BRPI0708532A2 - correia de transmissão de potência - Google Patents

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BRPI0708532A2
BRPI0708532A2 BRPI0708532-0A BRPI0708532A BRPI0708532A2 BR PI0708532 A2 BRPI0708532 A2 BR PI0708532A2 BR PI0708532 A BRPI0708532 A BR PI0708532A BR PI0708532 A2 BRPI0708532 A2 BR PI0708532A2
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Marie Dieudonne
Philippe Sonntag
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Hutchinson
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Abstract

CORREIA DE TRANSMISSãO DE POTêNCIA. A presente invenção refere-se a uma correia nervurada de transmissão de potência, que apresenta um conjunto dentado em elastómero à base de elastómero etileno alfa-olefina, caracterizada pelo fato de pelo menos os flancos do conjunto dentado serem revestidos de uma película em matéria termoplástica pelo menos em parte reticulada, compreendendo pelo menos 30% de pelo menos um polietileno de baixa densidade, tendo uma massa molecular compreendida entre 50 000 e 200 000 g/mol. A invenção refere-se também a uma processo de fabricação que utiliza a aplicação des- sa película em matéria termoplástica no estado não-reticulado ou pelo menos em parte reticulado.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "CORREIA DETRANSMISSÃO DE POTÊNCIA".
A presente invenção refere-se a uma correia de transmissão depotência, a saber uma correia em V, ou com nervuras em forma de V, nota-damente de tipo K para aplicações automobilísticas.
As nervuras dessas correias, que são compostas de borrachavulcanizada, têm faces em contato direto com a polia da árvore de manivelae com as polias dos acessórios acionados.
Os motores à combustão interna apresentam um fenômeno deaciclismo que tanto mais importante, quanto mais elevada for a taxa decompressão (notadamente nos motores a diesel) e que o número de cilindroé reduzido. Esse aciclismo impõe esforços mecânicos importantes às correias.
Certos acessórios, por exemplo um alternador em carga, apre-sentam inércias elevadas, o que gera níveis de binários dinâmicos tantomais importantes quanto mais elevado for o aciclismo. Essas variações donível de binário se traduzem, por sua vez, por desvios de tensão da correiaque são importantes, até mesmo muito importantes.
Quando o nível de tensão da correia é muito baixo, ela pode a-presentar um deslizamento instantâneo suficientemente importante para im-pedir o acionamento e gerar ruído.
A correia deve, portanto, apresentar um coeficiente de atrito su-ficiente para evitar esse fenômeno.
Ao contrário, caso o coeficiente de atrito da correia seja muitoelevado, pode-se observar um fenômeno de encaixe importante na polia re-ceptora, depois um desencaixe brusco gerador de ruído ("stick-slip").
Um terceira causa possível de ruído é o desalinhamento relativode duas polias, que gera também um fenômeno de encaixe-desencaixe("stick-slip") gerador de ruído tanto mais importante, quanto mais importantefor o coeficiente de atrito. Esse fenômeno depende também do comprimentodo filamento, das dimensões da correia, e da natureza dos materiais que acompõem.Para prevenir as duas primeiras causas (coeficiente de atritomuito baixo ou muito elevado) é conhecido diminuir as variações de tensãopelo acréscimo de dispositivos, tais como um filtro sobre a árvore de manive-Ia (AVT), ou bem de uma roda livre ou de uma polia desacopladora sobre oalternador.
Pode-se também aumentar o nível médio de tensão da correia,mas essa solução previne apenas parcialmente o problema.
Enfim, essas soluções não permitem inteiramente prevenir umdesalinhamento muito importante, e resolver o fenômeno de ruído ligado aisso.
Portanto, é desejável encontrar uma solução satisfatória paracontrolar a aderência entre as correias e as polias e que eventualmente evitaa adjunção de dispositivos auxiliares, tais como um filtro sobre a árvore demanivela, ou uma roda livre ou uma polia desacopladora sobre o alternador.
Foi proposto no pedido de patente francesa FR 2 210 251 limitaro ruído de contato, depositando sobre o conjunto dentado de uma correiauma película de polietileno com peso molecular ultra elevado ou ainda depo-sitando uma película de polietileno somente sobre o topo do conjunto denta-do (pedido PCT WO 2004/011822) para evitar uma insuficiência de trans-missão de potência por causa de um coeficiente de atrito muito pequeno.
Em um e em outro caso, os esforços de cisalhamento e de fle-xão/contraflexão são sofridos pela película contínua, o que acarreta umadegradação por craquelagem e fissura da película e, portanto, uma longevi-dade insuficiente do revestimento.
Por outro lado, foi proposto integrar ao conjunto dentado materi-ais sob a forma de cargas, por exemplo, grafite, no caso das patentes US 4024 773, US 4 031 768 ou ainda US 4 892 510.
A integração dessas cargas é obtida sem ligação suficiente como polímero do conjunto dentado, o que faz com que, quando de um contatocom deslizamento, há um arrancamento de elementos de carga e desconti-nuidade do atrito borracha/carga. O arrancamento dessas cargas facilita asatrações de fissura e fragiliza localmente o elastômero.Assim, os depósitos na superfície propostos não possuem umaaderência suficientemente forte para garantir um coeficiente de atrito sufici-entemente estável pelo tempo da vida da correia. Por causa da abrasão, ocoeficiente de atrito aumenta progressivamente, daí o aparecimento pro-gressivo de um fenômeno de ruído.
A presente invenção tem por objeto propor uma correia cujosdesempenhos são melhorados, no que se refere ao fenômeno de ruído.
A invenção refere-se assim a uma correia nervurada de trans-missão de potência, apresentando um conjunto dentado em elastômero àbase de etileno alfa-olefina, notadamente EPDM ou EPM, caracterizada pelofato de pelo menos os flancos do conjunto dentado serem pelo menos emparte revestidos de uma película em uma matéria termoplástica pelo menosem parte reticulada e contendo pelo menos 30% de pelo menos um polietile-no de baixa densidade, por exemplo 30% e 90% de polietileno de baixa den-sidade, notadamente entre 50% e 90% de polietileno de baixa densidade emais particularmente entre 80% e 90% do polietileno de baixa densidade.
O polietileno de baixa densidade tem uma massa molecular en-tre 50 000 g/mol e 200 000 g/mol, mais particularmente entre 50 000 g/mol e150 000 g/mol e, de preferência, entre 50 000 g/mol e 100 000 g/mol. Emparticular, a película pode comportar uma mistura de poliolefinas pelo menosem parte reticulada, ou ainda um copolímero à base de polietileno, notada-mente um copolímero etileno octenó-polietileno.
A película apresenta uma espessura que está, por exemplo,compreendida entre 10 μ e 500 μ, e mais particularmente entre 50 μ e 200 μ.
A película pode comportar uma carga de partículas de negro-de-fumo, o que permite lhe conferir uma condutividade para evitar o acúmulo decargas eletrostáticas.
A película pode vantajosamente comportar partículas e/ou fibrasde grafite, de bissulfeto de molibdênio e/ou contendo flúor (notadamentePTFE e/ou FEP e/ou PFA e/ou PVDF), o que permite aumentar as proprie-dades de deslizamento.
Pelo menos certas partículas e/ou fibras são em viscose e/ou empoliamida, mais particularmente em fibras aramidas, e/ou em poliéster e/ouem poliimida, e/ou em polissulfona, e/ou em poliéster imida, e/ou em polioximetileno, e/ou em uma poliéter cetona (PEK, PEKK, PEEK, etc...) e/ou emfibras acrílicas.
A granulometria das partículas ou o comprimento L das fibraspode estar compreendida(o) entre 15 μ e 200 μ, notadamente entre 30 μ e100 μ, e, mais particularmente, entre 30 μ e 90 μ. A relação de aspecto Udentre o comprimento e o diâmetro das fibras está compreendida entre 1 e100, e notadamente entre 1 e 50.
A invenção refere-se também a um processo de fabricação deuma correia tal, como definida acima, caracterizado pelo fato de utilizar aaplicação de uma película em matéria termoplástica, tal como definido aci-ma, no estado não-reticulado ou pelo menos em parte reticulado (por exem-plo com uma taxa de reticulação de 20 % ou mais), sobre uma superfície degoma de conjunto dentado.
Essa aplicação é feita vantajosamente, antes da formação doconjunto dentado por moldagem em hidromolde e vulcanização da correia.Durante a vulcanização da correia (em torno de 180 0C), ocorre uma mudan-ça de estrutura da película que chega, em particular, em um primeiro caso, auma reticulação parcial da película não reticulada, em um segundo caso, e aum aumento da taxa de reticulação da película parcialmente reticulada, àcondição, todavia, que a película seja reticulável, durante a vulcanização,que se efetua, por exemplo, no peróxido.
Em particular, uma co-reticulação é capaz de ocorrer entre a pe-lícula e o elastômero do conjunto dentado da correia (EPDM ou EPM nota-damente), com entre outras por vantagem uma adesão muito boa da películasobre o conjunto dentado da correia.
A invenção será compreendida com a leitura da descrição emrelação com os desenhos, nos quais:
- a figura 1 ilustra uma correia para automóvel de tipo K, segun-do a invenção;
- as figuras 2a e 2b representam testes de tração respectiva-mente no sentido de extrusão dito "sentido máquina" (figura 2a) e no sentidotranversal perpendicular ao sentido de extrusão (figura 2b) para três pelícu-las termoplásticas à base de polietileno, respectivamente em polietileno commassa molecular muito elevada (UHMW-curva I), película à base de polieti-leno de baixa densidade (curva II) e fio polietileno de densidade média (cur-va III).
- e as figuras 3a e 3b ilustram o processo, de acordo com a in-venção.
A figura 1 ilustra uma correia que apresenta um ou vários dentes1 que são, por exemplo, em elastômero da família dos etilenos alfa-olefinas,por exemplo, em EPDM ou em EPM1 tendo flancos 3 e um topo 4. A marca-ção 10 designa a superfície dos dentes 1.
De acordo com a presente invenção, é previsto, pelo menos so-bre a superfície 10 dos flancos 3 dos dentes 1, um revestimento constituídopor uma película 2 em uma matéria termoplástica pelo menos em parte reti-culada, comportando pelo menos 30% de polietileno de baixa densidade,tendo uma massa molecular compreendida entre 50 000 e 200 000 g/mol, emais particularmente entre 50 000 e 150 000 g/mol, e, de preferência, entre50 000 e 100 000 g/mol.
De acordo com um exemplo de processo de fabricação, umapelícula de matéria termoplástica não-reticulada ou pelo menos em partereticulada é colocada sobre a face externa da folha no estado bruto, constitu-indo a goma de dente do esboço. É preferível que a película não seja intei-ramente reticulada para se beneficiar da melhoria da adesão que é devido àafinidade química entre a película e a goma de dente, quando da reticulação.
O conjunto é instalado em um hidromolde para realizar a im-pressão dos dentes e a vulcanização da correia. Após vulcanização, a pelí-cula é parcialmente ou totalmente reticulada, e notadamente apresenta umataxa de reticulação entre 50% e 100%, que é superior àquela da películacolocada sobre a folha bruta 11 de goma de dente.
Após desmoldagem, recorta-se o esboço para formar correiasindividuais. Constata-se uma adesão notável entre a folha da matéria termo-plástica pelo menos em parte reticulada a goma de dentes vulcanizada.
A película de matéria termoplástica pelo menos em parte reticu-lada é, em particular, uma poliolefina ou uma mistura de poliolefinas que épelo menos em parte reticulada. O grau de reticulação permite controlar aspropriedades mecânicas da película e notadamente evitar que seu módulode Young (que caracteriza sua rigidez) não seja muito elevado, mas tambémsua manutenção em temperatura e sua manutenção à abrasão.
É vantajoso que a película seja uma mistura de poliolefinas quecontém polietileno de baixa densidade, por exemplo entre 50 % e 90 % des-se polietileno e, mais particularmente, entre 80 % e 90 % desse polietileno.
O polietileno se co-reticula com EPDM ou EPM, graças à pre-sença de peróxido ou outro agente de reticulação, assim como eventualmen-te a matriz da película, o que cria uma solidarização com o etileno alfa-olefina que constitui o conjunto dentado da correia e favorece a aderência dapelícula ao elastômero do conjunto dentado. Por outro lado, a boa compatibi-lidade do polietileno com a seqüência etileno contida no elastômero do con-junto dentado (por exemplo EPDM) melhora a aderência das duas camadas.
Escolhe-se o polietileno de baixa densidade (até aproximada-mente 0,94 g/cm3), o que permite se aproximar das propriedades mecânicasda goma que constitui os dentes da correia.
A película 2, quando é colocada sobra folha bruta 11 de gomade dentes solidária à folha 12 de goma de dorso que apresenta um cabo dereforço 14 enrolado helicoidalmente (figura 3a), apresenta uma espessura,por exemplo, entre 10 μ e 500 μ, e mais particularmente entre 50 μ e 200 μ.
Após passagem em um hidromolde 20 que apresenta um con-junto dentado 21, e formação dos dentes 1 com vulcanização no peróxido dacorreia, a película se reticula parcial ou totalmente e sofre um estiramentomédio da ordem de 100 %, o que faz com que sua espessura se situe entre5 μ e 250 μ, e mais particularmente entre 25 μ e 100 μ. Uma película de 100μ dá um revestimento dos dentes, cuja espessura é de aproximadamente 50μ sobre a correia acabada.
Conforme mostram as figuras 2a e 2b, a película à base de poli-etileno de baixa densidade (curva II) não apresenta limite de escoamento nosentido máquina. A presença de um limite de escoamento se traduz por umaregião de inclinação negativa, após o arqueado da curva. Ele apresenta umlimite de escoamento no sentido perpendicular no sentido máquina, mas es-se limite é menos pronunciado que para as duas outras películas.
Ora, no decorrer da etapa de vulcanização da correia, as propri-edades da película são modificadas, o que leva à diminuição, até mesmo nasupressão de um limite de escoamento e a uma diminuição do valor do mó-dulo da película (que se torna mais flexível). Vê-se, portanto, o interesse doprocesso, utilizando uma película à base de polietileno de baixa densidade:suprimir o limite de escoamento no sentido transversal, quando precisamen-te a película sofre um alongamento de 100 %, quando da formação de den-tes no hidromolde.
A presença dessa película que reveste os dentes da correia vul-canizada permite reduzir o fenômeno de ruído e conservar essa vantagemno tempo, pois essa película pelo menos em parte reticulada (de preferênciaentre 50 % e 100 %), apresenta uma resistência muito boa ao desgaste porabrasão.
É possível acrescentar à película termoplástica pelo menos emparte reticulada um aditivo, tal como o negro-de-fumo sob a forma de pó, oque permite conferir à superfície da correia uma condutividade suficientepara evitar os fenômenos de acúmulo de cargas eletrostáticas.
O coeficiente de deslizamento da correia pode ser também me-lhorado, incorporando à película partículas e/ou fibras de grafite, de bissulfe-to de molibdênio e/ou de partículas ou fibras (fluorofibras) contendo flúor,tais como PTFE (politetrafluoro etileno), e/ou FEP (etileno, propileno fluora-do) e/ou PVDF (fluoreto de polivinilideno) e/ou PFA (perfluoroalcóxi), o que éfavorável à diminuição do ruído.
É particularmente vantajoso incorporar à película partículas e/oufibras em poliéster e/ou em poliimida e/ou em poliamida, de preferência fi-bras aramidas, e/ou ainda em viscose, e/ou em polissulfona (PSU), e/ou empoliéter sulfona (PES), e/ou em poliéter imida (PEI), e/ou em polioximetileno(POM) e/ou ainda fibras acrílicas (PAN), e/ou partículas e/ou fibras da famíliadas poliéter cetonas. A família das poliéter cetonas compreende notadamen-te a poliéter éter cetona (PEEK)1 a poliéter cetona cetona (PEKK) e a poliétercetona (PEK).
A incorporação das partículas e/ou das fibras no interior da pelí-cula melhora notavelmente a resistência ao desgaste em relação a um pro-duto clássico flocado, que apresenta fibras expostas diretamente à abrasão.
A incorporação de partículas e/ou de fibras pode ser feita, quan-do da fabricação da película. De preferência, ela é obtida, depositando aspartículas e/ou as fibras 6 na superfície da película, por exemplo por pulveri-zação, antes da etapa de vulcanização no hidromolde 20. Quando da vulca-nização da correia, a película 2 é aquecida e se deforma para formar os den-tes, e as partículas e/u as fibras 6 incorporando-se na massa da película 20,sem ultrapassar o exterior da correia.
A película termoplástica pelo menos em parte reticulada apre-senta, em geral, boas propriedades em presença de hidrocarbonetos.
As resinas termoplásticas reticuláveis comportam um ou váriospolímeros, tais como poliolefinas, os poliestirenos, os poliuretanos, as polia-midas e os poliésteres.
Para uma correia de EPDM ou em EPM, é particularmente van-tajoso utilizar uma película reticulada em uma poliolefina, contendo um homoou um copolímero, compreendendo o etileno. Os copolímeros de etilenocompreendem notadamente os copolímeros etileno/alfa-olefina ("EAO"), oscopolímeros etileno/éster não-saturado, os copolímeros etileno/acrilato/ácidoacrílico, os copolímeros etileno/ácido metacrílico e os copolímeros polietile-no-etilenoocteno. Notar-se-á que o termo copolímero recobre os polímerosoriundos de dois tipos de monômeros ou mais, e inclui portanto os terpolímeros.
Existem diferentes processos de reticulação utilizáveis para apelícula:
1) a reticulação química que utiliza um ou vários agentes de reti-culação (peróxido, silano, ...), assim como uma exposição a pelo menos umacondição de ativação (calor, pressão e/ou radiações).
A reticulação química é, por exemplo, feita com o auxílio de pe-róxido, entre 110 0C e 220 °C, notadamente para o polietileno e/ou TPE, talcomo SBS ou SIS, ou ainda para o polietileno clorado (CM ou CPE), ou opolietileno cloro - sulfonado (CSM).
Para aumentar o grau de reticulação, é possível acrescentar àmistura utilizada para a película dos co-agentes de reticulação, compreen-dendo notadamente grupamentos acrilato (acrilato difuncional DA, acrilatotrifuncional TA), metacrilato (metacrilato difuncional DMA, ou trifuncionalTMA, trimetacrilato de trimetiol propano TMPTMA), cianurato (isocianuratode tialil TAIC) ou ainda PB (1,2- vinil polibutadieno) ou mPDM (N,N'-m-fenileno dimaleimida);
2) a reticulação por radiações (feixe de elétrons, raios X, raiosgama ou beta) podendo ou não utilizar co-agentes de reticulação. Para oselétrons, a energia é, de preferência, pelo menos igual a 104 e V.
Para uma reticulação por irradiação, utiliza-se, por exemplo umadose entre 10 kGray e 300 kGray a uma temperatura entre 0 °C e 60 °C e,de preferência, à temperatura ambiente (20 °C).
O grau de reticulação pode ser determinado notadamente, me-dindo-se o conteúdo de gel ("gel contenf), por exemplo segundo a normaASTMD 2765-95.
Um outro teste para determinar o conteúdo de gel (em %) con-siste em dissolver a fração não-reticulada em um solvente que não dissolvea fração reticulada ("gel") da resina. A percentagem obtida é a fração da faseinsolúvel (reticulada) levada à massa total da resina.
Um outro método é de determinar um índice de deformação("melt-flow indetf'), segundo a norma ASTMD 1238-98.Testes comparativos
<table>table see original document page 11</column></row><table>
A correia EPDM com película PE, de acordo com a invenção,testada comporta uma película plastômera copolímero polietileno-etilenoocteno que é uma mistura de polietileno de baixa densidade e de poli-etileno de baixa densidade linear.
O ângulo medido segundo SAE J2432A é um ângulo de desali-nhamento expresso em -. É o ângulo que tem por tangente a relação entre odesalinhamento axial a (em mm) entre polias e o comprimento L do filamentonão-desalinhado. Ângulo = Arctg (a/L).
O teste consiste em aplicar um desalinhamento axial e escutar apartir de qual desalinhamento o ruído aparece. Quanto maior for o ângulo,melhor será o resultado.
Exemplo: comprimento de filamento L não-desalinhado entreduas polias de teste: 80 mm; desalinhamento axial (a) provocado para atingiro aparecimento do ruído = 6,3 mm;
Ângulo = Arctg (6,3/80) = 4,5 Q

Claims (20)

1. Correia nervurada de transmissão de potência, apresentandoum conjunto dentado em elastômero a base de elastômero etileno alfa-olefina, caracterizada pelo fato de pelo menos os flancos do conjunto denta-do serem revestidos de uma película em matéria termoplástica pelo menosem parte reticulada, compreendendo pelo menos 30% de pelo menos umpolietileno de baixa densidade, tendo uma massa molecular compreendidaentre 50 000 e 200 000 g/mol.
2. Correia, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelofato de esse polietileno de baixa densidade tem uma massa molecular com-preendida entre 50 000 e 150 000 g/mol, e, de preferência, entre 50 000 e 100 000 g/mol.
3. Correia, de acordo com a reivindicação 1 ou 2 caracterizadapelo fato de a taxa de reticulação da matéria termoplástica estar compreen-dida entre 50% e 100%.
4. Correia, de acordo com qualquer uma das reivindicações pre-cedentes, caracterizada pelo fato de essa película comportar entre 30% e90% desse polietileno de baixa densidade e notadamente entre 50% e 90%desse polietileno de baixa densidade.
5. Correia, de acordo com a reivindicação 4, caracterizada pelofato de essa película comportar entre 75% e 90% desse polietileno de baixadensidade.
6. Correia, de acordo com qualquer uma das reivindicações pre-cedentes, caracterizada pelo fato de a película ser constituída por uma mis-tura de poliolefinas contendo esse polietileno de baixa densidade.
7. Correia, de acordo com uma das reivindicações 1 a 5, carac-terizada pelo fato de a película ser constituída por um copolímero à basedesse polietileno de baixa densidade, notadamente um copolímero etilenoocteno-polietileno.
8. Correia, de acordo com uma das reivindicações precedentes,caracterizada pelo fato de esse elastômero etileno alfa-olefina ser um EPDMou um EPM,
9. Correia, de acordo com uma das reivindicações precedentes,caracterizada pelo fato de a película apresentar uma espessura compreen-dida entre 10 μ e 500 μ, e mais particularmente entre 50 μ e 200 μ.
10. Correia, de acordo com qualquer uma das reivindicaçõesprecedentes, caracterizada pelo fato de essa película comportar uma cargade partículas de negro-de-fumo.
11. Correia, de acordo com uma das reivindicações precedentes,caracterizada pelo fato de comportar também partículas e/ou fibras que sãomergulhadas nessa película.
12. Correia, de acordo com uma das reivindicações precedentes,caracterizada pelo fato de as partículas terem uma granulometria e/ou asfibras terem um comprimento compreendido entre 15 μ e 200 μ, notadamen-te entre 30 μ e 100 μ, e mais particularmente entre 30 μ e 90 μ, as fibrastendo uma relação de aspecto entre 1 e 100.
13. Correia, de acordo com uma das reivindicações 11 ou 12,caracterizada pelo fato de pelo menos certas película e/ou fibras serem emgrafite e/ou bissulfeto de molibdênio e/ou conterem flúor e serem notada-mente em PTFE, e/ou FEP e/ou PFA e/ou PVDF.
14. Correia, de acordo com uma das reivindicações 11 a 13, ca-racterizada pelo fato de pelo menos certas partículas e/ou fibras serem emviscose e/ou em poliamida e mais particularmente em fibras aramidas, e/ouem poliéster e/ou em poliimida, e/ou em polissulfona, e/ou em poliéter sulfo-na, e/ou em poliéter imida, e/ou em polioxi metileno, e/ou em uma poliétercetona e/ou em fibras acrílicas.
15. Processo de fabricação de uma correia de transmissão depotência, de acordo com uma das reivindicações precedentes, caracterizadopelo fato de utilizar a aplicação dessa película em matéria termoplástica noestado não-reticulado ou pelo menos em parte reticulado sobre uma superfí-cie de goma de conjunto dentado.
16. Processo, de acordo com a reivindicação 15, caracterizadopelo fato de essa aplicação ser realizada sobre a goma de conjunto dentadono estado bruto, antes da formação do conjunto dentado por moldagem emum hidromolde e vulcanização da correia.
17. Processo, de acordo com a reivindicação 16, caracterizadopelo fato de partículas e/ou as fibras serem incorporadas a essa película noestado não-reticulado ou pelo menos em parte reticulada.
18. Processo, de acordo com a reivindicação 16, caracterizadopelo fato de partículas e/ou fibras serem depositadas na superfície da pelícu-la no estado não-reticulado ou pelo menos em parte reticulado e se incorpo-ram a este no decorrer da vulcanização da correia no hidromolde.
19. Processo, de acordo com a reivindicação 17, caracterizadopelo fato de pelo menos certas partículas e/ou fibras serem em grafite e/ouem bissulfeto de molibdênio e/ou conterem flúor e serem notadamente emPTFE, e/ou FEP e/ou PVDF.
20. Processo, de acordo com a reivindicação 16, caracterizadopelo fato de pelo menos certas partículas e/ou fibras serem em poliéster e/ouem poliimida e/ou em poliamida, mais particularmente em fibras aramidas,e/ou em viscose, e/ou em polissulfona, e/ou em poliéter sulfona, e/ou empoliéter e/ou em polióxi metileno e/ou poliéter cetona e/ou em fibras acrílicas.
BRPI0708532-0A 2006-03-03 2007-03-01 Correia de transmissão de potência BRPI0708532B1 (pt)

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