PT723498E - Cilindro de serigrafia rotativo e sua utilizacao - Google Patents

Description

DESCRIÇÃO "CILINDRO DE SERIGRAFIA ROTATIVO E SUA UTILIZAÇÃO”

Este invento diz respeito a um cilindro de serigrafia rotativo compreendendo uma tela cilíndrica tendo, pelo menos, uma zona dotada com aberturas permeáveis à cor, pelo menos em áreas parciais, um rolo de borracha colocado no interior do tela, e duas peças terminais presas a uma extremidade do crivo como sendo uma extensão da superfície cilíndrica. O invento refere-se ainda a um sistema destes cilindros de serigrafia rotativos e a um método para os fabricar.

No processo de serigrafia, a impressão da cor é impressa coma ajuda de um raspador através de uma superfície da tela esticada, geralmente um tecido de metal ou plástico com uma determinada largura de rede, sendo o tecido insensível à cor nas áreas de não impressão. Os poros são geralmente bloqueados fotograficamente pelo material da tela sendo cobertos com uma emulsão fotográfica e expostos à desejada matriz de composição. As áreas expostas são lavadas durante o desenvolvimento subsequente da emulsão de tal modo que a tela se toma permeável à cor nas áreas expostas.

Originalmente, uma unidade de serigrafia compreende uma estrutura de metal ou de madeira sobre a qual o material da tela é esticado sem deformação. Devido à necessidade económica de produzir máquinas de imprimir mais depressa e mais eficientes foram desenvolvidas unidades de serigrafia rotativo as quais permitem uma impressão contínua de folhas sem fim. A tela não mais é plana mas sim formada como um invólucro cilíndrico no interior do qual o raspador da cor é fixado. A tela cilíndrica é produzida, por exemplo, por enformação adequada de um tecido de metal ou de plástico o qual é subsequentemente soldada ao longo da superfície cilíndrica. Porém, esta soldadura causa problemas durante a impressão, de modo que os cilindros de serigrafia rotativos são muito frequentemente cromados à medida que o seu processo de fabrico obtém uma superfície de tela uniforme. O documento EP 0 164 149 descreve esse método de produção. Uma tela mestra electrocondutora é colocada num banho electrolítico e ligada com o cátodo de um transmissor de corrente. Uma camada de metal é então depositada na tela mestra, a qual é subsequentemente removida da tela mestra e padronizada. Antes da padronização, o material da tela tem uma perfuração uniforme a qual deve ser feita impermeável à cor nas áreas de não impressão para impressão. Isto é usualmente feito com a ajuda dos métodos fotográficos anteriormente mencionados. O documento EP 0 338 612 AI descreve, por exemplo, um tal método para cilindros de serigrafia rotativos. De modo semelhante, a tela consiste, neste caso, num cilindro de metal perfurado ao qual uma peça terminal é colada como sendo uma extensão da superfície cilíndrica, em cada caso anterior à padronização. As peças terminais montadas rigidamente permitem uma substituição rápida e fácil do cilindro de impressão na unidade impressora, facto que é de grande vantagem, em particular no caso de encomendas de impressão pequenas. Só depois dos elementos de ligação serem colados à tela, este último é coberto com a emulsão fotográfica e exposto da maneira usual. Tão rapidamente quanto a nova padronização de impressão seja requerida, a emulsão fotográfica -3- não exposta, a qual obstrui as áreas não impressas da tela uniformemente perfurado, pode ser removida e a tela coberta e exposta de novo. A resolução em impressão por tela depende somente da largura da rede e da espessura da linha ou do fio da tela. Quanto mais fina é a rede da tela, maior é a resolução. Desde que as telas cilíndricas com larguras de rede de aproximadamente 120/cm são usadas para altas resoluções e um tal tecido de rede é extremamente instável, as telas de alta resolução podem ser produzidos apenas com larguras de impressão efectivas pequenas (as chamadas larguras de trabalho) de menos de 60 cm se é para ser garantida estabilidade suficiente do rolo de impressão. O invento é por esse motivo baseado no problema de propor um cilindro de serigrafia rotativo que possa ser produzido de maneira simples e com baixo custo e que todavia permita o processamento de grandes larguras de impressão. A solução deste problema pode ser encontrada nas reivindicações independentes. Os desenvolvimentos são objecto de sub-reivindicações. O invento é baseado na ideia de que as áreas de impressão da tela são separadas umas das outras por extensas zonas mortas de não impressão e estas zonas mortas são concebidas de modo que o cilindro de impressão tenha suficiente estabilidade. O cilindro de serigrafia pode aqui ser concebido da maneira usual como um invólucro cilíndrico uniformemente perfurado, com anéis de reforço proporcionados a determinados intervalos no interior do cilindro. Esta área reforçada forma a anteriormente mencionada zona morta, e deve, evidentemente, -4- não ser exposta durante a padronização subsequente, isto é, de uma concepção permeável à cor. Se esta medida resulta num intervalo na imagem impressa, um segundo cilindro de impressão pode ser produzido para imprimir este intervalo em bom registo numa segunda operação de impressão e assim completar a imagem impressa.

Outra maneira dé dar estabilidade ao cilindro impressor é fazer o cilindro em forma de tela apenas nas áreas de impressão. Isto é vantajoso em particular se a imagem impressa envolvida é uma imagem relativamente pequena a qual se repete a si mesma várias vezes através da largura do cilindro, como é frequentemente o caso no processamento de múltiplas folhas impressas. O mesmo mantém-se para uma pluralidade de imagens impressas a serem aplicadas em locais diferentes, as quais podem também ser impressas em cores diferentes. O cilindro de serigrafia é feito, neste caso, de um material de base compacto, não perfurado, tal como o metal, estanho ou plástico, o qual é dotado, nas zonas concebidas para serem permeáveis à cor, com aberturas de diâmetro pré determinado correspondentes à imagem impressa desejada. Os orifícios da tela podem ser queimados com um laser ou gravados no material. É evidentemente possível, do mesmo modo, cromar a tela. As zonas dotadas com aberturas permeáveis à cor são separadas uma das outras por meio de zonas mortas não perfuradas de material de base.

Um modo de realização adicional envolve a produção individual de cilindros de serigrafia rotativos de rede fina com uma largura de impressão pequena e interligando estes cilindros ao longo dos seus eixos de maneira que quase quaisquer larguras de banda de material a ser impresso podem ser processadas. Para este objectivo, as peças terminais metálicas do cilindro de impressão, as quais constituem os elementos de ligação para accionar a unidade -5- de impressão, são substituídos, em pelo menos um lado, por um elemento de ligação enformado em concordância, por exemplo, uma flange. O primeiro e o último cilindros de impressão de tal fila podem ter ainda certamente o elemento de ligação conhecido correspondente para accionar a máquina.

Contudo, uma pluralidade de cilindros de impressão dotados com uma peça terminal em forma de flange de cada lado, podem ser dispostos entre estes dois cilindros de impressão, de acordo com o invento. As zonas mortas de não impressão na área dos elementos de flange podem resultar em soluções de continuidade na imagem impressa, as quais podem ser preenchidas com a ajuda de um segundo cilindro de impressão.

Uma vantagem deste modo de realização é que os cilindros de impressão individuais podem ainda ser produzidos por máquinas normalizadas da maneira usual de modo que não há custos adicionais para elaborar as mudanças de máquina.

Porém, são também susceptíveis de serem concebidas aplicações para as quais uma ligação não destacável seja uma vantagem. Neste caso, as peças terminais podem ser, por exemplo, simples elementos de tubo os quais são soldados firmemente em conjunto.

De acordo com um modo de realização adicional, os elementos de ligação entre as áreas de tela podem também ser fabricados a partir de uma só peça, de tal modo que se tem basicamente apenas um cilindro de serigrafia cuja área de tela é interrompida pelos elementos de suporte e ligação em determinados locais.

Os cilindros de impressão individuais podem, de certeza, ser -6- concebidos como for desejado. Por exemplo, um dos cilindros pode ser feito de um material sólido o qual é semelhante a uma tela em certas zonas, enquanto outro é feito de um tecido de malha padronizado da maneira usual. O invento oferece, por consequência, a possibilidade de produzir um cilindro de serigrafia rotativo de qualquer comprimento axial, o qual tem uma elevada estabilidade independentemente do tamanho das aberturas da área o crivo de impressão devido às zonas reforçadas. Desta maneira, as zonas de impressão da tela podem ser optimamente adaptadas às necessidades, por exemplo, em termo de resolução. A separação em zonas permeáveis à cor e zonas mortas impermeáveis à cor oferece ainda a vantagem de que várias cores podem ser impressas lado a lado numa operação de impressão. Se o reforço das zonas de impressão é formado por elementos distintos, tais como anéis de reforço ou flanges, estes elementos podem servir simultaneamente como divisores de cor o que evita as cores de se misturarem.

Os cilindros de serigrafia rotativo do invento podem ainda ser usados vantajosamente, em especial em impressão de segurança. Na produção de notas de banco, é frequentemente necessário imprimir áreas de papel espaçadas individuais com tintas especiais, as quais contêm, por exemplo, substâncias magnéticas ou fluorescentes ou pigmentos iridescentes. Apenas um cilindro de impressão pode ser usado, de acordo com o invento, para aplicar estas áreas de cores diferentes. Para esta finalidade, o cilindro está dividido numa pluralidade de zonas permeáveis à cor as quais estão separadas por zonas mortas impermeáveis à cor concebidas adequadamente ao longo de toda a periferia do cilindro. As zonas permeáveis à cor são padronizadas em concordância com a imagem impressa desejada e, subsequentemente, postas em contacto com uma cor -7- particular.

Em vez de cores, podem, certamente, ser imprimidas vernizes ou adesivos numa determinada padronização. Por exemplo, é conceptível aplicar uma ou mais cores de efeito e uma camada limitada localmente de verniz ou de adesivo ao papel anti-falsificação numa operação de impressão. Um elemento de segurança adicional, tal como um holograma ou um elemento de camada de interferência, pode subsequentemente ser fixado na área da camada adesiva.

Modos de realização e vantagens adicionais do invento serão explanadas fazendo referência às figuras, nas quais: A Fig. 1 mostra um papel de valor com vários caracteres impressos, A Fig. 2 mostra um arranjo esquemático dos rolos de impressão em serigrafia, A Fig. 3 mostra um esboço de um cilindro de serigrafia com o raspador tipo câmara em secção transversal, A Fig. 4 mostra uma primeira variante do cilindro de serigrafia do invento, A Fig. 5 mostra uma segunda variante do cilindro de serigrafia do invento, A Fig. 6 mostra uma secção longitudinal através de uma variante adicional de acordo com o invento. A Fig. 1 mostra um papel de valor 10, por exemplo, uma nota de -8- banco feita de um papel anti-falsificação, a qual tem várias características de segurança. As características 1, 2 são características impressas que são aplicadas por serigrafia. As tintas usadas não são sujeitas a qualquer restrição em termos de composição e podem conter substâncias de característica, tais como pigmentos magnéticos ou fluorescentes, ou apenas substâncias de característica dispersas ou dissolvidas numa substância aglutinante. É igualmente possível de conceber a utilização de pigmentos de camada de interferência iridescentes os quais mostram uma notável visão do efeito de cor dependente do ângulo de visão. A característica de segurança 3, porém, pode ser um elemento multi-camada, tal como um holograma ou um filamento revestido a plástico, o qual é fixado ao filme de papel anti-falsificação com a ajuda de uma camada de adesivo ou de verniz. O papel anti-falsificação pode, evidentemente, também ter outras características de segurança, tal como seja um filamento de segurança embebido ou equivalente. A Fig. 2 ilustra o princípio da serigrafia usando cilindros de serigrafia rotativos. O cilindro de serigrafia 4 é permeável à cor apenas na área da padronização de impressão a ser transferida, enquanto a parte restante do tela é impermeável à cor. O raspador 5 é fixado no interior do cilindro 4, consistindo geralmente de um tirante de madeira ou de metal, desenvolvendo-se na direcção axial do cilindro 4 e tendo uma tira plástica ou de borracha, o elemento raspador 7 propriamente dito, a ele fixado no sentido radial. O elemento raspador 7 imprime a cor 8 introduzida do mesmo modo no interior do cilindro 4 através das aberturas permeáveis no cilindro 4. A cor é transferida para o material 9 a ser impresso, por exemplo, papel ou plástico, na área do rolo de contrapressão 11.

Em vez de um raspador em forma de tira 5 pode também usar-se um raspador em forma de câmara 12 cujo modo de operação está ilustrado na Fig. 3. O raspador em forma de câmara 12 consiste de dois lábios de plástico ou de madeira 13, 14 os quais repousam contra o lado interior do cilindro de serigrafia 4 e pressionam a cor 8 através das aberturas da tela. As extremidades opostas dos lábios 13, 14 estão ligadas com o compartimento selado 15 para o interior do qual a cor 8 é bombeada através da válvula 16, de um modo regulado electronicamente. A Fig. 4 mostra esquematicamente cilindros de serigrafia rotativos do invento padronizados 20 em planta, para aplicação de tintas para as áreas 1, 2 mostradas na Fig. 1 e para a camada adesiva do elemento 3 numa só operação de impressão. A superfície cilíndrica 21 está subdividida ao longo do eixo de rotação a em zonas permeáveis à cor ou, pelo menos parcialmente, permeáveis à cor 22 e zonas mortas impermeáveis à cor 23 dispostas intercaladamente, as quais em cada caso se estendem sobre a superfície cilíndrica, de um modo rotativamente simétrico. As zonas 22, 23 são definidas somente pela presença ou ausência de aberturas permeáveis à cor na superfície cilíndrica 21. As linhas tracejadas 24 são portanto fornecidas apenas por razões de clareza e não estão presentes no cilindro 20.

As aberturas permeáveis à cor nas áreas 25 constituem a tela propriamente dita visto que apenas através delas pode passar a cor para o material a ser impresso. As aberturas permeáveis à cor podem suceder-se de maneiras diferentes. Pode ser usado um cilindro de tela 21, por exemplo um material de plástico, de metal ou de estanho, compacto, isto é, ainda não perfurado no qual as aberturas desejadas são providenciadas por intermédio de um laser controlado electronicamente. Isto tem a vantagem de que o tamanho, isto é, o diâmetro das aberturas pode ser diferente de modo que a resolução e a aplicação da cor podem ser alteradas para obtenção de imagens impressas diferentes, conquanto elas estejam localizadas no mesmo cilindro de impressão. Nesta variante, as zonas mortas 23 consistem em material sólido não perfurado, facto que dá ao cilindro - 10- de impressão 20 a robustez suficiente, de modo que não são necessários elementos de reforço adicionais nesta área. O mesmo mantém-se se o cilindro 20 é produzido por técnicas de ataque químico ou de galvanização. Na técnica de ataque químico, por exemplo, a folha de metal é dotada com uma camada à prova de ácido que cobre todas as áreas excepto as aberturas da tela a serem produzidas. A folha revestida é então colocada num líquido cáustico o qual ataca e dissolve as superfícies de metal não revestidas expostas.

Altemativamente, pode ser usado um tecido de malha, de preferência de fio de metal, da maneira usual. A abertura da malha é geralmente cerca de 1,5 a 2,5 vezes o diâmetro do fio. A Fig. 5 mostra o cilindro de impressão 30 cuja superfície é feita de um tecido de malha regular, o qual é omitido no desenho por razões de clareza. A superfície cilíndrica 31 é, do mesmo modo, subdividida ao longo do seu eixo de rotação a em zonas permeáveis à cor 32 e zonas mortas impermeáveis à cor 33. As zonas de fronteira são outra vez indicadas pelas linhas tracejadas 34. As zonas mortas 33, as quais, do mesmo modo, têm aberturas neste modo de realização, são dotadas com elementos de reforço, neste caso anéis de reforço 35 no interior do cilindro, 30 para aumentar a estabilidade. Estes elementos podem ser trabalhados directamente no material ou colados. Durante a padronização fotográfica subsequente da superfície cilíndrica 31, a totalidade do cilindro 31 é revestida com uma emulsão fotográfica, pelo menos parcialmente nas zonas 32. As áreas expostas são finalmente lavadas de modo que o tecido de malha não é coberto e toma-se permeável à cor nestes locais. A Fig. 6 mostra um modo de realização adicional. Ela mostra uma secção longitudinal através de dois cilindros de serigrafia rotativos 40, 50, de - 11 - acordo como invento, flangeados juntamente. No lado virado para a unidade de impressão, os cilindros 40 e 50 têm peças terminais usuais 41, 42 assegurando a ligação ao sistema de accionamento 43 da unidade de impressão. Os elementos 41, 42 estão também presentes, evidentemente, nos modos de realização anteriormente descritos, mesmo que não sejam mostrados nas figuras. As extremidades opostas dos cilindros de tela 40, 50 são dotadas com elementos de flange 44 para interligação dos cilindros 40, 50. Os elementos de flange 44 podem ser equipados com uma anilha ou uma ranhura de guia para garantir que os cilindros são trazidos juntos numa relação exacta. Podem ser dispostos cilindros de impressão adicionais entre os cilindros 40, 50 como requerido, sendo dotados com elementos de flange 44 de cada lado de modo que eles podem ser ligados com os cilindros 40, 50 na direcção axial. O raspador consiste, neste caso, numa haste raspadora 46 comum a todos os cilindros 40,50, a qual é dotada, na área dos cilindros individuais 40, 50, com os elementos raspadores propriamente ditos 47 os quais garantem a transferência de cor para o material a ser impresso. O mesmo conjunto raspador pode, evidentemente, ser usado no modo de realização descrito fazendo referência à Fig. 5. O rolo de contrapressão 48 também se estenderá adequadamente ao longo de toda a largura de impressão. Na zona de flange, a tela de impressão consistindo nas telas individuais 40, 50 pode ser suportado por meio de rolos de suporte na unidade de impressão.

Em vez dos elementos de flange os quais permitem uma ligação facilmente destacável, podem também usar-se, em alguns locais desejados, outros elementos de ligação os quais são menos destacáveis ou de todo não destacáveis. É possível de conceber, por exemplo, dotar um ou mais cilindros de impressão individuais com peças terminais diferentes. Se, por exemplo, dois ou quatro cilindros individuais são para ser ligados de modo não destacável, pode ser colocada entre eles um elemento de ligação constituído por uma única peça, enquanto que os elementos de ligação com os outros cilindros individuais podem - 12- ser formados como elementos de flange. Neste caso, os dois primeiros elementos da tela, os quais estão ligados por meio de um elemento de ligação constituído por uma única peça, são ligados de uma maneira expedita antes as telas serem padronizadas visto que o elemento de ligação fabricado de uma só peça serve tanto as telas como uma peça terminal de estabilização. O processo inverso, produzindo e padronizando as telas de uma maneira independente, sem o elemento de ligação comum e, subsequentemente, inserindo o elemento de ligação entre os elementos da tela, pode contudo também ser apropriado nalguns casos, por exemplo se o equipamento da máquina existente para produção de telas não é projectado para o comprimento dos elementos de tela ligados.

Todos estes modos de realização têm a grande vantagem de que a tela individual pode ser adaptada especificamente à qualidade de impressão requerida e a largura de impressão necessária é obtida pela ligação de uma pluralidade de cilindros de impressão individuais, servindo os elementos de ligação simultaneamente como elementos de suporte para o cilindro de impressão instalado. É assim possível, usando o invento, produzir cilindros de serigrafia com uma largura de trabalho de 80 cm ou mais embora, telas com larguras de malha de aproximadamente 120/cm sejam usados.

Devido à possibilidade de combinação de quaisquer cilindros de impressão, é também concebível instalar cilindros a partir de telas individuais com larguras de malha diferentes. Podem, do mesmo modo, combinar-se cilindros de impressão produzidos de maneiras diferentes. O invento toma ainda possível imprimir diversas cores ao mesmo tempo se as zonas permeáveis à cor forem cada uma delas postas em contacto com uma cor diferente. Deve-se estar certo que, evidentemente, as diferentes tintas não se misturam. Se elementos de reforço, tais como anéis de reforço ou - 13- elementos de flange, são providenciados nas zonas mortas de não impressão, eles podem funcionar simultaneamente como divisores de cor. No modo de realização das Figs 5 e 6, é por isso possível facilmente formar câmaras de tela separadas nas quais a cor pode ser introduzida, por exemplo, por meio de sistemas de bombagem eléctricos diferentes. E também possível imprimir simultaneamente cores diferentes na variante da Fig. 4 pelo facto de dotar cada zona permeável à cor 22 com um raspador tipo câmara separado. O invento pode, ainda, ser usado favoravelmente sempre que sejam impressas cores aplicadas de uma maneira muito fina e ao longo de grandes larguras, tal como a impressão de filmes de plástico os quais são subsequentemente cortados em bandas estreitas com uma largura na gama de poucos milímetros e embebidas em papel anti-falsificação como filamentos de segurança. Estes filamentos têm, muito frequentemente, microescrita a qual deve ser impressa de forma legível na folha de filme larga a intervalos adequados. Até agora, isto pode apenas ser feito por rotogravura, o que aumentou os custos de produção devido à complicada e elaborada produção de placas de impressão. O invento também pode naturalmente ser usado com vantagem para a impressão de documentos de segurança feitos de plástico, tal como os cartões de identidade.

Lisboa, 15 de Junho de 2000

JORGE CRUZ

Agente Oficial da Propriedade Industrias RUA VICTOR CORDON, 14 1200 LISBOA

Claims (27)

1. REIVINDICAÇÕES 1. Cilindro de serigrafia rotativo (4, 20, 30, 40, 50) compreendendo uma tela cilíndrica (21,31) tendo pelo menos uma zona de impressão (22, 32) dotada com aberturas permeáveis à cor pelo menos em áreas parciais (25), um raspador (5, 12) disposto no interior do crivo (21, 31) e duas peças terminais (41, 42, 44) cada uma delas presa a uma extremidade do tela como sendo uma extensão da superfície cilíndrica (21, 31), caracterizado pelo facto de que a tela (21, 31) tem, ao longo do eixo do cilindro (a), pelo menos duas zonas de impressão (22, 32) separadas por uma zona morta de não impressão (23, 33, 44) de largura pré determinada.
2. 2. Cilindro de serigrafia rotativo (4, 20, 30, 40, 50) de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de que o cilindro de serigrafia (20) é feito de um material compacto dotado com aberturas só nas zonas de impressão (22).
3. 3. Cilindro de serigrafia rotativo (4, 20, 30, 40, 50) de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de que a tela (31) é feita de um tecido de malha de largura de malha pré determinada e dotado com elementos de reforço (35) nas zonas mortas (33).
4. 4. Cilindro de serigrafia rotativo (4, 20, 30, 40, 50) de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de que a zona morta é formada por uma das peças terminais (41, 42, 44), e que a referida peça terminal é concebida na forma de um elemento de ligação (44) para estabelecimento de uma ligação com o cilindro de serigrafia seguinte. -2-
5. 5. Cilindro de serigrafía rotativo (40, 50) de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo facto de que o elemento de ligação (44) é um elemento de flange.
6. 6. Cilindro de serigrafía rotativo (4, 20, 30, 40, 50) de acordo com pelo menos uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado pelo facto de que o raspador é concebido como um raspador do tipo câmara.
7. 7. Cilindro de serigrafía rotativo (4, 20, 30, 40, 50) de acordo com pelo menos uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado pelo facto de que as aberturas permeáveis à cor têm diferentes diâmetros.
8. 8. Sistema de cilindros de serigrafía rotativos (40, 50), compreendendo cada cilindro de serigrafía rotativo (40, 50) uma tela cilíndrica (21,31) tendo pelo menos uma zona (22, 32) dotada com aberturas permeáveis à cor pelo menos em área parciais (25), um raspador (5, 12) disposto no interior da tela, e duas peças terminais (41,42, 44) cada uma delas presa a uma extremidade da tela como sendo uma extensão da superfície cilíndrica (21, 31), caracterizado pelo facto de que cada cilindro de serigrafía rotativo (40, 50) do sistema tem pelo menos uma peça terminal sob a forma de um elemento de ligação (44), e de que os cilindros de serigrafía rotativos (40, 50) estarem interligados ao longo dos seus eixos por intermédio dos elementos de ligação (44).
9. 9. Sistema de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo facto de que pelo menos um dos elementos de ligação (44) é um elemento de flange.
10. 10. Sistema de acordo com a reivindicação 8 ou 9, caracterizado pelo facto de que pelo menos um dos elementos de ligação (44) é fabricado de -3- uma so peça.
11. 11. Sistema de acordo com pelo menos uma das reivindicações 8 a 10, caracterizado pelo facto de que o sistema tem uma haste raspadora (46) comum a todos os cilindros de serigrafia (40, 50) a qual se estende através do sistema na direcção axial, e de que um elemento raspador (47) é preso à referida haste (46) na área de cada cilindro de serigrafia (40, 50).
12. 12. Sistema de acordo com pelo menos uma das reivindicações 8 a 10, caracterizado pelo facto de que cada cilindro de impressão (40, 50) é dotado com um raspador tipo câmara (12).
13. 13. Sistema de acordo com pelo menos uma das reivindicações 8 a 12, caracterizado pelo facto de que as aberturas permeáveis à cor têm diferentes diâmetros.
14. 14. Sistema de acordo com pelo menos uma das reivindicações 8 a 13, caracterizado pelo facto de que pelo menos um dos cilindros de serigrafia (40, 50) é feito de um material compacto dotado com aberturas só no interior das zonas permeáveis à cor (22).
15. 15. Sistema de acordo com pelo menos uma das reivindicações 8 a 13, caracterizado pelo facto de que pelo menos um dos cilindros de serigrafia (40, 50) é feito de um tecido de malha com predeterminada largura de malha.
16. 16. Método para produção de um cilindro de serigrafia rotativo (4, 20, 30, 40, 50) compreendendo uma tela cilíndrica (21,31) tendo pelo menos uma zona de impressão (22, 32) dotada com aberturas permeáveis à cor pelo menos em áreas parciais (25), um raspador (5, 12) disposto no interior da tela, e -4- duas peças terminais (41, 42, 44) cada uma delas presa a uma extremidade da tela como sendo uma extensão da superfície cilíndrica (21, 31), caracterizado pelo facto de que a tela (21, 31) é subdividida ao longo do eixo (a) do cilindro, em pelo menos duas zonas de impressão (22, 32) e de que as referidas zonas são separadas por uma zona morta de não impressão (23, 33, 44) de largura predeterminada.
17. 17. Método de acordo com a reivindicação 16. caracterizado pelo facto de que o cilindro de serigrafia (21) é feito de um material compacto dotado com aberturas só nas zonas de impressão (22).
18. 18. Método de acordo com a reivindicação 16. caracterizado pelo facto de que o cilindro de serigrafia (31) é feito de um tecido de malha de predeterminada largura de malha e dotado com elementos de reforço (35) nas zonas mortas (33).
19. 19. Método de acordo com pelo menos uma das reivindicações 16 a 18, caracterizado pelo facto de que as aberturas são produzidas com a ajuda de um laser ou por um processo de ataque químico.
20. 20. Método de acordo com a reivindicação 16, caracterizado pelo facto de que uma peça terminal sob a forma de um elemento de ligação (44) é montada pelo menos numa extremidade da tela para estabelecimento de uma ligação com o cilindro de serigrafia seguinte (40, 50).
21. 21. Método de acordo com a reivindicação 20, caracterizado pelo facto de que uma peça terminal sob a forma de um elemento de flange (44) é montada na extremidade da tela. -5-
22. 22. Método para a produção de um sistema de cilindros de serigrafia rotativos (40, 50), compreendendo cada cilindro de serigrafía rotativo (40, 50) uma tela cilíndrica tendo pelo menos uma zona (22, 32) dotada com aberturas permeáveis à cor pelo menos em áreas parciais (25), um raspador (5, 12) disposto no interior da tela (21, 31) e duas peças terminais (41, 42, 44) cada uma delas presa a uma extremidade da tela como sendo uma extensão da superfície cilíndrica (21, 31), caracterizado pelo facto de que cada cilindro de serigrafia rotativo (40, 50) do sistema é dotado pelo menos com uma peça terminal sob a forma de um elemento de ligação (44) para interligação dos cilindros de serigrafia rotativos (40, 50) do sistema, ao longo dos seus eixos.
23. 23. Método de acordo com a reivindicação 22, caracterizado pelo facto de que pelo menos um elemento de ligação é concebido como um elemento de flange (44).
24. 24. Método de acordo com a reivindicação 22 ou 23, caracterizado pelo facto de que pelo menos um elemento de ligação (44) é fabricado de uma só peça e dotado de uma tela em cada extremidade.
25. 25. Método de acordo com pelo menos uma das reivindicações 22 a 24, caracterizado pelo facto de que pelo menos um dos cilindros de serigrafia (40, 50) é feito de um material compacto dotado com aberturas só nas zonas permeáveis à cor (22).
26. 26. Utilização de um cilindro de serigrafia rotativo de acordo com pelo menos uma das reivindicações 1 a 7 para impressão de documentos de segurança (10).
27. 27. Utilização de um sistema de cilindros de serigrafia rotativo -6- (40, 50) de acordo com pelo menos uma das reivindicações 8 a 15 para impressão de documentos de segurança (10). Lisboa, 15 de Junho de 2000 V JORGE CRUZ Agente Oficial da Propriedade Industrial RUA VtCTOR CORDON, 14 1200 LISBOA