PT90712B

PT90712B - Aparelho para a producao de pecas recortadas a partir de um conjunto de camadas de tecido, por exemplo partes de uma peca de vestuario

Info

Publication number: PT90712B
Application number: PT90712A
Authority: PT
Inventors: Mats Ingvar Davidson; Dan Davidson
Original assignee: Eton Construction Ab
Priority date: 1988-06-02
Filing date: 1989-06-01
Publication date: 1994-09-30
Also published as: KR900701187A; EP0418242B1; JPH03504619A; BR8807906A; AU2923889A; ES2015406A6; CA1312315C; HUT63948A; RU1837818C; US5189934A; AU618311B2; CN1017268B; EP0418242A1; JP2756327B2; DE3851337D1; KR960016020B1; PT90712A; HU890707D0; DE3851337T2; WO1989011806A1

Description

APARELHO PARA A PRODUÇÃO DE PEÇAS RECORTADAS A PARTIR

DE UM CONJUNTO DE CAMADAS DE TECIDO, POR EXEMPLO PARTES DE UMA PECA DE VESTUÁRIO £-----Area técnica

A presente invenção diz respeito a um dispositivo para a produção de peças recortadas de um conjunto de camadas de tecido, sendo essas partes destinadas por exemplo a peças de vestuãrio.

Quando se produzem peças de vestuãrio na industria do vestuãrio, em geral segue-se um ciclo que compreende as seguintes fases:

1. Confirmação da configuração das partes de têxtil da peça de vestuãrio que se pretende produzir, isto ê, a obtenção dos moldes dos quais resulta um certo número de partes da peça de vestuãrio, de diferentes tamanhos e para desenhos diferentes,

2. Colocação das peças desenhadas numa certa disposição, considerando os factores seguintes:

a. - Cada parte da peça de vestuãrio obterã o lado cor recto do pano no lado correcto desta parte da peça de vestuãrio relativamente ã sua colocação na peça de vestuãrio (muitas partes da peça de vestuãrio existem em duplicado com a mesma confi-

guração, mas com uma extracção direita e eequerda).

b. - Cada parte da peça de vestuário deve obter a colocação correcta relativamente ã estrutura do pano (por exemplo em relação ã direcção dos fios, a fim de obter a caída desejada).

c. - Estando obtidos os moldes do pano e as diferentes partes da peça de vestuário ajustadas tendo em consideração o molde, as partes são colocadas sobre o pano de modo que possa ajustar-se o molde.

d. - Estando satisfeitos os requisitos das alíneas £ e b , bem como o item c, estando estabelecidos os moldes no pano, a colocação das partes conduzira a uma utilização da disposição o mais económica possível; portanto, colocam-se as partes agrupadas entre si, de modo que o espaço intermédio, que constitui o desperdício de pano, tenha uma area total o menor possível. 0 melhor resultado é então muitas vezes obtido mist£ rando partes de várias peças de vestuário umas com as outras ao longo da disposição ou mesmo misturando partes da peça de vestuário de tamanhos diferentes ou de desenhos diferentes. Uma mistura de partes ao longo de um certo comprimento da disposição de diversas peças de vestuário conduz portanto muitas vezes a um resultado melhor do que colocar todas as partes de uma peça de vestuário ao longo de um certo certo comprimento da dis posição. Contudo, não se obtém uma melhoria adicional do resuj_ tado, no que respeita ao desperdício, se se misturarem partes de mais peças de vestuário alêm de um certo numero optimizado.

-3~Υ Se uma mistura ao longo do comprimento for demasiadamente grande o processo torna-se complexo.

3. Corte das partes da peça de vestuário de acordo com a colocação prevista.

4. Recolha de um lote de partes de peças de vestuário que se destinam a ser cosidas.

5. Costura das partes das peças de vestuário,

E claro que se pretende que as referidas operações, e os transportes com elas associados, se façam o mais racionalmeji te possivel por meio de máquinas.

Técnica anterior

Re 1 a tivamen-e aos momentos de preparação, a patente de invenção britânica N9 2 129 282 menciona uma programação de com putador para as diferentes configurações das partes das peças de vestuário relativamente ao corte, que se efectua por meio de um robÕ de corte. Nesse caso, as diferentes partes da peça de vestuário são cortadas a partir de uma camada de tecido e depois podem ser recolhidas para formar lotes, A maneira como as partes das peças de vestuário são colocadas sobre a disposição da camada de tecido é determinada manualmente, mas Õ conhecido o processo de utilizar o suporte de computador nesta fase. Isso significa que se simula num visor de dados? a colocação das partes das peças de vestuário numa disposição de camadas de te-4-<

eido, depois do que o computador fornece informação relativa ao nível de utilização do tecido que é conseguido, após o que se podem reorganizar manualmente as partes novamente e assim consja guir por tentativas sucessivas até atingir um nível razoavel, 0 programa do computador controla depois os contornos dos cortes bem como a sua colocação no conjunto das camadas de pano.

Por conseguinte, oBtém-se o corte das partes das peças de vestuário depois de primeiramente se ter decidido a forma de£ sas partes, que é fornecida ao computador e depois disso também a sua colocação de umas relativamente ãs outras sobre as camadas de tecido.

corte pode também ser efectuado, como é conhecido das patentes de invenção norte-americanas N° 1 136 048 e N9 3 572 202 (instalações conhecidas para processamento por máquinas), colocando varias camadas de tecido em cima umas das outras, depois do que se faz passar um dispositivo de corte através de todas as camadas. Portanto, neste caso obtém-se um certo numero de peças iguais, destinando-se portanto essa instalação ã produção em s£ rie de um certo numero de peças de vestuário iguais, A colocação das camadas faz-se numa mesa de corte de modo tal que o car ro compreende um rolo de tecido que é deslocado por cima da mesa de corte enquanto é fornecido o conjunto de tecido, como tam bém é conhecido. Deslocando o carro sobre a mesa de corte várias vezes, pode colocar-se mais de uma camada sobre as outras. Como ferramenta de corte pode usar-se uma faca de punhal , como é conhecido por exemplo da patente de invenção norte-americana N9 3 572 202, que se move para cima e para baixo através das

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camadas de tecido.

Porém, uma tal faca fica exposta a um grande desgaste , ao mesmo tempo que se exige que esteja muito afiada para poder cortar através do pano de uma mneira preferível. Tentou-se a utilização de outros meios tais como raios laser ou jactos de ãgua, mas não foram conseguidos ainda resultados vantajosos quando se cortam por esse processo tecidos urdidos e de malha . Quando se usam meios de corte deste ultimo tipo, é conhecida a utilização dos referidos sistemas de computador para controlar a ferramenta de corte.

Das patentes de invenção norte-americnas N9 4 385 956 e N9 4 462 292 é também conhecido o processo de efectuar o corte automatizado de um material em camadas. Descreve-se aqui o coj^ te por meio de uma faca rolante.

A patente de invenção britânica atras referida N9 2 129 282 também descreve a robotização da recolha das partes cortadas , para as associar em grupos apropriados para serem manuseados na continuação da fabricação. Por conseguinte, e este o estado da técnica na ãrea da presente invenção.

Além disso, automatizou-se também o ciclo de trabalho que compreende a costura, também em elevado grau, bem como o transporte para a distribuição das peças pelos diferentes postos de trabalho. Portanto, tudo isto pertence ã técnica anterior. Pode também usar-se uma técnica correspondente, e, ate certo ponto, tem sido usada, noutras areas diferentes da produ/ ção de peças de vestuário de tecido. Portanto, usam-se também outros materiais para produzir peças de vestuário, por exemplo tecidos e folhas não urdidos, nos quais a soldadura substitui com frequência a costura. Sucede também que se produzem outras peças diferentes de peças de vestuário de uma maneira analoga e de outros materiais, por exemplo sacos, coberturas de protecção, sacos de filtro, etc. Também noutras areas, mesmo mais afastadas , é usado um hicio de trabalho semelhante, nomeadamente quando se produz um objecto a partir de placas duras, por exemplo de chapas metálicas. As peças cortadas são associadas de ois de terem sido agrupadas num ou em vários postos de trabalho adjacentes sucessivos. Também, as aplicações atrãs mencionadas e outras fora da ãrea da costura podem ser incluídas na area a que se refere a presente invenção.

Problema técnico

Uma automatização do ciclo atras descrito para produzir uma peça de vestuário e também para outros produtos a partir de uma camada de material da qual são cortadas as peças do produto, conduz a um sistema muito complicado. A automatização pode ser feita num grau maior ou menor, podendo usar-se um certo número de modificações diferentes para as diferentes fases do ciclo. Se se pretender que a automatização seja total ou muito extensiva, isso conduz a um equ-pamento muito complicado. Atê aqui, as propostas e soluções que foram avançadas, uma das quais foi atrãs referida, consistem em sub-soluções dentro de cada ei cio, tendo cada uma delas para uma solução específica,

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Contudo, ha uma enorme necessidade de descobrir outras soluções aperfeiçoadas para se obter um maior grau de automatj_ zação. Tratar-se-ã de equipamento mais simples e mais fiãvel e uma fiabilidade na generalidade elevada nesta ãrea, na qual deve tratar-se uma grande quantidade de materiais diferentes , e produzir-se-ão diferentes produtos finais, factores que impH cam riscos de roturas.

Portanto, a presente invenção tem por objecto proporci£ nar um dispositivo para realizar diferentes suB-operações numa instalação para a referida produção automatizada.

objectivo específico, portanto, e proporcionar uma m<? sa para o conjunto de material que se pretende cortar em peças e depois recolher para transporte ulterior.

Outros objectos consistem em projectar meios racionais para o corte e a recolha.

Solução

Segundo a presente invenção a mesa para o conjunto de materiais que se pretende cortar em peças e depois recolher para o transporte ulterior é feita de um material compressível e 1 as ti camente, uma de cujas superfícies forma a referida super_ fície para a colocação dos materiais. Como o material da mesa é compressível, podem formar-se na mesma depressões por compres são exercendo uma pressão contra o material.

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Isso da a possibilidade de realizar o padrão de corte compreendendo uma parte inferior que pode ser empurrada para o interior da superfície da mesa e portanto colocada abaixo do ma. terial que se pretende cortar e ao mesmo providenciar no sentido de manter o referido material geralmente nivelado.

Esta solução também dã a possibilidade de os meios para a recolha das peças cortadas poderem ser concebidos como meios de prisão por aperto que são susceptíveis de ser comprimidos p/ ra o interior da superfície da mesa de disposição.

Outras soluções e objectivos do dispositivo tornar-se-ão claros na descrição seguinte e nas reivindicações.

Vantagens

Com a solução segundo a presente invenção consegue-se uma elevada fiabilidade e a referida mesa de disposição dã a po£ sibi1 idade de introduzir equipamento de corte e de recolha de um género preferível não utilizado até agora neste domínio. A solução compreende também a definição deste equipamento preferi ve 1 .

Descrição dos desenhos dispositivo sera descrito com referencia a um certo número de exemplos e aos desenhos anexos, cujas figuras representam :

-9A fig. 1, uma vista em perspectiva de uma instalação de que faz parte o dispositivo segundo a presente invenção;

A fig. 2, um dispositivo para fornecer tecido ã instalação ;

A fig. 3, os meios de corte numa vista de lado;

A fig. 4 uma vista de cima dos meios de corte;

A fig. 5, uma vista de lado de uma ferramenta de corte de acordo com um segundo exemplo, nuxa primeira posição;

A fig. 6, a mesma ferramenta numa segunda posição;

A fig. 7, uma vista de lado de um meio de recolha; e

A fig. 8, um corte de um dispositivo para retirar o mate rial de desperdício.

Forma de Realização Preferida

Na fig. 1 estã representado um dispositivo que e apropriado para fazer parte deuma instalação para a produção de pe_ ças de vestuário de material têxtil. Isso não exclui que a invenção possa ser usada também com outro processo de produção, por exemplo produção de peças de vestuário por meio de soldadura ou de colagem ou produção com outros produtos, como atrãs se meneio nou .

Por conseguinte, o dispositivo ê previsto não sõ para a produção de peças de vestuário como também de outros produtos . Tal produção exige que as partes sejam cortadas e que depois os grupos de partes reunidas sejam transportadas. 0 corte faz-se num robô de corte (16), que está também representado na figura. Este robÔ de corte funciona por cima de uma superfície (17) que é a superfície de trabalho para o material (18) a cortar, de pre ferência uma folha têxtil. A superfície de trabalho (17) e formada por uma fita transportadora (19) que passa sobre rolos (20), suportados por um suporte (21) e o conjunto do tecido (18) pode, por exemplo, ser fornecido a partir de um rolo de material (22) que e suportado por rolos (23). Dispositivos sob a forma de rolos (24), por exemplo rolos com rosca dupla, podem ser usados pa_ ra fornecer o conjunto do tecido para a superfície do trabalho (17) e para esticar o mesmo. Para esticar o material, tal como tecidos, em ligação com o seu tratamento numa superfície de trabalho, ha vários dispositivos conhecidos na técnica anterior, que podem também ser usados neste contexto. Pode assim mencionar-se um dispositivo que compreende pinças por meio das quais o material é esticado. Estas oinças· são fixadas numa cadeia que se es tende ao longo do material do tecido ao mesmo tempo que este vai sendo transportado.

robô (16) compreende um carro (27), que se estende na parte superior da superfície de trabalho (17) e que, por meio de rodas (28), ê mõvel ao lonqo de um carril (29) de cada lado do suporte (21). 0 carro (27) transporta meios deslizantes transversalmente (30), dispostos com um meio de corte, 0 meio de cor te estã de preferência equipado com uma faca de funcionamento me cani co.

carro (27), bem como os meios deslizantes (30) são acio nados por meio de motores, que são controlados por meio de um com putador. 0 computador pode ser pre-programado com a concepção das diferentes partes da peça de vestuário, fazendo o computador a conversão em dados de controlo dos referidos motores. Deste modo, é possível deslocar os meios deslizan tes (30) e o carro (27) simultaneamente para reproduzir os contornos das partes da · peça de vestuário no conjunto do tecido (18) de modo que os meios de corte podem cortar as diferentes partes da peça de vestuário. Ao mesmo tempo, foi dada a estas partes da peça de vestuário uma posição no conjunto de tecido. Esta posição e adaptada para con duzir a uma utilização Óptima do tecido, por outras palavras, pa ra obter a menor perda possível. Também esta posição das partes da peça de vestuário é pre-programada no computador. Na figura está indicado que o robô de corte pode estar provido de dois car ros. Estes podem ser montados para proDorcionar o corte numa cer ta parte do conjunto de tecido. A figura exemplifica a utilização de um carro para cortar a parte do conjunto de tecido afasta da e do outro carro para cortar a parte mais próxima. Depois de os robôs de corte terem acabado de cortar a sua ãrea respectiva, faz-se avançar o conjunto de tecido por meio da fita transportadora (19).

Por conseguinte, são os carros (27) que proporcionam os movimentos dos meios de corte. Como se mencionou, isso e contro lado por um computador. 0 programa é concebido de modo tal que as maiores acelerações actuam nos meios deslizantes- (30), enquan

-12to o movimento do carro ao longo dos carris é feito com acelerações reduzidas. Esta disposição proporciona uma menor influência das forças de inércia e portanto as forças de aceleração e desaceleração sobre as peças mais pesadas, como o carro, são mantidas reduzidas, visto que estas peças pesadas sofrem pequenas acelera^ ções mais elevadas aplicadas aos meios deslizantes que se deslocam mais facilmente, sem que resulte daí o aparecimento de forças muito intensas. Os princípios segundo os quais isso se consegue esclarecem-se no exemplo seguinte:

Se se admitir que o carro tem de deslocar-se para a fre£ te e para trãs, o que é necessário se a linha de corte tiver que descrever um trajecto fechado, obtêm-se as acelerações mais baixas se a velocidade variar sinusoidalmente. As composições que são necessárias para obter a curvatura desejada são proporcionadas adaptando o movimento total de acordo com a curvatura deseja, da, adaptando o movimento dos meios deslizantes ao mesmo. Na prã) tica hã que fazer um certo compromisso entre uma variação s i nusoi. dal para a aceleração do carro e a restante adaptação do movimen. to dos meios deslizantes, para seguir a linha de corte. Portanto, é claro que o mais importante e que se adapte a aceleração do carro e dos meios deslizantes, respectivamente, de acordo com as massas respectivas, de modo tal que se obtenha uma distribuição apropriada das forças de inércia que actuam nestas duas partes e nos meios de accionamento dessas partes. As partes da peça de vestuário que são cortadas do conjunto de tecido (18) por meio do robô devem ser recolhidas e divididas em grupos, depois de terem sido transportadas pela fita transportadora (19) para fora da área de trabalho dos carros (27).

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dispositivo compreende um robÔ de recolha (40), propo_r cionado para a colheita e o agrupamento das partes da peça de vestuário cortadas a partir da área de trabalho (17). 0 robÔ de recolha compreende um dispositivo de recolha (41), bem como um meio de armazenamento (42). Os dispositivos de recolha (na figu_ ra estão representados dois desses dispositivos) compreendem, ca da um, um carro (43), que, de maneira análoga a dos carros (27), correm sobre rodas (44) no carril (29), Os carros (43) estão equipados com elementos de recolha (45) que, tal como os meios deslizantes, são moveis ao longo de cada carro (43). Os referidos elementos -e recolha (45) são proporcionados para a recolha de todas as partes da peça de vestuário da superfície de trabalho (17) e para os levar zara um dos meios de armazenamento (42). Como os meios de recolha podem ser deslocados sobre a superfície de trabalho primeiramente na direcção coextensiva com a extensão do conjunto de tecido pelo movimento dos carros e, em segundo Ijj gar, numa direcção transversal pelo movimento do elemento de recolha por meio dos dispositivos deslizantes nos carros, ê possível que os meios de recolha recolham uma parte da peça de vestua. rio no interior de uma certa área de trabalho independentemente de onde ela tenha sido cortada. Movendo a fita transportadora (19), e possível deslocar o conjunto de tecido de modo que as p£ ças cortadas para uma certa area sejam levadas para os respectivos meios de recolha.

Também os meios de recolha são controlados para procurar as partes onde elas foram cortadas no conjunto de tecido, sendo assim possível obter uma preensão de cada uma das partes num dos seus bordos. Também a forma das oartes e pré-programada, bem co

-14ί mo a posição em que deve ser suspensa para o transporte ulterior para outros postos de trabalho. 0 transporte e determinado pela maneira como ê organizado o ciclo da fabricação. 0 controlo dos meios de recolha tem também de estar relacionado com o movimento do conjunto de tecido, isto é, a superfície do conjunto de tecido, de modo que possam sempre encontrar-se as diferentes partes da peça de vestuário mesmo que a fita de transporte (19) tenha sido deslocada depois da operação de corte.

Os meios de recolha são susceptiveis de se mover verticalmente para provocar o movimento da parte da peça de vestuário para um dos meios de armazenamento (42). Além disso, os meios de recolha são também susceptiveis de oscilar. £ preferível cori ceber os meios de recolha de modo tal que possam recolher e pos/ cionar as diferentes partes da peça de vestuário, por exemplo po_ siciona-la com a superfície voltada para cima do conjunto de tecido ainda voltada para cima ou virada para o outro lado. Além disso, é preferível conceber os meios de recolha de modo que po£ sam rodar e posicionar a parte da peça de vestuário em diferentes direcções relativamente ao plano do conjunto de tecido.

Também, estes movimentos mencionados em ultimo lugar dos meios de recolha são controlados pelo computador. Isso faz-se por meio de um programa suplementar que é adaptado ao tratamento pré-determinado das partes dentro do ciclo de trabalho para a costura, isto é, um suplemento ao programa que estã relacionado com a posição e os contornos das diferentes partes. Os meios de armazenamento, de acordo com o exemplo ilustrado, são formados , cada um deles, por um certo numero de suportes, aqui representa-

-15dos por um certo numero de placas (47) colocadas umas ao lado das outras, com um espaço intermédio (48). Os espaços intermédios (48) são dimensionados de modo tal que os meios de recolha (45), na sua posição superior, possam mover-se no espaço intermédio e assim levar cada parte da peça de vestuário até uma posição a uma curta distância acima das referidas placas (47),

Cada um dos meios de armazenamento destina-se a armazenar as partes de uma peça de vestuário. Como os diferentes tipos de peças de vestuário incluem tipos diferentes e numeros diferentes de partes, é possível fazer os meios de armazenamento com dimensões diferentes e tendo um numero diferente de placas e portanto diferentes capacidades relativamente ao numero de p£ ças de vestuário. Quando da costura de uma peça de vestuário é muitas vezes preferido, pela pessoa que realiza essa operação, receber as diferentes partes de uma maneira selectiva, por exemplo, que todas as partes relacionadas com as partes medias sejam divididas das que se relacionam com as mangas da peça de vestuário e estas, por sua vez, separadas das que constituem a gola,

Os meios de armazenamento ilustrados são apenas um exem pio possível de como realizar a instalação com os robôs de recolha. Não e muito apropriado que os meios de armazenamento trans. portem directamente as partes para um posto de trabalho da insta, lação de fabricação, sendo possível dispor de outros suportes para esse transporte. Não estão representados esses dispositivos que poderiam ser usados para recolher as· partes nos: metos; de armazenamento. Também esses dispositivos, isto e, os suportes dos produtossão controlados pelo computador para a instalação.

Seria também possível deixar que os suportes dos produtos se de£ locassem ate ã ãrea de trabalho do robô de recolha para ir buscar directamente o produto. Porem, um armazenamento intermédio torna o processo de trabalho da instalação representada na fig, independente do ciclo de transporte no interior do ciclo de f£ bricação, cujas condições são diferentes das da instalação descrita.

Depois de ter recolhido as partes cortadas da fita tran£ portadora, apenas fica um desperdício do conjunto do tecido, de preferência sob a forma de tiras minúsculas. Como jã foi menciq nado, é possível fazer com que os meios de corte dividam estes desperdícios em pedaços mais pequenos. E vantajoso retirar os desperdícios antes de a fita transportadora passar pelo rolo para a sua posição inferior. Para efectuar isso, hã um dispositivo, que tem na fig. 1 a referência (49) e que tem exteri ormente principalmente a forma de uma caixa alongada, que estã colocada depois da ãrea de trabalho do robô de colheita e que se estende sobre a fita transportadora e que estã ligada a um dispositivo que recolhe o material de desperdício.

Descreveu-se anteriormente a finalidade da instalação e a sua concepção geral. A seguir da-se uma descrição mais pormenorizada de alguns dos dispositivos.

Na fig. 1 estã representado um dispositivo para fornecer os rolos de material para a fita transportadora da instalação. Num suporte (33) estã colocado um grande número de rolos de mat£ rial (32). Aos rolos (32) estão fixadas cadeias transportadoras

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t (34). Pode dispor-se uma forquilha telescópica oscilante (35) para mudar os rolos da posição de utilização para um rolo (22) para a posição de armazenamento (32), como estã representado ,

Por conseguinte, e também possivel programar previamente o computador de modo que a escolha do material para o conjunto de t£ eido a cortar seja também automatizada.

Na fig. 2 estã representada uma alternativa para a alimentação do conjunto de tecido. Este dispositivo substitui pri_n cipalmente os rolos (23) e (24) da fig. 1. Por conseguinte, este dispositivo compreende em frente de uma das suas partes termi nais da fita transportadora (19) (fig. 2), três rolos (60) cujas superfícies superiores ficam niveladas com a parte superior da fita transportadora (19). Em frente destes três rolos pode col£ car-se um rolo de tecido (61). Por cima dos tres rolos hã outros dois rolos (62), ajustãveis ver t i ca 1 mente por meio de cilin. dros de potência (63). Um dispositivo horizontal (64) liga o ul_ timo rolo (60) com a superfície da fita transportadora (19). Os rolos (60), bem como o robÔ de tecido (61) estão dispostos de m£ do a serem accionados quando se fornece o conjunto de tecido ã fita transportadora (19). Para o aecionamento do rolo de tecido pode manter-se um rolo de contacto, não representado,

A superfície da fita transportadora (19) tem uma estrut£ ra rugosa e aderente, como jã foi mencoinado. Isso proporciona condições excelentes de alimentação do tecido e também a possibi_ lidade de ter o tecido assente mesmo enquanto estã a ser tratado, especi al mente quando estã a ser cortado. Quando se corta o teci_ do, a fita transportadora deve proporcionar condições· de superfí

-18cie macia e compressível , de modo tal que a parte inferior dos meios de corte possa deslocar-se para baixo da superfície principal da fita transportadora provocando a depressão do seu material, de modo que não seja necessário deslocar vertica 1 mente o tecido numa medida substancial. Pode aplicar-se um princípio idêntico para a recolha das partes cortadas. Uma outra propriedade da fita transportadora ê que e preferível que seja permeável ao ar. A sua parte principal pode, por exemplo, ser feita de uma camada relativamente expressa de material de uma espuma de polímero com poros abertos. A espuma de polímero permite a sua depressão, ao mesmo tempo que e possível aspirar ar através da mesma. A face exterior que constitui a superfície de trabalho (17) tem além disso de ser disposta com o referido material têxtil para obter as caracteristicas de aderência ou prisão atrãs referi das.

A permeabilidade ao ar ê usada para reter o tecido por aspiração do ar através da fita transportadora, que comprime o tecido para baixo. Isso é realizado com caixas de vácuo, isto é, caixas que estão ligadas a bombas de sucção, que são colocadas por baixo da parte inferior da ãrea de corte. Uma forma pre. ferida de uma tal caixa de vãcuo pode ser colocada no carro de corte (27) e suspensa por baixo da fita transportadora de modo que a caixa ficará posicionada na face inferior das suas partes superiores. Neste caso, é apenas necessário que a caixa de vãcuo tenha a dimensão que corresponde ã ãrea de movimento dos meios deslizantes (30).

A operaçao de depressão poderia em alternativa ser obti/ ( *>

da por sobrepressão aplicada na face do conjunto do tecido volt£ da para cima, por meio de almofadas de ar. E também possível usar meios mecânicos para conseguir a referida fixação contra as forças de corte, por exemplo dispositivos de rolos seguindo os meios de corte.

Na fig. 3 esta representado um dispositivo de corte. Este dispositivo de corte, bem como uma outra forma de realização exemplificativa do mesmo representada nas fig. 5 e 6, está disposto por forma a cortar o tecido por interacçãode duas facas . Esta operação de corte é diferente da dos dispositivos da técnica anterior. 0 dispositivo de cor-e funciona segundo o princípio em que primeiramente deve deslocar-se a parte inferior e colocar-se por baixo do tecido que assenta então na superfície de corte, ao mesmo tempo que a parte superior do dispositivo de co£ te trabalha contra esta parte de corte inferior, efectuando-se o corte por meio destas duas facas que trabalham uma contra a outra. Portanto, e necessário criar um espaço para a faca inferior por baixo da superfície do tecido. Esse problema resolve-se por meio da utilização da referida fita transportadora de material macio e susceptível de ser comprimido, Ao mesmo tempo ê n£ cessario que a faca possa deslocar-se para baixo e para cima sob sob o tecido e não apenas a partir da sua porção do bordo, mas também através dos cortes feitos em primeiro lugar colocados no meio da ãrea do tecido. Isso tem de ser feito sem o risco de e£ rugar o tecido ou deslocã-lo de modo que mude de posição, o que conduziria a que os contornos cortados não fossem coerentes com o desenho desejado.

-20/ facto de ser necessário poder introduzir a faca inferior também em cortes colocados no meio do tecido depende de os movimentos do tecido durante a operação de corte serem feitos muito lentamente em relação aos movimentos dos meios de corte . Portanto, se fosse necessãrio realizar um movimento através do tecido durante a operação de corte a partir de um primeiro corte para atingir novas posições para fazer novos cortes, isso ajj mentaria o tempo da operação.

De acordo com as fig. 3 e 4 pode ver-se que os meios de corte segundo uma primeira forma de realização compreendem uma parte inferior (70) em forma de L, com uma perna vertical (71) e uma perna horizontal (72). Uma parte superior de corte (73) pode deslocar-se ao longo da perna vertical e tem a sua aresta de corte (74) voltada para baixo. 0 bordo superior da perna fw rizontal (72) é formado de maneira análoga. 0 meio de corte sl[ perior (73) estã disposto de modo a deslocar-se Dara cima e Dara baixo por meio de um dispositivo de accionamento não representa^ do. 0 movimento dirigido para baixo tem de continuar até que o seu bordo (74) se sobreponha um poucoa perna horizontal (72) ,

A perna horizontal (72) estã disposta com uma porção ter minai achatada (75). Como se descreverá ainda mais adiante , es_ ta parte destina-se a deslocar-se sob o tecido, depois do que se efectua o corte, pelo movimento para cima e para baixo, pela aresta de corte (74). Para controlar este movimento alternativo hã dispositivos susceptíveis de proporcionar ao meio de corte (73) diferentes tipos de movimentos, de cortes curtos e de cortes longos. Além disso, pode ser colocado numa posição neutra

omo se mostra na fig. 3. Os meios de corte podem deslocar-se verticalmente e podem também rodar para diferentes posições nos seus meios deslizantes (30). 0 computador pré-programado contro la então os meios de corte de modo tal que o sentido de rotação da faca inferior seja adaptado ao sentido do movimento durante o corte e durante a procura da zona a cortar.

Numa forma de realização, que não estã representada nos desenhos, que pode compreender-se recorrendo ã fig. 3, a faca i£ ferior é muito fina e de preferência afiada na sua face inferior. Portanto, não tem qualquer parte achatada na sua perna horizontal correspondente ã perna (72) da fig. 3. Também de maneira diferente, nesta forma de realização, a perna horizontal forma a faca inferior da tesoura formada por estes meios de corte.

A segunda forma de realização compreende genericamente o mesmo gênero de partes, por exemplo uma faca inferior em forma de L (77) e uma faca superior (78) com movimento alternativo. A perna horizontal da faca inferior (79) estã provida de um dente (80) , que tem uma porção horizontal (81) voltada para a perna vertical (82) da faca inferior. 0 dente (80) é formado de modo tal que actua apenas num sentido, isto é, o bordo transversal (81) interactua com um bordo do conjunto do tecido enquanto o O£ tro lado respectivo, que é inclinado, deslizarã sobre o bordo.

Mas este objectivo pode obter-se por outros meios diferentes do dente, por exemplo com uma fiada de meios maispequenos generica. mente idênticos ao dente (81).

Os meios de recolha (45) vão agora ser descritos com mais

pormenor, com referencia ã fig. 7. Como atrás foi' referido estes meios são transportados pelos carros (43) e podem ser deslo cados sobre a superfície de trabalho (17) em direcções diferentes. Por conseguinte, podem ser deslocados para qualquer parte da peça de vestuário cortada e em diferentes direcções dos seus dispositivos de recolha. Um tal dispositivo de recolha estã r£ presentado numa vista lateral na fig. 7 /vista do lado da face mais curta do carro (43)7. Esta figura mostra o carro (43) com as suas rodas (44), que se destinam a rolar no carril (29), Os meios de recolha podem deste modo deslocar-se ao longo da direcção do movimento da fita ransportadora (19) por meio do carro que estã pré-programado para se deslocar para a recolha das pa_r tes cortadas. Para o movimento na direcção transversal o carro estã provido com um dispositivo deslizante (51) que, por meio de dispositivos não representados que o accionam, pode deslocar-se ao longo da direcção transversal do carro (43), sendo esse movi mento também pré-programado.

Além disso, o dispositivo deslizante transporta o dispositivo de recolha propriamente dito (53), que ê susceptível de oscilar por meio de um apoio (52) em torno de um eixo vertical como se mostra na fig. 7. 0 dispositivo de recolha (53) tem a forma de uma coluna com um suporte (54), que suporta uma guia (55) para o cursor (56). 0 cursor (56) suporta um meio de prisão (58) que compreende uma maxila inferior (59) e uma maxila sjj perior (60). As mamilas são finas e diferentes e des-ti.nam-se a prender as partes que se pretende recolher. A maxila superior (60) estã por isso montada rotativamente em torno de um eixo (61) . Dentro da area do movimento da maxila (60) hã um batente

-23inferior (64) e um batente superior (65), Estes batentes estão fixados ao suporte (54). 0 batente inferior (64) estã neste ca_ so disposto de modo tal que a sua maxila superior esbarra na sua parte que estã afastada do eixo de rotação (.61), enquanto o batente superior (65) esta colocado de tal modo que esbarra na parte mais próxima da maxila que estã colocada no interior do ei xo (61). Isso significa que, quando o cursor (56) se deslocar para a sua posição inferior no suporte (54) e a maxila (60) bater no batente (64), ela bre-se. De maneira análoga sera fech£ da quando bate no batente superior (65), quando esta na sua posi_ ção superior.

suporte é susceptível de oscilar em torno do eixo (52), como j ã se mencionou, podendo também ter um certo ajustamento vertical.

Os meios de accionamento para os movimentos dos dispositivos de recolha não estão representados, Contudo, esses meios podem ser um motor eléctrico, equipamentos hidráulicos ou pneumáticos. Tais dispositivos de accionamento são proporcionados para, entre outras coisas, o movimento do carro (43) ao longo do carril e dos meios deslizantes (51) ao longo do carro e para a rotação do suporte (54), para o movimento vertical do suporte , bem como para o movimento do cursor que compreende os meios de prisão (58) ao longo da guia (55), Estes movimentos devem ser controlados pelo referido programa, de modo que as partes cortadas possam ser recolhidas de diferentes direcções movendo os meios de prisão para e por cima dos mesmos, com a sua maxila i£ ferior (59) por baixo de uma parte cortada e tendo a maxila sup£

-24-ν rior por cima da mesma e o cursor na sua posição inferior, de mo. do que as maxilas fiquem opostas, a uma certa distância uma da outra. 0 programa considera também a posição dos meios de prisão (58) em relação ao carro e aos meios desiizantes durante a sua rotação.

Este tipo de meios de recolha exigem que a fita transpo^ tadora (19) seja macia e compressível , como se descreveu mais atrás, de modo que a maxila inferior (59) dos meios de recolha pode ser comprimida para o interior da fita e formar na mesma uma depressão.

dispositivo (49) anteriormente mencionado para a renw ção dos despordícios estã representado com mais pormenor na fig 8, num corte horizontal. De acordo com essa figura, proporciona-se uma caixa com paredes (51) e, de acordo com a fig. 1, tam bém partes superiores semelhantes a um telhado. As paredes (52) são em parte constituídas por paredes alongadas (52) que se es tendem numa direcção transversal sobre a fita transportadora e uma primeira empena (53) e uma segunda empena (54). Na primeira empena (53) esta fixada uma tubeira (55) de ar comprimido, que é ligada a uma fonte de produção de ar comprimido, A segunda em pena (54) estã equipada com um troço de tubo que estã ligado a um receptãculo ou a tubagem para a recolha dos desperdícios de material (não representado) . As paredes mais compridas (,51) es. tão providas de aberturas (56) dirigidas para o troço de tubo (55). Através destas aberturas pode introduzir-se ar ambiente . Ao longo da parede comprida, que estã representada do lado esquerdo da fig. 8 esta colocada uma escova cilíndrica rotativa .

-25-/

A caixa é aberta para baixo, sendo essa abertura colocada na pro, ximidade imediata da parte superior da fita transportadora (19), A escova cilíndrica estã colocada numa posição tão baixa que ela assenta na fita transportadora, de modo que pode rodar quando esta fita se move. A parte superior da fita transportadora, co_n tra a qual assenta a escova rotativa (57), desloca-se da esquerda para a direita na fig. 7 (comparar com a fig. 1).

A instalação que agora se descreveu, de que faz parte o dispositivo segundo a presente invenção, é por conseguinte usada principalmente para uma produção automatizada de peças de ve£ tuãrio ou de outros objectos que são formados por partes que são cortadas de camadas de material. 0 ciclo de funcionamento da ins talação compreende as seguintes operações:

I. Identificação do posicionamento das partes da peça de vestuário que devem ser cortadas da camada de tecido, Esta identificação é feita por meio do programa do computador, que e proporcionado para o posicionamento das partes das peças de vestuário no conjunto de tecido antes de serem cortadas pelos meios de corte. Ao mesmo tempo obtem-se os dados que definem essas partes da peça de vestuário que devem ser agrupadas num e no mes mo lote e a sua posição no lote.

II. Corte, com o conjunto do tecido colocado na superfí cie de trabalho.

III. Recolha por meio de robos de recolha das partes da peça de vestuário que devem ser cosidas numa instalação de cos-26tura através da qual devem passar. 0 robô de recolha é controlado pelos dados para identificação das partes da peça de vestuãrio, da sua relação mútua e da sua posição, que são transmitidos a partir do programa para o corte. Por conseguinte, a ope ração de recolha cria lotes de partes das peças, de vestuãrio.

IV. Programação dos transportadores de acordo com o ciclo de transporte através da instalação para a fabricação, em fu£ çao das partes das peças de vestuãrio interrelacionadas dos lotes respectivos (diz-se aqui que os transportadores são programa^ dos, o que e o mesmo que dizer que a instalação pode ser programada para guiar os transportadores num certo trajecto de acordo com a sua identificação).

V. Transferencia dos lotes recolhidos para um transpor tador que foi pré-programado para esse lote.

Depois do transporte faz-se a costura,

Vai agora descrever-se o ciclo total de produção median. te uma descrição do funcionamento da instalação atrãs descrita e representada nas figuras, a qual constitui o modo de realização preferido do dispositivo segundo a presente invenção,

Partindo da hipótese de que ê utilizado o dispositivo de alimentação de rolos mais afastado para a esquerda na fig, 1, is so levarã a que o rolo (32), que deve ser usado, serã deslocado para uma posição na qual pode ser apanhado pelas forquilhas (35)(, de acordo com o comando pelo computador dos programas escolhidos.

Por meio de um movimento de oscilação das forquilhas, o rolo pode ser transferido para ser colocado nos rolos (23), podendo depois ser fornecido para os meios de prisão, tais como os rolos (24) ou o dispositivo de rolos representado na fig, 2, e levado para a superfície de trabalho (17) da fita transportadora (19), dispositivo de rolos segundo a fig, 2, que pode ser combinado com um dispositivo de alimentação segundo a fig, 1 , funciona de modo tal que o conjunto do tecido que é retirado do rolo (61) é fornecido até contactar com o primeiro rolo (60) , Por meio da rotação destes rolos, o conjunto do tecido ê então levado para a frente enquanto contacta com as superfícies suoeriores, sendo depois levado sobre os meios horizontais (64) e p£ ra sobre a fita transportadora (19) que se move de modo tal que a sua parte superior se desloca da esquerda para a direita na fig. 2. Portanto,o tecido é transportado pelos rolos e progride desta maneira de modo que se evita o risco de poder enrolar-se em torno de qualquer dos outros rolos rotativos. Depois de ter sido fornecido num certo comprimento, o tecido atinge a superfí cie da fita transportadora (19), a qual presumivelmente é muito ãspera e aderente para o tecido. Isso pode conseguir-se por meio de certos materiais têxteis que são aderentes para outros tipos de materiais têxteis. Quando o tecido tiver sido forneci_ do para a fita transportadora, é então necessário introduzir resistência para o tecido o qual tem também de ser esticado, pode£ do ser necessãrio controlar a sua progressão. Essa progressão obtém-se baixando os rolos (62), por meio dos dispositivos motores (63), de modo que o tecido seja apertado entre os rolos superiores e inferiores. Procedendo assim, ê possível fazer a sua

-28-.

progressão forçada. Por meio de um movimento transversal dos ro los superiores ê possível controlar o tecido de modo a levã-lo directamente para a fita transportadora (19) enquanto é transpor tado. Os rolos podem também ser providos de dois fios de rosca que se movem para fora da area média relativamente ao sentido da rotação dos mesmos, de modo que o tecido é esticado também trans_ versalmente. Os rolos estão também previstos para a alimentação do tecido num sentido oposto, afastando-se da fita transportadora (19), o que tem de ser feito quando for necessário mudar o t£ eido. Nesse caso pretende-se que os meios de corte recortem o tecido depois de terem recortado todas as partes das peças de vestuário e as partes que então restam e cobrem uma parte da fita transportadora são portanto empurradas no sentido oposto, ao mesmo tempo que se enrolam no rolo de tecido (61).

Como ja foi mencionado, o conjunto do tecido é mantido esticado na superfície de trabalho. Pela progressão dos difere_n tes meios, por exemplo-a fita transportadora (19), é fornecido o tecido até que a sua parte da extremidade fica situada no fim da área de trabalho para o carro (27) da esquerda, com o seu robÕ de corte (16). Por meio dos dispositivos de corte que estão ligados aos meios deslizantes (30j é agora possível dividir meta_ de do conjunto do tecido em partes das peças de vestuário cortar^ do o mesmo. Depois, o conjunto do tecido é transportado pela f/ ta transportadora (19) de modo que a sua extremidade fica situa_ da na extremidade afastada da ãrea de corte do carro da direita (16). 0 primeiro carro proporciona o corte de metade do conjun.

to de tecido e portanto agora a segunda parte é cortada por meio do carro do lado direito, enquanto o carro do lado esquerdo pode

tratar a parte seguinte do conjunto de tecido na sua extremidade distante. Na operação de corte o conjunto de tecido pode ser fornecido por passos ou então a operação de corte pode ser efectuada durante uma progressão contínua do conjunto de tecido, se£ do esta progressão pré-programada no computador de modo que o mo vimento dos carros seja compensado.

Quando o dispositivo de corte, como o representado nas fig. 3 e 4, for usado para o corte, ele é empurrado para baixo, entrando no material compressível da fita transportadora. Por conseguinte, o tecido pode estar numa posição esticada quando se executa esta -operação. Para impedir que o tecido seja afectado pelas forças transversais que podem surgir durante o corte, o te eido é comprimido contra a superfície rugosa da fita transportadora por meio de pressão ou do vácuo a que se fez referência. A faca superior (73) ê agora deslocada num movimento alternativo vertical contra a perna horizontal (72) da faca inferior (70) , ao mesmo tempo que se deslocam os meios de corte para a frente. Obtém-se assim um corte no sentido do movimento dos meios de cor te, que é controlado pelo movimento do carro (27) e dos meios deslizantes (30) de acordo com o computador pré-programado. Como jã foi mencionado, a faca superior (73) tem diferentes ãreas de movimento. Quando se efectuam cortes a direito, a faca pode rea. lizar um movimento alternativo de grande amplitude, fazendo des. se modo cortes relativamente grandes em cada passeio e portanto a velocidade de progressão pode ser relativamente grande. Quando houver dobras ou curvas abruptas, de pequeno raio, um tal passeio longo não permitiria cortar uma linha curva regular. Portanto, o dispositivo estã pré-programado para deslocar a faca superior

-30-, (73) em passeios curtos e a uma distancia ι nsignifιcativamente abaixo do bordo da faca inferior, obtendo-se desse modo cortes curtos que podem ser ligados para obter curvas suaves. A segun. da forma de realização dada como exemplo e ilustrada nas fig. 5 e 6 funciona genericamente da mesma maneira, no que respeita ao corte.

Mas, a este respeito, deve mencionar-se o facto de que em vez de ter uma faca com movimento alternativo vertical é pos sível substituir a faca superior por um meio de corte rotativo, que coopera com o gume de corte inferior. Mas quando se usarem meios de corte rotativos e difícil encurtar o comprimento do cojr te da maneira atras destrita e portanto essa forma de realização e mais apropriada para ser usada para uma instalação que funcione com linhas corte direitas e com grandes raios de curvatura . Alem disso, deve mencionar-se que e possível suplementar o dispo, sitivo de corte com uma faca rotativa, se se decidir ter a possi bi1 idade de fazer um corte a meio do tecido, Isso não e possível com os meios de corte representados nas fig. 3 a 6. Por oi£ tro lado, é possível penetrar no tecido em cortes j ã feitos, i ri dependentemente do sítio em que se encontrem na superfície do tecido, como se descrevera adiante.

Se se preferir prover os meios de corte, com uma faca s?u. perior rotativa, isso pode combinar-se com os- diferentes- tipos de facas inferiores que foram idescritos. A forma de realização escolhida é apenas importante em função da maneira como a faca inferior se desloca para baixo através de uma linca de corte ja feita, como se descreve adiante.

- 3 1 -,

Y,

Se a faca se tiver de mover para sob o tecido a partir do seu bordo isso consegue-se facilmente empurrando a faca infe rior para baixo penetrando na superfície macia da fita transpo_r tadora e depois deslocando-se no sentido do tecido, Se, por ou. tro lado, se desejar penetrar num corte j ã antes feito, podem s surgir certos problemas. Durante o corte é possível que o tecido tenha sido ligeiramente deslocado de modo que os bordos do corte se tenham colocado uns sobre os outros, isto é, sobrepostos. Além disso, é possível que o tecido se tenha deslocado de uma certa distância que não corresponda jã ã posição pre-progra_ mada. Portanto, é necessário que os meios de corte tenham uma certa capacidade de busca a fim de poderem penetrar num corte jã feito.

De acordo com a forma de realização do exemplo das fig.

e 4 isso consegue-se deslocando os meios de corte para baixo, com a sua perna inferior (72) colocada paralelamente em relação ao corte feito ou, em qualquer caso, não perpendicularmente, De. pois, roda-se o dispositivo de modo que a faca, durante a depres. são que então se verifica na superfície macia da fita transportadora, se desloca para sob o bordo que ela encontra com a sua aresta dianteira achatada (75), supondo que ela não estã situada por baixo do bordo afastado daquele a partir do qual a faca se desloca. Mas a faca estã prê-programada para executar movimentos alternativos para a frente e para trás para ser colocada numa po sição final perpendicular ã aresta na qual deve iniciar o corte, tendo a sua extremidade dianteira (75) dirigida para o interior e sob a parte a que pertence essa aresta, Por meio do movimento de busca de depressão e rotação simultânea, é possível ter a per

na inferior (72) da faca (70) colocada s o B a parte do tecido que deve ser cortada mesmo que os meios de corte estejam posicionados ligeiramente deslocados relativamente aos cortes jã feitos ou que os bordos se tenham sobreposto.

No caso da forma de realização segundo as fig. 5 e 6, a perna inferior (79) é posicionada para baixo perpendicular a aresta de corte na qual se vai penetrar. Depois, os meios de cor te são levados num movimento paralelo ã direcção da perna inferior (79) num movimento em que se afasta desta parte do tecido em que se faz o corte. Neste caso, o dente (8Q), ou meios correspondentes, cooperam com a aresta da parte do tecido onde se faz o corte e afastarão essa parte, de modo que a parte dianteira da perna (79) pode penetrar no interior e por baixo da aresta da parte onde se faz o corte. Isso aplica-se se a aresta estiver colocada por baixo da outra aresta. Mas se a aresta pertencente ã parte onde se faz o corte estiver por cima da outra are/ ta ou estiver livre desta, a penetração da perna (79) na e por baixo desta aresta ainda se verificara visto que neste caso o dente não tem de prender a outra aresta e afastã-la,

Por conseguinte, e resumindo, pode dizer-se que os meios de corte de acordo com as fig. 3 e 4 efectuam um movimento curvo quando se deslocam para o interior e para sob a parte do pano queestã e cortar-se, enquanto os meios de corte de acordo com as fig. 5 e 6 executam um movimento alternativo na direcção da perna inferior,

Como ja foi descrito, a forma de realização do exemplo das fig. 3 e 4 não exige um tal movimento. Como a perna horizon

-,33tal (ver ^a fi’9· 3) é fina e de preferência estã provida com um lado inferior aguçado, ela pode facilmente ser empurrada para baixo através de uma linha de corte, se se rodar a perna por for ma a estender-se na mesma direcção dessa linha, Empurra-se então a perna para baixo para o material macio subjacente ate um ponto tal que fica posicionada abaixo da superfície do conjunto de tecido a cortar. Podem então rodar-se os meios de corte de modo que obtenham uma posição de corte que esteja ligada ã linha anterior e de acordo com a linha que vai agora cortar-se, Para que a faca inferior possa passar através da linha de corte feita anteriormente pode ser apropriado produzir a sua vibração durante este movimento.

A forma de realização que se escolhe pode depender do ti_ po de material a cortar. Com um tecido que tenha anéis ou extremidades de fios livres ã superfície, pode ser apropriado usar a forma de realização que compreende a faca que é apenas comprimi_ da através da linha de corte, visto que ha um grande risco de que os anéis ou fios soltos do conjunto de tecido se sobreponham ã linha de corte e portanto estorvem a passagem da faca. Deve também notar-se que a faca fina exige uma grande precisão relatj_ vamente ã sua colocação reiativamente ã linha de corte onde ela vai ser introduzida. A sua colocação um certo numero de milímetros afastada da linha de corte pode ter como consequência que a faca não possa atravessar e colocar-se sob a superfície do conjunto de tecido. A este respeito, as outras duas formas de realização são menos sensíveis.

Como jã foi mencionado, as unidades do robo de corte são

controladas pelo programa que e fornecido ao computador, Exce£ to para a informação relativa ao rolo de material que deve ser fornecido, se o fornecimento do rolo for automático, este progra_ ma também compreende a informação respeitante ao corte de partes da peça de vestuário de acordo com os padrões- que foram feitos para os contornos e numa posição que conduz a uma utilização razoável da superfície do material. Alem disso, o programa compre ende informação respeitante ao lote a que pertence cada parte da peça de vestuário e ã posição que essas partes terão nos- carros do dispositivo transportador.

Durante o corte, o conjunto de tecido (18) é fornecido pelo movimento da fita transportadora (19) e atinge a ãrea de tra balho do robô de recolha para ambos os dispositivos (41). 0 computador controla então estes dispositivos (41) para utilizar os meios de recolha (45) para recolher as Dartes cortadas da superfície de trabalho (17) e para as colocar nas placas (47) respectivas de cada uma nos meios de armazenamento (42), de acordo com a identificação que têm no programa do computador. Esta recolha pode ser proporcionada durante o movimento intermitente ou contjf nuo do conjunto do tecido. Também a colocação dos diferentes meios de armazenamento e das suas placas (47) e prê-programada no computador, de modo que o robô de recolha pode ser controlado pela referida informação respeitante as posições, a informação acerca da interrelação das partes da peça de vestuário e os seus endereços relativamente ãs placas nos meios de armazenamento (42) e também como as partes respectivas devem ser colocadas de acordo com o lado e o sentido da rotação.

-35Ο robÔ de recolha pode aceitar partes de peças de vestuã. rio a partir da superfície de trabalho (17) e também recolher partes especiais (39) de uma caixa (38), Nesta caixa, as partes são colocadas de modo tal que podem apropriadamente ser agarradas na posição correcta pelos respectivos meios de recolha. Depois, realiza-se também um controlo e transferência das partes da peça de vestuário para as placas respectivas nos meios de armazenamerj to intermédio, de modo que elas são divididas de maneira apropria, da em cada transportador, relativamente ao seu tratamento ulterior.

Além disso, faz-se uma programação coordenada do tratamento previsto dos lotes respectivos e o endereçamento dos trans. portadores respectivos para continuar este ciclo de tratamento nos postos de trabalho.

Quando as partes das peças de vestuário tiverem sido de£ te modo recolhidas da superfície de trabalho (17) ou da caixa (38), o dispositivo de recolha desloca-se para cima e transfere a parte da peça de vestuário para o lugar pretendido nos meios de armazenamento (42) previstos, de acordo com o programa do com putador. Quando o programa tiver indicado que foi feita a tran£ ferência de todas as partes das peças de vestuário que devem ser transportadas pelo meio de armazenamento, as partes das peças de vestuário serão transferidas para o transporte ulterior no trata, mento seguinte.

A presente invenção refere-se igualmente a um meio de re colha destinado a transferir partes das oeças de vestuário direc

tamente para um transportador, que transporta as partes directamente sem utilizar armezenamento intermédio, Numa tal forma de realização é apropriado que o transportador seja uma pinça,

Quando tiverem sido recolhidas todas as partes de peças de vestuário, apenas restam os desperdícios do conjunto de tecido, um certo número de tiras. Estes desperdícios serão retirados pelo dispositivo (49) enquanto avançam para o mesmo. 0 disposi-tivo de corte pode ser previsto para tratar os desperdícios cortando-os para os dividir quando deixam a fita transportadora, alem de proporeionarem o corte das partes nos seus contornos.

Se for necessário interromper o trabalho com uma certa camada, o dispositivo de corte estã pré-programado para recortar a parte que estã ja a ser tratada, continuando depois na fita transportadora até ao robô de recolha. Se o dispositivo estiver previsto para o fornecimento automático de rolos, o material re. sidual da camada restante sera enrolado no rolo e este último sera deslocado pelos meios de forquilhas (35) ou mecanismo correspondente .

Como jã foi mencionado, a descrição foi' dada aoenas a tí tulo de exemplo de aplicação da presente invenção para uma i'nst£ lação de fabricação. Por meio de uma adaptação conveniente pode também ser apropriada para outros tipos de produção.

Os dispositivos descritos podem também ser adantados relativamente a outros aspectos da sua concepção dentro do campo das reivindicações anexas.

-37Além disso, hã um pré-programa coordenado,

Os desperdícios do conjunto de tecido serão soprados a ra fora por meio do dispositivo (49) ã medida que vão avançando. Isso faz-se por meio de um jacto de ar soprado através da tubei_ ra (55). Por meio do efeito de ejector esta corrente de ar espira ar através das aberturas (56), conseguindo-se uma forte cor rente de ar expandindo através de toda a caixa e para fora do troço de tubo (55). Ao mesmo tempo, a escova rotativa (57) move-se relativamente ã fita transportadora e faz com que os desperdícios se desprendam da superfície aderente e rugosa da fita transportadora, facilitando assim a sua remoção pela sopragem. Como jã foi mencionado na descrição anterior, o que se expôs é dado apenas a título de exemplo de uma instalação segundo a ore sente invenção para uma instalação de fabricação. Por adaptação apropriada pode utilizar-se para outras produções.

Não e necessário que a instalação tenha uma configuração de acordo com as partes descritas, podendo algumas destas ser realizadas de maneira diferente ou excluídas.

Claims

1.- Aparelho para a produção de paças recortadas, tais como partes para uma peça de vestuário, a partir de uma camada de tecido ¢18), que compreende um meio de suporte (19) com uma superfície (17) para a camada de tecido (18), um robô de corte (16) que, por meio de pelo menos um dispositivo deslizante (26), está montado móvel por cima da camada de tecido, pelo menos um dispositivo de corte (70; 77), que á suportado por um meio deslizante respecti vo, meios de controlo que funcionam por meio de um programa de computador para efectuar os movimentos do dispositivo de corte ao longo dos contornos previstos para as peças a recortar, caracterizado por o dispositivo de suporte (19) compreender um material que é compressívcl elasticamente, uma superfície do qual forma a referida superfície (17) que, por meio das caracteristicas elásticas do material, tende a formar um plano principal, no qual é pos-39- sível formar depressões por aplicação de uma força contra o material, visto que o material ê compressível.

2.- Aparelho de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o material compressível elasticamente que forma o dispositivo de suporte (19), formar um dispositivo de transporte num trajecto de transporte que, pelo seu movimento, é proporcionado para mover a camada de tecido quando este é colocado na superfície (17) do dispositivo de suporte para mover sucessivamente a parte da camada de tecido, da qual foram recortadas as referidas peças, afastando-a da área de trabalho do robô de corte.

3.- Aparelho de acordo com as reivindicações 1 ou 2, caracte rizado por o material compressível elesticamente que forma o dispositivo de suporte (19) e a sua superfície (17) para a camada de tecido serem permeáveis ao ar e por se dispor um dispositivo de aspiração por baixo do dispositivo deslizante (27) de modo que a aspiração de ar através do material comprime a camada de tecido (18) contra a superfície (17) da camada de tecido.

4.- Aparelho de acordo com as reivindicações 1 a 3, caracterizado por o referido material do dispositivo de suporte (19) ser um material de espuma que é compressível. elasticamente, de preferência um elastómero, o qual estã provido na sua superfície superior com um material fino substancialmente incompressível, cuja superfície voltada para fora forma a referida superfície (17) para a camada de tecido e que de preferência é feita de um têxtil com textura áspera.

5. - Aparelho de acordo com as reivindicações 1, 2, 3 ou 4, caracterizado por o dispositivo de corte (70;77) estar concebido para cortar a camada de tecido por cooperação entre uma parte inferior (72;79), que estã disposta para se deslocar para o interior e para debaixo da camada de tecido entre esta e a superfície (17) da camada de tecido, e uma parte superior (73;77) que estã disposta no lado oposto da camada de tecido, em relação â parte inferior, e que e proporcionada para cooperação com a parte inferior para efectuar uma operação de corte durante o movimento através da camada de tecido, ao mesmo tempo que o dispositivo de suporte (19) permite que uma depressão da referida parte inferior (72;79) seja colocada por baixo do plano principal que é formado pela superfície (17) do dispositivo de suporte (19) para a camada de tecido e que suporta a parte principal da camada de tecido (18), por meio da qual a camada de tecido pode manter uma posição substancialmente nivelada uma vez que a parte inferior do dispositivo de corte tenha sido colocada por baixo da mesma.

6. ~ Aparelho de acordo com a reivindicação 5, caracterizado por o dispositivo de corte (70) ser suportado por um dispositivo de suporte que tem um eixo de rotação que ê perpendicular ã posi-41- ção pretendida da superfície (17) para a camada de tecido (18) e por a sua parte inferior (72) compreender uma porção terminal exterior (75) distanciada do referido eixo, estando os meios de contro lo dispostos para rodar o dispositivo de corte em torno do referido eixo quando a parte inferior do dispositivo de corte deve mover-se através do corte jã feito, de modo que a referida porção dianteira (75) se move numa circunferência quando procura a linha de corte da camada de tecido (18).

7.- Aparelho de acordo com a reivindicação 5, caracterizado por a parte inferior (79) do dispositivo de corte (77) estar provi da de meios de enganche (80) no seu lado inferior, sendo proporcio nado o meio de controlo para deslocar o dispositivo de corte para a frente e para trãs quando se conduz o mesmo através de uma linha de corte jã feita, de modo que os meios de enganche (80) colaborarão com e deslocarão um dos bordos da camada de tecido na linha de corte, de modo que o outro bordo da camada de tecido ficarã exposto, e por, quando se executa um movimento no sentido oposto, a par te dianteira do dispositivo de corte ser introduzida por baixo do bordo exposto, ao mesmo tempo que o material compressível elastica mente, que forma o dispositivo de suporte (19), estã a ser comprimi do.

8.- Aparelho de acordo com uma qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado por o dispositivo deslizante (25) com/ preender um carro (27) que ã móvel ao longo da superfície (17) para a camada de tecido, ou um dispositivo análogo, e um dispositivo deslizante (30) móvel transversalmente que e suportado pelo carro, de modo que o meio de controlo deve governar o carro com acelerações menores durante os seus movimentos qo que as das outras partes, por meio de um programa de computador que aumenta as acelerações da ultima parte a fim de compensar as baixas acelerações da primeira parte.

9.- Aparelho de acordo com uma qualquer das reivindicações anteriores e compreendendo alem disso um robô colector (40) proporcionado para a remoção das peças recortadas da superfície (17) para a camada de tecido e para as transferir para um dispositivo de armazenamento (42) para o transporte ulterior para tratamento suplementar, caracterizado por o robô colector (40) compreender um dispositivo deslizante (43;51,52) que estã colocado móvel por cima da superfície (17) para a camada de tecido (18) com as suas peças recortadas e disposto para ser controlado por meios de controlo comandados por um computador e aos quais se forneceram dados respeitantes ao posicionamento das peças, um segundo dispositivo deslizante (44) que é suportado pelo dispositivo deslizante, um dispositivo colector (53) que e suportado por um cursor transversal, que e móvel numa direcção transversal em relação ã posição pretendida da camada de tecido (18) e compreendendo pelo menos uma porção colectora (60), que ã proporcionado para recolher peças da superfície (17) para a camada de tecido por movimentos em posiçoes diferentes ao longo de e transversalmente em relação ã camada de tecido por meio do dispositivo deslizante (43 ;51,52) e para os mover num sentido em que se afastam da superfície para a camada de tecido por meio do segundo dispositivo deslizante (54,55) para o transporte ulterior.

10. - Aparelho de acordo com a reivindicação 9, caracterizado por os meios colectores (58) compreenderem uma parte inferior (59) sob a forma de um dedo e uma parte superior (50) sob a forma de um dedo móvel em relação ao primeiro dedo e por o segundo dispositivo deslizante (54,55) estar disposto para empurrar a parte inferior (59) dos meios colectores (58) para baixo e sob a referida superfície (17) para a camada de tecido, por depressão do material dos meios de suporte (19), a fim de mover a referida parte inferior por baixa da peça recortada e para a elevar por meio do segundo dispositivo deslizante (54,55) pelo movimento num sentido em que se afasta da camada de tecido ao mesmo tempo que esta a ser aperta do pelo movimento do segundo dedo contra o primeiro dedo, bem como pelo basculamento da peça para uma posição afastada da camada de tecido movendo o segundo dedo afastando-o do primeiro dedo.

11. - Aparelho de acordo com a reivindicação 10, caracterizado por o segundo dedo estar provido de meios de espera fixados no segundo dispositivo deslizante (44,45), de modo que ele, baten-44- do num desses meios (64) inferiores se abre a fim de prender a parte da camada de tecido (18) que estã na posição para o dispositivo colector (58) e por ele também se abrir na posição superior afastada da camada de tecido para bater num segundo dispositivo de espera (65).

12.- Aparelho de acordo com a reivindicação 11, caracterizado por o primeiro dispositivo de espera (64) estar disposto num lado do referido eixo (61) em torno do qual o segundo dedo (60) estã montado para rodar, enquanto um outro meio de espera está colocado do outro lado do referido eixo de modo que o dedo é aberto e é deslocado no sentido da camada de tecido na posição extrema onde é colocado, batendo neste primeiro dispositivo de espera, que estã colocado no exterior do eixo no sentido da extremidade do dedo que deve ser rodado para fora da primeira parte, enquanto que quando o dispositivo colector estiver situado afastado da camada de tecido numa posição terminal exterior, um segundo dispositivo de espera (65) estarã disposto para bater no dedo do outro lado do eixo de modo que também esta extremidade livre se deslocará numa diracção de abertura.

13.- Aparelho de acordo com uma qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado por a camada de tecido, que tem uma extensão que excede em muito o comprimento da superfície (17) para a camada de tecido do dispositivo de suporte, estar disposta de modo a ser alimentada para sobre este dispositivo por meio de um dispositivo de rolos que compreende um certo numero de rolos inferiores (60) e um certo numero de rolos superiores opostos (62) os quais são proporcionados para estarem numa primeira posição afasta da dos primeiros rolos (60) e na qual estes últimos estão dispostos para serem accionados e para fornecerem a camada de tecido para a frente mantendo-se encostados contra as suas faces voltadas para cima devido â força da gravidade e ainda para sobre a superfície (19) para a camada de tecido, que de preferência é deslocada no mesmo sentido da progressão da camada de tecido, e numa segunda posição para empurrar a camada de tecido contra os rolos inferiores e desse modo por meio da rotação forçar o avanço ou a limitação da camada de tecido, por exemplo para a esticar ou para a inverter.

14.- Aparelho de acordo com uma qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado por a superfície (19) para a camada de tecido ser uma fita de transporte, estando provida na sua extremidade distante, relativamente ã sua posição de alimentação, com um dispositivo (49) para remover o desperdício de material, que é formado entre as peças recortadas na operação de corte, sendo essas peças recortadas removidas apos o corte, tendo o referido dispositivo a forma de uma caixa (52) que se estende por cima da camada de tecido e tendo um injector (55) numa das suas extremidades e uma saída na outra extremidade para o desperdício de modo que este pode ser afastado por sopragem da superfície para a camada de tecido por meio do ar proveniente do injector (45), através da abertura.

15. - Aparelho de acordo com a reivindicação 14, caracterizado por a caixa estar provida de aberturas de entrada (56) situadas entre o injector (55) e a saída, actuando essas entradas como tubeiras de ejecção através das quais se introduz ar proveniente do ambiente e que amplificam a referida acção se sopragem.

16. - Aparelho de acordo com as reivindicações 14 ou 15, caracterizado por o rolo de limpeza (57) estar montado em ligação com a caixa, de preferência para retirar o desperdício do material da superfície (17) para a camada de tecido por meio do movimento da fita de transporte para continuar a ser transportado por meios da referida corrente de ar,