PT88539B - Processo para a estabilizacao de proteinas com actividade terapeutica em composicoes farmaceuticas - Google Patents

Processo para a estabilizacao de proteinas com actividade terapeutica em composicoes farmaceuticas Download PDF

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Description

DESCRIÇÃO
, 0 objectivo da presente invenção é um processo para a preparação de composiçSes farmacêuticas para utilização tópica contendo uma ou várias proteínas com actividade terapêutica bem como eventualmente adjuvantes, substâncias veiculares e aditivos habituais. 0 processo da presente invenção para a preparação de composiçães farmacêuticas utiliza substâncias hidrófobas fisiológicamente aceitáveis para a estabilização de proteinas.
Uma das exigências mais importantes na utilização tópica de proteínas com actividade terapêutica rel»ciona-se com a respectiva estabilidade nas formulaçSes fa Aia cêuticas. A estabilidade deve ser garantida durante um período sufieientemente longo tanto na armazenagem em câmara frigorifica ou § temperatura ambiente e também ã temperatura do corpo durante várias horas in situ”. Até agora não tem sido possível preparar soluçães completamente satisfatórias no que se refere a estas exigências. Já foram descritas dife1 *·
rentes substancias para a estabilização de interferões em que se utiliza, por exemplo, hidroximetilcelulose como material de suporte para a preparação de geis ou de pomadas contendo inter ferões. Neste caso ocorre no entanto nas condições de utilização uma perda de actividade dos interferões que apenas pode ser ser evitada por adição de um inibidor de protease (EP-A-142345).
Para a estabilização de interferões em geis pomadas, ete. tem sido também descritos diferentes açúcares-álcoois, eventualmente em conjunto com açúcares-ácidos ou com os seus sais, agentes redutores suaves, substancias tensioacti vas aniénicas ou combinações destas substâncias (EP-A-8O979).
Para a estabilização de proteínas e de poli peptideos, como sejam interferões, especialmente do IFN-gama, em forma de aplicação parenterais foi descrita a utilização de uma gelatina modificada física ou quimicamente, principalmente sob o ponto de vista de um substituinte da albumina de soro humano (EP-A-162332)·
A publicação do pedido de Patente Japonesa JP-A-6I-277633 descreve a estabilização do interferões em solução com determinadas substâncias tensioactivas.
Na Ep-A-135171 introduziu-se a albumina de soro humano como estabilizador apropriado para microemulsões éleo/água·
Para a utilização tópica de combinação sinergistica IFN-beta/(l,3-di-hidroxi-2-propoxi-metil)-guanina (DHPG) de acordo com a patente US 4606917 sob a forma de uma pomada são descritos como estabilizadores albumina, dextrose e substâncias tampão.
Não foi possível conseguir uma acção estabi lizadora em grau suficiente com as substâncias estabilizadoras « 2 descritas até agora para a estabilização de proteinas dotadas de actividade terapêutica.
A presente invenção resolve o problema ao proporcionar um estabilizador para proteinas dotadas de actividade terapêutica utilizável em composição farmacêuticas tópicas especialmente em hidrogeis, o qual, além de ser fisiologicamen te aceitável, satisfaz completamente as exigências que se põem às formulações tanto a respeito da disponibilidade óptima da substância activa e da conservação da respeetiva actividade como a respeito de um possível modo de preparação suave que tenha em atenção a sensibilidade das proteinas perante os esforços de corte.
A partir desta situação investigaram-se diversas classes de substâncias a fim de estudar a respeetiva utilidade para se alcançar este objectivo. Durante esta investigação verificou-se de modo surpreendente que substâncias hidréfobas, especialmente óleos de parafina, mesmo em quantidades reduzidas quando adicionadas sob forma finamente dividida apresentam uma acção estabilizadora sobre diferentes proteí·· nas dotadas de actividade terapêutica, ultrapassando a actividade das substâncias conhecidas até agora. Este resultado é tanto mais surpreendente quanto as composições farmacêuticas de utilização tópica de acordo com o estado da técnica, como por exemplo as pomadas, nas quais se utilizam substâncias hidréfobas como substâncias veiculares em proporções relativamente elevadas, necessitam da adição separada de estabilizadores .
A presente invenção soluciona o problema enunciado mediante a utilização em composições farmacêuticas para uso tópico, especialmente em hidrogeis, de substâncias hi dréfobas fisiologicamente aceitáveis para a estabilização das proteinas dotadas de acção terapêutica. Por meio da referida adição em quandidade apropriada para o efeito de estabilização
de substâncias hidréfobas sob uma forma finamente dividida obtém-se composições farmacêuticas que se mantêm utilizáveis sob forma activa durante um período de tempo mais prolongado com condições normais da substância activa. Por meio das preparações farmacêuticas da presente invenção, a armazenagem de proteínas á possível a uma temperatura de 4 a 8°C durante um período de pelo menos 12 meses sem alteração apreciável. Uma outra vantagem reside em que as formulações referidas não apresentam exigências tão estritas de ajuste preciso do valor de pH, uma vez que a adição das substâncias hidréfobas diminui a susceptibilidade das proteínas perante as alterações do valor do pH.
Esta vantagem á de especial interesse quando se prevêem aplicações em condições de pH baixo, como por exempl» as aplicações na região vaginal.
As composições farmacêuticas de acordo com a presente invenção oferecem deste modo a vantagem, quando se apresentam sob a forma de um hidrogel, de serem de utilização agradável para uso externo. Por meio da utilização das substâncias hidréfobas obtém-se nomeadamente apés a secagem do gel uma elasticidade da camada aplicada, o que é especialmente vantajoso principalmente para aplicações nos lábios.
A vantajosa actividade de estabilização das substâncias hidréfobas sobre as proteínas é possivelmente de atribuir δ acção de permuta hidréfoba que até agora não fora notada ou apenas o tinha sido em pequeno grau. Na estabilização das proteinas de acordo com o estado da técnica parte-se geralmente da utilização dos dois seguintes princípios funcionais: a) estabilização por ligação complexa da substância à proteína e consequente fixação estérica da molécula da proteína;
b) ligação da massa de água livre por substâncias polares e consequente estabilização da proteína por influência do respectivo envélucro de hidratação. A actividade de permuta hi- 4 -
drófoba que está presumivelmente na base da presente invenção, causada tambám possivelmente pela estrutura das micelas, deverá, em contrapartida, exercer uma acção de estabilização por fixação da fracção hidrófoba da proteina, que resulta com base na distribuição espacial dos residuos de ácidos aminados hidráfobos θ hidrófilos, na interface óleo/água, de tal modo qte a fracção hidrófoba se situa nas gotxculas de óleo e a fracção hidrófila na faee polar.
objecto da presente invenção e, por conseguinte, um processo para a preparação de composições farmacêuticas do tipo anteriormente referido que contêm uma ou várias substâncias hidrófobas fisiológicamente aceitáveis, especialmente um óleo ou de óleos de parafina, numa quantidade adequada para a estabilização da proteina sob forma finamente dividida. As substâncias hidrófobas a considerar são, para além dos óleos de parafina preferidos, ácidos gordos superiores, como ácido linoleico e ácido palmitico, e álcoois superio·· res, como álcool mxristílxco, ou ésteres de ácidos gordos, como triglicéridos ou modificados, por exemplo polioxietilenilados β glicosilados, glicéridos (Labrafil ) isoladamente ou em mistura. De entre os óleos de parafina, são apropriados os óleos de parafina líquidos, de baixa viscosidade e de alta viscosida·· de de acordo com a Farmacopeia Europeia ou a USP ou as respeetivas misturas. As substâncias hidrófobas estão de preferência contidas na composição numa quantidade de 0,1 a 3>θ$·
A fim de garantir a formação de uma tíivisão fina do estabilizador e a conservação desta divisão é possível prever-se a adição de um emulsionante. A quantidade depende sobretudo do tipo e da quantidade do estabilizador, da substância veicular bem como, no caso de hidrogeis, da respectiva viscosidade; em geral utiliza-se no máximo 1$. Os emulsionantes considerados são sobretudo não iónicos, como poli-sorbatos (monolaurato de sorbitol e polioxietileno, por exemplo TweenR 20), Nonoxinol (éter polioxietilenononilfenílico, por exemplo TritonR N101 ou TritonR Nlll) ou poloxâmeros (polietilenopoli5
propilenoglicol, PluronicR F68) . No caso da composição farmacêutica se apresentar sob a forma de um hidrogel, os emulsionantes têm por resultado, para além duma divisão fina do esta, bilizador, também uma maior facilidade de se espelhar o gel.
As composições farmacêuticas de acordo com a presente invenção são apropriadas para a aplicação de protei-jnas humanas e animais como as que se apresentam em seguida incluindo os respectivos equivalentes bioactivos estruturalmente semelhantes (entendem-se por equivalentes como os referidos as proteínas que apresentam uma acção biológica essencialmente igual com diferentes sequências de ácidos aminados): citoquinas, por exemplo interferões como huIFNalfa, huIFNbeta, huIFNgama, huIFNómega, interferões hitiridos, interferões de orj. gem animal, como EqlFNbeta ou EqlFNgama, ou linfoquinas, como interleuquina-2 ou TNFbeta, ou monoquinas, como interleuquina-3 ou TNFalfa; factores de crescimento, por exemplo factor de cre cimento da epiderme (EGF); anticoagulantes, por exemplo proteina vascular-anti-coagulante (por exemplo VAC alfa, VACbeta), anti-trombina; agentes fibrinoliticos, por exemplo tPA e uroquinase; proteina de actividade antialérgica, por exemplo factor de ligação IgE; enzimas dotadas de actividade terapêutica, por exemplo lisozima e superoxidodismutases.
As proteínas em consideração podem ser de origem natural ou preparadas por via recornbinante. 0 espectro de indicações depende da actividade biológica da proteina a aplicar; no espectro especifico de utilizações para cada protei na são possíveis todas as aplicações que exigem a aplicação tópica da substância activa. 0 conteúdo das composições nas pro teínas dotadas de actividade terapêutica depende evidentemente da actividade da proteína, das exigêngias de cada indicação bem como da forma de aplicação. Este conteúdo pode abranger uma ampla gama.
São apropriados como formas de aplicação especialmente os hidrogeis, os supositórios e as formas de utilização vaginal.
A utilização de adjuvantes, de substâncias veiculares e de aditivos está relacionada com cada forma de utilização escolhida, devendo tomar-se em consideração que aqueles substâncias devem ser seleccionadas e usadas em quantidades tais que não prejudiquem a estabilidade da proteina,
Os aditivos contidos nas composições farmacêuticas da presente invenção podem ser conservantes, como p-hidroxibenzoatos (éter Nipa, metilparaben), ácido sórbico, gluconato de cloro-hexidina, cloreto de benzalcónio e brometo de hexadeciltrimetilamónio.
A fim de acelarar a absorção da substância activa atravós da pele, podem adicionar-se às preparações farmacêuticas aceleradores de permeação, como sulfóxido de dimetilo ou ácido tauroglicólico.
Os agentes de formação de hidrogeis preferidos são, entre outros, gelatinas e derivados de celulose, como metilcelulose, hidroxipropilcelulose e, de modo especialmente preferido, hidroxietilcelulose, sendo ainda apropriados polimeros sintéticos, como álcool polivinilico. Os tipos e as quantidades dos agentes de formação de hidrogeis ou das misturas destes dependem da viscosidade pretendida. Com respeito â divisão fina do estabilizador deverá ter-se em conta neste contexto que para viscosidades mais elevadas do gel a estabili dade da emulsão sob estas circunstâncias se encontra garantida em medida suficientes apenas através do conteúdo em agente de formação de hidrogeis e a adição de um emulsionante pode deste modo ser poupada. Os sistemas de tampão usados são escolhidos em dependência do pH óptimo para cada proteína seleccionado após determinação de acordo com cada aplicação, de entre tampões tanto orgânicos como inorgânico»;, por exemplo tampão de succinato, de acetato e de fosfato.
A substância veicular utilizada depende da forma de aplicação, utilizando-se água no caso de a composição farmacêutica se apresentar sob a forma de um hidrogel.
Outros aditivos eventualmente utilizados podem ser também substâncias desumidificantes, como glicerina, sorbitol, 1,2-propilenoglicol, butilenoglicol bem como poliois
Quando as composições da presente invenção se apresentam sob a forma de hidrogeis, trata-se portanto, com a limitação de uma fracção de óleo mais reduzida, de emulsões pouco cheias”, que notoriamente tendem a ser mais fáceis de destruir. Em relação à estabilidade de uma emulsão como estas a respectiva preparação ganha um especial significado.
Para possibilitar uma preparação tão suave quando possivel de uma emulsão estável com um esforço técnico relativamente reduzido, na qual a estabilidade da divisão fina do estabilizador e, em consequência, da respectiva actividade se mantém durante um longo periodo de tempo, utiliza-se de pre ferência na preparação das composições farmacêuticas da presen te invenção, e especialmente de hidrogeis, um processo em duas fases.
Para esta variante processual provoca-se na primeira fase no sistema água/estabilizador/eventualmente emulsionante uma inversão de fases de uma emulsão A/0 para uma emulsão 0/A e reune-se a pré-emulsão fina assim obtida com a quantidade principal da fase aquosa.
seguinte procedimento e especialmente preferido: Em primeiro lugar prepara-se uma pre-emulsão de acordo com o método conhecido como continentalJ o emulsionante é disperso em óleo de parafina e mistura-se água lentamente até à formação de uma emulsão muito grossa. Neste estádio, que se atinge na prática com uma percentagem de água de 20 a 40$, interrompe-se o processo de mistura e deixa-se — 8 — sedimentar a emulsão brevemente. Por meio de uma nova mistura final a de adição de água até uma percentagem de cerca de 5θ$ a emulsão desequilibra-se com formação de uma emulsão 0/A fina Durante o decurso da segunda fase do processo a pré-emulsão ob tida é adicionada com agitação e dispersa numa solução tampão, adicionando-se em seguida o agente de formação do hidrogel e deixando-se dilatar. 0 momento para a adição da solução de proteina não e critico, sendo preferida a adição durante a última fase do proxsesso. Com a variante processual preferida do processo da presente invenção descrita obtêm-se emulsões estáveis que não apresentam qualquer tendência para a separação da fases durante seis meses de armazenagem ã temperatura ambiente
Para pequenas quantidades toem como quando se dispõe de homogeneizadores tecnicamente aperfeiçoados, como por exemplo os homogeneizadores de pulverização, a preparação de uma emulsão 0/A pode ser levada a efeito também num process em uma única fase sem a preparação de uma pré-emulsão; o proce. so preferido de acordo com a presente invenção possibilita no entanto a estabilidade da emulsão e uma preparação com reduzidas necessidades de energia e de exigências técnicas e simulta. neamente suave.
Os exemplos que se seguem destinam-se a ilustrar a presente invenção referindo-se a formulações de hidrogeis com as proteinas de actividade terapêutica IFN alfa, IFN gama e TNF alfa:
Exemplo 1
100 gramas de gel contêm:
IFN gama 0,1 g
Metilparaben 0,2 g
Di-hidrogenofosfa to de sódio-mono-hidrato 0,05 g
Hidrogenofosfato dipotássico-tri-hidrato 0,04 g
Natrosol 250 HX (Hidroxietilcelulose) 1,75 g
Poli-sorbato 20 0,1 g
Dleo de parafina de baixa viscosidade 1,0 g
Agua desionizada q.b. para 100 g 96,76 g
A preparação do hidrogel foi levada a efei to de acordo com a variante processual de duas fases:
a) Preparação da pré-emulsão
Dissolveram-se em agua quente a 80°C com agitação os fosfatos e o conservante metilparaben e em seguida arrefeceu-se a solução até ã temperatura ambiente. Dividiu-se finamente o emulsionante poli-sorbato 20 em óleo de parafina por meio de um homogeneizador de alta rotação. Adicionou-se lentamente com agitação uma quantidade de égua suficiente para se obter uma emulsão grossa A/θ a cerca de 30$. Deixou-se a emulsão em repouso durante um curto periodo, dando-se uma separação das fases. Depois de se ligar nov.amente o agitador, provocou-se a inversão de fases da emulsão, obtendo-se em consequência uma emulsão 0/A finamente dividida.
b) Preparação do hidrogel
Adicionou-se com agitação ã solução tampão filtrada por um filtro esterilizante a emulsão de óleo de para fina e dispersou-se finamente. Em seguida espalhou-se hidroximetilcelulose microbiologicamente pura sobre a emulsão e dis persou-se finamente com agitação. A fim de conseguir uma dila tação completa deixou-se o gel dilatar durante 1.0 a 15 horas numa cabina de fluxo laminar. Por último adicionou-se com agitação lentamente a solução de IFN gama ajustada a 4 mg/ml.
A embalagem final da mistura foi efectuada sob a protecção de uma cabina de fluxo laminar em tubos esterilizados.
Na Figura 1 apresenta-se o resultado de uma experiência de conservação durante a armazenagem. Conforme se deduz a partir do diagrama, a adição de oleo de parafina garante a conservação da actividade do IFN gama que foi medida por meio dum ensaio de ©LISA (os anticorpos utilizados no ensai> de ELISA ligam-se ã proteina biologicamente activa para a qual são específicos); a pequena redução que se verifica no diagrama é insignificante tendo em conta a dispersão dos resultados.
A Figura 2 apresenta uma experiência de comparação com gelatina como componente de uma formulação de um hidrogel sem mais adição de qualquer estabilizador, verificando-se a acção nitidamente destabilizadora da gelatina sobre o IFN gama. Quando se utiliza gelatina como agente de formaçãc do hidrogel a adição de um estabilizador potente é portanto indispensável.
A Figura 3 apresenta a acção de estabilização durante um periodo de 15 meses (Nesta representação, bem como nas Figuras 4, 5 o 6, em ordenadas representa-se o logaritmo natural da concentração da proteína dotada de actividade terapêutica).
Exemplo 2
100 gramas de gel contêm:
IFN gama 0,1 g Metilparaben 0,2 g Di-hidrogenofosfato de sádio-mono-hidrato 0,05 g Hidrogenofosfato dipotássico-tri-hidrato 0,04 g Natrosol 25θ HX 1,75 g Pluronic F68 0,1 g Oleo de parafina de baixa viscosidade 1,0 g Agua desionizada q,b. para 100 g 96,76 g
Dissolveram-se em água quente a 80°C com agitação os fosfatos e o conservantes metilparaben e o emulsi<> nante Pluronic F68 e em seguida arrefeceu-se a solução até ã temperatura ambiente. Por meio de um homogeneizador integrou-se o éleo de parafina e dispersou-se finamente. Em seguida efectuou-se a adição da hidroximetilcelulose com agitação e sob vácuo. Por último adicionou-se a solução de IFN gama ajus tada a 4 mg/ml. A embalagem foi levada a efeito conforme descrito no Exemplo 1.
Exemplo 3
100 gramas de gel contêm:
TNF alfa 0,1 g
Metilparaben 0,213 g
Di-hidrogenofosfato de sédio-mono-hidrato 0,053 g
Hidrogenofosfato dipotássico-tri-hidrato 0,0427 g
Natrosol 250 HX 1,87 g
Poli-sorbato 20 0,107 g
Dleo de parafina de baixa viscosidade 1,07 g
Agua desionizada q.b. para 100 g 96,5443 g
A preparação do hidrogel foi levada a
efeito conforme descrito no Exemplo 1.
Exemplo 4
100 gramas de gel contêm:
IFN alfa 0,0005 g
Metilparaben 0,2 g
Di-hidrogenofosfato de sédio-mono-hidrato 0,05 g
Hidrogenofosfato dipotássico-tri-hidrato 0,04 g
Natrosol 250 HX 1,75 g
Poli-sorbato 20 0,1 g Dleo de parafina de baixa viscosidade 1,0 g Agua desionizada q.b. para 100 g 96,8595 g
A preparação do hidrogel foi levada to conforme descrito no Exemplo 1.
Exemplo 5
100 gramas de gel contêmi
IFN alfa
Metilparaben
Di-hidrogenof osf a to de sódio-morto-hidra to Hidrogenofosfa to dipotássico-tri-hidrato Ácido tauroglicólico
Natrosol 250 HX
Poli-sorbato 20
Oleo de parafina de baixa viscosidade Agua desionizada q.b. para 100 g
0,100 g °,2 g °,°5 g 0,04 g
0,01 g
1,75 g
0,1 g
1,0 g
96,75 g
A preparação do hidrogel foi levada to conforme descrito no Exemplo 1, tendo o acelerador de meação ácido tauroglicólico sido adicionado com agitação lução tampão.
Exemplo 6 ef ei ef ei perã so100 gramas de gel contem:
IFN alfa 0,05 g Metilparaben 0,2 g Di-hidrogenofosfato de sódio-mono-hidrato 0,05 g Hidrogenofosfa to dipotássico-tri-hidrato 0,04 g
Natrosol 250 HX 1,75 g
Poli-sorbato 20 0,1 g
Oleo de parafina de baixa viscosidade 0,6 g
Oleo de parafina de alta viscosidade 0,4 g
Agua desionizada q.b. para 100 g 96,81 g
A preparação do hidrogel foi levada
to conforme descrito no Exemplo 1.
Exemplo 7
100 gramas de gel contêm:
IFN ga ma
Metilparaben
Di-hidrogenofosfato de sódio-mono-hidrato Hidrogenofosfato dipotássico-tri-hidrato Natrosol 250 HX
Álcool miristílico
Agua desionizada q.b. para 100 g
0,05 g 0,2 g θ,θ5 g 0,04 g 1,75 g 1,0 g 96,91 g
A preparação do hidrogel foi levada a efei·· to conforme descrito no Exemplo 1, 0 álcool miristílico foi disperso na solução tampão esterilizada por filtração esterilizante aquecida a cerca de 60°C. Após arrefecimento da solução tampão continuou-se o processo conforme descrito no Exemplo 2.
Exemplo 8
100 gramas de substância de gel contêm:
IFN gama
Metilparaben
Tampão de succinato a pH 6,00
0,005 g
0,2 g
0,0191 M
Cloreto de sódio
Natrosol 250 HX
Oleo de parafina de baixa Agua desionizada
0,1435
1,75
viscosidade 0,952
q.b. para 100
A preparação do hidrogel foi levada a efei to conforme descrito no Exemplo 1, 0 comportamento da estabilidade ó apresentado na Figura 4. A Figura 5 mostra o comportamento de uma experiência de comparação na qual se utilizou a mesma formulação sem adição de óleo de parafina. 0 resultado da experiência de comparação mostra um decaimento da estabi lidade logo pouco tempo após a preparação.
Exemplo 9
100 gramas de substância de
IFN gama
Metilparaben
Succinato (tampão a pH 6,2) Cloreto de sódio Natrosol 250 HX
Poli-sorbato 20
LABRAFIL 1944 CS
Agua desionizada gel contêm:
0,025 g
0,20 g 0,2362 g
0,8766 g 1,75 g 0,1 g 1,0 g
q.b. para 100 g
A preparação do hidrogel to conforme descrito no Exemplo 1.
foi levada a efei
Exemplo 10
100 gramas de substância de gel contêm:
IFN gama Metilparaben
0,025 g
0,20 g
Succinato (tampão a pH 6,2) Cloreto de sódio Natrosol 250 HX
Poli-sorbato 20
LABRAFIL 2735 CS
Agua desionizada
0,2362
0,8766 g
1,75 g
0,1 g
1,0 g
q.b. para 100 g
A preparação do hidrogel foi levada a efeito conforme descrito no Exemplo 1.
Exemplo 11
100 gramas de substância de
IFN gama
Metilparaben
Succinato (tampão a pH 6,2) Cloreto de sódio
Natrosol 250 HX
Poli-sorbato 20
Álcool miristílico
Agua desionizada gel contêm:
0,025 g
0,20 g 0,2362 g 0,90 g
1,75 g 0,1 g
1,0 g
q.b. para 100 g
A preparação do hidrogel foi levada a efei to do modo seguinte: Fundiu-se o álcool miristílico a uma tem peratura entre 5θ e 60°C e em seguida adicionou-se a pre-emulsão como no Exemplo 1, com a diferença de que esta foi prepara da e uma temperatura entre 50 e 60°C, 0 restante procedimento foi análogo ao do Exemplo 1. Na Figura 4 apresenta-se o comportamento da estabilidade.
Exemplo 12
100 gramas de substância de gel contem:
TNF
Metilparaben
Di-hidrogenofosfato de sódio-mono-hidrato Hidrogenofosfa to dipotássico-tri-hidrato Natrosol 250 HX
Poli-sorbato 20
Oleo de parafina de baixa viscosidade Agua desionizada q.b. para
0,05 g 0,2 g
0,05 g 0,04 g 1,75 g
0,2 g 2,0 g 100 g
A preparação do hidrogel foi levada a efei to conforme descrito no Exemplo 1.
Exemplo 13
100 gramas de substância de gel contêm:
Lisozima 2,4 milhões de unidades
Metilparaben 0,2 g
Di-hidrogenofosfato de sódio-mono-hidrato 0,05 g
Hidrogenofosfato dipotássico-tri-hidrato 0,04 g
Natrosol 250 HX 1,75 g
Poli-sorbato 20 0,2 g
Oleo de parafina de baixa viscosidade 2,0 g
Agua desionizada q.b. para 100 g
A preparação do hidrogel foi levada a efei to conforme descrito no Exemplo 1.
Exemplo 14
100 gramas de substância de gel contêm:
VAC alfa
Metilparaben
0,03 g
0,2 g
TL
Di-hidrogenofosfato de sódio-mono-hidrato Hidrogenofosfato dipotássico-tri-hidrato Natrosol 250 HX
Poli-sorbato 20
Oleo de parafina de baixa viscosidade Agua desionizada q.b. para
0,05 g 0,04 g 1,75 g 0,1 g 1,0 g
100 g
A preparação do hidrogel foi levada a efeito conforme descrito no Exemplo 1.

Claims (1)

  1. REIVINDICAÇÕES
    Processo para a preparação de composiçães farmacêuticas para utilização tópica contendo uma ou várias proteínas com actividade terapêutica bem como adjuvantes, substâncias veiculares e aditivos caracterizado por se incorporar uma ou várias substâncias hidrófobas fisiologicamente aceitáveis, especialmente um óleo ou óleos de parafina, finamente divididas numa quantidade que causa a estabilização da proteína, numa quantidade de 0,1 a 3% em relação a massa total.
    - 2* Processo de acordo com a reivindicação 1 caracterizado por se incorporar, numa quantidade terapeuticamente activa, uma proteína natural ou recombinante, humana ou animal, seleccionada de entre o grupo constituído por interfe· rães, TNF , TNF , e t-PA, incluindo os respectivos equivalentes bioactivos estruturalmente semelhantes isoladamente ou numa mistura terapeuticamente conveniente.
    - 3& Processo de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado por a substância hidrófoba incorporada ser um óleo de parafina ou uma mistura de óleos de parafina.
    n 4- Processo de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado por se incorporar adicionalmente um emulsionante que provoque uma divisão fina da substância hidrófoba, especialmente em emulsionante não iónico.
    Processo de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado por a composição farmacêutica preparada se apersentar sob a forma de um hidrogel.
    — 6 - —
    Processo de acordo com a reivindicação 5, caracterizado por se incorporar, para formação do hidrogel, um derivado de celulose, como a hidroximetilcelulose, gelatina ou um polímero sintético, como álcool polivinilico, quer isoladamente quer em mistura.
    - 7& Processo de acordo com a reivindicação 6, caracterizado por se incorporar, para formação do hidrogel, hidroximetilcelulose ·
    - 8& Processo de acordo com qualquer das reivindicações anteriores caracterizado por se incorporar um conservante fisiologicamente aceitável, como um éster de ácido p-hidroxibenzóico, ácido sórbico, digluconato de cloro-hexidina, cloreto de benzalcónico ou brometo de hexadeciltrimetilamónio, quer isoladamente quer em mistura.
    «W q - «M
    Processo de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado por se incorporarem adicionalmente aditivos, como sejam aceleradores de permeação e/ou protectores contra a humidade e/ou um sistema tampão.
    - 10» Processo de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 9, caracterizado por a composição farmacêutica preparada apresentar uma actividade da proteína essencial mente sem alteração quando conservada a uma temperatura de 4 a 8°C durante um período de pelo menos 12 meses.
    - 11& Processo de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 10 caracterizado por como primeira fase do processo se provocar no sistema estabilizador/água/eventuai mente emulsionante uma inversão de fase de uma emulsão A/θ para uma emulsão 0/A e se reunir a pré-emulsão assim obtida com a quantidade principal da fase aquosa.
    - 12- Processo de acordo com a reivindicação 11 caracterizado por se preparar em primeiro lugar uma pré-emulsão por adição de água com agitação ao estabilizador e ao emulsionante finamente devidido eventualmente existente at à obtenção de uma emulsão A/0 grosseira, interromper a agitação até ã sedimentação da emulsão e em seguida provocar uma inversão de fase por nova agitação e adição de mais agua até uma fracção de cerca de 5θ$ de forma a obter-se uma emulsão 0/A fina, provocar a divisão fina desta pré-emulsão na soluçã tampão contendo eventualmente o conservente e outros aditivos incorporar e deixar actuar o agente de formação do hidrogel e por fim juntar a solução da proteína.
    - 13a Processo e estabilização de proteínas com actividade terapêutica em composição farmacêutica para ut lização tópica caracterizado por se incorporar uma substância hidrófoba aceitável.
    - lM Processo de acordo com a reivindicaçã 13» caracterizado por a substância hidrófoba ser um óleo de parafina.
    - 15Processo de acordo com qualquer das reivindicações 13 ou 14, caracterizado por a composição farmacêutica se apresentar sob a forma de um hidrogel.
    A requerente declara que o primeiro pedido desta patente foi apresentado na Republica Federal Alemã, em 17 de Setembro de 1987, sob o nS. P 37 31 255*3·
    Lisboa, l6 de Setembro de 1988
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