PT1644592E - Cofragem com resistência elevada para um muro de betão - Google Patents

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PT1644592E
PT1644592E PT03775636T PT03775636T PT1644592E PT 1644592 E PT1644592 E PT 1644592E PT 03775636 T PT03775636 T PT 03775636T PT 03775636 T PT03775636 T PT 03775636T PT 1644592 E PT1644592 E PT 1644592E
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PT03775636T
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Pierre Messiqua
Regis Messiqua
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Polyfinance Coffor Holding S A
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Description

DESCRIÇÃO
COFRAGEM COM RESISTÊNCIA ELEVADA PARA UM MURO DE BETÃO A presente invenção refere-se a uma cofragem perdida ou integrada destinada à fabricação dum muro em betão ou um material semelhante. Esta cofragem é constituída por duas paredes metálicas de cofragem providas com esticadores verticais e colocados frente a frente. Estas são unidas com um dispositivo de união que separa as paredes criando um espaço entra elas destinado a ser cheio com um material como o betão.
Para garantir a solidez dos muros dos edifícios ou de outras construções em betão, é prevista de se poder dispor duma armadura vertical suplementar no interior dos muros. Uma técnica utilizada com frequência é o de utilizar este sistema de cofragem como cofragem perdida ou integrada isto é com uma cofragem que subsiste como fazendo parte integrante do muro depois de ter sido cheio com betão.
Os Pedidos de Patente EP0883719 e WO02/38878 descrevem uma cofragem perdida ou integrada que compreende uma parede exterior e uma parede interior, estas paredes, chamadas paredes de cofragem, compreendem dois esticadores verticais constituídos por barras perfiladas, habitualmente em forma de U. As paredes de cofragem são unidas com dispositivos de união constituídas cada uma por uma barra desdobrável sensivelmente em zig-zag e articulada ao nível dos esticadores. Estes dispositivos mantêm um espaço determinado entre as paredes de cofragem nas quais o betão é vertido. O Pedido de Patente W003/010397 descreve a cofragem perdida ou integrada dos documentos anteriormente referidos em que os elementos de armadura são introduzidas entre os lados laterais dos perfis em U dos dois esticadores colocados frente a frente sobre cada uma das paredes. Cada elemento da armadura compreende peio menos uma barra vertical e pelo menos duas travessas horizontais ajustadas para deslizar no interior do 1 perfil dos esticadores. Este elemento de armadura é adicionado depois do desdobramento das paredes de cofragem pelo deslizamento nos esticadores que têm a função de carris de guia. A forma em U destes esticadores assegura a manutenção e a estabilidade deste elemento da armadura ao mesmo tempo que facilita a sua inserção.
Os diferentes elementos de cofragem tais como as paredes de cofragem, os dispositivos de união e os esticadores são pré-fabricados em fábrica e posteriormente unidos com a ajuda de fixações adequadas para formar a cofragem. Este último fabricado desta maneira sai da fábrica dobrado devido às articulações dos elementos de ligação dos esticadores, logo é desdobrado na obra da construção no momento da sua colocação para constituir um muro.
As cofragens do estado da técnica anterior mencionadas anteriormente apresentam uma resistência óptima às restrições elevadas devidas particularmente aos tremores de terra de forte intensidade. Contudo, a forma em zig-zag dos elementos de ligação entra as paredes não corresponde às armaduras rectilíneas habitualmente utilizadas, os engenheiros civis dificilmente chegam a avaliar com exactidão a sua contribuição à resistência do muro. O objectivo da presente invenção é o de aumentar a rigidez das cofragens perdidas ou integradas no momento da sua colocação, de facilitar o trabalho dos engenheiros civis que podem determinar com facilidade a contribuição das armaduras horizontais e ao mesmo tempo diminuir os custos de fabricação destas.
Este objectivo é alcançado com uma cofragem para muro em betão que compreende duas paredes de cofragem paralelas colocadas frente a frente providas com barras perfiladas, que formam os esticadores verticais e que estão unidos por pelo menos um dispositivo de união articulado que permite manter as paredes de cofragem a uma distância que define um espaço destinado a 2 receber um material de enchimento como o betão, seja dobradas para a sua armazenagem e o seu transporte, caracterizado por o dispositivo de união compreender uma primeira barra rectilínea horizontal paralela à primeira parede de cofragem e transversal aos esticadores da dita primeira parede, uma segunda barra rectilínea horizontal paralela à segunda parede de cofragem e transversal aos esticadores da dita segunda parede, dita segunda barra é colocada em frente da primeira barra, e uma pluralidade de barras de união ligam perpendicularmente as duas barras horizontais, ditas barras de união estão articuladas à volta das ditas barras horizontais.
As noções de vertical e de horizontal são relativas porque o conjunto da cofragem pode ser rodado num ângulo de 90°. Deste modo os elementos verticais iniciais convertem-se em horizontais e vice-versa. Na prática, durante a construção dum muro a cofragem será colocada sobre uma superfície sensivelmente horizontal (solo ou ladrilho ) de tal maneira que os esticadores sejam dispostos no sentido vertical. De acordo com uma realização preferida, os esticadores são constituídos por barras perfiladas, em forma de U cujo a abertura está voltada para o interior da cofragem. Estes esticadores, fixados sobre as paredes de cofragem com intervalos sensivelmente regulares, estão perfurados com orifícios laterais com um diâmetro suficiente para assegurar a livre passagem duma barra rectilínea horizontal. As barras de união estão preferencialmente dispostas, entre os lados laterais do U que formam os esticadores com o fim de limitar a sua deslocação ao longo das barras horizontais e de manter um intervalo constante entre elas correspondente ao intervalo entre os esticadores.
As barras horizontais estão igualmente repartidas a intervalos sensivelmente regulares sobre a aloura das paredes de cofragem. Esta configuração permite dispor a intervalos regulares as barras de união tanto no sentido da altura como 3 no sentido do comprimento da cofragem. Esta disposição assegura uma distância uniforme entre as paredes de cofragem no momento de verter o betão. As articulações das barras de união à volta das barras horizontais permitem o abatimento das paredes de cofragem umas sobre as outras no durante a sua armazenagem e do seu transporte da fábrica para a obra. A vantagem principal do dispositivo de união de acordo com a invenção em relação ao dispositivo em zig-zag do estado da técnica anterior consiste em que este permite a utilização de barras com secção mais importante. Assim, como as barras horizontais paralelas às paredes de cofragem são rectilineas, é possível aumentar o seu diâmetro sem inconvenientes de maior ao nível da fabricação contrariamente ao dispositivo de união formado com uma barra em zig-zag. Neste caso, quanto mais importante é a secção duma barra, mais os meios utilizados para a dobragem e a colocação da barra são consequentes e atingem um custo elevado. Deste modo, com a eliminação das operações de dobragem das barras do dispositivo de união, contribui-se à diminuição dos custos de fabricação. Adicionalmente, a colocação das barras do dispositivo de união de acordo com a invenção, é mais fácil porque elas são dispostas por deslizamento através dos orifícios previamente efectuados nos esticadores com um diâmetro adequado. A secção das barras de união pode ser também aumentada na proporção da secção das barras horizontais.
Deste modo devido às possibilidades de utilização de barras com uma secção grande, o dispositivo de união torna-se mais rígido o que permite uma mais fácil colocação da cofragem no seu lugar, um melhor alinhamento e consequentemente a possibilidade de reduzir a espessura da camada de reboco. Esta última consiste num revestimento de argamassa aplicada, sobre as faces externas das paredes de cofragem depois do betão ter sido vertido na cofragem. Devido a uma maior rigidez, as paredes de cofragem têm uma superfície piana o que permite 4 repartir sobre estas um revestimento com uma espessura regular sobre toda a sua superfície sem ter de compensar as deformações.
Outra vantagem da estrutura de cofragem de acordo com a invenção é que ela permite uma entrada facilitada duma armadura flutuante entre as duas paredes de cofragem nos intervalos que separam as barras de união. Esta armadura é composto de pelo menos duas barras verticais unidas por barras transversais que deslizam nos intervalos desde a parte superior da cofragem quando esta é colocada no intervalo do muro a construir antes de que o betão seja vertido. De acordo com uma variante, a armadura pode estar enganchada sobre a parte superior da cofragem para manter a sua posição no momento do enchimento da cofragem com o betão.
Além disso, as provas de enchimento têm mostrado que a cofragem de acordo com a invenção permite diminuir os riscos de segregação do betão. A presença de obstáculos, quando do escoamento do betão, fazem de filtro e reduzem a queda do betão e diminuem os riscos de segregação.
Os obstáculos ao escoamento do betão entre as duas paredes de cofragem são do mesmo tipo na estrutura de acordo com a invenção e são os mesmos que são utilizados num dispositivo de união em zig-zag. Nos dois casos, os elementos do dispositivo de união que atravessam o espaço entre as paredes formam vários obstáculos ao escoamento do betão. A invenção será compreendida melhor devido à seguinte descrição detalhada e que fazem referência aos desenhos anexos que são dados a título de exemplo e de nenhuma maneira limitativos, em que: - a figura 1 ilustra uma vista em perspectiva da cofragem de acordo com a invenção. - a figura 2 ilustra uma vista de cima da cofragem da figura 1. 5 - a figura 2a ilustra uma parte da cofragem da figura 2 quando esta está dobrada. - a figura 3 ilustra uma vista de cima duma variante da cofragem onde os esticadores estão colocados em quincôncio. - a figura 3a ilustra uma parte da cofragem da figura 3 quando esta está dobrada. - a figura 4 mostra várias variantes de armaduras introduzidas nos intervalos da cofragem. - a figura 5 ilustra um corte transversal da cofragem da figura 4 que mostra uma das variantes da armadura. - a figura 6 ilustra uma vista desde cima duma variante da cofragem que compreende uma parede isolante. - a figura 7a ilustra uma variante de realização das barras de união com as extremidades enroladas à volta das barras horizontais, os esticadores duma parede de cofragem estão em frente aos esticadores de outra parede de cofragem. - a figura 7b ilustra a variante das barras de união da figura 7a com os esticadores em quincôncio. a figura 8a mostra uma vista desde cima duma primeira variante de união entra dois painéis de cofragem que utiliza uma barra vertical com duas barras em U. - a figura 8b mostra a variante da figura 8a vista de acordo com um corte entre as paredes de cofragem. - a figura 9a mostra uma vista desde cima duma segunda variante de união entre os dois painéis de cofragem que utiliza duas barras flexíveis em forma de anel e duas barras de armação verticais. - a figura 9b mostra a variante da figura 9a vista de acordo com um corte entra as paredes de cofragem. - a figura 10 mostra uma vista desde cima duma terceira variante de união entre dois painéis de cofragem utilizando duas barras flexíveis redobradas em U e uma barra de armação vertical. 6 Δ figura 1 mostra uma parte duma cofragem para um muro de betão que compreende duas paredes de cofragem (1, 1') paralelas colocadas uma em frente da outra. Cada parede (1, 1') está provida de barras verticais perfiladas, em U em que a abertura está virada para o interior da cofragem. Elas são espaçadas preferencialmente com intervalos regulares sobre todo o comprimento das paredes. Estas barras denominadas esticadores (2, 2') contribuem à estabilidade das paredes de cofragem (1, 1") que habitualmente são constituídas por painéis de rede metálicos relativamente flexíveis. Os esticadores (2, 2') são fixados na rede das paredes de cofragem (1, 1') por soldadura, por engate nos dentes ou por ligação com os fios metálicos.
As paredes de cofragem (1, 1') compreendem nervuras horizontais repartidas com intervalos mais ou menos regulares sobre a altura. Estas nervuras fazem com que as paredes (1, 1') sejam mais rígidas para evitar que sejam deformadas sobre a pressão do betão, sobretudo nos casos em que os intervalos entre os esticadores (2, 2') verticais são grandes.
As malhas da rede das paredes de cofragem (1, 1') têm um tamanho adaptado para a passagem das partículas mais finas do betão de enchimento. Este betão fino que sai da cofragem serve para o revestimento final do muro porque ele facilita a aplicação duma argamassa de reboco (no exterior) ou de gesso (no interior da construção).
As paredes de cofragem (1, 1') são mantidas paralelas a uma distância determinada devido aos dispositivos de união repartidos sobre toda a altura das paredes. Cada um destes dispositivos é constituído por um par de barras horizontais (3, 3') rectilíneas paralelas colocadas uma em frente da outra e ligadas com uma pluralidade de barras de união (4) perpendiculares cujo o comprimento é sensivelmente igual à distância que separa as paredes de cofragem (1, 1'). As barras horizontais (3, 3') são solidárias com as paredes de cofragem 7 (1, 1') as quais são mantidas por intermédio dos esticadores (2, 2'). Estes últimos têm uns orifícios nos lados laterais do perfil em U com um diâmetro superior ao da barra horizontal (3, 3'). Estes orifícios estão colocados um em frente do outro em cada lado lateral e em frente dos orifícios dos lados laterais dos esticadores vizinhos de maneira a obter um deslizamento livre da barra horizontal (3, 3') quando ela atravessa cada esticador (2, 2') da parede de cofragem (1, 1') · As barras de união (4) estão perfuradas com um furo em cada extremidade que permite a livre passagem da barra horizontal (3, 3'). Esta fixação das barras de união (4) permite obter a sua articulação à volta das barras horizontais (3, 3') devido à qual as paredes de cofragem (1, 1') podem ser dobradas umas contra as outras durante a armazenagem ou o transporte. Estes barras de união (4) estão preferencialmente dispostas entre os lados laterais do U que formam os esticadores (2, 2'} com o fim de impedir a sua deslocação ao longo das barras horizontais (3, 3') durante a colocação da cofragem, ou durante o escoamento do betão.
De acordo com uma primeiro variante representada pela figura 2 que é uma vista desde cima da cofragem da figura 1, os esticadores (2, 2') das paredes de cofragem (1, 1') estão de frente colocados um em frente do outro. As barras de união (4) estão colocadas entre os lados laterais do U dos dois esticadores (2, 2') opostos e articuladas à volta da parte da barra horizontal (3, 3') que está entre esses lados.
De acordo com uma segunda variante representada pela figura 3, os esticadores (2, 2') duma parede de cofragem (1, 1') estão escalonados em relação aos esticadores da parede que está em frente. Nesta configuração, só uma das extremidades da barra de união (4) está articulada entre os lados laterais do U do esticador (2, 2') enquanto que a outra extremidade está articulada à volta duma parte da barra horizontal (3, 3') oposta colocada entre os dois esticadores (2, 2')· Esta 8 variante permite diminuir a largura LI da cofragem quando esta está dobrada. Com efeito, uma vez a cofragem dobrada, os dois esticadores (2, 2') opostos colocam-se lado a lado sobre as barras horizontais (3, 3'} (figura 3a) em vez de se sobreporem um sobre o outro como na primeira variante, ver figura 2a. A diferença de largura (L1-L2) da cofragem dobrada equivale à distância D que separa uma barra horizontal (3, 3') da borda dos lados laterais dum esticador (2, 2') como o ilustrado na figura 3a. Esta distância D depende das dimensões dos esticadores (2, 2’), da secção das barras horizontais (3, 3') assim como da posição do furo de passagem destas barras nos lados laterais dos esticadores (2, 2')· Este aumento de largura pode representar uma vantagem, já que reduz o espaço necessário no momento da armazenagem ou do transporte dum grande número de cofragens empilhadas. A figura 4 mostra várias possibilidades (a, b, c, d) de armaduras (5) metálicas que se colocam desde a parte superior no interior da cofragem nos espaços delimitados pelas barras de união ( 4 ) e pelas paredes de cofragem (1, 1' ) . Estas armaduras ( 5 ) são colocadas sobre a obra quando a cofragem desdobrada é colocada em vez do muro a criar antes da operação de vazamento do betão entre as paredes de cofragem (1, 1'). Estas estão destinadas a serem completamente submergidas no betão e servem para reforçar o muro.
Os espaços contínuos de cima a baixo da cofragem que permitem introduzir com facilidade vários tipos de armaduras (5) com altura sensivelmente igual à da cofragem. Os exemplos ilustrados na figura 4 não são exaustivos, outras estruturas de armadura (5) que compreendem um número variável de barras verticais (7) e/ou horizontais (6) dispostas de várias maneiras são igualmente possíveis sempre e quando as suas dimensões estej am adaptadas aos espaços entre as paredes de cofragem (1, 1')· 9 A variante (a) da armadura (5) da figura 4 compreende duas barras verticais (7) ligadas por uma pluralidade de barras horizontais (6). Esta armadura (5) do tipo flutuante está disposta numa zona central do espaço entra as paredes de eofragem (1, 1"). Ela é temporariamente sustentada por um dispositivo de engate no momento do vazamento do betão para evitar a sua deslocação. A variante (b) que compreende quatro barras verticais (7) unidas com as barras horizontais (6) oferece uma maior estabilidade.
As variantes (c) e (d) distinguem-se das anteriores pela presença dum dispositivo de fixação em forma de ganchos (8) que permite mantê-las no seu lugar no momento do vazamento do betão sem a necessidade dum dispositivo de engate temporário. O engate é efectuado sobre a parte superior e acessível da eofragem seja sobre as barras de união (4) (variante c) , seja sobre as barras horizontais (3, 3') (variante d) do último dispositivo de união. Os ganchos (8) podem ser substituídos por uma fixação ou por uma ligação de arame. A figura 5 ilustra um corte transversal de acordo com o eixo A-A da eofragem da figura 4 que mostra a variante (d) da armadura (5) engatada nas barras horizontais (3, 3') mais altas e que se prolongam sobre toda a altura da eofragem. A figura 6 mostra outra variante da eofragem que compreende um painel isolante (9), por exemplo em polistireno expandido, entre uma das paredes de eofragem (1, 1') e os esticadores (2, 2') correspondentes. A utilização deste tipo de eofragem não necessita a adição suplementar de painéis isolantes quando o muro está acabado, o que também contribui à diminuição dos custos de construção.
Este painel isolante ( 9), estende-se sobre toda a superfície da parede de eofragem (1, 1' ) , é fixado no dorso dos esticadores (2, 2' ) com parafusos ou fixações (10) que, ao atravessarem o painel (9), . sustentam a parede de eofragem d, 1' ) contra os esticadores (2, 21) . A parede de eofragem (1, 10 1') está deste modo sobre a face externa do painel isolante (9) está revestida com betão fino depois do enchimento do espaço entre o painel isolante (9) e a segunda parede de cofragem (1, 1') . As armaduras (5) podem ser inseridas nos espaços entre as barras de união (4) da mesma maneira que na configuração da cofragem sem painel isolante tal e como é ilustrado nas figuras 4 e 5. A figura 7a mostra um exemplo de realização duma barra de união (4) constituída por exemplo por uma barra de aço, cujas as extremidades (12, 12') são curvas de maneira a serem enroladas à volta das barras horizontais (3, 3'). Esta realização, que representa uma alternativa às barras (4) que têm um orifícios em cada extremidade que servem de passagem às barras horizontais e constituem a articulação à volta destas, evidentemente que pode ser aplicada aos exemplos das cofragens anteriormente descritas e ilustradas nas figuras 1 a 6. Com o fim de evitar a deslocação da barra de união (4) ao longo das barras horizontais, pelo menos uma das suas extremidades (12, 12') é enrolada à volta da parte da barra horizontal (3, 3') que está entre os lados laterais do U formado pelos esticadores (2, 2') duma ou de outra das parede de cofragem (1, 1'). No campo das armaduras para cofragem, a dobragem ou as curvaturas das barras de aço são preferíveis à perfuração. Com efeito, uma barra com as extremidades formadas como as das figuras 7a e 7b terão uma maior resistência e directamente proporcional à sua secção que uma barra idêntica perfurada com orifícios de passagem. A configuração preferida representada pela figura 7b dístingue-se pelo facto de que os esticadores (2, 2') duma parede de cofragem (1, 1') estão colocados em quincôncio em relação com os esticadores da parede situada em frente de maneira a poder dispor as barras de união (4) perpendiculares às barras horizontais (3, 3') com cada uma das suas extremidades (12, 12') no perfil dos esticadores (2, 2') 11 correspondentes. A vantagem desta disposição é a de poder reduzir a largura da cofragem, uma vez, dobrada de maneira idêntica à variante ilustrada nas figuras 3 e 3a, e ao mesmo tempo assegurando uma boa estabilidade da cofragem quando é desdobrada sobre a obra.
Um muro em betão é habitualmente construído com uma cofragem constituída por vários painéis de cofragem ligados entre si. As figuras 8a (vista desde cima da cofragem) e 8b (corte entre as paredes de cofragem de acordo com o eixo A-A) mostram uma primeira variante de união entre os dois painéis de cofragem a e b. A continuidade das barras horizontais (3, 3') entre os dois painéis contíguos (a, b) é assegurada pela colocação no lugar, ao nível da junção dos painéis (a, b), dum conjunto constituído por uma barra vertical (14) sobre a qual são soldadas umas barras em U invertidas (13) colocadas à mesma distância que as barras horizontais (3, 3') dos painéis (a, b). Este conjunto (13, 14) é introduzida desde a parte superior ao nível da junção dos painéis (a, b) e posteriormente é rodado sobre si mesmo a 90° para que as barras em U (13) descansem sobre as últimas barras de união (4) ao nível da junção de cada painel (a, b) ao mesmo tempo que as mantém solidários entre si.
As figuras 9a (vista desde de cima da cofragem) e 9b (corte entre as paredes de cofragem de acordo com o eixo B-B) mostram uma segunda variante de união entre os painéis contíguos (a, b) . Esta consiste em utilizar barras de aço flexíveis (15) em forma de anel que penetram entre as paredes de cofragem ao nível das barras horizontais (3, 3') e colocadas sobre as últimas barras de união (4) para a junção dos painéis (a, b) . Com o objectivo de manter no seu lugar, estas barras em anel (15) uma barra de armadura (16, 16') vertical é introduzida pela parte superior no espaço situado entre uma barra de união (4) perto da junção e da curvatura (15) do anel formada pela barra (15) sobre cada um dos dois painéis (a, b). Estes barras 12 de armadura (16, 16') passam deste modo na parte arredondada (15') do anel (15} ao nível de cada barra de união (4) colocadas uma por cima de outra na proximidade da junção dos dois painéis (a, b) de cofragem tal e como é ilustrado na figura 9b.
As barras em anel (15) são preferencialmente montadas na obra depois de desdobrado um primeiro painel de cofragem (a) e de o inserir entre as paredes de cofragem (1, 1') sobre um dos lados verticais ao nível das barras de união (4) de maneira a que sobressaía do painel (a) . Um segundo painel (b) é logo desdobrado e colocado no prolongamento do primeiro introduzindo as partes das barras em anel (15) que sobressaiem do primeiro painel (a) entre as paredes de cofragem (1, 1') do segundo painel ao nível das barras de união (4).
As barras em anel (15) estão preferencíalmente montadas sobre a obra depois de desdobrar o primeiro painel de cofragem (a) mediante a inserção destes últimos entre as paredes de cofragem (1, 1') sobre um dos lados verticais ao nível das barras de união (4) de maneira a que estes sobressaiam do painel (a) . Um segundo painel (b) é seguidamente desdobrado e colocado no prolongamento do primeiro mediante a introdução das partes das barras em anel (15) que sobressaem do primeiro painel (a) entre as paredes de cofragem (1, 1') do segundo painel ao nível das barras de união (4).
As barras de armadura verticais (16, 16') são colocadas desde a parte superior dos painéis (a, b) para finalizar a operação de união dos dois painéis (a, b). A figura 10 mostra uma terceira variante de união entre os dois painéis de cofragem a e b em que estes estão ligados por meio de barras de aço flexível dobradas em U (17) . A parte curvada (17') do U penetra entre as duas paredes de cofragem (1, 1') do primeiro painel (a) ao nível das barras de união (4) e dos braços do U (17') penetram entre as paredes de cofragem (1, 1') do segundo painel (b). 13
Estas barras em U (17) são preferencialmente introduzidas, na fábrica, entre as paredes de cofragem (1, 1') sobre um lado vertical dos painéis e estão por exemplo unidas, (18), às barras de união (4) por meio dum arame de maneira a serem sustentadas quando o painel é dobrado para armazenagem e transporte. As fixações (18) não são habitualmente efectuadas sobre as últimas barras de uniões (4) do painel, mas preferencialmente sobre as barras de uniões internas vizinhas das últimas por razões de estabilidade da junção.
Na obra, um primeiro painel (a) é desdobrado e as barras em U (17) são colocadas sobre as barras de união (4), Os braços do U (17'') são desengatados de maneira a sobressair pelo lado vertical do painel (a) . O segundo painel (b) está colocado no prolongamento do primeiro de tal maneira que os braços do U (17'') que sobressaem do primeiro painel (a) penetram entre as paredes de cofragem (1, 1') deste segundo painel (b) . Estes braços em U (17'') são colocados sobre as últimas barras de união (4) perto do lado vertical do segundo painel (b) . Como na variante anterior, uma barra de armadura vertical (16) é introduzida pela parte superior do primeiro painel (a) no espaço situado entre a parte curva do U (17') das barras flexíveis (17) e as barras de união (4). 14

Claims (15)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. Uma Cofragem perdida ou integrada para parede de betão que compreende duas paredes de cofragem (1, 1') paralelas colocadas uma em frente da outra providas com barras perfiladas, que formam os esticadores (2, 2'} verticais e ligados por pelo menos um dispositivo de união articulado que permite manter as paredes de cofragem (1, 1') a uma distância de separação que define um espaço destinado a receber um material de enchimento tal como o betão, ou bem dobradas para a sua armazenagem e transporte, caracterizado por o dispositivo de união compreender uma primeira barra horizontal (3) rectilinea paralela à primeiro parede de cofragem (1) e que atravessa os esticadores (2) da dita primeira parede (1), uma segunda barra horizontal (3') rectilinea paralela à segunda parede de cofragem (1') e que atravessa os esticadores (2’) da dita segunda parede (l1), e dita segunda barra (31) estar colocada em frente da primeira barra (3), e uma pluralidade de barras de união (4) que ligam perpendicularmente as duas barras horizontais (3, 3’), e as ditas barras de união (4) estão articuladas à volta das ditas barras horizontais (3, 3').
  2. 2. Uma cofragem de acordo com a reivindicação 1 caracterizada por os esticadores (2, 2') das paredes de cofragem (1, 1') que estão colocados em frente habitualmente apresentam a forma em U e estarem colocados frente a frente e porque as barras de união (4) estão colocadas entre os lados laterais do perfil em U dos dois esticadores (2, 2') opostos e articulados à volta da parte da barra horizontal (3, 3') que se encontra entre estes lados.
  3. 3. Uma cofragem de acordo com a reivindicação 1 caracterizada por os esticadores (2, 2') duma parede de cofragem (1, 1 ' ) estarem colocados escalonados em relação aos da parede frontal e de que uma das extremidades duma barra de união (4) ser articulada entre os lados laterais do perfil em 1 U dum esticador (2, 2') enquanto que a outra extremidade está articulada à volta duma parte da barra horizontal (3, 3') oposta situada entre os dois esticadores (2, 2')·
  4. 4. Uma cofragem de acordo com as reivindicações 1 a 3, caracterizada por os esticadores (2, 2') das paredes de cofragem (1, 1') estarem separados com intervalos sensivelmente regulares sobre o comprimento das paredes de cofragem (1, 1' )
  5. 5. Uma cofragem de acordo com as reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo facto de que as barras horizontais (3, 3') estarem separadas com intervalos sensivelmente regulares sobre a altura das paredes de cofragem (1, 1').
  6. 6. Uma cofragem de acordo com as reivindicações 1 a 5 caracterizada por os esticadores (2, 2') compreenderem orifícios de passagem sobre cada lado lateral do perfil em U, os ditos orifícios estarem colocados um em frente do outro sobre cada lado lateral e em frente dos lados laterais dos esticadores vizinhos de maneira que uma barra horizontal (3, 3') possa deslizar livremente quando esta atravessa cada esticador (2, 2') da parede de cofragem (1, 1').
  7. 7. Uma cofragem de acordo com as reivindicações 1 a 6 caracterizada por as barras de união (4) compreenderem um orifício em cada extremidade através do qual a barra horizontal (3, 3') passa livremente e forma assim a articulação da dita barra de união (4) à volta da dita barra horizontal (3, 3 ' ) .
  8. 8. Uma Cofragem de acordo com as reivindicações 1 a 6, caracterizada pelo facto de que as barras de união (4) p-ossuierem umas extremidades (12, 12'} dobradas e que estão enroladas à volta das barras horizontais (3, 3').
  9. 9. Uma cofragem de acordo com a reivindicação 8, caracterizada por pelo menos uma das extremidades das barras de união (4) estar enrolada à volta da parte da barra horizontal (3, 3') que está situada entre os lados laterais do 2 0 formado pelos esticadores (2, 2') duma ou de outra parede de cofragem (1, 1').
  10. 10. Uma cofragem de acordo com as reivindicações 1 a 9, caracterizada por as barras de união (4) estarem dispostas com intervalos sensivelmente regulares tanto no sentido do comprimento como no sentido da altura das paredes de cofragem d, 1' ) ·
  11. 11. Uma cofragem de acordo com as reivindicações 1 a 10, caracterizada por as dimensões dos esticadores (2, 2' ) , a secção das barras horizontais (3, 3' ) e/ou a secção das barras de união (4) estarem adaptadas em função das exigências de resistência às restrições a satisfazer pela parede construída com a dita cofragem.
  12. 12. Uma cofragem de acordo com as reivindicações 1 a 11, caracterizada por compreender uma armadura (5) disposta nos espaços delimitados pelas barras de união (4) e as paredes de cofragem (1, 1'), a dita armadura (5) compreender pelo menos duas barras verticais (7) de altura sensivelmente igual à da cofragem e uma pluralidade de barras horizontais (6) que ligam as duas barras verticais (7).
  13. 13. Uma cofragem de acordo com a reivindicação 12, caracterizada por a armadura (5), de tipo flutuante, ser colocada numa zona central do espaço que esta ocupa entre as paredes de cofragem (1 , 1') e as barras de união (4).
  14. 14. Uma cofragem de acordo com as reivindicações 12 e 13, caracterizada por a armadura (5) ser sustentada, com um dispositivo de fixação em forma de ganchos (8) ou de fixações, sobre as barras horizontais (3, 3'), ou sobre as barras de união (4) do último dispositivo de união da parte superior da cofragem.
  15. 15. Uma cofragem de acordo com as reivindicações 1 a 14, caracterízado por compreender um painel isolante (9) colocado entre os esticadores (2, 2") e uma das paredes de cofragem (1, 1'), dito painel isolante (9), estende-se sobre toda a 3 superfície da parede de cofragem (1, 1'' >, está fixado no dorso dos esticadores (2, 2 ' ) com parafusos ou fixações (10) que atravessam o painel O; : , e deste modo sustentam a parede de cofragem (1, 1') cont ra os esticadores { 2, 2' ) . 4
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