PT934168E - Aparelho para impressao em fita - Google Patents

Description

Γ u, κ t DESCRIÇÃO "APARELHO PARA IMPRESSÃO EM FITA" A presente invenção refere-se a um aparelho para impressão em fita e, em particular, mas não exclusivamente, refere-se a um sistema de accionamento para um aparelho de impressão em fita. A presente invenção refere-se também ao fornecimento de fita de recepção de imagens para um aparelho de impressão em fita.

Nas patentes EP-A-322 918 e EP-A-322 919 (Brother Kogyo Kabushiki Kaisha) e EP-A-267 890 (Varitronic) apresentam-se aparelhos conhecidos, para impressão em fita, do tipo a que se refere em geral a presente invenção. Os aparelhos de impressão em fita têm um compartimento de recepção de uma cassete, para receber uma caixa de suporte da fita ou cassete de suporte da fita. Na patente EP-A-267 890, a caixa de suporte da fita aloja uma fita de tinta e uma fita de um substrato, compreendendo esta última uma camada superior de recepção da imagem, fixada numa camada de apoio, por meio de um adesivo. Nas patentes EP-A-322 918 e EP-A-322 919, a caixa de suporte da fita aloja uma fita de tinta, uma fita de recepção da imagem transparente e uma fita adesiva, de face dupla, que está fixada, numa das suas faces revestida de adesivo, na fita de recepção de imagens depois da impressão, e que tem uma camada de apoio, descascável, do seu outro lado revestido de adesivo. Com estes dois aparelhos, o meio de transferência da imagem (fita de tinta) e a fita de recepção da imagem (substrato) estão na mesma cassete. 1 íi

Em todos estes aparelhos, a fita que recebe a imagem passa, em sobreposição com a fita de tinta, para uma zona de impressão, que consiste numa cabeça de impressão fixa e um rolo ou cilindro de impressão, contra o qual pode comprimir-se a cabeça de impressão, para fazer com que se transfira uma imagem da fita de tinta para a fita de recepção da imagem. Há muitas maneiras de fazer isso, incluindo a impressão de letras a seco ou a impressão de película a seco, mas a maneira mais usual actualmente é por impressão térmica, onde a cabeça de impressão é aquecida e o calor faz com que a tinta da fita de tinta seja transferida para a fita de recepção da imagem. Em alternativa, a cabeça de impressão pode estar em contacto directo com uma fita de recepção sensível ao calor, de modo que, quando a cabeça de impressão é aquecida, define-se uma imagem directamente na fita de recepção da imagem, sem necessidade de uma fita de tinta.

Os aparelhos de impressão em fita conhecidos têm meios de entrada, por exemplo um teclado, para permitir ao utilizador introduzir uma imagem a imprimir. Pode proporcionar-se um mostrador, para mostrar a imagem e/ou as mensagens ao utilizador. Proporciona-se um dispositivo de corte para separar a fita de recepção da imagem, na qual se imprimiu uma imagem, do alimentador de fita de recepção de imagem, para dessa maneira definir uma etiqueta. A patente Ep-A-575 772 (Esselte Meto International Productione GmbH) apresenta um impressor térmico, disposto para imprimir informação no código de barras, ou similares, em etiquetas discretas. As etiquetas discretas podem ser suportadas numa folha de apoio. As marcas para identificar as características da etiqueta podem ser proporcionadas, ou na 2 Γ

ΐ própria etiqueta, ou na folha de apoio. As marcas, se forem proporcionadas na etiqueta, são invisíveis. As marcas são lidas pelo impressor térmico e podem ser usadas para determinar se será impressa uma imagem directamente na etiqueta pelo impressor térmico ou se é necessária uma fita de tinta para imprimir uma imagem na etiqueta. A patente US-A-4 531 851 (K.G. Sato) descreve um impressor que está disposto para imprimir uma imagem numa pluralidade de etiquetas discretas, levadas numa fita contínua de apoio. Cada uma das etiquetas na fita contínua de apoio tem em si uma marca, que é usada para controlar a definição de tempos na impressão. Por outras palavras, o sinal que resulta da detecção das marcas em cada uma das etiquetas é usado para controlar se o impressor é activado de modo que a imagem cai dentro dos limites da etiqueta. Assim, envia-se um sinal para uma unidade de controlo ligada a uma cabeça térmica e conduzem-se as operações de impressão em resposta às instruções que vêm da unidade de controlo. A etiqueta pode manter-se retida temporariamente durante a impressão. A patente WO 96/04 142 (Laser Master Corp.) descreve um impressor, que tem a capacidade para impressão a cores múltiplas. Por conseguinte, proporciona-se um padrão de posicionamento, no meio de recepção da imagem, para garantir que as camadas de cor subsequentes se sobrepões correctamente às camadas interiores. As marcas nos meios de impressão são usadas para determinar onde deve fazer-se a impressão. A patente GB-A-2 228 449 (Tokyo Electric Co Ltd) apresenta uma fita de tinta para utilizar na impressão a cores múltiplas. A fita de tinta tem uma pluralidade de cores, alinhadas 3 p U, ^ sequencialmente ao longo da fita. Entre as zonas de cores diferentes proporcionam-se marcas de reconhecimento da cor, de modo que pode identificar-se a cor seguinte. Proporciona-se uma pluralidade de marcas regularmente espaçadas na fita, a partir das quais pode determinar-se a velocidade da fita. A velocidade da fita varia à medida que a bobina da fita é accionada, para ter um valor constante. A velocidade da fita da tinta é usada para corrigir as leituras obtidas a partir das marcas de reconhecimento da cor, de modo que possa determinar-se a cor correcta.

De acordo com a invenção, proporciona-se um aparelho de impressão em fita para imprimir uma imagem, numa fita de recepção de imagens, compreendendo o aparelho:

Meios de entrada para receber dados que definem uma imagem a imprimir, na referida fita de recepção da imagem;

Meios de recepção para receber um fornecimento da referida fita de recepção de imagens;

Meios de impressão, para imprimir uma imagem na referida fita de recepção da imagem, de acordo com os dados de entrada, sendo os referidos meios de impressão controlados pelos meios de controlo;

Um sistema de accionamento, que pode ser operado para conduzir a fita de recepção da imagem passando pelos meios de impressão; e

Meios de monitorização, para a monitorização da velocidade da fita de recepção da imagem, estando os referidos meios de monitorização dispostos para detectar marcas proporcionadas na referida fita de recepção da imagem e proporcionar um sinal indicativo da velocidade a que se move a fita de recepção de imagens pelos meios de impressão, estando os referidos meios de monitorização ligados aos referidos meios de controlo para os 4

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meios de impressão, de modo que os meios de impressão são controlados em função da velocidade da fita.

Controlando-se a cabeça de impressão em função da velocidade da fita de recepção da imagem, garante-se que as variações da velocidade do sistema de accionamento ou o escorregamento entre o sistema de accionamento e a fita de recepção da imagem não têm efeito prejudicial na impressão. Como a impressão é controlada em função da velocidade medida da fita, as variações da velocidade da fita são compensadas pelos meios de impressão. Além disso, uma correlação directa pode ser conseguida, entre a velocidade da fita de recepção de imagens e a impressão das imagens na mesma.

De preferência, o sistema de accionamento é constituído por um motor. 0 sistema de accionamento pode accionar continuamente a fita de recepção da imagem que passa pelos meios de impressão. Em alternativa, a fita de recepção da imagem pode ser accionada, passo-a-passo, pelos meios de impressão. 0 motor pode ser um motor de corrente contínua. No entanto, qualquer outro tipo de motor pode também ser usado, nas formas de realização da presente invenção.

Os meios de entrada podem ter a forma de um teclado ou similar ou, em alternativa, pode ser uma entrada (input) que recebe uma corrente de dados de um computador, ou similar.

As marcas podem ser detectadas com uma radiação electromagnética e os meios de monitorização compreendem de preferência uma fonte de radiação electromagnética e um 5

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detector, para detectar radiação electromagnética proveniente da referida fonte, depois de a referida radiação electromagnética ter interagido com as marcas na fita de recepção da imagem. A radiação electromagnética pode ser de qualquer tipo apropriado de radiação, por exemplo luz visível, luz ultravioleta ou radiação infravermelha. 0 detector pode ser disposto para detectar radiação transmitida através da fita de recepção de imagem ou reflectida pela mesma. A fonte de radiarão electromagnética pode ser constituída por um díodo electroluminescente e o detector pode ser constituído por um fototransistor. Pode assim obter-se um meio de monitorização barato, mas eficiente.

De preferência, dispõe-se entre o detector e a fita de recepção da imagem um componente de grelha, que tem pelo menos uma abertura. A, ou cada uma das aberturas da grelha pode corresponder substancialmente, nas dimensões e na forma, a uma marca única. Verificou-se que um tal componente de grelha melhora o sinal fornecido pelo detector. Sem a presença do componente de grelha, o sinal proporcionado pelos meios de monitorização podem ser insatisfatórios, ou exigem uma maior manipulação. O componente de grelha pode realçar a diferenciação entre as marcas e as zonas circundantes, de modo que se proporciona um sinal mais claro pelos meios de monitorização. Por exemplo, quando as marcas têm a forma de linhas escuras, num fundo claro (ou vice-versa), o contraste entre as zonas claras e escuras é realçado pelo uso de um componente de grelha. Numa forma de realização preferida da invenção, proporciona-se uma pluralidade de aberturas no componente de grelha. 0 espaçamento entre aberturas adjacentes corresponde, de preferência, substancialmente ao espaçamento 6 r- L·, ^5*- entre marcas adjacentes na fita de recepção da imagem.É preferível que a largura de cada marca, a largura do espaço entre cada par de linhas adjacentes e a largura de cada abertura da grelha sejam iguais.

Numa forma de realização alternativa da presente invenção, os meios de monitorização são operáveis para detectar marcas magnéticas na fita de recepção das imagens. As marcas magnéticas podem ser definidas na fita de recepção das imagens, com tinta magnética, e os meios de monitorização podem operar para detectar as marcas definidas pela referida tinta magnética. Em alternativa, as marcas magnéticas podem compreender uma pluralidade de linhas formadas pelo registo das inversões do fluxo, na banda magnética, na referida fita de recepção das imagens, estando os meios de monitorização dispostos para detectar as linhas definidas na referida banda magnética.

Nas formas de realização atrás descritas, as marcas têm de preferência a forma de linhas paralelas equidistantes, que se estendem perpendicularmente ao comprimento da fita de recepção de imagens. No entanto, as marcas podem tomar uma outra forma qualquer apropriada. Por exemplo, as marcas podem ter a forma de linhas paralelas equidistantes que se estendem segundo um certo ângulo com o comprimento da fita de recepção das imagens.

Numa forma de realização, modifica-se pelo menos uma característica das marcas, numa extremidade, ou na sua proximidade, da fita de recepção das imagens, estando os referidos meios de monitorização dispostos para proporcionar um sinal indicativo da mudança das características das marcas aos referidos meios de controlo, de modo que se determina a 7 f L-v condição de fim de fita de recepção das imagens. A caracteristica das marcas que é modificada pode ser uma ou várias das caracteristicas seguintes: o passo (pitch) das marcas, a largura de cada marca, a cor, o poder reflector das marcas. Numa forma de realização alternativa, pode determinar-se uma condição de fim de fita, pelos meios de monitorização, se houver uma falta de marcas junto da extremidade, ou na extremidade da fita de recepção de imagens.

Numa disposição alternativa, proporciona-se a extremidade da fita de recepção de imagens com meios para resistir à separação de uma bobina de alimentação da fita de recepção das imagens, estando os referidos meios de monitorização dispostos para proporcionar um sinal indicativo da redução da velocidade da fita de recepção de imagens provocada pelos referidos meios de resistência na extremidade da fita de recepção de imagens, de modo que se determina uma condição de fim de fita.

Assim, as marcas proporcionadas na fita de recepção das imagens podem também ser usadas para determinar uma condição de fim de fita, bem como, para controlar a impressão. Na primeira disposição descrita, a falta ou a alteração das marcas fornecem uma indicação de uma condição de fim de fita, enquanto que, na Segunda disposição descrita, a redução da velocidade detectada da fita que recebe as imagens fornece uma indicação da condição de fim de fita.

As marcas na fita que recebe as imagens estão, de preferência, dispostas também para fornecer informação sobre as caracteristicas da fita que recebe as imagens, estando os referidos meios de monitorização dispostos para detectar marcas diferentes em diferentes tipos de fitas de recepção das imagens 8

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e para fornecer um sinal indicativo das diferentes marcas, de modo que se identifiquem as caracteristicas da fita de recepção das imagens. Estas caracteristicas podem incluir uma ou mais das seguintes: dimensões das fitas cor das fitas e natureza da fita de recepção das imagens, tais como, se é ou não necessária uma fita de tinta para imprimir uma imagem na fita de recepção das imagens, ou se se pode imprimir uma imagem directamente na fita de recepção das imagens sem a necessidade de uma fita de tinta. Pode alterar-se o funcionamento do aparelho de impressão em fita, em função das caracteristicas detectadas da fita de recepção de imagens. 0 passo das marcas, a largura das marcas, a cor das marcas e/ou o poder reflector das marcas na fita de recepção das imagens pode variar em função das caracteristicas da fita, estando os referidos meios de monitorização dispostos para proporcionar um sinal indicativo das marcas detectadas. Por exemplo, quando for conhecida a velocidade da fita de recepção das imagens (quer detectada, por exemplo, por um codificador no veio do motor que acciona a fita, quer determinada pelo accionamento do motor com os parâmetros apropriados, por exemplo, um motor passo-a-passo accionado com impulsos de accionamento com uma certa frequência) , é fácil obter a partir da frequência dos impulsos detectados o passo das marcas.

Portanto, o aparelho de impressão em fita pode determinar a natureza do tipo de fita inserido e controlar o funcionamento do aparelho em conformidade com isso. 0 aparelho pode ser disposto para armazenar informação sobre as caracteristicas da fita e apenas fazer outras verificações, quando se determinar que o fornecimento da fita de recepção de imagens pode ter sido 9

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L-fj ^ alterado. Por exemplo, podem efectuar-se verificações apenas quando se detectar que uma tampa dos meios de recepção da fita for aberta ou se retirou um suprimento de fita de recepção das imagens dos meios de recepção e foi substituído. 0 sistema de accionamento pode estar disposto para accionar a fita de recepção das imagens para trás, depois de nela ter sido impressa uma primeira imagem e, quando a fita de recepção de imagens for de novo accionada para a frente, pelo sistema de accionamento pode imprimir-se uma Segunda imagem na fita de recepção de imagens, sobreposta à primeira imagem, sendo as marcas na fita de recepção de imagens usadas para posicionar a fita de recepção de imagens de modo que as primeira e Segunda imagens se sobreponham uma à outra. Esta característica é particularmente vantajosa para as formas de realização em que é necessário sobrepor imagens multicores, de modo que se sobreponham mais de uma imagem umas às outras. Em particular, pode obter-se a impressão completamente a cores usando esta técnica, com a aplicação de três imagens, umas sobre as outras com as cores ciano, magenta e amarelo.

Adicionalmente, pode também sobrepor-se uma imagem em preto às primeiras três cores. É claro que pode também obter-se com esta técnica uma impressão com duas tonalidades. 0 número de imagens que se sobrepõem uma à outra e o número de cores diferentes pode escolher-se como for pedido pelo utilizador.

Adicionalmente, pode escolher-se qualquer cor para as imagens que se sobrepõem umas às outras.

Podem proporcionar-se meios de contagem para contar o número de marcas que passam num dado sítio, quando a fita é accionada, passando pelos meios de impressão no sentido do avanço e para contar o número de marcas que passam no sítio 10 dado quando a fita de recepção das imagens é accionada para trás, estando os referidos meios de contagem dispostos para interromper o accionamento da fita de recepção das imagens, quando o número de marcas que passaram pelos meios de contagem for substancialmente igual ao número de marcas contadas quando a fita de recepção das imagens é accionada passando pelos meios de impressão no sentido do avanço. Deste modo, pode conseguir-se uma sobreposição exacta dos meios de monitorização e os referidos meios de controlo. Os meios de controlo podem contar o número de sinais proporcionados pelos referidos meios monitores. Os meios de controlo podem assim também controlar o sistema de accionamento.

Os meios de impressão compreendem de preferência uma cabeça de impressão térmica, que tem um grupo de elementos de impressão, para os quais se fazem passar, sequencialmente, numa base de grupo-a-grupo, pelos meios de controlo, dados de elementos de imagem que definem a imagem a imprimir, sendo os referidos grupos impressos sequencialmente, uns adjacentes aos outros, no sentido do movimento da fita de recepção da imagem. De preferência, a impressão sequencial da imagem na fita de recepção das imagens é controlada pelos meios de controlo, em função da velocidade da fita de recepção das imagens. Deste modo, pode obter-se uma correspondência entre a velocidade da fita de recepção das imagens e o controlo da cabeça de impressão.

Podem proporcionar-se meios de controlo da velocidade para controlar se a velocidade de rotação do motor está num nível aproximadamente constante. Os meios de controlo da velocidade podem ser acoplados aos referidos meios de monitorização, de 11

modo que a velocidade do motor é controlada em função da velocidade detectada da fita de recepção de imagens.

De preferência, os meios de controlo da velocidade de rotação controlam a velocidade de rotação do motor, para manter o nível aproximadamente constante, aplicando um accionamento máximo ao motor se se detectar que a velocidade da fita de recepção das imagens, pelos meios de monitorização da velocidade, descer abaixo de um primeiro valor pré-determinado, um accionamento nulo se a velocidade da fita de recepção das imagens exceder um segundo valor pré-determinado e um accionamento linear, relativamente à característica de velocidade, se a velocidade da fita de recepção de imagens estiver entre os primeiro e segundo valores pré-determinados. Com este algoritmo relativamente simples, é possível controlar efectivamente a velocidade do motor dentro de limites requeridos pelas formas de realização da presente invenção. Deve compreender-se que a velocidade da fita de recepção da imagem proporciona uma medida da velocidade do motor, embora, de acordo com a construção de qualquer dispositivo de transmissão por engrenagens, entre o motor e o accionamento da fita de recepção das imagens, a velocidade da fita de recepção da fita possa ser mais elevada ou mais baixa que a velocidade de rotação do motor.

Os meios de monitorização podem estar dispostos para detectar quando não se verifica a alimentação de fita de recepção das imagens e proporcionar um sinal indicativo desse facto.

Os meios de monitorização podem estar colocados a jusante dos meios de impressão, mas é preferível que estejam a 12 montante. A montante dos meios de impressão a fita está sob tensão e, por conseguinte, há uma menor variação da velocidade e da posição. Assim, pode obter-se um controlo mais preciso da velocidade e da impressão.

Proporciona-se ainda uma alimentação da fita de recepção das imagens, disposta para ser usada num aparelho de impressão em fita, de modo que a fita de recepção das imagens possa ser accionada passando pelo local da impressão e nela ser impressa uma imagem, compreendendo a fita de recepção da imagem uma camada de impressão continua, que possui uma superfície de impressão superior, para receber uma imagem impressa e uma superfície adesiva traseira e uma camada de apoio contínua, que pode remover-se para pôr a descoberto a superfície adesiva traseira da camada superior, levando a fita de recepção das imagens ao longo do seu comprimento marcas detectáveis, espaçadas regularmente, para proporcionar uma indicação da velocidade a que é accionada a fita de recepção de imagens, em combinação com um impressor de fita de acordo com a reivindicação 1.

Para um melhor entendimento da presente invenção e de como a mesma pode ser realizada, faz-se agora referência, a título de exemplo, aos desenhos anexos, cujas figuras representam: A fig. 1, uma vista em planta, que mostra a superfície superior de um aparelho de impressão em fita; A fig. 2, uma vista em planta, que mostra duas cassetes introduzidas no aparelho de impressão em fita, da fig. 1; A fig. 3, uma vista esquemática que representa os elementos de um sistema de accionamento de acordo com a presente invenção; 13

A fig. 4, uma vista esquemática da superfície traseira de uma fita de recepção das imagens de acordo com a presente invenção; A fig. 5a, com mais pormenor, uma vista esquemática, de cima, de um dispositivo sensor, representado na fig. 3; A fig. 5b, uma vista esquemática, em corte, feito pela linha (A-A) da fig. 5a; A fig. 6, um sinal produzido pelo dispositivo sensor representado na fig. 3; A fig. 7, uma vista em planta de uma cassete única, introduzida num aparelho de impressão em fita, no qual se identifica com marcas uma característica da fita; e A fig. 8, uma vista esquemática que mostra os elementos de um sistema de accionamento do aparelho de impressão de acordo com a fig. 7. A fig. 1 mostra uma vista em planta de um aparelho de impressão em fita (2) . 0 aparelho de impressão em fita (2) compreende um teclado (4). 0 teclado (4) tem uma pluralidade de teclas para entrada de dados e, em particular, compreende ima pluralidade de teclas (6), com números, letras e sinais de pontuação, para a introdução de dados a imprimir como uma etiqueta, e teclas de funções (8) para editar dados de entrada. 0 teclado (4) compreende também uma tecla PRINT (10), que é operada quando se desejar que a etiqueta seja impressa. Adicionalmente, o teclado (4) tem uma tecla "ON-OFF" (12) para ligar e desligar o aparelho.

Proporciona-se um mostrador de cristais líquidos (LCD) (14), para mostrar os dados à medida que são introduzidos. 0 mostrador (14) permite que o utilizador veja toda, ou uma parte, da etiqueta a imprimir, o que facilita a edição da 14

etiqueta antes da sua impressão. 0 mostrador (14) está também disposto para mostrar várias opções de edição, que podem ser seleccionadas pelo utilizador, por exemplo utilizando as teclas de funções (8) . Adicionalmente, o mostrador (14) pode também mostrar mensagens para o utilizador. 0 mostrador (14) é excitado pelo accionador (16) do mostrador, que pode ver-se na fig. 3.

Junto do teclado (4) do aparelho de impressão em fita (2), há um compartimento (18) que recebe as cassetes, disposto para receber duas cassetes (20) e (22), que estão representadas na fig. 2. O compartimento (18) de recepção das cassetes tem uma tampa (24), que está normalmente fechada. A fig. 2 mostra o interior do compartimento (18) de recepção das cassetes, com a tampa retirada. 0 compartimento (18) de recepção das cassetes inclui uma cabeça de impressão térmica (26) e um rolo de impressão (28), que cooperam para definir uma zona de impressão (30) . O rolo de impressão (28) está montado, para rotação, no interior de uma peça moldada em forma de gaiola (32). A cabeça impressora (26) pode rodar em torno de um eixo (34), de modo que pode ser levada ao contacto com o rolo de impressão (28), para a impressão, e afastada do rolo de impressão (28), para permitir que as cassetes (20) e (22) sejam retiradas e recolocadas. A primeira cassete (20) suporta uma bobina (36) de fornecimento da fita de recepção das imagens (38) . A fita de recepção das imagens (38) compreende uma camada superior continua, para receber uma imagem, impressa numa das suas superfícies e tem a sua outra superfície revestida com uma camada adesiva, na qual está fixada, de maneira amovível, uma camada contínua de apoio. A fita (38) de recepção das imagens é 15

guiada por iam mecanismo de guia (não representada), através da cassete (20), para fora da cassete (20) e através de uma salda (0), passando pela zona de impressão (30) para um sitio de corte (C) . O rolo de impressão (28) está acomodado numa cavidade (40) da primeira cassete.

Proporciona-se uma abertura (98), na primeira cassete (20), para acomodar um dispositivo sensor, que compreende uma fonte (90) de radiação electromagnética e um detector (92) . Este dispositivo sensor será descrito mais adiante, com referência à fig. 5. Ele está montado na armação do impressor (2) e permite a detecção das marcas (70) (fig. 4) na fita (38) de recepção das imagens. A segunda cassete (22) tem uma fita de tinta (42) numa bobina (44) de fornecimento da fita de tinta e uma bobina (46) de recepção da fita de tinta. A segunda cassete (22) tem também uma cavidade (48) para receber a cabeça de impressão (26). A fita (38) de recepção da imagem e a fita de tinta (42) estão dispostas para passar, em sobreposição, entre a cabeça de impressão (26) e o rolo de impressão (28) . Em particular, a camada de recepção da imagem da fita (38) de recepção da imagem está em contacto com a fita de tinta (42) . A fita de tinta (42) é uma fita de tinta para transferência térmica que, quando em contacto com os elementos activados ou aquecidos, da cabeça de impressão térmica (26), define uma imagem na fita de recepção das imagens (38).

Como será descrito mais adiante com mais pormenor, o rolo de impressão (28) é accionado por um motor de corrente continua (50) (fig. 3), de modo que roda para accionar a fita (38) de recepção das imagens, num sentido paralelo à extensão 16 r ^^ longitudinal da fita de recepção das imagens (38), através da zona de impressão (30). Deste modo, imprime-se uma imagem na fita (38) de recepção das imagens, fazendo-se avançar a fita (38) de recepção das imagens na qual se imprimiu uma imagem, da zona de impressão (30) para o sitio de corte (C) . A rotação do rolo (28) de impressão faz também com que a fita da tinta (42) seja accionada a partir da bobina (44) de fornecimento da fita de tinta, passando pela cabeça impressora (26) e para a bobina (46) de recepção da fita de tinta.

No sitio de corte (C) , proporciona-se um dispositivo de corte (52) , que inclui um componente (54) de suporte de corte, que leva uma lâmina (56) . A lâmina (56) actua contra uma bigorna (58), para cortar uma etiqueta impressa do suprimento de fita (38) de recepção de imagens. A cabeça de impressão (26) é uma cabeça de impressão térmica, que compreende uma coluna com uma pluralidade de elementos de impressão. A cabeça de impressão (42) tem, de preferência, uma largura de apenas um elemento de impressão e a coluna estende-se numa direcção perpendicular à direcção longitudinal da fita (38) de recepção das imagens. A altura da coluna de elementos de impressão é, de preferência, igual à largura da fita (38) de recepção de imagens a usar com o aparelho de impressão em fita. Com formas de realização da presente invenção nas quais se utiliza uma fita de recepção (38) com mais de uma largura da imagem, a coluna da cabeça de impressão terá geralmente uma altura igual à maior largura da fita (38) de recepção das imagens. Uma imagem é impressa na fita (38) de recepção das imagens, coluna a coluna, pela cabeça de impressão (26) . Descreve-se isso com mais pormenor mais adiante. Compreender-se-à que pode imprimir-se uma imagem na 17 Γ fita de recepção das imagens (38) através da fita de tinta (42) . Em alternativa, se a fita de recepção das imagens (38) for feita de um material sensível termicamente, pode aplicar-se pela cabeça de impressão (26) uma imagem, directamente na fita de recepção das imagens (38). Não seria então necessária qualquer fita de tinta (42), com a fita (38) de recepção de imagens sensível termicamente, como se mostra nas fig. 7 e 8.

Compreender-se-à que, em algumas formas de realização da invenção, o aparelho de impressão em fita (2) pode estar disposto para ter dois modos de operação diferentes. No primeiro modo de operação, aplica-se uma imagem directamente pela cabeça de impressão (26), na fita (38) de recepção das imagens, enquanto que, no segundo modo de operação, aplica-se uma imagem na fita (38) de recepção das imagens, através de uma fita de tinta (42). Em alternativa, o aparelho de impressão em fita (2) pode ser disposto para imprimir uma imagem na fita (38) de recepção de imagens (38), apenas por aplicação directa de uma imagem na fita de recepção de imagens termicamente sensível. Este último aparelho de impressão em fita não teria um modo de operação no qual se utilizasse uma fita de tinta para definir uma imagem.

Em algumas formas de realização, a cabeça de impressão (26) pode ter uma altura que pode ser ligeiramente menor que a largura da fita de recepção de imagens (38) maior que pode ser usada com um aparelho de impressão em fita (2). Isso porque uma imagem impressa na fita de recepção de imagens (38) terá usualmente margens superior e inferior em branco. A cabeça de impressão (26) pode então ter uma altura correspondente à maior largura da fita de recepção de imagens (38), menor que a altura das margens superior e inferior. 18 Γ

Como alternativa aos sistemas de cassetes representado na fig. 2, o compartimento de recepção das cassetes pode estar disposto para receber uma cassete única que tem as fitas (38) de recepção de imagens e (42) da tinta. A fita da tinta (42) pode ser dispensada para as formas de realização que são capazes de imprimir uma imagem directamente na fita (38) de recepção de imagem, sensível termicamente. compreender-se-á que pode usar-se com as formas de realização da presente invenção qualquer dispositivo apropriado para proporcionar a alimentação da fita de recepção de imagens e/ou da fita de tinta. A fig. 3 representa os elementos de um sistema de accionamento de acordo com uma forma de realização da presente invenção. Para maior clareza, apenas se representam o rolo de impressão (28) e a cabeça de impressão (26), juntamente com porções da fita de recepção de imagens (38) e a fita de tinta (42). As cassetes (20) e (22), para alojamento da fita de tinta (42) e da fita de recepção de imagens (38), estão representadas nesta figura. 0 rolo de impressão (28) está montado rotativamente em torno de um eixo (60) que se estende através do plano do papel. O rolo de impressão (28) roda no sentido da seta (A) . Como pode ver-se na fig. 3, a fita de tinta (42) e a fita de recepção das imagens (38) passam, sobrepostas entre o rolo de impressão (28) e a cabeça de impressão (26). Como atrás se discutiu, proporciona-se um motor de corrente contínua (50). Este motor é accionado a partir de um microcontrolador, na forma de um circuito integrado (62) com um microprocessador, através de um amplificador separador (64) que utiliza a modulação da duração de impulsos para aproximar uma tensão de comando linear para o motor de corrente contínua (50) nos seus terminais (66) e (68) . Como é bem conhecido, um motor de corrente contínua roda continuamente com uma velocidade 19 f~ v

U dependente da tensão aplicada. A rotação é continua e não passo-a-passo.

Como pode ver-se na fig. 4, a superfície inversa (a superfície oposta àquela onde se aplica a imagem) da fita (38) de recepção da imagem está provida de uma pluralidade de marcas, na forma de linhas paralelas (70), uniformemente espaçadas, ao longo de uma porção substancial, se não de todo o comprimento da fita (38) de recepção de imagens. Numa forma de realização preferida, a largura de cada linha (70) é igual em todos os espaços (71) proporcionados entre as linhas (70) adjacentes. A superfície na qual as linhas (70) estão dispostas pode ser proporcionada pela camada de apoio despegável da fita (38) de recepção de imagens. Dispõe-se um dispositivo sensor (72) para fornecer um impulso ao microprocessador (62), através da linha de retroacção (74), de cada vez que uma linha (70) passa pelo dispositivo sensor (72) . O rolo de impressão (28) está ligado, através de um trem de engrenagens (76) (representado apenas esquematicamente) ao motor (50). Por conseguinte, a rotação do motor (50) acciona o rolo de impressão (28) que, por sua vez, acciona a fita de recepção de imagens (38) . Assim, a velocidade da fita (38) de recepção de imagens é indicativa da velocidade do motor (50) . o microprocessador (62) pode portanto determinar a velocidade do motor (50), por medição da frequência de repetição dos impulsos fornecidos ao mesmo, por retroacção, ao longo da linha (74), a partir do dispositivo do sensor (72). Em alternativa, ou adicionalmente, o microprocessador (62) pode determinar o passo das linhas (70) na fita (38) de recepção de imagens a partir da frequência dos sinais fornecidos pelo dispositivo sensor, quando for conhecida a velocidade do motor. A velocidade do motor pode ser determinada por meio de um codificador no veio 20 ({— ^ ^—t

V do motor, ou quando o motor for um motor passo-a-passo. 0 dispositivo sensor (72) será descrito com mais pormenor, mais adiante.

Um oscilador de cristal (78) proporciona ciclos de relógio de referência, para o microprocessador (62). 0 microprocessador (62) fornece dados de impressão, através da linha (80), para a cabeça de impressão térmica (26), que tem um registador de armazenamento e um registador de deslocamento (não representados). O registador de armazenamento está separado do registador de deslocamento e disposto em paralelo com o mesmo. Os dados são transferidos para a cabeça impressora (26) em série, enviados bit-a-bit, em instantes determinados pelo relógio, sob o controlo do microprocessador (62), para o registador de deslocamento contido na cabeça de impressão (63). No fim da transferência de uma coluna de dados de elementos de imagem, os dados são retidos no registador de armazenamento, sob o comando do microprocessador (62). 0 registador de armazenamento reterá esses dados até à operação de retenção seguinte do novo conteúdo do registador de desvio para o registador de armazenamento. Finalmente, a cabeça de impressão (26) é "modulado por impulsos" pelo microprocessador (62), para ligar accionadores de saída de corrente elevada, em paralelo, que depositam tinta fundida, proveniente da fita de tinta (42), na fita (38) de recepção de imagens, formando padrões de elementos de imagem, de acordo com os dados retidos no registador de armazenamento. Com uma fita (38) de recepção de imagens, termicamente sensível, os elementos de impressão aquecidos ficam em contacto directo com a fita de recepção de imagem (38). A transferência de dados com a cadência do relógio para o registador de deslocamento pode fazer-se, enquanto um sinal de modulação de impulsos provoca a impressão dos dados no 21 registador de armazenamento, mas compreender-se-à que esta operação não é necessariamente executada desta maneira, visto que as duas operações são independentes.

Como atrás se explicou, a cabeça de impressão térmica (26) tem uma coluna de elementos de impressão, que são impressos, como uma linha vertical, na fita (38) de recepção das imagens.

Um carácter é assim impresso por impressão de um certo número de colunas adjacentes e ligeiramente sobrepostas, contendo dados diferentes de elementos de imagem, na fita (38) de « recepção de imagens, à medida que ela se desloca passando pela cabeça de impressão (26). Assim, uma imagem é definida na fita (38) de recepção de imagens quando os grupos de dados de elementos de imagem são impressos sequencialmente, una adjacentes aos outros, no sentido em que a fita (38) de recepção de imagens é deslocada, na passagem dessa fita. Por conseguinte, o microprocessador (62) proporciona sinais de modulação de impulsos para a impressão. Para cada um desses sinais, a coluna de dados retida no registador de armazenamento é impressa.

Em algumas formas de realização da presente invenção, a cabeça de impressão está dividida numa pluralidade de grupos, que não são operados ao mesmo tempo. Com esta forma de realização seria necessário um sinal de impulso separado para imprimir os dados de cada grupo de elementos de impressão da cabeça de impressão. Assim, se a cabeça impressora estiver dividida em três grupos separados, então serão necessários três sinais de impulsos. Como se descreve a seguir, cada um dos sinais de impulsos só pode ser fornecido quando se tiverem detectado, por exemplo, duas ou mais linhas. Assim, se a cabeça impressora estiver dividida em mais de um grupo, é necessário 22

V

L-Cj ^ um maior número de sinais, do dispositivo sensor, para cada ciclo de impressão. Isso significa que o número de linhas por centímetro, na fita de recepção de imagens, não precisa de ser aumentado. 0 dispositivo a seguir descrito, que utiliza uma fita magnética, pode ser particularmente apropriado.

Na fig. 3, a referência numérica (82) indica um alimentador de energia, para o amplificador separador (64) e para o microprocessador (62). A alimentação de energia pode ser a do sector ou de pilhas. A velocidade do motor de corrente contínua (50) é controlada pelo microprocessador (62), utilizando-se um algoritmo que mede o número de ciclos de relógio de referência a partir do oscilador de cristal (78), entre impulsos sucessivos, fornecidos pelo dispositivo sensor (72) ao microprocessador (62), pela linha de retroacção (74). O valor obtido a partir desta medição é usado para calcular a velocidade do motor (50), que, por sua vez, é usada para modificar a duração dos impulsos do sinal de accionamento do sinal de modulação por duração dos impulsos, para o amplificador separador (64), para ajustar o accionamento do motor, de maneira a manter a velocidade constante. O motor de corrente contínua (50) está disposto para ter uma velocidade de rotação com um nivel aproximadamente constante. Por medição da velocidade da fita (38) de recepção de imagens, ou do motor (50), com o referido codificador montado no veio do motor, é possível determinar aproximadamente a velocidade de rotação do motor de corrente contínua (50). O chip do microprocessador (62) controla a velocidade de rotação do motor de corrente contínua (50) fazendo com que se aplique o 23

V

t impulso máximo ao motor de corrente contínua (50), se a velocidade determinada da fita de recepção de imagens descer abaixo de um primeiro valor pré-determinado, não aplique qualquer impulso se a velocidade exceder ma segundo valor pré-determinado e um impulso linear em função da característica de velocidade, se se determinar a velocidade da fita de recepção de imagens situada entre os referidos primeiro e segundo valores pré-determinados. Daqui resulta um controlo da velocidade do motor simples. Como é evidente, como o microprocessador (62) tem conhecimento da velocidade aproximada do motor, em qualquer instante, pode exercer a acção apropriada quando a velocidade sair de certos limites. O facto de haver apenas um controlo um tanto grosseiro da velocidade do motor de corrente contínua (50) não é um inconveniente na forma de realização da presente invenção, devido ao facto de os sinais de impulsos de comando da impressão que controlam a impressão de cada coluna de dados e o fornecimento da coluna de dados seguinte à cabeça de impressão (26) são emitidos em resposta aos sinais fornecidos pelo dispositivo sensor (72) para o microprocessador (62) . Por cada sinal de impulsos fornecido à cabeça de impressão (26), imprime-se uma coluna de dados armazenados no registador de armazenamento da cabeça de impressão térmica (26). Com o sinal de impulso seguinte imprime-se a coluna de dados seguinte, que foi transferida para o registador de armazenamento, a partir do registador de deslocamento. Desta maneira, a deposição da imagem na fita de recepção de imagens (38) está relacionada com o movimento da fita (38) de recepção de imagens. Com as formas de realização da presente invenção, variações de velocidade significativas têm um efeito desprezável na qualidade da impressão, visto que os sinais de impulsos para a impressão 24 Γ \l fornecidos à cabeça de impressão retardam ou aceleram, em resposta à velocidade actual da fita de recepção das imagens.

Em resumo, a velocidade determinada da fita (38) de recepção de imagens é usada para controlar a impressão de uma imagem na fita (38) de recepção da imagem e também para controlar a velocidade do motor (50) . Isto tem a vantagem de não ser necessário ter um controlador complicado e potencialmente caro para o controlo preciso da velocidade. O sistema pode portanto ser implementado num circuito integrado de um microprocessador para fins gerais, de baixo custo, com um pequeno aumento de custos para o afastar de outras tarefas, tais como o próprio processamento dos dados de impressão. O circuito integrado do microprocessador (62) tem uma memória só para leitura (ROM) (84), uma parte de microprocessador (86) e uma memória de acesso aleatório (RAM 88), indicadas esquematicamente. 0 microprocessador (86) é controlado por programas registados na ROM (84) e, quando assim controlado, actua como um controlador. O circuito integrado do microprocessador (62) está ligado para receber uma entrada de dados de etiquetas, através do teclado (4) . O circuito integrado do microprocessador (62) fornece, na saída, dados para activar o mostrador (14), através do actuador (16) do mostrador, para mostrar uma etiqueta a imprimir (ou uma parte da mesma) e/ou mensagens ou instruções para o utilizador. 0 activador (16) do mostrador pode, em alternativa, fazer parte de um circuito integrado (62) do microprocessador. 0 circuito integrado do microprocessador (62) pode também controlar o dispositivo de corte (52), para permitir o corte de segmentos da fita (38) de recepção das imagens, depois de nela se ter imprimido uma imagem. 25

0 circuito integrado do microprocessador (62) gera dados de elementos de imagem de acordo com os dados introduzidos pelo teclado (4). Como atrás se mencionou, estes dados de elementos de imagem são transmitidos coluna-a-coluna para a cabeça impressora (26).

Faz-se agora referência às fig. 5a e 5b, que mostram uma vista esquemática do dispositivo sensor (72). 0 dispositivo sensor (72) compreende uma fonte luminosa (90), que pode ser um díodo emissor de luz, e um detector da luz (92), que pode ter a forma de um fototransistor. O fototransistor (92) está disposto para detectar a luz emitida pela fonte luminosa (90), que é reflectida a partir da superfície traseira da fita (38) de recepção de imagens, isto é, a superfície na qual se proporcionam as linhas (70) . As linhas (70) serão normalmente muito mais escuras que o fundo (71) da imagem na fita (38) de recepção de imagens. Por conseguinte será reflectida das zonas mais claras (71) entre as linhas (70) na parte traseira da fita (38) de recepção de imagens, para o fototransistor (92). Inversamente, quando a luz proveniente do díodo emissor de luz (90) incide numa linha (70) , que é mais escura que o fundo da fita que recebe a imagem, será reflectida muito menos (se é que alguma) luz para o fototransistor (92). A utilização de uma grelha (94), com uma única fenda (96), que se estende através da largura da fita (38) de recepção das imagens, é vantajosa por se proporcionar uma forma de onda de melhor qualidade pelo fototransistor (92), como se mostra na fig. 6. A largura (W) da fenda (96) é escolhida de modo a ter uma largura genericamente correspondente à largura de uma linha única (70) . Os espaços ou zonas claras (71) têm, de preferência, cada uma, uma largura igual à de uma linha única 26 r u

(70). No entanto, isso não é essencial. As zonas dos espaços ou zonas claras (71) podem ter uma largura maior ou menor que a de cada uma das linhas (70) . Assim, as dimensões da fenda (96) correspondem geralmente às dimensões de uma linha única. Quando a fenda (96) estiver posicionada centralmente sobre uma linha (70), apenas a linha (70) pode ser vista através da fenda (96). Na fig. 5b, uma linha (70) está representada parcialmente, através da fenda, quando a linha (70) já não está centrada na fenda (96). A provisão da grelha melhora o contraste entre as zonas claras (71) e as zonas escuras, definidas pelas linhas (70) na fita (38) de recepção de imagens (38). Isso proporciona picos mais agudos (93) e cavas (95) na forma de onda proporcionada pelo fototransistor (92), como se mostra na fig. 6. Como se compreenderá, o circuito integrado do microprocessador (62) utiliza o tempo entre picos consecutivos (93), ou entre cavas (95), para fazer a determinação da velocidade da fita (38) de recepção da imagem. Um dos picos (93) e uma das cavas (95) representarão a passagem de linhas (70) através da grelha (94), enquanto que o outro dos picos (93) e a outra das cavas (95) representarão a passagem de uma zona clara (71), pela grelha (94).

Numa modificação da grelha atrás descrita, proporciona-se uma pluralidade de fendas. 0 espaçamento entre fendas adjacentes corresponde à distância entre marcas adjacentes, na fita de recepção das imagens. Por outras palavras, o passo das fendas é igual ao passo das linhas (70) e das zonas claras ou espaços (71) . Esta modificação tem a vantagem de se reflectir mais luz para o detector, em comparação com as formas de realização que utilizam uma única fenda. Assim, podem usar-se detectores menos sensíveis e portanto mais baratos. 27 \

Numa outra modificação da disposição atrás descrita, a abertura da grelha não precisa de ser igual, em largura, às linhas (70) e os espaços (71) entre essas linhas. Em particular, a largura da abertura da grelha pode ser menor que a largura das linhas (70) ou a largura dos espaços (71) entre as mesmas. A grelha dispõe-se geralmente entre a fita de recepção das imagens e o detector. No entanto, em algumas formas de realização, a grelha pode dispor-se no lado oposto da fita de recepção da imagem para o detector. A disposição pode ser usada se a fonte e o detector estiverem de lados opostos da fita de recepção da imagem.

Numa forma de realização preferida da presente invenção, pode produzir-se, pelo microprocessador (62), um sinal de impulsos de dados para controlar a cabeça impressora (26), para cada pico (93) ou cava (95) detectados pelo dispositivo sensor (72) . Em alternativa, o sinal de impulsos de dados pode ser produzido em picos (93) ou cavas (95) alternados, fornecidos pelo dispositivo sensor (72) ou para qualquer outro número inteiro de picos (93) ou cavas (95). Para cada sinal de impulso de dados, imprime-se uma coluna de dados armazenados no registador de armazenamento da cabeça impressora (26). No sinal de impulsos seguinte imprime-se a coluna de dados seguinte, que foi transferida para o registador de armazenamento a partir do registador de deslocamento. Deste modo, a impressão da imagem na fita (38) de recepção de imagens está relacionada com precisão com o movimento da fita.

Tipicamente, o aparelho de impressão em fita pode imprimir com uma definição de 70,9 pontos por cm (180 pontos/polegada) . 28

Γ

Assim, se forem necessários dois impulsos (dois picos ou duas cavas) provenientes do dispositivo sensor (72), para cada impulso de comando estroboscópico, as linhas (70), seria necessário que fossem impressas nas costas da fita de recepção de imagens ao longo do seu comprimento com uma definição de 141,8 pontos/cm (360 pontos/polegada) na fita (38) de recepção da imagem. Em outras palavras, 360 linhas necessitariam de ser impressas em cada 2,5 cm (polegada) da fita (38) de recepção de imagens. Em alternativa, se for fornecido apenas um impulso por cada impulso estroboscópico, as linhas teriam que ser impressas com uma definição de 70,9 pontos/cm (180 pontos/polegada). Se se proporcionar apenas um impulso único (uma cava ou um pico) do dispositivo sensor (72), por cada sinal estroboscópico, é vantajoso que o motor tenha que rodar com uma velocidade mais elevada, em comparação com as formas de realização em que se fornecem dois impulsos pelo dispositivo sensor (72), por cada sinal estroboscópico. Isto porque, com maiores velocidades do motor, este fica mais fácil de controlar, podendo bastar um só impulso de accionamento do motor por cada ciclo de impressão para controlar o motor. Isto porque o sinal fornecido pelo dispositivo sensor é usado para controlar não só a impressão como também a velocidade do motor.

Numa variante da presente invenção, as linhas (70) poderiam ser impressas na fita (38) de recepção das imagens com tinta magnética e usar-se sensores magnéticos para detectar as linhas, de uma maneira análoga à descrita em relação com a forma de realização representada na fig. 5. As marcas magnéticas na fita poderiam ser detectadas utilizando-se um detector de proximidade magnético. 0 detector de proximidade magnético compreende uma bobina, enrolada em torno de uma barra magnética. Se um objecto magnético, tal como uma linha (70) 29 r definida por tinta magnética, for deslocado passando por um polo do iman, as variações do fluxo induzem uma corrente na bobina. Assim, de cada vez que uma linha (70), definida pela tinta magnética se desloca passando pela bobina, induzir-se-à um impulso de corrente na bobina do sensor. 0 número de impulsos pode ser contado de uma maneira análoga à dos impulsos descritos com referência à forma de realização anterior.

Numa outra modificação da presente invenção, poderia fixar-se uma banda magnética continua nas costas da fita (38) de recepção de imagens. Poderiam então registar-se marcas, na forma de "linhas" na banda magnética. Essas linhas são definidas por registo de inversões do fluxo na banda magnética. A definição poderia variar entre 39,4 inversões de fluxo por cm (100 inversões/polegada) a entre 10 000 a 15 000 inversões por polegada (3937 a 5 906 inversões por centímetro), isto é, até cerca de 600 "linhas" por milímetro. Pode portanto obter-se uma definição mais elevada utilizando-se uma tal banda magnética. Estas marcas magnéticas podem ser detectadas usando uma cabeça magnética do tipo usado no equipamento de leitura de registos de áudio ou de dados. Tais cabeças magnéticas são bem conhecidas, não sendo portanto aqui descritas. 0 grau de definição (número de marcas por centímetro) necessário dependerá de um certo número de factores. Em particular, a definição necessária depende do número de pontos impressos pela cabeça impressora, por centímetro, ao longo do comprimento da fita de recepção de imagens, bem como do número de sinais necessários que o dispositivo sensor (72) por cada sinal de impulsos. 30

As fig. 7 e 8 representam um impressor em fita (2) capaz de imprimir directamente num meio de fita térmica, meio que serve de fita (38) de recepção das imagens. Nas fig. 7 e 8, os mesmos elementos têm sempre as mesmas referências numéricas. A cassete (22) da fita de tinta e a fita de tinta (42) representada nas fig. 2 e 3 foram retiradas. Uma outra diferença importante representada na fig. 8 é que há uma linha de retroacção adicional (106), ligada ao microprocessador (86), que está acoplada a um dispositivo codificador, que mede a velocidade do motor de corrente continua (50) . O motor (50) está ligado, através de uma engrenagem de rodas dentadas (76), com um disco (100) suportado rotativamente, provido de marcas (102). Uma outra transmissão de rodas dentadas (76) liga o disco (100) ao veio (60) do rolo de impressão (28) .

Proporciona-se um detector óptico (104) para detectar as marcas (102) no disco (100). Por consequência, o dispositivo codificador, que é constituído pelo disco (100) com as marcas (102), e o detector (104), fornecem um impulso de cada vez que é detectada uma marca (102). Assim, pode medir-se a velocidade do motor. Por conseguinte, o microprocessador recebe duas entradas, a primeira (linha (106)), que dá uma informação acerca da velocidade do motor (50), e a segunda (linha (74)), que contém uma informação acerca da frequência (e da amplitude e da forma de onda) com as quais se detectam as marcas (70) na fita (38). Por conseguinte, é possível usar as marcas (70) para detectar uma característica da fita de recepção das imagens. Por consequência, por exemplo, pode utilizar-se o passo das marcas (70) para detectar uma característica da fita de recepção das imagens, e para controlar o mecanismo de impressão em conformidade com a mesma. Por outras palavras, o sinal proveniente do dispositivo sensor (72) proporciona uma indicação de uma característica da fita (38) de recepção de 31 t imagens. Por consequência, seria possível identificar a largura da fita (38) e controlar o mecanismo de impressão em conformidade, isto é, dimensionar os caracteres de modo que se adaptam à fita. Deve notar-se que poderia proporcionar-se um motor passo-a-passo, em vez do motor de corrente contínua (50), permitindo assim dispensar o disco (100) e o detector (104). Além disso, quando se utilizar uma grelha (94), nesta forma de realização da invenção, propõe-se ter grelhas múltiplas (94) e detectores (92), tendo cada uma das grelhas uma distância diferente entre as suas aberturas. Cada uma das grelhas (94) é depois atribuída a um tipo pré-determinado de fita (38), tendo cada tipo de fitas um passo das marcas (70) correspondente à distância entre as aberturas da grelha (94) atribuída.

Numa modificação da presente invenção, pode detectar-se simplesmente uma extremidade da fita de recepção das imagens. Em particular, na ou próximo da fita de recepção das imagens, pode não haver linhas ou marcas. A ausência de impulsos (picos ou cavas), no sinal proveniente do dispositivo sensor (72), pode ser notada, de modo que poderia determinar-se uma condição de fim da fita, pelo circuito integrado do microprocessador (62) . A cabeça de impressão (26) seria então controlada para interromper a impressão. Pode evidentemente mostrar-se no mostrador (14) uma mensagem que avisa o utilizador da condição de fim de fita.

Numa modificação preferida das formas de realização atrás mencionada, o passo das linhas ou marcas, na fita, é reduzido ou aumentado na, ou próximo da extremidade da fita. Há de preferência uma diferença significativa entre o passo normal e o passo das linhas ou marcas junto da extremidade da fita. O circuito integrado do microprocessador (62) seria apropriado 32

V

u

para detectar esta diferença no passo dos sinais, em número aumentado ou reduzido, que ele recebe do dispositivo sensor e determinar que existe uma condição de fim de fita. Esta variante tem a vantagem de o circuito integrado do microprocessador (62) ser capaz de distinguir entre as condições de fim da fita e uma paragem do motor devida a um encravamento da fita.

Numa modificação da presente invenção, o sinal proporcionado pelo dispositivo sensor (70), através da linha (74), pode proporcionar uma indicação, para o circuito integrado do microprocessador (62), de uma condição de paragem do motor (isto é, ausência de rotação do motor, mesmo com a tensão aplicada) ou uma paragem parcial, que poderia ser devida a avarias, tais como uma prisão da fita ou uma avaria do mecanismo, ou devido a ter-se atingido o fim da fita. Assim, o aparelho pode ser usado para proporcionar uma indicação de fim de fita, quando a fita (38) de recepção das imagens está fixada na sua bobina de fornecimento da fita e é, optativamente, provida de um material de elevado coeficiente de atrito na sua extremidade, de modo que a condição de fim de fita se manifesta por uma paragem total ou parcial do motor. A condição de paragem é facilmente determinada pelo circuito integrado (62) do microprocessador, por não serem fornecidos quaisquer impulsos (picos ou cavas) pelo dispositivo sensor (72) . Quando se proporcionar o material de elevado coeficiente de atrito na extremidade da fita (38) de recepção de imagens, esse material fica em contacto com o rolo de impressão (28) e provoca a redução de velocidade do motor e, finalmente, a paragem, porque a extremidade da fita (38) de recepção de imagens está fixada na bobina de alimentação e não pode mover-se. A fita (38) de recepção de imagens deixa de ser accionada, o que é detectado 33 t L-Cj pelo dispositivo sensor (72). Assim, é enviado um sinal que indica que existe uma condição de fim de fita, através da linha (74), para o circuito integrado do microprocessador (62). Nesta última forma de realização podem proporcionar-se marcas ao longo de todo o comprimento da fita de recepção das imagens, incluindo a zona da extremidade da fita de recepção de imagens.

Deve compreender-se que o passo das linhas, a espessura das linhas, a cor das linhas, o poder de reflexão das linhas e, de facto, quaisquer outras caracteristicas das marcas proporcionadas na fita de recepção das imagens, pode fazer-se variar em função das caracteristicas da fita contida na cassete (22) . Ao variar o passo das linhas, a espessura das linhas, a cor das linhas ou o poder de reflexão das linhas, pode codificar-se a informação relativa à cor, à largura da fita e/ou à natureza da fita de recepção das imagens (isto é, se é ou não necessária uma fita de tinta), na fita. 0 circuito integrado do microprocessador (62) determina a caracteristica relevante das linhas ou marcas e pode assim determinar as caracteristicas da fita de recepção das imagens presente na cassete que está no compartimento das cassetes.

As variações, por exemplo, do passo das linhas podem ser detectadas por uma grelha com uma abertura única. De preferência, a variação^ do passo das linhas seria pequeno, pois que variações no passo das linhas pode conduzir a uma variação proporcional das velocidades do motor e da impressão. A variação da velocidade do motor pode ser detectada por monitorização da corrente absorvida pelo motor, sendo essa corrente indicativa da velocidade do motor. A corrente absorvida pelo motor proporcionaria assim uma indicação do 34

U passo das linhas e portanto a informação das características da fita.

Numa variante mais preferida, varia-se a largura das linhas, a cor e/ou o poder de reflexão das linhas. A informação global da distribuição de tempos, na forma de onda recebida pelo microprocessador, manter-se-ia inalterada, mas a forma do sinal proporcionado pelo dispositivo sensor mudaria. Por outras palavras, a frequência dos sinais ficaria inalterada mas a forma de onda diferiria, com linhas de cores diferentes, larguras diferentes das linhas ou poderes de reflexão diferentes. A variação da forma do sinal proporcionado pelo dispositivo sensor pode ser detectada e usada para determinar a natureza da fita na cassete.

As variações nas linhas atrás descritas podem ser usadas para determinar uma ou mais das seguintes características da fita; largura da fita, cor da fita, natureza da fita, isto é, fitas sensíveis termicamente ou fita que exige fita de tinta.

Compreender-se-à que a largura, a cor, o poder de reflexão das linhas podem ser alterados próximo do fim da fita, de modo que pode detectar-se a condição de fim de fita.

Adicionalmente, as marcas, nas costas da fita (38) de recepção das imagens, podem ser usadas para definir posições na fita de recepção de imagens. Isto pode ser importante nas formas de realização da presente invenção nas quais a fita tem de ser conduzida em retrocesso no aparelho (2) de impressão em fita e accionada, passando pela cabeça de impressão um certo número de vezes, por exemplo quando for necessário para a obtenção da impressão a cores. A boa qualidade da impressão a 35 cores depende da precisão do reposicionamento da cabeça de impressão no inicio ou principio definido na etiqueta, antes de cada passagem da mesma porção da fita de recepção das imagens, pela cabeça impressora. Isso garante que cada uma das imagens coloridas se sobrepõe exactamente às imagens impressas antes. 0 reposicionamento preciso consegue-se por contagem do número de linhas ou marcas que passam pela cabeça de impressão, quando se imprime uma imagem, e depois fazendo a contagem do mesmo número de linhas ou marcas quando se acciona o aparelho de impressão em fita no sentido inverso. 0 accionamento inverso é depois interrompido e a fita de novo accionada no sentido do avanço, enquanto se imprime a cor seguinte numa fita de recepção das imagens, sobre a imagem com a primeira cor. A impressão completa a cores pode obter-se pela impressão de três imagens sobrepostas umas às outras, em três cores diferentes: ciano, magenta e amarelo. Pode também imprimir-se uma imagem a preto sobre as três imagens das cores ciano, magenta e amarelo, o que pode melhorar a qualidade da imagem coloridas. Compreende-se que pode usar-se esta mesma técnica com um certo número de imagens sobrepostas utilizando qualquer cor. Por exemplo, poderia obter-se uma impressão a duas cores utilizando-se esta técnica.

Compreender-se-à que a cabeça de impressão não tem de incluir necessariamente registadores de deslocamento e registadores de armazenamento. Em vez disso, os dados poderiam ser transferidos, por exemplo, directamente para os elementos de impressão da cabeça de impressão térmica, a partir do circuito integrado do microprocessador.

Na forma de realização específica descrita, a velocidade da fita de recepção das imagens é usada para fazer a 36 determinação da velocidade de rotação do motor. No entanto, compreender-se-à que, devido às engrenagens de transmissão, a velocidade da fita de recepção de imagens pode, de facto, ser menor ou maior que a velocidade de rotação actual do motor. No entanto, o circuito integrado do microprocessador pode ser programado para ter em conta a diferença actual das velocidades da fita de recepção de imagens e do motor.

Na forma de realização especifica ilustrada, as marcas na fita são descritas como sendo linhas escuras paralelas, num fundo mais claro. Compreende-se que é evidentemente possível ter marcas na forma de linhas claras num fundo escuro. A distância entre as linhas sucessivas dependerá, evidentemente da definição de linhas desejada. Na forma de realização preferida, utiliza-se uma fonte de luz visível, como fonte luminosa, sendo a luz reflectida pela fita de recepção das imagens. No entanto, considera-se que pode também ser usada outra forma apropriada de radiação electromagnética, por exemplo luz ultravioleta ou radiação de raios infravermelhos. Além disso, pode usar-se a transmissão de radiação electromagnética para distinguir entre as marcas e o seu fundo. As marcas descritas na forma de realização ilustrada foram representadas como linhas paralelas que se estendem perpendicularmente ao comprimento da fita de recepção das imagens. No entanto, as marcas podem tomar qualquer forma apropriada, por exemplo pontos ou similares. Se as marcas tiverem a forma de linhas, não precisam de se estender perpendicularmente ao comprimento da fita de recepção das imagens, podendo estender-se segundo um certo ângulo com o mesmo. 37

Na forma de realização ilustrada na fig. 3, o dispositivo sensor (72) está colocado a jusante da cabeça impressora e do rolo de impressão. Assim, a porção da fita de recepção da imagem que passa pelo dispositivo do sensor (72) pode ter em si impressa uma imagem. É evidentemente possível dispor o dispositivo sensor (72) a montante da cabeça de impressão (26) e do rolo (26) e do rolo de impressão (28) . Assim, a fita de recepção das imagens que passa pelo dispositivo sensor (72), nesta modificação, não teria uma imagem impressa em si. Esta última disposição tem a vantagem de a fita estar sob tensão a montante da cabeça de impressão (26) e, por conseguinte, a velocidade e a posição da fita de recepção das imagens tem menor probabilidade de variar.

Nas várias formas de realização descritas, o motor é descrito como sendo um motor de corrente contínua. No entanto, compreende-se que pode usar-se qualquer outro tipo apropriado de motor, com formas de realização da presente invenção.

Numa modificação da presente invenção, podem proporcionar-se as marcas na fita de tinta em vez de na fita de recepção das imagens. Tal disposição pode ser usada se não se puder incluir um dispositivo sensor numa posição apropriada para detectar marcas na fita de recepção da imagem. Pode usar-se a velocidade da fita de tinta como medida da velocidade da fita de recepção da imagem. Em certas formas de realização da presente invenção, pode ser vantajoso medir a velocidade da própria fita de tinta.

Numa modificação das formas de realização atrás descritas, pode determinar-se a natureza da fita de recepção das imagens a partir das marcas, sendo a informação armapenada na fita de recepção das imagens. 0 funcionamento do aparelho de impressão 38 em fita pode ser modificado de acordo com as caracteristicas da fita de recepção da imagem presente no aparelho de impressão em fita. Não serão feitas outras verificações para determinar a natureza da fita de recepção das imagens, até ser detectada uma condição que pode reflectir uma alteração possível na fita de recepção da imagem. Por exemplo, o aparelho de impressão em fita pode ser disposto para detectar quando a tampa está aberta. Quando depois se fecha a tampa, o aparelho de impressão em fita pode fazer verificações para determinar a natureza da fita de recepção de imagens. A abertura e o fecho da tampa podem ser detectados por meio de um interruptor ligado ao microprocessador. 0 interruptor pode ser, por exemplo, fechado quando a tampa estava fechada e aberto quando a tampa se abre. Em alternativa, podem proporcionar-se meios no compartimento de recepção da cassete para determinar quando uma fita de recepção das imagens tiver sido retirada e depois reposta. Se se detectar que foi retirada uma fita de recepção de imagens e depois reposta, então podem realizar-se as verificações para determinar a natureza da fita de recepção das imagens. Pode proporcionar-se um interruptor de pressão no compartimento de recepção das cassetes, para determinar se ou não, a cassete da fita de recepção das imagens está presente ou ausente. Tal interruptor seria evidentemente ligado ao microprocessador.

Lisboa, 30 de Agosto de 2001.

O AGENTE OFICIAL DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL

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Claims (25)

1. REIVINDICAÇÕES 1. Aparelho (2) de impressão em fita para imprimir uma imagem numa fita de recepção de imagens (38), compreendendo o aparelho: meios de entrada (input), receber dados que definem uma imagem a imprimir na referida fita (38) de recepção das imagens; meios de recepção (18), para receber um suprimento da referida fita (38) de recepção de imagens; meios de impressão para imprimir uma imagem na referida fita (38) de recepção de imagens, de acordo com os dados de entrada, sendo os referidos meios controlados por meios de controlo (86) ; um sistema de accionamento que pode ser operado para accionar a fita (38) de recepção da imagem, passando pelos meios de impressão; e meios de monitorização, para monitorar a velocidade da fita (38) de recepção da imagem, estando os referidos meios de monitorização dispostos para detectar marcas (70), proporcionadas na referida fita de recepção de imagens (38) e para proporcionar um sinal indicativo da velocidade com que a fita (38) de recepção de imagens se desloca passando pelos referidos meios de impressão, sendo os referidos meios de monitorização ligados aos referidos meios de controlo (86) dos meios de impressão, de modo que os meios de impressão sejam controlados em função da velocidade da fita (38).
2. 2. Aparelho de impressão em fita de acordo com a reivindicação 1, no qual as referidas marcas (70) podem ser detectadas com radiação electromagnética e os meios de 1 monitorização compreendem uma fonte (90) de radiação electromagnética e um detector (92), disposto para detectar a radiação electromagnética proveniente da referida fonte, depois de a referida radiação electromagnética ter interagido com as marcas (70) na referida fita (38) de recepção das imagens.
3. 3. Aparelho de impressão em fita de acordo com a reivindicação 2, no qual a referida fonte de radiação electromagnética (90) compreende um dispositivo emissor de luz e o referido detector (92) compreende um fototransistor.
4. 4. Aparelho de impressão em fita de acordo com as reivindicações 2 ou 3, no qual se dispõe uma grelha (94) entre o referido detector (92) e a fita (38) de recepção das imagens (38), tendo a referida grelha (94) pelo menos uma abertura (96).
5. 5. Aparelho de impressão em fita de acordo com a reivindicação 4, no qual a abertura ou cada uma das aberturas (96) tem substancialmente as mesmas dimensões e a mesma forma que uma marca (70) simples.
6. 6. Aparelho de impressão em fita de acordo com a reivindicação 4 ou 5, no qual a referida grelha (94) tem uma pluralidade de aberturas (96), sendo o espaçamento entre aberturas (96) adjacentes da grelha (94) substancialmente igual ao espaçamento entre marcas (70) adjacentes, na fita (38) de recepção de imagens. 2 f u t
7. 7. Aparelho de impressão em fita de acordo com a reivindicação 1, no qual os referidos meios de monitorização são susceptíveis de ser operados para detectar marcas magnéticas na referida fita (38) de recepção das imagens.
8. 8. Aparelho de impressão em fita de acordo com a reivindicação 7, no qual as referidas marcas magnéticas são definidas na referida fita (38) de recepção das imagens com tinta magnética e os referidos meios de monitorização estão dispostos para detectar as referidas marcas definidas pela referida tinta magnética.
9. 9. Aparelho de impressão em fita de acordo com a reivindicação 8, no qual as referidas marcas magnéticas compreendem uma pluralidade de linhas formadas pelo registo de inversões de fluxo na banda magnética na referida fita (38) de recepção das imagens, estando os referidos meios de monitorização dispostos para detectar as linhas definidas na referida banda magnética.
10. 10. Aparelho de impressão em fita de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, no qual se altera pelo menos uma caracteristica das marcas na, ou próximo da extremidade da fita (38) de recepção das imagens, estando os referidos meios de monitorização dispostos para proporcionar um sinal indicativo da alteração nas marcas (70), para os referidos meios de controlo, de modo que pode ser determinada, pelos referidos meios de controlo, uma condição de fim da fita de recepção das imagens. 3
11. 11. Aparelho de impressão em fita de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 10, no qual se proporciona, no fim da fita (38) de recepção das imagens, meios para resistir à separação de uma bobina de alimentação (36) da fita (38) de recepção das imagens, estando os referidos meios de monitorização dispostos para proporcionar um sinal indicativo da redução da velocidade da fita (38) de recepção das imagens provocada por os referidos meios de resistência no fim da fita (38) de recepção das imagens, de modo que uma condição de fim da fita de recepção das imagens seja determinada pelos referidos meios de controlo (86) .
12. 12. Aparelho de impressão em fita de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, no qual as marcas (70) na fita (38) de recepção das imagens fornecem informação relativa às caracteristicas da fita (38) de recepção das imagens, estando os referidos meios de monitorização dispostos para detectar marcas (70), em tipos diferentes de fita (38) de recepção de imagens, e para fornecer um sinal indicativo das marcas diferentes, de modo que sejam identificáveis as caracteristicas da fita (38) de recepção de imagens.
13. 13. Aparelho de impressão em fita de acordo com a reivindicação 12, no qual se altera pelo menos um dos seguintes parâmetros, em função das caracteristicas da fita (38) de recepção das imagens; passo (pitch) das marcas; largura das marcas, cor das marcas e poder de reflexão das marcas, estando os referidos meios de monitorização dispostos para proporcionar um sinal indicativo dos prâmetros das marcas. 4
14. 14. Aparelho de impressão em fita de acordo com as reivindicações 12 ou 13, no qual a fita (38) de recepção das imagens compreende pelo menos um dos parâmetros seguintes: Largura da fita, cor do fundo da fita, cor de impressão da fita, comprimento da fita, energia de impressão.
15. 15. Aparelho de impressão em fita de acordo com qualquer das reivindicações 12 a 14, no qual os meios de controlo (86) estão dispostos para controlar a operação do aparelho de impressão em fita (2) de acordo com as caracteristicas da fita identificadas.
16. 16. Aparelho de impressão em fita de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, no qual o sistema de accionamento está disposto para accionar a fita (38) de recepção da imagem para trás, depois de ter sido impressa uma primeira imagem na mesma e, quando a fita (38) de recepção de imagens for de novo accionada para a frente, pelo sistema de accionamento, se imprime uma Segunda imagem na fita (38) de recepção de imagens, sobreposta à primeira imagem, sendo as marcas na fita de recepção de imagem usadas para posicionar a fita (38) de recepção de imagens de modo que a primeira e a segunda imagens se sobreponham uma à outra.
17. 17. Aparelho de impressão em fita de acordo com a reivindicação 16, no qual se proporcionam meios de contagem para contar o número de marcas (70) que passam por um dado sitio, quando a fita (38) de recepção das imagens é accionada passando pelos meios de impressão, no sentido do avanço, e para contar o número de marcas (70) 5

    que passam pelo dado sitio quando a fita (38) de recepção de imagens é accionada para trás, estando os referidos meios de contagem dispostos para parar o accionamento da fita (38) de recepção das imagens, no sentido para trás, pelo sistema de accionamento, quando o número de marcas (70) que passaram pelo dado sitio for substancialmente igual ao número de marcas contadas quando a fita (38) de recepção das imagens é accionada passando pelos meios de impressão no sentido de avanço.
18. 18. Aparelho de impressão em fita de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, no qual os referidos meios de impressão compreendem uma cabeça de impressão térmica (26) , que possui um grupo de elementos de impressão para os quais são passados, sequencialmente, numa base de grupo-a-grupo, pelos meios de controlo (86), dados de elementos de imagem (pixel) que definem a imagem a imprimir, sendo os referidos grupos impressos sequencialmente, uns adjacentes aos outros, no sentido do movimento da fita (38) de recepção das imagens.
19. 19. Aparelho de impressão em fita de acordo com a reivindicação 18, no qual a impressão sequencial da imagem na fita (38) de recepção das imagens é controlada pelos meios de controlo (86), em função da velocidade da fita (38) de recepção da imagem.
20. 20. Aparelho de impressão em fita de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, no qual o referido sistema de accionamento é constituído por um motor (50) de corrente contínua. 6
21. 21. Aparelho de impressão em fita de acordo com a reivindicação 20, no qual se proporcionam meios de controlo da velocidade para controlar a velocidade de rotação do motor (50) para que se mantenha num nível aproximadamente constante, estando os meios de controlo da velocidade acoplados aos referidos meios de monitorização, de modo que a velocidade do motor é controlada em função da velocidade detectada da fita (38) de recepção das imagens.
22. 22. Aparelho de impressão em fita de acordo com a reivindicação 21, no qual os referidos meios de controlo da velocidade controlam a velocidade de rotação do motor (50), para manter o seu nível aproximadamente constante, por aplicação de um accionamento máximo ao motor (50), se a velocidade da fita (38) de recepção das imagens detectada pelos meios de monitorização descer abaixo de um primeiro valor pré-determinado, de um accionamento nulo, se a velocidade da fita (38) de recepção das imagens exceder um segundo valor pré-determinado e de um accionamento linear em relação à característica de velocidade, se a velocidade da fita (38) de recepção de imagens estiver compreendida entre os referidos primeiro e segundo valores pré-determinados.
23. 23. Aparelho de impressão em fita de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, no qual os referidos meios de monitorização estão dispostos para detectar a situação quando não estiver presente um fornecimento (36) de fita (38) de recepção das imagens e proporcionar um sinal indicativo dessa ausência. 7
24. 24. Aparelho de impressão em fita de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, no qual os referidos meios de monitorização estão dispostos a montante dos referidos meios de impressão.
25. 25. Suprimento (36) de fita (38) de recepção de imagens disposto para ser usado num aparelho (2) de impressão em fita de modo que a fita (38) de recepção de imagens pode ser accionada passando por um sítio de impressão (30) e nela ser impressa uma imagem, compreendendo a fita (38) de recepção de imagens uma camada de impressão contínua, que tem uma superfície superior de impressão para receber uma imagem impressa, e uma superfície traseira adesiva e uma camada de apoio contínua, amovível para descobrir a superfície traseira adesiva da camada superior de impressão, levando a fita (38) de recepção de imagens, ao longo do seu comprimento, marcas (70) regularmente espaçadas e detectáveis, para proporcionar uma indicação da velocidade que a fita de recepção de imagens é accionada passando pelo sítio de impressão (30), em combinação com um aparelho de impressão em fita de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 24. Lisboa, 30 de Agosto de 2001. O AGENTE OFICIAL DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL

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