PT93039B - Processo para evitar a deposicao de incrustacoes de polimeros - Google Patents

Processo para evitar a deposicao de incrustacoes de polimeros Download PDF

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Description

2. DESCRIÇÃO DA TÉCNICAANTERIOR
Nos processos para a preparação de polímeros por polimerização de um monómero num vaso de polimerização , é conhecido desde há muito tempo o problema que reside no facto de os polímeros se depositarem sob a forma de incrustações sobre a parede interna e sobre outras partes que estão em contacto com o monómero , tais como as pás do agitador do vaso de polimerização .
A deposição de incrustações de polímeros na parede interna tem como resultado vários inconvenientes que se traduzem na diminuição do rendimento de polímero e na diminuição da capacidade de
-2arrefecimento do vaso de polimerização; que a camada de polímero pode separar-se e misturar-se com o polímero fabricado, prejudicando dessa forma a qualidade do polímero fabricado; e que a remoção das incrustações de polímeros é laboriosa e demora muito tempo. Além disso, visto as incrustações de polímeros conterem monómero que não reagiu, há o perigo de os trabalhadores poderem ser expostos ao monómero que não reagiu, o que pode provocar perturbações físicos.
Até agora, há métodos conhecidos para evitar a deposição de incrustações de polímeros, de acordo com os quais a parede interior e as outras superfícies em contacto com o monómero são revestidas com vários materiais que actuam como agentes preventivos da formação de incrustações de polímeros, por exemplo, compostos polares particulares [patente de invenção japonesa publicada (KOKOKU) Número 30343/1970]; corantes ou pigmentos [publicação da patente de invenção japonesa (KOKOKU) número 30835/1970]; um derivado de amina aromática [publicação para pré-exame do pedido de patente de invenção japonesa (KOKAI) número 50887/1976]; o produto da reacção de um composto fenólico com um aldeído aromático [publicação para pré-exame do pedido de patente de invenção japonesa (KOKAI) número 54317/1980].
Estes processos são eficazes para evitar a deposição de incrustações de polímeros no caso em que o monómero a polimerizar é
halogeneto de vinilo, tal como cloreto de vinilo ou uma mistura de monómeros que contêm uma grande quantidade de halogeneto de vinilo e uma pequena quantidade de outros monómeros com ele copolimerizáveis.
No entanto, o efeito de prevenção da formação de incrustações conseguido varia dependendo das condições da polimerização, tais como o tipo de monómeros, a proporção dos materiais carregados para uma polimerização, a espécie do catalisador de polimerização e o material da parede interna do vaso de polimerização. É difícil evitar a deposição de incrustações de maneira eficaz e segura .
Especificamente, quando se utiliza um catalisador de polimerização com um efeito oxidante forte, tal como persulfato de potássio, peróxido de acetil-ciclo-hexil-sulfonilo e peroxidicarbonato de di-2-etóxi-etilo, o agente de prevenção da formação de incrustações que constitui o revestimento pode ser oxidado, de modo que o seu efeito preventido da incrustação é diminuído. No caso de vasos de polimerização com parede interior feita de aço inoxidável ou de outros aços, a deposição de incrustações do polímero é mais provável de ocorrer do que no caso de vasos de reacção revestidos com vidro. A polimerização em emulsão tem mais tendência para formar deposições de incrustação de polímero do que a polimerização em suspensão.
(
SUMÁRIO DA.......INVENÇÃO
Por consequência, constitui um objectivo da presente invenção proporcionar um processo para evitar a deposição de incrustações de polímeros de maneira efectiva e certa, sob quaisquer condições, tais como o tipo de monómero, etc.
Os presentes inventores descobriram que o objectivo mencionado antes pode ser atingido revestindo a parede interna de um vaso de polimerização com um revestimento que compreende um composto particular.
Assim, a presente invenção proporciona, como meio para resolver os problemas da técnica anterior, um processo para evitar a deposição de incrustações de polímero num vaso de polimerização durante a polimerização de um monómero que tem uma ligação dupla etilénica, caracterizado pelo facto de a referida polimerização se efectuar num vaso de polimerização cuja parede interna tem um revestimento que compreende o produto da reacção de um tanino com um aldeído.
A presente invenção também proporciona um vaso de polimerização cuja parede interna tem um revestimento que compreende o mencionado produto da reacção.
Além disso, a presente invenção proporciona um agente para
evitar a deposição de incrustações citado produto da reacção.
de polímeros que compreende o
De acordo com a presente invenção, a deposição de incrustações de polímeros pode ser efectiva e seguramente evitada durante a polimerização de monómeros que têm uma ligação dupla etilénica. Particularmente, mesmo no caso da polimerização de monómeros num vaso de polimerização de aço inoxidável por polimerização em emulsão ou com utilização de um catalizador de polimerização que tem um efeito oxidante forte, a deposição de incrustações de polímeros pode ser efectiva e seguramente evitada. Portanto, nao é necessária a operação de retirar a incrustação de polímero que tem de ser feita ao fim de cada operação de polimerização; por consequência, a produtividade é acentuadamente melhorada e podem obter-se de maneira estável polímeros de elevada qualidade.
.DESCRIÇÃO......PORMENORIZADA
DE......FORMASDE......REALIZAÇÃO......PREFERIDAS
P r o d u to da Reacção de Tan i no c om A1deido revestimento formado sobre a parede interna de um vaso de polimerização compreende o produto da reacção de um tanino com um aldeído. 0 produto da reacção pode preparar-se por processos conhe-6cidos, por exemplo pelos processos descritos em «Chemical Abstracts», 98 - 35, 649 q; Minoru Imoto, «ADHESION», publicado por Kobunshi Kankokai, Japan, n2 8, páginas 383 - 386, 1980; e publicação para pré-exame do pedido de patente de invenção japonesa (KOKAI) ns 192414/1982.
Por exemplo, o produto da reacção pode preparar-se subme-
tendo o tanino e o aldeído a co-condensação no seio de um dissol-
vente tal como um meio aquoso ou um dissolvente orgânico, sob
atmosfera inerte, por exemplo, atmosfera de azoto, a 30 até 80 °C
Nesta reacção, pode usar-se ácido clorídrico, ácido sulfúrico,
ácido fosfórico ou semelhantes.
clui, 0 tanino utilizado na produção do produto da reacção in- por exemplo, taninos hidrolisáveis tais como ácido tânico,
galotanino chinês, tanino de bugalhos, tanino de sumac, tanino de tara, tanino de valónia, tanino de castanheiro, tanino de mirobalan, tanino de carvalho, tanino de divi-divi, tanino de algarobila e semelhantes e taninos condensados tais como tanino de gambire, tanino de quebracho, tanino de mimosa, tanino de mangue, tanino de cicuta, tanino de espruce, tanino de cajú de Burma, tanino de casca de carvalho, tanino de diospireiro ou de chibuol e semelhantes. Estes podem ser utilizados sozinhos ou em combinação de dois ou mais. Entre os taninos, os preferidos são ácido tânico, galotanino chinês, tanino de bugalho, tanino de quebracho, tanino de mimosa, tanino de casca de carvalho e tanino de diospireiro ou de chibuol.
aldeído utilizado na preparação do produto da reacção inclui, por exemplo, aldeídos alifáticos, tais como aldeído fórmico, aldeído acético, aldeído propiónico, aldeído n-butírico, aldeído isobutírico, acroleína, aldeído crotónico e cloral, e aldeídos aromáticos, tais como benzaldeído, 2-metil-benzaldeído, 3-metil-benzaldeído, 4-metil-benzaldeído,1, 2-diformil-benzeno, 1,3-diformil-benzeno e 1,4-diformil-benzeno. Estes aldeídos podem ser utilizados sozinhos ou em combinação de dois ou mais. Entre eles, os preferidos são aldeído fórmico, aldeído acético, acroleína, cloral, benzaldeído e 1,2-diformil-benzeno.
Na reacção para a preparação do referido produto de reacção a proporção em peso de tanino/aldeído está normalmente compreendida entre 95/5 e 10/90 e, preferivelmente entre 90/10 a 30/70. 0 tanino em quantidade demasiadamente pequena ou em quantidade demasiadamente grande pode ter como resultado a obtenção de um rendimento fraco do produto da reacção.
Forma ç ão do R e vest imento revestimento do mencionado produto da reacção entre o tanino e o aldeído pode formar-se, por exemplo, aplicando uma solução de revestimento que compreende o citado produto da reacção so-8-
bre a parede interna de um vaso de polimerização, seguida de secagem .
A solução de revestimento pode preparar-se dissolvendo ou dispersando o produto da reacção num dissolvente apropriado. A concentração do produto da reacção pode estar normalmente compreendida entre cerca de 0,005¾ em peso até cerca de 5% em peso, preferivelmente entre 0,05 e 2% em peso. No entanto, a concentração nao é particularmente limitada, desde que se obtenha o peso unitário de revestimento pretendido.
dissolvente utilizado para a preparação da solução de revestimento inclui, por exemplo, ãgua; álcoois, tais como metanol, etanol, propanol , 1-butanol, 2-butanol, 2-metil-l-propanol, 2-me-til-2-propanol , 3-metil-l-butanol , 2-metil-2-butanol e 2-pentanol; cetonas, tais como acetona, metil-etil-cetona e metil-isobutil-cetona; ésteres tais como formato de metilo,formato de etilo, acetato de metilo e acetoacetato de metilo; éteres tais como 4-metil-dioxolano e éter etilenoglicol-dietílico; e dissolventes apróticos tais como dimetilformamida, sulfóxido de dimetilo e acetonitrilo. Estes dissolventes são apropriadamente utilizados sozinhos ou sob a forma de um dissolvente misto constituído por dois ou mais destes dissolventes.
A solução de revestimento é aplicado sobre a superfície da parede interna do vaso de polimerização, completamente seca e opcionalmente lavada com água, quando necessário, para formar o revestimento que tem o efeito de evitar a incrustação. A secagem da solução aplicada sobre a parede interna pode realizar-se, por exemplo, a uma temperatura compreendida entre a temperatura ambiente e 100 ° C.
Preferivelmente, o revestimento compreendendo o mencionado produto da reacção é também previamente formado sobre outras peças do vaso de polimerização com as quais o monómero entra em contacto durante a polimerização, além da parede interna. Essas peças incluem, por exemplo, as pás do agitador, o veio de agitação, o condensador, o tubo de comunicação, chapas deflectoras, serpentinas de aquecimento, parafusos, porcas, etc. 0 revestimento destas peças pode fazer-se da mesma maneira que se descreveu antes. Particularmente, devem ser revestidas as pás de agitação, o veio de agitação e as chapas deflectoras.
Além disso, preferivelmente, a solução de revestimento é também aplicada a peças do sistema de recuperação do monómero que não reagiu, com as quais o monómero que não reagiu pode entrar em contacto, por exemplo, a superfície interna das colunas de destilação do monómero, condensadores, tanques de armazenagem do monómero e válvulas. A formação de incrustações pode desta forma ser evitada nestas peças devido ao revestimento assim formado.
-100 método de aplicação da solução de revestimento não é particularmente limitado e inclui tipicamente o revestimento com pinai, o revestimento por pulverização, o método que consiste em encher o vaso de polimerização com a solução de revestimento seguido do seu escoamento e os métodos de revestimento automático,como se descrevem nas publicações para pré-exame dos pedidos de patente de invenção japonesa (KOKAI) números 61001/1982, 36288/1980 e 11303/ /1984 e nas publicações para pré-exame dos pedidos de patente de imenção japonesa (KOHYO) números 501116/1981 e 501117/1981.
método para secar as superfícies húmidas revestidas também não tem quaisquer limitações. Pode usar-se qualquer dos seguintes métodos. Por exemplo, pode utilizar-se um método de acordo com o qual depois de a solução ser aplicada, se faz soprar uma corrente de ar quente com elevada temperatura apropriada sobre a superfície revestida, e um método em que a superfície interna do vaso de polimerização e outras peças a serem revestidas são previamente aquecidas e a solução de revestimento é aplicada directamente sobre a superfície da parede interna aquecida,etc. Depois de secas, as superfícies revestidas são lavadas com água, caso isso seja necessário.
O revestimento assim formado tem normalmente um peso unitá2 no de revestimento compreendido entre 0,005 e 5 g/m, preferivel2 mente entre 0,05 e 2 g/m no estado seco.
A operação de revestimento pode ser realizada em cada um de dez ensaios de polimerização. 0 revestimento formado tem durabilidade consideravelmente boa e retém o efeito de prevenção de incrustações; portanto, a operação de revestimento não é necessariamente realizada em todos os ensaios de polimerização.
Polimeri zaçã o
Depois da formação do revestimento sobre a superfície da parede interna do vaso de polimerização, etcrealiza-se a polimerização de acordo com as maneiras de proceder convencionais. Quer dizer, para dentro do vaso de polimerização carrega-se um monómero que tem uma ligação dupla etilénica, um iniciador de polimerização e outros aditivos necessários, tais como um agente de dispersão do monómero e, opcionalmente, um meio de polimerização, seguindo-se a realização da polimerização.
monómero que tem uma ligação dupla etilénica ao qual o método de acordo com a presente invenção pode ser aplicado pode incluir, por exemplo, halogenetos de vinilo, e como cloreto de vinilo; ésteres de vinilo como acetato de vinilo e propionato de vinilo; ácido acrílico e ácido metacrílico ou ésteres ou sais destes ácidos; ácido maleico ou ácido fumárico e ésteres ou os seus anidridos; e monómeros diénicos, tais como butadieno, cloropreno e isopreno; assim como estireno, alfa-metil-estireno, acrilatos, acrilonitrilo, vinilidenos halogenados e éteres de vinilo.
Não há quaisquer limitações particulares quanto à forma de polimerização à qual o método de acordo com a presente invenção pode ser aplicado. A presente invenção é eficaz em quaisquer formas de polimerização, tais como polimerização em suspensão, polimerização em emulsão, polimerização em solução e polimerização em massa.
Mais especificamente, no caso da polimerização em suspensão ou em emulsão, a polimerização realiza-se geralmente por um processo que compreende as operações que consistem em carregar água e um agente dispersante para dentro do vaso de polimerizaçõo, carregar um iniciador de polimerização, aplicar vácuo ao interior do vaso de polimerização até uma pressão compreendida entre cerca de 0,1 mm de Hg até cerca de 760 mm de Hg, carregar um monómero (depois do que a pressão no interior do vaso de polimerização fica -2 geralmente compreendida entre 0,5 e 30 kg.cm ), polimerizar o monómero a uma tempratura compreendida entre cerca de -10 e 150°C e, opcionalmente, adicionar pelo menos um dos constituintes constituídos por água, agentes dispersantes e agentes iniciadores a polimerização, durante a reacção de polimerização.
A polimerização pode considerar-se como estando completa quando a pressão no interior do vaso desce para até desde cerca de 0 até cerca de 7 kg.cmrelativos. A água, o agente de dispersão e o iniciador da polimerização são utilizados em quantidades compreendidas entre cerca de 20 e cerca de 300 partes em peso, cerca de 0,01 até cerca de 30 partes em peso e cerca de 0,01 e cerca de 5 partes em peso, respectivamente, por 100 partes em peso do monómero,
No caso da polimerização em solução, utiliza-se um dissolvente orgânico tal como tolueno, xileno ou piridina, como meio de polimerização, em vez de água. Utiliza-se opcionalmente agente dispersante. As outras condições são geralmente as mesmas que se descreveram para a polimerização em suspensão ou para a polimerização em emulsão.
No caso da polimerização em massa, o processo compreende tipicamente as operações que consistem em aplicar vácuo ao interior do vaso de polimerização até uma pressão compreendida entre cerca de 0,01 até cerca de 760 milímetros de mercúrio, carregar-se o monómero e, em seguida, carregar-se um iniciador de polimerização e depois efectuar-se a polimerização a -10 até 250°C.
processo de acordo com a presente invenção é eficiente
independentemente dos materiais que constituem a parede interna, etc.,do vaso de polimerização. Quer dizer, este processo é eficaz para qualquer tipo de vaso de polimerização tendo a parede interna feita de aço inoxidável ou revestida com vidro.
Consequentemente, quaisquer materiais aditivos que são convencionalmente adicionados num sistema de polimerização podem ser utilizados sem quaisquer limitações. Mais especificamente, o processo de acordo com a presente invenção pode efectivamente evitar que os polímeros se depositem, mesmo nos sistemas de polimerização que contenham os seguintes aditivos : por exemplo, catalisadores de polimerização tais como peróxi-neodecanoato de t-butilo, peroxidicarbonato de di-2-etil-hexilo, peróxido de 3, 5, 5,-trimetil-hexanoílo, peróxi-neodecanoato de aifa-cumilo, hidroperóxido de cumeno, peroxido de ciclo-hexanona, peroxi-pivalato de t-butilo, peroxidicarbonato de di-2-etoxi-etilo, peróxido de benzoílo, peróxido de lauroílo, peróxido de 2,4-diclorobenzoílo, peroxidicarbonato de diisopropilo, peróxido de acetil-ciclo-hexil-sulfonilo, alfa, alfa'-azo-bis-isobutironitrilo , alfa, alfa'-azo-bis-2,4-dimetil-valeronitrilo, persulfato de potássio, persulfato de amónio, hidroperóxido de p-mentano;
agentes auxiliares da suspensão constituídos por polímeros natu rais ou sintéticos, tais como acetatos de polivinilo parcialmente oxidados, ácidos poliacrílicos, copolimero de acetato de vinilo/ /anidrido maleico, derivados de celulose, tais como hidroxipropil-celulose, e gelatina;
agentes dispersantes sólidos tais como fosfato de cálcio e hidróxi-apatite;
agentes emulsionantes não iónicos tais como monolaurato de sorbitano, trioleato de sorbitano e éter de polioxietileno-alquilo;
agentes emulsionantes aniónicos, tais como lauril-sulfato de sódio, dodecil-benzeno-sulfonato de sódio e dioctil-sulfo-succinato de sódio;
cargas tais como carbonato de cálcio e óxido de titânio;
agentes estabilizantes tais como sulfato tribásico de chumbo, estearato de cálcio, dilaurato de dibutil-estanho e mercaptido de dibutil-estanho;
agentes lubrificantes, tais como cera de arroz e ácido esteárico;
-1' agentes plastificantes, tais como DOP e DBP;
agentes de transferência de cadeia, tais como tricloro-etileno e mercaptanos;
agentes de ajustamento do pH.
EXEMPLOS
O processo de acordo com a presente invenção é seguidamente descrito por meio de exemplos de realização e exemplos comparativos. Em cada um dos quadros adiante referidos, os Ensaios com os números assinalados com um asterisco indicam exemplos comparativos e os outros números de ensaios referem-se a exemplos de realização da presente invenção.
Prepara ç ão do Pr odu t o da Re a c ç ã o (1) Preparação do Produto daReacção N9 1
Num vaso de reacção, misturam-se 70 gramas de ácido tânico, gramas de formalina a 37¾ e 80 gramas de metanol e fizeram-se reagir a 75°C, sob atmosfera de azoto, com agitação, durante duas
horas. Secou-se a mistura raaccional resultante sob pressão reduzida, para se obterem 90 gramas do produto da reacção (Produto da Reacção N9 1).
(2) ProduçãodoProdutoda Reacção N9 2
Num vaso de reacção, misturam-se 50 gramas de tanino de quebracho, 3 gramas de ácido clorídrico a 35%, 10 gramas de cloral e 100 gramas de água e fizeram-se reagir a 100°C sob atmosfera de azoto, com agitação, durante 3 horas. Secou-se a mistura reaccio-nal resultante sob pressão reduzida, para se obeterem 60 gramas do produto de reacção (Produto da Reacção N9 2).
(3) ProduçãodoProduto da Reacção N93
Num vaso de reacção, misturaram-se 100 gramas de ácido tânico, 20 gramas de benzaldeído, 50 gramas de ácido fosfórico e 400 gramas de água e fizeram-se reagir a 120°C sob atmosfera de azoto, com agitação, durante seis horas. Separou-se por filtração o produto da reacção resultante e, em seguida, lavou-se com água quente cinco a seis vezes a fim de se eliminar o excesso de ácido fosfórico, seguido de secagem, para se obterem 70 gramas do produto da
reacção (Produto da Reacção N9 3).
Exemplo1
Realizou-se a polimerização procedendo da seguinte maneira, com utilização de um vaso de polimerização com a capacidade interna de 1000 litros e munido de um mecanismo de agitação.
Em cada experiência, primeiramente, dissolveu-se um produto da reacção num dissolvente, como se indica no quadro 1, para se preparar uma solução de revestimento. A solução de revestimento foi aplicada à parede interna e às outras partes com as quais os monómeros entram em contacto durante a polimerização, tais como o veio do agitador, as pás do agitador e as chapas deflectoras.
Em seguida, secaram-se as superfícies revestidas húmidas aquecendo-as a 50 C durante quinze minutos, seguindo-se uma lavagem com água. No entanto, as Experiências N9 101 a 103 são exemplos comparativos onde se não aplicou uma solução de revestimento ou se aplicou uma solução de revestimento contendo apenas tanino. 0 produto da reacção e o dissolvente utilizados e a concentração de produto da reacção na solução de revestimento, em cada em ensaio, encontram-se indicados no Quadro 1.
Subsequentemente, no vaso de polimerização assim revestido, carregaram-se 400 quilogramas de água, 200 quilogramas de cloreto de vinilo, 250 gramas de álcool polivinílico parcialmente saponificado, 25 gramas de hidroxipropil-metil-celulose e 75 gramas de peroxidicarbonato de diisopropilo.
Em seguida, realizou-se a polimerização a 75°C, com agitação, durante seis horas. Uma vez terminada a polimerização, mediu-se a quantidade do depósito de incrustações de polímero na superfície interna do vaso de polimerização. Os resultados obtidos estão indicados no Quadro 1.
Quadro
Solução de Revestimento
Experiência N9 Soluto Solvente (proporção) Concentração % em peso Quantidade de incrustação g/m Z
* 101 - - - 1,300
* 102 ácido tânico Água/metanol (90/10) 0,5 1,200
103 tanino de quebracho Água/metanol (90/10) 0,5 1,200
104 Produto da reacção nel Água/metanol (90/10) 0,5 5
105 Produto da reacção n93 Água 0,2 7
106 Produto da reacção ns3 Água/metanol (50/50) 0,2 10
107 Produto da reacção n9l Água/metanol (90/10) 0,2 8
108 Produto da reacção n92 Água/metanol (50/50) 0,2 10
109 Produto da reacção n92 Água/metanol (50/50) 0,2 15
110 Produto da reacção n9l Água 0,4 20
Exemplo2
Em cada experiência, revestiu-se um vaso de polimerização com a capacidade interna de 20 litros e tendo um agitador com uma solução de revestimento utilizada na Experiência referida no quadro 2, da mesma maneira que se procedeu no Exemplo 1, formando-se nela um revestimento. No entanto, a Experiência Ns 201 é um exemplo comparativo em que não se empregou solução de revestimento.
Subsequentemente, no vaso de polimerização assim revestido, introduziram-se 9 quilogramas de água, 22 gramas de dodecil-benzeno-sulfonato de sódio, 12 gramas de t-dodecil-mercaptano e 13 gramas de persulfato de potássio. Depois de a atmosfera interior do reactor ter sido substituída por azoto gasoso, carregaram-se 1,3 quilogramas de estireno e 3,8 quilogramas de butadieno, seguindo-se a polimerização a 5βΡ C durante vinte horas.
Terminada a polimerização, mediu-se a quantidade de depósito de incrustação formado na parede interna do vaso de polimerização. Os resultados obtidos estão indicados no Quadro 2.
-22/
QUADRO 2
Exp. N9 Solução de revestimento quantidade incrustação de (g/n£)
* 201 - 400
* 202 Exp. N9 . 102 390
* 203 Exp. N9 . 103 390
204 Exp. N9 . 104 2
205 Exp. N9 . 105 5
206 Exp. N9 . 106 9
207 Exp. N9 . 107 7
208 Exp. N9 . 108 10
209 Exp. N9 . 109 12
210 Exp. N9 . 110 14

Claims (13)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1. - Processo para evitar a deposição de incrustações de polímeros dentro de um vaso de polimerização durante a polimerização de um monõmero que comporta uma ligação dupla etilénica, caracterizado pelo facto de a referida polimerização se realizar num vaso de polimerização em que a parede tem internamente um revestimento que compreende o produto da reacção de um tanino com um aldeído.
  2. 2. - Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de se escolher o mencionado tanino do grupo que consiste em ãcido tãnico, galotanino chinês, tanino noz de galha, tanino de quebracho, tanino de mimosa, tanino de casca de carvalho e tanino de diospireiro.
  3. 3.- Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de se escolher o citado aldeído do grupo que consiste em formaldeido, acetaldeído, acroleína, cloral, benzaldeído e
    1-2-diformil-benzeno.
  4. 4. - Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de se obter o referido produto da reacção mediante cocondensaçao do tanino com o aldeído no seio de um dissolvente sob uma atmosfera inerte a uma temperatura compreendida entre 30° e 180°C.
  5. 5. - Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de a proporção em peso do mencionado tanino para o referido aldeído estar compreendida dentro do intervalo de 95/5 a 10/90.
  6. 6. - Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de se formar o citado revestimento mediante aplicação de uma solução de revestimento que compreende o referido produto da reacção na parede interna de um vaso de polimerização, seguido por secagem.
  7. 7. - Processo de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo facto de a mencionada solução conter o citado produto da reacção em uma concentração compreendida entre cerca de 0,005 e 5% em peso, preferivelmente entre 0,05 e 2% em peso.
    -25X.
  8. 8.- Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de o referido revestimento ter um peso unitário coro2 comprendido entre 0,005 e 5 g/m .
  9. 9.- Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de o mencionado revestimento ter sido aplicado previamente em partes do vaso de polimerização com as quais o monõmero entra em contacto durante a polimerização além da superfície da sua parede interna.
  10. 10. - Processo de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo facto de as citadas partes com que o monõmero contacta serem escolhidas do grupo que consiste no veio do agitador, lâminas do agitador, deflectores, tubos de comunicação, serpentinas de aquecimento e condensadores.
  11. 11. - Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de se aplicar ainda previamente o referido revestimento a partes do sistema de recuperação do monõmero que não reagiu com as quais o monõmero entra em contacto durante a realização da polimerização .
  12. 12.- Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de se escolher o monõmero no grupo que consiste em halogenetos de vinilo; ésteres de vinilo, ácido acrílico e ácido
    -26ζ metacrílico ou ésteres ou sais destes ácidos; ácido maleico ou ácido fumárico ou os seus ésteres ou anidridos; monõmeros diénicos; compostos aromáticos de vinilo; acrilatos; acrilonitrilo; vinilidenos halogenados; e éteres vinílicos.
  13. 13.- Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de a polimerização se realizar sob o forma de polimerização em suspensão, de polimerização em emulsão, de polimerização em solução ou de polimerização em massa.
    Lisboa, 01 de Fevereiro de 1990 O Ag3-i,Le Oficial da Prcpr.saade liiducn,'c.í
    RESUMO
    PROCESSO PARA EVITAR A DEPOSIÇÃO DE INCRUSTAÇÕES DE
    POLÍMEROS
    A presente invenção diz respeito a um processo para evitar a deposição de incrustações de polímeros num vaso de polimerização durante a realização da polimerização de um monómero comportando uma ligação dupla etilénica, em que a mencionada polimerização se efectua num vaso de polimerização cuja parede tem um revestimento compreendendo o produto da reacção de um tanino e de um aldeído;
    a um agente preventivo da formação de incrustações compreendendo o citado produto de reacção; e a um vaso de polimerização que tem o referido revestimento na sua parede interna. Pode evitar-se eficazmente a deposição de incrustações de polímeros sobre a parede interna, etc. do vaso de polimerização.
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