PT99023B - Processo para a preparacao de uma composicao detergente desinfectante, em forma de microemulsao estavel, contendo hipoclorito e detergentes de alcool inferior-sulfato e parafino inferior-sulfonato - Google Patents

Processo para a preparacao de uma composicao detergente desinfectante, em forma de microemulsao estavel, contendo hipoclorito e detergentes de alcool inferior-sulfato e parafino inferior-sulfonato Download PDF

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Description

i
Patente Japonesa 62158799. Dessas patentes e publicações (pedidos) , parece que as mais importantes são as patentes dos E.U. 4.146.499 e 4.472.291, que se referem ambas a microemulsões contendo hipoclorito. No entanto, as composições dos requerentes são de estabilidade do hipoclorito significativamente maior em armazém à temperatura ambiente e em especial a elevadas temperaturas, sendo superiores, em forma diluída, na remoção de sujidades lipofílicas de superfícies duras, e também de menores viscosidades e por conseguinte mais adequadas para distribuição directamente nas superfícies a serem limpas e higienizadas, a partir de garrafas de tipo "spray" e outros recipientes de distribuição, em comparação com composições das duas últimas patentes dos E.U. referidas.
Entre os pedidos de patentes dos E.U. que descrevem composições de alguma importância para o presente pedido encontram-se os S.N. 06/966.029, 07/085.902, 07/120.250 e 07/267.872, que são todos aqui incorporados como referência. Esses pedidos revelam várias composições em forma de microemulsão que contêm detergente aniónico orgânico sintético, lipófilo (hidrocarboneto líquido e perfume), co-surfactante e água, mas nenhum deles revela ou sugere as composições contendo hipoclorito do presente invento, que são de mais baixas viscosidades e de estabilidade do hipoclorito significativamente melhor, e de melhor poder de limpeza contra sujidades lipofílicas, quando diluídas em água. 0 hipoclorito utilizado pode ser qualquer hipoclorito de metal alcalino, nomeadamente hipoclorito de sódio e/ou hipoclorito de potássio, sendo preferível o hipoclorito de sódio. Embora se possa também utilizar hipoclorito de cálcio, normalmente em proporção relativamente menor em comparação com o(s) hipoclorito(s) de metal alcalino, ele não é um componente desinfectante ou higienizante (e de branqueamento e desodorizante) tão 5
desejável das presentes composições devido ao seu teor em cálcio, que tende a provocar o enbranquecimento das superfícies limpas, por causa das deposições de sais de cálcio, e podem também resultar em materiais insolúveis aparecendo na microemulsão, em armazém. O hipoclorito de sódio é usualmente utilizado em solução aquosa a um pH alcalino, e de preferência essa solução será armazenada fria para reduzir ao mínimo a sua desestabilização, que é acompanhada por libertação de oxigénio. Quando se preparam as presentes microemulsões, o hipoclorito de sódio será de preferência utilizado na forma de uma solução aquosa com um teor em cloro disponível até 24%, de preferência na gama de 5 a 20%, e mais preferivelmente 10 a 16%, por exemplo, 13%, e a resultante microemulsão, que conterá também iões hidroxilo livres, terá um pH de pelo menos 12, de preferência pelo menos 13, nomeadamente nas gamas de 12 a 14 e 13 a 14, por exemplo, 13,5 ou cerca de 14.
Os componentes detergentes aniónicos das composições do invento incluem alquil ou álcool superior sulfato e parafino superior sulfonato. O álcool superior sulfato é de preferência um álcool C_ .0 sulfato de sódio e mais preferivelmente álcool c. _ sulfato, sendo o álcool linear ou essencialmente linear, 1ώ”1ο como nos alcoóis gordos. Na forma mais preferida, o álcool sulfato será um coco-alquil-sulfato de sódio, um coco-alquil hidrogenado sulfato de sódio ou um lauril sulfato de sódio ou uma sua qualquer mistura, em que pelo menos 50%, de preferência pelo menos 60% e mais preferivelmente pelo menos 70%, em peso, dos alquilos são laurilo ou miristilo, e desejavelmente serão saturados e terão em média 12 a 14 átomos de carbono na cadeia.
Os parafino sulfonatos podem ser monossulfonatos ou di-sulfonatos e usualmente são misturas deles, obtidos por parafinas sulfonantes de 10 a 20 átomos de carbono. Os parafino sulfonatos preferidos são os de cadeias de C 0 átomos de 6
carbono, e mais preferivelmente são de cadeias c14_17· 0s parafino sulfonatos que têm o(s) grupo(s) sulfonato distribuídos ao longo da cadeia de parafina são descritos nas Patentes dos E.U. 2.503.280, 2.507.088, 3.260.744 e 3.372.188; e também na Patente Germânica 735.096. Tais compostos podem ser feitos de acordo com as especificações e desejavelmente o teor em parafino sulfonatos fora da gama c14_17 será menor e será reduzido ao mínimo, tal como quaisquer teores em di- ou poli-sulfonatos. Embora os dois atrás referidos detergentes aniõnicos, em combinação, sejam componentes importantes das presentes composições para a obtenção dos desejados efeitos, está dentro do invento a incorporação de detergentes auxiliares nas presentes composições por quaisquer características desejáveis que possam fornecer. No entanto, se presentes, isso será normalmente.em proporções inferiores à soma dos referidos detergentes aniõnicos e de preferência essas proporções serão inferiores a 50% ou 25% dessa soma. Entre esses outros detergentes aniõnicos auxiliares pode-se fazer referência, como uma vasta classe, a detergentes orgânicos sintéticos anióni-cos não saponifiçados solúveis em água adequados, que contêm aqueles compostos tensio-activos ou detergentes que incluem uma fracção hidrofõbica orgânica de 8 a 26 átomos de carbono e de preferência 10 a 18 átomos de carbono na sua estrutura molecular e pelo menos uma fracção hidrofílica seleccionada do grupo formado por sulfonatos, sulfatos e carboxilatos, de modo a formarem detergentes solúveis em água (com exclusão dos anterior-mente descritos alquil-sulfatos e parafino-sulfonatos). Normalmente as fracções hidrofóbicas desses detergentes incluirão um C. o *"2 2 alquilo ou c15_24 alquilbenzeno. Esses detergentes são utilizados na forma de sais solúveis em água e o catião que forma sal é usualmente sõdio, potássio ou magnésio, sendo por norma preferido o sódio. 7
Exemplos de detergentes aniónicos sulfohados auxiliares adequados são os bem conhecidos alquil superior mononuclear aromático-sulfonatos, nomeadamente os alquil superior benzeno-sul-fonatos contendo 9a 18, ou de preferência 9 ou 10 a 15 ou 16 átomos de carbono no grupo alquilo superior numa cadeia linear ou ramificada, ou Cg_^ç. alquil-tolueno-sulfonatos. Um alquil-benzeno sulfonato preferido é um alquil linear benzeno-sulfonato tendo um teor mais elevado de 3-(ou superior) isómeros e um teor correspondentemente mais reduzido (bastante inferior a 50%) de 2-(ou inferior) isómeros, tais como aqueles sulfonatos em que o anel de benzeno está ligado sobretudo na posição 3 ou superior (por exenmplo 4, 5, 6 ou 7) do grupo alquilo e o teor em isómeros em que o anel de benzeno está ligado na posição 2 ou 1 .é correspondentemente baixo. Os materiais preferidos são indicados na patente dos E.U. 3.320.174, especialmente aqueles em que os alquilos têm 10 a 13 átomos de carbono. São exemplos de detergentes aniónicos alcoxilados sulfatos auxiliares adequados os sais de C0 .0 alquil éter g O XO g polietenoxi sulfato tendo a fórmula R (0C2H4)n0S03M, em que R é alquilo de 8 ou 9 a 18 átomos de carbono, n é 1 a 22, de preferência 1 a 5, e M é um catião solubilizante seleccionado do grupo formado por metal alcalino, nomeadamente sódio e potássio, magnésio e quaisquer outros iões adequados. Os alquil éter polietenoxi-sulfatos podem ser feitos por sulfatação do produto de condensação de óxido de etileno e CD . 0 alcanol, e neutraliza-ção do produto resultante. Os alquil éter polietenoxi-sulfatos diferem uns dos outros no número de átomos de carbono nos alcoóis e no número de moles de óxido de etileno reagidos com uma mol desse álcool. Os alquil éter polietenoxi-sulfatos preferidos contêm 10 a 16 átomos de carbono nos alcoóis e nos seus grupos alquilo, por exemplo, miristil (3EtO) sulfato de sódio. 8
Os Cg_18 alquil fenil éter polietenoxi sulfatos contendo de 2 a 6 moles de óxido de etileno na molécula são também adequados para uso nas composições em forma de microemulsão do invento. Estes detergentes podem ser preparados fazendo-se reagir um alquil fenol com 2 a 6 moles de óxido de etileno e procedendo--se à sulfatação e neutralização do alquil fenol etoxilado resultante.
Outros detergentes que podem ser utilizados como auxiliares não devem incluir alcoóis, ésteres e ligações duplas. ^ Em resumo, eles não devem ser susceptíveis de reacção imediata com hipoclorito. Entre tais compostos úteis encontram-se óxidos de alquil superior amina e materiais semelhantes.
Outros detergentes aniónicos, não iónicos e anfotéricos que não são prejudicialmente oxidados por hipoclorito e podem ser utilizados como detergentes auxiliares nas presentes composições de limpesa em forma de microemulsão, são descritos em textos dedicados a detergência, composições detergentes e seus componentes, a saber, Surface Active Agents ('Their Chemistrv and Technology), de Schwartz e· Perry, e várias edições anuais de Detergents and Emulsifiers de John W. McCutcheon. > 0 lipófilo insolúvel em água das composições do invento podem ser quaisquer materiais lipofílicos adequados que actuem como lipófilo que inicia a formação da microemulsão e que melhora a remoção de sujidades lipofílicas de superfícies duras a que se aplicam as presentes composições de limpeza e higienização. Embora se possam usar vários outros lipófilos insolúveis em água, tais como hidrocarbonetos halogenados saturados de reduzida volatilidade, verificou-se que os hidrocarbonetos saturados ou substancialmente saturados, nomeadamente parafinas, ou hidrocarbonetos aromáticos, nomeadamente alquil-benzenos, por exemplo, 9
alquil superior benzenos de 14 a 20 átomos' " 'de' carbono, são preferidos, tal como vários perfumes insolúveis em água, que podem incluir terpenos. Esses materiais servem muito satisfatoriamente como iniciadores de microemulsão e na remoção de sujidades lipofílicas de superfícies duras, sendo por vezes a quantidade de sujidade removível e emulsificável pelo lipófilo ou lipófilos insolúveis em água um múltiplo do seu peso na microemulsão aplicada nessas superfícies oleosas e/ou gordurosas. De preferência, parafina (ou isoparafina) e perfume são utilizados em conjunto nas presentes composições e, nalguns casos, o perfume pode ser utilizado sozinho, quando são obtidos melhores resultados, devido à sua natureza polar. A parafina utilizada tem muito desejavelmente forma líquida. As parafinas sólidas serão raramente usadas, salvo se forem dissolvidas numa parafina líquida. Das parafinas líquidas as que são úteis são de estrutura C0 de preferência CQ e θ"Ίο o—l / C9-16' e destas as mais desejadas são as isoparafinas líquidas, especialmente as de estrutura C-. y—i j
Embora o componente perfume das presentes microemulsões não seja normalmente considerado como sendo um solvente para sujidades gordurosas ou oleosas, as microemulsões do invento têm frequentemente a capacidade de solubilizar um múltiplo do lipófilo (isoparafina mais perfume), o conteúdo da sujidade oleosa ou gordurosa é liberto e removido do substrato pela acção dos detergentes (a que se pode fazer referência como surfactantes), e é dissolvido na fase oleosa da microemulsão óleo em água (o/a). Essa acção solubilizante do perfume ou fase lipofílica dispersa poderá também ser atribuível às dimensões muito pequenas (sub-mi-cron) das "partículas" líquidas globulares dispersas do perfume e isoparafina, que constituem a fase oleosa dispersa, porque essas partículas têm áreas de superfície muito aumentadas, tendo consequentemente maior actividade solubilizaiite. Este tipo de acção do perfume (e isoparafina) é descrito no pedido de patente dos E.U. S.N. 07/267.872.
De acordo com o presente invento, a função do solvente para a sujidade oleosa é desempenhada em parte por um perfume insolúvel em água, ou essencialmente insolúvel em água (sendo essa solubilidade normalmente inferior a 2%). Tipicamente, em composições detergentes à base de água, tem sido requerida a presença de um "solubilizante", nomeadamente hidrótropo de alquil inferior aril sulfonato de metal alcalino, trietanolamina, ureia, etc., para dissolver ou satisfatoriamente dispersar perfume, especialmente a níveis de perfume de cerca de 1% e superior, porque os perfumes são normalmente misturas de óleos de essências e compostos odorizantes que são essencialmente insolúveis em água. Por conseguinte, quando se incorpora o perfume e o hidrocar-boneto na composição de limpeza aquosa como a fase oleosa da composição detergente em forma de microemulsão o/a, obtêm-se vários diferentes e importantes benefícios.
Em primeiro lugar, as propriedades cosméticas da composição final são melhores. As composições feitas são frequentemente límpidas (em consequência da formação de uma microemulsão) e são de elevada fragrância (em consequência da quatidade de perfume).
Em segundo lugar, resulta uma maior capacidade de remoção de gordura em utilizações das composições de limpeza, higienização e desinfecção, em forma de microemulsão, tanto concentradas (puras) como diluídas (com água), sem nenhuma necessidade da presença de estruturadores para detergentes, soluções tampão ou solventes convencionais de remoção de gordura, tais como querosene, óleo de pinho, acetona e alcoóis minerais, 11
sendo praticáveis baixos níveis de ingredientes* activos e obtendo-se melhores rendimentos de limpeza.
Finalmente, os lipófilos descritos são compatíveis com hipoclorito, não são muito prejudicialmente afectadas por ele e não causam desestabilização do hipoclorito ou da microemulsão.
Como utilizado aqui e nas reivindicações anexas, o termo "perfume" é usado no seu sentido normal para referir e abranger qualquer substância ou misturas de substâncias fragrantes essencialmente insolúveis em água, nomeadamente substâncias odoríferas naturais (isto é, obtidas por extracção de flores, ervas, folhas, raízes, cascas, madeira, flores de plantas frutíferas ou plantas), artificiais (isto é, uma mistura de diferentes óleos naturais ou constituintes oleosos) e · sintéticas (isto é, produzidas sinteticamente). Esses materiais são frequentemente acompanhados de materiais auxiliares, tais como fixadores, dilatadores e estabilizantes, e que são também incluídos no termo "perfume", como utilizado nesta memória descritiva. Tipicamente, os perfumes são misturas complexas de uma série de compostos orgânicos, que podem incluir hidrocarbonetos de essências fragrantes ou odoríferas, nomeadamente terpenos, éteres e outros compostos que são de aceitáveis estabilidades nas presentes composições. Esses materiais ou são os bem conhecidos da técnica da especialidade, ou os facilmente determináveis por simples ensaio, não sendo por isso necessário fazer aqui a sua descrição detalhada.
Para além dos referidos componentes fragrantes, podem--se também utilizar materiais de tipo fixador aceitavelmente estáveis, tais como os de tipo resina, goma e musgo sintético, e outros fixadores estáveis. Também igualmente e muitas vezes presentes nos perfumes estão conservantes estáveis, anti-oxidantes, estabilizantes e modificadores da viscosidade e volatilidade, conhecidos por essas funções.
Os perfumes utilizados no invento serão de preferência de natureza polar e lipofílica, para que formem pelo menos parte significativa da fase oleosa da microemulsão. Tais perfumes serão evidentemente estáveis em presença do hipoclorito, e verificou-se que os melhores perfumes para este fim são aqueles que se integram nas seguintes famílias olfativas: flores, nomeadamente flores mistas, flores frescas, flores de árvores e de frutos; chipre, nomeadamente chipre aldeídico floral, chipre de couro e chipre verde; âmbar, nomeadamente âmbar de madeira floral, âmbar de condimento floral, âmbar doce e âmbar semi-floral; e couro; e que são estáveis na presença de hipoclorito e não desestabilizam o hipoclorito. Esses perfumes podem ser seléccionados dos vários tipos que são conhecidos por serem estáveis em presença do hipoclorito, tais como misturas como os conhecidos perfumes "Kloron" presentes nalguns produtos de branqueamento à base de hipoclorito comerciais. Vários desses perfumes são descritos no S.N. 07/267.872, aqui incorporado como referência. Esses perfumes devem ser testados quanto à estabilidade de hipoclorito antes de serem usados nestas microemulsões.
Enquanto que se procedeu à descrição anterior dos vários componentes de perfumes que são considerados úteis para as composições do invento, a composição específica do perfume não é considerada crítica relativamente as propriedades de limpeza, desde que seja insolúvel em água (e tenha uma fragrância aceitável) . Para ser usado pela dona de casa ou qualquer outro utilizador doméstico, o perfume, bem como todos os outros componentes destes produtos de limpeza, devem também ser cosmeticamente aceitáveis, isto é, não tóxicos, hipoalergénicos, etc., bem como compatíveis com o hipoclorito e os outros compònentes da composição. 0 componente co-surfactante desempenha um importante papel tanto nas microemulsões concentradas como diluídas deste invento. Na ausência do co-surfactante, a água, detergente(s) e lipófilo (hidrocarboneto e perfume), quando misturados em proporções adequadas, podem formar quer uma solução micelar, a concentrações inferiores,quer ou uma emulsão convencional óleo em água. Com a presença do co-surfactante nesses sistemas, a tensão interfacial ou tensão de superfície nas interfaces entre as gotículas do lipófilo e a fase aquosa contínua é grandemente _3 reduzida, para um valor próximo de 0 (sendo cerca de 10 dinas/cm). Esta redução da tensão interfacial resulta na desintegração espontânea dos glóbulos ou gotículas da fase dispersa até se tornarem tão pequenos que não podem ser vistos a olho nu, e forma-se uma microemulsão límpida, que parece ser transparente (salvo se estiver presente um agente opacificante). Nesse estado de microemulsão serão tidos em conta factores termodinâmicos, sendo vários graus de estabilidade relacionados com a energia livre total da microemulsão. Alguns dos factores termodinâmicos envolvidos na determinação da energia livre total do sistema são (1) potencial partícula-a-partícula; (2) tensão interfacial ou energia livre (alongamento e flexão); (3) entropia de dispersão de gotículas; e (4) potenciais alterações químicas aquando da formação da microemulsão. Obtem-se um sistema termodinamicamente estável quando a tensão interfacial ou energia livre são reduzidas ao mínimo e quando é maximizada a entropia de dispersão de gotículas. Parece assim que o papel desempenhado pelo co-surfactante na formação de uma microemulsão o/a estável é o de reduzir a tensão interfacial e modificar a estrutura da microemulsão e aumentar o número de configurações possíveis. 14
De igual modo também parece provável que o co-surfactante contribua para diminuir a rigidez da fase dispersa relativamente à fase contínua e relativamente às sujidades oleosas e gordurosas a serem removidas de superfícies com as quais as microemulsões vão ser postas em contacto. Nas presentes microemulsões tais efeitos têm evidentemente de ser obtidos na presença de um forte agente oxidante (o hipoclorito) e por isso o co-surfactante e os outros componentes da composição serão aceitavelmente compatíveis com o hipoclorito bem como com outros dos normais componentes da microemulsão. >
Os co-surfactantes que são úteis nas presentes composições em forma de microemulsão incluem alcanõis inferiores solúveis em água de 4 a 8 átomos de carbono, que muito preferivelmente são ramificados, nomeadamente alcoóis terciários. De preferência estes são de 4 a 6 átomos de carbono e terc.-butanol é o mais preferido, embora o terc.-pentanol seja também muito aceitável. No entanto, a classe de co-surfactantes para microemulsões como as desta memória descritiva foi descrita com grande detalhe nos pedidos de patentes dos E.U. S.N. 07/120.250 e 07/267.872, aqui incorporados como referência, e os dessas listas podem ser utilizados dado serem estáveis e compatíveis com hipoclorito.
Um hidróxido estará normalmente presente nas microemulsões do invento para estabilizar o hipoclorito. Estará normalmente presente como um hidróxido de metal alcalino, nomeadamente hidróxido de sódio, embora seja preferido hidróxido de potássio. O último componente requerido das presentes microemulsões é água, de preferência desionizada, embora seja possível utilizar também água da torneira, de preferência de uma dureza inferior a 50 ou 100 p.p.m., como carbonato de cálcio, e adicionalmente a água pode ser irradiada.
Um componente preferido, embora rião requerido, das presentes microemulsões é um sabão de ácido gordo superior, em que os ácidos gordos têm 8 a 18 átomos de carbono, sendo de preferência um sabão de ácido gordo de coco, em que o metal que forma sal catiónico é um metal alcalino, nomeadamente sódio ou potássio, sendo altamente preferido cocoato de potássio. Esse sabão pode ser adicionado aos outros componentes para fazer as desejadas microemulsões, em que a sua função é normalmente limitar a formação de espuma (mas também adiciona detergência). Alternativamente, e muitas vezes frequentemente, o sabão pode ser feito in situ reagindo-se um hidróxido ou carbonato adequado com o apropriado ácido gordo, de preferência num meio aquoso. Qualquer hidróxido em excesso que seja utilizado pode ser suficiente como hidróxido livre estabilizante, que estabiliza o hipoclorito. Um periodato, nomeadamente um periodato de metal alcalino, é desejavelmente incluído nas composições em forma de microemulsão pelo seu efeito estabilizante relativamente ao hipoclorito. 0 periodato de potássio é o estabilizador preferido, mas o sal de sódio e também útil, e nenhum interfere na microemulsão. 0 periodato pode ser adicionado como se encontra, ou pode ser feito in situ por quaisquer reacções adequadas de apropriados compostos iodo.
Para uma eficaz acção de higienização, desinfecção, remoção de manchas e de branqueamento pelo componente hipoclorito das microemulsões do invento, a sua proporção nessas composições será uma proporção desinfectante, que normalmente se situará na gama de 0,15 a 5%, de preferência na gama de 1,5 a 4% e mais preferivelmente na gama de 2,0 a 3,0%, por exemplo 2,5% ou cerca de 2,5%. A proporção da combinação de detergentes de álcool superior sulfato e parafino superior sulfonato é uma proporção detersiva que usualmente se situa na gama de 2 a 20%, de preferência 2 a 10% e mais preferivelmente 3 a 5%, por exemplo, 3,9% ou cerca de 4%. Nessa combinação, a proporção de párafino-sulfonato para álcool sulfato situar-se-á normalmente na gama de 1:5 a 5:1, de preferência 1:3 a 3:1 e mais preferivelmente 1:2 a 2:1, por exemplo, 1:1 ou cerca de 1:1. A proporção de parafino-sulfonato, nomeadamente parafino C14_17 sulfonato de sódio situa-se normalmente na gama de l a 12%, de preferência l a 6%, e mais preferivelmente 0,5 a 4%, por exemplo 3 ou cerca de 3%, enquanto a proporção de detergente de álcool gordo sulfato, de preferência álcool c-j_2-i8 9ordo sulfato de sódio, se situa normalmente na gama de 1 a 10%, de preferência 1 a 5% e mais preferivelmente 1,5 a 2,5%, por exemplo, 1,9% ou cerca de 1,9%. 0 lipófilo insolúvel em água, cujo termo inclui perfumes insolúveis em água que podem estar presentes nas composições do invento, bem como parafinas líquidas e equivalentes materiais iniciadores da microemulsão e activadores da remoção de sujidades, estará presente nas composições do invento numa proporção lipofí-lica iniciadora da microemulsão e activadora da remoção de sujidades, proporção essa que se situará normalmente na gama de 0,1 a 5%, de preferência 0,5 a 3% e mais preferivelmente 0,5 a 1,5%, por exemplo, 1% ou cerca de 1%. O componente parafina ou isoparafina líquida do lipófilo situar-se-á normalmente na gama de 0,1 a 3%, de preferência 0,2 a 2% e mais preferivelmente 0,2 a 1%, por exemplo 0,3% ou cerca de 0,3%, e o componente perfume situar-se-á normalmente na gama de 0,2 a 3%, de preferência 0,3 a 2%, e mais preferivelmente 0,4 a 1%, por exemplo, 0,7% ou cerca de 0,7%. A proporção de co-surfactante nas microemulsões do invento será uma proporção activadora da formação da microemulsão, que se situa normalmente na gama de 2a 20%, de preferência 5 a 15% e mais preferivelmente 7 a 13%, por exemplo 8,8%, 10,0% ou à volta dessas percentagens. Quando o co-surfactante é o álcool 17
butílico terciário (t-butanol) preferido, ele pode ser utilizado como se encontra, como composto puro, ou na forma do seu azeótro-po com água. As gamas percentuais e as percentagens dadas ante-riormente estão relacionadas com o real conteúdo de t-butanol (e correspondentes co-surfactantes). A percentagem de água ou meio aquoso, incluindo este segundo termo quaisquer outros componentes da microemulsão presentes para além daqueles para os quais foram dadas proporções anteriormente, situar-se-á normalmente na gama de 45,8 a 94,75%, de preferência 50 a 89,7% e mais preferivelmente 65,6 a 87,15%, por exemplo, 79,0% ou cerca de 79,9%. Tais gamas são de extremos determinados pelas percentagens máximas e mínimas anteriormente dadas para outros componentes. Quando estão presentes outros componentes na microemulsão, nomeadamente um estabilizador para o hipoclorito, detergentes auxiliares, corantes e agentes perlescentes, se desejável, é de notar que as gamas de conteúdos em água serão ajustadas em conformidade, para que o total perfaça 100%. A proporção de estabilizador à base de periodato, desejavelmente presente, situar-se-á por norma na gama de 0,01 a 0,3%, situando-se de preferência na gama de 0,02 a 0,2%, e mais preferivelmente 0,1% ou cerca de 0,1%, A proporção de hidróxido livre, como KOH, situar-se-á normalmente na gama de 0,5 a 1,2 ou 1,5%, de preferência 0,6 a 1,0% e mais preferivelmente 0,7 a 0,9%, por exemplo, cerca de 0,7% ou 0,9%. 0 teor em sabão situar-se-ã normalmente na gama de 0,5 a 5%, de preferência 0,7 ou 0,8 a 3%, por exemplo, cerca de 1,2%, na forma de cocoato de potássio. A proporção total de outros adjuvantes, nomeadamente detergentes auxiliares, sub-produtos impurezas em materiais iniciais, etc., será normalmente limitada a 10%, de preferência a 5%, e mais preferivelmente será' mantida num máximo de 2%, por exemplo, 0,2% ou cerca de 0,2%. Nas anteriores (e subsequentes) descrições, quando um componente é referido no singular, deve ser entendido que essa referência também inclui o plural. Por exemplo, uma referência a um co-surfactante também inclui uma mistura de tais co-surfactantes. As gamas de percentagens dadas anteriormen-te aplicam-se a essas misturas, bem como a materiais simples.
As microemulsões deste invento podem ser feitas pelos processos de fabrico adequados, de que se descreve agora o preferido. Far-se-ão referências a um componente de uma fórmula relativamente específica, mas é evidente que o processo se aplica ao fabrico de várias microemulsões deste invento. Em primeiro lugar, pelo menos uma porção da água tem os detergentes aniónicos dissolvidos nela para produzir a Pré-mistura 1. De preferência, a água utilizada é uma proporção principal do teor em água da microemulsão, 51 a 100% dela, de preferência 70 a 90%. A seguir, os ácidos gordos de coco são fundidos e são feitos reagir com um agente neutralizante adequado, por exemplo, hidróxido de potássio em excesso, de preferência num meio aquoso que inclui o resto da água ou substancialmente a água remanescente, produzindo a Pré-mistura 2. A seguir â formação da solução de sabão de cocoato de potássio, contendo hidróxido de potássio livre em excesso, este é misturado com a solução detergente, produzindo a Pré-mistura 3, após o que se adiciona, com misturação, o periodato (produzindo a Pré-mistura 4) , e a seguir adiciona-se, com misturação, o hipoclorito para fazer a Pré-mistura 5. Faz-se uma solução mútua do perfume líquido e isoparafina líquida (Pré-mis-tura 6), que é misturada com a quinta pré-mistura para produzir a Pré-mistura 7, a que se adiciona butanol terciário, obtendo-se o produto final. Todas estas misturações podem ocorrer à temperatura ambiente, excepto a que envolve o uso do ácido gordo de coco fundido, em que a reacção ocorre de preferência aproximadamente no ponto de fusão desse ácido.
Podem ser feitas variações no processo de fabrico descrito, mas é normalmente desejável que o hipoclorito não seja adicionado mais cedo do que indicado, para evitar possíveis problemas de insolubilização do detergente aniónico e sabão. De igual modo, é usualmente desejável que o butanol terciário ou outro co-surfactante alcanol inferior terciário de volatilidade semelhante ou inferior sejam adicionados em último lugar, normalmente ã temperatura ambiente e depois da adição do perfume, para criar a microemulsão e evitar respectivas perdas por evaporação de componentes durante os vários processos de misturação. Se desejado, o sabão pode ser feito em primeiro lugar, e os detergentes aniónicos podem ser adicionados, com misturação, à solução aquosa de sabão. Após terminado o processo de fabrico, a microemulsão formar-se-á e será estável à temperatura ambiente. 0 produto resultante terá uma viscosidade inferior a 50 centipoises, frequentemente inferior a 30 cps. e tipicamente será de uma baixa viscosidade na gama de 1 a 20 cps., de preferência 1 a 10 cps., e mais preferivelmente 1 a 5 cps., por exemplo 3 cps., ou cerca de 3 cps., a 25°C, de modo a ser pulverizãvel, mas pode ser tornado mais espesso, se se desejar.
As microemulsões do invento podem ser utilizadas para remover sujidades gordurosas de substratos duros quer em forma pura (concentrada) quer quando diluídos com água. Em forma pura, a microemulsão é de preferência pulverizada na superfície donde se pretende remover a sujidade lipofílica, quer de óleo quer de gordura, sendo essa superfície, bem como a envolvente, escovada ou esfregada. A superfície pode a seguir ser enxaguada com água, ou após ser esfregada ou passada cora pano, ela pode ser deixada secar sem enxaguamento. Devido â composição da microemulsão e a ausência de sais estruturadores, as superfícies tratadas secam com uma aparência brilhante isenta de riscas, sem enxaguamento, ficando limpas e higienizadas, mesmo sem enxaguamento (embora seja preferível enxaguá-las quando se aplica a composição pura). 20
Em forma diluída, como numa diluição de uma parte a duas a 300 partes de água, de preferência com 3 a 20 partes de água, por exemplo, cerca de 10 partes de água, pode resultar uma microemulsão o/a (especialmente até 20 partes de água) e a limpeza pode ser feita na maneira previamente descrita para a microemulsão pura. Face à diluição utilizada, pode ser desejável aplicar mais energia mecânica à microemulsão e ao substrato, e utilizar mais da microemulsão diluída, nomeadamente uma quantidade que produz 20 a 70% da quantidade da composição que seria aplicada "pura", para obter a desejada limpeza e higienização. A água diluente utilizada pode estar a uma temperatura na gama de 10 a 40°C, mas normalmente ela situar-se-á na gama de 15 ou 20 a 30 ou 40°C e a dureza dessa água diluente pode situar-se na gama de zero a 600 p.p.m., ou superior, na forma de carbonato de cálcio, nomeadamente na gama de 50 a 150 p.p.m. De novo, a superfície limpa e desinfectada ou higienizada pode ser enxaguada, ou o enxaguamento pode ser dispensado, especialmente se a diluição for superior a 20 partes de água por parte da microemulsão. No entanto, as superfícies metálicas são de preferência enxaguadas para evitar a sua corrosão devido ao contacto com o hipoclo-rito. Verifica-se que a diluições na gama de 1 a 20:1, a microemulsão diluída estará também usualmente na forma de microemulsão, enquanto que a uma diluição superior, ela será uma emulsão normal, que é frequentemente menos eficaz do que uma microemulsão como uma composição de limpeza e desinfectante. Se a microemulsão diluída é utilizada para lavar pratos, eles devem ser enxaguados, por razões estéticas e de saúde, embora eles tenham uma aparência limpa e brilhante sem enxaguamento.
As composições do invento, para além de serem úteis para limpar pratos, utensílios, paredes, madeiramentos, recipientes, receptáculos para armazenamento de comida, condutas de ar condicionado e de aquecimento, grelhas, filtros e ventiladores, tampas de fogões e filtros, etc., bem como soalhos, podem ser utilizadas para limpar e desinfectar casas de banho e cozinhas, para remover o míldio, para lavar pratos e utensílios, e mesmo para limpar tecidos com manchas gordurosas e oleosas, nomeadamente roupa suja. Em todos os casos, o emprego da microemulsão do invento resulta numa limpeza significativamente melhor do que a que é obtida quando se usam detergentes normais líquidos não estruturados em forma de solução ou emulsão. Adicionalmente, o hipoclorito desinfecta e/ou higieniza as superfícies e materiais tratados, o que é um importante benefício.
As microemulsões do invento possuem significativas vantagens relativamente a outras microemulsões que também incluem hipoclorito. Entre essas vantagens, no que respeita às propriedades desinfectantes/higienizantes, de branqueamento e de remoção de manchas, é de referir a maior estabilidade das presentes microemulsões após armazenamento à temperatura ambiente e a elevadas temperaturas. Em comparação com composições como as das patentes de Rosano (Patentes dos E.U. 4.146.449 e 4.472.291), verificou-se que as microemulsões do presente invento são muito mais estáveis no que concerne ao teor em hipoclorito, retendo mais de trinta vezes a cloro disponível retido por uma "composição Rosano", apesar do facto dessa composição ter inicialmente 34% mais de cloro disponível do que a microemulsão do invento, e reter praticamente tanto cloro disponível como qualquer outra das "composições Rosano", apesar do facto dessa composição ter inicialmente 60% mais de cloro disponível do que a microemulsão do invento. Tais comparações são as feitas após três semanas de armazenamento à temperatura ambiente, mas obtêm-se os mesmos tipos de resultados comparativos após armazenamento a elevadas temperaturas, nomeadamente 40°C, no entanto, dado o_ hipoclorito se decompor a elevadas temperaturas, elas devem ser evitadas sempre que possível. 22
Uma outra vantagem significativa do invento é o seu poder de remoção de gordura. Em testes comparativos, quando se utiliza depósitos pigmentados de sebo em superfícies duras que são esfregadas à máquina com esponjas embebidas na microemulsão (utilizando-se a microemulsão em forma pura), verifica-se que a remoção de gordura efectuada pela composição do invento é equivalente à da "composição Rosano", apesar do facto da composição Rosano conter três vezes mais componente detergente e mais doze vezes de lipófilo (tetracloreto de carbono). Ao fazer a comparação em forma diluída com uma segunda "composição Rosano" também diluída, sendo ambas as diluições de forma a resultarem na mesma percentagem de detergente, verifica-se que a microemulsão dos requerentes é superior na remoção de gordura à "composição Rosano" e ainda melhor do que a de um outro produto. Os tipos de resultados aqui relatados são especialmente surpreendentes porque indicam que as microemulsões dos requerentes são inesperadamente de uma estabilidade do hipoclorito muito maior do que outras microemulsões contendo hipoclorito conhecidas na técnica da especialidade e que são mesmo superiores às microemulsões contendo hipoclorito da anterior técnica da especialidade no que concerne ao poder de limpeza, quando em forma aquosa diluída, uma forma usual de emprego desses produtos, e quando são utilizados numa base equiparada de teor em detergente, apesar das maiores proporções de "solvente" nas composições de comparação. Esses resultados são considerados como sendo atribuíveis à combinação do hipoclorito e dos detergentes de parafino-sulfonato e alquil--sulfato, e possivelmente à mais eficaz formação de microemulsão das composições dos requerentes.
Para além das vantagens da estabilidade do hipoclorito e do poder de limpeza relativamente a outras microemulsões contendo hipoclorito, verificou-se que as microemulsões do invento são fisicamente estáveis, não se separam nem se tornam cremosas ou turvas em armazém, e são desejavelmente de baixa viscosidade, para que possam ser facilmente embaladas em recipientes de tipo "spray" e também distribuídas deles. De igual modo, devido à presença de sabão na fórmula, é controlada a excessiva formação de espuma, que de outra forma poderia surgir por causa da presença dos detergentes aniónicos orgânicos sintéticos, o que facilita as operações de limpeza, nomeadamente limpeza de soalhos. A ausência de sais estruturadores evita a sua deposição nos substratos, e evita que fiquem riscados.
Os exemplos seguintes ilustram mas não limitam o invento. Salvo indicação em contrário, todas as partes nos exemplos, na memória descritiva e nas reivindicações são em peso e todas as temperaturas são em °C. EXEMPLO 1
Componente % fem peso) (1) Parafino c14_17 sulfonato de sódio 3,00 (2) Alquil C. sulfato de sódio 2,00 Ιέ " lo (3) Ácido gordo de coco 1,00
Hidróxido de potássio 1,00
Butanol terciário (grau analítico) 10,00 (4) cg_13 isoparafina 0,34 (5) Perfume (tipo "Kloron") 0,66
Hipoclorito de sódio aquoso 18,00 (cloro disponível a 12,5%)
Periodato de potássio 0,10 Água, desionizada 63,90 100,00 (1) Obtido de 98% parafino c14_17 sulfonato, de que pelo menos 50% é mono-sulfonato (2) Obtido de 94% de alquil C sulfatos, sendo 75% deles alquil c12_14 sulfatos (3) Ácido gordo C0 derivado de óleo de coco o —lo (4) "ISOPAR H" (Exxon Chemical Corp.) (5) Constituído por terpenos de perfume estáveis em presença do hipoclorito, éteres e outros compostos de perfume lipofílicos estáveis, de fixação sintética
Prepara-se uma microemulsão da fórmula indicada, dissolvendo-se o parafino sulfonato de sódio e o lauril sulfato de sódio numa proporção principal, cerca de 40% (com base na fórmula) da quantidade de água da fórmula, e a essa solução, a uma temperatura de 40°C, adiciona-se o hidróxido de potássio aquoso e os ácidos gordos de coco fundidos. :Em alternativa, o hidróxido de potássio em excesso e os ácidos gordos de coco fundidos podem ser primeiramente feitos reagir no meio aquoso contendo cerca de 1/2 ou 3/4 da água restante e podem ser seguidamente adicionados, com misturação, à solução de detergentes ou o ácido e o hidróxido podem inicialmente ser feitos reagir em quase toda a água, excepto naquela em que o periodato pode ser dissolvido, e os detergentes podem a seguir ser misturados com a resultante solução de sabão. A seguir, o periodato é dissolvido na água restante e é adicionado à pré-mistura dos primeiros cinco componentes referidos, após o que a solução de hipoclorito é adicionada à resultante pré-mistura a uma temperatura próxima da ambiente ou ligeiramente superior, a que se adiciona a seguir, sempre com misturação, uma pré-mistura do perfume e isoparafina, sendo o t-butanol o último componente ã ser adicionado e misturado. Se quaisquer partículas insolúveis se separam por precipitação, é desejável filtrar o produto final. 0 produto resultante é de uma viscosidade de cerca de 3 centipoises a 25°C, é de aparência límpida, de livre fluxo e com um aroma de tipo cloro relativamente agradável. É embalado num recipiente de pulverização de tipo bomba ou garrafa de polietile-no e está pronto para uso. A microemulsão feita é submetida a teste depois de envelhecida a 20°C durante oito semanas, após o que se verificou conter 75% do teor inicial em cloro disponível. Ao ser inspeccio-nada, a microemulsão apresenta-se fisicamente estável, sem separação, sem qualquer formação cremosa na sua superfície superior e sem a presença de partículas visíveis. Nos casos em que a composição contem significativa contaminação de metal pesado, esse metal pode-se separar por precipitação com o periodato, e pode ser removido da composição. A estabilidade do hipoclorito da composição feita é significativamente melhor do que era nas composições que continham hipoclorito da anterior técnica da especialidade (como as de "Rosano") e a microemulsão feita e uma sua diluição em água de 1:10 têm ambas eficazes actividades desinfectantes e de branqueamento. O rendimento de limpeza (desengordurante) da composição do invento deste exemplo, em forma pura, é testado em comparação com controlos, utilizando-se sebo colorido de carne de vaca depositado em ajulejos de plástico brancos e duros. 0 sebo da carne, em solução de clorofórmio, é aplicado nos azulejos de fórmica, sendo pulverizado neles e deixando-se evaporar. A solução pulverizada é feita dissolvendo-se cinco gramas de sebo de carne de vaca endurecido, cinco gramas de sebo de carne de vaca e 0,05 g de pigmento azul ("Dysl 502 EX", vendido pela Hoechst) em 89,95 g de clorofórmio. A solução é uniformemente pulverizada no azulejo branco e deixada secar à temperatura ambiente durante 15 minutos. A seguir, pulveriza-se 2,5 g da microemulsão deste exemplo numa esponja pré-humedecida, que tinha sido muito bem torcida para remover a maior parte da água nela contida. O ajulejo de plástico é colocado numa máquina "Gardner" juntamente com a esponja a que se havia aplicado a microemulsão. A máquina é accionada e a esponja começa a esfregar o azulejo, removendo o sebo depositado. Ê registado o número de passagens necessárias para abrir uma estrada através do sebo, até aparecer o azulejo branco. As mesmas operações são efectuadas com uma microemulsão de controlo (como uma microemulsão "Rosano") e regista-se o número de passagens. A melhor microemulsão de limpeza é a que abre estrada através do sebo depositado com o menor número de passagens. Segundo este teste, a microemulsão contendo hipoclorito deste exemplo ê igual em poder de limpeza, não diluída, a uma microemulsão de tipo "Rosano", mas a 27
microemulsão comparativa contem mais detergente e mais lipófilo do que a microemulsão do invento.
Segue-se um procedimento semelhante ao teste de limpeza descrito para testar os efeitos de limpeza da composição do invento e de controlos quando diluídas na mesma concentração de componentes detergentes. Nesses testes, as composições de controlo são diluídas para uma concentração de doze gramas por litro das "soluções de limpeza" e as diluições das microemulsões do invento são de forma a produzirem as mesmas concentrações de detergentes. Devido às maiores diluições das soluções de limpeza (em comparação com utilização em puro), a sujidade aplicada nos ajulejos brancos é feita dissolvendo-se 0,5 g de sebo endurecido, 0,5 g de sebo de carne de vaca e 0,05 g de pigmento azul em 98,95 g de clorofórmio. Essa solução de sujidade é uniformemente pulverizada no azulejo branco e deixada secar à temperatura ambiente durante 15 minutos antes do início do teste. As esponjas utilizadas são pré-humedecidas com a solução de limpeza diluída e são bem torcidas para remover a maior parte da solução. A seguir derrama-se dez mililitros da solução de limpeza diluída na esponja pré-humedecida e a máquina é ligada. Após 15 passagens as esponjas são pré-humedecidas, torcidas e humedecidas de novo e repete-se este procedimento após cada 15 passagens até ao fim do teste (abertura de uma estrada através da sujidade gordurosa). De acordo com estes testes, a microemulsão diluída deste exemplo é superior a ambas as microemulsões de tipo "Rosano", com 35 passagens contra 40 numa composição "Rosano" e com 35 passagens contra 50 noutra. A microemulsão do invento, em forma pura (concentrada), é utilizada para limpar míldio de azulejos de chuveiro e mostrou ser satisfatória. Quando diluída com 30 partes de água, é utilizada para limpar soalhos e paredes lijeiramente sujas com gordura 28
e óleo e depois de se esfregar essas superfícies com uma esponja elas podem ficar a secar até terem um brilho de limpeza satisfatório, sem enxaguamento. Também se verifica que a microemulsão do invento desodoriza as superfícies onde é aplicada e, portanto, especialmente em forma pura, é útil para limpar e higienizar superfícies com maus cheiros, tais como os recipientes para o lixo, EXEMPLO 2 f % íem peso)
Comuonente A B £ D Parafino c14_17 sulfonato de sódio 3,0 3,0 3,0 3,0 Alquil C sulfato de sódio 1ώ"1ο 2,0 2,0 2,0 2,0 Ácido gordo de coco 1,0 1,0 1,0 1,0 Hidróxido de potássio 1,0 1,0 1,0 1,0 Butanol terciário 10,0 10,0 10,0 10,0 Cg_i3 isoparafina 1,0 0,34 0,34 - Perfume (tipo "Kloron") - 0,66 0,66 1,0 Hipoclorito (como cloro disponível) 2,0 2,88 3,2 2,0 Água, desionizada A perfazer A.p. A.p. A.p. 100,0 100,0 100,0 100,0
As fórmulas A-D foram feitas pelo método de preparação descrito no Exemplo 1 e as microemulsões resultantes são todas de pH na gama de 13 a 14, de côr ligeiramente amarelada e transparente. Elas são todas satisfatoriamente estáveis como microemulsões à temperatura ambiente e a elevadas temperaturas, até 40°C, e são 29
eficazes produtos de limpeza (especialmente de sujidades gordurosas) , desinfectantes ou higienizantes e desodorizantes. Quando diluídas com água, permanecem no estado de microemulsão até um limitado nível de diluição, após o que podem ser convertidas em emulsões vulgares, que são ainda eficazes produtos de limpeza (embora não tão boas como as microemulsões). Para além disso, devido ao seu conteúdo em hipoclorito de sódio, elas são eficazes agentes higienizantes, desodorizantes e de branqueamento e são úteis para remover manchas de descoloramento de substratos, enquanto, ao mesmo tempo, as limpam, higienizam e desodorizam. Em forma de microemulsão concentrada, estas composições são também úteis para remover míldio de superfícies duras, tais como azulejos e rebocos de chuveiro e são comparativamente melhores que a maior parte dos produtos comerciais para esse fim. É digno de nota o facto de, relativamente à remoção de sujidades gordurosas de superfícies duras, a Composição D, que contem apenas perfume (sem hidrocarboneto) como lipõfilo, ser significativamente melhor que a composição do Exemplo 1. EXEMPLO 3 % fem neso^
Componente E F G Parafino C14_17 sulfonato de sódio 3,0 1,5 12,0 Alquil C^2_i8 sulfato de sódio 2,0 1,0 8,0 Ácido gordo de coco 1,0 0,5 4,0 Hidróxido de potássio 1,0 0,5 1,85 Butanol terciário - 5,0 10,0 Álcool de amilo terciário 6,0 - - Cn isoparafina y “X o 0,34 0,20 0,30 Perfume 0,66 0,30 0,70 Hipoclorito aquoso de sódio (cloro disponível a 13%) 8,0 8,0 16,0 Periodato de potássio - 0,10 0,02 Água A perfazer A.p. A.p. 100,0 100,0 100,0
As microemulsões das fórmulas descritas foram feitas pelo método de preparação descrito no Exemplo 1, embora variações nesse processo possam resultar em microemulsões límpidas e estáveis satisfatórias, sendo excelentes composições de limpeza, desinfectantes, desodorizantes e de branqueamento em forma pura, e sendo também eficazes como higienizantes, agentes de limpeza, agentes de branqueamento e desodorizantes em forma diluída. 0 hipoclorito de sódio aquoso contem uma pequena proporção de ião periodato, como é fornecido, e que, juntamente com o periodato de potássio adicionado, estabiliza essas composições contra excessiva perda de poder de branqueamento em armazém (que de outro modo poderia resultar, possivelmente devido a contacto do hipoclorito com metais, nomeadamente ferro, cobre, cobalto, manganês, niquel e afins). EXEMPLO 4 (comparativo) % (em peso)
Comoonente H I J K Parafino c14_17 sulfonato de sódio Lauril-etoxilato sulfato de sódio 3,0 - 3,0 - (2 Oet por mol) 2,0 3,0 2,0 3,0 Lauril sulfato de sódio 2,0 - - 2,0 Óxido de dimetil-cocoamina - 3,0 - - Ácido gordo de coco 1,0 - 1,0 1,0 Hidróxido de potássio 1,0 - 1,0 0,85 Hidróxido de sódio - 1,0 - - "Isopar H" 0,33 2,0 0,33 1,0 Perfume Hipoclorito de sódio 0,67 — 0,67 1,0 (como cloro disponível) 2,0 2,0 2,0 2,0 Butanol terciário 9,0 4,5 7,0 4,5 Cloreto de sódio - 5,0 - - Água A perfazer A.p. A.p. A.p. 100,0 100,0 100,0 100,0 A fórmula H representa uma fórmula preferida deste invento e as fórmulas I-K são fórmulas de outras microemulsões de branqueamento contendo hipoclorito, que utilizam .outras 32
combinações de detergentes sintéticos diferentes das da fórmula H preferida. Assim, neste exemplo, as fórmulas I-K são exemplos comparativos.
As microemulsões de cada uma das fórmulas acima são feitas de acordo com o processo do Exemplo 1 e todas são microemulsões límpidas, fluidas, alcalinas, que são úteis como produtos de limpeza, desinfectantes, branqueadores e desodorizantes. No entanto, em armazém a 40°C, após três semanas a microemulsão da fórmula H contem mais de três vezes a quantidade de cloro disponível do que a fórmula I e mais de 50% de cloro disponível do que as fórmulas J e K. Conclui-se, portanto, que a fórmula H é um produto muito mais aceitável para comercialização do que as fórmulas Ϊ-Κ, especialmente quando são de esperar elevadas temperaturas durante o armazenamento pré-venda. Assim, a fórmula H é melhor a desinfectar, branquear e desodorizar do que as fórmulas I-K.
Este invento foi descrito relativamente a várias ilustrações, exemplos e formas de realização, mas não está limitado a eles, porque um perito na técnica da especialidade poderá, perante a presente memória descritiva, utilizar substitutos e equivalentes sem se afastar do espírito do invento. 33 Λ Qí
REIVINDICAÇÕES
Ia. - Processo para a preparação· de uma composição detergente em forma de microemulsão, caracterizado por se incluir na referida composição uma proporção desinfectante e de branqueamento de hipoclorito, uma proporção detersiva de uma mistura de detergentes de álcool superior-sulfato e parafino superior-sul-fonato, uma proporção iniciadora da microemulsão e activadora da remoção de sujidades de um lipófilo insolúvel em água, um meio aquoso e uma proporção activadora da formação da microemulsão e um co-surfactante para o lipófilo e o meio aquoso, apresentando essa microemulsão uma melhor estabilidade do hipoclorito, e tendo uma melhor capacidade de remoção de sujidades, quando diluída em água, em comparação com outras composições contendo hipoclorito de detergentes, lipófilos, co-surfactantes e água, igualmente diluídas. 2â. - Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a viscosidade da referida microemulsão ter um valor até 50 centipoises a 25°C e o hipoclorito ser hipoclorito de sódio, os detergentes serem parafino C. . .--sulfonato de sódio e álcool c8_18-sulfato de sódio numa proporção na gama de 5:1 a 1:5, o lipófilo ser hidrocarboneto e/ou perfume e o co-surfactante ser álcool inferior terciário. 3a. - Processo de acordo com a reivindicação 2, caracterizado por a viscosidade da referida microemulsão ter um valor até 30 centipoises a 25°C e um pH de pelo menos 12, e se incluir na referida microemulsão 0,15 a 5% de hipoclorito de sódio, 2 a 20% de uma mistura de parafino C14_17~sulfonato de sódio e álcool C12-18-sulfato de s°di°' numa proporção na gama de 3:1 a 1:3, 0,1 a 3% de parafina líquida e/ou perfume, 2 a 20% de álcool inferior 34
terciário, 0,5 a 5% de sabão de ácido gordo superior, 0,5 a 1,5% de hidróxido de metal alcalino, na forma de KOH, e 45,8 a 94,75% de água. 4a. - Processo de acordo com a reivindicação 3, carac-terizado por se incluir na referida microemulsão 1,5 a 4% de hipoclorito de sódio, 1 a 12% de parafino C14_17-sulfonato de sódio, 1 a 10% de álcool C1218-sulfato de sódio, 0,2 a 2% de parafina Cg_^6, 0,3 a 3% de perfume, 5 a 15% de alcanol inferior ramificado de 4 a 8 átomos de carbono, 0,7 a 3% de sabão de potássio de ácido(s) superior gordo(s), 0,6 a 1,0% de hidróxido de potássio e 50 a 89,7% de água, e por a viscosidade da referida emulsão se situar na gama de 1 a 20 centipoises a 25’C e um pH de pelo menos 13. 5a. - Processo de acordo com a reivindicação 2, carac-terizado por se incluir na referida microemulsão 0,5 a 5% de sabão de potássio de ácidos gordos c8_18/ 0,5 a 1,5% de hidróxido de potássio, e 0,02 a 0,2% de periodato de potássio. 6a. - Processo de acordo com a reivindicação 5, carac-terizado por a viscosidade da referida microemulsão se situar na gama de l a 10 centipoises a 25°C e um pH de cerca de 14, e se incluir na referida microemulsão 2,0 a 3,0% de hipoclorito de sódio, 1 a 6% de parafino C14_17~sulfonato de sódio, 1 a 5% de álcool Ci2-18 linear-sulfato de sódio, 0,2 a 1% de isopara-fina, 0,3 a 2% de um perfume que é substancialraente estável na presença de agente de branqueamento à base de hipoclorito, 7 a 13% de álcool inferior terciário de 4 a 6 átomos de carbono, 0,8 a 3% de sabão de cocoato de potássio, 0,5 a 1,2% de hidróxido de potássio, 0,02 a 0,2% de periodato de potássio e 65,6 a 87,15% de água.

Claims (1)

  1. - 35 - (
    \ /
    sódio, 1 a 5% de álcool C15_ de isoparafina C 9-13' 12-18 0,3 a 2% de 7ã. - Processo de acordo com a reivindicação 6, caracterizado por a viscosidade da referida microemulsão se situar na gama de 1 a 5 centipoises a 25 °C, e se incluir na referida microemulsão cerca de 2,5% de hipoclorito de sódio, cerca de 3% de parafino C^^^-sulfonato de sódio, cerca de 2,0% de álcool C12-18 9ordo-sulfato de sódio, cerca de 0,3% de cg_13 isoparafi-na, cerca de 0,7% de um perfume lipofílico, polar, estável na presença do hipoclorito, cerca de 10% t-butanol, cerca de' 1,2% de sabão de cocoato de potássio, cerca de 0,7% de hidróxido de potássio, cerca de 0,1% de periodato de potássio e cerca de 79,9% de água desionizada. 8ã. - Processo para lavar e higienizar superfícies sujas, caracterizado por se aplicar nessas superfícies, nomeadamente um soalho ou parede, uma microemulsão contendo, 2,0 a 3,0% de hipoclorito de sódio, 1 a 4% de parafino C14_17~sulfonato de linear-sulfato de sódio, 0,2 a 1% perfume que é estável na presença de hipoclorito, 7 a 13% de alcanol inferior terciário de 4 a 6 átomos de carbono, 0,8 a 3% de sabão de cocoato de potássio, 0,5 a 1,2% de hidróxido de potássio, na forma de KOH, 0,05 a 0,2% de periodato de potássio e 65,6 a 87,15% de água, situando--se a viscosidade dessa microemulsão na gama de 1 a 10 centipoises a 25°C e um pH de cerca de 14, diluída com 3 a 20 partes de água, estando essa microemulsão diluída a uma temperatura na gama de 10 a 40°C, e em que a água de diluição tem uma dureza na gama de 0 a 300 p.p.m., como carbonato de cálcio, e se não enxaguar a superfície lavada após a aplicação da microemulsão diluída. 9â. - Processo de acordo com a reivindicação 5, para a preparação de uma composição detergente em forma de microemulsão, de baixa viscosidade, para fins de higienização, caracterizado por se dissolver parafino-sulfonato de sódio e álcool 36
    linear-sulfato de sódio numa proporção principal de água, se fundir ácido CQ gordo e procedendo-se à sua mistura e de hidróxido de potássio com a solução aquosa dos detergentes de parafino-sulfonato e álcool-sulfato, produzindo-se sabão de potássio, se misturar periodato de potássio com a resultante composição de pré-mistura de detergentes aquosos/sabão/hidrõxido, se misturar hipoclorito de sódio, em solução aquosa, com a resultante pré-mistura, se misturar separadamente uma proporção aromatizante de perfume e isoparafina, se misturar essa pré-mistura de perfume/isoparafina com a pré-mistura de detergente aquoso/sabão/hidrõxido/periuodato/hipoclorito, e se misturar o co-surfactante de alcanol inferior ramificado com a pré-mistura resultante. Lisboa, 23 de Setembro de 1991
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