PT1740177E - Antagonistas do receptor muscarínico de acetilcolina - Google Patents

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PT1740177E
PT1740177E PT05746609T PT05746609T PT1740177E PT 1740177 E PT1740177 E PT 1740177E PT 05746609 T PT05746609 T PT 05746609T PT 05746609 T PT05746609 T PT 05746609T PT 1740177 E PT1740177 E PT 1740177E
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Michael R Palovich
Dramane I Laine
Christopher E Neipp
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Description

DESCRIÇÃO "ANTAGONISTAS DO RECEPTOR MUSCARÍNICO DE ACETILCOLINA"
Esta invenção refere-se a um novo derivado de quinuclidina, suas composições farmacêuticas, e à utilização deste composto no tratamento de doenças do tracto respiratório mediadas pelo receptor muscarínico de acetilcolina.
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO A acetilcolina libertada a partir de neurónios colinérgicos, nos sistemas nervosos periférico e central, afecta vários processos biológicos diferentes por interacção com duas classes principais de receptores de acetilcolina - os receptores nicotinico e muscarínico de acetilcolina. Os receptores muscarínicos de acetilcolina (mAChR) pertencem à superfamília dos receptores acoplados à proteína G que têm sete domínios transmembranares. Existem cinco subtipos de mAChR, denominados M1-M5, e cada um é o produto de um gene distinto. Cada um destes cinco subtipos apresenta propriedades farmacológicas únicas. Os receptores muscarínicos de acetilcolina estão amplamente distribuídos nos órgãos de vertebrados onde medeiam muitas das funções vitais. Os receptores muscarínicos podem mediar ambas as acções inibidora e excitatória. Por exemplo, no músculo liso encontrado nas vias respiratórias, os mAChR M3 medeiam respostas contrácteis. Para revisão, consulte Caulfield (1993 Pharmac. Ther. 58: 319-79). 1
Nos pulmões, os mAChR foram localizados no músculo liso da traqueia e brônquios, nas glândulas submucosas e nos gânglios parassimpáticos. A densidade do receptor muscarinico é maior em gânglios parassimpáticos e, em seguida, diminui de densidade das glândulas submucosas para o músculo liso traqueal e, em seguida, bronquial. Os receptores muscarinicos estão quase ausentes dos alvéolos. Para revisão de expressão de mAChR e função nos pulmões, consulte Fryer e Jacoby (1998 Am J Respir Crit Care Med 158 (5, pt 3) S 154-60).
Três subtipos de mAChR foram identificados como importantes nos pulmões, os mAChR Μι, M2 e M3. Os mAChR M3, localizados no músculo liso das vias aéreas, medeiam a contracção muscular. A estimulação de mAChR M3 activa a enzima fosfolipase C através da ligação da proteína G estimuladora Gq/11 (Gs), conduzindo à libertação de fosfatidil-inositol-4,5-bisfosfato, resultando na fosforilação de proteínas contrácteis. Os mAChR M3 também são encontrados em glândulas submucosas pulmonares. O estímulo desta população de mAChR M3 resulta em secreção de muco.
Os mAChR M2 constituem aproximadamente 50-80% da população de receptor colinérgico em músculos lisos das vias respiratórias. Embora a função exacta ainda não seja conhecida, eles inibem o relaxamento catecolaminérgico de músculo liso das vias respiratórias através da inibição da produção de cAMP. Os mAChR M2 neuronais estão localizados nos nervos parassimpáticos pós-ganglionares. Sob condições fisiológicas normais, os mAChR M2 neuronais proporcionam um controlo rígido de libertaação de acetilcolina dos nervos parassimpáticos. Os mAChR M2 inibidores também foram demonstrados em nervos simpáticos em pulmões de algumas espécies. Estes receptores inibem a libertação de 2 noradrenalina, diminuindo assim a entrada simpática para os pulmões.
Os mAChR Mi são encontrados nos gânglios parassimpáticos pulmonares onde funcionam para aumentar a neurotransmissão. Estes receptores também têm sido localizados no parênquima pulmonar periférica, no entanto a sua função no parênquima é desconhecida. A disfunção de receptor muscarínico de acetilcolina nos pulmões foi observada numa variedade de diferentes estados patofisiológicos. Em particular, na asma e doença pulmonar obstrutiva crónica (COPD), os estados inflamatórios levam à perda de função autoreceptora muscarínica M2 de acetilcolina inibidora em nervos parassimpáticos alimentando o músculo liso pulmonar, o que provoca a libertação acrescida de acetilcolina após o estimulo do nervo vago (Fryer et al. Life Sei. 1999 64 (6-7), 449-55). Esta disfunção de mAChR resulta na hiper- reactividade das vias aéreas e hiper-resposta mediada pelo estimulo acrescido dos mAChR M3. Assim, a identificação de antagonistas de mAChR potentes seria útil como medicamentos nesses estados de doença mediados por mAChR. A COPD é um termo impreciso que abrange uma variedade de problemas de saúde progressivos incluindo bronquite crónica, bronquiolite crónica e enfisema, e é uma das principais causas de mortalidade e morbidade no mundo. Fumar é o maior factor de risco para o desenvolvimento de COPD; só nos EUA, quase 50 milhões de pessoas fumam cigarros, e um número estimado de 3000 pessoas por dia desenvolvem o hábito. Como resultado, espera-se que a COPD esteja entre as cinco primeiras 3 classificadas como um problema de saúde a nível mundial no ano 2020 . A terapia anti-colinérgica inalada é actualmente considerada o "padrão de ouro", como terapia de primeira linha para a COPD (Pauwels et al. 2001 Am. J. Respir. Crit. Care Med. 163: 1256-1276) .
Apesar das várias evidências que suportam a utilização de terapia anti-colinérgica para o tratamento de doenças hiper-reactivas das vias aéreas, estão disponíveis relativamente poucos compostos anti-colinérgicos para utilização na prática clínica para situações pulmonares. Mais especificamente, nos Estados Unidos, o Brometo de Ipratrópio (Atrovent®; e Combivent®, em combinação com o albuterol) é actualmente o único anti-colinérgico inalado comercializado para o tratamento de doenças hiper-reactivas das vias aéreas. Embora este composto seja um agente anti-muscarínico potente, é de curta duração e, assim, deve ser administrado até quatro vezes por dia, de modo a proporcionar alívio para o doente com COPD. Na Europa e na Ásia, o anti-colinérgico de longa acção Brometo de Tiotrópio (Spiriva®) foi recentemente aprovado, no entanto, este produto não está actualmente disponível nos Estados Unidos. Assim, continua a haver uma necessidade de novos compostos que sejam capazes de provocar o bloqueio em mAChR, os quais sejam de longa acção e que possam ser administrados uma vez por dia para o tratamento de doenças hiper-reactivas das vias aéreas, tais como asma e COPD.
Uma vez que os mAChR estão amplamente distribuídos por todo o corpo, a capacidade de aplicar anti-colinérgicos localmente e/ou topicamente no tracto respiratório é particularmente 4 vantajosa, uma vez que iria permitir doses mais baixas do fármaco a ser utilizado. Além disso, a capacidade de conceber fármacos topicamente activos que têm acção de longa duração e, em particular, são retidos no receptor ou pelo pulmão, irá permitir evitar os efeitos secundários indesejáveis que podem ser vistos com a utilização de anti-colinérgico sistémico. 0 documento W02005/009362 divulga derivados de álcool terciário de 8-azoniabiciclo[3.2.1]octanos como antagonistas do receptor muscarinico de acetilcolina.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO A presente invenção proporciona brometo de 4-[hidroxi(difenil)metil]-l-{2-[(fenilmetil)oxi]etil}-1-azoniabiciclo[2.2.2]octano de fórmula:
Esta utilização invenção proporciona o composto da invenção para no tratamento de uma doença mediada por receptor 5 muscarínico de acetilcolina (mAChR) , em que a acetilcolina se liga a um mAChR. A presente invenção também proporciona o novo composto da invenção e composições farmacêuticas compreendendo o composto da invenção, e um veiculo ou diluente farmacêutico. A presente invenção também considera um composto em particular de fórmula (I):
R3 R2 (I) em que: RI é seleccionado do grupo consistindo em alquilo Cl-15, alquilo Cl-15 substituído com halo, alquil Cl-15 cicloalquilo, cicloalquilo, alcenilo C2-15, alquilo Cl-15 substituído com hidroxilo, alquil Cl-15 arilo, alquil Cl-15 (CR7R7)qNC(0)Ra, (CR7R7)qOC(0)Ra, heteroarilo, (CR7R7)qNRaRa (CR7R7)qC(0)NRaRa, (CR7R7)qC(0)Ra, (CR7R7)q (CR7R7)qNRaC(0)NRaRa, (CR7R7)qORc e (CR7R7)qNS(0) 2Ra RI é seleccionado do grupo consistindo em:
e
6 RI é seleccionado do grupo consistindo em:
R2 e R3 são independentemente seleccionados do grupo consistindo em arilo, alquil Cl-4 arilo, heteroarilo, alquil Cl-4 heteroarilo, heterocíclico e uma porção alquil Cl-4 heterociclica, podendo ser todas as porções opcionalmente substituídas;
Ra é seleccionado do grupo consistindo em hidrogénio, alquilo Cl-15, alcoxilo Cl-15, arilo, alquil Cl-15 arilo, heteroarilo, alquil Cl-15 heteroarilo, heterocíclico e uma porção alquil Cl-15 heterociclica, podendo ser todas as porções opcionalmente substituídas;
Rc é seleccionado do grupo consistindo em hidrogénio, alquilo Cl-15, alcoxilo Cl-15, heterocíclico, e uma porção alquil Cl-15 heterociclica, podendo ser todas as porções opcionalmente substituídas; R4 e R5 são independentemente seleccionados do grupo consistindo em hidrogénio, halogéneo, alquilo Cl-4, arilo, alquil Cl-4 arilo, ciano, nitro, (CR7R7)pORb, (CR7R7)pNRbRb ou R4 e R5, em conjunto, podem formar um anel saturado ou insaturado de 5 a 6 membros; e em que os grupos alquilo, arilo, arilalquilo, heteroarilo, heteroalquilo, heterocíclico, heterociclilalquilo podem ser opcionalmente substituídos; 7 R6 é seleccionado do grupo consistindo em hidrogénio, alquilo C1-4; q é 0 ou um inteiro tendo um valor de 1 a 15; n é um inteiro tendo um valor de 1 a 14; m é um inteiro tendo um valor de 1 a 15; 1 é um inteiro tendo um valor de 1 a 4; t é 0 ou um inteiro tendo um valor de 1 a 5; p é 0 ou um inteiro de um valor de 1 a 4; X, Y, Z e W são independentemente selecionados do grupo consistindo em hidrogénio, alquilo Cl-4; V é seleccionado do grupo consistindo em CH2, 0, S e NRb; M é 0 ou CH2;
Rb é seleccionado do grupo consistindo em hidrogénio, alquilo Cl-4, arilo e alquil Cl-4 arilo; R7 é seleccionado do grupo consistindo em hidrogénio, alquilo Cl-4, alquilo Cl-4 substituído com halo e alquilo Cl-4 substituído com hidroxilo; X- é um anião fisiologicamente aceitável, tais como cloreto, brometo, iodeto, hidróxido, sulfato, nitrato, fosfato, acetato, trifluoroacetato, fumarato, citrato, tartarato, oxalato, succinato, mandelato, metanossulfonato e p-toluenossulfonato.
DESCRIÇÃO PORMENORIZADA DA INVENÇÃO
Esta invenção refere-se a um novo composto bi-arilo 8-azoniabiciclo[3.2.1]octano, composições farmacêuticas, processos para a sua preparação e sua utilização no tratamento de doenças mediadas por mAChR. A presente invenção é dirigida para um composto em particular de fórmula (I):
R3 R2 (I) em que: RI é seleccionado do grupo consistindo em alquilo Cl-10, alquilo Cl-10 substituído com halo, alquil Cl-10 arilo, alquil Cl-10 cicloalquilo cicloalquilo, alquil Cl-10 substituído com hidroxilo, e alcenilo C2-10, (CR7R7)qORc, (CR7R7)qOC(0)Ra (CR7R7)qNS(0) 2Ra; 9 ou RI é seleccionado do grupo consistindo em:
R2 e R3 são independentemente seleccionados do grupo consistindo em:
G F, G, Η, K e L são independentemente seleccionados do grupo consistindo em hidrogénio, halogéneo, alquilo Cl-4, alquilo Cl-4 substituído com halo, alquilo Cl-4 substituído com hidroxilo e alcoxilo Cl-4;
Ra é seleccionado do grupo consistindo em hidrogénio, alquilo Cl-10, alcoxilo Cl-10, arilo e heteroarilo, podendo ser todas as porções opcionalmente substituídas;
Rc é seleccionado do grupo consistindo em hidrogénio, alquilo Cl-5, alcoxilo Cl-5, podendo ser todas as porções opcionalmente substituídas; R4 e R5 são independentemente seleccionados do grupo consistindo em hidrogénio, halogéneo, alquilo Cl-4, arilo, alquil Cl-4 arilo, ciano, nitro, (CR7R7)pORb, (CR7R7)pNRbRb, ou R4 e R5, em conjunto, podem formar um anel saturado ou insaturado de 5 a 6 membros; 10 q é 0 ou um inteiro tendo um valor de 1 a 5; n é um inteiro tendo um valor de 1 a 4; m é um inteiro tendo um valor de 1 a 5; 1 é 1 ou 2; t é 0, 1 ou 2; p é 0, 1 ou 2; V é 0 ou CH2; R6 é seleccionado do grupo consistindo em hidrogénio, alquilo C1-4; M é 0 ou CH2;
Rb é seleccionado do grupo consistindo em hidrogénio, alquilo Cl-4 e arilalquilo Cl-4 R7 é seleccionado do grupo consistindo em hidrogénio e alquilo Cl-4; X- é um anião fisiologicamente aceitável, tais como cloreto, brometo, iodeto, hidróxido, sulfato, nitrato, fosfato, acetato, trifluoroacetato, fumarato, citrato, tartarato, oxalato, succinato, mandelato, metanossulfonato e p-toluenossulfonato. 11
Todas as porções contendo arilo, heteroarilo e heterocíclico podem ser opcionalmente substituídas, como aqui definido a seguir.
Para utilização aqui, o termo "as porções contendo arilo, heteroarilo e heterocíclico" refere-se tanto ao anel como ao alquilo, ou se incluídos, aos anéis alcenilo, tais como os anéis arilo, arilalquilo e arilalcenilo. 0 termo "porções" e "anéis" podem ser indiferentemente utilizados.
Como aqui utilizado, "opcionalmente substituído", a não ser que de outro modo definido especificamente, pretende significar grupos como halogéneo, tais como flúor, cloro, bromo ou iodo; hidroxilo; alquilo Ci_io substituído com hidroxilo; alcoxilo Ci-io, tais como metoxilo ou etoxilo; S(0)m alquilo Ci-io, em que m' é 0, 1 ou 2, tais como metiltio, metilsulfinilo ou metilsulfonilo; amino, mono & di-amino substituído, tal como no grupo NRioRn; NHC (O) R9; C(0)NRioRu; C(0)0H, S (O) 2NRi0Rh; NHS(0)2R9, alquilo Ci_i0, tais como metilo, etilo, propilo, isopropilo ou t-butilo; alquilo Ci_io substituído com halo, tal como CF3; um arilo opcionalmente substituído, tal como fenilo, ou um arilalquilo opcionalmente substituído, tais como benzilo ou fenetilo, heterocíclico opcionalmente substituído, heterociclilalquilo opcionalmente substituído, heteroarilo opcíonalmente substituído, heteroarilalquilo opcionalmente substituído, em que estas porções arilo, heteroarilo ou heterocíclico podem estar substituídas uma ou duas vezes por halogéneo; hidroxilo; alquilo substituído por hidroxilo; alcoxilo Ci_io; S (O) m.alquiloCi-io; amino, alquilamino mono e di-substituído, tal como no grupo NRioRn; alquilo Ci_io, ou alquilo Ci_io substituído com halo, tal como CF3. 12
Os seguintes termos, como aqui utilizados, referem-se a: • "halo" - todos os halogéneos, ou seja, cloro, flúor, bromo e iodo. • "alquiloCi-io" ou "alquilo" - porções de cadeia linear e ramificada de 1 a 10 átomos de carbono, a não ser que o comprimento da cadeia esteja de outro modo limitado, incluindo, mas não limitado a metilo, etilo, n-propilo, isso-propilo , n-butilo, sec-butilo, iso-butilo, terc-butilo, n-pentilo, e semelhantes. • "cicloalquilo" é aqui utilizado para significar porção cíclica, de um modo preferido, de 3 a 8 carbonos, incluindo, mas não limitado a ciclopropilo, ciclopentilo, ciclo-hexilo, e semelhantes. • "alcenilo" é aqui utilizado em todas as ocorrências para significar porção de cadeia linear ou ramificada com 2-10 átomos de carbono, a não ser que o comprimento da cadeia esteja limitado, incluindo, mas não limitado a, etenilo, 1-propenilo, 2-propenilo, 2-metil-l-propenilo, 1-butenilo, 2-butenilo, e semelhantes. • "arilo" - fenilo e naftilo; • "heteroarilo" (por si só ou em qualquer combinação, tal como "heteroariloxilo" ou "heteroaril alquilo") - um sistema de anel aromático de 5-10 membros no qual um ou mais anéis contêm um ou mais heteroátomos seleccionados do grupo consistindo em N, O ou S, tais como, mas não limitados a, 13 pirrole, pirazole, furano, tiofeno, quinolina, isoquinolina, quinazolinilo, piridina, pirimidina, oxazole, tetrazole, tiazole, tiadiazole, triazole, imidazole, índole ou benzimidazole. "heterocíclico" (por si só ou em qualquer combinação, tal como "heterocicliloalquilo") - um sistema anelar de 4-10 membros, saturado ou parcialmente insaturado, no qual um ou mais anéis contêm um ou mais heteroátomos seleccionados do grupo consistindo em N, O ou S, tais como, mas não limitado a pirrolidina, piperidina, piperazina, morfolina, tetra-hidropirano, tiomorfolina ou imidazolidina. Além disso, o enxofre pode estar opcionalmente oxidado a sulfona ou sulfóxido. "arilalquilo" ou "heteroarilalquilo" ou "heterocicliloalquilo" é aqui utilizado para designar alquilo Ci-io, tal como definido acima, ligado a uma porção arilo, heteroarilo ou heterocíclico, também como aqui definido, a não ser que de outro modo indicado. "sulfinilo" - o óxido S (O) do sulfureto correspondente, o termo "tio" refere-se ao sulfureto e o termo "sulfonilo" refere-se à porção S(O)2 totalmente oxidada. "em que duas porções Ri (ou duas porções Y) podem formar, em conjunto, um anel saturado ou insaturado de 5 ou 6 membros" é aqui utilizado para significar a formação de um sistema anelar aromático, tal como naftaleno, ou é uma porção fenilo tendo ligado um anel de 6 membros parcialmente saturado ou 14 insaturado, tal como um cicloalcenilo Ce, i. e., hexeno ou uma porção cicloalcenilo C5, tal como ciclopenteno. 0 composto em particular da presente invenção é: brometo de 4-[hidroxi(difenil)metil]-1-{2-[(fenilmetil)oxi]etil}-l-azoniabiciclo[2.2.2]octano
MÉTODOS DE PREPARAÇAO
Os compostos de Fórmula (I) podem ser obtidos através da aplicação de processos de síntese, alguns dos quais ilustrados nos Esquemas a seguir. A síntese apresentada neste Esquema é aplicável para a produção de compostos de Fórmula (I) tendo uma variedade de grupos Rl, R2 e R3 diferentes, os quais são feitos reagir utilizando substituintes que estão adequadamente protegidos, para obter compatibilidade com as reacções aqui delineadas. A desprotecção subsequente, nesses casos, proporciona então compostos da natureza geralmente descrita. Enquanto os Esquemas são apresentados apenas com os compostos de Fórmula (I), tal tem apenas fins ilustrativos.
Como apresentado no Esquema 1, os compostos desejados de Fórmula (I) podem ser preparados em quatro passos de síntese a partir do precursor 1, 4-piperidinacarboxilato de etilo, comercialmente disponível. 0 composto 1 é feito reagir com l-bromo-2-cloroetano seguindo processos de alquilação padrão bem conhecidos na técnica, tal como carbonato de potássio em acetona, seguido por reacção do intermediário com diisopropilamida de lítio, num solvente aprótico, tal como tetra-hidrofurano para dar o intermediário quinuclidina 2. A 15 condensação do composto 2 com reagentes organometálicos, tais como um reagente de Grignard ou um derivado de organo-litio, num solvente aprótico, tal como tetra-hidrofurano, resulta na formação do álcool terciário 3 de Fórmula (I) (RI = nada). A N-alquilação adicional do composto 3 com um haleto de alquilo adequado, num solvente orgânico, tais como clorofórmio ou acetonitrilo proporciona o composto £ de Fórmula (I) (RI não nada).
Esquema 1
Reagentes e acetona; b) LDA,
condições: THF; c) R2M a) l-bromo-2-cloroetano, K2C03, e depois R3M, THF; d) R1X, ACN, CHC13.
EXEMPLOS DE SÍNTESE A invenção será agora descrita com referência aos seguintes Exemplos. Todas as temperaturas são apresentadas em °C. A cromatografia em camada fina (t.l.c.) foi realizada em sílica e a cromatografia em coluna em sílica (Cromatografia flash em coluna utilizando Merck 9385, a não ser que de outro modo indicado). 16 A seguir estão as condiçoes experimentais para a LC-MS.
Condições Experimentais para LC-MS:
Cromatógrafo Liquido: Sistema:
Amostrador automático:
Coluna:
Inj. Volume (μΒ) : Solvente A:
Solvente B:
Gradiente:
Canal A:
Canal B:
sistema Shimadzu LC com Controlador SCL-10A e detector de UV duplo Leap CTC com um injector de seis portas Valco Aquasil/Aquasil (C18 40x1 mm)2,0 H20, TFA a 0,02% MeCN, TFA a 0,018% linear UV 214 nm ELS 17
Passo Tempo (min) Dura. (min) Fluxo (μ]1,/ιηίη) Sol. A Sol. B 0 0,00 0,00 300,00 95, 00 5, 00 1 0,00 0,01 300,00 95, 00 5, 00 2 0,01 3,20 300,00 10,00 90,00 3 3,21 1,00 300,00 10,00 90,00 4 4,21 0,10 300,00 95, 00 5, 00 5 4,31 0,40 300,00 95, 00 5, 00
Espectrómetro de Massa:
Quadrupolo Simples PE Sciex LC/MS AP1-150
Polaridade:
Positiva
Modo de aquisiçao:
Perfil A HPLC preparativa foi realizada utilizando um sistema HPLC Gilson sob as seguintes condições:
Coluna: 75 x 33 mm I.D., S-5 um, 12 nm
Caudal: 30 mL/min
Volume de injecçao: 0,800 mL
Temperatura ambiente
Solvente A: água
Solvente B: acetonitrilo 18
Todos os solventes aqui utilizados são da mais elevada pureza disponível e todas as reacções são realizadas sob condições anidras sob uma atmosfera de ar, a não ser que de outro modo indicado.
Exemplo 1: Preparação de 1-azabiciclo[2.2.2]oct- 4-il(difenil)metanol. 1-(2-Cloroetil)-4-piperidinacarboxilato de etilo
Foi adicionado, a uma solução de nipecotato de etilo (20,0 mL, 130 mmol) em acetona (180 mL), l-bromo-2-cloroetano (21,6 mL, 260 mmol) seguido de K2CO3 anidro (27,12 g, 196 mmol). A mistura reaccional foi agitada durante 24 h e, em seguida, concentrada sob vácuo. O resíduo resultante foi tratado com H2O (75 mL) e extraída com Et20. As camadas orgânicas combinadas foram secas sobre MgS04, filtradas e concentradas sob vácuo. A purificação do resíduo em bruto por cromatografia flash (Et20 a 50%/hexano a 50%) em sílica gel deu o composto em epígrafe (10,99 g, 38,6%). EI-MS m/z 220 (M+H+) Rt (1,20 min). 1-Azabiciclo[2.2.2]octano-4-carboxilato de etilo
Uma solução de 1-(2-cloroetil)-4-piperidinacarboxilato de etilo (20, 42 g, 92,9 mmol) em THF (600 mL) foi arrefecida a -50 °C sob atmosfera de Ar. Foi lentamente adicionado, à solução, LDA (2,0 M em heptano/THF/etilbenzeno, 70 mL, 140 mmol), a -50 °C durante 25 min. A reacção foi deixada a aquecer até à temperatura ambiente durante 16 h. A reacção foi 19 parada com K2CO3 (aquoso saturado) (500 mL) e extraída com Et20 (3 x 500 mL) . As camadas orgânicas combinadas foram secas sobre MgS04, filtradas e concentradas sob vácuo. O óleo cor de laranja resultante foi co-evaporado três vezes com DCM para remover o excesso de etilbenzeno, resultando no composto em epígrafe (16,29 g, 95,7%). EI-MS m/z 184 (M+H+) Rt (1,08 min) . 1-Azabiciclo[2.2.2]oct-4-il (difenil)metanol
Uma solução de fenil-lítio (1,5-1,7 M em ciclo-hexano 70/éter 30, 20, 0 mL, 32 mmol) foi arrefecida até -30 °C sob Ar. Foi lentamente adicionado, à mistura reaccional, 1-azabiciclo[2.2.2]octano-4-carboxilato de etilo (1,51 g, 8,23 mmol) em THF (20 mL) , a -30 °C durante 25 min. A reacção foi deixada a aquecer até à temperatura ambiente durante 16 h. A reacção foi parada com H20 e, em seguida, evaporada até à secura sob vácuo. Foram adicionados H20 e EtOAc, provocando a formação de um sólido branco. Este sólido foi separado por filtração para dar o composto em epígrafe (0,79 g) . A fase aquosa foi ainda extraída com EtOAc, as camadas orgânicas combinadas foram secas sobre MgS04, filtradas e concentradas sob vácuo. O produto em bruto foi tratado com EtOAc e hexano e filtrado para dar mais do composto em epígrafe (0,67 g) . Rendimento total (1,46 g, 60,7%). EI-MS m/z 294 (M+H+) Rt (1,37 min). 20 de brometo de
Exemplo 2: Preparação 4-[hidroxi(difenil)metil]-l-{2-[(fenilmetil)oxi]etil}-l-azoniabiciclo[2.2.2]octano. Método A: 1-Azabiciclo[2.2.2]oct-4-il(difenil)metanol (0,020 g, 0,068 mmol) foi diluído em CHC13 (1,8 mL) e directamente transferido para um 1 frasco-ampola contendo éter 2-bromoetilfenilmetílico (0,022 g, 0,102 mmol). Foi adicionado CH3CN (1,2 mL) ; o frasco foi equipado com um agitador e selado. A reacção foi agitada e aquecida a 60 °C durante 24 h. Os conteúdos do frasco foram transferidos (após remoção do agitador) para um tubo de polipropileno e concentrados sob Azoto. O produto em bruto foi recolhido num tubo de polipropileno sinterizado. O excesso de brometo foi removido por lavagem do produto em bruto com EtOAc (5 x 2 mL) e Hexano (5x2 mL) . O produto foi então seco sob vácuo para dar o composto em epígrafe (0,008 g, 23,8%). Método B: A uma solução de 1-azabiciclo[2.2.2]oct-4-il (difenil) metanol (3,30 g, 11,2 mmol) em 2 CH3CN/3 CHC13 (200 mL) foi adicionado éter 2-bromoetilfenilmetílico (2,31 mL, 14,6 mmol) . A solução foi agitada a 60 °C durante 16 h. A reacção foi arrefecida até à temperatura ambiente e concentrada. Foi adicionado EtOAc (200 mL) ao sólido e a mistura foi deixada a agitar durante 1 hora e depois filtrada. O sólido resultante foi retomado em MeOH (125 mL) e aquecido a 60 °C. A solução foi filtrada a quente e, em seguida, de novo arrefecida até à temperatura ambiente. A reacção foi concentrada para um pequeno volume de MeOH (-20 mL) e filtrada. Foi então adicionada água (75 mL) e a mistura resultante foi aquecida a 55 °C com agitação rápida durante 40 min. Após arrefecimento à temperatura ambiente, o sólido foi removido por filtração, lavado com água 21 (20 mL) e seco em forno sob vácuo a 45 °C durante 16 horas para dar o composto em epígrafe (2,47 g, 43,3%). EI-MS m/z 428 (M+) Rt (1,90 min) RMN de ΤΗ (DMS0-d5) δ 7,56 (d, 4H, J = 1,2), 7,28 (m, 11 H), 5,95 (s, 1 H), 4,50 (s, 2 H) , 3,81 (d, 2 H, J = 4,0), 3,48 (t, 6 H, J = 7,2), 3,38 (d, 2 H, J = 4,0), 2,01 (t, 6 H, J = 7,2); Análise elementar (C29H34N02Br) C, Η, N: calculada, 68,50, 6,74, 2,75; encontrada, 68,28, 6,68, 2,73.
Abreviaturas
Ar DCM DMF DMSO EI/ESI HPLC LC LDA MS RMN Rt rt THF Árgon
Diclorometano
Dimetilformamida
Dimetilsulfóxido
Ionização por electrospray
Cromatografia líquida de elevada pressão
Cromatografia líquida
Diisopropilamida de litio
Espectrometria de massa
Ressonância magnética nuclear
Tempo de retenção temperatura ambiente
Tetra-hidrofurano
EXEMPLOS BIOLÓGICOS
Os efeitos inibidores do composto no mAChR M3 da presente invenção são determinados pelos seguintes ensaios funcionais in vitro e in vivo: 22
Análise da Inibição da Activação do Receptor por Mobilização de Cálcio:
Os estímulos de mAChR expressos em células CHO foram analisados por monitorização da mobilização de cálcio activada por receptor, como descrito anteriormente (Η. M. Sarau et al., 1999. Mol. Pharmacol. 56, 657-663). As células CHO que expressam de forma estável mAChR M3 foram semeadas em placas de 96 poços de parede preta/de fundo transparente. Após 18 a 24 horas, o meio foi aspirado e substituído por 100 pL de meio de carga (EMEM com sais de Earl, 0,1% de BSA de grau RIA (Sigma, St. Louis MO) e 4 μΜ de corante indicador fluorescente éster Fluo-3- acetoximetílico (fluoro-3 AM, Molecular Probes, Eugene, OR) e incubado 1 h a 3 7 °C. O meio contendo o corante foi então aspirado, substituído por meio fresco (sem Fluo-3 AM) e as células foram incubadas durante 10 minutos a 37 °C. As células foram então lavadas 3 vezes e incubadas durante 10 minutos a 37 °C em 100 pL de tampão de ensaio (gelatina a 0,1% (Sigma), NaCl a 120 mM, KC1 a 4,6 mM, KH2P04 a 1 mM, NaHC03 a 25 mM, CaCl2
a 1,0 mM, MgCl2 a 1,1 mM, glucose a 11 mM, HEPES a 20 mM (pH 7,4)). Foi adicionado 50 pL de composto (lxlO-11 - 1χ10~5 M final no ensaio) e as placas foram incubadas durante 10 min a 37 °C. As placas foram então colocadas num leitor de placas de intensidade de luz fluorescente (FLIPR, Molecular Probes) onde as células carregadas de corante foram expostas a luz de excitação (488 nm) a partir de um laser de árgon de 6 watt. As células foram activadas por adição de 50 pL de acetilcolina (0,1-10 nM final), preparada em tampão contendo BSA a 0,1%, a uma taxa de 50 pL /s. A mobilização de cálcio, monitorizada como a variação de concentração de cálcio citosólico, foi medida como a variação da intensidade de emissão de 566 nm. A variação da 23 intensidade de emissão está directamente relacionada com os niveis de cálcio citosólico. A fluorescência emitida pelos 96 poços é determinada simultaneamente, utilizando uma câmara CCD arrefecida. Os pontos de dados são recolhidos a cada segundo. Estes dados foram então traçados e analisados utilizando o software GraphPad PRISM.
Broncoconstrição induzida por metacolina - potência e duração de acção A reactividade das vias aéreas à metacolina foi determinada em murganhos Balb C (n = 6 por grupo) acordados, sem restrições. Foi utilizada pletismografia barométrica para medir a pausa acrescida (Penh), uma medida sem porção que tem sido demonstrada como estando correlacionada com as variações na resistência das vias aéreas, que ocorrem durante o estimulo brônquico com metacolina (2) . Os murganhos foram pré-tratados com 50 pL de composto (0,003-10 pg/murganho) em 50 pL de veículo (DMSO a 10%) por via intranasal (i.n.) e foram então colocados na câmara de pletismografia, durante um período de tempo após a administração do fármaco (15 min - 96 h). Para a determinação da potência, foi realizada uma resposta à dose para um dado fármaco e todas as medições foram realizadas 15 min após a administração i.n. do fármaco. Para determinação da duração de acção, as medidas foram realizadas em qualquer momento de 15 min a 96 horas após a administração i.n. do fármaco.
Uma vez na câmara, os murganhos foram deixados estabilizar durante 10 min antes de medição de uma linha de base Penh durante 5 minutos. Os murganhos foram então estimulados com um aerossol de metacolina (10 mg/mL) durante 2 minutos. Penh foi 24 registrado continuamente durante 7 min, iniciando-se no começo do aerossol de metacolina e prolongando-se durante 5 minutos. Os dados para cada um dos murganhos foram analisados e traçados utilizando o software GraphPad Prism. Esta experiência permite a determinação da duração da actividade do composto administrado. 0 composto da presente invenção é útil para tratar uma variedade de indicações, incluindo, mas sem estar limitado a, distúrbios do tracto respiratório, tais como doença crónica obstrutiva pulmonar, bronquite crónica, asma, obstrução respiratória crónica, fibrose pulmonar, enfisema pulmonar e rinite alérgica.
Ensaios de Ligação de Radioligando do Receptor Muscarinico São utilizados estudos de ligação de radioligando utilizando [3H]-N-metilescopolamina (NMS) a 0,5 nM, num formato SPA, para avaliar a ligação dos antagonistas muscarinicos aos receptores muscarinicos Mlf M2, M3, M4 e M5 de acetilcolina. Numa placa de 96 poços, as esferas de SPA são pré-incubadas com membrana contendo o receptor, durante 30 min a 4 °C. Em seguida, é adicionado HEPES a 50 mM e o composto de ensaio e são incubados à temperatura ambiente (agitação) durante 2 horas. As esferas são então removidas por centrifugação e contadas utilizando um contador de cintilação. 25
Avaliação da potência e duração de acção em traqueia de cobaio isolado
Foram removidas as traqueias de cobaios macho adultos Hartely (Charles River, Raleigh, NC; 400-600 gramas) e colocadas em solução de Krebs-Henseleit modificada. A composição da solução era (mM) : NaCl 113,0, KC1 4,8, CaCl2 2,5, KH2P04 1,2, MgSCq 1,2, NaHCCh 25,0 e dextrose 11,0, a qual foi gaseificada com 02 a 95%: C02 a 5% e mantida a 37 °C. Cada traqueia foi limpa de tecido aderente e aberta longitudinalmente. O epitélio foi removido por raspagem suave da superfície luminal com um aplicador com ponta de algodão. Foram cortadas tiras individuais com cerca de 2 anéis de cartilagem de largura e suspendeu-se por meio de sutura de seda em 10 mL de banhos de orgãos com camisa de água contendo solução de Krebs-Henseleit e ligadas a transdutores de deslocamento de força Grass FT03C. As respostas mecânicas foram registadas isometricamente através do sistema de aquisição de dados MPlOOWS/Acknowledge (Biopac Systems, Goleta, CA, www.biopac.com) em computadores Apple G4. Os tecidos foram estabilizados sob uma tensão de repouso de 1,5 g, determinada como sendo óptima por avaliação comprimento-tensão e lavados com solução de Krebs-Henseleit a cada 15 minutos durante uma hora.
Após o período de estabilização, os tecidos pulmonares foram contraídos com carbacol a 10 uM até atingir um patamar, que serviu como uma referência de contracção para a análise de dados. Os tecidos foram então lavados a cada 15 minutos durante 1 hora até atingir a tonicidade de linha de base. As preparações foram então deixadas durante, pelo menos, 30 minutos antes do início da experiência.
As curvas concentração-resposta foram obtidas por uma adição cumulativa de carbacol em incrementos de "half-log" (Van 26
Rossum, 1963, Arch. Int. Pharmacodyn., Pharmacodyn., 143: 299), iniciada a 1 nM. Cada concentração foi deixada em contacto com o preparado até que a resposta estabilizou antes da adição da concentração de carbacol subsequente. Tecidos emparelhados foram expostos a compostos antagonistas de mAChR ou veiculo durante 30 min antes de serem geradas as curvas concentração-resposta de carbacol cumulativas. Todos os dados são fornecidos como a média ± erro padrão da média (s.e.m) com n sendo o número de animais diferentes.
Para estudos de superfusão (duração da acção), os tecidos foram continuamente superfundidos com solução de Krebs-Henseleit a 2 mL/min durante o período da experiência. As soluções de reserva de agonista e antagonista foram infundidas (0,02 mL/min) por meio de uma agulha de calibre 22, inserida na tubagem de superfusão. As respostas mecânicas foram registadas isometricamente utilizando um sistema de aquisição de dados comercialmente disponível (MPlOOWS/Acknowledge; Biopac Systems, Goleta, CA, www.biopac.com) ligado a um computador Macintosh G4 (Apple, Cupertino, CA www.apple.com.). Os tecidos foram suspensos sob uma tensão de repouso óptima de 1,5 g. Após um período de equilíbrio de 60 min, os tecidos foram contraídos com carbacol (1 uM) durante todo o período da experiência. Ao atingir uma contração sustentada, foi administrado isoproterenol (10 uM) para relaxar o tecido ao máximo, e esta variação serviu como uma referência. A exposição a isoproterenol foi interrompida, e a tensão induzida por carbacol deixada recuperar. Os antagonistas de receptor muscarínico infundidos com uma concentração única por tecido até se obter um nível sustentado de inibição. O composto foi então removido e, mais uma vez, a tensão induzida por carbacol foi deixada a recuperar. 27
Os seguintes parâmetros foram determinados para cada concentração de antagonista e expressos como a média ± S.E.M. para n animais individuais. A inibição da contracção induzida por carbacol foi expressa como uma percentagem da resposta de referência (isoproterenol) e foi determinado o tempo necessário para atingir a metade deste relaxamento (o início da resposta). Foi determinada a recuperação de tensão após remoção do composto, tal como o tempo necessário para atingir metade da recuperação da tensão máxima (desfasamento de resposta). Aos 60 e 180 minutos após a remoção do antagonista, o nível de inibição restante foi determinado e expresso como uma porcentagem da referência de isoproterenol.
Curvas concentração-resposta de antagonista foram obtidas por representação gráfica dos dados de relaxamento máximo a 0,60 e 180 min, após retirada do antagonista. A recuperação, denominada de deslocamento, foi calculada a partir da razão da curva de inibição IC5o a 0 min e a concentração de composto produzindo uma tensão de recuperação semelhante, aos 60 e 180 minutos.
Os meios termos para início e fim de resposta foram traçados vs concentração correspondente e os dados foram ajustados com regressão não linear. Estes valores foram extrapolados à IC5o (determinado a partir da curva de concentração de inibição - resposta) e designada Ot50 (tempo necessário, à concentração IC50, para atingir metade da resposta do início) e Rt5o (tempo necessário, à concentração IC50, para atingir metade da resposta de recuperação). 28
FORMULAÇÃO-ADMINISTRAÇÃO
Em conformidade, a presente invenção proporciona ainda uma formulação farmacêutica compreendendo o composto da invenção, e um veículo ou excipiente farmaceuticamente aceitável e, opcionalmente, um ou mais de outros ingredientes terapêuticos.
Aqui a seguir, o termo "ingrediente activo" significa o composto da invenção. 0 composto da invenção será administrado por inalação pela boca ou nariz.
As composições de pó seco para libertação tópica no pulmão por inalação podem, por exemplo, ser apresentadas em cápsulas e cartuchos de, por exemplo, gelatina, ou blisters de, por exemplo, folha de alumínio laminada, para utilização num inalador ou insuflador. As formulações de mistura em pó contêm geralmente uma mistura em pó para inalação do composto da invenção e uma base em pó adequada (veículo/diluente/substância excipiente), tais como mono-, di- ou poli-sacáridos (e. g., lactose ou amido), sais orgânicos ou inorgânicos (e. g., cloreto de cálcio, fosfato de cálcio ou cloreto de sódio), poliálcoois (e. g. , manitol) ou suas misturas, em alternativa, com um ou mais materiais adicionais, tais aditivos incluídos na formulação de mistura para melhorar a estabilidade química e/ou física ou desempenho da formulação, como discutido a seguir, ou suas misturas. A utilização de lactose é preferida. Cada cápsula ou cartucho pode conter geralmente entre 20 pg-10 mg do composto da invenção, opcionalmente em combinação com outro ingrediente terapeuticamente activo. Em alternativa, o composto da invenção pode ser apresentado sem excipientes, ou pode ser formado em 29 partículas que compreendem o composto, opcionalmente outros materiais terapeuticamente activos e materiais excipientes, tais como por co-precipitação ou revestimento.
Adequadamente, o dispensador de medicamento é de um tipo seleccionado do grupo consistindo num inalador de pó seco em reservatório (RDPI), num inalador de pó seco multi-dose (MDPI) e num inalador de dose doseada (MDI).
Inalador de pó seco em reservatório (RDPI) significa um inalador que tem uma embalagem em forma de reservatório adequado para conter (doses não doseadas) múltiplas de medicamento na forma de pó seco e inclui meios para doseamento da dose de medicamento do reservatório para uma posição de administração. Os meios de doseamento podem compreender, por exemplo, um copo medidor ou placa perfurada, a qual é móvel de uma primeira posição em que o copo pode ser cheio com o medicamento a partir do reservatório, até uma segunda posição em que a dose de medicamento doseada é disponibilizada ao doente para inalação.
Por inalador de pó seco de multi-doses (MDPI) entende-se um inalador adequado para a administração de um medicamento em forma de pó seco, em que o medicamento está compreendido no interior de uma embalagem multi-dose contendo (ou de outra forma transportando), doses múltiplas definidas (ou suas partes) de medicamento. Num aspecto preferido, o veículo tem a forma de uma embalagem tipo blister, mas também pode, por exemplo, compreender uma forma de embalagem com base numa cápsula ou num veículo sobre o qual o medicamento foi aplicado por qualquer processo adequado, incluindo a impressão, pintura e oclusão por vácuo. 30 A formulação pode ser pré-doseada (e. g., como em Diskus, ver documento GB2242134 ou Diskhaler, ver documentos GB2178965, 2129691 e 2169265) ou doseada em utilização (e. g., como em Turbuhaler, ver documento EP69715). Um exemplo de um dispositivo de dose unitária é Rotahaler (ver documento GB2064336). 0 dispositivo de inalação Diskus compreende uma tira alongada formada a partir de uma folha de base tendo uma pluralidade de reentrâncias espaçadas ao longo do seu comprimento e uma folha de cobertura hermeticamente selada à mesma, mas destacável, para definir uma pluralidade de recipientes, cada recipiente contendo nele uma formulação inalável contendo o composto da invenção, de um modo preferido, combinado com lactose. De um modo preferido, a tira é suficientemente flexivel para poder ser enrolada num rolo. A folha de cobertura e folha de base terão, de um modo preferido, porções de extremidade condutoras que não estão seladas uma à outra e, pelo menos, uma das referidas porções de extremidade condutoras está construída de forma a estar ligada a um meio de enrolamento. Também, de um modo preferido, o selo hermético entre as folhas de base e da cobertura estende-se sobre toda a sua largura. A folha de cobertura pode, de um modo preferido, ser descolada da folha de base numa direcção longitudinal a partir de uma primeira extremidade da folha de base referida.
Num aspecto, a embalagem multi-dose é uma embalagem tipo blister compreendendo blisters múltiplos para contenção de medicamento na forma de pó seco. Os blisters são normalmente formados de forma normal para uma fácil libertação do medicamento dos mesmos. Num aspecto, a embalagem tipo blister multi-dose compreende vários blisters dispostos geralmente na forma circular, numa embalagem tipo blister em forma de disco. 31
Noutro aspecto, a embalagem tipo blister de multi-dose é alongada na forma, compreendendo, por exemplo, uma tira ou fita.
De um modo preferido, a embalagem tipo blister de multi-dose é definida entre dois elementos destacáveis, fixos um ao outro. As patentes US N° 5860419, 5873360 e 5590645 descrevem embalagens de medicamentos deste tipo geral. Neste aspecto, o dispositivo é normalmente proporcionado com uma estação de abertura que compreende meios de destacar para descolar os elementos entre si para aceder a cada dose de medicamento. De um modo adequado, o dispositivo é adaptado para a utilização onde os elementos destacáveis são folhas alongadas que definem uma pluralidade de recipientes de medicamento, espaçadas ao longo do comprimento das mesmas, sendo o dispositivo fornecido com meios de indexação para indexação de cada recipiente à vez. De um modo mais preferido, o dispositivo está adaptado para utilização, em que uma das folhas é uma folha de base tendo uma pluralidade de cavidades i na mesma, e a outra das folhas é uma folha de cobertura, cada cavidade e a parte adjacente da folha de cobertura definindo um dos recipientes respectivos, o dispositivo compreendendo meios de condução para destacar a folha de cobertura da folha de base na estaçao de abertura.
Inalador de dose doseada (MDI) significa um dispensador de medicamento adequado para dispensar o medicamento na forma de aerossol, em que o medicamento está compreendido num recipiente de aerossol adequado para conter uma formulação de medicamento em aerossol com base num propulsor. O recipiente de aerossol é tipicamente proporcionado com uma válvula de doseamento, por exemplo, uma válvula de corrediça, para a libertação no doente da formulação de medicamento em forma de aerossol. O recipiente de aerossol é geralmente concebido para libertar uma dose pré- 32 determinada de medicamento em cada accionamento por meio da válvula, que pode ser aberta tanto por depressão da válvula, enquanto o recipiente é mantido estacionário, ou por depressão do recipiente enquanto a válvula é mantida estacionária.
As composições de pulverização para aplicação tópica no pulmão por inalação podem, por exemplo, ser formuladas como soluções ou suspensões aquosas ou como aerossóis administrados a partir de embalagens pressurizadas, tal como um inalador de dose doseada, com a utilização de um propulsor adequado liquefeito. As composições em aerossol adequadas para inalação podem ser uma suspensão ou uma solução e geralmente contém o composto da invenção, opcionalmente em combinação com outro ingrediente terapeuticamente activo e um propulsor adequado, tal como um fluorocarboneto ou clorofluorocarboneto contendo hidrogénio ou suas misturas, em particular, hidrofluoroalcanos, e. g., diclorodifluorometano, triclorofluorometano, diclorotetra-fluoroetano, especialmente, 1,1,1,2-tetrafluoroetano, 1,1,1,2,3,3,3-heptafluoro-n-propano ou uma sua mistura. 0 dióxido de carbono ou outro gás adequado pode também ser utilizado como propulsor. A composição de aerossol pode estar isenta de excipiente ou pode conter opcionalmente excipientes de formulação adicionais bem conhecidos na técnica, tais como tensioactivos, e. g., ácido oléico ou lecitina e co-solventes, e. g., etanol. Formulações pressurizadas serão geralmente retidas num depósito (e. g., um depósito de alumínio), fechado com uma válvula (e. g., uma válvula doseadora) e ajustada a um accionador equipado com um bocal.
Desejavelmente, os medicamentos para administração por inalação têm um tamanho de partícula controlado. 0 tamanho de partícula aerodinâmico óptimo para inalação no sistema 33 bronquial, para administração localizada ao pulmão, é geralmente 1-10 pm, de um modo preferido, 2-5 pm. O tamanho de partícula aerodinâmico óptimo para inalação na região alveolar, para alcançar a administração sistémica ao pulmão, é aproximadamente de 0,5-3 pm, de um modo preferido, 1-3 pm. As partículas com um tamanho aerodinâmico superior a 20 pm são geralmente muito grandes quando inaladas para atingir as pequenas vias aéreas. O tamanho de partícula aerodinâmico médio de uma formulação pode ser medido, por exemplo, por impacto em cascata. O tamanho de partícula geométrico médio pode ser medido, por exemplo, por difracção laser, meios ópticos.
Para atingir um tamanho de partícula desejado, as partículas do ingrediente activo como produzidas podem ser reduzidas no tamanho por meios convencionais, e. g., por cristalização controlada, micronização ou nanomoagem. A fracção desejada pode ser separada por classificação por ar. Em alternativa, as partículas de tamanho desejado podem ser produzidas directamente, por exemplo, por secagem por pulverização, controlando os parâmetros de secagem por pulverização para produzir partículas da gama de tamanho desejada. De um modo preferido, as partículas serão cristalinas, embora também possa ser utilizado material amorfo quando desejável. Quando um excipiente tal como lactose é utilizado, geralmente, o tamanho de partícula do excipiente será muito maior do que o medicamento inalado, no âmbito da presente invenção, de tal modo que o veículo "grosso" seja não-respirável. Quando o excipiente é a lactose, esta estará tipicamente presente como lactose moída, em que não mais do que 85% de partículas de lactose terão um MMD de 60-90 pm e não menos do que 15% terão uma MMD inferior a 15 pm. Os materiais aditivos numa mistura de pó seco, além do transportador, podem 34 aerodinamicamente inferior a 10 microns, ser respiráveis, i. e., ou não respiráveis, i. e., aerodinamicamente superior a 10 microns.
Os materiais aditivos adequados que podem ser utilizados incluem aminoácidos, tal como leucina; tensioactivos solúveis em água ou insolúveis em água, naturais ou sintéticos, tal como lecitina (e. g., lecitina de soja) e ácidos gordos no estado sólido (e. g., ácidos láurico, palmitico e esteárico) e seus derivados (tais como sais e ésteres); fosfatidilcolinas; ésteres de açúcar. Os materiais aditivos podem também incluir corantes, agentes de mascaramento de sabor (e. g., sacarina), agentes anti-estáticos, lubrificantes (ver, por exemplo, Pedido de Patente PCT publicado N° W087/905213), estabilizadores químicos, tampões, conservantes, promotores de absorção e outros materiais conhecidos dos especialistas da técnica.
Os materiais de revestimento de libertação sustida (e. g., ácido esteárico ou polímeros, e. g., polivinilpirrolidona, ácido poliláctico) também podem ser utilizados em material activo ou em partículas contendo material activo (ver, por exemplo, Patentes N° US3634582, GB 1230087, GB 1381872, cujos ensinamentos são aqui incorporados por referência).
Os pulverizadores intranasais podem ser formulados com veículos aquosos ou não aquosos, com a adição de agentes, tais como agentes espessantes, sais de tampão ou ácidos ou bases para ajustar o pH, agentes de ajuste de isotonicidade ou anti-oxidantes.
As soluções para inalação por nebulização podem ser formuladas com um veículo aquoso, com a adição de agentes, tais 35 como ácido ou base, sais de tampão, agentes de ajuste de isotonicidade ou antimicrobianos. Estas podem ser esterilizadas por filtração ou aquecimento num autoclave, ou apresentadas como um produto nao esterilizado. sao aquelas referido, ou
As formulações de dosagem unitária preferidas que contêm uma dose eficaz, como aqui anteriormente uma sua fracção adequada do ingrediente activo.
Lisboa, 24 de Outubro de 2012 36

Claims (7)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. Brometo de 4-[hidroxi(difenil)metil]-1-{2- [(fenilmetil)oxi]etil}-l-azoniabiciclo[2.2.2]octano de fórmula:
  2. 2. Composição farmacêutica compreendendo a) brometo de 4-[hidroxi(difenil)metil]-1-{2-[(fenilmetil)oxi]etil}-1-azoniabiciclo[2.2.2]octano e b) um veículo farmaceuticamente aceitável.
  3. 3. Composição farmacêutica de acordo com a reivindicação 2, que compreende ainda um ou mais de outros ingredientes terapêuticos.
  4. 4. Composto da reivindicação 1, para utilização no tratamento de doença mediada por receptor muscarínico de acetilcolina, em que acetilcolina se liga ao referido receptor. 1
  5. 5. Composto para utilização de acordo com a reivindicação 4, em que a doença é selecionada do grupo consistindo em doença crónica obstrutiva pulmonar, bronquite crónica, asma, obstrução respiratória crónica, fibrose pulmonar, enfisema pulmonar e rinite alérgica.
  6. 6. Composto para utilização de acordo com a reivindicação 4, em que a administração é por inalação através da boca ou nariz.
  7. 7. Composto para utilização de acordo com a reivindicação 4, em que a administração é por meio de um dispensador de medicamento seleccionado do grupo consistindo de um inalador de pó seco em reservatório, um inalador de pó seco de multi-dose e um inalador de dose doseado. Lisboa, 24 de Outubro de 2012 2
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