BRPI1007831B1 - Sistema de polia de correia nervurada em v tendo uma superfície externa com coeficiente de atrito aperfeiçoado - Google Patents

Sistema de polia de correia nervurada em v tendo uma superfície externa com coeficiente de atrito aperfeiçoado Download PDF

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Abstract

CORREIA NERVURADA EM V TENDO UMA SUPERFÍCIE EXTERNA COM COEFICIENTE DE ATRITO APERFEIÇOADO. A presente invenção refere-se a uma correia nervurada em V para a transmissão de energia mecânica sendo descrita. A correia nervurada em V compreende uma superfície traseira externa, uma superfície dianteira interna e uma seção de transporte de carga disposta entre as superfícies dianteira e traseira. A superfície dianteira inclui uma pluralidade de nervuras em V, lateralmente espaçadas, que se estendem longitudinalmente. A superfície traseira inclui uma pluralidade de recursos elevados que, quando funcionando em uma polia traseira de face plana, formam uma área de contato de cerca 20% a cerca de 50% daquele de uma correia de face plana tradicional funcionando em uma polia de face plana. A área de contato reduzida proporciona pressão de contato aumentada, que, por sua vez, proporciona um coeficiente de atrito eficaz, aperfeiçoado, entre a correia e a polia.

Description

SISTEMA DE POLIA DE CORREIA NERVURADA EM V TENDO UMA SUPERFÍCIE EXTERNA COM COEFICIENTE DE ATRITO APERFEIÇOADO
[001] A presente invenção refere-se a correias de transmissão de energia e, mais particularmente, a uma correia nervurada em V, tendo uma superfície traseira externa com um alto coeficiente de atrito para acionamento de polias traseiras de face plana. As correias em V e as correias nervuradas em V são usadas em uma ampla faixa de ambientes. As correias nervuradas em V são preferidas por sua alta capacidade de transmissão de energia, que é atribuível à grande área de contato entre as nervuras na correia e o flanco nas polias cooperantes.
[002] Em operação, há uma tendência para as correias em V e as correias nervuradas em V emitirem ruído; uma queixa comum, especialmente em unidades automotivas. O ruído da correia é, predominantemente, o resultado do ruído do encaixe e do desencaixe da polia que se origina a medida que as nervuras na correia entram e saem das ranhuras de polia ou que se originam da deslizamento rotacional excessivo da polia em relação à correia. O deslizamento rotacional ocorre durante rápida aceleração ou desaceleração do acionamento, tal como é enfrentado durante o deslocamento, a partida do motor ou o desligamento do motor ou devido à carga excessiva ou enrolamento insuficiente em torno das polias.
[003] Tentativas anteriores para reduzir o ruído da correia e reduzir o deslizamento rotacional das polias traseiras foram bem-sucedidas para os sistemas de acionamento daquele tempo. Contudo, os sistemas de acionamento correntes estão, cada vez mais, incorporando polias na parte traseira da correia para acionar acessórios como ventiladores, bombas d'água, condicionadores de ar e similares, com essas exigências de desempenho aumentadas em relação aos motores, a carga sobre esses acessórios tem aumentado além das capacidades correntes das correias de serpentina existentes. Como tal, as correias nervuradas em V aperfeiçoadas são necessárias para acionar polias traseiras eficientemente sob essas cargas. A correia nervurada em V também reduzirá o ruído e o deslizamento.
Sumário da Invenção
[004] Em um aspecto, é descrito um sistema de polia de correia nervurada em V para uma transmissão de energia mecânica. O sistema de polia de correia nervurada em V inclui uma correia nervurada em V que tem uma seção traseira externa, uma seção dianteira interna, tendo uma pluralidade de nervuras em V espaçadas lateralmente, que se estendem longitudinalmente e uma seção de transporte de carga disposta entre as referidas seções traseira e dianteira, uma polia de acionamento dianteira e uma polia traseira de face plana. A polia de acionamento dianteira é encaixada, friccionalmente, com a seção dianteira da correia nervurada em V e a polia traseira de face plana é encaixada, friccionalmente, com a seção traseira da correia nervurada em V. A correia nervurada em V tem uma seção traseira aperfeiçoada onde a superfície externa da seção traseira inclui recursos elevados que contatam a polia traseira. Os recursos elevados formam uma área de contato reduzida com a polia traseira que tem uma área de cerca de 20% a cerca de 50% da área de contato total que será formado entre a polia traseira e uma correia de face plana através do mesmo comprimento de encaixe.
[005] Em outro aspecto, o sistema de polia de correia nervurada em V inclui uma correia nervurada em V tendo uma seção traseira externa e uma seção dianteira interna que inclui uma pluralidade de nervuras em V espaçadas lateralmente, que se estendem longitudinalmente, uma polia de acionamento dianteira ranhurada, encaixada, friccionalmente, com a seção dianteira da correia nervurada em V e uma polia traseira de face plana encaixada, friccionalmente, com a seção traseira da correia nervurada em V. A seção traseira da correia nervurada em V tem uma superfície externa tendo uma pluralidade de nervuras que se estendem longitudinalmente ao longo do comprimento do lado traseiro da correia. As nervuras têm pontas externas curvadas que contatam e encaixam, friccionalmente, a polia traseira de face plana nos ápices das nervuras.
[006] Em outro aspecto, a seção traseira do sistema de polia de correia nervurada em V tem uma superfície externa tendo uma pluralidade de recursos elevados que se estendem longitudinalmente ao longo do comprimento da correia e tendo alturas de cerca de 0,1 mm a cerca de 1,0 mm. Os recursos elevados contatam e encaixam, friccionalmente, a correia com uma polia traseira de face plana.
[007] A seção traseira descrita da correia nervurada em V tem um coeficiente de atrito aperfeiçoado, que aciona, eficientemente, uma polia traseira de face plana, que pode ser usada para operar acessórios em um motor. A seção traseira com seus recursos elevados e regiões baixas também reduz o ruído e proporciona um meio para remover detritos e fluidos para longe da seção traseira para a interface de polia traseira. Detritos e fluidos poderiam levar ao deslizamento da correia contra a polia e, portanto, as modalidades descritas reduzem o deslizamento. De modo adicional, a seção traseira descrita tem uma longa duração da correia e durante a durabilidade mantém um coeficiente de atrito eficaz quando contra uma polia traseira de faces planas.
Breve Descricão dos Desenhos
[008] A figura 1 é um alçado esquemático, ilustrando uma correia nervurada em V encaixada com polias dianteiras e traseira.
[009] A figura 2 é uma vista seccional transversal de uma correia nervurada em V de parte traseira plana convencional.
[0010] A figura 3 é uma vista seccional transversal de uma primeira modalidade da correia nervurada em V aperfeiçoada encaixada com uma polia traseira de face plana.
[0011] A figura 4 é uma vista seccional transversal ampliada, fragmentária, da correia nervurada em V aperfeiçoada da figura 3.
[0012] A figura 5 é uma vista seccional transversal de uma segunda modalidade da correia nervurada em V aperfeiçoada encaixada com uma polia traseira de face plana.
[0013] A figura 6 é uma vista seccional transversal, ampliada, fragmentária da correia nervurada em V aperfeiçoada da figura 5.
[0014] As figuras 7 - 9 são vistas seccionais transversais ampliadas, fragmentárias, de modalidades alternativas adicionais da correia nervurada em V aperfeiçoada.
[0015] A figura 10 é uma vista lateral de uma modalidade da correia nervurada em V aperfeiçoada encaixada com uma polia traseira de face plana.
[0016] A figura 11 é uma representação esquemática da área de contato formada entre uma polia de face plana e uma superfície de correia de face plana encaixada com a polia.
[0017] A figura 12 é uma representação esquemática de uma área de contato formada entre uma polia de face plana e uma modalidade da correia aperfeiçoada, tendo recursos elevados que se estendem longitudinalmente na superfície de encaixe de polia da correia.
Descricão Detalhada
[0018] As modalidades preferidas da correia nervurada em V aperfeiçoada são descritas abaixo com referência às figuras anexas. Embora as várias características da presente invenção sejam aqui ilustradas e descritas depois com referência às figuras, deve ser compreendido que a invenção é mais ampla em escopo e não está limitada àquelas modalidades que são representadas.
[0019] Fazendo referência à figura 1, um sistema de acionamento por correia em serpentina, geralmente designado 100, pode incluir uma correia nervurada em V 102, uma polia de acionamento dianteira 108, uma ou mais polias acessórias dianteiras 104, 106 e uma ou mais polias traseiras 110. O sistema de acionamento 100, representado na figura 1, é apenas um exemplo de uma configuração de sistema de acionamento. Muitas disposições alternativas são conhecidas na técnica e são adequadas para uso com a presente invenção.
[0020] A figura 2 representa, em corte transversal, o encaixe entre uma correia nervurada em V convencional 602 e uma polia traseira convencional 610. A correia nervurada em V convencional inclui uma seção dianteira 622 (algumas vezes referida como uma seção de compressão), tendo uma pluralidade de nervuras em V, que se estendem longitudinalmente 626, uma seção traseira externa plana 620 (algumas vezes referida como uma seção de tensão) e uma seção de transporte de carga 624 entre as seções dianteira e traseira. A polia traseira convencional 610 é uma polia de face plana com uma superfície lisa de recebimento de correia 630. Como é bem- conhecido, a polia traseira 610 pode encaixar com a correia nervurada em V 602 estendendo-se ou empurrando no curso da correia, de modo que a correia se enrola em torno de alguma porção da circunferência externa da polia. Contato friccionai entre a polia 610 e a correia 602 permite que a correia acione a polia. Atrito insuficiente resulta em deslizamento e ruído aumentado.
[0021] Conforme representeado esquematicamente na figura 11, a área de contato entre a superfície de recebimento de correia 630 da polia convencional e a seção traseira 620 da correia convencional, também referida aqui como aárea de contato, é, aproximadamente, retangular, quando projetada em um plano bidimensional, uma vez que ambas as superfícies de contato geralmente são lisas. O tamanho da área de contato é aproximado em geral pela largura da seção traseira 620 da correia multiplicada pelo comprimento circunferencial através do qual a correia se enrola em torno da superfície externa de recebimento de correia 630 da polia. O coeficiente de atrito entre a superfície de recebimento de correia 630 da polia traseira 610 e a seção traseira 620 da correia 602 depende dos materiais usados para formar cada uma das superfícies de contato.
[0022] A correia nervurada em V aperfeiçoada da presente invenção inclui uma superfície traseira externa modificada que produz uma área de contato menor do que uma correia de face plana, quando encaixada com uma polia traseira de face plana. Inesperadamente, aárea de contato reduzida proporciona um coeficiente de atrito eficaz aumentado e, portanto, deslizamento reduzido. O resultado é inesperado porque não é intuitivo que a redução da área de contato entre a correia e a polia resultará em um maior coeficiente de atrito ou força de atrito para resistir ao deslizamento. Não obstante, a correia nervurada em V aperfeiçoada da presente invenção exibe um coeficiente de atrito significativamente aumentado em relação às correias de face plana similares, ainda que a superfície de contato da polia modificada tenha menos contato com a face da polia.
[0023] As superfícies traseiras modificadas, aqui descritas, incluem recursos elevados que, aparentemente, proporcionam contato de alta pressão, concentrado, contra a polia traseira, o que aumenta o coeficiente de atrito eficaz para o lado traseiro da correia e da polia. O coeficiente de atrito aumentado é vantajoso pelo fato de que o lado traseiro da correia pode acionar uma polia traseira, em geral, de face plana com cargas até cerca de 15 hp com baixo deslizamento, ruído reduzido e longa durabilidade da correia com alto coeficiente de atrito mantido completamente.
[0024] Fazendo referência agora a uma modalidade mostrada na figura 3, uma correia nervurada em V 102 é mostrada posicionada com a superfície traseira externa 128 da correia contra a superfície de recebimento de correia 130 da polia traseira 110, a qual, em geral, é plana. A correia nervurada em V 102 inclui uma seção traseira 120, uma seção dianteira interna 122 e uma seção de transporte de carga 124, posicionada entre as seções traseira e dianteira 122, 124. A seção de transporte de carga 124 pode incluir cordas de transporte de carga 138. A seção dianteira 122 inclui nervuras em V espaçadas lateralmente, que se estendem longitudinalmente 126 e ranhuras em forma de V 127 que podem se enredar com uma polia dianteira e serem acionadas por ela.
[0025] A modalidade mostrada nas figuras 3 e 4 inclui uma seção traseira aperfeiçoada 120 com recursos elevados 132 que formam uma área de contato reduzido quando encaixados com uma polia traseira de face plana, similar à maneira em que as bandas de rodagem de um pneu formam uma área de contato reduzida com a estrada, em comparação com um pneu careca. Os recursos elevados 132 desta modalidade compreendem uma pluralidade de nervuras que encaixam a superfície plana de recebimento de correia 130. Quando vistas em corte transversal através da largura lateral da correia, como na figura 3, as nervuras desta modalidade têm pontas curvadas que contatam a polia de face plana no ápice de cada nervura. As nervuras, separadas por regiões baixas 134, são espaçadas lateralmente através da largura do lado traseiro da correia e se estendem longitudinalmente ao longo do comprimento da correia. Os recursos elevados 132, mas não as regiões baixas 132, contatam 132, contatam a superfície de recebimento de correia 130 da polia traseira geralmente plana 110 para acionar a polia. As regiões baixas 132 são vantajosas porque podem atuar como canais para dirigir detritos, poeira ou outros contaminantes, que podem reduzir o coeficiente de atrito, para longe da área de contato através do tempo.
[0026] A figura 10 representa, esquematicamente, o lado traseiro da correia aperfeiçoada 702 encaixada com uma polia traseira de face plana 710 através de um comprimento de encaixe L. As polias dianteiras 706 e 708também estão em contato com a correia aperfeiçoada 702. Em contraste com a área de contato retangular RP, produzida por uma correia de face plana convencional B, que está representada, esquematicamente, na figura 11, a área de contato produzida pela correia aperfeiçoada 702 através do mesmo comprimento de encaixe L é menor em área e consiste em uma série de fileiras espaçadas lateralmente 722, separadas por áreas de não contato 724, conforme representado na figura 12. Em algumas modalidades, a área de contato reduzida é cerca de 20% a cerca de 50% da área de uma área de contato que seria formada por uma correia de face plana, quando encaixada com a polia de face plana através do mesmo comprimento de encaixe. Em outras modalidades, a área de contato é, de preferência, cerca de 20% a cerca de 35% do patch de contato que seria formado entre uma correia de face plana e uma polia de face plana.
[0027] A seção traseira 120 da correia aperfeiçoada é fina em comparação com a seção dianteira nervurada em V 122. A espessura global T1 da seção traseira 120 pode ser menor do que a metade da espessura T2 da seção dianteira 122. Em algumas modalidades, a espessura T1 da seção traseira 120 pode estar entre cerca de 0,76 mm e cerca de 1,3 mm, enquanto a espessura T2 da seção dianteira 122 pode estar entre cerca de 4,0 mm e cerca de 6,3 mm. As nervuras em V da seção dianteira 122 pode ter uma altura entre cerca de 1,8 mm e cerca de 2,7 mm. Os recursos elevados 132 podem ter uma altura H de cerca de 0,1 mm a cerca de 1,0 mm e uma largura W de cerca de 0,2 mm a cerca de 1,8 mm. Em certas modalidades preferidas, os recursos elevados 132 pode ter altura de cerca de 0,5 mm a cerca de 1,0 mm. Os recursos elevados de contato de polia 132 podem ter também uma distância de centro a centro C de cerca de 0,4 mm a cerca de 3,6 mm. A vantagem de manter a seção traseira 120 incluindo os recursos elevados 132 relativamente finos é que preserva a flexibilidade da correia nervurada em V, o que pode aperfeiçoar a longevidade da correia e a utilização da correia em várias configurações do sistema de acionamento..
[0028] Fazendo referência agora às figuras 5 e 6, uma segunda modalidade da correia nervurada em V aperfeiçoada 202 é mostrada posicionada com a superfície traseira externa 228 da correia contra a superfície de recebimento de correia geralmente plana 230 da polia traseira 210. A correia nervurada em V 202 inclui uma seção traseira externa 220, uma seção dianteira interna 222 e uma seção de transporte de carga 224, posicionada entre as seções dianteira e traseira 222, 224. A seção dianteira 222 inclui nervuras em V espaçadas lateralmente, que se estendem longitudinalmente 226 e ranhuras em forma de V 227. A seção traseira aperfeiçoada 220 inclui uma pluralidade de recursos elevados, espaçados lateralmente, que se estendem longitudinalmente 232, que contatam e encaixam, friccionalmente, a superfície de recebimento de correia 230 da polia traseira 210. Nessa modalidade, a superfície traseira externa 228 compreende regiões côncavas e convexas ondulantes que formam os recursos elevados 232. Os recursos elevados 232 podem ter alturas, larguras e espaçamento de centro a centro como descrito acima para a primeira modalidade. Os recursos elevados 232 formam uma área de contato com a superfície de recebimento de correia 230 da polia, que se aproxima e é similar à área de contato, representada esquematicamente na figura 11.
[0029] As primeira e segunda modalidades mostradas nas figuras 3-6 têm recursos elevados em geral curvados ou arqueados, 132 e 232, que podem ser semicirculares, elípticos, senoidais ou similares. Superfícies de contato de polia curvadas podem ser vantajosas na transição mais suave do lado traseiro da correia e fora da superfície de recebimento de correia de polia 130, 230, com menos ruído. Adicionalmente, como é bem conhecido, os cantos pontiagudos das correias nervuradas em V tendem a ser os pontos onde o fraturamento da correia se inicia. Portanto, o uso de recursos elevados curvos 132, 232 e regiões baixas 134, 234 que não contatam a superfície de recebimento de correia da polia pode impedir ou reduzir o fraturamento dentro da correia.
[0030] Embora recursos elevados arqueados, sem cantos pontiagudos, sejam vantajosos, outras configurações, tais como retangular, triangular ou suas combinações também são aceitáveis e estão incluídas dentro do escopo da invenção. As figuras 7-9 mostram modalidades alternativas das correias nervuradas em V aperfeiçoadas 302, 402 e 502, respectivamente, onde componentes similares têm rótulos numéricos similares. Cada uma das correias nervuradas em V 302, 402, 502 inclui uma seção traseira externa 320, 420, 520, com uma pluralidade de recursos elevados, espaçados lateralmente, que se estendem longitudinalmente 332, 432, 532 para encaixe da superfície de recebimento de correia de uma polia traseira.
[0031] Conforme mostrado na figura 7, os recursos elevados 332 podem ser nervuras triangulares com regiões baixas, geralmente planas, 334 que se alternam entre eles. Conforme mostrado na figura 8, os recursos elevados 432 podem ser, em geral, nervuras triangulares com nervuras adjacentes unidas pelas regiões baixas curvadas ou arqueadas 434 ou canais. Conforme mostrado na figura 9, os recursos elevados 532 podem ser, em geral, retangulares e podem fazer uma transição gradual com uma região baixa arqueada 534 no recurso elevado adjacente. De modo alternativo, ainda em outra modalidade, recursos elevados retangulares, similares àqueles na figura 9, podem se alternar com regiões baixas geralmente planas similares àquelas na figura 7. Cada uma dessas modalidades pode ter recursos elevados de várias alturas, larguras, espaçamento de centro a centro e áreas de contato, conforme descrito acima. Além disso, embora as modalidades das figuras 3-9 mostrem recursos elevados de altura, largura e distância de centro a centro uniformes, as seções traseiras não estão limitadas a essas configurações. Modalidades alternativas podem incluir recursos elevados de larguras, alturas e espaçamento de centro a centro diferentes.
[0032] Aqueles versados na técnica reconhecerão que a presente invenção pode ser usada em conjunto com substancialmente qualquer correia nervurada em V feita usando materiais e técnicas que são conhecidas no campo para a produção de correias nervuradas em V. De acordo com certas modalidades da invenção, a correia nervurada em V pode vir em qualquer um de diversos tamanhos seccionais transversais, referidos como (US) PVH, PVJ, PVK, PVL e PVM, (ISO) PH, PJ, PK, PL e PM, em ordem crescente de passo entre as nervuras. As seções dianteira, de transporte de carga e traseiras da correia nervurada em V podem ser feitas de compostos elásticos, tecido e cordões, usando técnicas conhecidas. A seção traseira aperfeiçoada, que é, tipicamente, um composto elástico, pode ser moldada para proporcionar uma superfície externa tendo uma das configurações aqui descritas ou variação das mesmas.
[0033] O coeficiente de atrito aperfeiçoado, resultante da configuração de correia traseira modificada foi confirmado através de testagem comparativa. Primeiro, uma pluralidade de correias nervuradas em V, tendo a seção traseira aperfeiçoada da configuração mostrada na figura 3, foi fabricadas usando técnicas conhecidas no campo. Um gabarito tendo ranhuras de 0,020 pol. (0, 508mm) de profundidade por 0,080 pol (2,03 mm) de passo (isto é, o espaçamento de centro a centro) foi usado para fabricar a configuração texturizada da seção traseira de correia. Os recursos elevados resultantes na superfície traseira da correia nervurada em V tinham uma altura H de cerca de 0,012 pol (0,304 mm) e um espaçamento de centro a centro C de cerca de0,08 pol (2,03 mm). Essas correias nervuradas em V são identificadas nas Tabelas 1 e 2 abaixo como exemplos 1 - 6. Em seguida, uma pluralidade de correias nervuradas em V feitas do mesmo material que os exemplos de 1 - 6 foram fabricadas usando as mesmas técnicas, exceto que a superfície traseira foi deixada plana, conforme mostrado na figura 2. Essas correias são identificadas nas Tabelas 1 e 2 abaixo, como exemplos comparativos 7 - 8.
[0034] As correias nervuradas em V convencionais e as aperfeiçoadas foram testadas em uma polia traseira de face plana para determinar o coeficiente de atrito no pico e em 10% de deslizamento sob condições secas, de poeira, após 10 ou 24 horas em uma câmara de teste, seguindo SAE J2432. Pico se refere ao coeficiente de atrito estático, quando a correia é parada e iniciada. O coeficiente de atrito em deslizamento de 10% se refere ao coeficiente de atrito onde a correia experimenta deslizamento de 10% em um ponto entre a polia de acionamento e a polia traseira.
[0035] Cada correia foi testada três vezes consecutivamente para cada teste de deslizamento traseiro. Os resultados dos testes são relatados nas Tabelas 1 e 2 abaixo.
Tabela 1. Coeficiente de Atrito em Pico.
Superfície Modificada vs, Lisa
Figure img0001
Tabela 2. Coeficiente de Atrito em 10% de Deslizamento
Superfície Modificada vs, Lisa
Figure img0002
[0036] Com relação ao Ensaio 1, os exemplos 1-6, que usaram a correia aperfeiçoada, têm um coeficiente de atrito ligeiramente maior em média, quando comparados com os exemplos 7-8, que usaram a correia convencional. Com o tempo, a vantagem proporcionada pela superfície traseira modificada aumentou, conforme demonstrado pelos Ensaios consecutivos 2 e 3. Com relação às correias de face plana convencionais, nos exemplos 7 e 8, o coeficiente de atrito permaneceu, em geral, o mesmo por todos os três ensaios consecutivos. Para as correias nervuradas em V aperfeiçoadas, o coeficiente de atrito, inesperada mente, aumentou significativamente nos ensaios consecutivos. Em consequência, após uso continuado, as correias nervuradas em V aperfeiçoadas proporcionaram um coeficiente de atrito substancialmente maior do que a correia de face plana convencional.
[0037] Tendo descrito a invenção em detalhes e através de referência às suas modalidades específicas, será evidente que numerosas modificações e variações são possíveis, sem afastamento do espírito da invenção, conforme definido pelas reivindicações a seguir.

Claims (8)

  1. Sistema (100) de polia de correia nervurada em V compreendendo (a) uma correia nervurada em V (102, 202) que apresenta uma seção traseira externa (128, 228), uma seção dianteira interna (122, 222) que apresenta uma pluralidade de nervuras em V lateralmente espaçadas, que se estendem longitudinalmente e, uma seção de transporte de carga (124, 224) disposta entre as ditas seções traseira e dianteira e coextensiva com ditas secções traseira e dianteira, (b) uma polia de acionamento dianteira (108, 208) encaixada friccionalmente com a seção dianteira da correia nervurada em V e, (c) uma polia traseira de face plana (110, 210) encaixada friccionalmente com a secção traseira da correia nervurada em V, o aperfeiçoamento sendo caracterizado por a superfície externa da seção traseira (120, 220) da correia nervurada em V apresentar uma espessura entre 0,76 mm e 1,3 mm e ter formado na mesma uma pluralidade de recursos elevados contínuos (132, 232), lateralmente espaçados, estendidos longitudinalmente, separados por regiões baixas contínuas (134, 234) que se estendem longitudinalmente, apresentando uma profundidade de 0,1 a 1 mm que alterna entre as mesmas; sendo que os recursos elevados entram em contato com a polia traseira e formam uma área de contato reduzida com a polia lateral traseira, a área de contato reduzida apresentando uma área de 20% a 50% da área da área de contato total que seria formada entre a polia traseira e uma correia de face plana através do mesmo comprimento de encaixe; sendo que os recursos elevados apresentam uma largura de 0,2 mm a 1,8 mm e uma distância de centro a centro de 0,4 a 3,6 mm;
    e sendo que um corte seccional transversal através da largura de pelo menos um dos referidos recursos elevados tem uma superfície de contato de polia externa curvada ou uma nervura triangular apresentando um vértice que entra em contato com a polia traseira.
  2. Sistema de polia de correia nervurada em V, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a área de contato reduzido ser definido pela área de contato entre a polia traseira de face plana (110, 210) e os ápices das superfícies de contato das polias curvas das ditas nervuras.
  3. Sistema de polia de correia nervurada em V, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a espessura da seção frontal (122, 222) da correia ser de 4,0 mm a 6,35 mm.
  4. Sistema de polia de correia nervurada em V, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado por a seção de transporte de carga (124, 224) da correia compreender cordões (138) de transporte de carga que se estendem longitudinalmente.
  5. Sistema de polia de correia nervurada em V, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a área de contato reduzida formada pelo contato entre os recursos elevados (132, 232) e a polia traseira (110, 210) apresentar uma área de 20% a 35% da área de uma área de contato total que seria formada entre a polia traseira e a correia de face plana através do mesmo comprimento de encaixe.
  6. Sistema de polia de correia nervurada em V, compreendendo:
    • (a) uma correia nervurada em V apresentando uma seção traseira e uma seção dianteira interna, a seção dianteira separada de uma outra por uma seção de transporte de carga, a seção de transporte de carga apresentando uma pluralidade de nervuras em V espaçadas lateralmente, que se estendem longitudinalmente;
    • (b) uma polia de acionamento dianteira ranhurada, encaixada friccionalmente com a seção dianteira da correia nervurada em V; e
    • (c) uma polia traseira de face plana encaixada friccionalmente com a seção traseira da correia nervurada em V;
    caracterizado por a superfície externa da seção traseira da correia nervurada em V compreender uma pluralidade de nervuras que se estendem longitudinalmente ao longo do comprimento do lado traseiro da correia nervurada em V, as nervuras apresentando pontas externas curvadas separadas por regiões baixas que apresentam uma profundidade de 0,1 a 1 mm alternando entre as mesmas, sendo que a pluralidade de nervuras contatam e encaixam friccionalmente a polia traseira de face plana nos ápices das nervuras.
  7. Sistema de polia de correia nervurada em V, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado por as nervuras apresentarem uma largura de 0,2 mm a 1,8 mm e uma distância de centro a centro de 0,4 mm a 3,6 mm.
  8. Sistema de polia de correia nervurada em V, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado por a espessura da seção traseira da correia, incluindo os recursos elevados, ser de 0,76 mm a 1,3 mm e a espessura da seção dianteira da correia ser de 4,0 mm a 6,35 mm.
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