PT1157653E - Suporte para a fixação de uma esfregona na extremidade de um cabo - Google Patents
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Description
1
DESCRIÇÃO
"SUPORTE PARA A FIXAÇÃO DE UMA ESFREGONA NA EXTREMIDADE DE UM CABO"
Campo técnico A invenção refere-se a um suporte para a fixação de uma esfregona na extremidade de um cabo, em que o suporte apresenta uma superfície de base, a qual possui um comprimento maior do que a largura, em que o suporte tem uma borda limite, que se subdivide em pelo menos duas zonas das bordas, as quais se alongam no sentido do eixo longitudinal do suporte. Este tipo de esfregonas é utilizado na limpeza em húmido de soalhos.
Estado da técnica
Um tal suporte é conhecido da US-A 5 862 565. 0 suporte apresenta a forma de um paralelogramo e é de construção plana. Por meio desse formato verifica-se a possibilidade de também se poderem limpar superfícies dificilmente acessíveis. Por meio do formato plano do suporte e da escolha do material, por exemplo um plástico, o suporte é elasticamente flexível, a fim de poder limpar inclusivamente superfícies côncavas. Como material têxtil podem ser utilizados diferentes materiais, por exemplo algodão ou poliéster.
No documento DE 19833553 Cl é conhecida uma esfregona para fixação na extremidade de um cabo de vassoura, o qual compreende um suporte, no qual um certo número de tiras, relativamente móveis e absorventes de um material têxtil, é fixado numa posição essencialmente perpendicular ao eixo do cabo. As tiras são fixadas ao suporte por meio de uma peça 2 de cabeça convexa, sendo para isso as medidas externas da peça de cabeça convexa mais pequenas do que as do suporte. 0 suporte e a peça de cabeça convexa são abaulados em forma de cúpula.
No documento US 5,199,130 é conhecida uma esfregona, cujo suporte é conicamente alargado, em que as tiras da esfregona inseridas são apertadas por meio de uma placa redonda munida de uma rosca central. A placa é de construção plana em oposição ao suporte cónico.
No documento ES-U-1 043 526 é conhecida uma esfregona, cujo suporte apresenta um canto agudo, em que o suporte, a partir de uma forma básica elíptica arredondada na zona do canto apresenta ao longo de uma parte secundária da sua extensão longitudinal uma zona recta, que se estende até ao canto. O próprio suporte pode ser construído em forma de cúpula. As tiras estão aqui colocadas essencialmente na mesma direcção, sem diferenças angulares umas em relação às outras. A invenção tem por objectivo básico, aperfeiçoar de tal modo uma esfregona, que a sua maneabilidade e especialmente a adequação para a limpeza de cantos seja melhorada.
Apresentação da invenção
De acordo com a invenção isso consegue-se por um certo número de tiras absorventes relativamente móveis de um material têxtil, de preferência colocadas angularmente deslocadas umas em relação às outras, fixadas numa posição essencialmente perpendicular ao eixo longitudinal do cabo estarem apertadas entre uma peça de cabeça e uma placa, por a superfície de base se situar na zona da fixação e das 3 tiras, por o grau de limitação actuar em cooperação com as tiras da esfregona, por as zonas das bordas serem encurvadas, com um raio de curvatura constante ou pelo menos sectorialmente mutável, sem modificação da direcção da curvatura e por a relação entre o comprimento e a largura atingir pelo menos 1,2 e no máximo 4, de preferência mais de 1,6 e por o raio de curvatura das zonas das bordas ser pelo menos 0,61 vezes e no máximo 4,25 vezes a largura.
Através da construção de duas zonas de borda limite encurvadas é desde logo conseguido um trabalho independente da posição momentânea da esfregona, uma vez que a esfregona assenta sempre com a zona de borda encurvada. Por meio da curvatura a esfregona pode ser rodada por um determinado ângulo de curvatura, pelo qual a esfregona faz girar relativamente a ele as tiras fixadas ao suporte. Esse movimento de rotação é aumentado com o aumento do ângulo de rotação, porque o centro de gravidade da esfregona é elevado. Através de experimentação verificou-se que a relação entre o comprimento e a largura deve atingir pelo menos 1,2 e no máximo 4, de preferência mais de 1,6 a fim de melhorar a maneabilidade da esfregona.
Uma limitação da rotação apresenta o canto previsto de acordo com uma forma vantajosa de realização, para cuja ultrapassagem é necessária uma aplicação de força nitidamente superior. Devido ao posicionamento previsto apresentado do suporte numa posição intermédia, em relação a um suporte circular, pode realizar-se com o suporte um trabalho particularmente fácil e cómodo em movimentos serpenteantes, em forma de S. 4
Pelo facto de as bordas de limitação poderem apresentar cada uma delas um achatamento nas extremidades, que delimitam o comprimento para evitar cantos agudos, é dificultada uma dobragem excessiva da esfregona de uma zona de borda para a outra.
Além disso a borda limite pode apresentar cantos para além das extremidades que limitam o comprimento a fim de conseguir geometrias e movimentos de rotação especiais.
De forma vantajosa as zonas de borda são constituídas, cada uma delas, por pelo menos uma secção circular. No lugar de secções circulares podem, no entanto, ser também utilizadas outras formas de curva, quando se tenha de modificar a facilidade de rotação em relação à estabilidade do posicionamento.
Para o caso de ambas a secções circulares serem simétricas em imagem de espelho, o manuseamento é independente da colocação de cada uma das bordas de limitação.
Se forem disponibilizadas diferentes especificações da capacidade de rotação, a curvatura da primeira zona de borda pode ser opcionalmente maior do que a curvatura da segunda zona de borda.
Finalmente, é vantajoso que o ângulo estabelecido em ambas as extremidades, que limitam o comprimento em relação às tangentes à linha de limitação, atinja no máximo 90°, porque assim pode mesmo efectuar-se uma limpeza nos cantos, que geralmente se encontram nos edifícios. 5
Para aumentar o raio de curvatura, a peça de cabeça pode ser empurrada para baixo nos seus cantos, de maneira que do seu conjunto resulte uma curvatura espacial das zonas da borda.
Para melhorar ainda mais a capacidade de rotação da esfregona a ligação do suporte ao cabo pode ser efectuada por meio de uma articulação inclinável, móvel no sentido longitudinal do suporte.
Para isso são vantajosamente previstos na articulação meios para limitação do ângulo de inclinação a +/- 60° relativamente à perpendicular do eixo longitudinal do suporte. Muito especialmente vantajosa é uma limitação do ângulo de inclinação a +/- 25°, porque aqui também a ligeira pressão num espremedor é possível sem uma dilatação assinalável do suporte.
De acordo com um aperfeiçoamento a superfície de base da placa pode ser maior que a peça de cabeça, pelo que a placa se salienta para fora da peça de cabeça. Isso tem a vantagem de aumentar a largura útil da esfregona, sem que a componente material do material da esfregona, particularmente as tiras, seja aumentada. Além disso a transferência de forças para as tiras da esfregona dá-se sobre uma borda dura, de maneira que além da esfrega também é possível em determinados ambientes uma raspagem.
Para melhorar a rigidez a peça de cabeça pode ser construída em forma de capota, particularmente côncava. Para isso pode ser constituída uma aresta na secção parcial, situada na passagem da forma de capota para a zona de borda. 6
Vantajosamente os cantos são arredondados, com um raio situado entre 0,05 vezes e 0,25 vezes da largura do suporte, de modo que é possibilitado um movimento de rotação sobre os cantos, se bem que aqui seja necessário exercer uma força superior relativamente à do movimento de rotação sobre a borda exterior.
Para o caso de os cantos serem arredondados, pode também ser utilizada uma relação entre o comprimento e largura de, no máximo, 2,4 e uma relação máxima entre o raio de curvatura (R) e a largura (B) de 3,38, com o que consegue estabelecer uma relação especialmente vantajosa entre o comprimento e a largura de cerca de 1,8.
Pode ser vantajoso que o comprimento do suporte em relação a uma zona do comprimento dos cantos terminais, que limitam o comprimento, se situe entre 0,99 vezes e 0,6 vezes, de preferência entre 0,95 vezes e 0,85 vezes, porque nessa zona ainda se alcança uma melhoria suficiente da capacidade de limpeza e da maneabilidade, sem que sejam construídos cantos próprios que, possivelmente poderiam provocar ferimentos numa manipulação inapropriada.
Breve descrição dos desenhos
Nos desenhos estão representados exemplos de formas de realização da invenção. Assim mostram A Figura 1 uma peça de cabeça de um suporte de acordo com a invenção numa vista em perspectiva, A Figura 2 uma vista em plano da peça de cabeça de acordo com a figura 1, A Figura 3 uma vista frontal do suporte de acordo com a
Fig.l, 7 7 A Figura 4 A Figura 5 A Figura 6 A Figura 7 A Figura 8 A Figura 9 A Figura 10 uma vista lateral da peça de cabeça de acordo com a Figura 1 outra forma de realização com uma peça de cabeça que apresenta uma articulação inclinável uma outra forma de realização com uma placa, que se salienta em relação à peça de cabeça, em corte e como desenho de construção o suporte de acordo com a Figura 6, numa vista em plano, o suporte de acordo com a Figura 6 ou 7, em corte longitudinal respectivamente numa vista longitudinal, uma placa para um suporte de acordo com a Figura 6 em corte longitudinal e uma vista em plano da placa de acordo com a figura 9.
Exemplos de formas de realização
Na Figura 1 está representado um suporte para a fixação de uma esfregona na extremidade de um cabo. O suporte compreende uma peça de cabeça 1, à qual se encontra ligada integralmente uma peça cilíndrica de ligação 2 para o trancamento numa contra-peça, não representada, de um cabo. A peça de cabeça 1 é constituída por 2 meias-conchas abauladas 3, 4, que se encostam uma à outra para constituir uma aresta 5 e também se encontram materialmente unidas. A peça de cabeça 1 apresenta um formato alongado, isto é, o comprimento e a largura são visivelmente diferentes. Além disso, estão construídos na peça de cabeça 1 cantos 6, 7, em que cada um desses cantos 6, 7 se situa nas extremidades situadas no sentido do comprimento da peça de cabeça 1. 8
Entre os dois cantos 6, 7 estão construídas as meias-conchas 3, 4, com um raio de curvatura, o qual é maior do que metade da largura da peça de cabeça 1, sem modificação da direcção da curvatura. Os cantos 6, 7 são aqui eles próprios arredondados.
Da Figura 2 pode retirar-se de um modo mais claro a relação geométrica da peça de cabeça em relação à superfície de base. Assim, em primeiro lugar, pode reconhecer-se a peça de cabeça 1 com a peça de ligação 2 no meio. À volta dessa peça de ligação 2 e a partir dela desenvolvem-se as duas meias-conchas 3 e 4, com constituição da aresta 5 até um contorno exterior 8, 9 bem como os cantos 6, 7. Os contornos arqueados 8, 9 desenvolvem-se desde o canto 6 até ao canto 7 com uma tal curvatura que a extensão longitudinal do canto 6 ao canto 7 é visivelmente maior do que a largura b. Os contornos exteriores 8, 9 podem para isso ser construídos, pelo menos parcialmente, como arcos de círculo, cujo raio de curvatura é acentuadamente maior do que a distância até ao eixo médio, entre os cantos 6, 7, da peça de cabeça 1.
No caso presente, a relação do comprimento com a largura atinge cerca de 1,8, para o que é válido que, com o aumento da relação, os cantos 6, 7 se tornem cada vez mais agudos e disso resulte uma peça de cabeça 1 progressivamente mais estreita. Com uma relação menor a superfície de base da peça de cabeça aproxima-se de um círculo. De acordo com a invenção pode também, no entanto, ser proporcionada uma forma de base diferente de um círculo. A partir da Figura 3 e da Figura 4 pode-se verificar o desenvolvimento do abaulamento das meias-conchas 3, 4, bem 9 como a construção das arestas 5 e dos cantos 6, 7 e ainda o posicionamento dos contornos exteriores 8, 9. Graças ao formato em cúpula, alongado para cima, na direcção da peça de ligação 2, das meias-conchas 3, 4, pode verificar-se a transferência de uma força para a peça de cabeça 1 aplicada sobre os cantos 6, 7, sem que isso dê origem a uma deformação significativa do suporte. A rigidez obtida por meio desse formato é sensivelmente melhorada em relação à de uma placa simples.
Na Figura 5 pode ver-se um outro exemplo de realização de uma peça de cabeça 10 de acordo com a invenção, na qual a união da peça de cabeça a um cabo, não representado, é realizada por meio de uma articulação inclinável. Para isso a peça de cabeça 10 apresenta um olhai 11 com uma abertura trespassante 12. O olhai 11 está colocado na direcção longitudinal, portanto paralelamente à união virtual dos cantos 6 e 7, sobre o lado superior das meias-conchas 3, 4 e a abertura 12, a qual fixa o eixo de inclinação 13, estende-se na direcção da largura da peça de cabeça 10. É evidente por si mesmo que por meio de um cabo com um prolongamento que se encaixe na abertura 12 e seja perpendicular ao eixo o cabo, é possível uma inclinação do cabo à volta do eixo de inclinação 13. Isso significa que os cantos 6, 7 da peça de cabeça 10 podem ser movimentados na direcção do cabo ou em afastamento do cabo. Não estão previstos outros graus de liberdade do movimento da peça de cabeça 10 em relação ao cabo. A fim de manter o menor possível o afastamento entre o eixo de inclinação 13 e o contorno exterior 8, como borda de assentamento sobre o material têxtil, as duas meias-conchas 10 3, 4 de construção convexa apresentam uma cavidade côncava 14, na qual o olhai 11 é inserido. Além disso estão previstas as aberturas de recepção 15, 16, as quais se encontram colocadas entre o olhai e cada um dos cantos 6, 7 e que servem para fixar uma placa à peça de cabeça 10. Nas Fiquras até à Figura 8 é mostrada a totalidade do suporte, com excepção das tiras de material têxtil. A Figura 6a mostra a disposição esquemática da peça de cabeça 10 com uma placa 20, em que a ligação se dá através da abertura de recepção 15 e de uma cavilha 21 que se salienta da placa 20, a qual se projecta para o interior da peça de cabeça 10 e é fixada no interior da abertura de recepção 15. No espaço intermédio 22, entre a peça de cabeça 10 e a placa 20 encontram-se as tiras da esfregona, que assim são apertadas entre o contorno exterior 9, como aresta inferior da peça de cabeça 10 e o lado superior da placa 20. A peça de cabeça 10 pode ser inclinada à volta do eixo de inclinação 13 em relação ao cabo, não representado.
Além disso pode-se verificar, que a placa 20, nas suas dimensões exteriores, se salienta para além da peça de cabeça 10, pelo que é proporcionada uma saliência lateral às bordas. Na Figura 6b pode ver-se um exemplo concreto de realização com todas as arestas apresentadas, em que aqui, uma peça de ligação 24 virada para o cabo é apresentada numa posição inclinada. Além disso, as tiras 25, que se encontram colocadas entre a placa 20 e a peça de cabeça 10 abaulada em forma de cúpula, estão pelo menos parcialmente representadas.
Na Figura 7a pode ver-se de forma particularmente precisa a construção do suporte através da retirada das tiras, pelo que se torna perfeitamente visivel a relação de dimensões 11 entre a peça de cabeça 10 e a placa 20. Assim pode ver-se claramente que a placa 20 se salienta em relação ao limite exterior 8 da peça de cabeça 10 e que apresenta uma saliência 23 ao longo do conjunto do contorno exterior 8, 9. Para isso a placa 20 é construída de tal modo, que para a geometria da peça de cabeça representada nas Figuras 1 a 4 é realizada de maneira que o comprimento seja maior do que a largura e sejam constituídos nas extremidades longitudinais cantos 26, 27, que também podem ser arredondados. Para isso são especialmente realizadas as relações angulares descritas na Figura 2 na zona dos cantos 6, 7 ou para a placa 20, os cantos 26, 27.
No canto 6 estão indicadas rectas Gl, G2, as quais passam através do vértice exterior do canto 6 e do eixo longitudinal da peça de cabeça 1. As rectas Gl, G2 encerram um ângulo α, o qual se situa na casa dos 90°, no exemplo de realização ligeiramente superior. Este formato de construção permite já uma acentuada melhoria da execução de limpezas nos cantos, sendo no entanto particularmente vantajoso quando as rectas Gl, G2 se situam completamente fora da peça de cabeça 1 com um ângulo de 90°. Matematicamente fala-se aqui de envolventes.
Além disso verifica-se, a partir da Figura 7a, a disposição do olhai 11 e do eixo de inclinação 13, bem como a posição das cavidades de recepção 15, 16 para o meio de fixação da placa 20.
Na Figura 7b está representado um desenho de construção com as tiras 28, 29 de um material têxtil colocadas, cuja largura corresponde à largura da peça de cabeça 10 e apresenta uma largura menor do que a placa 20. Por meio da 12 colocação das tiras 28, 29 com uma diferença angular em relação umas às outras, a placa 20 é, no entanto, completamente coberta pelas tiras. Uma disposição das tiras deste tipo é já conhecida do estado da técnica.
Na Figura 8a é apresentado um corte longitudinal através do suporte com uma placa 20 que se salienta em relação à peça de cabeça 10, em que é proporcionado um olhai 11 para a constituição de uma articulação inclinável. Na fenda 22 podem ser apertadas as tiras da esfregona.
Na Figura 8b é apresentado um desenho de construção com uma peça de ligação 24 inclinada, a qual se encontra fixada no olhai 11 e pode ser ligada a um cabo, não representado. O ângulo de inclinação β representado atinge cerca de 60 graus em relação à vertical. Para uma melhor maneabilidade o ângulo de inclinação pode, no entanto, ser limitado a +/-25 graus. Na fenda 22 estão representadas parcialmente diversas posições de tiras 25, onde a placa 20 está ligada através do meio de ligação 21 à peça de cabeça 10. É importante ter aqui presente que, ao utilizar-se uma placa com medidas superiores às da peça de cabeça, a forma efectiva da peça de cabeça para se conseguirem atingir as vantagens da invenção apenas é condicionalmente decisiva desde que as tiras sejam retidas de tal modo entre a placa e a peça de cabeça, que as forças exercidas sobre a placa para esfregar sejam transferidas para as tiras. Da mesma forma, um apoio da forma externa da peça de cabeça sobre a forma da placa é significativo, a fim de efectuar uma fixação correspondente das tiras e uma orientação forçada das tiras. 13
Para a produção de uma força de retenção elevada da placa 20 na peça de cabeça, a placa 20 pode, no estado de desmontada, ser abaulada no local de entrada das tiras, de modo que nesse estado os limites exteriores bem como os cantos 26, 27 assentem e no entanto a zona situada entre eles esteja oca. A fim de impedir um deslizamento das tiras instaladas entre a peça de cabeça e a placa 20, são construídas no lado virado para as tiras diversas saliências 30 com pontas 31, as quais são comprimidas contra o material têxtil das tiras no momento da montagem do suporte.
Essas saliências podem, conforme a figura 10, estar colocadas na zona do meio da placa 20 e também na zona dos cantos 26, 27.
Da geometria representada na Figura 10 pode verificar-se que as arestas exteriores da placa, apresentam em cada um dos pontos uma curvatura, na qual o raio de curvatura fora dos cantos 26, 27 é nitidamente maior do que metade da largura da placa 20. O limite exterior pode especialmente ser constituído por uma secção circular com um raio de curvatura constante, no entanto o contorno exterior pode também ser constituído por um conjunto de diversas secções com diferentes curvaturas, por exemplo por meio de 4 secções circulares, sendo as secções no sentido do comprimento constituídas por cantos "agudos" 26, 27 e as zonas no sentido da largura por zonas de transposição 32 construídas como cantos obtusos. O que é essencial é que o raio de curvatura desses lados maiores em relação a uma superfície de base circular com a mesma largura seja essencialmente maior. Isso tem como resultado que o suporte, seja com a peça de cabeça 1, seja com a placa 20 14 sobreposta pela peça de cabeça e com as tiras salientes da esfregona colocadas sobre ela, pode ser feito rodar sobre a superfície a ser esfregada, até que o movimento de rotação atinja os cantos e a continuação do movimento de rotação seja contrariada por uma resistência.
Por meio desse movimento de rotação, o qual é possível sem articulação mecânica apenas devido ao formato de acordo com a invenção, a maneabilidade da esfregona é acentuadamente melhorada nas passagens de limpeza em forma de S. 0 raio de curvatura, responsável pela rotação, pode desse modo ser elevado, porque os cantos 26, 27 em relação aos 6, 7 são empurrados mais para baixo, pelo que a aresta exterior da peça de cabeça é curvada tridimensionalmente em relação à placa. Desse modo não deverá ser ultrapassado um valor de um décimo da extensão longitudinal. A possibilidade de rotação da esfregona pode ainda ser melhorada, se for prevista uma articulação inclinável, a qual permita um ângulo de inclinação máximo de +/- 60 graus. Experiências demonstraram que, particularmente um ângulo de inclinação de +/- 25 graus melhorava ainda mais, devido à posição angular estreitada, a maneabilidade, especialmente também no aperto num espremedor. Além disso, é possível, por meio da utilização da articulação de inclinação, introduzir a esfregona apresentada em cantos e carregá-la contra os cantos, de modo que seja possível uma limpeza desses cantos.
Nas Figuras 11 e 12 são reproduzidas as relações geométricas principais, os valores L, B, B/2, R e Lc podem ser calculados por meio de uma fórmula para uma secção circular com expressão de qualquer valor. Assim resulta 15 que, para uma placa com um comprimento L = 100 e uma largura B = 54, se verifica uma relação L/B de 1,85, para o raio de curvatura, no caso de uma secção circular, um valor de cerca de 60 e uma relação em referência à largura de 1,1.
Para uma placa com uma relação L/B de 1,2 verifica-se, para o raio de curvatura R no caso de uma secção circular, uma relação para a largura de cerca de 0,61.
Para uma placa com uma relação L/B de 4 verifica-se, para um raio de curvatura R no caso de uma secção circular, uma relação para a largura de cerca de 4,25.
Finalmente, na Figura 12 é mostrada uma geometria com achatamentos 34, 35 nas extremidades, em que, relativamente à da Figura 11, com os cantos 26 e 27 e o comprimento L, se apresenta um comprimento Lc reduzido. O raio de curvatura tipico para os cantos 26, 27 situa-se na casa dos 1 a lOmm. 16
Lista de referências 1. Peça da cabeça 2. Peça de ligação 3. Meia-concha 4. Meia-concha 5. Aresta 6. Canto 7. Canto 8. Contornos exteriores 9. Contornos exteriores 10. Peça da cabeça com articulação inclinável 11. Olhai 12. Abertura perfurante 13. Eixo de inclinação 14. Cavidade côncava 15. Abertura de recepção 16. Abertura de recepção 20. Placa 21. Cavilha 22. Espaço intermédio 24. Peça de ligação 25. Tiras 26. Canto 27. Canto 28. Tiras 29. Tiras 30. Cavilha 31. Ponta 32. Zona de transição 33. Zona de transição 34 Achatamento 35 Achatamento
Lisboa,17 de Dezembro de 2007
Claims (18)
1 REIVINDICAÇÕES 1. Suporte para a fixação de uma esfregona na extremidade de um cabo, em que o suporte apresenta uma superfície de base, a qual apresenta um comprimento (L) maior do que a largura (B), em que o suporte apresenta uma borda limite, a qual está dividida em pelo menos duas zonas de borda que se estendem na direcção do eixo longitudinal do suporte, caracterizado por um certo número de tiras absorventes (28, 29), relativamente móveis de um material têxtil, estar fixado, de preferência com um ângulo relativamente umas às outras, essencialmente na perpendicular do eixo longitudinal do cabo, por meio de aperto entre uma peça de cabeça (1) e uma placa (20), por a superfície de base se encontrar na zona de fixação das tiras (28, 29), por a borda limite actuar em colaboração com as tiras da esfregona, por as zonas da borda serem encurvadas, sem mudança de direcção da curvatura, com um raio de curvatura (R) sectorialmente variável ou constante e por a relação entre o comprimento (L; Lc) e a largura (B) atingir pelo menos 1,2 e no máximo 4, de preferência mais do que 1,6 e por o raio de curvatura (R) das zonas de borda atingir pelo menos 0,61 vezes e no máximo 4,25 vezes o valor da largura (B) .
2. Suporte de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por os cantos (6,7/26,27) apresentarem pelo menos dois ângulos (6, 7/ 26, 27) nas extremidades que limitam o comprimento (L). 2
3. Suporte de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a borda limite, apresentar um achatamento (34, 35) em cada uma das extremidades que limitam o comprimento, para evitar ângulos com vértices agudos.
4. Suporte de acordo com a reivindicação 2 ou 3, caracterizado por a borda limite, apresentar ângulos (32, 33) para além dos das extremidades que limitam o comprimento.
5. Suporte de acordo com uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado por as zonas da borda serem constituídas cada uma delas por pelo menos uma secção circular.
6. Suporte para esfregona de acordo com uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado por o suporte ser, na zona de fixação das tiras, simétrico em figura de espelho relativamente a um eixo longitudinal do suporte.
7. Suporte de acordo com uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado por o raio de curvatura da primeira zona de borda ser maior do que o raio de curvatura da segunda zona de borda.
8. Suporte de acordo com uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado por o ângulo (a) estabelecido entre as tangentes (Gl, G2) que passam através das extremidades que limitam o comprimento (L) e estabelecidas na linha limitadora, ter mais de 90 graus.
9. Suporte de acordo com uma das reivindicações 1 a 8, caracterizado por a peça de cabeça (1) ser empurrada 3 para baixo nos seus cantos (6,7; 26,27), de modo que as zonas da borda são encurvadas tridimensionalmente.
10. Suporte de acordo com uma das reivindicações 1 a 9, caracterizado pelo facto de a união do suporte com o cabo ser efectuada por meio de uma articulação inclinável (11-13) móvel na direcção longitudinal do suporte.
11. Suporte de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo facto de estarem previstos meios para limitar o ângulo de inclinação de +/- 60 graus em relação à perpendicular do eixo longitudinal do suporte.
12. Suporte de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo facto de o ângulo de inclinação ser limitado a +/- 25 graus.
13. Suporte de acordo com uma das reivindicações 1 a 12, caracterizado pelo facto de a superfície de base da placa (20) ser maior do que a da peça de cabeça (1).
14. Suporte de acordo com uma das reivindicações 1 a 13, caracterizado pelo facto de a peça de cabeça (1) e/ou a placa (20) serem construídas em forma de capota, particularmente côncavas.
15. Suporte de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo facto de, na transposição da forma de capota, através das secções parciais (3,4) se formar nas zonas de borda uma aresta (5). 4
16. Suporte de acordo com uma das reivindicações 1 a 15, caracterizada pelo facto de os cantos (6,7; 26,27) serem arredondados com um raio situado entre 0,05 vezes e 0,25 vezes a largura do suporte.
17. Suporte de acordo com uma das reivindicações 1 a 16, caracterizado pelo facto de a relação entre o comprimento (L) e a largura (B) ser no máximo de 2,4 e a relação entre o raio de curvatura (R) e a largura (B) atingir no máximo 3,38.
18. Suporte de acordo com uma das reivindicações 1 e 3 e 4 a 17, caracterizado pelo facto de o comprimento (Lc) do suporte atingir, em relação ao comprimento (L) que apresenta cantos numa zona da extremidade que limita o comprimento (L), entre 0,99 vezes e 0,6 vezes, de preferência entre 0,95 vezes e 0,85 vezes. Lisboa, 17 de Dezembro de 2007
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