PT97786B - Sistema de carris de guia para elevadores - Google Patents
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Description
A presente invenção refere-se a um sistema de carris de guia para elevadores, constituído por carris de guia com uma base e uma parte de guia, placas de fixaçao colocadas na parede da caixa do elevador ou numa armaçao de ferro na caixa do elevador, a determinadas distâncias verticais e com ligações dos carris de guia nos pontos de junção. No tipo clássico dos sistemas de carris de guia para elevadores fixam-se rigidamente com parafusos, em peças de fixaçao instaladas na caixa do elevador, perfis de aço em forma de T como carris de guia e os carris de guia propriamente ditos sao aparafusados um por baixo do outro com placas de fixaçao de perfis planos na face traseira. Este processo e dispendioso devido ao tempo de montagem e de alinhamento, de modo que se criaram diversos sistemas de guia novos, para contornar os inconvenientes conhecidos.
Sao conhecidos perfis de carris de guia com a secção transversal em forma de ómega, os quais utilizam nos pontos de junção, em vez de uma placa de ligaçao plana, um perfil circular com a mesma secção transversal que a largura interior do perfil de carril em forma de ómega e fixa-se, com elementos de aperto exteriores, o perfil circular usado na sua posição (US 4 637 496).
- 1 TF
A patente europeia 0 149 773 descreve um dispositivo de fixaçao para carris de guia de elevadores, segundo a qual, em vez das garras de aperto para a fixaçao dos carris de guia, se utiliza uma chapa de fixaçao com um recorte em forma de cauda de andorinha. Depois da introdução dos carris de guia neste recorte, coloca-se a chapa de fixaçao, inclinada em relaçao ao carril de guia, ate que a aba da cauda de andorinha abranja a base do carril de guia e o fixe, depois! do que se fixa com parafusos nesta posição a chapa de fixaçao, com uma peça de retenção instalada na caixa do elevador.
Os processos e soluçoes referidos apresentam ainda vários inconvenientes. A fixaçao com parafusos, dos carris de guia, com peças de fixaçao necessita de muitas peças individuais pequenas e muita mao-se-obra. Além disso tem de evitar-se a coincidência espacial dos pontos de junção e dos pontos de fixaçao, o que torna impossível a livre disposição dos pontos de fixaçao. A presente invenção tem por objecto proporcionar um sistema de carris de guia para elevadores que nao apresente os referidos inconvenientes, que seja de montagem rápida e simples e permita a disposição livre dos pontos de fixaçao.
Este problema é resolvido pelo sistema caracterizado nas reivindicações.
As vantagens obtidas com a presente invenção sao essencialmente o facto de, para a montagem dos carris de guia, nao serem necessários nem parafusos nem peças miúdas adicionais e de, devido ao tipo de ligaçao dos carris, a escolha do local dos pontos de fixaçao nao ser influenciada. A fixaçao dos carris de guia faz-se neste caso por simples oscilaçao numa peça de fixaçao e em seguida a fixaçao segura por meio de uma peça em cunha a introduzir. A ligação dos pontos de junção faz-se por meio de um mecanismo de encaixe perfilado interiormente, que evita qualquer colisão com a mecânica de fixaçao.
Uma outra vantagem reside no facto • de que, em virtude de nao haver qualquer trabalho de aperto
grande ganho de tempo.
Nos desenhos anexos estão representados vários exemplos de realizaçao da presente invenção; as figuras representam:
o recorte;
de uma ligaçao completa;
cavilha cónica;
tes;
de fixaçao dos carris;
A fig. 1, uma placa de fixaçao com
A fig. 2, uma cunha de fixaçao;
A fig. 2a, uma cavilha cónica;
A fig. 3, um carril de guia estirado, A fig. 4; uma placa de encaixe;
A fig. 5, uma corte transversal
A fig. 5a, um acunhamento com uma
A fig. 6, um suporte com recorte;
A fig. 7, um suporte com dois recorA fig. 8, uma vista geral do sistema
A fig. 9, um carril de guia dobrado;
A fig. 10, um corte transversal de uma ligaçao completa com perfil dobrado;
A fig. 11, um carril de guia com guia da cunha;
A fig. 12, um recorte de um carril de guia com guia da cunha;
A fig. 13, um corte transversal de uma fixaçao completa com carril de guia que guia a cunha; e
A fig. 14, um corte tranversal de uma fixaçao completa com um perfil angular estirado.
A fig. 1 mostra uma placa de fixação (D, com um lado longitudinal traseiro (1.1), um lado longitudinal dianteiro (1.4), um lado transversal inferior (1.2),
um lado transversal superior (1.3), um recorte (1.5) e furos de fixação (1,14;1.15). Devido ao recorte (1.5) forma-se uma perna (1.16), que é limitada à direita pelo lado longitudinal (1.4) , em cima por um lado de topo (1.12), com um aresta inclinada a 45° (1.11), um recorte rectangular (1.13) de guia da cunha com uma aresta (1.20) de encosto da cunha, uma aresta (1.10) inclinada segundo um ângulo de cerca de 10°, uma curva de concordância (1.18) e uma aresta inferior de encosto (1.9). 0 recorte (1.5) apresenta uma aresta traseira de encosto (1.7), que apresenta na extremidade inferior uma cava semicircular (1.8) e na extremidade de superior uma aresta de encosto trasei^ ra (1.6), que se estende para a direita perpendicularmente à aresta de encosto (1.7). Na extremidade direita da aresta de encosto (1.6) encontra-se uma aresta vertical (1.19) até a aresta transversal superior (1.3). A placa de fixaçao (1) apresenta uma espessura (1.17) (nao representada), por exemplo de 4 mm.
A fig. 2 mostra uma cunha (2), com superfícies laterais (2.3), uma superfície vertical dianteira (2.1), uma superfície inclinada (2.2) traseira, por exemplo formando um ângulo de 5° com a vertical, uma superfície de topo inferior (2.4) e uma superfície de topo superior (2.5).
A fig. 2a mostra uma cavilha cónica (2.5) com um diâmetro superior maior (2.6) e um diâmetro inferior menor (2.7).
A fig. 3 mostra um carril de guia (3). Uma parte de base (3.12) forma com uma parte de guia (3.13) paralela a um eixo de guia (3.11) um ângulo recto. Na extremidade da direita da parte de guia (3.13), uma peça (3.10) , que forma uma perna curta e uma peça (3.4) que forma outra perna curta, formam uma extremidade em forma de U. A face de topo da extremidade em forma de U tem a referência (3.3). As faces interiores do perfil (3.8, 3.6, 3.7) definem três lados de uma superfície rectangular (3.9) completa, a face interior (3.14) do perfil na extremidade em forma de U e a face (3.15) de um nariz (3.5) definem a quarta face
da superfície interior rectangular (3.9), parcialmente. (3.6 é uma face interior da base por baixo do nariz (3.5) e serve de superfície de apoio da cunha, (3.1) é uma face exterior da base e (3.2) uma face exterior da parte de guia.
A fig. 4 mostra uma peça de encaixe (4) sob a forma de um perfil achatado rectangular, com uma superfície inferior ou superfície de corte transversal (4.3), faces laterais (4.1) e faces estreitas (4.2). Na extremidade superior há um chanfro (4.4) a toda a volta. A meio, na parte inferior da peça de encaixe (4), pode haver um furo transversal (4.6).
A fig. 5 mostra, em corte transversal, uma fixaçao e ligaçao de carris de guia com as peças atrás mencionadas. A placa de fixaçao (1) é neste caso montada com dois parafusos (5.1/5.2), com uma peça de suporte (5), por exemplo montada numa parede (5.3) da caixa do elevador, feita sob a forma de um perfil angular. 0 carril de guia (3) é introduzido no recorte (1.5) da placa de fixaçao e encosta-se com a sua face exterior (3.6) da base na aresta traseira de encosto (1.7), plenamente, e e guiado com a aresta de encosto inferior (1.9) e com a aresta de encosto superior (1.6) lateralmente. No recorte (1.13) de guia da cunha é introduzida a cunha (2), que mantém fixamente no seu lugar o carril de guia (3). Além disso, a fig. 5 mostra uma vista de cima da ligaçao inferior mais próxima do carril de guia, podendo verse a peça de encaixe (4), ou a sua face de topo superior (4.4), introduzida na superfície interior rectangular (3.9) do perfil (3) do carril de guia. A peça de encaixe (4), que de preferência é introduzida na extremidade superior de um carril de guia (3) ate metade do seu comprimento e é fixada, por exemplo, com uma ligaçao de parafuso ou de rebite através do furo (4.6), permite o encaixe rigido em rotaçao e alinhado do carril de guia superior seguinte que, por sua vez, apresenta uma peça de encaixe (4) na sua extremidade superior. 0 encaixe do carril de guia (3) seguinte é facilitado pelo chanfro (4.5) na extremidade superior da peça de encaixe (4).
A fig. 5a mostra a variante de fixa- 5 -
or (3.6) da base e um entalhe (1.21) na perna (1.16).
A fig. 6 mostra o recorte (1.5) num perfil de suporte (6) em forma de cantoneira. A diferença para o recorte (1.5) na placa de fixaçao (1) , é que, devido à largura superior contínua maior do perfil de suporte (6) existe um corte a 45° (6.1) que torna possível a introdução do carril de guia (3). 0 perfil de suporte (6) pode fazer parte de uma armaçao de perfis de ferro na caixa do elevador, de construção conhecida.
A fig. 7 mostra que podem existir, por exemplo, dois recortes (1.5) no perfil de suporte (6), podendo um primeiro recorte (1.5) servir para as guias da cabina e um segundo recorte (1.5) para guias dos contrapesos.
A fig. 8 mostra uma vista geral em perspectiva da fixaçao completa do carril de guia e da sua ligaçao. Para uma melhor ilustração, uma junção (8.1) encontra-se por baixo da placa de fixaçao (1). Mas esta podia também estar precisamente à mesma altura que o ponto de fixaçao, porque a ligaçao com a peça de encaixe (4) nao colide nem com a placa de fixaçao (1), nem com a cunha (2).
A fig. 9 mostra um carril de guia (9) que é fabricado, por exemplo de chapa de aço, usando técnicas de dobragem de chapas. 0 carril de guia (9) pode ter precisamente as mesmas dimensões geométricas nos pontos de contacto determinados pelo sistema que o carril de guia (3) e pode portanto ser usado em substituição deste. Uma superfície interior rectangular (9.9) corresponde à superfície interior rectan guiar (3.9), utilizando-se, devido aos cantos não totalmente agudos, devido ao processo de fabricaçao, um perfil achatado com arestas longitudinais arredondadas para a peça de encaixe (4). A maior largura de um nariz (9.5) estende-se por uma face interior (9.6) da base, nao tendo qualquer efeito prejudicial .
A fig. 10 mostra o carril de guia • (9) montado, nao havendo em princípio nenhuma diferença em em relaçao à técnica de fixaçao segundo a fig. 5.
A fig. 11 mostra um carril de guia (11), formado em todas as partes da mesma maneira que o carril de guia (3), mas apresentando um nariz adicional (11.1) numa face interior (11.3) da base. 0 nariz adicional (11.1) está colocado de modo tal que existe uma cava de guiada de cunha (11.2) para receber a cunha (2) na face interior (11.3) da base do carril de guia (11).
A fig. 12 mostra um recorte (12.1) que se adapta ao carril de guia (11), que pode ser feito quer numa placa de fixaçao (1), quer um perfil de suporte (6). Existem, como na fig, 1, a aresta de encosto traseira (1.7), a aresta de encosto inferior (1.9) e a aresta de encosto superior (1.6). Recortes traseiros (12.3) e (12.4) provocam um encosto garantido do carril de guia (11) nas arestas de encosto (1.6), (1.7) e (1.9). Uma perna rectangular vertical (12.2) ja nao apresenta, em comparaçao com a perna (1.16) da fig. 1, qualquer recorte (1.13) para guia da cunha, pois já nao é necessária para guiar uma cunha no perfil de guia (11).
A fig. 13 mostra o carril de guia (11) montado num perfil de suporte (6) ou numa placa de fixaçao (1) com o recorte (12.1), 0 princípio da fixaçao é o mesmo já representado nas fig. 5, 5a, 8 e 10. Como o canal (11.2) de guia da cunha no carril de guia (11) apresenta a mesma geometria que o recorte de guia (1.13) da cunha no caso da perna (1.16) do recorte (1.5), pode aqui também usa-se a mesma cunha (2).
A fig. 14 mostra uma variante do principio de fixaçao, com utilização de um perfil de cantoneira estirado em bruto, sob a forma de um carril de guia (14), podendo a ligaçao longitudinal dos perfis entre si fazer-se com um outro perfil de cantoneira (14.1) mais pequeno, situado interiormente, utilizando parafusos.
dispositivo atras descrito trabalha da seguinte maneira: no início da montagem dos carris de guia • numa instalaçao de elevadores, em primeiro lugar montam-se
as peças de suporte (5) ou os perfis de suporte (6), respectivamente. Depois fixam-se com parafusos as placas de suporte (1) nas peças de suporte (5) e alinham-se relativamente â distâncias. No caso de se estes fazem parte de uma aqui nao representada em vertical, aos eixos de guia e as utilizarem perfis de suporte (6), construção da caixa do elevador, pormenor mas conhecida em si, que pode por exemplo ser construída como uma protecção a toda a volta, mediante uma prefabricaçao e instalaçao de grande precisão das dimensões, os recortes (1.5) existentes nos perfis de suporte (6) ficam colocados na posição correcta, nao tendo ja que ser alinhados e ficando prontos para a recepção dos carris de guia. Um primeiro carril de guia (3) tem vantajosamente um comprimento maior do que a distância vertical entre dois recortes (1,5) e é introduzido, a partir de baixo, nos dois primeiros recortes (1.5) e fixado em posição com as cunhas (2). A extremidade inferior do primeiro carril de guia (3) assenta no pavimento da caixa do elevador. As cunhas (2) têm de ser apenas introduzidas e nao cravadas. Devido ao seu peso próprio elas mantêm-se na posição enfiada, fixam o carril de guia (3) e possibilitam igualmente um deslizamento vertical do carril de guia (3) na sua fixaçao, por exemplo, no caso de deformações do edifício devidas ao envelhecimento. 0 carril de guia seguinte é então introduzido enfiando-se por baixo, e apoiado primeiro carril de guia inferior A peça de encaixe colocada na no recorte (1.5) seguinte, na extremidade superior do (3) com um pequeno esforço, extremidade superior do carril de guia (3) constitui uma ligaçao rígida em rotaçao e perfeitamente alinhada com a extremidade inferior do carril de guia (3) superior. A ligaçao de união encontra-se num ponto no interior do caril de guia (3) onde nao é possível qualquer colisão com a mecânica de fixaçao. Daí resulta 'a imensa vantagem de um ponto de junção poder situar-se precisamente â altura de um ponto de fixação sem de modo nenhum se perturbar a própria fixaçao. Isso significa também que a disposição dos pontos de fixaçao pode fazer-se de maneira completamente independente dos comprimentos dos carris de guia. A peça de encaixe (4) e a secção transversal rectangular (3.9) sao dimensionadas de modo tal que a peça de encaixe (4) pode introduzir-se no carril de guia (3) com um apoio deslizante sem folga. Se o recorte (1.5) for feito num perfil de suporte (6), então faz-se, relativamente a um recorte (1.5) numa placa de suporte (1), adicionalmente um corte a 45° (6.1) até à largura total do perfil, a fim de haver espaço suficiente para introduzir o carril de guia (3). Como se mostra na fig. 7, podem fazer-se no perfil de suporte (6) mais de um recorte, portanto também um recorte para guia dos contrapesos.
carril de guia (3) representado pode ser um perfil de aço estirado em bruto ou um perfil de metal leve obtido por extrusão contínua. Uma outra possibilidade consiste em fabricar o carril de guia (3) de chapa, por técnicas de dobragem, como se mostra na fig. 9. Em princípio tudo se mantêm igual, com a pequena excepçao de que, devido a técnica de dobragem, os cantos da secção transversal interior do recorte rectangular (9.9), em contraste com o (3.9), nao sao agudos, o que condiciona a peça de encaixe (4) com arestas longitudinais interrompidas ou arredondadas.
Numa forma aperfeiçoada utilizase um recorte simplificado (12.1), representado na fig. 12. Devido à ausência do recorte (1.13) de guia da cunha, o recorte (12.1) pode ser feito com meios mais simples. Os cortes traseiros (12.3) e (12.4) podem evitar-se no caso de cantos suficientemente marcados. Em casos de dúvida, pretende-se com eles um encosto garantido do carril de guia (11) nas superfícies de junção (1.6), (1.7) e (1.9).
Se se fizer este recorte simplificado num perfil de suporte (6), ele tem igualmente de ser completado com o corte a 45° (6.1). 0 guiamento da cunha (2) faz-se nesta variante pelo carril de guia (11). Para desempenhar esta função, este carril de guia (11) apresenta o segundo nariz (11.1), que e formado a uma distância apropriada do nariz (3.5) na mesma face interior (11.3) do perfil da perna comprida (3.12), formando a cava de guia do lado do perfil (11.2) para a cunha.
Na fig. 13 pode também ver-se claramente que esta cava (11.2) ! de guia da cunha desempenha precisamente a mesma função que o recorte (1.13) de guia da cunha na placa de fixaçao (1).
Ê também possível utilizar, em vez de uma cunha (2), uma cavilha cónica (2.5) para o mesmo fim, prevendo-se para o seul guiamento na perna (1.16), um entalhe agudo ou semicircular (1.21). Como uma cunha (2) um pouco mais larga é possivel, de todo sem qualquer recorte de guia da cunha, nem no carril de guia, nem no recorte, fixar seguramente o carril de guia.
Todos os perfis até agora descritos do carril de guia apresentam, no lado de guia, uma configuração pensada para a utilização de rolos de guia com rodas laterais salientes ou para os clássicos rolos de guia de três eixos. Mas podem também realizar-se formas semicirculares da extremidade direita do perfil de guia sobre as quais correm então rolos de guia com cavas semicirculares. Para guias de deslizamento simples e possivel, por exemplo no caso de elevadores de produtos de pequenas dimensões, utilizar um perfil de cantoneira estirado liso como perfil de guia (14). A sua utilização pode ver-se na fig. 14. Para que possam usar-se ainda as vantagens do sistema, faz-se a fixaçao por meio de perfis de cantoneira (14.1) colocados interiormente. Ao princípio de utilização nao sao postas quaisquer limitações, na medida em que os perfis de guia pesados e os mais pesados, mediante uma constituição apropriada das peças da base e de guia do perfil, podem ser fixados e ligados da maneira descrita. 0 princípio da presente invenção proporciona também vantagens na sua utilização em instalações temporárias, tais como por exemplo elevadores na contruçao e similares, pois nesse caso ê tao importante a desmontagem como a montagem racionais. 0 dimensionamento das formas dos recortes, das placas de fixaçao e dos carris de guia pode adaptar-se aos fins desejados e as forças a que e preciso resistir. Podem portanto realizar-se para utilização em todos os tipos de elevadores. Na utilização do princípio da presente invenção para elevadores para pessoas e para elevadores de carga com pessoal operador, todos os componentes do sistema sao adaptados às condiçoes de estabilidade e de
segurança exigidas. Assim, como e conhecido, têm que ser suportadas as forças geradas por um dispositivo de bloqueio de emergência do elevador, quando uma cabina for bloqueada numa exergência, sem que resulte uma deformação permanente do sistema dos carris de guia. 0 perfil dos carris de guia seria então formado de modo tal que nao apresente na zona de guia e de bloqueio quaisquer espaço oco, o que deve realizar-se mediante uma colocaçao espacial apropriada da secção de encaixe interna do perfil.
Os cortes traseiros redondos (1.8) e os recortes traseiros (12.3) e (12.4) podem eliminar-se se os cantos correspondentes dos carris de guia (3), (9) e (11) nao forem feitos com arestas vivas e a geometria restante do recorte (1.5) tiver em conta a largura um tanto maior necessária para a introdução dos carris de guia (3), (9) e (11).
Claims (1)
- Sistema de carris de guia para elevadores constituído por carris de guia com uma base e uma parte de guia, placas de fixaçao montadas na parede da caixa do elevador ou numa armaçao de ferro na caixa do elevador, a determinadas distâncias verticais, e ligações dos carris de guia nos pontos de contacto, caracterizado por as placas de fixaçao (1) apresentarem pelo menos um recorte (1,5) que permite a introdução e o guiamento dos carris de guia (3, 9, 11), com uma aresta de encosto traseira (1,7) que serve de encosto para uma face exterior (1,5) da base do carril de guia (3,9,11) e pelo menos uma aresta (1,20,12.5) de encosto da cunha, colo11 cada a uma distância da aresta de encosto (1,7) maior do que a espessura da base do carril de guia (3,9,11) e pelo menos uma cunha (2,2.5) que pode ser introduzida entre a face interior (3,6) da base e a aresta de encosto (1.20) da cunha e que aperta a base (2,12) contra a aresta de encosto (1.7).- 2a Sistema de carris de guia para elevadores de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por existir uma ligaçao de carris de guia (3,9,11) com um ponto de contacto (8.1) que pode efectuar-se â mesma altura da fixaçao.Sistema de carris de guia para elevadores de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a fixaçao ser constituída por uma placa de fixaçao (11) e uma peça de suporte (5) e por o recorte (1.5, 12.1) apresentar uma aresta de encosto superior (1.6), uma aresta inferior de encosto (1.9) e pelo menos um arredondamento (1.8,12.3,12.4) .- 4a -Sistema de carris de guia para elevadores de acordo com as reivindicações 1 ou 3, caracterizado por o recorte (1.5,12.1) existir pelo menos uma vez num perfil de suporte (6).- 5â Sistema de carris de guia para elevadores de acordo com a reivindicação 1 , caracterizado por a perna (1.16) apresentar um recorte (1.13) de guia da cunha.- 6ã Sistema de carris de guia para elevadores de acordo com as reivindicações 1 ou 2, caracterizado por o carril de guia (3,9,11) apresentar uma secção transversalI jcom uma secção transversal parcial interior delimitada por; lados interiores do perfil, sob a forma de uma superfície interior rectangular (3.9), e por a superfície interior rectangular (3.9) ser formada como uma cobertura para uma superfície (4.3) da secção transversal de uma peça de encaixe (4) ligada rigidamente com uma extremidade do carril de guia (3,9,11).- 7ã Sistema de carris de guia para elevadores de acordo com a reivindicação 1 ou a reivindicação 5, caracterizado por o carril de guia (11) apresentar um canal de guia (11.2) da cunha formado por um primeiro nariz (3,5) e um segundo nariz (11.1).- 8â Sistema de carris para elevadores de acordo com a reivindicação 4, caracterizado por o recorte (1,5,12.1) apresentar um recorte (6.1) que passa da aresta de encosto superior (1.6) para a largura total do perfil se suporte (6).- 9â -Sistema de carris de guia para elevadores de acordo com as reivindicações 1 ou 5, caracterizado por a perna (1.16) apresentar um entalhe (1.21) apropriado para a recepção de uma cavilha (2.5).A requerente reivindica a prioridade do pedido de patente suiço apresentado em 30 de Maio de 1990, sob o Na. 01 833/90-4 .
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