BRPI0815937B1

BRPI0815937B1 - recipiente dispensador com recipiente interno deformável e método para sua fabricação

Info

Publication number: BRPI0815937B1
Application number: BRPI0815937A
Authority: BR
Inventors: Whilhelmus Johannes Joseph Maas; Petrus Lambertus Whilhelmus Hurkmans
Original assignee: Dispensing Technologies B.V.
Priority date: 2007-09-22
Filing date: 2008-09-18
Publication date: 2020-01-28
Also published as: WO2009041809A1; EP2203362B1; ES2376959T3; KR20100074209A; JP2010540359A; MX2010003162A; CN101873978A; AR070028A1; CN101873978B; BRPI0815937A2; CL2008002805A1; US20150028030A1; AU2008303998B2; EP2203362A1; ATE531647T1; EA017458B1; TW200920683A; IL204630A0; PL2203362T3; US8857661B2

Abstract

recipiente dispensaoor com recipiente interno deformável, elemento anti-colapso e método para sua fabricação a invenção se relaciona a um produto para dispensar, que compreende um recipiente externo relativamente duro (2) que tenha pelo menos uma abertura de dispensar ( 3) f e um recipiente interno deformável (4) para ser preenchido com o produto que é acomodado no recipiente externo, o qual tem também uma abertura de dispensar ( 5). o recipiente interno é conectado ao recipiente externo, tanto nas, proximidades da abertura de dispensar e a pelo menos um local remoto. a conexão é formada nesse recipiente externo que possui uma abertura ( 8) através da qual se estende a pelo menos um elemento de fixação (lo) conectado ao recipiente externo. este elemento de fixação é similar a um pino e possui uma extremidade em que as dimensões são maiores do que as da abertura. além disso, a invenção se relaciona com a fabricação de tal recipiente.

Description

RECIPIENTE DISPENSADOR COM RECIPIENTE INTERNO DEFORMÁVEL E

MÉTODO PARA SUA FABRICAÇÃO [001] A invenção está relacionada a um recipiente para dispensar produtos, que compreende um recipiente externo relativamente duro que tenha pelo menos uma abertura de dispensar e um recipiente interno deformável para ser preenchido com o produto que é acomodado no recipiente externo, o qual tem também uma abertura de dispensar e está conectado ao recipiente externo nas proximidades da abertura de dispensar em pelo menos um local distante da abertura de dispensar. Tal recipiente é conhecido da publicação US 2005/0167433 A1.

[002] Na publicação WO 2007/039158 A1 os atuais requerentes propuseram um recipiente, que consiste em um recipiente ou frasco externo de PET e um recipiente ou saco interno, por exemplo, PP, para ser acomodado internamente. Este recipiente visa particularmente dispensar produtos de alta viscosidade, como molhos relativamente espessos, sorvete e outros. Para essa finalidade, esse recipiente é usado em combinação com um dispositivo de dispensar que compreende uma bomba manual com um meio de deslocamento que pode ser forçado sob pressão para um espaço entre o frasco e o saco. Tal dispositivo de dispensar foi descrito no pedido anterior de patente WO 2007/039167 A1 do requerente. O recipiente é acomodado na posição de apoio nesse dispositivo de dispensar, em que a bomba está conectada no espaço entre o frasco e o saco. Ao operar a bomba, o produto é então forçado através da abertura de dispensar do recipiente, após o qual o produto pode ser dispensado do recipiente através da abertura de um elemento de fechamento.

[003] O recipiente conhecido tem a desvantagem de que grande parte do produto permanece dentro do recipiente. Não é possível

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2/18 gerar pressão suficiente para bombear todo o produto para fora do recipiente interno e, dessa forma, esvaziar totalmente o recipiente. Isto parece ser causado pela deformação do recipiente interno, que parece encolher, formando espaços com dobras em que o produto se ajunta.

[004] O documento acima identificado, referente à técnica anterior US 2005/0167433A1, também divulga um recipiente que consiste em um frasco plástico relativamente duro e um saco plástico deformável cheio com o produto a ser dispensado, que é acomodado no frasco. Este recipiente destina-se a ser esvaziado por meio de uma bomba que é conectada à sua abertura de dispensar. Para compensar os diferenciais de pressão entre o interior do frasco e suas adjacências quando o saco é esvaziado por bombeamento, o frasco possui uma abertura para aeração em sua base. O frasco e o saco são formados por coextrusão e então inseridos em um molde de sopro. Quando o molde é fechado, formase uma costura saliente ao longo da base, em que o material do saco é preso junto com o material do frasco. Após soprar o frasco e o saco conforme o perfil, a junta é parcialmente cortada e é exercida uma força de compressão nas duas laterais da costura, de modo que um lado do frasco se solte do saco e a costura fique aberta localmente. É assim que a abertura de ventilação é formada. O saco permanece fixado dentro da parte da costura que não foi forçada a abrir. Esse é um processo relativamente complexo, que precisa de um grande número de etapas e ferramentas correspondentes.

[005] A invenção atual tem por finalidade prover um recipiente do tipo acima descrito em que esses problemas não ocorram ou pelo menos ocorram em menor grau.

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3/18 [006] De acordo com um aspecto inicial da invenção, isso é conseguido de modo que um recipiente nesse recipiente externo tenha, na posição do local de conexão, uma abertura que se projeta em pelo menos um elemento de fixação conectado ao recipiente interno, e tal elemento de fixação se parece com um pino e tem uma extremidade de tal forma que as suas dimensões sejam maiores que as da abertura. Ao formar uma conexão adicional entre o recipiente interno e o recipiente externo, o recipiente interno é mantido a certa distância da abertura de dispensar. Dessa forma, é evitado o amassamento do recipiente interno e não se formam espaços - ou se formam menos - em que o produto se junte. Dessa forma, o recipiente interno pode ser quase completamente esvaziado. Usando um elemento de fixação que se estende através de uma abertura e com uma extremidade alargada, a conexão pode ser feita de maneira rápida e simples.

[007] As realizações preferidas desta primeira variante da invenção estão descritas nas reivindicações dependentes, 2 a 11.

[008] De acordo com um segundo aspecto da invenção, foi providenciado um recipiente do tipo descrito no preâmbulo, que é provido com um elemento alongado que se estende para dentro do recipiente interno, a partir da abertura de dispensar e que impede o colapso do recipiente interno. Tal elemento anticolapso é também uma maneira efetiva de impedir o amassamento do recipiente interno. Entretanto, o elemento anti-colapso não precisa estar realizado aqui, pois isso não aumenta muito a resistência de fluxo do recipiente interno. A própria presença do elemento anti-colapso formaria de outra forma uma obstrução ao fluxo de saída do produto do recipiente.

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4/18 [009] As variantes aplicadas preferivelmente dessa segunda realização do recipiente conforme o formulário da invenção desta matéria das reivindicações dependentes 13 a 18.

[010] A invenção também está relacionada com um recipiente externo, um recipiente interno e um elemento anti-colapso evidentemente destinado à aplicação em um recipiente, conforme descrito acima.

[011] Além disso, a invenção se relaciona com a formação de tal recipiente. Do documento da técnica anterior acima citado, US 2005/0167433 A1, já é conhecido um método que consiste na formação de um recipiente externo relativamente duro que tenha pelo menos uma abertura de dispensar e um recipiente interno deformável a ser preenchido com o produto que, da mesma forma possui uma abertura de dispensar, é acomodado o recipiente interno no recipiente externo e conectando o recipiente interno e o recipiente externo entre si nas proximidades da abertura de dispensar em pelo menos um local distante da abertura de dispensar.

[012] O método de acordo com a invenção se distingue desse método conhecido no aspecto de que o recipiente externo é colocado em uma posição com uma abertura através da qual é colocado pelo menos um elemento de fixação conectado ao recipiente interno e após ser colocado através da abertura, é colocado o elemento de fixação com uma extremidade alargada de tal forma que as suas dimensões sejam maiores que às da abertura.

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5/18 [013] Preferencialmente, as variantes aplicadas desse método estão descritas nas reivindicações dependentes 23 a 40.

[014] Além ou em vez disso, o método de acordo com a invenção se distingue na medida em que um elemento alongado é inserido a partir da abertura de dispensar para dentro do recipiente interno, a fim de evitar o colapso do mesmo.

015] Outras variantes desse método são objetivos das reivindicações dependentes 42 e 43.

[016] A invenção será agora explicada com base em uma série de exemplos, em que são feitas referências às figuras anexas, nos quais os componentes correspondentes são designados por números de referência acrescidos de 100, e em que:

[017] A Fig. 1 mostra uma seção através de um produto semimanufaturado do recipiente de acordo com uma primeira realização da invenção após a injeção de dois componentes de moldagem do mesmo, [018] A Fig. 2 mostra uma seção através do recipiente da Fig. 1 após ter sido queimado em sua forma final, [019] A Fig. 3 é uma vista detalhada da parte inferior do recipiente da Fig. 2, oposta à abertura de dispensar, após ter sido criado espaço entre o recipiente interior e o recipiente exterior, pressionando o elemento de fixação para dentro, [020] As Figs. 4 e 5 são vistas em detalhe mostrando como um elemento de conexão é conectado à parte inferior do recipiente, [021] A Fig. 6 é um detalhe da exibição mostrando como um meio de deslocamento, por exemplo, ar, pode fluir através do elemento

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6/18 de ligação para o espaço entre o recipiente interior e o exterior, [022] As Figs. 7 a 10 mostram as áreas do recipiente com o elemento de conexão e uma cabeça de dosagem sobre a abertura de distribuição durante as diferentes fases de dispensa de um produto a partir do recipiente, [023] A Fig. 11 é uma visão em perspectiva de um elemento do anti-colapso que pode ser acomodado no interior do recipiente, [024] A Fig. 12 mostra uma seção através do recipiente fornecido com o elemento anti-colapso da Fig. 11, [025] A Fig. 13 mostra uma secção através do recipiente da Fig.

12, em um plano perpendicular ao plano desta figura,

026]

As

Figs.

a 17 mostram vistas que correspondem às das

Figs.

a 10 de dispensar um produto a partir do recipiente das

Figs.

e 13,

027]

As

Figs. 18 e 19, respectivamente, mostram uma visão em perspectiva e uma seção de produto semimanufaturado de um recipiente externo, de acordo com uma realização alternativa da invenção,

028] As Figs. 20 e mostram vistas correspondentes às Figs.

e 19 de um recipiente interno de um produto semimanufaturado separadamente de um recipiente interno,

029] A Fig. 22 mostra uma seção através de produtos semimanufaturados de camadas intermediárias já empurradas parcialmente dentro uma da outra,

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7/18 [030] A Fig. 23 mostra uma seção transversal de como produtos semimanufaturados do recipiente externo, as camadas intermediárias e o recipiente interno são empurrados para dentro um do outro.

[031] A Fig. 24 é uma seção em que diferentes produtos semimanufaturados são mostrados no estado montado, [032] A Fig. 25 mostra uma seção através da qual um produto semimanufaturado de um recipiente externo, com um produto semimanufaturado de um recipiente interno mostrado em elevação, [033] A Fig. 26 mostra uma seção transversal do produto semimanufaturado quando empurrados totalmente um contra o outro, [034] A Fig. 27 é uma visão de detalhe em perspectiva que mostra como uma peca de travamento é soldada no elemento de fixação, [035] A Fig. 28 é uma seção transversal da parte inferior de produtos semimanufaturados, [036] A Fig. 29 mostra uma vista correspondente à Fig. 27 do arranjo de um elemento de conexão ao redor da abertura, em que o elemento de conexão é mostrado separadamente na seção, [037] A Fig. 30 é uma vista correspondente à Fig. 28 e que inclui o elemento de conexão, [038] A Fig. 31 é uma vista lateral de produtos semimanufaturados montados e que inclui o elemento de conexão,

039]

A Fig.

é uma vista lateral do recipiente após ele ter sido fundido em sua forma final,

040]

A Fig.

mostra uma vista lateral de como o recipiente é provido, com uma base e cabeça de dosagem, e

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8/18 [041] A Fig. 34 mostra uma seção transversal do recipiente quando estiver pronto para uso.

[042] Um recipiente 1 para dispensar um produto, por exemplo, sorvete, consiste em recipiente externo relativamente rígido 2 que possua uma abertura de dispensar 3 (Fig. 2).

[043] No exemplo mostrado, o recipiente externo 2 é fabricado com plástico duro, como o PET.

[044] Além disso, o recipiente 1 consiste em um recipiente interno deformável 4 que é acomodado no recipiente externo 2 e em que o produto é finalmente recebido. Esse recipiente interno 4, que pode ser fabricado, por exemplo, com um plástico do tipo PP, é da mesma maneira provido com abertura para dispensar 5 e está conectado em qualquer caso na posição das aberturas de dispensar 3, 5 para o recipiente externo 2. No exemplo de recipiente interno 4 mostrado, é formado integralmente pelo recipiente externo 2, de modo que ele é conectado sobre toda sua superfície externa 2. O recipiente interno 4 e o recipiente externo 2 são formados aqui pela moldagem por injeção de dois componentes com paredes relativamente grossas, de produto semimanufaturado substancialmente tubular (fig. 1) que é de fácil manuseio, transporte e armazenamento. Esse produto semimanufaturado é finalmente aquecido e moldado no formato final, de paredes relativamente finas no local em que o recipiente 1 deve ser preenchido com o produto.

[045] De acordo com um primeiro aspecto da invenção, o recipiente interno 4 é conectado adicionalmente ao recipiente externo 2 no local remoto 6 das aberturas de dispensar 3, 5. No exemplo mostrado, esta é uma conexão mecânica, mais particularmente, uma conexão por encaixe ou abraçadeira e o

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9/18 local de conexão 6 é diametralmente oposto às aberturas de dispensar 3, 5 dos recipientes externo e interno 2 e 4.Na posição do local de conexão 6, o recipiente externo 2 possui em sua parede extrema 7 uma abertura 8 que é formada na parte saliente 9 da parede extrema 7. Essa parte saliente 9 está de fato a entrada da moldagem por injeção. Um elemento de fixação 10 conectada ao recipiente interno 4 se estende através dessa abertura 8. Esse elemento de fixação 10 é aqui formado integralmente pelo recipiente 4, mais particularmente por uma parte saliente 14 do mesmo e da mesma maneira forma a entrada durante a moldagem de injeção.

[046] Na realização mostrada, o elemento de fixação 10 é similar a um pino e a fixação é finalmente realizada por meio de curvatura ou deformação da extremidade 11 portanto tal dimensão da extremidade 11 se torna maior do que o diâmetro da abertura 8 (Fig. 6). No exemplo mostrado, o recipiente externo 2, de outra forma não está conectado diretamente ao recipiente interno 4, mas de fato está incluso entre o recipiente interno 4 e um elemento de conexão 12 ao descrito em detalhes mais abaixo.

[047] Definido entre o recipiente interno 4 e o recipiente externo 2 há um espaço 13 em que pode ser introduzido um meio de deslocamento para forçar o produto para fora do recipiente interno 4 através da abertura de dispensar 5 para o exterior. No exemplo mostrado este espaço 13 é definido na posição do local de conexão 6 e é posto em comunicação com a atmosfera através da abertura 8 na parede extrema 7 do recipiente externo 2. Para essa finalidade, o elemento de fixação 10 é pressionado parcialmente para trás novamente no recipiente externo 2, em que uma parte do recipiente interno 4 conectada ao elemento de

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10/18 fixação 10 é empurrada livremente para fora do recipiente 2 e transportada uma certa distância a partir daí (fig. 3).

[048] Este elemento de conexão 12 já mencionado acima é então conectado ao recipiente externo 2 na posição de abertura 8. Este elemento de conexão 12 faz com que o espaço 13 se comunique com uma fonte (não mostrada aqui) de meio de deslocamento, por exemplo, uma bomba manual conforme descrita na patente citada WO 2007/039167. Conforme será explicado mais abaixo, o elemento de conexão 12 é conectado aqui ao recipiente externo 2 por meio do elemento de fixação 10.

[049] No exemplo mostrado, o elemento de conexão 12 assume a forma de um anel com uma base plana 15 e uma parte superior em forma de abóbada 16, e a forma que corresponde à forma da parede extrema 7 do recipiente externo 2 (Fig. 4).

[050] Essa parte superior em forma de abobada 16 está conectada ao recipiente externo 2, por meio de cola. Formado adicionalmente no elemento de conexão 12 há um espaço cilíndrico 17, cuja forma e dimensões correspondem precisamente ao da parte saliente 9 da parede extrema 7, de modo que essa parte 9 possa ser acomodada de maneira vedada no espaço 17 (Fig. 5). Formado na base do espaço de recepção 17 há uma abertura 18, cujo diâmetro corresponde ao da extremidade 11 do elemento de fixação 10. Dessa forma, essa parte final 11 é colocada de maneira vedada através da abertura 18.

[051] O elemento de fixação similar a pino 10 assume uma forma em degrau e possui três segmentos de diâmetros diferentes que são separados por dois ombros 19, 20. O segmento superior tem o mesmo diâmetro que a abertura 8 do recipiente externo 2 e fecha essa abertura 8 após a moldagem por injeção (Fig. 1, 2). O

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11/18 segmento do meio tem um diâmetro ligeiramente menor, de modo que após o elemento de fixação 10 ter sido pressionado para dentro,

é definida	uma	passagem	anular	ao	redor	do	elemento	de	fixação
(Fig. 3). O	diâmetro do	segmento	é	maior	do	que o	da	abertura 18
do elemento	de	conexão	12, de	modo que	o	ombro	20	se	assente

como uma parada da borda dessa abertura 18 (Fig. 5). Quando a extremidade 11 for então aquecida e deformada, a parte inferior do espaço de recebimento 17 é encerrada entre o ombro 20 e a extremidade 11, em que o elemento de conexão 12 é conectado de maneira que não possa se soltar do recipiente externo 2 (Fig. 6).

[052] De outra forma, o elemento de conexão 12 possui uma conexão 21 para um conduíte que leva à fonte de meio de deslocamento e uma válvula 22 colocada entre essa conexão 21 e o espaço de recepção 17. Essa válvula 22 permite a passagem do meio de deslocamento somente em uma direção, voltado para o espaço 13 e impede o escape do meio.

[053] Assim que o elemento de conexão 12 tiver sido conectado ao recipiente externo 2 e o recipiente interno 4 estar sendo cheio com o produto para ser distribuído, pode ser montada uma cabeça de dosagem 23 sobre o pescoço ao redor da abertura de dispensar 3 do recipiente externo 2. Por exemplo, essa cabeça de dosagem 23 pode ser do tipo descrito na patente WO 2007/039167 citada, com uma tampa esférica 24 e um elemento de fechamento 25 que é conectado por meio de pivô e que pode ser operado por um cabo 26. Então, o recipiente 1 está pronto para uso (Fig. 7).

[054] Durante o uso, o espaço 13 entre o recipiente interno 4 e o recipiente externo 2 é cheio a cada vez com o meio de deslocamento acionando-se à bomba, ao mesmo tempo em que o produto do recipiente interno 4 fica sob pressão. O elemento de

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12/18 fechamento 25 é então operado com o cabo móvel 2 6, ao mesmo tempo em que a abertura de dosagem 24 fica livre e o produto flui através e para fora do recipiente 1. Como o recipiente interno 4 está hermeticamente vedado em relação à atmosfera, o produto que flui para a saída não é substituído pelo ar externo e o recipiente externo 4 se encolhe. Uma parte crescentemente maior da superfície externa do recipiente interno 4 se destaca então da superfície interna do recipiente interno 2 (Fig. 8, 9,

10). Entretanto, devido ao fato da parte traseira do recipiente interno 4 estar fixada mecanicamente na parede extrema 7 do recipiente externo 2, o recipiente interno permanece em certo grau esticado e tensionado, dessa forma evitando ao máximo a formação de dobras em que o produto possa ser aprisionado. Praticamente todo o conteúdo do recipiente interno 4 pode ser dessa forma dispensado.

[055] Na realização alternativa como é feito o uso do recipiente 101, além de ou em vez da fixação da parte traseira do recipiente interno 104 à parede extrema 107 do recipiente externo 102 de um elemento anti-colapso 127 para impedir o colapso ou enrugamento do recipiente interno 104. No exemplo mostrado, o elemento anti-colapso 127 é alongado e se estende da abertura de dispensar 105 para o recipiente interno 104 (Figs. 12 e 13).

[056] Devido ao fato do recipiente interno 104 também estar conectado mecanicamente em sua parte traseira ao recipiente externo 102, é possível que seja suficiente um elemento anticolapso 127 que se estenda ligeiramente além da metade da distância entre as aberturas de dispensar 103 e 105 e a parece extrema 107 no recipiente interno 104. Entretanto também é possível considerar o uso de um elemento anti-colapso que se

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13/18 estenda substancialmente tão longe quanto à parede extrema 107. Nesse caso, não é necessário fixar adicionalmente o recipiente interno 104 separadamente do recipiente externo 102, já que o elemento anti-colapso fica preso atrás da parte traseira do recipiente interno 104 fixado na parede extrema 107.

[057] Neste exemplo, o elemento anti-colapso 127 tem a forma de um tubo com uma parede lateral na qual é formado um grande número de aberturas 128. Essas aberturas 128 se estendem em cada caso ao longo de quase metade da periferia do tubo e que são recobertos em cada caso na direção longitudinal e periférica do elemento anti-colapso 127. Na realidade, isso cria uma espécie de escada de mão com dois suportes 129 que possuem no meio diversos degraus semicirculares 130 que se estendem de cada lado (Fig. 11).

[058] Os suportes 129 são conectados adicionalmente na parte superior por um anel contínuo 131 que é acomodado na abertura de dispensar 105 do recipiente interno 104.

[059] O funcionamento desta realização do recipiente 101 é praticamente igual ao da primeira realização. O produto é distribuído do recipiente interno 104 quando o espaço 113 entre o recipiente interno 104 e o recipiente externo 102 é cheio com o meio de deslocamento pressurizado e o membro de fechamento 125 é acionado. A seguir, o elemento anti-colapso 127 assegura - na realização mostrada, em combinação com o elemento de fixação 110 - que esse recipiente interno 104 não entre em colapso ou encolha, de modo que ele possa ser esvaziado quase completamente (Figs. 14 a 17). TO volume residual máximo é igual ao volume do elemento anti-colapso 127. Devido à configuração relativamente aberta do mesmo, o elemento anti-colapso 127 não obstrui o fluxo de saída do produto.

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14/18 [060] E dificilmente qualquer produto irá aderir a este elemento 127 porque a área superficial do elemento anti-colapso 127 é relativamente pequena.

[061] Ainda em outra realização do 201, o recipiente interno 204 e o recipiente externo 202 são formados separadamente um do outro e, posteriormente, reunidos e conectados. O recipiente interno 204 e o recipiente externo 202 são mais uma vez formados aqui com paredes relativamente espessas, com produtos semimanufaturados relativamente tubulares (Figs. 18 a 21) e, depois de conectado, são moldados em sua forma com paredes relativamente finas. Para fins de conectar mutuamente o recipiente interno 204 e o recipiente externo 202 na posição das aberturas de dispensar 203 e 205, o recipiente interno é fornecido com uma extremidade curvada 232 que pode ser preso ao redor de um colar 233 do recipiente externo 202.

[062] Devido ao fato do recipiente externo 202 ser formado separadamente, por exemplo, por moldagem por injeção, é possível arranjar a abertura 208 posteriormente por meio de uma operação de usinagem, em vez de por meio de moldagem complementar direta dessa abertura. Dessa forma, pode-se usar a moldagem simples.

[063] Outra vantagem da moldagem separada do recipiente interno 204 e do recipiente externo 202 é que o processo de produção para cada um dos componentes pode ser otimizado. O tempo do ciclo de moldagem relativamente maior do recipiente externo 202, que é mais espesso do que o recipiente interno 204, pode dessa forma ser compensado, usando-se para essa finalidade um molde com maior número de cavidades de moldagem. Os parâmetros dos processos de produção também podem ser adaptados de maneira otimizada para diferentes materiais usados para o recipiente externo 202 e para o recipiente interno 204.

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15/18 [064] Quando o recipiente interno 204 e o recipiente externo 202 são formados separadamente, é também relativamente simples arranjar as camadas externas 235 e 236. Essas camadas externas

235 e 236 podem, da mesma maneira, ser formadas por moldagem por injeção e assumir uma forma correspondente ao do recipiente interno 204 e ao recipiente externo 202 (Fig. 22). Neste caso, as camadas intermediárias 235 e 236 estão inclusas entre o recipiente interno e 204 e o recipiente externo 202 quando posteriormente os mesmos são empurrados e presos fixamente um ao outro (Fig. 23). Entretanto, também é possível considerar uma ou mais camadas intermediárias 235, 236 sendo formadas por um filme que envolve o recipiente interno 204 antes dele ser empurrado e preso firmemente no recipiente externo 202.

[065] As camadas intermediárias 235 e 236 possuem espessura correspondente a aproximadamente ou menor do que o do recipiente interno 204 e dessa maneira são rapidamente deformáveis, de modo que o recipiente interno 204 e as camadas intermediárias 235 e

236 de fato se comportam como um todo. Dessa forma, é moldado um recipiente interno com camadas múltiplas 204 (Fig. 24). O espaço entre o recipiente interno 204 e o recipiente externo 202 em que o meio de deslocamento pode entrar é dessa forma definido nesta realização entre o recipiente externo 202 e a camada intermediária externa 235.

[066] As camadas intermediárias 235 e 236 podem servir para melhorar as propriedades de barreira do recipiente 201, de modo que a qualidade do produto recebido no mesmo seja garantida. As camadas intermediárias 235 e 236 também podem servir como reforço para o recipiente interno 204 ou para a finalidade de melhorar a resistência química. Não importa se o uso das camadas

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16/18 intermediárias 235 e 236 seja necessário, os materiais usados para essa finalidade dependem da natureza do produto dispensado.

[067] As camadas intermediárias 235 e 236 também podem de outra forma ser moldadas integralmente com o recipiente interno 204 por meio de injeção ou extrusão complementar. Outras possibilidades de incorporação de camadas entre o recipiente interno 204 e o recipiente externo 202 são a chamada etiquetagem na moldagem, em que um filme impresso é colocado primeiro no molde de impressão antes que o recipiente interno 204 seja moldado por injeção, ou a chamada luva, em que uma luva é arranjada em volta do recipiente interno 204 após a moldagem por injeção e subsequentemente arrastada de maneira apertada em volta por encrespamento.

[068] Além de melhorar as propriedades físicas do recipiente interno 204, em particular, a etiquetagem na moldagem produz um recipiente mais atraente. Devido ao fato de geralmente o recipiente externo 202 ser transparente ou pelo menos translúcido, a aparência do recipiente interno 204 se torna visível do exterior. Um efeito óptico atraente pode ser obtido pela etiquetagem na moldagem do recipiente interno 204.

[069] Ainda em outra realização da invenção de um recipiente interno com múltiplas camadas a 304 e uma camada externa 302 são fabricados separadamente de plásticos idênticos ou similares, por exemplo PET, e são então empurrados um contra o outro (Fig. 25). O recipiente interno 304 é fornecido em sua lateral externa com uma camada não adesiva 335, por exemplo, silicone.

[070] Isso faz com que durante o uso, a camada interna se separe facilmente da camada externa quando o a camada externa do meio de deslocamento for introduzido no espaço 313 intermediário.

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17/18 [071] O recipiente interno 304 é novamente provido com uma parte saliente 314, que forma a entrada durante a moldagem de injeção e serve como elemento de fixação 310. Essa parte saliente 314 se estende através da abertura 308 na base do recipiente externo 302 (Fig. 26). Ao contrário das realizações anteriores, a parte saliente 314 não é deformada ou curvada, mas em vez disso é fixada aí uma peça de travamento 337. Na realização ilustrada, esta peça de travamento 337 também é feita de plástico similar ou idêntico que o recipiente interno 304 e é soldada na mesma. Na realização ilustrada uma operação de soldagem em rotação é executada até esta extremidade, em que a peça de travamento 337 é girada em alta velocidade e pressionada contra a parte saliente 314 e é soldada por aquecimento friccionai (fig. 27). Entretanto, as outras formas de soldagem ou outros modos de conexão, como colagem, também são certamente concebíveis.

[072] Um elemento de conexão 312 é conectado adicionalmente ao recipiente externo 302, para permitir que o meio de deslocamento seja introduzido no espaço 313 entre o recipiente interno 304 e o recipiente externo 302. Nesta realização, o espaço 313 é formado nas proximidades da extremidade 314, o recipiente interno 304 é feito de algo mais estreito e curto do que o recipiente externo 302, com uma travessa 341 na extremidade 314, fornecendo o posicionamento apropriado. Na realização ilustrada, o elemento de conexão 312 também é feito de plástico similar ou idêntico que o do recipiente externo 302 e é novamente conectado à parte saliente 309 da parede final 307 pela soldagem em rotação. Antes que o elemento de conexão 312 seja conectado ao recipiente externo 302, é arranjada uma válvula 322 aí (Fig. 29).

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18/18 [073] Após a peça de travamento 337 e o elemento de conexão 312 terem sido conectados ao recipiente interno 304 e o recipiente externo 302 (Fig. 31), os produtos semimanufaturados são moldados em seus perfis finais (Fig. 32). Então uma cabeça de dosagem 323 pode ser conectada ao pescoço em volta da abertura de dispensar 303, enquanto que uma base 338 com uma parte superior em forma de abóbada 316 pode ser montada na parede extrema 307 do recipiente 301 (Fig. 33). Essa base é provida com um espaço de recebimento 317 em que o elemento de conexão 312 pode ser acomodado. O elemento de conexão 312 e a base 338 são providos suportes de cooperação 339 e aberturas 340 (Fig. 34), que formam um acoplamento tipo baioneta.

[074] Apesar da invenção ter sido explicada acima com base em um certo número de realizações, fica claro que a invenção não está limitada a isso. Outro local pode ser escolhido em que o recipiente interno esteja conectado ao recipiente externo. Além disso, a forma e as dimensões do elemento de fixação, tanto na direção longitudinal como na transversal podem ser selecionados de maneira diferente, enquanto que também podem ser usados diversos elementos de fixação. A forma do recipiente externo e do recipiente interno e dos materiais usados também podem ser variadas. O meio de deslocamento também pode ser introduzido em um recipiente em outro local que não o local de conexão. Além disso, o uso de uma válvula não é necessário se a fonte do meio de deslocamento for mantida constantemente pressurizada.

[075] Dessa forma, o escopo da invenção é definido exclusivamente pelas reivindicações seguintes.

Claims

REIVINDICAÇÕES

1. Recipiente dispensador (1; 101; 2 01; 301) com recipiente interno deformável, que compreende um recipiente externo (2;

102; 202; 302) relativamente duro tendo ao menos uma abertura de dispensar (3; 103; 203; 303), e um recipiente interno deformável (4; 104; 2 04 ; 304) para ser preenchido com o produto que é acomodado no dito recipiente externo, o

qual tem também uma abertura de dispensar (5; 105; 205;305) e está conectado ao recipiente externo nas proximidades das aberturas de dispensar (3, 5; 103, 105; 203, 205; 303,305) e em pelo menos um local (6) distante da dita abertura de dispensar, caracterizado pelo fato de que o recipiente externo (2; 102; 202; 302) tem, na posição do local de conexão (6), uma abertura (8) através da qual se projeta pelo menos um elemento de fixação (10; 110; 210;310) conectado ao recipiente interno (4; 104; 204; 304), dito elemento de fixação sendo um pino (10; 110; 210; 310), e tendo uma porção extrema (11; 111; 211; 311) cujas dimensões são maiores do que as da abertura (8).
2. Recipiente, (1; 101; 201) de acordo com a reivindicação

1, caracterizado pelo fato de que dita porção extrema (11; 111; 211) compreende uma parte deformada ou dobrada do elemento de fixação 10; 110; 210).
3. Recipiente (301), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que dita porção extrema (311) compreende uma peça de bloqueio (312) conectada ao elemento de fixação (310).
4. Recipiente (1; 101; 201; 301), de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que o elemento de fixação (10; 110; 210; 310) é formado integralmente com o recipiente interno (4; 104; 204; 304).

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5. Recipiente (1; 101; 201; 301), de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que o recipiente interno (4; 104; 204; 304) é conectado ao recipiente externo (2; 102; 202; 302) em uma posição substancialmente diametral e oposta às aberturas de dispensar (3, 5; 103, 105; 203, 205; 303, 305).
6. Recipiente (1; 101), de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que um espaço (13; 113) para um meio de deslocamento é definido entre o recipiente interno (4; 104) e o recipiente externo (2; 102).
7. Recipiente (1; 101) , de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que dito espaço (13; 113) é definido na posição do local de conexão (6) e se comunica com a atmosfera através da abertura (8).
8. Recipiente (1; 101) , de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que dito espaço (13; 113) é limitado por uma parte do recipiente interno (4; 104), que é mantido a uma distância do recipiente externo (2; 102) pelo elemento de fixação (10; 110).
9. Recipiente (1) de acordo com qualquer uma das reivindicações 6 a 8, caracterizado pelo fato de que uma camada não-adesiva é colocada entre o recipiente interno (4) e recipiente externo (2).
10. Recipiente (1) de acordo com qualquer uma das reivindicações 6 a 9, caracterizado por um elemento de conexão (21) para uma fonte de meio de deslocamento conectado ao recipiente externo (2) na posição da abertura (8).
11. Recipiente (1) de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que o elemento de conexão

21)

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3/7 conectado ao recipiente externo (2) por meio do elemento de fixação (10).
12. Recipiente (1; 101; 201; 301) de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de ser o recipiente interno (4;

104; 204; 304) e/ou o recipiente externo

2;

102; 202;

302) fabricado ao menos parcialmente de material plástico.
13. Recipiente (1; 101; 201; 301) de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que o recipiente interno (4; 104; 204; 304) e/ou o recipiente externo (2; 102; 202; 302), compreendem múltiplas camadas.
14. Recipiente, de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que o recipiente externo (2; 102; 202; 302) é aplicado em um recipiente (1;

101; 201; 301) conforme definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 13.
15. Recipiente de acordo com qualquer das reivindicações 1 a

13, caracterizado pelo fato de que o recipiente interno (4; 104; 204; 304) é aplicado em um recipiente (1; 101;201;

301) conforme definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 13.
16. Método para a fabricação de um recipiente (1; 101;2 01;

301) dispensador de um produto caracterizado pelo fato de compreender as etapas de:

- formar um recipiente externo (2; 102; 202;302) relativamente duro que tenha pelo menos uma abertura de dispensar (3; 103; 203; 303);

- formar um recipiente interno deformável (4; 104;204;

304) preenchível com o produto, que também tem uma abertura de dispensar (5; 105; 205;305);

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- dispor dito recipiente interno (4; 104; 204; 304) no dito recipiente externo (2; 102; 202; 302), e

- conectar o recipiente interno e o recipiente externo, um ao outro, nas proximidades das aberturas de dispensar (3, 5; 103, 105; 203, 205; 303, 305) e ainda em pelo menos num local de conexão (6) afastado de ditas aberturas de dispensar;

caracterizado pelo fato de que o recipiente externo é provido na posição do local de conexão (6) com uma abertura (8) pela qual é colocado pelo menos um elemento de fixação

em forma de pino (10; 110; 210; 310), conectado ao recipiente interno 4; 104; 204; 304) e, após ser colocado através da abertura (8) , dito elemento de fixação é provido com uma porção extrema alargada (11; : 11; 211; 311) de tal

forma que as suas dimensões sejam maiores que as da abertura (8).
17. Método de acordo com a reivindicação 16, caracterizado pelo fato de que uma extremidade livre do elemento de fixação (10; 110; 210) é deformada ou dobrada para constituir a porção extrema alargada (11; 111; 211).
18. Método de acordo com a reivindicação 16, caracterizado pelo fato de que uma peça de bloqueio (312) é conectada ao elemento de fixação (310) constituindo a porção extrema alargada (311).
19. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 16 a 19, caracterizado pelo fato de que o elemento de fixação (10; 110; 210; 310) é formado integralmente com o recipiente interno (4; 104; 204; 304).
20. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 16 a 19, caracterizado pelo fato de que o recipiente interno (4; 104; 204; 304) é conectado ao recipiente externo (2;

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102; 202; 302) em uma posição (6) substancialmente diametral e oposta às aberturas de dispensar (3, 5; 103, 105;203,

205; 303,305).
21. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 16 a 20, caracterizado pelo fato de que o recipiente interno (4; 104) é formado no recipiente externo (2;102).
22. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 16 a 20, caracterizado pelo fato de que o recipiente interno (204; 304) é formado separadamente do recipiente externo (202; 302), sendo posteriormente disposto no dito recipiente externo e conectado a ele.
23. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 21 ou 22 caracterizado pelo fato de que o recipiente interno (4; 104; 204; 304) e o recipiente externo (2; 102; 202; 302) são formados com paredes relativamente espessas, substancialmente tubulares semi-manufaturadas, sendo que, depois de conectados, são inflados em suas formas finais com paredes relativamente delgadas.
24. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 16 a 23, caracterizado pelo fato de que o recipiente interno (4; 104; 204; 304) e/ou o recipiente externo (2; 102; 202;

302) é/são fabricados, pelo menos parcialmente, em material plástico.
25. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 23 a 24, caracterizado pelo fato de que o recipiente interno (4; 104; 204; 304) e o recipiente externo (2; 102; 202; 302) são formados por (co-)moldagem por injeção.
26. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 24 a 25, caracterizado pelo fato de que o recipiente interno (4; 104; 204; 304) e o recipiente externo (2; 102; 202; 302) são formados por (co-)extrusão.

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27. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 24 a 26, caracterizado pelo fato de que o recipiente interno (4; 104; 204; 304) e/ou o recipiente externo (2; 102;202;

302) é/são formados a partir de múltiplas camadas.
28. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 16 a 27, caracterizado pelo fato de que um espaço (13;113) para um meio de deslocamento é definido entre o recipiente interno (4; 104) e o recipiente externo (2;102).
29. Método de acordo com a reivindicação 28, caracterizado pelo fato de que dito espaço (13; 113) é definido na posição do local de conexão (6) e se comunica com a atmosfera através da abertura (8).
30. Método de acordo com a reivindicação 29, caracterizado pelo fato de que dito espaço (13; 113) é definido forçando o elemento de fixação (10; 110), ao menos parcialmente, de volta para o recipiente externo (2; 102), onde uma parte do recipiente interno (4; 104) conectado ao elemento de fixação é colocado a uma distância a partir do recipiente externo (2; 102).
31. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 24 a 2 6, caracterizado pelo fato de que uma camada não-adesiva (335) é colocada entre o recipiente interno (304) e o recipiente externo (302).
32. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 29 a 31, caracterizado pelo fato de que um elemento de conexão (21) para uma fonte de meio de deslocamento é conectado ao recipiente externo (2) na posição da abertura (8).
33. Método de acordo com a reivindicação 32, caracterizado pelo fato de que o elemento de conexão (21 é conectado ao recipiente externo (2; 102; 202; 302) por meio do elemento de fixação (10; 110; 210; 310).

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34. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 23, 32 ou 33, caracterizado pelo fato de que o elemento de conexão (21) é conectado ao recipiente externo (2) antes que o recipiente interno (4) e o recipiente externo (2) sejam insuflados em sua forma final.