BRPI0720277A2 - Formulações e métodos de uso das mesmas - Google Patents

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BRPI0720277A2
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Louis Grenier
Edward B Holson
John J Lee
Roger H Pak
James L Wright
James R Porter
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Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "FORMULA- ÇÕES E MÉTODOS DE USO DAS MESMAS".
PEDIDOS RELACIONADOS
O presente pedido reivindica benefício sob 35 U.S.C. 119(e) da data de depósito do USSN 60/874.349 depositado em 12 de Dezembro de 2006, USSN 60/914.477 depositado em 27 de Abril de 2007 e 60/939.913 depositado em 24 de Maio de 2007, a divulgação toda de cada um dos quais é incorporada aqui por referência.
CAMPO
São proporcionadas aqui, inter alia, formas sólidas de análogos de geldanamicina, composições farmacêuticas compreendendo um análogo de geldanamicina e um inibidor de cristalização e métodos de fabricação e uso de tais composições. Em algumas modalidades, são proporcionados métodos para o tratamento de câncer e/ou um distúrbio hiperproliferativo e métodos de inibição de Proteína de Choque Térmico 90 ("Hsp90"). ANTECEDENTES
A Hsp90 é uma proteína abundante a qual tem um papel na via- bilidade celular e a qual exibe duplas funções de chaperona (J. Cell Biol (2001) 154: 267-273, Trends Biochem. Sei. (1999) 24: 136-141). Ela exerce um papel na resposta ao estresse celular através de interação com muitas proteínas após suas conformações nativas terem sido alteradas por vários estresses ambientais, tal como choque térmico, assegurando duplicação de proteína adequada e impedindo agregação não-específica (Pharmacological Rev. (1998) 50: 493-513). Resultados recentes sugerem que a Hsp90 tam- bém pode exercer um papel na proteção contra os efeitos de mutação, pre- sumivelmente através de correção de duplicação inapropriada de proteínas mutantes (Nature (1998) 396: 336-342). A Hsp90 também tem papéis regula- tórios sob condições fisiológicas normais e é responsável pela estabilidade conformacional e maturação de uma série de proteínas cliente específicas (veja Expert. Opin. Biol Ther. (2002) 2(1): 3-24).
Antagonistas de Hsp90 estão sendo explorados atualmente em um grande número de contextos biológicos, onde um efeito terapêutico pode ser obtido para uma condição ou distúrbio através de inibição de um ou mais aspectos da atividade de Hsp90.
A geldanamicina é um Iactame macrocíclico que é um membro da família de produtos naturais de ansamicina contendo benzoquinona. A 5 potência nanomolar e aparente seletividade da geldanamicina por matar cé- lulas tumorais, bem como a descoberta de que seu alvo primário em células de mamífero é Hsp90, tem estimulado o interesse em seu desenvolvimento como um fármaco anticâncer. Contudo, sua solubilidade extremamente bai- xa e associação de hepatotoxicidade com a administração de geldanamicina 10 têm levado à dificuldades no desenvolvimento de um agente aprovável para aplicações terapêuticas. Em particular, a geldanamicina tem pobre solubili- dade em água, tornando difícil de distribui-la em doses terapeuticamente eficazes.
Mais recentemente, atenção tem sido focalizada sobre derivados 15 de 17-amino de geldanamicina ("análogos de geldanamicina"), em particular 17-AAG, mostrando hepatotoxicidade reduzida, ao mesmo tempo em que mantém a ligação à Hsp90. Veja Pats. U.S. N0S 4.261.989; 5.387.584; e 5.932.566. Assim como a geldanamicina, esses derivados de 17-amino têm solubilidade aquosa muito limitada. Consequentemente, há uma necessida- 20 de não reunida de desenvolver composições farmacêuticas adicionais de análogos de geldanamicina, tais como 17-AG e 17-AAG e formas sólidas das mesmas.
SUMÁRIO
Em uma modalidade, são proporcionadas aqui formas sólidas de 25 análogos de geldanamicina, as quais são úteis como antagonistas de Hsp90. Também proporcionadas aqui, dentre outras coisas, são composições far- macêuticas compreendendo análogos de geldanamicina, métodos para fa- bricação de tais composições tendo biodisponibilidade intensificada, méto- dos de uso de análogos de geldanamicina para o tratamento de câncer e/ou 30 um distúrbio proliferativo e métodos de inibição de Hsp90. Descobriu-se aqui que misturas de análogos de geldanamicina e inibidores de cristalização me- lhoram dramaticamente a biodisponibilidade de análogos de geldanamicina. Exemplos de formulações que obtêm esse aprimoramento incluem, mas não estão limitados a, dispersões sólidas, dispersões moleculares sólidas e mis- turas físicas dos componentes. Em algumas modalidades, um análogo de geldanamicina está presente em um estado amorfo, um estado microcristali- 5 no, um estado nanocristalino ou qualquer combinação dos mesmos.
Em determinadas modalidades, composições farmacêuticas con- tendo uma dispersão sólida de um análogo de geldanamicina e pelo menos um inibidor de cristalização são proporcionadas, em que o análogo de gel- danamicina está presente na forma substancialmente amorfa. Em outras modalidades, um método para o preparo de análogos de geldanamicina a- morfos é proporcionado. Um método para produção de uma dispersão mole- cular sólida de análogos de geldanamicina amorfos proporcionado aqui en- volve secagem por pulverização com solvente. Outras técnicas que podem ser usadas para preparar dispersões moleculares sólidas de análogos de geldanamicina amorfos incluem, sem limitação: (1) trituração; (2) extrusão; (3) processos de fusão, incluindo processos de fusão com congelamento elevado e processo de fusão-congelamento; (4) fusão modificada com sol- vente; (5) processos com solvente, incluindo revestimento por pulverização, liofilização, evaporação de solvente (por exemplo, evaporação giratória) e secagem-pulverização; e (6) precipitação sem solvente.
Em uma modalidade, são proporcionados aqui análogos de gel- danamicina amorfos que podem existir dentro de uma dispersão amorfa sóli- da como uma fase pura, como uma dispersão molecular de análogo de gel- danamicina homogeneamente distribuído por todo um inibidor de cristaliza- 25 ção ou qualquer combinação desses estados ou aqueles estados que re- pousam intermediários aos mesmos. Em algumas modalidades, uma disper- são é substancialmente homogênea, de modo que um análogo de geldana- micina amorfo é disperso uniformemente por toda a dispersão ou formula- ção.
Em ainda outra modalidade, são proporcionados análogos de
geldanamicina que existem em uma variedade de formas sólidas. Em deter- minadas modalidades, 17-AG existe em mais de uma forma polimórfica. São proporcionadas composições de 17-AG que incluem tais formas, quer em um estado polimórfico puro ou misturado com qualquer outro material inclu- indo, por exemplo, outra forma polimórfica de 17-AG.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS A figura 1 representa um padrão de XRPD para 17-AG amorfo.
A figura 2 representa um padrão de XRPD da Forma I de 17-AG. A figura 3 representa um padrão de DSC para a Forma I de 17-
AG.
A figura 4 representa um espectro de 1HRMN para a Forma I de
17-AG.
A figura 5 representa um padrão de HRPD para a Forma Il de
17-AG.
A figura 6 representa um padrão de HRPD para a Forma Ill de
17-AG.
A figura 7 representa um padrão de XRPD para a Forma Ill de
17-AG.
A figura 8 representa um padrão de DSC para o Solvato de E- tOAcde 17-AG.
A figura 9 representa um espectro de 1HRMN para o Solvato de EtOAc de 17-AG demonstrando a proporção de 17-AG para acetato de etila.
A figura 10a representa um gráfico dos níveis de concentração de 17-AG, plotada como uma função de ng/ml versus o tempo (horas), de- monstrando a maior biodisponibilidade relativa com a administração de 17- AG amorfo quando comparado com 17-AG cristalino em cães beagle ma- 25 chos em: (i) uma cápsula de HPMC não-revestida contendo 17-AG (carga de 12%) em uma formulação de dispersão sólida de PVP (Sessão 1); (ii) uma cápsula de HPMC não-revestida contendo 17-AG cristalino (Sessão 3); e (iii) uma cápsula de HPMC revestida contendo 17-AG (carga de 12%) em uma formulação de dispersão sólida de PVP (Sessão 4).
A figura 10b representa uma tabela resumida dos parâmetros de
PK para a figura 10a.
A figura 11a representa um gráfico dos níveis de concentração de 17-AG, plotada como uma função de ng/ml versus o tempo (horas), de- monstrando a maior biodisponibilidade relativa com a administração de 17- AG amorfo quando comparado com 17-AG cristalino em cães beagle fêmeas em: (i) uma cápsula de HPMC não-revestida contendo 17-AG (carga de 5 12%) em uma formulação de dispersão sólida de PVP (Sessão 1); (ii) uma cápsula de HPMC não-revestida contendo 17-AG cristalino (Sessão 3); e (iii) uma cápsula de HPMC revestida contendo 17-AG (carga de 12%) em uma formulação de dispersão sólida de PVP (Sessão 4).
A figura 11b representa uma tabela resumida dos parâmetros de PK para a figura 11a.
A figura 12 representa uma exploração por DSC de 17-AG (car- ga de 12%) em uma formulação de dispersão sólida de PVP K-30 feita u- sando liofilização de t-BuOH/água (3:1).
A figura 13 representa um gráfico mostrando os resultados de um estudo de dissolução in vitro de várias dispersões de 17-AG/polímero feitas através de dois métodos diferentes, plotada como uma função de mg/ml versus o tempo (minutos).
A figura 14 representa um gráfico dos níveis de concentração de 17-AG, plotada como uma função de ng/ml versus o tempo (horas), demons- 20 trando a biodisponibilidade relativa de 17-AG em cães beagle fêmeas usan- do: formulações de dispersão sólida feitas através de dois métodos diferen- tes, plotada como uma função de ng/ml versus o tempo (horas): (figura 14a) uma cápsula de HPMC não-revestida contendo 17-AG (carga de 20%) em uma formulação de dispersão amorfa sólida de PVP feita através de evapo- 25 ração giratória; e (figura 14b) uma cápsula de HPMC não-revestida contendo 17-AG (carga de 20%) em uma formulação de dispersão amorfa sólida de PVP feita através de secagem por pulverização.
A figura 14c representa uma tabela resumida dos dados na figu- ra 14a e figura 14b.
A figura 15 representa um estudo de dissolução in vitro em SIF
de dispersões amorfas de uma série de análogos de ansamicina gerados a partir de PVP utilizando evaporação giratória, plotada como uma função de mg/ml versus o tempo (minutos).
A figura 16 representa um padrão de XRPD para uma dispersão amorfa de 17-AG mais PVP (20% em K-30) feita através de evaporação gira- tória.
A figura 17 representa um padrão de XRPD para uma dispersão
amorfa de 17-AG mais PVP reforçada com 0,1% da Forma cristalina I.
A figura 18 representa um padrão de XRPD para uma dispersão amorfa de 17-AG mais PVP reforçada com 1% da Forma cristalina I.
A figura 19 representa um padrão de XRPD para uma dispersão amorfa de 17-AG mais PVP reforçada com 5% da Forma cristalina I.
A figura 20 representa um padrão de XRPD para uma dispersão amorfa de 17-AG mais PVP reforçada com 10% da Forma cristalina I.
A figura 21 representa um gráfico mostrando os resultados de um estudo de dissolução in vitro de uma dispersão de 17-AG/PVP contendo 15 quantidades variadas de Forma I de 17-AG (0%, 1% e 10%), plotada como uma função de mg/ml versus o tempo (minutos), demonstrando o efeito de quantidades variadas de Forma I sobre a estabilidade de soluções supersa- turadas.
A figura 22 representa um gráfico mostrando os resultados de 20 um estudo de dissolução in vitro de uma dispersão de 17-AG/PVP contendo quantidades variadas de Forma Il de 17-AG (0%, 1% e 10%), plotada como uma função de mg/ml versus o tempo (minutos), demonstrando o efeito de quantidades variadas de Forma Il sobre a estabilidade de soluções supersa- turadas.
A figura 23 representa um gráfico mostrando os resultados de
um estudo de dissolução in vitro de uma dispersão de 17-AG/PVP contendo quantidades variadas de Forma Ill de 17-AG (0%, 1% e 10%), plotada como uma função de mg/ml versus o tempo (minutos), demonstrando o efeito de quantidades variadas de Forma Ill sobre a estabilidade de soluções supersa- turadas.
A figura 24 representa um gráfico mostrando o perfil de dissolu- ção de 17-AG de diferentes comprimidos e cápsulas (valores médios, disso- lução in vitro em SIF), demonstrando diferentes perfis de dissolu- ção/liberação são possíveis com comprimidos de composição variada.
A figura 25 à esquerda representa um gráfico de barra tridimen- sional de um estudo de dissolução in vitro usando 0,5 mg/ml de 17-AG em 5 várias soluções de SIF contendo 0%, 0,5%, 1,5% e 5% de PVP (50 mg/ml de 17-AG em DMSO diluído a 1:100 em SIF); e, à direita, representa um gráfico de barra tridimensional de um estudo de solubilidade in vitro usando 1,0 mg/ml de 17-AG em várias soluções de SIF contendo 0%, 0,5%, 1,5% e 5% de PVP (100 mg/ml de 17-AG em DMSO diluído a 1:100 em SIF); demons- 10 trando juntos que quantidades variadas de PVP obtêm níveis de supersatu- ração de 17-AG e estabilizam as soluções supersaturadas impedindo nucle- ação/precipitação de 17-AG.
A figura 26 representa um gráfico de barra tridimensional de- monstrando que quantidades variadas de PVP em SIF alterarão o grau de supersaturação de 17-AG em SIF, isto é, maiores quantidades de PVP resul- tam em maiores níveis supersaturados de 17-AG.
A figura 27 representa um gráfico da solubilidade em equilíbrio de 17-AG em SIF contendo quantidades variadas de PVP K-30 (0%, 0,5%, 1%, 2,5% e 5%) plotada como uma função de mg/ml versus o tempo, de- monstrando que a adição de PVP aumenta a solubilidade em equilíbrio de 17-AG em fluido intestinal simulado (SIF).
A figura 28a representa um gráfico demonstrado os efeitos de cargas variadas de 17-AG (cargas de 12%, 20% e 30% (peso/peso) em PVP K-300 sobre a concentração no plasma de 17-AG em cães beagle fêmeas, plotada como uma função de ng/ml versus o tempo (minutos).
A figura 28b é uma tabela resumida dos dados na figura 28a.
A figura 29a representa um gráfico demonstrado os efeitos de cargas variadas de 17-AG (cargas de 12%, 20% e 30% (peso/peso) em PVP K-300 sobre a concentração no plasma de 17-AG em cães beagle machos, plotada como uma função de ng/ml versus o tempo (minutos).
A figura 29b é uma tabela resumida dos dados na figura 28a.
A figura 30a representa um gráfico da concentração no plasma de 17-AG em cães após administração de uma cápsula de HPMC não- revestida contendo uma mistura física de um Solvato de EtOAc de 17-AG e lactose, sem um inibidor de cristalização presente, plotada como uma função de ng/ml versus o tempo (horas).
A figura 30b representa um gráfico da concentração no plasma
de 17-AG em cães após administração de uma cápsula de HPMC não- revestida contendo uma mistura física de um Solvato de EtOAc de 17-AG e um inibidor de cristalização (PVO), plotada como uma função de ng/ml ver- sus o tempo (horas), demonstrando que a adição de um inibidor de cristali- zação leva a uma concentração aumentada no plasma.
A figura 30c representa uma tabela resumida dos parâmetros de PK para a figura 30a e figura 30b.
A figura 31a representa um gráfico da concentração no plasma de 17-AG em cães após administração de uma cápsula de HPMC não- 15 revestida contendo 17-AG amorfa e lactose, sem um inibidor de cristalização presente, plotada como uma função de ng/ml versus o tempo (horas), de- monstrando que mesmo quando nenhum inibidor de cristalização está pre- sente, a concentração no plasma é alta com relação ao 17-AG cristalino.
A figura 31b representa um gráfico da concentração no plasma 20 de 17-AG em cães após administração de uma cápsula de HPMC não- revestida contendo 17-AG amorfa e um inibidor de cristalização (PVP), plo- tada como uma função de ng/ml versus o tempo (horas), demonstrando que a adição de um inibidor de cristalização leva a uma concentração aumentada no plasma.
A figura 31c representa uma tabela resumida dos parâmetros de
PK para a figura 31a e a figura 31b.
A figura 32 representa um gráfico da concentração no plasma em cães após administração de 17-AG como uma solução (85% de propile- no glicol, 5% de etanol e 10% de DMSO) via ingestão oral forçada, sem um inibidor de cristalização presente, plotada como uma função de ng/ml versus o tempo (horas).
A figura 33 representa um gráfico da concentração no plasma em cães após administração de 17-AG como uma solução (85% de propile- no glicol, 5% de etanol e 10% de PVP) via ingestão oral forçada, sem um inibidor de cristalização presente, plotada como uma função de ng/ml versus o tempo (horas), demonstrando que soluções, bem como dispersões sólidas são formulações eficazes para administração oral.
A figura 34 representa um gráfico da concentração no plasma em cães após administração de 17-AG como uma solução (20% de polietile- no glicol-hidroxiestearato, 5% de DMSO em solução salina normal) via in- gestão oral forçada, contendo um inibidor de cristalização (PEG-HS), plotada como uma função de ng/ml versus o tempo (horas).
A figura 35 representa um gráfico da concentração no plasma em cães após administração de 17-AG como uma solução (20% de polietile- no glicol-hidroxiestearato, 5% de DMSO, 10% de PVP em solução salina normal) via ingestão oral forçada, contendo um inibidor de cristalização 15 (PEG-HS e PVP), plotada como uma função de ng/ml versus o tempo (ho- ras).
A figura 36 representa um gráfico da concentração no plasma de cães fêmeas após administração de 17-AG como uma solução (2% de Twe- en-80 não-iônico, 5% de DMSO em água estéril para injeção) via ingestão oral forçada, contendo um inibidor de cristalização (Tween-80 não-iônico), plotada como uma função de ng/ml versus o tempo (horas).
A figura 37 representa um gráfico da concentração no plasma de cães após administração de 17-AG como uma solução (2% de Tween-80 não-iônico, 5% de DMSO, 10% de PVP em água estéril para injeção) via ingestão oral forçada, contendo um inibidor de cristalização (PVP e Tween- 80 não-iônico), plotada como uma função de ng/ml versus o tempo (horas).
A figura 38 representa um gráfico de um estudo de dissolução relativa in vitro (SIF a 37 0C) de 17-AG amorfo (carga de 12%) em disper- sões sólidas usando vários graus de PVP (K-15, K-30 e K-90) a 37 0C, plo- 30 tado como uma função do % de Alvo 2 (2 mg/ml) versus o tempo (minutos). A tendência de que o PVP K-30 resulte em menores níveis supersaturados de 17-AG do que graus de PVP K-15 ou PVP K-30 foi consistente, a despei- to da carga de 17-AG.
A figura 39 representa um gráfico de um estudo de dissolução relativa in vitro (SIF a 37 0C) de 17-AG amorfo mais dispersões de PVP u- sando níveis variados de carga de 17-AG (12%, 20%, 30% e 50%). A ten- dência de que níveis supersaturados de 17-AG estivessem inversamente correlacionados com a carga (isto é, dispersões com maiores níveis de car- ga de 17-AG e menores níveis de inibidor de cristalização, PVP1 tinham me- nores níveis supersaturados de 17-AG) era consistente, a despeito do grau de PVP.
A figura 40a representa um gráfico da concentração no plasma
em cães beagle fêmeas após dosagem oral (10 mg/kg) de 17-AG (carga de 20%) mais PVP em uma formulação de dispersão sólida [pequeno (< 50 μΜ) e grande (>800 μΜ) tamanhos de partícula], plotada como uma função de ng/ml versus o tempo (minutos) demonstrando que o tamanho de partícula não afeta grandemente a exposição in vivo.
A figura 40b representa uma tabela resumida dos parâmetros de PK para a figura 40a.
A figura 40c representa uma tabela resumida dos parâmetros de PK para um gráfico da concentração no plasma em cães beagle machos após dosagem oral (10 mg/kg) de 17-AG (carga de 20%) mais PVP em uma formulação de dispersão sólida [pequeno (menos de 50 mícrons) e grande (maior do que 800 mícrons) tamanhos de partícula], plotada como uma fun- ção de ng/ml versus o tempo (minutos).
A figura 41a representa um gráfico da concentração de 17-AG no plasma (carga de 12%) em cães beagle fêmeas após dosagem oral (15 mg/ml) de dispersões de 17-AG amorfo usando vários graus de PVP (K-15, K-30 e K-90), plotada como uma função de ng/ml versus o tempo (horas), demonstrando uma tendência. A partir dos dados, PVP de grau K-30 propor- ciona maior exposição do que PVP K-15, o qual proporciona maior exposi- ção do que PVP K-90.
A figura 41b representa uma tabela resumida dos parâmetros de PK para a figura 41a. A figura 42a representa um gráfico da concentração no plasma de 17-AG (carga de 12%) em cães beagle machos após dosagem oral (15 mg/kg) de dispersões de 17-AG amorfo usando vários graus de PVP (K-15, K-30 e K-90), plotado como uma função de ng/ml versus o tempo (horas).
Similar aos dados de dosagem em cães fêmeas, PVP de grau K-30 propor- ciona maior exposição do que PVP K-15, o qual proporciona maior exposi- ção do que PVP K-90.
A figura 42b representa uma tabela resumida dos parâmetros de PK para a figura 42a. A figura 43 representa um gráfico dos níveis no plasma obtidos
após uma única dose em cápsula de uma dispersão amorfa (15% de 17- AAG, com um inibidor de cristalização de PVP em uma cápsula de HPMC não-revestida) em cães beagle, demonstrando que boa exposição in vivo pode ser obtida em dosagem de dispersões amorfas de outros análogos de ansamicina que não 17-AG.
A figura 44 representa imagens exemplificativas adquiridas u- sando um microscópio de luz polarizada: (A) 4X imagem de luz transmitida de dispersão amorfa de 17-AG/PVP em estado sólido; (B) 10X imagem de luz polarizada de dispersão amorfa de 17-AG/PVP em água; (C) 10X ima- gem de luz polarizada de reforço a 0,01% de Forma cristalina I em uma dis- persão amorfa de 17-AG/PVP, dissolvida em água; (D) 10X imagem de luz polarizada de reforço a 0,1% de Forma cristalina I em dispersão amorfa de 17-AG/PVP, dissolvida em água; e (E) 10X imagem de luz polarizada de re- forço a 1,0% de Forma cristalina I em uma dispersão amorfa de 17-AG/PVP, dissolvida em água.
A figura 45 representa uma micrografia de luz transmitida da dispersão de 17-AG/PVP feita através de liofilização a partir de t-BuOH/água a 3:1, dissolvida em água.
A figura 46 representa fotografias exemplificativas de uma sus- pensão e uma emulsão: (A) suspensão de 17-AG a 2% em carboximetil celu- lose a 1%; e (B) 2 mg/ml de 17-AG em PGHS a 10%, DMSO a 2,5%, Tween- 80 a 5%, óleo de oliva a 50% em NS. A figura 47 representa um gráfico mostrando o volume do tumor como uma função do tempo (dias) utilizando um modelo de xenoenxerto de camundongo H1975 quando dosado usando uma solução de 17-AG em PG- HS a 20%, DMSO a 5% e solução salina normal a 75%.
A figura 48 representa um gráfico mostrando o volume do tumor
como uma função do tempo (dias) utilizando um modelo de xenoenxerto de camundongo H1670 quando dosado usando uma solução de 17-AG em PVP a 15%, etanol a 5% e propileno glicol a 80%. DESCRIÇÃO DETALHADA (1) Definições e Abreviações
As definições de termos usados aqui se destinam a incorporar as presentes definições no estado da técnica reconhecido para cada termo nos campos químico e farmacêutico. Onde apropriado, exemplificação é for- necida. As definições se aplicam aos termos conforme eles são usados por toda a presente especificação, a menos que de outro modo limitado em ca- sos específicos, quer individualmente ou como parte de um grupo maior.
Onde a estereoquímica não é especificamente indicada, todos os estereoisômeros dos compostos da invenção fornecidos aqui são incluí- dos dentro do escopo da presente divulgação, como isômeros puros, bem como misturas dos mesmos. A menos que de outro modo indicado, enanti- ômeros individuais, diastereômeros, isômeros geométricos e combinações e misturas dos mesmos são todos abrangidos pela presente divulgação. For- mas cristalinas poliméricas e solvatos são também abrangidos dentro do es- copo da presente divulgação. O termo "acilamino" e "acilamina" se refere a uma porção que pode ser re- presentada pela fórmula geral:
o
-N-
-RSI
R50
em que cada um de R50 e R51 representa, independentemente, um hidro- gênio, uma alquila, uma alquenila ou -(CH2)m-R61; em que R61 representa uma arila, uma cicloalquila, uma cicloalquenila, um heterociclo ou um polici- cio; e m é zero ou um número inteiro na faixa de 1 a 8; ou R50 e R51, toma- dos junto com o átomo de N ao qual eles estão presos, completo um hetero- ciclo tendo de 4 a 8 átomos na estrutura do anel.
"Alquila" se refere ao radical de grupos alifáticos saturados, in- cluindo grupos alquila de cadeia reta, grupos alquila de cadeia ramificada, grupos cicloalquila (alicíclicos), grupos cicloalquila alquila substituídos e gru- pos cicloalquila alquila substituídos. Em determinadas modalidades, uma alquila de cadeia reta ou de cadeia ramificada tem 30 ou menos átomos de carbono em sua parte principal (por exemplo, C1-C30 para cadeia reta, C3- C30 para cadeia ramificada), 20 ou menos. Em algumas modalidades, de- terminadas cicloalquila têm de 3-10 átomos de carbono. Em algumas moda- lidades, um grupo alquila contém 1-10 átomos de carbono em sua parte principal e podem ser substituídos. Em algumas modalidades, determinadas cicloalquilas têm de 3-10 átomos de carbono em sua estrutura de anel e ou- tras têm 5, 6 ou 7 carbonos na estrutura de anel.
A menos que o número de carbonos seja de outro modo especi- ficado, "alquila inferior" se refere a um grupo alquila, conforme definido aci- ma, mas tendo de um a cerca de dez carbonos, alternativamente de um a cerca de seis átomos de carbono em sua estrutura de parte principal. Em algumas modalidades, "alquenila inferior" e "alquinila inferior" têm compri- mentos de cadeia similares de dois a cerca de dez carbonos, alternativa- mente de dois a cerca de seis átomos de carbono em sua estrutura de parte principal.
O termo "alquiltio" se refere a um grupo alquila, conforme defini- do acima, tendo um radical enxofre preso ao mesmo. Em determinadas mo- dalidades, a porção "alquiltio" é representada por um de -S-alquila, -S- alquenila, -S-alquinila e -S-(CH2)m-R61, em que m e R61 são definidos aci- ma. Grupos alquiltio representativos incluem metiltio, etiltio e similares.
O termo "aralquila" é reconhecido na técnica e se refere a um grupo alquila substituído por um grupo arila (por exemplo, um grupo aromáti- co ou heteroaromático). Benzila, p-metóxibenzila e feniletila são exemplos de uma aralquila. Os termos "alquenila" e "alquinila" se referem a grupos alifáticos insaturados análogos, quanto ao comprimento e possível substituição, às alquilas descritas acima, mas que contêm pelo menos uma ligação dupla ou tripla, respectivamente. Grupos alquenila e alquinila podem ser substituídos pelos mesmos grupos que são adequados como substituintes sobre grupos alquila, até o ponto permitido pelas valências disponíveis. Em determinadas modalidades, grupos alquenila e alquinila contêm 2-10 carbonos na estrutura da parte principal.
Os termos "alcoxila" ou "alcóxi" se referem a um grupo alquila, conforme definido aqui, tendo um radical oxigênio preso ao mesmo. Em uma modalidade, grupos alcoxila incluem metóxi, etóxi, propilóxi, terc-butóxi e similares. A porção alquila de um grupo alcóxi tem o tamanho semelhante aos grupos alquila e pode ser substituída pelos mesmos grupos que são a- dequados como substituintes sobre grupos alquila, até o ponto permitido pe- Ias valências disponíveis.
Os termos "amido" e "amida" são reconhecidos na técnica como uma carbonila amino-substituída e incluem uma porção que pode ser repre- sentada pela fórmula geral:
RSO
em que R50 e R51 são conforme definido aqui. Os termos "amina" e "amino" são reconhecidos na técnica e se
referem à aminas não substituídas e substituídas, por exemplo, uma porção que pode ser representada pelas fórmulas gerais:
r Ii0
/ 59 I
-N --N-R53
\ |
R5! R5I
em que R50, R51 e R52 representam, cada um independentemente, um hi- drogênio, uma alquila, uma alquenila, -(CH2)m-R61 ou R50 e R51, tomados junto com o átomo de N ao qual eles estão presos, completam um heteroci- clo tendo de 4 a 8 átomos na estrutura de anel; R61 representa uma arila, uma cicloalquila, uma cicloalquenila, um heterociclo ou um policiclo; e m é zero ou um inteiro na faixa de 1 a 8. Em outras modalidades, R50 e R51 (e opcionalmente R52) representam, cada um independentemente, um hidro- gênio, uma alquila, uma alquenila ou -(CH2)m-R61. Assim, o termo "alquila- mina" inclui um grupo amina, conforme definido acima, tendo uma alquila substituída ou não substituída presa ao mesmo, isto é, pelo menos um de R50 e R51 é um grupo alquila. O termo "aralquila", conforme usado aqui, quer sozinho ou como
parte de um nome de grupo tal como, por exemplo, aralquilóxi, se refere a um grupo alquila conforme descrito aqui, substituído por um grupo arila con- forme descrito aqui (por exemplo, um grupo aromático ou heteroaromático). A porção arila de cada grupo aralquila pode ser opcionalmente substituído. Em uma modalidade, grupos aralquila incluem, por exemplo, grupos de fór- mula geral Ar-(CH2)r, onde Ar representa um anel aromático ou heteroaro- mático e t é um número inteiro de 1-6.
O termo "arila", conforme usado aqui, quer sozinho ou como par- te de outro nome conforme em "arilóxi", se refere a grupos aromáticos com um único anel de 5, 6 e 7 elementos que podem incluir de zero a quatro he- teroátomos selecionados de Ν, O e S, por exemplo, benzeno, naftaleno, an- traceno, pireno, pirrola, furano, tiofeno, imidazola, oxazola, tiazola, triazola, pirazola, piridina, pirazina, piridazina e pirimidina e similares. Aqueles grupos arila tendo heteroátomos na estrutura de anel podem também ser referidos como "aril heterociclos" ou "heteroaromáticos". O anel aromático pode ser substituído em uma ou mais posições no anel com substituintes tal como descrito aqui, por exemplo, halogênio, azida, alquila, aralquila, alquenila, al- quinila, alcoxila, amino, nitro, sulfidrila, imino, amido, fosfonato, fosfinato, carbonila, carboxila, silila, éter, alquiltio, sulfonila, sulfonamido, cetona, alde- ido, éster, heterociclila, porções aromáticas ou heteroaromáticas, -CF3-, CN ou similares. O termo "arila" também inclui sistemas de anel policíclico tendo dois ou mais anéis cíclicos nos quais dois ou mais carbonos são comuns a dois anéis adjacentes (os anéis são "anéis fundidos") em que pelo menos um dos anéis é aromático, por exemplo, os outros anéis cíclicos podem ser cicloalquilas, cicloalquenilas, cicloalquinilas, arilas e/ou heterociclilas.
Conforme usado aqui, o termo "ansamicina de benzoquinona" (aqui "composto de geldanamicina") significa um sistema de anel de Iactame macrocíclico contendo: (a) uma ligação de amida; e (b) uma porção de ben- zoquinona, em que a referida porção de benzoquinona traz 0-2 substituintes de nitrogênio que são exo- ao sistema de anel de Iactame macrocíclico e a porção de benzoquinona em si. Exemplos específicos de ansamicinas de benzoquinona que ocorrem naturalmente incluem, mas não estão limitados a, geldanamicina e herbimicina.
A frase "picos de XRPD característicos" ou "conjunto caracterís- tico de picos" significa um único pico ou um conjunto de picos tomado de um espectro de XRPD que distingue um polimorfo de outros polimorfos conheci- dos do mesmo composto identificado através de comparação de padrões de XRPD de diferentes formas.
O termo "inibidor de cristalização" significa um excipiente farma- ceuticamente aceitável o qual inibe substancialmente a conversão de um composto da forma amorfa para uma ou mais formas cristalinas no estado sólido ou em solução. Um inibidor de cristalização pode também inibir subs- tancialmente o crescimento de cristal no trato gastrointestinal durante tempo bastante (por exemplo, cerca de 1 a 6 horas) para permitir a absorção inten- sificada de pelo menos 50%, durante distribuição convencional, do composto
na corrente sangüínea. O termo "análogo de geldanamicina" se refere a uma outra an-
samicina de benzoquinona que não geldanamicina, por exemplo, 17-amino- geldanamicina (17-AG), 7-alilamino-17-demetoxigeldanamicina (17-AAG) ou 17-(2-dimetilaminoetil)amino-17-demetoxigeldanamicina (17-DMAG). O termo "heterocicloalquila" se refere a grupos cicloalquila, conforme descri- to aqui, em que pelo menos um átomo de carbono da porção alquila ou ci- cloalquila é substituído por um heteroátomo selecionado de Ν, O e S.
O termo "heteroátomo" é reconhecido na técnica e se refere a um átomo de qualquer outro elemento que não carbono ou hidrogênio. Hete- roátomos ilustrativos incluem boro, nitrogênio, oxigênio, fósforo, enxofre e selênio.
Os termos "heterociclila", "heteroarila", "anel heterocíclico" ou "grupo heterocíclico" são reconhecidos na técnica e se referem à estruturas de anel com 3 a cerca de 10 elementos, alternativamente anéis com 3 a cer- ca de 7 elementos, cujas estruturas de anel incluem de um a quatro heteroá- tomos. Heterociclos também podem ser policiclos. Grupos heterociclila in- cluem, por exemplo, tiofeno, tiantreno, furano, pirano, isobenzofurano, cro- meno, xanteno, fenoxanteno, pirrola, imidazola, pirazola, isotiazola, isoxazo- la, piridina, pirazina, pirimidina, piridazina, indolizina, isoindila, indola, indazo- la, purina, quinolizina, isoquinolina, quinolina, ftalazina, naftiridina, quinoxali- na, quinazolina, cinolina, pteridina, carbazola, carbolina, fenantridina, acridi- na, pirimidina, fenantrolina, fenazina, fenarsazina, fenotiazina, furazano, fe- - 15 noxazina, pirrolidina, oxolano, tiolano, oxazola, piperidina, piperazina, morfo- Iina1 lactonas, Iactames tais como azetidinonas e pirrolidinonas, sultames, sultonas e similares. O anel heterocíclico pode ser substituído em uma ou mais posições por substituintes tais como descrito aqui, conforme, por e- xemplo, halogênio, alquila, aralquila, alquenila, alquinila, cicloalquila, hidroxi- Ia, amino, nitro, sulfidrila, imino, amido, fosfonato, fosfinato, carbonila, carbo- xila, silila, éter, alquiltio, sulfonila, cetona, aldeído, éster, uma heterociclila, uma porção aromática ou heteroaromática, -CF3-, CN ou similares.
O termo "distúrbio mediado por Hsp90" ou "distúrbio mediado por células expressando Hsp90" se refere à condições e doenças patológi- cas nas quais Hsp90 exerce um papel. Tais papéis podem ser diretamente relacionados à condição patológica ou podem ser indiretamente relaciona- dos à condição. A característica comum dessa classe de condições é que a condição pode ser aliviada através de inibição da atividade, função ou asso- ciação com outras proteínas de Hsp90. Distúrbios mediados por Hsp90 e- xemplificativos particulares são discutidos infra.
Conforme usado aqui, o termo "isolado", em relação a um com- posto fornecido aqui, significa que o composto não está em uma célula ou organismo e o composto é separado de algum ou todos os componentes que, tipicamente, o acompanham na natureza.
O termo "dispersão molecular", conforme usado aqui, se refere a um tipo de dispersão sólida em que um componente está disperso por todo o outro componente, de modo que o sistema é química e fisicamente uniforme e homogêneo. Esses sistemas são substancialmente isentos de ingredientes ativos em seu estado cristalino ou microcristalino, conforme evidenciado a- través de análise térmica (por exemplo, calorimetria por exploração diferen- cial), técnicas difrativas (por exemplo, difração de raios X) ou formação de imagem (microscopia de luz polarizada).
O termo "sal farmaceuticamente aceitável" ou "sal" se refere a um sal de um ou mais compostos. Sais farmaceuticamente aceitáveis ade- quados de compostos incluem sais de adição de ácido os quais podem, por exemplo, ser formados através de mistura de uma solução do composto com um ácido farmaceuticamente aceitável, tal como ácido clorídrico, ácido hí- drobrômico, ácido sulfúrico, ácido fumárico, ácido maleico, ácido succínico, ácido benzóico, ácido acético, ácido cítrico, ácido tartárico, ácido fosfórico, ácido carbônico ou similares. Onde os compostos trazem uma ou mais por- ções ácidas, sais farmaceuticamente aceitáveis podem ser formados através de tratamento de uma solução do composto com uma solução de uma base farmaceuticamente aceitável, tal como hidróxido de lítio, hidróxido de sódio, hidróxido de potássio, hidróxido de tetraalquilamônio, carbonato de lítio, car- bonato de sódio, carbonato de potássio, amônia, alquilaminas ou similares.
O termo "veículo farmaceuticamente aceitável" inclui qualquer e todos os solventes, diluentes ou outro veículo líquido, auxiliares de dispersão ou suspensão, agentes tensoativos, agentes isotônicos, agentes de espes- samento ou emulsificantes, conservantes, aglutinantes sólidos, lubrificantes e similares, conforme adequado à forma de dosagem desejada em particu- lar. Remington's Pharmaceutical-Sciences, Décima Sexta Edição, E. W. Mar- tin (Mack Publishing Co., Easton, Pa., 1980) divulga vários veículos usados em formulação de composições farmacêuticas e técnicas conhecidas para o preparo das mesmas. Exceto na medida em que qualquer meio veículo con- vencional é incompatível com os compostos fornecidos aqui, tal como atra- vés de produção de qualquer efeito biológico indesejável ou que, de outro modo, interage de uma maneira prejudicial com qualquer (quaisquer) ou- tro(s) componente(s) da composição farmacêutica, seu uso é considerado como estando dentro do escopo da presente invenção. Alguns exemplos de materiais os quais podem servir como veículos farmaceuticamente aceitá- veis incluem, mas não estão limitados a, açúcares, tais como lactose, glicose e sacarose; amidos, tais como amido de milho e amido de batata; celulose e seus derivados, tais como carboximetil celulose de sódio, acetato de etila e acetato de celulose; tragacanto em pó; malte; gelatina; talco; excipientes tais como manteiga de cacau e ceras para supositório; óleos tais como óleo de amendoim, óleo de semente de algodão; óleo de açafrão, óleo de gergelim; óleo de oliva; óleo de milho e óleo de soja; glicóis, tal como propileno glicol; ésteres, tais como oleato de etila e Iaurato de etila; agar; agentes de tampo- ■ 15 namento, tais como hidróxido de magnésio e hidróxido de alumínio; ácido algínico; água isenta de pirogênio; solução salina isotônica; solução de Rin- ger; álcool etílico e soluções tampão de fosfato, bem como outros lubrifican- tes compatíveis não-tóxicos, tais como Iauril sulfato de sódio e estearato de magnésio, bem como agentes de coloração, agentes de liberação, agentes de revestimento, adoçantes, flavorizantes e agentes aromáticos, conservan- tes e antioxidantes também podem estar presentes na composição, de acor- do com o julgamento do formulador.
Os termos "policiclila" ou "grupo policíclico" são reconhecidos na técnica e se referem a dois ou mais anéis (por exemplo, cicloalquilas, ciclo- alquenilas, cicloalquinilas, arilas e/ou heterociclilas) nos quais dois ou mais carbonos são comuns a dois anéis adjacentes, por exemplo, os anéis são "anéis fundidos" através de átomos não-adjacentes são denominados anéis "ligados em ponte". Cada um dos anéis do policiclo pode ser substituído por substituintes tal como descrito acima, por exemplo, tal como halogênio, al- quila, aralquila, alquenila, alquinila, cicloalquila, hidroxila, amino, nitro, sulfi- drila, imino, amido, fosfonato, fosfinato, carbonila, carboxila, silila, éter, al- quiltio, sulfonila, cetona, aldeído, éster, uma heterociclila, uma porção aro- mática ou heteroaromática, -CF3, -CN ou similares.
A frase "grupo de proteção", conforme usado aqui, significa que uma porção funcional particular, por exemplo, O, S ou N é temporariamente bloqueada, de modo que uma reação pode ser realizada seletivamente em outro local reativo em um composto multifuncional. Em determinadas moda- lidades, um grupo de proteção reage seletivamente em bom rendimento para proporcionar um substrato que é estável às reações projetadas; o grupo de proteção deve ser seletivamente removido em bom rendimento através de reagentes prontamente disponíveis, de preferência não-tóxicos, que não a- tacam os outros grupos funcionais; o grupo de proteção pode formar um de- rivado facilmente separável (sem a geração de novos centros estereogêni- cos); e o grupo de proteção tem um mínimo de funcionalidade adicional para evitar outros locais de reação. Conforme detalhado aqui, determinados gru- pos de proteção exemplificativos incluem ésteres de ácidos carboxílicos, silil éteres de álcoois e acetais e cetais de aldeídos e cetonas, respectivamente. Alguns outros grupos de proteção exemplificativos são detalhados aqui, con- tudo, será apreciado que a presente invenção não se destina a estar limitada a esses grupos de proteção; antes, uma variedade de grupos de proteção equivalentes adicionais pode ser prontamente identificada usando os crité- rios acima e utilizados na presente invenção. Adicionalmente, uma variedade de grupos de proteção são descritos em "Protective Groups in Organic Syn- thesis" Terceira Ed. Greene, T. W. e Wuts, P. G., Eds., John Wiley & Sons, New York: 1999, os conteúdos todos do qual são aqui incorporados por refe- rência.
O termo "polimorfo" se refere à estruturas de cristal diferentes
obtidas por uma entidade química particular. Especificamente, polimorfos ocorrem quando um composto químico particular pode cristalizar com mais
de uma disposição estrutural.
O termo "solvato" se refere a uma forma de cristal onde uma quantidade estequiométrica ou não-estequiométrica de solvente ou mistura de solventes, é incorporado na estrutura de cristal.
O termo "indivíduo", conforme usado aqui, se refere a um ani- mal, tipicamente um mamífero ou um ser humano, que será ou foi o objeto de tratamento, observação e/ou experimento. Quando o termo é usado em conjunto com administração de um composto ou fármaco, então, o indivíduo foi objeto de tratamento, observação e/ou administração do composto ou fármaco.
O termo "substancialmente amorfo", quando usado para descre- ver uma composição divulgada aqui, significa que a maioria do composto presente em uma composição está presente na forma amorfa e que a com- posição tem menos do que cerca de 20% de composto cristalino, menos do que cerca de 15% de composto cristalino, menos do que cerca de 10% de composto cristalino, menos do que cerca de 5% de composto cristalino, me- nos do que cerca de 3% de composto cristalino ou menos do que cerca de 1% de composto cristalino, menos do que cerca de 0,1% de composto crista- lino ou menos do que cerca de 0,01% de composto cristalino. Em algumas modalidades da presente invenção, o composto presente em uma composi- ção não contém material cristalino detectável. Quando o termo "substancial- mente amorfo" é usado para descrever um composto divulgado aqui, signifi- ca que a maioria do composto está presente na forma amorfa e o composto tem um teor de menos do que cerca de 20% cristalino, um teor de menos do que cerca de 15% cristalino, um teor de menos do que cerca de 10% de cris- talino, um teor de menos do que cerca de 5% de cristalino, um teor de me- nos do que cerca de 0,1% de cristalino ou um teor de menos do que cerca de 0,01% de cristalino. Em algumas modalidades da presente invenção, o composto presente em uma composição não contém material cristalino de- tectável.
O termo "substancialmente isento de", quando usado para des- crever um material ou composto, significa que o material ou composto care- ce de uma quantidade detectável ou significativa de uma substancialmente designada. Em algumas modalidades, a substância designada está presente em um nível de não mais do que cerca de 1%, 2%, 3%, 4% ou 5% (pe- so/peso ou v/v) do material ou composto. Por exemplo, um preparado de um análogo de geldanamicina particular é "substancialmente isento de" outros análogos de geldanamicina se ele contém menos do que cerca de 1%, 2%, 3%, 4% ou 5% (peso/peso ou v/v) de qualquer outro análogo de geldanami- cina que não o análogo de geldanamicina designado em particular. Similar- mente, em algumas modalidades da presente invenção, um preparado de geldanamicina amorfo é "substancialmente isento" de geldanamicina cristali- na se ele contém menos do que cerca de 1%, 2%, 3%, 4% ou 5% (pe- so/peso ou v/v) de geldanamicina cristalina. Em algumas modalidades da presente invenção, o preparado de geldanamicina amorfa não contém gel- danamicina cristalina detectável. Similarmente, em algumas modalidades da presente invenção, um preparado de 17-AG amorfo é "substancialmente i- sento" de 17-AG cristalina se ele contém menos do que cerca de 1%, 5%, 10% ou 15% (peso/peso ou v/v) de 17-AG cristalina. Similarmente, em al- gumas modalidades da presente invenção, um preparado de 17-AAG amorfa é "substancialmente isento" de 17-AAG cristalino se ele contém menos do -15 que cerca de 1 %, 5%, 10% ou 15% (peso/peso ou v/v) de 17-AAG cristalino. Similarmente, em algumas modalidades da presente invenção, um prepara- do é "substancialmente isento" de outras formas sólidas de 17-AG se ele contém menos do que cerca de 1%, 5%, 10% ou 15% (peso/peso ou v/v) de qualquer outra forma sólida que não a forma sólida designada. Similarmente, em algumas modalidades da presente invenção, um preparado de um solva- to de EtOAc é "substancialmente isento" de outras formas sólidas de 17- AAG se ele contém menos do que cerca de 1%, 5%, 10% ou 15% (pe- so/peso ou v/v) de qualquer outra forma sólida que não a forma sólida de- signada.
A frase "substancialmente todo", quando usado para descrever
picos de XRPD de um composto, significa que o XRPD desse composto in- clui pelo menos cerca de 80% dos picos quando comparado com uma refe- rência. Por exemplo, quando um XRPD de um composto é dito como inclu- indo "substancialmente todos" os picos em uma lista de referência ou todos os picos em um XRPD de referência, significa que o XRPD desse composto inclui pelo menos 80% dos picos na referência especificada. Em outras mo- dalidades, a frase "substancialmente todos" significa que o XRPD desse composto inclui pelo menos cerca de 85, 90, 95, 97, 98 ou 99% dos picos quando comparado a uma referência. Adicionalmente, aqueles habilitados na técnica apreciarão que as intensidades e intensidades relativas de pico de XRPD, conforme listado aqui, podem mudar com variação do tamanho de partícula e outras variáveis relevantes.
O termo "substancialmente homogêneo" significa que o análogo de geldanamicina está uniformemente disperso na formulação. Assim, uma porção de uma dispersão que é 10% em peso da dispersão conterá 8-12% ou 9-11% em peso do análogo de geldanamicina presente na dispersão. O termo "inibe substancialmente", conforme usado aqui, significa
reduz significativamente. Por exemplo, um inibidor de cristalização que inibe a conversão de um composto amorfo a uma ou mais formas cristalinas do composto no estado sólido (por exemplo, "inibe substancialmente" significa conversão se ele reduz a conversão para menos do que cerca de 1%, para menos do que cerca de 5%, para menos do que cerca de 10%, para menos do que cerca de 15%, para menos do que cerca de 20% ou menos do que cerca de 25% de material cristalino) durante um período de cerca de 1 hora ou maior, cerca de 3 horas ou maior, cerca de 6 horas ou maior, cerca de 12 horas ou maior, cerca de 1 dia ou maior, cerca de 1 semana ou maior, cerca de um mês ou maior, cerca de 3 meses ou maior, cerca de 6 meses ou mai- or ou cerca de um ano ou maior.
O termo "substituído" se refere a um grupo químico, tal como alquila, cicloalquila, arila e similares, em que pelo menos um hidrogênio é substituído por um substituinte conforme descrito aqui, por exemplo, halogê- nio, azida, alquila, aralquila, alquenila, alquinila, cicloalquila, hidroxila, alcoxi- la, amino, nitro, sulfidrila, imino, amido, fosfonato, fosfinato, carbonila, carbo- xila, silila, éter, alquiltio, sulfonila, sulfonamido, cetona, aldeído, éster, hete- rociclila, porções [ilegível], -CF3, -CN ou similares. O termo "substituído" também é considerado como incluindo todos os substituintes permissíveis de compostos orgânicos. Em um aspecto amplo, os substituintes permissíveis incluem substituintes acíclicos e cíclicos, ramificados e não ramificados, car- bocíclicos e heterocíclicos, aromáticos e não aromáticos de compostos or- gânicos. Substituintes ilustrativos incluem, por exemplo, aqueles descritos aqui acima. Os substituintes permissíveis podem ser um ou mais e os mes- mos ou diferentes para compostos orgânicos apropriados. Para fins da pre- sente divulgação, os heteroátomos, tal como nitrogênio, podem ter substitu- intes hidrogênio e/ou quaisquer substituintes permissíveis de compostos or- gânicos descritos aqui os quais satisfazem as valências dos heteroátomos. A presente divulgação não se destina a ser Iimitativa de qualquer maneira pe- los substituintes permissíveis de compostos orgânicos. Em muitas modalida- des, contudo, qualquer único substituinte tem menos do que os 100 átomos no total.
Será entendido que "substituição" ou "substituído por" inclui a ressalva de que tal substituição está de acordo com a valência permitida do átomo substituído e o substituinte e que a substituição resulta em um com- posto estável, por exemplo, o qual não sofre espontaneamente transforma- - 15 ção, tal como através de re-estruturação, ciclização, eliminação ou outra re- ação.
A definição de cada expressão, por exemplo, alquila, m, η e simi- lares, quando ela ocorre mais de uma vez em qualquer estrutura, se destina a ser independente de sua definição em qualquer parte na mesma estrutura. O termo "açúcar", conforme usado aqui, se refere a um monos-
sacarídeo, dissacarídeo, oligossacarídeo ou polissacarídeo natural ou não- natural compreendendo um ou mais sacarídeos de triose, tetrose, pentose, hexose, heptose, octose e nonose. Açúcares podem incluir alditóis resultan- tes da redução do grupo carbonila do sacarídeo; ácidos aldônicos resultan- tes da oxidação de um ou mais grupos terminais aos ácidos carboxílicos do sacarídeo; deóxi açúcares resultantes da substituição de um ou mais grupos hidroxila por um hidrogênio no sacarídeo; amino açúcares resultantes da substituição de um ou mais grupos hidroxila por um grupo amino no sacarí- deo; tio açúcares resultantes da substituição de um ou mais grupos hidroxila por um grupo tiol ou outros compostos análogos resultantes da substituição, por exemplo, de um ou mais grupos hidroxila por um grupo acilamino, um grupo sulfato, um grupo fosfato ou um grupo heteroatômico similar; ou qual- quer combinação das modificações precedentes. O termo açúcar também inclui análogos desses compostos (isto é, açúcares que foram quimicamente modificados através de acilação, alquilação e formação de ligações glicosí- dicas por meio de reação de álcoois de açúcar com aldeídos ou cetonas, etc.). Açúcares podem estar presentes na forma cíclica (oxiroses, oxetoses, furanoses, piranoses, septanoses, octanoses, etc.) como hemiacetais, na forma acíclica. Os sacarídeos podem ser cetoses, aldoses, polióis e/ou uma mistura de cetoses, aldoses e polióis. Açúcares podem incluir, mas não es- tão limitados a, glicerol, álcool polivinílico, propileno glicol, sorbitol, ribose, arabinose, xilose, lixose, alose, altrose, manose, manitol, gulose, dextrose, idose, galactose, talose, glicose, frutose, dextratos, lactose, sacarose, ami- dos (isto é, amilase e amilopectina), amido glicolato de sódio, celulose e de- rivados de celulose (isto é, metil celulose, hidroxipropil celulose, hidróxietil celulose, hidróxietilmetil celulose, carboximetil celulose, acetato de celulose, ftalato de acetato de celulose, croscarmelose, hipomelose e hidroxipropil metil celulose), carragenana, ciclodextrinas, dextrina, polidextrose e trealose.
O termo "supersaturado" significa que uma solução tem uma concentração de soluto dissolvido que é maior do que a concentração desse mesmo soluto em solubilidade em equilíbrio em um determinado solvente em uma determinada temperatura.
A frase "quantidade terapeuticamente eficaz", conforme usado aqui, significa uma quantidade suficiente para estimular uma resposta bioló- gica ou medicinal desejada em uma cultura de célula, sistema tecidual, ani- mal ou ser humano. Em algumas modalidades, a resposta inclui alívio e/ou retardo do início de um ou mais sintomas da doença, condição ou distúrbio que está sendo tratado.
A frase "tomados juntos formam uma ligação", quando usada para se referir a dois grupos químicos significa que, se os grupos são presos a átomos que não estão de outro modo ligados diretamente uns aos outros, eles representam uma ligação entre os átomos aos quais eles estão presos. Se os grupos estão sobre átomos que são diretamente ligados uns aos ou- tros, eles representam uma ligação adicional entre esses dois átomos. As- sim, por exemplo, quando R5 e R6 tomados juntos formam uma ligação, a estrutura -CH(R5)-CH(Re)- representa -C(H)=C(H)-.
Determinados compostos contidos em composições divulgadas aqui podem existir em formas geométricas ou estereoisoméricas particula- res. A menos que de outro modo indicado, a presente divulgação considera todos de tais compostos, incluindo eis- e trans-isômeros, R- e S- enantiômeros, diastereômeros, (D)-isômeros, (L)-isômeros, as misturas ra- cêmicas dos mesmos e outras misturas dos mesmos, como caindo dentro do escopo da presente divulgação. Átomos de carbono assimétricos adicionais podem estar presentes em um substituinte tal como um grupo alquila. Todos de tais isômeros, bem como misturas dos mesmos, se destinam a ser incluí- dos na presente divulgação. (2) Formas Sólidas
São proporcionados aqui análogos de geldanamicina que podem existir em uma variedade de formas sólidas. Tais formas incluem formas de cristal puras, conhecidas como polimorfos. Tais formas sólidas também in- cluem solvatos, hidratos, formas anidras e amorfas. Tais formas sólidas de análogos de geldanamicina são consideradas como dentro da presente di- vulgação. Em determinadas modalidades, é proporcionado um composto de geldanamicina como uma mistura de uma ou mais diferentes formas sólidas (por exemplo, polimorfos, solvatos e análogos amorfos de geldanamicina) de 17-AG e/ou 17-AAG.
É proporcionado aqui 17-AG como um sólido amorfo, referido aqui como 17-AG amorfa e substancialmente isenta de outros análogos de geldanamicina. Em algumas modalidades, 17-AG amorfa é substancialmente isenta de outras formas sólidas de 17-AG. Sólidos amorfos são bem conhe- cidas por aqueles habilitados na técnica e são, tipicamente, preparadas atra- vés de métodos tais como liofilização, fusão e precipitação a partir de fluido supercrítico, dentre outros. Métodos de preparo de 17-AG amorfa são descri- tos na seção Exemplos, infra.
Em algumas modalidades, 17-AG amorfa é caracterizada pelo fato de que ela tem um padrão de XRPD similar àquele representado na fi- gura 1.
Em determinadas modalidades, é proporcionada 17-AG subs- tancialmente amorfa substancialmente isenta de formas cristalinas de 17- AG.
São proporcionadas aqui pelo menos três formas poliméricas,
referidas aqui como Forma I, Forma Il e Forma Ill de 17-AG.
Em determinadas modalidades, é proporcionada a Forma I de 17-AG. Em algumas modalidades, é proporcionada a Forma I de 17-AG ca- racterizada pelo fato de que ela tem um pico, em seus padrões de XRPD, nos picos especificados + cerca de 0,3 graus 2-teta. Conforme usado aqui, o termo "cerca de ", quando usado em referência a qualquer valor de grau 2- teta mencionado, se refere ao valor estabelecido + 0,3 graus 2-teta de acor- do com a casa decimal reportada do valor.
Em determinadas modalidades, é proporcionada a Forma I de • 15 17-AG substancialmente isenta de outros análogos de geldanamicina. Em algumas modalidades, a Forma I de 17-AG é substancialmente isenta de outras formas sólidas de 17-AG. Em algumas modalidades, a Forma I é ca- racterizada por picos representativos em seu padrão de XRPD selecionados daqueles em torno de 6,2, 8,5, 13,6, 15,9, 16,9, 22,4, 23,4, 26,3, 30,6, 31,7, 35,1 e 36,1 graus 2-teta e combinações dos mesmos. Em algumas modali- dades, a Forma I é caracterizada pelo fato de que ela tem um pico selecio- nado daqueles em torno de 6,2, 8,5 13,6 e 15,9 graus 2-teta. Em algumas modalidades, a Forma I é caracterizada por pelo menos um pico representa- tivo em seu padrão de XRPD selecionado daqueles em torno de 6,2, 8,5, 13,6 e 15,9, em combinação com pelo menos um outro pico selecionado da- queles em torno de 6,2, 8,5, 13,6, 15,9, 16,9, 22,4, 23,4, 26,3, 30,6, 31,7, 35,1 e 36,1 graus 2-teta. Em algumas modalidades, a Forma I de 17-AG é caracterizada pelo fato de que ela tem substancialmente todos os picos em seu padrão de XRPD mostrados na figura 2. Em determinadas modalidades, a Forma I é caracterizada pelo
fato de que ela tem um padrão de DSC similar àquele representado na figura 3. Um espectro de 1H RMN representativo para a Forma I é representado na figura 4.
Em determinadas modalidades, é proporcionada a Forma Il de 17-AG substancialmente isenta de outros análogos de geldanamicina. Em algumas modalidades, a Forma Il de 17-AG é substancialmente isenta de outras formas sólidas de 17-AG. Em algumas modalidades, a Forma Il é ca- racterizada por picos representativos em seu padrão de XRPD selecionados daqueles em torno de 9,5, 10,1, 12,5, 15,1, 16,1, 16,8, 19,8, 20,7, 21,5, 22,4, 25,1, 25,8, 29,5 e 30,5 graus 2-teta e combinações dos mesmos. Em algu- mas modalidades, a Forma Il é caracterizada pelo fato de que ela tem pelo menos um pico selecionado daqueles em tomo de 12,5, 15,1, 20,7, 22,4 e 25,0 graus 2-teta. Em algumas modalidades, a Forma Il é caracterizada por pelo menos um pico representativo em seu padrão de XRPD selecionado daqueles em torno de 12,5, 15,1, 20,7, 22,4 e 25,0 em combinação com pelo menos um outro pico selecionado daqueles em torno de 9,5, 10,1, 12,5, 15,1, 16,1, 16,8, 19,8, 20,7, 21,5, 22,4, 25,1, 25,8, 29,5 e 30,5 graus 2-teta. Em algumas modalidades, a Forma Il é caracterizada por seus picos de XRPD substancialmente conforme mostrado na figura 5.
Em determinadas modalidades, é proporcionada a Forma Ill de 17-AG substancialmente isenta de outros análogos de geldanamicina. Em algumas modalidades, a
Forma Ill de 17-AG é substancialmente isenta de outras formas sólidas de 17-AG. Em algumas modalidades, a Forma Ill é caracterizada por picos re- presentativos em seu padrão de XRPD selecionado daqueles em torno de 8,4, 9,3, 10,9, 11,6, 13,6, 13,9, 15,7, 16,3, 17,1, 18,3, 18,6, 19,9, 21,0, 22,0, 24,3, 25,8, 28,2, 29,2 e 30,8 graus 2-teta e combinações dos mesmos. Em algumas modalidades, a Forma Ill é caracterizada pelo fato de que ela tem pelo menos um pico selecionado daqueles em torno de 18,3, 21,0 e 24,3 graus 2-teta. Em algumas modalidades, a Forma Ill é caracterizada por pelo menos um pico representativo em seu padrão de XRPD selecionado daque- Ies em torno de 18,3, 21,0 e 24,3, em combinação com pelo menos um outro pico selecionado daqueles em torno de 8,4, 9,3, 10,9, 11,6, 13,6, 13,9, 15,7, 16,3, 17,1, 18,3, 18,6, 19,9, 21,0, 22,0, 24,3, 25,8, 28,2, 29,2 graus 2-teta. Em algumas modalidades, a Forma Ill é caracterizada por seus picos de XRPD substancialmente conforme mostrado na figura 6.
Também é proporcionada pelo menos uma forma de solvato, referida aqui como Solvato de EtOAc de 17-AG.
Em determinadas modalidades, é proporcionado um solvato de
acetato de etila de 17-AG substancialmente isento de outros análogos de geldanamicina. Em algumas modalidades, o Solvato de EtOAc de 17-AG é substancialmente isento de outras formas sólidas de 17-AG. Em algumas modalidades,o Solvato de EtOAc é caracterizado por picos representativos em seu padrão de XRPD selecionados daqueles em torno de 6,2, 8,2, 12,6, 14,5, 15,9, 16,8, 17,5, 22,3, 23,3 e 25,3 graus 2-teta e combinações dos mesmos. Em algumas modalidades, o Solvato de EtOAc é caracterizado pe- lo fato de que ele tem pelo menos um pico selecionado daqueles em torno de 8,2, 15,9 e 22,3 graus 2-teta. Em algumas modalidades, o solvato de ace- tato de etila é caracterizado por pelo menos um pico representativo em seu padrão de XRPD selecionado daqueles em torno de 8,2, 15,9 e 22,3, em combinação com pelo menos um outro pico selecionado daqueles em torno de 6,2, 8,2, 12,6, 14,5, 15,9, 16,8, 17,5, 22,3, 23,3 e 25,3 graus 2-teta. Em algumas modalidades, o solvato de EtOAc é caracterizado por seus picos de XRPD substancialmente conforme mostrado na figura 7.
Em algumas modalidades, o solvato de EtOAc é caracterizado pelo fato de que ele tem um padrão de DSC similar àquele representado na figura 8. Em algumas modalidades, a DSC mostra uma transição endotérmi- ca em torno de 96°C, consistente com um evento de desolvatação. Em al- gumas modalidades, a DSC mostra uma transição endotérmica (início de ponto de fusão) em torno de 276°C.
Em algumas modalidades, o Solvato de EtOAc é caracterizado por seus picos de 1H RMN substancialmente conforme mostrado na figura 9 abaixo, mostrando que há um complexo entre a 17-AG e anticorpo em uma proporção aproximada de 2:1.
Em outra modalidade, também é proporcionada aqui 17-AAG que pode existir como um sólido amorfo, referido aqui como 17-AAG amorfa, que é substancialmente isenta de outros análogos de geldanamicina. Em algumas modalidades, a 17-AAG amorfa é substancialmente isenta de ou- tras formas sólidas de 17-AAG. Sólidos amorfos são bem conhecidos por aqueles habilitados na técnica e são, tipicamente, preparados através de métodos tais como liofilização, fusão e precipitação a partir de fluido super- crítico, dentre outros. Métodos de preparo de 17-AAG amorfa são descritos na seção Exemplos, infra.
Em determinadas modalidades, é proporcionada 17-AAG subs- tancialmente amorfa substancialmente isenta de outras formas cristalinas de 17-AAG.
Em algumas modalidades, é proporcionada uma composição compreendendo 17-AAG amorfa e pelo menos uma forma cristalina de 17- AAG. Tais formas cristalinas de 17-AAG incluem formas de cristal puras, solvatos e hidratos conforme descrito aqui ou outras formas cristalinas de 17-AAG que podem resultar do preparo de e/ou isolamento de 17-AAG a- morfa. Em determinadas modalidades, é proporcionada uma composição compreendendo 17-AAG amorfa e pelo menos uma forma cristalina de 17- AAG conforme descrito aqui. Em algumas modalidades, é proporcionada uma composição compreendendo 17-AAG amorfa e pelo menos uma forma cristalina de 17-AAG.
(3) Composições farmacêuticas
É reconhecido na técnica que a geldanamicina e outros compos- tos de ansamicina de benzoquinona (incluindo, por exemplo, 17-AG e 17- AAG) são pobremente solúveis em água e, assim, não são adequados para administração oral em virtude da pobre biodisponibilidade. São proporciona- das aqui composições farmacêuticas de tais compostos que podem ser ad- ministradas oralmente se, por exemplo, elas são distribuídas em uma forma amorfa (e/ou na presença de um inibidor de cristalização). Em uma modali- dade, são proporcionadas formulações orais de compostos de ansamicina de benzoquinona, tais como 17-AG ou 17-AAG, formulações orais as quais compreendem um composto amorfo em uma composição sólida ou líquida, opcionalmente também incluindo um inibidor de cristalização. Em algumas modalidades, composições que contêm uma mistura de um análogo de gel- danamicina amorfo e um inibidor de cristalização resultaram em uma desco- berta surpreendente de que a biodisponibilidade dos análogos de geldana- micina amorfos foi dramaticamente aperfeiçoada e, portanto, são úteis para administração oral.
Sem querer estar preso a qualquer teoria em particular, foi pro- posto um mecanismo que poderia contribuir para a biodisponibilidade aper- feiçoada das formulações orais da invenção fornecidas aqui poderia ser a recristalização reduzida do composto à medida que ele é liberado da formu- lação no trato gastrointestinal. Isto é, se a absorção de um composto é lenta à medida que ele é liberado de uma formulação distribuída, então, existe a possibilidade de que uma solução supersaturada seja gerada no trato gas- trointestinal, resultando potencialmente em cristalização. Se a cristalização é inibida, de modo que mais composto permanece em solução, distribuição aperfeiçoada pode ser obtida. Assim, as composições fornecidas aqui po- dem obter solubilização rápida e suficientemente duradoura de compostos de ansamicina de benzoquinona de baixa solubilidade no meio aquoso no trato digestivo, através de inibição de cristalização do composto.
Em algumas modalidades, as composições contendo compostos de ansamicina de benzoquinona (outros que não 17-DMAG), quando dosa- das em uma dose de 15 mg/kg de composto ativo, são capazes de distribuir uma quantidade de composto suficiente para obter uma AUC de pelo menos 100 ng-ml/h, pelo menos 500 ng-ml/h, pelo menos 1.000 ng-ml/h, pelo me- nos 5.000 ng-ml/h, pelo menos 10.000 ng-ml/h, pelo menos 15.000 ng-ml/h, pelo menos 25.000 ng-ml/h ou pelo menos 50.000 ng-ml/h do composto ati- vo.
Em algumas das modalidades precedentes, o composto está presente em uma forma substancialmente amorfa.
Em algumas modalidades, uma composição farmacêutica para administração oral é proporcionada compreendendo um inibidor de cristali- zação e um composto de fórmula 1: 1
ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo; em que,
R1 é H, -OR81 -SR8 -N(R8)(R9)1 -N(R8)C(O)R91 -N(R8)C(O)OR91 - N(R8)C(O)N(R8)(R9)1 -OC(O)R81 -OC(O)OR81 -OS(O)2R81 -OS(O)2OR81 - OP(O)2OR81 CN ou uma porção carbonila;
cada um de R2 e R3 é, independentemente, H1 alquila, alquenila, alquinila, cicloalquila, cicloalquenila, heterocicloalquila, arila, aralquila, hete- roarila, heteroaralquila, -C(=0)CH3 ou -[(C(R10)2)P]-R11;
ou R2 e R31 tomados junto com o nitrogênio ao qual eles estão presos, representam um anel heterocíclico de 3 a 8 elementos opcionalmen- te substituído o qual contém 1-3 heteroátomos selecionados de O1 N1 S e P;
ρ é, independentemente para cada ocorrência, O, 1,2, 3, 4, 5 ou
6;
R4 é H, alquila, alquenila ou aralquila; R5 e R6 são, cada um, H;
ou R5 e R6 tomados juntos formam uma ligação; R7 é hidrogênio, alquila, alquenila, alquinila, cicloalquila, cicloal- quenila, heterocicloalquila, arila, aralquila, heteroarila, heteroaralquila ou - [(C(R10)2)p]-R11;
cada um de R8 e R9 é, independentemente para cada ocorrên-
cia, H, alquila, alquenila, alquinila, cicloalquila, cicloalquenila, heterocicloal- quila, arila, aralquila, heteroarila, heteroaralquila ou -[(C(R10)2)p]-R1 1;
ou R8 e R9 tomados juntos representam um anel heterocíclico de 3-8 elementos opcionalmente substituído o qual contém 1-3 heteroátomos selecionados de O, Ν, S e P;
R101 para cada ocorrência é, independentemente, H, alquila, al- quenila, alquinila, cicloalquila, cicloalquenila, heterocicloalquila, arila, aralqui- Ia1 heteroarila ou heteroaralquila; e R11 para cada ocorrência é, independentemente, H, cicloalquila,
arila, heteroarila, heterociclila, -OR8, -SR81 -N(R8)(R9)1 -N(R8)C(O)R9, - N(R8)C(O)OR9, -N(R8)C(O)N(R8)(R9)1 -OC(O)R81 -OC(O)OR8, -OS(O)2R8, - OS(O)2OR81 -OP(O)2OR8, -C(O)R81 -C(O)2R8, -C(O)N(R8)(R9)1 haleto ou CN.
Em algumas modalidades, R1 é OH1 R4 é H e R5 e R6 tomados juntos formam uma ligação.
Em algumas modalidades, uma composição farmacêutica para administração oral é proporcionada compreendendo um inibidor de cristali- zação e um composto de fórmula 1:
1
Em determinadas modalidades, uma composição farmacêutica para administração oral é proporcionada compreendendo um inibidor de cris- talização e um composto de fórmula 1:
I
ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo; em que:
R1 é -OR81 -C(=0)CH3 ou uma porção carbonila;
cada um de R2 e R3 é, independentemente, H, alquila, alquenila
ou -[(C(R10)2)p]-R11; ou R2 e R3 tomados junto com o nitrogênio ao qual eles estão presos, representam um anel heterocíclico de 3-8 elementos opcio- nalmente substituído o qual contém 1-3 heteroátomos selecionados de O, N, S e P;
ρ é, independentemente para cada ocorrência, O, 1 ou 2; R4 éH;
R5 e R6 são, cada um, H;
ou R5 e R6 tomados juntos formam uma ligação;
R7 é hidrogênio ou -[(C(R10)2)pI-R11;
cada um de R8 e R9 é, independentemente, H;
ou R8 e R9 tomados juntos representam um anel heterocíclico de
3-8 elementos o qual contém 1-3 heteroátomos selecionados de O, N, S e P;
R10 para cada ocorrência é, independentemente, H; e
R11 para cada ocorrência é, independentemente, H1 -N(R8)(Ra)
ou haleto.
Exemplos de compostos de ansamicina de benzoquinona inclu- em aqueles tendo as seguintes estruturas:
o
o
nh2
nh2
5 NH2, NHj.
OU
Em algumas modalidades, as composições fornecidas aqui con- tendo 17-AG amorfa resultaram em uma descoberta surpreendente de bio- disponibilidade aperfeiçoada com relação à 17-AG cristalina mesmo quando nenhum inibidor de cristalização foi usado; tais composições são, portanto, úteis para administração, tal como administração oral.
Em algumas das modalidades precedentes, o composto está presente na forma substancialmente amorfa.
Similarmente, em algumas modalidades, a composição contém uma quantidade de inibidor de cristalização de pelo menos cerca de 10%, 25%, 50%, 75% (peso/peso), baseado no peso total da composição.
Em algumas das modalidades precedentes, o inibidor de cristali- zação é PVP. Em algumas das modalidades precedentes, a 17-AG é subs- tancialmente amorfa.
Em determinadas modalidades, a composição farmacêutica po- de estar na forma de uma pasta, solução, pomada, emulsão ou dispersão. Em determinadas modalidades, a composição farmacêutica é ou compreen- de uma dispersão molecular.
Em determinadas modalidades, o inibidor de cristalização pode ser selecionado de polivinilpirrolidona (PVP) (incluindo homo- e copolímeros de polivinilpirrolidona e homopolímeros ou copolímeros de N-vinilpirrolidona); crospovidona; gomas; derivados de celulose (incluindo hidroxipropil metilce- Iulose (HPMC), ftalato de hidroxipropil metilcelulose, hidroxipropil celulose, etil celulose, hidroxietilcelulose, carboximetil celulose de sódio, carboximetil celulose de cálcio, carboximetil celulose de sódio e outros); dextrano; acácia; homo- e copolímeros de vinillactama e misturas dos mesmos; ciclodextrinas; gelatinas; ftalato de hipromelose; açúcares; álcoois poli-hídricos; polietileno glicol (PEG); óxidos de polietileno; derivados de polioxietileno; álcool poliviní- lico; derivados de propileno glicol e semelhantes, SLS, Tween, Eudragit; e combinações dos mesmos. O inibidor de cristalização pode ser solúvel em água ou insolúvel em água.
HPMCs variam quanto ao comprimento de cadeia de sua parte principal celulósica e, consequentemente, quanto à sua viscosidade confor- me medido, por exemplo, a 2% (Peso/Peso) em água. HPMC usada nas composições farmacêuticas fornecidas aqui pode ter uma viscosidade em água (em uma concentração de 2% (peso/peso)) de cerca de 100 a cerca de 100.000 cP, cerca de 1000 a cerca de 15.000 cP, por exemplo, cerca de 4000 cP. Em determinadas modalidades, o peso molecular da HPMC usada nas composições farmacêuticas fornecidas aqui pode ser maior do que cer- ca de 10.000, mas não maior do que cerca de 1.500.000, não maior do que cerca de 1.000.000, não maior do que cerca de 500.000 ou não maior do que cerca de 150.000.
HPMCs também variam quanto ao grau relativo de substituição dos grupos hidroxila disponíveis sobre a parte principal celulósica por grupos metóxi e hidroxipropóxi. Com aumento da substituição hidroxipropóxi, a HPMC resultante se torna de natureza mais hidrofílica. Em determinadas modalidades, a HPMC tem cerca de 15% a cerca de 35%, cerca de 19% a cerca de 32% ou cerca de 22% a cerca de 30% de substituição metóxi e tendo cerca de 3% a cerca de 15%, cerca de 4% a cerca de 12% ou cerca de 7% a cerca de 12% de substituição hidroxipropóxi. HPMCs as quais podem ser usadas nas composições farmacêu-
ticas são ilustrativamente disponíveis sob as marcas comerciais Methocel™ da Dow Chemical Co. E Metolose™ da Shin-Etsu Chemical Co. Exemplos de HPMCs adequadas tendo média viscosidade incluem Methocel™ E4M e Me- thocel™ K4M, ambas as quais têm uma viscosidade de cerca de 4000 cP a 2% (peso/peso) em água. Exemplos de HPMCs tendo maior viscosidade incluem Methocel™ E10M, Methocel™ K15M e Methocel™ K100M, as quais têm viscosidades de cerca de 10.000 cP, 15.000 cP e 100.000 cP, respecti- vãmente, a 2% (peso/peso) em água. Um exemplo de uma HPMC é HPMC- succinato acetato, isto é, HPMC-AS.
Em determinadas modalidades, as PVPs usadas em composi- ções farmacêuticas fornecidas aqui têm um peso molecular de cerca de 2.500 a cerca de 3.000.000 Daltons1 cerca de 8.000 a cerca de 1.000.000 Daltons, cerca de 10.000 a cerca de 400.000 Daltons, cerca de 10.000 a cerca de 300.000 Daltons, cerca de 10.000 a cerca de 200.000 Daltons, cer- ca de 10.000 a cerca de 100.000 Daltons, cerca de 10.000 a cerca de 80.000 Daltons, cerca de 10.000 a cerca de 70.000 Daltons, cerca de 10.000 a cerca de 60.000 Daltons, cerca de 10.000 a cerca de 50.000 Daltons ou cerca de 20.000 a cerca de 50.000 Daltons. Em determinados casos, as PVPs usadas nas composições farmacêuticas fornecidas aqui têm uma vis- cosidade dinâmica, 10% em água a 20 0C, de cerca de 1,3 a cerca de 700, cerca de 1,5 a cerca de 300 ou cerca de 3,5 a cerca de 8,5 mPas. Quando PEGs são usados, eles podem ter um peso molecular
médio de cerca de 5.000-20.000 Daltons, cerca de 5.000-15.000 Daltons ou cerca de 5.000-10.000 Daltons.
Também proporcionada aqui é uma composição farmacêutica para distribuição oral compreendendo 17-AG e pelo menos um excipiente farmaceuticamente aceitável, em que a referida composição farmacêutica é substancialmente isenta de 17-AG cristalina. Em determinados casos, a 17- AG em tal composição farmacêutica inclui menos de cerca de 15 % (pe- so/peso), menos de cerca de 10 % (peso/peso), menos de cerca de 5% (pe- so/peso), menos de cerca de 3% (peso/peso) ou menos de cerca de 1 % (peso/peso) de 17-AG cristalina. Tal composição farmacêutica pode ser for- mulada como uma forma de dosagem sólida (por exemplo, um comprimido ou cápsula), uma pasta, emulsão ou pomada.
Também proporcionada aqui é uma composição farmacêutica para distribuição oral compreendendo 17-AAG e pelo menos um excipiente farmaceuticamente aceitável, em que a referida composição farmacêutica é substancialmente isenta de 17-AAG cristalina. Em determinados casos, a 17-AAG em tal composição farmacêutica inclui menos de cerca de 15 % (peso/peso), menos de cerca de 10% (peso/peso), menos de cerca de 5% (peso/peso), menos de cerca de 3% (peso/peso) ou menos de cerca de 1% (peso/peso) de 17-AAG cristalina. Tal composição farmacêutica pode ser formulada como uma forma de dosagem sólida (por exemplo, um comprimi- do ou cápsula), uma pasta, emulsão ou pomada.
Conforme descrito acima, ansamicinas de benzoquinona e com- posições farmacêuticas da presente invenção podem, adicionalmente, com- preender veículos e excipientes farmaceuticamente aceitáveis de acordo com técnicas farmacêuticas convencionais para formar uma composição farmacêutica ou forma de dosagem. Veículos e excipientes farmaceutica- mente aceitáveis adequados incluem, mas não estão limitados a, aqueles descritos em Remington's, The Science and Practice of Pharmacy, (Genna- ro, A. R., ed., 19a edição, 1995, Mack Pub. Co.), o qual é incorporado aqui por referência. A frase "farmaceuticamente aceitável" se refere a aditivos ou composições que são fisiologicamente toleráveis e não produzem, tipica- mente, uma reação alérgica ou indesejada similar, tal como eventos gástri- cos, enjôo e similares, quando administrados a um animal, tal como um ma- mífero (por exemplo, um ser humano). Para composições farmacêuticas lí- quidas orais, veículos e excipientes farmacêuticos podem incluir, mas não estão limitados a, água, glicóis, óleos, álcoois, agentes de flavorização, con- servantes, agentes colorantes e similares. Composições farmacêuticas sóli- das orais podem incluir, mas não estão limitados a, amidos, açúcares, celu- lose microcristalina, diluentes, agentes de granulação, lubrificantes, agluti- nantes e agentes de desintegração. A composição farmacêutica e forma de dosagem podem também incluir um composto de ansamicina de benzoqui- nona ou forma sólida do mesmo, conforme discutido acima.
As formas sólidas descritas aqui podem ser úteis para fabricação de composições farmacêuticas adequadas para administração oral. Tais composições farmacêuticas podem conter qualquer um dos compostos de ansamicina de benzoquinona descritos aqui, por exemplo, em uma forma amorfa e sem inibidor de cristalização ou uma forma amorfa em combinação com um inibidor de cristalização. Exemplos de tais ansamicinas de benzo- quinona são descritos em Schnur e colaboradores, J. Med. Chem. 1995, 38: 3806-12.
(4) Usos Farmacêuticos e Métodos de Tratamento
Também proporcionados aqui são métodos de tratamento de câncer, inibição de Hsp90 e/ou tratamento de um distúrbio hiperproliferativo compreendendo administração oral, a um paciente que precisa do mesmo, de uma quantidade terapeuticamente eficaz de qualquer um dos compostos ou composições farmacêuticas antes mencionados. Por exemplo, 17-AAG está sendo estudada atualmente em experimentos clínicos como um trata- mento para mieloma múltiplo. 17-AG é produzida no corpo humano através de metabolismo de 17-AAG (Egorin e colaboradores, 1998) e também acre- dita-se que seja um agente anticâncer ativo. O câncer, estado de doença neoplásica ou distúrbio hiperproliferativo é selecionado do grupo consistindo de tumor estromal gastrointestinal (GIST), câncer de cólon, câncer cólon- retal, câncer pancreático, câncer de mama, câncer ovariano, câncer de prós- tata, câncer de pulmão de células pequenas, câncer de pulmão de células não-pequenas, melanoma, mieloma múltiplo, síndrome mielodisplásica, leu- cemia linfocítica aguda, leucemia mielocítica aguda, leucemia mielocítica crônica, leucemia linfocítica crônica, policitemia Vera, Iinfoma de Hodgkin, Iinfoma não-Hodgkin, macroglobulinemia de Waldenstrom, doença de cadeia pesada, sarcomas de tecido mole, tais como fibrossarcoma, mixossarcoma, lipossarcoma, condrossarcoma, sarcoma osteogênico, condoma, angiossar- coma, endoteliossarcoma, linfoangiossarcoma, linfangiossarcoma, Iinfangio- endoteliossarcoma, sinovioma, mesotelioma, tumor de Ewing, Ieiomiossar- coma, rhabdomiossarcoma, carcinoma de células escamosas, carcinoma de células basais, adenocarcinoma, carcinoma da glândula sudorípara, carci- noma de glândulas sebáceas, carcinoma papilar, adenocarcinomas papila- res, estadenocarcinoma, carcinoma medular, carcinoma broncogênico, car- cinoma de células renais, hepatoma, carcinoma do duto biliar, coriocarcino- ma, seminoma, carcinoma embriônico, tumor de Wilm, câncer cervical, cân- cer uterino, câncer testicular, carcinoma de bexiga, carcinoma epitelial, glio- ma, astrocitoma, meduloblastoma, craniofaringioma, ependimoma, pinealo- ma, hemangioblastoma, neuroma acústico, oligodendroglioma, meningioma, neuroblastoma, retinoblastoma, câncer endometrial, Iinfoma folicular, Iinfoma de células B grande difuso, Iinfoma de células da zona do manto, carcinoma hepatocelular, câncer da tiroide, câncer gástrico, câncer esofageal, câncer da cabeça e pescoço, cânceres de células pequenas, trombocitemia essen- cial, metaplasia mieloide agnogênica, síndrome hipereosinofílica, mastocito- se sistêmica, hipereosinofilia familial, leucemia eosinofílica crônica, câncer da tiroide, cânceres neuroendócrinos e tumores carcinóides.
Em determinadas modalidades, o câncer é selecionado do grupo consistindo de tumor estromal gastrointestinal, mieloma múltiplo, câncer de próstata, câncer de mama, melanoma, leucemia mielocítica crônica e câncer de pulmão de células não-pequenas.
Em determinadas modalidades, os métodos descritos aqui tra- tam uma doença usando um composto de benzoquinona tal como 17-AG. Em determinadas modalidades, a 17-AG é substancialmente amorfa. (5) Dosagem
Os níveis reais de dosagem das ansamicinas de benzoquinona, por exemplo, análogos de geldanamicina, nas composições farmacêuticas da presente invenção podem ser variados de modo a obter uma quantidade do análogo de geldanamicina a qual é eficaz para obter a resposta terapêuti- ca desejada para um paciente, composição e modo de administração em particular, sem ser tóxica para o paciente.
O nível de dosagem selecionado dependerá de uma variedade de fatores, incluindo a atividade do análogo de geldanamicina empregado em particular ou sal do mesmo, a via de administração, o momento de admi- nistração, a taxa de excreção ou metabolismo do composto que está sendo empregado em particular, a taxa e extensão de absorção, a duração do tra- tamento, outros fármacos, compostos e/ou materiais usados em combinação com o composto empregado, a idade, sexo, peso, condição, saúde geral e história médica prévia do paciente que está sendo tratado e fatores seme- lhantes bem conhecidos na técnica médica.
Um médico ou veterinário tendo capacidade na técnica pode de- terminar e prescrever a quantidade eficaz da composição farmacêutica re- querida. Por exemplo, o médico ou veterinário poderia começar com doses dos compostos fornecidos aqui, empregados na composição farmacêutica, em níveis menores do que aqueles requeridos de forma a obter o efeito te- rapêutico desejado e aumentar gradualmente a dosagem até que o efeito desejado seja obtido.
Em geral, uma dose adequada de um análogo de geldanamicina será aquela quantidade do composto a qual é a menor dose segura e eficaz para produzir um efeito terapêutico. Tal dose eficaz geralmente dependerá dos fatores descritos acima. Quando os análogos de geldanamicina são ad- ministrados em combinação com outro produto quimioterapêutico ou com radiação, as doses de cada agente serão, na maioria dos casos, menores do que a dose correspondente para terapia com um único agente.
Composições fornecidas podem ser formuladas em uma forma de dosagem unitária. Tais formulações são bem conhecidas por aqueles ha- bilitados na técnica e incluem cápsulas, comprimidos e similares. Em deter- minadas modalidades, a presente invenção proporciona uma formulação compreendendo uma cápsula cheia de análogos de geldanamicina da inven- ção. Em outras modalidades, a presente invenção proporciona uma cápsula para administração oral compreendendo análogos de geldanamicina da in- venção. Em algumas modalidades, uma forma de dosagem unitária (por e- xemplo, uma cápsula ou comprimido) contém 5-1.000 mg, por exemplo, 25, 50, 125, 250 ou 500 mg de um análogo de geldanamicina. Em algumas mo- dalidades, uma forma de dosagem unitária contém mais de 5 mg/kg de um análogo de geldanamicina.
Em algumas modalidades, a dose oral está entre 1 mg/kg e 100 mg/kg, inclusive ou entre 5 mg/kg e 50 mg/kg, inclusive ou entre 5 mg/kg e mg/kg, inclusive ou entre 10 mg/kg e 20 mg/kg, inclusive de um análogo de geldanamicina caracterizado pelo fato de que uma área sob a curva de pelo menos 100 ng.h/ml é obtida. Em algumas modalidades, a dose é de 15 mg/kg. Em algumas modalidades, a área sob a curva obtida é de pelo me- nos 500, 1000, 5000, 10.000 ou 15.000 ng.h/ml. Uma dosagem diária total de um análogo de geldanamicina (por exemplo, 17-AG ou 17-AAG) estará, tipicamente, na faixa de 500-1.500 mg por dia. Em determinadas modalidades, uma quantidade eficaz de um aná- logo de geldanamicina para administração a um ser humano adulto de 70 kg pode compreender cerca de 100 mg a cerca de 1.500 mg de composto (por exemplo, 17-AG ou 17-AAG) por dia. Será apreciado que as faixas de dose apresentadas acima proporcionam orientação para a administração de com- posto ativo a um adulto. A quantidade a ser administrada, por exemplo, a uma criança ou um bebê pode ser determinada por um médico ou aqueles habilitados na técnica e pode ser menor ou a mesma conforme aquela admi- nistrada a um adulto.
O análogo de geldanamicina pode ser administrado diariamente, dia sim dia não, três vezes por semana, duas vezes por semana, semanal- mente ou bissemanalmente. O esquema de dosagem pode incluir um "inter- valo de fármaco", isto é, o fármaco pode ser administrado durante duas se- manas, com uma semana de intervalo ou continuamente, sem um intervalo do fármaco. (6) Terapia Combinada
Em algumas modalidades, as composições farmacêuticas des- critas aqui podem ser usadas em combinação com outros agentes terapêuti- cos de forma a obter atividade seletiva no tratamento de câncer. Em deter- minadas modalidades, os análogos de geldanamicina descritos aqui são u- sados para reduzir os níveis celulares de proteínas cliente Hsp90 apropria- damente duplicadas as quais são, então, eficazmente inibidas pelo segundo agente. Por exemplo, ligação de um análogo de ansamicina de benzoquino- na à Hsp90 resulta em objetivação da proteína cliente ao proteassoma e subsequente degradação. Uso de um agente que objetiva e inibe o proteas- soma, por exemplo, Velcade™, então, leva à apoptose celular e morte celu- lar aumentadas.
Alguns exemplos de agentes terapêuticos os quais podem ser
usados em combinação com as formulações descritas aqui incluem agentes de alquilação; agentes antíangiogênicos; antimetabólitos; epidofilotoxina; procarbazina; mitoxantrona; complexos de coordenação de platina; antimitó- ticos; modificadores de resposta biológica e inibidores de crescimento; agen- tes terapêuticos hormonais/anti-hormonais; fatores de crescimento hemato- poiéticos; a família de fármacos de antraciclina; os fármacos de vinca; as mitomicinas; as bleomicinas; os nucleosídeos citotóxicos; as epotilonas; dis- codermolida; a família de fármacos de pteridina; diinenos; e as podofilotoxi- nas. Membros particularmente úteis dessas classes incluem, por exemplo, carminomicina, daunorubicina, aminopterina, metotrexato, metopterina, diclo- rometotrexato, mitomicina C, porfiromicina, 5-fluorouracila, 6- mercaptopurina, gemcitabina, arabinosídeo de citosina, podofilotoxina ou derivados de podofilotoxina, tais como etoposídeo, fosfato de etoposídeo ou teniposídeo, melphalan, vinblastina, vincristina, leurosidina, doxorubicina, vindesina, leurosina, paclitaxel, taxol, taxotero, docetaxel, cis-platina, mesila- to de imatinib ou gemcitebina.
- 15 Outros agentes úteis incluem estramustina, carboplatina, ciclo-
fosfamida, bleomicina, gemcitibina, ifosamida, melphalan, hexametil melami- na, tiotepa, citarabina, idatrexato, trimetrexato, dacarbazina, L-asparaginase, camptotecina, CPT-11, topotecan, ara-C, bicalutamida, flutamida, leuprolida, derivados de piridobenzoindola, interferons e interleucinas. Agentes particu- Iarmente úteis incluem taxotero, Gleevec (imatinib), Tarceva (erlotinib), Su- tent (sunitinib), Tykerb (Iapatinib) e Xeloda (capecitabina).
As formulações descritas aqui também podem ser usadas em conjunto com terapia de radiação. O agente quimioterapêutico/terapia de radiação podem ser administrados de acordo com protocolos terapêuticos bem conhecidos na técnica. Será evidente para aqueles habilitados na técni- ca que a administração do agente quimioterapêutico e/ou terapia de radia- ção pode ser variada, dependendo da doença que está sendo tratada e dos efeitos conhecidos do agente quimioterapêutico e/ou terapia de radiação sobre essa doença. Os protocolos terapêuticos (por exemplo, quantidades de dosagem e momentos de administração) podem ser variados em vista dos efeitos observados dos agentes terapêuticos administrados (isto é, a- gente anti-neoplásico ou radiação) sobre o paciente e em vista das respos- tas observadas da doença aos agentes terapêuticos administrados.
Também, em geral, os análogos de geldanamicina descritos aqui e o segundo agente quimioterapêutico não têm de ser administrados na mesma composição farmacêutica e podem, em virtude de diferentes caracte- rísticas físicas e químicas, ter de ser administrados através de diferentes vias. Por exemplo, o composto de geldanamicina pode ser administrado o- ralmente, enquanto que o segundo agente quimioterapêutico é administrado intravenosamente. A determinação do modo de administração e a orientação quanto à administração, onde possível na mesma composição farmacêutica, está bem dentro do conhecimento do médico habilitado. A administração inicial pode ser feita de acordo com os protocolos estabelecidos conhecidos na técnica e, então, baseado nos efeitos observados, a dosagem, modos de administração e tempos de administração podem ser modificados pelo médi- co habilitado.
A escolha particular do agente quimioterapêutico ou radiação
dependerá do diagnóstico do médico que faz o atendimento e seu julgamen- to sobre a condição do paciente e o protocolo de tratamento apropriado.
O análogo de geldanamicina e o segundo agente quimioterapêu- tico e/ou radiação podem ser administrados concorrentemente (por exemplo, simultaneamente, de modo essencialmente simultâneo ou dentro do mesmo protocolo de tratamento) ou seqüencialmente, dependendo da natureza da doença proliferativa, da condição do paciente e da escolha real do agente quimioterapêutico e/ou radiação a ser administrado em conjunto (isto é, den- tro de um único protocolo de tratamento) com o análogo de geldanamicina. Se o análogo de geldanamicina e o agente quimioterapêutico
e/ou radiação não são administrados simultaneamente ou de modo essenci- almente simultâneo, então, a ordem ótima de administração pode ser dife- rente para diferentes tumores. Assim, em determinadas situações, o análogo de geldanamicina pode ser administrado primeiro, seguido pela administra- ção do agente quimioterapêutico e/ou radiação; e, em outras situações, o agente quimioterapêutico e/ou radiação pode ser administrada primeiro, se- guido pela administração do análogo de geldanamicina. Essa administração alternativa pode ser repetida durante um único protocolo de tratamento. A determinação da ordem de administração e o número de repetições de ad- ministração de cada agente terapêutico durante um protocolo de tratamento está bem dentro do conhecimento do médico habilitado após avaliação da doença que está sendo tratada e da condição do paciente. Por exemplo, o agente quimioterapêutico e/ou radiação pode ser administrada primeiro, es- pecialmente se ele é um agente citotóxico e, então, o tratamento continuado com a administração de um análogo de geldanamicina seguido, onde deter- minado vantajoso, pela administração do agente quimioterapêutico e/ou ra- diação e assim por diante, até que o protocolo de tratamento esteja comple- to.
Assim, de acordo com a experiência e conhecimento, o médico pode modificar cada protocolo para a administração de um componente (a- gente terapêutico, isto é, análogo de geldanamicina, agente quimioterapêuti- co ou radiação) do tratamento de acordo com as necessidades individuais do paciente, à medida que o tratamento prossegue.
Os níveis de dosagem reais dos ingredientes ativos nas compo- sições farmacêuticas da presente invenção podem ser variados, de modo a obter uma quantidade do ingrediente ativo a qual é eficaz para obter a res- posta terapêutica desejada para um paciente, composição e modo de admi- nistração particular, sem ser tóxico para o paciente.
O nível de dosagem selecionado dependerá de uma variedade de fatores, incluindo a atividade do análogo de geldanamicina empregado em particular ou sal do mesmo, a via de administração, o momento de admi- nistração, a taxa de excreção ou metabolismo do composto que está sendo empregado em particular, a taxa e extensão de absorção, a duração do tra- tamento, outros fármacos, compostos e/ou materiais usados em combinação com o composto empregado em particular, a idade, sexo, peso, condição, saúde geral e história médica anterior do paciente que está sendo tratado e fatores semelhantes bem conhecidos na técnica médica.
Um médico ou veterinário tendo capacidade comum na técnica pode determinar e prescrever prontamente a quantidade eficaz da composi- ção farmacêutica requerida. Por exemplo, o médico ou veterinário poderia começar com doses dos compostos fornecidas aqui, empregadas na com- posição farmacêutica, em níveis menores do que aqueles requeridos, de forma a obter o efeito terapêutico desejado e aumentar gradualmente a do- sagem até que o efeito desejado seja obtido.
Em geral, uma dose adequada de um análogo de geldanamicina será aquela quantidade do composto a qual é a menor dose segura e eficaz para produzir um efeito terapêutico. A dose pode ser 1 mg/kg a 25 mg/kg. Tal dose eficaz geralmente dependerá dos fatores descritos acima. Quando
os análogos de geldanamicina são administrados em combinação com outro agente quimioterapêutico ou com radiação, as doses de cada agente serão, na maioria dos casos, menores do que a dose correspondente para terapia com um único agente. Exemplos
A presente divulgação agora sendo descrita de modo geral, será
mais prontamente entendida através de referência aos exemplos a seguir, os quais são incluídos meramente para fins de ilustração de determinados as- pectos e modalidades da presente invenção e não se destinam a limitar a divulgação aqui.
Em geral, análogos de geldanamicina são conhecidos como
sendo inibidores de Hsp90 (Schnur e colaboradores, J. Med. Chem. (1995), Vol. 38, páginas 3806-3812). Os Exemplos I a Il descrevem o preparo quími- co sintético para vários análogos de geldanamicina e formas sólidas dos mesmos.
EXEMPLO 1
Preparo de Forma I de 17-AG o
M«0„
o H
NH1 em MeOH
• ι . , —- TrT
V1 X Ovi TMF. 25 1C ■"· ^ |?|
N/s· ν ν,,·™ ν'
Í »
O 0~\'
NH3 CJ-lIs
NNj
geldanamicina Forma polimórfica I de
1Ί -ammo-geldanamicina
Um frasco RB de 22 L foi equipado com uma válvula de drena- gem inferior, agitação mecânica, um funil de adição de 1 L1 sonda de tempe- ratura interna e um bypass de gás inerte. Geldanamicina (500 g, 1 eq) e THF anidro (5,0 L) foram carregados a um frasco RB de 22 L. A agitação é inicia- da e amônia em MeOH (7 M) é carregada (1,0 L, 8,0 eq.)· A reação foi agita- da em temperatura ambiente 7 horas. LCMS indicou consumo completo do material de iniciação em 7 horas. Durante o curso da reação, a cor mudou de amarela para rosa profundo. Heptano (14 L) foi lentamente adicionado à mistura de reação, induzindo à cristalização do produto desejado da solução. A pasta vermelho tijolo foi agitada durante a noite. O produto foi isolado atra- vés de filtração por sucção e enxaguado com heptano/THF a 2:1 (v/v) (0,5 L). Secagem em um forno proporcionou 17-AG bruta como um sólido pulve- rulento tingido de vermelho (470 g). O material bruto é dissolvido em uma mistura a 4:1 de acetona/metanol (18-19 L) com aquecimento e clarificado. A solução é concentrada e o solvente trocado por mais etanol (2 L). A pasta em etanol de sólidos púrpuras é diluída com etanol (4 L) e água (5 L). A pas- ta é envelhecida durante a noite a 35 0C e, então, aquecida para 70 0C du- rante 3 horas, durante o qual a forma de cristal muda e a cor vai de púrpura- escuro para vermelho. A pasta é esfriada para a temperatura ambiente e os sólidos são isolados através de filtração. A análise de Karl Fisher foi de 0,86% e todos os solventes residuais eram baixos (EtOH, 2266 ppm; aceto- na, 89 ppm; heptano, 9 ppm; THF e MeOH, não-detectados). Esse é o poli- morfo referido como Forma I. EXEMPLO 2
Preparo de Forma Il de 17-AG A Forma I de 17-AG (10 g) do procedimento precedente foi dis-
solvida em acetona/etanol a 30 0C e clarificada. O frasco e o filtro "in-line" foram enxaguados e a solução foi concentrada via um rotovap até uma pasta espessa. Então, 100 mL de água foram adicionados e o resto dos solventes orgânicos removidos através de destilação a vácuo. Quando a coleta de des- tilado cessou, a temperatura do banho foi aumentada de 40 0C para 60 0C e uma pequena quantidade de água foi removida. Então, outra porção de água foi adicionada (100 mL). Com uma temperatura do banho de 80 0C e ligeiro vácuo, água foi destilada durante aproximadamente 5 min. A pasta perma- neceu púrpura, de modo que o vácuo foi desconectado e o banho aumentou para 100 0C. A pasta foi misturada durante aproximadamente 1 h. A pasta foi, então, deixada esfriar para a temperatura ambiente durante a noite e os sólidos púrpuras foram isolados da água. A análise de Karl Fisher foi de 0,14% e todos os solventes residuais foram baixos (MeOH: 106 ppm, EtOH: 173 ppm, Acetona: 230 ppm e THF e heptano não foram detectados). Esse material é a Forma polimórfica II. EXEMPLO 3
Preparo da Forma Ill de 17-AG
h
ΟΛ
água, 6 O0C
NHi
20* 17«nnmq OOittananwcm in PVf1 K-SO
dispersão amorfa a 20% de 17- amino-geldanamicina em PVP K3 0
Cr
Povoam
Povidona
PVP K-3 0
FnrfM Hl
Forma III
A 400 mL de água destilada foi adicionado 1 g de dispersão sólida a 20% de 17-amino-geldanamicina em PVP K-30 (conforme preparado no Exemplo 14). A suspensão foi aquecida para 60 0C até dissolução completa do sólido. Após aquecimento a 60 0C durante 5-10 min, cristais púrpura se precipitaram da solução. A mistura foi deixada esfriar para 23 0C e o material cristalino púrpuro foi isolado através de filtração. Os cristais coletados foram secos durante 2 dias em um forno a vácuo a 80 0C para proporcionar 155 mg de Forma Ill de 17-AG como um pó púrpura. Rendimento de 75%. MS (ESI(+)) m/z 563,4 (M+H20)+. EXEMPLO 4
Preparo de solvato de acetato de etila de 17-AG
À 17-AG (1,2 g) (Forma Polimórfica I) foi adicionado EtOAc (150 mL). A mistura foi aquecida sob um ligeiro refluxo até que a 17-AG estivesse completamente dissolvida. As soluções foram analisadas usando microsco- pia de luz polarizada para assegurar dissolução completa. O volume foi re- duzido para aproximadamente 5 mL usando um evaporador giratório e a so- lução foi deixada esfriar lentamente para a temperatura ambiente. Após 12 h, a mistura foi filtrada, lavada com hexanos e seca para proporcionar o sol- vato de EtOAc, baseado em 1H RMN. EXEMPLO 5
Preparação de 11-oxo-17-amino-geldanamicina
periodinano de Dess Martin
CHCIj
17-amino-geldanamicina
NH2
11-oxo-17-amino-geldanami c ina
A uma solução a 23 0C de 17-amino-geldanamicina (5,0 g, 9,16 mmols, 1,0 eq) em CHCI3 (750 mL) foi adicionado periodinano de Dess Martin (23,32 g, 55,0 mmols, 6,0 eq) em uma única porção. Após agitação durante 30 min, a mistura de reação foi diluída com CHCI3, lavada com tiossulfato de sódio aquoso e bicarbonato de sódio aquoso saturado. A camada orgânica foi se- parada, seca sobre sulfato de sódio, filtrada e concentrada in vácuo. O mate- rial bruto foi ainda purificado através de recristalização (DCM/hexano) para proporcionar 4,12 g do produto desejado puro. Rendimento de 83%. MS (E- Sl(+)) m/z 566,3 (M+Naf. EXEMPLO 6
Preparação de 11-acetil-17-amino-geldanamicina
o
anidrido acético
DMAP. TEA
17-amino-geldanamicina
A uma solução a 23 0C de 17-amino-geldanamicina (6,0 g, 11,0 mmols, 1,0 eq) em DCM anidro (150 mL) sob uma atmosfera de nitrogênio foi adiciona- do anidrido acético (2,075 mL, 21,99 mmols, 2,0 eq), DMAP (1,343 g, 11,0 mmols, 1,0 eq) e trietilamina (4,60 mL, 33,0 mmols, 3,0 eq). A mistura de reação foi deixada agitar durante a noite. A mistura de reação foi diluída com DCM (200 mL), lavada com água (100 mL) e salmoura (2 χ 100 mL), seca com Na2SO4, filtrada e concentrada in vácuo. O material bruto foi purificado através de cromatografia instantânea em gradiente (SiO2, EtOAc/Hexanos a 30%-60%) para proporcionar 1,9 g do produto desejado com uma quantida- de residual de produto tris-acetilado. Rendimento de 30,9%. MS (ESI(+)) m/z 610,4 (M+Na)+. EXEMPLO 7
Preparação de 17-ciclopropilmetil-amino-geldanamicina
DCM (54 mL) sob argônio foi adicionada ciclopropano metilamina (9,40 mL, 107 mrnols, 20 eq.). A mistura de reação foi deixada agitar durante 2 horas. A mistura de reação foi, então, resfriada com água (100 mL) e acidificada com HCI a 1 N para um pH de 3 e agitada durante mais 30 minutos. A ca- mada orgânica foi separada e a camada aquosa foi extraída com DCM. Os extratos orgânicos combinados foram lavados com água, secos sobre Na2SO4, filtrados e concentrados in vácuo. O produto bruto foi purificado u- sando cromatografia instantânea em gradiente (SiO2, EtOAc/hexanos a 50- 60%) para proporcionar 2,7 g do produto desejado. Rendimento de 84,0%. MS (ESI(+)) m/z 622,4 (M+Na)+. EXEMPLO 8
Preparação de 17-benzilamino-geldanamicina
o
geldanamicina
NHi
17-ciclopropiImetil-amino-geldanamicina
A uma solução de geldanamicina (3,0 g, 5,35 mrnols, 1,0 eq) em
o
NH-
geldanamicina
17-benzilamino-geldanamicina A uma solução de geldanamicina (3,25 g, 5,35 mmols, 1,0 eq) em DCM (110 mL) sob argônio foi adicionada benzilamina (9,40 ml_, 53,5 mmols, 10 eq.) em uma única porção. Após agitação a 23 0C durante 12 h, a mistura de re- ação foi diluída com água (100 mL) e acidificada com HCI a 1 N para um pH de 3 e agitada durante mais 30 minutos. A camada orgânica foi separada e a camada aquosa foi extraída com DCM. Os extratos orgânicos combinados foram lavados com água, secos sobre Na2SO4, filtrados e concentrados in vácuo. O produto bruto foi purificado usando cromatografia instantânea em gradiente (SiO2, EtOAc/hexanos a 50-60%) para proporcionar 3,51 g do pro- duto desejado. Rendimento de 95,0%. MS (ESI(+)) m/z 658,4 (M+Na)+. EXEMPLO 9
Preparação de 17-azetidinil-geldanamicina
geldanamicina 17-azetidimi-geldanamicina
A uma solução a 23 0C de cloridrato de azetidina (751 mg, 8,03 mmols, 2,0 eq.) em DCM:metanol a 1:1 (100 mL) foi adicionada base de Hu- nig (2,10 mL, 12,04 mmols, 3,0 eq.), seguida por geldanamicina (2,25 g, 4,01 mmols, 1,0 eq.). Após agitação a 23 0C durante 2 horas, a mistura de reação foi concentrada in vácuo e, então, redissolvida em DCM (100 mL). Água (100 mL) foi adicionada e a camada aquosa foi acidificada para um pH 3. A mistu- ra foi, então, agitada durante 30 minutos. A camada orgânica foi separada e a camada aquosa foi extraída com DCM (3 χ 100 mL). As camadas orgâni- cas combinadas foram lavadas com água (300 mL), secas sobre MgSO4, filtradas e concentradas in vácuo. O material bruto foi ainda purificado via recristalização a partir de clorofórmio/hexano para proporcionar 1,92 g do produto puro desejado. Rendimento de 82%. MS (ESI(+)) m/z 586,1 (M+H)+. EXEMPLO 10
Preparação de 17-(fluoroetil)amino-geldanamícina ^Auanam-Lt-J-Iid 17_ (tiuoroetil) amino-geldanamlclna
A uma solução a 23 0C de cloridrato de 2-fluoroetilamina (7,99 g, 80,25 mmols, 7,5 eq.) em DCM (240 mL) e MeOH (120 mL) sob atmosfera de ni- trogênio foi adicionada base de Hunig (14,02 mL, 80,25 mmols, 7,5 eq.). A- pós o cloridrato de 2-fluoroetilamina ter dissolvido, geldanamicina (6,0 g, 10,70 mmols, 1,0 eq.) foi adicionada. Após agitação durante 24 h a 23 0C, a mistura de reação foi concentrada in vácuo e, então, redissolvida em DCM (100 mL). Água (100 mL) foi adicionada e a camada aquosa foi acidificada para um pH 3. A mistura foi, então, agitada durante 30 minutos. A camada orgânica foi separada e a camada aquosa foi extraída com DCM (3 χ 100 mL). As camadas orgânicas combinadas foram lavadas com água (900 mL), secas sobre Na2SO4, filtradas e concentradas in vácuo. O produto bruto foi purificado usando cromatografia instantânea em gradiente (SiO2, EtO- Ac/DCM a 30-60%) para proporcionar 3,0 g do produto desejado. Rendimen- to de 47,4%. MS (ESI(+)) m/z 614,4 (M+Na)+. EXEMPLOU
Preparação de 17-acetil-geldanamicina
geldanamicina 17-acetii-geldanamicina
A uma solução a 23 0C de 17-aminogeldanamicina (5,5 g, 10,08 mmols, 1,0 eq.) em EtOAc (500 mL) foi adicionado Na2S2O4 (0,1 M, 500 mL). A mistura bifásica foi agitada a 23 0C até a mistura de reação ir de um púrpura profun- do a uma cor amarela clara (aproximadamente 10 min). A camada orgânica foi separada e a camada aquosa foi extraída com EtOAc (3 χ 200 mL). Os extratos orgânicos combinados foram secos sobre Na2SO4, filtrados e con- centrados in vácuo. O resíduo foi, então, dissolvido em CHCI3 (72 ml_) sob uma atmosfera inerte (N2) e esfriado para O 0C usando um banho de gelo. Anidrido acético (2,85 ml_, 30,2 mmols, 3,0 eq.) foi adicionado gota a gota a 0 0C. Após agitação durante 3 h, a mistura de reação foi diluída com EtOAc e concentrada in vácuo. O produto bruto foi dissolvido em metanol a 23 0C e agitado durante 4 dias sob uma atmosfera aberta para permitir a oxidação da hidroquinona à quinona. O produto bruto foi purificado através de cromato- grafia instantânea isocrática (DCM: EtOAc: MeOH a 80:15:5) para propor- cionar 3,5 g do produto desejado como um sólido amarelo. Rendimento de 59,1%. MS (ESI(+)) m/z 610,4 (M+Na)+. EXEMPLO 12
Efeitos sobre a biodisponibilidade oral quando de administração de formula- ção de dispersão amorfa (17-AG mais PVP) '15 O efeito sobre a biodisponibilidade oral de um composto exem-
plificativo, 17-AG, na forma de uma dispersão amorfa de 17-AG mais PVP (polivinilpirrolidona ou também referida como Povidona) foi investigado atra- vés de dosagem de cães beagle e medição dos níveis de 17-AG no plasma sangüíneo em vários pontos de tempo após uma dose de uma única cápsula oral.
Uma dispersão de 17-AG/PVP a 12% (peso/peso) foi feita utili- zando evaporação giratória e caracterizada com relação à pureza, nível de solvente residual e teor amorfo conforme descrito, enchida em cápsulas de HPMC e dosada a cães em um nível de 15 mg/kg. Sangue foi coletado pré- dose, a 15 minutos, a 30 minutos, 1 hora, 2 horas, 4 horas, 6 horas, 12 horas e 24 horas pós-dose em tubos contendo heparina sódica. Amostras de san- gue coletadas foram imediatamente colocadas sobre uma centrífuga gelada e refrigerada para isolamento do plasma dentro de 30 min de coleta. O plasma isolado foi guardado em frascos para congelador com tampa de ros- ca etiquetados ou tubos de Eppendorf e armazenados congelados (-70 0C) até analisados com relação aos níveis de 17-AG no plasma. O design do estudo é como segue. Um único grupo de cães, consistindo em 2 machos e 2 fêmeas, foi utilizado para dosagem, com um intervalo de uma semana en- tre cada dose.
Dose 1 Dose 2 Dose 3 Dose 4 17-AG/PVP K30 a 12% @ 15 mg/kg, cápsula de HPMC não-revestida N/A 17-AG cristalina @ 15 mg/kg, cáp- sula de HMPC não-revestida 17-AG/PVP K30 a 12% @ 15 mg/kg, cápsula de HPMC revestida entérica
Após análise dos níveis de 17-AG no plasma após dosagem,
houve um efeito significativo sobre a exposição em virtude da dosagem de dispersão de 17-AG amorfa/PVP. Houve um aumento >100 vezes nos níveis de Cmax e AUC quando de dosagem de dispersão de 17-AG amorfa/PVP quando comparado com a dosagem de 17-AG cristalina. Os níveis de 17-AG no plasma após dosagem de material cristalino estavam abaixo dos limites quantificáveis. Dosagem da dispersão de 17-AG/PVP em cápsulas revesti- 1€ das também produziu aumentos similares na exposição, mas não tão signifi- cativos quanto o resultado da cápsula não-revestida. Não havia diferença nos dados de exposição em virtude do sexo para as variáveis testadas. Qualquer variabilidade observada na exposição é, mais provavelmente, em virtude de diferenças específicas ao animal ou observações na vida (isto é, problemas de dosagem, emese).
Os resultados de biodisponibilidade oral (valores médios) são encontrados na figura 10a (machos) e figura 11a (fêmeas), os quais de- monstram que a 17-AG cristalina tem uma biodisponibilidade oral muito bai- xa, mas o composto amorfo tem alta biodisponibilidade. Tabelas resumidas dos dados de PK são mostrados nas figura 10b e figura 11b, respectivamen- te.
Os seguintes são métodos exemplificativos de preparação de formulações de dispersão sólida usando análogos de geldanamicina amor- fos. Geralmente, cada formulação pode ser preparada com um inibidor de cristalização ou sem um inibidor de cristalização. Quando presente, o inibi- dor de cristalização usado pode variar quanto ao tipo e à quantidade. Méto- dos exemplificativos incluem, mas não estão limitados a, criotrituração (E- xemplo 13(a)), secagem por atomização (Exemplo 13(b», liofilização (Exem- plo 13(c)) e evaporação giratória (Exemplo 14 ao Exemplo 16). Um padrão de DSC exemplificativo que resultou de uma técnica, isto é, liofilização utili- zando t-BuOH, é encontrado na figura 12. Dados de exposição exemplificati- vos usando dois métodos diferentes de preparação de dispersões sólidas são encontrados na figura 14a (evaporação giratória) e figura 14b (secagem- atomização) e uma tabela resumida na figura 14c. EXEMPLO 13
Preparação de 17-AG amorfa
o
17-amino-geldanamicina amorfa
A 17-AG (1 g) (Forma Polimórfica I) foi adicionado CH3CN (50
mL), seguido por t-BuOH (100 mL). A mistura foi aquecida a 60 0C até a 17- AG estar completamente dissolvida, então, foi clarificada por meio de filtra- ção através de um filtro de 0,45 μιη. As soluções foram analisadas usando microscopia de luz polarizada para assegurar dissolução completa. O filtrado
foi imerso em um banho de nitrogênio líquido até congelado e, então, Iiofili- zado, o que resultou em 17-AG amorfa como um pó púrpura-claro. A nature- za amorfa foi confirmada via microscopia de luz polarizada. EXEMPLO 13(a)
Protocolo de criotrituração: preparação de formulação de dispersão sólida
amorfa (17-AG e PVP)
17-AG (~1 g) foi esfriada para -200 0C em nitrogênio líquido e triturada para produzir um material amorfo através de trituração física e pul- verização durante 30 minutos. As amostras trituradas foram verificadas quanto ao estado amorfo através de XRPD e P.L.M.
EXEMPLO 13(b)
Protocolo de secagem por atomização: preparação de formulação de disper- são sólida amorfa [17-AG (carga de 20%) mais polivinilpirrolidona (PVP) K- Povidone®]
A uma mistura a 3:1 de acetona (75 g, 94,95 mL) e etanol 190 proof de grau USP/NF (25 g, 31,65 mL) foi adicionada Polivinilpirrolidona (PVP) K-30 Povidone® (20 g) em uma única porção. A mistura foi agitada a 23 0C até a dissolução do polímero estar completa (aproximadamente 30 min). 17-AG (5 g, 36,7 mmols) foi adicionada aos poucos durante o curso de min para proporcionar uma mistura púrpura opaca. Após agitação durante 2 horas em temperatura ambiente, uma alíquota foi examinada usando PLM para assegurar dissolução completa; a solução púrpura foi, então, seca por atomização sobre um minissecador por pulverização Buchi sob as seguintes condições: temperatura de entrada de 90 0C, temperatura de saída de 64 0C, fluxo de N2 de 600 l/h, aspiração de 70%, para proporcionar um pó amorfo púrpura-claro. Esse material era amorfo baseado em análise via microscopia de luz polarizada. MS (ESI(+)) m/z 563,4 (M+H20)+. EXEMPLO 13(c)
Protocolo de liofilização: Preparação de formulação de dispersão sólida a- morfa [17-AG em PVP]
Uma série de dispersões amorfas de cargas variadas de 17-AG (12%, 15%, 20%, 30%, 40%, 50%) peso/peso) em Polivinilpirrolidona (PVP) K-30 e K-90 Povidone® foi preparada via liofilização de acordo com o proto- colo a seguir. Um padrão de DSC representativo é encontrado na figura 12.
Uma mistura de 17-AG (100 mg, 0,18 mmol) em t-BuOH (500 mL) foi aquecida para 50 0C usando uma pistola térmica e agitada vigorosa- mente. Alíquotas foram periodicamente tomadas e examinadas via micros- copia de luz polarizada para determinar a dissolução completa da 17-AG cristalina. Após aquecimento a 50 0C durante 2 h, a dissolução estava com- pleta em virtude da falta de uma birrefringência observada sob microscopia de luz polarizada. A solução de 17-AG (62,5 mL, 12,5 mg) foi lentamente adicionada à quantidade apropriada de PVP (K-30 ou K-90) dissolvida em água (20,8 mL) de acordo com o esquema a seguir. Todas as misturas man- tiveram uma proporção de t-BuOH:água (3:1). Carga de 12% - 17-AG (12,5 mg) em tBuOH (62,5 mL) PVP (91,5 mg) em água (20,8 mL) Carga de 15% - 17-AG (12,5 mg) em tBuOH (62,5 mL) PVP (71 mg) em água (20,8 mL) Carga de 20% - 17-AG (12,5 mg) em tBuOH (62,5 mL) PVP (50 mg) em água (20,8 mL)
Carga de 30% - 17-AG (12,5 mg) em tBuOH (62,5 mL) PVP (29 mg) em água (20,8 mL) Carga de 40% - 17-AG (12,5 mg) em tBuOH (62,5 mL) PVP (18,7 mg) em água (20,8 mL) Carga de 50% - 17-AG (12,5 mg) em tBuOH (62,5 mL) PVP (12,5 mg) em água (20,8 mL)
As soluções mornas foram, então, transferidas para copos de liofilização (capacidade de 110 mL) e deixadas esfriar lentamente para 23 0C. Após atingir 23 0C, as soluções foram novamente analisadas usando mi- croscopia de luz polarizada para assegurar dissolução completa. Nenhuma birrefringência foi detectada. Todos os copos foram transferidos para um Iio- filizador de bandeja pré-resfriado (-40 0C), mantidos a -40 0C durante 8 horas e, então, lentamente elevados para 23 0C durante o curso de 2 dias, resul- tando em sólidos amorfos púrpura-claros em um rendimento quantitativo. Todas as amostras eram amorfas, baseado em microscopia de luz polariza- da e >95% puras através de HPLC.
Os Exemplos 14 a 16 a seguir ilustram a técnica de evaporação giratória para preparar formulações de dispersão sólida utilizando uma vari- edade de graus de PVP. EXEMPLO 14
Protocolo da evaporação giratória: preparação de formulação de dispersão sólida amorfa [17-AG (cargas de 12%, 20% e 30%) e PVP K-30]
17-AG (carga de 12%, 1,52 g) foi adicionada a etanol (200 proof, 100 mL) e a mistura foi agitada a 45 0C durante 45 min. Em um frasco sepa- rado, PVP K-30 (11,13 g) foi adicionada a etanol (200 proof, 150 mL). A so- lução resultante foi agitada a 45 0C durante 15 min. A solução de 17-AG foi adicionada à solução de PVP e a solução resultante foi agitada a 45 0C du- rante mais 4 horas (monitorada usando um microscópio, buscando pelo de- saparecimento total dos cristais). A solução púrpura homogênea foi, então, concentrada e bombeada sob alto vácuo durante 12 horas. O material vítreo resultante foi analisado através de H-RMN (para determinar o teor de etanol residual) e através de Microscopia Polar Cruzada (para determinar a quanti- dade de material cristalino residual). O material foi triturado até um pó usan- do um pilão e almofariz e seco sob alto vácuo a 40 0C durante 10 h, tempo após o qual ele foi analisado através de H-RMN com relação ao teor de eta- nol. O material foi triturado novamente e ainda seco sob alto vácuo durante mais 16 horas para resultar em um material vermelho-púrpura vítreo fino (11,1 g) contendo 3% em peso/peso de etanol. O material foi analisado atra- vés de 1H-RMN, CPM, HPLC e DSC. A quantidade de 17-AG foi ajustada consequentemente para obter uma carga de 20% correspondente de 17-AG (peso/peso) e uma carga de 30% de 17-AG (peso/peso). Dados de dissolu- ção representativos para cargas de 12%, 20% e 30% são encontrados na figura 39. EXEMPLO 15
Protocolo da evaporação giratória: preparação de formulação de dispersão sólida amorfa [17-AG (carga de 12%) em PVP K-15] 17-AG (10 g) foi adicionada a EtOH (1 L, 99,9%) em um frasco
com um gargalo de 3 L. Essa mistura foi centrifugada a aproximadamente 100 rpm sobre um evaporador giratório a 60 0C e pressão atmosférica. Alí- quotas foram periodicamente tomadas e examinadas via microscopia de luz polarizada para determinara dissolução completa da 17-AG cristalina. Após centrifugação a 60 0C durante 2 h, a dissolução estava completa em virtude da uma falta de birrefringência observada sob microscopia de luz polarizada. Polivinilpirrolidona (PVP) K-15 Povidone® (73 g) foi adicionada em uma úni- ca porção e a mistura retornou para o evaporador giratório e foi centrifugada a aproximadamente 100 rpm e temperatura do banho de 60 0C. Após 1 h, as soluções foram novamente analisadas usando microscopia de luz polarizada para assegurar dissolução completa. Nenhuma birrefringência foi detectada. Vácuo foi aplicado e o EtOH foi removido durante o curso de 30 min, resul- tando em uma espuma púrpura. O frasco foi transferido para o "hi-vac" e se- co durante a noite. A espuma quebradiça foi raspada dos lados e o material bruto foi bombeado sob "hi-vac" durante mais 36 h. O material foi ainda tritu- rado com uma espátula para facilitar a remoção do frasco a fim de propor- cionar 76 g (rendimento de 92%) de uma dispersão amorfa baseado em mi- croscopia de luz polarizada e XRPD. Dados de dissolução representativos são encontrados na figura 38. EXEMPLO 16
Protocolo da evaporação giratória: preparação de formulação de dispersão sólida amorfa [17-AG (carga de 12%) em PVP K-90]
Uma formulação de dispersão sólida amorfa [17-AG (carga de 12%) em PVP K-90] foi preparada usando um procedimento similar ao E- xemplo 15 acima, exceto que PVP K-30 foi usada para obter 48 g (rendimen- to de 48%) de uma dispersão amorfa baseado em microscopia de luz polari- zada, usando evaporação giratória seguido por "hi-vac". Dados de dissolu- ção representativos são encontrados na figura 38.
O Exemplo 17 a seguir é um estudo de estabilidade que foi con- duzido sobre as formulações descritas acima (nos Exemplos 14, 15 e 16) e resumido na tabela abaixo. EXEMPLO 17
Várias dispersões de 17-AG/PVP foram submetidas a várias condições de armazenamento e a estabilidade química e física de cada uma foram analisadas em pontos de tempo específicos. As dispersões testadas foram: 17-AG a 12% em PVP K15, 17-AG a 12% em PVP K90, 17-AG a 12% em PVP K30, 17-AG a 20% em PVP K30 e 17-AG a 30% em PVP K30. As condições de armazenamento testadas foram: umidade ambiente em RT, RH de 33% em RT, RH de 75% em RT, umidade ambiente a 40 0C e RH de 75% a 40 0C. A estabilidade química da 17-AG foi avaliada através de medi- ção da pureza através de RP-HPLC e a estabilidade física das dispersões amorfas foi avaliada através do aparecimento de material cristalino através de microscopia de luz polarizada (P.L.M.). Alíquotas distintas para cada pon- to de tempo e as condições de armazenamento foram feitas para cada dis- persão colocando -50 mg de material em frascos de vidro abertos. Os fras- cos foram colocados em câmaras de estabilidade com temperatura controla- da apropriadas, as quais utilizavam soluções salinas saturadas para contro- lar a umidade (cloreto de magnésio para RH 33% e cloreto de sódio para RH de 75%). Os dados de estabilidade para os pontos de tempo T = OeT=I mês para as dispersões e condições testadas são mostrados na tabela abai- xo.
(1a parte)
Condições K-15 a 12% K-90 a 12% K-30 a 12% Pureza Aparên- Pureza Aparência Pureza Aparência por H- cia atra- por H- através de por HPLC através de PLC vés de PLC P.L.M. (%) P.L.M. (%) P.L.M. (%) T = O 97,10 amorfa 97,30 amorfa 99,50 amorfa RT Pontos de tempo amorfa 98,62 amorfa RT1 RH de de estabilidade amorfa 98,71 amorfa 33% parados a 2 se- RT1 RH de manas 97,09 amorfa 98,09 amorfa 75% 40°C 98,57 amorfa 98,13 amorfa 40°C, RH 91,49 Algum 93,04 Algum ma- de 75% material cristalino visível terial crista- lino visível
(2a parte)
Condições K-30 a 20% K-30 a 30% Pureza por HPLC (%) Aparência atra- vés de P.L.M. Pureza por HPLC (%) Aparência atra- vés de P.L.M. T = O 99,60 amorfa 99,70 amorfa RT 99,15 amorfa 99,42 amorfa RT1 RH de 33% 99,29 amorfa 99,40 amorfa Condições K-30 a 20% K-30 a 30% RT, RH de 75% 98,89 amorfa 99,24 amorfa 40°C 98,87 amorfa 99,34 amorfa 40°C, RH de 75% 94,96 Algum material cristalino visível 96,86 Algum material cristalino visível
EXEMPLO 18
Preparação de uma dispersão sólida [17-AAG em PEG6000 (5% pe- so/peso)]:
A uma solução de geldanamicina (20,0 g, 35,7 mmols, eq.) em DCM (750 mL) foi adicionada alilamina (53 mL, 714 mmols, 20 eq.) em tem- peratura ambiente e sob atmosfera de nitrogênio. A pasta fluida foi agitada em temperatura ambiente durante 6 horas. A solução púrpura resultante foi resfriada com água (300 mL) e acidificada com HCI a 2N (300 mL) para um pH 3 e agitada durante mais 30 min. A fase aquosa foi extraída com DCM (300 mL) e as camadas orgânicas combinadas lavadas com água (300 mL), secas sobre MgS04, filtradas e concentradas. O resíduo púrpura foi dissol- vido em acetona (300 mL) a 60 0C e heptano (1,5 L) foi adicionado e a mistu- ra resultante esfriada para 5 0C1 filtrada e o sólido lavado com heptano (200 mL) para proporcionar 17-AAG pura (18,15 g) após secagem. O sólido púr- pura foi dissolvido em acetona (306 mL), aquecido para 55-60 0C e heptano (1,2 L) foi lentamente adicionado para formar uma pasta. A mistura foi man- tida a 55 0C durante 30 minutos e esfriada para a temperatura ambiente. O material cristalino foi coletado e seco sob vácuo durante 48 horas para pro- porcionar 17-AAG como agulhas púrpuras (16,15 g, 28 mmols, rendimento de 77%. > 99% puro através de HPLC monitorado @ 254 nm). Pf de 210- 212 0C.
A 17-AAG (18 mg) foi adicionado PEG6000 (382 mg) e a mistura sólida foi fundida usando calor. A dispersão cerosa resultante foi analisada através de HPLC e através de Microscopia Polar Cruzada. Dispersões sólidas amorfas adicionais contendo 17-AAG foram
preparadas, o caráter amorfo foi confirmado através de microscopia de luz polarizada e são resumidos na tabela a seguir. Composi- ção/carga de TA(%) Polí- mero Grau Método Solven- te (E- tOH) Aparência física Dissolução 95 PEG 1000 Fu- são/fundição 2 PEG 1000 Fu- são/fundição 2 PEG 6000 Fu- são/fundição Dissolução len- ta, material ví- treo 3 PVP K-90 Evaporação giratória 2 ml Dissolução len- ta, material ví- treo 4 PVP K-90 Evaporação giratória 2 ml Dissolução len- ta, material ví- treo PEG 1000 Fu- são/fundição PEG 6000 Fu- são/fundição Parece amorfa através de PLM 17 PVP K-30 Evaporação giratória Parece amorfa através de PLM 33 PVP K-30 Evaporação giratória Parece amorfa através de PLM PVP K-30 Mistura me- cânica Parece amorfa através de PLM PVP K-30 Evaporação giratória 35 ml Parece amorfa através de PLM 13 PVP K-30 Evaporação giratória 10 ml Parece amorfa através de PLM PVP K-30 Evaporação giratória 10 ml Parece amorfa através de PLM Composi- ção/carga de TA(%) Polí- mero Grau Método Solven- te (E- tOH) Aparência física Dissolução PVP K-30 Evaporação giratória 10 ml Parece amorfa através de PLM PVP K-30 Evaporação giratória 10 ml Parece amorfa através de PLM PVP K-30 Evaporação giratória 10 ml 12 PVP K-30 Evaporação giratória 100 ml Parece amorfa através de PLM Solubilida- de aumen- tada atra- vés de dis- solução in vitro
EXEMPLO 19
Preparação de formulações de dispersão sólida amorfa de 17-AG [17-AG (carga de 20%) em vários polímeros] Método para preparar Dispersões 17-AG (2 g) foi adicionada a EtOH (1 L) em um frasco com um
gargalo de 3 L. Essa mistura foi centrifugada sobre o evaporador giratório a 60 0C1 pressão ambiente e centrifugação agressiva. Uma alíquota foi tomada e examinada com relação a sinais de cristalização sob o microscópio após 1 hora. Polímero (8,2 g) foi adicionado e a mistura foi concentrada via evapo- ração giratória e centrifugada a 60 0C durante mais uma hora. Uma alíquota foi tomada e examinada com relação a sinais de cristalização usando PLM após uma hora. Vácuo foi, então, aplicado e o EtOH foi removido durante o curso de 30 minutos para proporcionar um material semelhante à espuma. O material foi seco in vácuo durante a noite. A espuma quebradiça resultante foi, então, raspada dos lados e o material foi bombeado sob vácuo elevado durante mais 36 horas. A dispersão sólida gerada foi, então, triturada e pe- neirada (peneira N0 50) para um tamanho de partícula de 300 mícrons. 5
10
15
20
17-AG em 17-AG em 17-AG em 17-AG em 17-AG em PVP Eudragit Plasdone HPMCP HPMCAS Visual (PLM) - λ/ V V V V sólido Visual - dissolvido V V V V V em água 1H-RMN λ/ V V V V TG-DSC V V V V V XRPD (@ carga V V V V V de 33%) Pureza V V V V V
Preparação de amostras para dissolução in vitro\ Uma série de
EXEMPLO 20
Técnicas gerais utilizadas para caracterizar materiais amorfos
Microscopia de Luz Polarizada Visual (PLM): Uma marca ("V") indica sem sinais visuais de material cristalino e nenhuma birrefringência sob luz polarizada cruzada quando de exame do material em estado sólido ou quando dissolvido em água.
DSC: Uma marca ("V") indica identificação de uma temperatura de transição do vidro (Tg)1 sem endoterma de cristal evidente. Micrografias exemplificativas são mostradas na figura 44 e figura 45 (dispersão amorfa visualizada sob PLM).
XRPD: Uma marca indica sem-assinatura cristalina. Dissolução in vitro: Uma marca indica um nível supersaturado de 17-AG de pelo menos 0,4 mg/ml (50% de 17-AG a 12%/K-30).
H-RMN: Uma marca ("V") indica um espectro consistente com a estrutura esperada e um que mostra <5% de solventes residuais. LCUV: Uma marca indica pureza >95%.
Estabilidade: Uma marca ("λ/") indica TG-DSC > 40 0C acima da RT1 > 1 mês de estabilidade em temperatura ambiente através de LCUV, DSC, microscopia.
Características de dispersões sólidas de 17-AG amorfa em vários polímeros frascos de cintilação foram usados para preparar amostras de acordo com a tabela a seguir, contendo dispersão polimérica de 17-AG (carga de 20%) (50,0 mg). A cada frasco foi adicionado fluido intestinal simulado (5 mL) e cada um foi agitado a 37 0C. Nos pontos de tempo de 5, 15, 30, 60, 90, 120 min, 4 horas, 8 horas e durante a noite, alíquotas (300 uL) de cada suspen- são foram extraídas e filtradas via um filtro de polipropileno (0,45 mícron) em MeOH (750 uL). As amostras foram, então, diluídas em MeOH e testadas usando o método com UV para concentração de solução. Os resultados de cada amostra são resumidos nas tabelas a seguir.
Ajuste do Experimento de Dissolução
Amostra Peso da dispersão (mg) 17-AG (mg) Cone. alvo (mg/mL) Polímero da dis- persão (mg) Polímero (%) Volume da solu- ção (mL) 17-AG em PVP 50,0 10 2 40,0 0,80 5 17-AG em HPMCP 50,0 10 2 40,0 0,80 5 17-AG em HPMCAS 50,0 10 2 40,0 0,80 5 17-AG em Plas- done S-630 50,0 10 2 40,0 0,80 5 17-AG em Eu- dragit L100 50,0 10 2 40,0 0,80 5
Os dados a seguir são coletados de um estudo de dissolução in
vitro demonstrando que níveis supersaturados de 17-AG são obtidos, com relação à solubilidade em equilíbrio, quando inibidores de cristalização são usados para preparar formulações de dispersão sólida (resultando em níveis supersaturados de 17-AG quando medido através de dissolução in vitro). Tais formulações podem ser preparadas utilizando vários tipos de inibidores de cristalização ou polímeros (outros que não PVP). Inibidores de cristaliza- ção exemplificativos são HPMCP, HPMCAS, Plasone S-630 e Eudragit L100. Resultados Resumidos de Dissolução Polímero Carga de 17-AG (% em pe- so/peso) Solubilidade em equilíbrio de 17-AG em SIF @ 37°C (mg/mL) Concentração supersatu- rada de 17-AG de várias disper- sões poliméricas em SIF @ 37°C (mg/mL) (t = 5 min) PVPK30 20 0,004 0,459 mg/mL (1 OOXf HPMCP HP-55 20 0,004 0,250 mg/mL (60X)* HPMCAS HG 20 0,004 0,283 mg/mL (70X)* Plasdone S-630 20 0,004 0,522 mg/mL (130X)* Eudragit L100 20 0,004 0.420 mg/mL (100X)*
*Vez aumentada com relação à solubilidade de 17-AG em equilíbrio
A figura 13 mostra a dissolução in vitro de dispersões de 17-AG feitas usan- do os vários inibidores de cristalização acima.
Dispersões amorfas podem ser feitas usando outros análogos de
geldanamicina também. Para demonstrar similarmente que outros compos- tos que não 17-AG se beneficiam da adição de um inibidor de cristalização, o Exemplo 21 abaixo é um estudo de dissolução in vitro demonstrando que concentrações supersaturadas de análogos de geldanamicina podem ser obtidas quando um inibidor de cristalização é adicionado a uma formulação de dispersão sólida substancialmente amorfa, a qual também pode resultar em biodisponibilidade aperfeiçoada in vivo, conforme observado para o aná- logo de 17-AG. Tal formulação pode ser preparada utilizando vários análo- gos de geldanamicina. Análogos particulares utilizados são 17-benzil-AG, 17-fluoroetil-AG, 17-ciclopropilmetil-AG, 17-acetil-AG, 17-azetidinil-G, 11- acetil-17-AG e 11-oxo-17-AG. Os resultados de cada análogo são resumidos nas tabelas abaixo no Exemplo 21. EXEMPLO 21
Preparaçaõ de formulações de dispersão sólida amorfa usando vários aná- Iogos de geldanamicina [17-AG (carga de 12%) mais PVP]
Uma mistura de um composto de geldanamicina e solvente é aquecida e agitada vigorosamente. Alíquotas são periodicamente tomadas e examinadas via microscopia de luz polarizada para determinar a dissolução completa do material cristalino. Quando de dissolução completa, o inibidor de cristalização é lentamente adicionado à solução. A mistura é vigorosa- mente agitada com calor e alíquotas são tomadas e examinadas via micros- copia para assegurar dissolução completa dos componentes. Alternativa- mente, a ordem de adição pode ser alterada, de modo que o polímero seja usado como um cossolvente, por exemplo, o composto é adicionado a uma solução pré-misturada do polímero e a proporção apropriada ou combinação de solventes. As dispersões são caracterizadas conforme descrito acima.
Características de dispersões sólidas amorfas de análogos de geldanamici- na __
17- 17- 17- 17- 17- 11- 11- 17-AG benzil fluoro- ciclopro- ace- azeti- acetil- 0X0- -AG etil- pil til- dinil- 17-AG 17-AG AG metil-AG AG AG Visual - só- V V V V V V V V lido Visual - so- V V V V V V V V Iubilidade 1H-RMN V V V V V V - λ/ V DSC-Tq V V V V V V V V Cristalinida- V V V V V V V V de por DSC Pureza V V V V V V V V
Usando um procedimento similar ao Exemplo 20, uma série de
frascos de cintilação foi preparadas de acordo com a tabela abaixo, exceto que análogos de 17-AG (carga de 12%) mais PVP K-30 (83,3 mg) foram u- sados correspondentemente. Ajuste do Experimento de dissolução Amostra Peso Quanti- Cone. PVP da PVP Volume da dis- dade de alvo disper- (%) da solu- persão análogo (mg/mL) são ção (mg) (mg) (mg) (mL) 17-AG 83,3 10 2 73 1,47 5 17-benzil-AG 83,3 10 2 73 1,47 5 17-fluoroetil-AG 83,3 10 2 73 1,47 5 17-ciclopropilmetil-AG 83,3 10 2 73 1,47 5 17-acetil-AG 83,3 10 2 73 1,47 5 17-azetidinil-G 83,3 10 2 73 1,47 5 11-aceti I-17-AG 83,3 10 2 73 1,47 5 11-oxo-17-AG 83,3 10 2 73 1,47 5
São resumidos abaixo os resultados de um estudo de dissolução
in vitro para dispersões contendo material amorfo feitas usando uma ampla variedade de análogos de composto de ansamicina. Os dados demonstram que níveis supersaturados de uma variedade de compostos de ansamicina podem ser obtidos. O perfil de dissolução de dispersões amorfas da série de análogos de ansamicina gerados a partir de PVP utilizando evaporação gira- tória é encontrado na figura 15.
Resultados resumidos para análogos de aeldanamicina
Análogo Solubilidade eq. de ativo (mg/mL) Concentração supersaturada de dispersões de análogo/polímero em SIF a 37°C (mg/ml) (t = 5 min) 17-AG 0,004 0,712 mg/ml (200x) 17-benzil-AG 0,015 0,165 mg/ml (10x) 17-fluoroetil-AG 0,040 0,234 mg/ml (5x) 17-ciclopropilmetil-AG 0,034 0,0573 mg/ml (2x) 17-acetil-AG 0,350 1,568 mg/ml (>5x) 17-azetidinil-G 0,140 0,167 mg/ml (Ox) 11-acetil-17-AG 0,088 0,167 mg/ml (2x) 11-oxo-17-AG 0,330 0,395 mg/ml (Ox) *Vez aumentada com relação à solubilidade em equilíbrio
O Exemplo 22 abaixo demonstra que soluções supersaturadas de 17-AG geradas a partir de formulações de dispersão sólida substancial- mente amorfas que foram "reforçadas" com várias quantidades de material cristalino (0,01%, 0,1%, 1% e 10%, com 0% como um comparador) demons- traram cinética de precipitação alterada de 17-AG. A adição de várias quan- tidades de material cristalino às dispersões amorfas de 17-AG afeta a estabi- lidade da solução supersaturada correspondente. Aumento das quantidades de material cristalino presente nas soluções supersaturadas aumenta a taxa de nucleação e precipitação de 17-AG. O protocolo de dissolução experi- mental in vitro de cada formulação reforçada é resumido nas tabelas abaixo. Um DSC representativo de 17-AG a 20% em PVP-K30 é encontrado na figu- ra 16. Dados adicionais ilustrando várias quantidades de reforço com a For- ma I são encontrados nas figuras 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22 e 23. Reforços com as Formas Il e Ill resulta em achados similares. Conforme mostrado nessas figuras, há uma diferença mensurável entre as formulações contendo "0%" de material cristalino e as formulações reforçadas com 1% de material cristalino, demonstrando que a formulação designada "0%" contém menos de 1 % de material cristalino. EXEMPLO 22
Estudo de dissolução usando 17-AG em experimento de reforço
A frascos de 1 dram contendo uma dispersão sólida de 17-AG (carga de 20%) mais PVP K30 foram adicionadas várias quantidades de Forma I de 17-AG para proporcionar uma massa total de 500 mg e faixa de cristalinidade de 0,01 a 10%. Para assegurar misturas homogêneas de dis- persão e 17-AG cristalina, as misturas foram trituradas com um pilão e almo- fariz, peneiradas através de uma peneira N0 50 (300 um) e misturadas du- rante 5 minutos usando um Misturador Turbula. A quantidade de material cristalino foi examinada através de microscopia. Material substancialmente amorfo não tinha material cristalino visível e nenhuma birrefringência sob luz polarizada cruzada com material seco e quando de introdução de água. Amostra Quantida- 17-AG Material % de Referência da de de dis- adicio- total material figura persão nada (mg) cristalino N0 (mg) (mg) 0% reforçado 500,0 0,0 500,0 0 44(A) e 44(B) 0,01% reforçado 999,9 0,1 1000,0 0,01 44(C) 0,1% reforçado 499,5 0,5 500,0 0,1 44(D) 1 % reforçado 495,0 5,0 500,0 1 44(E) 10% reforçado 450,0 50,0 500,0 10 -
A um frasco de cintilação contendo as dispersões sólidas refor-
çadas preparadas (preparadas de acordo com o esquema na tabela abaixo) foi adicionado fluido intestinal simulado (5 ml_); os frascos foram, então, agi- tados a 37 0C. Nos pontos de tempo de 5, 15, 30, 60, 90, 120 min, 4 horas, 8 horas e durante a noite, alíquotas (300 uL) de cada amostra foram extraídas e filtradas via um filtro de polipropileno (0,45 mícron) em MeOH (750 uL). As amostras foram, então, diluídas em MeOH e testadas usando o método com UV para concentração de solução. Os resultados são resumidos na tabela a seguir.
Adicionalmente, a figura 44(B) e a figura 44(C) mostram uma
diferença visual entre uma dispersão não reforçada e uma dispersão refor- çada com 0,01% de material cristalino, demonstrando que a dispersão não reforçada contém menos de 0,01% de material cristalino.
Estudo de Dissolução de Experimento de Reforço - Preparação de Amostra
Amostra Peso Quanti- Cone. PVP PVP a- Ma- % de Volume da dis- dade de (mg/ da dis- diciona- teri- PVP da so- persão amostra mL) persão da pos- al lução (mg) (mg) (mg) terior (mg) total (mg) (mL) 0% refor- 50,0 10 2 40 0 50,0 0,80 5 çado 0,01% re- 50,0 10 2 40 0 50,0 0,80 5 forçado Amostra Peso Quanti- Cone. PVP PVP a- Ma- % de Volume da dis- dade de (mg/ da dis- diciona- teri- PVP da so- persão amostra mL) persão da pos- al lução (mg) (mg) (mg) terior (mg) total (mg) (mL) 0,1% refor- 50,0 10 2 40 0 50,0 0,80 5 çado 1 % refor- 48,1 10 2 38,1 1,9 50,0 0,80 5 çado 10% refor- 35,7 10 2 25,7 14,3 50,0 0,80 5 çado
10
EXEMPLO 23
Controle da taxa de liberação para formas de dose sólida de dispersão de 17-AG/PVP
Para demonstrar que o controle da taxa de liberação de 17-AG de dispersões de 17-AG mais PVP é possível, comprimidos e cápsulas fo- ram feitos de composição/excipientes variados a partir de uma dispersão de 17-AG a 20% mais PVP1 os quais têm taxas de liberação imediata, prolon- gada e lenta, conforme medido através da dissolução in vitro. Como tal, con- trole da taxa de dissolução, no Exemplo 24 abaixo, de formas de dose sólida de dispersões de 17-AG amorfa poderia proporcionar um meio de controle do grau de supersaturação de 17-AG dissolvida quando dosada in vivo. A
Nome da dose Forma Composição Cápsula de 25 mg cápsula 100% de IPI-493 PVP a 20%, evaporação giratória DPI, tamanho 4, cápsula de HPMC Cápsula de 50 mg cápsula 100% de IPI-493 PVP a 20%, evaporação giratória DPI, tamanho 2, cápsula de HPMC Comprimi- do 1 compri- mido 79,5% de IPI-493 PVP a 20%, seco por atomização DPI, 20% de Explotab, 0,5% de estearato de mag- nésio, compressão dura Nome da dose Forma Composição Comprimi- do 2 compri- mido 89,5% de IPI-493 PVP a 20%, seco por atomização DPI, 10% de Explotab, 0,5% de estearato de mag- nésio, compressão dura Comprimi- do 3 compri- mido 95,5% de IPI-493 PVP a 20%, seco por atomização DPI, 4% de Explotab, 0,5% de estearato de magné- sio, compressão mole Comprimi- do 4 compri- mido 95,5% de IPI-493 PVP a 20%, seco por atomização DPI, 4% de Explotab, 0,5% de estearato de magné- sio, compressão dura
A taxa de liberação e o nível de 17-AG dissolvida foram medidos
dissolvendo o comprimido ou cápsula de teste em 500 ml de SIF1 pH de 6,8 e agitando em um aparelho de dissolução (velocidade da pá de 150 RPM, 37 0C) até completamente dissolvido. Alíquotas da solução de comprimi- do/cápsula-SIF foram removidas nos pontos de tempo de 15, 30, 90, 120, 180 & 240 minutos. Alíquotas de amostra foram filtradas (PVDF de 0,45 uM), diluídas em SIF/MeOH e medidas em triplicata sobre um espectrômetro de UV.
O perfil de dissolução de 17-AG dos diferentes comprimidos e cápsulas é mostrado no gráfico na figura 24. Conforme demonstrado nos resultados, é possível produzir comprimidos e cápsulas com diferentes taxas de liberação in vitro (imediata, prolongada & lenta). EXEMPLO 24
Efeito de inibidores de cristalização sobre a supersaturação Inibidores de cristalização, tal como PVP (polivinilpirrolidona,
Povidona) podem melhorar a solubilidade dos compostos impedindo a crista- lização. O efeito de PVP sobre a quantidade de 17-AG solvatada foi investi- gado medindo os níveis de 17-AG em soluções de SIF, pH 6,8 (fluido intesti- nal simulado) com quantidades crescentes de PVP em vários pontos de tempo, seguido pela adição de quantidades específicas de 17-AG, quer na forma cristalina ou em soluções de DMSO a níveis supersaturados. A solubilidade em equilíbrio de 17-AG cristalina foi medida em pontos de tempo específicos através da adição de 17-AG cristalina a SIF1 pH de 6,8 contendo 0%, 0,5%, 1%, 2,5% & 5% de PVP (peso/v) até uma con- centração de 5 mg/ml. As soluções foram colocadas a 37 0C e alíquotas de amostra foram removidas a 24, 48, 72 & 96 horas. Alíquotas de amostra fo- ram filtradas (PVDF de 0,45 μΜ), diluídas em SIF/MeOH e medidas em tripli- cata sobre um espectrômetro de UV.
Níveis supersaturados de 17-AG foram medidos através da adi- ção de 17-AG a soluções de estoque de DMSO (10, 50, 100 & 200 mg/ml) em uma diluição de 1:100 a soluções de SIF, pH 6,8 contendo 0%, 0,5%, 1%, 2,5% & 5% de PVP (peso/v). Isso resultou em soluções com concentra- ções finais de 17-AG de 0,1, 0,5, 1 & 2 mg/ml, respectivamente, para cada uma das soluções de SIF, pH 6,8/PVP. As soluções foram agitadas em um aparelho de dissolução (velocidade da pá de 150 RPM, 37 0C) e alíquotas de cada solução foram removidas nos pontos de tempo de 15, 30, 60, 120, 240, 360 & 1320 minutos. Alíquotas de amostra foram filtradas (PVDF de 0,45 μΜ), diluídas em SIF/MeOH e medidas em triplicata sobre um espectrômetro de UV. Dados representativos são encontrados na figura 25 e figura 26.
Sumário dos resultados de solubilidade de 17-AG (valores médios)
Solução de SIF, pH 6,8 - % de PVP Solubilidade em equilí- brio de 17-AG cristalina (mg/ml) Concentração super- saturada de 17-AG (mg/ml) 0% de PVP 0,0041 0,5 0,5% de PVP 0,0059 0,6 1,0% de PVP 0,0065 0,7 2,5% de PVP 0,0087 - 5,0% de PVP 0,0112 0,9
Conforme mostrado acima, PVP melhora os níveis de 17-AG solvatada. A solubilidade em equilíbrio de 17-AG cristalina aumenta quase 3 vezes, de 0,0041 mg/ml em SIF, pH de 6,8 com 0% de PVP para 0,0112 mg/ml em SIF, pH de 6,8 com 5% de PVP. Além disso, o grau de supersaturação de 17-AG aumenta quase 2 vezes, de 0,5 mg/ml a 0% de PVP para 0,9 mg/ml a 5% de PVP.
Além disso, PVP intensifica a estabilidade das soluções supersa- turadas prolongando a duração do estado supersaturado. Em SIF sem PVP1 a 17-AG começa a precipitar e sair de solução em aproximadamente 120 minutos. Em soluções de SIF com PVP, o estado supersaturado de 17-AG pode ser prolongado além de 120 minutos para quase 240 minutos. A taxa de precipitação de 17-AG também é atenuada pela PVP de uma maneira dependente da concentração, isto é, quanto maior o % de PVP, menor a ta- xa de precipitação de 17-AG do estado supersaturado. Contudo, parece que esse efeito inibitório da taxa de cristalização da PVP pode ser superado pela precipitação de 17-AG de níveis supersaturados muito altos, conforme ob- servado no resultado da solução a 1,0 mg/ml em 5% de PVP, a qual obtém um estado supersaturado de 0,9 mg/ml; contudo, começa a se precipitar a 120 minutos. Dados representativos são mostrados na figura 27. EXEMPLO 25
Comparação de exposição in vivo em cães beagle de dispersões de 17- AG/PVP
Os efeitos de variação da carga de composto, grau de PVP e tamanho de partícula em dispersões de 17-AG + PVP sobre a biodisponibili- dade oral foram investigados através de dosagem a cães beagle e medição dos níveis de 17-AG no plasma sangüíneo em vários pontos de tempo após uma única dose de cápsula oral.
As dispersões de 17-AG + PVP a seguir foram feitas utilizando evaporação giratória e caracterizadas com relação à pureza, nível de solven- te residual e teor amorfo, conforme descrito._
17-AG (carga %) Grau de PVP K15 K30 K90 12 17-AG a 12%/K15 17-AG a 12%/K30 17-AG a 12%/K90 17-AG a 20%/K30 17-AG a 30%/K30 10
Cada dispersão de 17-AG + PVP foi enchida em cápsulas de HPMC e dosa- das a cães em um nível de 15 mg/kg. Sangue foi coletado pré-dose, 15, 30 minutos, 1, 2, 4, 8 e 24 horas pós-dose em tubos contendo heparina sódica. Amostras de sangue coletadas foram imediatamente colocadas sobre uma centrífuga úmida e refrigerada para isolamento do plasma dentro de 30 min de coleta. O plasma isolado foi guardado em frascos para congelador com tampa de rosca etiquetados ou tubos de Eppendorf e armazenados congela- dos (-70 0C) até analisados com relação aos níveis de 17-AG no plasma. O design do estudo é como segue. 2 grupos de cães foram utilizados para do- sagem, 2 machos e 2 fêmeas por grupo, com um intervalo de uma semana entre cada dose. Para detalhes específicos do protocolo de dosagem ao a- nimal, por favor refira-se ao protocolo PCRS N0 INF-0704.
Carga de 17- AG
Grau
de
PVP
Grupo de cão
B
Dose 1
17-AG a 12%/PVP K30 @ 15 mg/kg
17-AG a 12%/PVP K30 @ 15 mg/kg
Dose 2
17-AG a 20%/PVP K30 @ 15 mg/kg
17-AG a 12%/PVP K15 @ 15 mg/kg
Dose 3
17-AG a 30%/PVP K30 @ 15 mg/kg
17-AG a 12%/PVP K90 @ 15 mg/kg
Dose 4
17-AG a 20%/PVP K30 < 50 μΜ @ 10 mg/kg
17-AG a 20%/PVP K30 < 800 μΜ @ 10 mg/kg_
Após análise dos níveis de 17-AG no plasma após dosagem, não houve efeito significativo sobre a exposição em virtude da carga de 17- AG ou grau de PVP; contudo, existiam tendências de exposição. Para a car- ga de 17-AG, a Cmax e AUC diminuíram com aumento da carga de 17-AG (12% > 20% > 30% de 17-AG). Para o grau de PVP, a Cmax e AUC foram maiores em PVP K30, seguido por PVP K15, seguido por PVP K90. Nenhu- ma tendência ou efeito sobre a Cmax ou AUC pôde ser observado em virtude de alterações no tamanho de partícula, isto é, a exposição é robusta através de uma grande faixa de tamanhos de partícula. Em geral, não haviam dife- renças consistentes observadas entre os dados de exposição em virtude do sexo para as variáveis testadas. Qualquer variabilidade observada na expo- sição é, mais provavelmente, em virtude de diferenças específicas do animal ou observações na vida (isto é, problemas de dosagem, emese).
Um sumário dos resultados de biodisponibilidade oral (valores médios) refle- tindo vários níveis de carga é encontrado na figura 28a e na figura 29a e ta- belas de dados resumidas associadas na figura 28b e na figura 29b. Um re- sumo dos resultados de biodisponibilidade oral (valores médios) refletindo vários graus de PVP é encontrado na figura 41a e na figura 42a e tabelas de dados resumidas associadas na figura 41b e na figura 42b. Um resumo dos resultados de biodisponibilidade oral (valores médios) refletindo os vários tamanhos de partícula de 17-AG a 20% e PVP K-30 é encontrado na figura 40a e tabela de dados resumida associada na figura 40b. EXEMPLO 26
Exposição in vivo de várias formulações orais de 17-AG em cães beagle
A biodisponibilidade oral de várias formulações do composto 17- AG foi investigada fazendo várias formulações orais, dosando a cães beagle e medindo os níveis de 17-AG no plasma sangüíneo em vários pontos de tempo após uma única dose oral. Além disso, o efeito de PVP sobre a inten- sificação de exposição foi investigado através de sua adição a muitas das formulações testadas.
Em resumo, diferentes formas cristalinas, solvatadas e amorfas de 17-AG foram dosadas como cápsulas cheias ou como suspensões. Além disso, várias soluções de 17-AG utilizando uma faixa de diferentes compo- nentes orgânicos, aniônicos e não-iônicos foram testadas através de inges- tão oral forçada. As diferentes formulações orais testadas são listadas na tabela a seguir. Formulação/Dose Forma de dose de 17-AG Dose de 17- AG (mg) Referência de figura N0 17-AG a 20% + PVP K30, disper- são de evaporação giratória Dispersão amor- fa em cápsula 50 14a 17-AG a 20% + PVP K30, atomiza- çaõ seca por dispersão Dispersão amor- fa em cápsula 50 14b 17-AG cristalina + Iactose Sólido cristalino em cápsula 50 - 17-AG cristalina + PVP Sólido cristalino em cápsula 50 - Solvato de acetato de etila de 17- AG + Iactose Sólido cristalino em cápsula 50 30a e 30c Solvato de acetato de etila de 17- AG + PVP Sólido cristalino em cápsula 50 30b e 30c 17-AG amorfa + Iactose Sólido amorfo em cápsula 50 31a e 31c 17-AG amorfa + PVP Sólido amorfo em cápsula 50 31b e 31c 2 mg/ml de 17-AG em 85% de PG, 10% de DMSO1 5% de EtOH solução 50 32 2 mg/ml de 17-AG em 85% de PG1 10% de PVP1 5% de EtOH solução 50 33 2 mg/ml de 17-AG em 20% de P- GHS1 5% de DMSO em NS solução 50 34 2 mg/ml de 17-AG em 20% de P- GHS1 5% de DMSO, 10% de PVP em NS solução 50 35 Formulação/Dose Forma de dose de 17-AG Dose de 17- AG (mg) Referência de figura N0 2 mg/ml de 17-AG em Tween-80 a 2%, 5% de DMSO em SWF1 solução 50 36 2 mg/ml de 17-AG em Tween-80 a 2%, 5% de DMSO1 10% de PVP em SWF1 solução 50 37 2 mg/ml de 17-AG em 0,17% de SLS1 5% de DMSO em SWF1 solução 50 - 2 mg/ml de 17-AG em 0,17% de SLS1 5% de DMSO, 10% de PVP em SWF1 solução 50 2 mg/ml de 17-AG em 10% de P- GHS, 2,5% de DMSO, 5% de Twe- en-80, 50% de óleo de oliva em NS emulsão 50 2 mg/ml de 17-AG em 10% de P- GHS1 2,5% de DMSO, 5% de Twe- en-80, 5% de PVP, 50% de óleo de oliva em NS emulsão 50 17-AG a 12%, HPMC-AS, disper- são de evaporação giratória Dispersão amor- fa em cápsula 50 17-AG a 12%, Eudragit L100, dis- persão de evaporação giratória Dispersão amor- fa em cápsula 50 Nanossuspensão de 17-AG a 2% em Tween-80 a 2% Sólido cristalino em suspensão 50 - Nanossuspensão de 17-AG a 2% em Tween-80 a 2%, 10% de PVP Sólido cristalino em suspensão 50 - Suspensão de 17-AG a 2% em 1% de Carboximetil celulose Sólido cristalino em suspensão 15 mg/kg - As formas cristalinas, solvatadas e amorfas de 17-AG foram fei- tas conforme previamente descrito e misturadas com Iactose anidra ou PVP em um misturador Turbula durante 15 minutos.
Soluções foram feitas através da adição dos componentes de formulação ao percentual em peso desejado e adição de 17-AG na concen- tração desejada de 2 mg/ml até dissolvida ou através da adição de uma so- lução de estoque de 40 mg/ml de 17-AG em DMSO e diluindo a 1:20 para obter a concentração final de 2 mg/ml. Todas as soluções eram claras e de cor púrpura sem qualquer evidência de precipitado. A suspensão em carboximetil celulose foi feita através de Ieviga-
ção de 17-AG cristalina com glicerol em um pilão e almofariz, seguido por homogeneização na solução de carboximetil celulose a 1% em um homoge- neizador de alta velocidade durante 10 minutos. A homogeneidade da sus- pensão foi verificada através de microscopia. A figura 46(a) é uma foto e- xemplificativa de uma suspensão de 17-AG, em carboximetil celulose a 1 %.
As emulsões foram feitas fazendo uma solução a 4 mg/ml de 17- AG em PGHS a 10%/DMSC> a 2,5%/Tween 80 a 5% ou PGHS a 10%/DMSO a 2,5%/Tween-80 a 5%/PVP a 5%, combinando a solução 1 com óleo de oliva, seguido por mistura em um homogeneizador de alta velocidade duran- te 15 minutos. Confirmação da emulsão foi realizada através de microscopia. A figura 46(b) é uma foto exemplificativa de uma emulsão de 17-AG, em PGHS a 10%, DMSO a 2,5%, Tween-80 a 5%, óleo de oliva a 50% em NS.
A nanossuspensão foi feita através de levigação de 17-AG cris- talina por meio de cisalhamento elevado em um microfluidificador (Microflui- dics Corp, Modelo: M-110L) durante 10-20 minutos em Tween-80. O tama- nho médio de partícula (d50: 300-400 nM) foi medido através de difração de luz a laser (Malvern Corp, Mastersizer 2000). Todas as formulações tinham pelo menos 2 horas de estabilidade física em temperatura ambiente.
Sangue foi coletado pré-dose, 15, 30 minutos, 1, 2, 4 e 8 horas pós-dose em tubos contendo heparina sódica. Amostras de sangue coleta- das foram imediatamente colocadas sobre uma centrífuga úmida e refrigera- da para isolamento do plasma dentro de 30 min de coleta. O plasma isolado foi guardado em frascos para congelados com tampa de rosca etiquetados ou tubos de Eppendorf e armazenado congelado (-70 0C) até analisado com relação aos níveis de 17-AG no plasma. O design do estudo é como segue. Dois grupos de cães, cada grupo consistindo de 3 fêmeas, foram utilizados Dara dosaaem. com um intervalo de uma semana entre cada dose. Grupo A Grupo B Estudo 1 17-AG a 20%/PVP K30, evaporação giratória Estudo 2 17-AG + Lactose Estudo 3 17-AG + PVP K30 Estudo 4 Solvato de EtOAc de 17-AG + Lactose Estudo 5 17-AG a 20%, PVP K30, seca por pulverização, dispersão Solvato de EtOAc de 17-AG + PVP Estudo 6 17-AG amorfa + Lactose Solução de PG orgâni- co/EtOH + DMSO Estudo 7 17-AG amorfa + PVP Solução de PG orgâni- co/EtOH + PVP Estudo 8 Solução de PEG-HS Solução de Tween 80 não- iônico Estudo 9 Solução de PEG-HS + PVP Solução de Tween 80 não- iônico + PVP Estudo 10 Solução de SLS mie aniônica Emulsão oleosa Estudo 11 Solução de SLS mie aniônica + PVP Emulsão oleosa + PVP Estudo 12 Dispersão de 17-AG a 20%, HPMC-AS Estudo 13 Dispersão de 17-AG a 20%, Eu- draqit L100 Estudo 14 Nanossuspensão Estudo 15 Nanossuspensão + PVP
Para as formulações sólidas, PVP não parece intensificar a ex- posição para as misturas físicas de 17-AG cristalina e PVP em um nível on- de 17-AG pode ser detectada. Contudo, houve baixa exposição após dosa- gem do solvato de EtOAc de 17-AG e exposição significativa após dosagem de 17-AG amorfa ou dispersões amorfas de 17-AG. Além disso, a inclusão de PVP nessas formulações parece melhorar os perfis de exposição do sol- vato de EtOAc de 17-AG e 17-AG amorfa. Esse resultado é consistente com os experimentos de dissolução in vitro demonstrando a capacidade da PVP de intensificar a solubilidade de 17-AG e estabilizar soluções supersaturadas de 17-AG. O método de fabricação não parece ter um efeito, uma vez que a exposição a partir de dosagem da dispersão amorfa de 17-AG a 20%/PVP evaporada com solvente ou seca por pulverização é a mesma. Também consistentes com os resultados de dispersões de 17-AG/PVP são os resul- tados in vivo de dosagem de dispersões sólidas de 17-AG com outros inibi- dores de cristalização, HPMC-AS e Eudragit L100. A biodisponibilidade aper- feiçoada de 17-AG dessas formulações, quando comparado com a dosagem de 17-AG cristalina, demonstra a utilidade de utilização de inibidores de cris- talização em dispersão amorfa com análogos de geldanamicina.
Para as formulações líquidas (solução, emulsão) houve uma ex- posição significativa para todas as formulações dosadas. A inclusão de PVP na formulação não parece ter o mesmo efeito significativo nas doses em so- lução conforme nos resultados de exposição com a dose sólida. Isso poderia ser em virtude do fato de que todas as soluções foram dosadas em uma concentração relativamente baixa (2 mg/ml) e pequeno volume (25 ml) e ti- nham boa estabilidade física. Os resultados de exposição altamente consis- tentes para todas as doses de solução sugerem que a 17-AG está sendo prontamente absorvida antes que a PVP possa demonstrar sua capacidade
de estabilizar a solução.
Para as formulações de suspensão e nanossuspensão, houve pouco ou nenhum nível mensurável de 17-AG após dosagem, quer com ou sem o inibidor de cristalização PVP. No total, esses resultados demonstram a capacidade de dosar
17-AG utilizando uma ampla faixa de formulações orais. Qualquer variabili- dade observada na exposição é, mais provavelmente, em virtude de diferen- ças específicas do animal ou observações na vida (isto é, problemas de do- sagem, emese). Gráficos exemplificativos dos dados de exposição para do- ses específicas são encontrados nas Referências de figura N0 conforme es- pecificado na tabela abaixo. Um resumo dos resultados de biodisponibilidade
Formulação/Dose Meia-vida (h) Tmax (h) Cmax (ng/ml) AUC INF (ng*h/ml) Referên- cia de figura N0 Dispersão de 17-AG a 20% + PVP K30, evapora- ção giratória 1,5 1,8 1176,2 3153,0 14a Dispersão de 17-AG a 20% + PVP K30, seca por atomização 1,2 1,7 1450,0 3011,3 14b 17-AG cristalina + Iactose C.N.E. C.N.E. BLQ C.N.E. 17-AG cristalina + PVP C.N.E. C.N.E. BLQ C.N.E. Solvato de acetato de etila de 17-AG + Iactose 2,7 0,7 98,1 239,0 30a e 30c Solvato de acetato de etila de 17-AG + PVP 3,2 1,0 124,4 322,2 30b e 30c 17-AG amorfa + Iactose 1,5 1,0 942,3 1854,4 31 a e 31c 17-AG amorfa + PVP 1,3 1,2 1141,3 2594,2 31b e 31c Solução a 2 mg/ml de 17- AG em 85% de PG, 10% de DMSO, 5% de EtOH 1,3 2,0 2170,0 4937,1 32 Solução a 2 mg/ml de 17- AG em 85% de PG, 10% de PVP1 5% de EtOH 1,4 1,7 1696,7 4454,4 33 Formulação/Dose Meia-vida (h) Tmax (h) Cmax (ng/ml) AUC INF (ng*h/ml) Referên- cia de figura N0 Solução a 2 mg/ml 17-AG + 20% de PGHS, 5% de DMSO em NS 1,4 1,2 908,3 2894,3 34 Solução a 2 mg/ml 17-AG + 20% de PGHS, 5% de DMSO, 10% de PVP em NS 1,5 1,2 761,3 2512,8 35 Solução a 2 mg/ml 17-AG em Tween-80 a 2%, 5% de DMSO em SWF1 1,5 0,8 1393,3 3915,6 36 Solução a 2 mg/ml 17-AG em Tween-80 a 2%, 5% de DMSO, 10% de PVP em SWF1 1,5 0,6 871,3 2116,6 37 Solução a 2 mg/ml 17-AG em 0,17% de SLS, 5% de DMSO em SWF1 1,2 1,0 2362 6090 Solução a 2 mg/ml 17-AG em 0,17% de SLS, 5% de DMSO, 10% de PVP em SWF1 1,4 0,4 1788 3300 Emulsão a 2 mg/ml 17-AG em 10% de PGHS, 2,5% de DMSO, Tween-80 a 5%, 50% de óleo de oliva em NS 1,3 0,9 1011 2923 Formulação/Dose Meia-vida (h) Tmax (h) Omax (ng/ml) AUC INF (ng*h/ml) Referên- cia de figura N0 Emulsão a 2 mg/ml 17-AG em 10% de PGHS1 2,5% de DMSO1 Tween-80 a 5%, 5% de PVP1 50% de óleo de oliva em NS 1,6 0,5 765 2394 Dispersão de 17-AG a 12%, HPMC-AS1 evapora- ção giratória 1,19 2 2133 6901 Dispersão de 17-AG a 12%, Eudragit L100, eva- poração giratória 1,6 0,5 765 2394 Nanossuspensão de 17- AG a 2% em Tween-80 a 2% C.N.E. 0,25 5,27 C.N.E. Nanossuspensão de 17- AG a 2% em Tween-80 a 2%, 10% de PVP C.N.E. 0,50 8,50 C.N.E. Suspensão de 17-AG a 2% em Carboximetil celu- lose a 1 % C.N.E. C.N.E. BLQ C.N.E.
CNE = não pode ser estimado.
O Exemplo 27 a seguir ilustra que 17-AG, como uma solução, reduz o crescimento de tumor em um modelo de xenoenxerto de camundon- go. Dados representativos são encontrados na figura 47 e na figura 48.
EXEMPLO 27
Eficácia de 17-AG in vivo
A eficácia de 17-AG foi demonstrada conduzindo 2 estudos de xenoenxerto de camundongo utilizando modelos de tumor de xenoenxerto de camundongo de proteínas cliente dependentes de Hsp90.
No primeiro estudo, H1975, uma linhagem de célula de câncer de pulmão de células não-pequenas a qual contém mutações L858R e T790M em EGFR1 uma proteína cliente para Hsp90 foi utilizada. Camundon- gos Nu/Nu de 5-6 semanas de idade foram implantados com 10x 10e6 célu- las H1975. A dosagem começou após as células implantadas atingirem -150 mm3. A dosagem foi através de ingestão oral forçada e o esquema de dosa- gem foi dia sim, dia não com veículo (PGHS a 20%, DMSO a 5%, NS a 75%) e 75 mg/kg e 100 mg/kg de 17-AG em veículo. Após dosagem, uma redução de -35% e -70% no volume do tumor foi observada nos grupos de dosagem quando comparado com os animais tratados com veículo, demonstrando a eficácia de dosagem de 17-AG em um modelo de xenoenxerto de camun- dongo dependente de uma proteína cliente Hsp90.
No segundo estudo, a linhagem de célula de adenocarcinoma de pulmão H1650, a qual contém uma forma mutante de EGFR (Del E746- A750) foi utilizada. Camundongos Nu/Nu de 5-6 semanas de idade foram implantados com 10 χ 10e6 células H1650. A dosagem começou após as células implantadas atingirem -100 mm3. A dosagem foi através de ingestão oral forçada e o esquema de dosagem foi todo dia com veículo (PVP a 15%, EtOH a 5%, PG a 80%) e 50 mg/kg, 75 mg/kg e 100 mg/kg de 17-AG em veículo. Após dosagem, uma redução máxima de -62% no volume do tumor foi observada nos grupos de dosagem quando comparado com os animais tratados com veículo, demonstrando a eficácia de dosagem de 17-AG em um modelo de tumor xenoenxertado dependente de uma proteína cliente Hsp90.
Outras modalidades incluídas aqui são fornecidas nas reivindicações a se- guir.

Claims (75)

1. Composição farmacêutica compreendendo um composto de ansamicina de benzoquinona de modo que, quando o composto é adminis- trado oralmente em uma dose de 15 mg/kg a um indivíduo, a composição distribui uma quantidade de composto suficiente para obter uma área sob a curva de pelo menos 10 ng.h/ml, em que o referido composto de ansamicina de benzoquinona não é 17-DMAG.
2. Composição de acordo com a reivindicação 1, em que a área sob a curva é de pelo menos 50 ng.h/ml.
3. Composição de acordo com a reivindicação 2, em que a área sob a curva é de pelo menos 1000 ng.h/ml.
4. Composição de acordo com a reivindicação 3, em que a área sob a curva é de pelo menos 5000 ng.h/ml.
5. Composição de acordo com a reivindicação 4, em que a área sob a curva é de pelo menos 10.000 ng.h/ml.
6. Composição de acordo com a reivindicação 5, em que a área sob a curva é de pelo menos 15.000 ng.h/ml.
7. Composição de acordo com a reivindicação 1, em que o com- posto está presente na forma substancialmente amorfa.
8. Composição de acordo com a reivindicação 1, em que o com- posto é 17-AG.
9. Composição de acordo com a reivindicação 1, em que o com- posto é 17-AAG.
10. Composição compreendendo 17-AG administrada oralmente em uma dose de pelo menos 1 mg/kg a um indivíduo, caracterizada pelo fato de que uma área sob a curva de pelo menos 100 ng.h/ml é obtida.
11. Composição compreendendo 17-AAG administrada oralmen- te em uma dose de pelo menos 1 mg/kg a um indivíduo, caracterizada pelo fato de que uma área sob a curva de pelo menos 100 ng.h/ml é obtida.
12. Composição de acordo com a reivindicação 10, em que 17- AG é administrado oralmente em uma dose de cerca de 1 mg/kg a cerca de100 mg/kg.
13. Composição de acordo com a reivindicação 11, em que a 17- AAG é administrada oralmente em uma dose de cerca de 1 mg/kg a cerca de 100 mg/kg.
14. Composição de acordo com a reivindicação 10, em que a 17- AG é administrada oralmente em uma dose de cerca de 5 mg/kg a cerca de 50 mg/kg.
15. Composição de acordo com a reivindicação 11, em que a 17- AAG é administrada oralmente em uma dose de cerca de 5 mg/kg a cerca de 50 mg/kg.
16. Composição de acordo com a reivindicação 10, em que a 17- AG é administrada oralmente em uma dose de cerca de 5 mg/kg a cerca de 25 mg/kg.
17. Composição de acordo com a reivindicação 11, em que a 17- AAG é administrada oralmente em uma dose de cerca de 5 mg/kg a cerca de 25 mg/kg.
18. Composição de acordo com a reivindicação 10, em que a 17- AG é administrada oralmente em uma dose de cerca de 10 mg/kg a cerca de 20 mg/kg.
19. Composição de acordo com a reivindicação 11, em que a 17- AAG é administrada oralmente em uma dose de cerca de 10 mg/kg de cerca de 20 mg/kg.
20. Composição de acordo com a reivindicação 10, em que a 17- AG é administrada oralmente em uma dose de cerca de 15 mg/kg.
21. Composição de acordo com a reivindicação 11, em que a 17- AAG é administrada oralmente em uma dose de cerca de 15 mg/kg.
22. Composição de acordo com a reivindicação 1, em que a re- ferida ansamicina de benzoquinona é um composto de fórmula 1: <formula>formula see original document page 90</formula> ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo; em que: R1 é H1 -OR81 -SR8 -N(R8)(R9)1 -N(R8)C(O)R91 -N(R8)C(O)OR91 - N(R8)C(O)N(R8)(R9)1 -OC(O)R81 -OC(O)OR8, -OS(O)2R81 -OS(O)2OR81 - OP(O)2OR81 CN ou uma porção carbonila; cada um de R2 e R3 é, independentemente, H1 alquila, alquenila, alquinila, cicloalquila, cicloalquenila, heterocicloalquila, arila, aralquila, hete- roarila, heteroaralquila, -C(=0)CH3 ou -[(C(R10)2)pJ-R11; ou R2 e R31 tomados junto com o nitrogênio ao qual eles estão presos, representam um anel heterocíclico de 3 a 8 elementos opcionalmen- te substituído o qual contém 1-3 heteroátomos selecionados de O1 N1 S e P; ρ é, independentemente para cada ocorrência, O, 1, 2, 3, 4, 5 ou 6; R4 é H1 alquila, alquenila ou aralquila; R5 e R6 são, cada um, H; ou R5 e R6 tomados juntos formam uma ligação; R7 é hidrogênio, alquila, alquenila, alquinila, cicloalquila, cicloal- quenila, heterocicloalquila, arila, aralquila, heteroarila, heteroaralquila ou - [(C(R10)2)Pl-R11; cada um de R8 e R9 é, independentemente para cada ocorrên- cia, H, alquila, alquenila, alquinila, cicloalquila, cicloalquenila, heterocicloal- quila, arila, aralquila, heteroarila, heteroaralquila ou -[(C(R10)2)P]-R11; ou R8 e R9 tomados juntos representam um anel heterocíclico de3-8 elementos opcionalmente substituído o qual co ntém 1-3 heteroátomos selecionados de O, N1 S e P; R10, para cada ocorrência é, independentemente, H, alquila, al- quenila, alquinila, cicloalquila, cicloalquenila, heterocicloalquila, arila, aralqui- la, heteroarila ou heteroaralquila; e R11 para cada ocorrência é, independentemente, H, cicloalquila, arila, heteroarila, heterociclila, -OR8, -SR8, -N(R8)(R9)1 -N(R8)C(O)R9, - N(R8)C(O)OR9, -N(R8)C(O)N(R8)(R9)1 -OC(O)R81 -OC(O)OR81 -OS(O)2R8, - OS(O)2OR81 -OP(O)2OR81 -C(O)R8, -C(O)2R8, -C(O)N(R8)(R9)1 haleto ou CN.
23. Composição de acordo com a reivindicação 22, em que: R1 é -OR81 -C(=0)CH3 ou uma porção carbonila; cada um de R2 e R3 é, independentemente, H, alquila, alquenila ou -[(C(R10)2)pJ-R11; ou R2 e R3, tomados junto com o nitrogênio ao qual eles estão presos, representam um anel heterocíclico de 3-8 elementos opcionalmente substituído o qual contém 1-3 heteroátomos selecionados de O, N, S e P; ρ é, independentemente para cada ocorrência, O1 1 ou 2; R4 é H ; R5 e R6 são, cada um, H; ou R5 e R6 tomados juntos formam uma ligação; R7 é hidrogênio ou -[(C(R10)2)p]-R11; cada um de R8 e R9 é, independentemente, H; ou R8 e R9 tomados juntos representam um anel heterocíclico de 3-8 elementos opcionalmente substituído o qual contém 1-3 heteroátomos selecionados de O1 N1 S e P; R10 para cada ocorrência é, independentemente, H; e R11 para cada ocorrência é, independentemente, H, -N(R8)(Rs) ou haleto.
24. Composição de acordo com a reivindicação 23, em que R1 é OH1 R4 é H e R5 e R6 tomados juntos formam uma ligação.
25. Composição de acordo com a reivindicação 24, em que o composto é selecionado do grupo consistindo em: <formula>formula see original document page 92</formula> <formula>formula see original document page 93</formula> ou
26. Composição de acordo com a reivindicação 22, em que o composto está presente na forma substancialmente amorfa.
27. Composição de acordo com a reivindicação 26, em que o composto é 17-AG.
28. Composição de acordo com a reivindicação 26, em que o composto é 17-AAG.
29. Composição de acordo com a reivindicação 1, em que a composição ainda compreende um inibidor de cristalização.
30. Composição de acordo com a reivindicação 29, em que o inibidor de cristalização é selecionado de polivinilpirrolidona; crospovidona; gomas; derivados de celulose, incluindo hidroxipropil metilcelulose, ftalato de hidroxipropil metilcelulose, hidroxipropil celulose, etil celulose, hidroxietilcelu- Iose1 carboximetil celulose de sódio, carboximetil celulose de cálcio e carbo- ximetil celulose de sódio; dextrano; acácia; homo- e copolímeros de vinillac- tama e misturas dos mesmos; ciclodextrinas; gelatinas; ftalato de hipromelo- se; açúcares; álcoois poli-hídricos; polietileno glicol; polietileno glicol- hidroxiestearato; óxidos de polietileno; derivados de polioxietileno; álcool polivinílico; derivados de propileno glicol; SLS; Tween; Eudragit; e combina- ções dos mesmos.
31. Composição de acordo com a reivindicação 30 em que o ini- bidor de cristalização é selecionado do grupo consistindo em polivinilpirroli- dona ou hidroxipropil metilcelulose.
32. Composição de acordo com a reivindicação 31, em que a polivinilpirrolidona é selecionada de homo- e copolímeros de polivinilpirroli- dona; e homo- e copolímeros de N-vinilpirrolidona
33. Composição de acordo com a reivindicação 30 em que o de- rivado de celulose é selecionado de hidroxipropil metilcelulose, ftalato de hidroxipropil metilcelulose, hidroxipropil celulose, etil celulose, hidroxietilcelu- Iose1 carboximetil celulose de sódio, carboximetil celulose de cálcio e carbo- ximetil celulose de sódio.
34. Composição de acordo com a reivindicação 22, em que o inibidor de cristalização está presente em uma quantidade suficiente para inibir substancialmente a transformação do composto substancialmente a- morfo a uma forma cristalina do composto.
35. Composição de acordo com a reivindicação 22, em que o inibidor de cristalização está presente em uma quantidade de pelo menos cerca de 5%, 10%, 15% ou 25% (peso/peso), baseado no peso total da composição.
36. Composição de acordo com a reivindicação 35, em que a quantidade é de pelo menos cerca de 5% (peso/peso), baseado no peso total da composição.
37. Composição de acordo com a reivindicação 35, em que a quantidade é de pelo menos cerca de 10% (peso/peso), baseado no peso total da composição.
38. Composição de acordo com a reivindicação 35, em que a quantidade é de pelo menos cerca de 15% (peso/peso), baseado no peso total da composição.
39. Composição de acordo com a reivindicação 35, em que a quantidade é de pelo menos cerca de 25% (peso/peso), baseado no peso total da composição.
40. Composição de acordo com a reivindicação 1, em que a composição é distribuída usando uma dispersão molecular.
41. Composição de acordo com a reivindicação 40, em que a dispersão molecular contém o composto estando presente em uma forma substancialmente amorfa.
42. Composição de acordo com a reivindicação 41, em que a dispersão molecular resultante de: (a) trituração; (b) extrusão; (c) processos de fusão; (d) fusão modificada por solvente; (e) processos com solvente; ou (f) precipitação sem solvente.
43. Composição de acordo com a reivindicação 42, em que os processos de fusão são selecionados de processos de fusão com congela- mento elevado e processos de fusão por congelamento.
44. Composição de acordo com a reivindicação 42, em que os processos com solvente são selecionados de liofilização, evaporação girató- ria, revestimento por pulverização e secagem-atomização.
45. Composição compreendendo 17-AG e pelo menos cerca de 10% em peso de um inibidor de cristalização.
46. Composição de acordo com a reivindicação 45, em que a composição contém pelo menos cerca de 25% em peso do inibidor de crista- lização.
47. Composição de acordo com a reivindicação 45, em que a composição contém pelo menos cerca de 50% em peso do inibidor de crista- lização.
48. Composição de acordo com a reivindicação 45 em que a composição contém pelo menos cerca de 75% em peso do inibidor de crista- lização.
49. Composição de acordo com a reivindicação 45, em que o inibidor de cristalização é PVP.
50. Composição de acordo com a reivindicação 45, em que a 17- AG é substancialmente amorfa.
51. 17-AG substancialmente amorfa.
52. 17-AAG substancialmente amorfa.
53. Forma I de polimorfo de 17-amino-geldanamicina substanci- almente isenta de outras formas sólidas da mesma.
54. Polimorfo de acordo com a reivindicação 53, em que ele tem pelo menos um pico de XRPD característico selecionado daqueles em torno de 6,2, 8,5, 13,6 e 15,9 graus 2-teta.
55. Polimorfo de acordo com a reivindicação 54, em que ele tem um pico de XRPD característico selecionado daqueles em torno de 6,2, 8,5,13,6 e 15,9 graus 2-teta em combinação com pelo menos um outro pico se- lecionado daqueles em torno de 6,2, 8,5, 13,6, 15,9, 16,9, 22,4, 23,4, 26,3,30,6 , 31,7, 35,1 e 36,1 graus 2-teta.
56. Polimorfo de acordo com a reivindicação 55, caracterizado pelo fato de que ele tem substancialmente todos os picos em seu padrão de XRPD mostrados na figura 2.
57. Forma Il de polimorfo de 17-amino-geldanamicina, substan- cialmente isenta de outras formas sólidas da mesma.
58. Polimorfo de acordo com a reivindicação 57, em que ele tem pelo menos um pico de XRPD característico selecionado daqueles em torno de 12,5, 15,1, 20,7, 22,4 e 25,0 graus 2-teta.
59. Polimorfo de acordo com a reivindicação 58, em que ele tem pelo menos um pico de XRPD característico selecionado daqueles em torno de 12,5, 15,1, 20,7, 22,4 e 25,0 graus 2-teta em combinação com pelo me- nos um outro pico selecionado daqueles em torno de 9,5, 10,1, 12,5, 15,1 ,16,1, 16,8, 19,8, 20,7, 21,5, 22,4, 25,1, 25,8, 29,5 e 30,5 graus 2-teta.
60. Polimorfo de acordo com a reivindicação 59, caracterizado pelo fato de que ele tem substancialmente todos os picos em seu padrão de XRPD mostrados na figura 5.
61. Forma Ill de polimorfo de 17-amino-geldanamicina, substan- cialmente isenta de outras formas sólidas da mesma.
62. Polimorfo de acordo com a reivindicação 61, em que ele tem pelo menos um pico de XRPD característico selecionado daqueles em torno de 18,3, 21,0 e 24,3 graus 2-teta.
63. Polimorfo de acordo com a reivindicação 62, em que ele tem pelo menos um pico de XRPD característico selecionado daqueles em tomo de 18,3, 21,0 e 24,3 graus 2-teta em combinação com pelo menos um outro pico selecionado daqueles em torno de 8,4, 9,3, 10,9, 11,6, 13,6, 13,9, 15,7 ,16,3, 17,1, 18,3, 18,6, 19,9, 21,0, 22,0, 24,3, 25,8, 28,2, 29,2 e 30,8 graus 2- teta.
64. Polimorfo de acordo com a reivindicação 63, caracterizado pelo fato de que ele tem substancialmente todos os picos em seu padrão de XRPD mostrados na figura 6.
65. Solvato de acetato de etila de 17-amino-geldanamicina, substancialmente isento de outras formas sólidas da mesma.
66. Solvato de acordo com a reivindicação 65, em que ele tem pelo menos um pico de XRPD característico selecionado daqueles em torno de 8,2, 15,9 e 22,3 graus 2-teta.
67. Solvato de acordo com a reivindicação 66, em que ele tem pelo menos um pico de XRPD característico selecionado daqueles em torno de 8,2, 15,9 e 22,3 graus 2-teta em combinação com pelo menos um outro pico selecionado daqueles em torno de 6,2, 8,2, 12,6, 14,5, 15,9, 16,8, 17,5,22,3, 23,3 e 25,3 graus 2-teta.
68. Solvato de acordo com a reivindicação 67, caracterizado pe- lo fato de que ele tem substancialmente todos os picos em seu padrão de XRPD mostrados na figura 7.
69. Método de tratamento de uma doença compreendendo ad- ministração oral, a um paciente que precisa do mesmo, de uma quantidade terapeuticamente eficaz de um composto de benzoquinona de fórmula I ou uma composição farmacêutica do mesmo, em que a referida ansamicina de benzoquinona não é 17-DMAG em que, quando o composto é administrado em uma dose de 15 mg/kg, a AUC resultante é de pelo menos cerca de 500 ng.h/ml.
70. Método de acordo com a reivindicação 69, em que o com- posto de benzoquinona é 17-AG e em que a 17-AG é substancialmente a- morfa.
71. Método de acordo com a reivindicação 69, em que a doença é selecionada de câncer, um estado de doença neoplásica e um distúrbio hiperproliferativo.
72. Método de acordo com a reivindicação 71, em que o câncer, estado de doença neoplásica ou distúrbio hiperproliferativo é selecionado do grupo consistindo de tumor estromal gastrointestinal (GIST), câncer de có- lon, câncer cólon-retal, câncer pancreático, câncer de mama, câncer ovaria- no, câncer de próstata, câncer de pulmão de células pequenas, câncer de pulmão de células não-pequenas, melanoma, mieloma múltiplo, síndrome mielodisplásica, leucemia linfocítica aguda, leucemia mielocítica aguda, leu- cemia mielocítica crônica, leucemia linfocítica crônica, policitemia Vera, Iin- foma de Hodgkin, Iinfoma não-Hodgkin, macroglobulinemia de Waldenstrom, doença de cadeia pesada, sarcomas de tecido mole, tais como fibrossarco- ma, mixossarcoma, lipossarcoma, condrossarcoma, sarcoma osteogênico, cordoma, angiossarcoma, endoteliossarcoma, linfoangiossarcoma, Iinfangi- ossarcoma, linfangioendoteliossarcoma, sinovioma, mesotelioma, tumor de Ewing, leiomiossarcoma, rhabdomiossarcoma, carcinoma de células esca- mosas, carcinoma de células basais, adenocarcinoma, carcinoma da glându- la sudorípara, carcinoma de glândulas sebáceas, carcinoma papilar, adeno- carcinomas papilares, estadenocarcinoma, carcinoma medular, carcinoma broncogênico, carcinoma de células renais, hepatoma, carcinoma do duto biliar, coriocarcinoma, seminoma, carcinoma embriônico, tumor de Wilm, câncer cervical, câncer uterino, câncer testicular, carcinoma de bexiga, car- cinoma epitelial, glioma, astrocítoma, meduloblastoma, craniofaringioma, e- pendimoma, pinealoma, hemangioblastoma, neuroma acústico, oligodendro- glioma, meningioma, neuroblastoma, retinoblastoma, câncer endometrial, Iinfoma folicular, Iinfoma de células B grande difuso, Iinfoma de células da zona do manto, carcinoma hepatocelular, câncer da tiroide, câncer gástrico, câncer esofageal, câncer da cabeça e pescoço, cânceres de células peque- nas, trombocitemia essencial, metaplasia mieloide agnogênica, síndrome hipereosinofílica, mastocitose sistêmica, hipereosinofilia familial, leucemia eosinofílica crônica, câncer da tiroide, cânceres neuroendócrinos e tumores carcinóides.
73. Método de acordo com a reivindicação 72, em que o câncer é selecionado de tumor estromal gastrointestinal, mieloma múltiplo, câncer de próstata, câncer de mama, melanoma, leucemia mielocítica crônica e câncer de pulmão de células não-pequenas.
74. Método de tratamento de câncer, um estado de doença neo- plásica ou distúrbio hiperproliferativo, o referido método compreendendo administração de uma composição contendo uma ansamicina de benzoqui- nona como definida na reivindicação 1, em que a ansamicina está em uma solução supersaturada no trato gastrointestinal.
75. Método de inibição de Hsp90 compreendendo administração, a um indivíduo, de um composto de benzoquinona de fórmula I: <formula>formula see original document page 99</formula> ou composição farmacêutica do mesmo, em que: R1 é H, -OR8, -SR8 -N(R8)(R9)1 -N(R8)C(O)R9, -N(R8)C(O)OR9, - N(R8)C(O)N(R8)(R9)1 -OC(O)R8, -OC(O)OR8, -OS(O)2R8, -OS(O)2OR8, - OP(O)2OR8, CN ou uma porção carbonila; cada um de R2 e R3 é, independentemente, H, alquila, alquenila, alquinila, cicloalquila, cicloalquenila, heterocicloalquila, arila, aralquila, hete- roarila, heteroaralquila, -C(=0)CH3 ou -[(C(R10)2)P]-R11; ou R2 e R3, tomados junto com o nitrogênio ao qual eles estão presos, representam um anel heterocíclico de 3-8 elementos opcionalmente substituído o qual contém 1-3 heteroátomos selecionados de O, N, S e P; p é, independentemente para cada ocorrência, 0,1,2, 3, 4, 5 ou 6; R4 é H, alquila, alquenila, ou aralquila; R5 e R6 são, cada um, H; ou R5 e R6 tomados juntos formam uma ligação; R7 é hidrogênio alquila, alquenila, alquinila, cicloalquila, cicloal- quenila, heterocicloalquila, arila, aralquila, heteroarila, heteroaralquila ou - [(C(R10)2)Pl-R11; cada um de R8 e R9 é, independentemente para cada ocorrên- cia, H, alquila, alquenila, alquinila, cicloalquila, cicloalquenila, heterocicloalquila, arila, aralquila, heteroarila, he- teroaralquila ou -[(C(R10)2)p]-R11; ou R8 e R9 tomados juntos representam um anel heterocíclico de 3-8 elementos opcionalmente substituído o qual contém 1 -3 heteroátomos selecionados de O, N, S e P; R10 para cada ocorrência é, independentemente, H, alquila, al- quenila, alquinila, cicloalquila, cicloalquenila, heterocicloalquila, arila, aralqui- la, heteroarila ou heteroaralquila; e R11 para cada ocorrência é, independentemente, H, cicloalquila, arila, heteroarila, heterociclila, -OR8, -SR8, -N(R8)(R9)1 -N(R8)C(O)R9, - N(R8)C(O)OR9, -N(R8)C(O)N(R8)(R9)1 -OC(O)R8, -OC(O)OR8, -OS(O)2R8, - OS(O)2OR8, -OP(O)2OR8, -C(O)R8, -C(O)2R8, -C(O)N(R8)(R9)1 haleto ou CN; e em que a referida ansamicina de benzoquinona não é 17-DMAG e de modo que, quando o composto é administrado em uma dose de 15 mg/kg, a área sob a curva resultante é de pelo menos cerca de 500 ng.h/ml.
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