PT91176B - Processo para a preparacao de derivados de n-fenilpirazol - Google Patents

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Description

Processo para a preparação de derivados de N-fenil-pirazol
A presente invenção refere-se a novos derivados de N-fenil-pirazol, às composições que os contêm e à utilização de derivados de N-f enil-pirazol contra pragas de artrópodes, nematóides, helmintas e protozoários.
A presente invenção proporciona derivados de N-fenil-pirazol de fórmula geral
(I) na qual R-^ representa um grupo ciano ou nitro ou um átomo de halogéneo, isto é, flúor, cloro, bromo ou iodo; representa um grupo de fórmula geral R^SC^, R^SO, ou R^S em que R^ representa um grupo alquilo, alcenilo ou alcinilo de cadeia linear ou ramificada com até quatro átomos de carbono, que podem ser eventualmente substituídos por um ou mais átomos de halogéneo, ser iguais ou diferentes; R^ representa um grupo azido ou hidrazino, ou representa, de preferência, um grupo Het escolhido entre pirrol-1-ilo, pirazol-l-ilo, imidazol-l-ilo, 1,2,4—triazol-4—ilo, 1,2,4-triazol-l-ilo, 1,2,3-triazol-l-ilo, l,2,3-triazol-2f
-ilo, piperidino, pirrolidino, morfolino e N-alquil-piperazino, que pode ser substituído por um grupo alquilo C^-C^ ou fenilo; e R^ representa um grupo fenilo substituído na posição 2 por um átomo de flúor, cloro, bromo ou iodo; na posição 4- por um grupo alquilo ou alcoxi de cadeia linear ou ramificada com 1 a 4- átomos de carbono que pode ser eventualmente substituído por um ou mais átomos de halogéneo, iguais ou diferentes (são preferidos os grupos trifluoro-metilo e trifluoro-metoxi) ou por um átomo de flúor, cloro, bromo ou iodo; e opcionalmente substituído na posição 6 por um átomo de flúor, cloro, bromo ou iodo ou quando R^ representa um grupo imidazol eventualmente substituído ou um grupo heterocíclico saturado, proporciona os correspondentes sais de adição de ácido aceitáveis como pesticidas, os quais possuem valiosa actividade contra pragas de artrópodes, nematóides das plantas, helmintas e protozoários, mais particularmente quando os artrópodes ingerem os compostos de fórmula gerall Quando os grupos forem opcionalmente substituídos por um ou vários átomos de halogéneo, faz-se observar que esses átomos de halogéneo podem ser iguais ou diferentes no caso de substituição por mais de um átomo de halogéneo.
A expressão sais de adição de ácido aceitáveis como pesticidas significa sais de adição de ácido cujos aniões são conhecidos e aceites na especialidade por serem adequados â formação de sais de bases activas como pesticidas para utilização em agricultura ou em horticultura.
Quando destinados à aplicação em vertebrados para comba-
ter infecções ou infestações provocadas por artrópodes, helmintas ou protozoários, os sais de adição de ácido utilizados deverão ser não tóxicos. A expressão ”não tóxico” significa sais de adição de ácido cujos aniões são inócuos para os vertebrados nas doses administradas e que não contrariem os efeitos benéficos produzidos pelo catião. Os sais de adição de ácido dos compostos de fórmula gerallna qual o substituinte representado por.R^ é um grupo imidazol ou um grupo heterocíclico saturado, englobam os sais com ácidos inorgânicos, por exemplo cloridratos, sulfatos, fosfatos e nitratos, e sais de ácidos orgânicos, por exemplo ácido acético. Deve subentender-se que nesta memória descritiva ao fazer-se referência aos compostos de fórmula gerall, essa referência pretende abranger os sais de adição de ácido dos compostos de fórmula geralΊ aceitáveis como pesticidas, quando for apropriado.
Os compostos de fórmula gerallÇ os processos para a sua preparação, as composições que os contêm e os métodos para a sua utilização constituem aspectos da presente invenção.
Faz-se notar que os átomos de halogéneo no grupo fenilo R^ podem ser iguais ou diferentes. Quando os grupos forem substituídos por mais do que um átomo de halogéneo, faz-se notar que esses átomos de halogéneo podem ser iguais ou diferentes.
São preferidos os compostos de fórmula geral I na qual R^ contém um grupo trifluoro-metilo ou trifluoro-metoxi e R£ representa um grupo alquil-sulfonilo/sulfinilo/tio opcionalmente halogenado, com 1 a A átomos de carbono. Dá-se maior preferência aos compostos de fórmula geral I na qual R^ representa um grupo alquil-sulfonilo/sulfinilo/tio per-halogenado,
com 1 a 4 átomos de carbono.
São especialmente preferidas como significados de
S2 os grupos trifluoro-metil-tio, trifluoro-metil-sulfinilo e trifluoro-metano-sulfonilo.
Os compostos de fórmula geral I com a substituição 2,6dic1or0-4-trifluoro-metil ou 2,6-dicloro-4—trifluoro-metoxi do grupo fenilo (R^) são especialmente preferidos.
Os compostos de fórmula geral I que apresentam interesse particular são:
1. 3-ciano-l-(2,6-dicloro-4—trifluoro-metil-fenil)-5-pirrol-l-il-4-trifluoro-metil-tio-pirazol
2. 3-ciano-l-(2,6-dicloro-4-trifluoro-metil-fenil)-5-pirrol-l-il-4—trifluoro-metil-sulfinil-pirazol
3. 3-ciano-l-(2,6-dicloro-4-trifluoro-metil-fenil)-5-piperidino-4—trifluoro-metil-sulfonil-pirazol
4. 3-ciano-l-(2,6-dicloro-4—trifluoro-metil-fenil)-5-pirrolidino-4—trifluoro-metil-sulfonil-pirazol
5. 3-ciano-l-(2,6-dicloro-4—trifluoro-metil-fenil)-5-morfolino-4—trifluoro-metil-sulfonil-pirazol
6. 3-ciano-l-(2,6-dicloro-4—trifluoro—4—metil—fenil)- .1
-5-imidazol-l-il-4—trifluoro-metil-sulfonil-pirazol
7. 3-ciano-l-(2,6-dicloro-4-trifluoro-metil-fenil)-5-pirrol-l-il-4—metil-sulfonil-pirazol
8. 5-azido-3-ciano-l-(2,6-dicloro-4—trifluoro-metil-fenil)-4—trifluoro-metil-sulfonil-pirazol
9. 5-bidrazino-3-ciano-l-( 2,6-dicloro-4—trifluoro-metil-fenil)-4—trifluoro-metil-sulfonil-pirazol
10. 3-ciano-l-(2,6-dicloro-4—trifluoro-metil-fenil)-5-(1,2,4ρ -triazol-1-il)-4-trifluoro-metil-sulfonil-pirazol
11. 3-ciano-l-(2,6-dicloro-4-trifluoro-metil-fenil)-5-(2,5-dimetil-pirrol-l-il)-4—trifluoro-metil-tio-pirazol
12. 3-ciano-l-(2,6—dicloro-4-trifluoro-metil-fenil)-5-pirazol-l-il-4-trifluoro-metil-sulfonil-pirazol.
Os números 1 a 12 foram atribuídos aos compostos anteriores para identificação e referência subsequentes.
Em experiências sobre actividade contra artrópodes efectuadas com compostos representativos da presente invenção, foram obtidos os resultados seguintes (em que ppm indica a concentração do composto em partes por milhão da solução de ensaio aplicada):
Ensaio 1
Preparou—se uma ou várias diluições dos compostos que se pretendia ensaiar em acetona aquosa a 50%.
a) Espécies testadas: Plutella xylostella (traça de cauda de diamante).
Colocou-se discos de folha de nabo em agar em pratos de Petri e fez-se a infecção com 10 larvas no segundò estádio de desenvolvimento. Para cada tratamento foram utilizados quatro pratos separados de modo idêntico, os quais foram aspergidos sob uma torre de Potter com a diluição de ensaio apropriada. Decorridos 4 ou 5 dias após o tratamento, os pratos foram removidos do compartimento a temperatura constante (25°C) onde haviam sido mantidos e determinou-se a percentagem média de mortalidade de larvas. Estes dados foram corrigidos em função das mortalidades nos pratos tratados apenas com acetona aquosa f
a 50%, a qual serviu como solução de controlo.
De acordo com o método (a) anterior, uma aplicação a 100 ppm dos compostos indicados a seguir foi eficaz contra as larvas de Plutella xylostella,originando uma mortalidade de pelo menos 80%.
Compostos 1,2,3,4-,5,5,7,8,9,10,11,12.
Os compostos de fórmula geral I podem ser preparados por aplicação ou por adaptação de métodos conhecidos (isto é, métodos até agora utilizados ou descritos na literatura química) .
Faz-se observar que na descrição dos processos que se seguem, as sequências para a introdução dos diversos grupos no núcleo pirazólico podem ser realizadas por uma ordem diferente e que é possível que sejam necessários grupos protectores, o que é facilmente determinado por um especialista na matéria: é possível converter os compostos de fórmula geral I, por métodos conhecidos, noutros compostos de fórmula geral I.
Os compostos de fórmula geral I na qual R^ representa um grupo Het e R^, R2 e R^_ têm o significado definido antes, podem ser preparados fazendo reagir um composto de fórmula geral na qual X representa um átomo de cloro ou de bromo, com um f
composto heterocíclico Het-H a partir do qual são derivados os grupos abrangidos pela definição de R^. A reacção pode ser efectuada com as bases livres ou, no caso dos grupos heterocíclicos menos básicos, fazendo a reacção dos seus anioes formados por adição de uma base, de preferência hidreto de sódio, e no seio de um dissolvente inerte, de preferência dioxano, tetra-hidrof urano, Ν,Ν-dimetil-formamida,· dimetil-sulfóxido ou sulfolano, a uma temperatura compreendida entre 25°C e 150°C.
Os compostos de fórmula geral I na qual R^ representa um grupo pirrol-l-ilo, pirazol-l-ilo, 1,2,4— triazol-4— ilo ou
1,2,3-triazol-l-ilo opcionalmente substituídos pode ser preparado fazendo reagir um composto (i) de fórmula geral (III) com a 1,4—dicetona correspondente, ou com um seu derivado acetal ou cetal, ou com um 2,5-dimetoxi-tetra-hidrofurano opcionalmente substituído.
(ii) de fórmula geral
R
T
V
I
R„ (IV) com a correspondente 1,3-cLicetona, ou com um seu derivado acetal ou cetal.
(iii) de fórmula geral III com a diacil-hidrazina
respondente.
(iv) fórmula geral
(V) com o alcino correspondente.
Os processos anteriores (i), (ii) e (iii) podem ser realizados no seio de um dissolvente inerte adequado, por exemplo tolueno, dioxano, tetra-hidrofurano, etanol ou ácido acético, e opcionalmente na presença de um catalisador ácido, de preferência ácido p-tolueno-sulfónico, e a uma temperatura compreendida entre 25°C e 150°C.
processo (iv) pode ser realizado no seio de um dissolvente inerte adequado, por exemplo tolueno, e a uma temperatura compreendida entre 0°C e 150°C; ou
Em alternativa, é possível utilizar éteres enólicos correspondentes ao alcino e aquecendo a triazolina resultante ou fazendo a hidrólise do ácido ou da base para obter um triazol.
Os halogenetos intermédios de fórmula geral II podem ser obtidos a partir dos 5-amino-pirazóis de fórmula geral III por reacção com um agente de diazotação, de preferência um nitrito de alquilo, por exemplo nitrito de tert-butilo na f
presença de um agente cLe halogenação adequado, de preferência bromofórmio ou cloreto de cobre anidro, a uma temperatura compreendida entre 0°C e 100°C, e opcionalmente na presença de um dissolvente inerte, de preferência o acetonitrilo.
E possível preparar os 5-aniino-pirazóis intermédios de fórmula geral III na qual representa um grupo de fórmula geral R^S fazendo reagir um composto intermédio de fórmula geral
com um composto de fórmula geral
R^ -SCI (VII) (em que R^ tem o significado definido antes) no seio de um dissolvente orgânico inerte, de preferência clorofórmio ou cELclor orne tano, opcionalmente na presença de uma base, de preferência piridina, e a uma temperatura compreendida entre 0°C e 60°C.
Os compostos de fórmula geral III na qual R£ representa um grupo R^S e R^ representa um átomo de cloro, bronro, iodo ou flúor ou um grupo ciano ou nitro, também podem ser preparados por reacção dos correspondentes 4—tio-cianato-pirazóis de fórmula geral
NCS
// y ην-Ά?
í (VIII) na qual βθ representa um átomo de cloro, bromo, iodo ou flúor ou um grupo ciano ou nitro, com um reagente organometálico tal como um composto de fórmula geral
(IX) na qual R^ tem o significado definido antes e X^ representa um átomo de halogéneo no seio de um dissolvente inerte, tal como éter dietílico ou tetra-hidrofurano, e a uma temperatura compreendida entre -78°C e a temperatura de refluxo da mistura reaccional, ou com um composto de fórmula geral
R^-C^C Li+ (X) na qual R^-C^C- tem o significado definido para R^ na fórmula geral I, no seio de um dissolvente inerte tal como tetra-hidrofurano ou éter dietílico, a uma temperatura compreendida entre —78°C e a temperatura ambiente.
Também é possível preparar compostos de fórmula geral III na qual Rg representa um grupo'R^S, em que R^S é diferente de um grupo 1-alcenil-tio ou 1-alcinil-tio, fazendo reagir um composto intermédio de fórmula geral VIII com uma base, de preferência hidróxido de sódio, ou com um agente redutor, de preferência boro-hidreto de sódio, na presença de um reagente de fórmula geral
-X2 (XI) na qual R^* tem o significado definido antes para R^ com exclusão dos grupos 1-alcenilo e 1-alcinilo e representa um átomo de halogéneo, de preferência de bromo ou de iodo, por exemplo iodeto de metilo ou brometo de propargilo, ou com uma base, de f
-11preferência hidróxido de sódio, na presença de um reagente de fórmula geral
F2C=(Z)Z' (XII) na qual Z representa um átomo de flúor, cloro ou bromo e Z' tem o significado definido antes para Z ou representa um grupo trifluoro-metilo, no seio de um disolvente orgânico ou organo-aquoso inerte, tal como o metanol, etanol ou dioxano ou misturas destes dissolventes com água, efectuando-se a reacção a uma temperatura compreendida entre -40°C e a temperatura de refluxo.
É possível preparar compostos de fórmula geral III na qual R^S representa um grupo diferente de 1-alcenil-tio ou 1-alcinil-tio fazendo a alquilação redutora de dissulfuretos de fórmula geral
(XIII) utilizando um agente redutor, de preferência ditionito de sódio ou boro-hidreto de sódio, na presença de uma base, de preferência hidróxido de sódio ou carbonato de sódio e um halogeneto de fórmula geral XI, tal como o iodeto de metilo, no seio de um dissolvente orgânico ou organo-aquoso inerte tal como o etanolou uma mistura de álcool e ãgua, a uma temperatura compreendida entre a temperatura ambiente e a tempeXd ratura de refluxo.
Ê possível preparar os compostos de fórmula geral III, na qual representa um grupo R^SO ou R^SC^-, por oxidação dos átomos de enxofre dos correspondentes compostos alquil-tio, alcenil-tio ou alcinil-tio de fórmula geral III na qual R£ representa um grupo R^S com o significado definido antes; a oxidação pode ser efectuada utilizando oxidantes de fórmula geral
R8 -0-0—Η (XIV) na qual Rg representa um átomo de hidrogénio ou um grupo trifluoroacetilo ou de preferência 3-cloro-benzoílo, no seio de um dissolvente tal como diclorometano, clorofórmio ou ácido trifluoro-acético e a uma temperatura compreendida entre 0°C e 60°C, ou com um reagente tal como o hidrogeno-persulfãto de potássio ou o sal de potássio do ácido de Caro no seio de um dissolvente como o metanol e a água, a uma temperatura compreendida entre -30°C e 50°C.
S possível preparar os compostos intermédios 4-tio-cianato-pirazóis de fórmula geral VIII por reacção de um composto de fórmula geral VI com um agente de tiocianação, tal como sais de metal alcalino ou de amónio de ácido tiociânico (por exemplo NaSCN), com bromo, no seio de um dissolvente orgânico inerte tal como metanol e a uma temperatura compreendida entre 0°C e 100°C.
E possível preparar os dissulfuretos intermédios de fórmula geral XIII por hidrólise dos tiocianatos de fórmula geral VIII utilizando ácido clorídrico na presença de etanol f
os casos a uma temperatura compreendida entre a temperatura ambiente e a temperatura de refluxo. Em alternativa,é possível converter os tiocianatos em compostos de fórmula geral XIII por tratamento com uma base, de preferência hidróxido de sódio aquoso e preferencialmente sob condições de transferência de fase, utilizando-se clorofórmio como co—dissolvente e na presença de um catalisador de transferência de fase, por exemplo cloreto de trietil-benzil-amónio,e a uma temperatura compreendida entre a temperatura ambiente e 60°C.
De acordo com um aspecto da presente invenção, é possível preparar azido-pirazóis de fórmula geral V fazendo reagir halogenetos de fórmula geral II com um azeto de metal alcalino, por exemplo NaN^, no seio de um dissolvente inerte, de preferência N,N?-dimetilformamida, dimetil-sulfóxido ou sulfolano, e a uma temperatura compreendida entre 25°C e 150°C.
De acordo com um aspecto da presente invenção, é possível preparar hidrazino-pirazóis de fórmula geral IV fazendo reagir halogenetos de fórmula geral II com hidrato de hidra— zina no seio de um dissolvente inerte adequado, por exemplo dioxano ou dimetil-sulfóxido, e a uma temperatura compreendida entre 25°C e 100°C.
De acordo com um aspecto adicional da presente invenção, é possível preparar as azidas anteriormente referidas de fórmula geral V mediante a diazotação dos 5-amino-pirazóis de fórmula geral III utilizando um reagente como o ácido nitrosil-sulfúrico no seio de um dissolvente adequado, de f
X-t- —
preferência ácido acético, a uma temperatura compreendida entre 0°C e 50°C e realizando depois o tratamento com um azeto de metal alcalino, por exemplo NaN^.
De acordo com um aspecto adicional da presente invenção também é possível preparar as hidrazinas anteriormente referidas de fórmula geral IV mediante a diazotação dos 5-aminopirazóis de fórmula geral III utilizando um procedimento idêntico, mas com tratamento subsequente com um agente redutor, de preferência cloreto estanhoso na presença de um ácido, de preferência ácido clorídrico, a uma temperatura compreendida entre 0°C e 100°C.
Os compostos de fórmula geral III, na qual R^ representa um átomo de cloro, bromo ou iodo ou um grupo ciano ou nitro, podem ser preparados por diazotação de um composto intermédio de fórmula geral XV utilizando nitrito de sódio no seio de um ácido inorgânico, por exemplo, uma mistura de ácido sulfúrico concentrado e ácido acético, a uma temperatura compreendida entre 0°C e 60°C, e fazendo-se depois reagir com um sal de cobre e um ácido inorgânico ou com uma solução aquosa de iodeto de potássio (quando R^ representar um átomo de iodo) a uma temperatura compreendida entre 0°C e 100°C; ou com cianeto cuproso ou com nitrito de sódio na presença de um sal de cobre no seio de um dissolvente inerte, por exemplo água, a um pH compreendido entre 1 e 7 e a uma temperatura compreendida entre 25°C e 100°C. Em alternativa, pode efectuar-se a diazotação utilizando um nitrito de alquilo, por exemplo nitrito tert-butilo na presença de um agente de halogenação adequado, de preferência bromofórmio ou iodo ou cloreto
cúprico anidro, a uma temperatura compreendida entre 0°C e 100°C, e opcionalmente na presença de um dissolvente inerte, de preferência acetonitrilo ou clorofórmio.
E possível preparar os compostos de fórmula geral III, na qual R^ representa um átomo de flúor, mediante a diazotação da amina correspondente de fórmula geral XV, utilizando, por exemplo uma solução de nitrito de sódio em ácido sulfúrico e na presença de ácido fluorobórico ou do seu sal de sódio e realizando depois a termólise ou fotólise do derivado fluoròborato de diazónio por processos conhecidos per se.
Os compostos de fórmula geral III, na qual R^ representa um átomo de flúor ou um grupo ciano, podem ser preparados fazendo reagir um halogeneto de fórmula geral III, na qual R-j. representa um átomo de cloro ou bromo, com um fluoreto de metal alcalino, de preferência fluoreto de césio, ou com um cianeto metálico, de preferência cianeto de potássio sob condições anidras no seio de um dissolvente inerte, preferencialmente o sulfolano, e a uma temperatura compreendida entre a temperatura ambiente e 150°C.
E possível preparar compostos de fórmula geral III na qual R-^ representa um grupo nitro e R2 representa um grupo de fórmula geral R5SO2 ou R^SO fazendo reagir um composto intermédio de fórmula geral h2n
(xv) f
ou o ácido m—cloro—perbenzóico, no seio de um dissolvente inerte, de preferência diclorometano, a uma temperatura compreendida entre 0°C e a temperatura de refluxo. Neste processo pode ocorrer simultaneamente a oxidação do átomo de enxofre quando R^ representar um grupo de fórmula geral R^S.
Também é possível preparar compostos de fórmula geral III, na qual R^ representa um grupo ciano, mediante a desidratação de um composto de fórmula geral
R (XVI) .composto de fórmula geral XVI pode ser preparado fazendo reagir um composto de fórmula geral r2 ~T, C0CH h2kXk7
I
Â4 (XVII) com um agente de cloração, preferencialmente o cloreto de tionilo, a uma temperatura compreendida entre a temperatura ambiente e a temperatura de refluxo, seguindo-se a reacção do cloreto ácido intermédio com amónia para obter um composto intermédio amida. Geralmente, efectua-se a desidratação aque-
cendo com um agente de desidratação, por exemplo pentóxido de fósforo ou, de preferência, oxicloreto de fósforo, e uma temperatura entre 50°C e 25O°C.
nm
Os compostos de fórmula geral III, na qual R^ representa um átomo de cloro ou de flúor e R£ representa úm grupo
R5SO ou R^S, podem ser preparados fazendo reagir composto de fórmula geral ‘C=C na qual X^ e Y representam, cada um, um átomo de flúor, com uma fenil-hidrazina
R„ NHNHx(xix) átomo de cloro ou um de fórmula geral (XX) na qual R^ tem o significado definido antes, ou com um seu sal de adição de ácido, por exemplo o cloridrato, no seio de um dissolvente inerte, de preferência éter ou tetra-hidrofurano, e opcionalmente na presença de uma base, por exemplo trietilamina ou acetato de sódio, e a uma temperatura compreendida entre 0°C e a temperatura de refluxo do dissolvente. Quando se utilizar um sal de adição de ácido do composto de fórmula geral XX, a reacção com o composto de fórmula geral XIX efectua-se na presença de um acetato, carbonato ou hidrogenocarbonato de um metal alcalino, por exemplo de sódio ou de potássio.
Ê possível preparar os compostos de fórmula geral III f
-A.
na qual R^ representa um grupo R^SC^, R^SO ou R^S e R^ representa um grupo ciano, fazendo reagir um composto de fórmula geral
Cl ft9 (XXI.) na qual R^ representa um grupo ciano, com um composto de fórmula geral R2CH2CN, de preferência com um equivalente molar deste, geralmente na presença de um dissolvente orgânico inerte anidro, por exemplo etanol, e com um equivalente molar de uma base, por exemplo etóxido de sódio, a uma temperatura compreendida entre 0°C e 5θ°^.
Os compostos intermédios de fórmula geral XXI, na qual R^ representa um grupo ciano, podem ser preparados por diazotação de uma anilina de fórmula geral R^Nl^, na qual R^_ tem o significado definido antes, geralmente com uma solução de um equivalente molar de nitrito de sódio num ácido inorgânico, por exemplo, uma mistura de ácido sulfúrico concentrado e ácido acético, a uma temperatura compreendida entre 0°C e 60°C, e fazendo reagir depois com um composto de fórmula CH^COCH(C1)CN /“ preparação descrita em J. Org. Chem., 4-5 (20), 3822 (1978)_7 ou com um composto de fórmula CH^COCH(C1)COCH^ na presença de um dissolvente inerte, por exemplo, uma mistura de água e etanol, opcionalmente tamponada, por exemplo, com excesso de acetato de sódio, a uma temperatura compreendida entre 0°C e 50°C.
Os compostos intermédios de fórmula geral VI na qual R^
- 19 representa um grupo ciano. podem ser preparados mediante a diazotação da anilina de fórmula geral R^NH2 (na qual R^ tem o significado definido antes) geralmente com uma solução de um equivalente molar de nitrito de sódio num ácido inorgânico, por exemplo uma mistura de ácido sulfúrico concentrado e ácido acético, a uma temperatura compreendida entre 0°C e 60°C, e fazendo depois reagir com um composto de fórmula geral nc-ch2-ch(co-r1o)cn (XXII) na qual R-^θ representa um grupo alcoxi com 1 a 6 átomos de carbono, de preferência um grupo etoxi, ou um átomo de hidrogénio, na presença de um dissolvente inerte, por exemplo, uma mistura de água e etanol, e opcionalmente tamponada, por exemplo, com acetato de sódio, a uma temperatura compreendida entre 0°C e 50°C. Para se efectuar a ciclização pode ser necessária a subsequente hidrólise suave com uma base tal como uma solução aquosa de hidróxido de sódio, de carbonato de sódio ou amónia.
Qb conçxwtos-^ermédios de fórmula geral XXII anteriormente utilizados, na qual R10 representa um átomo de hidrogénio, podem ser utilizados como sais enolato de metal alcalino, os quais são convertidos em aldeídos sob as condições ácidas da anterior reacção de acoplamento.
Os compostos intermédios de fórmula geral VI, na qual
R^ tem o significado definido antes, podem ser preparados por descarboxilação de um composto de fórmula geral
f >
r4 (XXIII)
na qual R^ tem o significado definido antes, efectuando-se essa reacção por aquecimento a uma temperatura compreendida entre 100°C e 250°C, opcionalmente na presença de um dissolvente orgânico inerte, particularmente N,N-dimetilanilina.
Em alternativa, é possível preparar compostos intermédios de fórmula geral VI directamente a partir de ésteres de fórmula geral
(XXIV) por aquecimento no seio de um dissolvente orgânico inerte, de preferência ácido acético, a uma temperatura compreendida entre 50°C e a temperatura de refluxo, na presença de um ácido forte, de preferência ácido bromídrico. Quando o símbolo R^, no âmbito de definição deste processo, representar um átomo de cloro ou de flúor, pode ocorrer também simultaneamente permuta de átomos de halogéneo para proporcionar compostos intermédios em que R^ representa um átomo de bromo.
Os compostos carboxi intermédios de fórmula geral XXIII podem ser preparados por hidrólise de ésteres de fórmula geral XXIV, de preferência com um hidróxido de metal alcalino, no seio de um dissolvente como álcool aquoso, a uma temperatura compreendida entre 0°C e a temperatura de refluxo da mistura reaccional.
Os ésteres intermédios de fórmula geral XXIV na qual R^ representa um grupo ciano podem ser preparados a partir de
ésteres ROOCCE^CN e de compostos intermédios de fórmula geral XXI na qual R^ representa um grupo ciano.
E possível preparar ésteres intermédios de fórmula geral XXIV, na qual R^ representa um átomo de cloro ou de flúor, fazendo reagir uma fenil-hidrazina XX com um composto de fórmula geral
ROCC X4 xc=cz 1 (XXV) na qual X^, Y e R têm o significado definido antes.
Em alternativa, é possível preparar compostos intermédios correspondentes à fórmula geral VI, na qual R^ representa um átomo de cloro ou de flúor, fazendo reagir os correspondentes 4—formil-pirazóis de fórmula geral
R (XXVI) com um ácido, de preferência ácido clorídrico aquoso, no seio de um dissolvente, de preferência etanol, a uma temperatura compreendida entre 50°C e a temperatura de refluxo.
Ê possível preparar os compostos intermédios de fórmula geral XXVI fazendo reagir os nitrilos de fórmula geral
(XXVII) £— C-
com um agente redutor adequado, de preferência hidreto de di-isobutil-alumínio, no seio de um dissolvente inerte, especialmente tetra-hidrofurano, a uma temperatura comprendida entre -78°C e a temperatura ambiente.
E possível preparar os compostos intermédios de fórmula geral XXVII fazendo reagir um composto de fórmula geral
NC c=c \
(XXVIII) na qual X^ e Y têm o significado definido antes (isto é, dicloro-diciano-etileno ou difluoro-diciano-etileno), com uma fenil-hidrazina XX.
E possível preparar os compostos intermédios de fórmula geral
(XXIX) na qual tem o significado definido para Eg ou representa um átomo de hidrogénio, efectuado o rearranjo de Curtius da azida ácida de fórmula geral
(XXX)
C-J ί-fpor aquecimento no seio de um dissolvente orgânico inerte tal como o tolueno, a uma temperatura compreendida entre 50°C θ 130°C, para proporcionar um isocianato que depois se faz reagir, por exemplo, com tert-butanol para se obter um carbamato, o qual por sua vez é submetido a hidrólise utilizando um ácido diluído, de preferência ácido clorídrico em etanol, a uma temperatura compreendida entre a temperatura ambiente a a temperatura de refluxo.
Ê possível preparar as azidas ácidas intermédias de fórmula geral XXX fazendo reagir um ácido carboxílico de frómula geral XVII ou
(XXXI) com um reagente de transferência de azida tal como difenil-fosforil-azida na presença de uma base, de preferência trietilamina e no seio de um dissolvente inerte, de preferência Ν,Ν-dimetilformamida, a uma temperatura compreendida entre 0°C e 60°C.
£ possível preparar os ácidos carboxílicos intermédios de fórmulas gerais XVII e XXXI por hidrólise dos correspondentes ésteres de fórmulas gerais XVIII e h2n
CODR (XXXII) utilizando uma base como o hidróxido de sódio no seio de um dissolvente como álcool aquoso, a uma temperatura compreendida entre 0°C e a temperatura de refluxo do dissolvente.
E possível preparar os ésteres carboxílicos intermédios de fórmula geral XXXII fazendo reagir um composto intermédio de fórmula geral
C=C
COOR *6 (XXXIII) na qual R e têm o significado definido antes e Χθ representa um grupo remomível, por exemplo um átomo de cloro, com uma fenil-hidrazina de fórmula geral XX.
Em alternativa, é possível preparar ésteres carboxílicos intermédios de fórmulas gerais XVIII e XXXII fazendo reagir um composto de fórmula geral
Cl
R00C---C=NNHR4 (XXXIV) com um composto de fórmula geral R^CE^CN na qual ^em 0 significado definido antes.
Ê possível preparar compostos intermédios de fórmula geral XXXIV a partir de compostos conhecidos (por exemplo, CH^COCH(C1)COOR) por um processo idêntico ao anterionnente descrito para os compostos de fórmula geral XXI na qual R^ r
- έ? representa um grupo ciano.
Os halogenetos intermédios de fórmula geral XXXIII na qual Χθ representa um átomo de cloro e R e í?2 têm o si gnificado definido antes podem ser preparados fazendo reagir os sais de sódio ou de potássio de fórmula geral XXXIII na qual Χθ representa -O~Na+ ou -0~K+, com um agente de cloração adequado, de preferência oxicloreto de fósforo, opcionalmente na presença de um dissolvente inerte, por exemplo tetra-hidrofurano, a uma temperatura compreendida entre 0°C e a temperatura de refluxo do dissolvente.
£ possível preparar sais intermédios de fórmula geral XXXIII na qual Xg representa -O~NA+ ou -0~K+ por métodos descritos na literatura, fazendo reagir compostos de metileno activos de fórmula geral R^Cí^CN com oxalatos de dialquilo, por exemplo oxalato de dietilo, na presença de um alcóxido metálico, por exemplo etóxido de sódio, no seio de um dissolvente inerte, por exemplo rum álcool tal como o etanol, a uma temperatura compreendida entre 25°C e a temperatura de refluxo do dissolvente.
£ possível preparar os diamino-esteres intermédios correspondentes à fórmula geral
r4 (xxxv) fazendo reagir uma fenil-hidrazina apropriadamente substituída de fórmula geral XX com um sal de metal alcalino de um alquilf — X diciano-acetato de fórmula geral:
rooc-ch(cn)2 (XXXVI) (na qual R tem o significado definido antes.), de preferência etil-diciano-acetato de potássio utilizando ácido clorídrico a uma temperatura compreendida entre a temperatura ambiente e a temperatura de refluxo. Os sais alquil-diciano-acetato de potássio podem ser preparados fazendo reagir um cloroformato de alquilo apropriado com malonitrilo na presença de hidróxido de potássio em tetra-hidrofurano, a uma temperatura compreendida entre 0°C e 100°C.
$ possível preparar os compostos intermédios diamino-sulfonil-pirazóis de fórmula geral XV na qual R2 representa um grupo sulfonilo R^S02, por um processo idêntico ao processo que se acabou de descrever, fazendo reagir uma fenil-hidrazina de fórmula geral XX com um sal de metal alcalino de um alqnil-sulfonil-malonitrilo adequado de fórmula geral:
r5so2-cn(cn)2 (XXXVII) (na qual R^ tem o significado definido antes),
A preparação de compostos de fórmula geral XXXVII está descrita na literatura.
Ê possível preparar ésteres intermédios de fórmula geral XXIV, na qual R^ representa um átomo de cloro, bromo ou flúor ou um grupo nitro, através da diazotação de compostos de fórmula geral XXXV.
Também é possível preparar ésteres intermédios de fórmula geral XXXII fazendo reagir uma fenil-hidrazina de fórmula geral XX com um sal de metal alcalino de fórmula geral
/
H COOR / \ - + í- 0 K (XXXVIII) na qual M representa um átomo de sódio ou potássio e R tem o significado definido antes.
A reacção efectua-se em meio ácido, geralmente ácido sulfúrico diluído, opcionalmente na presença de um co-dissolvente, por exemplo, etanol, a uma temperatura compreendida entre a temperatura ambiente e a temperatura de refluxo do dissolvente.
E possível preparar compostos intermédios de fórmula geral VI na qual R^ representa um grupo nitro fazendo reagir a correspondente diamina com um oxidante, de preferência ácido trifluoro-peracético ou ácido m-çlO'ro-pérbenzúico no seio de um dissolvente inerte, de preferência diclorometano, a uma temperatura compreendida entre 0°C e a temperatura de refluxo.
Os Exemplos e Exemplos de Referência seguintes ilustram a preparação de compostos de fórmula geral I, de acordo com a presente invenção:
EXEMPLO 1
Compostos N^s 1,2 e 7
A uma solução agitada de 5-=mino-3-ciano-l-(2,6-dicloro—4-trifluoro-metil-fenil)-4—trifluoro-metil-tio-pirazol (2,13g) em ácido acético (4-Oml) adicionou-se 2,5-dimetoxi-tetra-hidrofurano (2,0g; 95%)· Aqueceu-se a solução sob refluxo f
durante 5 horas e depois evaporou-se sob vazio. Dissolveu-se o resíduo oleoso em diclorometano e lavou-se sequencialmente com água (1 x 50ml) com uma solução de hidrogeno-carbonato (2 x 50ml) e com água (1 x 50ml). Secou-se a solução de diclorometano sobre sulfato de magnésio anidro, filtrou-se e evaporou-se sob vazio. Purificou-se o óleo resultante (2,15g) por cromatografia sobre sílica (Μ & B, sílica flash 40/60; 0,7 kg/cm. ) eluindo com diclorometano/hexano (1:1).
Após evaporação obteve-se 3-ciano-l-(2,5-dicloro-4-trifluoro-metil-fenil)-5-pirrol-l-il-4—trifluoro-metil-tio-pirazol sob a forma de cristais incolores (l,69g); p.f. 97*4-° - 9θ,2°0.
Utilizando um processo análogo mas substituindo o 5~ -amino-5-ciano-l-(2,6-dicloro-4-trifluoro-metil-fenil)-4-trifluoro-metil-tio-pirazol do exemplo anterior por 5-amino-3-ciano-l-(2,6-dicloro-4—trifluoro-metil-fenil)-4—trifluoro-metil-sulfinil-pirazol, obteve-se 3-ciano-l-(2,6-dicloro-4-trifluoro-metil-fenil)-5-pirrol-l-il-4—trifluoro-metil-sulfinil-pirazol de cor branca e no estado sólido, p.f.
165,4° - 166,8°C.
Utilizando um processo idêntico mas substituindo o 5-amino-3-ciano-l-(2,6-dicloro-4—trifluoro-metil-fenil)-4— -trifluoro-metil-tio-pirazol do exemplo anterior por 5-amino-3-ciano-l-(2,6-dicloro-4-trifluoro-metil-fenil)-4-metil-sulfonil-pirazol, obteve-se 3-ciano-l-(2,6-dicloro-4—trifluoro-metil-fenil)-4—metil-fenil —4—metil-sulfonil-5-pirrol-l-il-pirazol de cor branca e no estado sólido, p.f. 200,5° - 201,5°C. A preparação do composto de partida para este composto está
C.TJ descrita na publicação do pedido de patente de invenção europeia n^ 234-119.
Exemplo de Referência 1
5-amino-3-ciano-l-(2,6-dicloro-4-trifluoro-metil-fenil)-4—trifluoro-metil-sulfinil-pirazol utilizado no Exemplo anterior foi preparado do modo seguinte:
Tratou-se com ácido m-cloro-perbenzóico (4-,5g) uma solução agitada de 5-amino-3-ciano-l-(2,6-dicloro—4— trifluoro-metil-fenil)-4-trifluoro-metil-tio-pirazol (lO,Og) em diclorometano (lOOml). Depois de se agitar durante a noite,adicionou-se mais ácido m-cloro-perbenzóico (l,6g) em duas porções e depois deixou-se em repouso durante 2 dias.
Diluiu-se com acetato de etilo (30ml) o produto da reacção e depois lavou-se sequencialmente com uma solução de sulfito de sódio (50ml), com uma solução de carbonato de sódio (50ml) e com água (50ml). Após a secagem sobre sulfato de magnésio, filtrou-se e evaporou-se sob vazio. A purificação por cromatografia sobre sílica (M â B, sílica flash 4-0/60; o
0,7kg/cm ) eluindo com diclorometano proporcionou o composto em .epígrafe de cor branca no estado sólido (6,0g); p.f. 200,5°201°C.
5-amino-3-c i ano-1-(2,6-dicloro-4—trifluoro-metil-fenil)-·4—trifluoro-metil-tio-pirazol utilizado no Exemplo anterior foi preparado do modo seguinte:
Agitou-se magneticamente uma solução de 5-=™ino-3-ciano-1-(2,6-dicloro-4—trifluoro-metil-fenil)-pirazol (20,Og) em diclorometano (lOOml) e tratou-se, gota a gota, com uma solução de cloreto de trifluoro-metil-sulfenilo (10,8g) em diclorometano (50ml) durante 1 hora. Agitou-se a solução durante a noite à temperatura ambiente, depois lavou-se com água (lOOml), secou-se sobre sulfato de magnésio anidro, filtrou-se e evaporou-se in vacuo para proporcionar um sólido (26,3g).
Este sólido recristalizou (tolueno/hexano) para proporcionar o composto em epígrafe sob a forma de cristais castanho-amarelados (24,22g); p.f. 169°-171°C.
5-2unino-3-ciano-l-(2,6-dicloro—4-trifluoro-metil-fenil)-pirazol utilizado anteriormente preparou-se do modo seguinte:
Diluiu-se com ácido acético (25ml) uma suspensão de ácido nitrosil-sulfúrico preparada a partir de nitrito de sódio (7,0g) e ácido sulfúrico concentrado (27,5^1), arrefeceu-se para 25°C e agitou-se mecanicamente. A esta suspensão adicionou-se, gota a gota, uma solução de 2,6-dicloro—4-trifluoro—metil-anilina (21,2g) em ácido acético (50ml) durante 15 minutos a uma temperatura compreendida entre 25° e 32°C. Aqueceu-se a mistura a 55°C durante 20 minutos e verteu-se sobre uma solução agitada de 2,5—diciano-propionato de etilo (14,Og) em ácido acético (60ml) e água (125ml) a uma temperatura compreendida entre 10° e 20°C. Decorridos 15 minutos, adicionou-se água (200ml) e separou-se a fase oleosa. Depois extraiu-se a solução aquosa com diclorometano (3 x 70ml) e os extractos foram combinados com o óleo e lavou-se com uma solução de amónia (até pH 9). A seguir agitou-se a fase orgânica com amónia (20ml) durante 2 horas e depois separou-se a camada de diclorometano. Lavou-se esta camada com água (1 x lOOml), r
com ácido clorídrico IN (1 x lOOml), secou-se sobre sulfato de magnésio anidro, filtrou-se e evaporou-se sob vazio para proporcionar um sólido oleoso. A cristalização a partir de tolueno/hexano proporcionou o composto em epígrafe sob a forma de cristais castanhos (20,9g), p.f. 14O°-14-2°C.
EXEMPLO 2
Compostos nQs. 5, 4, e 6
Adicionou-se piperidina (0,51g) a uma solução de 5-bromo-3-ciano-l-(2,6-dicloro-4—trifluoro-metil-fenil)-4— -trifluoro-metil-sulfonil-pirazol (l,5g) em dioxano (15ml). Aqueceu-se a mistura a 60°C durante 3 horas, evaporou-se sob vazio, diluiu-se com água (60ml) e extraiu-se com diclorome— tano (2 x 50ml). Lavou-se o extracto com ácido clorídrico diluído (1 x 50ml), secou-se sobre sulfato de magnésio anidro, filtrou-se e evaporou-se sob vazio para proporcionar um sólido amarelo (1,4-g). A recristalização numa mistura de tolueno/ hexano proporcionou 3-ciano-l-(2,6-dicloro-4—trifluoro-metil-fenil)-5-piperidino~4—trifluoro-metil-sulfonil-pirazol sob a forma de cristais amarelos (0,87g); p.f. 153°-155°C.
Utilizando um processo idêntico mas substituindo a piperidina por pirrolidina,obteve-se 3-ciano-l-(2,6-dicloro—4-trifluoro-metil-fenil)-5-pirrolidino-4—trifluoro-metil-sulfonil-pirazol com uma cor amarelo ténue e no estado sólido, p.f. 187°-189°C.
Utilizando um processo idêntico mas substituindo a piperidina por morfolina, obteve-se 3-ciano-l-(2,6-dicloro—4—trifluoro-metil-fenil)-5—morfolino—4—trifluoro-metil-sulfof nil-pirazol de cor branca e no estado sólido, p.f.
6/.
167°-169°C.
Utilizando um processo idêntico mas substituindo a piperidina por imidazol, obteve-se 3-ciano-l-(2,6-dicloro-4—trifluoro-metil-fenil)-5-imidazol-l-il-4—trifluoro-metil-sulfonil-pirazol de cor branca e no estado sólido, p.f. 214-°-215°C.
Exemplo de Referência 2
5-bromo-3-ciano-l-(2,6-dicloro-4—trifluoro-metil-fenil)-4—trifluoro-metil-sulfonil-pirazol utilizado no exemplo anterior foi preparado do modo seguinte:
Agitou-se uma suspensão de 5-amino-3-ciano-l-(2,6-dicloro-4— trifluoro-metil-fenil)-4— trifluoro-metil-sulfonil-pirazol (4-3,8' g) numa mistura de bromofórmio (14-lml) e de acetonitrilo anidro (63^1). Adicionou-se, gota a gota, nitrito de tert-butilo (29,9g) durante 5 minutos e aqueceu-se a mistura a uma temperatura compreendida entre 60° e 70°C durante 2,75 horas. Após o arrefecimento para 25°C, adicionou-se mais nitrito de tert-butilo (29,9g) e voltou a aquecer-se durante 2 horas. A evaporação sob vazio proporcionou um sólido oleoso amarelo que se triturou com hexano e depois se separou por filtração. Duas recristalizações com tolueno/hexano proporcionaram o composto em epígrafe de cor amarela e no estado sólido (34,Og); p.f. 136°-137°C.
5-aniino-3-ciano-l-(2,6-dicloro-4-trifluoro-metil-fenil)-4—trifluoro-metil-sulfonil-pirazol anteriormente utilizado foi preparado do modo seguinte:
Agitou-se mecanicamente uma solução parcial de 5“θ^ίπο/*
3-ciano-l-(2,6-dicloro-4— trifluoro-metil-fenil)-4-trifluoro-metil-tiopirazol (48,0g) em clorofórmio (600ml) e tratou-se com ácido m—cloro-perbenzóico (61,4-g). Agitou-se a mistura e aqueceu-se sob refluxo numa atmosfera de azoto durante 3,5 horas. Após arrefecimento, adicionou-se mais ácido m-cloro-perbenzóico (12,3g) e manteve-se o refluxo durante 1 hora.
A mistura arrefecida foi diluída com acetato de etilo (600ml), lavou-se com uma solução de meta-bissulfito de sódio (2 x 250 ml) e depois com uma solução de hidróxido de sódio ( 2 x 250 ml) e finalmente com água (1 x 500 ml). Secou-se a fase orgânica sobre sulfato de magnésio anidro, filtrou-se e evaporou-se in vacuo para proporcionar um sólido castanho-amarelado.
A recristalização a partir de tolueno/hexano/acetato de etilo proporcionou o composto em epígrafe sob a forma de cristais brancos (37*Og); p.f. 219°-221,5°C.
EXEMPLO 5
5-azido-3-ciaQQ-l-(2,6-dicloro-4—trifluoro-metiI-fenil)-4—trifluoro-metil-sulfonil-pirazol
A uma solução de 5-bromo-3-ciano-l-(2,6-dicloro-4~ -trifluoro-metil-fenil)-4—trifluoro-metil-sulfonil-pirazol (2,0g) em dimetil-sulfóxido (20ml) adicionou-se azeto de sódio (O,33g)· Depois de se ter agitado durante a noite à temperatura ambiente verteu-se a mistura em água (lOOml) e extraiu-se com diclorometano (3 x 50ml). Lavou-se com água (1 x 100 ml) os extractos reunidos, secou-se sobre sulfato de magnésio anidro e evaporou-se sob vazio para proporcionar um sólido castanho (2,5g). A purificação por cromatografia de pressão f
média sobre sílica, eluindo com hexano/diclorometano (2:1), proporcionou o composto em epígrafe de cor branca e no estado sólido (l,27g), p.f. 131°-132°C.
EXEMPLO 45-hidrazina-5-ciano-l-(2,6-dicloro-4—trifluoro-metil-fenil)-4—trifluoro-metil-sulfonil-pirazol
Adicionou-se hidrato de hidrazina (0,34-g) a uma solução de 5-hromo-3-ciano-l-(2,6-dicloro-4—trifluoro-metil-fenil)~4— trifluoro-metil-sulfonil-pirazol (l,Og) em dioxano (l5ml) θ aqueceu-se a mistura a 60°C durante 1,5 horas. Mediante decantação separou-se a solução amarelo-pálido de uma pequena quantidade de sólidos e evaporou-se in vacuo. Fez-se nova evaporação após adição de tolueno e purificou-se o óleo residual por cromatografia de pressão média sobre sílica eluindo com diclorometano. 0 produto resultante recristalizou a partir de tolueno/hexano para proporcionar o composto em epígrafe de cor branca e no estado sólido (0,7g), p.f. 185°184°C.
EXEMPLO 5
Composto nS 10
A uma solução de 5-bromo-3-ciano-l-(2,6-dicloro-4—trifluoro— -metil-fenil)-4—trifluoro-metil-sulfonil-pirazol (2,0g) em dioxano (30ml) adicionou-se 1,2,4-triazol (0,74g) e aqueceu—se a mistura sob refluxo durante uma noite. Após arrefecimento até à temperatura ambiente, adicionou-se hidreto de r
sódio (0,125g} e aqueceu-se a mistura sob refluxo durante 2 dias. Evaporou-se o dissolvente sob vazio, dissolveu-se o resíduo em diclorometano (50nil) e lavou-se com água (50ml). Extraiu-se novamente a camada aquosa com diclorometano (50nil) e secou-se as camadas orgânicas reunidas sobre sulfato de magnésio anidro e depois evaporou-se sob vazio para proporcionar um óleo amarelo. A purificação por cromatografia sobre sílica, eluindo com diclorometano/hexano (1:1), proporcionou 3-ciano-l-(2,5-dicloro-4-trifluoro-metil-fenil)-5-(1,2,4— -triazol-l-il)-4-trifluoro-metil-sulfonil-pirazol (0,3g) de cor branca e no estado sólido; p.f. 172,3°-173,7°C.
EXEMPLO 6
Composto 11
Aqueceu-lse sob refluxo uma mistura de 5-aniino— 3—ciano— -l-(2,6-dicloro-4—trifluoro-metil-fenil)-4-trifluoro-metil-tio-pirazol (8,0g) e de acetonil-acetona (4,34g) em tolueno (250ml) contendo ácido £-tolueno-sulfónico (0,5g), utilizando uma cabeça de extracção Dean and Stark adaptada ao balão.
Após 31,5 horas de evaporação sob vazio,obteve-se um sólido escuro,o qual se dissolveu em diclorometano (lOOml), tendo-se lavado sequencialmente com água (lOOml) e com uma solução saturada de carbonato de sódio (50ml). Secou-se a fase orgânica sobre sulfato de magnésio anidro e evaporou-se sob vazio para proporcionar um semi-sólido escuro. A purificação por cromatografia em coluna seca (Kíeselgel 60G), eluindo com uma mistura de diclorometano/hexano (1:3), proporcionou 3-ciano f
-1-(2,6-dicloro—4—trifluoro-metil-fenil)-5-(2,5-dimetil-pirrol-l-il )-4—trifluoro-metil-tio-pirazol de cor branca e no estado sólido (5,9g); p.f. 14-2,3°-14AoC.
EXEMPLO 7
Composto N£ 12
Durante 4- horas aqueceu-se sob refluxo uma mistura de 3-ciano-l-(2,6-dicloro-4—trifluoro-metil-fenil)-5-hidrazina-4—trifluoro-metil-sulfonil-pirazol (l,6g), 1,1,3,3-tetrametoxi-propano (0,58g), etanol (lOml) e de ácido clorídrico concentrado (lml). Após evaporação sob vazio dissolveu-se o resíduo em diclorometano (200ml) e lavou-se sequencialmente com uma solução de hidrogeno-carbonato de sódio (2 x 50ml) e com água (50ml). A filtração (papel de separação de fases), seguida por evaporação,proporcionou um sólido vermelho, o qual se purificou por cromatografia sobre sílica eluindo com uma mistura de diclorometano/hexano (1:1). 0 produto recristalizou a partir de tolueno, proporcionando 3-ciano-l-(2,6-dicloro-4— trifluoro-metil-fenil)-5-pirazol-l-il-4-trifluoro-metil-sulfonil-pirazol (0,6g) de cor branca no estado sólido, p.f. 191°-193°C.
De acordo com um aspecto da presente invenção, proporciona-se um método para o controlo de pragas de artrópodes, nematóides das plantas helmintas ou protozoários em determinado local, o qual consiste no tratamento desse local (por exemplo, por aplicação ou por administração) com uma quantidade eficaz de um composto de fórmula geral I ou de um seu sal aceitável como pesticida, em que os diversos símbolos têm o r
significado definido antes. Em particular, os aompostos de fórmula geral I podem ser utilizados no campo da medicina veterinária e da criação de gado e na manutenção da saúde pública, contra artrópodes, helmintas e protozoários que sejam parasitas internos ou externos dos vertebrados, parti cularmenrte dos vertebrados de sangue quente, por exemplo os seres humanos e os animais domésticos, por exemplo bovinos, ovinos, caprinos, equinos, suínos, cães, gatos, e em avicultura e piscicultura, por exemplo contra Acarina, incluindo carrapatos (e.g. Ixodes spp., Boophilus spp. e.g. Boophilus microplus, Amblyomma spp., Hyalomma spp., Rhipicephalus spp. e.g. Rhipicephalus appendiculatus, Haemaphysalis spp., Dermacentor spp., Ornithodorus spp. (v.g. Ornithodorus moubata) e ácaros (e.g. Damalinia spp., Dermahyssus gallinae,' Sarcoptes spp. e.g. Sarcoptes scabiei, Psoroptes spp., Chorioptes spp.,
Demodex spp., Eutrombicula spp.,)·, Diptera (e.g. Aedes spp., Axpheles spp., Musca spp·, Hypoderma spp., Gasterophilus spp., Simulium spp.); Hemiptera (e.g. Triatoma spp.); Phthiraptera (e.g. Damalinia spp., Linognathus spp.); Siphonaptera (e.g. Ctenocephalides spp.); Dictyoptera (e.g. Periplaneta spp., Blatella spp.); Hymenoptera (e.g. Monomorium pharaonis); por exemplo, contra infecções do tracto gastro-intestinal provocadas por vermes nematóides parasíticos, por exemplo membros da família das Trichostrongylidae, Nippostrongylus brasiliensis Trichinella spirallis, Haemonchus contortus, Trichostrongylus colubriformis, Nematodirus battus, Oatertagia circumcincta, Trichostrongylus axei, Cooperia spp. e Hymenolepis; no controlo e tratamento de doenças provocadas por protozoários, por exemplo, Eimeria spp. e.g. Eimeria tenella, Eimeria f
acervulina, Eimeria brunetti, Eimeria maxima e Eimeria neçatrix, Trypanosoma eruzi, Leishmania spp., Plasmodium spp., Babesia spp., Trichomonadidae spp., Histomonas spp., Giardia spp., Toxoplasma spp., Entamoeba histolytica e Theileria spp.; na protecção de produtos armazenados, por exemplo cereais, incluindo os grãos e as farinhas, amendoins, forragens para animais, madeira e bens domésticos, por exemplo carpetes e têxteis, contra o ataque de artrópodes, mais especialmente escaravelhos, incluindo gorgulhos, traças e ácaros, por exemplo Ephestia spp. (traça da farinha), Anthrenus spp. (escaravelho das carpetes), Tribolium spp. (escaravelho da farinha), Sitophilus spp. (lagartas dos grãos) e Acarus spp. (ácaros) no controlo das baratas, formigas e térmites e em pragas idênticas de artrópodes em propriedades domésticas e industriais infestadas e no controlo das larvas de mosquitos em cursos de água, poços, reservatórios ou noutras águas correntes ou estagnadas; para o tratamento de fundações, estruturas e de solos para evitar o ataque das térmites aos edifícios, por exemplo Reticulitermes spp., Heterotermes spp., Coptotermes spp; em agricultura contra adultos, larvas e ovos de Lepidópteros (borboletas e traças), e.g. Heliothis spp. tal como Heliothis virescens (verme do tabaco), Heliothis armigera e Heliothis zea, Spodoptera spp. tal como S.exempta, S.littoralis (verme do algodão do Egipto), S.eridania (noctuídeos dos cereais), Mamestra configurata (lagartas dos cereais); Earias spp. e.g. E.insulana (lagartas do algodão do Egipto),
Pectinophora spp. e.g. Pectinophora gossypiella (lagarta rosa do algodão), Qstrinia spp. tal como Q.nubilalis (broca do milho f
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europeu), Trichoplusia ni (gafanhoto das couves), Pieris spp. (lagarta das couves), Eaphygma spp. (lagarta dos cereais), Agrotis e Amathes spp. (travela), Wiseana spp. (traça porina),
Chilo spp. (broca do caule do arroz), Tryporryza spp. e Diatraea spp. (broca da cana-de-açúcar e broca do arroz), Sparganothis pilleriana (traça dos bagos de uva), Cydia pomonella (traça das maçãs), Archips spp. (traças fitófagas das árvores de fruto), Plutella xylostella (traça da cauda de diamante); contra adultos e larvas de coleópteros (escaravelhos) e.g. Hypothenemus hampei (broca dos bagos de café), Hylesinus spp. (escaravelhosdas cascas de árvores), Anthonomus grandis (gorgulho do algodão), Acalymma spp. (escaravelhos do pepino), Lenia spp., Psylliodes spp., Leptinotarsa decemlineata (escaravelhos das batatas do Colorado), Diabrotica spp. (vermes das raízes dos cereais), Gonocephalum spp. (vermes pseudo-filiformes), Agriotes spp. (vermes filiformes), Dermolepida e Heteronychus spp. (lagartas brancas), Phaedon cochleariae (escaravelho da mostarda), Lissorhotrus oryzophilus (gorgulho do arroz aquático), Meligethes spp. (escaravelho do pólen),
Ceutorhynchus spp., Rhynchophorus e Cosmopolites spp. (gorgulhos das raízes); contra Hemípteros v.g. Psylla spp.,
Bemisia spp. Trialeurodes spp., Aphis spp., Myzus spp. Megoura viciae, Phylloxera spp., Adelges spp., Phorodon humuli (afídeos do lúpulo), Aeneolamia spp., Nephotettix spp. (gafanhotos das folhas do arroz), Empoasca spp., Nilaparvata spp.,
Perkinsiella spp., Pyrilla spp., Aonidiella spp. (cochonilhas), Coccus spp., Pseudococcus spp., Helopeltis spp. (mosquitos),
Lygus spp., Dysdercus spp., Oxycarenus spp., Nezara spp.;
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Hymenoptera v.g. Athalia spp. e Cephus spp. (moscas de serra), Atta spp. (formigas das folhas); Dípteros e.g. Hylemyia spp. (moscas das raízes das plantas), Atherigona spp. e Chlorops spp. (moscas das partes aéreas das plantas), Phytomyza spp. (minérios das folhas), Ceratitis spp. (moscas dos frutos); Tisanópteros tais como Thrips tabaci; Ortópteros tais como Locusta e Schistocerca spp. (gafanhotos) e grilos e.g.
Gryllus spp. e Acheta spp.; Collembola e.g Sminthurus spp. e Onychiurus spp. (gafanhotos), Isópteros e.g. Odontotermes spp. (térmites), Dermapteros e.g. Porficula spp. (lacraínha) e também outros artrópodes significativos para a agricultura tais como Acari (ácaros) e.g. Tetranychus spp., Panonychus spp. e Bryobia spp. (ácaros aracnídeos), Eriophyes spp.
(ácaros dos galhos), Polyphagotarsonemus spp.; Blaniulus spp. (centopeias), Scutigerella spp. (miriápodes),
Oniscus spp. (bichos-de-conta) e Triops spp. (crustáceos); nematóides que atacam plantas e árvores importantes para a agricultura, silvicultura e horticultura, quer directamente quer espalhando doenças bacterianas, virais, micoplasmáticas ou fúngicas das plantas, nematóides dos nós das raízes tais como Meloidogyne spp. (e.g. M. incógnita); quistos provocados por neumatóides tais como Globodera spp. (e.g. G. rostochiensis) ; Heterodera spp. (e.g. H. avenae); Radopholus spp. (e.g. R. similis) ; lesões provocadas por nematóides tais como Pratylenchus spp. (e.g. P. pratensis); Belonolaimus spp.
(e.g. B. gracilis); Tylenchulus spp. (e.g. T. semipenetrans); Rotylenchulus spp. (e.g. R. reniformis); Rotylenchus spp.
(e.g. R. robustus); Helicotylenchus spp. (e.g. H. multicinctus) ;
Hemicycliophora spp. (e.g. H. gracilis); Criconemoides spp. (e.g. C. similis); Tirichodorus spp. (e.g. T. primitivus); nematóides de baioneta tais como Xiphinema spp. (e.g. X. diversicaudatum), Longidorus spp. (e.g. L. elongatus); Hoplolaimus spp. (e.g. H. coronatus); Apbelenchoides spp. (e.g. A. ritzema-bosi, A. besseyi); anguílulas dos caules e dos bolbos tais como Ditylenchus spp. (e.g. D. dipsaci).
A presente invenção proporciona também um método para o controlo de pragas de artrópodes ou de nematóides nas plantas, o qual consiste na aplicação a essas plantas ou ao meio no qual se desenvolvem de uma quantidade eficaz de um composto de fórmula geral I ou de um seu sal aceitável como pesticida.
Para o controlo de artrópodes e de nematóides aplica—se o composto activo geralmente ao local em que se pretende controlar a infestação com artrópodes ou nematóides, numa proporção compreendida entre 0,1 kg e 25 kg de composto activo por hectare de local tratado. Sob condições ideais, consoante a praga que se pretende controlar, a proporção menor pode conferir protecção adequada. Por outro lado, condições climatéricas adversas, a resitência da praga e outros factores podem exigir que se utilize o ingrediente activo em proporções superiores. Em aplicações foliares pode utilizar-se uma proporção compreendida entre 1 g e 1000 g/ha.
Quando a praga se desenvolve no solo, a formulação que contém o composto activo é destribuida uniformemente sobre a área que se pretende tratar, por qualquer processo conveniente. Se desejado, pode fazer-se a aplicação ao campo ou à área
de desenvolvimento da cultura, geralmente, na vizinhanr.a imediata das sementes ou das plantas que se pretende proteger do ataque. 0 componente activo pode ser introduzido no solo aspergindo água sobre a área ou pode abandonar-se à acção natural da chuva. Durante ou após a aplicaçao, se desejado, pode distribuir-se a formulação mecanicamente sobre o solo, por exemplo lavrando com arado ou com disco. A aplicação pode ser anterior á plantação, durante a plantação, após a plantação, mas deverá ser sempre antes de aparecerem os rebentos ou depois destes aparecerem.
Os compostos de fórmula geral I podem ser aplicados ao solo em composições sólidas ou líquidas principalmente para controlar os nematóides que ali habitam. Mas também podem ser aplicados à folhagem, principalmente para controlar os nematóides que atacam as partes aéreas das plantas (e.g. Aphelenchoides spp. e Ditylenchus spp., anteriormente referidos).
Os compostos de fórmula geral I são valiosos para controlar pragas que se alimentem em partes das plantas distantes do ponto de aplicação, por exemplo os insectos que se alimentam de folhas são aniquilados pelos compostos da presente invenção aplicados às raízes.
Além disso, os compostos podem reduzir os ataques às plantas por meio de efeitos repelentes ou anti-nutritivos.
Os compostos de fórmula geral I possuem valor particular para a protecção de campos, forragens, plantações, estufas, pomares e vinhedos, culturas de plantas ornamentais, árvores de plantações e das florestas, por exemplo, searas f
(tais como as de milho, trigo, arroz, sorgo), algodão,tabaco, vegetais e produtos hortícolas (tais como feijoeiros, culturas de cola, curcurbites, alfaces, cebolas, tomateiros e pimenteiros), culturas extensivas (tais como as batateiras, beterraba-sacarina, amendoins, soja, colza), cana-sacarina, pastos e forragens (tais como milho, sorgo, luzerna), plantações (tais como chá, café, cacau, bananais, palmares, coqueiros, seringueiras, especiarias), pomares e arvoredos (tais como as árvores de fruto de caroço e de semente, de citrinos, árvores de fruto de Kiwi, abacateiros, mangueiras, oliveiras e nogueiras), vinhedos, plantas ornamentais, flores e arbustos em estufas e em jardins e parques, árvores das florestas(tanto de folha caduca como de folha perene), em florestas, plantações e viveiros.
Também são valiosos para a protecção de madeira (em estaleiro, derrubada, convertida,' armazenada ou em estruturas) contra o ataque de dípteros de serra (e.g. Urocerus) ou de escaravelhos (por exemplo escolitídeos, platipodídeos, lictídeos, bostriquídeos, cerambicídeos, anobiídeos), ou de térmites, por exemplo Reticulitermes spp., Heterotermes spp., Coptotermes spp.
Possuem aplicações na protecção de produtos armazenados tais como cereais, frutos, nozes, especiarias e tabaco, quer se encontrem inteiros, triturados ou incorporados em produtos, contra ataques de traças, escaravelhos e ácaros.
Também protegem produtos de origem animal armazenados tais como peles, pêlo, lã e penas no seu estado natural ou numa forma convertida (por exemplo, em carpetes ou têxteis) contra osíaqce f
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de traças e de escaravelhos; também se protege carne e peixe armazenados contra os ataques de escaravelhos, ácaros e moscas.
Os compostos de fórmula geral I são particularmente valiosos para controlar artrópodes, helmintas ou protozoários que sejam nocivos ou propaguem ou veiculem doenças que afectem os seres humanos ou os animais domésticos, por exemplo as anteriormente referidas, e mais especialmente são valiosos para controlar carrapatos, ácaros, piolhos, pulgas, mosquitos e mordeduras, pragas e miiases provocadas por dípteros.
Os compostos de fórmula geral I são particularmente úteis para controlar artrópodes, helmintas ou protozoários que estejam contidos no interior de animais domésticos hospedeiros ou que se alimentem dentro da pele ou sobre a pele ou que suguem o sangue do animal, podendo ser administrados oral, parentérica, percutânea ou topicamente para se conseguir esse objectivo.
A coccidiose, uma doença provocada por infecções originadas por parasitas protozoários do género Eimeria, é uma causa potencial importante de perdas económicas em animais e aves domésticas, particularmente nos casos em que a criação se faz em condições intensivas. Por exemplo, os bovinos, ovinos, suínos e coelhos podem ser afectados, mas a doença é especialmente importante para as aves, em particular para as galinhas.
A doença nas aves dissemina-se geralmente quando estas capturam o organismo infeccioso no esterco ou em lixeiras ou
no solo contaminado ou pela via alimentar ou pela água que bebem. A doença manifesta-se por hemorragias, acumulação de sangue no cego, passagem do sangue para os resíduos orgânicos, fraqueza e perturbaçóes digestivas. A doença termina frequentemente com a morte do animal, mas a ave que sobreviva às graves infecções possui um valor de mercado substancialmente reduzido devido a essa infecção.
A administração de uma pequena quantidade de um composto de fórmula geral I ou de um seu sal aceitável como pesticida, de preferência em combinação com a alimentação das aves, é eficaz para impedir ou reduzir bastante a incidência de coccidiose. Os compostos são eficazes contra a forma cecal da doença (provocada por E. tenella)e contra as formas intestinais da doença (provocadas principalmente por E. acervTtliha, E. brunetti, E. maxima e E. necatrix).
Os compostos de fórmula geral I exercem também um efeito inibidor sobre os oocistos reduzindo substancialmente o número e/ou a esporulação dos produzidos.
As composições adiante descritas para aplicação tópica aos seres humanos e aos animais e para a protecção de produtos armazenados, bens domésticos, propriedades e áreas do ambiente genérico podem ser utilizadas em alternativa para aplicação a culturas em desenvolvimento ou ao local em que se desenvolvam culturas e também como revestimentos de sementes.
Os meios adequados para aplicação dos compostos de fórmula geral I englobam:
para as pessoas ou animais infestados ou expostos à infestação por artrópodes, helmintas ou protozoários, refere-se a f
aplicação parentérica, oral ou tópica de composições nas quais o ingrediente activo apresente uma acção intermédia e/ou prolongada ao longo do tempo contra artrópodes, helmintas ou protozoários, por exemplo, por incorporação em alimentos ou em formulações farmacêuticas adequadas ingeriveis oralmente, engodos comestíveis, sais para lamber, suplementos dietéticos, formulações de agregação, aspersões, banhos, mergulhos, chuveiros, jactos, poeiras, gorduras, sabões líquidos, cremes, preparações cerosas e sistemas de auto-tratamento do gado;
para o ambiente em geral ou para locais específicos em que possam surgir as pragas, incluindo produtos armazenados, madeiras, bens domésticos e propriedades domésticas e industriais, pode referir-se as aspersões, névoas, poeiras, fumigações, preparações cerosas, vernizes, grânulos e engodos, e ainda sistemas de gotejamento para as vias de água, poços, reservatórios e outras reservas de água corrente ou estagnada; para os animais domésticos, nos alimentos, para controlar larvas de moscas que se alimentam nas suas fezes; para as culturas em desenvolvimento pode referir-se as aspersões foliares, poeiras, grânulos, névoas e espumas; faz-se referência também às suspensões de compostos de fórmula geral I, finamente divididos e encapsulados;
para o tratamento dos solos e das raízes pode referir-se os remédios líquidos, poeiras, grânulos, fumigações e espumas; e para o revestimento de sementes pode referir-se as massas líquidas e os pós.
Para controlar artrópodes, helmintas ou protozoários, f
os compostos de fórmula geral I podem ser aplicados em composições de qualquer tipo conhecido na especialidade, adequadas para administração interna ou externa aos vertebrados ou para aplicação para o controlo de artrópodes em quaisquer propriedades ou áreas exteriores, contendo essas composições como ingrediente activo pelo menos um composto de fórmula geral I em associação com um ou vários diluentes ou adjuvantes compatíveis apropriados para o fim pretendido. Todas essas composições podem ser preparadas por qualquer processo conhecido na especialidade.
As composições adequadas para administração aos vertebrados ou aos seres humanos englobam as preparações adequadas para administração oral, parentérica, percutânea, por exemplo por aglomeração, ou por administração tópica.
As composições para administração oral são constituídas por um ou vários compostos de fórmula geral I em associação com veículos ou revestimentos farmaceuticamente aceitáveis e englobam, por exemplo, pastilhas, pílulas, cápsulas, pastas, geles, alimentos tratados com medicamentos, água potável tratada com medicamentos, suplementos dietéticos tratados com medicamentos, grânulos de libertação lenta ou outros dispositivos de libertação lenta destinados a serem retidos no tracto gastro-intestinal. Qualquer destas composiçoes pode incorporar o ingrediente activo contido em microcápsulas ou revestido com revestimentos entéricos acídica ou alcalinamente instáveis ou com outros revestimentos entéricos farmaceuticamente aceitáveis. Também é possível utilizar misturas e concentrados que contenham compostos da presente invenção
para utilização na preparação de dietas, água potáveis ou outros materiais tratados com medicamentos destinados a serem consumidos pelos animais.
As composições para administração parentérica englobam soluções, emulsões ou suspensões em qualquer veículo adequado farmaceuticamente aceitável e grânulos ou implantações subcutâneas sólidas ou semi—sólidas concebidas para libertarem o ingrediente activo durante um período prolongado, podendo fazer-se a sua preparação e a sua esterilização por qualquer processo conhecido na especialidade.
As composições para administração percutânea e tópica englobam as aspersões, poeiras, banhos, mergulhos, chuveiro, jacto, gorduras, sabões líquidos, cremes, preparações cerosas ou preparações de aglomeração e vazamento e dispositivos (por exemplo, etiquetas de orelha) ligados externamente aos am'ma-i a de modo que proporcionem um controlo local ou sistémico dos artrópodes. Os engodos sólidos ou líquidos adequados para controlar os artrópodes são constituídos por um ou vários compostos de fórmula geral I e por um veículo ou diluente o qual pode incluir uma substância alimentar ou qualquer outra substância que possa ser consumida pelo artrópode.
As composições líquidas englobam os concentrados miscíveis com água, suspensões fluidisáveis, molháveis ou solúveis contendo um ou vários compostos de fórmula geral I, as quais podem ser utilizadas para tratar substratos ou sítios infestados ou susceptíveis de serem infestados por artrópodes, incluindo propriedades, áreas de processamento ou de armazenagem exteriores ou interiores, recipientes ou equipamento e águas
estagnadas ou correntes. S possível utilizar composições sólidas homogéneas ou heterogéneas que contenham um ou vários compostos de fórmula geral I, por exemplo grânulos, aglomerados, briquetes ou cápsulas, para tratar águas estagnadas ou correntes, durante um certo período. Pode conseguir-se um efeito idêntico utilizando sistemas de gotejamento ou de intermitência que forneçam concentrados dispersáveis em água, conforme agora descrito.
Também é possível utilizar composições sob a forma de aerossóis e de soluções ou dispersões aquosas e não aquosas para aspersão, fumigação e para aspergimento de baixo ou ultra-baixo volume.
Os diluentes sólidos adequados que se podem utilizar para a preparação de composições adequadas para aplicação dos compostos de fórmula geral I englobam o silicato de alumínio, terras de diatomáceas, cascas de cereais, fosfato de tricálcio, pó de cortiça, negro de fumo absorvente, silicato de magnésio, uma argila como o caulino, bentonite ou atapulgite e polímeros solúveis em água, podendo essas composições sólidas conter, se desejado, um ou mais agentes humectantes, dispersantes, emulsionantes ou corantes compatíveis, os quais se forem sólidos podem servir também como diluentes.
Essas composições sólidas, que podem assumir a forma de poeiras, grânulos ou pós humedecíveis, são preparadas geralmente impregnando os diluentes sólidos com soluções do composto de fórmula geral I, em dissolventes voláteis, evaporando os dissolventes e, se necessário, triturando os produtos de modo a proporcionar pós e, se desejado, granulando ou
- >U compactando os produtos de modo a proporcionar grânulos, graos ou briquetes, ou encapsulando o ingrediente activo finamente dividido em polímeros naturais ou sintéticos, por exemplo. gelatina, resinas sintéticas e poliamidas.
Os agentes humectantes, dispersantes e emulsionantes que podem estar presentes, particularmente nos pós molháveis, podem ser dos tipos iónico ou não iónico, por exemplo sulforicinoleatos, derivados de amónio quaternário ou produtos à base dos condensados de óxido de etileno com nonil- e octil-fenol, ou ésteres de ácido carboxílico de sorbitóis anidros, os quais tenham sido tornados solúveis por eterificação dos grupos hidroxi livres por condensação com óxido de etileno, ou misturas destes tipos de agentes. Os pós molháveis podem ser tratados com água imediatamente antes da utilização para proporcionar suspensões prontas para aplicação.
As composições líquidas para aplicação dos compostos de fórmula geral I podem assumir a forma de soluções, suspensões, e emulsões dos compostos de fórmula geral I opcionalmente encapsulados em polímeros naturais ou sintéticos e, se desejado, podem incorporar agentes humectantes, dispersan— tes ou emulsionantes. Estas emulsões, suspensões e soluções podem ser preparadas utilizando diluentes aquosos, orgânicos ou organo-aquosos, por exemplo, acetofenona, isoforona, tolueno, xileno, óleos minerais, animais ou vegetais e polímeros solúveis em água (e misturas destes diluentes), podendo conter agentes humectantes, dispersantes ou emulsionantes dos tipos iónico ou não iónico ou respectivas misturas, por exemplo dos tipos anteriormente descritos. Se desejado,é possível utilizar f
as emulsões que contêm os compostos de fórmula geral I sob a forma de concentrados auto-emulsionantes que contenham a substância activa dissolvida nos agentes emulsionantes ou em dissolventes que contenham agentes emulsionantes compatíveis com a substância activa, proporcionando a simples adição de água a esses concentrados, composições prontas para utilização.
As composições que contêm compostos de fórmula geral I, susceptíveis de serem aplicadas para controlar pragas de artrópodes, nematóides das plantas, helmintas ou de protozoários, podem conter também agentes sinérgicos (por exemplo butóxido de piperonilo ou sesamex), substâncias estabilizadoras, outros insecticidas, acaricidas, nematocidas das plantas, anti-helmínticos ou anti-coccidianos, fungicidas (apropriados paraagricultura ou para veterinária, por exemplo benomilo, iprodiona), bactericidas, agentes atraentes ou repelentes de artrópodes ou de vertebrados ou feromonas, odorizantes, agentes aromatizantes, corantes e agentes terapêuticos auxiliares, por exemplo oligoelementos. Estes podem ser concebidos para melhorar a potência, persistência, segurança, absorção quando desejado, o espectro das pragas controladas ou para permitir que a composição desempenhe outras funções úteis no mesmo animal ou na mesma área tratada.
Os exemplos de outros compostos activos como pesticidas que se podem incorporar ou utilizar em conjunto com as composições da presente invenção são: acefato, clorpirifos, demeton-S-metilo, disulfoton, etoprofos, fenitrotion, malation, monocrotofos, paration, fosalona, pirimifos-metilo, triazofos, ciflutrina, cipermetrina, deltametrina, fenpropatrina, fenvalerato, permetrina, aldicarb, carbosulfano, metomilo, oxamilo, pirimicarb, bendiocarb, teflubenzuron, dicofol, endosulfano, lindano, benzoximato, cartap, ci-hexa-estanho, tetradifon, avermectina, ivermectina, milbemicina, tiofanato, triclorfon, diclorvos, diaveridina,e dimetridazol.
As composições para aplicação para controlar pragas de artrópodes, nematóides das plantas, helmintas ou protozoários contêm normalmente entre 0,00001% e 95%, mais particularmente entre 0,0005% θ 50% em peso, de um ou mais compostos de fórmula geral I ou de ingredientes activos totais (significa isto compostos de fórmula geral I em conjunto com outras substâncias tóxicas para os artrópodes e para os nematóides das plantas, anti-helmíticos, anti-coccidianos, agentes sinérgicos, digoelementos ou estabilizadores). As composições a utilizar e a sua taxa de aplicação serão seleccionadas de modo a proporcionar o(s) efeito(s) desejado(s) pelo agricultor, criador de gado, especialista médico ou veterinário, pelo operador que controla as pragas ou por outra pessoa especialista na matéria. As composições sólidas e líquidas para aplicação tópica aos animais, madeira, produtos armazenados ou bens domésticos conterão normalmente entre 0,00005% θ 90%, mais particularmente entre 0,001% e 10% em peso, de um ou mais compostos de fórmula geral I. Para administração oral ou parentérica aos animais,incluindo as composições sólidas e líquidas para administração percutânea, conterão normalmente entre 0,1% e 90% em peso de um ou mais compostos de fórmula geral I. As rações alimentares tratadas com medicamentos contef
postos de fórmula geral I. Os concentrados e suplementos para misturar com as rações alimentares conterão normalmente entre 5% θ 90%, e de preferência entre 5% θ 50% em peso de um ou mais compostos de fórmula geral I. Os sais minerais para lamber conterão normalmente entre 0,1 e 10% em peso de um ou mais compostos de fórmula geral I.
As poeiras e composições líquidas para aplicação ao gado, às pessoas, bens, propriedades ou áreas exteriores podem conter entre 0,0001% e 15%, e mais especialmente entre 0,005% θ 2,0% em peso de um ou mais compostos de fórmula geral I. As concentrações adequadas nas águas tratadas estão compreendidas entre 0,0001 ppm e 20 ppm e mais especialmente entre 0,001 ppm e 5,0 ppm de um ou mais compostos de fórmula geral I, podendo ser utilizadas também terapeuticamente em explorações piscícolas com tempos de exposição apropriados. Os engodos comestíveis podem conter entre 0,01% e 5%, e de preferência entre 0,01% e 1,0% em peso de um ou mais compostos de fórmula geral I.
Quando administrados aos vertebrados por via parentérica, oral ou percutânea ou por outros meios, a dosagem desses compostos de fórmula geral I dependerá das espécies, idade e saúde do vertebrado e da natureza e grau da sua infestação actual ou potencial por pragas de artrópodes, helmintas ou protozoários. Geralmente, considera-se adequada para administração oral ou parentérica uma dose simples compreendida entre 0,1 e 100 mg, de preferência entre 2,0 e 20,0 mg por kg de peso do corpo do animal ou doses compreendidas entre
0,01 e 20,0 mg, de preferência entre 0,1 e 5,0 mg por kg de peso do corpo do animal, por dia, para uma medicação continuada. Se se utilizarem dispositivos ou formulações de libertação controlada,as doses diárias necessárias ao longo de um período de meses podem ser combinadas e administradas aos animais numa única ocasião. Os seguintes Exemplos de Composição ilustram composiçoes para utilização contra pragas dé artrópodes, nematóides das plantas, helmintas ou protozoários, as quais incorporam como ingrediente activo compostos de fórmula geral I. As composições descritas nos exemplos de composição 1 a 6 podem ser diluídas individualmente em água para proporcionar uma composição aspergivel em composições adequadas para utilização no campo.
EXEMPLO DE COMPOSIÇÃO 1
Preparou-se um concentrado solúvel em água a partir de 3-ciano-l-(2,5-dicloro-4—trifluoro-metil-fenil)-5-pirrol-l-il-4—trifluoro-metil-tio-pirazol 7% p/v
Ethylan BCP 10% p/v e N-metil-pirrolidona até 100% em volume dissolvendo o Ethylan BCP numa porção de N-metil-pirrolidona e adicionando depois o ingrediente activo com aquecimento e agitação até se dissolver. Ajustou-se o volume da solução resultante adicionando o resto do dissolvente.
EXEMPLO DE COMPOSIÇÃO 2
Preparou-se um concentrado emulsionável a partir de
3-ciano-l-(2,6-dicloro—4—trifluoro-metil-fenil)-5-pirrol-l- 55 -
-il-4—trifluoro-metil-tio-pirazol 7% p/v
Soprophor BSU 4% p/v
Arylan CA 4% p/v
N-metil-pirrolidona 50% p/v
e Solvesso 150 até 100%
em volume, dissolvendo Soprophor BSU, Arylan CA e o ingrediente activo em N-metil-pirrolidona e adicionando Solvesso 150 para ajustar 0 volume.
EXEMPLO DE COMPOSIÇÃO 3
Preparou-se um pó molhável a partir de
3-ciano-l-(2,6-dicloro-4—trifluoro-metil-fenil)-5-pirrol-l-il-4—trifluoro-metil-tio-pirazol 40% p/v
Arylan S 2% p/v
Darvan N22 5% p/v e Celite PE até 100% em peso, misturando os ingredientes e triturando a mistura num moinho de martelos para proporcionar partículas de dimensões inferiores a 50 micra.
EXEMPLO DE COMPOSIÇÃO 4
Preparou-se uma formulação fluodisável aquosa a partir de 3-ciano-l-(2,6-dicloro-4—trifluoro-metil-fenil)-5-pirrol-l-
-il-4—trifluoro-metil-tio-pirazol 30% p/v
Ethylan BCP 1% p/v
Sopropon T36 0,2% p/v
Etilenoglicol 5% p/v
Rhodigel 23 0,15% p/v
e água até 100 %
r
- η em volume, misturando intimamente os ingredientes e triturando-os num moinho de esferas até a dimensão média das partículas ser inferior a 3 micra.
EXEMPLO DE COMPOSIÇÃO 5
Preparou-se uma suspensão emulsionável a partir de
3-ciano-l-(2,6-dicloro-4—trifluoro-metil-fenil)-5-pirrol-l-
-il-4—trifluoro-metil-tio-pirazol 30% p/v
Ethylan BCP 10% p/v
Bentone 38 0,5% p/v
e Solvesso 150 até 100%
em volume, misturando intimamente os ingredientes e triturando num moinho de esferas até a dimensão média das partículas ser inferior a 3 micra.
EXEMPLO DE COMPOSIÇÃO 6
Fez-se a preparação de grânulos dispersíveis em água a partir de
3-ciano-l-(2,6-dicloro-4—trifluoro-metil-f enil)-5-pirrol-l-il-4—trifluoro-metil-tio-pirazol 30% p/v
Darvan n2 2 15% p/v
Arylan S 8% p/v e Celite PP até 100% em volume, misturando os ingredientes, micronizando num moinho movido por energia de fluidos e granulando num granulador rotativo por aspersão de água suficiente (até 10% p/p). Fez-se a secagem dos grânulos resultantes num secador de leito fluidisado para se eliminar o excesso de água.
f
Descrição Aos ingredientes comerciais utilizados nos anteriores
Exemplos de Composição:
Ethylan BCP condensado de nonil-fenol e de óxido de etileno
Sopropor BSU condensado de triestiril-fenól e de óxido de etileno
Arylan CA solução a 70% p/v de dodecil-benzeno-sulf0nato de cálcio
Solvesso 150 dissolvente aromático Ο^θ leve
Arylan S dodecil-benzeno-sulfonato de sódio
Darvan ligno-sulfonato de sódio
Celite PF veículo de silicato de magnésio sintético
Sopropon T36 sal de sódio de ácido policarboxílico
Rhodigel 23 polissacarido de goma de xantano
Bentone 38 derivado orgânico de montmorilonite de magnésio
EXEMPLO DE COMPOSIÇÃO 7
E possível preparar um pó muito fino misturando intimamente :
3-ciano-l-(2,6-dicloro-4—trifluoro-metil-fenil)-5-pirrol-l-il-4—trifluoro-metil-tio-pirazol 1 a 10% p/p (peso/peso)
Talco superfino até 100% em peso
Pode aplicar-se este pó ao local de infestação dos artrópodes, por exemplo, depósitos de resíduos ou de lixo, produtos armazenados ou bens domésticos ou animais infestados ou em risco de infestação por artrópodes, para controlar esses artrópodes por ingestão oral. Os meios adequados para distribuir f
JV esse pó muito fino no local de infestação por artrópodes engloba os sopradores mecânicos, agitadores manuais e os dispositivos de auto-tratamento de gado.
EXEMPLO DE COMPOSIÇÃO 8
Pode preparar-se um engodo comestível misturando intimamente :
3-ciano-l-(2,6-dicloro—4-trifluoro-metil-fenil)-5-pirrol-l-il-4—trifluoro-metil-tio-pirazol 0,1 a 1,0% p/p farinha de trigo 80% p/p melaço até 100% p/p
Este engodo comestível pode ser distribuído pelo local, por exemplo em propriedades domésticas e industriais, tais como cozinhas, hospitais ou armazéns, ou em áreas exteriores infestadas por artrópodes, por exemplo formigas, gafanhotos, baratas e moscas, para controlar os artrópodes por ingestão oral.
EXEMPLO DE COMPOSIÇÃO 9
Bode preparar-se uma solução contendo:
3-ciano-l-(2,5-dicloro-4—trifluoro-metil-fenil)-5-pirrol-l-il-4—trifluoro-metil-tio-pirazol 15% p/v (peso/volume) dimetil-sulfóxido até 100% em volume, dissolvendo o derivado de pirazol numa porção de dimetil-sulfóxido e adicionando depois mais dimetil-sulfóxido para perfazer o volume desejado. Pode aplicar-se esta solução aos animais domésticos infestados por artrópodes, percutanea-
mente sob a forma de uma aplicação de aglomeração e vazamento ou, após esterilização por filtração através de uma membrana de politetrafluoroetileno (dimensões dos poros 0,22 jÀm), por injecção parentérica numa proporção de aplicação compreendida entre 1,2 e 12 ml de solução por 100 kg de peso do corpo do animal.
EXEMPLO DE COMPOSIÇÃO 10
Pode preparar-se um pó molhável a partir de:
3-ciano-l-(2,6-dicloro-4—trifluoro-metil-fenil)- -5-pirrol- -1-
-il-4-trifluoro-metil-tio-pirazol. 50% p/p
Ethylan BCP (condensado de óxido de etileno/ /nonil-fenol contendo 9 moles de óxido de etileno por mole de fenol) 5% p/p
Aerosil (dióxido de silício com partículas de dimensões muito finas) 5% p/p
Celite PF (veículo de silicato de magnésio sintético) 40% p/p
fazendo-se a adsorçao do Ethylan BCP sobre o Aerosil, misturando com os outros ingredientes e triturando a mistura num moinho de martelos para proporcionar um pó molhável, o qual pode ser diluído com água para proporcionar uma concentração compreendida entre 0,001% e 2% p/v do composto pirazólico e aplicada depois a um local infestado por artrópodes, por exemplo larvas de dípteros, ou por nematóides das plantas, por aspersão, ou aplicada aos animais domésticos infestados ou em risco de infestação por artrópodes, helmintas ou protozoários, por aspersão ou por mergulho ou por administração
- ·όυ -
oral na água de beber, para controlar esses artrópodes, helmintas ou protozoários.
EXEMPLO DE COMPOSIÇÃO 11
Ê possível preparar massas bolus de libertação lenta a partir de grânulos que contenham um agente espessante, um ligante, um agente de libertação lenta e o composto 3-ciano-l-(2,6-dicloro-4—trifluoro-metil-fenil)-5-pirrol-l-il-4-trifluoro-metil-tio-pirazol em composições de percentagens variáveis. Comprimindo a mistura,é possível preparar uma massa com uma densidade relativa de 2 ou superior, a qual pode ser administrada oralmente a animais domésticos ruminantes para retenção no retículo-rúmen para proporcionar uma libertação lenta e contínua do composto pirazólico durante um período prolongado para controlar a infestação dos animais domésticos ruminantes por artrópodes, helmintas ou protozoários.
EXEMPLO DE COMPOSIÇÃO 12
Ê possível preparar uma composição de libertação lenta a partir de:
3-ciano-l-(2,6-dicloro-4—trifluoro-metil-fenil)-5-pirrol-l-il-4—trifluoro-metil-tio-pirazol 0,5 a 25% p/p base de cloreto de polivinilo até 100% p/p misturando a base de cloreto de polivinilo com o composto pirazólico e com um plastificante adequado, por exemplo, ftalato de dioctilo, e extrudindo por fusão moldando a quente a composição homógenea em formas adequadas, por exemplo, grânulos, aglomerados, briquetes ou bandas adequadas, para, por
- οχ —
exemplo, adicionar às águas estagnadas ou, no caso das bandas, para a fabricação de coleiras ou de etiquetas de orelha para prender aos animais domésticos, para controlar as pragas de insectos por libertação lenta do composto pirazólico.
Ê possível preparar composiçoes idênticas substituindo o composto 3-ciano-l-(2,6-dicloro~4—trifluoro-metil-fenil)-5-pirrol-l-il-4-trifluoro-metil-tio-pirazol nos Exemplos de Composição, pelas quantidades apropriadas de qualquer outro composto de fórmula geral I.

Claims (8)

1.- Processo para a preparação de derivados de N-fenilpirazol de fórmula geral na qual R representa um átomo de halogeneo ou um grupo ciano ou nitro;
R^ representa um grupo de fórmula geral R^SC^, R^SOfOu R-S, em que o símbolo R^ representa um grupo alcinilo, alcenilo ou alquilo de cadeia linear ou ramificada possuindo até 4 átomos de carbono que podem ser eventualmente substituídos por um ou mais átomos de halogeneo que podem ser iguais ou diferentes; R^ representa um grupo azido ou hidrazino, ou um grupo heteroclclico seleccionado entre os grupos pirrol-l-ilo, fpirazol-l-ilo,imidazol-l-ilo,
6.2,4—triazol-4-ilo, 1.2., 4-triazol-l-ilo, 1,2,3-triazol-l-ilo ,1,2,3-triazol-2-ilo, piperidino, pirrolidino, morfolino e N-alquil-piperazino, que pode ser substituído por um grupo al- . quiloC1-C4 ou fenilo; e R^ representa um grupo fenilo substituído na posição 2 por um átomo de flúor, cloro, bromo ou iodo; na posição 4 por um grupo alcoxi ou alquilo de cadeia linear ou ramificada possuindo 1 a 4 átomos de carbono que podem ser eventualmente substituídos por um ou mais átomos de halogéneo que podem ser iguais ou diferentes, ou um átomo de flúor, cloro, bromo ou iodo; e eventualmente substituído na posição 6 por um átomo de flúor, cloro, bromo ou iodo, ou quando o símbolo representa um grupo heterocíclico saturado ou imidazol eventualmente substituído, dos seus sais de adição de ácido aceitáveis sob o ponto de vista pesticida, caracterizado pelo facto:
a) quando R^ representa um grupo heterocíclico, de se fazer reagir um composto de fórmula geral na qual X representa um átomo de cloro ou de bromo e os símbolos , R2 e R^ têm os significados definidos antes, com um composto heterocíclico de fórmula geral Het-H, na qual Het
-64^ tem os significados definidos antes, opcionalmente na presença de uma base,
b) quando R^ representa um grupo pirrol-l-ilo, pirazol-l-ilo,
1,2,4-triazol-4-ilo ou 1,2,3-triazol-l-ilo eventualmente substituído ,
i) de se fazer reagir um composto de fórmula geral
III na qual os símbolos R^, R^ e R^ têm os significados definidos antes, com a 1,4-dicetona correspondente, ou um seu derivado acetálico ou cetãlico, ou com ura 2,5-dimetoxi-tetra-hidrofurano opcionalmente substituído, ou com a diacil-hidrazina correspondente, ii) de se fazer reagir um composto de fórmula geral na qual os símbolos R^, R2 e R^ têm os significados definidos antes, com a 1,3-dicetona correspondente ou um seu derivados acetálico ou cetãlico, ou iii) de se fazer reagir um composto de fórmula geral na qual os símbolos , R^ e R^ têm os significados definidos antes, com o alcino correspondente, ou com um éter-enol correspondente e de se converter a triazolina obtida num triazol,
c) quando R^ representa um grupo azida, de se fazer reagir um composto de fórmula geral II com uma azida de metal alcalino ou de se diazotar um composto de fórmula geral III e de se fazer reagir subsequente com uma azida de metal alcalino, ou
d) quando R^ representa um grupo hidrazina, de se fazer reagir um composto de fórmula geral II com um hidrato de hidrazina ou se diazotar um composto de fórmula geral III e de se fazer reagir subsequentemente com um agente redutor; e quando R^ representa um grupo heterocíclico saturado ou um grupo imidazol eventualmente substituído, de se converter opcionalmente um composto de fórmula geral I assim obtido num seu sal de adição de ácido aceitável como pesticida.
2. - Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de se preparar um composto em que R^ representa um grupo heterocíclico tal como definido na reivindicação 1.
f
3. - Processo de acordo com as reivindicações 1 ou 2, ca-66racterizado pelo facto de se preparar um composto em que R^ representa um grupo fenilo substituído na posição 4 por um grupo trifluorometilo ou trifluorometoxi.
4. - Processo de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo facto de se preparar um composto em que R^ representa um grupo 2,6-dicloro-4-trifluorometilfenilo ou 2,6-dicloro-4-trifluorometoxifenilo.
5. - Processo de acordo com uma qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado pelo facto de se preparar um composto em que R2 representa um grupo alquil-tio, alquil-sulfinilo ou alquil-sulfonilo eventualmente halogenados contendo entre 1 e
4 átomos de carbono.
6. - Processo de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo facto de se preparar um composto em que R2 representa um grupo alquil-tio, alquil-sulfinilo ou alquil-sulfonilo per-halogenados.
7. - Processo de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo facto de se preparar um composto em que R2 representa um grupo trifluorometilsulfonilo, trifluorometilsulfinilo ou trifluorometiltio.
f
8. - Processo de acordo com uma qualquer das reivindicações anteriores, para a preparaçao de:
3-ciano-1- (2,6-dicloro--4-trif luorometilf enil) -5-pirrol-l-il-4-trifluorometil-tio-pirazol,
3-ciano-1-(2,6-dicloro-4-trifluorometilfenil)-5-pirrol-l-il-4-trifluorometil-sulfinil-pirazol,
3-ciano-l-(2,6-dicloro-4-trifluorometilfenil)-5-piperidino-4-trifluorometil-sulfonil-pirazol,
3-ciano-l-(2,6-dicloro-4-trifluorometilfenil)-5-pirrolidino-4-trifluorometil-sulfonil-pirazol,
3-ciano-l-(2,6-dicloro-4-trifluorometilfenil)-5-morfolino-4-tri fluorometil-sulfonil-pirazol,
3-ciano-l-(2,6-dicloro-4-trifluorometilfenil)-5-imidazol-l-il-4-trifluorometil-sulfonil-pirazol,
3-ciano-l-(2,6-dicloro-4-trifluorometilfenil)-5-pirrol-l-il-4-metil-sulfonil-pirazol,
5-azido-3-ciano-l-(2,6-dicloro-4-trifluorometilfenil)-4-trifluorometil-sulf onil-pirazol ,
5-hidrazino-3-ciano-l-(2,6-dicloro-4-trifluorometilfenil)-4-trifluorometil-sulfonil-pirazol, 3-ciano-l-(2,6-dicloro-4-trifluoro metilfenil)-5-(1,2,4-triazol-l-il)-4-trifluorometil-sulfonil-pirazol, 3-ciano-l-(2,6-dicloro-4-trifluorometilfenil)-5-(2,5-dimetilpirrol-l-il)-4-trifluorometil-tio-pirazol ou
3-ciano-l-(2,6-dicloro-4-trifluorometilfenil)-5-pirazol-l-il-4-trifluorometil-sulfonil-pirazol f ou um seu sal aceitável como pesticida, caracterizado pelo facto de se utilizar compostos iniciais correspondentemente substituídos ,
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