IMPLEMENTO CEIFADOR ENLEIRADOR PARA CULTURAS DIVERSAS. Campo da Invenção .
Mais particularmente a presente Invenção refere- se a implemento agrícola para funcionar acoplado na região dianteira de um trator convencional com adequada tomada de força e sistema hidráulico, principalmente bomba de óleo, uma vez que o implemento em questão é do tipo com acionamento mecânico e motores hidráulicos para diferentes conjuntos, começando por um primeiro frontal definido como conjunto levantador e recolhedor, posicionado horizontalmente, definido por vários pentes de garras recolhedoras , cada pente movimentando-se orbitalmente ao redor de uma estrutura especial. Este conjunto foi desenvolvido para levantar e deslocar as plantas para dentro da máquina e, ainda, ficando este conjunto ladeado por barras verticais de tesouras cortadoras que limitam a largura de ceifa e enleiramento das plantas que, em seguida, são ceifadas na base e lançadas para trás e sobre o último conjunto eleirador, que é um par de esteiras transversais que ocupam a largura da máquina e entre elas existe um vão livre de descarga e enleiramento, em direção ' ao qual as duas esteiras se movem concentrando todo material colhido para que o. mesmo se desloque por queda livre sobre o solo formando a leira, concretizando um implemento ideal para ceifar e enleirar diferentes plantas, principalmente feijão, soja e outras semelhantes.
Estado da técnica.
Atualmente existem diferentes implementos agrícolas para realização, das funções acima, principalmente corte e
enleiramento de feijão, tal como aqueles ensinados nos documentos Brasileiros:
PI0904564 - 25/11/2009
EQUIPAMENTO PARA CEIFAR FEIJÃO E SIMILARES PI0701818 - 30/07/2007
SISTEMA PARA CORTE E ENLEIRAMENTO DE FEIJÃO MU8600961 - 30/05/2006
DISPOSIÇÃO INTRODUZIDA EM BOCA PARA CEIFAR E COLHER CULTURAS DE GRÃOS DIVERSOS MU8301613 - 14/07/2003
DISPOSIÇÃO INTRODUZIDA EM PENEIRA FIXA PARA COLHEDEIRA DE FEIJÃO E AMENDOIM.
MU8301332 - 28/07/2003
DISPOSIÇÃO INTRODUZIDA EM IMPLEMENTO AGRÍCOLA PARA CEIFAR E RECOLHER RAMAS DE CULTURAS DIVERSAS MU8201891 - 13/08/2002
DISPOSIÇÃO INTRODUZIDA EM BOCA RECOLHEDORA PARA COLHEDEIRA DE FEIJÃO E AMENDOIM.
PI0203312 - 16/08/2002 - CONJUNTO CEIFADOR/RECOLHEDOR DE RAMAS PARA CULTURAS DIVERSAS.
PI0004195 - 01/09/2000
PLATAFORMA RECOLHEDORA DE FEIJÃO ' ACOPLADO À COLHEITADE IRA UNIVERSAL.
PI0002298 - 05/05/2000
MÁQUINA DE COLHEITA.
PI0001647 - 19/04/2000
CONJUNTO CEIFADOR DE RAMAS PI9902566 - 25/06/1999
CONJUNTO CEIFADOR/RECOLHEDOR DE RAMAS PARA COLHEITADEIRAS DE GRÃOS
MU7900789 - 21/05/1999
DISPOSIÇÃO INTRODUZIDA EM COLHEDEIRA DE FEIJÃO E AMENDOIM
MU7801088 - 08/06/1998
DISPOSIÇÃO INTRODUZIDA EM COLHEDEIRA DE FEIJÃO E
AMENDOIM
PI9404196 - 17/10/1994
COLHEITADEIRA DE FEIJÃO TIPO CARPIDEIRA PI9205001 - 08/12/1992
MÁQUINA CEIFADEIRA PARA COLHEITA DE GRÃOS
PI9202621 - 07/07/1992
COLHEITADEIRA PARA FEIJÃO PI9102861 - 08/07/1991
CEIFEIRA, RECOLHEDEIRA E ENLEIRADEIRA DE CEREAIS MU7101502 - 05/07/1991
COLHEDEIRA DE FEIJÃO PI9102501 - 18/06/1991
IMPLEMENTO AGRÍCOLA PARA COLHEITA DE AMENDOIM E
FEIJÃO MU7100025 - 02/01/1991
ARRANCADORA DE FEIJÃO PI8204552 - 02/08/1982
APERFEIÇOAMENTO EM IMPLEMENTO AGRÍCOLA MECANIZADO PARA ARRANCAR E ENLEIRAR FEIJÃO PI8200403 - 22/01/1982
IMPLEMENTO AGRÍCOLA PARA ARRANCAR CULTURA DE FEIJÃO E SIMILARES
PI8007600 - 19/11/1980
IMPLEMENTO MECANIZADO PARA COLHER FEIJÃO ACOPLADO EM COLHEITADEIRAS
MU6000710 - 17/06/1980
IMPLEMENTO AGRÍCOLA " PARA CORTAR OU ARRANCAR
FEIJÃO
PI7706839 - 12/10/1977
COLHEDE IRA DE FEIJÃO E USOS CORRELATOS
Portanto, nota-se que atualmente existe uma variedade considerável de implementos para processar cultura de feijão, alguns mais complexos para colheita e separação dos grãos, enquanto outros apresentam recursos para ceifar e enleirar as plantas, de modo que posteriormente possam ser colhidas e processadas para separação e limpeza dos grãos, tal como, por exemplo, O PI 0001647, que ensina um complemento agrícola na forma de cabeçote independente, formado por apenas uma estrutura passível de ser acoplada com facilidade em diferentes tipos de tratores, desde os mais simples até os mais sofisticados, de modo que dito cabeçote possa ser acionado pela tomada de força do referido trator e, assim, apenas com um equipamento simples o produtor tem a disposição um implemento para ceifar e enleirar diferentes tipos de plantas, notadamente o feijão. Portanto, o objetivo desta invenção é um conjunto mecânico para otimizar todo processo de colheita de diferentes tipos de plantas que produzem grãos, tais como: trigo, arroz, sorgos, ervilha, feijoeiro e/ou outros, porém, esse conjunto mecânico, além de apresentar custo de fabricação reduzido, requer poucas operações de manutenção, como também é passíveis de ser adotado por pequenos e médios produtores .
O PI9902566 descreve um complemento agrícola na
forma de cabeçote independente, formado por duas estruturas, a primeira com recursos mecânicos para montagem de um sistema recolhedor e um sistema ceifador, este último corta a planta na sua base, enquanto o outro colhe as ramas e as joga para trás, onde existem duas esteiras, alinhadas transversalmente e movimentam-se em sentido contrário puxando as ramas do rolo recolhedor para o centro do conjunto e, deste ponto para trás, entre em ação a terceira esteira, de modo que as plantas possam ser lançadas para o interior da outra estrutura, onde outras esteiras, bem como outros conjuntos da colheitadeira processa o . material colhido, ou seja, separa as ramas e a sujeira dispensando o grão completamente limpo. Portanto, o objetivo desta invenção é um conjunto mecânico para otimizar todo processo de colheita de diferentes tipos de plantas que produzem grãos, tais como: trigo, arroz, sorgos, ervilha, feijoeiro e/ou outros.
Nos dois casos citados, todas as partes mecânicas do implemento agrícola são acionadas pela tomada de força do trator e, com isso, são utilizadas diferentes transmissões por correias e correntes.
Por outro lado, os dois implementos também foram desenvolvidos para produtores de pequeno e médio porte, consequentemente, são máquinas com algumas restrições, principalmente no que se refere ao desempenho.
O PI 0203312 foi desenvolvido para concretizar um conjunto ceifador/recolhedor de grande porte, para ser acoplado em máquina automotrizes que, no caso, não é um trator, mas sim uma unidade com muito mais potência e
utilizada para arrastar equipamentos agrícolas de grande porte. Uma automotriz, de um modo geral, é uma unidade de força consideravelmente grande, incluindo um motor potente, normalmente diesel, não só para deslocamento, mas também para acionamento de uma ou mais bombas de óleo de alta potência para acionamento de diferentes acionamentos hidráulicos, notadamente os motores e pistões. Desta maneira, grandes produtores normalmente são equipados com tal tipo de máquina automotriz, de modo que apenas uma unidade possa arrastar inúmeros equipamentos agrícolas, tais como: ceifadores e recolhedores de ramas, colhedeiras e outros equipamentos que cortam, colhem e processam diferentes tipos de culturas .
Nota-se que, de um modo geral, os implementos conhecidos apresentam a sua estrutura normalmente definida com a combinação de uma pluralidade de peças na forma de perfis metálicos, chapas planas, chapas dobradas e inúmeros outros componentes de fixação que concorrem para formação de uma estrutura compatível para receber os diferentes subconjuntos.
Por outro lado, notou-se também que os implementos convencionais possuem a sua parte frontal definida · por uma peça rotativa transversa e, neste conjunto, várias garras deslocam as plantas para dentro da máquina, penteando-as de modo que o corte possa ser realizado rente ao solo e, ao mesmo tempo, são deslocadas para dentro da máquina.
Ao longo do tempo notou-se que tais partes poderiam ser modificadas, pois, a estrutura, alem de
apresentar peso considerável, exige também muitas operações de processamento para as partes de chapas e, consequentemente, um número considerável de horas de solda e montagem, o que encarece sobremaneira o conjunto e, ainda, no final, o peso acaba por comprometer também o desempenho do implemento.
Por outro lado, aquela parte■ rotativa responsável por agarrar as plantas e deslocá-las pra trás, também apresenta normalmente uma construção complicada, algumas inclusive utiliza sistema de carne, de modo que as garras possam ser corretamente posicionadas e funcionarem como um pente ou rasteio, descrevendo um movimento de cima para baixo e para dentro. Este efeito, embora seja conseguido de forma suficiente para estabilizar a planta para corte na sua base e em seguida deslocá-la para dentro, notou-se que tal conjunto poderia ser melhorado, principalmente na forma de agarrar a planta, pois, como já foi dito, o ideal é que cada conjunto de garras (pente) seja deslocado mediante movimentos combinados de translação e rotação, prevendo-se que um deles faça com que cada pente mergulhe praticamente na vertical por trás das plantas e, em seguida, faça com que as mesmas sejam estabilizadas para corte na base e, concomitantemente, mediante movimento horizontal, sejam deslocadas para dentro do implemento. Embora tais movimentos sejam suficientes para o bom funcionamento do conjunto, os implementos convencionais não conseguiram que as garras pudessem fazer um movimento perfeito, ou seja, um movimento descendente com certa inclinação para entrar por trás da planta e outro movimento horizontal
para trás para arrastar as plantas concomitantemente com o corte de suas bases. Logicamente quanto mais preciso tais movimentos, mais eficiente é o processo de ceifa e enleiramento , o que não se consegue com os equipamentos convencionais.
Objet vos da Invenção.
O primeiro objetivo da invenção é um implemento diferenciado no que se refere ao conjunto levantador e recolhedor das plantas que, ao contrário das máquinas usuais, não é do tipo rotativo, ou seja, é formado por um conjunto de translação de garras distribuídas na forma de "pentes" paralelos, cujas extremidades estão conectadas em correntes deslizavelmente ajustadas em em estruturas laterais e mediana, praticamente triangulares com engrenagens internas, responsáveis pelo deslocamento das ditas correntes no perfil triangular das referidas estruturas e, assim, todos os pentes são igualmente deslocados simultaneamente e, ainda, cada pente descreve um movimento de translação ao redor de um centro, dito movimento de translação acompanha o perfil triangular da estrutura, consequentemente, o movimento de translação de cada pente descreve trechos em declive para posicionamento das garras por trás da carreira transversa de plantas e, em seguida, descreve uma mudança de direção para um' movimento horizontal para trás e, neste ponto, além de estabilizar as plantas, também ocorre a etapa de corte nas suas bases e, em seguida, o percurso horizontal de cada pente continua lançando as plantas para trás em direção as esteiras concentradoras que, por sua vez, lançam as plantas sobre
o solo formando a leira.
Outro objetivo da invenção é a concretização de uma estrutura integralmente tubular, sobre quadro rodas, duas dianteiras e duas traseiras. Esta estrutura tubular confere meios para montagem de todo conjunto, finalizando um implemento mais leve e versátil quando comparado com os convencionais.
Outra vantagem do implemento em questão não é só a sua redução dimensional e de peso, mas também pelo fato de que a simplificação das partes móveis tornou possível o uso de pequenos motores hidráulicos para acionamento de cada conjunto, dispensando o uso de carnes e outros aparatos de acionamento pesado.
Também se destaca como vantagem o fato de que o implemento apresenta diferentes pontos de regulagem, todos eles estrategicamente posicionados para que o conjunto possa funcionar adequadamente de acordo com o solo e a planta a ser ceifada e enleirada.
Descrição dos desenhos .
Para melhor compreensão da presente Invenção, é feita em seguida uma descrição detalhada da mesma, fazendo-se referências aos desenhos anexos:
FIGURA 1 representa uma perspectiva mostrando o implemento em ângulo anterosuperior ;
FIGURA 2 é uma vista em perspectiva mostrando o implemento em ângulo posterosuperior;
FIGURA 3 ilustra uma vista em perspectiva mostrando o implemento em ângulo posteroinferior ;
FIGURA 4 é uma vista lateral direita do implemento;
FIGURA 5 expõe uma vista superior do implemento;
FIGURA 6 reproduz uma perspectiva em ângulo anterossuperior mostrando apenas a estrutura tubular do implemento;'
FIGURA 7 é uma vista em perspectiva mostrando a mesma estrutura da figura anterior, porém, em ângulo anterossuperior;
FIGURA 8 mostra um detalhe em perspectiva e um detalhe em vista lateral, particularizando os detalhes do conjunto abridor e cortador vertical;
FIGURA 9 representa dois detalhes em perspectiva, mostrando as partes anterior e posterior do conjunto abridor e cortador vertical;
FIGURA 10 mostra dois detalhes em perspectiva, mostrando a parte anterior do conjunto abridor , e cortador vertical;
FIGURA 11 ilustra dois detalhes, um em perspectiva e outro em · vista frontal, mostrando o conjunto abridor e cortador vertical;
FIGURA 12 são vistas isométricas em ângulo superior mostrando detalhes do conjunto recolhedor e levantador;
FIGURA 13 expõe vistas isométricas em ângulo inferior mostrando outros detalhes do conjunto recolhedor e levantador;
FIGURA 14 reproduz uma vista lateral colocando em destaque o perfil do conjunto recolhedor e levantador;
FIGURA 15 é uma vista em corte sobre a linha indicada na figura anterior mostrando o conjunto recolhedor e levantador;
FIGURA 16 mostra um detalhe ampliado em perspectiva colocando em destaque uma das caixas de transmissão do rolo recolhedor e levantador e, neste caso, uma tampa ou fechamento lateral está deslocado;
FIGURA 17 é uma vista do mesmo detalhe mostrado na figura anterior, porém, explodido;
FIGURA 18 mostra o detalhe "B" ampliado indicado na figura em corte 15;
FIGURA 19 representa uma perspectiva parcialmente explodida do detalhe "C" indicado na figura 15, colocando em destaque outra caixa de transmissão do rolo recolhedor e levantador;
FIGURA 20 mostra uma perspectiva ampliada do detalhe "C" indicado na figura 15, colocando em destaque o lado interno das caixas de transmissão do rolo recolhedor e levantador;
FIGURA 21 ilustra uma perspectiva explodida do detalhe "A" indicado na figura 15, colocando em destaque os dispositivos de acionamento e de regulagem inclinação de uma das caixas de transmissão do rolo recolhedor e levantador;
FIGURA 22 é uma perspectiva do detalhe "A" montado indicado na figura 15, colocando em destaque os dispositivos de acionamento e de regulagem inclinação do rolo recolhedor e levantador;
FIGURA 23 expõe outra perspectiva do detalhe "A" montado indicado na figura 15, colocando em destaque os dispositivos de acionamento e de regulagem inclinação do rolo recolhedor e levantador, porém, em ângulo inferior;
FIGURA 24 reproduz uma vista ampliada do detalhe
"A" indicado na figura 15;
FIGURA. 25 é uma vista ampliada do detalhe "C" indicado na figura 15.
FIGURA 26 mostra um detalhe ampliado em perspectiva colocando em destaque o lado direito do implemento para mostrar melhor o braço de sustentação do rolo recolhedor e levantador;
FIGURA 27 é uma vista lateral direita do implemento;
FIGURA 28 mostra uma vista lateral esquerda do implemento;
FIGURA 29 representa duas perspectivas em ângulo anterosuperior do implemento parcialmente montado, colocando em destaque o conjunto ceifador e o enleirador;
FIGURA 30 mostra outra vista semelhante a anterior, porém, colocando em destaque outros detalhes dos mesmos conjuntos;
FIGURA 31 ilustra uma vista isométrica mostrando um detalhe ampliando do ceifador e seus componentes de acionamento;
FIGURA 32 são perspectivas, uma na forma de detalhe superior e outra em ângulo inferior, também mostrando detalhes do ceifador e esteiras de enleiramento ;
FIGURA 33 expõe um detalhe ampliado da figura anterior;
FIGURA 34 reproduz uma perspectiva em ângulo superior colocando em destaque os detalhes das esteiras enleiradoras ;
FIGURA 35 é a mesma vista anterior, porém, em ângulo inferior, mostrando outros detalhes das esteiras;
FIGURA 36 mostra um detalhe ampliado da figura
34; e a
FIGURA 37 ilustra um detalhe ampliado da figura
35.
Descrição de-talhada da invenção .
De acordo com estas ilustrações e em seus pormenores, mais particularmente as figuras de 1 a 5, a presente Invenção, IMPLEMENTO CEIFADOR ENLEIRADOR PARA CULTURAS DIVERSAS, está caracterizada pelo fato de compreender:
- uma estrutura tubular (1), praticamente em "U" deitado, composta por tubos laterais (2), paralelos e alinhados no mesmo plano e por um trecho de ligação posterior definido por dois segmentos tubulares axiais (3) com um espaçamento ou vão livre intermediário (4) e, neste ponto, a interligação estrutural se completa com uma parte elevada também tubular ordinariamente trapezoidal (5), formando a parte traseira elevada da dita estrutura e que constitui saida para o material enleirado, enquanto a parte dianteira é representada pelos tubos laterais (2), com que o conjunto assume feitio praticamente em "U" deitado e fica apoiado sobre rodagem dianteira (6A) e a rodagem traseira (6B), em que as primeiras são montadas nas extremidades distais dos tubos (2), enquanto as traseiras são montadas nos trechos medianos dos segmentos tubulares (3), de modo que toda estrutura possa ter como apoio sobre o solo as quatro rodagem ( 6A e 6B);
- dois conjuntos de abridores (7) integrados com conjuntos cortadores verticais (8), montados na frente de cada rodagem dianteira (6A), em que os conjuntos de abridores (7) são responsáveis por abrir caminho e separar as plantas a serem ceifadas daquelas carreiras laterais que não são ceifadas ou que estão fora do limite da largura da máquina, enquanto o corte vertical apara os ramos que eventualmente causam barreira, aparando a planta no sentido vertical e, neste caso, as ramas tombadas podem ser de plantas que serão ou não ceifadas pelo implemento;
um conjunto recolhedor e levantador (9) se estendendo por toda largura do implemento entre as rodagens dianteiras (6A), como também as suas extremidades estão fixadas deslizavelmente em braços basculante (10) que se estende sobre os tubos laterais (3), braço este com meios para que dito conjunto recolhedor e levantador (9) possa ser deslocado para frente ou para trás e para cima e para baixo de acordo com uma regulagem desejada coerente com a superfície do solo e de acordo com as plantas a serem ceifadas e enleiradas, pois, dito conjunto recolhedor e levantador (9) é responsável por selecionar uma faixa de plantas correspondente à largura da máquina deslocando-a para dentro e para cima, concomitantemente com a etapa de ceifa;
- um conjunto ceifador (11), flutuante, também montado ao longo de toda extensão transversal da máquina logo após a rodagem dianteira (6A) e o conjunto recolhedor/levantador (9), formando uma linha de corte
transversal mantida sobre o solo e, para tanto, dito conjunto ceifador é montado sob a estrutura (1) de maneira molejada, cooperante para que a linha de corte possa acompanhar o nível do solo e, com o deslocamento para frente do conjunto, as plantas são cortadas simultaneamente na base e em toda extensão transversal da máquina, concomitantemente com o trabalho realizado pelo conjunto recolhedor e levantador (9), consequentemente, as plantas ceifadas são deslocadas para trás e entram na fase de enleiramento; e
um conjunto de aleirar (12) posicionado transversalmente entre o conjunto ceifador (11) e os segmentos de tubos (3) da estrutura (1), combinando aquele vão livre (4) de modo que as plantas ceifadas possam passar por ele continuamente e formar a leira sobre o solo.
Conforme ilustram as figuras 6 e 7, a estrutura tubular deitada (1), praticamente em "U", distribui vários suportes estratégicos para montagem dos conjuntos anteriormente descritos, começando por garfos (13) de chapas estampas com passagens circulares para encaixe nas extremidade distais dos tubos (2), onde cada garfo apresenta os seus terminais voltados para baixo e recebem peças de chapas complementares (14), entre as quais está alojada cada rodagem dianteira (6A) com o seu respectivo eixo e cubo, enquanto a rodagem traseira (6B) inclui suportes de chapas estampadas similares (15), com uma abertura circular de encaixe do segmento tubular (3) e prolongamentos que configuram mancais inferiores (16) e espelho vertical (17), este último nivela um plano de
montagem vertical para fixação regulável de altura para uma contrachapa (18) e um tubo quadrado igualmente vertical (19) em cujo interior é fixado o garfo (20) da rodagem (6B) e, ainda, neste conjunto, existe um par de orelhas (21) que se combinam com outras (22), esta últimas são anéis de chapas posicionados na parte mediana do tubo trapezoidal (5), configurando os pontos de engate do implemento à região dianteira do trator.
Ainda com relação as figuras 6 e 7, outros dois conjuntos de suportes de montagem (23) e (24) são previstos, um primeiro interliga a 90° as extremidades traseiras dos tubos laterais (2) e um dos tubos transversais (3), enquanto os outros (24) interligam a paralelamente a parte superior do tubo trapezoidal (5) com as outras extremidades correspondentes dos tubos (3) da estrutura (1), como também todos os suportes (23) e (24) são igualmente de chapas paralelas com passagens circulares para as partes tubulares correspondentes da estrutura (1) e prolongam-se para cima e para baixo, configurando mancais inferiores (25), (26) e mancais superiores (27) de acoplamento articulado, respectivamente, para os conjuntos ceifador (11), de enleirar (12) e estrutura (10) de montagem do conjunto recolhedor e levantador (9) .
As figuras de 8 a 11, mostram com detalhes o conjuntos abridor (7) integrado com o conjunto cortador vertical (8), montados na frente de cada rodagem dianteira (6A), por onde se verifica que cada conjunto é constituído por um montante fixo de chapa (28), como se fosse uma régua vertical, em cuja borda posterior estão
fixados dois suportes iguais ordinariamente em "Y" ou na forma de garfos (29), horizontalmente voltados para trás, onde os terminais distais de seus ramos envolvem a rodagem dianteira (6A) e são fixados nas suas respectivas chapas laterais (14), enquanto pelo lado oposto as suas extremidades são fixadas na borda correspondente do montante de chapa (28) que, nesta mesma borda, e abaixo dos garfos (29), possui um par de chapas posicionadas em "V" e igualmente fixadas (30), das quais partem várias costelas ou hastes (31) que envolvem da mesma forma que o garfo a região anterior e laterais da rodagem dianteira (6A) e, assim, o garfo e as costelas concorrem para abrir caminho afastando as ramas das plantas para passagem da ■ dita rodagem dianteira (6A), mantendo a integridade das plantas e posicionando-as corretamente durante o processo de ceifar e enleirar as mesmas.
Ainda com relação as figuras de 8 a 11, o conjunto cortador (8) é montado praticamente ao longo da borda frontal da régua (28) e, para tanto, tal como mostram as figuras 9 e 10, esta borda prolonga-se para frente configurando uma carreira fixa de dentes de corte (32), triangulares, prevendo-se dois outros substancialmente maiores, o superior é prolongado de forma inclinada para cima (33) e o inferior é prolongado com inclinação para baixo (34), ambos funcionam também como guia para afunilar as ramas contra os dentes de corte (32) que, como tesouras, funcionam em conjunto com outro grupo de dentes móveis (35) montados ao longo de uma régua oscilante (36) que, por sua vez, está
deslizavelmente montada no interior de passadores (37A) com dentes fixos (37B) fixados no montante (28), ficando entre os dentes fixos (37B) e (32) aqueles que ' são móveis (35); dita régua oscilante (36) tem a sua extremidade superior guiada por entre rolamentos (38) e, nesta mesma extremidade, esta conectada ortogonalmente com um prolongador (39) que,- por meios de articulação (40) está conectada com um conjunto excêntrico (41) e respectivo acionamento por motor hidráulico (42) montado em um suporte (43) que, alem de servir de base para os dois rolamentos (37) também está fixado ao montante (28) .
Portanto, o conjunto de corte vertical (8) apara os ramos que eventualmente causam barreira, aparando a planta no sentido vertical e, neste caso, as ramas tombadas podem ser de plantas que serão ou não ceifadas pelo implemento.
Com relação as figuras 12, 13 e 14, o conjunto recolhedor e levantador (9), conforme já foi dito, se estende por toda largura do implemento entre as rodagens dianteiras (6A), como também as suas extremidades estão fixadas deslizavelmente em uma estrutura complementar tubular (10), basculante, que se estende sobre os tubos laterais (3), estrutura complementar esta com meios para que dito conjunto recolhedor e levantador (9) possa ser deslocado para frente ou para trás e para cima e para baixo de acordo com uma regulagem desejada coerente com a superfície do solo e de acordo com as plantas a serem ceifadas e enleiradas, pois, dito conjunto recolhedor e levantador (9) é responsável por selecionar uma faixa de
plantas correspondente à largura da máquina deslocando-a para dentro e para cima, concomitantemente com a etapa de ceifa (11), sendo que, para tanto, esse conjunto compreende, inicialmente, uma estrutura definida por um eixo central tubular (44), rotativo, o qual praticamente atravessa três caixas de transmissão e sincronismo, uma mediana (45A), e duas extremas (45B e 45C), uma destas duas últimas (45C) é ladeada por uma quarta caixa de transmissão (45D), todas elas igualmente alinhadas e com feitio ordinariamente triangular com cantos arredondados, como também todas elas são iguais no dimensionamento e possuem um vértice voltado para cima e um lado reto voltado para baixo, acima do qual existem barras estabilizadoras (46) e respectivos suportes (47), pelo menos duas barras em cada vão formado entre as caixas de transmissão e sincronismo (45ABC) que, ainda, possuem igualmente o se contorno dotado de um dispositivo de arraste (48) onde está acoplado um conjunto de pentes equidistantes (49), paralelamente posicionados para percorrerem simultaneamente em movimento completo e continuo no contorno das ditas caixas de montagem (4ABC), movimento este realizado de modo estabilizado mantendo cada pente sempre na posição vertical através de um dispositivo complementar (50) montado no contorno da caixa (45D) que, por sua vez, na face voltada para fora, possui um suporte de mancalização (51) do eixo (44) e um dispositivo de regulagem de inclinação (52) do rolo recolhedor levantador (9), sendo que, ainda, na face externa da caixa (45B), além de do suporte (51) e do dispositivo
de regulagem de inclinação (52), este conjunto sustenta e integra as partes do conjunto de acionamento (53) do eixo rotativo (44) .
As caixas de transmissão e sincronismo (45A), (45B e 45C) , mostradas com detalhes nas figuras de 15 a 18, são praticamente iguais, tendo duas paredes de chapas metálicas (54), ordinariamente triangulares e com cantos arredondados, como também são paralelamente espaçadas por segmentos de perfis em "U" (55) com as suas partes abertas voltadas para fora e distribuídos junto as suas bordas e. por um núcleo de peças que configuram mancai central (56) de apoio rotativo para o eixo (44) e, neste ponto, está montada uma grande roda dentada (57), cujo diâmetro é suficiente para coincidir com o raio.de arredondamento superior da correspondente caixa de transmissão (45A), (45B) e (45C), enquanto nos outros dois arredondamentos, da mesma forma, estão posicionadas outras engrenagens menores (58) e (59), mancalizadas sobre rolamentos entre as duas peças de chapa (54), como também tais engrenagens (57, 58 e 59) movimentam uma corrente (60) que, por sua vez, passa pelos guias em "U" (55) e recebe os correspondentes suporte (61) e respectivas buchas (62), no interior quais estão apoiados giratoriamente os pentes (49) que são movimentados por dita corrente (60) .
A quarta caixa de transmissão (45D), está ilustrada nas figuras (19) e (20), por onde se verifica que a mesma ocupa uma posição defasada para cima em relação as demais caixas, como também é igualmente' formada por paredes de chapas (54) espaçadas por guias
em "U" (55) e inclui as mesmas engrenagens- (58) e (59), porém, no vértice arredondado superior não existe a engrenagem grande, pois ela é substituída por uma guia em "U" praticamente semicircular (63) no interior da qual passa a corrente (64) sobre a qual estão acoplados todos os dispositivos pantográficos (50), cada qual com o feitio ordinariamente de manivela, tendo um trecho vertical (65) que, por uma extremidade, está articuladamente fixada em um suporte (66) que, por sua vez, está fixado sobre a corrente (64), enquanto pela extremidade oposta está rigidamente fixada na extremidade do correspondente pente (49) e, com isso, quando as correntes (60 e (64) são movimentadas no mesmo sentido e velocidade, todos os pentes são igualmente movimentados entorno das caixas (4ABCD) e, concomitantemente, cada pente é mantido na posição vertical em função do dispositivo (50) e da montagem defasada da caixa (45C), ou seja, a mesma está deslocada para cima e, com isso, a ligação (65) sempre permanece na posição vertical independentemente da sua posição ocupada ao redor do conjunto de caixas (45ABCD) .
Conforme já foi citado, as caixas (45BD), ilustradas com detalhes nas figuras de 21 a 25, possuem, igualmente, na sua face voltada para fora, o suporte de mancalização (51) do eixo (44) e um dispositivo de regulagem de inclinação (52) do rolo recolhedor levantador (9), sendo que, ainda, na face externa da caixa (45B), além de do suporte (51) e do dispositivo de regulagem de inclinação (52), este sustenta e integra as partes do conjunto de acionamento (53)' do eixo rotativo
(44) .
O suporte 51 é formado por dois mancais ortogonalmente posicionados, um superior (67) e um inferior (68), em que o primeiro é configurado por uma camisa tubular soldada em um trecho em >U" (69) que, em conjunto com um cavalete (70), configura ponto de encaixe para o braços basculante (10), onde o rolo recolhedor levantador (9) desliza para frente e para trás até uma posição adequada ao seu funcionamento, enquanto o segundo mancai constitui ponto de ancoragem articulada para a extremidade do eixo (44) através do conjunto de acionamento (53) .
Ainda com relação as figuras 21 a 24, o conjunto de acionamento (53) é formado por um motor hidráulico (71), uma transmissão de duas engrenagens (72) e (73) com corrente (74) e uma ponta de eixo (75), este último tem uma extremidade fixada na extremidade correspondente do eixo tubular (44), enquanto a extremidade oposta transpassa a chapa (54) e o mancai inferior (68), neste último é mancalizado por rolamento e em seguida recebe a engrenagem maior (72) que está interligada com a engrenagem menor (73) que, por sua vez, está fixada no eixo do motor hidráulico (71), cujo flange é fixado no próprio suporte (51) .
Observando-se a figura 21 podemos notar que o acionamento do motor hidráulico (71) permite a rotação da transmissão por corrente (74) em conjunto com pelas engrenagens (72) e (73) que gira o eixo tubular (44) através da sua ponta (75), consequentemente, giram todas engrenagens (57) que, por sua vez, movimentam a corrente
(60-64) de cada caixa, arrastando com ela simultaneamente todos os pentes (9).
Ainda com relação as figuras de 21 a 25, os suportes (51) constituem mancais de apoio para o rolo recolhedor levantador (9) que, por sua vez, como já foi dito, apresenta o lado inferior ordinariamente reto, porém, é desejável que este lado possa ser ajustado de acordo com uma inclinação desejada, o que aumenta a eficiência da máquina e, para tanto, os suportes (51) integram dispositivos de regulagem de inclinação (52), configurado no próprio mancai inferior (68), onde é previsto um rasgo arqueado (76), onde transpassa um pino (77) e respectiva porca de aperto (78), pino este perpendicularmente soldado em uma base (79) que, por sua vez, é fixada contra a chapa (54) do rolo recolhedor (9) e, assim, dentro do limite estabelecido pelo raio do rasgo (76), o dito rolo recolhedor (9) é regulado de acordo com uma inclinação desejada.
As figuras 26, 27 e 28 mostram com detalhes os braços basculantes (10), um de cada lado, que se estende sobre os tubos laterais (3), braço este com meios para que dito conjunto recolhedor e levantador (9) possa ser deslocado para frente ou para trás e para cima e para baixo de acordo com uma regulagem desejada coerente com a superfície do solo e de acordo com as plantas a serem ceifadas e enleiradas, pois, -dito conjunto recolhedor e levantador (9) é responsável por selecionar uma faixa de plantas correspondente à largura da máquina deslocando-a para dentro e para cima, concomitantemente com a etapa de ceifa. Para tanto, cada braço basculante (10) é
constituído por um tubo (80), cuja extremidade posterior em "T" (81) é articuladamente acoplada no mancai (23) da estrutura tubular (1), enquanto pelo lado oposto a sua extremidade transpassa deslizavelmente o mancai (51), em cujo cavalete (70) está articuladamente acoplada a extremidade de um cilindro hidráulico (82) que, por sua vez, está fixado também articuladamente sobre o tubo (80) que, para tanto, possui um mancai duplo (83), pois este, abaixo do tubo (80) é atuado para cima e para baixo por outro cilindro hidráulico (84), verticalmente montado no interior de uma caixa (85) fixada no correspondente tubo lateral (3) . O acionamento combinado dos dois cilindros hidráulicos (82) e (84) permite que o rolo recolhedor levantador (9) seja deslocado para cima ou para baixo e para frente e para trás, ajustando-o para uma posição adequada ao seu funcionamento e de acordo com a planta a ser ceifada e enleirada.
Como já foi dito, o conjunto ceifador (11), tal como ilustra a figura 29 é montado ao longo de toda extensão transversal da máquina logo após a rodagem dianteira (6A) e após o conjunto recolhedor/levantador (9), formando uma linha de corte transversal mantida sobre o solo e, para tanto, dito conjunto ceifador é montado sob a estrutura (1) de maneira molejada, cooperante para que a linha de corte possa acompanhar o nível do solo e, com o deslocamento para frente do conjunto, as plantas são cortadas simultaneamente na base e em toda extensão transversal da máquina, concomitantemente com o trabalho realizado pelo conjunto recolhedor e levantador (9), consequentemente, as
plantas ceifadas são deslocadas para trás é entram na fase de enleiramento (12) .
O ceifador (11), visto com mais detalhes nas figuras de 30 a 33, é constituído por uma estrutura oscilante (86) partilhada também com o conjunto enleirador (12), estrutura esta composta por um conjunto de longarinas de tubos quadrados dispostos em dois pares, direito (87A e 87B) e esquerdo (88A e 88B) , um de cada lado do vão de enleiramento (4), todos eles com as extremidades posteriores articuladamente acopladas à maneira de gangorra sob a estrutura (1), mais precisamente, sob os seus trechos tubulares (3), onde para tanto existem os mancais (26), após os quais cada extremidade é atuada por um molejo individual, constituído por mola helicoidal (89), vertical, cujas extremidades possuem os respectivos componentes de acoplamento articulados, em que a superior está apoiada sob um braço em "V" deitado de chapa (90) que está fixado e faz parte integrante do suporte (26), enquanto pelo lado oposto, os pares de longarinas (87AB) e (88AB) sustentam a frente de corte ou ceifador propriamente dito (11), visto com detalhes na figura 31, por onde se verifica que o mesmo é formado por uma régua (91) fixada rigidamente em todas as extremidades dos pares de longarinas (87AB) e (88AB), régua esta cuja borda posterior distribui uma pluralidade de plaquetas de suporte (92), cada qual fixa a base de um garfo orientador (93) inclinadamente disposto e terminando sobre a borda correspondente do enleirador (12), enquanto a borda anterior da régua fixa (91) distribui
equidistantemente uma pluralidade de tesouras fixas (94), entre as quais estão posicionados e guiados, em igual número e espaçamento, um conjunto de dentes de corte (95), todos fixados em uma régua oscilante (96) que, por sua vez, tem uma extremidade acoplada em um conjunto de acionamento (97), melhor ilustrado na figura 31, por onde se verifica que o mesmo é constituído, inicialmente, por um suporte de esquadro de chapa (98) fixado entre a régua fixa (91) e a longarina (88a), ficando sobre o dito suporte um prolongamento vertical em "T" (99), duas placas laterais (100), uma base intermediária (101) e uma base superior (102), esta última fixa um motor hidráulico (103), cujo eixo com acoplamento elástico está voltado para baixo está acoplado em uma caixa de engrenagens (104) montada sobre a base intermediária (101), abaixo da qual o eixo de saída da mesma está acoplada em um conjunto excêntrico (105) que, finalmente, está interligado articuladamente para acionamento da régua oscilante (96), de modo que os dentes de corte (95) possam ser alternativamente movimentado por entre as tesouras fixas (94), consequentemente, com o avanço da máquina, as plantas se encaixam por entre as partes cortantes do ceifador (11) e são cortadas rente ao chão e, em seguida deslizam por sobre os garfos orientadores (93) para serem enleiradas pelo conjunto (12). Os garfos orientadores (93) permitem a passagem de torrões, terra solta, pedras e outras impurezas, devolvendo-as para o solo, consequentemente, evita que tal material seja enleirado juntamente com as plantas, o que facilita o seu
posterior processo de limpeza.
O conjunto de aleirar (12) está ilustrado com detalhes nas figuras 34 e 35, por onde se verifica que o mesmo, conforme já foi citado, está posicionado transversalmente entre o' conjunto ceifador . (11) e os segmentos de tubos (3) da estrutura (1), combinando aquele vão livre (4) de modo que as plantas ceifadas possam ser movimentadas continuamente e, por queda livre, passam pelo dito vão livre (4) para formar a leira sobre o solo.
0 conjunto de aleirar (12) é formado por duas esteiras (106) alinhadas transversalmente, cada qual montada em sua estrutura complementar (107), melhor visualizada nas figuras 36 e 37, por onde se verifica que a mesma é formada por tubos em "Y, cuja extremidade posterior unificada é articuladamente fixada sob a estrutura (1), enquanto os terminais anteriores são angularmente dobrados para fora e soldados nas correspondentes longarina (87AB) ou (88AB), nestas últimas prevendo-se pares de mancais (108), cada par para um rolete (109) paralelamente posicionados ao correspondente par de longarinas (87AB) ou (88AB), como também são envolvidas pela correspondente esteira (106) e, ainda, um dos roletes (109) é de tração e, para tanto, sua extremidade, além de um suporte complementar (110) inclui um acoplamento (111) para um motor hidráulico (112), este girando em um sentido, enquanto o outro do lado oposto gira em sentido contrário suficiente para que as duas esteiras (106) sejam movimentadas igualmente em direção ao vão livre (4),
para jogar no interior do mesmo o material ceifado que, por sua vez, é enleirado sobre o solo.
Reportando-se a figura 1, embora não ilustrado de maneira completa, entende-se que o implemento inclui uma adequada tubulação hidráulica usual com todas as conexões necessárias para conexão com a bomba hidráulica de um trator convencional e funcionamento dos motores hidráulicos de cada conjunto, pois, como já foi descrito, o conjunto de corte vertical (8), o conjunto recolhedor e levantador (9) e o seu sistema de levante e regulagem (10), o conjunto ceifador (11) e o conjunto enleirador (12) são todos acionados por motores e pistões hidráulicos, consequentemente, exigem uma bomba hidráulica e uma central de comando montadas em um trator convencional.
Será compreendido que determinadas características e combinações de montagem e dimensionamento podem variar consideravelmente mantendo-se o mesmo conceito funcional para o conjunto, consequentemente, nota-se que a construção ora descrita em detalhes à título de exemplo está claramente sujeita a variações construtivas, porém, sempre dentro do escopo do conceito inventivo ora revelado de rolo recolhedor levantador (9) com um conjunto de pentes que se deslocam por translação ao redor de uma estrutura fixa, aumentando consideravelmente a eficiência do conjunto, e como muitas modificações podem ser feitas na configuração ora detalhada de acordo com as exigências descritivas da lei, é entendido que os detalhes presentes devam ser interpretados como de forma ilustrativa e não limitadora.