PT92576B - Dispositivo e instalacao de moldacao de confeitaria gelada - Google Patents

Description

DESCRIÇÃO

A presente invenção refere-se a um dis positivo de moldação, num processo continuo, de confeitaria em pedaços individuais de forma regular, a partir de um rolo ou chouriço de produto pastoso.

São conhecidas diversas maneiras de moldar confeitaria gelada em pedaços de forma geralmente arredon dada com dimensões de uma boca cheia.

A instalação segundo a patente américa na 4 530 214, por exemplo, compreende uma cadeia sem fim de elementos que transportam moldes de alvéolos que se enchem com creme gelado. A cadeia atravessa um túnel de congelação, sendo depois, na salda do túnel, os moldes reaguecidos, basculados por meio de uma came em forma de carril e oscilante em torno de uma charneira sobre o elemento, sendo os pedaços desmoldados por insuflação de ar pelo fundo dos alvéolos. Uma tal instalação permi te a fabricação de bombons gelados com elevada cadência, mas • apresenta inconvenientes. Os moldes de aço inoxidável represen1

tam um investimento importante e, se se pretender modificar a forma dos produtos, é necessário modificar todo o conjunto de moldes. Eles deterioram-se rapidamente devido âs tensões mecânicas e térmicas a que estão sujeitos. Finalmente, são difíceis de limpar, de modo que a instalação apresenta riscos do ponto de vista sanitário.

Numa outra instalação, por exemplo des crita na patente americana 4 674 968, fabricam-se bolas de creme gelado enchendo um molde esférico cujo hemisfério inferior se abre, por oscilação, em duas partes, enquanto um arco raspador vai desprender a bola do hemisfério superior. A regulação de uma tal instalação para obter pedaços com a forma constante é muito delicada. Além disso, a cadência de fabricação ê necessariamente limitada.

Há dispositivos de moldação com uma ca dência elevada de almôndegas de carne ou de batata que utilizam diafragmas. O problema ccm estes dispositivos conhecidos ê que não se adaptam ã confeitaria gelada.

Os meios de comando estão próximos da alimentação com o produto pastoso, o que induz influências térmi cas incompatíveis com a obtenção de pedaços de forma regular.

O atrito dos diafragmas sobre a confei taria gelada produz o seu aquecimento e gera gotas que caem sobre o suporte, o que ê incompatível com uma produção sem riscos sanitários.

Finalmente, quando houver vários diafragmas acoplados, a construção é tal que os diafragmas ficam submetidos a acelerações diferentes na abertura e no fecho. Isso implica, para a confeitaria gelada com inclusão de ar, que tem um carácter compressivo, uma variabilidade das formas indesejável em alimentação continua a pressão constante. Um tal problema não se põe no caso das almôndegas de carne ou de batata, relativamente incompresslveis.

pedido de patente publicado inglês 2 172 541 refere-se a um dispositivo de moldação de confeitaria gelada num suporte, que compreende uma cabeça de moldação a1imen tada com um produto pastoso, um órgão distribuidor de chouriço íscsi do produto pastoso, um diafragma de seccionamento do chouriço e meios de comando sincronizado do órgão distribuidor e do diafrag ma, de modo a produzir pedaços individuais de forma esférica a partir do chouriço, Segundo este pedido de patente, o problema da campressibilidade da confeitaria gelada é resolvido acoplando o movimento rotativo de vai-e-vem do diafragma a um variador de pressão no interior da câmara de moldação. Um tal dispositivo permite apenas uma cadência de fabricação limitada. Além disso, não tem em atenção os problemas sanitários associados à formação de gotas.

O dispositivo segundo a presente inven ção permite dar remédio aos inconvenientes dos dispositivos conhecidos .

O dispositivo ê caracterizado pelo fac to a alimentação com o produto pastoso ser feita a pressão constante, de os meios de seccionamento estarem providos de elementos para recolher as gotas produzidas pelo aquecimento do chouri ço em contacto com os meios de seccionamento quando da formação dos pedaços, e de o dispositivo compreender meios para evacuar as referidas gotas de modo que elas não entrem em contacto com o suporte.

A presente invenção refere-se igualmen te a uma instalação de fabricação num processo continuo de produ tos de confeitaria gelada, caracterizado pelo facto de compreender o dispositivo de moldação segundo a presente invenção, um tu nel de arrefecimento dos pedaços e um dispositivo para a cobertu ra dos pedaços.

Os desenhos anexos ilustram, a titulo de exemplo, uma forma de realização particular da presente inven ção. Nos desenhos, os mesmos numeros designam os mesmos elementos.

As figuras dos desenhos representam:

A fig. 1, uma ilustração esquemática parcial de uma instalação de fabricação das confeitarias geladas;

A fig. 2, uma vista em perspectiva com as peças separadas de uma cabeça de moldação com um dos meios de seccionamento;

A fig. 3, uma vista de pormenor de bai xo e em perspectiva da peça de accionamento do diafragma;

A fig. 4, uma representação esquemática do funcionamento do órgão de distribuição (4a,4b);

A fig. 5, uma vista em perspectiva dos meios de comando sincronizado;

A fig. 6, uma vista em prespectiva dos meios de evacuação das gotas; e

A fig. 7, uma vista com as peças separadas da tampa isotérmica da cabeça.

Na fig. 1, o dispositivo de moldação (1) compreende um cárter (2), que contém os meios de comando representados em pormenor na fig. 5, um motor de accionamento (3) dos referidos meios, uma cabeça de moldação (4) que fornece peda ços (5) para um tapete transportador (6). A cabeça de moldação é alimentada com um chouriço de massa pastosa de confeitaria gelada, pela conduta (7), sendo o chouriço dividido em pedaços pelos meios de seccionamento (8). Uma goteira (9) recolhe as gotas pro duzidas pelo aquecimento da confeitaria gelada quando do seccionamento. Os pedaços são dirigidos para um túnel de arrefecimento (10), sendo depois cobertos em (11).

A cabeça de moldação da fig. 2 compreende uma conduta de chegada de confeitaria gelada (7) que desemboca num corpo (12) evacuado para formar uma câmara cilíndrica (13) por cima e para trãs da referida câmara. De cada um dos lados da câmara (13) e para a frente, são feitas aberturas para as condutas de saída (14) e (15). O corpo e as condutas são mantidas por uma armação (16). O órgão distribuidor do chouriço pasto so ê uma caixa de válvula cilíndrica monobloco (17), adaptada na câmara (13). A caixa (17) possui, na sua parte posterior, orifícios (18) e (19) diametralmente opostos e podendo comunicar com a conduta (7). Na sua parte anterior, a caixa de válvula é perfu rada em (20) e pode comunicar com as condutas (14) e (15), como será explicado mais em pormenor a seguir, em ligação com a fig.

4. As perfurações são maquinadas de preferência com arredondamen tos, sem ângulos de união. A estanqueidade em movimento ê assegu rada pelas juntas tóricas (21) e (22), que estão respectivamente

aquém da conduta (7) e além das condutas (14) e (15). A caixa de válvula (17) ê fechada nas suas duas extremidades. Um recorte (23) feito na parte posterior da caixa vai encaixar-se com a cavilha (24) no veio de accionamento da caixa, como será explicado mais adiante, com referência à fig. 5.

Os meios de seccionamento são diafragmas (8) constituídos por um conjunto de facas (25), uma peça de accionamento (26) e um aro de guia e de fixação (27) na armação. A peça de accionamento (26) está dotada, na sua face em frente das facas (25), na periferia e na sua espessura, com furos (28) que servem para o alojamento de espigas (29) correspondentes nas facas.

Como mostra a fig. 3, cavou-se uma ranhura anular (30) na parte média da face da peça (26) oposta ãs facas. A parte central da peça (26) e esvaziada em forma de contra-cone (31), cuja inclinação ê acentuada, por exemplo de cerca de 609. Quando o diafragma funciona com uma cadência elevada, o aquecimento da confeitaria gelada devido aos atritos das facas produz gotas que se dispersam pelo contra-cone (31), no sentido da ranhura (30). Efectua-se assim um controlo dos seus pontos de queda. A peça (26) tem um braço (32) que comanda o diafragma, co mo será explicado a seguir em ligação com a fig. 5.

O corpo (12) e a armação (16) da cabeça de moldação, as condutas (7), (14) e (15), as facas (25) e a peça de accionamento (26) são vantajosamente de aço inoxidável, facilmente laváveis. A caixa de válvula (7) e o aro de guia (27) são vantajosamente de material plástico, de preferência de poliéster termoplástico, por exemplo de tereftalato de polietileno com uma boa resistência â fluência e um coeficiente de atrito baixo e constante, garantindo em particular um bom deslizamento com o aço inoxidável.

De preferência, as tolerâncias de fabricação das peças (17) e (27) são reduzidas, de modo a garantir um bom guiamento e uma estanqueidade óptima entre as peças em mo vimento.

• Na fig. 6, os meios de evacuação das . gotas são constituídos por uma goteira (9) , por exemplo de aço inoxidável, disposta entre a cabeça de moldação ((4), fig. 1) e o suporte ((6), fig. 1). A goteira ê perfurada por mangas (33) com a forma sensivelmente troncocõnica dispostas era frente das condutas de salda (14) e (15), precisamente por baixo dos diafragmas (8) . Uma rampa (34) de aspersão de ãgua por jactos planos (35) está colocada na periferia da goteira e facilita a evacuação das gotas acumuladas na ranhura (30) que caem para o exte rior da manga (33) e são arrastadas pela ãgua na calha inclinada (36), depois pelo tubo (37). Os pedaços (5) (fig. 1) caem através da manga (33) sem lhe tocar sobre o tapete transportador. A goteira ê desmontável e não apresenta arestas vivas, de modo que e facilmente lavável. A sua distância ao tapete transportador é de preferência ligeiramente superior ã altura de um pedaço. Ela fica suspensa pelos ganchos (38) numa haste (39) da armação (16)

As condutas de alimentação e de salda, o corpo e a caixa de válvula da cabeça de moldação estão no inte rior de uma tampa isotérmica representada na fig. 7. Esta tampa permite Isolar as peças em contacto com o creme gelado dos meios de comando dos diafragmas e da caixa de vãlvula, bem como do meio ambiente. Evita-se desse modo que haja variações de forma dos pedaços, que poderiam ser provocadas por influências térmicas exteriores, por exemplo uma corrente de ar ou um aquecimento devido ao motor. A tampa (40) é constituida por duas paredes sobrepostas, sendo a parede interior (41) de material condutor do calor, por exemplo de liga leve e a parede exterior (42) de mate rial isolante do calor, por exemplo de policarbonato transparente. Uma almofada de ar separa as duas paredes. Vantajosamente, a parede exterior (42) está provida nas suas faces menores laterais interiores de corrediças (43) nas quais se introduzem carris correspondentes (44) nas faces laterais exteriores correspon dentes da parede interior (41). O sistema de bloqueio da tampa não requer quaisquer parafusos nem peças móveis adaptadas. A for ma do recorte (45) adaptado â armação (16) permite evitar um des lizamento da tampa.

O funcionamento do dispositivo está re presentado nas fig. 4 e 5. Na fig. 5, o veio (46) é arrastado em rotação continua pelo motor (3) (fig. 1), de preferência dotado

com um variador. Este veio leva em cada extremidade uma carne (47) em cuja ranhura (48) rola um rolete (49) , suportado por um braço (50). Este braço oscila em torno de um eixo fixo (51) e ê solidário com uma manivela (52) provida de uma ranhura em arco (53) que permite a regulação do braço de alavanca. A manivela (52) estã ligada a uma pequena biela (54), por sua vez montada oscilante no braço (32) da peça de accionamento de diafragma (26) (fig. 3). A regulação do conjunto das peças ê tal que, quan do o diafragma (8b) estiver campletamente aberto, o diafragma (8a) estã fechado. 0 veio (46) suporta uma engrenagem (55) que se engrena com uma engrenagem (56) montada no veio (57), perpendicular ao veio (46). As engrenagens (55) e (56) constituem portanto um desvio segundo um ângulo de 909 do veio (57). Este ulti mo veio estã provido de uma cavilha (24) que se encaixa no recor te (23) (fig. 2) para arrastar em rotação a caixa (17), como atras foi indicado. A posição da fig. 5 corresponde à posição (b; da fig. 4 na qual a caixa (17) comunica pela abertura (18) com a conduta de entrada (7) (seta (P)) e pela abertura (20) com a con duta de salda (14) . Quando a caixa (17) tiver efectuada meie vol ta, ela comunica pela abertura (19) com a conduta de entrada (7) e pela abertura (20) com a conduta de salda (15). O diafragma (8a) fica então completamente aberto enquanto que o diafragma (8b) ê fechado. As diferentes setas da fig. 5 indicam o sentido dos movimentos das peças e a sua correlação. Vê-se pois que a abertura e o fecho alternados dos diafragmas permitem uma alimen tação continua com caudal constante do produto.

Os dois diafragmas (8a) e (8b) têm o seu eixo paralelo ao eixo de oscilação (51) correspondente das manivelas (52) e a distância entre eixos dos diafragmas ê igual â distância entre eixos das manivelas. As pequenas bielas (54) dos dois diafragmas têm o mesmo comprimento. 0 raio de curvatura das ranhuras (53) feitas nas manivelas (52) ê igual ao comprimen to das pequenas bielas. As posições angulares (abertura-fecho) das peças de accionamento do diafragma (26) são idênticas nos dois diafragmas, o que assegura as mesmas acelerações na abertura e no fecho, garantindo assim formas rigorosamente iguais para os pedaços provenientes dos diafragmas.

A regulação do diâmetro dos pedaços po

de fazer-se sem modificar o comprimento das bielas (54) pelo fac to de o rato de curvatura das ranhuras (53) corresponder a este comprimento. Isso evita a deterioração das facas na posição fechada, visto gue, se assim não fosse, a regulação das posições angulares do braço (32) que determina o grau de abertura do diafragma, se não fosse acompanhado de um ajustamento do comprimento da biela, teria como consequência uma sobreposição excessiva das facas (25) provocando a sua deterioração.

Na forma de realização representada, os pedaços têm a forma quase esférica com o diâmetro de 20 a 30 ram e um peso de cerca de 7,5 g. Pode naturalmente modificar-se a forma dos pedaços, por exemplo para produzir produtos quase ci lindricos, ovoides, cónicos ou hemisféricos, por exemplo modificando o traçado das ranhuras (48) das cames (47), o que modifica o ritmo de abertura e de fecho dos diafragmas. Por uma modificação do numero de facas podem obter-se produtos de secção hexagonal (6 facas como nas fig. 4 e 5) ou octogonal (8 facas, como na fig. 2). Podem também orientar-se as lâminas dos diafragmas, por exemplo de modo que uma face dos polígonos seja paralela â direc ção de deslocamento do tapete transportador, o que pode facilitar a tomada dos produtos pelas pinças quando ao acondicionamento. Actuando na curvatura da aresta de corte das lâminas, pode modificar-se o arredondamento dos pedaços. Pode igualmente prever-se que as lâminas de diafragma deslizem umas em relação às outras sem se sobrepor. As facas podem ser providas de entalhes de modo a produzir efeitos decorativos de superfície.

No modo de realização representado, a cabeça de moldação compreende dois diafragmas. Pode conceber-se o aumento do numero de diafragmas e portanto prever um número correspondente de peças de comando conduzidas por um número correspondente de cames.

Por uma questão de clareza da represen tação, a conduta de entrada é simples. Podemos substitui-la por uma conduta que compreende paredes de separação, ou mesmo uma conduta coaxial de diâmetro menor, de modo a realizar produtos ccm dois ou mais aromas, por coextrusão.

Por confeitaria gelada segundo a pre8

sente invenção entende-se o creme gelado ou um sorvete contendo ar, susceptíveis de ser extrudidos por exemplo â temperatura de -5 a -79 C e expandidos, por exemplo, a cerca de 70%, em volume. A confeitaria gelada pode conter pedaços, por exemplo de frutos em compota ou secos, trufas, etc..

A composição de cobertura pode ser uma composição gorda, por exemplo uma cobertura de chocolate ou aromatizada com frutos no caso do creme gelado. Para um sorvete, po de ser uma solução aquosa, por exemplo de xarope. A composição de cobertura pode conter partículas ou granulados decorativos, por exemplo caseina extrudida, açúcar, etc..

O dispositivo segundo a presente inven ção no seu modo de realização representado permite fabricar cerca de 20 000 bombons quase-esfêricos de creme gelado, com o peso de cerca de 7,5 g, por hora, quando o motor rodar a 200 r.p.m., isto ê, numa cadência muito elevada, obtendo-se no entanto bombons gelados de forma regular em boas condições sanitárias.

Claims (1)

1. REIVINDICAÇÕES

   Dispositivo de moldação num processo continuo de confeitaria gelada num suporte, que compreende uma cabeça de moldação alimentada com um produto pastoso, um órgão distribuidor de um chouriço de produto pastoso, meios de seccionamento do chouriço e meios de comando sincronizado do órgão dis tribuidor e dos meios de seccionamento, de modo a produzir bocados individuais de forma regular a partir do chouriço, caracteri zado pelo facto de a alimentaçpo com o produto pastoso ser conti nua, a pressão constante, de os meios de seccionamento estarem dotados com elementos para recolher as gotas produzidas pelo aquecimento do chouriço em contacto com os meios de seccionamento quando da formação dos bocados e de o dispositivo compreender meios para evacuar as referidas gotas de modo que elas não entram em contacto com o suporte.

   Dispositivo de acordo com a reivindica ção 1, caracterizado pelo facto de a cabeça de moldação compreen der uma conduta de entrada e duas condutas de salda, de o órgão distribuidor ser uma caixa de vãlvula rotativa que roda sempre no mesmo sentido e que distribui alternadamente o produto pastoso para uma ou outra conduta de salda e de os meios de seccionamento dos chouriços serem diafragmas de facas que se abrem e se fecham em sincronismo com a caixa de vãlvula.

   Dispositivo de acordo com a reivindica ção 2, caracterizado pelo facto de os meios de comando sincronizado da caixa de válvula e dos diafragmas sereia constituídos por um primeiro veio arrastado em rotação contínua por um motor e su portando em cada extremidade uma came ranhurada em cuja ranhura rola um rolete suportado por um braço oscilante ligado por uma manivela de comando a uma pequena biela, a qual está montada oscilante num braço de uma peça de accionamento das facas do diafragma e por um segundo veio perpendicular ao primeiro e que engrena por desvio angular neste último, arrastando o segundo veio a caixa de válvula.

   Dispositivo de acordo com a reivindica ção 2, caracterizado pelo facto de a cabeça de moldação e a caixa de válvula compreenderem passagens arredondadas sem ângulos de união e serem portanto facilmente laváveis.

   Dispositivo de acordo com a reivindica ção 3, caracterizado pelo facto de os eixos de oscilação das manivelas serem paralelos aos eixos dos diafragmas, de a distância entre eixos dos diafragmas ser igual â distância entre eixos das manivelas, de as bielas terem comprimentos iguais e de as posições angulares de abertura e de fecho das peças de accionamento de diafragmas serem iguais, o que garante acelerações iguais na abertura e no fecho dos diafragmas.

   Dispositivo de acordo com a reivindica ção 1, caracterizado pelo facto de os meios de seccionamento serem constituídos por um conjunto de facas, uma peça de accionamento das facas e um aro de guia anular e compreender na sua face voltada para as facas, furos na periferia dos quais vão alojar-se espigas correspondentes nas facas e de os elementos para recolher as gotas serem, na face da peça de accionamento oposta às facas na sua parte média, uma ranhura circular que facilita a queda das gotas evitando a sua dispersão por toda a peça e, na parte central da mesma, um contra-cone de dispersão das gotas pa ra a ranhura.

   Dispositivo de acordo com a reivindica ção 1, caracterizado pelo facto de os meios para evacuar as gotas compreenderem uma goteira disposta entre a cabeça de moldação e o suporte.

   Dispositivo de acordo com a reivindica ção 7, caracterizado pelo facto de a goteira estar dotada de uma manga de forma sensivelmente troncocõnica disposta em frente da conduta de salda dos bocados precisamente por baixo dos meios de seccionamento de modo que os pedaços caiam através da manga, sem a tocar, para o suporte e que as gotas caiam para o exterior da manga na goteira e sejam depois evacuadas por uma rampa de asper são de ãgua situada na periferia da goteira.

   Dispositivo de acordo com a reivindica ção 7, caracterizado pelo facto de a goteira ser amovível e não apresentar arestas vivas, de modo a ser facilmente limpa e de ela compreender uma calha de evacuação da ãgua na sua parte adja cente ao suporte.

   Dispositivo de acordo com a reivindica ção 7, caracterizado pelo facto de a goteira estar colocada por cima do suporte a uma altura deste ligeiramente maior que a altu ra dos pedaços.

   - 11Dispositivo de acordo com a reivindica ção 1, caracterizado pelo facto de a conduta de alimentação compreender uma conduta interior coaxial para fornecer um chouriço de confeitaria gelada coextrudido.

   Dispositivo de acordo com a reivindica ção 1, caracterizado pelo facto de as condutas de alimentação e de saída, bem como o órgão distribuidor estarem agrupados numa tampa isotérmica que os separa dos meios de comando do órgão di£ tribuidor e dos meios de seccionamento do chouriço.

   - 13Dispositivo de acordo com a reivindica ção 12, caracterizado pelo facto de a tampa ser de parede dupla, a parede interior ser de material condutor do calor e a parede exterior de material isolante térmico e de as paredes serem sepa radas por uma almofada de ar.

   - 14^ _

   Instalação de fabricação, por um processo continuo, de produtos de confeitaria gelada, caracterizado pelo facto de compreender um dispositivo de moldação de acordo cora qualquer das reivindicações 1 a 13, um túnel de arrefecimento dos pedaços e um dispositivo de cobertura dos pedaços.

   A requerente reivindica a prioridade do pedido de patente europeia apresentado em 15 de Dezembro de 1988, sob o n9. 88120981.1.