PT2252539E - Âncora de manuseamento de elementos de construção, com braços divergentes fixos - Google Patents

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Description

DESCRIÇÃO
"ÂNCORA DE MANUSEAMENTO DE ELEMENTOS DE CONSTRUÇÃO, COM BRAÇOS DIVERGENTES FIXOS" A invenção refere-se a uma âncora de manuseamento de elementos de construção, tais como blocos e placas pré-fabricados, nomeadamente de betão ou de material compósito, destinado a ser solidário com um elemento de construção para facilitar a sua preensão, tendo em vista o seu deslocamento, do tipo descrito no preâmbulo da reivindicação 1.
Uma tal âncora está descrita no documento FR 2177488. Nesta âncora as extremidades dos braços divergentes estão ligadas por uma parte de ligação rectilinea, que confere à caixa de rigidez assim formada ao nivel da base da âncora uma forma triangular. A âncora conhecida apresenta o inconveniente de a parte de ligação rectilinea assegurar um efeito de rigidez apenas para cones de compressão de valor relativamente reduzido. A invenção tem como finalidade compensar este inconveniente.
Para atingir esta finalidade, a âncora de acordo com a invenção compreende as caracteristicas que estão enunciadas na parte de caracterização da reivindicação 1.
Outras caracteristicas vantajosas da invenção constituem os objectos de reivindicações dependentes. 1 A invenção refere-se igualmente a um dispositivo de elevação e/ou de levantamento de elementos de construção, compreendendo uma âncora tal como definida atrás e um elemento prolongador, que apresenta a forma geral de um perfilado, dotado de pelo menos duas abas opostas, com uma mesma inclinação que os braços divergentes da âncora e configurado para poder atravessar a cavidade definida pela caixa de rigidez da âncora e prolongar-se de um lado e de outro desta caixa, com cada uma das suas duas abas inclinadas prolongando o braço divergente correspondente, de acordo com a mesma inclinação. A invenção será melhor compreendida e outras finalidades, pormenores e vantagens desta surgirão mais claramente na leitura da descrição que vai seguir-se, feita com referência aos desenhos anexos, indicados unicamente a titulo de exemplo, entre os quais: - a figura 1 representa uma vista em perspectiva de uma âncora de acordo com uma primeira forma de realização da invenção, em posição no interior de uma placa de construção, tendo em vista a sua elevação; - a figura 2 mostra uma âncora de acordo com uma segunda forma de realização da invenção, vista de frente; - a figura 3 é uma vista em perspectiva da âncora da figura 2; a figura 4 representa uma âncora de acordo com uma terceira forma de realização da invenção, vista de frente; - a figura 5 é uma vista de lado da âncora da figura 4; 2 - a figura 6 corresponde a uma vista em perspectiva da âncora da figura 4; - as figuras 7, 8 e 9 são vistas respectivamente de frente, de lado e em perspectiva de uma terceira variante possível de realização da âncora de acordo com a invenção; - as figuras 10, 11 e 12 são vistas respectivamente de frente, de lado e em perspectiva de uma quarta variante possível de realização da âncora de acordo com a invenção; - as figuras 13 e 14 representam uma outra variante de realização possível da invenção; as figuras 15 a 20 ilustram uma outra variante de realização possível da invenção.
Os dispositivos de âncora de acordo com a invenção foram concebidos para permitir o manuseamento, nomeadamente a elevação, de elementos de construção, tais como blocos ou placas pré-fabricados de betão. A figura 1 mostra uma primeira forma de realização de uma âncora de acordo com a invenção, designada de modo geral pela referência 11.
Esta compreende uma parte 1 de cabeça, uma parte 16 que forma o corpo da âncora e uma parte 17 que forma a base. 3 A âncora 11, com excepção da cabeça 1, que permanece no exterior do material do elemento de construção, está adaptado para ser enganchado num dispositivo de manuseamento e está destinado a ser embutido no material constituinte do elemento de construção, cujo manuseamento é facilitado pela âncora.
Em geral, este elemento de construção pode ser uma laje ou uma placa 19 de betão e a cabeça 1 da âncora é acessível a partir de uma secção 21 livre da placa 19, no interior da qual foi produzida uma cavidade 22 ou "reserva", que permite a ultrapassagem da cabeça 1 da âncora, enquanto que o corpo 16 e a base 17 da âncora estão imersos no betão. A âncora 11 de acordo com a figura 1 é realizada a partir de duas secções 12a, 12b planas idênticas, ou seja, duas tiras rígidas, por exemplo, de metal, cuja espessura é reduzida em relação à largura, sendo cada uma dobrada para definir um braço activo, que se prolonga para fora do plano principal da secção plana.
Cada secção plana está situada na placa de modo que a sua largura fique no sentido da espessura da placa.
Os braços divergentes definem faces 15a, 15b activas, as quais, combinadas com a superfície desenvolvida da secção plana, permitem solicitar o betão, ao mesmo tempo, em aderência e em cisalhamento linear das ancoragens geradas pelas facetas.
Devido à sua inclinação em relação a um plano horizontal e à sua profundidade no interior do betão, em relação à cabeça da âncora, uma vez que estão colocados ao nível da base da âncora, estes braços 13a, 13b definem, aquando da elevação, um cone de 4 compressão centrado sobre o plano principal da âncora, cujo vértice está situado na direcção da base da âncora e cuja base se prolonga em torno da cabeça da âncora. A amplitude da base do cone de compressão é tanto maior quanto a inclinação a de um braço 13a, 13b está próxima de 45° e tanto mais reduzida quanto esta inclinação está próxima de um plano horizontal, ou seja, de uma inclinação de 0o.
De acordo com a invenção, a fim de manter fixa a inclinação dos braços divergentes em relação ao plano P longitudinal da secção plana, aquando da elevação da placa, a âncora 11 compreende dois braços 14a, 14b que convergem um para o outro, horizontalmente ou de acordo com dois planos secantes e se alongam cada um no prolongamento de um braço 13a, 13b divergente, na direcção da base da âncora.
Os dois braços 14a, 14b convergentes definem, para os braços 13a, 13b divergentes que eles prolongam, meios de manutenção da inclinação destes braços divergentes.
De facto, os braços 14a, 14b convergentes em contacto actuam sobre os braços 13a, 13b divergentes como se fossem vigas de reforço, para evitar o arqueamento destes braços 13a, 13b sob o efeito que o betão exerce, sobrecarregando estes braços 13a, 13b aquando da elevação da placa de betão.
Além disso, os dois braços 14a, 14b convergentes estão em contacto um com o outro pelos seus bordos 18a, 18b, opostos aos braços 13a, 13b divergentes, para definir com estes braços 13a, 13b divergentes uma caixa indeformável, por exemplo, de secção transversal quadrada. 5
Os bordos 18a, 18b de contacto das secções 14a, 14b convergentes da âncora estão, de um modo vantajoso, solidários um com o outro. Esta solidarização é feita, por exemplo, por soldadura, por intermédio de um espigão ou por dobragem, guando a âncora é constituída por uma única secção plana.
Assim, contrariamente ao caso da âncora de cauda-de-andorinha, atrás referido, os braços 13a, 13b divergentes não tendem a ver variar a sua inclinação em relação ao plano P principal da secção plana e o betão interposto entre os dois braços 13a, 13b opostos não é comprimido excessivamente.
Além disso, as faces 17a, 17b interiores dos braços 14a, 14b convergentes participam na adesão entre o betão e esta âncora. A presença dos braços 14a, 14b que asseguram a manutenção da inclinação dos braços 13a, 13b divergentes permite manter constante o cone de ancoragem definido por estes braços 13a, 13b divergentes.
Por exemplo, estes braços 14a, 14b de sustentação permitem manter constante o cone de ancoragem de grande amplitude Cmax, definido por braços inclinados em 45°, que está esquematicamente ilustrado na figura 1. Um tal cone de amplitude Cmax define uma capacidade de ancoragem ou de elevação considerável, já que desenvolve um volume de betão o mais importante possível (volume definido pelo cone Cmax) . A âncora está, portanto, particularmente adaptada para a elevação de elementos muito pesados, da ordem de 5 a 10 T, por exemplo. 6
Igualmente, permite manter constante um cone de amplitude menor, obtido com braços 13a, 13b divergentes inclinados apenas em 20° em relação à horizontal, que está ilustrado na figura 6. A capacidade de ancoragem deste cone é inferior à do cone da âncora da figura 1, uma vez que o volume de betão desenvolvido pelos braços inclinados em 20° é menor, em relação ao que é desenvolvido por braços inclinados em 45°.
Mas, nos dois casos, a amplitude do cone mantém-se constante pela presença dos braços 14a, 14b de manutenção da inclinação dos braços 13a, 13b divergentes, se bem que a força de elevação da âncora se mantenha constante, durante o levantamento do elemento de construção e/ou na sequência de levantamentos sucessivos. A caixa de rigidez, qualquer que seja a sua forma, define a base da âncora, que é o elemento activo no betão, gerando zonas de compressão, aquando da elevação. A profundidade de ancoragem, ou seja, a profundidade na qual se encontra a caixa em relação à parte superior do elemento de construção em betão, determina o valor de resistência da ancoragem no betão. Há, de facto, uma correlação entre o valor de resistência mecânica da âncora e a profundidade de ancoragem.
Descrevem-se em seguida diferentes formas de realização de âncoras de acordo com a invenção.
As âncoras das figuras 1 a 3 e 7 a 12 compreendem dois braços 13a, 13b divergentes, colocados ao nível da base da 7 âncora, ou seja, por exemplo, a, pelo menos, 120 mm da cabeça da âncora (ver tabela 1 mais adiante) e são destinados a prolongar-se a, pelo menos, 130 mm de profundidade no elemento de construção.
Estes braços 13a, 13b estão inclinados 45° em relação à horizontal e os braços 14a, 14b convergentes definem um ângulo recto com os braços 13a, 13b divergentes.
Assim, a caixa formada pelos braços divergentes 13a, 13b e convergentes 14a, 14b é de secção quadrada, com lados relativamente curtos. Esta caixa quadrada prolonga-se no elemento de construção a elevar, com a sua diagonal paralela à direcção de elevação. Devido a esta secção quadrada, a caixa é muito rígida e indeformável. E devido à inclinação em 45°, o cone de compressão desenvolvido é amplo.
Em contrapartida, a âncora das figuras 4 a 6 compreende dois braços divergentes, igualmente colocados ao nível da base da âncora, mas definindo um ângulo α de 20°.
Esta âncora compreende facetas 31a, 31b, 32a, 32b intermédias, que vêm aumentar a superfície de aderência da âncora.
Além disso, nesta forma de realização, os braços de manutenção do ângulo de inclinação dos braços 14a, 14b divergentes prolongam-se de acordo com um plano horizontal e não de acordo com um plano inclinado em 45°, como é o caso dos braços 14a, 14b das figuras 1 a 3 e 7 a 12.
Estes braços 14a, 14b horizontais estão, por conseguinte, mais próximos dos braços divergentes inclinados em 20° da figura 4 gue dos braços 14a, 14b convergentes dos braços inclinados em 45° da figura 1 e definem, assim, uma caixa de altura reduzida, mas gue é igualmente indeformável. Graças a esta altura reduzida da caixa, para um mesmo comprimento do corpo da âncora, a âncora da figura 4 apresenta um comprimento total inferior ao da figura 7 e está particularmente adaptado ao transporte de lajes de betão de acordo com um plano horizontal, uma vez que, neste caso, a âncora se prolonga de acordo com a dimensão mais reduzida da laje, ou seja, a espessura (ver figura 6) .
Além disso, para um mesmo comprimento total da âncora, igualmente devido à caixa curta resultante da inclinação em 20° dos braços 12a, 13b divergentes e da horizontalidade dos braços 14a, 14b de sustentação, os braços 13a, 13b divergentes com 20° de inclinação podem ser colocados mais próximos da extremidade inferior da âncora do que no caso da âncora da figura 7, cujos braços divergentes são de 45° de inclinação e os braços de sustentação não são horizontais, mas convergem de acordo com dois planos secantes na direcção da extremidade inferior da âncora. Os braços inclinados em 20° da âncora da figura 4 são, por conseguinte, susceptiveis de ser colocados mais profundamente numa laje ou numa placa que os braços 13a, 13b divergentes da âncora da figura 7. Estes braços 13a, 13b inclinados em 20°, estando ancorados mais profundamente no betão, podem desenvolver uma capacidade de ancoragem comparável ou mesmo superior à dos braços em 45° da figura 7, ainda que estes últimos desenvolvam um cone de ancoragem mais amplo. 9
Cada variante de realizaçao será agora descrita mais em pormenor.
De acordo com o exemplo de realização representado na figura 1, a âncora é constituída pela associação de duas secções 12a, 12b planas idênticas, resultantes de uma tira metálica lisa, tal como representada, ou nervurada, de acordo com uma forma de realização não ilustrada.
Cada secção 12a, 12b plana é dobrada ao longo de duas linhas de dobragem, para dotar a secção 12a, 12b plana de uma parte principal, que se prolonga de acordo com um plano P principal, de um braço 13a, 13b activo, que se prolonga para fora do plano principal e de um braço 14a, 14b de sustentação, que prolonga o braço activo e que regressa ao plano principal.
Como as diferentes partes da secção 12b plana da direita, na figura 2, são mais visíveis que as da secção 12a plana da esquerda, é a secção 12b plana da direita que será descrita em seguida, sendo esta descrição, evidentemente, válida para a secção 12a plana de esquerda. A primeira linha 22b de dobragem define para a secção 12b plana a parte 21b principal, que se prolonga de acordo com o plano P principal e destinada a ser comprimida contra a parte 21a correspondente da segunda secção 12a plana. Esta parte 21b principal apresenta na sua extremidade superior um orifício 23, no qual está destinado a encaixar um gancho de manuseamento. 10 0 braço 13b activo, que se prolonga a partir da linha 22b de dobragem para fora do plano P principal, define com a parte 21b principal da secção 12b plana um ângulo de aproximadamente 135°.
Assim, em relação a um plano horizontal, a face activa do braço 15b divergente está inclinada em 45°.
Como acima referido, os braços 15a, 15b divergentes geram no betão, aquando da elevação, um cone de compressão com uma amplitude considerável, devido à inclinação em 45°, relativamente ao plano horizontal dos braços divergentes. E a caixa 17 indeformável, formada pelos braços divergentes activos e os braços convergentes de reforço, permite manter fixa a inclinação dos braços divergentes em relação a um plano horizontal.
No modo de realização ilustrado nas figuras 10 a 12, a âncora compreende igualmente uma caixa 17 indeformável de extremidade, colocada ao nível da base da âncora, mas que está realizada a partir de uma única secção 12 plana, dobrada sobre si própria. Esta única secção plana está dobrada de acordo com as linhas 22b e 23b de dobragem, para definir a parte 21b rectilínea, o braço 13b activo e o braço 14b convergente referidos anteriormente, dobrada depois em 90°, de acordo com a dobragem 25 da figura 10, para definir o ângulo recto inferior da caixa 17 indeformável. A secção plana 12 é em seguida dobrada de acordo com as linhas 23a e 22a para definir os braços 14a convergente, 13a divergente e a parte 21a rectilínea oposta.
Além disso, de acordo com esta forma de realização, as partes 21a, 21b rectilíneas da secção plana estão afastadas uma 11 da outra e definem um espaço para acolher uma cabeça 30 de preensão, por exemplo, cilíndrica, de parafuso ou não, ou de qualquer uma outra forma adaptável a qualquer meio de preensão. Este afastamento provoca, além disso, um maior volume da base da âncora e do betão.
De acordo com o exemplo de realização ilustrado nas figuras 2 e 3, a âncora 11 está igualmente realizada pela associação de duas secções planas idênticas, mas estas definem uma caixa suplementar em relação à forma de realização da figura 2, interposta entre o corpo 16 da âncora 11 e a primeira caixa 17.
Mais precisamente, cada secção 12a, 12b plana compreende quatro linhas de dobragem, separando-a numa parte 21b rectilínea, uma lâmina 31b superior, que se prolonga para fora do plano principal definido pela parte rectilínea, uma lâmina 32b inferior que reconduz a secção plana para o plano principal, o braço 13 activo atrás referido e o braço 14b de reforço atrás referido.
As lâminas 31a, 31b superiores das duas secções planas divergem uma em relação à outra na direcção da base da âncora 11 e definem uma abertura angular de aproximadamente 15°. As lâminas 32a, 32b inferiores convergem uma para a outra para ficar praticamente em contacto uma com a outra. Definem superfícies de apoio para a parte de betão interposta entre as lâminas 31a, 31b divergentes, aquando da elevação.
As lâminas 31a, 31b superiores definem partes activas intermédias de aderência entre a âncora e o betão, que desenvolvem um cone de compressão muito reduzido, sendo a 12 inclinação dessas lâminas de aproximadamente 80° em relação a um plano horizontal. A âncora compreende, em complemento do orifício 23 de passagem do gancho de manuseamento, uma abertura 34 de passagem para um reforço metálico.
As lâminas 31a, 31b e os braços 13a, 13b divergentes e 14a, 14b convergentes, combinados com a superfície desenvolvida da secção plana, permitem solicitar o betão, ao mesmo tempo, em aderência e em cisalhamento linear das ancoragens geradas pelas facetas.
De acordo com a forma de realização representada nas figuras 7 a 9, a âncora está ainda realizado com o auxílio de duas secções planas idênticas, que definem uma caixa 17 de extremidade de secção transversal quadrada e lâminas 31a, 31b activas superiores, mas as lâminas 32a, 32b inferiores não convergem uma para a outra. Estão, pelo contrário, paralelas uma à outra. Não definem, por conseguinte, qualquer superfície de apoio para a parte de betão interposta entre as lâminas 31a, 31b divergentes, mas simplesmente um volume interior longitudinal, que desemboca no volume interior quadrado da caixa 17 de extremidade.
As figuras 4 a 6 ilustram uma outra forma de realização de uma âncora formada a partir de duas secções planas metálicas idênticas. A particularidade desta forma de realização reside, nomeadamente, no facto de os braços 13a, 13b divergentes activos definirem um ângulo de inclinação de aproximadamente 20°, em relação a um plano horizontal, os quais desenvolvem um cone de 13 compressão a priori mais reduzido que o dos braços divergentes em 45° das figuras 1 a 3 e 7 a 12.
Neste caso, cada braço 13a, 13b divergente é prolongado por uma parte 36a, 36b de secção plana, no essencial vertical, ela própria prolongada pelo braço 14a, 14b de reforço atrás referido, que se prolonga, além disso, de acordo com um plano horizontal.
Tabela 1
Dimensões das âncoras representados
Letra de referência da dimensão respectiva Âncora da Fig. 2 Âncora da Fig. 4 Âncora da Fig. 7 Âncora da Fig. 10 a 200 185 160 160 b Γ85 ^90 "40 c 155~S 35 160^ 35 118-< 121-< d t_35 35 f OO e 20 9 42 - f 20 16 - g 4 3 3 - h 20 20 20 20 i 14 14 14 14 j - - 18 - k - - 25 25 1 - - 30 30 m - - - 121 14
Em contrapartida, de acordo com a variante de realização representada na figura 13 ou 14, uma âncora com caixa de rigidez quadrada, tal como descrito para a figura 1, está dotada de aletas 41a, 41b de levantamento.
Estas aletas 41a, 41b são formadas por uma parte de secção plana, que se prolonga lateralmente para além do bordo 43a longitudinal do corpo 21a da âncora, que é dobrada ao longo de uma linha 43a, que coincide com o bordo 43a longitudinal do corpo 21a, para formar um ângulo de aproximadamente 20°.
As duas aletas 41a, 41b são simétricas uma da outra, em relação ao plano P.
Estas aletas 41a, 41b definem superfícies de compressão no betão, aquando do levantamento do elemento de construção, no sentido ilustrado pela seta R, referenciada na figura 13 ou 14.
As nervuras 60, representadas esquematicamente por conjuntos de traços nas figuras 13 e 14, são puncionadas nas dobras das aletas 41a, 41b e têm como finalidade aumentar a resistência à desdobragem; estão situadas no ângulo das aletas. O exemplo da figura 13 é igualmente uma âncora dotada de uma caixa de rigidez e de aletas 41a e 41b de levantamento, mas as linhas de articulação destas últimas no corpo 21a, 21b da âncora passam pelo eixo M médio da âncora e por fendas transversais (das quais só uma 44a é visível na figura 15), que estão realizadas no corpo da âncora, desde o bordo 43a longitudinal até ao eixo M médio. 15 A realização das aletas 41a, 41b no próprio corpo da secção plana permite uma economia de material em relação às aletas da âncora da figura 14, que necessitam de um material suplementar. Mas a realização destas últimas é mais simples, uma vez que não requer a formação de fendas no interior do corpo da secção plana.
As aletas 41a e 41b actuam minoritariamente por aderência em tracção axial e maioritariamente por desenvolvimento de um cone de compressão, no levantamento da ancoragem, um vez que inclinadas em 20°, tal como referenciado nas figuras 13 e 14.
No exemplo ilustrado nas figuras 15 a 20, compensa-se a amplitude, a priori reduzida, do cone de ancoragem desenvolvido por uma âncora dotada de braços 13a, 13b divergentes inclinados em 20°, prolongando estes braços por um elemento 51 prolongador, introduzido na caixa de rigidez da âncora e dotadas de duas abas 52a, 52b, com a mesma inclinação que os braços 13a, 13b divergentes, ou seja, inclinado em 20° em relação à horizontal.
As abas 52a, 52b inclinadas desenvolvem, de um lado e de outro da caixa de rigidez, cones de ancoragem com a mesma amplitude que o cone Cinf desenvolvido pela caixa de rigidez, o que aumenta a capacidade de ancoragem da âncora. O prolongador 51 da figura 18 compreende duas nervuras 70, que aumentam a sua rigidez.
Uma ou várias armações 71 podem estar previstas em complemento. 16
Este prolongador 51 pode, por exemplo, ter 120 mm de comprimento L e ultrapassar em 45 mm (n) de um lado e de outro da caixa de rigidez. Esta última pode ter 30 mm (o) de largura, tal como a largura p do corpo da secção 21a plana da âncora.
Alguns estudos comparativos conduzidos por simulação numérica mostraram que o acrescento do elemento 51 prolongador permitiu o aumento do desempenho da âncora em termos de resistência ao arrancamento em 33%, para ensaios de tracção, tal como ilustra a tabela 2 que se segue:
Tabela 2
Comparação do desempenho de âncoras com e sem prolongador ncora sem prolongador figura 6 Âncora com prolongador figura 19 Tipo de betão 15 MPa 25 MPa 15 MPa 25 MPa Resistência arrancamento 62 kN 62 kN 83 kN 83 kN Tipo de ruptura aço aço aço aço
Um prolongador deste tipo pode ser utilizado em substituição das facetas 31a, 31b inclinadas intermédias, representadas na figura 4, que funcionam por aderência. Ou então pode ser utilizado em complemento das âncoras das figuras 1 a 12, principalmente para as lajes finas e com ângulos de inclinação de 20 a 45°, aumentando o cone de compressão e a aderência.
Tal como ilustrado nas figuras 18 a 20, neste caso, a âncora de braços 13a, 13b divergentes inclinados em 20° está desprovido de facetas activas, prolongando-se os corpos 21a, 21b 17 da secção plana unicamente de acordo com um plano P principal, e compreende um elemento 51 prolongador do mesmo tipo que o descrito para a figura 19.
No exemplo ilustrado, o prolongador prolonga-se de uma parte e de outra da âncora, num comprimento de 120 mm. A âncora e o prolongador 51 são mantidos nas posições pré-definidas durante o vazamento do elemento de construção. 0 elemento 51 prolongador aumenta o cone de compressão e permite realizar uma ancoragem mais eficiente e mais curta e pode, por conseguinte, ser utilizado em lajes muito finas. É possível realizar por dobragem de uma folha metálica uma âncora monobloco, definindo a cabeça, o corpo, a caixa de rigidez e o elemento prolongador, o que permite uma realização mais económica do que a âncora e o prolongador enquanto peças separadas.
As particularidades das formas de realização da âncora acima descritas, tais como a forma de secção quadrada da caixa, a extensão horizontal dos braços convergentes, a inclinação em 10, 20,...45° dos braços divergentes, a presença ou ausência de facetas 31 intermédias, o seu número, podem ser combinadas umas com as outras, para definir uma ancoragem ideal em função do elemento de construção a levantar.
Em função das necessidades, as âncoras de acordo com a invenção podem comportar apenas uma ou em combinação, uma ou outra das particularidades acima referidas, ou seja: 18 facetas 31a, 31b intermédias de comprimento e de inclinações variáveis - uma caixa de rigidez cujos braços 13a, 13b divergentes estão inclinados em 45° e desenvolvem um cone de ancoragem amplo - uma caixa com braços 13a, 13b divergentes inclinados em 20° (outras figuras) - uma âncora, cuja parte de secção 14a, 14b plana que assegura a função de manutenção do ângulo de inclinação dos braços 13a, 13b divergentes compreende uma parte horizontal, sendo que esta parte de secção 14a, 14b plana pode ser constituída por uma só peça, quando a âncora é formada por uma só secção plana, ou por duas secções planas distintas, quando a âncora é formada por duas secções planas associadas - ou uma âncora que compreende como meio de manutenção da inclinação dos braços 13a, 13b divergentes uma parte com diversas abas, inclinadas duas a duas uma âncora dotada em complemento com um elemento prolongador - ou ainda aletas de levantamento, tais como representadas nomeadamente na figura 13.
Como ressalta da descrição que acaba de ser feita e das figuras, a âncora de acordo com a invenção apresenta vantagens decisivas em relação às âncoras do estado da técnica. A âncora evita aos braços activos divergentes flectir sob o peso do betão aquando da elevação, graças aos meios de manutenção da inclinação destes braços, sendo constituído pelos braços de reforço convergentes. 19 A âncora está particularmente adaptada à elevação de placas ou coberturas finas.
De facto, aquando da elevação da placa de betão, a capacidade de ancoragem desenvolvida por braços inclinados entre 10° e 45°, em relação a um plano horizontal, é mais importante que a desenvolvida por braços horizontais, ou seja, perpendiculares ao corpo da âncora e com 0 o de inclinação em relação a um plano horizontal. A âncora pode, por conseguinte, apresentar um comprimento menor que o de âncoras de tipo conhecido, cujas bases desenvolvem uma capacidade de ancoragem menos considerável e pode, por conseguinte, ser alojado no sentido da espessura de uma placa mesmo fina ou de uma cobertura.
Para mais, a força de compressão definida pelos braços divergentes está dirigida de acordo com uma direcção preferida normal à face activa de um braço, tal como representada pela seta F1 da figura 1 e está, por conseguinte, inscrita no plano D da laje ou placa 19 de betão. Assim, contrariamente às âncoras cuja base é em forma de disco e manifesta, devido à sua forma circular, forças nos 360° do disco, a âncora de acordo com a invenção desenvolve forças de compressão na direcção da laje de maior dimensão e, por conseguinte, nunca de acordo com a direcção de dimensão mais reduzida, evitando uma fractura de acordo com esta direcção.
Além disso, uma âncora deste tipo é realizada por um processo de fabrico simples e pouco oneroso, baseado na dobragem de uma única ou de duas secções planas.
Para mais, em todas as formas de realização, nenhum dos ângulos entre duas facetas consecutivas da secção plana define 20 algum ângulo agudo, o que evita qualquer enfraquecimento do material, que seria devido à dobragem e evita repetições da dobragem.
De resto, nas formas de realização ilustradas, os ângulos entre braços 13a, 13b divergentes e braços 14a, 14b convergentes são iguais ou superiores a 90°.
De facto, a espessura da secção plana utilizada, que é escolhida na ordem do milímetro e de, pelo menos, 3 mm nos exemplos de âncoras ilustradas (ver tabela 1 linha «c»), quando a âncora utilizada é escolhida para ter uma capacidade de carga de 20 a 50 toneladas, torna difícil ou mesmo impossível a definição de um ângulo agudo entre um braço 13a, 13b divergente e o braço 14a, 14b convergente ou horizontal seguinte, mesmo com um fabrico da âncora em duas secções planas montadas. A espessura da secção plana (3, 4, 5, 8 mm ou mais) define de facto uma resistência mecânica de 1, 3, 5 toneladas ou mais, que vai permitir colocar a âncora em relaçao com o peso dos elementos de construção a manusear.
Lisboa, 28 de Agosto de 2012 21

Claims (16)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. Âncora de elevação ou de levantamento de elementos de construção, tais como placas de betão, formada a partir de, pelo menos, uma secção plana, compreendendo uma parte (1) superior de engate num dispositivo de manuseamento, que se prolonga de acordo com um plano (P) principal, sendo que uma parte (17) forma a base da âncora e destinada a assegurar a ancoragem (11) no elemento de construção, sendo que essa base (17) compreende dois braços (13a, 13b), que divergem na direcção da extremidade (17) inferior da âncora (11), prolongando-se para fora do plano (P) principal e formando entre eles um ângulo (γ) pré-definido, sendo que esses braços divergentes definem um cone de compressão aquando da elevação do elemento de construção e, pelo menos, uma parte da secção (14a, 14b) plana liga um ao outro os dois braços (13a, 13b) divergentes para assegurar a manutenção do ângulo (γ) pré-definido entre estes dois braços (13a, 13b) e formar com os braços divergentes uma caixa de rigidez, localizada ao nível da base da âncora, caracterizada por compreender duas partes de secção (14a, 14b) plana, cada uma solidária com a extremidade inferior de um braço (13a, 13b) divergente, sendo que essas duas partes de secção plana convergem uma para a outra, na direcção da extremidade (17) inferior da âncora (11) e estão em contacto uma com a outra, ao longo dos seus bordos (18a, 18b) inferiores e definem braços convergentes de manutenção do ângulo (γ) pré-definido.
  2. 2. Âncora de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por compreender uma parte (16) que forma o corpo da âncora, 1 entre a parte (1) de engate e a parte (17) de base, susceptível de aumentar o cone de compressão.
  3. 3. Âncora de acordo com a reivindicação 2, caracterizada por os dois braços (14a, 14b) convergentes estarem solidários um com o outro pelos seus bordos (18a, 18b) inferiores.
  4. 4. Âncora de acordo com a reivindicação 2 ou 3, caracterizada por ser formada a partir de duas secções planas, compreendendo cada uma partes consecutivas separadas duas a duas por linhas (22a, 23a) de dobragem e definindo uma parte (1) de cabeça, um braço (13a) divergente e um braço (14a) de sustentação, estando a primeira e a segunda secção (12a, 12b) plana colocadas opostas.
  5. 5. Âncora de acordo com a reivindicação 2 ou 3, caracterizada por ser formada a partir de uma única secção (12) plana, compreendendo partes consecutivas separadas duas a duas por linhas (22a, 23a, 25, 23b, 22b) de dobragem e definindo uma primeira parte (21a) de cabeça, um primeiro braço (13a) divergente, um primeiro braço (14a) de sustentação, um segundo braço (14b) de sustentação, um segundo braço (13b) divergente e uma segunda parte (21b) de cabeça.
  6. 6. Âncora de acordo com gualguer uma das reivindicações anteriores, caracterizada por compreender, interpostas entre a cabeça (1) e os braços (13a, 13b) divergentes, duas partes (31a, 31b) opostas de secção plana, que divergem uma em relação à outra na direcção da extremidade (17) da âncora (11), formando facetas activas, as guais, quando a âncora está solidária com o elemento de construção, asseguram a aderência deste ao material de construção. 2
  7. 7. Âncora de acordo com a reivindicação 6, caracterizada por compreender, interpostas entre as facetas (31a, 31b) activas e os braços (13a, 13b) divergentes, facetas (32a, 32b) intermédias, que convergem uma para a outra na direcção da extremidade (17) da âncora ou paralelas uma à outra.
  8. 8. Âncora de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizada por os braços (13a, 13b) divergentes estarem inclinados em relação ao plano (P) principal, num ângulo (γ/2) compreendido entre 45° e 80°.
  9. 9. Âncora de acordo com a reivindicação 8, caracterizada por os braços (13a, 13b) divergentes estarem inclinados em relação ao plano (P) principal, num ângulo aproximadamente igual a 45°, sendo que os dois braços (13a, 13b) divergentes e os dois braços (14a, 14b) de sustentação definem um contorno rectangular, de um modo preferido quadrado.
  10. 10. Âncora de acordo com a reivindicação 8, caracterizada por os braços (13a, 13b) divergentes compreenderem, cada um, uma parte inclinada em relação ao plano (P) principal, num ângulo aproximadamente igual a 70° e uma parte (36a, 36b) vertical paralela ao plano (P) principal, na sequência da parte (13a, 13b) inclinada, sendo que os braços (14a, 14b) de sustentação se prolongam cada um a partir de uma secção (36a, 36b) vertical.
  11. 11. Âncora de acordo com qualquer uma das reivindicações 4 a 10, caracterizada por as duas partes de secção (21a, 21b) plana que formam a cabeça (1) estarem comprimidas uma 3 contra a outra e compreenderem orifícios (23) de passagem de um olhai de elevação ou de uma armação complementar.
  12. 12. Âncora de acordo com qualquer uma das reivindicações 4 10, caracterizada por as duas partes de secção (21a, 21b) plana que formam a cabeça (1) estarem afastadas uma da outra, sendo que a âncora compreende uma cabeça (30) interposta entre as duas partes de secção (21a, 21b) plana.
  13. 13. Âncora de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizada por duas partes (13a, 14a, 14b, 13b) sucessivas de secção plana da caixa de rigidez definirem, duas a duas, um ângulo igual ou superior a 90°.
  14. 14. Âncora de acordo com a reivindicação 13, caracterizada por a secção plana ser constituída por aço.
  15. 15. Âncora de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizada por compreender duas aletas (41a, 41b) de levantamento, que se prolongam ao longo de um bordo longitudinal do corpo da secção (21a, 21b) plana, sendo que cada aleta (41a, 41b) define um ângulo de inclinação com o corpo da secção (21a, 21b) plana.
  16. 16. Dispositivo de elevação e/ou de levantamento de elementos de construção, compreendendo uma âncora de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores e um elemento (51) prolongador, que apresenta a forma geral de um perfilado, dotado de, pelo menos, duas abas (52a, 52b) opostas, com uma mesma inclinação que os braços (13a, 13b) divergentes da âncora e configurado para poder atravessar a cavidade definida pela caixa de rigidez da âncora e 4 prolongar-se de um lado e de outro desta caixa, com cada uma das suas duas abas inclinadas prolongando o braço (13a, 13b) divergente correspondente, de acordo com a mesma inclinação. Lisboa, 28 de Agosto de 2012 5
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