PT99643B - Particulas de cloreto de magnesio com estrutura poliedrica componente catalitico suportado sobre estas particulas processo de fabricacao destes produtos e poliolefinas obtidas a partir deste componente catalitico - Google Patents

Particulas de cloreto de magnesio com estrutura poliedrica componente catalitico suportado sobre estas particulas processo de fabricacao destes produtos e poliolefinas obtidas a partir deste componente catalitico Download PDF

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Description

A presente invenção refere-se a partículas de cloreto de magnésio, de preferência anidro, (MgCl2), de nova forma, assim como ao seu processo de fabricação. Estas partículas de MgCl2 podem ser utilizadas como suporte catalítico, em particular nos componentes de catalisador do tipo de Ziegler-Natta. Estes componentes catalíticos utilizados na polimerização de olefinas conservam a morfologia do suporte. Fazem igualmente parte do âmbito da invenção.
O MgCl2 de acordo com a presente invenção é constituído por partículas porosas que se apresentam, quando vistas ao microscópio, sob a forma de poliedros sensivelmente regulares com seis ou oito faces, cujas faces duas a duas simetricamente opostas são sensivelmente paralelas e cujas duas faces maiores alongadas, que formam a face superior e a face inferior de um poliedro, são tais que em cada uma a diagonal maior (D) seja superior à distância menor (d) que separa dois lados opostos, e são rodeadas sensivelmente na perpendicular pelas outras faces sensivelmente rectangulares que formam os lados do referido poliedro, sendo o comprimento do lado menor (e) de cada uma das
-2mencionadas faces sensivelmente rectangulares inferior à menor distância (d) que separa os dois lados opostos das faces maiores alongadas.
Sendo as faces duas as duas simetricamente opostas de um poliedro sensivelmente paralelas, as citadas faces podem ser consideradas de facto como geometricamente sensivelmente idênticas .
A diagonal maior (D) de cada uma das duas faces maiores alongadas de um poliedro está habitualmente compreendida entre 10 e 100 micrómetros. A menor distância (d) que separa os dois lados opostos de cada uma destas faces maiores está habitualmente compreendida entre 4 e 40 micrómetros. O comprimento do lado menor (e) de cada uma das outras faces que formam o poliedro, comprimento esse que pode igualmente considerar-se como a espessura das partículas de MgCl2, está habitualmente compreendido entre 2 e 20 micrómetros. Estas dimensões das partículas são associadas, evidentemente, de maneira a respeitar a definição do poliedro e, por consequência, de tal maneira que, de preferência, o quociente D esteja compreendido entre 2 e 7 e o quod ciente d esteja compreendido entre 1 e 2. As Figuras 1 e 2 anee xas representam esquematicamente estas partículas de MgCl2.
O MgCl2 é constituído geralmente em mais de 90% em número por partículas formadas por uma mistura de poliedros com
-3seis e oito faces tal como se definiu. No entanto, nao se exclui também que a percentagem das partículas que não correspondem à definição dada antes sejam de facto restos de estratos provenientes de poliedro mais ou menos partidos no decurso da manipulação ou de aglomerados de partículas de acordo com a presente invenção .
As partículas de MgC^ possuem uma pequena porosidade.
Esta pode estar compreendida entre 0,1 e1 cm/ge, melhor, en3 tre 0,2 e 0,8 cm /g. A sua superfície específica está habitualmente compreendida entre 0,5 e 10 ma/g e, melhor, entre 1 e 3 m3 /g.
tamanho médio das partículas de MgCl2, medido por MALVERN, está igualmente compreendido entre 10 e 100 micrómetros com uma distribuição granulométrica apertada. Habitualmente, a largura da distribuição granulométrica, expressa como o quociente D90, é inferior a 15 e, mais geralmente, inferior a D1 0 a 10; D90 é o diâmetro abaixo do qual se encontram 90% em massa das partículas e D10 é o diâmetro abaixo do qual se encontram 10% em massa das partículas.
As partículas de MgCl2 são obtidas suspendendo MgCl2, de preferência anidro, num dos seus dissolventes que o complexam, sendo o quociente molar de dissolvente para MgCl2 inferior
-4Λ à relação de solubilidade destas duas substâncias â temperatura da suspensão. De acordo com este processo, é portanto indispensável que MgC^ se mantenha em suspensão no dissolvente complexante sobre-saturado com MgCl2· Nestas condições, recomenda-se que o meio permaneça bifásico e seja tal que contenha quantidades suficientes de dissolvente complexante para manter MgCl2 em suspensão.
Por dissolvente complexante entende-se qualquer composto químico básico de acordo com a definição de Lewis que pode formar com o MgCl2 um complexo de estequiometria definida e estável, mesmo na presença de um excesso do referido dissolvente ou até mesmo no seio do dissolvente puro.
Entre os dissolventes particularmente apropriados para a fabricação das partículas de MgCl2 como se definiu anteriormente, escolhe-se, de preferência, o tetra-hidrofurano.
Nas condições operatórias recomendadas, a colocação em suspensão efectua-se da maneira clássica fazendo contactar com o dissolvente complexante, de preferência com agitação, um MgCl2, de preferência anidro e de qualidade comercial de preferência com menos de 53% de água, com uma estrutura qualquer. O MgCl2 é mantido em suspensão durante um intervalo de tempo suficiente, da ordem de algumas horas, para permitir o inchamento das partículas até ao interior por acção do dissolvente complexante.
A fim de se obterem os melhores resultados, recomenda-se operar durante a realização do processo sensivelmente a uma temperatura compreendida entre (Teb -30°C) e (Teb +40°C), em que Teb representa a temperatura de ebulição do dissolvente complexante â pressão atmosférica. Este tratamento permite o rearranjo das partículas do MgC^ inicial.
Os fenómenos mais evidentes que se produzem no decurso do rearranjo granulométrico são o desaparecimento das partículas finas e o desaparecimento das partículas grosseiras do MgC^ inicial, com o aparecimento de uma forma particular de partículas tal como se definiu anteriormente e cuja distribuição granulométrica é mais apertada.
Uma vez terminada esta operação de rearranjo das partículas, as partículas de MgC^ em suspensão são separadas do dissolvente saturado com MgC^, eventualmente lavadas, por exemplo com um hidrocarboneto, e eventualmente secas termicamente e/ou tratadas sob vácuo ou por via química para eliminar o dissolvente complexante total ou parcialmente.
Para se obter partículas de grandes dimensões, recomenda-se que, depois do tratamento de rearranjo das partículas, estas sejam submetidas a um tratamento de crescimento. Este tratamento de crescimento pode consistir em adicionar ao meio das partículas em suspensão no dissolvente saturado com MgC^,
-6sensivelmente ao mesmo tempo, por umlado, uma solução de MgCl^ num dissolvente complexante, igual ou diferente do do meio inicial e, por outro lado, um líquido inerte não dissolvente do MgCl2 e miscível com o dissolvente, tal como um hidrocarboneto saturado. Obtêm-se os melhores resultados quando esta adição se efectua de tal maneira que o quociente entre o débito da solução de MgCl2 no dissolvente complexante e o débito do líquido inerte é constante. Este quociente está habitualmente compreendido entre 20 e 0,2 e, melhor, entre 10 e 0,5.
Se isso for necessário,com o fim de diminuir a solubilidade do MgCl2 no meio inicial, é possível adicionar ao meio partículas de MgCl2 em suspensão no dissolvente saturado com MgCl2, previamente à adição sensivelmente simultânea de solução saturada de MgCl2 e de líquido inerte, um líquido inerte e não dissolvente do MgCl2 e miscível com o dissolvente complexante do MgCl2.
A operaçao realiza-se habitualmente a uma temperatura compreendida entre a temperatura ambiente e 80°C. 0 volume de solução de MgCl2 adicionado ao meio condiciona o tamanho final das partículas, cristalizando o MgCl2 da solução adicionada sobre as partículas iniciais do meio aumentando o seu tamanho sem lhes modificar a morfologia.
O MgCl2 recuperado apresenta-se sob a forma de complexo
-ΊMgCl2, ηχ, em que ο símbolo χ é ο dissolvente do MgCl2 que está complexado com este. O valor de η”, que representa a proporção molar x/MgCl2, pode evidentemente ser igual a 0 quando o dissolvente foi eliminado totalmente do MgCl2· Habitualmente, este valor de n varia entre 0 e 3. Por exemplo, no caso particular em que se utiliza tetra-hidrofurano como dissolvente complexante, o valor n recomendado é inferior ou igual a 2,5 e, depois da secagem do complexo, é menor ou igual a 1,5.
Este MgCl2 sob a forma de complexo com um dissolvente complexante pode ser utilizado tal e qual no caso em que serve como suporte de um metal de transição para os componentes de catalisador do tipo de Ziegler-Natta.
Na realização da suspensão do MgCl2, pela expressão dissolvente complexante entende-se não somente a utilização de um único dissolvente complexante, mas também a mistura de diversos dissolventes complexantes. Ê possível adicionar ao dissolvente complexante um composto miscível, inerte em relação ao dissolvente complexante, tal como um hidrocarboneto contendo entre seis e trinta átomos de carbono, que pode ser escolhido de entre hidrocarbonetos lineares ou cíclicos, saturados ou insaturados, como heptano, ciclo-hexano, tolueno, benzeno ou os seus derivados como dureno ou xileno, ou ainda de entre os compostos que comportam um ou vários hetero-átomos, como éteres, ésteres, aminas e silanos.
De acordo com o exame com raios x, o composto molecular â base de MgCl^ é um produto cristalino.
De maneira particular, o espectro de difracção de raios x do composto MgC^, 1,5 THF (tetra-hidrofurano) possui as seguintes riscas de difracção principais:
Posição de 20 Intensidade rei
9,25 59,9
9,50 100,00
16,96 15,5
20,27 29,2
22,45 23,76
24,45 15,77
25,27 24,98
32,19 36,57
32,34 19,02
38,77 18,99
39,77 18,53
A largura dos picos na semi-altura, característica do tamanho das cristalites, é igual a 0,169 ± 0,006 para a risca na posição 9,25 e igual a 1,21 * 0,003 para a risca na posição 9,50.
As medições são feitas por meio de um aparelho INEL CPS-160, sob uma tensão de 40 kV e uma intensidade de 35 mA, uti-9lizando a risca K de um anticátodo de cobre e uma calibração com silício. O espectro INEL é indexado graças ao programa informático PROLIX e afinado de acordo com o perfil PEARSON VII.
Como mostra a sua estrutura original, o MgCl2 obtido apresenta as mesmas vantagens que um MgCl2 de forma esférica enquanto atenua os seus inconvenientes. Com o fim de se obter uma boa escoabilidade do MgCl2, medida de acordo com a norma ASTM D-1895, e mais particularmente do polímero ou do copolímero final, quando este é utilizado como suporte catalítico, investigaram-se estruturas particulares do MgCl2· A forma esférica foi particularmente investigada no caso da catálise para que a partícula final de polímero ou de copolímero, reproduzindo sensivelmente de maneira homotética a partícula de suporte, possuísse esta qualidade de escoabilidade. 0 inconveniente desta esfericidade reside no facto de facilitar a acumulação de cargas electrostáticas nos reactores e nas canalizações ocasionando de maneira particular a adesão de pó nas paredes. A estrutura do MgCl2 de acordo com a presente invenção permite atenuar este tipo inconveniente.
Um componente catalítico de catalisador do tipo Ziegler-Natta pode ser obtido essencialmente por combinação do MgCl2 de acordo com a presente invenção com um composto de metal de transição. É assim que um tal componente se pode obter por depósito sobre o MgCl2 de um composto de titânio, de vanádio, de
-10zircónio e/ou de háfnio, de preferência halogenado e, mais particularmente, um composto de uma das fórmulas TiCl^, TiCl^, TiCln(OR)4_n, na qual o símbolo n representa um número tal que
0<fn^3 e o símbolo R representa um radical hidrocarbonado saturado com um a doze átomos de carbono, VCl^, VC14 ou VOCl^, HfCl4 ou ZrCl4· Este componente catalítico associado a um cocatalisador escolhido de entre os compostos organometálicos dos metais dos grupos I a III da Tabela Periódica e, mais particuiarmente, os compostos de alumínio, serve como catalisador de polimerizaçao ou de copolimerização das olefinas lineares ou ramificadas, como etileno, propileno, buteno-1, hexeno-1, octeno-1, 4-metil-penteno-1, butadieno-1,3 e 1,9-decadieno.
Ao componente catalítico, pode adicionar-se pelo menos um agente doador de electrões durante a sua fabricação e/ou ao cocatalisador. Este doador de electrões pode ser escolhido, por exemplo, entre as bases de Lewis, os ésteres e os poliésteres de ácidos oxigenados, os éteres e os poliéteres, as aminas, os compostos de silício tais como silanos e alquil-alcoxi-silanos de uma das fórmulas gerais
SiR1R2(OR)2, SíR1(OR)3 ou SíR1R2(OR), nas quais os diferentes símbolos R representam radicais hidrocarbonados com um a doze átomos de carbono,
-11 assim como compostos de fósforo, tais como fosfatos e fosfonatos, sendo preferidos os ésteres ou poliésteres alquilados de ácido aromático, os monoéteres ou diéteres de alquilo, os alcoxi-silanos e os alquil-alcoxi-silanos.
catalisador obtido a partir de um componente fabricado a partir de MgCl2 de acordo com a presente invenção é conveniente para todos os tipos de polimerização de olefinas: em alta e em baixa pressão, em suspensão, em fase gasosa ou em massa .
componente catalítico obtido a partir de MgCl2 de acordo com a presente invenção é igualmente constituído por partículas que se apresentam, quando observadas ao microscópio, sob a forma de poliedros sensivelmente regulares com seis ou oito faces, cujas faces simetricamente opostas duas a duas são sensivelmente paralelas e cujas duas faces maiores alongadas que formam a face de cima e a face de baixo do poliedro, tais que em cada uma a diagonal maior (D) seja maior do que a distância mais pequena (d) que separa dois lados opostos, são rodeadas sensivelmente na direcção perpendicular pelas outras faces sensivelmente rectangulares que formami os lados do mencionado po/ liedro, sendo o comprimento do lado mais pequeno (e) de cada uma das citadas faces sensivelmente rectangulares inferior à menor distância (d) que separa dois lados opostos das faces maiores alongadas.
Sendo as faces duas a duas simetricamente opostas de um poliedro sensivelmente paralelas, as referidas faces podem ser consideradas de facto como geometricamente sensivelmente idênticas .
A diagonal maior (D) de cada uma das duas faces maiores alongadas de um poliedro está habitualmente compreendida entre 5 e 70 micrómetros. A menor distância (d) que separa dois lados opostos de cada uma destas duas faces maiores está habitualmente compreendida entre 2 e 30 micrómetros. O comprimento do lado menor (e) de cada uma das outras faces que formam o poliedro, comprimento esse que se pode igualmente considerar como sendo a espessura das partículas do componente catalítico, está habitualmente compreendido entre 1 e 10 micrómetros. Estas dimensões das partículas do componente catalítico são evidentemente associadas de maneira a respeitar a definição do poliedro e, por consequência, são tais que, de preferência, o quociente D d está compreendido entre 2 e 7 e o quociente d está compreendido e entre 1 e 3.
As Figuras 1 e 2 em anexo representam esquematicamente estas partículas do componente catalítico.
O componente catalítico é geralmente constituído em mais de 90% em número por partículas formadas por uma mistura de po-1 3I <____ζ ~ i * liedros com seis e oito faces, como se definiu. Além disso, não se exclui que a percentagem das partículas que não correspondem à definição não sejam de facto mais do que restos de estratos provenientes de poliedros mais ou menos partidos no decurso da manipulação.
Estas partículas do componente catalítico possuem uma superfície sensivelmente lisa; a porosidade destas partículas está geralmente compreendida entre 0,1 e 2 cm3/g e, preferívelmente, entre 0,2 e 1,5 cm /g. A superfície específica do componente catalítico está habitualmente compreendida entre 1 e 600 m2/g e, preferivelmente, entre 1 e 50 m2/g.
O tamanho das partículas do componente catalítico, determinado de acordo com a técnica de MALVERN, está geralmente compreendido entre 5 e 70 micrometros e, preferivelmente, entre 10 e 50 micrometros, com uma distribuição granulométrica apertada. Habitualmente, a largura de distribuição granulométrica,
D90, tal como já se definiu, é inferior a 15 e, mais geralmente, D1 0 inferior a 10.
O componente catalítico pode vantajosamente ser preparado por impregnação, de maneira conhecida, das partículas de MgCl2 descritas antes, por um composto de um metal de transição líquido ou em solução que compreende um ou mais átomos de halogéneo e, particularmente, cloro. Antes desta impregnação ou ao
-1 4mesmo tempo que ela, pode ser recomendado proceder ao depósito de pelo menos um dos doadores de electrÕes já citados.
O componente catalítico assim obtido, associado a um cocatalisador clássico, habitualmente escolhido de entre os compostos de organo-alumínio, tais como aluminoxanos, alumino-siloxanos, compostos que possuem ligações Al-R-Al, em que o símbolo R representa um grupo alquilo ou compostos de fórmula geral A1X R' , na qual o símbolo x representa um átomo de cloro
CJ s ou um grupo de fórmula geral OR’, na qual o símbolo R' representa um radical alquilo em a C16 e, de preferência, em a C-12' enQuanto os símbolos q e s representam números tais que 1^s^3, 0^q^2, com q + s = 3, formam um catalisador apropriado para a polimerização de olefinas e, mais particularmente, de etileno, de propileno, de buteno-1, de 4-metil-penteno-1 e de hexeno-1 , de octeno, de butadieno-1 ,3 ou das suas misturas. Não se exclui associar-se ao cocatalisador pelo menos um agente d<bador de electrões tal como se definiu antes. O componente catalítico e o cocatalisador são associados em proporções tais que a relação molar do alumínio contido no cocatalisador para o metal de transição do referido componente fique compreendida entre 0,5 e 2000 e, de preferência, entre 1 e 1000.
A polimerização das olefinas citadas antes e, em geral, das olefinas em a , tomadas sozinhas ou sob a forma de misturas, por meio do sistema catalítico anteriormente definido,
-15pode realizar-se em solução ou em suspensão no seio de um meio líquido inerte e, nomeadamente, num hidrocarboneto alifático, tal como n-heptano, o n-hexano, o iso-hexano, o isobutano, ou ainda em massa no seio de pelo menos uma das olefinas a polimerizar mantida no estado líquido ou hipercrítico.
As condições operatórias, nomeadamente temperaturas, pressões, quantidades de sistema catalítico, para estas polimerizações em fase líquida são as habitualmente propostas para casos semelhantes que utilizam sistemas catalíticos convencionais do tipo de Ziegler-Natta suportados ou não suportados.
Por exemplo, para uma polimerização realizada em suspensão ou em solução num meio líquido inerte, pode operar-se a temperaturas que vão até 250° C e sob pressões que vão desde a pressão atmosférica até 250 bares. No caso de se tratar de uma polimerização em meio de propileno líquido, as temperaturas podem ir até à temperatura crítica e as pressões podem estar compreendidas entre a pressão atmosférica e a pressão crítica. Para uma polimerização ou uma copolimerização de etileno em massa que origina polietilenos ou copolímeros maioritários em etileno, pode trabalhar-se a temperaturas compreendidas entre 130 e 350° C e sob pressões compreendidas entre 200 e 3500 bares.
O sistema catalítico obtido pela associação do componente de metal de transição de acordo com a presente invenção com
-165.
um cocatalisador e, eventualmente, com um agente doador de electrões tal como se definiu acima, pode ser ainda utilizado para a polimerizaçao em fase gasosa das olefinas ou das misturas de olefinas que acabam de ser citadas. Em particular, a polimerizaçao em fase gasosa pode realizar-se mediante o contacto com o mencionado sistema catalítico de uma mistura de etileno ou de propileno e uma ou mais olefinas em a 2, tais como etileno, propileno, buteno-1, hexeno-1, 4-metil-penteno-1 e octeno-1, contendo, quando está em contacto com o sistema catalítico, uma proporção molar de comonómeros em C2 a 2 compreendida entre 0,1 e 90% e, de preferência entre 1 e 60%.
A polimerizaçao em fase gasosa da olefina ou das olefinas por contacto com o sistema catalítico pode efectuar-se em qualquer reactor que permita a polimerização em fase gasosa e, em particular, num reactor em leito agitado e/ou em leito fluidizado. As condições de realização da polimerização em fase gasosa, nomeadamente temperatura, pressão, injecção da olefina ou das olefinas no reactor em leito agitado e/ou em leito fluidizado, controlo da temperatura e da pressão de polimerização, são análogas às propostas na técnica anterior para a polimerização em fase gasosa de olefinas. Geralmente, opera-se a uma temperatura inferior ao ponto de fusão, Tf, do polímero ou do copolímero a sintetizar e, mais particularmente, compreendida entre +20°C e (Tf -5° C) e sob uma pressão tal que a olefina ou as olefinas e eventualmente os outros monómeros hidrocarbo-17-
nados presentes no reactor estejam essencialmente em fase de vapor.
A polimerizaçao em solução, em suspensão, em massa ou em fase gasosa pode realizar-se na presença de um agente de transferência de cadeias, de maneira a controlar o índice de fusão do polímero ou do copolímero a produzir. O agente de transferência de cadeias preferido é o hidrogénio, que se utiliza numa quantidade que pode ir até 90% e que, de preferência, fica compreendida entre 0,1 e 60% do volume do conjunto das olefinas e do hidrogénio alimentado ao reactor.
O componente de metal de transiçao de acordo com a presente invenção pode igualmente ser utilizado na preparação de um pré-polímero activo, que é utilizável sozinho ou em associação com um cocatalisador escolhido de entre os compostos de alumínio definidos anteriormente.
O referido pré-polímero activo é obtido fazendo contactar uma ou mais alfa-olefinas em a com um sistema catalítico formado associando o componente de metal de transição de acordo com a presente invenção com um cocatalisador escolhido de entre os compostos citados antes com esta finalidade e empregados nas proporções anteriormente indicadas, sendo a referida olefina ou as referidas olefinas em C? a ? utilizadas em quantidades que representam 2 a 500 gramas e, de preferência, 2
a 1 00 gramas de olefina ou de olefinas em a 2 P°r 9rama úo componente de metal de transição.
O componente catalítico de acordo com a presente invenção é particularmente interessante na polimerização ou na copolimerizaçao de etileno ou de propileno ou das suas misturas entre si ou com uma outra olefina pelo facto de permitir obter polímeros ou copolímeros de granulometria apertada com ausência de partículas finas, de boa escoabilidade e com índice de fusão adaptado para as aplicações habituais.
As poliolefinas ou os copolímeros de olefinas obtidos são constituídos por partículas cujo tamanho médio está geralmente compreendido entre 100 e 3000 micrometros e, mais particularmente, entre 200 e 2000 micrometros. Habitualmente, a largura de distribuição granulométrica, D90, dos pós é inferior a
D10 e mais geralmente inferior a 10, e a sua massa volúmica aparente, (mva), medida pelo processo de acordo com a norma ASTM
D-1895, método A, está geralmente compreendida entre 0,3 e 0,6
3 g/cm e, preferivelmente, entre 0,4 e 0,5 g/cm . A escoabilidade dos pós é elevada, com valores habitualmente inferiores ou iguais a 20 segundos, de acordo com a norma ASTM D-1895. A sua superfície específica está geralmente compreendida entre 0,1 e 20 m2/g. A sua porosidade fica compreendida entre 0,1 e 1 cm /g.
As fotografias anexas ilustram os diferentes aspectos
da invenção.
A Fotografia 1 representa, com uma ampliação de duas mil vezes, uma partícula de MgCl2 sob a forma de poliedro com oito faces.
A Fotografia 2 representa, com uma ampliação de 6000, uma partícula de MgCl2 sob a forma de poliedro com seis faces.
A Fotografia 3 representa, com uma ampliação de 150 vezes, um conjunto de partículas de MgCl2· Mais de 90% das partículas do MgCl2 obtido correspondem à definição que é dada.
A Fotografia 4 representa, com uma ampliação de 540 vezes, partículas que foram submetidas a um tratamento de crescimento .
A Fotografia 5 representa, com uma ampliação de 200 vezes, um conjunto de partículas do componente catalítico.
A medição do diâmetro médio das partículas e da largura da distribuição granulométrica, D90, efectua-se por meio de um D1 0 granulómetro de laser MALVERN 1600. A superfície específica é medida por adsorção física isotérmica de azoto à temperatura do azoto líquido, método BET, num aparelho QUANTASORB. 0 volume dos
um porosimetro ERBASCIENCE 1500. As medições efectuam-se após tratamento sob vazio das amostras durante duas horas à temperatura ambiente.
Os Exemplos seguintes ilustram a invenção, sem no entanto a limitarem.
EXEMPLOS
Exemplo 1
Num reactor de cinco litros de capacidade, regulado termicamente por meio de uma camisa dupla, munido na sua parte inferior de uma placa filtrante e de agitação mecânica com pás, introduzem-se, sob uma atmosfera de azoto:
300 gramas de cloreto de magnésio anidro comercial, contendo 0,3% de água e com a dimensão média dos grânulos igual a 2 milímetros e litros de tetra-hidrofurano (THF).
Realiza-se a agitação a 150 rotações por minuto e â temperatura de 65° C.
-21 Depois de sete horas de reacçao filtra-se a suspensão
e recupera-se o sólido após lavagem com hexano e secagem sob corrente de azoto. Recuperam-se 530 gramas de um sólido branco pulverulento, com boa escoabilidade, de composição molar MgCl2, 1,5 THF e com a mva igual a 0,59 g/cm .
A analise granulométrica fornece os seguintes valores: tamanho médio das partículas igual a 41 micrómetros, com uma largura de distribuição granulométrica, expressa pelo quociente D90/D10, igual a 4,3.
As partículas, observadas ao microscópio electrónico de varrimento, apresentam-se sob a forma de poliedros com seis ou oito faces, tal como se representa nas Fotografias 1 a 3.
Exemplo 2
Retomam-se as condições operatórias do Exemplo 1, com a excepção da temperatura reaccional que se limita a 50° C. Da mesma maneira, obtêm-se 525 gramas de suporte seco, com a mva igual a 0,6 g/ciZ, com um tamanho médio igual a 45 micrómetros e com uma largura de distribuição granulométrica igual a 5,0. A relação molar THF para MgCl2 é sempre igual a 1,5. A morfologia das partículas é conservada.
-22Exemplo 3
Repete-se o Exemplo 1 , com a excepção de, no fim da reacção e antes da filtração, se adicionar, mediante adição lenta, litro de heptano.
sólido seco recuperado possui as seguintes características: mva igual a 0,55 g/cm^, tamanho médio das partículas igual a 44 micrómetros e uma largura de distribuição granulométrica igual a 4,3. Mantém-se a morfologia das partículas.
Exemplo 4
Repete-se o Exemplo 1, com a diferença de se substituir o THF por uma mistura de THF/heptano com 20% em peso de heptano.
As características do sólido seco recuperado são as se3 guintes: mva = 0,60 g/cm , tamanho médio das partículas igual a 33 micrómetros e largura de distribuição granulométrica igual a 5,8. Conserva-se a morfologia das partículas.
Exemplo 5
Repete-se o Exemplo 1 , com a diferença de se substituir o THF por uma mistura de THF/heptano com 33% de heptano. O sólido seco possui as seguintes características: mva igual a 0,59
-23L >
g/cm , tamanho médio das partículas igual a 23 micrómetros e uma f largura de distribuição granulométrica igual a 6,0. Mantém-se a morfologia das partículas.
Exemplo 6
Repete-se o Exemplo 1, com a adiçao de 45 gramas de 1,2,
4,5-tetrametil-benzeno. Depois da secagem, o sólido possui as seguintes características: mva igual a 0,6 g/cm3, tamanho médio das partículas igual a 40 micrómetros e uma largura de distribuição granulométrica igual a 5,0. Conserva-se a morfologia das partículas.
Exemplo 7
Repete-se o Exemplo 1, com a diferença no que respeita ao THF que é substituído por uma mistura de THF e de tetra-hidropirano (THP) contendo 10% de THP.
O sólido recuperado depois da secagem possui as seguintes características: mva igual a 0,22 g/cm3, tamanho médio das partículas igual a 38 micrómetros e uma largura de distribuição granulométrica igual a 3,7. A morfologia das partículas é conservada .
-24Exemplo 8
Repete-se o Exemplo 1, mas com a adiçao de 300 gramas de ftalato de di-isobutilo (DBP) e 45 gramas de 1,2,4,5-tetrametil-benzeno à mistura de MgCl2 e THF.
Depois da secagem, recupera-se um sólido com a composição molar (MgCl2/THF/DBP) igual a (1/1/0,03). O valor da mva é igual a 0,65 g/cm^ e o tamanho médio das partículas é igual a 40 micrómetros, com uma largura de distribuição granulométrica igual a 5,4. Mantém-se a morfologia das partículas.
Exemplo 9
Repete-se o Exemplo 1.0 sólido seco recuperado é novamente tratado com uma solução de trietilalumínio em heptano tal que a concentração em trietilalumínio é igual a 20% em peso e a proporção molar alumínio/THF é igual a 2. Depois de duas horas de reacçao a 80° C, recupera-se um sólido cujas características após secagem são as seguintes: mva igual a 0,8 g/cm , tamanho médio das partículas igual a 30 micrómetros e uma largura de distribuição granulométrica igual a 5. A proporção molar de THF para MgCl2 é próxima de 0. A morfologia das partículas é conservada .
-25/
Exemplo 10
Repete-se o Exemplo 1. Coloca-se o material sólido seco pulverulento em fluidizaçao sob uma corrente de azoto, à pressão atmosférica e à temperatura de 150° C durante quatro horas.
Recupera-se um sólido pulverulento com uma mva igual a 0,45 g/cm3, com um tamanho médio das partículas igual a 32 micrómetros e uma largura de distribuição granulométrica igual a 6. A morfologia é conservada. A relação molar de THF para MgCl2 é igual a 0,2.
Exemplo 11
A 13,8 gramas de sólido preparado tal como se descreveu no Exemplo 1 adicionam-se 30 ml de heptano e 2,5 ml de ftalato de di-n-butilo. Agita-se o conjunto durante duas horas a 100° C. Depois da reacção, adicionam-se 40 ml de TiCl^ puro e prossegue-se a reacção durante mais duas horas à mesma temperatura. No fim, diminui-se a temperatura para 80° C, deixa-se decantar o sólido e sifona-se a fase sobrenadante. Retoma-se o sólido duas vezes com uma solução de TiCl^ em 1,2-dicloro-etano a 10% em volume de TiCl4 a 85° C durante duas horas. Depois da decantação e da sifonagem, lava-se o sólido com hexano à temperatura ambiente. O sólido catalítico é por fim seco sob vazio à temperatura ambiente até à obtenção de um pó seco com boa escoabili-26dade. A análise do sólido indica 2,5% de titânio, 20% de magné- | sio e 67,6% de cloro. A análise granulométrica do sólido catalítico assim obtido origina um diâmetro médio das partículas igual a 32 micrómetros e uma largura definida pela relação D90/D10 igual a 4. A morfologia das partículas do sólido catalítico é idêntica à do suporte e tal como se ilustra na Fotografia 5.
Exemplo 12
Suspendem-se em heptano 10 gramas de suporte, preparado de acordo com o Exemplo 6. Adiciona-se então ftalato de di-n-butilo de tal maneira que a concentração em diéster seja igual a 0,4 M71 e a relação molar THF/diéster seja igual a 7.
Deixa-se que a reacção prossiga durante três horas a 80°C, sob agitação. Procede-se então à filtração da suspensão. Introduzem-se 100 ml de TiCl^ puro e'deixa-se sob agitação durante duas horas a 90° C. Depois de uma nova filtração, procede-se a cinco lavagens com 100 ml de uma solução de TiCl^ em 1,2-dicloro-etano a 10% em volume de TiCl^, durante uma hora cada uma delas a 80°C.
Após filtração, lava-se o sólido com hexano e seca-se sob corrente de azoto a 80° C. Recupera-se um sólido verde-amarelado, cuja análise indica taxas de Ti, Mg e Cl respectivamente iguais a 2,3, 19,5 e 65% em peso. O diâmetro médio das partícu-27L las e igual a 26 micrometros e a largura granulometrica e igual a 4,3. A morfologia das partículas é comparável à representada na Fotografia 5.
Exemplo 13
Num reactor de aço inoxidável com 1,5 litros de capacidade, dotado de agitador de ancora com arrastamento magnético e regulação térmica por meio de camisa dupla, introduz-se sob corrente de propileno gasoso, 1 litro de heftano, 6 milimoles de trietilalumínio e 0,6 milimole de ciclo-hexil-metil-dimetoxi-silano. Introduzem-se então 15 mg do sólido catalítico preparado de acordo com o Exemplo 11, assim como 50 ml de hidrogénio gasoso. Faz-se subir a temperatura para 70° C. Introduz-se o propileno gasoso até se obter uma pressão de 4 bares relativos. Durante toda a realização da reacção, mantém-se a pressão do reactor mediante a alimentação contínua de monómero.
Ao fim de noventa minutos de reacção, baixa-se a temperatura para 20° C e a pressão para a pressão atmosférica.
Recupera-se o polímero insolúvel no heptano por filtração, seca-se e pesa-se. Evapora-se a solução em heptano de maneira a recuperar o polímero eventualmente solubilizado.
Obtêm-se assim 50,4 gramas de pó pulverulento, com muito
-28boa escoabilidade, com um diâmetro médio das partículas igual a 400 micrómetros e com uma largura de distribuição granulomêtrica igual a 4,5. Da solução em heptano, recupera-se 0,6 grama de polipropileno solúvel. Depois da extracção com heptano, realizada num aparelho de KUMAGAWA, do polímero solúvel do pó anterior , calcula-se um índice total de isotacticidade igual a 97,7%. O índice de fluidez, medido de acordo com a norma ASTM D-1238, método L, é igual a 3,5. A massa volúmica aparente, medida de acordo com a norma ASTM D-1895, método A, é igual a 0,40 g/cm e a escoabilidade é igual a 18 segundos.
Exemplos 14
Num reactor de 8 litros termostatizado, equipado com um agitador de pás e arrastamento magnético, introduzem-se, a 30° C, pela ordem seguinte, 2,4 litros de hidrogénio gasoso, 6 litros de propileno líquido, 18 milimoles de trietilalumínio e 1 ,8 milimoles de ciclo-hexil-metil-dimetoxi-silano. Depois de um contacto prévio durante dez minutos, injectam-se no reactor 70 mg do componente catalítico descrito no Exemplo 12. Faz-se subir rapidamente a temperatura para 70° C e mantém-se a este valor durante uma hora.
No fim da reacção, arrefece-se o reactor e faz-se descer a pressão para a pressão atmosférica. Recuperam-se 2250 gramas de um pó pulverulento com escoabilidade excelente (17 segundos,
-29de acordo com a norma ASTM D-1895), com um valor de mva elevado igual a 0,47 g/cm^ (norma ASTM D-1895, método A) e com um índice de isotacticidade, medido por extracção com heptano do polímero amorfo por meio de um aparelho KUMAGAWA, igual a 97,8% em peso. O índice de fluidez do polímero, medido de acordo com a norma ASTM D-1238, método L, é igual a 2,9.
O polímero possui as seguintes características: diâmetro médio igual a 900 micrometros e uma largura igual a 5. A maior parte das partículas possui um quociente D compreendido entre d
1,5 e 2,5.
Exemplo 15
Repete-se o Exemplo 1, com a diferença de o THF ser substituído por uma mistura de THF/EDIA (éter di-isoamílico) numa relação em volume igual a 14/1. As características do sólido recuperado são as seguintes: mva igual a 0,559 g/cm8, tamanho médio das partículas igual a 50 micrometros e largura de distribuição granulométrica D90/D10 igual a 5,7. A morfologia das partículas é conservada.
Exemplo 16
Repete-se o Exemplo 1, com a diferença de o THF ser substituído por uma mistura de THF/PMHS (polimetil-hidrogeno-silo-30xano) numa relaçao em volume igual a 15/1
As características do sólido recuperado são as seguintes: mva igual a 0,5 g/cm , tamanho médio das partículas igual a 37 micrómetros e largura de distribuição granulométrica D90/D10 igual a 6,6. A morfologia das partículas é conservada.
Exemplo 17
A 20 gramas do sólido preparado de acordo com o Exemplo 1 adicionam-se 100 ml de TiCl^ puro. Agita-se a 90° C durante uma hora. Em seguida, procede-se a oito lavagens a 80° C com 50 ml de uma mistura em volume 10/90 de TiCl^/DCE (dicloro-etano).
No fim destes tratamentos, lava-se por duas vezes com 100 centímetros cúbicos de hexano. Isola-se o sólido por filtração e depois seca-se sob corrente de azoto a 50° C.
A análise do sólido catalítico indica um teor em Ti igual a 3,8%, em Mg igual a 17% e em Cl igual a 61,2%. O diâmetro médio das partículas do sólido catalítico é igual a 27 micrómetros e a largura de distribuição é igual a 3,9.
Exemplo 1 8
No reactor descrito no Exemplo 13, introduz-se, a 40°C e sob corrente de azoto, 1 litro de hexano, 6 milimoles de tri-31 -isobutil-alumínio e 29 mg do catalisador obtido de acordo com o Exemplo 17. Faz-se subir a pressão do azoto para 2 bares de pressão total e regula-se a temperatura de maneira a ser igual a 80° C. Depois de se conseguir o equilíbrio da temperatura, ajusta-se a pressão de 3 bares por alimentação de azoto. Adicionam-se 4 bares relativos de hidrogénio e 6 bares de etileno. Mantém-se a pressão constante igual a 13 bares absolutos por fornecimento de etileno.
Ao fim de cento e vinte minutos de reacção, faz-se descer a temperatura para 40° C e descomprime-se o reactor para a pressão atmosférica. Recuperam-se 646 gramas de polímero após filtração e secagem.
A produtividade é igual a 22 275 gramas de PE/grama de catalisador e o diâmetro médio do pó é igual a 542 micrómetros o
para uma massa volómica aparente igual a 0,319 g/cm .
Os índices de fusão a 190° C sob as cargas de 2,16 quilogramas e de 5 quilogramas são respectivamente iguais a 0,7 e 4,68.
Exemplo 19
Opera-se como se descreveu no Exemplo 18, com a diferença de se introduzirem 20 mg do catalisador preparado de acordo com
-32o Exemplo 11.
Prossegue-se a reacção de polimerização durante cento e oitenta minutos e, no fim da reacçao, recuperam-se 405 gramas de polietileno, ou seja, uma produtividade de 20 250 g de PE/g de catalisador. O diâmetro médio das partículas do polímero é igual a 521 micrómetros com um valor de mva de 0,311 g/cm .
Os índices de fusão a 190° C sob a carga de 2,16 quilogramas e sob a carga de 5 quilogramas são respectivamente iguais a 0,87 e 2,85.
Exemplo 20
a) Síntese de um pré-polímero
Num reactor do mesmo tipo que se utilizou no Exemplo 13, introduz-se sob corrente de azoto a 40° C:
0,8 litros de hexano seco, milimoles de THA (tri-hexil-alumínio), grama de catalisador obtido no Exemplo 11.
Em seguida introduzem-se bares relativos de hidrogénio.
-33Em seguida, introduz-se um débito no de acordo com a seguinte sequência:
controlado de etile-
1 ,2 1/h durante 30 minutos
2 1/h II 30 II
4 1/h II 30 II
8 1/h II 30 II
16 1/h II 30 II
30 1/h II 1 30 II
Descomprime-se o reactor e evapora-se o hexano sob uma corrente de azoto a 70° C. Recolhem-se 94 gramas de pré-polímero com um grau de pré-polimerização igual a 94 gramas de PE/grama de catalisador.
b) Síntese de um polietileno de elevada densidade (PEHD) em fase gasosa
Opera-se num reactor de 8,2 litros termostatizado, munido de agitação, previamente seco, na presença de 20 gramas de pó de carga dispersante de polietileno proveniente de um ensaio idêntico precedente.
Neste reactor, mantido durante toda a polimerizaçao a 90° C, injecta-se sob agitação de 400 rotações por minuto e sob vazio de 1,33 Pa, hidrogénio até à obtenção de uma pressão igual
-34a 6 bares absolutos. Em seguida, injectam-se no reactor 8 bares * de etileno até se obterem pressões parciais de hidrogénio e de etileno respectivas de 6 e 8 bares absolutos.
Depois destas injecções, introduz-se por arrastamento com azoto 4 gramas de pré-polímero activo, preparado como se referiu antes, prosseguindo-se a injecção de azoto até que a pressão total no interior do reactor atinja 21 bares absolutos. Mantém-se a pressão igual a este valor mediante injecção de etileno. Depois de cento e vinto minutos de reacção, interrompe-se a polimerização por descompressão do reactor. Purga-se com azoto e deixa-se arrefecer.
Recuperam-se 359 gramas de pó de PEHD, incluindo a carga inicial. A produtividade é igual a 7920 gramas de PE por grama de catalisador. O pó tem um diâmetro médio igual a 495 micrómetros e um valor de mva igual a 0,359 g/cm . Os índices de fusão a 190° C sob as cargas de 2,16 quilogramas e de 5 quilogramas são respectivamente iguais a 4,55 e a 14,6.
c) Síntese de um copolímero de etileno/buteno-1 em fase gasosa
Opera-se num reactor de 8,2 litros previamente seco, termostatizado, dotado de agitação com pás, na presença de 20 gramas de pó de polietileno proveniente de um ensaio idêntico pre-35L cedente. No reactor, mantido durante toda a polimerização a 85°C, injecta-se, sob agitação com cerca de 400 rotações por minuto, sob um vazio de 1,33 Pa, buteno-1 até à obtenção da pressão de 1 bar absoluto. Completa-se a injecção de buteno-1 até à pressão subir para 1,5 bares absolutos.
Em seguida, injectam-se sucessivamente no reactor 1 bar de hidrogénio e 4,5 bares de etileno até à obtenção das pressões parciais respectivas de hidrogénio e de etileno de 1 e de 4,5 bares. Depois destas injecções, introduzem-se 3 gramas de pré-polímero activo por arrastamento com azoto, prosseguindo-se a injecção do azoto até que a pressão total no interior do reactor atinja 21 bares absolutos. Mantém-se a pressão igual a este valor por introdução de uma mistura de buteno-1/etileno numa proporção molar igual a 0,0466. Depois de cento e vinte minutos de reaeção, interrompe-se a polimerização por descompressão do reactor. Purga-se com azoto e deixá^-se arrefecer.
Recuperam-se 372 gramas de copolímero de etileno/buteno-1, incluindo a carga inicial. A produtividade é igual a 11 000 gramas de PE por grama de catalisador e a massa volúmica é igual a 0,918 g/cm . O pó tem um diâmetro médio igual a 407 micrómetros e um valor de mva igual a 0,290 g/cm3. Os índices de fusão a 190° C sob as cargas de 2,16 quilogramas e de 21,6 quilogramas são respectivamente iguais a 1,35 e a 47,1.
-36Exemplo 21
Num reactor de 1 litro, equipado com agitador e com controlo de temperatura por circulação de fluido caloportador em camisa dupla, adicionam-se a 80° C e sob agitação com cerca de 100 rotações por minuto:
1,3 moles de MgCl2 anidro,
0,098 mole de dureno, moles de THF.
Agita-se durante uma hora e trinta minutos a 100 rotações por minuto e depois durante duas horas e trinta minutos a 250 rotações por minuto.
Transfere-se a suspensão para um tubo de Schlenk. Filtra-se uma parte alíquota desta suspensão e lava-se com hexano para analisar o sólido SI assim obtido.
Carrega-se o reactor com uma parte alíquota da suspensão obtida que contém 90 milimoles de MgCl2, 623 milimoles de THF e 6,78 milimoles de dureno. Sob agitação de cerca de 150 rotações por minuto, adiciona-se um volume equivalente de hexano durante trinta minutos, efectuando-se a mistura a 60° C.
Depois adiciona-se, sempre sob agitação, durante duas horas e trinta minutos, a 60° C, simultaneamente:
uma quantidade de 514 ml de uma solução saturada a 60° MgCl2 no THF que contém 20 gramas de MgCl2 e
um volume de 514 ml de hexano.
No fim do crescimento, arrefece-se a suspensão até à temperatura ambiente e depois filtra-se. Lava-se o suporte por três vezes com 500 ml de hexano e seca-se a 50° C sob uma corrente de azoto. Transfere-se o suporte S2 para um tubo de Schlenk, sob atmosfera de azoto. Isolam-se 58 gramas de complexo de MgCl2, 1,5 THF.
Referência de Diâmetro D90
suporte D90 médio D1 0 D1 0
S1 94,1 49,55 17,28 5,4
S2 111,6 60,4 23,43 4,8
As partículas apresentam-se, quando observadas ao microscópio electrónico de varrimento, como se representa na Fotografia 4.

Claims (33)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1.- Partículas porosas de MgCl2 que se apresentam, ao microscópio, sob a forma de poliedros sensivelmente regula res com seis ou oito faces cujas faces duas a duas simetricamente opostas são sensivelmente paralelas e cujas faces maió^W^ res alongadas que formam a face de cima e a face de baixo de um poliedro, tais que em cada uma a diagonal maior (D) é maior do que a distância menor (d) que separa dois lados opostos, são rodeadas sensivelmente perpendicularmente pelas outras fa ces sensivelmente rectangulares que formam os lados do citado poliedro, sendo o comprimento do lado mais pequeno (e) de ca2 da uma das referidas faces sensivelmente rectangulares inferior ã menor distância (d) que separa os dois lados opostos das faces maiores alongadas.
  2. 2.- Partículas de MgCl2 de acordo com a reivindicação 1, caracterizadas pelo facto de as faces duas a duas simetricamente opostas serem geometricamente sensivelmente idênticas.
  3. 3.- Partículas de MgCl2 de acordo com uma das reivindicações 1 ou 2, caracterizadas pelo facto de a relação (D) (d) estar compreendida entre 2 e 7.
  4. 4. - Partículas de MgClj de- acordo com uma das atfÉiibav dicações 1 a 3, caracterizadas pelo facto de a relação (d) es(e) tar compreendida entre 1 e 3.
  5. 5. - Partículas de MgCl2 de acordo com uma qualquer das reivindicações 1 a 4, caracterizadas pelo facto de (D) estar compreendido entre 10 e 100 micrómetros.
  6. 6. - Partículas de MgCl2 de acordo com uma qualquer das reivindicações 1 a 5, caracterizadas pelo facto de (d) estar compreendido entre 4 e 40 micrómetros.
  7. 7. - Partículas de MgCl2 de acordo com uma qualquer das reivindicações 1 a 6, caracterizadas pelo facto de (e) estar compreendido entre 2 e 20 micrõmetros.
  8. 8. - Partículas de MgCl2 de acordo com uma qualquer das reivindicações 1 a 7, caracterizadas pelo facto de constituírem em mais de 90% em número uma mistura de poliedros com seis e oito faces.
  9. 9. - Partículas de MgCl2 de acordo com uma qualquer das reivindicações 1 a 8, caracterizadas pelo facto de a sua porosidade estar compreendida entre 0,1 e 1 cm3/g.
  10. 10. - Partículas de MgCl2 de acordo com uma qualquer das reivindicações 1 a 9, caracterizadas pelo facto de a sua su perfície específica estar compreendida entre 0,5 e 10 m2/g.
  11. 11. - Partículas de MgCl2 de acordo com uma qualquer das reivindicações 1 a 10, caracterizadas pelo facto de o tamanho das partículas estar compreendido entre 10 e 100 micrõmetros com uma largura de distribuição granulométrica D90 infeD10 rior a 15.
  12. 12.- Partículas de MgC^ de acordo com uma qualquer das reivindicações 1 a 11, caracterizadas pelo facto de o MgCl2 se encontrar sob a forma de complexo MgCl2 . nX em que X é um dissolvente de MgCl^ que com ele está complexado, sendo o símbolo n tal que a quantidade em peso de dissolvente · complexado com MgCl2 permita conservar a forma cristalina do complexo.
  13. 13. - Partículas de MgCl2 de acordo com a reivindicação 12, caracterizadas pelo facto de n ter um valor de 0 a 3 .
  14. 14. - Processo de tratamento' de MgCl2 para o rearran jo das suas partículas, caracterizado pelo facto de se promover a suspensão do mesmo em pelo menos um dos seus dissolventes com plexantes, sendo a relação molar dissolvente para MgCl2 inferior à relação de solubilidade destes dois produtos à temperatu ra da suspensão.
  15. 15. - Processo de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo facto de a suspensão ser um meio bifásico tal que contém dissolvente complexante em quantidade suficiente para manter MgCl2 em suspensão.
  16. 16. - Processo de acordo com uma qualquer das reivin dicações 14 ou 15, caracterizado pelo facto de se manter a sus5 pensão sensivelmente ã temperatura de ebulição do dissolvente complexante sem descer abaixo de 30°C desta temperatura de ebu lição.
  17. 17. - Processo de acordo com uma qualquer das reivin dicações 14 a 16, caraeterizado pelo facto de, para fazer crescer as partículas sem lhe modificar a sua morfologia, se adicio nar ã suspensão, sensivelmente simultaneamente, por um lado uma solução de MgCl2 num dissolvente complexante e por outro lado um líquido inerte não dissolvente do MgCl2 e miscível com o dis solvente complexante.
  18. 18. - Partículas de complexo MgCl2 . nX, caractériza do pelo facto de o símbolo X representar um dissolvente de MgClj e n ser tal que & quantidade en peso de. dissolvente^^B^ plexado com MgCl2 permite conservar a forma cristalina do complexo e sendo as referidas partículas obtidas pelo processo de acordo com uma das reivindicações 14 a 17.
  19. 19. - Partículas de acordo com a reivindicação 18,« caracterizadas pelo facto de n ter um valor compreendido entre 0 e 3.
  20. 20.- Componente catalítico essencialmente constituí do por partículas de MgCl2 impregnadas com um composto de um me tal de transição e mais particularmente com um composto haloge nado de titânio e eventualmente com um doador de electrões, ca racterizado pelo facto de as suas partículas se apresentarem, ao microscópio, sob a forma de poliedros sensivelmente regulares com seis ou oito faces, cujas faces duas a duas simetricamente opostas são sensivelmente paralelas e cujas faces maiores alongadas gue formam a face superior e a face inferior de um poliedro, tais que em cada uma a diagonal maior (D) é superior ã distância mais pequena (d) que separa dois lados opostos, são rodeadas sensivelmente perpendicularmente pelas outras faces sensivelmente rectangulares que formam os lados do mencionado poliedro, sendo o comprimento do lado mais pequeno (e) de cada uma das citadas faces sensivelmente rectangulares inferior ã distância mais pequena (d) que separa dois lados opostos das faces maiores alodgadas.
  21. 21. - Componente catalítico de acordo com a reivindi cação 20, caracterizado pelo facto de as faces duas a duas sime tricamente opostas serem geometricamente sensivelmente idênticas.
  22. 22. - Componente catalítico de acordo com uma qualquer das reivindicações 20 ou 21, caracterizado pelo facto de a relação (D) estar compreendida entre 2 e 7.
    (d)
    I
    Lr.
  23. 23. - Componente catalítico de acordo com uma qualquer das reivindicações 20 a 22, caracterizado pelo facto de a relação (d) estar compreendida entre 1 e 3.
    (e)
  24. 24. - Componente catalítico de acordo com uma qualquer das reivindicações 20 a 23, caracterizado pelo facto de o valor de (D) estar compreendido entre 5 e 70 micrometros.
  25. 25. - Componente catalítico de acordo com uma qualquer das reivindicações 20 a 24, caracterizado pelo facto de o valor de (d) estar compreendido entre 2 e 30 micrometros.
  26. 26. - Componente catalítico de acordo com uma qualquer das reivindicações 20 a 25, caracterizado pelo facto de o valor de (e) estar compreendido entre 1 e 10 micrometros.
  27. 27. - Componente catalítico de acordo com uma qualquer das reivindicações 20 a 26, caracterizado pelo facto de ser constituído por mais de 90% em número de uma mistura de po liedros com seis e oito faces.
  28. 28.- Componente catalítico de acordo com uma qualquer das reivindicações 20 a 27, caracterizado pelo facto de a porosidade das suas partículas estar compreendida entre 0,1 e 2 cm3/g.
  29. 29. - Componente catalítico de acordo com uma qualquer das reivindicações 20 a 28, caracterizado pelo facto de a sua superfície específica estar compreendida entre 1 e 600 m2/g.
  30. 30. - Componente catalítico de acordo com uma qualquer das reivindicações 20 a 29, caracterizado pelo facto de o tamanho das suas partículas estar compreendido entre 5 e 70 micrómetros com uma largura de distribuição granulométrica D90 D10 inferior a 15.
  31. 31. - Componente catalítico de acordo com uma qualquer das reivindicações 20 a 30, caracterizado pelo facto de se obter por impregnação de um composto de um metal de transição e, mais particularmente, de um composto halogenado de titânio^ sobre partículas de MgCl2 de acordo com uma qualquer das reivindicações 1 a 13 ou se obter de acordo com uma qualquer das reivindicações 14 a 17.
  32. 32. - Processo para a preparação de uma poliolefina, caracterizado pelo facto de se polimerizar uma ou várias olefinas em C2 a C^2 na presença de um sistema catalítico constituído por um componente catalítico que contém MgCl2 e um composto de metal de transição e por um cocatalisador ã base de um composto orgânico de alumínio, sendo o componente catalítico esco lhido entre os componentes catalíticos de acordo com uma qual quer das reivindicações 20 a 31 ou obtido a partir de MgCl^ de acordo com uma qualquer das reivindicações 1 a 13.
  33. 33.- Processo de acordo com a reivindicação 32, caracterizado pelo facto de a maioria das partículas possuir uma relação D compreendida entre 1,5 e 2,5.
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