BRPI0621657A2

BRPI0621657A2 - laminado elástico e um método para produzir um laminado elástico

Info

Publication number: BRPI0621657A2
Application number: BRPI0621657-9A
Authority: BR
Inventors: Margareta Wennerbock; Jan Wostlund-Karlsson; Elisabeth Lakso
Original assignee: Sca Hygiene Prod Ab
Priority date: 2006-05-12
Filing date: 2006-05-12
Publication date: 2011-12-20
Also published as: CN101437682B; WO2007133128A1; AU2006343662A1; JP2009536888A; US8741083B2; MX2008013624A; BRPI0621657B1; KR101293500B1; CN101437682A; CA2649926A1; AU2006343662B2; TNSN08454A1; EP2024178B1; CA2649926C; ES2399242T3; EP2024178A4; PL2024178T3; AR060776A1; MY148163A; EP2024178A1

Abstract

LAMINADO ELáSTICO E UM MéTODO PARA PRODUZIR UM LAMINADO ELáSTICO. A invenção se refere a um método para produzir um laminado elástico extensível (19) que compreende pelo menos três camadas (1, 6, 18), o método incluindo as etapas de: a) produzir um primeiro laminado (8) que compreende uma primeira manta não-tecida fibrosa não-elástica (1) e uma película elástica (6); b) ativar o primeiro laminado (8) pelo esticamento incremental pelo menos em um sentido para tornar o primeiro laminado (8) elasticamente extensível; c) esticar o primeiro laminado ativado (8) até 10 a 200% pelo menos em um sentido; e d) laminar o primeiro laminado esticado (8) a uma segunda manta não-tecida não-elástica (18). E divulgado igualmente um laminado elástico extensível produzido de acordo com o método.

Description

"LAMINADO ELÁSTICO E UM MÉTODO PARA PRODUZIR UM LAMINADO ELÁSTICO"

CAMPO DA TÉCNICA

A invenção se refere a um método para produzir um laminado elástico compreendendo pelo menos três camadas. A invenção igualmente se refere a um laminado elástico extensível que compreende uma primeira manta não-tecida não-elástica, uma segunda manta não-tecida não-elástica e uma película perfurada elástica entre a primeira e a segunda mantas não-tecidas. Os laminados elásticos de acordo com a invenção são particularmente apropriados para uso em artigos descartáveis tipo calça, tais como, fraldas calça, calças sanitárias, calças para incontinência, e semelhantes. Tais artigos compreendem uma unidade absorvente disposta em um chassi em forma de calça e são usados da mesma maneira de um par de calças.

FUNDAMENTOS DA TÉCNICA

Artigos absorventes tipo calça inclui uma estrutura calças-formando do chassi e um componente absorvente integrado do núcleo. 0 objetivo ao construir artigos tipo calça é fazê-los assemelhar-se tão proximamente à roupa interior tradicional quanto possível. Portanto, artigos absorventes tais como fraldas calça, calças sanitárias e calças para incontinência são projetados para se ajustarem confortavelmente sobre o usuário. É desejável que os artigos sejam capazes de serem puxados para cima e para baixo sobre os quadris do usuário para permitir que o usuário ou o cuidador remova facilmente um artigo sujo e o substituam por um artigo limpo novo. Por estas razões, o chassi do artigo é feito geralmente de um material que seja elasticamente extensível, pelo menos nas áreas destinadas a serem aplicadas sobre os quadris do usuário. Além disso, é desejável que o chassi que envolve as partes absorventes do artigo tipo calça seja permeável ao ar e ao vapor, isto é, seja respirável. Um artigo respirável impede que a umidade permaneça na pele do usuário e é mais confortável e menos quente no uso do que um artigo não-respirável. É igualmente benéfico que o artigo seja macio, liso e semelhante à têxtil, de modo que não aqueça por atrito a pele do usuário e de modo que se assemelhe à roupa interior tradicional tão proximamente quanto possível.

Além disso, é importante que o artigo absorvente tipo calça possa ser puxado sobre os quadris de um usuário sem romper. Um problema comum é que o usuário ou o cuidador estragam as calças inadvertidamente puncionando os dedos através do material ao tentar alcançar um bom ajuste para vestir ou remover as calças.

Um material elástico previamente usado para artigos tipo calça é um laminado que compreende uma película elástica ensanduichada entre duas camadas não-tecidas não- elásticas. A fim de tornar o laminado elástico extensível, este é submetido a um tratamento de ativação. Um laminado ativado de três camadas é divulgado na patente internacional no. WO 03/047488. 0 laminado ativado é produzido esticando incrementalmente uma camada de película elástica entre duas camadas não-elásticas semelhantes a têxtil. O esticamento incrementai é realizado passando o laminado entre rolos de engrenagem cooperantes. A ativação dos laminados elásticos pelo esticamento incrementai é divulgada igualmente nas patentes americanas nos. 5.143.679, 5.156.793 5.167.897, 5.422.172, 5.592.690, 5.634.216 e 5.861.074. As camadas não-elásticas semelhantes a têxtil se rompem ou se rasgam inteiramente ou parcialmente durante o processo de ativação, de modo que a elasticidade do laminado depois da ativação é gerida principalmente pela elasticidade da camada de película elástica. No laminado de três camadas descrito em WO 03/047488, as camadas não- elásticas são completamente rompidas de modo que a elasticidade do laminado ativado é substancialmente a mesma que a elasticidade da camada de película elástica.

Os laminados divulgados têm excelentes propriedades de conforto e são macios, respiráveis e elásticos. Entretanto, uma desvantagem principal com os laminados conhecidas é que o processo de ativação rompe pelo menos parcialmente e destrói as camadas semelhantes a têxtil tendo por resultado um laminado ativado que diminui a resistência à tração e a resistência à punctura. Quando usado como um componente do chassi em um artigo tipo calça descartável, o material é rasgado facilmente quando exposto às forças que surgem ao vestir ou ao retirar o artigo tipo calça.

Este problema de rasgamento é particularmente pronunciado para usuários ou cuidadores do sexo feminino que têm freqüentemente unhas longas que podem penetrar e rasgar o material das calças.

Portanto existe a necessidade de um laminado elasticamente extensível melhorado, semelhante a têxtil, para uso em artigos descartáveis tipo calça. Além disso, existe necessidade de um processo para produzir tal laminado.

Conformemente, um objeto da invenção é oferecer iam laminado melhorado elasticamente extensível e semelhante a têxtil que melhore a resistência à tração e a resistência à punctura. Um objeto mais adicional da invenção é oferecer um método para produzir um laminado semelhante a têxtil elasticamente extensível melhorado que melhore a resistência à tração e a resistência à punctura.

BREVE DESCRIÇÃO DA INVENÇÃO

A invenção oferece um método para produzir um laminado elasticamente extensível que compreende pelo menos três camadas. 0 método de acordo com a invenção compreende as etapas de:

a) produzir um primeiro laminado que compreende uma primeira manta não-tecida fibrosa não-elástica e uma película elástica;

b) ativar o primeiro laminado pelo esticamento incrementai para tornar a primeiro laminado elástico extensível;

c) esticar o primeiro laminado ativado pelo menos 10 a 200% em um sentido; d) laminar o primeiro laminado esticado a uma segunda manta não-tecida não-elástica.

O primeiro laminado pode ser feito de qualquer maneira apropriada, incluindo ligação adesiva, termo ligação e revestimento por extrusão da primeira manta não- tecida com um polímero formador de película elástico.

A quantidade de esticamento do primeiro laminado é especificada como uma porcentagem da extensão não-esticada inicial do laminado no sentido do estiramento. Como exemplo, um laminado que tem um primeiro comprimento não- esticado de 1 m e sendo esticado por 50% tem um segundo comprimento esticado de 1,5 m.

De acordo com uma concretização preferida da invenção, o primeiro laminado é produzido através de revestimento por extrusão da manta não-tecida fibrosa com a película plástica elástica.

A película elástica é preferivelmente perfurada a fim de oferecer a capacidade de respiração no laminado produzido. Ao ligar a primeira manta não-tecida à película elástica por meio de revestimento por extrusão, a etapa de perfuração pode ser feita passando a camada elástica combinada e a manta não-tecida sobre um cilindro de laminação a vácuo enquanto a camada elástica está em um estado derretido ou semi-derretido. Tal processo é divulgado na patente US 5.733.628 e resulta em uma película elástica sendo formada em uma camada laminada perfurada tridimensional. A etapa de ativação envolve o esticamento incrementai do primeiro laminado de modo que o material não-elástico seja rompido, pelo menos parcialmente. A ativação pode ser realizada por meio de rolos de engrenagem cooperantes aquecidos ou não-aquecidos possuindo dentes dispostos em circunferência que se engrenam e esticam desse modo o laminado. A etapa de ativação permite que o laminado seja esticado subseqüentemente sem ser contido apreciavelmente pela manta não-tecida não-elástica. O grau de rompimento do material não-tecido não-elástico determina o alongamento máximo possível para o laminado resultante. Se o material não-tecido é completamente rompido no processo de ativação, o laminado terá substancialmente o mesmo alongamento máximo que a camada de película elástica.

Antes de realizar a segunda etapa de laminação, o primeiro laminado é esticado pelo menos em um sentido por 10 a 200% de sua extensão não-esticada inicial. Escolhendo e controlando a quantidade de estiramento, é possível obter uma elasticidade selecionada no laminado resultante. O primeiro laminado é esticado preferivelmente por 35 a 180% de sua extensão não-esticada, preferivelmente por 50% a 150% e mais preferivelmente por 70 a 120% da extensão não- esticada antes da laminação com a segunda manta não-tecida não-elástica.

A segunda manta não-tecida não-elástica pode ser ligada adesivamente ao primeiro laminado ativado.

Alternativamente, a segunda manta não-tecida não- elástica pode ser ligada termicamente ou por ultra-som ao primeiro laminado ativado. A ligação térmica ou ultra- sônica pode estar sob a forma de ligações discretas, tais como ligações de ponto ou ligações em linha. Selecionando um padrão de ligações de ponto esparsamente distribuídas, é possível conseguir uma flexibilidade mais elevada no laminado resultante do que com um padrão de ligação que ocupa uma grande proporção da interface entre as camadas ligadas.

Os materiais no laminado estão preferivelmente sob a forma de manta corrente. As mantas podem ser de larguras iguais para produzir um laminado de três camadas que pode subseqüentemente continuamente ser introduzido no processo de manufatura de um artigo descartável tipo calça e formar as porções elásticas do chassi do artigo. Alternativamente, o laminado pode ser cortado e conformado em elementos separados que são usados para produzir um artigo descartável tipo calça.

Alternativamente, é possível produzir um laminado onde a segunda manta não-tecida não-elástica tem uma largura maior do que a largura do primeiro laminado. Tal laminado de três camadas apropriadamente é introduzido continuamente no processo ao produzir artigos descartáveis tipo calça e pode formar as porções elásticas e não- elásticas do chassi do artigo.

Além disso, duas ou mais primeiras mantas laminadas correntes podem ser ligadas à segunda manta não-tecida não- elástica. As diferentes mantas bi-laminadas podem ter sido esticadas a uma extensão diferente e/ou podem ser feitas de combinações diferentes de materiais. A primeira e a segunda mantas não-tecidas fibrosas não-elásticas podem compreender fibras termoplásticas. Exemplos de polímeros apropriados para uso nas mantas não- tecidas fibrosas são polietileno, poliésteres, polipropileno e outros homopolímeros e copolímeros de poliolefina. Uma manta não-tecida particularmente bem adaptada compreende fibras termoplásticas que são uma mistura de fibras de polipropileno e de polietileno. As mantas preferidas têm um índice elevado de fibras termoplásticas e contêm pelo menos 50% de fibras termoplásticas e preferivelmente pelo menos 80% de fibras termoplásticas. A segunda manta e/ou a manta não-tecida fibrosa não-elástica será incorporada tipicamente em juntas e emendas em um artigo descartável tipo calça. Portanto, é altamente desejável que as mantas não-tecidas sejam capazes de serem soldadas por calor ou por processos de solda ultra-sônica.

Um tipo apropriado de manta não-tecida para uso particular como segunda manta não-tecida não-elástica é um não-tecido crepado. Os não-tecidos crepados têm geralmente maiores extensibilidade e flexibilidade do que não-tecidos não-crepados. Escolhendo um não-tecido crepado para a segunda manta nãoTtecida não-elástica, é possível conseguir um laminado final de três camadas que tem melhores propriedades no que diz respeito à maciez e a habilidade de conformação do que com um não-tecido não-crepado. O não- tecido crepado facilita para que o laminado de três camadas se contraia após o alongamento, aumentando assim a elasticidade quando comparada a um laminado correspondente tendo uma segunda camada não-tecida não-crepada. Se desejado, a primeira manta não-tecida não-elástica pode ser igualmente um não-tecido crepado.

A película elástica usada para produzir o laminado de três camadas de acordo com a invenção pode ser de qualquer polímero elástico apropriado, natural ou sintético. Um exemplo de uma película elástica que oferece boa elasticidade e boa capacidade de respiração é uma película elastomérica perfurada de três camadas com uma composição de polietileno-estireno/etileno/butadieno/polietileno (PE-SEBS-PE).

Neste contexto, um material elástico é definido como um material que tem um alongamento permanente depois do relaxamento de menos de 10% depois que o material foi submetido a um alongamento de 30% no teste de elasticidade especificado na descrição.

Um material não-elástico é um material que não cai dentro na definição de um material elástico. Conformemente, um material não-elástico como usado aqui é um material que pode ser extensível ou não-extensível. No caso de um material extensível, o material tem um alongamento permanente após o estiramento e o relaxamento de mais de 10% depois de ter sido submetido a um alongamento de 30% como determinado de acordo com o teste de elasticidade.

A invenção oferece igualmente um laminado elástico extensível que compreende uma primeira manta não-tecida não-elástica, uma segunda manta não-tecida não-elástica e uma película perfurada elástica entre a primeira e a segunda mantas não-tecidas. A primeira manta não-tecida não-elástica e a película perfurada elástica fazem parte de um primeiro laminado elástico que é tornado elástico pelo estiramento incrementai e pelo rompimento parcial da manta não-tecida. O primeiro laminado elástico é ligado então à segunda camada não-tecida quando em um estado esticado, por meio de que o laminado é elasticamente extensível.

Conformemente, o laminado de três camadas de acordo com a invenção compreende um primeiro elástico bi-laminado incluindo uma manta não-tecida e uma película perfurada elástica. Os bi-laminados elásticos são compostos de uma camada de material fibroso e de uma camada elástica. A camada fibrosa é escolhida de modo a oferecer uma sensação e aparência delicada e semelhante a têxtil ao laminado. Exemplos de materiais apropriados são mantas de via sopro e materiais de fiação contínua, e não-tecidos crepados, como exposto acima. Tais materiais são igualmente apropriados para a segunda manta não-tecida que é unida ao bi-laminado. Entretanto, podem ser usados materiais não-tecidos macios, flexíveis e preferivelmente extensíveis e laminados não- tecidos, como laminados de fiação contínua-via sopro-fiação contínua (SMS), materiais cardados e hidroentrelaçados.

O peso base da primeira manta não-tecida é apropriadamente de 10 a 80 g/m2 e preferivelmente de 13 a 50 g/m2. Exemplos de polímeros apropriados usados no material fibroso são polietileno, poliésteres, polipropileno e outros homopolímeros e copolímeros de poliolefina. As fibras naturais, por exemplo, algodão, podem igualmente ser usadas contanto que ofereçam as propriedades desejadas. Uma mistura de polímeros pode contribuir para uma flexibilidade mais elevada da camada não-tecida, e com isso, oferece ao material não-tecido um maior alongamento na carga máxima. Uma mistura de polímeros de polietileno e de polipropileno provou oferecer bons resultados a este respeito. Uma mistura de fibras de polímeros diferentes é igualmente possível.

De acordo com uma concretização da invenção, a camada elástica é uma película elástica perfurada que tem um peso base entre de 10 e 120 g/m2, preferivelmente entre 15 e 60 g/m2. A película pode ser de qualquer polímero elástico apropriado, natural ou sintético. Alguns exemplos de materiais úteis para a película elástica são polietilenos de baixa cristalinidade, polietilenos de baixa cristalinidade catalisados por metaloceno, copolímeros de acetato de vinil etileno (EVA), poliuretano, poliisopreno, copolímeros de butadieno-estireno, copolímeros de bloco de estireno, tais como estireno/isopreno/estireno (SIS), estireno/butadieno/estireno (SBS), ou copolímeros de bloco de estireno/butadieno/estireno. Podem ser usadas igualmente misturas destes polímeros assim como outros materiais modificados elastoméricos ou não-elastoméricos. Um exemplo de uma película apropriada é uma película elastomérica perfurada de três camadas com a composição polietileno- estireno/etileno/butadieno/polietileno (PE-SEBS- PE).

Os bi-laminados elásticos podem, por exemplo, ser manufaturados e ativados de acordo com os métodos divulgados em WO 03/047488 ou EP 0 715 351 aplicando a manta não-tecida a um lado da película. A manta não-tecida e a película podem ser ligadas por extrusão ou podem ser ligadas por adesivo. O bi-laminado é esticado incrementalmente para ativar a elasticidade da camada de película. O estiramento incrementai . pode ser feito em um ponto abaixo do alongamento na carga máxima da manta não- tecida não-elástica para reter alguma resistência da manta não-tecida. Alternativamente, o estiramento pode ser realizado de modo que o não-tecido seja rompido completamente, como divulgado em WO 03/047488.

Bi-laminados ativados são, de acordo com a invenção, laminados ainda com uma manta não-tecida não- elástica. Este segundo processo de laminação é realizado enquanto o bi-laminado é esticado pelo menos em um sentido por 10 a 200% de sua extensão inicial, não-esticada, preferivelmente por 35 a 180% de sua extensão não-esticada, mais pref erivelmente por 50-150% de sua extensão não- esticada e mais pref erivelmente por 70 a 120% de sua extensão não-esticada.

A segunda e/ou a primeira manta não-tecida não- elástica compreende preferivelmente um teor elevado, isto é, pelo menos 50% e pref erivelmente pelo menos 80% de fibras termoplásticas de polímero, tais como, polietileno, polipropileno e poliéster. Particularmente em uma concretização da invenção, a segunda e/ou a primeira manta não-tecida não-elástica compreende pelo menos 80% de fibras de polipropileno.

O processo de laminação duas etapas resulta em um laminado de três camadas tendo uma face lisa na superfície onde a primeira manta não-tecida é aplicada e uma face um tanto encolhida, enrugada na superfície oposta, onde a segunda manta não-tecida é aplicada. Quando utilizada como um componente extensível em um artigo tipo calça, o laminado de três camadas pode ser orientado com a face lisa no interior do artigo e a face externa irregular voltada para fora. Desse modo, as partes de contacto do laminado serão particularmente macias, lisas e não provocam aquecimento por atrito de encontro à pele do usuário. Entretanto, é alternativamente possível arranjar o laminado com a face lisa na parte externa do artigo absorvente. Desse modo, é obtido um artigo absorvente que tem uma superfície lisa em contato com qualquer roupa usada sobre o artigo absorvente. Tal concretização pode ser vantajosa quando o artigo é um par de calças sanitárias ou de calças para adultos incontinentes. A superfície lisa do laminado pode impedir a roupa de ter fricção no contrato com a superfície do artigo e reduz o risco de empurrar para cima e enrugar as calças e saias na área que sobrepõe o artigo tipo calça. Além disso, uma superfície exterior lisa é satisfatória esteticamente e será menos visível quando o artigo absorvente é usado sob vestuários finos ou justos.

O laminado de três camadas de acordo com a invenção é macio, elástico e semelhante a têxtil e tem uma resistência à tração e resistência à punctura consideravelmente mais elevadas do que os laminados previamente conhecidos. Portanto, quando usado em um artigo tipo calça, o laminado de três camadas reduz consideravelmente o risco de destruir involuntariamente as calças ao puxá-lo para cima ou para baixo sobre os quadris de um usuário. BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS

A invenção será descrita a seguir em maiores detalhes com referência aos desenhos anexos, onde:

A Figura 1 mostra um processo de laminação de acordo com a invenção;

A Figura 2 mostra um laminado de três camadas de acordo com a invenção;

A Figura 3 mostra uma vista plana de uma fralda calça com as juntas laterais abertas; e

A Figura 4 mostra a fralda na Figura 3 com as juntas laterais fechadas.

CONCRETIZAÇÕES DA INVENÇÃO

A Figura 1 mostra esquematicamente um método para produzir um laminado elástico extensível de três camadas de acordo com a invenção. Uma primeira manta não-tecida não- elástica (1) é alimentada de um rolo de armazenamento (2) em um primeiro estreitamento de ligação entre um rolo de borracha (3) e um rolo de metal (4). Um polímero formador de película elástica derretido (6) é extrudado através de um cubo (7) no estreitamento e a primeira manta não-tecida não-elástica (1) e a película elástica formam um primeiro laminado (8) que é retirado no rolo (9). O primeiro laminado (8) é ativado subseqüentemente passando o laminado entre os rolos cooperantes (10), (11) da engrenagem, de modo que o primeiro laminado (8) é submetido ao esticamento incremental. Existem inúmeras técnicas de esticamento diferentes, como exposto em EP 0 714351. Dependendo do projeto dos rolos de engrenagem cooperantes, o esticamento incrementai pode ser feito para esticar o laminado diagonalmente, no sentido de máquina (DM) ou no sentido transversal (CD). A quantidade de ruptura da primeira manta não-tecida causada pelo esticamento incrementai pode ser controlada ajustando a profundidade dos dentes cooperantes ou dos elementos cooperantes nos rolos de engrenagem. 0 esticamento incrementai libera ou ativa a elasticidade da película elástica e permite que o primeiro laminado de duas camadas (8) seja estendido elasticamente.

Em uma segunda etapa da laminação, o primeiro laminado (8) é esticado sendo passado entre um par de rolos (12), (13) conduzidos em velocidades diferentes. 0 primeiro laminado (8) é esticado pelo menos em um sentido por 10 a 200% de sua extensão inicial, não-esticada. Escolhendo e controlando a quantidade de estiramento, é possível obter uma elasticidade selecionada no laminado final. 0 primeiro laminado (8) é esticado preferivelmente por 35 a 180% de sua extensão não-esticada, mais preferivelmente por 50 a 150% de sua extensão não-esticada e mais preferivelmente por 70 a 12 0% de sua extensão não-esticada após a ativação e antes da laminação com a segunda manta não-tecida não- elástica (18). O grau de esticamento do primeiro laminado (8) é um fator principal na determinação da elasticidade do laminado de três camadas final (19). Outros fatores que influenciam a elasticidade do laminado final de três camadas são a flexibilidade e a extensibilidade da segunda manta não-tecida não-elástica (18). A área ligada entre o primeiro laminado (8) e a segunda manta não-tecida não- elástica igualmente afetam a flexibilidade e a elasticidade do laminado (19) de três camadas. Conformemente, uma grande área ligada diminuirá a elasticidade no laminado final, enquanto os pontos de ligação escassamente distribuídos terão uma influência muito pequena ou insignificante na elasticidade.

Após o esticamento do primeiro laminado ativado (8), o lado de película (14) do laminado (8) é revestido ou pulverizado com adesivo e é passado subseqüentemente através de um segundo estreitamento de ligação entre dois rolos de ligação (16), (17) junto com uma segunda manta não-tecida não-elástica (18) . 0 adesivo é preferivelmente um adesivo termoplástico, embora outros tipos de adesivos possam ser usados se assim desejado.

0 laminado resultante (19) de três camadas é elasticamente extensível e tem uma elasticidade selecionada dependendo principalmente da elasticidade da película elástica, do grau de rasgo da primeira manta não-tecida na etapa de esticamento incrementai e da quantidade de esticamento do primeiro laminado (8) antes de ligação à segunda manta não-tecida não-elástica (18) . Entretanto, como exposto acima, as propriedades da segunda manta não- tecida não-elástica no que diz respeito à flexibilidade e à extensibilidade e a quantidade de ligação efetuada na segunda etapa da laminação igualmente influenciam a elasticidade do laminado final. O rolo (4) de metal no primeiro estreitamento de ligação é preferivelmente um rolo perfurado de sucção de modo que a formação e perfuração tridimensionais da película elástica extrudada (6) são obtidas simultaneamente com a ligação da película (6) à primeira manta não-tecida (1).

A segunda lata da etapa da laminação é realizada alternativamente por ligação térmica ou ultra-sônica.

A Figura 1 é uma representação altamente esquemática do método de acordo com a invenção. Entretanto, todas as etapas individuais são conhecidas e descritas no estado da técnica. Mais ainda, a Figura 1 não mostra as larguras das mantas individuais. O material laminado pode ser feito com quaisquer mantas que têm a mesma largura ou extensão do CD. Alternativamente, a segunda manta não- tecida pode ter uma largura maior do que a película elástica (6) e a primeira manta não-tecida (1) e pode se estender através do primeiro laminado em um ou ambos os lados deste.

O laminado (19) de três camadas mostrado na Figura 2 compreende um primeiro bi-laminado (8) que consiste de uma camada não-tecida fibrosa não-elástica (1) e de uma película elástica. A película elástica é perfurada e tem uma multiplicidade de aberturas dispostas através dela. As aberturas podem ser aberturas tridimensionais formadas como divulgado em WO 03/047488 ou podem ser furos bidimensionais simples através da película. O laminado (19) inclui ainda uma segunda camada não-tecida não-elástica (18) ligada ao primeiro laminado (8) por meio de adesivo ou ligação térmica, tal como por aplicação de calor ou de ultra-som.

O laminado (19) de três camadas tem uma face lisa (21) no lado da primeira camada não-tecida (1) e uma face enrugada irregular (22) no lado da segunda camada não- tecida (18). Isto é devido ao fato de que a segunda camada não-tecida (18) é ligada ao primeiro laminado (8) de duas camadas enquanto o laminado de duas camadas está em um estado elasticamente esticado. O laminado (19) de três camadas é macio, drapeável, tem uma elasticidade predeterminada, selecionada e é excepcionalmente bem adaptado para uso em diferentes tipos de artigos descartáveis tipo calça. A segunda camada não-tecida não- esticada incrementalmente oferece reforço ao laminado, oferece uma resistência maior à tração perpendicularmente ao sentido de estiramento, torna o laminado resistente à punctura, e permite que o laminado seja submetida às forças de tração e de esticamento que surgem durante o ato de vestir ou despir um artigo tipo calça, sem romper ou rasgar.

Além disso, selecionando os materiais não-tecidos que têm propriedades termoplásticas, é possível obter um laminado que possa ser prontamente incorporado em um artigo descartável por técnicas de solda térmica. Por exemplo, em um artigo onde o laminado é orientado com a primeira camada não-tecida (1) no interior do artigo, pode ser benéfico que a primeira camada não-tecida seja feita substancialmente ou completamente de fibras termoplásticas, preferivelmente fibras de polipropileno. A primeira camada não-tecida pode então ser usada para formar juntas laterais com boa resistência à tração. Inversamente, se o laminado é orientado com a segunda camada não-tecida no interior do artigo tipo calça, pode ser correspondentemente benéfico escolher um material termoplástico para a segunda camada não-tecida. Desde que ligações térmicas usadas em juntas laterais penetram geralmente os materiais soldados, a orientação do laminado no que diz respeito às primeira e segunda camadas não-tecidas não é normalmente crucial para obter juntas de ligação térmica contanto que uma das camadas seja feita pelo menos predominante de fibras termoplásticas ou a combinação das duas camadas contenha material termoplástico suficiente a fim de alcançar suficiente resistência de ligação.

A fralda calça (300) mostrada nas Figuras 3 e 4 são projetadas para encerrar a parte inferior do tronco de um usuário como uma roupa de baixo convencional. Na Figura 3, a fralda é mostrada do interior, isto é, pelo lado voltado para o usuário quando o artigo é usado e na Figura 4, a fralda é mostrada da parte externa, ou do lado voltado para o vestuário, que é o lado que está voltado para longe do usuário quando a fralda é usada.

A fralda tem um painel frontal (301), um painel traseiro (302) e um painel de gancho (303) que se estende entre os painéis dianteiro e traseiro (301), (302) e tendo lima largura relativamente estreita em comparação aos painéis dianteiro e traseiro (301), (302). Os painéis dianteiro e traseiro (301), (302) são dispostos para cobrir os quadris do usuário e para se estender sobre a barriga e a parte traseira do usuário para envolver a parte inferior do tronco do usuário.

A fralda mais adicionalmente compreende uma região de núcleo (304) que se estende do painel de gancho (303) para o painel frontal (301) e o painel traseiro (302). Os painéis dianteiro e traseiro (301), (302) fazem parte de um chassi (307) que se estende no lado da fralda (300) voltado para o vestuário e cobre e cerca a região de núcleo (304) . O chassi (307) compreende o painel frontal (301), o painel traseiro (302), o painel de gancho (303) e uma faixa elástica (309) de cintura fixada aos painéis dianteiro e traseiro. Cada um dos painéis dianteiro e traseiro tem uma borda de cintura, uma borda de gancho e um par de bordas laterais respectivamente.

Conformemente, "o termo "painel" é empregado aqui para significar uma parte funcional do chassi da fralda, enquanto os termos "região" e "porção" são usados para significar a posição de uma característica particular da fralda no chassi ou para descrever o posicionamento destinado de uma peça particular da fralda com relação ao corpo de um usuário. Um painel pode ser um componente separado ou uma parte integrada do chassi. Uma região ou uma porção podem ter uma extensão cobrindo inteiramente ou parcialmente um ou vários painéis.

Os painéis dianteiro e traseiro são juntados ao longo de suas bordas laterais por ligação térmica, por solda ultra-sônica, por cordões de cola ou similares, para formar as emendas laterais (308), como mostrado mais preferivelmente na Figura 4. A faixa elástica (309) de cintura consiste de uma porção dianteira e uma porção traseira, que são fixadas ao painel frontal (301) e ao painel traseiro (302), respectivamente. Estas porções de faixa (309) de cintura são juntadas igualmente ao longo das emendas laterais (308). Juntando-se os painéis dianteiro e traseiro (301), (302) e a faixa (309) de cintura, é oferecida uma fralda calça (300) com uma abertura de cintura (310) e um par de aberturas de perna (311).

A Figura 3 mostra a fralda em um estado liso com todos os componentes elásticos que foram unidos ao chassi (307) sob esforço tensional relaxado, assumindo as dimensões não-tensionadas completas do chassi (307). A Figura 4 mostra a fralda calça (300) conforme esta aparece quando as emendas laterais (308) foram formadas e os elementos elásticos tensionados foram permitidos relaxar e recolher o material do chassi para dar forma às aberturas elastifiçadas de perna (311) e de cintura (310).

Um laminado elástico (320) de acordo com a invenção pode cobrir a fralda inteira entre as porções dianteira e traseira da faixa de cintura (309), incluindo a região de núcleo (304). Entretanto, prefere-se que uma parte substancial, isto é, pelo menos 50% e preferivelmente pelo menos 7 5% do painel de gancho (303) da fralda calça (300) esteja livre do material laminado elástico.

Portanto, um material (312) de gancho que seja preferivelmente um material não-elástico, tal como um material não-tecido não-elástico, é disposto na região de núcleo (304) do artigo e se sobrepõe sobre os painéis elásticos dianteiro e traseiro (301), (302) o material (312) de gancho é juntado ao longo de suas bordas transversais (313), (314) aos painéis dianteiro e traseiro (301), (302) . Na concretização mostrada, o material (312) de gancho é juntado por emendas (315) de gancho aos painéis dianteiro e traseiro (301), (302) de uma maneira em sobreposição e forma o painel de gancho (303). A junta pode ser feita de qualquer maneira apropriada, tal como por solda ultra-sônica, adesivo ou similar. Em concretizações alternativas da invenção, um material não-tecido externo pode se estender continuamente sobre os painéis dianteiro e traseiro (301), (302) e o painel de gancho (303) de modo que nenhuma emenda seja necessária entre os painéis (303), (301), (302).

No exemplo mostrado, a faixa elástica (309) de cintura compreende primeira e segunda dobra de material não-tecido substancialmente não-elástico que é elastificada por um ou vários elementos elásticos alongados (316), tais como fios ou faixas elásticas. As primeira e segunda dobras podem ser formadas de uma única camada de material que foi dobrado sobre si mesmo ou podem ser duas tiras separadas de material. Os elementos elásticos (16) são dispostos na faixa (309) de cintura em um estado tensionado, de tal maneira que contraem e encolhem o material não-tecido na faixa de cintura quando têm permissão para relaxar, como mostrado na Figura 4.

A faixa elástica (309) de cintura é fixada aos painéis dianteiro e traseiro (301), (302) com os elementos elásticos (316) em um estado esticado e com o material nos painéis dianteiro e traseiro ensanduichado entre as dobras não-tecidas na faixa de cintura. Alternativamente, a faixa elástica de cintura pode ser um componente que é pré- fabricado e juntado ao exterior ou ao interior dos painéis dianteiro e traseiro (301), (302) respectivamente. A junta (317) da faixa de cintura entre a faixa (309) de cintura e os painéis dianteiro e traseiro (301), (302) pode ser feita de qualquer maneira apropriada, como por meio de solda ultra-sônica, solda térmica, ou adesivo. Uma opção mais adicional é criar a faixa (309) de cintura de uma ou várias camadas não-tecidas não-elásticas que são igualmente partes dos painéis dianteiro e traseiro (301), (302) e formar extensões contínuas desta.

Os elementos elásticos (316) igualmente são dispostos nas bordas das aberturas de perna (311) e servem para elastificar as aberturas de perna. Os elementos elásticos nas aberturas de perna podem ser quaisquer tipos de elementos elásticos convencionais, tais como fios elásticos, faixas, tiras de espuma, ou similar.

A extensão plana da região de núcleo (304) é definida por uma folha traseira impermeável a líquido (318) disposta entre um núcleo absorvente (319) e o chassi (307).

A folha traseira impermeável a líquido (318) tem a forma retangular e o núcleo absorvente tem uma forma de ampulheta. Portanto, a folha traseira impermeável a líquido (318) é a base do núcleo absorvente (319) e das áreas adjacentes imediatamente fora do núcleo absorvente (319). 0 material não-tecido no painel de gancho (303) é disposto no lado do voltado para o vestuário da folha traseira impermeável a líquido (318). A região de núcleo (304) se estende sobre os painéis dianteiro e traseiro (301), (302) de modo que o laminado elástico (320) nestes painéis sobrepõe sobre a folha traseira impermeável a liquido (318) nas partes externas da região de núcleo (304) como visto na Figura 3. O laminado elástico (320) é disposto no lado voltado para o vestuário da folha traseira impermeável a líquido (318) .

Segundo as indicações das Figuras, o laminado elástico (320) de três camadas de acordo com a invenção forma preferivelmente os painéis dianteiro e traseiro (301), (302) da fralda calça (300). Entretanto, é possível fazer somente as peças do painel dianteiro e traseiro respectivo (301), (302) do laminado elástico (320) de três camadas. Em tais concretizações, pelo menos 2 0%, preferivelmente pelo menos 25%, mais preferivelmente pelo menos 3 0% e ainda mais preferivelmente pelo menos 40% da área de superfície total do chassi como vista no estado plano mostrado na Figura 3 é constituída pelo laminado elástico de três camadas de acordo com a invenção. Como um exemplo, o laminado elástico pode ser usado somente naquelas partes dos painéis dianteiro e traseiro (301), (302) que são destinadas a se encontrar sobre os quadris do usuário e formam assim os painéis laterais elásticos. É igualmente possível projetar um artigo tipo calça sem nenhuma sobreposição entre a região de núcleo (304) e o material laminado elástico nos painéis dianteiro e traseiro (301), (302).

Nenhum painel lateral elastificado adicional é necessário ao usar o laminado elástico (320) de acordo com a invenção. Se desejado, painéis laterais elastifiçados adicionais podem ser oferecidos, particularmente nos casos onde o laminado elástico (320) é disposto somente em partes dos painéis dianteiro e/ou traseiro (301), (302).

DESCRIÇÃO DE MÉTODOS DE TESTE

Resistência à tração (referência: ASTM D 882)

O método mede a resistência à tração e o alongamento de materiais elásticos diferentes. A resistência à tração e o alongamento de uma parte de teste bem definida são testados por meio de um verificador de tração.

Instrumento: Instron 4301

• verificador de tração conectado a um computador

• Velocidade do cabeçote: 500 mm/min

• Distância da braçadeira: 50 mm

Preparação da amostra: As amostras de teste são cortadas da largura inteira do material. A largura da amostra é de 25,4 mm e o comprimento é pelo menos 50 mm mais longo do que a distância da braçadeira, se possível. É de importância que as bordas da amostra sejam retas e sem entalhes de ruptura. As amostras são condicionadas no mínimo 4h a umidade relativa de 50% ± 5% e 23a C ± 2C antes do teste.

Procedimento: O verificador de tração é calibrado de acordo com as instruções e o instrumento é ajustado em zero. A amostra é montada e assegura-se de que não esteja presa obliquamente ou desigualmente. O material é impedido de deslizar usando as braçadeiras cobertas com um galão ou material similar. O verificador de tração é iniciado, e parado após a ruptura do material (se não controlado automaticamente). As medidas que resultam da ruptura prematura (isto é, a amostra se rompe na braçadeira, ou é danificada durante a preparação) são ignoradas, se possível.

Os resultados seguintes são expressos pelo verificador de tração/computador:

• Força máxima, N/25,4 mm

• Alongamento na força máxima, %

Força de ruptura, N/25,4 mm

• Alongamento na força de ruptura, %

• Ponto de joelho, N/%

Teste de elasticidade

0 método mede como um material elástico se comporta nos ciclos repetidos de carga e descarga. A amostra é esticada até um alongamento predeterminado e é executado um movimento cíclico entre Oeo dito alongamento predeterminado. As forças de carga e descarga desejadas são gravadas. O alongamento permanente, isto é, restante, do material relaxado é medido.

Um verificador de tração, Lloyd LRX, capaz de executar movimentos cíclicos e equipado com uma impressora/plotter ou apresentação de software é usado. A amostra é preparada cortando uma largura de 25 mm e um comprimento que seja preferivelmente 20 mm mais longo do que a distância entre as braçadeiras no verificador de tração.

O verificador de tração é calibrado de acordo com as instruções do instrumento. Os parâmetros necessitados para o teste (forças de carga e descarga) são ajustados em:

- velocidade do cabeçote: 500 mm/min

- distância da braçadeira: 50 mm

- pré-carga: 0,05 N

A amostra é colocada nas braçadeiras de acordo com as marcas e certifica-se de que a amostra esteja centrada e presa perpendicularmente nas braçadeiras. O verificador de tração é iniciado e são executados três ciclos entre Oeo alongamento predeterminado, igual à primeira carga mais alta definida. Antes do último ciclo, a amostra é relaxada por 1 minuto, a seguir o alongamento permanente é medido esticando a amostra até que uma força de 0,1 N seja detectada e o alongamento é lido.

Um material elástico é definido como um material que tem um alongamento permanente depois do relaxamento de menos do que 10% após o material ter sido sujeitado a um alongamento de 3 0% no teste acima. Um alongamento de 3 0% significa um alongamento até um comprimento que seja 30% mais longo do que o comprimento inicial da amostra.

Um material não-elástico como usado aqui é um material de que tem um alongamento permanente após o esticamento e o relaxamento de mais do que 10% após ter sido submetido a um alongamento de 3 0% como determinado de acordo com o teste de elasticidade. Resistência à punctura

A resistência à punctura é medida de acordo com a designação D3763-02 de ASTM. A partir de testes de penetração tipo impacto, este método produz dados de carga contra o deslocamento. A carga máxima para cada amostra é calculada.

EXEMPLOS

A resistência à tração no sentido de máquina (DM) e no sentido transversal (CD) foi medida para três amostras.

A amostra A é um laminado ativado convencional de três camadas que compreende uma película elastomérica perfurada interna de três camadas de PE-SEBS-PE, peso base de 3 6 g/m2 e duas camadas externas de material de fiação contínua, PP (polipropileno), cada uma tendo um peso base de 22 g/m2. O laminado foi produzido aplicando uma camada de fiação contínua à película enquanto a película estava em um estado pegajoso e a outra camada de fiação contínua foi laminada adesivamente à camada de película usando, por exemplo, um adesivo sensível à pressão de fusão térmica (uma quantidade 3 g/m2 de cola). O laminado foi esticado incrementalmente, onde as camadas não-elásticas de fiação contínua foram esticadas a um ponto abaixo do alongamento na carga máxima para reter alguma resistência das camadas de fiação contínua.

Os pesos base das camadas no laminado são os pesos base após a ativação. Antes da ativação, o peso base das camadas individuais era: camada interna de película 40 g/m2, camadas externas de fiação contínua 25 g/m2 cada uma e camada de cola 3 g/m2.

A amostra B é um laminado de três camadas que compreende primeiro bi-laminado ativado incluindo uma camada não-tecida de fiação contínua de PP tendo um peso base de 22 g/m2 e uma película elastomérica perfurada de três camadas de PE-SEBS-PE, peso base 36 g/m2 que foi laminado sob esticamento de 70% com uma camada não-tecida de fiação contínua que tem um peso base de 18 g/m2 (S1800PHW da Union Industries SpA) .

A amostra C é um laminado de três camadas que compreende o bi-laminado ativado da amostra B que foi laminado sob esticamento de 70% com uma camada não-tecida de fiação contínua que tem um peso base de 20 g/m2. (Lutrasil 952OXF de Freudenberg Fliesstoffe KG) .

A amostra D é um laminado de três camadas que compreende o bi-laminado ativado da amostra B que foi laminado sob esticamento de 25% com um não-tecido crepado de fiação contínua que tem um peso base de 20 g/m2, (da First Quality). O não-tecido crepado foi comprimido a 50% na crepagem.

A amostra E é o mesmo laminado de três camadas da amostra D, mas com o bi-laminado esticado por 40% durante a laminação com a camada não-tecida crepada. Os resultados da análise são mostrados na tabela 1, abaixo.

Tabela 1

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Como pode ser visto na tabela 1, os laminados B-E de acordo com a invenção têm resistência à tração consideravelmente mais elevada nos sentidos MD e CD e resistência à punctura mais elevada do que o laminado de três camadas do estado da técnica.

Claims

1. Método para produzir um laminado elástico extensível (19) que compreende pelo menos três camadas (1, 6, 18), caracterizado por a) produzir um primeiro laminado (8) que compreende uma primeira manta não-tecida fibrosa não-elástica (1) e uma película elástica (6); b) ativar o primeiro laminado (8) pelo esticamento incrementai pelo menos em um sentido para tornar o primeiro laminado (8) elasticamente extensível; c) esticar o primeiro laminado ativado (8) até 10 a 2 00% pelo menos em um sentido; e d) laminar o primeiro laminado esticado (8) a uma segunda manta não-tecida não-elástica (18).

2. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o primeiro laminado (8) é produzido pelo revestimento por extrusão da primeira manta não-tecida fibrosa (1) com a película elástica (6).

3. Método de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que a película elástica (6) é perfurada.

4. Método de acordo com a reivindicação 1, 2 ou 3, caracterizado pelo fato de que a segunda manta não- tecida não-elástica é ligada adesivamente ao primeiro laminado ativado (8).

5. Método de acordo com a reivindicação If 2 ou 3, caracterizado pelo fato de que a segunda manta não- tecida não-elástica (18) é ligada termicamente ou por ultra-sônica ao primeiro laminado ativado (8).

6. Método de acordo com uma das reivindicações precedentes caracterizado pelo fato de que o primeiro laminado (8) é esticado por 35 a 180% de sua extensão não-esticada, mais preferivelmente por 50 a 150% de sua extensão não-esticada e mais preferivelmente por 7 0 a -120% antes da laminação com a segunda manta não-tecida não-elástica (18) .

7. Método de acordo com uma das reivindicações precedentes caracterizado pelo fato de que a segunda manta não-tecida não-elástica (18) tem uma largura maior do que a largura do primeiro laminado (8).

8. Método de acordo com uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que a primeira e/ou segunda manta não-tecida fibrosa não-elástica (1, -18) compreende fibras termoplásticas.

9. Método de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que a primeira e/ou segunda manta não-tecida fibrosa não-elástica compreende pelo menos 50% de fibras termoplásticas e preferivelmente pelo menos 80% de fibras termoplásticas.

10. Método de acordo com uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que a segunda manta não-tecida não-elástica é extensível.

11. Método de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que a segunda manta não- tecida não-elástica é um não-tecido crepado.

12. Laminado elástico extensível de três camadas (19) que compreende uma primeira manta não-tecida não- elástica (1), uma segunda manta não-tecida não-elástica (18) e uma película elástica (6) entre a primeira e a segunda manta não-tecida (1, 18), caracterizado pelo fato de que a primeira manta não-tecida não-elástica (1) e a película elástica (6) formam partes de um primeiro laminado elástico (8) que foi tornado elástico pelo esticamento incrementai e pelo rasgamento parcial da primeira manta não-tecida (1) e que o primeiro laminado elástico (8) foi ligado à segunda camada não- tecida não-elástica (18) quando em um estado esticado, por meio de que o laminado é elasticamente extensível.

13. Laminado elástico extensível de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de que a película elástica (6) é perfurada.

14. Laminado elástico extensível de acordo com a reivindicação 12 ou 13, caracterizado pelo fato de que a primeira manta não-tecida (1) é uma manta de via sopro ou uma manta de fiação contínua e a segunda manta não-tecida (18) é uma manta de via sopro ou uma manta de fiação contínua.

15. Laminado elástico extensível de acordo com a reivindicação 12,13 ou 14, caracterizado pelo fato de que a primeira manta não-tecida (1) tem um peso base de -10 a 80 g/m2 e preferivelmente tem um peso base de 13 a -50 g/m2.

16. Laminado elástico extensível de acordo com uma das reivindicações 12 a 15, caracterizado pelo fato de que a camada de película elástica tem peso base entre 10 e -120 g/m2, preferivelmente entre 15 e 60 g/m2.

17. Laminado elástico extensível de acordo com uma das reivindicações 12 a 16, caracterizado pelo fato de que a primeira e/ou a segunda manta não-tecida não-elástica (1, 18) compreende fibras termoplásticas.

18. Laminado elástico extensível de acordo com a reivindicação 17, caracterizado pelo fato de que a primeira e/ou a segunda manta fibrosa não-tecida não- elástica compreende pelo menos 50% de fibras termoplásticas e preferivelmente pelo menos 80% de fibras termoplásticas.

19. Laminado elástico extensível de acordo com uma das reivindicações 12 a 18, caracterizado pelo fato de que a segunda manta não-tecida não-elástica é extensível.

20. Laminado elástico extensível de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de que a segunda manta não-tecida não-elástica é um não-tecido crepado.