PT1730247E - Composição promotora de aderência de dois componentes e utilização de uma embalagem com duas câmaras - Google Patents

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PT1730247E
PT1730247E PT05733612T PT05733612T PT1730247E PT 1730247 E PT1730247 E PT 1730247E PT 05733612 T PT05733612 T PT 05733612T PT 05733612 T PT05733612 T PT 05733612T PT 1730247 E PT1730247 E PT 1730247E
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PT05733612T
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Gerald Trabesinger
Gerhard Zingerle
Wolf-Ruediger Huck
Stefan Junge
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Sika Technology Ag
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    • C09DYES; PAINTS; POLISHES; NATURAL RESINS; ADHESIVES; COMPOSITIONS NOT OTHERWISE PROVIDED FOR; APPLICATIONS OF MATERIALS NOT OTHERWISE PROVIDED FOR
    • C09JADHESIVES; NON-MECHANICAL ASPECTS OF ADHESIVE PROCESSES IN GENERAL; ADHESIVE PROCESSES NOT PROVIDED FOR ELSEWHERE; USE OF MATERIALS AS ADHESIVES
    • C09J5/00Adhesive processes in general; Adhesive processes not provided for elsewhere, e.g. relating to primers
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Description

DESCRIÇÃO
COMPOSIÇÃO PROMOTORA DE ADERÊNCIA DE DOIS COMPONENTES E UTILIZAÇÃO DE UMA EMBALAGEM COM DUAS CÂMARAS Área técnica A invenção refere-se à área das embalagens que contêm composições promotoras de aderência de dois componentes para o tratamento prévio da superfície. A invenção refere-se igualmente à utilização de uma embalagem com duas câmaras.
Evolução técnica mais recente
As substâncias promotoras de aderência são usadas há muito tempo para melhorar a aderência, sobretudo a aderência de colas e vedantes. São conhecidos há muito tempo, nomeadamente, como substâncias promotoras de aderência, os compostos de silano e titanato. Mostrou-se que, conforme o caso, o material e o estado das superfícies e da cola ou do vedante usado, têm de ser escolhidas substâncias promotoras de aderência muito específicas ou misturas destas. Estas composições promotoras de aderência são usadas como primário ou como activadores de aderência para o tratamento prévio das superfícies que se pretendem colar ou vedar. Por um lado, no correspondente à evolução técnica mais recente, estas substâncias promotoras de aderência são dissolvidas num solvente inerte altamente volátil e, por isso, sendo excluída a humidade, podem ser armazenadas durante bastante tempo. Aquando da aplicação desta composição promotora de aderência numa superfície, o solvente altamente volátil evapora e a 1 humidade do ar hidrolisa as substâncias promotoras de aderência, dando origem à sua condensação entre si e, eventualmente, com grupos polares da superfície. No entanto, esta reacção precisa de um determinado tempo até se estabelecer a aderência.
Se estas substâncias promotoras de aderência entrarem em contacto com água, hidrolisam e condensam gerando oligómeros e/ou polímeros. Aquando da aplicação de tais oligómeros e, principalmente, de tais polímeros, verifica-se, frequentemente, um efeito promotor de aderência claramente inferior ou a sua falta total. Verificou-se que o estabelecimento da aderência é, muitas vezes, insuficiente quando é aplicada sobre a composição promotora de aderência uma cola de reticulação rápida, nomeadamente, uma cola de poliuretano muito rápida.
Uma vez que no mercado se assiste a uma tendência de afastamento dos solventes altamente voláteis, designados, muitas vezes também de VOC (Volatile Organic Compounds), procuraram-se caminhos para fabricar composições promotoras de aderência aquosas. Tais primários de silano aquosos são descritos, por exemplo, na EP 0 577 014 BI e NA EP 0 985 718 A2. A US 6,511,752 descreve um primário aquoso que se baseia numa mistura de silano/titanato. A todos estes compostos aquosos de silano é comum que seu fabrico necessita de um processo de fabrico muito complicado com muitos aditivos. Para assegurar uma estabilidade de armazenamento mais ou menos aceitável, estes processos continuam a estar limitados a determinados silanos ou titanatos. A durabilidade dos produtos de pré-tratamento aquosos disponíveis no mercado é muito limitada e situa-se, tipicamente, abaixo dos 6 meses. A US 5,621,060 publica um primário de dois componentes, isento 2 de solventes, para elastómeros de silicone, que num componente A contém um oligómero de dimetilsiloxano e num componente B um tetra-alcoxititanato. A EP 0 761 738 AI publica um primário que contém um composto de organo-silicio bem como um catalisador de condensação.
Existem diversos conceitos de embalagem, nomeadamente, nas áreas dos produtos alimentares e da indústria farmacêutica, que apresentam compartimentos separados um do outro. A FR 2 616 322 descreve, por exemplo, um dispositivo com duas câmaras para a dissolução isenta de germes de componentes reactivos.
Apresentação da Invenção 0 objectivo da invenção é a disponibilização de um sistema de uma composição promotora de aderência que tenha uma estabilidade de armazenamento muito longa, que seja fácil de fabricar e que possa ser aplicada numa superfície com segurança.
Surpreendentemente, mostrou-se agora que este objectivo pode ser atingido por um pacote em conformidade com a revindicação 1. A questão central da invenção é que pelo menos uma substância promotora de aderência hidrolisável e um composto que reage com a substância promotora de aderência ou que provoca ou catalisa uma condensação da substância promotora de aderência, sejam colocadas em câmaras separadas uma da outra por uma parede de separação. 3
Surpreendentemente, verificou-se que uma solução promotora de aderência fresca permite obter resultados significativamente melhores do que uma composição fabricada há já algum tempo atrás.
Além disso, encontrou-se a utilização de uma embalagem em conformidade com a reivindicação 21.
Uma tal embalagem é muito fácil de usar pelo utilizador e, se necessário, pode ser aplicada uma composição fresca, aproveitando-se, assim, as respectivas vantagens. A embalagem é adequada, principalmente, para todas as substâncias promotoras de aderência estáveis sob exclusão de humidade, pelo que pode ser utilizada uma palete muito mais larga de substâncias promotoras de aderência possíveis, uma vez que pode ser usada a composição ou substância promotora de aderência ideal, sem necessidade de estar com atenção à estabilidade de armazenamento da composição misturada.
Breve descrição dos desenhos A seguir, com a ajuda dos desenhos, são explicados mais detalhadamente alguns exemplos de execução. Aos mesmos elementos constantes em figuras diferentes, foram atribuídos os mesmos números de referência. A direcção das forças é indicada por setas.
Eles mostram:
Fig. 1 um corte transversal através de uma forma de execução Pl com uma parede de separação quebrável, 4
Fig. 2 um corte transversal através de uma forma de execução P2 com um auxiliar de ruptura, nomeadamente, um meio de corte,
Fig. 3 um corte transversal através de uma forma de execução P3 com uma vedação,
Fig. 4 um corte transversal através de uma forma de execução P4 com uma parede de separação arrancável,
Figs. 5-9 um corte transversal através de formas de execução preferenciais de Pl,
Fig. 10 um corte transversal através de formas de execução preferenciais de P2,
Fig. 11 um corte transversal através de formas de execução preferenciais de P4. São mostrados apenas os elementos essenciais para a compreensão directa da invenção. Os movimentos e as pressões são indicados por setas.
Caminhos para a execução da invenção A presente invenção refere-se a um pacote composto por uma embalagem com duas câmaras separadas uma da outra por pelo menos uma parede de separação e uma composição promotora de aderência de dois componentes. A composição promotora de aderência de dois componentes para o tratamento prévio da superfície abrange dois componentes em que o primeiro componente Kl abrange pelo menos uma substância promotora de aderência hidrolisável A que é escolhida entre o grupo 5 abrangendo compostos de organo-silício, compostos de organo-titânio, compostos de organo-zircónio e misturas destes. Além disso, o segundo componente K2 abrange pelo menos um composto B que reage com a substância promotora de aderência A ou que provoca ou catalisa uma condensação da substância promotora de aderência A. 0 primeiro e o segundo componente existem no estado não aberto, em duas câmaras separadas uma da outra por pelo menos uma parede de separação.
Além disso, a invenção refere-se à utilização de uma embalagem que apresenta duas câmaras separadas uma da outra por pelo menos uma parede de separação, para o armazenamento de dois componentes Kl, K2, como os que se descrevem neste documento no detalhe da composição promotora de aderência de dois componentes. 0 primeiro componente Kl contém pelo menos uma substância promotora de aderência hidrolisável A ou é composto por esta. A substância promotora de aderência hidrolisável A pode ser um composto de organo-silício. Basicamente, são adequados todos os compostos de organo-silício que os técnicos conhecem e que são usados como promotores de aderência. De preferência, este composto de organo-silício tem pelo menos um, nomeadamente pelo menos dois, grupos alcoxi, ligado ou ligados directamente a um átomo de silício através de uma ligação de oxigénio-silício. Além disso, o composto de organo-silício tem pelo menos um substituinte que está ligado ao átomo de silício através de uma ligação de silício-carbono e que apresenta, eventualmente, um grupo funcional escolhido entre o grupo que abrange os grupos oxirano, hidroxi, (met)acriloxi, amino, mercapto e vinilo. Trata-se da 6 substância promotora de aderência hidrolisável A, nomeadamente, de um composto da fórmula (I) O)
Fr i 3-a X-R-Si—(OR2) 0 substituinte R1 representa um grupo alquileno linear ou ramificado, eventualmente cíclico, com 1 a 20 átomos C, eventualmente com partes aromáticas e eventualmente com um ou vários heteroátomos, nomeadamente átomos de nitrogénio. O substituinte R2 representa um grupo alquilo com 1 a 5 átomos, nomeadamente para metilo ou etilo. E o substituinte R3 representa um grupo alquilo com 1 a 8 átomos C, nomeadamente, metilo, e o substituinte X representa um H ou um grupo funcional escolhido entre o grupo abrangendo oxirano, OH, (met)acriloxi, amina, SH e vinilo.
Finalmente, a representa um dos valores 0, 1 ou 2, de preferência, a é igual a 0.
Para o substituinte R1 dá-se a preferência ao grupo metileno, propileno, metilpropileno, butileno ou dimetilbutileno. De preferência, R1 é um grupo propileno.
Compostos de organo-silício adequados são fáceis de adquirir no mercado e escolhidos, de preferência, entre o grupo abrangendo metiltriacetoxisilano, etiltriacetoxisilano, 3-metacriloxipropil-trialcoxisilanos, 3-aminopropil-trialcoxi-silanos, bis-[3-(trialcoxisililo)-propilo]-aminas, tris-[3- 7 (trialcoxisililo)-propilo]-aminas, 3-aminopropil-trialcoxisilanos, N-(2-aminoetil)-3-aminopropil-trialcoxisilanos, N-(2-aminoetil)-N-(2-aminoetil)-3-aminopropil-trialcoxisilanos, 3-glicidiloxipropil-trialcoxisilanos, 3-mercaptopropil-trial-coxisilanos, vinil-trialcoxisilanos, metil-trialcoxisilanos, octil-trialcoxisilanos, dodecil-trialcoxisilanos e hexadecil-trialcoxisilanos, nomeadamente adequados são os metoxisilanos e etoxisilanos dos compostos acima indicados.
Aquela pelo menos uma substância promotora de aderência hidrolisável A também pode ser um composto de organo-titânio. Basicamente, são adequados todos os compostos de organo-titânio que o técnico conhece e que são usados como promotores de aderência.
Principalmente adequados são os compostos de organo-titânio que têm pelo menos um grupo funcional escolhido entre o grupo abrangendo o grupo alcoxi, grupo sulfonato, fosfatos, grupo carboxilato, acetilacetonato ou misturas destes e que estão ligados directamente a um átomo de titânio, através de uma ligação de oxigénio-titânio.
Como grupos alcoxi revelaram-se adequados, nomeadamente, os substituintes isopropoxi e os chamados neoalcoxi, sobretudo os da seguinte fórmula:
/ o 8 ‘0'
Como ácidos sulfónicos revelaram-se adequados, sobretudo, ácidos sulfónicos aromáticos cujos aromatos são substituídos por um grupo alquilo. Como ácidos sulfónicos preferenciais são considerados restos da seguinte fórmula:
C.,H 12’ '25 YJHl oII s—o-II o
Como grupos carboxilato revelaram-se adequados, sobretudo, carboxilatos de ácidos gordos. Como carboxilatos preferenciais são considerados estearatos e isoestearatos.
Em todas as fórmulas supra a ligação trajecada mostra a ligação ao átomo de titânio.
Os compostos de organo-titânio podem ser adquiridos no comércio, por exemplo, na firma Kenrich Petrochemicals ou DuPont. Exemplos para compostos de organo-titânio adequados são Ken-Reach® KR TTS, KR 7, KR 9S, KR 12, KR 26S, KR 33DS, KR 38S, KR 39DS, KR44, KR 134S, KR 138S, KR 158FS, KR 212, KR 238S, KR 262ES, KR 138D, KR 158D, KR 238T, KR 238M, KR 238A, KR 238J, KR 262A, LICA 38J, KR 55, LICAl, LICA 09, LICA 12, LI CA 38, LICA 44, LICA 97, LICA 99, KR OPPR, KR0PP2, da Kenrich Petrochemicals ou Tyzor® ET, TPT, NPT, BTM AA, AA-75, AA-95, AA-105, TE, ETAM da DuPont. A preferência dá-se a Ken-Reach®, KR 7, KR 9S, KR 12, KR 26S, KR 38S, KR 44, LICA 09, LICA 44 e a Tyzor® ET, TPT, NPT, BTM, AA, AA-75, AA-95, AA-105, TE, ETAM da DuPont. 9
Aquela pelo menos uma substância promotora de aderência hidrolisável A também pode ser um composto de organo-zircónio. Basicamente, são adequados todos os compostos de organo-zircónio que o técnico conhece e que são usados como promotor de aderência. Principalmente adequados são compostos de organo-zircónio que têm pelo menos um grupo funcional escolhido entre o grupo abrangendo o grupo alcoxi, grupo sulfonato, grupo carboxilato, fosfato ou misturas destes e que estão ligados directamente a um átomo de zircónio através de uma ligação de oxigénio-zircónio.
Como grupos alcoxi revelaram-se adequados, nomeadamente, os substituintes isopropoxi e os chamados neoalcoxi, sobretudo os da seguinte fórmula
Como ácidos sulfónicos revelaram-se adequados, sobretudo, ácidos sulfónicos aromáticos cujos aromatos são substituídos por um grupo alquilo. Como ácidos sulfónicos preferenciais são considerados restos da seguinte fórmula 12' '25
e,,H
Como grupos carboxilato revelaram-se adequados, sobretudo, carboxilatos de ácidos gordos. Como carboxilatos preferenciais são considerados estearatos e isoestearatos. 10
Em todas as fórmulas supra a ligação tracejada mostra a ligação ao átomo de zircónio.
Os compostos de organo-zircónio podem ser adquiridos no comércio, por exemplo, na firma Kenrich Petrochemicals. Exemplos para compostos de organo-zircónio adequados são Ken-Reach® NZ 38J, NZ TPPJ, KZ OPPR, KZ TPP, NZ 01, NZ 09, NZ 12, NZ 38, NZ 44, NZ 97.
Além disso, o primeiro componente Kl pode conter misturas de pelo menos um composto de organo-silicio com pelo menos um composto de organo-titânio e/ou com pelo menos um composto de organo-zircónio. Também são possiveis misturas de pelo menos um composto de organo-titânio com pelo menos um composto de organo-zircónio. Dá-se a preferência a misturas de pelo menos um composto de organo-silicio com pelo menos um composto de organo-titânio.
Principalmente preferidos são misturas de vários compostos de organo-silicio ou misturas de um composto de organo-silicio com um composto de organo-titânio ou um composto de organo-zircónio .
Como misturas de compostos de organo-silicio deram boas provas, sobretudo, misturas de substâncias promotoras de aderência A das fórmulas (I), sendo que pelo menos um destes substituintes tem H como substituinte X e pelo menos uma destas substâncias tem como substituinte X um grupo funcional, escolhido entre o grupo abrangendo oxirano, (met)acriloxi, amina, SH e vinilo. De preferência, trata-se nestas misturas de pelo menos um alquil-trialcoxisilano com um aminoalquil-trialcoxisilano e/ou mercaptoalquil-trial-coxisilano. 11 0 segundo componente K2 contém pelo menos um composto B que reage com a substância promotora de aderência A ou que provoca ou catalisa uma condensação da substância promotora de aderência A ou é composto por este. 0 composto B que reage com a substância promotora de aderência A ou que provoca ou catalisa uma condensação da substância promotora da aderência A é, de preferência, um composto de organo-estanho ou um ácido.
Numa forma de execução preferencial, o composto B é um composto de organo-estanho e representa, de preferência, um dialquil-estanho-diacetilacetonato ou um dialquil-estanho-dicarboxilato e é, nomeadamente, dilaurato de dibutil estanho ou diacetato de dibutil estanho. De preferência, o composto B é dilaurato de dibutil estanho.
Numa outra forma de execução preferencial, o composto B é um ácido. 0 ácido pode ser um ácido orgânico ou inorgânico. 0 ácido apresenta, tipicamente, um pKal inferior a 6.
Como ácido inorgânico são adequados, sobretudo, ácidos fosforosos, ácidos sulfurosos. Como principalmente adequados revelaram-se o ácido sulfónico ou o ácido fosfórico e, nomeadamente, o ácido sulfúrico.
Como ácidos orgânicos são adequados, sobretudo, o ácido fórmico, o ácido acético, o aminoácido. Como principalmente adequado revelou-se o ácido acético.
Outras partes integrantes do primeiro Kl e/ou do segundo componente K2 são possíveis. A mencionar aqui, sobretudo, as partes integrantes habituais como solventes, aglutinantes, 12 cargas, produtos auxiliares de mistura, aditivos. Como solventes dá-se a preferência a solventes altamente voláteis como água, álcoois, nomeadamente etanol, isopropanol, butanol, aldeídos ou cetonas, nomeadamente acetona, metil-etil-cetona, hidrocarbonetos, nomeadamente hexano, heptano, ciclohexano, xileno, tolueno, white spirit ou suas misturas, nomeadamente etanol, metanol, isopropanol ou hexano.
Como aglutinantes são adequados aglutinantes de laca especiais como pré-polímeros e adutos de poliisocianatos ou resinas epoxi. A preferência dá-se a pré-polímeros de poliuretano com grupos isocianato, fabricados a partir de poliolenos e poliisocianatos.
Como carga dá-se a preferência a fuligens, ácidos silícicos pirogéneos, calcários cujas superfícies foram modificadas.
Como produtos auxiliares de mistura dá-se a preferência a esferas, nomeadamente esferas de metal ou de vidro.
Como aditivos devem ser mencionados, nomeadamente, agentes de fluidez, anti-espumantes, agentes tensioactivos, biocidas, agentes anti-sedimentação, estabilizantes, inibidores, pigmentos, corantes, agentes anti-corrosão e substâncias aromáticas.
Na escolha das possíveis partes integrantes adicionais para o primeiro Kl e/ou o segundo componente K2 deve ser tido em consideração que estas partes integrantes adicionais não reajam com os compostos existentes nos respectivos componentes, nomeadamente A ou B, e não provoquem problemas de estabilidade durante o armazenamento. 13 0 primeiro Kl e ο segundo componente K2 apresentam à temperatura ambiente uma consistência entre liquido e pulverulento, sendo que pelo menos um dos componentes tem de apresentar uma determinada percentagem liquida. Prefere-se, sobretudo que o primeiro Kl e o segundo componente K2 sejam líquidos, uma vez que componentes líquidos e, sobretudo, fluidos se deixam misturar melhor que altamente pastosos. De preferência, o primeiro Kl e o segundo componente K2 são uma solução, uma suspensão ou uma dispersão. Casa haja uma suspensão ou uma dispersão, a estabilidade é uma característica importante. A estabilidade pode ser controlada pelo técnico, por exemplo, variando os solventes, as concentrações, os parâmetros de processo durante o fabrico ou utilizando aditivos adequados, nomeadamente, agentes tensioactivos, emulgadores, co-emulgadores ou estabilizantes.
Os primeiros Kl e os segundos componentes K2 principalmente adequados apresentam uma estabilidade de armazenamento de pelo menos 6 meses, nomeadamente, pelo menos 9 meses, sem que haja precipitações ou separações. Embora se prefere a ausência de precipitações ou separações, as precipitações ou separações pouco avolumadas não são prejudiciais, desde que uma agitação, sobretudo uma agitação que não atinja os 10 minutos, possa inverter a situação.
Numa forma de execução preferencial de uma composição promotora de aderência de dois componentes, o primeiro componente contém pelo menos um composto A de organo-silício, pelo menos um pré-polímero de poliuretano que apresenta pelo menos dois grupos isocianato bem como, eventualmente, fuligem e, eventualmente, um solvente altamente volátil. 14
Numa outra forma de execução preferencial de uma composição promotora de aderência de dois componentes, o primeiro componente A contém pelo menos um composto de organo-silicio e/ou pelo menos um composto de organo-titânio e/ou pelo menos um composto de organo-zircónio e o segundo componente água bem como pelo menos um ácido. 0 pH da composição promotora de aderência de dois componentes misturada situa-se, de preferência, entre 2 e 8, nomeadamente, entre 3 e 5.
As câmaras dentro das quais se encontram os dois componentes Kl, K2 estão separadas uma da outra por pelo menos uma parede de separação. A seguir, as concepções possíveis e preferenciais das câmaras e das paredes de separação são descritas esquematicamente. A Fig. 1 mostra uma forma de execução Pl de um pacote 6 e de uma embalagem utilizada 5, respectivamente. Nesta forma de execução, a parede de separação 3 é fabricada a partir de um material quebrável. Na Fig. la) é mostrada uma variante em que a primeira câmara 1 não é totalmente envolvida pela segunda câmara 2, enquanto na Fig. lb) é descrita uma variante em que a primeira câmara 1 está totalmente envolvida pela segunda câmara 2. A parede de separação 3 entre as duas câmaras quebra quando for aplicada uma pressão, dando origem a que os dois componentes Kl, K2 possam entrar em contacto, misturar-se e/ou reagir. A pressão é criada, tipicamente, no exterior sendo aplicada uma força na parede exterior 4, 4' das câmaras. Esta força é aplicada, de preferência, batendo na embalagem ou dobrando a embalagem. 0 material da parede de separação 3 é, tipicamente, de vidro, alumínio, uma liga de alumínio, um plástico fino ou um material compósito. A parede de separação 3 deve ser fabricada com uma espessura que impede que seja quebrada acidentalmente, por aplicação de uma 15 força como a que se verifica habitualmente durante o transporte. A parede exterior 4, 4' deve ser concebida de modo que não quebre ou rasgue quando for aplicada a força que provoca a quebra da parede de separação 3. A parede exterior 4, 4' é fabricada de um metal ou de um plástico elástico. A Fig. 2 mostra uma forma de execução P2 de um pacote 6 e de uma embalagem utilizada 5, respectivamente, com meios de rebentamento, nomeadamente, meios de corte 7. Nesta forma de execução, a pressão é aplicada na parede de separação 3 por um meio de corte 7. Ou o meio de corte 7 é móvel e é pressionado contra a parede de separação 3 fixa ou o meio de corte 7 é fixo e a parede de separação 3 é pressionada contra o meio de corte 7. Devido à pressão, esta rompe de modo que os dois componentes Kl, K2 possam entrar em contacto um com o outro e/ou reagir. No estado de armazenamento do pacote, o meio de corte 7 encontra-se, de preferência, a uma determinada distância da parede de separação 3. 0 meio de corte 7 e a parede de separação 3 podem ser deslocados um em direcção à outra, o que se realiza, ou através da aplicação de uma pressão e, por conseguinte, uma deformação da parede exterior 4, 4' ou com a ajuda de uma rosca. A parede exterior 4, 4' deve ser concebida de modo que não seja ela própria a quebrar ou romper, aquando da aplicação da pressão que provoca a quebra da parede de separação 3 através do meio de corte 7. A parede exterior 4, 4' é fabricada de uma folha metálica ou de um plástico elástico. 0 tipo de meio de corte pode ter concepções muito variadas. Assim, a Fig. 2a) mostra um bico afiado como meio de corte 7, enquanto a Fig. 2b) mostra uma esfera como ajuda de rebentamento, nomeadamente, meio de corte 7. De preferência, o meio de corte 8 apresenta ou bicos ou arestas. Tais bicos ou arestas facilitam o 16 rompimento da parede de separação 3. Por isso, a forma de execução da Fig. 2a) é a preferida. A Fig. 3 mostra uma forma de execução P3 de um pacote 6 e de uma embalagem utilizada 5, respectivamente. Nesta forma de execução, a parede de separação é realizada por uma vedação 3'. No estado não aberto da embalagem 5, a vedação 3' separa as duas câmaras 1, 2 uma da outra, o que é conseguido pelo facto de no estado não aberto, a vedação 3' ser comprimida de modo a ser forçada a passar pelo menos duas separatórias 8, 8' da parede exterior 4, 4'. Pelo menos uma das separatórias 8, 8' é concebida de modo a poder ser movimentada por influência exterior. Uma tal mobilidade é conseguida, sobretudo, através de uma rosca 9, 9'. Com a abertura intencional, a separatória 8, 8' é afastada da vedação comprimida 3' pelo que esta perde a função de vedação e abre uma passagem de modo que os dois componentes Kl, K2 possam entrar em contacto um com o outro e/ou reagir. Numa variante especial desta forma de execução, ao abrir ou abanar o pacote, a vedação 3' fica tão frouxa que cai para dentro de uma das câmaras. A vedação 3' é fabricada de um material elástico como o que se usa habitualmente para a vedação de líquidos. A Fig. 3a) mostra uma execução com uma rosca 9 enquanto a Fig. 3b) apresenta duas roscas 9, 9'. A Fig. 3b) tem vantagem em relação à Fig. 3a) porque num primeiro passo, a primeira câmara pode ser preenchida com um componente Kl ou K2 e, a seguir, pode ser aparafusada a vedação 3' através de uma rosca 9, sendo assim a separatória 8 bem fechada, e só numa altura posterior, esta peça que exerce a função de uma tampa é aparafusada na segunda parte do pacote que contém o outro 17 componente K2 ou Kl, através da segunda rosca 9', podendo assim ser fechada hermeticamente também a segunda câmara através da separatória 8'. A Fig. 4 mostra uma forma de execução P4 de um pacote 6 e de uma embalagem utilizada 5, respectivamente. Nesta forma de execução a parede de separação 3 é concebida de modo a poder ser arrancada. Entre as câmaras existe uma parede de separação 3 delgada que é arrancada por uma intervenção do exterior, de modo que os dois componentes Kl, K2 possam entrar em contacto um com o outro e/ou reagir. Na área onde a parede de separação está ligada à parede interior das câmaras 1, 2, os pontos de ligação apresentam pontos de ruptura. Para o arranque são adequadas, nomeadamente, formas de execução em que a parede de separação 3 está ligada a uma tala de ruptura 16. A Fig. 4a) mostra uma variante em que apenas a parede de separação 3 se encontra ligada às paredes interiores das câmaras 1, 2. Os pontos de ligação na área em que a parede de separação 3 está ligada à parede interior das câmaras 1, 2, apresentam, tal como a área em que a tala de ruptura 16 está ligada à parede exterior, um ponto de ruptura. Na Fig. 4b), ao arrancar a parede de separação, é separada do pacote, simultaneamente, também a tampa 11 que se encontra ligada à tala de ruptura 16 e à parede de separação, de modo a ser criada uma abertura através da qual os dois componentes que entraram em contacto um com o outro podem ser removidos da embalagem. A Fig. 5 mostra uma forma de execução preferencial da forma de execução Pl. Nesta forma de execução, a primeira câmara 1 com o primeiro componente Kl é constituída por uma ampola quebrável de vidro ou de plástico 3. A segunda câmara 2 com o outro componente K2 é igualmente uma ampola quebrável de 18 vidro ou de plástico. De preferência, as duas ampolas encontram-se numa disposição de "tubo dentro do tubo" ou, tal como mostrado, numa disposição de "ampola dentro da ampola". Esta disposição de ampolas encontra-se dentro de um recipiente cujas paredes exteriores 4 são fabricadas de um plástico dobrável ou de cartão. Além disso, este recipiente de plástico apresenta uma abertura 10 coberta por uma cobertura porosa 20, nomeadamente, uma tira de feltro ou uma esponja. Ao activar o pacote, uma deformação das paredes exteriores 4 ou uma pancada nas paredes exteriores do recipiente de plástico ou de cartão faz com que as ampolas de vidro se quebrem, de modo que os componentes Kl, K2 possam misturar-se e/ou reagir. A mistura de reacção impregna o feltro ou a esponja 20 e pode ser aplicada devido ao contacto desta com uma superfície. Além disso, o feltro ou a esponja ajudam a impedir que eventuais estilhaços provenientes da ampola quebrada saiam do pacote 5, 6. Esta forma de execução Pl representa, assim, uma embalagem descartável para a aplicação de uma composição promotora de aderência de dois componentes. É especialmente adequada para quantidades pequenas. 0 pacote é adequado, principalmente, para o tratamento prévio do vidro de um veículo, nomeadamente, o vidro de um carro. A Fig. 6 mostra uma outra forma de execução preferencial da forma de execução Pl. Uma ampola quebrável de vidro ou de plástico 3 contendo o componente Kl é fixada por um meio de fixação 14 dentro de uma garrafa que contém o outro componente K2. A Fig. 6a) mostra uma forma de execução com uma ampola 3 deitada. A ampola pode ser quebrada, eventualmente, por um meio rígido, por exemplo, uma espátula de metal, de modo que os componentes Kl, K2 possam misturar-se e/ou reagir, ou a ampola pode ser rebentada comprimindo a 19 garrafa ou dando uma pancada nela. 0 meio rígido pode ser introduzido na garrafa através de uma abertura. Depois da remoção do meio, a garrafa pode ser, eventualmente, fechada e agitada. A Fig. 6b) mostra uma forma de execução com uma ampola 3 em pé. A ampola é concebida de modo que o seu comprimento ultrapassa a altura da garrafa e sobressai para a tampa 12, para um meio de fixação 14. A tampa 12 tem uma rosca e está equipada, de preferência, com uma tala de segurança 13 que impede uma rotação acidental da tampa 12. Aquando da activação intencional, a tala de segurança 13 é removida e a tampa 12 é rodada, o que faz com que a base da tampa 12 se movimente em direcção à ampola 3 e a pressão provoque a quebra ou a ruptura, de modo que os componentes Kl, K2 possam misturar-se e/ou reagir. 0 fecho da tampa garante igualmente que a garrafa seja estanque e que possa ser agitada. Em ambas as formas de execução, segundo as Figs. 6a) e 6b), é de preferir que após a mistura dos componentes Kl, K, para a aplicação da mistura de reacção seja usado um feltro ou uma rede fina 20, a fim de impedir que eventuais estilhaços provenientes da ampola quebrada saiam do pacote. Preferencialmente, é usado um feltro ou uma esponja porque estes são impregnados na composição promotora de aderência de dois componentes sendo por isso bem adequados para a sua aplicação. Tipicamente, o feltro ou a esponja encontram-se ligados a uma peça moldada que apresenta uma rosca que permite o enroscamento na rosca 9 da garrafa. A Fig. 7 mostra uma outra forma de execução preferencial da forma de execução Pl. Aqui, dentro de uma câmara 1 existe pelo menos uma esfera metálica como auxiliar de mistura 17. Devido à agitação, a parede de separação 3 existente entre as duas câmaras é quebrada ou rompida pela esfera 17, de modo que os componentes Kl, K2 possam misturar-se e/ou reagir. Se 20 necessário, a esfera 17 pode ser equipada com bicos ou arestas, a fim de facilitar a ruptura da parede de separação 3. A espessura e o tipo de parede de separação 3 bem como a quantidade e o design superficial das esferas 17 utilizadas devem ser escolhidos de modo que a destruição da parede de separação 3 seja possível pela simples agitação do pacote 6 mas não involuntariamente, por pequenos abalos como os que se verificam durante o transporte. Para além da variante mostrada na Fig. 7a) com uma parede de separação 3 que se estende entre as paredes exteriores 4, 4' e entre as câmaras, a Fig. 7b) representa uma variante da ampola 3 mostrada na Fig. 6 que contém um dos componentes. A Fig. 8 mostra uma outra forma de execução preferencial da forma de execução Pl. Nesta forma de execução, um componente Kl encontra-se dentro de uma câmara 1 e forma uma bolha 21. Na Fig. 8a) a bolha está concebida de modo a estar ligada na sua base à parede de separação 3 apresentando aí um ponto de ruptura. Removendo a tala de segurança 13, a tampa 12 pode ser enroscada através da rosca 9 fazendo com que a base da tampa 12 se movimente na direcção da bolha. Desta forma, a bolha 21 é apertada até ser criada a pressão suficiente para romper o ponto de ruptura, de modo que os componentes Kl, K2 possam misturar-se e/ou reagir. Esta forma de execução é principalmente adequada para componentes Kl, K2 fluidos. Mas também é possível desenroscar a tampa 12 depois da remoção da tala de segurança 13 e apertar a bolha 1, 2 manualmente fazendo sair o componente aí contido. Na Fig. 8b) a bolha 21 apresenta um fecho de aperto 18. Apertando a parede da passagem entre as câmaras 1 e 2, esta forma a parede de separação 3 que separa as duas câmaras 1, 2 uma da outra, no estado não aberto. Para a abertura é desenroscada primeiro a tampa 12 através da rosca 9. A seguir, é removido o fecho de 21 aperto 18 abrindo assim a passagem entre as câmaras 1 e 2, de modo que os componentes Kl, K2 possam misturar-se e/ou reagir, o que ainda pode ser apoiado espremendo a bolha 21. Nas duas formas de execução, a bolha é ligada, de preferência à separatória 8 da outra câmara 2, de modo a poder ser facilmente removida, para poder ser fixado, a seguir, um feltro ou uma esponja, nomeadamente com a ajuda da rosca 9 na abertura 10, para a aplicação da composição promotora de aderência. A Fig. 9 mostra uma outra forma de execução preferencial da forma de execução Pl. Aqui trata-se de uma garrafa 5 ou de um saco de dois tubos flexíveis 5 que apresenta duas câmaras 1, 2, separadas uma da outra por uma parede de separação 3 disposta no sentido longitudinal da garrafa ou do saco. As paredes exteriores 4, 4' da garrafa 5 ou do saco 5 são fabricadas de um material muito elástico, enquanto a parede de separação 3 é fabricada, ou de um material rígido ou com uma espessura muito delgada. Com uma rotação axial da garrafa 5 ou do saco duplo 5, a parede de separação é fortemente esticada ou esforçada, de modo que a parede de separação 3 rompa, representado na Fig. 9', e os componentes Kl, K2 possam misturar-se e/ou reagir. De preferência, o saco ou a garrafa apresentam, na sua extremidade, uma rosca 9 com uma tampa 12 com fecho hermético. Esta tampa 12 pode ser aberta depois da mistura ou da agitação, e a mistura de reacção pode ser aplicada numa superfície. Igualmente preferencial é o enroscamento de um feltro nesta rosca 9. A Fig. 10 mostra uma forma de execução preferencial da forma de execução P2. Aqui, a câmara 1 forma uma parte da tampa 12 de uma garrafa 5. As Figs. 10a) a lOf) mostram disposições preferenciais diferentes. 22
Na Fig. 10a) os meios de corte 7 estão ligados à separatória 8 ou assentam nesta, por exemplo, em forma de um anel, e estão dirigidos para a parede de separação 3 da câmara 1, 2. Removendo a tala de segurança 13, a tampa 12 e, com esta, a câmara 1, 2 podem ser movimentadas pela rotação da rosca 9' em direcção aos meios de corte 7. Quando o meio de corte 7 entra em contacto com a parede de separação 3 fabricada de um material separável, esta é cortada, de modo que os componentes Kl, K2 possam misturar-se e/ou reagir. Quando os meios de corte 7 estão dispostos de forma excêntrica em relação ao eixo de rotação da tampa 12, como se mostra na Fig. 10a), continuando a rodar a tampa é criado um corte em forma de curva na parede de separação 3, de modo que a parede de separação possa ser dobrada para trás ou mesmo cortada, o que é muito vantajoso para a mistura dos componentes Kl, K2.
Na Fig. 10b) há vários meios de corte 7 distribuídos sobre a abertura da garrafa. Entre os meios de corte existem aberturas de passagem para os componentes Kl, K2 na câmara 1, 2. Tipicamente, este tipo é conseguido por uma rede ou uma placa furada, assente na divisória 8 ou ligada a esta e equipada com bicos dirigidos contra a parede de separação. Removendo a tala de segurança 13, a tampa, e com ela a câmara 1, 2, podem ser movimentadas pela rotação da rosca 9' em direcção aos meios de corte 7. Quando o meio de corte 7 entra em contacto com a parede de separação 3 fabricada de um material separável, esta é cortada, de modo que os componentes Kl, K2 possam misturar-se e/ou reagir. A existência de vários meios de corte 7 dispostos desta maneira apresenta a vantagem de a parede de separação 3 ser perfurada simultaneamente em vários locais, fazendo com que a parede de separação seja destruída com eficiência. 23
Na Fig. 10c), o componente Kl encontra-se em várias câmaras 1, 1', 1'' e forma uma parte da tampa 12. Estas câmaras 1, 1', 1'' podem ser esferas ou sacos preenchidos, fabricados de um material separável ou quebrável. Além disso, é possível, basicamente, que estas câmaras 1, 1', 1'' contenham componentes Kl, Kl', Kl'' diferentes. Desta forma seriam realizáveis, por exemplo, composições promotoras de aderência de três ou quatro componentes que não poderiam ser guardados em conjunto ou que levariam a propriedades de aderência inferiores. Sobre a abertura da garrafa estão distribuídos vários meios de corte 7. Entre os meios de corte existem aberturas de passagem para o componente Kl na câmara 1.
Tipicamente, este tipo é conseguido por uma rede ou uma placa furada, assente na divisória 8 ou ligada a esta e equipada com bicos dirigidos contra a parede de separação. Removendo a tala de segurança 13, a tampa, e com ela a câmara 1, podem ser movimentadas pela rotação da rosca 9' em direcção aos meios de corte 7. Quando o meio de corte 7 entra em contacto com a parede de separação 3, esta é cortada ou quebrada, de modo que os componentes Kl, K2 possam misturar-se e/ou reagir.
Na Fig. lOd) o componente Kl encontra-se numa câmara 1 que é fabricada de uma folha separável e que forma uma parte da tampa 12. A outra câmara 2 é vedada por uma parede de separação 3'. Em ambas as câmaras os meios de corte 7 encontram-se próximos das duas paredes de separação 3, 3'. Removendo a tala de segurança 13, a tampa 12 pode ser rodada através da rosca 9', fazendo com que os meios de corte 7 se movimentem um ao encontro do outro e cortem as paredes de separação 3, 3', de modo que os componentes Kl, K2 possam misturar-se e/ou reagir. Esta forma de execução tem a 24 vantagem de as duas câmaras 1 e 2 poderem ser preenchidas com o respectivo componente Kl, K2 e armazenadas separadamente mas de forma estanque.
Na Fig. lOe) é mostrada uma forma de execução na qual uma das câmaras 1 forma uma parte da tampa 12 que, tipicamente, está ligada à garrafa, através da rosca 9, apresentando a tampa uma cobertura de protecção 19 articulada. Por baixo desta cobertura de protecção encontra-se a câmara 1. Esta câmara é fabricada de um material deformável e separável, por exemplo, uma folha de plástico, uma folha metálica ou uma folha composta. No lado interior da câmara encontra-se, no lado virado para a cobertura de protecção, um meio de corte 7. Esta parte da câmara apresenta, tipicamente, uma saliência para o exterior. Aquando da mistura intencional, a cobertura de protecção 19 é aberta, representada na Fig. lOe), e, a seguir, forçada contra a saliência, fazendo com que o meio de corte 7 seja pressionado contra as paredes de separação 3, 3', para que estas rompem e os componentes Kl, K2 se possam misturar e/ou reagir. A forma de execução descrita na Fig. lOf) é muito semelhante à da Fig. lOe) com a cobertura. Aqui, a câmara 1 é parte da tampa 12. A câmara é fabricada de um material separável. A outra câmara 2 é fechada por uma parede de separação 3 que também é fabricada de um material separável. No estado fechado, as duas paredes 3, 3' que limitam as duas câmaras 1, 2 estão muito próximas, de preferência, em contacto uma com a outra. Removendo a tala de segurança 13 e rodando a tampa 12, esta pode ser movimentada juntamente com a câmara 1, 2 bem como o meio de corte 7, pela rosca 9', em direcção à parede de separação 3. Quando o meio de corte 7 entra em contacto com as paredes de separação 3, estas são cortadas ou 25 quebradas, de modo que os componentes Kl, K2 possam misturar-se e/ou reagir. Também esta forma de execução tem a vantagem de as duas câmaras 1 e 2 poderem ser preenchidas com o respectivo componente Kl, K2 e armazenadas separadamente mas de forma estanque. A Fig. 11 mostra uma forma de execução preferencial da forma de execução P4. Aqui, as duas câmaras 1, 2 estão separadas uma da outra por uma rede de separação arrancável. Na Fig. 11a) esta parede de separação 3 continua a estar ligada à separatória 8 ou 8' da respectiva câmara 1, 2 formando assim uma cobertura 11 da abertura 10. Durante o arranque, é aberta em primeiro lugar a cobertura 11, através de uma tala 16. A seguir, a parede de separação 3 é arrancada nos pontos de ruptura que se encontram no local onde a parede de separação está ligada à parede interior das câmaras 1, 2, de modo que os componentes Kl, K2 possam misturar-se e/ou reagir. A seguir, a tampa pode ser novamente enroscada e pode ser feita, por exemplo, a agitação. Além disso, para a aplicação pode ser inserido na abertura 10 um feltro ou uma esponja e enroscado, nomeadamente, com a ajuda da rosca 9.
Na Fig. 11b) a parede de separação 3 arrancável é concebida de modo a apresentar na base das câmaras 1, 2 uma tala de ruptura 16. Esta tala de ruptura também está ligada à cobertura 11 que fecha a abertura 10 da garrafa. Depois da remoção da tampa 12, pode ser removida a cobertura 11 e depois puxada a tala de ruptura 16 ou directamente a tala 16, de modo que a parede de separação 3 se solte, começando em baixo e depois das paredes interiores das câmaras nos pontos de ruptura, de modo que os componentes Kl, K2 possam misturar-se e/ou reagir. A parede de separação pode ser fabricada por exemplo, soldando ligeiramente uma faixa de 26 folha à separatória interior de uma garrafa. A tala de ruptura 16 é, tipicamente, o resto desta faixa de folha.
Em todas as figuras, o primeiro componente Kl pode existir na primeira câmara 1 e o segundo componente K2 na segunda câmara 2 ou então o primeiro componente Kl na segunda câmara 2 e o segundo componente K2 na primeira câmara 1. 0 tamanho das câmaras é, de preferência, de tal maneira que pelo menos uma das câmaras 1, 2 apresente um volume superior ao volume do componente Kl, K2 existente dentro dela, nomeadamente, deverá preferir-se que o volume não ocupado com este componente corresponda, no mínimo, ao volume do outro componente.
Além disso, a proporção volumétrica K1/K2 do primeiro componente Kl em relação ao segundo componente K2 é de 1000/1 a 1/1000, nomeadamente 200/1 a 10/1 ou 1/200 a 1/10. De preferência, a proporção volumétrica K1/K2 é de 200/1 a 20/1 ou de 1/200 a 1/20.
Pelo menos as paredes daquela câmara na qual se encontra o primeiro componente Kl são, de preferência, de um ou vários materiais estanques à difusão de água no estado líquido ou gasoso ou, pelo menos, tão impermeáveis que a estabilidade de armazenamento não seja afectada. Adequados para tal são, nomeadamente, alumínio ou vidro ou materiais compósitos. Assim, por exemplo, o componente 1 pode ser guardado num saco de alumínio ou num saco de plástico revestido por alumínio. Este tipo de câmara tem a vantagem de a parede ser separável em qualquer local, não havendo necessidade de um posicionamento exacto do saco. Estes sacos são adequados, nomeadamente, para as formas de execução segundo a Fig. 10. 27 0 pacote 6 é criado pelo enchimento das câmaras 1 e 2 com os componentes Kl, K2, seguindo-se, eventualmente, a montagem da embalagem. 0 pacote apresenta uma boa estabilidade de armazenamento, tipicamente, pelo menos 6 meses, nomeadamente, pelo menos, 9 meses. Se se pretender usar o pacote 6 para a aplicação de um promotor de aderência, ela pode ser activada com um determinado fim. Para esse efeito, a parede de separação 3 tem de ser removida ou cortada, de modo que os componentes Kl, K2 possam entrar em contacto, misturar-se e/ou reagir. A mistura pode ser facilitada pela agitação. A seguir, a composição promotora de aderência assim preparada é retirada do pacote 6 e aplicada à superfície que se pretende colar ou vedar. Conforme as partes integrantes escolhidas para Kl e K2, pode ser necessário aguardar algum tempo entre o contacto dos dois componentes e a aplicação, tipicamente, menos que meia hora, a fim de conseguir um efeito promotor de aderência perfeito. No entanto, de preferência, a composição promotora de aderência é aplicada de imediato. A superfície pode ser constituída de diversos materiais diferentes, principalmente preferidos são vidros, cerâmicas de vidro, metais, vernizes e plásticos. Pode ser necessário, eventualmente, que antes da aplicação do promotor de aderência, a superfície seja pré-tratada por outros métodos químicos, físicos ou físico-químicos. Para a aplicação é colocada num pacote 6 com abertura 10 uma cobertura porosa 20, nomeadamente, um feltro ou uma esponja. Uma tal cobertura porosa 20 é fixada, tipicamente, numa peça moldada que na área marginal garante uma união com a embalagem. Esta união é conseguida, de preferência, através de uma ligação roscada, ou seja, uma rosca 9. A composição promotora de aderência de dois componentes é aplicada numa camada com uma espessura inferior a 1 milímetro, tipicamente, com uma espessura 28 inferior a 100 micrómetros. Se a composição promotora de aderência conter materiais de carga e/ou aglutinantes, dá-se a preferência a camadas com uma espessura entre 1 e 100 micrómetros, nomeadamente, entre 1 e 20 micrómetros. Se a composição promotora de aderência não conter materiais de carga ou aglutinantes, dá-se a preferência a camadas com uma espessura entre uma monocamada molecular A e 50 micrómetros, nomeadamente, entre 2 nanómetros e 10 micrómetros, nomeadamente, entre 10 nanómetros e 1 micrómetro.
Exemplos
Fabrico exemplos 1-5
Tabela: Composições promotoras de aderência de dois componentes
Kl 1 [% em peso] 2 [% em peso] 3 [% em peso] 4 [% em peso] 5 [% em peso] 3-mercaptopropil-trimetoxisilano (Silquest A-189, Osi Crompton) 0,5 3-aminopropil-trimetoxisilano (Silquest A-1110, Osi Crompton) 0,5 1,0 0,5 1,0 N-(2-aminoetil)-3-aminopropil-trimetoxisilano (Silquest A-1120, Osi Crompton) 0,5 Bis(pentano-2,4-dioano-O,0')(bis-isopropanolato) titânio (Tyzor® AA-75) 1,0 1,0 29
Tabela: Composições promotoras de aderência de dois componentes (continuação)
Metil- trimetoxisilano (Fluka) 0, 25 0, 5 0,5 K2 Água desionizada 97,25 92,7 92, 7 91, 7 91, 7 Agente molhante (Tergitol TMN-6, Dow) 0, 5 0,3 0,3 0,3 0,3 Ácido acético 1 6 6 6 6 Total 100 100 100 100 100
Os componentes Kl e K2 foram fabricados separadamente, pela mistura sob agitação, sendo que a mistura das três partes integrantes do primeiro componente Kl se realiza em atmosfera de nitrogénio.
Os componentes foram misturados e após 30 minutos aplicados em bases diferentes, com a ajuda de um pano de papel embebido (Tela ou Kleenex®). Passados 10 minutos, foi aplicada a cola.
Fabrico exemplo 6 O exemplo 6 baseia-se no Sika® Aktivator (pode ser adquirido na Sika Schweiz AG). Sika® Aktivator é uma composição promotora de aderência que contém um composto de organo-silício A e um composto de organo-titânio A bem como um solvente altamente volátil. O Sika® Aktivator é armazenado numa das câmaras e o dilaurato de dibutil estanho B numa segunda câmara. As quantidades são escolhidas de tal maneira 30 que são usados 3% em peso do dilaurato de dibutil estanho referente ao peso do Sika® Aktivator.
Os componentes foram misturados. Pouco tempo depois da mistura verificou-se uma coloração amarela/laranja. Após 10 minutos, a mistura foi aplicada em diversas bases, com a ajuda de um pano de papel embebido (Tela ou Kleenex®) . Passados 10 minutos foi aplicada a cola.
Preparação da base e aplicação do primário
Base Vidro float Vidro a base de bismuto Revestimento cerâmico Cerdec 14259 AlMgSil
Locais de aquisição Firma Rocholl, Schõnbrunn, Alemanha Firma Rocholl, Schõnbrunn, Alemanha Firma Rocholl, Schõnbrunn, Alemanha O AlMgSil foi tratado com papel abrasivo.
As bases foram limpas com uma mistura de isopropanol/ água (1/1 w/w). Após um tempo de espera de 5 minutos, foi aplicada a composição promotora de aderência. No vidro foi usado para as aderências o lado não-estanho. 31
Aplicação da cola e métodos de teste
Após a aplicação da composição promotora de aderência foi aplicado um cordão de uma cola. Tratava-se das seguintes colas de poliuretano que endurecem com a humidade ou colas de poliuretano modificado com silano disponibilizadas pela Sika Schweiz AG:
Sikaflex®-250 DM-1 (,DM-1')
SikaTack®-Ultrafast (,STUF')
SikaTack®-Plus Booster (,STPB') A cola foi testada após um período de endurecimento de 7 dias de armazenamento numa sala de acondicionamento (,KL') (23°C, 50% de humidade relativa do ar) seguido pelo armazenamento em água de 7 dias a 25°C (,WB') e o armazenamento tipo cataplasma (,CP') de 7 dias a 70°C, 100% de humidade relativa do ar. A aderência da cola foi testada pelo teste de rebentamento das pontas. É feito um corte na ponta, um pouco acima da superfície de colagem. A ponta cortada do cordão é segurada com uma pinça de bicos redondos e arrancada da base, o que é feito com um enrolamento cuidadoso do cordão na ponta da pinça e o posicionamento do corte verticalmente em relação à direcção de arranque do cordão até à base limpa. A velocidade de tiragem do cordão deve ser escolhida de modo a ser feito um corte de 3 em 3 segundos, aproximadamente. O trajecto de teste deve corresponder a pelo menos 8 cm. É avaliada a cola que resta na base depois do arranque do cordão (ruptura coesiva). A avaliação das propriedades de aderência realiza-se pela apreciação da percentagem coesiva da superfície de aderência: 32 1 = > 95 o o de ruptura coesiva 2 = 75 - 95 o o de ruptura coesiva 3 = 25 - 75 o o de ruptura coesiva 4 = < 25 o "0 de ruptura coesiva 5 = ruptura adesiva A extensão "F" indica que a cola apresenta uma aderência de filme no primário, de modo que a ruptura se verifica entre o primário e a cola. Os resultados de teste com rupturas coesivas inferiores a 75 % são considerados insuficientes.
Dureza de alta velocidade: a dureza foi determinada por um ensaio de tracção de alta velocidade, após 1 hora de endurecimento em diversas condições de endurecimento. Velocidade de medição 1 m/s. FOG: A resistência precoce (FOG) foi medida com a ajuda de um aparelho Zwick. Velocidade de medição 200 mm/min, após um endurecimento de 2 horas a 23 °C e 50 % de humidade relativa do ar.
Resultados 33
Tabela 2: Resultados de aderência teste de cordão com avaliação após armazenamentos diferentes (KL/WB/CP). * n.m. = não medido STUF DM-1 AlMgSil Vidro Cerâmica Bi AlMgSil Vidro Cerâmica Bi Ref. 1 5/5/1 5/5/2 5/5/1 5/5/5 5/5/5 5/5/5 Ref. 2 3/5F/1 5F/5F/1 5/5/1 5/5/5 5/5/5 5/5/5 Ref. 3 5F/4F/1 3/2/2 5/5/1 5/5/5 5/5/5 5/5/5 1 1/1/1 1/1/1 1/1/1 1/2/3 1/1/1 1/1/1 2 1/4/2 2/4/3 n .m. * n.m.* 2/4/3 n.m.* 3 1/4/3 1/2/1 n.m.* n.m.* 1/2/1 n.m.* 4 2/4/3 1/2/1 n.m.* n.m.* 1/2/1 n.m.* 5 1/3/3 1/4/2 n.m.* n.m.* 1/4/2 n.m.*
Ref. 1 é o exemplo de comparação sem aplicação de promotor de aderência. Na Ref. 2 foi realizada apenas uma aplicação de água e na Ref. 3 uma aplicação de água/agente molhante (concentração, análogo ao exemplo) . A aplicação realizava-se da mesma forma como nas composições promotoras de aderência, ou seja, através de um pano de papel embebido (Tela ou Kleenex®).
No exemplo 6 foi determinado, em comparação com o Sika® Aktivator, o estabelecimento precoce da resistência. Para esse efeito, chapas de aluminio foram limpas, tal como descrito, com uma mistura de isopropanol/água. Seguidamente foi aplicado o primário Sika® Primer-206 G+P com um pincel, deixado ao ar durante 10 minutos a 25°C e, a seguir, o exemplo 6 ou, a titulo de comparação, Sika® Aktivator, com a ajuda de um pano de papel embebido (Tela ou Kleenex®), e 34 finalmente foi aplicada a cola SikaTack®-Ultrafast ou SikaTack®-Plus Booster) .
Tabela 3. Ensaio de alta velocidade (1 m/s) com STBP.
Sika Aktivator® (comparação) 6 Dureza [N/mm2] -10°C/90% humidade relativa do ar 0.72 0.91 +26% 5°C/90% humidade relativa do ar 1.14 1.4 +23% 23°C/50% humidade relativa do ar 1.16 1.3 + 12% Energia [J] -10°C/90% humidade relativa do ar 1.7 2.1 +24% 5°C/90% humidade relativa do ar 4 5.2 +30% 23°C/50% humidade relativa do ar 6 13.3 + 122%
Tabela 4. Medições da resistência precoce (FOG) com STUF.
Sika Aktivator® (comparação) 6 Dureza [N/cm] 27.7 38.7 + 40% Energia [J] 3.05 5.1 + 67%
Os resultados mostram que as composições promotoras de aderência de dois componentes dos exemplos 1 a 6 permitem 35 obter uma aderência excelente em bases diferentes e com colas diferentes, o que também se mostra num estabelecimento rápido da aderência.
Lista dos números de referência
Kl primeiro componente K2 segundo componente 1 primeira câmara 2 segunda câmara 3 parede de separação 3' vedação 4 parede exterior 4' parede exterior 5 embalagem 6 pacote 7 meio de corte 8 separatória 8' separatória 9 rosca 9' rosca 10 abertura 11 cobertura 12 tampa 13 tala de segurança 14 meio de fixação 15 auxiliar de mistura 16 tala de ruptura 17 auxiliar de mistura 18 fecho de aperto 19 cobertura de protecção 20 cobertura porosa 21 bolha 36 10-12-2010 37

Claims (31)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. Pacote (6) constituído por uma embalagem (5) que apresenta duas câmaras (1, 2) separadas uma da outra por pelo menos uma parede de separação (3); e uma composição promotora de aderência de dois componentes abrangendo dois componentes, sendo que o primeiro componente Kl abrange pelo menos uma substância promotora de aderência hidrolisável A, escolhida entre o grupo abrangendo compostos organo-silício, compostos organo-titânio, compostos organo-zircónio e misturas destas e sendo que o segundo componente K2 abrange pelo menos um composto B que reage com a substância promotora de aderência A ou que provoca ou catalisa uma condensação da substância promotora de aderência A e sendo que no estado não aberto o primeiro e o segundo componente existem em duas câmaras (1, 2) separadas uma da outra por pelo menos uma parede de separação (3).
  2. 2. Pacote (6) de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a substância promotora de aderência hidrolisável A ser um composto de organo-silício que tem pelo menos um, nomeadamente, pelo menos dois, grupos alcoxi, ligados directamente a um átomo de silício, através de uma ligação de oxigénio-silício.
  3. 3. Pacote (6) de acordo com a reivindicação 2, caracterizado por o composto de organo-silício ter pelo menos um substituinte que está ligado ao átomo de silício através de uma ligação de silício-carbono e que, eventualmente, 1 apresenta um grupo funcional escolhido entre o grupo abrangendo grupos oxirano, hidroxi, (met)acriloxi, amino, mercapto e vinilo.
  4. 4. Pacote (6) de acordo com a reivindicação 3, caracterizado por a substância promotora de aderência hidrolisável A apresentar a fórmula (I) 3 X-R1
    sendo que R1 representa um grupo alquileno linear ou ramificado, eventualmente ciclico, com 1 a 20 átomos C, eventualmente com partes aromáticas e eventualmente com um ou vários heteroátomos, nomeadamente átomos de nitrogénio; R2 representa um grupo alquilo com 1 a 5 átomos, nomeadamente metilo ou etilo; R3 representa um grupo alquilo com 1 a 8 átomos C, nomeadamente, metilo; X representa um H ou um grupo funcional escolhido entre o grupo abrangendo oxirano, OH, (met)acriloxi, amina, SH e vinilo; e a é 0, 1 ou 2, nomeadamente 0.
  5. 5. Pacote (6) de acordo com a reivindicação 3, caracterizado por o substituinte R1 representar um grupo metileno, propileno, metilpropileno, butileno ou dimetilbutileno, nomeadamente, um grupo propileno. 2
  6. 6. Pacote (6) de acordo com a reivindicação 4, caracterizado por a substância promotora de aderência hidrolisável A ser escolhido entre o grupo abrangendo metiltriacetoxisilano, etiltriacetoxisilano, 3-metacriloxi-propil-trialcoxisilanos, 3-aminopropil-trialcoxisilanos, bis-[3-(trialcoxisililo)-propilo]-aminas, tris- [3-(trialcoxi-sililo)-propilo]-aminas, 3-aminopropil-trialcoxisilanos, N-(2-aminoetil)-3-aminopropil-trialcoxisilanos, N-(2-aminoetil) -N-(2-aminoetil)-3-aminopropil-trialcoxisilanos, 3-gli-cidiloxipropil-trialcoxisilanos, 3-mercaptopropil-trialcoxi-silanos, vinil-trialcoxisilanos, metil-trialcoxi-silanos, octil-trialcoxisilanos, dodecil-trialcoxisilanos e hexadecil-trialcoxisilanos, nomeadamente adequados são os metoxisilanos e etoxisilanos dos compostos acima indicados.
  7. 7. Pacote (6) de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a substância promotora de aderência hidrolisável A ser um composto de organo-titânio que tem pelo menos um grupo funcional, escolhido entre o grupo abrangendo o grupo alcoxi, grupo sulfonato, grupo fosfato, grupo carboxilato ou misturas destes e que estão ligados directamente a um átomo de titânio, através de uma ligação de oxigénio-titânio.
  8. 8. Pacote (6) de acordo com a reivindicação 7, caracterizado por o grupo alcoxi ser um grupo metoxi, butilo ou isopropilo, nomeadamente, um grupo isopropilo.
  9. 9. Pacote (6) de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado por o primeiro componente Kl abranger pelo menos duas substâncias promotoras de aderência hidrolisáveis A. 3
  10. 10. Pacote (6) de acordo com a reivindicação 9, caracterizado por o primeiro componente Kl abranger pelo menos uma substância promotora de aderência hidrolisável A que é um composto de organo-silicio e pelo menos uma substância promotora de aderência hidrolisável A que é um composto de organo-titânio.
  11. 11. Pacote (6) de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado por o composto B no segundo componente K2 ser um composto de organo-estanho ou um ácido.
  12. 12. Pacote (6) de acordo com a reivindicação 11, caracterizado por o composto B ser um composto de organo-estanho, nomeadamente, dialquil-estanho-diacetilacetonato ou um dialquil-estanho-dicarboxilato, nomeadamente, dilaurato de dibutil estanho ou diacetato de dibutil estanho, de preferência, dilaurato de dibutil estanho.
  13. 13. Pacote (6) de acordo com a reivindicação 11, caracterizado por o composto B ser um ácido, nomeadamente, um ácido inorgânico, de preferência fosforoso, sulfuroso.
  14. 14. Pacote (6) de acordo com a reivindicação 11, caracterizado por o composto B ser um ácido, nomeadamente, um ácido orgânico, de preferência ácido fórmico, ácido acético ou aminoácido, principalmente, ácido acético.
  15. 15. Pacote (6) de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado por o segundo componente abranger água. 4
  16. 16. Pacote (6) de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado por o primeiro Kl e/ou o segundo componente K2 abranger, adicionalmente, um solvente volátil, nomeadamente, etanol, metanol, isopropanol ou hexano.
  17. 17. Pacote (6) de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado por o primeiro Kl e/ou o segundo componente K2 serem liquidos.
  18. 18. Pacote (6) de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado por a parede de separação (3) ser fabricada de um material que quebra ou rompe quando é aplicada uma pressão.
  19. 19. Pacote (6) de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado por pelo menos as paredes da câmara na qual é guardado o primeiro componente, serem de um ou vários materiais estanques à difusão de água no estado liquido ou gasoso ou, pelo menos, tão impermeáveis que a estabilidade de armazenamento desejada não seja afectada, nomeadamente, de aluminio ou vidro ou materiais compósitos.
  20. 20. Pacote (6) de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado por a proporção volumétrica K1/K2 do primeiro componente Kl em relação ao segundo componente K2 se situar entre 1000/1 e 1/1000, nomeadamente entre 200/1 e 10/1 ou entre 1/200 e 10/1, de preferência, entre 200/1 e 20/1 ou entre 1/200 el/20.
  21. 21. Utilização de uma embalagem (5) que apresenta duas câmaras (1, 2) separadas uma da outra por pelo menos uma parede de separação (3), para o armazenamento de dois 5 componentes (Kl, K2), caracterizada por o primeiro componente Kl ser um primeiro componente Kl como descrito numa das reivindicações de 1 a 10 ou de 16 a 17, e por o segundo componente K2 ser um segundo componente K2 como descrito numa das reivindicações 1 ou 11 a 15 ou 16 a 17.
  22. 22. Utilização de uma embalagem de acordo com a reivindicação 21, caracterizada por aquela pelo menos uma parede de separação (3) ser uma vedação (3') que no estado não aberto da embalagem (5) separa as duas câmaras (1, 2) uma da outra.
  23. 23. Utilização de uma embalagem de acordo com a reivindicação 22, caracterizada por a vedação (3') ser comprimida de modo a passar por pelo menos duas separatórias (8, 8')/ sendo que pelo menos uma separatória (8, 8') pode ser movimentada por influência exterior, nomeadamente, por uma rosca (9), de modo que a influência exterior faz com que a vedação (3') se torne frouxa e que as duas câmaras (1, 2) fiquem ligadas uma à outra.
  24. 24. Utilização de uma embalagem de acordo com a reivindicação 21, caracterizada por a parede de separação (3) apresentar um ponto de ruptura na área da ligação à parede interior das câmaras (1, 2) e poder ser arrancada da embalagem (5).
  25. 25. Utilização de uma embalagem de acordo com a reivindicação 21, caracterizada por a parede de separação (3) ser fabricada de um material que quebra ou rompe quando for aplicada uma pressão. 6
  26. 26. Utilização de uma embalagem de acordo com as reivindicações 24 ou 25, caracterizada por pelo menos uma câmara (1, 2) apresentar um volume superior ao do componente ai existente, de preferência, de tal modo que o volume não ocupado por este componente corresponda pelo menos ao volume do outro componente.
  27. 27. Utilização de uma embalagem de acordo com as reivindicações 25 ou 26, caracterizada por a pressão sobre a parede de separação (3) ser aplicada por um meio auxiliar de rebentamento, nomeadamente, um meio de corte (7).
  28. 28. Utilização de uma embalagem de acordo com uma das reivindicações de 21 a 27, caracterizada por a proporção volumétrica K1/K2 do primeiro componente Kl em relação ao segundo componente K2 se situar entre 1000/1 e 1/1000, nomeadamente, entre 200/1 e 10/1 ou entre 1/200 e 1/10, de preferência, entre 200/1 e 20/1 ou entre 1/200 e 1/20.
  29. 29. Utilização de uma embalagem de acordo com uma das reivindicações de 21 a 28, caracterizada por pelo menos as paredes daquela câmara na qual se encontra o primeiro componente Kl serem constituídas de um ou vários materiais estanques à difusão de água no estado líquido ou gasoso, nomeadamente, de alumínio ou vidro ou materiais compósitos.
  30. 30. Método de aplicação de uma composição promotora de aderência de dois componentes, como aquela que se descreve numa das reivindicações de 1 a 20, caracterizado por a parede de separação (3) se quebrar devido à aplicação de uma pressão e, em seguida, os dois componentes (Kl, K2) entrarem em contacto e serem aplicados na superfície de um substrato, 7 através de uma abertura (10) acessível, eventualmente, devido à remoção de uma cobertura (11).
  31. 31. Método de acordo com a reivindicação 30, caracterizado por entre a entrada em contacto dos dois componentes (Kl, K2) e a aplicação se realizar um passo de mistura originado, nomeadamente, pela agitação do pacote (6). 10-12-2010
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