BRPI0813817B1

BRPI0813817B1 - Dispositivo com persiana e elemento de reintrodução de uma persiana em uma corrediça de orientação.

Info

Publication number: BRPI0813817B1
Application number: BRPI0813817-6A
Authority: BR
Inventors: Bostyn Frédéric
Original assignee: Entrematic Belgium
Priority date: 2007-06-13
Filing date: 2008-06-13
Publication date: 2018-06-26
Also published as: AU2008265219B2; ES2493636T3; RU2010100892A; WO2008155292A1; RU2472911C2; SI2165037T1; US8109317B2; DK2165037T3; JP5608077B2; PT2165037E; JP2010529337A; EP2003284A1; CN104695845A; PL2165037T3; CN101730781A; EP2165037A1; KR101547364B1; EP2165037B1; MX2009013425A; BRPI0813817A8

Description

(54) Título: DISPOSITIVO COM PERSIANA E ELEMENTO DE REINTRODUÇÃO DE UMA PERSIANA EM UMA CORREDIÇA DE ORIENTAÇÃO.

(51) Int.CI.: E06B 9/58 (30) Prioridade Unionista: 13/06/2007 EP 07 110219.8 (73) Titular(es): ENTREMATIC BELGIUM (72) Inventor(es): FRÉDÉRIC BOSTYN

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Relatório Descritivo da Patente de Invenção para DISPOSITIVO COM PERSIANA E ELEMENTO DE REINTRODUÇÃO DE UMA PERSIANA EM UMA CORREDIÇA DE ORIENTAÇÃO.

Campo da Invenção [001] A presente invenção refere-se às persianas flexíveis para a obturação de aberturas.

[002] A invenção refere-se mais partícularmente a um dispositivo com persiana para a obturação de uma abertura, compreendendo:

- pelo menos uma corrediça;

- uma persiana deformável, capaz de ser deslocada através da abertura, em um sentido para recobrir essa abertura ou no sentido inverso para descobri-la, essa persiana compreendendo pelo menos um friso lateral que é montado com deslizamento na corrediça e do qual pode ser extraído sob a ação de uma força de tração definida, dirigida transversalmente à corrediça; e

- um meio para reintroduzir na corrediça o friso extraído desta, esse meio compreendendo um elemento de orientação que é disposto diante da corrediça e que é concebido para que, enquanto se desloca a persiana no sentido inverso pré-citado, ele desvia em direção à corrediça, o friso que foi extraído dessa corrediça.

Estado da técnica [003] As persianas deformáveis são comumente utilizadas para a obturação de aberturas, notadamente para isolar entrepostos ou halls industriais. Essas persianas são frequentemente constituídas de grandes toldos flexíveis, cujas bordas laterais compreendem frisos que deslizam em corrediças situadas de ambos os lados da abertura a obturar. A fixação dos frisos laterais da persiana nas corrediças é escamoteável, de tal modo que possam sair das corrediças, caso sejam submetidos a um esforço de tração ultrapassando um valor crítico definido, transversalmente à corrediça. O objetivo é de evitar uma deteriPetição 870180019266, de 09/03/2018, pág. 4/30

2/18 oração da persiana em caso de impacto acidental, o que pode, por exemplo, ocorrer, quando um veículo se choca acidentalmente com a persiana em posição fechada ou insuficientemente aberta. Esse tipo de persiana implica em reintroduzir nas corrediças, os frisos laterais que seriam tirados daí acidentalmente, para recolocar a persiana em atividade.

[004] No documento EP-A 0 272 733, descreve-se um dispositivo com persiana do tipo daquele descrito acima, no qual um meio é previsto para que a reintrodução dos frisos laterais da persiana nas corrediças se faça automaticamente. Esse meio consiste em fazer uma abertura longitudinal no topo das corrediças, de modo que, subindo-se a persiana, os frisos laterais desta, que teriam saído das corrediças aí voltam, quando chegam diante da abertura.

[005] No documento WO 03/048498, aperfeiçoa-se o meio de reintrodução do documento EP-A 0 272 733. No dispositivo com persiana do documento WO 03/048498, o meio de reintrodução dos frisos laterais da persiana nas corrediças compreende, além da abertura précitada, um par de blocos de orientação que é disposto de ambos os lados da persiana, diante da abertura. Os blocos são posicionados de ambos os lados da persiana e eles são afastados um do outro de uma distância que é intermediária entre a espessura da persiana e aquela dos frisos. Os blocos são posicionados em relação à abertura da corrediça, de tal modo que, durante o movimento ascendente da persiana, o friso (que saiu de sua corrediça) desliza contra os dois blocos de orientação que o guiam, empurrando-o assim na abertura da corrediça.

[006] Nesse dispositivo com persiana conhecido, o deslizamento do friso da persiana sobre os dois blocos gera um esforço de atrito que solicita a persiana e trava seu movimento ascendente.

[007] Nos dispositivos dos documentos EP-A 0 272 733 e WO

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03/048498 que acabam de ser descritos, é necessário fazer uma abertura na corrediça, cuja largura é suficiente para permitir a passagem do friso a ser aí reintroduzido.

Sumário da Invenção [008] A invenção visa fornecer um dispositivo com persiana aperfeiçoado, que evita os inconvenientes ligados ao atrito da persiana sobre blocos de orientação no decorrer de sua reinserção nas corrediças.

[009] Para isso, de acordo com a invenção, o elemento de orientação compreende pelo menos um par de rodetes que são dispostos respectivamente de ambos os lados da persiana, de tal modo que, enquanto se desloca a persiana no sentido inverso pré-citado, ele rola, sobre o friso que foi extraído da corrediça, empurrando-o na corrediça. [0010] No presente relatório, o vocábulo abertura designa uma abertura feita em uma parede ou uma divisória de uma construção ou através do solo. A abertura pode ser uma abertura vertical (por exemplo, uma porta ou uma janela aberta através de uma parede vertical de uma construção), uma abertura horizontal (por exemplo, uma abertura feita através do solo ou de um telhado horizontal de uma construção para dar acesso a uma câmara ou a uma cavidade), ou ainda uma abertura orientada obliquamente (conforme pode ser o caso de uma abertura feita através de uma aba de teto inclinado). A invenção se aplica especialmente bem às aberturas verticais.

[0011] A forma da abertura não é crítica. Na prática, a abertura é geralmente quadrada ou retangular. As dimensões da abertura não são críticas também. A invenção se aplica especialmente às aberturas verticais, cujas dimensões permitem a passagem de um veículo terrestre (por exemplo, um veículo automóvel, um caminhão, um semirreboque ou um reboque à entrada de um entreposto de mercadorias, de um atelier industrial ou de um hall de exposição), de um veículo aéreo

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4/18 (por exemplo, um avião em um atelier de manutenção no solo) ou de um veículo fluvial (por exemplo uma barcaça, à entrada de um entreposto de descarregamento) [lista exemplificativa, não-exaustiva], A invenção se aplica também às aberturas horizontais feitas através do solo e delimitando, por exemplo, uma piscina, uma lagoa ou uma bacia para a estocagem e/ou o tratamento de matérias industriais lista de exemplo, não-exaustiva.

[0012] O vocábulo persiana designa, no sentido amplo, uma divisória removível, que é pelo menos parcialmente maleável ou flexível. A persiana pode, por exemplo, compreender um conjunto de lâminas articuladas, um toldo, uma tela ou uma grade (lista de exemplo, nãoexaustiva). Ela pode ser total ou parcialmente opaca, transparente ou translúcida. Ela pode ser em metal ou em um (co)polímero obtido por síntese química, por exemplo, em policloreto de vinila, eventualmente reforçado de matéria mineral (por exemplo, fibras de vidro). Preferemse os toldos flexíveis.

[0013] No dispositivo, de acordo com a invenção, a persiana é concebida, de maneira conhecida em si, para recobrir a abertura ou descobri-la à vontade. Para isso, a persiana pode ser submetida a deslocamentos em sentidos opostos diante da abertura, a saber em um sentido para recobrir a abertura e no sentido inverso para descobrila.

[0014] Na sequência do presente relatório, a expressão sentido inverso designa o sentido do deslocamento da persiana, para o qual a persiana descobre progressivamente a abertura.

[0015] A corrediça serve para orientar a persiana durante seus deslocamentos nos dois sentidos opostos mencionados. Ela pode ser sensivelmente retilínea e é disposta ao longo da abertura. A orientação da persiana é assegurada por pelo menos um friso lateral da persiana, que é montado com deslizamento na corrediça. Em seção transversal,

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5/18 a forma do friso deve ser adaptada àquela da corrediça, de maneira que seja retido nesta e possa aí deslizar durante os deslocamentos pré-citados da persiana diante da abertura. Não obstante essa condição geral, a forma do friso não é crítica para a definição da invenção. O friso pode, por exemplo, ter uma seção transversal circular ou poligonal, por exemplo, quadrada, retangular ou hexagonal. A seção transversal circular é preferida. O friso pode fazer parte integrante da persiana. Como variante, ele pode ser levado sobre um contorno da persiana e fixado nesta por qualquer meio apropriado, por exemplo, por colagem, soldagem ou rebite. O friso pode ser contínuo ou entalhado, e se estender por todo o comprimento da borda lateral da persiana. Como variante, a persiana pode compreender uma fileira de vários frisos espaçados ao longo do contorno lateral da persiana. Na sequência do presente relatório e com defeito de informação contrária, o vocábulo friso designará indistintamente um friso lateral contínuo ou entalhado, ou uma fileira lateral de vários frisos.

[0016] A corrediça compreende geralmente um perfilado, cuja seção transversal é adaptada àquela do friso e que apresenta uma fenda longitudinal para a passagem da persiana. Ela pode ser realizada em qualquer matéria adaptada à sua função técnica, por exemplo, em metal ou em (co)polímero obtido por síntese química, por exemplo em polietileno de alta densidade, eventualmente reforçado de uma matéria mineral (por exemplo, fibras de vidro).

[0017] A posição da corrediça nas proximidades da abertura vai depender de diversos parâmetros, notadamente da orientação da abertura (orientação horizontal, oblíqua ou vertical) e da direção dos movimentos da persiana para cobrir ou descobrir a abertura. No caso de uma abertura horizontal, a corrediça é habitualmente horizontal. No caso de uma abertura oblíqua, a corrediça é habitualmente oblíqua. No caso de uma abertura vertical, a corrediça pode ser vertical ou horizonPetição 870180019266, de 09/03/2018, pág. 8/30

6/18 tal, segundo a direção escolhida para o movimento da persiana. A corrediça é vertical, no caso em que a persiana é deslocada verticalmente para abrir ou fechar a abertura. A corrediça é horizontal, no caso em que a persiana é deslocada horizontalmente para abrir ou fechar a abertura.

[0018] A posição do friso lateral sobre a persiana é condicionada pela posição da corrediça com a qual a persiana coopera para orientar a persiana.

[0019] O friso e a corrediça são, além disso, concebidos e perfilados de maneira a permitirem que o friso seja arrancado da corrediça, desde que seja submetido a um esforço de tração definido (superior a um valor convencional), dirigido no plano da persiana e transversalmente à corrediça.

[0020] Nessa definição da invenção, entende-se designar pela expressão plano da persiana um plano geométrico fictício, definido pela persiana, quando recobre a abertura.

[0021] O arrancamento do friso de sua corrediça sob a ação da força pré-citada deve ser feito sem deteriorar a persiana, nem o friso, nem a corrediça. O perfil e as dimensões da corrediça e do friso e suas capacidades à deformação devem, desde então, ser adaptados para que o esforço de tração necessário para arrancar o friso da corrediça seja inferior a um valor crítico capaz de arrancar a persiana ou de deteriorar a corrediça ou o friso. O esforço de tração deve, todavia, ser substancial e suficiente para evitar que o friso saia inopinadamente da corrediça durante uma manobra normal da persiana.

[0022] Informações complementares a respeito da persiana, da corrediça e do friso são acessíveis nos documentos EP-A 0 272 733 e WO 03/048498 (ambas em nome de Dynaco International).

[0023] O dispositivo com persiana, de acordo com a invenção, é, além disso, munido de um meio concebido para que, no caso em o

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7/18 friso tenha sido arrancado de sua corrediça, ele seja aí reintroduzido automaticamente, enquanto que a persiana sofre um deslocamento no sentido para descobrir a abertura (sentido inverso definido mais acima). De acordo com a invenção, esse meio compreende pelo menos um par de rodetes que é disposto de ambos os lados da persiana, de tal modo que, durante um deslocamento da persiana no sentido inverso mencionado (para o qual ele libera a abertura), esses rodetes rolam sobre o friso que foi arrancado de sua corrediça e o empurra na corrediça.

[0024] No dispositivo com persiana, de acordo com a invenção, a posição dos rodetes diante da corrediça tem uma grande importância. Ela deve ser escolhida de tal modo que, durante o deslocamento da persiana no sentido inverso pré-citado, os rodetes girem sobre o friso (que foi arrancado da corrediça) e força este a atravessar a fenda longitudinal mencionada da corrediça para penetrar nesta. Para reforçar essa ação dos rodetes, recomenda-se, em uma modalidade vantajosa da invenção, que a superfície dos rodetes seja nervurada. Realiza-se desse modo uma melhor aderência do friso sobre os rodetes. No dispositivo, de acordo com a invenção, o desvio entre os dois rodetes deve ser superior à espessura da persiana (para não travar seus deslocamentos diante da abertura) e inferior à espessura do friso (de maneira que se apoiem sobre este). Um afastamento substancial é normalmente disposto entre os rodetes e a corrediça. Idealmente, esse desvio deve ser suficientemente pequeno para que o esforço exercido pelos rodetes sobre o friso seja suficiente para reinserir este na corrediça. Todavia, é preciso evitar um desvio muito pequeno, para evitar que os rodetes, o friso e a corrediça sejam submetidos a esforços mecânicos exagerados. O desvio ótimo deve, desde então, ser determinado em cada caso particular pelo técnico.

[0025] Em uma modalidade particular do dispositivo com persiana,

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8/18 de acordo com a invenção, o desvio entre os rodetes é regulável. Essa modalidade é adaptada à utilização de persianas de espessuras diferentes.

[0026] Em uma outra modalidade particular da invenção, uma abertura é feita na corrediça diante dos rodetes. Nessa modalidade da invenção, a abertura tem por função reduzir o esforço exercido sobre o friso durante sua reinserção na corrediça. Nessa modalidade da invenção, os rodetes podem ser encaixados parcialmente na abertura da corrediça, de maneira a rolar permanentemente sobre o friso, mesmo quando este está normalmente no lugar em sua corrediça. Prefere-se, todavia, manter um desvio substancial entre os rodetes e o friso, pelas razões expostas mais acima.

[0027] No dispositivo com persiana, de acordo com a invenção, os rodetes podem ter qualquer forma compatível com sua função técnica. [0028] No dispositivo com persiana, de acordo com a invenção, os rodetes são opostos um ao outro em relação ao plano mediano da persiana (o plano mediano da persiana foi definido mais acima).

[0029] De preferência, os rodetes são dispostos simetricamente de ambos os lados do plano mediano da persiana.

[0030] No dispositivo com persiana, de acordo com a invenção, os rodetes compreendem eixos de rotação que são opostos um ao outro em relação ao plano mediano da persiana.

[0031] Em uma modalidade preferida da invenção, os eixos fixos de rotação dos rodetes ficam situados simetricamente de ambos os lados do plano mediano da persiana.

[0032] Nessa modalidade da invenção, os dois eixos de rotação dos dois rodetes ficam, de preferência, situados sensivelmente em um mesmo plano geométrico e este é, de preferência, sensivelmente perpendicular ao plano mediano da persiana.

[0033] Em uma outra modalidade preferida da invenção, os dois

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9/18 rodetes convergem para a corrediça. Quaisquer outras coisas sendo iguais, por outro lado, o ângulo de convergência ótimo dos dois rodetes é o resultado de um compromisso entre a busca de um valor máximo do esforço exercido pelos rodetes para forçar o friso a entrar na corrediça, da qual foi arrancado, e a busca de um desgaste mínimo dos rodetes, do friso e da corrediça. O ângulo de convergência ótimo deve desde então ser determinado em cada caso particular pelo técnico, em função das circunstâncias.

[0034] Os rodetes são vantajosamente montados com rotação sobre rolamentos de esferas ou outros rolamentos similares.

[0035] No dispositivo com persiana, de acordo com a invenção, os rodetes devem ser suficientemente resistente mecanicamente para resistir aos esforços mecânicos exercidos sobre estes pela persiana. Não obstante essa condição, as dimensões dos rodetes e a matéria na qual são feitos não são críticas para a definição da invenção. Os rodetes podem, por exemplo, ser em metal (por exemplo, em aço) ou em um (co)polímero obtido por síntese química (por exemplo, em poliéster, ou em poliamida ou em elastômero).

[0036] Em uma modalidade particular da invenção, as corrediças são providas de um meio de reforço, em sua zona contígua aos rodetes. Nessa modalidade da invenção, a zona ao lado dos rodetes é uma zona que é normalmente situada nas proximidades imediatas dos rodetes, a jusante destes em relação ao deslocamento da persiana no sentido inverso definido mais acima. Esse meio de reforço pode, com vantagem, compreender um perfilado em U, no qual a corrediça é encravada. O perfilado em U pode ser em metal (por exemplo, em aço) ou em um (co)polímero de elevada resistência mecânica, tal como uma poliamida, por exemplo.

[0037] Em uma variante de execução vantajosa da modalidade que acaba de ser descrita, os rodetes são fixados em um chassi que

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10/18 compreende o perfilado em U. Essa variante da invenção permite deslocar os rodetes à vontade ao longo da corrediça. Ela facilita, além disso, a substituição dos rodetes, por exemplo, em caso de desgaste ou de uma deterioração destes. Para isso, nessa variante da invenção, é vantajoso que o chassi e a corrediça sejam fixados sobre um suporte fixo, por exemplo, uma estrutura metálica disposta ao longo da abertura e chumbada em uma estrutura adequada, por exemplo, uma alvenaria.

[0038] Em um modo particular de realização dessa variante da invenção, o chassi compreende um canal axial e uma parte pelo menos do perfilado em U é constituída por esse canal axial. Nesse modo de realização da invenção, o chassi é vantajosamente obtido por moldagem.

[0039] No dispositivo, de acordo com a invenção, a persiana pode compreender uma única corrediça e um único friso, cooperando com essa corrediça para orientar a persiana.

[0040] Em uma modalidade particular da invenção, a persiana compreende um segundo friso lateral que é montado com deslizamento em uma segunda corrediça, da qual pode ser extraído sob a ação de uma força de tração definida, dirigida transversalmente à corrediça e um segundo par de rodetes que é disposto respectivamente de ambos os lados da persiana de tal modo que, enquanto se desloca a persiana no sentido inverso pré-citado, os rodetes desse segundo par rolem sobre esse segundo friso que foi extraído dessa segunda corrediça.

[0041] No dispositivo com persiana, de acordo com a invenção, a utilização de rodetes para reintroduzir automaticamente o ou cada friso da persiana em sua corrediça apresenta a vantagem de reduzir consideravelmente as solicitações mecânicas exercidas sobre a persiana e sobre o ou cada friso. Em consequência, a invenção aumenta, de maPetição 870180019266, de 09/03/2018, pág. 13/30

11/18 neira substancial, a duração de vida das persianas.

[0042] A invenção se refere também a um elemento para a reintrodução de um friso lateral de uma persiana em uma corrediça, da qual esse friso foi extraído, esse elemento de reintrodução compreendendo um chassi concebido para ser montado sobre um suporte da corrediça, o chassi compreendendo, por um lado, um canal axial perfilado em U no qual a corrediça pode ser incrustada e, por outro lado, pelo menos um par de rodetes que ficam situados além de uma extremidade do canal mencionado e que são posicionados de tal modo que, quando a corrediça é incrustada no canal do chassi, os rodetes rolem sobre o friso que foi extraído da goteira e a força aí entrar, quando a persiana é deslocada em um sentido definido.

[0043] No elemento de reintrodução, de acordo com a invenção, os vocábulos persiana, corrediça, friso, elemento de orientação e rodete foram definidos mais acima, assim como suas funções respectivas.

[0044] Em uma modalidade preferida do elemento de reintrodução, de acordo com a invenção, os rodetes apresentam eixos fixos de rotação e os dois eixos de rotação dos dois rodetes ficam situados simetricamente de ambos os lados de um plano mediano do canal em U do chassi. Esses dois eixos ficam, de preferência, situados em um mesmo plano que é sensivelmente perpendicular a esse plano mediano do canal e são vantajosamente orientados obliquamente, de maneira que os rodetes convirjam para o fundo do canal.

[0045] O elemento de reintrodução, de acordo com a invenção, pode ser adaptado facilmente a dispositivos com persianas, de acordo com a invenção. Ele pode ser adaptado a persianas existentes, compreendendo um friso lateral que deslize em uma corrediça de orientação.

[0046] Quando da montagem do elemento de reintrodução, de

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12/18 acordo com a invenção, sobre uma persiana existente, o chassi do elemento de reintrodução deve ser orientado de tal modo que os rodetes fiquem situados a jusante do canal pré-citado, em relação ao sentido inverso definido mais acima.

[0047] A invenção encontra múltiplas aplicações, notadamente para a obturação de grandes aberturas verticais que dão acesso a hangares ou entrepostos, ou para recobrir bacias cheias de água (tais como bacias industriais de tratamento da água ou das piscinas) ou ainda para recobrir aberturas horizontais que dão acesso a silos ou outros compartimentos de estocagem de mercadorias ou de produtos industriais.

Breve descrição das figuras [0048] Particularidades e detalhes da invenção vão aparecer no decorrer da descrição seguinte das figuras anexadas, que representam uma modalidade particular da invenção.

[0049] A figura 1 representa uma vista esquemática frontal de um dispositivo com persiana, de acordo com a invenção, em posição de fechamento.

[0050] A figura 2 mostra o dispositivo com persiana da figura 1, em seção transversal vertical, segundo o plano ll-ll da figura 1.

[0051] A figura 3 representa uma vista em escala ampliada, de um detalhe da figura 1, mostrando o elemento de reintrodução, de acordo com a invenção.

[0052] A figura 4 mostra a persiana das figuras 1 a 3, em seção transversal horizontal, segundo o plano IV-IV da figura 2.

[0053] A figura 5 representa uma vista similar àquela da figura 4, na qual um friso da persiana foi arrancado de sua corrediça.

[0054] A figura 6 mostra em perspectiva o elemento de reintrodução, que equipa o dispositivo das figuras 1 a 3.

[0055] A figura 7 representa uma vista frontal do elemento de reinPetição 870180019266, de 09/03/2018, pág. 15/30

13/18 trodução da figura 6.

[0056] A figura 8 representa uma vista em plano do elemento de reintrodução das figuras 6 e 7.

[0057] A figura 9 mostra, em escala ampliada, um detalhe da figura 8.

[0058] A figura 10 mostra um outro detalhe da figura 8, em escala ampliada.

[0059] A figura 11 mostra em seção vertical axial, segundo o plano XI-XI da figura 7, o elemento de reintrodução das figuras 6 a 10, associado a uma corrediça de uma persiana.

[0060] A figura 12 mostra, em escala ampliada, um detalhe da figura 11.

[0061] A figura 13 representa uma vista análoga àquela da figura 11, esquematizando o funcionamento do elemento de reintrodução das figuras 6 a 10.

[0062] A figura 14 mostra, em escala ampliada, um detalhe da figura 13.

[0063] A figura 15 é uma representação em perspectiva da parte inferior do elemento de reintrodução, de acordo com a invenção; e [0064] A figura 16 mostra uma variante do elemento de reintrodução, de acordo com a invenção.

[0065] As figuras não estão desenhadas na escala.

[0066] Geralmente, os mesmos números de referência designam os mesmos elementos ou elementos análogos.

Descrição detalhada de modos de realização particulares [0067] As figuras 1 a 3 mostram uma abertura vertical 1, feita através de uma divisória vertical 2 de uma armação, por exemplo, um entreposto industrial ou comercial. As dimensões da abertura 1 permitem a passagem de um caminhão (não-representado).

[0068] A divisória 2 é equipada com um dispositivo com persiana,

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14/18 de acordo com a invenção. Esse dispositivo com persiana compreende uma persiana 3, formada de um toldo flexível, por exemplo, em policloreto de vinila reforçado de fibras de vidro. A persiana 3 é fixada, em uma parte superior, em um tambor horizontal 4 situado acima da abertura 1. O tambor 4 é acoplado a um motor elétrico 5, cujo acionamento permite descer a persiana 3 para recobrir a abertura 1 e fechar a construção ou remontá-la para descobrir a abertura 1 e permitir a passagem de um caminhão.

[0069] Um par de corrediças verticais 7 e 8 é disposto respectivamente ao longo das bordas verticais da abertura 1. As corrediças 7, 8 são fixadas em uma estrutura metálica 9 que é chumbada no solo 6. As corrediças 7, 8 servem para orientar a persiana 3 no decorrer de seus movimentos ascendentes e descendentes. Para isso, a persiana 3 é munida de dois frisos laterais 10 e 11, que são encaixados nas corrediças 7 e 8. Na figura 4, os frisos 10 e 11 apresentam um perfil circular e sua espessura é superior àquela da persiana 3. As corrediças 7 e 8 são perfilados de seção circular, prolongados por duas abas 12 e 13 que delimitam, entre elas, uma fenda longitudinal vertical 16. A largura da fenda 16 é intermediária entre a espessura do toldo da persiana 3 e a espessura dos frisos 10 e 11. Dessa forma, os frisos 10 e 11 deslizam nas corrediças 7 e 8 durante a descida ou a subida da persiana 3. Cada uma das corrediças 7 e 8 é incrustada em um chassi 14 que será explicitado depois.

[0070] As corrediças 7 e 8, particularmente suas abas 12 e 13, são concebidas para que os frisos 10 e 11 possam se liberar das corrediças, atravessando a fenda 16, desde que forças de tração X e Y (figura 4) são exercidas sobre os frisos, no plano da persiana e transversalmente às corrediças. O caso pode, por exemplo, se apresentar quando, a persiana estando abaixada ou insuficientemente levantada, ela se choca violentamente por um veículo que entra no entreposto ou

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15/18 que dele sai. Tem-se interesse que a força de tração X, Y necessária para arrancar os frisos 10, 11 de suas corrediças respectivas 7 e 8 seja a maior possível, para evitar que os frisos 10 e 11 saiam inopinadamente de suas corrediças 7 e 8, durante a manobra da persiana 3. Essa força de tração deve, todavia, permanecer inferior a um valor crítico, de maneira a evitar que o toldo da persiana 3 se rasgue.

[0071] A figura 5 mostra a persiana 3, cujo friso 10 foi arrancado de sua corrediça 7.

[0072] As corrediças 7 e 8 são, por exemplo, em polietileno alta de densidade.

[0073] O dispositivo com persiana representado nas figuras é equipado com um elemento de acordo com a invenção, para a reintrodução do friso 10 (ou do friso 11) em sua corrediça 7 (ou 8), depois que tenha sido arrancado. Esse dispositivo, melhor representado nas figuras 6 a 10, compreende um chassi 14 que é fixado na estrutura 9 (figuras 1 e 3), na parte superior da corrediça. O chassi 14 é atravessado por um canal axial retilíneo 15, cujo perfil em U permite aí incrustar a corrediça 7, 8. O chassi 14 é vantajosamente um corpo moldado em matéria plástica de elevada resistência, por exemplo, uma poliamida.

[0074] Nas figuras 6 a 10, a corrediça 7 é incrustada no canal 15 do chassi 14. O chassi 14 tem por função reforçar a rigidez da corrediça 7 que se acha aí incrustada. Para isso, o chassi 14 apresenta duas abas longitudinais 21 que se apoiam respectivamente sobre as abas 12 e 13 da corrediça 7. O chassi 14 e suas abas 21 devem possuir uma rigidez suficiente para evitar uma deformação da corrediça 7 no chassi 14, durante a reintrodução do friso na corrediça da maneira que será exposta depois.

[0075] Um desvio suficiente deve ser disposto entre as duas abas 21, para permitir a passagem da persiana 3.

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16/18 [0076] Em sua parte inferior, o chassi 14 é equipado com um par de rodetes 17, montados sobre rolamentos de esferas 18 escorados sobre árvores fixas 19. As árvores 19 são orientadas de tal modo que os dois rodetes 17 fiquem situados simetricamente de ambos os lados do plano axial da corrediça 7 e nas proximidades imediatas da fenda 16 da corrediça 7. Além disso, os rodetes 17 são dispostos próximos da extremidade inferior do chassi 14. Este fica assim situado a jusante dos rodetes 17, em relação ao sentido da subida da persiana 3.

[0077] A figura 9 mostra em detalhes a posição dos rodetes 17 sobre o chassi 14, em relação com a corrediça 7 que aí se acha incrustada e com um friso 10 que desliza na corrediça 7. Os dois rodetes 17 ficam diante da fenda 16 da corrediça 7 e convergem para a fenda 16. O desvio entre os dois rodetes 17 é escolhido, de maneira a manter, entre cada rodete 17 e a persiana 3, uma distância A que seja suficiente para não travar o funcionamento normal da persiana, impedindo que o friso 10 da persiana possa passar entre os rodetes 17. Por outro lado, os rodetes 17 ficam posicionados de maneira a manter um desvio substancial B entre eles e o friso 10, quando este desliza normalmente em sua corrediça 7.

[0078] A figura 10 mostra uma modalidade vantajosa da invenção, na qual os rodetes 17 são nervurados em sua periferia. As nervuras 22 dos rodetes 17 servem para reforçar a aderência dos rodetes sobre o friso, enquanto este é reintroduzido em sua corrediça, da maneira que vai ser exposta depois.

[0079] O funcionamento do dispositivo de reintrodução, de acordo com a invenção, vai a seguir ser explicitado, com referência notadamente às figuras 11 a 14.

[0080] Na figura 11, vê-se que friso 10 da persiana 3 é normalmente encaixado em sua corrediça 7. O friso 10 desliza desde então normalmente em sua corrediça 7, para orientar a persiana enquanto

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17/18 esta é submetida a deslocamentos ascendentes ou descendentes no sentido das setas Z-Z’.

[0081] Uma abertura 23 foi recortada na corrediça 7 diante dos rodetes 17. A abertura 23 foi recortada nas abas 12 e 13 da corrediça

7. A figura 12 mostra um desvio substancial B entre os rodetes 17 e o friso 10. Este não é, por conseguinte, solicitado pelos rodetes 17, durante um funcionamento normal da persiana 3.

[0082] Nas figuras 13 e 14, o friso 10 da persiana foi arrancado de sua corrediça 7. Submetendo-se a persiana a um deslocamento ascendente no sentido da seta Ζ, o friso 10 é puxado para cima no sentido da seta Z e rola sobre os rodetes 17 que, girando no sentido da seta C, empurram o friso 10 através da abertura 23 até na corrediça 7. A figura 14 mostra os esforços D exercidos pelos rodetes 17 sobre o friso 10.

[0083] A figura 15 mostra um friso 27 da persiana 3, esse friso 27 apresentando uma forma entalhada de ambos os lados do plano mediano da persiana 3. Vantajosamente, o friso entalhado 27 é provido de um rebordo contínuo 28, oferecendo aos rodetes 17 uma zona de contato e de apoio contínuo. Por razões de clareza do desenho, a corrediça 7 não foi representada.

[0084] Na figura 16, vê-se que o elemento de reintrodução, de acordo com a invenção, é integrado em um dispositivo com persiana, compreendendo de cada lado uma polia de transmissão 24 entalhada, permitindo dar uma mudança de direção à persiana 3, as polias de transmissão 24 sendo montadas com rotação e solidarizadas, por exemplo, por um eixo não-representado. As polias de transmissão 24 podem, se for o caso, acionar a persiana 3. O elemento de reintrodução apresenta uma parte curvilínea 26 provida de um rodete de orientação 25 que é destinado a manter o friso entalhado 27 preso com a polia de transmissão 24 e a mantê-la, qualquer que seja o sentido de

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18/18 deslizamento, no interior do canal 15, ou da corrediça 7.

[0085] Na descrição das figuras, considerou-se que a abertura 1 é vertical e que a persiana fica suspensa em um tambor 4 disposto acima da abertura. Nessa modalidade, a persiana é submetida a um deslocamento ascendente para descobrir a abertura.

[0086] A invenção se aplica, todavia, também no caso em que o tambor 4 fica situado na parte inferior da abertura 1. Nessa modalidade modificada da invenção, o tambor pode, por exemplo, ser alojado em uma calha situada sob o nível do solo. Nessa modalidade, a persiana é submetida a um deslocamento descendente para descobrir a abertura e a um deslocamento ascendente para cobri-la.

[0087] Em uma outra modalidade modificada da invenção, a corrediça 7 é horizontal e disposta ao longo da borda horizontal superior da abertura 1, enquanto que a corrediça 8 é disposta ao longo da borda horizontal inferior da abertura. Nessa modalidade da invenção, os frisos 10 e 11 da persiana 3 são horizontais e o tambor 4 é vertical e disposto ao longo de uma das bordas verticais da abertura 1.

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Claims

REIVINDICAÇÕES

1. Dispositivo com persiana para a obturação de uma abertura compreendendo:

pelo menos uma corrediça (7, 8);

uma persiana deformável (3), capaz de ser deslocada em relação à abertura, em um sentido para recobrir essa abertura ou no sentido inverso para descobri-la, essa persiana compreendendo pelo menos uma borda lateral munida de um friso lateral (10, 11, 27) que é montado com deslizamento na corrediça e do qual pode ser extraído sob a ação de uma força de tração definida (X, Y), dirigida transversalmente à corrediça: θ um meio para reintroduzir na corrediça o friso extraído desta, esse meio compreendendo um elemento de orientação que é disposto em relação à corrediça enquanto se desloca a persiana no sentido inverso pré-citado, ela desvia para a corrediça, o friso que foi extraído dessa corrediça, caracterizado pelo fato de que o elemento de orientação compreende pelo menos um par de rodetes (17) que é disposto respectivamente de ambos os lados da persiana (3), de tal modo que, enquanto se desloca a persiana no sentido inverso pré-citado, eles rolam sobre o friso (10, 11, 27) que foi extraído da corrediça, empurrando-o na corrediça.
2. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que pelo menos uma corrediça (7, 8) é retilínea.
3. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que pelo menos uma corrediça (7, 8) apresenta uma parte retilínea e uma parte que compreende pelo menos uma ramificação curvilínea.
4. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que apresenta, além disso, pelo menos um elemenPetição 870180019266, de 09/03/2018, pág. 22/30

2/4 to de transmissão (24) eventualmente de acionamento, montado em rotação em relação à ramificação curvilínea de pelo menos uma corrediça (7, 8) e apta a se prender com o friso lateral (10, 11, 27) da persiana (3).
5. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que apresenta, além disso, pelo menos um rodete de orientação (25) apto a manter o friso (10, 11, 27) preso com pelo menos um elemento de transmissão (24) eventualmente de acionamento.
6. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado pelo fato de que os rodetes (17) apresentam eixos fixos de rotação, que ficam situados simetricamente de ambos os lados de um plano mediano da persiana (3) e em um mesmo plano sensivelmente perpendicular ao plano mediano da persiana (3).
7. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado pelo fato de que os dois rodetes (17) convergem para a corrediça (7).
8. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado pelo fato de que uma abertura (16) é feita na corrediça (7, 8), diante dos rodetes (17).
9. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que os dois rodetes (17) são parcialmente encaixados na abertura (16) pré-citada.
10. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, caracterizado pelo fato de que os rodetes (17) são nervurados.
11. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 10, caracterizado pelo fato de que, em sua zona ao lado dos rodetes (17), a corrediça (7, 8) é incrustada em um canal axial (15) de um chassi de reforço (14).

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12. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de que os rodetes (17) são fixados no chassi (14).
13. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 12, caracterizado pelo fato de que a persiana compreende um segundo friso lateral (11, 27) que é montado com deslizamento em uma segunda corrediça (8), da qual pode ser extraído sob a ação de uma força de tração definida (Y), dirigida transversalmente à corrediça e em que um segundo par de rodetes (17) está disposto respectivamente de ambos os lados da persiana (3), de tal modo que, enquanto se desloca a persiana no sentido inverso pré-citado, os rodetes desse segundo par rolarem sobre esse segundo friso (11, 27) que foi extraído dessa segunda corrediça, empurrando-o nessa corrediça.
14. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 13, caracterizado pelo fato de que a abertura (1) é sensivelmente vertical.
15. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 14, caracterizado pelo fato de que a persiana (3) compreende um toldo flexível.
16. Elemento para a reintrodução de um friso lateral (10, 11, 27) de uma persiana flexível (3) em uma corrediça (7, 8), da qual esse friso foi extraído, caracterizado pelo fato de que compreende um chassi (14) montado sobre um suporte (9) da corrediça (7, 8), o chassi compreendendo, por um lado, um canal axial (15) perfilado em U, no qual a corrediça pode ser incrustada e, por outro lado, pelo menos um par de rodetes (17) que fica situado além de uma extremidade do canal mencionado e que é posicionado de tal modo que, quando a corrediça é incrustada no canal do chassi, os rodetes rolem sobre o friso que foi extraído da goteira e a força a ser aí entrada, quando a persiana é deslocada em um sentido definido.
17. Elemento, de acordo com a reivindicação 16, caracteriPetição 870180019266, de 09/03/2018, pág. 24/30

4/4 zado pelo fato de que os rodetes (17) apresentam eixos fixos de rotação que ficam situados simetricamente de ambos os lados de um plano mediano do canal (15) do chassi (14) e em um mesmo plano sensivelmente perpendicular a esse plano mediano do canal.
18. Elemento, de acordo com a reivindicação 17, caracterizado pelo fato de que os dois eixos são orientados obliquamente em relação ao plano mediano mencionado do canal (15) do chassi (14), de tal modo que os rodetes (17) convirjam para o fundo do canal (15).
19. Elemento, de acordo com qualquer uma das reivindicações 16 a 18, caracterizado pelo fato de que o chassi (14) apresenta uma parte curvilínea (26).
20. Elemento, de acordo com a reivindicação 19, caracterizado pelo fato de que a parte curvilínea (26) do chassi (14) é provida em uma de suas extremidades de um rodete de orientação (25).

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Rg. 4

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