PT704766E - Elementos transparentes para fotocopias electrostaticas - Google Patents

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Philippe Corci
Joel Richard
Jean-Pierre Assante
Didier Veyrat
Michel Prissette
Nicole Pecate
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Description

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DESCRIÇÃO "ELEMENTOS TRANSPARENTES PARA FOTOCÓPIAS ELECTROSTÁTICAS" A presente invenção refere-se a componentes transparentes compreendendo uma base de poliéster para fotocópias electrostáticas. É sabido que as fotocópias que podem ser projectadas num écran por meio de um projector de tecto são facilmente obtidas a partir de um documento original por fotocópia electrostática sobre uma base transparente. De acordo com este processo, uma carga electrostática uniforme, positiva ou negativa, é aplicada a uma superfície fotocondutora preservando esta carga quando é mantida abrigada da luz, e a imagem de um tema a ser copiado (texto, desenho e afins) é formada na referida superfície por meio de um sistema óptico e de uma fonte de luz. Nas regiões onde a superfície carregada é atingida pela luz, a carga eléctrica é dissipada por terra, as outras regiões formando então a imagem electrostática do documento original; partículas de uma tinta electrostática em forma de pó (adiante, “toner”) de carga oposta à da superfície electrostática são então depositados nesta última por atracção electrostática e a imagem assim obtida é então colocada em contacto com uma base, por exemplo uma base transparente, sobre a qual é aplicada uma carga eléctrica oposta para transferir o “toner” da superfície electrostática para a base. A imagem assim obtida é fixada à base por tratamento térmico e/ou por tratamento de pressão.
As bases transparentes utilizadas para produzir fotocópias electrostáticas projectáveis devem satisfazer várias exigências para tomar -2- -2-
7 possível obterem-se imagens de excelente qualidade, em particular imagens nítidas. Devem, particularmente, exibir transparência, estabilidade dimensional e um elevado índice de deslizamento, uma reduzida capacidade em acumular cargas de electricidade estática e uma boa aderência ao material de impressão de imagem. É sabido que estas bases devem, mais particularmente, exibir uma transparência tal que a percentagem de luz dispersa pela passagem do raio de luz através da sua espessura, ou névoa, seja inferior ou igual a 7%. É também sabido que, quando estas bases são obtidas a partir de um filme orientado biaxialmente, especialmente um poliéster, devem exibir uma estabilidade dimensional de maneira que o seu encolhimento a 150-170°C, melhor dizendo, nas condições de temperatura necessárias para fixar o toner, seja inferior a 1% nas direcções do estiramento.
Como resultado das suas excelentes propriedades mecânicas, físicas e químicas, as películas de poliéster constituem uma matéria de eleição para produzir bases transparentes para fotocópias electrostáticas projectáveis. Contudo, o seu reduzido índice de deslizamento, a sua elevada capacidade para acumular electricidade estática por meio de fricção ou indução e a sua química relativamente inerte que se reflecte numa reduzida aderência do “toner” à base, são a fonte de problemas que exigiram soluções que complicaram o fabrico de bases transparentes e que as tomaram mais dispendiosas. Assim, o problema do índice de deslizamento das películas de poliéster não pode ser solucionado pela criação de uma aspereza da superfície por meio de partículas de um enchimento dispersas dentro do poliéster. Com efeito, devido à espessura das películas destinadas a serem usadas como base para fotocópias electrostáticas, que se situa entre os 50 e os 200 pm, a presença de enchimento em toda a sua espessura dá-lhes uma forte névoa que é incompatível com esse tipo de utilização. A transparência só pode ser obtida à custa de um decréscimo do teor em enchimento, o que compromete o índice de deslizamento das bases e, -3-
consequentemente, a capacidade de as bases deslizarem uma sobre a oulra uas resmas de papel utilizadas nas máquinas de fotocópias ou de deslizarem sobre as superfícies metálicas das referidas máquinas. A reduzida afinidade das películas de poliéster com o “toner” reflecte-se na facilidade com que este é removido quando as fotocópias são manuseadas e pela deterioração gradual da imagem. Por sua vez, a capacidade de a base de poliéster acumular electricidade estática interfere tanto com a deposição uniforme do “toner” sobre a base enquanto se fotocópia, o que é prejudicial para a qualidade da imagem, e com a alimentação folha-a-folha das bases a partir de uma resma.
Para solucionar os problemas levantados pela aderência do “toner” à base, a transparência, o índice de deslizamento e a tendência para acumular cargas, foi proposto que se depositasse, espalhando sobre pelo menos uma das faces de uma película de poliéster transparente sem enchimento, um revestimento consistindo num ligante polimérico que tem pelo menos uma boa aderência ao “toner” e que contém enchimentos criando uma aspereza suficiente sobre a base para lhe conferir o necessário índice de deslizamento e, se apropriado, um agente anti-estático; de acordo com uma forma alternativa desta solução, um revestimento de primário com um enchimento adesivo é depositado sobre uma face da película de poliéster e um revestimento anti-estático sobre a outra face.
Assim, na Patente U.S. 4.526.847 propôs-se que se depositasse sobre uma película de poliéster sem enchimento um revestimento de uma composição consistindo num soluto de nitrocelulose num solvente orgânico (ésteres, cetona) contendo um plastificante, um enchimento que tem um tamanho de partícula de 0,3 a 10 pm (por exemplo, sílica coloidal) e um agente anti-estático.
No Pedido de Patente Europeia EP-A-332.183, é indicada uma des
-4- crição de componentes transparentes para fotocópias electrostáticas, que consiste numa base de poliéster sem enchimento, incorporando uma camada de um revestimento de um ligante acrílico contendo um enchimento e um agente anti-estático. Contudo, é ainda necessário colocar entre o revestimento acrílico e o poliéster um primário que facilite a aderência da camada destinada a receber o “toner” ao poliéster.
No Pedido de Patente Europeia EP-A-104.074 também foi sugerido que se depositasse sobre uma das faces de uma película de base em poliéster um revestimento acrílico contendo um enchimento e proporcionando a aderência ao “toner” e, sobre a outra face da base de poliéster, um revestimento consistindo num polímero electricamente condutor; a colocação de um revestimento de primário entre a base de poliéster e a camada que recebe o “toner” também é recomendável. Os EP-A-240.147 e EP-A-442.567 divulgam transparências compreendendo uma base de poliéster e uma camada compreendendo uma resina acrílica destiííádà a receber uma imagem. O JP-A-4060644 divulga uma película· de poliéster para fabricar um microfilme, uma película para projector de tecto, consistindo numa folha de duas camadas combinadas com uma proporção de espessura específica.
As soluções propostas na técnica anterior atrás descrita são apenas parcialmente satisfatórias. Com efeito, o uso de composições baseadas em solventes orgânicos apresentam problemas de segurança e de higiene. Algumas das soluções adoptadas envolvem o aumento do número de camadas de revestimentos: a) aplicação de um primário que tem boa adesividade à base de poliéster e à camada que recebe o “toner”; b) deposição de uma camada receptora proporcionando a adesividade ao “toner”, bom índice de deslizamento e, onde apropriado, deposição de um revestimento anti-estático sobre a face da película de base que é oposta à que recebe o “toner”. Descobriu-se, além disso, -5-
Umj ly0"^ que a introdução de um agente anti-estático na camada de adesividade destinada a receber o “toner” pode, dependendo da natureza do referido agente, diminuir a eficácia da aderência do “toner” à camada receptora. A presença de enchimentos na camada que recebe o “toner” também tem a desvantagem de exigir uma espessura da referida camada que ultrapassa o que é necessário, meramente a partir do ponto de vista da melhoria da aderência do “toner” à base. A presente invenção destina-se precisamente a solucionar de maneira simples o problema apresentado pelo fabrico de componentes transparente para fotocópias electrostáticas, exibindo os referidos componentes uma excelente transparência, um bom índice de deslizamento, uma boa aderência do “toner” à base e boa condutividade eléctrica, e estando isentos das desvantagens dos anteriores componentes transparentes.
Mais especificamente, o tema da presente invenção são os componentes transparentes para as fotocópias electrostáticas que incluem uma base de poliéster transparente (S) compreendendo, sobre pelo menos uma das suas faces, um revestimento de primário (P) para aderência do “toner” à base de poliéster e que são caracterizados pelo facto de a base de poliéster (S) ser um compósito consistindo em: a) uma espessa camada (A) de poliéster semicristalino, b) sobre pelo menos uma das faces da camada espessa (A), uma camada fina (B) de poliéster que é idêntica à, ou diferente da que forma a camada (A) e pelo facto de o revestimento de primário (P) compreender um polímero acrílico que tem uma temperatura de transição para vidro entre 10°C e 50°C, um teor em grupo funcional carboxílico de -COOH livre inferior a 50 milimoles por 100 gramas do referido polímero acrílico, e pelo facto de o referido revestimento -6-
[yí^1 'i/í de primário (P) ter uma espessura igual ou inferior a 50 milimoles por 100 gramas do referido polímero acrílico e pelo facto de o referido revestimento de primário (P) ter uma espessura igual ou inferior a 0,3 pm.
No contexto da preente invenção, a expressão “componentes transparentes para fotocópias electrostáticas” indica componentes que podem ser usados directamente para produzir fotocópias que podem ser projectadas sobre uma tela e impressas na forma de uma película contínua ou em folhas de formato apropriado que podem ser obtidas cortando as películas.
Os grupos funcionais carboxílicos livres são todos os grupos funcionais carboxílicos livres do polímero acrílico.
Os poliésteres que formam as camadas (A) e (B) da película de base (S) podem ser idênticos ou diferentes, embora seja mais simples utilizar o mesmo poliéster para ambos os tipos de camadas. Neste contexto, é possível, no caso da camada (a), usar os poliésteres que são habitualmente utilizados na obtenção de películas semicristalinas orientadas biaxialmente. Estes são poliésteres lineares formadores de película que podem ser cristalizados por orientação e que são usualmente obtidos a partir de um ou mais ácidos aromáticos dicarboxílicos ou seus derivados (por exemplo, ésteres de alcoóis alifáticos inferiores, ou haletos) e a partir de um ou mais glicóis de alifático. Exemplos de diácidos aromáticos que podem ser mencionados são os ácidos itálico, tereftálico, isoftálico, 2,5-naftalenodicarboxílico e 2,6-naftalenodicarboxílico. Estes ácidos podem ser usados em combinação com uma quantidade mínima de um ou mais ácidos de alifático dicarboxílico como os ácidos adípico, azelaico e hexa-hidrotereftálico. Exemplos não limitativos de dióis alifáticos que podem ser mencionados são o etileno-glicol, 1,3-propanodiol e 1,4-butanodiol. Estes dióis podem ser usados em combinação com uma quantidade nemos importante de um ou mais dióis alifáticos que são mais condensados no que respeita ao carbono -7-(por exemplo neopentil-glicol) ou dióis cicloalifáticos (ciclo-hexanodimelanol). Os poliésteres formadores de película cristalizável são preferivelmente politereftalatos ou polinaftalenodicarboxilatos de dióis de alquileno e em particular o politereftalato de etileno-glicol (PET) ou de 1,4-butanodiol ou co-poliésteres contendo pelo menos 80 moles % de unidades de tereftalato ou naftalenodicarboxilato de alquileno-glicol. O poliéster é, vantajosamente, um tereftalato de polietileno cujo índice de Viscosidade, medido numa mistura de 50/50 em peso de fenol e de 1,2-diclorobenzeno, de acordo com o padrão ISO 1628-5, está entre 55 ml/g e 75 ml/g. A camada fina (B) pode consistir no mesmo poliéster cristalizável como o da camada (A) ou num poliéster que não seja cristalizável ou seja menos cristalizável do que o poliéster que forma a camada (A). Usam-se, então, poliésteres contendo maiores ou menores quantidades de unidades produtoras de amorfismo como as que derivam do ácido isoftálico, a partir de neopentil-glicol ou a partir de ciclo-hexanodimetanol. Não constituiria um afastamento do âmbito da presente invenção o emprego de uma mistura de um poliéster cristalizável e de um poliéster contendo unidades que conferem amorfismo para produzir a fina camada com enchimento (B). Seria, portanto, possível utilizar misturas contendo entre 20 e 80% em peso de um poliéster cristalizável e entre 80 e 20% em peso de um poliéster contendo unidades que conferem amorfismo. A camada (B) podia também consistir num co-poliéster exibindo uma pluralidade de grupos sulfónicos ou dos seus sais de metal alcalino ou alcalino-terroso ou de amónio (adiante designados por co-poliéster sulfonado), ou de misturas de co-poliésteres deste tipo com um ou mais poliésteres não contendo qualquer grupo sulfónico, tal como os poliésteres semicristalizáveis ou os poliésteres contendo unidades que conferem amorfismo. O polímero acrílico contém unidades escolhidas a partir de
I ίΑη unidades derivadas de ácido acrílico, ácido metacrílico, acrilatos de alquilo metacrilatos de alquilo, acrilonitrilo, metacrilonitrilo, acrilamida, metacrilamida, N-metilolacrilamida, N-metoximetacrilamida, estireno, butadieno ou ésteres de vinilo, pelo menos algumas destas unidades originadas num acrilato de alquilo e/ou um metacrilato de alquilo. Θ polímero acrílico usado na invenção contém preferivelmente pelq. menos unidades derivadas de acrilatos de alquilo escolhidas a partir de acrilato de metilo, acrilato de etilo, acrilatos de propilo e acrilatos de butilo e/ou unidades derivadas de metacrilatos de alquilo escolhidos a partir de metacrilato de metilo, metacrilato de etilo, metacrilatos de propilo e metacrilatos de butilo. Os copolímeros de acrílico contendo unidades derivadas de acrilato de metilo e/ou etilo e a partir de metacrilato de metilo e/ou etilo são particularmente adequados para formar o revestimento de primário (P) dos componentes transparentes da invenção. O polímero acrílico pode também conter ácido acrílico e/ou unidades de ácido metacrílico, na medida em que o tèor dos grupos funcionais de ácido carboxílico livre é inferior a 50 milimoles por 100 gramas do referido polímero acrílico e, preferivelmente, mantém-se inferior ou igual a 30 milimoles por 100 g. O polímero acrílico fazendo parte da composição do revestimento de primário (P) dos componentes da invenção tem, vantajosamente, uma temperatura de transição para vidro entre 15°C e 30°C. A natureza anti-estática dos componentes para fotocópias electrostáticas é um parâmetro importante.
Para melhorar esta natureza anti-estática, o polímero acrílico que forma o primário (P) dos componentes para fotocopiar pode conter até 25% em peso de um composto (monómero ou polímero) contendo grupos de amónio -9-
quatemário.
Este composto contendo grupos de amónio quaternário podem estar presentes como uma mistura com o polímero acrílico atrás descrito ou podem fazer parte das unidades do referido polímero acrílico. Por outras palavras, é possível usar uma mistura do polímero acrílico com um composto contendo grupos de amónio quaternário ou um copolímero contendo as unidades atrás descritas no caso do polímero acrílico e unidades contendo grupos de amónio quaternário. O composto contendo grupos de amónio quaternário representa preferivelmente entre 2% e 15% em peso relativamente ao peso da combinação de polímero acrílico e composto contendo grupos de amónio quaternário.
Os compostos contendo grupos de amónio quaternário, que são usados ou que são'a fonte de polímeros contendo grupos de amónio quaternário que são usados eles próprios, correspondem à seguinte fórmula geral (I): + yR2
Rn — N—R3 0)
\\A
X em que: R) indica um radical de aciloxialquilo ou acilaminoalquilo contendo um grupo acilo saturado ou contendo uma ligação dupla etilénica de carbono-carbono, um radical alcoxialquilo, um radical ariloxialquilo, um radical alquilariloxialquilo, um radical alqueniloxialquilo ou um radical -10- l/Λη alquenilariloxialquilo, R2, R3 e R4, que são idênticos ou diferentes, indicam um radical alquilo contendo entre 1 e 6 átomos de carbono ou um radical de polioxietileno -(CH2-CH2-0-)n-H ou -(CH2-CH2-0-)n-CH3 com n indicando um número entre 1 e 12, X indica um anião escolhido a partir do grupo incluindo haletos, em particular cloreto, sulfato, sulfonato, sulfonatos de alquilo como sulfonato de metilo, arilsulfonatos, sulfonatos de arilalquilo, carbonato, carbonatos de alquilo como carbonato de metilo, nitrato, fosfato, fosfatos de alquilo ou misturas destes aniões.
Dependendo de o radical Ri conter ou não uma ligação dupla etilénica, o composto contendo grupos de amónio quaternário de fórmula (I) será co-polimerizável com 0 polímero acrílico ou será utilizado como uma mistura com o referido polímero acrílico. O nitrato de estearamidopropildimetil-P-hidroxietil-amónio pode ser mencionado entre os compostos não polimerizáveis de fórmula (I).
Entre os compostos polimerizáveis de fórmula (I) podem ser mencionados, mais particularmente, os monómeros de fórmulas gerais (II) ou (Hl): em que: -11 -
<») (III) R5, e R7, que são idênticas ou diferentes, indicam um átomo de hidrogénio, um radical metilo ou um radical etilo,
Rg, R9 e Rio, que são idênticos ou diferentes, indicam um radical alquilo contendo 1 a 4 átomos de carbono, ou um radical de polioxietileno -(CH2-CH2-0-)m-H ou -(CH2-CH2-0-)m-CH3 com m indicando um número de 1 a 8,
Rn indica um radical divalente como polietileno ou hidroxialquileno contendo 1 a 8 átomos de carbono, X indica um anião escolhido a partir do grupo incluindo haletos, em particular cloreto, sulfato, sulfonato, sulfonatos de alquilo como sulfonato de metilo, arilsulfonatos, arilalquilsulfonatos, carbonato, carbonatos de alquilo como carbonato de metilo, nitrato, fosfato, fosfatos de alquilo ou misturas destes aniões.
Quando se utiliza um composto contendo grupos de amónio quaternário, o polímero acrílico não contém qualquer grupo funcional de ácido carboxílico livre. A natureza anti-estática é avaliada a partir da medição de um tempo - 12- imj ^ de meia-descarga. A superfície da película é carregada com um tratamento corona até um potencial de 500 V. O dispositivo de carga corona é parado e o decréscimo no potencial de superfície é observado. A medição marca o tempo de de atingir um potencial de superfície de 250 V. Quanto mais curto for o tempo, mais anti-estática é a película. Considera-se, geralmente, que um nível satisfatório de natureza anti-estática é alcançado quando este tempo de meia-descarga é inferior ou igual a 20 segundos e, preferivelmente, inferior ou igual a 10 segundos. A espessura do revestimento de primário (P) é preferivelmente igual ou inferior a 0,2 pm.
Geralmente, é preferível que não haja partículas de enchimento na camada espessa (A) e que os referidos enchimentos estejam presentes nas camadas finas (B), de maneira que as películas de base tenham uma transparência tão elevada quanto possível, ou seja, uma névoa (ou nebulosidade) inferior ou igual a 7%. A natureza dos enchimentos presentes na camada (B) não é crítica e é possível utilizar os enchimentos usualmente empregues para conferir às películas de poliéster uma aspereza que é suficiente para lhes proporcionar boas propriedades mecânicas. É preferível utilizar enchimentos inorgânicos como óxidos e sais dos elementos de grupos Π, III e IV da Classificação Periódica. Os sais de metal como carbonato de cálcio ou sulfato de bário, e óxidos como sílica, alumina, zircónia, e misturas de óxidos, silicatos ou aluminossilicatos podem ser mencionados a título de ilustração. Estes enchimentos podem ter sido sujeitos a um tratamento destinado a limitar ou a evitar a aglomeração das partículas de que são compostos e/ou a limitar ou a evitar a perda de coesão na interface poliéster/partícula. -13- -13-
<~2aÀ6^' A concentração de partículas é escolhida de maneira a proporcionar na película de base tanto uma névoa que seja inferior ou igual a 7% como uma aspereza suficiente (Rz inferior ou igual a 0,6 pm). Em geral, a concentração e o tamanho de partícula dos enchimentos são escolhidos como função da espessura da camada (B) e do ponto de fusão dos polímero(s) que a constituem e podem ser detrinados por um especialista na técnica, de maneira a conferir aos componentes -as desejadas transparência e aspereza. Muito particularmente, pode fazer-se referência aos ensinamentos do Pedido de Patente EP-A-0.260.258, que descreve películas que podem ser altamente adequadas como base de poliéster transparente para os componentes transparentes das fotocópias electrostáticas da invenção. É particularmente vantajoso que se utilizem enchimentos que tenham uma distribuição de diâmetro de partícula relativamente estreita, ou seja, en chimentos de monodispersão. A forma das partículas dos enchimentos introduzidos na(s) camada(s) (B) não é crítica e podem ser usados enchimentos de várias formas, esféricas ou outras.
Quando se coloca uma camada (B) sobre ambas as faces da camada (A), as duas camadas (B) podem diferir uma da outra em espessura, natureza, concentração ou diâmetro de partícula do enchimento. Por razões óbvias de simplicidade, as duas camadas (B) são preferivelmente idênticas.
Embora a película de base em poliéster compósito possa ser obtida por quaisquer processos conhecidos para obter películas compósitas, é preferível usar películas de compósito obtidas por co-extrusão, que exibem uma excelente coesão no ponto de contacto da camada (A) e da(s) camada(s) (B). -14- U-η
Com este objectivo, um fluxo (A) de poliéster cristalizável é extrudido com o auxílio de uma primeira extrusora e, simultaneamente, um fluxo do poliéster (B) destinado a formar a(s) camada(s) (B) é extmdido com o auxílio de uma segunda extrusora. As duas extrusoras são ligadas a um adaptador de co-extrusão em que o fluxo (B) pode, se apropriado, ser dividido em dois fluxos (B). As correntes de polímero em fusão são convertidas numa película amorfa de camadas múltiplas passando através de um molde plano e a película amorfa assim obtida é submetida às habituais operações de fabrico de película: temperar, estirar, termo-endurecer e enrolar.
As condições de produção de película são as que são usualmente utilizadas industrialmente para obter películas de poliéster de orientação semicrístalina. À saída do molde, a película amorfa de compósito é arrefecida até uma temperatura entre 10°C e 45°C num tambor de fundição. , » i
ι I
As condições para estirar a película de compósito extrudida são as que usualmente são utilizadas no fabrico de películas semicristalinas de poliéster. Assim, é possível fazer um estiramento mono-axial ou um estiramente bi-axial, efectuado sucessiva ou simultaneamente em duas direcções que são geralmente em ângulo recto ou, em alternativa, usando sequências de pelo menos 3 operações de estiramento onde a direcção do estiramento é alterada em cada sequência. Além disso, cada um dos estiramentos unidireccionais pode, por si só, ser efectuado numa série de passos. Será, assim, possível combinar sequências de estiramento como, por exemplo, dois tratamentos de estiramento sucessivo bi-axial, sendo possível que cada estiramento seja efectuado numa série de fases. A película de compósito é preferivelmente submetida a um estiramento bi-axial em duas direcções perpendiculares. É possível, por exemplo, - 15-
efectuar, em primeiro lugar, uma operação de estiramento na direcção em que a película irá correr (estiramento longitudinal) e, então, uma operação de estiramento numa direcção perpendicular (estiramento transversal), ou vice-versa. Em geral, o estiramento longitudinal é efectuado com uma proporção de 3 a 5 (ou seja: o comprimento da película estirada representa entre 3 e 5 vezes o comprimento da película amorfa) e a uma temperatura de 80 a 135°C e o estiramento transversal, è* efectuado com uma proporção de 3 para 5 a uma temperatura entre 90 e 135°C e, preferivelmente, entre 100 e 125°C.
Depois do estiramento, a película de compósito é submetida a um tratamento térmico a uma temperatura de 160 a 240°C. O estiramento pode também ser efectuado simultaneamente, ou seja, na direcção longitudinal e na direcção transversal, ao mesmo tempo, por exemplo com uma proporção de estiramento de 3 para 5 e a uma temperatura entre 80 e 120°C. A produtividade operacional das extrusoras depende da desejada espessura das camadas (A) e (B) depois do estiramento. A espessura tA da camada (A) pode variar dentro de vastos limites; em geral situa-se entre aproximadamente 50 pm e aproximadamente 150 pm. Embora a espessura tB da camada (B) não seja crítica, deve ser escolhida de maneira que a película de base retenha uma excelente transparência e, em particular, uma névoa inferior ou igual a 5% e, preferivelmente, inferior ou igual a 4%. A espessura que permite atingir este objectivo depende, em certa medida, da concentração e do tamanho de partícula do enchimento presente na camada (B); em geral, é preferível que a espessura da camada (B) seja igual ou inferior a 3 pm. A tB é preferivelmente compreendida entre 0,5 pm e 1,5 pm.
Devido às temperaturas a que os componentes transparentes são submetidos durante as operações de fotocópia electrostática, a base de poliéster deve ter uma excelente estabilidade dimensional a 150°C. Mais especificamente, a base deve ter uma proporção de encolhimento a 150°C em ambas as direcções de estiramento que seja inferior ou igual a 1% e preferivelmente inferior ou igual a 0,7%. Este objectivo é alcançado se se sujeitar a película estirada bi-axialmente e termo-endurecida até um tratamento de relaxamento na direcção. transversal e... na direcção longitudinal, de acordo com os métodos habituais que são bem conhecidos do especialista na técnica. As proporções de encolhimento na direcção longitudinal e na direcção transversal são, preferivelmente, escolhidos de maneira que os seus valores não sejam demasiado diferentes, de maneira a evitar a formação de micro-rugas nos componentes transparentes depois de terem passado pelas máquinas de fotocopiar. É preferível que a diferença nos valores de encolhimento nas duas direcções sejam inferiores ou iguais a 0,3%.
Nos componentes transparentes para fotocópia electrostática de acordo com a invenção, a base de poliéster compósito (S) tem, preferivelmente, uma névoa inferior ou igual a 7%, uma proporção de encolhimento nas direcções longitudinal e transversal a 150°C que é inferior ou igual a 1% e uma aspereza total Rz que é inferior ou igual a 0,6 pm. A deposição do revestimento (P) sobre a película de poliéster compósito pode ser efectuada usando as várias técnicas que são do conhecimento de um especialista na técnica. Assim, uma dispersão aquosa ou soluto do polímero acrílico escolhido pode ser depositado por meio de gravidade a partir de um rodízio de ranhura ou passando a película através da emulsão ou do soluto ou, em alternativa, por meio de rolos de transferência. A espessura da camada é controlada por qualquer sistema adequado. A deposição do revestimento pode ocorrer quer antes de qualquer estiramento da película (revestimento em linha) ou depois do estiramento, antes ou depois do termo-endurecimento (revestimento -17- ^*7 <^~2aÀí^-' fora de linha). Contudo, prefere-se efectuar o revestimento da película de poliéster antes do estiramento ou entre duas operações de estiramento.
Preferivelmente, será usado um látex de polímero acrílico, preparado por polimerização em emulsão ou micro-emulsão ou, se apropriado, por polimerização num meio orgânico. Estas técnicas, que são familiares a um especialista na técnica, não serão aqui recordadas. ·
Os polímeros acrílicos utilizados no âmbito da presente invenção são, portanto, preferivelmente aplicados em forma de dispersões estáveis, ou látex, em água ou num meio hidrorgânico. Quando o polímero não contém qualquer grupo hidrofílico que permita a fácil obtenção de um látex, pode ser usado em combinação com um ou mais surfactantes iónicos ou não-iónicos como os que são usualmente utilizados para obter dispersões aquosas e bem conhecidos do especialista na técnica. Para obter partículas, o teor em polímero dos látex não é crítico e pode variar dentro de amplos limites. Em geral, são adequados os> látex contendo entre 1 e 50% em peso de polímero; é preferível utilizar látex contendo polímero entre 5 e 30% em peso. O tamanho de partícula do polímero de que se compõe o látex é escolhido de maneira que a espessura final do revestimento (P) não oblitere a aspereza da camada de enchimento subjacente (B); são geralmente usados látex em que o diâmetro de partícula de polímero se situa aproximadamente entre 0,01 pm e 0,3 pm e, preferivelmente, entre 0,05 pm e 0,15 pm. A quantidade de composição de revestimento aquoso depositado na película depende, por um lado, do seu teor em sólidos e, por outro lado, da desejada espessura do revestimento da película terminada, ou seja, depois do estiramento e do termo-endurecimento, quando o revestimento é efectuado em linha. Esta quantidade também depende do tempo do revestimento; a alteração í/í^ - 18- na espessura do revestimento antes e depois de estirada, deve obviainentc ser tida em consideração quando o revestimento é efectuado antes do estiramento.
Depois do revestimento, a película de poliéster é submetida a tratamento térmico para remover a água presente no revestimento e, se apropriado, para induzir a ligação cruzada do polímero. No caso de revestimento em linha, geralmente-é desnecessário efectuar um tratamento térmico; a secagem . e, possivelmente, a ligação cruzada, são efectuadas durante o estiramento e o termo-endurecimento. Contudo, não constituiria um afastamento da presente invenção efectuar, neste caso, um tratamento térmico suficiente, antes do estiramento e do termo-endurecimento, para induzir a secagem da camada revestida. A espessura tP da camada de revestimento (P) não deverá obliterar a aspereza da camada de enchimento subjacente (B). O revestimento em linha e a escolha do polímero acrílico permitem que este objectivo seja alcançado sem que, no entanto, a aderência do “toner” seja prejudicada. Em geral, a tP está compreendida entre 0,02 e 0,2 pm e, preferivelmente, entre 0,02 e 0,15 pm. O uso de uma base (S) consistindo numa espessa camada sem enchimento (A) e pelo menos numa camada fina (B), preferivelmente contendo um enchimento permite um acesso fácil, depois da deposição da camada de aderência (P), a componentes transparentes para fotocópia electrostática que exibam a exigida combinação de propriedades mecânicas, transparência, e aderência do “toner”. Finalmente, não há necessidade de aumentar o número de deposições de camadas de aderência sobre a base (S), por exemplo, um primário de aderência e, então, uma camada para receber o “toner”, ou para introduzir nestas enchimentos que podem ser submetidos a abrasão quando as transparências estão a ser utilizadas. Além disso, a utilização de uma base de - 19-
dificuldade compósito co-cxtrudido (S) faz com que seja possível conseguir sem um bom compromisso entre transparência e propriedades mecânicas.
Os exemplos que se seguem ilustram a invenção.
Exemplo 1
Introduz-se o seguinte num reactor de 1,5 litros equipado com um agitador tipo âncora: - água 853 g - lauril-sulfato de sódio 1,5 g O soluto foi aquecido até 80°C.
Adiciona-se l,05.gde persulfato de amónio dissolvido em 18,95 g de água.
Introduziu-se, então, continuamente: a) durante 7 h, a mistura que se segue: - acrilato de etilo 175,5 g - metacrilato de metilo 117,9 g - ácido metacrílico 4,5 g - dimetacrilato de etileno-glicol 2,1 g b) durante 8 h, o soluto que se segue:
-20- - persulfato de amónio 0,84 g - bicarbonato de sódio U3 g - lauril-sulfato de sódio 1,5 g - água 46,4 g A mistura de reacção é mantida a 80°C durante 1 h e foi então arrefecida. É obtido um látex A com um teor em sólidos de 25%. O polímero acrílico tem uma temperatura de transição para vidro de 20°C e um teor em grupo funcional carboxílico de 17 milimoles por 100 g de polímero.
Exemplo 2
Introduziu-se o seguinte num reactor de 1,5 litros equipado com um agitador tipo âncora: - água 730 g - emulsionante contendo um grupo funcional de amina quatemizado por grupos de hidroxietilo (Ethoquad Cl2®) 1,5 g - acrilato de etilo 13,8 g - metacrilato de metilo 10,2 g O soluto é aquecido até 75°C.
Adiciona-se 0,30 g de iniciador solúvel em água do tipo composto -21 -
diazo contendo um grupo de amónio quaternário (V50), dissolvido em 9,7 g dc água.
Introduz-se, então, continuamente: a) durante 7 h, as misturas que se seguem: - acrilato de etilo - metacrilato de metilo 124,2 g 91,8 g cloreto de acriloíloxietiltrimetilamónio água 75 g 45 g b) durante 8 h, o soluto que se segue: iniciador V50 emulsionante Ethoquad Cl2® água 3,6 g 1,5 g 50 g A mistura de reacção é mantida a 75°C durante 1 h e é então arrefecida.
Obtém-se um látex B com um teor em sólidos de 26%. O polímero acrílico tem uma temperatura de transição para vidro de 21°C e um teor em grupo funcional carboxílico livre de 0 milimoles por 100 g de polímero. -22-
Exemplo 3
Introduziu-se o seguinte num reactor de 1,5 litros equipado com um agitador tipo âncora: - água 760 g - emulsionante Ethoquad Cl2® 1,5 g 0 soluto é aquecido até 60°C. Adiciona-se 0,30 g de iniciador V50 dissolvido em 5 >,7 g de água. Introduz-se, então, continuamente: a) diirànte 7 h, a mistura que se segue: - acrilato de etilo 172,8 g - metacrilato de metilo 127,2 g b) durante 8h, o soluto que se segue: - iniciador V50 3,6 g - emulsionante Ethoquad Cl2® 1,5 g - água 50 g A mistura de reacção é mantida a 60°C durante 1 h e é então arrefecida.
Obtém-se um látex C com um teor em sólidos de 27%. O polímero acrílico tem uma temperatura de transição para vidro de 20°C e um teor em grupo funcional carboxílico livre de 0 milimoles por 100 g de polímero. São preparadas duas misturas a partir deste látex, contendo 1,6% (Cl) e 3,6% (C2) em peso, respectivamente, de nitrato de estearamidopropildimetil-p-hidroxietilamónio relativamente ao peso total do látex (de maneira a exibir, após diluição até um teor em sólidos total de 17%, 1% e 2% do composto de amónio quaternário, respectivamente).
Exemplo 4
Introduziu-se num reactor de 1,5 litros equipado com um agitador tipo âncora: - água 730 g - emulsionante Ethoquad Cl2® 1.5 g - acrilato de etilo 16,5 g - metacrilato de metilo 12 g O soluto é aquecido até 75°C.
Adiciona-se 0,30 g de iniciador V50 solúvel em água, dissolvido em 9,7 g de água.
Intrachi7.iu-se, então, continuamente: -24- (Λη f a) durante 7 h, as misturas que se seguem: - acrilato de etilo 148,5 g - metacrilato de metilo 108 g - cloreto de acriloíloxietiltrimetilamónio 19 g - água 30 g b) durante 8h, o soluto que se segue: - iniciador V50 3 g - emulsionante Ethoquad Cl2® 1,5 g - água 50 g
A mistura de reacção é mantida a 75°C durante 1 h e é então arrefecida.
Obtém-se um látex D com um teor em sólidos de 27%. O polímero acrílico tem uma temperatura de transição para vidro de 23°C e um teor em grupo funcional carboxílico livre de 0 milimoles por 100 g de polímero.
Exemplo 5
Introduziu-se o seguinte num reactor de 1,5 litros equipado com um agitador tipo âncora:
-25 - - água 665 g - emulsionante EthoquadC12® 1,5 g - acrilato de etilo . 10,5 g - metacrilato de metilo 7,5 g O soluto é aquecido até 75°C.
Adiciona-se 0,30 g de iniciador V50 solúvel em água, dissolvido em 9,7 g de água.
Introduziu-se, então, continuamente: a) durante 7 h, as misturas que se seguem: - acrilato de etilo 94,5 g - metacrilato de metilo 67,5 g - cloreto de acriloíloxietiltrimetilamónio 150 g - água 60 g b) durante 8h, o soluto que se segue: - iniciador V50 3,6 g - emulsionante Ethoquad Cl2® 1,5 g - água 50 g A mistura de reacção é mantida a 75°C durante 1 h e é então -26- ί/ϋη í~2aÀc^· arrefecida.
Obtém-se um látex E com um teor em sólidos de 27%. O polímero acrílico tem uma temperatura de transição para vidro de 17°C e um teor em grupo funcional carboxílico livre de 0 milimoles por 100 g de polímero.
Teste Comparativo 1
Introduziu-se o seguinte num reactor de 1,5 litros equipado com um agitador tipo âncora: 848,5 g 1,5 g - água - lauril-sulfato de sódio O soluto é aquecido até 80°C.
Adiciona-se 1,05 g de persulfato de amónio dissolvido em 18,95 g de água.
Os seguintes ingredientes foram então introduzidos continuamente: a) durante 7 h, a mistura que se segue: 162 g 99 g 39 g - acrilato de etilo - metacrilato de metilo - ácido metacrílico ί-, ^ b) durante 8h, ο soluto que se segue: - persulfato de amónio 0,84 g - bicarbonato de sódio 1,23 g - lauril-sulfato de sódio 1,5 g - água 46,4 g A mistura de reacção é mantida a 80°C durante 1 h e é então arrefecida.
Obtém-se um látex I com um teor em sólidos de 25%. O polímero acrílico tem uma temperatura de transição para vidro de 33°C e um teor em grupo funcional carboxílico livre de 150 milimoles por 100 g de polímero.
Teste Comparativo 2
Introduziu-se o seguinte num reactor de 1,5 litros equipado com um agitador tipo âncora: - água 751 g - lauril-sulfato de sódio 1,5 g - poliéster dispersível em água 93 g O poliéster dispersível em água utilizado é um co-poliéster contendo unidades derivadas de ácido tereftálico, ácido isoftálico, ácido isoftálico-5-sulfonato de Na e de etileno-glicol, comercializado sob a marca Gérol PS20. -28- -28- 'yi r O soluto é aquecido até 80°C.
Adiciona-se 0,72 g de persulfato de amónio dissolvido em 19,28 g de água.
Introduziu-se, então, continuamente: a) durante 7 h, a mistura que se segue: acrilato de etilo 58,5 g metacrilato de metilo 120 g ácido metacrílico 26,4 g dimetacrilato de etileno-glicol 2,1 g durante 8h, o soluto que se segue: persulfato de amónio 0,58 g bicarbonato de sódio 0,85 g lauril-sulfato de sódio 1,05 g água 47,52 g A mistura de reacção é mantida a 80°C durante 1 h e é então arrefecida.
Obtém-se um látex J com um teor em sólidos de 27%. O polímero acrílico tem uma temperatura de transição para vidro de 30°C e um teor em grupo funcional carboxílico livre de 102 milimoles por 100 g -29-
de polímero.
Teste Comparativo 3
Introduziu-se o seguinte num reactor de 1,5 litros equipado com um agitador tipo âncora: 848,5 g 1,5 g - agua - lauril-sulfato de sódio O soluto é aquecido até 80°C.
Adiciona-se 1,05 g de persulfato de amónio dissolvido em 18,95 g de água.
Introduz-se, então, continuamente: a) durante 7 h, a mistura que se segue: - acrilato de etilo 105,6 g - metacrilato de metilo 181,5 g - ácido metacrílico 12,9 g b) durante 8h, o soluto que se segue: - persulfato de amónio 0,84 g - bicarbonato de sódio 1,23 g - lauril-sulfato de sódio 1,5 g - água 46,4 g -30-
A mistura de reacção é mantida a 80°C durante 1 h e é então arrefecida.
Obtém-se um látex K com um teor em sólidos de 25%. O polímero acrílico tem uma temperatura de transição para vidro de 56°C e um teor em grupo funcional carboxílico livre de 50 milimoles por 100 g de polímero.
Teste Comparativo 4
Introduziu-se o seguinte num reactor de 1,5 litros equipado com um agitador tipo âncora: 848,5 g 1,5 g -água - lauril-sulfato de sódio O soluto é aquecido até 80°C.
Adiciona-se 1,05 g de persulfato de amónio dissolvido em 18,95 g de água.
Os seguintes ingredientes são então introduzidos continuamente: a) durante 7 h, a mistura que se segue: 111 g 163 g - acrilato de etilo - metacrilato de metilo -31 - ΙΜη - ácido metacrílico 26 g b) durante 8h, o soluto que se segue: - persulfato de amónio 0,84 g - bicarbonato de sódio 1,23 g - làuril-sulfato de sódio 1,5 g - água 46,4 g A mistura de reacção é mantida a 80°C durante 1 h e é então arrefecida.
Obtém-se um látex L com um teor em sólidos de 25%. O polímero acrílico tem uma temperatura de transição para vidro de 58°C e um teor em grupo funcional carboxílico livre de 100 milimoles por 100 g de polímero.
Teste Comparativo 5
Introduziu-se o seguinte num reactor de 1,5 litros equipado com um agitador tipo âncora: - água 848,5 g - lauril-sulfato de sódio 1,5 g O soluto é aquecido até 80°C.
Adiciona-se 1,05 g de persulfato de amónio dissolvido em 18,95 g de água. -32-
Introduziu-se, então, continuamente: a) durante 7 h, a mistura que se segue: acrilato de etilo 85,5 g metacrilato de metilo 175,8 g ácido metacrílico 38,7 g durante 8h, o soluto que se segue: persulfato de amónio 0,84 g bicarbonato de sódio 1,23 g lauril-sulfato de sódio 1,5 g água 46,4 g A mistura de reacção é mantida a 80°C durante 1 h e é então arrefecida.
Obtém-se um látex M com um teor em sólidos de 25%. O polímero acrílico tem uma temperatura de transição para vidro de 61°C e um teor em grupo funcional carboxílico livre de 150 milimoles por 100 g de polímero.
Exemplos 6 a 11 e testes comparativos 6 a 10 Preparcão de componentes transparentes para fotocópia A película de base nos exemplos que se seguem é uma película de -33- bu*i terefitalato de polietileno (PET) estirada bi-axialmente que tem uma espessura total de 100 μπι, constituída por uma camada intermédia A de 98,4 pm de PET sem enchimento e, sobre cada uma das faces da camada A, uma camada de 0,8 pm de PET contendo 0,3000 % de um enchimento inorgânico com um diâmetro médio de 3,5 pm (sílica do tipo Sylobloc®), tendo o tamanho de partícula sido medido com um analisador de tamanho de partícula a laser da marca Sympathec® e do tipo Helos. A preparação é efectuada como segue. A película amorfa co-extrudida é, em primeiro lugar, estirada mono-axialmente na direcção longitudinal com uma proporção de 3,8 e, então, uma das suas faces é revestida com um látex como foi preparado nos exemplos e nos testes comparativos atrás descritos (após diluição, exibindo um teor em sólidos de 17% em peso), numa proporção de 1,4 g/m2 (em estado húmido). O revestimento é seco e a película é então estirada na direcção transversal com uma proporção de 3,8. A camada de polímero acrílico final é de 0,06 pm. A película estirada bi-axialmente é termo-endurecida a 235°C. A película assim obtida tem uma névoa de 4,5, uma aspereza total Rz de 0,45 pm e, aos 150°C, encolhimentos de 0,6% nas direcções longitudinais e transversais. A aderência do “toner” e o tempo de meia descarga (representando a natureza anti-estática) são medidos em cada um dos componentes transparentes para fotocópia obtidos deste modo.
-34- A aderência do "toner” é medida por fotocópia de um cartEo de teste com o auxílio de uma fotocopiadora Toshiba® BD 2810. É pontuada de 0 a 10, a partir da avaliação da quantidade de “toner” que salta do componente transparente depois de este ser dobrado e raspado: 0 corresponde a “toner” que salta completamente (muito mau) 10 corresponde a “toner” que não salta de todo (excelente) valores entre 8 e 10 são considerados satisfatórios.
As principais características dos látex utilizados para revestir as películas e os resultados da aderência de “toner” e as medições do tempo de meia carga estão reunidos no quadro que se segue:1 ‘ -35- -35- Exemplos e testes comparativos Látex usado COOH do látex Tg°C do látex Aderência do “toner” Tempo de meia-descarga Exemplo 6 A 17 20 9 >100 s Exemplo 7 B 0 21 9 1,5 s Exemplo 8 Cl 0 20 9 15 s Exemplo 9 C2 0 20 9 4 s Exemplo 10 D 0 23 9 >100 s Exemplo 11 E 0 17 9 <1 s Teste 6 I 150 33 3 >100 s Teste 7 J 102 30 4 >100 s Teste 8 K 50 56 7 >100 s Teste 9 L 100 58 6 >100 s Teste 10 M 150 61 3 >100 s
Lisboa, 6 de Fevereiro de 2001
Usuy ___^>1 % ia o λο\/ΔΙ
RUA VtCTOR CORDON, 14 1200 LISBOA

Claims (21)

  1. - 1 - REIVINDICAÇÕES 1. Elementos transparentes para fotocópias electrostáticas incluindo uma base de poliéster transparente (S) compreendendo pelo menos numa das suas faces um revestimento de primário (P) para adesão do toner à base de poliéster, que são caracterizados pelo facto de a base de poliéster ser um compósito consistindo em: (a) uma camada espessa (A) de poliéster semi-cristalino; (b) em pelo menos uma das faces da camada espessa (A), uma fina camada (B) de um poliéster que é idêntico ao ou diferente do que forma a camada (A); e pelo facto de o revestimento de primário (P) compreender um polímero acrílico que tem uma temperatura de transição para vidro na gama dos 10°C aos 50°C, um grupo funcional carboxílico de -COOH livre, um teor inferior a 50 milimoles por 100 gramas do referido polímero acrílico, e pelo facto de o referido revestimento de primário (P) ter uma espessura igual ou inferior a 0,3 pm.
  2. 2. Elementos de acordo com a reivindicação 1, caracterizados pelo facto de os poliésteres que formam as camadas (A) e (B) do filme de base (S) são preferivelmente poliésteres que formem películas cristalizáveis escolhidos a partir de politereftalatos e polinaftalenodicarboxilatos de dióis de alquileno, em particular o politereftalato de etileno-glicol ou de 1,4-butano-diol, e os copoliésteres contendo pelo menos 80 moles % de unidades de terefitalato de alquileno-glicol ou de dicarboxilato de naftaleno. -2- (Μη L/1'
  3. 3. Elementos de acordo com qualquer das reivindicações 1 e 2, caracterizados pelo facto de o polímero acrílico conter unidades escolhidas a partir de unidades derivadas de ácido acrílico, ácido metacrílico, acrilatos de alquilo, metacrilatos de alquilo, acrilonitrilo, metacrilonitrilo, acrilamida, metacrilamida, N-metilo-acrilamida, N-metoximetacrilamida, estireno, butadieno, ésteres vinílicos, pelo menos algumas destas unidades com origem num acrilato de alquilo e/òu um metacrilato de alquilo. .. .
  4. 4. Elementos de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 3, caracterizados pelo facto de o polímero acrílico conter pelo menos unidades derivadas de acrilatos de alquilo escolhidas a partir de acrilato de metilo, acrilato de etilo, acrilatos de propilo e acrilatos de butilo e/ou unidades derivadas de metacrilatos de alquilo escolhidas a partir de metacrilato de metilo, metacrilato de etilo, metacrilatos de propilo e metacrilatos de butilo e, preferivelmente, conter unidades derivadas de acrilato de metilo e/ou etilo e de metacrilato de metilo e/ou etilo. ·Λ 1
  5. 5. Elementos de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizados pelo facto de a quantidade molar de grupos funcionais carboxílicos de -COOH livre no polímero acrílico ser igual ou inferior a 30 milimoles por 100 gramas do referido polímero acrílico.
  6. 6. Elementos de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizados pelo facto de o polímero acrílico ter uma temperatura de transição para vidro na gama dos 15°C a 30°C.
  7. 7. Elementos de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizados pelo facto de o polímero acrílico que constitui o primário (P) dos elementos para fotocopiar conter até 25% em peso de um composto (monómero ou polímero) contendo grupos de amónio quaternário.
  8. 8. Elementos de acordo com a reivindicação 7, caracterizados pelo facto de os compostos contendo grupos de amónio quaternário, que são usados ou que são a fonte de polímeros contendo grupos de amónio quaternário que são usados eles próprios, correpondem à seguinte fórmula geral (I): + /R2 Rt- N-R3 0) |xr4 X na qual: Ri indica um radical aciloxialquilo ou acilaminoalquilo contendo .um grupo acilo saturado ou contendo uma ligação dupla etilénica de /•V1 ** carbono-carbono, um radical alcoxialquilo, um radical ariloxialquilo, um radical alquilariloxialquilo, um radical alqueniloxialquilo, um radical alquenilariloxialquilo, R.2, R3 e R4, que são idênticos ou diferentes, indicam um radical alquilo contendo de 1 a 6 átomos de carbono, um radical de polioxietileno -(CH2*CH2-0-)n-H ou -(CH2-CH2-0-)n-CH3 com n indicando um número que vai de 1 a 12, X é um anião escolhido a partir do grupo incluindo haletos, em particular cloreto, sulfato, sulfonato, alquil-sulfonatos como metil-sulfonatos, aril-sulfonatos, arilalquil-sulfonatos, carbonato, carbonatos de alquilo como carbonato de metilo, nitrato, fosfato, fosfatos de alquilo ou misturas destes -4-
    aniões.
  9. 9. Elementos de acordo com a reivindicação 8, caracterizados pelo facto de os compostos de fórmula (I) serem escolhidos a partir de compostos não polimerizáveis como nitrato de estearamidopropildimetil-P-hidroxietil-amónio.
  10. 10. Elementos de acordo com a reivindicação 8, caracterizados pelo facto de os compostos de fórmula (I) serem escolhidos a partir dos monómeros polimerizáveis de fórmulas (II) ou (III):
    (II) R5-C = C-C0-O 9 i i R6 R7 /8 R5-C" Ç-CO-NH-Rn — N—Rg (ill) Rg R7 X R-jo em que: R5, Re e R7, que são idênticos ou diferentes, indicam um átomo de hidrogénio, um radical metilo ou um radical etilo, Rg, R9 e Rio, que são idênticos ou diferentes, indicam um radical alquilo contendo entre 1 e 4 átomos de carbono, um radical polioxietileno -(CH2-CH2-0-)m-H ou -(CH2-CH2-0-)n-CH3 com m indicando um número que vai de 1 a 8, Ri 1 indica um radical divalente como polietileno ou hidroxialquileno contendo entre 1 e 8 átomos de carbono, -5- X indica um anião escolhido a partir do grupo incluindo haletos, em particular cloreto, sulfato, sulfonato, alquil-sulfonatos como metil-sulfonato, aril-sulfonatos, arilalquil-sulfonatos, carbonato, carbonatos de alquilo como carbonato de metilo, nitrato, fosfato, fosfatos de alquilo ou misturas destes aniões.
  11. 11. Elementos de acordo com qualquer uma das reivindicações 7 a 10, caracterizados pelo facto de o composto contendo grupos de amónio quaternário representar entre 2% e 15% em peso relativamente ao peso da combinação de polímero acrílico e de composto contendo grupos de amónio quaternário e pelo facto de o polímero acrílico não conter qualquer grupo funcional de ácido carboxílico livre.
  12. 12. Elementos de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 11, caracterizado pelo facto de a espessura eP do revestimento de primário (P) ir de 0,02 pm a 0,2 pm e preferivelmente de 0,02 pm a 0,15 pm.
  13. 13. Elementos de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 12, caracterizados pelo facto de não haver partículas de enchimento na camada espessa (A) e pelo facto de os referidos enchimentos estarem presentes nas camadas finas (B) de maneira que as películas tenham uma névoa (ou nebulosidade) inferior ou igual a 7%.
  14. 14. Elementos de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 13, caracterizados pelo facto de a espessura eA da camada (A) ir de 50 pm a 150 pm e pelo facto de a espessura eB da camada (B) ser igual ou inferior a 3 pm e, preferivelmente, de 0,5 pm a 1,5 pm. -6- UΊη
  15. 15. Elementos de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 14, caracterizados pelo facto de a base de poliéster compósito (S) ter uma névoa inferior ou igual a 7%, uma proporção de encolhimento nas direcções de tracção longitudinal e transversal a 150°C que é inferior ou igual a 1% e uma aspereza total Rz inferior ou igual a 0,6 pm.
  16. 16. Processo para a preparação de elementos de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 15, caracterizado pelo facto de a película de base de poliéster compósito ser obtida pelo processo de co-extrusão em que um fluxo (A) de poliéster cristalizado é extrudido com o auxílio de uma primeira extrusora e, simultaneamente, um fluxo do poliéster (B) destinado a formar a(s) camada(s) (B) ser extrudido com o auxílio de uma segunda extrusora, sendo as duas extrusoras ligadas a um adaptador de co-extrusão em que o fluxo (B) pode, se apropriado, ser dividido em dois fluxos (B), sendo as correntes de polímero em fusão convertidas numa película de camadas múltiplas amorfas passando através de' um molde plano e sendo a película amorfa assim obtida sujeita às habituais operações de fabrico de película, ou seja, temperada, estirada termo-endurecida e enrolada e pelo facto de um revestimento (P) ser depositado em pelo menos uma das faces da película de poliéster.
  17. 17. Processo de acordo com a reivindicação 16, caracterizado pelo facto de o compósito amorfo extrudido ser submetido a estiramento bi-axial em duas direcções perpendiculares, estirado em primeiro lugar longitudinalmente e, então, transversalmente, ou vice-versa, sendo o estiramento longitudinal efectuado com uma proporção de 3 a 5 e a uma temperatura de 80 a 135°C e sendo o estiramento transversal efectuado com uma proporção de 3 a 5 e a uma temperatura de 90 a 135°C e, preferivelmente, de 100 a 125°C, sendo a película de compósito submetida, depois do estiramento, a tratamento térmico numa gama de temperaturas dos 160 aos 240°C. -7-
  18. 18. Processo de acordo com qualquer das reivindicações 16 e 17, caracterizado pelo fato de a deposição do revestimento (P) sobre a película de poliéster compósito ser efectuada usando várias técnicas conhecidas como a deposição, por gravidade, de uma dispersão ou solução aquosas do polímero acrílico, a partir de um rodízio de ranhura ou fazendo passar a película de poliéstèr compósito através da emulsão ou do soluto ou, por outro lado, por meio de rolos de transferência, sendo a espessura da camada controlada por qualquer meio adequado e sendo possível que a deposição do revestimento se processe quer antes de qualquer estiramento da película, quando o revestimento é feito em linha, quer depois do estiramento, antes ou depois do termo-endurecimento, quando o revestimento é feito fora da linha de revestimento e, preferivelmente, antes da operação de estiramento ou entre dois estiramentos.
  19. 19. Processo de acordo com a reivindicação 18, caracterizado pelo facto de se usar uma dispersão estável’ ou látex, em água ou num meio hidro-orgânico, do polímero acrílico para efectuar a deposição do revestimento CP).
  20. 20. Processo de acordo com a reivindicação 19, caracterizado pelo facto de o látex usado conter de 1 a 50% em peso de polímero acrílico e preferivelmente de 5 a 30% em peso de polímero acrílico.
  21. 21. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 19 e 20, caracterizado pelo facto de o diâmetro das partículas do polímero acrílico formando o látex ser de 0,01 pm a 0,3 pm e, preferivelmente, de 0,05 pm a 0,15 pm. Lisboa, 6 de Fevereiro de 2001 LUIS SILVA CARVALHO Agente Oficial da Propriedade Industrial RUA VfCTOR CORDON, 14
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