BRPI0716906A2 - Reconstrução e restauração de um campo de sinal ótico - Google Patents

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BRPI0716906A2
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Xing Wei
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Description

RECONSTRUÇÃO E RESTAURAÇÃO DE UM CAMPO DE SINAL ÓTICO Campo Técnico
Esta invenção se refere à reconstrução e à restauração de um campo de sinal ótico.
Antecedentes da Invenção
Efeitos lineares e não lineares distorcem os sinais óticos transmitidos por fibras óticas. Esses efeitos incluem dispersão cromática (CD) e automodulação de fase (SPM) . Uma compensação de dispersão ótica tipicamente é empregada para redução de uma distorção de sinal que surge como resultado de CD.
Uma compensação de dispersão eletrônica recentemente emergiu como uma técnica que pode reduzir de forma flexível a distorção induzida por CD de uma maneira efetiva em termos de custos. Conforme explicado por M. S. 0'Sullivan, K. Roberts e C. Bontu, em "Electronic dispersion compensation techniques for optical communication systems", ECOC'05, artigo Tu3.2.1, 2005, uma EDC pode ser realizada no transmissor. Fazê-lo é referido aqui como pré-EDC.
2 0 Alternativamente, conforme descrito por S. Tsukamoto, K.
Katoh e K. Kicuchi, em "Unrepeated Transmission of 20-Gb/s Optical Quadrature Phase-Shift-Keying Signal Over 200-km Standard Single-Mode Fiber Based on Digital Processing of Homodyne-Detected Signal for Group-Velocity Dispersion Compensation", IEEE Photonics Technology Letters, Volume 18, Issue 9, 1 de maio de 2006, pp. 1016 - 1018, a EDC pode ser realizada no receptor, a qual é referida aqui como pós- EDC.
A pós-EDC tem uma vantagem em relação à pré-EDC, pelo
3 0 fato de a pós-EDC não requerer que um feedback de performance seja suprido a partir do receptor para o transmissor. Infelizmente, uma detecção de intensidade direta, também conhecida como detecção de lei quadrada, a qual é a técnica de detecção ótica comumente usada dos sistemas de comunicações de fibra ótica de hoje em dia, por exemplo, a conversão de ótica para eletrônica realizada por fotodiodos, apenas recupera a amplitude de sinal ótico e não pode recuperar a informação de fase de sinal ótico, desse modo tornando a performance de pós-EDC muito mais pobre do que aquela de pré-EDC.
Para se suplantar este inconveniente, e, daí, melhorar a performance da pós-EDC, o artigo de Tsukamoto et al. sugere o emprego de uma detecção coerente para se reconstruir plenamente o campo complexo de sinal ótico, isto é, a amplitude e a fase. Contudo, de forma desvantajosa, se comparada com uma detecção de intensidade direta, uma detecção coerente é muito mais sofisticada e, daí, mais dispendiosa e difícil de se realizar. De forma ainda mais desvantajosa, uma detecção coerente requer o uso
2 0 de um oscilador local ótico (OLO), emissão eletromagnética
molecular como um acompanhamento de fase de polarização entre o OLO e a portadora de sinal. Sumário da Invenção
De acordo com os princípios da invenção, uma versão digital do campo ótico complexo, isto é, amplitude e fase, por exemplo, com respeito a um ponto de referência de uma ótica recebida é desenvolvida em um receptor pelo emprego de detecção diferencial direta em conjunto com processamento de sinal digital.
3 0 Mais especificamente, conforme é bem conhecido, o campo ótico complexo de qualquer sinal pode ser reconstruído conhecendo-se seus perfis de intensidade e de fase. O perfil de intensidade pode ser obtido por uma detecção de intensidade direta convencional. Quanto à obtenção da fase, de acordo com um aspecto da invenção, primeiramente uma representação analógica eletrônica de uma forma de onda complexa que contém uma informação sobre as diferenças de fase entre localizações adjacentes que são separadas por uma diferença de tempo prescrita ΔΤ no sinal recebido é obtida pelo emprego de um par de interferômetros de atraso óticos que têm desvios de fase ortogonais, isto é, a diferença entre os desvios de fase é de π/2, seguido por dois detectores de intensidade equilibrados. A saída do primeiro interferômetro após a detecção de intensidade equilibrada é a parte real da forma de onda complexa, enquanto a saída do segundo interferômetro após a detecção de intensidade equilibrada é a parte imaginária da forma de onda complexa. A saída de cada um dos detectores de intensidade equilibrada e o perfil de intensidade, se obtido pela detecção de intensidade direta, são convertidos em uma representação digital usando-se uma conversão de analógico para digital. 0 período de amostra para a conversão de analógico para digital pode ser mais curto do que ΔΤ, de modo que múltiplas amostras possam existir em um período de ΔΤ. A partir da representação digital da forma de onda complexa, a diferença de fase entre as localizações adjacentes que são separadas por ΔΤ pode ser obtida. Então, com base nas diferenças de fase obtidas e, opcionalmente, em uma busca por um desvio de fase inicial dentre as múltiplas amostras em um período de ΔΤ, a relação de fase dentre todas as amostras é obtida. Essencialmente, o perfil de fase absoluto para o sinal recebido assim é derivado com apenas a incerteza sendo aquela de um deslocamento de fase constante, o que é significativo.
Para simplificar o hardware necessário, opcionalmente,
o perfil de intensidade pode ser aproximado a partir do valor absoluto da forma de onda complexa, ao invés de se obtê-lo por uma detecção de intensidade direta. Mais ainda, opcionalmente, uma vez que o perfil de intensidade e o perfil de fase do sinal ótico conforme recebidos sejam recuperados, um processamento de sinal digital pode ser empregado para compensação das distorções no sinal recebido, por exemplo, distorções de sinal devido a uma dispersão cromática e SPM, de modo que uma representação acurada da forma de onda de sinal ótico originalmente transmitida possa ser reconstruída eletronicamente.
As técnicas da presente invenção são adequadas para serem empregadas com vários tipos de sinais de chaveamento de deslocamento de fase diferencial (DPSK) óticos, tais 2 0 como sinais de chaveamento de deslocamento de fase binário diferencial (DBPSK) e chaveamento de deslocamento de fase em quadratura diferencial (DQPSK). Elas também podem ser empregadas com um chaveamento de deslocamento de amplitude (ASK) , DPSK / ASK combinados, e modulação de amplitude em
2 5 quadratura (QAM).
Breve Descrição dos Desenhos
Nos desenhos:
a FIG. 1 mostra um aparelho de exemplo para reconstrução e restauração de um campo de sinal ótico de
3 0 acordo com os princípios da invenção; e a FIG. 2 mostra uma modalidade da invenção similar àquela mostrada na FIG. 1, mas na qual o perfil de intensidade é aproximado ao invés de recuperado diretamente a partir do sinal ótico recebido.
Descrição Detalhada
0 que vem a seguir meramente ilustra os princípios da invenção. Assim, será apreciado que aqueles versados na técnica serão capazes de divisarem vários arranjos que, embora não descritos explicitamente ou mostrados aqui, concretizam os princípios da invenção e estão incluídos no espírito e no escopo. Mais ainda, todos os exemplos e linguagem condicional recitados aqui são pretendidos, principalmente, de forma expressa, para serem apenas para finalidades pedagógicas para ajudarem ao leitor no entendimento dos princípios da invenção e nos conceitos para que contribuíra(m) o(s) inventor(es) para promover(em) a técnica, e devem ser construídos como sendo sem limitação para os exemplos recitados especificamente e condições. Mais ainda, todas as declarações aqui recitando princípios, 2 0 aspectos e modalidades da invenção, bem como exemplos específicos dos mesmos, são pretendidas para englobarem equivalentes estruturais e funcionais dos mesmos . Adicionalmente, é pretendido que esses equivalentes incluam os equivalentes atualmente conhecidos, bem como equivalentes desenvolvidos no futuro, isto é, quaisquer elementos desenvolvidos que realizem a mesma função, independentemente da estrutura.
Assim, por exemplo, será apreciado por aqueles versados na técnica que quaisquer diagramas de blocos aqui representam vistas conceituais de um circuito ilustrativo que concretiza o princípio da invenção. De modo similar, será apreciado que quaisquer gráficos de fluxo, fluxogramas, diagramas de transição de estado, pseudocódigo, e similares representam vários processos os quais podem ser substancialmente representados em um meio que pode ser lido em computador e assim executados por um computador ou processador, independentemente de esse computador ou processador ser mostrado explicitamente.
As funções dos vários elementos mostrados nas FIG., incluindo quaisquer blocos funcionais rotulados como "processadores', podem ser providas através do uso de um hardware dedicado, bem como um hardware capaz de execução de um software em associação com um software apropriado. Quando providas por um processador, as funções podem ser providas por um processador dedicado único, por um processador compartilhado único, ou por uma pluralidade de processadores individuais, alguns dos quais podendo ser compartilhados. Mais ainda, o uso explícito do termo "processador" ou "controlador" não deve ser construído como 2 0 se referindo exclusivamente a um hardware capaz de executar um software, e pode incluir implicitamente, sem limitação, um hardware de processador de sinal digital (DSP), um processador de rede, um circuito integrado específico de aplicação (ASIC) , um arranjo de porta programável de campo (FPGA) , uma memória apenas de leitura (ROM) para o armazenamento de software, uma memória de acesso randômico (RAM) e um armazenamento não volátil. Um outro hardware, convencional e/ou personalizado, também pode ser incluído. De modo similar, quaisquer comutadores mostrados nas FIG. são conceituais apenas. Sua função pode ser realizada através da operação de uma lógica de programa, através de uma lógica dedicada, através da interação de controle de programa e lógica dedicada, ou mesmo manualmente, a técnica em particular sendo selecionável pelo implementador, conforme entendido mais especificamente a partir do contexto.
Nas reivindicações aqui, pretende-se que qualquer elemento expresso como um meio para a realização de uma função específica englobe qualquer forma de realização daquela função. Isto pode incluir, por exemplo, a) uma combinação de elementos elétricos ou mecânicos, os quais realizem aquela função, ou b) um software em qualquer forma incluindo, portanto, um firmware, um microcódigo ou similar, combinado com um circuito apropriado para a execução daquele software para a realização da função, bem como elementos mecânicos acoplados ao circuito controlado por software, se houver. A invenção conforme definido por essas reivindicações reside no fato que as funcionalidades providas pelos vários meios recitados são combinadas e
2 0 colocadas em conjunto da maneira na qual as reivindicações
requerem. O requerente assim considera qualquer meio o qual possa prover aquelas funcionalidades como equivalente àqueles mostrados aqui.
Módulos de software ou simplesmente módulos os quais são implicados para serem de software, podem ser representados aqui como qualquer combinação de elementos de fluxograma ou outros elementos indicando uma performance de etapas de processo e/ou descrição textual. Esses módulos podem ser executados por um hardware que seja mostrado
3 0 expressa ou implicitamente. A menos que especificado explicitamente aqui de outra forma, os desenhos não estão desenhados em escala.
Na descrição, componentes numerados de forma idêntica em figuras diferentes das FIG. se referem aos mesmos componentes.
A FIG. 1 mostra um aparelho de exemplo, tipicamente em um receptor, disposto de acordo com os princípios da invenção, para desenvolvimento do campo ótico complexo inteiro de um sinal ótico recebido pelo emprego de uma detecção diferencial direta em conjunto com o processamento de sinal digital e para compensação de vários prejuízos que foram infringidos ao sinal ótico conforme ele viajava a partir de sua fonte. A FIG. 1 mostra a) um divisor ótico de 1x3 1001; b) interferômetros de atraso ótico (ODIs) 1002 e 1003; c) detectores de intensidade equilibrada 1011 e 1013; d) um fotodiodo 1015; e) amplificadores 1021, 1022 e 1023; f) controladores de ganho automático opcionais (AGCs) 1031, 1032 e 1033; g) conversores de analógico para digital (ADCs) 1041, 1042 e 1043; e h) uma unidade de processamento de sinal digital 1050.
Mais especificamente, o divisor ótico de 1 χ 3 1001 replica o sinal ótico chegando de modo a se produzirem três cópias. A potência ótica alocada a cada uma das cópias do sinal ótico originalmente introduzido é a critério do implementador. Em uma modalidade da invenção, a potência é dividida de modo que em torno de entre 4 0 e 45 por cento da potência de entrada sejam supridos como saída para cada um dos ODIs 1002 e 1003 e a potência remanescente, por exemplo, entre 10 e 20 por cento, é suprida para o fotodiodo 1015. Conforme será prontamente reconhecido por alguém de conhecimento comum na técnica, os interferômetros de atraso ótico (ODIs) 1002 e 1003 podem ser qualquer tipo de interferômetro tendo as características requeridas. Por exemplo, os ODIs 1002 e 1003 podem ser com base no assim denominado interferômetro de Mach-Zehnder bem conhecido. Alternativamente, os ODIs 1002 e 1003 podem ser combinação área de serviço no assim denominado interferômetro de Michaelson bem conhecido. O ODI 1002 tem um atraso de em torno de ΔΤ no percurso
ótico entre seus respectivos dois braços e uma diferença de fase, isto é, um desvio de φ0, onde:
Δ 7" = —, 1 < m < sps, em é um inteiro, (1)
sps
15
e onde Ts é o período de símbolo do sinal, sps é o número de amostras por símbolo tomadas pelos conversores de analógico para digital 1041, 1042 e 1043, m é um inteiro entre 1 e sps, e φ0 é um número selecionado arbitrariamente. Se assim for, a faixa espectral livre (FSR) , isto é, 1/ΔΤ de ODIs 1002 e 1003 está relacionada à taxa de símbolo de sinal (SR) como FSR = (SR · sps)/m. Note que, com base em simulações numéricas, foi descoberto que, preferencialmente, sps pode ser regulado para ser um valor 2 5 de 4, em pode ser um valor de 1, 2, 3 ou 4. Isto é porque um valor de sps de menos de 4 tende a não ser suficiente para uma representação acurada da forma de onda de sina-l suficientemente, dados os procedimentos descritos aqui abaixo, enquanto um sps maior do que 4 provê apenas um melhoramento desprezível. A diferença de atraso pode ser obtida, em uma modalidade da invenção, pelo ajuste de um braço do interferômetro par ter uma diferença de comprimento grosseira de AT*C/n, onde C é a velocidade da luz no vácuo e η é o índice de ref ração do meio do braço, e, então, ajustar o comprimento mais para causar um deslocamento de fase de φ0. Note que, na prática, devido ao fato de um deslocamento de fase de φ0 corresponder a uma diferença de comprimento muito pequena, a porção de deslocamento de fase pode na realidade ser um pouco mais longa ou mais curta, de modo que o comprimento total seja φ0 mais ou menos um múltiplo de 2π. Dessa forma, embora o comprimento não seja precisamente φ0, a mudança de fase é efetivamente φ0.
A mudança de comprimento total usada para a obtenção da mudança de comprimento efetiva de φσ pode ser alguma percentagem do comprimento ΔΤ-C/n. Embora até 2 5 por cento possam funcionar, preferencialmente a percentagem é menor do que 10 por cento e, obviamente, quanto mais acurada a forma pela qual o comprimento pode ser feito combinar com o
2 0 comprimento desejado real, melhora será a performance. Em
outras modalidades da invenção, o atraso requerido pode ser dividido entre os braços, desde que o atraso requerido e a diferença de fase sejam obtidos. Aqueles de conhecimento comum na técnica prontamente reconhecerão como desenvolver um arranjo apropriado para a implementação do ODI 1002.
Embora qualquer valor possa ser empregado como o valor de desvio de fase φ0, por compatibilidade com os receptores convencionais, conforme será visto aqui abaixo, certos valores de φ0 podem ser vantajosamente empregados. Por
3 0 exemplo, um bom valor de φ0 é π/4 para DQPSK e 9 para DBPSK.
O ODI 1003 é similar ao ODI 1002, pelo fato de ele ter um atraso de em torno de ΔΤ no percurso ótico entre seus dois respectivos braços, mas entre seus braços ele tem um desvio de fase de φ0 - π/2. Assim, a diferença entre os desvios de fase de ODIs 1002 e 1003 é de π/2, de modo que os ODIs 1002 e 1003 sejam ditos como tendo desvios de fase ortogonais.
Os detectores de intensidade equilibrados 1011 e 1013 são convencionais. Tipicamente, cada um dos detectores de intensidade equilibrados 1011 e 1013 é constituído por um par de fotodiodos bem combinados. Os detectores de intensidade equilibrados 1011 e 1013 convertem a saída de cada um dos braços de ODIs 1002 e 1003 em uma representação elétrica. Assim, os detectores de intensidade equilibrados 1011 e 1013 obtêm uma versão elétrica das partes real e imaginária da forma de onda complexa que contém a informação sobre as diferenças de fase entre duas localizações de tempo separadas por ΔΤ no sinal ótico 2 0 recebido.
0 fotodiodo 1015 realiza uma detecção de intensidade direta convencional e, assim, obtém o perfil de intensidade do sinal ótico recebido na forma eletrônica.
Os amplif icadores 1021, 1022 e 1023 amplificam os sinais supridos como saídas pelo detector de intensidade equilibrado 1011, pelo detector de intensidade equilibrado 1013 e pelo fotodiodo 1015, respectivamente. De forma típica, os amplif icadores 1021, 1022 e 1023 convertem a corrente a qual é extraída pelos vários fotodiodos de detector de intensidade equilibrado 1011, de detector de intensidade equilibrado 1013 e de fotodiodo 1015 em respectivas voltagens correspondentes. Para esta finalidade, os amplificadores 1021, 1022 e 1023 podem ser amplificadores de trans-impedância. Mais ainda, os amplificadores 1021 e 1022 podem ser amplificadores diferenciais. Após uma amplificação, cada uma das saídas tipicamente é de extremidade única. Controladores de ganho automático opcionais (AGCs) 1031, 1032 e 1033 podem ser empregados para a normalização das formas de onda eletrônicas, antes de uma digitalização.
Os conversores de analógico para digital (ADCs) 1041, 1042 e 1043 realizam uma "amostragem digital" dos sinais amplificados para o desenvolvimento de uma representação digital dos sinais amplificados. Os ADCs 1041, 1042 e 1043 tipicamente têm a mesma resolução, por exemplo, de 8 bits.
A unidade de processamento de sinal digital 1050 recebe a representação digital dos sinais amplificados e desenvolve uma representação digital dos perfis de amplitude e de fase do sinal ótico recebido, de acordo com 2 0 um aspecto da invenção. Em particular, a unidade de reconstrução 1051 realiza esse desenvolvimento. Mais ainda, de acordo com um outro aspecto da invenção, a unidade de processamento de sinal digital 1050 pode desenvolver uma representação digital da forma de onda original do sinal ótico, conforme ele foi transmitido antes de sofrer prejuízos no canal pelo qual ele passou pela compensação digital por vários dos prejuízos de transmissão experimentados pelo sinal ótico, por exemplo, dispersão cromática e/ou automodulação de fase. A unidade de restauração 1052 realiza essa restauração. Por último, a unidade de demodulação e de recuperação de dados 1053 realiza uma demodulação e uma conversão em bits reais.
Um processo de exemplo para a recuperação do campo de sinal ótico complexo inteiro pelo acoplamento de uma detecção diferencial direta com um processamento de sinal digital de acordo com os princípios da invenção, usando-se o arranjo da FIG. 1, é conforme se segue. Em primeiro lugar, o perfil de intensidade do campo ótico recebido é obtido por uma detecção de intensidade direta usando-se o fotodiodo 1015. O perfil de intensidade, representado por I(t) é computado como:
HO =y(0y(0* (2)
onde y(t) é o campo ótico complexo recebido conforme ele chega ao acoplador 1001 e * denota o conjugado complexo.
As saldas dos detectores equilibrados 1011 e 1013 são representação analógicas, respectivamente, das partes real, Ureai (t), e imaginária, Uimag (t) , da forma de onda complexa a seguir que contém uma informação sobre as diferenças de
2 0 fase entre duas localizações de tempo separadas por ΔΤ:
"(Oss Ureal (0 + 7 -Utmag(I)
= y{Oy(t-&r)*cxpU<to J (3)
= |jK0 - ΔΓ)I exp OXvHO - Φ(' - ΔΓ) + φ0 ]}
usando-se as definições a seguir:
.KO=JKOIexptM')].
y(i -AT) = \y(t - Δ7*)| exp[/*(/ - AT)]. { }
Após as representações analógicas das partes real e
3 0 imaginária da forma de onda complexa u(t) serem 10
15
amplificadas, elas são convertidas em representações digitais por amostragem, por exemplo, pelos ADCs 1041 e 1042. Da mesma forma, após o perfil de intensidade ser amplificado, ele também é convertido em uma representação digital por amostragem, por exemplo, pelo ADC 1043. Os ADCs 1041 e 1042 podem ser considerados uma unidade de ADC, a qual também pode incluir o ADC 1043. A amostragem da forma de onda complexa e do perfil de intensidade é realizada nas localizações de tempo a seguir (ts) :
'μ ', í, +^r5 (Iobit)
(enésimo
tl+nTs, /,+/ι^ + ^Γ,. h ^nTs+^Ts,..., bit)
onde ti é uma posição no tempo arbitrária inicia, e η é um número selecionado arbitrariamente para uso em mostrar como a equação é generalizada para qualquer posição de bit.
Por exemplo, para sps =4, as localizações de tempo de
2 0 amostragem são conforme se segue:
+i^,+^si (r bit)
'i + Ti + ir,. f,+rs+jrs, /, ♦ Ts+iTs, (2°bit)
+nTs, +nTs + ±Τ5, Z1 +„TS +±TS, lí+nTs +}TS, (^8Ímo bit)
Após as representações digitais nas partes reais e
imaginárias da forma de onda complexa, ureai(ts) e Uimag (ts) serem obtidas, elas são supridas para a unidade de processamento de sinal digital 1050. Da mesma forma, após a representação digital da forma de onda de intensidade,
3 0 I(tg) ser obtida, ela também é suprida para a unidade de processamento de sinal digital 1050.
As amostras digitais são primeiramente usadas para a reconstrução dos perfis de amplitude e de fase do sinal ótico recebido pela unidade de reconstrução 1051. Esta etapa de reconstrução pode incluir os procedimentos a seguir.
Em primeiro lugar, um grupo de amostras a partir de cada forma de onda amostrada, I(ts), ureai(ts) e Uimag(ts), é selecionado como um "quadro" a ser processado em conjunto.
O tamanho do quadro, isto é, o número de símbolos para os quais amostras são tomadas, é escolhido para ser maior do que o número máximo de símbolos óticos que interagem durante uma transmissão ótica, como resultado de dispersão monocromática ou outros efeitos durante uma transmissão
ótica. Note que com interação se quer dizer que os pulsos que constituem os símbolos se sobrepõem a cada outro devido a um alargamento dos pulsos causado pela propriedade de dispersão da fibra. Por exemplo, para um sinal de DQPSK de Gb/s experimentando uma dispersão cromática de 17.000
2 0 ps/nm, a qual corresponde à mesma dispersão que seria
produzida por uma fibra de modo único padrão de 1.000 km (SSMF), o número máximo de símbolos óticos interagindo é de em torno de 30. Para uma situação de exemplo como essa, um tamanho de quadro adequado pode ser de 64 símbolos, ou
amostras de 64 sps.
Em segundo lugar, pode ser necessário que o efeito de filtração devido às limitações de largura de banda de fotodetectores 1011, 1013 e 1015 e dos ADCs 1041, 1042 e 1043 seja compensado pela filtração inversa das formas de
3 0 onda digitais. Em outras palavras, o inverso da função de transferência de filtro causada pela superposição da resposta de fotodetector e pela resposta de ADC é aplicado digitalmente à forma de onda digital.
Em terceiro lugar, o fator de fase que representa as diferenças de fase ótica entre amostras que são separadas por ΔΤ no tempo, A<j)(ts) = φ (ts) - φ (ts - ΔΤ) , conforme dado pela equação 3, pode ser obtido conforme se segue:
exp[/A*(/J] = exp{/[*(/,) - *(/, - ΔΓ)]} - . (5)
10
Note que, embora ainda se precise conhecer o valor de φ0, a computação da equação 5 efetivamente remove o impacto de φ0 na obtenção do fator de fase, de modo que φ0 possa ser de qualquer valor arbitrário. A descoberta do valor de φ0 poderia ser feita por uma busca em mundo real, por exemplo, uma busca automatizada, a qual varie o valor de φο até uma suposição ótima ser encontrada. A suposição que produz a menor taxa de erro de bit é selecionada como a suposição ótima. Alternativamente, a suposição que provê o 2 0 melhor espectro de sinal ótico do sinal conforme reconstruído, conforme descrito aqui abaixo, pode ser selecionada como a suposição ótima. Uma outra possibilidade é que, ao invés de se realizar uma busca, todos os resultados usando-se valores diferentes de φσ pela faixa de 2 5 0 a 2π podem ser computados e o valor de φ0 que proporcionar o melhor resultado é selecionado como a. suposição ótima. Fazê-lo permite se mover diretamente e, daí, possivelmente de forma mais rápida, para o valor de φ0. Por exemplo, a computação poderia ser realizada para 4 0 valores candidatos possíveis de φ0, com um espaçamento 20
entre cada valor candidato de 0,05π.
Em quarto lugar, em teoria, o perfil de fase de sinal de cada respectivo "subgrupo" de amostras em um quadro, cada subgrupo consistindo naquelas amostras do quadro que tenham um espaçamento entre elas de ΔΤ ou um número múltiplo inteiro disso, pode ser obtido, com base nas diferenças de fase ótica de amostras adjacentes no subgrupo pela determinação de:
*/ι+μ·δγ)-#<(,)+Σ>*(γι4-ρ·δ7-). (subgrupo 1)
(subgrupo 2)
ίΚ/,-,,.ΔΓ+—τ; )-#<*,+—JW-ΔΓ),
sps sps T^ sps
φ(Ιι+ „.&r + ^rs) = Φ0,+Z^Ts)++Z^-Ts+p. AT) (subgrupo m) sps sps sps
(6)
onde η é a posição de uma amostra em particular no subgrupo e, quando η = 0, a soma não é computada de forma alguma.
Praticamente, ao invés de se obter a fase diretamente, é suficiente obter meramente os fatores de fase, conforme se segue:
eM'>+«ar> =e<K',) . J^e-^-AOj (subgrupo 1) /»=>1
Μι,^δγ^τ,) _ » jw,+P-^-I-Ts) (subgrupo 2)
e -e -Jje
(7)
e sps - e sps Tl e *ps
(subgrupo m)
ps ι
onde η é a posição de uma amostra em particular no subgrupo e, quando η = 0, a multiplicação não é computada de forma alguma. Os fatores de fase proporcionam a correlação de 3 0 fase dentre as amostras em cada subgrupo. Contudo, a relação de fase dentre os subgrupos ainda não é conhecida. Assim, é necessário determinar m-1 diferenças de fase. Uma vez que a relação de fase dentre amostras espaçadas iguais dos subgrupos, por exemplo, as primeiras amostras, isto é, as amostras para as quais η = 0, é conhecida, então, a relação de fase dentre todas as amostras será completamente especificada. Por exemplo, para η = 0, as diferenças entre cada emparelhamento adjacente dos termos antes do símbolo de soma na equação 6, por exemplo,
devem ser determinadas .
A relação de fase dentre amostras espaçadas iguais destes subgrupos pode ser estimada conforme se segue. Uma diferença de fase inicial a qual pode ser de qualquer valor entre 0 e 2π é selecionada como uma diferença de fase candidata para emparelhamento candidato de quaisquer duas destas amostras de todos os desvios de fase possíveis, para a obtenção de uma "relação de fase de tentativa" dentre todas as amostras no quadro. A diferença de fase inicial pode estar entre 0 e 2π, já que esta é a faixa da diferença de fase real. Foi descoberto que uma boa diferença de fase candidata inicial é de Ο,ΐπ. Mais ainda, uma vez que vários desvios de fase candidatos serão tentados, de modo a se 2 5 determinar o melhor usando-se um processo de busca, é necessário selecionar uma resolução para a qual os desvios de fase candidatos sejam selecionados. Um bom valor para a resolução foi descoberto como sendo de Ο,ΐπ. Após isso, o campo de sinal ótico é reconstruído para a produção de um sinal ótico reconstruído de tentativa com base na diferença de fase selecionada e no perfil de intensidade conhecido I(ts). Isto pode ser obtido pela determinação de:
onde Er (ts) é o sinal reconstruído para o conjunto atual de valores que é a estimativa atual do sinal ótico recebido.
0 espectro de potência ótica do sinal reconstruído de tentativa então é obtido pela realização de uma transformação de Fourier no sinal reconstruído de tentativa. A potência para aquela porção do sinal reconstruído de tentativa que cai na faixa de freqüência de [ -SR, +SR] em torno da freqüência de centro de sinal é obtida. Este processo é repetido pela seleção de um novo desvio de fase candidato, por exemplo, pelo aumento da fase candidata prévia. 0 conjunto de desvios de fase de "tentativa" dentre as amostras espaçadas iguais destes subgrupos que proporcionar a máxima potência espectral em [-SR, +SR] em torno da freqüência de centro de sinal é selecionado como a melhor estimativa. A relação de fase dentre todas as amostras no quadro então pode ser determinada com base na melhor estimativa.
Alternativamente, o conjunto de desvios de fase de tentativa dentre as amostras espaçadas iguais destes 2 5 subgrupos que proporcionar a mínima potência espectral fora de [-SR, +SR] em torno da freqüência de centro de sinal é selecionado como a melhor estimativa. A relação de fase dentre todas as amostras no quadro então pode ser determinada com base na melhor estimativa. Em uma modalidade da invenção, pode ser desejável
(8)
5 regular ΔΤ = Ts / sps. Como resultado, o atraso ΔΤ é igual à resolução de amostragem, m = 1, e, daí, há apenas um subgrupo em um quadro, de modo que todas as amostras tenham uma relação de fase com suas amostras imediatamente adjacentes. Em uma modalidade como essa da invenção, as fases de todas as amostras em um quadro podem ser obtidas diretamente, em teoria, pela determinação de:
<f>{ts =/,+«· AT) = <*(/,) + Αφ(ίI + AT) + Αφ{ΐ\ + 2 · AT)... + Αφ(ί3), (9)
ο que é um caso especial da equação 6, isto é, apenas o primeiro subgrupo, o qual é o único subgrupo, é computado.
De forma prática, ao invés de se obterem as fases diretamente, é suficiente obter meramente os fatores de fase para cada uma das amostras, conforme se segue:
15
η
eJ+Λ-ΔΓ) _ . Yyejà<p{ty+pò>T)
P=1
(10)
2 0 o que é um caso especial da equação 7, isto é, apenas o primeiro subgrupo, o qual é o único subgrupo, é computado.
Finalmente, a representação digital do campo de sinal ótico recebido, ER(ts), pode ser obtida com base no fator de fase obtido e no perfil de intensidade I(ts) por:
25
ER(ts) = yfí(^j-ej^). (11)
Em uma modalidade da invenção, mostrada na FIG. 2, quando ΔΤ é suficientemente pequeno, se comparado com o período de símbolo Ts, o perfil de intensidade pode ser aproximado por |u(ts) |, e, então, (12)
ou, preferencialmente,
Note que ΔΤ pode ser considerado suficientemente pequeno quando for pelo menos um fator de 2 menor do que o período de símbolo, isto é, ΔΤ < Ts / 2. Para sps = 4, preferencialmente, ΔΤ = Ts / 4.
Usar esta aproximação significa que o fotodiodo 1015, o amplificador 1023, o controlador de ganho automático opcional 1033 e o conversor de analógico para digital 1043 não são requeridos e, daí, eles não são mostrados na FIG. 2. Também, o divisor ótico de 1 χ 3 1001 é substituído pelo divisor ótico de 1 χ 2 mais simples 2001, uma vez que não há necessidade de uma ramificação para determinação da 2 0 intensidade e, daí, apenas duas cópias são requeridas.
Após o campo de sinal ótico recebido ser desenvolvido no domínio digital pela unidade de reconstrução 1051, a representação digital do campo de sinal ótico como aberto originalmente a partir de um transmissor, ET(ts), então pode ser derivada pela unidade de restauração 1052. Para esta finalidade, a unidade de restauração 1052 compensa eletronicamente várias distorções, tal como uma distorção causada por dispersão cromática e, de acordo com um aspecto da invenção, a) automodulação de fase (SPM) e b) combinações de dispersão cromática e SPM que o sinal
(13) transmitido sofreu conforme viajava para o receptor.
Quando o sinal é primariamente distorcido por dispersão cromática, a unidade de restauração 1052 pode restaurar o campo de sinal ótico original pela determinação de:
ET{ts) = ?{f[**(',>]· e-Jf^X (13)
onde F(x) e ρ (y) são, respectivamente, as transformações de Fourier e de Fourier inversa de sinais χ e y, f (Dtotai) representa a modificação dependente de freqüência da fase ótica do sinal, devido ao efeito dispersivo resultante de uma dispersão com valor D, e o sinal indica a remoção
do efeito dispersivo. Mais simplesmente, isto pode ser aproximado usando-se técnicas convencionais empregando filtros de resposta de impulso finita (FIR).
Quando o sinal é distorcido essencialmente apenas por SPM, essa SPM pode ser compensada por uma modalidade da invenção na qual a unidade de restauração 1052 determina
2 0 que:
EAO = )] · }, (14)
onde F(x) e F (y) são, respectivamente, as transformações de Fourier e de Fourier inversa de sinais χ e y, como antes, A(J)nl representa a fase não linear total devido à SPM, e o sinal menos indica a remoção do efeito dispersivo.
Quando o sinal é distorcido por dispersão cromática e SPM, essas dispersão cromática e SPM podem ser compensadas
3 0 por uma modalidade da invenção na qual a unidade de restauração 1052 trata o enlace de fibra conectando o transmissor e o receptor como sendo constituído por N segmentos, cada um tendo os mesmos efeitos de dispersão e SPM, onde o segmento que está mais próximo do transmissor é considerado como sendo o primeiro segmento, e o segmento que está mais próximo do receptor é considerado como sendo o enésimo segmento. A unidade de restauração 1052 então obtém a representação digital do campo ótico original pela realização do processo interativo concretizado pelo pseudocódigo a seguir:
Eit„N + l) = ER{tt).
for η = N to 1
end
Et Ot) = E(ist 1)
onde E (ts, N) é o campo ótico restaurado no começo do enésimo segmento, A(I)nl representa a fase não linear total 2 0 devido à SPM.
Após o campo ótico original ser restaurado no domínio digital, ele é adicionalmente processado pela unidade de demodulação e de recuperação de dados 1053. Por exemplo, quando o sinal ótico é modulado pelo formato de DQPSK, o
2 5 processo de demodulação de DQPSK ótico convencional obtém
as variáveis de decisão para as parcelas de dados em fase (I) e em quadratura (Q), determinando:
u, (ts ) = real\ET (/, )£T0S-Ts)*-exp(y j) j,
Γ * Ί (15)
3 0 UqCs) = ima%\ EtO1 )■ EtOj-T1)* ·expO-H Uma vez que as variáveis de decisão sejam obtidas, uma decisão pode ser tomada para a recuperação das parcelas I e Q de dados originais transmitidos no transmissor através de:
^ (t /l. ^iVdJ- lo, M'</><>*
, (t χ
'Q\ld) ~ (0, UQ(Id)Kytl,
r (t x/w*^ (16)
0IVdJ ~ [Q, Uni
onde td é o tempo de decisão e Vth é o limite de decisão, o qual usualmente é em torno de zero.
Conforme será prontamente entendido por aqueles de conhecimento comum na técnica, uma monitoração de performance de receptor opcional pode ser usada para a provisão de uma informação sobre quão bem os processos de reconstrução e de restauração são bem sucedidos na recuperação do sinal ótico original. Mais ainda, um controle de feedback pode ser aplicado para a otimização de cada etapa nos processos de reconstrução e de restauração. Por exemplo, no caso em que φ0 está lentamente mudando com
2 0 o tempo, por exemplo, devido à deriva da freqüência da
portadora de sinal ótico no transmissor ou mudanças de comprimento de percurso induzidas por temperatura na equação de ODIs (5) podem ser dinamicamente ajustadas, com um controle de feedback, para sempre encontrar uma melhor suposição para o φσ variando no tempo, de modo a se obter de forma acurada dessa forma o fator de fase.
Conforme será entendido por aqueles versados na técnica, a presente invenção pode ser aplicada a sinais de chaveamento de deslocamento de fase diferencial (DPSK)
3 0 óticos, tais como sinais de chaveamento de deslocamento de fase binário diferencial (DBPSK) e chaveamento de deslocamento de fase em quadratura diferencial (DQPSK), uma vez que ODI(s) e detecção equilibrada são comumente usados para detecção de DPSK. Mais ainda, esta informação também pode ser aplicada a um chaveamento de deslocamento de amplitude (ASK), DPSK / ASK combinados, e QAM diferencial.

Claims (37)

1. Receptor ótico, caracterizado pelo fato de compreender: um receptor de detecção diferencial direta, o referido receptor de detecção diferencial direta sendo adaptado para receber um sinal ótico chegando como uma entrada e para suprir como uma saída representações analógicas de partes reais e imaginárias de uma forma de onda complexa que contém uma informação sobre diferenças de fase entre uma pluralidade de localizações de tempo no referido sinal ótico chegando que são espaçadas por uma quantidade prescrita; e um processador de sinal, acoplado ao referido receptor de detecção diferencial direta, que é adaptado para desenvolver uma representação digital de um perfil de intensidade e um de fase representando o referido sinal ótico chegando.
2. Receptor ótico, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de o referido processador de sinal ainda compreender um meio para compensação da referida representação digital de um perfil de intensidade e de uma fase representando o referido sinal ótico chegando para pelo menos um prejuízo de transmissão infringido no referido sinal ótico recebido por um canal pelo qual o referido campo ótico recebido viajou.
3. Receptor ótico, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de o referido processador de sinal ainda compreender um meio, em resposta à referida representação digital de um perfil de intensidade e um de fase representando o referido sinal ótico chegando, para a realização de uma demodulação e uma recuperação de dados.
4. Receptor ótico, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de o referido processador de sinal ser adaptado para determinar um valor de fase que representa as diferenças de fase ótica entre amostras da referida forma de onda complexa que são separadas pela referida quantidade prescrita.
5. Receptor ótico, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de o referido processador de sinal ser adaptado para obter amostras da referida forma de onda complexa em localizações de tempo em cada bit, as quais são definidas como: <formula>formula see original document page 28</formula> onde ti é uma posição no tempo arbitrária inicia, e η é um número selecionado arbitrariamente.
6. Receptor ótico, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de o referido receptor de detecção diferencial direta ainda compreender uma unidade de detecção de intensidade direta adaptada para a obtenção de um perfil de intensidade do referido sinal ótico chegando.
7. Receptor ótico, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de ainda compreender uma unidade de conversor de analógico para digital, a referida unidade de conversor de analógico para digital sendo adaptada para converter as referidas partes real e imaginária da referida forma de onda complexa em respectivas representações digitais da mesma e suprindo a referida representação digital de partes real e imaginária da referida forma de onda complexa para o referida processador digital.
8. Receptor ótico, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de o referido receptor de detecção diferencial direta ainda compreender pelo menos um fotodetector, e pelo fato de o referido processador de sinal realizar uma inversa da função de transferência de filtro sobreposta causada pela resposta inerente de pelo menos um referido fotodetector e a resposta inerente da referida unidade de conversor de analógico para digital para pelo menos a referida representação digital das referidas partes real e imaginária da referida forma de onda complexa.
9. Receptor ótico, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de ainda compreender uma unidade de controle de ganho automático interposta entre o referido receptor de detecção diferencial direta e o referido conversor de analógico para digital.
10. Receptor ótico, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de o referido processador de sinal ser adaptado para processar um grupo de amostras da referida representação digital das referidas partes real e imaginária da referida forma de onda complexa suprida pela referida unidade de conversor de analógico para digital em conjunto.
11. Receptor ótico, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de o referido receptor de detecção diferencial direta ainda compreender uma pluralidade de interferômetros de atraso óticos.
12. Receptor ótico, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de pelo menos um da referida pluralidade de interferômetros de atraso ótico ter um atraso igual a em torno da referida quantidade prescrita.
13. Receptor ótico, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de pelo menos dois dos referidos interferômetro de atraso óticos terem desvios de fase ortogonais.
14. Receptor ótico, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de pelo menos dois de cada um da referida pluralidade de interferômetros de atraso óticos terem atrasos de operação que não são iguais a cada outro e cada um dos referidos atrasos serem de em torno da referida quantidade prescrita.
15. Receptor ótico, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de dois da referida pluralidade de interferômetros de atraso óticos terem (i) atrasos de operação que não são iguais a cada outro e (li) uma diferença de atraso entre eles que corresponde a uma diferença de fase ótica de π/2.
16. Receptor ótico, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de o referido receptor de detecção diferencial direta ainda compreender pelo menos dois detectores de intensidade equilibrados, cada um dos referidos detectores de intensidade equilibrados sendo acoplado a um respectivo interferômetro dos referidos interferômetros de atraso óticos.
17. Receptor ótico, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de ainda compreender um conversor de analógico para digital, o referido conversor de analógico para digital convertendo pelo menos uma das referidas partes real e imaginária da referida forma de onda complexa em uma representação digital e suprindo a referida representação digital de partes real e imaginária da referida forma de onda complexa para o referido processador de sinal, onde a referida quantidade prescrita é: <formula>formula see original document page 31</formula> e onde Ts é o período de símbolo do referido sinal ótico chegando, sps é o número de amostras por símbolo usadas pelo referido conversor de analógico para digital para conversão de pelo menos uma referida parte das referidas partes real e imaginária da referida forma de onda complexa em uma representação digital, m é um inteiro entre 1 e sps, e onde a referida forma de onda complexa é: <formula>formula see original document page 31</formula> onde Ureai (t) e Uimag (t) são, respectivamente, as referidas partes real e imaginária da referida forma de onda complexa.
18. Receptor ótico, de acordo com a reivindicação 17, caracterizado pelo fato de o referido processador de sinal ser adaptado para determinar um perfil de fase de sinal de cada respectivo subgrupo de amostras em um quadro, cada subgrupo compreendendo aquelas amostras do referido quadro que têm um espaçamento entre elas de ΔΤ ou de um múltiplo de número inteiro disso, o referido perfil de fase de sinal sendo com base em diferenças de fase ótica entre amostras adjacentes em cada subgrupo, e sendo obtida pela determinação de: <formula>formula see original document page 32</formula> onde η é a posição de uma amostra em particular no subgrupo e, quando η = 0, a soma não é computada de forma alguma.
19. Receptor ótico, de acordo com a reivindicação 18, caracterizado pelo fato de ts ser uma localização de tempo e pelo fato de o referido processador de sinal computar a referida representação digital do referido campo de sinal ótico recebido, ER(ts), pela determinação de <formula>formula see original document page 32</formula>onde I(ts) é um perfil de intensidade do referido sinal ótico chegando no tempo ts, e <|)(ts) é a fase no tempo ts.
20. Receptor ótico, de acordo com a reivindicação 18, caracterizado pelo fato de ainda compreender uma unidade de detecção de intensidade direta acoplada a um conversor de analógico para digital para suprimento do referido perfil de intensidade.
21. Receptor ótico, de acordo com a reivindicação 18, caracterizado pelo fato de no referido tempo ts o referido perfil de intensidade ser aproximado pelo valor absoluto de u(tg) .
22. Receptor ótico, de acordo com a reivindicação 17, caracterizado pelo fato de o referido processador de sinal ser adaptado para determinar uma relação de fase entre amostras espaçadas iguais em cada respectivo subgrupo de m subgrupos, onde cada subgrupo compreende aquelas amostras do referido quadro que têm um espaçamento entre elas de ΔΤ ou um número inteiro múltiplo disso.
23. Receptor ótico, de acordo com a reivindicação 17, caracterizado pelo fato de o referido processador de sinal ser adaptado para determinar uma relação de fase dentre amostras espaçadas iguais de m subgrupos, onde cada subgrupo compreende aquelas amostras do referido quadro que têm um espaçamento entre elas de ΔΤ ou um número inteiro múltiplo disso.
24. Receptor ótico, de acordo com a reivindicação 23, caracterizado pelo fato de o referido processador de sinal ser adaptado para determinar uma relação de fase dentre as referidas amostras apenas de um primeiro subgrupo, o qual é o único subgrupo.
25. Receptor ótico, de acordo com a reivindicação 23, caracterizado pelo fato de o referido processador de sinal ser adaptado para determinar uma relação de fase dentre amostras espaçadas iguais de todos os m subgrupos, com base em uma análise de um espectro de potência ótica de um conjunto de sinais reconstruídos de tentativa, com base nos referidos subgrupos, por meio do que todas as relações de fase das referidas amostras do referido sinal ótico chegando são determinadas.
26. Receptor ótico, de acordo com a reivindicação 25, caracterizado pelo fato de a referida análise do referido espectro de potência ótica de um conjunto de sinais reconstruídos de tentativa determinar um sinal reconstruído de tentativa cuja potência espectral ótica na faixa de freqüência de [-SR, +SR] em torno da freqüência central do referido sinal ótico chegando é mais alta dentre o referido conjunto de sinais reconstruídos de tentativa, onde SR é a taxa de símbolo do referido sinal ótico chegando.
27. Receptor ótico, de acordo com a reivindicação 25, caracterizado pelo fato de a referida análise do referido espectro de potência ótica de um conjunto de sinais reconstruídos de tentativa determinar um sinal reconstruído de tentativa cuja potência espectral ótica fora faixa de freqüência de [-SR, +SR] em torno da freqüência central do referido sinal ótico chegando é mais baixa dentre o referido conjunto de sinais reconstruídos de tentativa, onde SR é a taxa de símbolo do referido sinal ótico chegando.
28. Receptor ótico, de acordo com a reivindicação 17, caracterizado pelo fato de o referido processador de sinal ser adaptado para determinar um perfil de um fator de fase de sinal para cada respectivo subgrupo de amostras em um quadro, cada subgrupo compreendendo aquelas amostras do referido quadro que têm um espaçamento entre elas de ΔΤ ou um número inteiro múltiplo disso, o referido fator de fase de sinal sendo com base em diferenças de fase ótica entre amostras adjacentes em cada subgrupo e sendo obtido pela determinação de: <formula>formula see original document page 35formula> onde η é a posição de uma amostra em particular no subgrupo e, quando η = 0, a multiplicação não é computada de forma alguma.
29. Receptor ótico, de acordo com a reivindicação 28, caracterizado pelo fato de o referido processador de sinal computar a referida representação digital do referido campo de sinal ótico recebido como uma função do referido perfil do referido fator de fase de sinal e uma representação digital de um perfil de intensidade do referido sinal ótico chegando.
30. Receptor ótico, de acordo com a reivindicação 28, caracterizado pelo fato de ts ser uma localização de tempo e pelo fato de o referido processador de sinal computar a referida representação digital do referido campo de sinal ótico recebido, ER(ts), pela determinação de <formula>formula see original document page 35formula> onde I(ts) é um perfil de intensidade do referido sinal ótico chegando no tempo ts, e ej<t)(ts) é um fator de fase no tempo ts.
31. Receptor ótico, de acordo com a reivindicação 30, caracterizado pelo fato de ainda compreender uma unidade de detecção de intensidade direta acoplada a um conversor de analógico para digital para suprimento do referido perfil de intensidade.
32. Receptor ótico, de acordo com a reivindicação 30, caracterizado pelo fato de no tempo ts o referido perfil de intensidade ser aproximado pelo valor absoluto de u(ts) .
33. Receptor ótico, de acordo com a reivindicação 30, caracterizado pelo fato de no tempo ts o referido perfil de intensidade ser aproximado pela raiz quadrada do valor absoluto de u(ts) u(ts + Ts/sps) .
34. Receptor ótico, de acordo com a reivindicação 30, caracterizado pelo fato de o referido processador de sinal ainda ser adaptado para realizar uma compensação na referida representação digital do referido campo de sinal ótico recebido por pelo menos um prejuízo de transmissão infringido por um canal pelo qual o referido campo ótico recebido viajou.
35. Receptor ótico, de acordo com a reivindicação 34, caracterizado pelo fato de o referido processador de sinal ainda ser adaptado para realizar uma demodulação e uma recuperação de dados.
36. Método para uso em um receptor ótico, caracterizado pelo fato de compreender as etapas de: desenvolvimento de uma representação analógica de partes real e imaginária de uma forma de onda complexa que contém uma informação sobre diferenças de fase entre uma pluralidade de localizações de tempo em um sinal ótico que está chegando ao referido receptor ótico, as referidas localizações sendo espaçadas por uma quantidade prescrita; a conversão da referida representação analógica em uma representação digital; o desenvolvimento, como uma função de uma referida representação digital, de um perfil de intensidade e um de fase representando o referido sinal ótico chegando; e o suprimento de uma saída indicando uma informação representada pelo referido sinal ótico chegando.
37. Método, de acordo com a reivindicação 36, caracterizado pelo fato de a referida etapa de suprimento ainda compreender a etapa de compensação da referida representação digital por pelo menos um prejuízo de transmissão infringido no referido sinal ótico recebido por um canal pelo qual o referido sinal ótico chegando viajou.
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