PT94386B - Processo para a preparacao de derivados de n-fenilpirazol e de composicoes pesticidas que os contem - Google Patents
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Description
RHÔNE-POULENC AGRICULTURE LTD
PROCESSO PARA A PREPARAÇÃO DE DERIVADOS DE
N-PENILPIRAZOL E DE COMPOSIÇÕES
PESTICIDAS QUE OS CONTÊM*1
A presente invenção refere-se a derivados de N-fenilpirazol, às composições que os contêm e à utili zação desses derivados de N-fenilpirazol contra pragas de artrópodes, nematóides das plantas, helmintas e protozoários.
A presente invenção proporciona derivados de N-fenilpirazol de fórmula geral (I) adiante representa da, na qual:
representa um grupo alquilo de cadela linear ou ramificada contendo até 4 átomos de carbono, os quais podem ser insubstituidos ou substituídos por um ou mais átomos de halogéneo:
R2 representa um grupo alquilo, alcenilo ou alcinilo de cadeia linear ou ramificada contendo até 6 átomos de carbono, os quais podem ser insubstituidos ou substituídos por um ou mais átomos de halogéneo?
R3 representa um grupo fenilo substituído na posição 2 por um átomo de halogéneo; na posição 4 por
um grupo alcoxi ou alquilo de cadeia linear ou ramificada contendo 1 a 4 átomos de carbono, os quais podem ser insubstituídos ou substituídos por um ou mais átomos de halo géneo; e opcionalmente na posição 6 por um átomo de halogéneo; e m e n representam independentemente 0, 1 ou 2;
os quais possuem actividade valiosa contra pragas de artrópodes, nematóides das plantas, helmintas e protozoários, mais particularmente quando os artrópodes ingerem os compostos de fórmula geral (II.
Os compostos de fórmula geral (I), os processos para a sua preparação, as composições que os contêm e os métodos para a sua utilização constituem aspectos da presente invenção.
Deve subentender-se que os átomos de halogéneo são os átomos de flúor, cloro, bromo ou iodo? os átomos de halogéneo no grupo fenilo representado por Rj podem ser iguais ou diferentes e no caso de os grupos e R2 serem substituídos por mais do que um átomo de halogéneo, estes átomos também podem ser iguais ou diferentes.
Os compostos preferenciais de fórmula geral (I) são aqueles em que R^ representa um grupo tri-halogeno metilo e mais preferencialmente um grupo trifluorometilo.
São preferíveis os compostos de fórmula geral (I) na qual a posição 4 no grupo fenilo representado por Rj 4 substituída por um grupo trifluorometilo ou trifluorometoxi.
Λ*
Os compostos preferenciais de fórmula geral (I) são aqueles com substituição do grupo fenilo (R^), com substituintes 2,6-dicloro-4-difluorometoxi, 2-cloro-4-trifluorometilo, 2-bromo-6-cloro-4-trifluorometilo, 2,6-dibrono-4-trifluorometilo ou 2-bromo-4-trifluorometilo.
Os compostos de fórmula geral (I) com subs tituição do grupo fenilo (R^) com substituintes 2,6-dicloro-4-trifluorometilo ou 2,6-dicloro-4-trifluorometoxi são especialmente preferidos.
Os compostos de fórmula geral (I) que apre sentam interesse particular são:
1. 3-ciano-l-(2,6-dicloro-4-trifluorometilfenil)-5-n-pro pi1tio-4-trifluorometiltio-pirazol
2. 3-ciano-l-(2,6-dicloro-4-trifluorometilfenil)-4-trifluorometllsulfoni1-5-trifluorometiltio-pirazol
3. 5-clorometiltio-3-ciano-l-(2,6-dicloro-4-trifluorometilf enil) -4-trifluorometllsulfoni1-pirazol
4. 3-ciano-l-(2,6-dicloro-4-trifluorometilfenil)-5-metil^ tio-4-trifluorometllsulfoni1-pirazol
5. 3-ciano-l-(2,6-dicloro-4-trifluorometilfenil)-5-metil^ tio-4-trifluorometlltio-pirazol
6. 3-ciano-l-(2,6-dicloro-4-trifluorometilfenil)-5-etiltio-4-trifluorometiltio-pirazol
7. 3-ciano-l-(2,6-dicloro-4-trifluorometilfenil)-5-metil. sulfoni1-4-trifluorometilsulfoni1-pirazol
8. 3-ciano-l-(2,6-dicloro-4-trifluorometilfenil)-5-metil /
tio-4-trifluorometilsulfinil-pirazol
9. 4-diclorofluorometilsulfini1-3-ciano-l-(2,6-dicloro-4-trifluorometllfenil)-5-metiltiopirazol
10. 4-diclorofluorometilsulfoni1-3-ciano-l-(2,6-dicloro-4-trifluorometilfenil)-5-metiltiopirazol
11. 3-ciano-l-(2,6-dicloro-4-trifluorometilfenil)-5-metil sulfinil-4-trifluorometilsulfinilpirazol
12. 3-ciano-l-(2,6-dicloro-4-trifluorometilfenil)-5-metil. sulfoni1-4-trifluorometilsulfinilpirazol.
Os números 1 a 12 são atribuídos aos compostos anteriores para posterior identificação e referência.
De acordo com um aspecto da presente invenção, proporciona-se um método para o controlo de pragas de artrópodes, nematóides das plantas, helmintas ou protozoários num determinado local/ o qual consiste em efectuar -se o tratamento desse local (por exemplo, por aplicação ou por administração) com uma quantidade eficaz de um com posto de fórmula geral (I), na qual os diversos símbolos têm o significado definido antes. Em particular é possível utilizar os compostos de fórmula geral (I) no campo da medicina veterinária e da criação de gado e da manutenção da saúde pública, contra artrópodes, helmintas ou protozoá rios que sejam parasitas internos ou externos desses verte brados, particularmente nos vertebrados de sangue quente, por exemplo, nos seres humanos e nos animais domésticos tais como os oovinos, ovídeos, caprinos, equinos, suínos, aves, cães, gatos e peixes, por exemplo, contra Acarina, incluindo os carrapatos (por exemplo Ixodes spp.,
Boophllus spp. por exemplo Boophilus microplus, Amblyomma spp., Rhiplcephalus spp. por exemplo Rhipicephalus appenálculatus, Haemaphysalls spp., Dermacentor spp., Ornithodorus spp. (por exemplo Ornlthodorus moubata e ácaros (por exemplo Damalinla spp., Dermahyssus gallinae, Sarcoptes spp. por exemplo Sarcoptes scablel, Psoroptes spp., Chorioptes spp., Demodex spp., Eutrombicula spp.,); Dlptea (por exemplo Aedes spp., Anopheles spp., Musca spp., Hypoderma spp., Gasterophllus spp., Simullum spp.);
Hemlptera (por exemplo Triatoma spp.); Phtiraptera (por exemplo Damalinla spp., Llnognathus spp.); Slphpnaptera (por exemplo Ctenocephalides spp.); Dictyoptera (por exemplo Periplaneta spp., Blatella spp.); Hymenoptera (por exemplo Monomorium pharaonis); por exemplo, contra infecçSes dos tracto gastro-intestinal provocadas por vermes nematóides parasitas, por exemplo, membros da familia Trichostrongylldae, Nlppostrongylus braslliensis,
Trichinella spiralis, Haemonchus contortus, Trichostrongylus colubriformis, Nematodlrus battus, Ostertagla clrcumclncta, Trichostrongylus axel, Cooperia spp. e Hymenolepls nana; no controlo e no tratamento de doenças provocadas por protozoários, por exemplo, Eimerla spp. por exemplo Eimerla tenella, Eimerla acervullna, Eimerla brunetti, Eimerla maxima e Eimerla necatrlx, Trypanosoma cruzl, Leisbmanla
spp., Plasmodiuro spp., Babesia spp., Trichomonadidae spp,, Hlstomonas spp., Glardla spp., Toxoplasma spp., Entamoeba hlstolytica e Thellerla spp.; na proteção de produtos armazenados, por exemplo, cereais, incluindo grãos e farinha, amendoins, alimentos para animais, madeira e bens domésticos, por exemplo carpetes e têxteis, contra o ataque por artrópodes, mais especialmente escaravelhos, incluindo gorgulhos, traças e ácaros, por exemplo, Ephestia spp.
(traça da farinha), Anthrenus spp. (escaravelhos das carpetes), Tribolium spp. (escaravelhos da farinha),
Sitophilus spp. (gorgulho dos cereais) e Acarus spp. (áca ros), no controlo de baratas, formigas e térmites e em pragas de artrópodes semelhantes em propriedades domésticas e industriais infestadas e no controlo de larvas de mosquitos em cursos de água, poços, reservatórios ou outras águas correntes ou estagnadas; para o tratamento de funda ções, estruturas e solos para evitar o ataque aos edifícios efectuado por térmites, por exemplo, Reticulltermes spp., Heterotermes spp., Coptotermes spp.; em agricultura, contra adultos, larvas e ovos de Lepidópteros (borboletas e traças), por exemplo Hellothis spp. tal como Heliothis vlrescens (verme dos rebentos do tabaco), Hellothis armlgera e Heliothis zea, Spodoptera spp. tais como S, exempta,
S. llttoralls (verme do algodão do Egipto), S> erldanla (noctuideos dos cereais), Mamestra configurata (lagartas dos cereais); Earias spp. por exemplo E, insulana (lagartas do algodão do Egipto), Pectlnophora spp. por exemplo
Pectinophora qossypleilá (lagarta rosa do algodão),
Ostrinia spp. tal como O. nubilalis (broca do milho europeu) , Trichoplusia nl (gafanhoto das couves), Pieris spp. (lagarta das couves), Laphygma spp. (lagartas dos cereais), Agrotis e Amathes spp. (travela), Wiseana spp. (traça porina) , Chilo spp. (broca do caule do arroz), Tryporyza spp. e Diatraea spp. (broca da cana-do-açúcar e broca do arroz), Sparganothis pilleriana (traça dos bagos de uva), Cydia pomonella (traça das maças), Archips spp. (traças fitófagas das árvores de fruto), Plutella xylostella (tra ça de cauda de diamante); contra adultos e larvas de Coleópteros (escaravelhos), por exemplo Hypothenemus hampei (broca dos bagos de café), Hylesinus spp. (escaravelhos da casca das árvores), Anthonomus grandis (gorgulho do algodão) , Acalymma spp. (escaravelhos do pepino), Lema spp. Psylliodes spp., Leptinotarsa decemlineata (escaravelhos das batatas do Colorado), Diabrotica spp. (vermes dos cereais), Gonocephalum spp. (vermes pseudo-filiformes), Agriotes spp. (vermes filiformes), Dermolepida e
Heteronychus spp. (lagartas brancas), Phaedon cochleariae (escaravelho da mustarda), Llssorhoptrus oryzophllus (gorgulho do arroz aquático), Mellqethes spp. (escaravelhos do polén), Ceutorhynchus spp., Rhynchophorus e Cosmopolltes spp. (gorgulhos das raízes); contra Hemípteros, por exemplo Psylla spp., Bemlsla spp., Trialeurodes spp., Aphls spp., Myzus spp., Megoura vlciae, Phylloxera spp., Adelges spp., phorodon humull (afídeos do lúpulo), Aeneolamla spp.,
Nephotettix spp. (gafanhotos das folhas do arroz). Empoasca spp., Nllaparvata spp., Perkinsiella spp., Pyrllla spp., Aonidiella spp. (cochonilhas), Coccus spp., Pseucoccus spp., Kelopeltls spp. (mosquitos), Lygus spp., Dysdercus spp., Oxycarenus spp., Nezara spp.; Himenópteros, por exem pio Athalla spp. e Cephus spp. (moscas de serra), Atta spp. (formigas das folhas); DÍpteros, por exemplo Hylemyia spp. (moscas das raízes das plantas), Atherlgona spp. e Chlorops spp. (moscas das partes aéreas das plantas), Phytomyza spp. (mineiros das folhas), Ceratltls spp. (moscas dos frutos); Tisanópteros tais como Thrips tabaci; Ortópteros tais como Locusta e Schlstocerca spp. (gafanhotos) e grilos, por exemplo Gryllus spp. e Acheta spp.; Colembolas, por exemplo Sminthurus spp. e Onychiurus spp. (gafanhotos), Isópteros, por exemplo Odontotermes spp. (termites), Dermápteros, por exemplo Forficula spp. (lacralnhas) e também contra outros artrópodes significativos para a agricultura tais como os Acari (ácaros), por exemplo Tetranychue spp., Panonychus spp. e Bryobla spp. (ácaros aracnídeos), Eriophyes spp. (ácaros das galhas),
Polyphagotarsonemus spp.; Blaniulus spp. (centopeias), Scutlgerella spp. (miriápodes), Onlscus spp. (bicho-de-conta) e Triops spp. (crustáceos); contra nematóides que atacam as plantas e as árvores com importância para a agricultura, silvicultura e horticultura, quer directamente quer por espalharem doenças bacterianas, virais, micoplasmáticas ou fúngicas das plantas, contra nematóides dos /
nós das raízes tais como Meloidogyne spp. (por exemplo M, incógnita); contra nematóides dos quistos tais como Globodera spp. (por exemplo G. rostochiensls); Heterodera spp. (por exemplo H, avenae); Radopholus spp. (por exemplo R, similis); contra nematóides das lesÓes tais como Pratylenchys spp. (por exemplo P, pratensis); Belonolaimus spp. (por exemplo B. gracllis); Tylenchulus spp. (por exem pio T. semlpenetrans); Rotylenchulus spp. (por exemplo R. renlformls); Rotylenchus spp. (por exemplo R, robustus); Hellcotylenchus spp. (por exemplo H. multlcinctus); Hemlcycllophora spp. (por exemplo H. qracills);
Criconemoldes spp, (por exemplo C. similis)í Trichodorus spp. (por exemplo T. primitivus); contra nematóides das bainhas tais como Xiphinema spp. (por exemplo
X. diversicaudatum), Longidorus spp. (por exemplo L, elongatus); Hoplolalmus spp. (por exemplo H. coronatus); Aphelenchoides spp. (por exemplo A. ritzema-bosi, A. besseyi); e contra anguílulas dos caules e dós bolPos tais como Dltylenchus spp. (por exemplo D. dipsaci).
A presente invenção proporciona também um método para controlar pragas de artrópodes ou de nematóides das plantas, o qual consiste em aplicar às plantas ou ao meio em que se desenvolvem uma quantidade eficaz de um composto de fórmula geral (I).
Para controlar artrópodes e nematóides, aplica-se o composto activo geralmente ao local onde se
./· pretende controlar a infestação de artrópodes ou de nematóides numa proporção compreendida entre 0,1 kg e 25 kg de composto activo por hectare de local tratado. Sob condições ideais, dependendo da praga que se pretende controlar, uma proporção inferior pode proporcionar protecção adequada. Por outro lado, condições climatéricas adversas, a resistência da praga e outros factores podem exigir que se utiliee o ingrediente activo em proporções superiores. Para aplicações foliares pode utilizar-se uma proporção compreendida entre 1 g e 1000 g/ha.
Qiuando a praga se desenvolve no solo, distribui-se a formulação que contêm o composto activo uniformemente sobre a área que se pretende tratar recorrendo a qualquer processo convencional. Se desejado, pode fazer-se a aplicação ão campo ou à área de desenvolvimento da cultura genericamente ou na vizinhança das sementes ou das plantas que se pretendem proteger do ataque. O componente activo pode ser introduzido no solo por pulverização com água sobre a área que se pretende tratar ou pode ser deixa do á acção natural da chuva. Durante ou após a aplicação, a formulação pode ser, se desejado, distribuída mecanicamente pelo solo, por exemplo, lavrando com arado ou com disco. A aplicação pode ser efectuada antes da plantação, durante a plantação ou após a plantação mas antes do nascimento dos rebentos ou após o seu nascimento.
Os compostos de fórmula geral (I) podem ser aplicados ao solo em composições sólidas ou líquidas.
t * principalmente para controlar os nematóides que ali residem, mas também podem ser aplicados à folhagem principalmente para controlar os nematóides que atacam as partes aéreas das plantas (por exemplo Aphelencholdes spp. e Dltylenchus spp. referidos antes)
Os compostos de fórmula geral (I) são valio sos para controlar pragas que se alimentam em partes das plantas afastadas do ponto de aplicação, por exemplo, os insectos que se alimentam de folhas são aniquilados pelos compostos da presente invenção quando aplicados às raízes.
Além disso, os compostos da presente invenção podem reduzir os ataques às plantas por meio de efeitos anti-alimentares ou repelentes.
Os compostos de fórmula geral (I) são parti cularmente valiosos para a protecção de campos, forragens, plantações, estufas, pomares e vinhedos, plantas ornamentais e plantações de árvores, florestas, por exemplo, cereais (tais como o milho, o trigo, o arroz, o sorgo), o algodão, o tabaco, vegetais e verduras (tais como os feijoeiros, culturas de cola, curcubitáceas, alfaces, cebolas, tomateiros e pimenteiros), culturas extensivas (tais como as de batata, de beterraba sacarina, de amendoins, de soja e de colza), cana do acúcar, pastos e forragens (tais como o milho, sorgo, luzerna), plantações (tais como as de chá, café, cacau, bananas, palmeiras, coqueiros, seringueiras e plantas de especiarias), pomares e bosques (tais como os /
de pomares de frutos de caroço e de semente, de citrinos, kiwi, abacateiros, mangueiras, oliveiras e nogueiras), vinhedos, plantas ornamentais, flores e arbustos em estufas e em jardins e parques, árvores das florestas (tanto de folha caduca como de folha perene), era florestas, plan tações e viveiros.
Também sao valiosos para a protecção de madeira (de estaleiro, tombada; convertida, armazenada ou estrutural) contra o ataque de dípteros (por exemplo Urocerus) ou escaravelhos (por exemplo, escolitídees, platipodideos, lictídeos, bostriquídeos, cerambicideos, anobilideos), ou contra o ataque de termites, por exemplo Reticulitermes spp., Heterotermes spp., Coptotermes spp.
Possuem aplicações na protecção de produtos armazenados tais como cereais, frutos, nozes, especiarias e tabaco, quer se encontrem inteiros, triturados ou integrados, em produtos, contra o ataque de traças, escaravelhos e ácaros. Também é possível proteger produtos de origem animal armazenados tais como peles, pêlos, lã e penas na sua forma natural ou convertida (por exemplo, sob a forma de carpetes ou de têxteis) contra o ataque de traças e de escaravelhos; também servem para proteger carne e peixe contra o ataque de escaravelhos, ácaros e moscas.
Os compostos de fórmúla geral (I) são particularmente valiosos para controlar artrópodes, helmin-
Ί» tas ou protozoários que sejam nocivos ou que actuem como vectores ou espalhem doenças nos seres humanos e nos animais domésticos, por exemplo, os anteriormente referidos, e mais especialmente sao úteis para o controlo de carrapatos, ácaros, piolhos, pulgas, mosquitos e mordeduras, moléstias e miiases de moscas. Os compostos de fórmula geral (I) são particularmente úteis para controlar artrópodes, helmintas ou protozoários que se encontrem presentes no interior de animais domésticos hospedeiros ou que se alimentem sob ou sobre a pele ou que suguem o sangue do animal, sendo administrados por via oral, parenteral, percutânea ou tópica para satisfazer esse objectivo.
A coccidiose, uma doença provocada por infecções originadas por parasitas protozoários do género Eimeria, constitui uma causa potencial importante de perdas económicas em animais e aves domésticos, particularmente entre aqueles que são criados ou mantidos sob condições de exploração intensivas. Por exemplo, os bovinos, os ovideos, os suínos e os coelhos podem ser afectados, mas a doença é especialmente importante em avicultura, em particular no caso das galinhas.
Geralmente, a doença nas aves espalha-se devido ao facto de estas apanharem o organismo infeccioso em excrementos ou em lixeiras ou solos contaminados ou através dos alimentos ou da água que bebem. A doença mani festa-se por hemorragia, acumulação de sangue na região cecal, passagem do sangue para os excrementos, fraqueza
e perturbações digestivas. A doença termina frequentemente com a morte do animal# mas a ave que sobreviva às graves infecções fica com o seu valor comercial substancialmente reduzido devido à infecçâo.
A administração de uma pequena quantidade de um composto de fórmula geral (I)# de preferência em combinação com os alimentos das aves# é eficaz para evitar ou reduzir largamente a incidência de coccidiose. Os compostos são eficazes tanto contra a forma cecal (provocada por E. tenella) como contra as formas intestinais (provocadas principalmente por E. acervulina# E, brunettl# E. maxlma e E. necatrlx).
Os compostos de fórmula geral (I) exercem também um efeito inibidor sobre os oocistos reduzindo amplamente o número e a esporulação dos que são produzidos .
As composições adiante descritas para apli cação tópica aos seres humanos e aos animais e para a protecção de produtos armazenados# bens domésticos# propriedades e áreas do ambiente em geral podem ser utilizadas em alternativa para aplicação às culturas em desenvol vimento e para aplicação aos locais de desenvolvimento das culturas e ainda como revestimentos para sementes.
Os meios adequados para aplicação dos compostos de fórmula geral (I) englobam:
no caso de pessoas ou de animais infestados ou
expostos a infestação com artrópodes, helmintas ou protozoários, recorre-se à aplicação por via parenteral, oral ou tópica de composições nas quais o ingrediente activo possua uma acção ime diata e/ou prolongada durante um determinado período contra artrópodes, helmintas ou protozoários, por exemplo, por incorporação nos alimentos ou era formulações farmacêuticas adequadas ingeriveis por via oral, engôdos comestíveis, sais para lamber, suplementos dietéticos, formulações para verter, pulverizações, banhos, Imersões, chuveiros, jactos, pós, gorduras,sabões líquidos, cremes, cêras e sistemas de auto-tratamento do gado; no caso do ambiente em geral ou no caso de locais específicos em que as pragas possam proliferar, incluindo pro dutos armazenados, madeira, bens domésticos e propriedades domésticas e industriais, recorre -se às pulverizações, névoas, pós, fumigações, ceras, vernizes, grânulos e engôdos, e recorre -se a sistemas de gotejamento no caso dos cursos de água, poços, reservatórios e outras águas correntes ou estagnadas;
no caso dos animais domésticos recorre-se à incorporação nos alimentos para controlar lar vas de moscas que se alimentem nas suas fezes; no caso das culturas em desenvolvimento recorre
-se às pulverizações foliares, pós, grânulos, névoas e espumas; utiliza-se também suspensões de compostos de fórmula geral (I) finamente divididos e encapsulados; recorre-se aos tratamentos do solo e das raízes com remédios líquidos, pós, grânulos, fumigações e espumas; e recorre-se aos revestimentos de sementes com massas liquidas e com pós.
Os compostos de fórmula geral (I) podem ser aplicados para controlar artrópodes, helmintas ou protozoá rios, utilizando composições de qualquer tipo conhecido na especialidade, adequadas para administração interna ou externa aos vertebrados ou para aplicação para o controlo dos artrópodes em quaisquer propriedades ou áreas interio res ou exteriores, contendo essas composições como ingrediente activo pelo menos um composto de fórmula geral (I) em associação com um ou mais diluentes ou adjuvantes compatíveis apropriados para a utilização pretendida. Todas essas composições podem ser preparadas por processos conhecidos na especialidade.
As composições adequadas para administração aos vertebrados ou aos seres humanos englobam as preparações adequadas para administração por via oral, parenteral, percutânea, por exemplo as composições para verter ou para administração tópica.
As composições para administração por via
/ oral incorporam um ou mais compostos de fórmula geral (I> em associação com veículos ou revestimentos aceitáveis sob o ponto de vista farmacêutico incluindo, por exemplo, as pastilhas, as pílulas, as cápsulas, pastas, géis, remé dios líquidos, alimentos medicados, água de beber medicada, suplementos dietéticos medicados, pílulas grandes de libertação lenta ou outros dipositivos de libertação lenta concebidos para serem retidos no interior do tracto gastro -intestinal. Qualquer destas formulações podem incorporar o ingrediente activo contido no interior de microcápsulas ou revestido com revestimentos entéricos instáveis aos ácidos ou instáveis aos compostos alcalinos ou com outros revestimentos entéricos farmaceuticamente aceitáveis. Também se pode utilizar pré-misturas alimentares e concen trados contendo os compostos da presente invenção para utilização na preparação de dietas, água de beber ou outros materiais medicados e destinados a serem consumidos pelos animais.
As composições para administração por via parenteral englobam as soluções, as emulsões ou as suspen sões em qualquer veículo adequado aceitável sob o ponto de vista farmacêutico e também as implantações subcutâneas sólidas ou semi-sólidas ou grânulos concebidos para liber tarem o ingrediente activo ao longo de um período prolongado, podendo preparar-se e esterilizar-se recorrendo a qualquer processo conhecido na especialidade.
As composições para administração por via percutânea ou tópica englobam as pulverizações, pós, banhos, imersões, chuveiros, jactos, gorduras, sabões líquidos, cremes, ceras ou preparações para verter e dispositivos (por exemplo, etiquetas de orelha) presos exter namente aos animais de modo a proporcionarem o controlo local ou sistémico dos artrópodes.
Os engôdos sólidos ou líquidos adequados para controlar os artrópodes incorporam um ou mais compos tos de fórmula geral (I) e um veiculo ou diluente que possa incluir uma substância alimentar ou qualquer outra substância que induza o artrópode a consumi-la.
As composições liquidas englobam os concen trados misciveis com água, os concentrados emulsionáveis, as suspensões fluidisáveis, os pós molháveis ou solúveis contendo um ou mais compostos de fórmula geral (I), as quais possam ser utilizadas para tratar substratos ou locais infestados ou susceptíveis de virem a ser infestados com artrópodes, incluindo propriedades, áreas de processamento ou de armazenamento interiores ou exteriores, recipientes ou equipamento e águas correntes ou estagnadas .
As composições sólidas homogéneas ou heterogéneas que contêm um ou mais compostos de fórmula geral (I), por exemplo, grânulos, grãos, briquetes ou cápsulas, podem ser utilizadas para tratar águas estagnadas·ou correntes durante um certo período. Pode conseguir-se um
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efeito idêntico utilizando um sistema de gotejamento ou de alimentação intermitente da água com os concentrados dispersáveis conforme descrito antes.
Também se pode utilizar composições na forma de aerossols e soluções ou dispersões aquosas ou não aquosas adequadas para aspersão, nebulização ou aspersão de fraco ou ultra-fraco volume.
Os diluentes sólidos adequados que é possível utilizar para a preparação de composições adequadas para aplicação dos compostos de fórmula geral (I) englobam o silicato de alumínio, terras de diatomáceas, cascas de cereais, fosfato de tricálcio, pó de cortiça, negro de fumo absorvente, silicato de magnésio, uma argila tal como caulino, bentonite ou atapulgite e polímeros solúveis em água, podendo essas composições sólidas conter, se desejado, um ou mais agentes compatíveis molhantes, disper santes, emulsionantes ou corantes, os quais, se forem sólidos, podem servir também como diluentes.
Essas composições sólidas que possam assumir a forma de poeiras, grânulos ou pós molháveis são preparadas geralmente impregnando os diluentes sólidos com soluções do composto de fórmula geral (I) em dissolventes voláteis, fazendo-se a evaporação desses dissolven tes e, se necessário, triturando os produtos de modo a obterem-se pós e, se desejado, fazendo a granulação ou a compactação dos produtos de modo a obterem-se grânulos,
- 2Ò - f grãos ou briquetes ou encapsulando o ingrediente activo finamente dividido em polímeros naturai‘s ou sintéticos, por exemplo, gelatina, resinas sintéticas e poliamidas.
Os agentes molhantes, dispersantes e emulsionantes que podem estar presentes, particularmente nos pós molháveis, podem ser do tipo iÓnico ou não iónico, por exemplo, sulforicinoleatos, derivados de amónio quater nário ou produtos baseados em condensados de óxido de etileno com nonil- e octil-fenol, ou ésteres de ácido carboxílico de sorbitois-anidros, os quais podem ser tornados solúveis por eterificação dos grupos hidroxi livres por condensação com óxido de etileno, ou misturas desses tipos de agentes. Os pós molháveis podem ser tratados com água imediatamente antes da utilização para proporcionar suspensões prontas para aplicação.
As composições liquidas para a aplicação dos compostos de fórmula geral (I) podem assumir a forma de soluções, suspensões e emulsões dos compostos de fórmu la geral (I) opcionalmente encapsulados em polímeros naturais ou sintéticos e, se desejado, podem incorporar agentes molhantes, dispersantes ou emulsionantes. Estas emulsões, suspensões e soluções podem ser preparadas utilizando diluentes aquosos, orgânicos ou organo-aquosos, por exemplo, acetofenona, isoforona, tolueno, xileno, óleos minerais e de origem animal ou vegetal e polímeros soláveis em água (e misturas desses diluentes), os quais ' / ✓
podem conter agentes molhantes, dispersantes ou emulsionantes dos tipos iónico ou não iónico ou suas misturas, por exemplo, os dos tipos descritos antes. Se desejado, é possível utilizar as emulsões que contêm os compostos de fórmula geral (I) na forma de concentrados auto-emulsionantes contendo o ingrediente activo dissolvido nos agentes emulsionantes ou em dissolventes que contenham agentes emulsionantes compatíveis com o ingrediente activo, de tal modo que a simples adição de água a esses concentrados proporciona composições prontas para utilização.
As composições que contêm os compostos de fórmula geral (I), as quais podem ser aplicadas para controlar pragas de artrópodes, nematóides das plantas, helmintas ou protozoários, podem conter também agentes sinér gicos (por exemplo, butóxido de piperonilo ou sesamex), substâncias estabilizadoras, outros insecticidas, acaricidas, nematocidas das plantas, anti-helmínticos ou anti-coccidianos, fungicidas (para agricultura ou veterinária conforme for apropriado, por exemplo, benomilo, iprodiona), bactericidas, agentes atraentes ou repelentes dos artrópo des ou vertebrados ou feromonas, odorizantes, agentes aromatizantes, corantes e agentes terapêuticos auxiliares, por exemplo, elementos raros. Estes podem ser concebidos para melhorar a potência, a persistência, a segurança, a absorção quando desejado, o espectro de pragas controladas ou para permitir que a composição desempenhe outras ✓
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funções úteis no mesmo animal ou área tratados.
Os exemplos de outros compostos activos como pesticidas que é possível incorporar ou utilizar em conjunto com as composições da presente invenção são:acefato, clorpirifos, demeton-S-metilo, disulfoton, etoprofos, fenitrotion, malation, monocrotofos, paration, fosalona, pirimifos-metilo, triazofos, ciflutrina, cipermetrina, deltametrina, fenpropatrina, fenvalerato, permetrina, aldicarb, carbosulfano, metomilo, oxamilo, pirimicarb, bendiocarb, teflubenzuron, dicofol, endosulfano, lindano, benzoximato, cartap, ci-hexa-estanho, tetradifon, avermectinas, ivermectinas, milbemicinas, tiofanato, triclorfon, diclorvos, diaveridina e dimetridazol.
As composições para aplicação para controlar pragas de artrópodes, nematóides das plantas, helmintas ou protozoários conterão normalmente entre 0,00001% e 95%, mais particularmente entre 0,0005% e 50%, em peso de um ou de mais compostos de fórmula geral (I) ou do total de ingredientes activos (isto é, compostos de fórmula geral (I) em conjunto com outras substâncias tóxicas para os artrópodes e nematóides das plantas, anti-helmínticos, anticoccidianos, agentes sinérgicos, oligo elementos ou estabilizadores). As composições realmente utilizadas e a sua taxa de aplicação serão seleccionadas de modo a conseguirem-se os efeitos desejados pelo agricultor, cria dor de gado, médico ou veterinário, operador que controla
a praga ou por qualquer especialista na matéria. As compo sições sólidas e liquidas para aplicação tópica aos animais, à madeira, aos produtos armazenados ou aos bens domésticos conterão normalmente entre 0,00005% e 90%, mais particularmente entre 0,001% e 10%, em peso de um ou mais compostos de fórmula geral (1). Para administração aos animais, por via oral ou parenteral, incluindo a via percutânea, as composições sólidas e liquidas conterão normal mente entre 0,1% e 90% em peso de um ou mais compostos de fórmula geral (I). As rações alimentares medicadas conterão normalmente entre 0,001% e 3% em peso de um ou mais compostos de fórmula geral (I). Os concentrados e suplementos para misturar com as rações para animais conterão normalmente entre 5% e 90%, e de preferência entre 5% e 50% em peso de um ou mais compostos de fórmula geral (I). Os sais minerais para lamber conterão normalmente entre 0,1% e 10% em peso de um ou mais compostos de fórmula geral (I).
Os pós e as composições líquidas para apli cação ao gado, aos seres humanos, aos bens, às propriedades ou às áreas exteriores podem conter entre 0,0001% e 15%, e mais especialmente entre 0,005% e 2,0% em peso de um ou mais compostos de fórmula geral (I). As concentrações adequadas nas águas tratadas estão compreendidas entre 0,0001 ppm e 20 ppm, e mais especialmente entre 0,001 ppm e 5,0 ppm, de um ou mais compostos de fórmula geral (I) e também podem ser utilizadas terapeuticamente era piscicultura cora tempos de exposição apropriados. Os engôdos comestíveis podem conter entre 0,01% e 5% e prefe rencialmente entre 0,01% e 1,0% em peso de um ou mais com postos de fórmula geral (I) .
No caso de se fazer a administração aos vertebrados por via parenteral, oral ou percutànea ou por outros meios, a dosagem dos compostos de fórmula geral (I) dependerá da espécie, da idade e da saúde do vertebrado e também da natureza e do grau real ou potencial de infestação por pragas de artrópodes, helmintas ou protozoários. Considera-se geralmente adequado para administração por via oral ou parenteral uma dose única compreendida entre 0,1 e 100 mg, de preferência entre 2,0 e 20,0 mg, por quilograma de peso do corpo do animal ou doses compreendidas entre 0,01 e 20,0 mg, de preferência entre 0,1 e 5,0mg, por quilograma de peso do corpo do animal por dia para uma medicação sustentada. Ao recorrer-se ã utilização de formulações ou dispositivos de libertação controlada, as doses diárias necessárias ao longo de um período de diversos meses podem ser combinadas e administradas aos animais numa única ocasião.
Em experiências sobre a actividade contra artrópodes efectuadas com compostos representativos foram obtidos os resultados seguintes (em que ppm indica a concentração do composto em partes por milhão da solução que se aplicou):
Espécies testadas: Spodoptera littoralis.
Preparou-se discos de folha de feijoeiro francês os quais foram colocados em agar em pratos de Petri e efectuou-se a infecçâo com 5 ou 10 larvas (2® estádio de evolução)· Para cada tratamento utilizou-se quatro réplicas de pratos os quais foram pulverizados num aparelho Potter Tower com a diluição de teste apropriada. Decorridos 2 dias efectuou-se a transferência das larvas vivas para pratos idênticos contendo folhas não tratadas ) colocadas em agar. Dois ou três dias mais tarde efectuou-se a remoção dos pratos do compartimento de temperatura constante (25° C) onde haviam sido mantidos e determinou-se a percentagem média da mortalidade das larvas. Estes dados foram corrigidos em função da mortalidade observada em pratos tratados apenas com uma solução aquosa de acetona a 50%, os quais serviram como controlo.
De acordo com o método anterior verificou-se que uma aplicação doe compostos indicados a seguir j foi eficaz contra as larvas de Spodoptera littoralis produzindo pelo menos 70% de mortalidade para uma concentração inferior a 20 ppm:
2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11.
Espécie testada: Diabrotica undecimpunctata
Fez-se uma aplicação em marga utilizando as soluções de ensaio para concentrações apropriadas e misturou-se muito bem. Depois transferiu-se o solo tratado para pequenos vasos e efectuou-se a infecçâo com 5 a
larvas (com a idade de 7 dias) por vaso. Utilizou-se quatro réplicas de vasos para cada concentração testada. Decorridos 7 dias á temperatura de 26°C efectuou-se a contagem do número de larvas mortas e vivas e determinou-se a percentagem de mortalidade. Estes dados foram corrigidos em função da mortalidade observada nos vasos tratados apenas com acetona, os quais serviram como controlo.
De acordo com o método anterior, verificou-se que uma aplicação dos compostos a seguir indicados era eficaz contra as larvas de Diabrotica undecimpunctata, originando pelo menos 70% de mortalidade para uma concentração inferior a 2,5 ppm (peso da marga seca em estufa):
1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12.
Os Exemplos de composição seguintes ilustram composições para utilização contra pragas de artrópodes, nematóides das plantas, helmintas ou protozoários, as quais incorporam como ingrediente activo compostos de fórmula geral (I). As composições descritas nos Exemplos de Composição 1 a 6 podem ser individualmente diluidas em água para proporcionar uma composição pulverizável em concentrações adequadas para utilização no campo.
EXEMPLO DE COMPOSIÇÃO 1
Preparou-se um concentrado solúvel em água a partir de
3-ciano-l-(2,6-dicloro-4-trifluorometilfenil) -5-metiltio-4-trifluorometiltio-pirazol
7% p/v
-27-/
Ethylan BCP 10% p/v e N-metilpirrolidona até 100% em volume, dissolvendo o Ethylan BCP numa porção de N-metilpirrolidona e adicionando depois o ingrediente activo sob aqueci mento e agitação até à dissolução. Ajustou-se o volume da solução resultante por adição da parte restante do dissol vente.
EXEMPLO DE COMPOSIÇÃO 2
Rreparou-se um concentrado emulsionável a partir de
3-ciano-l-(2,6-dicloro-4-trifluorometilfenil)-5-metiltio-4-trifluorometiltio-pirazol 7% p/v
Soprophor BSU 4% p/v
Arylan CA 4% p/v
N-metilpirrolidona 50% p/v e Solvesso 15o até 100% em volume, dissolvendo o Soprophor BSU, o Arylan CA e o ingrediente activo em N-metilpirrolidona e depois adicionou-se Solvesso 15o para se ajustar o volume.
EXEMPLO DE COMPOSIÇÃO 3
Preparou-se um pó molhável a partir de 3-ciano-l-(2,6-dicloro-4-trifluorometilfenil}-5-metiltio-4-trifluorometiltio-pirazol 40% p/v
Arylan S 2% p/v
Darvan N2 2 5% p/v e Celite PF até 100% em peso, misturando os ingredientes e triturando a mistura num moinho de martelos até se obterem partículas com dimensões inferiores a 50 micra.
EXEMPLO DE COMPOSIÇÃO 4
Preparou-se uma formulação fluidisável aquosa a partir de
3-ciano-l-(2,6-dicloro-4-trifluorometilfenil)-5-metiltio-4-trifluorometiltio-pirazol 30% p/v
Ethylan BCP 1% p/v
Sopropon T36 0,2% p/v
Etilenoglicol 5% p/v
Rhodigel 23 0,15% p/v e água até 100% em volume.
misturando intimamente os ingredientes e fazendo a trituração num moinho de esferas até se obterem partículas com dimensões inferiores a 3 micra.
EXEMPLO DE COMPOSIÇÃO 5
Preparou-se um concentrado em suspensão emulsionável a partir de
3-ciano-l-(2,6-dicloro-4-trifluorometilfenil)-5-metiltio-4-trifluorometiltio-pirazol 30% p/v
Ethylan BCP 10% p/v
Bentone 38 0,5% p/v e Solvesso 150 até 100% em volume.
misturando intimamente os ingredientes e fazendo a tritu- 29 /
ração num moinho de esferas até se obterem partículas com dimensões médias inferiores a 3 micra.
EXEMPLO DE COMPOSIÇÃO 6
Preparou-se grânulos dispersáveis em água a partir de
3-ciano-l-(2,6-dicloro-4-trifluorometilfenil)-5-metiltio-4-trifluorometiltio-pirazol 30% p/p
Darvan NS 2 15% p/p
Arylan S 8% p/p e Celite PF até 100% em peso, misturando os ingredientes, fazendo a micronisação num moinho por energia de fluidos e fazendo depois a granulação num granulador rotativo por pulverização sobre água em quantidade suficiente (até 10% p/p). Efectuou-se a secagem dos grânulos resultantes num secador de leito fluido para se remover o excesso de água.
As descrições dos ingredientes comerciais utilizados nos Exemplos de Composição anteriores são as seguintes:
Ethylan BCP
Soprophor BSU
Arylan Ca
Solvesso 150 condensado de nonil-fenol com óxido de etileno condensado de triestiril-fenol e de óxido de etileno solução a 70% p/v de dodecilbenzeno-sulfonato de cálcio solvente aromático C1Q leve
- /
Arylan S
Darvan
Celite PF
Sopropon T36 Rhodigel 23 Bentone 38 dodecilbenzeno-sulfonato de sódio ligno-sulfonato de sódio veículo de silicato de magnésio sintético sal de sódio de ácido policarboxílico polissacárido de goma de xantano derivado orgânico de montmorilonite de magnésio
EXEMPLO DE COMPOSIÇÃO 7
Preparou-se um pó para polvilhar misturando intimamente:
3-ciano-l-(2,6-dicloro-4-trifluorometilfenil)-5-metiltio-4-trifluorometiltio-pirazol a 10% p/p(peso/peso) Talco superfino até 100% em peso
Aplicou-se este pó a um local infestado por artrópodes, por exemplo, depósitos de resíduos ou lixeiras, produtos armazenados ou bens domésticos ou animais infestados ou em risco de virem a ser infestados por artrópodes, para se efectuar o controlo dos artrópodes por ingestão oral. Os meios adequados para disseminar o pó no local de infestação dos artrópodes englobam os sopradores mecânicos, os pulverizadores manuais e os dispositivos de auto-tratamento de gado.
EXEMPLO DE COMPOSIÇÃO 8
Preparou-se um engódo comestível misturando intimamente:
3- ciano-l-(2,6-dicloro-4-trifluorometilfenil)-5-metiltio-4-trifluorometiltio-pirazol
0,1 a 1,0% p/p | |
Farinha de trigo | 80% p/p |
Melaço | até 100% p/p |
Este engôdo comestível pode ser distribuído por um local, por exemplo, propriedades doméstieas e industriais tais como cozinhas, hospitais ou armazéns, ou áreas exteriores, infestadas com artrópodes, por exemplo, formigas, gafanhotos, baratas e moscas, para controlar os artrópodes por ingestão oral.
EXEMPLO DE COMPOSIÇÃO 9
É possível preparar uma solução contendo:
3-ciano-l-(2,6-dicloro-4-trifluorometilfenil)-5-metiltio-4-trifluorometiltio-pirazol
15% p/v (peso/volume)
Dimetilsulfóxido até 100% em volume, dissolvendo o derivado de pirazol numa porção de dimetilsulfóxido e adicionando depois mais dimetilsulfóxido até se obter o volume desejado. Esta solução pode ser aplicada aos animais domésticos infestados por artrópodes, percu tâneamente ou como aplicação para verter ou, após esterilização por filtração através de uma membrana de politetratiuoroetileno (dimensão dos poros de 0,22 micron),por injecção parenteral, a uma proporção de aplicação compreen dida entre 1,2 è 12 ml de solução por 100 kg de peso do /
corpo do animal.
EXEMPLO DE COMPOSIÇÃO 10
Ê possível preparar um pó molhável a partir de:
3-ciano-l-(2,6-dicloro-4-trifluorometilfenil)-5-metiltio-4-trifluorometiltio-pirazol 50% p/p
Ethylan BCP (um condensado de nonil-fenol/óxido de etileno contendo 9 moles de óxido de etileno por mole de fenol) 5% p/p
Aerosil (dióxido de silicio com partículas de dimensões microfinas) 5% p/p
Celite PF (veículo de silica de magnésio sintético) 40% p/p fazendo a adsorção do Ethylan BCP sobre Aerosil, misturan do com os outros ingredientes e triturando a mistura num moinho de martelos para se obter um pó molhável, o qual pode ser diluido com água até se obter uma concentração compreendida entre 0,001% e 2% p/v do composto de pirazol e que depois pode ser aplicada a um local infestado por artrópodes, por exemplo, larvas de dipteros, ou infestado por nematóides das plantas, por pulverização, ou aos animais domésticos infestados ou em risco de virem a ser infestados por artrópodes, helmintas ou protozoários, por aspersão ou por mergulho, ou por administração oral na água de beber, para controlar esses artrópodes, helmintas ou protozoários.
EXEMPLO DE COMPOSIÇÃO 11 £ possível preparar uma pilula grande de libertação lenta a partir de grânulos contendo um agente para ajustar a densidade, um ligante, um agente de libertação lenta e o composto 3-ciano-l-(2,6-dicloro-4-trifluorometilfenil)-5-metiltio-4-trifluorometiltio-pirazol em composições de percentagem variável. Comprimindo a mistura é possível preparar uma pílula grande com uma densidade relativa de 2 ou superior, a qual pode ser administrada oralmente aos animais domésticos ruminantes para retenção no interior do reticulo-rumen para proporcionar uma libertação lenta contínua do composto de pirazol ao longo de um período prolongado para controlar a infestação dos animais domésticos ruminantes com artrópodes, helmintas ou protozoários.
EXEMPLO DE COMPOSIÇÃO 12 £ possivel preparar uma composição de liber tação lenta a partir de:
3-ciano-l-(2,6-dicloro-4-trifluorometilfenil)-5-metiltio-4-trifluorometiltio-pirazol
0,5 a 25% p/p base de cloreto de polivinilo até 100% p/p, misturando a base de cloreto de polivinilo com o composto de pirazol e com um plastificante adequado, por exemplo.
Ζ
ftalato de dioctilo e fazendo a extrusão por fusão ou a moldagem a quente da composição homogénea em formas adequadas, por exemplo, grânulos, grãos, briquetes ou fitas, adequadas, por exemplo, para adição às águas estagnadas ou, no caso das fitas, para fabricar colares ou etiquetas de orelha para serem presas aos animais domésticos, para controlar as pragas de insectos por libertação lenta do composto de pirazol.
É possível preparar composiçSes semelhantes substituindo o composto 3-ciano-l-(2,6-dicloro-4-trifluorometilfenil)-5-metiltio-4-trifluorometiltio-pirazol nos Exemplos de Composição por uma quantidade apropriada de qualquer outro composto de fórmula geral (I)·
Os compostos de fórmula geral (I) podem ser preparados por aplicação ou adaptação de métodos conhe eidos (isto é, métodos até ao presente utilizados ou descritos na literatura química), os quais consistem genericamente na formação do núcleo pirazólico seguindo-se sempre que necessário a alteração dos substituintes.
Na descrição que se segue, sempre que os símbolos que aparecem nas fórmulas não estejam especificamente definidos, deve-se subentender que têm o significado definido antes de acordo com a primeira definição atribuida a cada símbolo na presente memória descritiva.
De acordo com um aspecto da presente inven ção proporciona-se um processo para a preparação de um composto de fórmula geral (I), o qual consiste em:
(I) quando m = 0:
(i) fazer reagir um composto de fórmula geral (II) na qual Hal representa um átomo de cloro, bromo ou iodo:
(a) no caso de Hal = bromo ou iooo, com um reagente de organo-lítio, por exemplo, n-butil-lítio, no seio de um dissolvente inerte, por exemplo o tetra-hidrofurano, a uma temperatura compreendida entre -30° e -90°C e efectuando-se depois a reacção com um composto de fórmula geral
R2-s-x na qual X representa um átomo de halogéneo, de preferência cloro, ou um grupo ciano; ou com um composto de fórmu la geral
R2-S-S-R2, ou (b) no caso de Hal = cloro ou bromo, fazen do a reacção com um composto de fórmula geral
R2-3’M+ na qual M representa um metal alcalino, de preferência o sódio ou o potássio, no seio de um dissolvente inerte, por exemplo NyN-dimetilformamida, a uma temperatura compreendida entre a temperatura ambiente e 100° C; ou (ii) efectuando a diazotação de um composto de fórmula (III) na presença de um composto de fórmula geral r2-s-s-r2
Ζ efectuando-se essa diazotação de preferência utilizando um nitrito de alquilo, por exemplo, o nitrito de t-butilo, no seio de um dissolvente inerte, por exemplo, o clorofór mio ou acetonitrilo, a uma temperatura compreendida entre a temperatura ambiente e a temperatura de refluxo fJ. Het. Chem,, 25, (1988), 95^7! ou (II) quando m = 2, fazer reagir um composto de fórmula geral (II):
(a) no caso de Hal = bromo ou iodo, com um reagente de organo-lítio, por exemplo, n-butil-litio, no seio de um dissolvente inerte, por exemplo o tetra-hidrofurano, a uma temperatura compreendida entre -30° e -90°C e subsequente reacção com um composto de fórmula geral (R2-SO2)2O; ou (b) no caso de Hal - cloro, bromo ou iodo, por reacção com um composto de fórmula geral
R2-SO2*M+ no seio de dissolvente inerte, por exemplo, N,N-âimetilfor mamida, a uma temperatura compreendida entre a temperatura ambiente e 100°C, seguindo-se opcionalmente a oxidação de um composto de fórmula geral (I), na qual m e/ou n representa (al zero ou (b) 1 para se obter um composto em que m e/ou n representa (a) 1 ou 2 ou (b) 2 utilizando geralmente :
(i) reagentes de fórmula geral
R-OOH na qual R representa um átomo de hidrogénio ou um grupo trifluoroacetilo ou, de preferência, 3-clorobenzoílo, no seio de um dissolvente tal como o diclorometano, o clorofórmio ou o ácido trifluoroacético, a uma temperatura compreendida entre 0° e 100° C, de preferência entre 0° e 60° C; ou (ii) um sal peroxi, tal como o perssulfato ácido de potássio ou o sal de potássio do ácido de Caro, no seio de um dissolvente tal como o metanol e a água, a uma temperatura compreendida entre -30° e 50° C.
Os compostos de fórmulas gerais (II) e (III) podem ser obtidos de acordo com os métodos descritos no pedido de patente de invenção europeia Nb 295117.
/
Os Exemplos seguintes e os Exemplos de Referência ilustram a preparação dos compostos de fórmula geral (I) de acordo com a presente invenção» Efectuou-se a cromatograf ia em coluna de silica (May & Baker Ltcl. silica flash 40/60), à pressão de 6,8 Nm“237·
EXEMPLO 1
Compostos 1, 8 e 9
A uma suspensão de 5-amino-3-ciano-l-(2,6-dicloro-4-trifluorometilfenil)-4-trifluorometiltio-pirazol (8,4 g) em clorofórmio seco (50 ml) contendo dissulfu reto de di-n-propilo (6,0 g) adicionou-se nitrito de terc-butilo (4,1 g) à temperatura de 50° C e aqueceu-se a mistura sob refluxo durante 2 horas. Após a evaporação sob vazio dissolveu-se o óleo residual em diclorometano (100 ml), lavou-se com água (50 ml), secou-se sobre sulfa to de magnésio anidro e evaporou-se sob vazio.
Purificou-se novamente o óleo resultante por destilação (20 mm Hg) para se remover o dissulfureto que não reagiu, seguindo-se a cromatografia tendo-se feito a eluição com éter/hexano (1:5) para se obter um produto ligeiramente impuro. A recristalização (hexano) à temperatura de -50° C proporcionou 3-ciano-l-(2,6-dicloro-4-trifluorometilfenil)-5-n-propiltio-4-trifluorometiltio-pirazol (4,5 g), p.f. 57°- 58° C no estado sólido e de cor amarela.
Mediante um procedimento semelhante mas substituindo o dissulfureto de di-n-propilo por dissulfureto de dimetilo e fazendo a reacção com 5-amino-3-ciano—1—(2,6-dicloro-4-trifluorometilfenil)-4-trifluorometilsulfinil-pirazol, obteve-se 3-ciano-l-(2,6-dicloro-4-trifluorometilfenil)-5-metiltio-4-trifluorometilsulfinil-pirazol, p.f. 148°-171° C no estado sólido e de cor amarela, após cromatografia, tendo-se feito a eluição com éter/hexano e a recristalizaçao em tolueno/gasolina.
Mediante um procedimento semelhante, a partir de 5-amino-4-diclorofluorometilsulfinil-3-ciano-l-(2,6-dicloro-4-trifluorometilfenil)-pirazol e de dissulfureto de dimetilo com nitrito de terc-butilo e utilizando acetonitrilo como dissolvente, obteve-se 4-diclorofluorometil sulf inil- 3-ciano-l- ( 2,6-dicloro-4-trifluorometilfe nil)-5-metiltio-pirazol, p.f. 173°-176° C, no estado sóli do e de cor amarela, após cromatografia tendo-se feito a eluição com hexano/diclorometano (1»1) e trituração com i hexano.
EXEMPLO 2
Compostos 3, 2 e 10 λ temperatura de 78° C agitou-se sob atmos fera de azoto uma solução 5-bromo-3-ciano-l-(2,6-dicloro-4-trifluorometilfenil)-4-trifluorometilsulfonil-pirazol (3,0 g) em tetra-hidrofurano seco (25 ml) e depois tratou-se com uma solução de n-butil-litio em hexano (2,5M; 2,55 ml), a qual se adicionou durante 10 minutos com uma /
>
-'-Τ’ seringa. Decorrida 1 hora, adicionou-se uma solução de tiocianato de clorometilo (0,69 g) em tetra-hidrofurano seco (1 ml) e deixou-se a solução atingir lentamente a temperatura ambiente durante 18 horas. Após evaporação sob vazio, purificou-se o resíduo por cromatografia tendo-se feito a eluição com éter/hexano (1:3). A recristalização subsequente (hexano/tolueno) proporcionou 5-clorometiltio-3-ciano-l-(2,6-dicloro-4-trifluorometilfenil)-4-trifluorometilsulfonil-pirazol no estado sólido e de cor branca (0,63 g), p.f. 149°-151° C.
Recorrendo a um procedimento semelhante mas substituindo o tiocianato de clorometilo por cloreto de trifluorometilsulfenilo obteve-se, após cromatografia e eluição com diclorometano/hexano (3:1) e trituração com hexano, o composto 3-ciano-l-(2,6-dicloro-4-trifluorometil fenil)-4-trifluorometilsulfoni1-5-trifluorometiltio-pirazol, p.f. 98°—100° C, no estado sólido e de cor branca.
Mediante um: procedimento semelhante, a partir de 5-bromo-4-diclorofluorometil-sulfonil-3-ciano-l-(2,6-dicloro-4-trifluorometilfenil)-pirazol e de tiocianato de metilo utilizando éter dietílico anidro como dissol vente, obteve-se 4-diclorofluorometil-sulfonil-3-ciano-l-(2,6-dicloro-4-trifluorometilfenil)-5-metiltio-pirazol, no estado sólido e de cor branca, p.f. 199°-2O3° c, apóg cromatografia com tolueno/hexano (1:1) seguindo-se a trituração com hexano e a recristalização em hexano/tolueno.
/
EXEMPLO 3
Compostos 4, 5 e 6
A uma solução de 5-bromo-3-ciano-l-(2,6-dicloro-4-trifluorometilfenil)-4-trifluorometilsulfonil-pirazol (1,5 g) em Ν,Ν-dimetilformamida seca (20 ml) adicionou-se metiltiolato de sódio (0,2 g) e deixou-se a mistura à temperatura ambiente durante 2 dias. Adicionou-se esta mistura a água (100 ml) e depois extraiu-se com éter (3 x 50 ml) e com diclorometano (2 x 50 ml). Reuniu-se os extractos e lavou-se com água (2 x 50 ml), secou-se sobre sulfato de magnésio anidro e evaporou-se in vacuo para se obter um sólido castanho (1,15 g) . a purifi cação por cromatografia fazendo a eluição com hexano/éter (2:1) proporcionou 3-ciano-l-(2,6-dicloro-4-trifluorometilfenil)-5-metiltio-4-trifluorometilsulfonil-pirazol no estado sólido e de cor branca (0,45 g), p.f. 154°-156° C.
Mediante um procedimento semelhante mas substituindo o composto 5-bromo-3-ciano-l-(2,6-dicloro-4-trifluorometilfenil)-4-trifluorometilsulfonil-pirazol por 5-bromo-3-ciano-l-(2,6-dicloro-4-trifluorometilfenil) -4-trifluorometiltio-pirazol, e deixando a reacção prosseguir durante 7 dias, obteve-se 3-ciano-l-(2,6-dicloro-4-trifluorometilfenil)-5-meti1tio-4-trifluorometiltio-pirazol, p.f. 93°-95° C, no estado sólido e de cor bran ca, após cromatografia tendo-se feito a eluição com éter/ /hexano (1:2); e
3-ciano-l-(2,6-dicloro-4-trifluorometilfenil)-5-etil-tio-4-trifluorometiltio-pirazol, p.f. 91°-92° C, no estado sólido e de cor branca, após cromatografia, tendo-se feito a eluição com éter/hexano (1:9), e utilizando etiltiolato de sódio.
EXEMPLO 4
Composto 7
A uma solução de 3-ciano-l-(2,6-dicloro-4-trifluorometilfenil)-5-metiltio-4-trifluorometilsulfonil-pirazol (1,21 g) em diclorometano (40 ml) adicionou-se ácido 3-cloroperoxibenzóico (80%, 1,34 g). Decorridas 12,5 horas, adicionou-se mais ácido 3-cloroperoxibenzóico (0,54 g) e aqueceu-se a solução sob refluxo durante 7 horas. Diluiu-se a mistura com diclorometano (30 ml) e lavou-se com uma solução de metabissulfito de sódio (50ml) e com uma solução de hidróxido de potássio (30 ml). Após a secagem sobre sulfato de magnésio anidro evaporou-se a solução sob vazio para se obter um sólido branco (1,62 g). A purificação por cromatografia, eiuindo com éter/hexano (1:1) proporcionou
3-ciano-l-(2,6-dicloro-4-trifluorometilfenil)-5-meti1sulfoni1-4-trifluorometilsulfonil-pirazol após recristalização em tolueno/hexano, no estado sólido e de cor branca (0,28 g), p.f. 2O7°-2O8° C.
*5
-44-/
EXEMPLO 5
Compostos 11 e 12
Tratou-se uma solução de 3-ciano-l-(2,6-dicloro-4-trifluorometilfenil)-5-metiltio-4-trifluorometilsulfinil-pirazol (2,38 g) em ácido tritluoroacético (20 ml) com uma solução de peróxido de hidrogénio a 30% (1,0 ml) em ácido trifluoroacético (5 ml), a qual se adicio nou, gota a gota, â temperatura de 0° C. Deixou-se a solução em repouso durante a noite no frigorifico e depois diluiu-se com diclorometano (30 ml) e lavou-se seguidamente com água (30 ml) e com uma solução aquosa saturada de hidro geno carbonato de sódio (30 ml) e com uma solução de metabissulfito de sódio (30 ml). Depois secou-se a solução sobre sulfato de magnésio anidro, evaporou-se sob vazio e purificou-se por cromatografia tendo-se feito a eluição cora diclorometano para se obter 3-ciano-l-(2,6-dicloro-4-trifluorometilfenil)-5-metilsulfinil-4-trifluorometilsulfinil-pirazol, no estado sólido e de cor branca, p.f. 185°-190°C (0,14 g), e 3-ciano-l-(2,6-dicloro-4-trifluorometilfenil)-5-metilsulfonil-4-trifluorometilsulfinil-pirazol, no esta do sólido e de cor branca, p.f. 233°-235° C (0,32 g).
EXEMPLO DE REFERENCIA 1
O composto 5-amino-4-diclorofluorometil-sulfinil-3-ciano-l-(2,6-dicloro-4-trifluorometilfenil)-pirazol utilizado no Exemplo 1 foi preparado de modo seguinte:
Arrefeceu-se até à temperatura de 0° C uma solução de 5-amino-4-clorodifluorometiltio-3-ciano-l-(2,6-dicloro-4-trifluorometilfenil)-pirazol (0,9 g) em ácido trifluoroacético (5 ml) e depois tratou-se com uma solução aquosa de peróxido de hidrogénio a 30% (0,27 ml) em ácido trifluoroacético (0,5 ml). Manteve-se a solução à temperatura de 0° C durante 4 horas e depois à temperatura de cerca de 6° C durante uma noite (18 horas). Verteu-se a solução em água (20 ml) e extraiu-se com diclorometano (2 x 15 ml). Reuniu-se os extractos de diclorometano e lavou-se com uma solução aquosa de metabissulfito de sódio (20 ml), com uma solução aquosa de hidrogenocarbonato de sódio (20 ml), com água (20 ml), com uma solução aquosa de ácido clorídrico 2 molar (20 ml) e com água (20 ml) e depois secou-se (sulfato de magnésio), filtrou-se e evaporou-se para se obter um sólido amarelo (0,69 g). A purificação por cromatografia (eluente: diclorometano/hexano;
5:1) proporcionou 5-amino-4-clorodifluorometilsulfinil-3-ciano-l-(2,6-dicloro-4-trifluorometilfenil)-pirazol (0,4g), p.f. 203°-205° C, no estado sólido e de cor branca.
Mediante um procedimento semelhante mas utilizando o composto inicial apropriado preparou-se:
5-amino-4-diclorofluorometilsulfinil-3-ciano-l-(2,6dicloro-4-trifluorometilfenil)-pirazol, p.f. 2O6°-2O7° C, no estado sólido e incolor.
EXEMPLO DE REFERÊNCIA 2
O composto 5-bromo-4-diclorofluorometil-
-sulfonil-3-ciano-l-(2,6-dicloro-4-trifluorometilfenil)-pirazol utilizado no Exemplo 2 foi preparado do modo seguinte:
Tratou-se uma mistura agitada de peróxido de hidrogénio a 85% (0,65 g) e de clorofórmio (15 ml) com anidrido trifluoroacético (3,33 g) em clorofórmio (10 ml) sob agitação à temperatura de 0° C. Decorridos 15 minutoê, deixou-se a mistura atingir a temperatura ambiente e adicionou-se-lhe uma solução de 5-bromo-4-diclorofluorometiltio-3-ciano-l-(2,6-dicloro-4-trifluorometilfenil)-pirazol (1,4 g) era clorofórmio (20 ml) agitou-se a solução durante 24 horas, e depois verteu-se em âgua (50 ml) e lavou-se a camada de diclorometano com uma solução de ditionito de sódio a 5% (IO ml), com uma solução de carbonato de sódio (10 ml) e com água (20 ml). Depois secou-se esta solução sobre sulfato de magnésio anidro e evaporou-se sob vazio para se obter um sólido, o qual foi purificado por cromatograf ia, eluindo-se com hexano/éter dietilico (4:1) para se obter 5-bromo-4-diclorofluorometil-sulfonil-3-ciano-l-(2,6-dicloro-4-trifluorometilfenil)-pirazol (0,37 g), p.f. 16O°-162° C, no estado sólido e de cor branca após recristalização em tolueno/éter de petróleo.
composto intermédio 5-bromo-4-diclorofluorometiltio-3-ciano-l-(2,6-dicloro-4-trifluorometilfenil)-pirazol foi preparado do modo seguinte:
Agitou-êe uma solução de 5-amino-4-dicloro fluorometiltio-3-ciano-l-(2,6-dicloro-4-trifluorometilfenil)-pirazol (3,0 g) numa mistura de bromofórmio (10 ml) e de acetonitrilo seco (10 ml). Durante 5 minutos adicionou-se, gota a gota, nitrito de terc-butilo (2,04 g) e agueceu-se a mistura a uma temperatura compreendida entre 60° e 70° C durante 4 horas. A evaporação sob vazio deu um sólido castanho que se purificou por cromatografia rápida em coluna seca, eluindo-se com diclorometano/hexano (1:1) para se obter, após recristalização em tolueno/éter de petróleo, o composto 5-bromo-4-diclorofluorometiltio-3-ciano-l-(2,6-dicloro-4-trifluorometilfenil)-pirazol (1,61 g) no estado sólido e de cor amarela ténue, p.f. 162°-163, 5° C.
Claims (8)
- REIVINDICAÇÕES1.- Processo para a preparação de derivados de N-fenil pirazol de fórmula geral na qual R^ representa um grupo alquilo de cadeia linear ou ramificada contendo até 4 átomos de carbono podendo ser insubstituído ou substituído por um ou mais átomos de halogêneo;R2 representa um grupo alquilo, alcenilo ou alcinilo de-49cadeia linear ou ramificada contendo até 6 átomos de carbono podendo ser insubstituído ou substituído por um ou mais átomos de halogéneo;representa um grupo fenilo substituído na posição 2 por um átomo de halogéneo; na posição 4 por um gru po alquilo ou alcoxi de cadeia linear ou ramificada contendo 1 a 4 átomos de carbono podendo ser insubstituído ou substituído por um ou mais átomos de halogéneo; e opcionalmente na posição 6 por um átomo de halogéneo; e m e n representam, cada um, independentemente, 0, 1 ou 2, caracterizado pelo facto:(I) no caso de m = O :(i) de se fazer reagir um composto de fórmula geral na qual Hal representa um átomo de cloro, bromo ou iodo e os outros símbolos têm os significados definidos antes:(a) no caso de Hal representar um átomo de bromo ou de iodo, com um reagente de organo-lítio no seio de um dissolvente inerte a uma temperatura compreendida entre -30°C e -90°C e de se fazer /-50reagir depois com um composto de fórmula geral R2-S-X na qual X representa um átomo de halogéneo ou um grupo ciano e R2 tem os significados definidos antes, ou com um composto de fórmula geral r2-s-s-r2 na qual R2 tem os significados definidos antes; ou (b) no caso de Hal representar um átomo de cloro ou de bromo, com um composto de fórmula geral r2-s’m+ na qual M representa um átomo de um metal alcalino e R2 tem os significados definidos antes, no seio de um dissolvente inerte e a uma temperatura compreendida entre a temperatura ambiente e 100°C; ou (ii) de se fazer a diazotação de um composto de fórmula geral na qual os diversos símbolos têm os significados definidos antes, na presença de um composto de fórmula geral R2~S-S-R2 na qual-51ί<2 tem os significados definidos antes, ou (II) no caso de m = 2;de se fazer reagir um composto de fórmula geral II:(a) no caso de Hal representar um átomo de bromo ou de iodo, com um reagente de organo-lítio no seio de um dissolvente inerte e a uma temperatura compreendida entre -30°C e -90°C e de se fazer reagir depois com um composto de fórmula geral (r2-so2)2o na qual R2 tem os significados definidos antes; ou (b) no caso de Hal representar um ãtomo de cloro, bromo ou iodo, de se fazer reagir com um composto de fórmula geral r2-so2m+ na qual M e R2 têm os significados definidos antes, no seio de um dissolvente inerte e a uma temperatura compreendida entre a temperatura ambiente e 100°C; seguindo-se opcionalmente a oxidação de um composto de fórmula geral I, na qual m e/ou n representa (a) 0 ou (b) 1, para se obter um composto em que m e/ou n representa (a) 1 ou 2, ou (b) 2.
- 2,- Processo de acordo com a reivindicação 1, para a preparação de compostos de fórmula geral I na qual R^ representa um grupo tri-halogenometilo, caracterizado pelo facto de se utilizarem compostos iniciais correspondentemente substituídos.
- 3.- Processo de acordo com a reivindicação 1 ou 2, para a ζζ-52preparação de compostos de fórmula geral I na qual R^ representa um grupo trifluorometilo, caracterizado pelo facto de se utilizarem compostos iniciais correspondentemente substituídos.
- 4.- Processo de acordo com a reivindicação 1, 2 ou 3, para a preparação de compostos de fórmula geral I na qual a posição 4 no grupo fenilo representado pelo símbolo R^ ® substituída por um grupo trifluorometilo ou trifluorometoxi, caracterizado pelo facto de se utilizarem compostos iniciais correspondentemente substituídos.
- 5. - Processo de acordo com a reivindicação 1, 2 ou 3, para a preparação de compostos de fórmula geral I na qual R^ representa um grupo fenilo substituído por 2,6-dicloro-4-difluorometoxi,2-cloro-4-trifluorometilo, 2-bromo-6-cloro-4-trifluorometilo,2, 6-dibromo-4-trifluorometilo, ou 2-bromo-4-trifluorometilo, caracterizado pelo facto de se utilizarem compostos iniciais corres pondentemente substituídos.
- 6. - Processo de acordo com uma qualquer das reivindicações 1 a 4, para a preparação de compostos de fórmula geral I na qual o grupo fenilo representado pelo símbolo R^ é substituído por2,6-dicloro-4-trifluorometilo ou 2,6-dicloro-4-trifluorometoxi, caracterizado pelo facto de se utilizarem compostos iniciais correspondentemente substituídos./ -537.- Processo de acordo com a reivindicação 1, para a preparação de3-ciano-l-(2,6-dicloro-4-trifluorometilfenil)-5-n-propiltio-4-trifluorometiltiopirazol;3- ciano-l-(2,6-dicloro-4-trifluorometilfenil)-5-metiltio-4-trifluorometilsulfinilpirazol;4- diclorofluorometilsulfinil-3-ciano-l-(2,6-dicloro-4-trifluorometilfenil)-5-metiltiopirazol;5- clorometiltio-3-ciano-l-(2,6-dicloro-4-trifluorometilfenil) -4-trifluorometilsulfonilpirazol;3- ciano-l-(2,6-dicloro-4-trifluorometilfenil)-4-trifluorometilsulf onil-5-trifluorometiltiopirazol;4- diclorofluorometilsulfonil-3-ciano-l-(2, 6-dicloro-4-trifluorometilfenil)-5-metiltiopirazol;3-ciano-l-(2,6-dicloro-4-trifluorometilfenil)-5-metiltio-4-trifluorometilsulfonilpirazol;3-ciano-l-(2,6-dicloro-4-trifluorometilfenil)-5-metiltio-4-trifluorometiltiopirazol;3-ciano-l-(2,6-dicloro-4-trifluorometilfenil)-5-etiltio-4-trifluorometiltiopirazol;3-ciano-l-(2,6-dicloro-4-trifluorometilfenil)-5-metilsul foni 1-4 -trif luorometilsulf onilpirazol ;3-ciano-l-(2, 6-dicloro-4-trifluorometilfenil)-5-metilsulfinil-4-trifluorometilsulfinilpirazol, e 3-ciano-l-(2,6-dicloro-4-trifluorometilfenil)-5-metilf -54sulfoni1-4-trifluorometilsulfinilpirazol, caracterizado pelo facto de se utilizarem compostos iniciais corre spondentemente substituídos.
- 8. - Processo para a preparação de composições pesticidas, caracterizado pelo facto de se misturar um derivado de N-fenilpirazol de fórmula geral I, quando preparado pelo processo de acordo com a reivindicação 1, com um veículo ou revestimento aceitável .
- 9. - Método para combater uma praga de antrópodes, nematodos das plantas, helmintas ou protozoários num determinado local, caracterizado pelo facto de se aplicar a esse local uma quantidade efectiva compreendida entre 0,1 e 100 mg de um derivado de N-fenil pirazol de fórmula geral I, quando preparado pelo processo de acordo com a reivindicação 1.
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Effective date: 19960917 |
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PC4A | Transfer of assignment |
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MM4A | Annulment/lapse due to non-payment of fees, searched and examined patent |
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