfurado 20 formada por quatro paredes laterais 22a, 22b, 22c, 22d e uma parede inferior 24. Cada parede é, de preferência, construída com perfurações ou aberturas 26 e costelas 28. Um flange superior 30 circunda e estende-se exteriormente a partir das paredes laterais respectivas 22a-d. Uma tampa 32 e presa ao corpo 20 por uma articulação 34 que permite o movimento vertical da tampa 32 no interior de corpo 20, de modo a reter uma ou mais amostras de tecido contra a parede inferior 24. A tampa 32 é igualmente formada de perfurações 36 que podem ser alongadas e geralmente separadas por costelas 38. Conforme melhor mostrado na Figura 1, perfurações alongadas 26, 36 na parede inferior 24 e tampa 32 estendem-se respectivamente em direção às áreas centrais 24a, 32a da parede inferior 24 e tampa 32. Isto ajuda ao permitir que um molde (não mostrado) se encha de material, como PFA, durante o processo de moldagem do cassete 10.

A tampa 32 é formada de um formato ao longo da sua cir- cunferência que complementa a forma das paredes laterais 22a-d. A este respeito, as respectivas extremidades laterais longitudinais 40a, 40b da tampa 32 são formadas com o formato de um "V" pouco profundo e cada uma inclui um ápice 42a, 42b geralmente na parte central das mesmas. Isto corresponde igualmente ao formato longitudinal raso em "V" da parede lateral 22a e parede lateral oposta 22c. Deste modo, quando o cassete de tecido envolvido é colocado mais tarde num micro- tomo e são fatiadas seções do cassete de tecido envolvido, a lâmina de micrótomo inicialmente contactará o ápice correspondente das paredes laterais 22a ou 22c, dependendo de qual lado está de frente para o micrótomo. Foi constatado que isto aumenta a qualidade das fatias em fita que são feitas a partir do cassete de tecido envolvido. Ou seja, pouca ou nenhuma fratura de parafina ocorrerá nas interfaces de parafina/ cassete.

A armação 12 inclui mais especificamente um interior aberto .50, que recebe o cassete 10, e uma parede dianteira angulada 52, que pode ser usada para gravação de sinais, como dados dos pacientes. Os respectivos conjuntos superiores e inferiores de lingüefas 54, 56 e 58, 60 estendem-se interiormente para o interior aberto 50 da armação 12. Inicialmente, o cassete de tecido 10 é seguro entre os pares superiores de lingüetas ò4, òb pressionando o fiange superior 30 para baixo ale passar os conjuntos superiores dc lingüetas 54 e contra o conjunto inferior de lingüetas 56 depois de uma ou mais amostras de tecido terem sido colocadas no corpo de cassete 20 e a tampa 32 ter sido fechada. As respectivas lingüetas 61 estendem-se interiormente a partir das paredes laterais 22a-d para permitir que a tampa 32 dê um estalo e fique retida numa posição fechada. Durante uma operação de escalonamento, o cassete de tecido 10 será movido verticalmente para baixo através da armação 12 até que o ílange 30 estale ao passar nas lingüetas 58 e repouse contra as lingüetas 60 numa posição mais baixa (Figura 5). Os recessos 62, 64 são formados em pelo menos duas paredes laterais opostas de modo a permitir que os dedos de um mecanismo de garra enganchem durante as operações automatizadas de manipulação e envolvimento, conforme necessárias. De preferência, as paredes laterais 66a, 66b contêm estes recessos 62, 64, enquanto as paredes laterais adicionais 66c, 66d podem incluir estrutura adicional permitindo a manipulação automatizada ou permitindo outras funções, conforme necessárias. O molde de base 14 inclui um interior aberto 70 para receber a armação 12 e pode ser circundado por uma vedação elastomé- rica elástica 72 que impede a fuga da parafina líquida durante o proces- so de envolvimento. Isto elimina uma etapa adicional de raspagem da parafina endurecida em excesso a partir da armação 12, depois que o processo de envolvimento esteja completo. Essa parafina em excesso pode impedir que a armação encaixe corretamente numa bucha do micrótomo.

Comparando as Figuras 2 e 3 com as Figuras 4 e 5, será de observar que, durante o processo de escalonamento, o cassete de tecido 10 é deslocado verticalmente para baixo no interior 70 do molde de base 14 de tal forma que a parte inferior 24 do cassete de tecido 10 contate a parte inferior 74 do molde de base 14. Nesta posição, o flange 30 do corpo de cassete de tecido 20 é recebido entre as respectivas lingüetas 58, 60 que o seguram nesta posição inferior. A armação 12, dc preferência, c premida até ajustar c segura com fricção dentro do molde de base 14 por uma ou mais vedações elásticas 72. A vedação 72 desempenha duas funções nesta modalidade. Primeira, segura fisica- mente a armação 12 dentro do molde de base 14 por fricção. Isto impe- de que a armação 12 e o cassete ligado 10 flutuem ou se desloquem de outro modo, enquanto o molde de base 14 é cheio com parafina. Segun- do, impede que a parafina líquida escape do molde de base 14 na área entre as paredes exteriores 12a da armação 12 e interior 70 do molde de base 14. Será de observar que, ao invés, pode ser usado um membro de retenção diferente da vedação 72 para segurar fisicamente a armação 12 contra o molde de base 14. Neste caso, a vedação 72 pode não ser necessária. Como alguns exemplos, esses membros de retenção podem ser braçadeiras, prendedores, membros de mola ou pesos. Nestas Figuras, a amostra ou amostras de tecido dentro do cassete 10 foram eliminadas para clareza. Contudo, deve ficar entendido que a tampa 32 será pressionada para baixo sobre uma ou mais amostras de tecido 80 contidas no interior do corpo de cassete 20 (Figura 6). Embora o conjun- to de cassete 10, armação 12 e molde de base 14 esteja na configuração escalonada mostrada nas Figuras 4 e 5, a parafina líquida é introduzida através do interior aberto da armação 12 e através das perfurações 26, 36 do cassete 10 para o interior 70 do molde de base 14. A parafina líquida é, então, de preferência, arrefecida num dispositivo apropriado de arrefecimento, tal como um TEC, e o conjunto de cassete de tecido 10, armação 12, amostra de tecido envolvido 80 e a parafina endurecida 82 é removido do molde de base 14, conforme mostrado na Figura 6. A arma- ção 12 pode, então, ser usada como dispositivo de fixação do micrótomo numa bucha e as fatias são, então, tiradas da superfície da parte inferior 82a da parafina 82. Inicialmente, é usada uma lâmina de revestimento para remover a camada inicial de parafina 82 e parede inferior 24 do cassete de tecido 10. Neste ponto, pode ser usada uma lâmina de micro- tomo diferente para tomar fatias em fita ou seções da amostra de tecido 80 e a parafina circundante 82 e paredes laterais de 22a a d do corpo do cassete de tecido 20. Freqüentemente, a mesma lâmina que é usada para revestimento pode também ser usada para seccionamento. As Figuras 7 e 8 ilustram um tipo de dispositivo de escalona- mento 100 que pode ser usado junto com o cassete de tecido 10, a arma- ção 12 e o molde de base 14 descritos acima. O dispositivo de escalona- mento 100 inclui um manipulo 102 numa extremidade superior e um mecanismo de escalonamento 104 numa extremidade mais baixa. O mecanismo de escalonamento 104 está acoplado a um cilindro oco 106 que se prolonga de modo ascendente numa proteção 108 rigidamente conectada ao manipulo 102. Uma pluralidade de quatro membros estabilizadores 110 são rigidamente acoplados ao cilindro 106, enquanto uma pluralidade de dedos de gradação, de preferência, móveis 112 estão acoplados a um eixo de vaivém 114 que se prolonga através do cilindro 106. O eixo 114 está rigidamente conectado ao manipulo 102 e é desviado com ele para uma posição superior por uma mola 116 posicionada entre uma superfície inferior 102a do manipulo 102 e uma superfície superior 106a do cilindro 106. Deste modo, será de observar que podem ser colocados membros estabilizadores 110 contra um lado superior da armação 12 com finalidades de estabilização e o manipulo102 pode, então, ser premido para baixo, conforme indicado pela seta 118. Isto desloca o eixo de vaivém 114 e os dedos de escalonamento ligados 112 para baixo contra o cassete de tecido 10, deslocando, assim, o cassete de tecido 10 em relação à armação 12 a partir de sua posição superior mostrada na Figura 3 para a sua posição inferior, escalonada mostrada na Figura 5. Para evitar empurrar o cassete 100 longe demais através da armação 12, a superfície 108a pára contra a superfície 110a, à medida que o flange 30 alcança a sua posição inferior entre as lingüetas 58, 60.

As Figuras 9 e 10 ilustram uma segunda modalidade de um cassete de tecido 120. O cassete de tecido 120 inclui um corpo de casse- te 122 tendo quatro paredes laterais 124a-d que circundam um interior aberto e limitado num lado inferior por uma parede inferior 126. As

paredes laterais 124a-d são construídas de costelas 12>ς aparadas por perfurações 130 e a parede inferior 126 é construída de costelas 132 separadas por perfurações 134. As costelas 128 da parede lateral 124a são compensadas numa direção longitudinal em relação às costelas 128 da parede lateral oposta 124b, conforme mostrado pela distância "d" na Figura 10. A distância "d" pode variar, porém, nesta modalidade, na média, é aproximadamente de 0.38 mm a 0,76 mm. A compensação das costelas 128 desta maneira assegura que uma lâmina de micrótomo passando através das paredes 124a e 124b contate uma quantidade mais uniforme de material de cassete ao longo do seu comprimento. Este leva a uma vida de lâmina mais longa, um desgaste de lâmina mais uniforme e fatias de alta qualidade mais consistentes de tecido envolvido. As costelas 132 e as perfurações 134 estendem-se longitudinalmente em direção a uma área central 126a da parede inferior 126. Nesta modali- dade preferida, as paredes laterais 124a-d são construídas de tal modo que a relação de material de cassete de plástico, tal como PFA, para a área aberta formada por perfurações 130 é aproximadamente de 3,7:1. Para alcançar pelo menos esta relação na modalidade preferida, as costelas 128 têm uma largura wi de aproximadamente 0.254 mm a 0,356 mm, enquanto as perfurações 130 têm .uma largura w2 de aproximadamente 1,0 mm a 1,27 mm. Esta área perfurada, que fica abaixo da parte de parede lateral maciça 136 é a área que será cortada com uma lâmina de micrótomo depois de envolvimento da amostra de tecido 80 (Figura 6). Especialmente quando se usa PFA com uma dureza Shore D de 48 a 55 como material para o cassete 120, em combinação com o material de envolvimento de parafina padrão da indústria acima mencionado, foi constatado que esta relação do material de cassete para a área aberta melhora a qualidade de cortes feitos através do cassete envolvido e aumenta significativamente a vida da lâmina. Dependendo dos pesos moleculares respectivos do material de envolvimento e do material de cassete, esta relação pode ser aumentada ou reduzida.

Um flange 140 circunda o lado superior do corpo de cassete 122 e contém as respectivas depressões viradas para cimn MOf1j 149b, 142c, 142d. Várias depressões viradas para baixo 142e, 142f (só duas dentre várias referenciadas) estão também contidas no flange 140. Estas depressões encaixam respectivamente nas lingüetas 54, 56 e 58, 60 da armação 12 (ver Figuras 3 e 5). Será de observar que podem ser forma- das lingüetas inferiores adicionais na armação 12 para proporcionar suporte adicional e impedir que o cassete 10 seja empurrado demasiado longe através da armação 12. Nesse caso, são formadas depressões adicionais no lado inferior do flange 140 para acomodar as lingüetas de suporte adicionais. As depressões permitem que a efetiva extensão para fora do corpo de cassete 120 a partir da armação 12 seja aumentada, aumentando, assim, o número de fatias que podem ser tiradas do casse- te envolvido, num micrótomo. Isto pode ser importante em muitas situa- ções, a fim de obter os deslizamentos desejados para exame patológico.

As lingüetas 144 também são formadas nas paredes laterais 124a-d para retenção de uma tampa 150 no lugar. A tampa 150 fica acoplada ao corpo do cassete 122 por uma articulação 152. A tampa 150 é formada de modo a ser mais rígida do que a parede de fundo 126 do corpo do cassete 122 de forma que a tampa 150 possa ser usada para pressionar a amostra de tecido contra a parede inferior 126 e pressionar a parede inferior 126 contra a parte inferior rígida 74 do molde de base 14 (Figura 5). A tampa 150 é formada por uma pluralidade de costelas 154 geralmente separadas por perfurações 156, cada uma estendendo-se longitudinalmente ao comprido na direção de uma área central 150a da tampa 150. A tampa 150 ainda inclui extremidades laterais 158a, 158b que se estendem longitudinalmente sobre ela, tendo uma forma em "V" rasa com um ápice central 160a, 160b. O ângulo α (Figura 10) é, de preferência, de cerca de 4o. Tal como com a primeira modalidade, a for- ma das extremidades laterais 158a, 158B complementa o formato seme- lhante das paredes laterais 124a, 124b do corpo de cassete 122. A este respeito, estas paredes laterais 124a, 124b, qualquer uma das quais pode ser o corte de parede inicial no micrótomo, incluem os respectivos ápices 162, 162b. A, rp.portivas extremiHnHes 164a, 164b Hn tampa 150 também complementam a forma semelhante das paredes laterais do corpo do cassete 124c, 124d para realizar um fechamento apertado da tampa 150 dentro do corpo de cassete 122. O uso do cassete 120 no processo de envolvimento de uma ou mais amostras de tecido, incluindo o processo de escalonamento dentro da armação 12 e o processo de em- volvimento ou moldagem dentro do molde de base 14, é o mesmo descri- to acima com respeito às Figuras de 1 a 8.

As Figuras 11 e 12 ilustram um dispositivo de escalonamen- to manual 200 de acordo com uma segunda modalidade. O dispositivo de escalonamento 200 compreende um manipulo superior 202 e um mecanismo de escalonamento inferior 204 rigidamente acoplados em conjunto por um eixo 206. Na Figura 12, o manipulo 202 e o eixo 206 foram eliminados para clareza. O mecanismo de escalonamento 204 compreende, de preferência, uma pluralidade de quatro membros de es- calonamento 210, 212, 214, 216 que se estendem em geral radialmente para fora do eixo 206, incluindo cada um uma parte de dedo 210a, 212a, 214a, 216a. As partes de dedo 210a-216a encaixam-se respectivamente nas partes superiores de canto do cassete 10 (Figura 1) ou cassete 120 (Figura 9). Quando o usuário, então, empurrar para baixo por sobre o manipulo 202, as partes de dedo 210a-216a pressionam o cassete 10 ou cassete 120 para baixo para a posição mais baixa, de escalonamento (Figura 5). Para impedir que o cassete se desloque longe demais para baixo, é provido um par de batentes 218, 220 no mecanismo de escalonamento 204. Nesta modalidade, as superfícies de parada 218a, 220a param contra a superfície superior da armação 12, à medida que o cassete 10 ou cassete 120 alcança a posição mais baixa, escalonada (Figura 5). Deste modo, a distância entre as extremidades inferiores das partes de dedo 210a-216a e as superfícies de parada 218a, 220a iguala- se à distância entre o par superior de lingüetas 54, 56 e o par inferior de lingüetas 58, 60. Será de observar que podem ser providas outras formas de mecanismo de escalonamentos e paradas, enquanto se situem dentro do espírito e âmbito da invenção. Se bem que a presente invenção tenha sido ilustrada pela descrição de várias modalidades da mesma e se bem que as modalidades tenham sido descritas em detalhe considerável, não se pretende restringir nem de qualquer forma limitar o âmbito das reivindicações anexas a esses detalhes. As vantagens e modificações adicionais pronta- mente aparecerão para aqueles especializados na técnica. A invenção, nos seus aspectos mais amplos, não fica limitada aos detalhes específi- cos, dispositivos e métodos representativos e exemplos ilustrativos mostrados e descritos. Conseqüentemente, podem ser feitos afastamen- tos desses detalhes sem sair do escopo ou espírito do conceito inventivo geral do Requerente.

Claims (20)

1. Cassete (10, 120) de Retenção de Amostra de Tecido, para segurar uma amostra de tecido compreendendo um corpo (20) que inclui uma parede inferior (24, 126) e uma pluralidade de paredes laterais (22, 124) que se estendem de modo ascendente com respeito à referida parede inferior (24, 126) para definir um espaço interior para receber a amostra de tecido, em que pelo menos duas das citadas paredes laterais (22a, 22c, 124a, 124b) são posicionadas em relação oposta uma à outra, caracterizado por que dita parede inferior (24,126) e a citada pluralidade de paredes laterais (22, 124) são construídas de um material capaz de ser seccionado num micrótomo e por que a dimensão entre ditas paredes laterais opostas (22a, 22c, 124a, 124b) varia ao longo do comprimento das referidas paredes laterais opostas (22a, 22c, 124a, 124b).

2. Cassete (10, 120) de Retenção de Amostra de Tecido, de acordo com a Reivindicação 1, caracterizado por que ditas paredes laterais opostas (22a, 22c, 124a, 124b) incluem cada uma, partes que angulam a partir de pontos centrais aproximados das citadas paredes laterais opostas (22a, 22c, 124a, 124b) em direção à outra de ditas paredes laterais opostas (22a, 22c, 124a, 124b).

3. Cassete (10, 120) de Retenção de Amostra de Tecido, de acordo com a Reivindicação 2, caracterizado por que compreende ainda uma tampa (32, 150) configurada para ser acoplada ao dito corpo (20) e móvel entre posições aberta e fechada, senclo dita tampa (32, 150) mais dura do que a citada parede inferior (24, 126).

4. - Cassete (10, 120) de Retenção de Amostra de Tecido, de acordo com qualquer Reivindicação precedente, caracterizado por que dita parede inferior (24, 126) inclui uma área central (24a, 126a) e compre- ende uma parede perfurada construída com costelas espaçadas separa- damente (28, 132), angulando ditas costelas (28, 132) em direção à referida área central (24a, 126a).

5. - Cassete (10, 120) de Retenção de Amostra de Tecido, de acordo com qualquer Reivindicação precedente, caracterizado por que dita pluralidade de paredes laterais compreende primeira e segunda paredes laterais (22a, 22c, 124a, 124b) nos lados opostos da citada parede inferior (24, 126) e por que as referidas primeira e segunda paredes laterais (22a, 22c. 124a, 124b) compreendem paredes perfuradas construídas com costelas separadamente espaçadas (28, 128), sendo ditas costelas (28, 128) da citada primeira parede lateral (22a, 124a) desviadas longitudinalmente com respeito a ditas costelas (28, 128) da referida segunda parede lateral (22c, 124b).

6. - Cassete (10, 120) de Retenção de Amostra de Tecido, de acordo com qualquer Reivindicação precedente, caracterizado por que dita pluralidade de paredes laterais compreende paredes perfuradas (22,124) em que a relação da área aberta para a área maciça é de pelo menos 2,5:1.

7. - Cassete (10, 120) de Retenção de Amostra de Tecido, de acordo com qualquer Reivindicação precedente, caracterizado por que dita pluralidade de paredes laterais compreende paredes perfuradas (22,124) em que a relação da área aberta para a área maciça é de pelo menos 3,5:1.

8. - Cassete (10, 120) de Retenção de Amostra de Tecido, de acordo com qualquer Reivindicação precedente, caracterizado por que dita pluralidade de paredes laterais compreende paredes perfuradas (22, 124) em que a relação da área aberta para a área maciça é de pelo menos 3,0:1.

9. - Cassete (10, 120) de Retenção de Amostra de Tecido, de acordo com qualquer Reivindicação precedente, caracterizado por que com- preende ainda um flange (MO) que se estende ao longo de partes superiores de pelo menos duas de ditas paredes laterais (124), incluindo dita flange (140) depressões (142).

10. - Cassete (10, 120) de Retenção de Amostra de Tecido, de acordo com qualquer Reivindicação precedente, caracterizado por que dita parede inferior faz a transição para as referidas paredes laterais com uma curvatura de raio.

11. - Montagem Para Embutir Amostra de Tecido Antes do Proce- dimento de Microtomia. que utiliza um cassete (10, 120) de retenção de amostra de tecido, conforme reivindicado em quaisquer das Reivindi- cações de 1 a 10, usada para obter fatias da amostra de tecido embuti- do, caracterizada por que a montagem compreende um cassete (10, 120), conforme reivindicado em quaisquer das Reivindicações de 1 a 10, uma armação (12) configurada para receber e segurar dito cassete (10, 120), compreendendo a citada armação (12) lingüetas superiores (54, 56) e lingüetas inferiores (58, 60) encaixáveis em dito flange (140) para definir posições superior e inferior de dito cassete (120) na citada armação (12), ligando-se ditas lingüetas inferiores (58, 60) às referidas depressões (142) e um molde básico (14) tendo um interior configurado para receber material de embutimento e um membro de retenção (72) configurado para segurar dita armação (12) contra o citado molde básico (14), ao mesmo tempo em que o material de embutimento é introduzido no molde básico (14).

12. - Montagem Para Embutir Amostra de Tecido Antes do Procedi- mento de Microtomia, cie acordo com a Reivindicação 11, caracteri- zado por que ditas depressões (142) estão em lados superior e inferior de dito ílange (140) e cada um liga-se com uma IingQeta separada de dita armação (12).

13. - Montagem Para Embutir Amostra de Tecido Antes do Procedi- mento de Microtomia, de acordo com a Reivindicação 11, caracteri- zado por que dita armação (12) inclui paredes exteriores (66) e o citado membro de retenção compreende ainda uma vedação elástica (72) encaixável em ditas paredes exteriores (66) para prevenir o vazamento de material de embutimento líquido a partir de dito molde básico (14), depois da introdução do mesmo através de ditos cassete (10, 120) e armação (12).

14. - Dispositivo para Escalonamento de Cassete de Amostra de Tecido, compreendendo ura cassete (10, 120) de retenção de amostra de tecido, conforme reivindicado em qualquer uma das Reivindicações de 1 a 10, e uma montagem para embutir amostra de tecido antes do procedimento de microtomia, conforme reivindicada em qualquer uma das Reivindicações de 11 a 13, a partir de uma posição superior numa armação (12) usada durante um processo de embutimento de tecido numa posição inferior na armação (12), caracterizado por que o dispositivo compreende um manipulo (102, 202), um mecanismo de escalonamento (104, 204) acoplado ao citado manipulo (102, 202) e configurado para se ligar a uma superfície superior do cassete (10, 120) e um batente (108s, 218, 220) operativamente acoplado a dito manipulo (102, 202) e configurado para parar o movimento vertical de dito mecanismo de escalonamento (104, 204), quando o cassete (10, 120) alcança a posição inferior na armação (12).

15. - Dispositivo para Escalonamento de Cassete de Amostra de Tecido, de acordo com a Reivindicação 14, caracterizado por que o batente compreende um membro de parada fixa (108a, 218, 220) acoplado para movimento com o mecanismo de escalonamento (104) e configurado para parar contra uma superfície superior da armação (12).

16. - Dispositivo para Escalonamento de Cassete de Amostra de Tecido, de acordo com a Reivindicação 14 ou a Reivindicação 15, caracterizado por que o mecanismo de escalonamento (104) compreen- de ainda uma pluralidade de dedos (112, 210a, 212a, 214a, 216a) configurados para se ligar a uma pluralidade- de localizações correspon- dentes sobre uma superfície superior do cassete (10, 120).

17. - Dispositivo para Escalonamento de Cassete de Amostra de Tecido, de acordo com a Reivindicação 14, caracterizado por que compreende ainda um mecanismo de estabilização (110) acoplado a clito manipulo (102) e móvel em relação ao citado mecanismo de escalona- mento (104), sendo o referido mecanismo de estabilização (110) configu- rado para se ligar ει uma superfície superior da armação (12), à medida que dito mecanismo de escalonamento (104) desloca o cassete (10, 120) a partir da posição superior até a posição inferior.

18. - Dispositivo para Escalonamento de Cassete de Amostra de Tecido, de acordo com qualquer uma das Reivindicações de 14 a 17, caracterizado por que dito mecanismo de escalonamento (104, 204) é normalmente desviado por mola para uma posição superior e é forçado para baixo contra o desvio de mola, quando se desloca o cassete (10,120) a partir da posição superior até à posição inferior.

19. - Dispositivo para Escalonamento de Cassete de Amostra de Tecido, de acordo com a Reivindicação 17, caracterizado por que o referido batente compreende ainda superfícies respectivas (110a) de dito manipulo (102) e citado mecanismo de estabilização (110).

20. - Método de Corte de Cassete, que utiliza o cassete (10, 120) de retenção de amostra de tecido num meio de embebimento, conforme reivindicado em qualquer das Reivindicações de 1 a 10, uma montagem para embutir uma amostra de tecido antes do procedimento de micro- tomia, conforme reivindicado em qualquer das Reivindicações de 11 a13, e um dispositivo para escalonamento de cassete de amostra de tecido, conforme reivindicado em qualquer das Reivindicações de 14 a19, e segura uma amostra de tecido num meio de embutimento, incluindo o cassete uma parede inferior (24, 126) e uma parede lateral (22, 124) construídas de um material capaz de ser seccionaclo num micrótomo, caracterizado por que o método compreende o posiciona- mento da parede lateral (22, 124) em relação a uma lâmina de um micrótomo de tal forma que urna extremidade da lâmina e a parede lateral (22, 124) sejam não paralelas e o fatiamento através da parede lateral (22, 124), o meio de embutimento e a amostra de tecido com a lâmina, enquanto a extremidade da lâmina e a parede lateral (22, 124) estão em posições não paralelas, em que o posicionamento da parede lateral (22, 124) em relação à lâmina compreende ainda segurar o cassete (10, 120) no micrótomo com a parede lateral (22, 124) confron- tando a lâmina.