PT1213248E - Dispositivo de paragem de quedas para elevador com força de travagem regulada em função da desaceleração - Google Patents

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PT1213248E
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Description

DESCRIÇÃO "DISPOSITIVO DE PARAGEM DE QUEDAS PARA ELEVADOR COM FORÇA DE TRAVAGEM REGULADA EM FUNÇÃO DA DESACELERAÇÃO" A presente invenção refere-se a um dispositivo de paragem de quedas com força de travagem regulada em função da desaceleração, para um meio de recolha de carga de um elevador e que, em caso de velocidade excessiva do meio de recolha de carga, é inicializado por parte de um limitador de velocidade de elevador, sendo que pelo menos uma cunha de travagem se introduz num espaço que se estreita entre um corpo de pressão apoiado elasticamente, do dispositivo de paragem de quedas, e um carril de condução do meio de recolha de carga, e gera dessa forma uma força de travagem, e sendo que o valor desta força de travagem é função da desaceleração que ocorre no meio de recolha de carga.
Um dispositivo de paragem de quedas deste tipo é já conhecido a partir do documento US-A-5648644.
No caso dos usuais dispositivos de paragem de quedas, um corpo de base de dispositivo de paragem de quedas agarra em volta da alma de condução de um carril de condução do meio de recolha de carga, e inclui pelo menos um corpo de pressão que, por seu lado, forma com a alma de condução um espaço que se estreita segundo a direcção contrária à direcção de circulação do meio de recolha de carga e, por outro lado, é móvel contra um elemento elástico, perpendicularmente à alma de condução. Em caso de velocidade excessiva do meio de recolha de carga, um mecanismo de limitação de velocidade desloca uma cunha de 1 travagem no espaço que se estreita entre o corpo de pressão e a alma de condução que se move relativamente a este, mediante o que a cunha de travagem é introduzida, através do atrito na alma de condução, no espaço que se estreita até a um encosto no corpo de base, e desliza depois ao longo da alma de condução até à paragem do meio de recolha de carga. 0 corpo de pressão é empurrado através do efeito de cunha contra o elemento elástico. A força elástica dai resultante actua através do corpo de pressão sobre a cunha de travagem e determina a força normal que tem lugar entre esta última e a alma de condução, e, deste modo, a força de atrito resultante que actua como força de travagem no meio de recolha de carga.
Tais dispositivos de paragem de quedas têm a desvantagem de que a força normal que actua sobre a cunha de travagem é sempre de igual valor, independentemente de diferentes cargas de úteis no meio de recolha de carga e outras influências, como por exemplo o estado e o grau de sujidade das superfícies de travagem, a velocidade instantânea e a temperatura ambiente. Isto tem como consequência que, no caso de paragem de uma queda, ocorrem valores de desaceleração fortemente diferentes no meio de recolha de carga. Visto que, por motivos de segurança, tem que ser garantida uma determinada desaceleração mínima, no caso de carga útil mínima resultam com frequência valores de desaceleração acima do valor limite permitido. A partir do documento DE 3934492 é conhecido um dispositivo de paragem de quedas fixado ao meio de recolha de carga de um elevador, com um corpo de dispositivo de paragem de quedas configurado como tenaz com braços de tenaz que não se entrecruzam, em que os braços de tenaz circundam a alma de condução de um carril de condução, de um lado da articulação de 2 tenaz. Um destes braços de tenaz, do lado do carril de condução, apresenta um elo de atrito fixo e o outro é conformado como corpo de pressão que forma com a alma de condução um espaço que se estreita na direcção contrária à direcção de circulação do meio de recolha de carga. Entre o corpo de pressão e a alma de condução encontra-se apoiada uma cunha de travagem, sendo que esta última não toca na alma de condução quando em funcionamento normal. Do outro lado da articulação de tenaz, um elemento elástico pré- -tensionado gera uma força de alargamento sobre os braços de tenaz que actua sobre um encosto quando em funcionamento normal que limita a largura de abertura dos braços de tenaz • Em caso de velocidade excessiva do meio de recolha de carga, um mecanismo de limitação de velocidade eleva a cunha de travagem, de forma que esta entra em contacto com a alma de condução que se desloca relativamente ao dispositivo de paragem de quedas, e é por esta introduzida através de atrito no espaço que se estreita até a um encosto. A força de aperto gerada em resultado alarga os braços de tenaz do lado do carril de condução, de forma que é comprimido o elemento elástico pré-tensionado do outro lado da tenaz. A força de pré-tensão deste elemento elástico pressiona agora, através dos braços de tenaz, o elo de atrito, por um lado, bem como o corpo de pressão e a cunha de travagem, por outro lado, contra a alma de condução, de forma que resulta uma força de travagem no meio de recolha de carga.
De modo a ajustar a força de travagem, gerada por este dispositivo de paragem de quedas, às circunstâncias que influenciam em cada caso o processo de travagem, isto é, a poder alcançar sempre a mesma desaceleração no meio de recolha de 3 carga, o dispositivo de paragem de quedas configurado como tenaz apresenta, nos seus braços de tenaz do lado do elemento elástico, um sistema electromagnético que, no caso de uma travagem de paragem de queda, actua de forma contrária à força elástica do elemento elástico e reduz dessa forma a força normal que actua sobre a cunha de travagem e, deste modo, a força de travagem. 0 efeito de força do sistema de magneto de curso, ou seja, a dimensão da redução de força de travagem, é de tal forma regulado através de um regulador de corrente, em função do sinal de um sensor de medição de desaceleração, que o meio de recolha de carga é sempre travado com a mesma desaceleração.
Um tal dispositivo de paragem de quedas tem a desvantagem de que ele exige um grande espaço de instalação, em particular porque o sistema electromagnético tem que actuar em braços de tenaz relativamente compridos, de modo a poder influenciar a elevada força normal de travagem num espaço suficiente. Ele exige para além disso, um complexo dispositivo de regulação electrónico que coloca significativas exigências relativamente à segurança de funcionamento. De modo a que este dispositivo permaneça capaz de funcionar, mesmo no caso de uma falha de corrente eléctrica, é ainda necessário um fornecimento de energia eléctrica de emergência. A presente invenção tem origem no objectivo de propor um dispositivo de paragem de quedas que trave o meio de recolha de carga sempre com a mesma desaceleração, independentemente de diferentes cargas úteis no meio de recolha de carga, e de outras influências, como por exemplo, o estado e o grau de sujidade das superfícies de travagem, a velocidade instantânea e a temperatura ambiente. 4 A solução deste objectivo é reproduzida na parte caracterizadora da reivindicação 1, com referência às suas caracteristicas mais significativas, e nas reivindicações seguintes com referência a outras configurações vantajosas. 0 dispositivo de paragem de quedas de acordo com a invenção apresenta significativas vantagens. Ele tem base em tecnologia de dispositivo de paragem de quedas há muito conhecida e precisa de menos espaço de instalação do que uma realização convencional. Ele não exige qualquer dispositivo de regulação electrónico que tenha que cumprir elevadas exigências de segurança técnica e que apenas com um fornecimento de energia eléctrica de emergência possa ainda permanecer funcional em caso de falha de corrente eléctrica. Ele é fácil de perceber, de instalar e de regular. Não podem ocorrer problemas de oscilação em resultado de oscilações de regulação. Uma grande parte dos dispositivos de paragem de quedas convencionais existentes pode ser equipada a posteriori com os componentes de acordo com a invenção.
Numa optimização vantajosa do dispositivo de acordo com a invenção, a velocidade com a qual a cunha de travagem penetra no espaço que se estreita entre o corpo de pressão e o carril de condução, é limitada por um dispositivo de limitação de velocidade durante a totalidade do percurso de penetração. É deste modo conseguido que, no caso de uma travagem de paragem de queda, seja evitada um abrupto desenvolvimento da totalidade da força de travagem e, deste modo, um solavanco correspondentemente forte no meio de recolha de carga. O dispositivo de limitação de curso que limita o curso de penetração da cunha de travagem em função da desaceleração do 5 meio de recolha de carga consiste, de um modo preferido, num sistema hidráulico. Forças elevadas, tal como elas ocorrem neste contexto, podem ser dominadas com meios hidráulicos no espaço de instalação mais reduzido possível.
De uma maneira apropriada, também o dispositivo de limitação de velocidade, que limita a velocidade de penetração da cunha de travagem, é realizado com meios hidráulicos. Uma tal solução é funcionalmente segura e simples de ser ajustada.
Numa forma de realização particularmente simples da invenção, o referido dispositivo de limitação de curso para a cunha de travagem consiste num cilindro hidráulico com biela, num recipiente de meio hidráulico e numa válvula de controlo disposta entre estes, sendo que um sensor de desaceleração influencia de tal forma a válvula de controlo que esta bloqueia o movimento do cilindro hidráulico e, deste modo, a adicional penetração da cunha de travagem logo que, e enquanto, a desaceleração do meio de recolha de carga ultrapasse um determinado valor.
Uma outra optimização vantajosa da invenção consiste em que o sensor de desaceleração é um corpo de peso unido de forma móvel com o meio de recolha de carga, cuja força de inércia que ocorre em resultado da desaceleração do meio de recolha de carga, influencia a válvula de controlo através de um sistema de alavanca. A força de inércia actua neste caso usualmente contra uma mola, cuja constante elástica determina o curso de válvula de controlo em função da força de inércia. 0 corpo de peso do sensor de desaceleração é, de um modo preferido, disposto de forma deslocável sobre um primeiro braço 6 de uma alavanca de dois braços, de forma que pode ser ajustado, para que desaceleração do meio de recolha de carga a sua força de inércia provoca que o segundo braço de alavanca controle a válvula de controlo contra o efeito elástico. É apropriado realizar de tal forma o dispositivo de limitação de velocidade para limitação da velocidade de penetração da cunha de travagem, que uma válvula de fluxo hidráulica regulável limite o fluxo do meio hidráulico que escoa a partir do cilindro hidráulico que limita a profundidade de penetração da cunha de travagem, e passa através da válvula de controlo até ao recipiente de meio hidráulico.
Numa forma de realização preferida, a válvula de fluxo que limita a velocidade de penetração da cunha de travagem é realizada como válvula de diafragma, ou como válvula de regulação de fluxo regulável. Válvulas de diafragma têm um efeito de estrangulamento praticamente independentemente da temperatura e viscosidade do meio hidráulico. Válvulas de regulação de fluxo provocam um escoamento constante, independente da pressão vigente do meio hidráulico, e asseguram deste modo uma velocidade de penetração constante da cunha de travagem.
Numa outra configuração da invenção, o sensor de desaceleração consiste num sensor de desaceleração montado no meio de recolha de carga, em que, por exemplo um sensor de força por faixas de medição de alongamento regista a força de inércia de um corpo de medição que resulta da desaceleração do meio de recolha de carga e influencia um circuito amplificador que acciona electromagneticamente a válvula de controlo. 7
Uma outra optimização vantajosa da invenção consiste em que o recipiente de meio hidráulico é realizado como reservatório sob pressão. A totalidade do sistema de limitação de velocidade e de curso para a cunha de travagem torna-se desta maneira num sistema hidráulico fechado, sob reduzida sobrepressão. São deste modo excluídas inclusões de ar no meio hidráulico provocadas por trepidações e sua contaminação com sujidade, o que garante a mais elevada segurança de funcionamento do sistema. A reposição automática do cilindro hidráulico após uma paragem de queda, decorre para além disso através da referida sobrepressão, em vez de através de uma mola de pressão.
Numa forma de realização preferida do dispositivo de paragem de quedas, este apresenta um único bloco hidráulico que inclui todas as condutas de ligação do sistema hidráulico, sendo que todos os outros componentes do sistema hidráulico se encontram, ou integrados neste bloco, ou fixados a este.
Exemplos de realização da invenção são representados nas Figuras 1 a 3 e explicados em maior detalhe na seguinte descrição.
Fig. 1: mostra esquematicamente um exemplo de uma situação de montagem do dispositivo de paragem de quedas de acordo com a invenção, numa instalação de elevador;
Fig. 2: mostra em representação esquemática o dispositivo de paragem de quedas de acordo com a invenção, com uma cunha de travagem por carril de condução e com recipiente de meio hidráulico aberto; 8
Fig. 3: mostra uma variante do dispositivo de paragem de quedas com duas cunhas de travagem por carril de condução, com um reservatório de pressão enquanto recipiente de meio hidráulico e com um controlo eléctrico da válvula de controlo. A Figura 1 mostra uma instalação de elevador com os seus componentes mais importantes. Podem ser reconhecidos dois carris 1 de condução, um meio 2 de recolha de carga que é conduzido com calços 7 de condução nos carris 1 de condução, uma unidade 3 de accionamento, um peso 4 de compensação, cabos 5 de suporte, um limitador 6 de velocidade de elevador com um cabo 11 de limitador, bem como dois dispositivos 8 de paragem de quedas de acordo com a invenção, com uma alavanca 9 de inicialização e um elemento 10 de ligação de inicialização.
No caso de uma travagem de paragem de queda, o limitador 6 de velocidade de elevador bloqueia um cabo 11 de limitador, o qual inicializa ambos os dispositivos 8 de paragem de quedas, através da alavanca 9 de inicialização e do elemento 10 de ligação de inicialização, de forma que o meio 2 de recolha de carga é travado.
Na Figura 2 pode ser reconhecido um dispositivo 8 de paragem de quedas, de acordo com a invenção, cuja caixa 15 agarra em volta da alma de um carril 1 de condução e apresenta uma cunha 13 de travagem que penetra num espaço que se estreita entre um corpo 14 de pressão e a alma do carril 1 de condução. O corpo 14 de pressão encontra-se apoiado sobre elementos 16 elásticos relativamente à caixa 15 do dispositivo de paragem de 9 quedas. A seta 17 é um símbolo para um mecanismo de inicialização aqui não representado em maior detalhe que em caso de velocidade excessiva do meio 2 de recolha de carga, é activado pelo limitador 6 de velocidade de elevador através do cabo 11 de limitador e a alavanca 9 de inicialização, e introduz a cunha 13 travagem no referido espaço que se estreita. A cunha 13 de travagem fica dessa forma em contacto com o carril 1 de condução que se move relativamente ao dispositivo de paragem de quedas, e é introduzida por este ultimo no espaço que se estreita, visto que a superfície de contacto entre a cunha 13 de travagem e o corpo 14 de pressão é realizada sob um atrito particularmente reduzido através de revestimento ou deposição de rolamento. Em resultado do efeito de cunha, a cunha 13 de travagem empurra o corpo 14 de pressão contra os elementos 16 elásticos que desenvolvem dessa forma uma força de pressão.
Estes pressionam, através do corpo 14 de pressão, a cunha 13 de travagem contra o carril 1 de condução que se apoia na caixa 15 do dispositivo de paragem de quedas que se engrena em sua volta. 0 atrito que dessa forma ocorre entre o carril 1 de condução e a cunha 13 de travagem, bem como entre o carril 1 de condução e a caixa 15, repercute-se como força de travagem sobre o meio 2 de recolha de carga. A dimensão desta força de travagem é proporcional à profundidade de penetração da cunha 13 de travagem no espaço que se estreita, visto que os elementos 16 elásticos são comprimidos proporcionalmente à profundidade de penetração. No caso do dispositivo de paragem de quedas de acordo com a invenção, esta profundidade de penetração é determinada através de um encosto variável que, de acordo com a invenção, é formado por um cilindro 18 hidráulico com biela 19. A câmara de cilindro oposta à biela 19 do cilindro 18 hidráulico, encontra-se ligada através de uma válvula 20 de fluxo e uma válvula 21 de controlo a um recipiente 22 de meio 10 hidráulico, sendo que estas ligações podem ser realizadas como ligações por tubo resistentes à pressão, ou como ligações no interior de um bloco hidráulico. A válvula 20 de fluxo é realizada como válvula de diafragma, ou como válvula de regulação de fluxo com válvula de retorno e tem a função de influenciar de tal forma o escoamento de descarga do meio hidráulico a partir do cilindro 18 hidráulico que, em caso de paragem de queda, a cunha 13 de travagem é introduzida com velocidade controlada no espaço que se estreita, de modo que o solavanco que ocorre no meio 2 de recolha de carga é reduzido no inicio da travagem. Uma realização da válvula 20 de fluxo como válvula de regulação de fluxo tem a vantagem de que o escoamento do meio hidráulico pode ser mantido constante independentemente das relações de pressão. A válvula 21 de controlo tem a função de, em caso de accionamento, interromper o escoamento de descarga do meio hidráulico a partir do cilindro 18 hidráulico, sendo que o accionamento decorre por meio de um sensor 23 de desaceleração. Este inclui um corpo 24 de peso que é montado de forma que pode ser deslocado sobre o lado horizontal de uma palanca 25 angular apoiada de forma articulada, sendo que o seu apoio 26 se encontra em ligação mecânica com o meio 2 de recolha de carga. Em caso de desaceleração do meio 2 de recolha de carga na sua circulação para baixo, a força de inércia do corpo 24 de peso provoca na palanca 25 angular um momento proporcional à desaceleração em volta do seu apoio 26. O outro lado da palanca 25 angular actua com uma força correspondente sobre um elemento 27 de accionamento da válvula 21 de controlo, sendo que ele tem que superar a força contraria de uma mola 28, que procura manter o elemento 27 de accionamento na posição que corresponde à posição de passagem aberta da válvula 21 de controlo. A possibilidade de deslocação do corpo 24 de peso sobre a palanca 25 angular possibilita o ajustamento do ponto de comutação da 11 válvula 21 de controlo a diferentes valores de desaceleração. De modo a evitar problemas de oscilação durante um processo de travagem, o movimento da palanca 25 angular é amortecido por um elo 29 de amortecimento hidráulico regulável.
Uma travagem de paragem de queda com o dispositivo de paragem de quedas de acordo com a invenção decorre como se segue: 0 mecanismo de inicialização (seta 17) eleva a cunha 13 de travagem numa extensão tal até que esta seja apertada no espaço que se estreita entre o corpo 14 de pressão e o carril 1 de condução. Através das medidas construtivas anteriormente referidas, o atrito entre a cunha 13 de travagem e o carril 1 de condução é maior do que entre a cunha 13 de travagem e o corpo 14 de pressão, o que tem como consequência que o carril 1 de condução em movimento relativamente ao dispositivo de paragem de quedas, empurre a cunha 13 de travagem para o interior do espaço que se estreita, sendo que a cunha 13 de travagem desloca simultaneamente a biela 19 do cilindro 18 hidráulico para cima e empurra neste caso o meio hidráulico que se encontra no cilindro 18 hidráulico para o recipiente 22 de meio hidráulico, através da válvula 20 de fluxo e da válvula 21 de controlo aberta. A válvula 20 de fluxo assegura neste caso uma velocidade de penetração controlada da cunha 13 de travagem. Como anteriormente descrito, resulta neste processo uma força de travagem proporcional à profundidade de penetração da cunha 13 de travagem e que actua sobre o meio 2 de recolha de carga. Quando a desaceleração do meio 2 de recolha de carga alcança agora um determinado valor, durante a penetração da cunha de travagem, então o sensor 23 de desaceleração ajustado para este valor, reage na medida em que a força de inércia do corpo 24 de 12 peso conduz a válvula 21 de controlo, através da palanca 25 angular, contra a mola 28, para o estado bloqueado. É dessa forma impedida uma adicional penetração da cunha 13 de travagem e uma desaceleração indesejavelmente elevada do meio 2 de recolha de carga. Se a desaceleração do meio 2 de recolha de carga caisse abaixo do valor ajustado durante o processo de travagem, então o sensor 23 de desaceleração iria de novo libertar o escoamento através da válvula 21 de controlo e possibilitar uma mais profunda penetração da cunha de travagem, até que o valor de desaceleração ajustado fosse de novo alcançado. Para reposição do dispositivo de paragem de quedas no estado inicial, após uma travagem de paragem de queda, o meio de recolha de carga é movido no sentido contrário à direcção de paragem de queda. As cunhas de travagem deslocam-se neste caso para fora do espaço que se estreita e o cilindro 18 hidráulico é conduzido através de uma mola 30 de reposição para a sua posição inicial, sendo que o meio hidráulico escoa de volta, a partir do recipiente 22 de meio hidráulico que se encontra mais elevado, através da válvula 21 de controlo e da válvula de retenção da válvula 20 de fluxo, e enche de novo o respectivo espaço de êmbolo. A Figura 3 mostra uma variante do dispositivo de paragem de quedas de acordo com a invenção com duas cunhas 13 de travagem. Esta variante tem a vantagem relativamente àquela de acordo com a Figura 2 de que, em caso de paragem de queda, a caixa 15.1 não tem que realizar qualquer movimento transversal para compensação do espaço 30 de ar, Figura 2 entre a caixa 15 (Figura 2) e o carril 1 de condução, necessário em funcionamento. O cilindro 18.1 hidráulico que controla a velocidade de penetração das cunhas 13 de travagem, actua aqui através de um elemento 31 de 13 ponte de forma sincronizada sobre ambas as cunhas 13 de travagem.
Na Figura 3, o recipiente 22 de meio hidráulico (Figura 2) da realização de acordo com a Figura 2, encontra-se substituido por um reservatório 32 de pressão, com o resultado de que o sistema hidráulico se torna completamente fechado relativamente ao exterior e protegido contra inclusões de ar e contaminação por sujidades. O reservatório 32 de pressão que gera uma reduzida sobrepressão, assegura também a reposição do cilindro 18.1 hidráulico após uma travagem de paragem de queda.
Na Figura 3 encontra-se de igual modo representada uma variante electromagnética para controlo da válvula 21.1 de controlo. Ela inclui um sensor 23.1 de desaceleração que apresenta enquanto unidade integrada um dispositivo de medição de força com base em faixas de medição de alongamento que regista a força de inércia de um corpo de peso e gera um sinal eléctrico para uma unidade 33 de amplificação e de comutação, a qual actua por seu lado sobre o electromagneto 34 de accionamento da válvula 21.1 de controlo.
As funções essenciais e efeitos desta variante de dispositivo de paragem de quedas, correspondem àquelas da variante de acordo com a Figura 2.
Quando ajustado de forma análoga, o dispositivo de paragem de quedas de acordo com a invenção também pode evidentemente ser utilizado para assegurar o meio 2 de recolha de carga contra velocidade excessiva na direcção ascendente.
Lisboa, 28 de Dezembro de 2006 14

Claims (12)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. Dispositivo de paragem de quedas com força de travagem regulada em função de desaceleração, para um meio de recolha de carga de um elevador que, em caso de velocidade excessiva do meio de recolha de carga, é inicializado por parte de um limitador (6) de velocidade de elevador, sendo que pelo menos uma cunha (13) de travagem se introduz num espaço que se estreita, entre um corpo (14) de pressão apoiado elasticamente e um carril (1) de condução do meio de elevação de carga, e gera dessa forma uma força de travagem e o valor desta força de travagem é função da desaceleração que ocorre no meio de recolha de carga, caracterizado por o dispositivo de paragem de quedas apresentar um dispositivo (18, 18.1) de limitação de curso que limita o curso de penetração da, pelo menos uma, cunha (13) de travagem em função da desaceleração do meio (2) de recolha de carga.
  2. 2. Dispositivo de paragem de quedas de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por ele apresentar um dispositivo de limitação de velocidade que determina de forma regulável a velocidade da cunha (13) de travagem durante o seu curso de penetração.
  3. 3. Dispositivo de paragem de quedas de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o dispositivo de limitação de curso, que limita o curso de penetração da cunha (13) de travagem em função da desaceleração do meio (2) de recolha de carga, ser um sistema hidráulico influenciado por um sensor (23) de desaceleração. 1
  4. 4. Dispositivo de paragem de quedas de acordo com a reivindicação 2, caracterizado por o dispositivo de limitação de velocidade que determina de forma regulável a velocidade do curso de penetração da cunha (13) de travagem, ser um sistema hidráulico.
  5. 5. Dispositivo de paragem de quedas de acordo com a reivindicação 3, caracterizado por o sistema hidráulico apresentar um recipiente (22) de meio hidráulico e um cilindro (18, 18.1) hidráulico que limita com a sua biela (19) o curso de penetração da cunha (13) de travagem, os quais se encontram ligados entre si através de uma válvula (21, 21.1) de controlo, bem como de um sensor (23, 23.1) de desaceleração que logo que, e enquanto, for ultrapassada uma determinada desaceleração do meio (2) de recolha de carga, influencia a válvula (21, 21.1) de controlo de tal forma que esta bloqueia o cilindro (18, 18.1) hidráulico e impede deste modo a adicional penetração da, pelo menos uma, cunha de travagem.
  6. 6. Dispositivo de paragem de quedas de acordo com a reivindicação 5, caracterizado por o sensor (23) de desaceleração apresentar um corpo (24) de peso ligado de forma móvel com o meio (2) de recolha de carga e que, em caso de desaceleração do meio (2) de recolha de carga, influencia a válvula (21) de controlo através de um sistema de alavanca.
  7. 7. Dispositivo de paragem de quedas de acordo com a reivindicação 6, caracterizado por o corpo (24) de peso do sensor (23) de desaceleração ser disposto de forma que pode 2 ser deslocado sobre um primeiro braço de alavanca de uma alavanca (25) de dois braços.
  8. 8. Dispositivo de paragem de quedas de acordo com qualquer uma das reivindicações 5 a 7, caracterizado por ao dispositivo de limitação de velocidade pertencer o cilindro (18, 18.1) hidráulico, limitador do curso de penetração da cunha (13) de travagem, e uma válvula (20) de fluxo hidráulica regulável, sendo que esta última limita o fluxo do meio hidráulico desde o cilindro (18, 18.1) hidráulico, passando pela válvula (21, 21.1) de controlo, até ao recipiente (22, 32) de meio hidráulico.
  9. 9. Dispositivo de paragem de quedas de acordo com a reivindicação 8, caracterizado por a válvula (20) de fluxo hidráulica regulável ser uma válvula de diafragma ou uma válvula de regulação de fluxo.
  10. 10. Dispositivo de paragem de quedas de acordo com a reivindicação 5, caracterizado por o sensor (23.1) de desaceleração ser um dispositivo que inclui um sensor de força electromecânico que regista a força de inércia, que ocorre em caso de desaceleração, de um corpo de medição e que, através de um circuito (22) de amplificação electrónico, acciona a válvula (21.1) de controlo por meio de um magneto (34) eléctrico.
  11. 11. Dispositivo de paragem de quedas de acordo com a reivindicação 5, caracterizado por o recipiente de meio hidráulico ser um reservatório (32) de pressão. 3
  12. 12. Dispositivo de paragem de quedas de acordo com qualquer uma das reivindicações 3 a 11, caracterizado por um único bloco hidráulico por dispositivo de paragem de quedas incluir todas as condutas de ligação do sistema hidráulico e todos os outros componentes hidráulicos se encontrarem, ou integrados neste bloco, ou serem nele montados. Lisboa, 28 de Dezembro de 2006 4
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