BRPI0620018A2 - uso de compostos derivados de heterociclo sulfamida benzofundidos para o tratamento de dor - Google Patents

uso de compostos derivados de heterociclo sulfamida benzofundidos para o tratamento de dor Download PDF

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BRPI0620018A2
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Virginia L Smith-Swintosky
Allen B Reitz
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Janssen Pharmaceutica Nv
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Abstract

USO DE COMPOSTOS DERIVADOS DE HETEROCICLO SULFAMIDA BENZOFUNDIDOS PARA O TRATAMENTO DE DOR. A presente invenção refere-se a um método para tratamento de dor compreendendo administrar a um individuo com necessidade dele uma quantidade terapeuticamente eficaz de um ou mais novos derivados de heterociclo sulfamida benzofundidos de fórmula (1) e fórmula (II) conforme aqui descrito. A presente invenção refere-se ainda a métodos para o tratamento de dor compreendendo co-terapia com agente(s) analgésico(s) e um composto de fórmula (1) ou fórmula (II) conforme aqui descrito.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "USO DE COMPOSTOS DERIVADOS DE HETEROCICLO SULFAMIDA BENZO- FUNDIDOS PARA O TRATAMENTO DE DOR". REFERÊNCIA CRUZADA A PEDIDOS RELACIONADOS
O presente pedido reivindica o benefício do Pedido de Patente Provisório U.S. 60/751.686 depositado em 19 de dezembro de 2005 e Pedi- do de Patente Provisório U.S. 60/773.812 depositado em 15 de fevereiro de 2006, que são aqui incorporados a título de referência em sua totalidade.
CAMPO DA INVENÇÃO
A presente invenção refere-se ao uso de derivados de heteroci- clo sulfamida benzofundidos para o tratamento de dor aguda, crônica, infla- matória e/ou neuropática.
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
Dor é geralmente definida como uma experiência sensorial e emocional desagradável, associada com dano a tecido real ou potencial (Wi- Ieman, L., Advances in pain management, Scrip. Report, 2000).
Dor aguda é uma resposta fisiológica a um estímulo químico, térmico ou mecânico adverso que pode ser associado com cirurgia, trauma ou doença aguda. Essas condições incluem, mas não estão limitadas a, dor pós-operatória, danos de medicina de esporte, síndrome do túnel carpal, queimaduras, mau jeitos e lesões músculo-esqueletais, lesões músculo- tendinosas, síndromes de dor cervicobraquial, dispepsia, úlcera gástrica, úlcera duodenal, dor de pedra no rim, dor da vesícula biliar, dor de cálculo biliar, dismenorréia, endometriose, dor obstétrica, dor reumatológica, cefaléia e dor de dente.
Dor crônica é uma condição de dor além da causa normal de um dano ou doença e pode ser uma conseqüência de inflamação ou estágios de doença séria, progressiva, dolorosa. Vários tipos de dor crônica incluem, mas não estão limitados a, cefaléia, enxaqueca, neuralgia trigeminal, sín- drome da junta temporomandibular, síndrome de fibromialgia, osteoartrite, artrite reumatóide, dor óssea devido à osteoartrite, osteoporose, metástase óssea ou razões desconhecidas, gota, fibrose, dor miofacial, síndromes do desfiladeiro torácico, dor nas costas superior ou dor nas costas inferior (onde a dor nas costas resulta de doença da espinha sistemática, regional ou pri- mária (radiculopatia)), dor pélvica, dor no peito cardíaca, dor no peito não- cardíaca, dor associada a dano ao cordão espinhal, dor pós-derrame central, dor de câncer, dor de AIDS, dor de célula falciforme ou dor geriátrica.
Dor neuropática é definida como dor causada por processamen- to somatossensorial aberrante no sistema nervoso periférico ou central e inclui neuropatia periférica diabética, neuralgia pós-herpética, neuralgia tri- geminal, dor pós-derrame, dor associada com esclerose múltipla, dor asso- ciada com neuropatias tal como neuropatias tal como neuropatia idiopática ou pós-traumática e mononeurite, dor neuropática associada com HIV, dor neuropática associada com câncer, dor neuropática associada com túnel carpal, dor associada com dano ao cordão espinhal, síndrome de dor regio- nal complexa, dor neuropática associada com fibromialgia, dor lombar e cer- vical, distrofia simpática de reflexo, síndrome do membro fantasma e outras síndromes de dor associadas com condição crônica e debilitante.
Permanece uma necessidade em prover um tratamento eficaz para dor.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO
A presente invenção refere-se a um método para o tratamento de dor compreendendo administração a um indivíduo com necessidade dele uma quantidade terapeuticamente eficaz de um composto de fórmula (I)
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onde
R1 e R2 são, cada um, independentemente selecionados do gru- po consistindo em hidrogênio e alquila inferior;
R4 é selecionado do grupo consistindo em hidrogênio e alquila inferior;
a é um inteiro de a partir de 1 a 2; é selecionado do grupo consistindo em
<formula>formula see original document page 4</formula>
onde b é um inteiro de a partir de 0 a 4; e onde c é um inteiro de a partir de 0 a 2;
cada R5 é independentemente selecionado do grupo consistindo em halogênio, alquila inferior e nitro;
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ou um seu sal farmaceuticamente aceitável. A presente invenção refere-se ainda a um método para o trata- mento de dor compreendendo administrar a um indivíduo com necessidade dele uma quantidade terapeuticamente eficaz de composto de fórmula (II) <formula>formula see original document page 5</formula>
ou um seu sal farmaceuticamente aceitável. Exemplificação da invenção é um método de tratamento de dor, onde a dor é selecionada do grupo consistindo em dor aguda ou dor crônica, compreendendo administrar a um indivíduo com necessidade dele uma quantidade terapeuticamente eficaz de qualquer um dos compostos ou com- posições farmacêuticas descritos acima.
Exemplificação adicional da invenção é um método de tratamen- to de dor, onde a dor é dor inflamatória, compreendendo administrar a um indivíduo com necessidade dele uma quantidade terapeuticamente eficaz de qualquer um dos compostos ou composições farmacêuticas descritos acima.
Exemplificação adicional da invenção é um método de tratamen- to de dor, onde a dor é dor neuropática, compreendendo administrar a um indivíduo com necessidade dele uma quantidade terapeuticamente eficaz de qualquer um dos compostos ou composições farmacêuticas descritos acima.
A presente invenção refere-se ainda a métodos para o tratamen- to de dor compreendendo administrar a um indivíduo com necessidade dele co-terapia com pelo menos um agente analgésico e um composto de fórmula (I) ou fórmula (II) conforme aqui descrito.
DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO
A presente invenção refere-se a um método para o tratamento de dor compreendendo administrar a um indivíduo com necessidade dele uma quantidade terapeuticamente eficaz de um composto de fórmula (I)
<formula>formula see original document page 5</formula>
Ou um seu sal farmaceuticamente aceitável, onde
a, R11 R2 e R4 são conforme aqui definido. A presente invenção refere-se ainda a métodos de tratamento de dor compreendendo co-terapia com pelo menos um agente analgésico e um composto de fórmula (I) ou fórmula (II) conforme aqui descrito.
Conforme aqui usado, o termo "dor" deve ser definido incluir dor aguda, crônica, inflamatória e neuropática (de preferência neuropatia diabé- tica). Ainda, a dor pode ser centralmente mediada, perifericamente mediada, causada por dano a tecido estrutural, causada por dano a tecido mole ou causada por doença progressiva. Qualquer dor centralmente mediada, peri- fericamente mediada, de dano a tecido estrutural, de dano a tecido mole ou de doença progressiva pode ser aguda ou crônica.
Conforme aqui usado, a menos que de outro modo mencionado, dor deve incluir dor inflamatória, dor centralmente mediada, dor periferica- mente mediada, dor visceral, dor relacionada com estrutura, dor de câncer, dor relacionada com dano a tecido mole, dor relacionada com doença pro- gressiva, dor neuropática, dor aguda de dano agudo, dor aguda de trauma, dor aguda de cirurgia, cefáléia, dor de dente, dor nas costas (de preferência dor nas costas inferior), dor crônica de condições neuropáticas e dor crônica de condições pós-derrame.
Em uma modalidade da presente invenção, está um método pa- ra o tratamento de dor, onde a dor é dor aguda. Em outra modalidade da presente invenção, está um método para o tratamento de dor, onde a dor é dor crônica. Em outra modalidade da presente invenção, está um método para o tratamento de dor, onde a dor é dor neuropática, com mais preferên- cia neuropatia diabética. Em ainda outra modalidade da presente invenção, está um método para o tratamento de dor, onde a dor é dor inflamatória.
Em uma modalidade, a dor é selecionada do grupo consistindo em osteoartrite, artrite reumatóide, fibromialgia, cefaléia, dor de dente, quei- madura, queimadura de sol, mordida animal (tal como mordida de cachorro, mordida de gato, mordida de cobra, mordida de aranha, mordida de inseto e similar), bexiga neurogênica, hipertrofia prostática benigna, cistite intersticial, rinite, dermatite de contato/hipersensibilidade, coceira, eczema, faringite, mucosite, enterite, celulite, causalgia, neurite ciática, neuralgia de junta mandibular, neurite periférica, polineurite, dor de mutilação, dor do membro fantasma, íleo pós-operatório, colecistite, síndrome de dor pós-mastectomia, dor neuropáticá oral, dor de Charcot, distrofia simpática de reflexo, síndrome Guillain-Barre, meralgia parestésica, síndrome da ardência bucal, neuralgia pós-herpética, neuralgia trigeminal, neuropatia periférica, neuropatia periféri- ca bilateral, neuropatia diabética, neuralgia pós-herpética, neuralgia trigemi- nal, neurite óptica, neurite pós-febril, neurite migrante, neurite segmentai, neurite de Gombault, neuronite, neuralgia cervicobranquial, neuralgia cranial, neuralgia facial verdadeira, neuralgia glossofaríngea, neuralgia hemicrania- na, neuralgia idiopática, neuralgia intercostal, neuralgia mamária, neugalgia de Morton, neuralgia nasociliar, neuralgia occipital, neuralgia vermelha, neu- ralgia de Sluder, neuralgia esplenopalatina neuralgia supra-orbital, neuralgia vidiana, doença inflamatória do intestino, síndrome do intestino irritável, tra- balho de parto, parto, eólicas menstruais, câncer, dor nas costas, dor nas costas inferior e dor de síndrome do túnel carpal.
Dor aguda inclui dor causada por dano agudo, trauma, doença ou cirurgia (por exemplo, cirurgia de peito aberto (incluindo cirurgia de cora- ção aberto ou de bypass)). Dor aguda também inclui, e não está limitado a, cefaléia, dor pós-operatória, dor de pedra no rim, dor de vesícula biliar, dor de cálculo biliar, dor obstétrica, dor reumatológica, dor de dente ou dor cau- sada por danos de medicina do esporte, síndrome do túnel carpal, queima- duras, mau jeitos e lesões músculo-esqueletais, lesão músculo-tendionosa, síndromes de dor cervicobranquial, dispepsia, úlcera gástrica, úlcera duode- nal, dismenorréia ou endometriose.
Dor crônica inclui dor causada por uma condição inflamatória, osteoartrite, artrite reumatóide ou como seqüela de uma doença, dano agu- do ou trauma. Dor crônica também inclui, e não está limitada a, cefaléia, dor nas costas superior ou dor nas costas inferior (selecionada de dor nas cos- tas resultante de doença na espinha sistemática, regional ou primária (sele- cionada de radiculopatia)), dor óssea (selecionada de dor óssea devido à osteoartrite, osteoporose, metástases ósseas ou razões desconhecidas), dor pélvica, dor associada a dano ao cordão espinhal, dor no peito cardíaca, dor no peito não-cardíaca, dor pós-derrame central, dor miofascial, dor de cân- cer, dor de AIDS, dor de célula falciforme, dor geriátrica ou dor causada por cefaléia, migrânea, neuralgia trigeminal, síndrome da junta temporomandibu- lar, síndrome de fibromialgia, osteoartrite, artrite reumatóide, gota, fibrosite ou síndromes do desfiladeiro torácico.
Dor neuropática inclui dor resultante de condições ou distúrbios crônicos ou debilitantes. As condições ou distúrbios crônicos ou debilitantes que podem levar à dor neuropática incluem, mas não estão limitados a, neu- ropatia periférica diabética dolorosa, neuralgia pós-herpética, neuralgia tri- geminal, dor pós-derrame, dor associada à esclerose múltipla, dor associada a neuropatias tal como em neuropatia idiopática ou pós-traumática e mono- neurite, dor neuropática associada com HIV, dor neuropática associada com câncer, dor neuropática associada ao túnel carpal, dor associada a dano ao cordão espinhal, síndrome de dor regional complexa, dor neuropática asso- ciada à fibromialgia, dor lombar e cervical, distrofia simpática de reflexo, sín- drome do membro fantasma e outras síndromes de dor associadas com condição crônica e debilitante.
Conforme aqui usado, o termo "agente analgésico" deve signi- ficar qualquer agente farmacêutico que proveja alívio de dor, incluindo, mas não limitado a, opióides e seus derivados, agentes antiinflamatórios não- esteroidais, compostos tipo Tylenol, compostos de doação de NO, TRAMA- DOL e compostos tipo TRAMADOL e antidepressivos tal como amitriptilina. De preferência, o agente analgésico é TRAMADOL ou Tylenol.
Exemplos adequados incluem, mas não estão limitados a, Ace- taminofeno; Cloridrato de Alfentanila; Aminobenzoato Potássico; Aminoben- zoato Sódico; Anidoxima; Anileridina; Cloridrato de Anileridina; Cloridrato de Anilopam; Anirolac; Antipirina; Aspirina; Benoxaprofeno; Cloridrato de Benzi- damina; Cloridrato de Bicifadina; Cloridrato de Brifentanila; Maleato de Bro- madolina; Bromfenac Sódico; Cloridrato de Buprenorfina; Butacetina; Butixi- rato; Butorfanol; Tartrato de Butorfanol; Carbamazepina; Carbaspirina Cálci- ca; Cloridrato de Carbifeno; Citrato de Carfentanila; Succinato de Ciprefadol; Ciramadol; Cloridrato de Ciramadol; Clonixerila; Clonixina; Codeína; Fosfato de Codeína; Sulfato de Codeína; Cloridrato de Conorfona; Ciclazocina; Clo- ridrato de Dexoxadrol; Dexpemedolac; Dezocina; Diflunisal; Bitartrato de Dii- drocodeína; Dimefadano; Dipirona; Cloridrato de Doxpicomina; Drinideno; Cloridrato de Enadolina; Epirizol; Tartrato de Ergotamina; Cloridrato de Eto- xazeno; Etofenamato; Eugenol; Fenoprofeno; Fenoprofeno Cálcico; Citrato de Fentanila; Floctafenina; Flufenisal; Flunixina; Flunixin Meglumina; Maleato de Flupirtina; Fluproquazona; Cloridrato de Fluradolina; Flurbiprofeno; Clori- drato de Hidromorfona; Ibufenaco; Indoprofeno; cetazocina; cetorfanol; Tro- metamina de Cetorolac; Cloridrato de Letimida; Acetato de Levometadila; Cloridrato de Acetato de Levometadila; Cloridrato de Levonantradol; Tartrato de Levorfanol; Cloridrato de Lofemizol; Oxalato de Lofentanila; Lorcinadol; Lomoxicam; Salicilato de Magnésio; Ácido Mefenâmico; Cloridrato de Mena- bitana; Cloridrato de Meperidina; Cloridrato de Meptazinol; Cloridrato de Me- tadona; Acetato de Metadila; Metofolina; Metotrimeprazina; Acetato de Met- cefamida; Cloridrato de Mimbano; Cloridrato de Mirfentanila; Molinazona; Sulfato de Morfina; Moxazocina; Cloridrato de Nabitano; Cloridrato de Nalbu- fina; Cloridrato de Nalmexona; Namoxirato; Cloridrato de Nantradol; Napro- xeno; Naproxeno Sódico; Naproxol; Cloridrato de Nefopam; Cloridrato de Nexeridina; Cloridrato de Noracimetadol; Cloridrato de Ocfentanila; Octaza- mida; Olvanila; Fumarato de Oxetorona; Oxicodona; Cloridrato de Oxicodo- na; Tereftalato de Oxicodona; Cloridrato de Oximorfona; Pemedolaco; Pen- tamorfona; Pentazocina; Cloridrato de Pentazocina; Lactato de Pentazocina; Cloridrato de Fenazopiridina; Cloridrato de Feniramidol; Cloridrato de Pice- nadol; Pinadolina; Pirfenidona; Piroxicam Olamina; Maleato de Pravadolina; Cloridrato de Prodilidina; Cloridrato de Profadol; Fumarato de Propirarn; Clo- ridrato de Propoxifeno; Propoxifeno Napsilato; Proxazol; Citrato de Proxazol; Tartrato de Proxorfano; Cloridrato de Pirrolifeno ; Cloridrato de Remifentani- la; Salcolex; Maleato de Saletamida; Salicilamida; Salicilato Meglumina; Sal- salato; Salicilato de Sódio; Mesilato de espiradolina; Sufentanila; Citrato de Sufentanila; Talmetacina; Talniflumato; Talosalato; Succinato de Tazadole- no; Tebufelona; Tetridamina; Tifurac Sódico; Cloridrato de Tilidina; Tiopina- co; Mesilato de Tonazocina; Cloridrato de Tramadol; Cloridrato de Trefenta- nila; Trolamina; Cloridrato de Veradolina; Cloridrato de Verilopam; Volazoci- na; Mesilato de Xorfanol; Cloridrato de Xilazina; Mesilato de Zenazocina; Zomepirac Sódico e Zucapsaicina.
Adicionalmente, o analgésico pode ser produto de combinação, incluindo, mas não limitado a FIORICET da Novartis ou ESGIC da Forests ou genéricos (combinação de acetaminofeno e butalbital e cafeína), FIORI- NAL ou genéricos (combinação de aspirina, butalbital e cafeína, Novartis), MIGPRIV ou genéricos (combinação de aspirina e metoclopromida; Sanofi- Synthelabo), MIDRIN/MIDRID ou genéricos (combinação de acetaminofeno e dicloralfenanzona; Carnick), PARAMAX da Sanofi-Synthelabo ou MIGRA- ENERTON da Dolorgiet ou genéricos (combinação de paracetamol e meto- clopramina), VICODIN da Abbott ou genéricos (combinação de acetaminofe- no e hidrocodona), STADOL NS (spray nasal butorfanol; Brystol-Myers Squibb), LONARID da Boehringer Ingelheim ou MIGRALEVE da Pfizer ou genéricos (combinação de paracetamol e codeínà) e similar.
O termo "indivíduo" conforme aqui usado refere-se a um animal, de preferência um mamífero, com mais preferência um humano, que foi o objeto de tratamento, observação ou experimento.
O termo "quantidade terapeuticamente eficaz" conforme aqui usado significa aquela quantidade de composto ativo ou agente farmacêutico que elicita a resposta biológica ou medicinal em um sistema de tecido, ani- mal ou humano que está sendo buscada por um pesquisador, veterinário, médico ou outro clínico, que inclui alívio dos sintomas da doença ou distúrbio sendo tratado.
Onde a presente invenção for direcionada à co-terapia ou terapia de combinação, compreendendo administração de um ou mais composto(s) de fórmula (I) ou fórmula (II) e um ou mais agentes analgésicos, "quantidade terapeuticamente eficaz" deve significar aquela quantidade da combinação de agentes tomados juntos de modo que o efeito combinado elicita a respos- ta biológica ou médica desejada. Por exemplo, a quantidade terapeutica- mente eficaz de co-terapia compreendendo administração de um composto de fórmula (I) ou fórmula (II) e pelo menos um agente analgésico seria a quantidade do composto de fórmula (I) ou fórmula (II) e a quantidade do a- gente analgésico que quando tomadas juntas ou seqüenciamente têm um efeito combinado que é terapeuticamente eficaz. Ainda, será reconhecido por um versado na técnica que no caso de co-terapia com uma quantidade terapeuticamente eficaz, como no exemplo acima, a quantidade do compos- to de fórmula (I) ou fórmula (II) e/ou a quantidade do agente analgésico indi- vidualmente pode ou não ser terapeuticamente eficaz.
Conforme aqui usado, os termos "co-terapia" e "terapia de combinação" devem significar tratamento de um indivíduo com necessida- de dele através da administração de um ou mais compostos de fórmula (I) ou fórmula (II) em combinação com um ou mais agente(s) analgésico(s), on- de o(s) composto(s) de fórmula (I) ou fórmula (II) e o(s) agente(s) analgési- co(s) são administrado através de qualquer meio adequado, simultaneamen- te, seqüencialmente, separadamente ou em uma formulação farmacêutica única. Onde o(s) composto(s) de fórmula (I) ou fórmula (II) e o(s) agente(s) analgésico(s) são administrados em formas de dosagem separadas, o nú- mero de dosagens administradas por dia para cada composto pode ser igual ou diferente. 0(s) composto(s) de fórmula (I) ou fórmula (II) e o(s) agente(s) analgésicos podem ser administrados através das mesmas vias de adminis- tração ou de vias de administração diferentes. Exemplos de métodos ade- quados de administração incluem, mas não estão limitados a, oral, intrave- nosa (iv), intramuscular (im), subcutânea (sc), transdermal ou retal. Compos- tos podem ser também administrados diretamente ao sistema nervoso cen- trai incluindo, mas não limitado a, vias de administração intracerebral, intra- ventricular, intracerebroventricular, intratecal, intracisternal, intraespinhal e/ou periespinhal através da aplicação via agulhas e/ou cateteres intracrani- ais ou intravertebrais e com ou sem dispositivos de bombeamento. 0(s) composto(s) de fórmula (I) ou fórmula (II) e o(s) agente(s) antidiabético(s) e/ou antilipídeo pode ser administrado de acordo com regimes simultâneos ou alternados, ao mesmo tempo ou em momentos diferentes durante o curso da terapia, concomitantemente em formas divididas ou únicas. Em uma modalidade da presente invenção, R1 é selecionado do gru- po consistindo em hidrogênio e metila. Em outra modalidade da presente invenção, R2 é selecionado do grupo consistindo em hidrogênio e metila. Em ainda outra modalidade da presente invenção, R1 e R2 são, cada um, hidro- gênio ou R1 e R2 são, cada um, metila.
Em uma modalidade da presente invenção, -(CH2)a- é selecio- nado do grupo consistindo em -CH2- e -CH2-CH2-. Em outra modalidade da presente invenção -(CH2)a- é -CH2-.
Em uma modalidade da presente invenção, R4 é selecionado do grupo consistindo em hidrogênio e metila, de preferência R4 é hidrogênio.
Em uma modalidade da presente invenção a é 1.
Em uma modalidade da presente invenção, b é um inteiro de 0 a 2. Em outra modalidade da presente invenção c é um inteiro de 0 a 2. Em outra modalidade da presente invenção b é um inteiro de 0 a 1. Em outra modalidade da presente invenção c é um inteiro de 0 a 1. Em ainda outra modalidade da presente invenção a soma de b é c é um inteiro de 0 a 2, de preferência um inteiro de 0 a 1. Em ainda outra modalidade da presente in- venção b é um inteiro de 0 a 2 e c é 0.
Em uma modalidade da presente invenção,
selecionado do grupo consistindo em <formula>formula see original document page 12</formula>
<formula>formula see original document page 12</formula> Em outra
modalidade da presente invenção é selecionado do grupo consistindo <formula>formula see original document page 13</formula> Em uma modalidade da presente invenção,<formula>formula see original document page 13</formula>é selecionado do grupo consistindo em 2-(2,3-diidro-benzo[1,4]dioxinila), 2-(benzo[1,3]dio- xolila), 3-(3,4-diidro-benzo[1,4]dioxepinila), 2-(6-cloro-2,3-diidro-benzo[1,4]- dioxinila), 2-(6-fluor-2,3-diidro-benzo[1,4]dioxinila), 2-(cromanila), 2-(5-fluor- 2,3-diidro-benzo[1,4]dioxinila), 2-(7-cloro-2,3-diidro-benzo[1,4]dioxinila), 2-(6- cloro-benzo[1,3]dioxolila), 2-(7-nitro-2,3-diidro-benzo[1,4]dioxinila), 2-(7- metil-2,3-diidro-benzo[1,4]dioxinila), 2-(5-cloro-2,3-diidro-benzo[1,4]dioxinila), 2-(6-bromo-2,3-diidro-benzo[1,4]dioxinila), 2-(6,7-dicloro-2,3-diidro-benzo- [1,4]dioxinila), 2-(8-cloro-2,3-diidro-benzo[1,4]dioxinila), 2-(2,3-diidro-nafto- [2,3-b][1,4]dioxinila) e 2-(4-metil-benzo[1,3]dioxolila).
Em outra modalidade da presente invenção, <formula>formula see original document page 13</formula> é selecio- nado do grupo consistindo em: 2-(benzo[1,3]dioxolila), 2-(2,3-diidro- benzo[1,4]dioxinila), 2-(6-cloro-2,3-diidro-benzo[1,4]dioxinila), 2-(7-cloro-2,3- diidro-benzo[1,4]dioxinila), 2-(7-metil-2,3-diidro-benzo[1,4]dioxinila), 2-(6- bromo-2,3-diidro-benzo[1,4]dioxinila) e 2-(6,7-dicloro-2,3-diidro-benzo[1,4]-
dioxinila). Em outra modalidade da presente invenção,<formula>formula see original document page 13</formula> é selecio- nado do grupo consistindo em 2-(2,3-diidro-benzo[1,4]dioxinila), 2-(7-metil- 2,3-diidro-benzo[1,4]dioxinila) e 2-(6-bromo-2,3-diidro-benzo[1,4]dioxinila).
Em uma modalidade da presente invenção, R5 é selecionado do grupo consistindo em halogênio e alquila inferior. Em outra modalidade da presente invenção, R5 é selecionado de cloro, flúor, bromo e metila.
Em uma modalidade da presente invenção, o estereo-centro no composto de fórmula (I) está na configuração S. Em outra modalidade da presente invenção, o estereo-centro no composto de fórmula (I) está na con- figuração R.
Em uma modalidade da presente invenção o composto de fór- mula (I) está presente como uma mistura enantiomericamente enriquecida, onde a % de enriquecimento enantiomérico (%ee) é maior do que cerca de 75%, de preferência maior do que cerca de 90%, com mais preferência mai- or do que cerca de 95%, com mais preferência maior do que cerca de 98%.
Modalidades adicionais da presente invenção incluem aquelas onde os substituintes selecionados para uma ou mais das variáveis definidas aqui (isto é, R1, R2, R3, R4, X-Y e A) são independentemente selecionados para serem qualquer substituinte individual ou qualquer subconjunto de substituintes selecionados da lista completa conforme aqui definido.
Compostos representativos da presente invenção são listados na Tabela 1 abaixo. Compostos adicionais da presente invenção são listados na Tabela 3. Nas Tabelas 1 e 2 abaixo, a coluna com o cabeçalho "estéreo" define a configuração estéreo no átomo de carbono do heterociclo ligado na ligação com estrela. Onde nenhuma designação for listada, o composto foi preparado como uma mistura de configurações estéreo. Onde uma designa- ção "R" ou "S" é listada, a configuração estéreo foi baseada no material de partida enantiomericamente enriquecido. Tabela 1: Compostos Representativos de Fórmula (!)
<table>table see original document page 15</column></row><table> Tabela 2: Compostos Adicionais da Presente Invenção
<table>table see original document page 16</column></row><table>
Conforme aqui usado, a menos que de outro modo indicado, "halogênio" deve significar cloro, bromo, flúor e iodo.
Conforme aqui usado, a menos que de outro modo indicado, o termo "alquila" seja usado sozinho ou como parte de um grupo substituinte, inclui cadeias retas e ramificadas. Por exemplo, radicais alquila incluem me- tila, etila, propila, isopropila, butila, isobutila, sec-butila, t-butila, pentila e si- milar. A menos que de outro modo mencionado, "inferior" quando usado com alquila significa uma composição de cadeia de carbono de 1-4 átomos de carbono.
Conforme aqui usado, a menos que de outro modo mencionado, "alcóxi" deve significar um radical oxigênio éter dos grupos alquila de ca- deia reta ou ramificada acima descritos. Por exemplo, metóxi, etóxi, n- propóxi, sec-butóxi, t-butóxi, n-hexilóxi e similar.
Conforme aqui usado, o sinal "*" deve significar a presença de um centro estereogênico.
Quando um grupo particular é "substituído" (por exemplo, al- quila, arilã, etc), este grupo pode ter um ou mais substituintes, de preferência de um a cinco substituintes, com mais preferência de a partir de um a três substituintes, com mais preferência de um a dois substituintes, independen- temente selecionados da lista de substituintes.
Com referência a substituintes, o termo "independentemente" significa que quando mais de um de tais substituintes forem possíveis, tais substituintes podem ser iguais ou diferentes um dos outros.
Sob a nomenclatura padrão usada em todo o relatório, a porção terminal da cadeia lateral designada é descrita primeiro, seguido pela fun- cionalidade adjacente com relação ao ponto de ligação. Então, por exemplo, substituinte "fenil-alquil-amino-carbonil-alquila" refere-se a um grupo da fórmula
<formula>formula see original document page 17</formula>
Abreviações usadas no relatório, particularmente os Esquemas e Exemplos, são como segue:
DCC = Dicicloexil Carbodiimida
DCE = Dicloroetano
DCM = Diclorometano
DIPEA or DIEA = Diisopropiletilamina
DMF = N1N-DimetiIformamida
DMSO = Dimetilsulfóxido
EDC = Etilcarbodiimida
Et3N or TEA = Trietilamina
Et2O = Éter de dietila
EA or EtOAc = Acetato de etila
EtOH = Etanol
IPA = 2-propanol
Hept = Heptano
HOBT = 1-HidroxibenzotriazoI
HPLC = Cromatografia Líquida de Alta Pressão LAH = Hidreto de Alumínio Lítio
M or MeOH = Metanol
NMR = Ressonância Magnética Nuclear
Pd-C = Catalisador de Paládio sobre Carbono
RP HPLC = Cromatografia Líquida de Alta Pressão de
Fase Reversa
RT or rt = Temperatura ambiente
TEA = Trietilamina
TFA = Ácido Trifluoracético
THF = Tetraidrofurano
TLC = Cromatografia de Camada Fina
Onde os compostos de acordo com a presente invenção tiverem pelo menos um centro quiral, eles podem então existir como enantiômeros. Onde os compostos possuírem dois ou mais centros quirais, eles podem adicionalmente existir como diastereômeros. Deve ser compreendido que todos tais isômeros e misturas deles são compreendidos dentro do escopo da presente invenção. Ainda, algumas das formas cristalinas para os com- postos podem existir como polimorfos e como tal pretendem ser incluídos na presente invenção. Ainda, alguns dos compostos podem formar solvatos com água (isto é, hidratos) ou solventes orgânicos comuns, e tais solvatos são também pretendidos estar compreendidos dentro do escopo da presente invenção.
Para uso em medicina, os sais dos compostos da presente in- venção referem-se a "sais farmaceuticamente aceitáveis não-tóxicos". Outros sais podem, no entanto, ser úteis na preparação de compostos de acordo com a presente invenção ou de seus sais farmaceuticamente aceitá- veis. Sais farmaceuticamente aceitáveis adequados dos compostos incluem sais de adição ácidos que podem, por exemplo, ser formados misturando uma solução do composto com uma solução de um ácido farmaceuticamen- te aceitável tal como ácido clorídrico, ácido sulfúrico, ácido fumárico, ácido málico, ácido succínico, ácido acético, ácido benzóico, ácido cítrico, ácido tartárico, ácido carbônico ou ácido fosfórico. Ainda, onde os compostos da invenção carregarem uma porção ácida, seus sais farmaceuticamente acei- táveis adequados podem incluir sais de metal alcalino, por exemplo, sais de sódio ou potássio; sais de metal alcalino-terroso, por exemplo, sais de cálcio ou magnésio; e sais formados com Iigantes orgânicos adequados, por e- xemplo, sais de amônio quaternário. Então, sais farmaceuticamente aceitá- veis representativos incluem o que segue:
acetato, benzenossulfonato, benzoato, bicarbonato, bissulfato, bitartrato, borato, brometo, edetato de cálcio, camsilato, carbonato, cloreto, clavulanato, citrato, bicloridrato, edetato, edisilato, estolato, esilato, fumarato, gluceptato, gluconato, glutamato, glicolilarsanilato, hexilresorcinato, hidra- bamina, bromidrato, cloridrato, hidroxinaftoato, iodeto, isotionato, lactato, lactobionato, laurato, malato, maleato, mandelato, mesilato, metilbrometo, metilnitrato, metilsulfato, mucato, napsilato, nitrato, sal de amônio de N- metilglucamina, oleato, pamoato (embonato), palmitato, pantotenato, fosfa- to/difosfato, poligalacturonato, salicilato, estearato, sulfato, subacetato, suc- cinato, tanato, tartrato, teoclato, tosilato, trietiodeto e valerato.
Ácidos e bases representativos que podem ser usados na prepa- ração de sais farmaceuticamente aceitáveis incluem o que segue: ácidos incluindo ácido acético, ácido 2,2-dicloroacético, amino
• ácidos acilados, ácido adípico, ácido algínico, ácido ascórbico, ácido L- aspártico, ácido benzenossulfônico, ácido benzóico, ácido 4- acetamidobenzóico, ácido (+)-canfórico, ácido canforsulfônico, ácido (+)- (1S)-canfor-10-sulfônico, ácido cáprico, ácido capróico, ácido caprílico, ácido cinâmico, ácido cítrico, ácido ciclâmico, ácido dodecilsulfúrico, ácido etano- 1,2-dissulfônico, ácido etanossulfônico, ácido 2-hidróxi-etanossulfônico, áci- do fórmico, ácido fumárico, ácido galactárico, ácido gentísico, ácido glucoep- tônico, ácido D-glucônico, ácido D-glucorônico, ácido L-glutâmico, ácido a- oxo-glutárico, ácido glicólico, ácido hipúrico, ácido bromídrico, ácido clorídri- co, ácido (+)-L-láctico, ácido (±)-DL-láctico, ácido lactobiônico, ácido maléi- co, ácido (-)-L-málico, ácido malônico, ácido (±)-DL-mandélico, ácido meta- nossulfônico, ácido naftaleno-2-sulfônico, ácido naftaleno-1,5-dissulfônico, ácido 1-hidróxi-2-naftóico, ácido nicotínico, ácido nítrico, ácido oléico, ácido orótico, ácido oxálico, ácido palmítrico, ácido pamóico, ácido fosfórico, ácido L-piroglutâmico, ácido salicílico, ácido 4-amino-salicílico, ácido sebácico, ácido esteárico, ácido succínico, ácido sulfúrico, ácido tânico, ácido (+)-L- tartárico, ácido tiociânico, ácido p-toluenossulfônico e ácido undecilênico; e bases incluindo amônia, L-arginina, benetamina, benzatina, hi- dróxido de cálcio, colina, deanol, dietanolamina, dietilamina, 2-(dietilamino)- etanol, etanolamina, etilenodiamina, N-metil-glucamina, hidrabramina, 1H- imidazol, L-lisina, hidróxido de magnésio, 4-(2-hidroxietil)-morfolina, pipera- zina, hidróxido de potássio, 1-(2-hidroxietil)-pirrolidina, amina secundária, hidróxido de sódio, trietanolamina, trometamina e hidróxido de zinco.
Compostos de fórmula (I) podem ser preparados de acordo com o processo mostrado no Esquema 1.
<formula>formula see original document page 20</formula>
Esquema 1
Deste modo, um composto adequadamente substituído de fór- mula (X), um composto conhecido ou composto preparado através de méto- dos conhecidos, é reagido com sulfamida, um composto conhecido, de pre- ferência onde a sulfamida está presente em uma quantidade na faixa de cer- ca de 2 a cerca de 5 equivalentes, em um solvente orgânico tal como THF, dioxana e similar, de preferência em uma temperatura elevada na faixa de cerca de 50°C a cerca de 100°C, com mais preferência por volta da tempe- ratura de refluxo, para dar o composto correspondente de fórmula (Ia).
Alternativamente, um composto adequadamente substituído de fórmula (X), um composto conhecido ou composto preparado através de mé- todos conhecidos, é reagido com um composto adequadamente substituído de fórmula (XI), üm composto conhecido ou composto preparado através de métodos conhecidos, na presença de uma base tal como TEA, DIPEA, piri- dina e similar, èm um solvente orgânico tal como DMF, DMSO e similar, para dar o composto correspondente de fórmula (I).
Compostos de fórmula (X) onde
<formula>formula see original document page 21</formula>
podem ser preparados de acordo com o processo mostrado no Esquema 2.
<formula>formula see original document page 21</formula>
Esquema 2
Deste modo, um composto adequadamente substituído de fór- mula (XII), um composto conhecido ou um composto preparado através de método conhecido (por exemplo, conforme descrito no Esquema 3 acima), é reagido com NH4OH, um composto conhecido, opcionalmente em um sol- vente orgânico tal como acetonitrila, e similar, para dar o composto corres- pondente de fórmula (XIII).
O composto de fórmula (XIII) é reagido com um agente de redu- ção adequadamente selecionado, tal como LAH, e similar, em um solvente orgânico tal como THF, éter de dietila, e similar, para dar o composto cor- respondente de fórmula (Xa).
Compostos de fórmula (X) onde é selecionado de <formula>formula see original document page 22</formula> podem ser preparados de acordo com o processo mostrado no Esquema 3.
<formula>formula see original document page 22</formula>
Esquema 3
Deste modo, um composto adequadamente substituído de fór- mula (XIV), um composto conhecido ou composto preparado através de mé- todos conhecidos, é reagido com NH4OH1 na presença de um agente de a- coplamento tal como DCC1 e similar, opcionalmente em um solvente orgâni- co tal como acetonitrila, e similar, para dar o composto correspondente de fórmula (XV).
O composto de fórmula (XV) é reagido com um agente de redu- ção adequadamente selecionado, tal como LAH, e similar, em um solvente orgânico tal como THF, éter de dietila, e similar, para dar o composto cor- respondente de fórmula (Xb).
Compostos de fórmula (X) onde <formula>formula see original document page 22</formula> é selecionado de <formula>formula see original document page 22</formula> e onde a é 2 podem ser preparados de acordo com o
processo mostrado no Esquema 4. <formula>formula see original document page 23</formula>
Esquema 4
Deste modo, um composto adequadamente substituído de fór- mula (XVI) onde J1 é um grupo de saída adequado tal como Br1 Cl, tosila, mesila, triflila e similar, um composto conhecido ou composto preparado a- través de métodos conhecidos (por exemplo, através da ativação do com- posto correspondente onde J1 é OH), é reagido com uma cianida tal como cianida de potássio, cianida de sódio e similar, em um solvente orgânico tal como DMSO, DMF, THF e similar, para dar o composto correspondente de fórmula (XVII).
O composto de fórmula (XVII) é reduzido de acordo com méto- dos conhecidos, por exemplo, reagindo com um agente de redução adequa- do tal como LAH, borano, e similar, para dar o composto correspondente de fórmula (Xc).
Compostos de fórmula (X) onde <formula>formula see original document page 23</formula> é selecionado de <formula>formula see original document page 23</formula>
o processo mostrado no Esquema 5.
<formula>formula see original document page 23</formula> <formula>formula see original document page 24</formula>
Esquema 5
Deste modo, um composto adequadamente substituído de fórmula (XVIII), um composto conhecido ou composto preparado através de métodos conhecidos, é ativado de acordo com método conhecido, para dar o compos- to correspondente de fórmula (XIX), onde J2 é um grupo de saída adequado, tal como tosilato, Cl, Br, I, mesilato, triflato e similar.
tal como ftalimida de potássio, ftalimida de sódio e similar, em um solvente orgânico tal como DMF, DMSO, acetonitrila e similar, de preferência em uma temperatura elevada na faixa de a partir de 50°C a cerca de 200°C, com mais preferência, por volta da temperatura de refluxo, para dar o composto correspondente de fórmula (XX).
conhecido, em um solvente orgânico tal como etanol, metanol e similar, de preferência, em uma temperatura elevada na faixa de a partir de cerca de 50°C a cerca de 100°C, com mais preferência, por volta da temperatura de refluxo, e similar, para dar o composto correspondente de fórmula (Xd).
O composto de fórmula (XIX) é reagido com um sal de ftalimida
O composto de fórmula (XX) é reagido com N2H4, um composto
Um versado na técnica vai reconhecer que compostos de fórmu-
la (X)
<formula>formula see original document page 24</formula>
onde <formula>formula see original document page 25</formula>
podem ser similarmente preparados de acordo com métodos conhecidos ou, por exemplo, de acordo com os pro- cessos mostrados nos Esquemas 2 a 5, através de seleção e substituição dos materiais de partida benzofundidos pelos compostos fundidos à naftila correspondentes.
Um versado na técnica vai reconhecer ainda que onde um único enantiômero (ou uma mistura de enantiômeros onde um enantiômero é enri- quecido) de um composto de fórmula (X) for desejado, os processos acima conforme descrito nos Esquemas 1 a 5 podem ser aplicados substituindo o material de partida apropriado pelo enantiômero único correspondente (ou mistura de enantiômeros onde um enantiômero é enriquecido).
Um versado na técnica vai reconhecer que onde uma etapa de reação da presente invenção puder ser realizada em uma variedade de sol- ventes ou sistemas de solvente, a dita etapa de reação pode ser também realizada em uma mistura de solventes ou sistemas de solvente adequados.
Onde os processos para a preparação dos compostos de acordo com a invenção derem origem à mistura de estereoisômeros, esses isômeros podem ser separados através de técnicas convencionais tal como cromato- grafia preparativa. Os compostos podem ser preparados em forma racêmica, ou enantiômeros individuais podem ser preparados ou através de síntese e- nantioespecífica ou através de separação. Os compostos podem, por exem- plo, ser separados em seus enantiômeros componentes através de técnicas padrão, tal como a formação de pares diastereoméricos através de formação de sal com um ácido opticamente ativo, tal como ácido (-)-di-p-toluoil-D- tartárico e/ou ácido (+)-di-p-toluoil-L-tartárico seguido por cristalização fracio- nal e regeneração da base livre. Os compostos podem ser também separados através da formação de ésteres ou amidas diastereoméricos, seguido por se- paração cromatográfica e remoção do auxiliar quiral. Alternativamente, os compostos podem ser separados usando uma coluna de HPLC quiral.
Durante qualquer um dos processos para a preparação de com- postos da presente invenção, pode ser necessário e/ou desejável proteger grupos sensíveis ou reativos em qualquer uma das moléculas de interesse. Isto pode ser conseguido por meio de quaisquer grupos de proteção con- vencionais, tal como aqueles descritos em Protective Grousp in Organic Chemistrv, Ed. J.F.W. McOmie, Plenum Press, 1973; e T.W. Greene & P.G.M. Wuts, Protective Groups in Orqanic Synthesis, John Wiley & Sons, 1991. Os grupos de proteção podem ser removidos em um estágio subse- qüente convencional usando métodos conhecidos da técnica.
A presente invenção compreende ainda composições farmaceu- ticamente aceitáveis contendo um ou mais compostos de fórmula (I) com um carreador farmaceuticamente aceitável. Composições farmacêuticas conten- do um ou mais dos compostos da invenção descritos aqui como o ingredien- 1 te ativo podem ser preparadas misturando intimamente o composto ou com- postos com um carreador farmacêutico de acordo com técnicas de composi- ção farmacêutica convencionais. O carreador pode tomar uma ampla varie- dade de formas dependendo da via de administração desejada (por exem- pio, parenteral, oral). Então para preparações orais líquidas tal como sus- pensões, elixires ou soluções, carreadores e aditivos adequados incluem água, glicóis, óleos, álcoois, agentes aromatizantes, preservativos, estabili- zadores, agentes de coloração e similar; para preparações orais sólidas, tal como pós, cápsulas e comprimidos, carreadores e aditivos adequados inclu- em amidos, açúcares, diluentes, agentes de granulação, lubrificantes, Iigan- tes, agentes desintegrantes e similar. Preparações orais sólidas podem ser também revestidas com substâncias tal como açúcares ou ser revestidas entéricas de modo a modular o sítio de absorção principal. Para administra- ção parenteral, o carreador vai geralmente consistir em água estéril e outros ingredientes podem ser adicionados para aumentar a solubilidade ou preser- vação. Suspensões ou soluções injetáveis podem ser também preparadas utilizando carreadores aquosos junto com aditivos apropriados.
Para preparar as composições farmacêuticas da presente inven- ção, um ou mais compostos da presente invenção como o ingrediente ativo são misturados intimamente com um carreador farmacêutico de acordo com técnicas de composição farmacêutica convencionais, carreador que pode tomar uma ampla variedade de formas dependendo da forma de preparação desejada para administração, por exemplo, oral ou parenteral tal como in- tramuscular. Na preparação das composições em forma de dosagem oral, qualquer um dos meios farmacêuticos comuns pode ser empregado. Então, para preparações orais líquidas, tal como, por exemplo, suspensões, elixires e soluções, carreadores e aditivos adequados incluem água, glicóis, óleos, álcoois, agentes aromatizantes, preservativos, agentes de coloração e simi- lar; para preparações orais sólidas tal como, por exemplo, pós, cápsulas, caplets, gelcaps e comprimidos, carreadores e aditivos adequados incluem amidos, açúcares, diluentes, agentes de granulação, lubrificantes, ligantes, agentes de desintegração e similar. Por causa de sua facilidade de adminis- tração, comprimidos e cápsulas representam a forma unitária de dosagem oral mais vantajosa, caso onde carreadores farmacêuticos sólidos são obvi- amente empregados. Se desejado, os comprimidos podem ser revestidos com açúcar ou revestidos entéricos através de técnicas padrão. Para paren- terais, o carreador vai geralmente compreender água estéril, embora outros ingredientes, por exemplo, para propósitos tal como auxiliar de solubilidade ou para preservação, possam ser incluídos. Suspensões injetáveis podem ser também preparadas, caso onde carreadores líquidos, agentes de sus- pensão e similar adequados podem ser empregados. As presentes composi- ções farmacêuticas vão conter, por unidade de dosagem, por exemplo, com- primido, cápsula, pó, injeção, colher de chá e similar, uma quantidade do ingrediente ativo necessária para aplicar uma dose eficaz conforme acima descrito. A presente composição farmacêutica vai conter, por unidade de dosagem unitária, por exemplo, comprimido, cápsula, pó, injeção, supositó- rio, colher de chá e similar, de a partir de cerca de 0,1-1000 mg e pode ser dada em uma dosagem de a partir de cerca de 0,01-200,0 mg/kg/dia, de pre- ferência de a partir de cerca de 0,1 a 100 mg/kg/dia, com mais preferência de a partir de cerca de 0,5-50 mg/kg/dia, com mais preferência de a partir de cerca de 1,0-25,0 mg/kg/dia ou qualquer faixa dela. As dosagens, no entan- to, podem ser variadas dependendo da necessidade dos pacientes, da seve- ridade da condição sendo tratada e do composto sendo empregado. O uso ou de administração diária ou dosagem pós-periódica pode ser empregado.
De preferência essas composições estão em formas de dosa- gem unitárias tal como comprimidos, pílulas, cápsulas, pós, grânulos, solu- ções ou suspensões parenterais estéreis, sprays aerossóis ou líquidos me- didos, gotas, ampolas, dispositivos auto-injetores ou supositórios; para ad- ministração oral, parenteral, intranasal, sublingual ou retal ou para adminis- tração através de inalação ou insuflação. Alternativamente, a composição pode ser apresentada em uma forma adequada para administração uma vez por semana ou uma vez por mês; por exemplo, um sal insolúvel do compos- to ativo, tal como o sal de decanoato, pode ser adaptado para prover uma preparação depósito para injeção intramuscular. Para preparação de com- posições sólidas tal como comprimidos, o ingrediente ativo principal é mistu- rado com um carreador farmacêutico, por exemplo, ingredientes de forma- ção de comprimido convencionais tal como amido de milho, lactose, sacaro- se, sorbitol, talco, ácido esteárico, estearato de magnésio, fosfato dicálcio ou gomas, e outros diluentes farmacêuticos, por exemplo, água, para formar uma composição de pré-formulação sólida contendo uma mistura homogê- nea de um composto da presente invenção ou um seu sal farmaceuticamen- te aceitável. Quando se referindo a essas composições de pré-formulação como homogêneas, se quer dizer que o ingrediente ativo é disperso unifor- memente em toda a composição de modo que a composição pode ser pron- tamente subdividida em formas de dosagem igualmente eficazes tal como comprimidos, pílulas e cápsulas. Esta composição de pré-formulação sólida é então subdividida em formas de dosagem unitárias do tipo acima descrito contendo de a partir de 0,1 a cerca de 1000 mg do ingrediente ativo da pre- sente invenção. Os comprimidos ou pílulas da nova composição podem ser revestidos ou de outro modo compostos para proverem uma forma de dosa- gem dando a vantagem de ação prolongada. Por exemplo, o comprimido ou pílula pode compreender um componente de dosagem interno e um de do- sagem externo, o último estando na forma de um envelope sobre o primeiro. Os dois componentes podem ser separados por uma camada entérica que serve para resistir à desintegração no estômago e permite que o componen- te interno passe intacto para o duodeno ou seja retardado na liberação. Uma variedade de material pode ser usada para tais camadas e revestimentos entéricos, tais materiais incluindo vários ácidos poliméricos com materiais tal como goma-laca, álcool cetílico e acetato de celulose.
As formas líquidas onde as novas composições da presente in- venção podem ser incorporadas para administração oralmente ou através de injeção incluem soluções aquosas, xaropes adequadamente aromatizados, suspensões aquosas ou oleosas e emulsões aromatizadas com óleos co- mestíveis tal como óleo de semente de algodão, óleo de sésamo, óleo de coco ou óleo de amendoim, bem como elixires e veículos farmacêuticos si- milares. Agentes de dispersão ou suspensão adequados para suspensões aquosas incluem gomas sintéticas e naturais tal como tragacanto, acácia, alginato, dextrano, carboximetilcelulose de sódio, metilcelulose, polivinilpirro- lidona ou gelatina.
O método de tratamento de depressão descrito na presente in- venção pode também ser realizado usando uma composição farmacêutica compreendendo qualquer um dos compostos conforme aqui definido e um carreador farmaceuticamente aceitável. A composição farmacêutica pode conter entre cerca de 0,1 mg e 1000 mg, de preferência cerca de 50 a 500 mg, do composto, e pode ser constituída em qualquer forma adequada para o modo de administração selecionado. Carreadores incluem excipientes far- macêuticos necessários e inertes, incluindo, mas não limitado a, ligantes, agentes de suspensão, lubrificantes, aromatizantes, adoçantes, preservati- vos, corantes e revestimentos. Composições adequadas para administração oral incluem formas sólidas tal como pílulas, comprimidos, caplets, cápsulas (cada uma incluindo formulações de liberação imediata, liberação tempori- zada e liberação sustentada), grânulos, e pós, e formas líquidas, tal como soluções, xaropes, elixires, emulsões e suspensões. Formas úteis para ad- ministração parenteral incluem soluções, emulsões e suspensões estéreis.
Vantajosamente, os compostos da presente invenção podem ser administrados em uma dose diária única ou a dosagem diária total pode ser administrada em doses divididas de duas, três ou quatro vezes por dia. Ain- da, os compostos para a presente invenção podem ser administrados em forma intranasal através de uso tópico de veículos intranasais adequados ou através de emplastros para a pele transdermais bem conhecidos daqueles de habilidade comum na técnica. Para ser administrada na forma de um sis- tema de aplicação transdermal, a administração da dosagem vai, com certe- za, ser contínua ao invés de intermitente durante o regime de dosagem.
Por exemplo, para administração oral na forma de um comprimi- do ou cápsula, o componente de fármaco ativo pode ser combinado com um carreador inerte farmaceuticamente aceitável não-tóxico, oral, tal como eta- nol, glicerol, água e similar. Além disso, quando desejado ou necessário, ligantes, lubrificantes, agentes de desintegração e agentes de coloração a- ' dequados podem ser incorporados à mistura. Ligantes adequados incluem, sem limitação, amido, gelatina, açúcares naturais tal como glicose ou beta- lactose, adoçantes de milho, gomas naturais e sintéticas tal como acácia, tragacanto ou oleato de sódio, estearato de sódio, estearato de magnésio, benzoato de sódio, acetato de sódio, cloreto de sódio e similar. Densintegra- dores incluem, sem limitação, amido, metil celulose, agar, bentonita, goma xantano e similar.
As formas líquidas em agentes de suspensão ou dispersão ade- quadamente aromatizados tal como as gomas sintéticas e naturais, por e- xemplo, tragacanto, acácia, metil-celulose e similar. Para administração pa- renteral, suspensões e soluções estéreis são desejadas. Preparações isotô- nicas que geralmente contêm preservativos adequados são empregadas quando administração intravenosa é desejada.
Os compostos da presente invenção podem ser administrados em qualquer uma das composições acima e de acordo com regimes de do- sagem estabelecidos na técnica sempre que tratamento de depressão é re- querido.
A dosagem diária dos produtos pode ser variada em uma ampla faixa de a partir de 0,01 a 200 mg/kg por humano adulto. Para administração oral, as composições são de preferência providas na forma de comprimidos contendo 0,01, 0,05, 0,1, 0,5, 1,0, 2,5, 5,0, 10,0, 15,0, 25,0, 50,0, 100, 150, 200, 250, 500 e 1000 miligramas do ingrediente ativo para o ajuste sintomá- tico da dosagem ao paciente a ser tratado. Uma quantidade eficaz do fárma- co é geralmente fornecida em um nível de dosagem de a partir de cerca de 0,01 mg/kg a cerca de 200 mg/kg de peso do corpo por dia. De preferência a faixa é de a partir de cerca de 0,1 a cerca de 100,0 mg/kg de peso do corpo por dia, com mais preferência de a partir de cerca de 0,5 mg/kg a cerca de 50 mg/kg, com mais preferência de a partir de cerca de 1,0 a cerca de 25,0 mg/kg de peso do corpo por dia. Os compostos podem ser administrados em um regime de 1 a 4 vezes por dia.
Dosagens ótimas a serem administradas podem ser prontamen- te determinadas por aqueles versados na técnica e vão variar com o com- posto particular usado, o modo de administração, a resistência da prepara- ção, o modo de administração e o avanço da condição de doença. Ainda, fatores associados com o paciente particular sendo tratado, incluindo idade do paciente, peso, dieta e tempo de administração, vão resultar na necessi- dade de ajustar as dosagens.
Um versado na técnica vai reconhecer que ambos testes in vivo e in vitro usando modelos de célula e/ou animal adequados, conhecidos e geralmente aceitos são previsivos da habilidade de um composto de teste em tratar ou prevenir um dado distúrbio.
Um versado na técnica vai reconhecer ainda que testes clínicos humanos incluindo testes primeiro-em-humano, ajuste e eficácia de dose, em pacientes saudáveis e/ou aqueles sofrendo de um dado distúrbio, podem ser completados de acordo com métodos bem conhecidos nas técnicas clí- nica e médica.
Os Exemplos que seguem são mostrados para auxiliar na com- preensão da invenção e não pretendem e não devem ser considerados limi- tar de modo algum a invenção mostrada nas reivindicações que seguem.
Exemplo 1
((3,4-Diidro-2H-benzorbin.41dioxepin-3-inmetil)sulfamida (Composto N° 3)
<formula>formula see original document page 32</formula>
Catecol (5,09 g, 46,2 mmols) e carbonato de potássio foram combinados em acetonitrila e aquecidos para refluxo por uma hora. 2- Clorometil-3-cloro-1-propeno (5,78 g, 46,2 mmols) foi adicionado e a reação foi continuada em refluxo por 24 horas. A solução foi esfriada para tempera- tura ambiente e filtrada. O filtrado foi evaporado e o resíduo foi diluído com água e extraído com éter de dietila (3 χ). A solução orgânica combinada foi seca em MgSO4 e concentrada. Cromatografia (etil éter a 2% em hexano) deu 3-metileno-3,4-diidro-2H-benzo[b][1,4]dioxepina como um óleo incolor.
MS(ESI): 163,2 (M+H+)
1H RMN (300 MHz, CDCI3), δ: 6,94 (m, 4H), 5,07 (s, 2H), 4,76 (s, 4H).
3-metileno-3,4-diidro-2H-benzo[b][1,4]dioxepina (5,00 g, 30,8 mmols) foi dissolvida em THF seco (100 mL). Borano-THF (1,0 M em THF, 10,3 mL) foi adicionado a 0°C. A reação foi agitada em RT por 5 horas. Áci- do aminossulfônico (6,97 g, 61,6 mmols) foi adicionado. A reação foi aqueci- da para refluxo da noite para o dia. A reação foi esfriada para temperatura ambiente e hidróxido de sódio aquoso (3,0 M, 100 mL) foi adicionado. A so- lução foi extraída com acetato de etila (3 χ 100 mL). A solução orgânica combinada foi seca em MgSO4. A solução foi concentrada sob vácuo e puri- ficada através de cromatografia (metanol a 2% a 8% em diclorometano) para dar ((3,4-diidro-2H-benzo[1,4]dioxepin-3-il)metil)amina como um óleo incolor. MS (ESI): 180,1 (M+H+)
1H RMN (300 MHz, DMSO), δ: 6,92 (m, 4H), 4,21 (m, 2H), 4,07 (m, 2H), 3,33 (amplo, 2H), 3,16 (d, J = 4 Hz, 1H), 2,72 (d, J = 4 Hz, 1H), 2,30 (m, 1H).
((3,4-Diidro-2H-benzo[b][1,4]dioxepin-3-il)metil)amina (2,90 g, 16,2 mmols) e sulfamida (3,11 g, 32,4 mmols) foram combinadas em dioxa- na seca (60 ml) e aquecidas para refluxo da noite para o dia. Clorofórmio foi adicionado e o precipitado foi removido através de filtragem. O filtrado foi concentrado sob vácuo e purificado através de cromatografia (acetona a 2% a 8% em diclorõmetano) para dar o composto título como um sólido esbran- quiçado.
258,8 (M+H+)
1H RMN (300 MHz, DMSO), δ: 6,92 (m, 4H), 6,71 (amplo, 1H), 6,59 (amplo, 2H), 4,19 (m, 2H), 4,04 (m, 2H), 3,00 (m, 2H), 2,39 (m, 1H).
Exemplo 2
N-(2,3-Diidro-benzon[1,4]dioxin-2ilmetil)-sulfamida (Composto N°1)
<formula>formula see original document page 33</formula>
2,3-Diidro-1,4-benzodioxin-2-ilmetilamina racêmica (4,4 g, 26 mmols) e sulfamida (5,1 g, 53 mmols) foram combinadas em 1,4 díoxana (100 mL) e refluxadas por duas horas. A reação foi esfriada para temperatu- ra ambiente e uma pequena quantidade de sólido foi filtrada e descartada. O filtrado foi evaporado a vácuo e o resíduo foi purificado usando cromatogra- fia de coluna flash (DCM:Metanol - 10:1) para dar um sólido branco. O sóli- do foi recristalizado a partir de DCM para dar o composto título como um sólido branco.
p.f.: 97,5 - 98,5°C
Análise Elementar:
Anál. Calc.: C, 44,25; H, 4,95; N, 11,47; S, 13,13
Anál. Encontrada: C, 44,28; H, 4,66; N, 11,21; S, 13,15 H1 RMN (DMSO d6) δ 6,85 (m, 4H), 6,68 (s amplo, 3H, NH), 4,28 (m, 2Η), 3,97 (dd, J = 6,9, 11,4 Hz, 1Η), 3,20 (m, 1Η), 3,10 (m, 1Η).
Exemplo 3
(Benzori,31dioxol-2-ilmetil)sulfamida (Composto N92)
<formula>formula see original document page 34</formula>
Catecol (10,26 g, 93,2 mmols), metóxido de sódio (25% em peso em metanol, 40,3 mg, 186 mmols) e dicloroacetato de metila (13,3 g, 93,2 mmols) foram combinados em metanol seco (100 mL). A solução foi aqueci- da para refluxo da noite para o dia. A reação foi esfriada para temperatura ambiente, acidificada através da adição de ácido clorídrico concentrado e então reduzida em volume sob vácuo para cerca de 50 mL. Água foi adicio- nada e a mistura foi extraída com éter de dietila (3 χ 100 mL). A solução or- gânica combinada foi seca com MgS04, concentrada para um sólido marrom e cromatografada (acetato de etila a 2%em hexano) para dar metil éster do ácido benzo[1,3]dioxol-2-carboxílico como um óleo incolor.
MS(ESI): 195,10 (M+H+).
1H RMN (300 MHz, CDCI3), δ: 6,89 (amplo, 4H), 6,29 (s, 1H), 4,34 (q, J =7 Hz, 2H), 1,33 (t, J =7 Hz, 3H).
A metil éster do ácido benzo[1,3]dioxol-2-carboxílico (7,21 g, 40,0 mmols) foram adicionados hidróxido de amônio (29% em água, 10 mL) e acetonitrila suficientes para tornar a mistura homogênea (~5 mL). A solu- ção foi agitada por duas horas em temperatura ambiente e então água desti- lada foi adicionada. Amida do ácido benzo[1,3]dioxol-2-carboxílico precipitou como um sólido branco e foi coletada através de filtragem e usada sem puri- ficação adicional.
MS (ESI): 160,00 (M+H+)
1H RMN (300 MHz, DMSO), δ: 7,99 (s, amplo, 1H), 7.72 (s, am- plo, 1H), 6,94 (m, 2H) 6,86 (m, 2H), 6,30 (s, 1H).
Amida do ácido benzo[1,3]dioxol-2-carboxílico (5,44 g, 32,9 mmols) foi dissolvida em tetraidrofurano (THF, 100 mL). Hidreto de alumínio Iftio (LAH, 1M em THF, 39,5 mL, 39,5 mmols) foi adicionado lentamente à solução em temperatura ambiente. A reação foi agitada em temperatura ambiente por 24 horas. Água destilada foi adicionada para destruir o LAH em excesso. Hidró- xido de sódio aquoso (3,0 M, 100 mL) foi adicionado e a solução foi extraída com acetato de etila (3 χ 100 mL). A solução orgânica combinada foi lavada com água e seca em MgSO4. O solvente foi evaporado para dar C- benzo[1.3]dioxol-2-il-metilamina como um óleo incolor.
MS (ESI): 152,1 (M+H+)
1H RMN (300 MHz, CDCI3), δ: 6,87 (m, 4H), 6,09 (t, J = 4 Hz, 1H), 3,13 (d, J= 4 Hz, 2H)
C-Benzo[1,3]dioxol-2-il-metilamina (2,94 g, 19,4 mmols) e sulfa- mida (3,74 g, 38,9 mmols) foram combinadas em dioxana seca (50 mL) e a solução foi aquecida para refluxo da noite para o dia. A reação foi concen- trada e o resíduo foi cromatografado (acetona a 2% a 10% em diclorometa- no) para dar o composto título como um sólido branco.
MS (ESI): 230,0 (M+H+)
1H RMN (300 MHz, CDCI3), δ: 6,87 (m, 4H), 6,25 (t, J = 4 Hz, 1H), 4,79 (amplo, 1H), 4,62 (amplo, 1H), 3,64 (d, J = 4 Hz, 2H).
Exemplo 4
(2SW-)-(-)-N-(2,3-Diidro-benzon[1,4]dioxin-2-ilmetil)-sulfamida (Composto N°4)
<formula>formula see original document page 35</formula>
Catecol (13,2 g, 0,12 mol) e carbonato de potássio (16,6 g, 0,12 mol) foram agitados em DMF (250 mL) e (2R)-glicidil tosilato (22,8 g, 0,10 mol) foi adicionado e a reação foi agitada a 60°C por 24 horas. A reação foi esfriada para temperatura ambiente e diluída com água gelada (1 L) e extra- ída com éter de dietila (4 vezes). A solução orgânica combinada foi lavada 3 vezes com carbonato de potássio a 10%, uma vez com água, uma vez com salmoura e evaporada in vácuo para dar um sólido branco que foi purificado através de cromatografia de coluna flash (DCM:Metanol - 50:1) para dar (2S)-2-(2,3-diidro-benzo[1,4]dioxin-2-il)-metanol como um sólido.
O sólido (13,3 g, 68 mmols) foi dissolvido em piridina (85 mL), esfriado para 0°C, cloreto de p-toluenossulfonila (13,0 g, 68 mmols) foi adi- cionado e a mistura de reação agitada em temperatura ambiente por 20 ho- ras. A reação foi diluída com éter de dietila (1L) e HCI a 1N (1,2 L). A cama- da orgânica foi separada e lavada 2 vezes com HCI a 1N (500 mL), 4 vezes com água (150 mL), uma vez com salmoura, seca (MgSO4) e evaporada in vácuo para dar um sólido branco que foi purificado através de cromatografia de coluna flash (Hept:EA - 2:1) para dar (2S)-2,3-diidro-benzo[1,4]dioxin-2- ilmetil éster do ácido tolueno-4-sulfônico como um sólido branco.
O sólido branco foi combinado com ftalimida de potássio (14,4 g, 78 mmols) em DMF (250 mL) e aquecido para refluxo por uma hora, esfriado para temperatura ambiente e vertido em água agitando vigorosamente (1,5 L) e agitado 30 minutos. Sólido branco foi filtrado e o sólido foi lavado várias vezes com água, NaOH a 2% e água novamente e deixado secar ao ar para dar (2S)-2-(2,3-diidro-benzo[1,4]dioxin-2-ilmetil)-isoindol-1,3-diona como só- lido em pó branco.
O sólido branco em pó foi combinado com hidrazina (2,75 g, 86 mmols) em EtOH (225 mL) e aquecido em refluxo por duas horas, esfriado para temperatura ambiente e HCI a 1N adicionado para pH 1,0 e agitado por 15 minutos. Sólido branco foi filtrado e lavado com EtOH fresco (sólido des- cartado) e o filtrado foi evaporado in vácuo para um sólido, que foi dividido entre éter de dietila e. NaOH aquoso diluído. A solução de éter de dietila foi seca (NagSO4) e evaporada in vácuo para dar um óleo amarelo claro. O óleo foi purificado através de cromatografia de coluna flash (DCM:eOH - 10:1) para dar um óleo. Uma porção do óleo (4,82 g, 29 mmols) em 2-propanol (250 mL) foi tratada com HCI a 1N (30 mL) e aquecida em um banho de va- por até homogênea e então deixada esfriar para temperatura ambiente. A- pós 3 horas, a mistura foi esfriada com gelo por duas horas. Um sólido cheio de flocos (o sal de HCI correspondente de (2S)-C-(2,3-Diidro- benzo[1,4]dioxin-2-il)-metilamina) foi filtrado e então recristalizado novamen- te a partir de 2-propanol para dar um sólido branco. [α]ο = -69,6 (c = 1,06, EtOH)
O sólido branco foi dividido entre DCM e NaOH diluído e o DCM foi seco (Na2SO4) e evaporado in vácuo para dar (2S)-C-(2,3-Diidro- benzo[1,4]dioxin-2-il)-metilamina como um óleo.
[cc]D = -57,8 (c = 1,40, CHCI3)
O óleo (2,1 g, 12,7 mmols) e sulfamida (2,44 g, 25,4 mmols) fo- ram refluxados em dioxana (75 mL) por duas horas e o produto bruto foi puri- ficado através de cromatografia de coluna flash (DCM.MeOH 10:1) para dar um sólido branco, que foi recristalizado a partir de DCM para dar o composto título como um sólido cristalino branco, p.f. 102-103°C [cxb = -45,1° (c= 1,05, M);
1H RMN (DMSOd6) δ 6,86 (m, 4H), 6,81 (s amplo, 3H, NH), 4,3 (m, 2H), 3,97 (dd, J = 6,9, 11,4 Hz, 1H), 3,20 (dd, J = 5,5, 13,7 Hz, 1H), 3,10 (dd, J = 6,9, 13,7 Hz, 1H)
Análise Elementar:
Anál. Calc.: C, 44,25; H, 4,95; N, 11,47; S, 13,13 Anál. Encontrada: C, 44,20; H, 4,69; N, 11,40; S, 13,22.
Exemplo 5
N-(2.3-Diidro-benzori,41dioxin-2-ilmetil)-N'.N' dimetilsulfamida (Composto N96)
2,3-Diidro-1,4-benzodioxin-2-ilmetilamina racêmica (8,25 g, 5,0 mmols) e trietilamina (1,52 g, 15 mmols) foram combinadas em DMF (10 ml_) e esfriadas em um banho de água gelada enquanto cloreto de dimetilsulfa- moíla (1,44 g, 10 mmols) era adicionado. A mistura de reação foi então agi- tada por 3 horas com esfriamento continuado. A mistura de reação foi dividi- da entre acetato de etila e água e a solução de acetato de etila foi lavada com salmoura, seca (MgSO4) e evaporada in vácuo para dar um óleo. O ó- Ieo foi purificado usando cromatografia de coluna flash (acetato de eti- la:Heptano - 1:1) para dar um sólido branco, que foi recristalizado (acetato de etila/Hexano) para dar o composto título como um sólido com flocos branco.
p.f. 76 - 78°C MS 273 (MH+) Análise Elementar:
Anál. Calc.: C, 48,52; H, 5,92; N, 10,29; S, 11,78 Anál. Encontrada: C, 48,63; H, 5,62; N, 10,20; S, 11,90
1H RMN (CDCI3) 5 6,87 (m, 4H), 4,59 (m amplo, 1H, NH), 4,35 (m, 1H), 4,27 (dd, J = 2,3, 11,4 Hz, 1H), 4,04 (dd, J = 7,0, 11,4, 1H), 3,36 (m, 2H), 2,82 (s, 6H). Exemplo 6
N-(2,3-Diidro-benzoH .41dioxin-2-ilmetil)-N-metilsulfamida (Composto N°7)
<formula>formula see original document page 38</formula>
2,3-Diidro-1,4-benzodioxin-2-ilmetilamina racêmica (825 mg, 5 mmols) foi dissolvida em formato de etila (15 mL), refluxada por 30 minutos e evaporada in vácuo para dar N-(2,3-diidro-benzo[1,4]dioxin-2-ilmetil)- formamida como um óleo.
O óleo em éter de dietila (25 mL) foi tratado com LAH a 1M em THF (9,0 mL, 9,0 mmols) a 0°C e agitado por 5 horas em temperatura ambi- ente. A reação foi esfriada em um banho gelado e extinta com água (0,50 mL), seguido por NaOH a 3N (0,50 mL) e água (0,50 mL). A mistura foi en- tão agitada em temperatura ambiente por uma hora. O sólido foi filtrado e o filtrado foi evaporado in vácuo para dar um resíduo que foi dividido entre HCI a 1N e éter de dietila. A fase aquosa foi basificada com NaOH a 1H e extraí- da com éter de dietila. A fase orgânica foi seca (MgSO4) e evaporada in vá- cuo para dar (2,3-diidro-benzo[1,4]dioxin-2-ilmetil)-metil-amida como um ó- leo. MS 180 (MH+)
1H RMN (CDCI3) δ 6,85 (m, 4Η), 4,30 (m, 2Η), 4,02 (dd, J = 7,9, 11,6 Hz, 1 Η), 2,85 (m, 2Η), 2,50 (s, 3Η).
O óleo (380 mg, 2,1 mmols) e sulfamida (820 mg, 8,5 mmols) fo- ram combinados em dioxana (15 ml_), refluxados por 1,5 hora e evaporados in vácuo para dar um resíduo bruto. O resíduo foi purificado através de cro- matografia de coluna (acetato de etila/Heptano 1:1) e o sólido resultante foi recristalizado a partir de acetato de etila/Hexano para dar o composto título como um sólido branco.
p.f. 97-98°C
MS 257 (Μ-1) Análise Elementar:
Anál. Calc.: C, 46,50; H1 5,46; N, 10,85; S, 12,41 Anál. Encontrada: C, 46,48; H, 5,65; N, 10,90; S, 12,07
1H RMN (CDCI3) δ 6,86 (m, 4H), 4,52 (s amplo, 2H), 4,46 (m, 1H), 4,29 (dd, J = 2,3, 11,5 Hz, 1H), 4,05 (dd, J = 6,5, 11,5 Hz, 1H), 3,51 (dd, J = 6,7,14,9 Hz, 1H), 3,40 (dd, J = 5,9, 14,9 Hz, 1H), 2,99 (s, 3H). Exemplo 7
(2S)-(-)-N-(6-Cloro-2,3-diidro-benzon.41dioxin-2-ilmetil)-sulfamida (Composto Nº8)
<formula>formula see original document page 39</formula>
Seguindo o procedimento mostrado no Exemplo 4 acima, 4- clorocatecol foi reagido para dar uma mistura de (2S)-C-(7-cloro-2,3-diidro- benzo[1,4]dioxin-2-il)-metiíamina e (2S)-C-(6-cloro-2,3-diidro- benzo[1,4]dioxin-2-il)-metilamina (razão de cerca de 3:1 de isômeros 6- cloro:7-cloro através de RP HPLC).
A mistura foi dissolvida em 2-propanol (100 mL) e HCI a 1N em éter de dietila foi adicionado até que pH = 1,0 foi atingido. O sal de cloridrato que precipitou foi filtrado (2,65 g) e recristalizado a partir de metanol/IPA pa- ra dar cristais brancos. Os cristais brancos foram divididos entre DCM e Na- OH diluído. O DCM foi seco e evaporado in vácuo para dar (2S)-C-(6-Cloro- 2,3-diidro-benzo[1,4]dioxin-2-il)-metilamina como um óleo. [oc]d = -67,8 (c = 1,51, CHCI3)
O óleo (7,75 mmols) e sulfamida (1,50 g, 15,5 mmols) foram combinados em dioxana (50 mL) e refluxados por 2,0 horas, esfriados para temperatura ambiente e evaporados in vácuo para dar um sólido. O produto foi purificado através de coluna flash usando DCM/metanol 20:1 para dar o composto título como um sólido branco. MS 277 (M"1)
[oc]D = -59,9° (c = 1,11, M)
1H RMN (CDCI3) δ 6,90 (d, J = 2,2 Hz, 1H), 6,81 (m, 2H), 4,76 - (m, 1H), 4,55 (s, 2H), 4,40 (m, 1H), 4,29 (dd, J = 2,4, 11,5 Hz, 1H), 4,05 (dd, J = 7,1, 11,5 Hz, 1H), 3,45 (m, 2H)
Análise Elementar:
Anál. Calc.: C, 38,78; H, 3,98; N, 10,05
Anál. Encontrada: C, 38,80; H, 3,67; N, 9,99.
Os filtrados do sal de cloridrato cristalizado de (2S)-C-(6-cloro- 2,3-diidro-benzo[1,4]dioxin-2-il)-metilamina preparado acima foram recupe- rados (cerca de 1:1 de isômeros de 6-cloro:7-cloro) e evaporados in vácuo para dar um sólido, que foi dividido entre DCM (200 mL) e NaOH diluído (0,5 M, 50 mL). A solução de DCM foi lavada uma vez com salmoura, seca (Na2SO4) e evaporada in vácuo para dar um óleo, que foi purificado através de HPLC de fase reversa (ACN a 10-50% com TFA a 0,16% em água com TFA a 0,20%) para dar (2S)-C-(7-Cloro-2,3-diidro-benzo[1,4]dioxin-2-il)- metilamina como um resíduo.
O resíduo foi combinado com sulfamida (0,90 g, 9,4 mmols) em dioxana (25 mL) e refluxado por 2,5 horas, esfriado para temperatura ambi- ente e evaporado in vácuo para dar um óleo. O óleo foi purificado através de cromatografia de coluna flash usando DCM/Metanol - 10:1 para dar (2S)-(-)- N-(7-Cloro-2,3-diidro-benzo[1,4]dioxin-2-iimetil)-sulfamida como um sólido branco.
MS 277 (M'1) 1H RMN (CDCI3/CD3OD) δ 6,88 (d, J = 0,7 Hz, 1 Η), 6,81 (m, 2Η), 4,37 (m, 1 Η), 4,30 (dd, J = 2,3, 11,6 Hz, 1 Η), 4,04 (dd, J = 7,0, 11,6 Hz, 1 Η), 3,38 (m, 2H).
Exemplo 8
Croman-2-ilmetilsulfamida (Composto N°10)
<formula>formula see original document page 41</formula>
Ácido croman-2-carboxílico (4,5 g, 25 mmols) e HOBT (3,86 g, mmols) foram combinados em DGM (40 mL) e DMF (10 mL). Dietilamino- propil etilcarbodiimida (EDC, 4,84 g, 25 mmols) foi adicionada em temperatu- 10 ra ambiente e a mistura de reação foi agitada por 30 minutos. Hidróxido de amônio (2,26 mL, 33,4 mmols) foi adicionado e a mistura de reação foi agi- tada por 16 horas. A mistura de reação foi diluída com DCM (50 mL) e água (50 mL) e o pH da mistura foi ajustado para cerca de pH 3,0 com HCI a 1N. O DCM foi separado e a fase aquosa extraída duas vezes com DCM. A fase de DCM combinada foi seca (Na2S04) e evaporada in vácuo para dar um óleo, que foi purificado com cromatografia de coluna flash (acetato de etila) para dar um óleo.
O óleo (5,35 g, 30 mmols) em THF (90 mL) era agitado enquanto LAH a 1M em THF (36 mL, 36 mmols) era adicionado e a mistura de reação foi então agitada em temperatura ambiente por 20 horas. A reação foi extinta com água, agitada por duas horas, a solução decantada, seca (Na2SO4) e evaporada in vácuo para dar C-croman-2-il-metilamina como uma amina o- leosa.
A amina oleosa (1,63 g, 10 mmols) e sulfamida (1,92 g, 20 mmols) foram combinadas em dioxana (50 mL) e trazidas para refluxo por duas horas. A solução foi esfriada e evaporada in vácuo para dar um óleo, que foi purificado através de cromatografia de coluna (DCM:Metanol 10:1) para dar um sólido branco. O sólido foi recristalizado a partir de acetato de etila/hexano para dar croman-2-ilmetilsulfamida como um sólido branco. p.f. 100-101°C MS 241 (M"1) Análise Elementar: Anàl. Calc.: C, 49,57; H1 5,82; N, 11,56; S, 13,23 Anál. Encontrada: C, 49,57; H, 5,80; N, 11,75; S, 13,33.
Exemplo 9
2-(2,3-Diidro-benzo[1,4]dioxin-2-il)-etilsulfamida (Composto N°16)
<formula>formula see original document page 42</formula>
Cianida de potássio (2,05 g, 31,5 mmols) foi adicionada a 2- bromometil-(2,3-diidrobenzo[1,4]dioxina) (6,87 g, 30 mmols) em DMSO (90 mL) e agitada em temperatura ambiente por 20 horas. A mistura de reação foi então diluída com água (250 mL) e extraída duas vezes com éter de dieti- la. O éter de dietila foi lavado com água, então lavado duas vezes com sal- moura, seco (Na2SO4) e evaporado in vácuo para dar 2-cianometil-(2,3- diidrobenzo[1,4]dioxina) como um sólido branco.
1H RMN (CDCI3) δ 6,89 (m, 4H), 4,50 (m, 1H), 4,31 (dd, J = 2,3, 11,5 Hz, 1H), 4,08 (dd, J = 6,2, 11,6 Hz, 1H), 2,78 (d, J = 6,1, Hz, 2H).
A 2-cianometil-(2,3-diidrobenzo[1,4]dioxina) foi dissolvida em THF (50 mL) e BH3 a 1M em THF (80 mL, 80 mmols) foi adicionado e a mis- tura de reação refluxada por 5 horas, então agitada em temperatura ambien- te por 16 horas. Com resfriamento com banho gelado, HCI a 2N foi adiciona- do até que pH = 1,0 fosse atingido. A mistura de reação foi então agitada por uma hora em temperatura ambiente e evaporada in vácuo para dar um óleo. O óleo foi dividido entre NaOH a 3N e éter de dietila, e a solução de éter de dietila foi lavada com salmoura, seca (Na2SO4) e evaporada in vácuo para dar 2-(2,3-diidrobenzo[1,4]dioxin-2-il)etilamina bruta.
MS (M+H)+ 180.
A 2-(2,3-diidrobenzo[1,4]dioxin-2-il)etilamina bruta em dioxana (100 mL) foi combinada com sulfamida (3,0 g, 31 mmols) e aquecida para refluxo por duas horas. A solução foi esfriada e evaporada in vácuo para dar um sólido laranja, que foi purificado através de cromatografia de coluna (DCM:MeOH - 10:1) para dar um sólido branco. O sólido foi recristalizado a partir de DCM para dar o composto título como um sólido.
MS(M-I) 257
p.f. 101 - 103°C (corr)
1H RMN (CDCI3): δ 6,86 (m, 4H), 4,70 (m, 1H), 4,52 (s, 2H), 4,30 (m, 2H), 3,94 (dd, J = 7,4, 11,3 Hz, 1H), 3,43 (dd, J = 6,4, 12,9 Hz, 2H), 1,94 (dd, J = 6,5, 12,9, 2H).
Análise Elementar:
Medido: C, 46,48; H, 5,60; N, 10,81; S, 12,41 Calculado: C, 46,50; H1 5,46; N, 10,85; S, 12,41.
Exemplo 10
(2S)-(-)-N-(6,7 Dicloro-2,3-diidro-benzo[1,4]dioxin-2-ilmetil)-sulfamida (Composto N929)
<formula>formula see original document page 43</formula>
4,5-Diclorocatecol (8,6 g, 48 mmols) e carbonato de potássio (6,64 g, 48 mmols) foram agitados em DMF (200 mL). (2R)-Glicidil tosilato (9,12 g, 40 mmols) foi adicionado e a mistura de reação foi agitada a 60°C por 24 horas. A mistura de reação foi esfriada para temperatura ambiente e então diluída com água gelada (600 mL) e extraída com éter de dietila (4 vezes). A solução orgânica combinada foi lavada 3 vezes com carbonato de potássio a 10%, duas vezes com salmoura, seca (MgSO4) e evaporada //i vácuo para dar um óleo viscoso de (2S)-2-(6,7-dicloro-2,3-diidro- benzo[1,4]dioxina) metanol.
O óleo de (2S)-2-(6,7-dicloro-2,3-diidro-benzo[1,4]dioxina) meta- nol (6,4 g, 27 mmols) foi dissolvido em piridina (50 mL) esfriada para 0°C. Então, cloreto de p-toluenossulfonila (5,2 g, 27 mmols) foi adicionado e a mistura de reação foi agitada em temperatura ambiente por 20 horas. A mis- tura de reação foi diluída com éter de dietila e HCI a 1N (750 mL) e a cama- da orgânica foi separada e lavada 2 vezes com HCI a 1N (250 mL), uma vez com água (150 mL), duas vezes com salmoura, seca (MgSO4) e evaporada in vácuo para dar um sólido amarelo claro de (2S)-6,7-dicloro-2,3-diidro- benzo[1,4]dioxín-2-ilmetil éster do ácido tolueno-4-sulfônico.
1H RMN (CDCI3): δ 7,79 (d, J = 8,3 Hz1 2H), 7,36 (d, J = 8,0 Hz, 2H), 6,94 (s, 1H), 6,83 (s, 1H), 4,37 (m, 1H), 4,2 (m, 3H), 4,03 (dd, J = 6,3, 11,7 Hz, 1H), 2,47 (s, 3H).
(2S)-6,7-Dicloro-2,3-diidro-benzo[1,4]dioxin-2-ilmetil éster do á- cido tolueno-4-sulfônico (8,0 g, 20,5 mmols) foi combinado com ftalimida de potássio (6,1 g, 33 mmols) em DMF (75 mL) e aquecido para refluxo por uma hora, esfriado para temperatura ambiente e vertido em água vigorosa- mente em agitação (0,5 L) e então agitado 30 minutos. Sólido branco foi fil- trado e o sólido foi lavado várias vezes com água, NaOH a 2% e água no- vamente e então deixado secar ao ar para dar (2S)-2-6,7-dicloro-2,3-diidro- benzo[1,4]dioxin-2-ilmetil)isoindol-1,3-diona (6,0 g, 80%) como um sólido em pó branco.
O sólido em pó branco foi combinado com hidrazina (1,06 g, 33 mmols) em EtOH (80 mL) e aquecido em refluxo por duas horas, então esfri- ado para temperatura ambiente. HCI a 1N foi adicionado para ajustar o pH da mistura de reação para pH 1,0 e a mistura de reação foi então agitada por 15 minutos. Sólido branco foi filtrado e lavado com EtOH fresco (sólido des- cartado) e o filtrado foi evaporado in vácuo para um sólido, que foi dividido entre éter de dietila e NaOH aquoso diluído. A solução de éter de dietila foi seca (Na2SO4) e evaporada in vácuo para dar um óleo viscoso de (2S)-2- aminometil-(6,7-dicloro-2,3-diidro-benzo]1,4]dioxina).
1H RMN (ÇDCI3): δ 6,98 (s, 1H), 6,96 (s, 1H), 4,25 (dd, J = 2,0, 11,2 Hz, 1H), 4,15 (m, 1H), 4,0 (m, 1H), 2,97 (d, J = 5,5 Hz, 2H).
Uma porção do óleo (3,8 g, 16 mmols) e sulfamida (3,1 g, 32,4 mmols) foram refluxadas em dioxana (100 mL) por duas horas e o produto bruto foi purificado através de cromatografia de coluna flash (DCM:MeOH 20:1) para dar o composto título como um sólido branco, que foi recristaliza- do a partir de acetato de etila/hexano para dar o composto título como um sólido cristalino branco.
MS [M-H]-311,0
p.f. 119-121°C
[α]D = -53,4°(c = 1,17, M)
1H RMN (DMSOd6): δ 7,22 (s, 1H), 7,20 (s, 1H), 6,91 (s amplo, 1H), 6,68 (s amplo, 2H), 4,35 (m, 2H), 4,05 (dd, J = 6,5, 11,5 Hz, 1H), 3,15 (m, 2H).
Análise Elementar:
Medido: C, 34,52; H, 3,22; N, 8,95; Cl, 22,64; S, 10,24 Calculado: C, 34,64; H, 2,68; N, 8,87; Cl, 22,94; S, 10,35.
Exemplo 11
(2S)-(-)-N-(7-Amino-2,3-diidro-benzo[1,4]dioxin-2-ilmetil)-sulfamida (Composto N°36)
(2S)-(-)-N-(2,3-Diidro-7-nitro-benzo[1,4]dioxin-2-ilmetil)-sulfamida (1,2 g, 4,15 mmols) foi preparada a partir de 4-nitrocatecol de acordo com o processo mostrado no Exemplo 4. A (2S)-(-)-N-(2,3-diidro-7-nitro- benzo[1,4]dioxin-2-ilmetil)-sulfamida foi então combinada com Pd/C a 10% em metanol (120 mL) e agitada sob atmosfera de hidrogênio (268,89 kPa (39 psi)) em temperatura ambiente por 3 horas. Os sólidos foram filtrados e Ia- vados com M a 10% em DCM e o filtrado foi evaporado in vácuo para dar um produto bruto. O produto bruto foi dissolvido em HCI a 0,2N (25 mL), conge- lado e Iiofilizado para dar o composto título como um sólido cheio de flocos branco, como o sal de cloridrato correspondente.
MS (M+H)+ 260
1H RMN (DMSO d6): δ 10,2 (s amplo, 3H), 6,86 (m, 1H), 6,85 (s, 1H),
6,74 (dd, J = 2,5, 8,4 Hz, 1H), 4,22 (m, 2H), 3,88 (dd, J = 6,7, 11,4 Hz, 1H), 3,04 (m, 2H). Exemplo 12
(2SH-)-N-(7-Metil-2.3-diidro-benzon .41dioxin-2-ilmetm-sulfamida (Composto Ne19)
<formula>formula see original document page 46</formula>
O composto título foi preparado de acordo com o procedimento descrito no Exemplo 4 acima, começando com 4-metilcatecol, para dar um sólido branco, que foi recristalizado a partir de acetato de etila/hexano para dar o composto título como um sólido branco.
MS [ΜΗ]" 257
1H RMN (CDCI3): δ 6,76 (m, 1H), 6,66 (m, 2H), 4,80 (m, 1H), 4,57 (s amplo, 1H), 4,40 (m, 1H), 4,28 (m, 1H), 4,03 (dd, J = 6,9, 11,4 Hz, 1H), 3,45 (m,2H), 2,25 (s,3H).
Análise Elementar:
Calculado: C, 46,50; H, 5,46; N, 10,85; S, 12,41
Encontrado: C, 46,65; H, 5,60; N, 10,84; S, 12,61. Exemplo 13
Ensaio de Formalina de Camundonqo (NINDS)
O teste de formalina de camundongo é um modelo agudo e crô- nico para teste da habilidade de um composto de teste para o tratamento de dor.
No Teste de Formalina de Camundongo, formulação a 0,5% foi injetada s.c. na região plantar da pata traseira de camundongos-macho adul- tos para induzir uma resposta de dor inflamatório-mediada . A dor foi expres- sa como lambida da área injetada de uma maneira bi-modal - fases aguda e crônica. A fase aguda aconteceu imediatamente e durou aproximadamente 20 minutos pós-injeção, representando estimulação direta de fibras de dor. O comportamento de lambida reinicia aproximadamente 10 minutos depois (-20 minutos pós-injeção) e durou 10-15 minutos, representando a fase crô- nica tomada como hipótese ser causada pela liberação de mediadores in- flamatórios tal como citocinas. Atividade da fase aguda do teste de formalina é um indicador de dor aguda acreditado se relacionar com os cursos de dor periférica. Ativida- de na fase crônica do teste de formalina é indicativa de uma centralização e sensibilização da dor em cursos de condução de dor superiores e foi mos- trada se relacionar bem com eficácia no modelo de constrição crônica Ben- net de dor neuropática e eficácia clínica para dor neuropática crônica (Vis- sers e outros, 2003).
O Composto Nq 8 foi avaliado no Teste de Formalina de Camun- dongo conforme descrito acima. O Composto N9 8 foi administrado a 110 mg/kg, i.p. 15 minutos antes da injeção de formalina e foi observado atenuar significantemente as respostas de fase aguda e crônica. Para a fase aguda a diminuição foi de 52% a partir do controle (p<0,01), enquanto para a fase crônica a diminuição foi de 43% a partir do controle (p,0,01). O Composto N9 8 administrado a 60 mg/kg i.p. exibiu atividade analgésica similar, com uma diminuição de 30% a partir do controle (p<0,05) para a fase aguda e uma diminuição de 40% a partir do controle (p<0,01) para a fase crônica.
Então, neste ensaio, o Composto N9 8 exibiu atividade analgési- ca, particularmente relacionada com dor inflamatória aguda e crônica. Exemplo 14
Modelo Chunq de Rato de Dor Neuropática
O modelo Chung de rato é um ensaio usado na determinação de se um composto é útil para o tratamento de dor neuropática (Kim e Chung, 1994; Chaplan e outros, 1994).
Neste estudo, ratos Sprague Dawley machos (145-165 g; Harlan) foram anestesiados e o nervo L5 foi isolado e ligado com material de sutura de seda resultando em alodinia mecânica. Seis semanas pós-ligação, os ratos foram dosados agudamente com veículo (uma solução aquosa de metilcelulo- se a 0,5%) ou Composto N9 8 a 120 e 240 mg/kg, p.o. Alodinia mecânica (tátil) foi quantificada através do registro da pressão na qual a pata afetada se reti- rou de um estímulo graduado (pêlos von Frey) em 30 minutos, 1, 2, 4, 6, 8 e 24 horas pós-dosagem. Os resultados foram normalizados e os resultados são apresentados como MPE % (efeito protetor máximo) do fármaco. Tratamento com Composto Ns 8 a 120 mg/kg p.o. resultou em 42% de aumento no MPE %, atingiu o pico em uma hora e foi sustentado em 4 ho- ras pós-dosagem. Tratamento com composto N9 8 a 240 mg/kg, p.o., resultou em 66% de aumento no MPE % com relação a animais controle. A eficácia foi observada em 30 minutos, atingiu pico em 2-4 horas e foi sustentada em 24 horas pós-dosagem. (Ratos tratados com veículo não tinham nenhum efeito).
Note que neste ensaio, dosagem de gabapentina a 480 mg/kg p.o. foi usada como um controle positivo. O efeito de gabapentina era equi- valente à atividade medida para Composto Nq 8 a 240 mg/kg de dosagem.
Então, neste ensaio, o Composto Nq 8 exibiu atividade analgési- ca, particularmente relacionada com dor inflamatória e/ou neuropática crônica.
Exemplos 15-18
Modelo (Chunq) de Ligação de Nervo Espinhal Lombar 5 (L5) de Dor Neuropática
O modelo Chung de rato é um ensaio usado na determinação de se um composto é útil para o tratamento de dor neuropática (Kim e Chung, 1994; Chaplan e outros, 1994). Neste ensaio, dano ao nervo ciático por liga- ção frouxa com sutura de intestino crômica, ligação estreita do nervo espinhal L5 com sutura de seda ou ligação estreita parcial com sutura de seda produz cada uma hipersensibilidade a muitas modalidades de estímulo (por exemplo, toque, pressão, temperatura) que dura por semanas ou meses. Hipersensibili- dade produzida por tais danos é recordativa de alodinia e hiperalgesia obser- vadas em condições clínicas de dor neuropática causada por dano ao nervo mecânico, diabetes e quimioterapia. Este ensaio é indicativo de efeito analgé- sico, antialodínico e/ou anti-hiperalgésico de compostos de teste.
O composto de teste e controles foram dissolvidos no volume apropriado de HPMC a 0,5% ou solutol a 10% em hidroxipropil metilcelulose a 0,5% (HPMC). HPMC serviu como o veículo para a preparação de solu- ções de gabapentina usadas como controle positivo. As soluções foram pre- paradas para prover a dose final em um volume de 2,5 mg/kg ou 5 ml_/kg p.o. para ratos. Ratos Sprague-Dawley, machos, da Harlan Industries (India- nápolis, IN), pesando 150 a 250 gramas no momento da cirurgia, foram usa- dos para estudos SNL de L5. Todos os animais tiveram um período de quarente- na/aclimatação antes de serem transferidos para um depósito geral. Ratos nos estudos de SNL foram alojados e testados na mesma sala. Os animais foram alojados em gaiolas microisoladoras em grupos de quatro ratos por gai- ola ou 5 camundongos por gaiola com leito de sabugo de milho granulado e livre acesso a alimento e água. O ambiente foi mantido em uma temperatura constante de 21 °C, com um ciclo de luz/escuro de 12 horas. Os ratos sofren- do cirurgia de SNL de L5 foram postos em gaiolas de alojamento individuais com leito seco alfa e tinham acesso à comida enriquecida, peletes de alimento e água ad libitum. Os animais foram deixados de quatro a seis semanas se recuperarem da cirurgia antes do teste e não foram testados além de oito se- manas pós-cirurgia. Para teste de SNL de L5, apenas aqueles animais que responderam à força de menos do que 4 g foram incluídos em teste e análise adicionais, sendo aleatorizados em grupos de tratamento no dia do estudo. Em todos os testes, o investigador realizando a análise comportamental era cego para o tratamento administrado a qualquer animal individual.
Para cirurgia de SNL de L5, os ratos foram induzidos e mantidos em anestesia de inalação de isoflurano. Uma incisão na pele de 2 cm foi fei- ta logo acima do aspecto dorsal dos segmentos espinhais L4-S2, seguido por separação dos músculos paraespinhais dos processos espinhosos. O processo transversal de L6 foi então cuidadosamente removido e o nervo espinhal L5 foi identificado. O nervo espinhal L5 que ficou foi então ligado firmemente com fio de seda 6-0, o músculo foi suturado com vicryl 4-0 e a pele foi fechada com grampos para ferimento.
Teste comportamental foi realizado em ratos de SNL L5 no mo- mento entre 3-6 semanas pós-ligação. No dia do estudo, seguindo determi- nações von Frey de linha de base para verificar a presença de alodinia me- cânica, ratos de SNL L5 foram oralmente dosados com veículo, Composto Nq 8 ou gabapentina (como um controle positivo). Alodinia tátil foi quantifica- da em 30 minutos, uma hora, duas horas, 4 horas, 6 horas, 8 horas e/ou 24 horas pós-dosagem registrando a força na qual a pata ipsilateral para a liga- ção do nervo foi retirada da aplicação de uma série de filamentos de von Frey calibrados (0,4, 0,7, 1,2, 2,0, 3,6, 5,5, 8,5 e 15,1 g; Stoelting; Wood Da- Ie1 IL). Começando em uma rigidez intermediária (2,0 g), os filamentos foram aplicados à pata traseira médio-plantar por aproximadamente 5 segundos. Uma retirada dè pata rápida levou à apresentação do próximo estímulo mais leve e a falta de uma resposta de retirada levou à apresentação do próximo estímulo mais forte para determinar o limiar de resposta. Um total de quatro respostas após a primeiro detecção de limiar foi coletado. Os limiares de retirada de 50% foram interpolados pelo método de Dixon (conforme descrito em Meert TF e Vermeirsch, HA, Pharmacol. Biochem. Behav.] 2005, 80(2), PP. 309-326) e quando limiares de resposta caíram acima ou abaixo da faixa de detecção, valores respectivos de 15,0 ou 0,25 g foram concedidos.
Dados de limiar do teste de filamento de von Frey foram relata- dos como limiar de retirada em gramas ou convertidos em efeito possível máximo percentual (MPE%), de acordo com a fórmula: %MPE = [(limiar pós- fármaco) - (limiar de linha de base)]/](15 g de valor corte (cut-off)) - (limiar de linha de base/ x 100. A dose eficaz produzindo um efeito de 50% (ED50) e estatísticas associadas foram calculadas usando o software PharmTooIs Plus (The McCary Group). Estatísticas (ANOVA de dois fatores) para o en- saio de ácido acético foram calculadas usando Graph Pad Prism v4.0. Da- dos de estudos de curso de tempo no modelo de SNL de dor neuropática foram analisados através de um ANOVA de um fator, "within-subjects", me- dições repetidas. Efeitos principais significantes (p<0,05) foram analisados mais usando teste de comparação múltipla de Dunnett. Os dados são apre- sentados abaixo como a média +/- S.E.M. Vários estudos foram completa- dos, com resultados conforme detalhado abaixo. Exemplo 15/Estudo A:
Em um primeiro estudo, o Composto N9 8 foi avaliado a 120 mg/kg e 240 mg/kg e comparado com gabapentina a 480 mg/kg e veículo.
Em ratos que não tiveram nenhuma cirurgia, limiares de retirada de pata médios eram maiores do que 13 g. Seis semanas após a cirurgia, os limiares de retirada de pata estavam entre 1,0 e 1,6 g. Veículo não modificou os limiares de retirada de pata durante o período de 4 horas de estudo. Uma dose de 480 mg/kg de gabapentina aumentou significante- mente os limiares nos tempos de uma hora, duas horas e 4 horas pós- dosagem (reversão de 73,2 ± 14,7 e 73,7 ± 16,6% em duas horas e 4 horas, respectivamente). O efeito de dosagem com Composto N9 8 a 120 mg/kg de Composto N9 8 foi ligeiramente menor do que aquele observado com gaba- pentina, mas foi significantemente diferente da linha de base (tempo Ό') em uma hora (reversão de 42,2 ± 13,8%) e 4 horas (reversão de 45,4 ± 12,2%) após administração oral. Dosagem a 240 mg/kg de Composto Ne 8 produziu efeitos (65,5 ± 21,1% de mudança em 4 horas) similares àqueles observa- dos com gabapentina (73,4 ± 15,2 em 4 horas). Então, ambos gabapentina e Composto Nq 8 aumentaram significantemente os limiares de retirada de pa- ta em duas horas, 4 horas e 6 horas após administração oral. Os efeitos terminaram por volta de 8 horas e foram similares aos valores tratados com veiculo 24 horas após administração.
Exemplo 16/Estudo B:
Em um segundo estudo, administração diária de Composto N9 8 por 7 dias foi avaliada para determinar se dosagem subcrônica alteraria os limiares de retirada. Três semanas após a cirurgia, hipersensibilidade tátil de linha de base foi avaliada. Os ratos foram aleatorizados em 5 grupos e rece- beram veículo (HPMC), 60 mg/kg, 120 mg/kg, 240 mg/kg ou 480 mg/kg de Composto N9 8. Os limiares de retirada de pata foram avaliados em uma ho- ra, duas horas, 4 horas, 8 horas e 24 horas após dosagem no Dia 1 (dose inicial), Dia 3 (terceira dose) e Dia 7 (sétima dose).
Seguindo a primeira administração de Composto N9 8, 480 mg/kg produziram uma reversão significante em hipersensibilidade tátil, com o efeito de pico acontecendo em 4 horas após dosagem (reversão de 64,3 ± 9,9). Quaisquer diferenças significantes foram observadas nos outros grupos de tratamento neste ponto de tempo, embora houvesse tendências não- estatisticamente significantes para doses menores de Composto Ne 8 para reverter a hipersensibilidade tátil. Nos terceiro e sétimo dias de dosagem, nenhum dos grupos de tratamento exibiu uma reversão significante de hiper- sensibilidade tátil. Exemplo 17/Estudo C:
Em um terceiro estudo, o Composto N° 8 foi administrado a 100 mg/kg, 300 mg/kg e 560 mg/kg, p.o., gabapentina foi administrada como um controle positivo a 560 mg/kg e alodinia mecânica foi medida a duas horas, 4 horas e 6 horas pós-dosagem, e 4 semanas após a cirurgia.
Neste estudo, tratamento com Composto N° 8 a 100 mg/kg, 300 mg/kg ou 560 mg/kg p.o. não mostrou um efeito estatisticamente significante até 6 horas. Dosagem com gabapentina em 560 mg/kg (controle positivo) resultou em uma diminuição observada em alodinia mecânica em duas ho- ras e 4 horas pós-dosagem (58,7 g e 86,4 % de reversão, respectivamente) com relação à linha de base, mas não em 6 horas pós-dosagem. (Note que este comportamento com gabapentina não parece estar de acordo com o comportamento esperado de gabapentina no modelo Chung). Exemplo 18/Estudo D:
No quarto estudo, o efeito do Composto N° 8 em dose de 560 mg/kg usando solutol a 10% em solução de HPMC foi avaliado. Gabapentina foi administrada como um controle positivo a 560 mg/kg e alodinia mecânica foi medida em pontos de tempo selecionados até 6 horas pós-dosagem.
Quatro semanas após a cirurgia, veículo (solutol a 10% em HPMC), Composto N° 8 a 560 mg/kg ou gabapentina a 560 mg/kg foi oral- mente administrado a ratos. Neste estudo, veículo produziu um aumento estatisticamente significante em hipersensibilidade tátil comparado com linha de base por toda a duração do estudo, enquanto gabapentina produziu uma diminuição estatisticamente significante (55 a 77% de reversão) em hiper- sensibilidade tátil entre duas horas e 6 horas após administração. Houve uma tendência não-estatisticamente significante para ratos dosados com Composto N° 8 com uma diminuição em hipersensibilidade entre 4 horas e 6 horas após administração. Mais especificamente, tratamento com Composto N° 8 a 560 mg/kg, p.o., mostrou uma diminuição em alodinia mecânica em 4 horas e 6 horas pós-dosagem, mas com um p=0,054.
Note que o efeito do controle positivo era variável em cada um dos estudos acima descritos no modelo Chung. Deste modo o efeito do Composto Nq 8 deve ser interpretado em contexto com a resposta de contro- le positivo para qualquer dado estudo. Exemplo 19
Modelo de Neuropatia Periférica Induzido por Taxol®
Neuropatias periféricas são condições crônicas que surgem quando nervos são danificados por trauma, doença, insuficiência metabólica ou por certos fármacos e toxinas. Os distúrbios sensoriais associados com agentes quimioterapêuticos, tal como paclitaxel (Taxol®), variam de formi- gamento leve à queima espontânea, tipicamente nas mãos e pés. Os sinto- mas se tornam mais intensos com terapia continuada e podem levar à fra- queza, ataxia, entorpecimento e dor que podem levar semanas a meses pa- ra desaparecer.
Em um estudo piloto, o Composto Ne 8 foi avaliado quanto à sua habilidade em reduzir alodinia mecânica e neurodegeneração do nervo ciáti- co induzidas por Taxol® (Polomano, R.C., Mannes, A.J., Clark, U.S., Bennett, G.J., A painful peripheral neuropathy in the rat produced by the chemothera- peutic drug, paclitaxel. Pain, 94:293-304, 2001; Flatters, S.J.L., Xiao, W.H., Bennett, G.J. Acetil-L-carnitina prevents and reduces paclitaxel-inducedpain- ful peripheral neuropathy. Neurosci. Lett., 397:219-223, 2006). Ainda, os e- feitos dos compostos sobre a atividade Iocomotora foram medidos. Método:
Ratos Sprague-Dawley machos (recebidos da Harlan Sprague Dawley, Inc., em 7 semanas de vida) foram divididos em dois grupos de tra- tamento (n=1 O/grupo): o primeiro grupo foi tratado com 2 mg/kg de Taxol®, i.p., + veículo de HPMC (hidroxipropilmetilcelulose) a 0,5%, p.o.; o segundo grupo foi tratado com 2 mg/kg de Taxol®, i.p. + 100 mg/kg de Composto Ne 8 (em veículo de HPMC), p.o. Os animais foram alojados em gaiolas plásticas de policarbonato, 2 animais por gaiola, em uma temperatura de 18-26s C, 30-70% de umidade, 12 horas de ciclo de luz/escuro, com alimento e água disponíveis ad libitum.
Nos dias 1, 3, 5 e 7, os ratos receberam uma injeção i.p. (intra- peritoneal) de Taxol® (2 mg/kg). Ainda, os animais receberam diariamente doses p.o. (oral) de Composto Ne 8 ou veículo por 12 dias, começando no primeiro dia de injeções de Taxol.
Dois teste comportamentais foram realizados: medição de sen- sibilidade tátil é atividade Iocomotora espontânea. Na linha de base nos dias 5 e 12 pós-injeção de Taxol®, os animais sofreram teste Von Frey para alo- dinia mecânica (de acordo com o procedimento conforme descrito em Cha- plan, S.R., Bachr, F.W., Pogrel, J.W., Chung, J.M., Yaksh, T.L. Quantitative assessment of tactile allodynia in the rat paw. J. Neurosci. Meth., 53:55-63, 1994). A sensibilidade tátil (isto é, alodinia mecânica) foi medida usando fi- lamentos calibrados tocados para a superfície plantar do membro afetado para determinar o limiar de retirada de pata. Resumidamente, os ratos foram postos em uma gaiola Plexiglas com um fundo de malha de arame e deixa- dos aclimatar por 10 minutos. Uma vez os animais acomodados, a superfície planar da pata traseira direita foi tocada com um filamento Von Frey de 2,0 g. Na ausência de resposta de retirada de pata ao filamento inicialmente se- lecionado, um estímulo mais forte foi apresentado; no caso de retirada de pata, o próximo estímulo mais fraco foi escolhido. Desta maneira, o padrão resultante dé respostas positivas e negativas foi usado para determinar o limiar de retirada de pata. Os dados foram analisados usando ANOVA de dois fatores, ANOVA de um fator e teste de Dunnett, com significância esta- ' tística em p<0,0,5.
No Dia 11 após o início da injeção de Taxol®, os animais sofre- ram teste de Campo Aberto para medir os níveis de atividade motora. Estu- dos anteriores mostraram que tratamento com Taxol® pode levar à atividade locomotora espontânea diminuída (por exemplo, número de cruzamentos de feixe) (Pascual, D. Goicoechea, C., Suardiaz, M., Martin, Ml. A cannabinoid agonist, WIN 55,212-2, reduces neuropathic nociception induced by paclita- xel in rats. Pain 118:23-23, 2005). O Teste de Campo Aberto foi realizado pondo o animal em uma câmara aberta de 43,18 χ 43,18 cm (17" χ 17") que continha faixas de luz infravermelha que são posicionadas em torno das pa- redes da câmara. As faixas de luz transmitem feixes infravermelhos de luz de modo que movimentos horizontais (Iocomotores) e verticais (de suspen- são) do animal são automaticamente registrados a cada 100 mseg por que- bras de feixe. Para este estudo, os níveis de atividade Iocomotora do animal foram registrados durante um período de tempo de mais de 20 minutos para avaliar a atividade espontânea em um novo ambiente. Os dados foram ana- Iisados usando ANOVA de um fator e teste de Dunnett, com significância estatística em p<0,05.
No Dia 13, os animais forame eutanizados por asfixia com dióxi- do de carbono. O nervo ciático e a pata traseira direita foram excisados e postos em formalina tamponada neutra a 10%. Os tecidos coletados foram bloqueados, embebidos em parafina, seccionados e tingidos com hemotoxi- Iina e eosina. O tecido foi examinado usando microscopia de luz e registrado por um avaliador cego para o regime de tratamento. O tecido foi classificado em uma escala de 0 a 3 com base no grau e quantidade de rompimento a- xonal observado na seção, com 0 sendo uma aparência normal do axônio, 1 a 2 sendo um rompimento leve a moderado dos axônios e um 3 sendo um rompimento completo e degeneração Walleriana dos axônios (Cavaletti, G., Tredici, G., Braga, M., Tazzari, S. Experimental peripheral neuropathy indu- ced in adult ratos by repeated intraperitoneal administration of TaxoP. Exper. NeuroL 133:64-72, 1995). Os dados foram analisados usando um ANOVA de um fator e teste de Dunnett, com significância estatística em p<0,05. Resultados:
Alodinia mecânica foi medida na linha de base, Dia 5 e Dia 12 pós-administração de Taxol®. Não havia nenhuma diferença significante en- tre grupos na linha de base ou Dia 5; no entanto, no Dia 12 ambos grupos tratados com Taxol® sozinho (p<0,05) e Taxol® + 100 mg/kg de Composto N6 8 (p<0,001) eram mais sensíveis à dor em comparação com suas respostas de linha de base. O Composto Nq 8 parecia potencializar a resposta de dor comparado com Taxol® sozinho; no entanto, esta diferença não era estatisti- camente significante.
A atividade Iocomotora espontânea foi testada no Dia 11 seguin- do o início da dosagem com Taxol®. Não havia nenhuma diferença entre grupos de tratamento para movimento horizontal; no entanto, os animais tra- tados com Taxol® + Composto 8 (p<0,05) exibiram levantamento vertical di- minuído comparado com Taxol® sozinho.
Avaliação histopatológica de seções da pata traseira direita e nervo ciático fói realizada. O Composto N° 8 não tinha nenhum efeito sobre a severidade de degeneração induzida por Taxol® na pata traseira direita; no entanto, havia uma tendência positiva à degeneração diminuída no nervo ciático, embora as diferenças não fossem estatisticamente significantes.
Discussão:
O estudo piloto foi realizado para avaliar a eficácia do Composto N° 8 sobre dor, mudanças de movimento e dano ao nervo que podem ocor- rer como um resultado de neuropatia periférica induzida por Taxol®. Tipica- mente, ratos tratados com Taxol® são avaliados várias semanas pós-injeção porque a alodinia mecânica resultante se desenvolve em qualquer ponto en- tre 12 a 21 dias pós-Taxol®. No presente estudo, a eficácia do composto foi avaliada nos Dias 5 e 12 pós-Taxol®, uma duração de estudo mais curta do que os estudos previamente publicados; no entanto, é notado que alodinia significante poderia acontecer dentro deste período de tempo.
Os resultados sugerem que no Dia 12 alodinia mecânica foi de- senvolvida com tratamento com Taxol®, embora a magnitude do efeito não fosse robusta (linha de base: 16,42 ± 2,14 g, dia 12: 12,22 ± 4,92 g). No en- tanto, o Composto N° 8 era ineficaz na prevenção de alodinia neste mesmo ponto de tempo. Este resultado é visto como inconclusivo. Aumento do curso de tempo do estudo pode ter revelado um efeito mais pronunciado de Taxol® e um efeito protetor do Composto N° 8. Adicionalmente, é notado que um controle positivo não foi incluído no estudo.
Avaliação de comportamento de campo aberto indicou que ratos tratados com Composto N° 8 exibiram comportamento de levantamento di- minuído, comparado com Taxol® sozinho, indicando um nível menor de ex- ploração vertical espontânea. No entanto, uma vez que os níveis de ativida- de horizontal não diferiram com tratamento com Composto N° 8 daquele do grupo de Taxol® sozinho, dor ou sedação não são razões prováveis para o levantamento reduzido. A análise histopatológica revelou uma tendência em direção à redução de dano ao nervo ciático com tratamento com Composto N° 8; no entanto, ela não era estatisticamente significante.
Concluindo, este estudo preliminar sugere que Composto N° 8 pode ter efeitos benéficos contra neuropatia periférica induzida por Taxol® em ratos. Estudos de acompanhamento propostos incluiriam um período de teste mais longo pós-Taxol® (por exemplo, curso de tempo de ~6 semanas) e níveis de dosagem múltiplos (por exemplo, uma curva de dose-resposta) para o Composto N° 8.
Exemplo 20
Modelo de Neuropatia Periférica Induzida por Taxol®
Neuropatias periféricas são condições crônicas que surgem quando nervos são danificados por trauma, doença, insuficiência metabólica ou por certos fármacos e toxinas. Os distúrbios sensoriais associados com agentes quimioterapêuticos, tal como paclitaxel (Taxol®), variam de formi- gamento leve à queimadura espontânea, tipicamente nas mãos e pés. Os sintomas se tornam mais intensos com terapia continuada e podem levar à fraqueza, ataxia, entorpecimento e dor que podem levar semanas a meses para desaparecer.
Este segundo estudo, mais longo, usando modelo de neuropatia periférica induzida por Taxol® foi completado como um acompanhamento para o estudo preliminar descrito no Exemplo 19 acima.
Método:
Paclitaxel (Taxol®, Bristol-Myers-Squibb; 6 mg/ml em uma mistu- ra 50:50 de Cremophor e etanol) foi diluído um pouco antes do uso com so- lução salina para uma concentração de 2 mg/ml e injetado i.p. em um volu- me de 1 ml/kg) em quatro dias alternados (D0, D2, D4 e D6). O Composto N9 8 foi suspenso em HCI a 0,1N:metilcelulose a 0,5% (1:9) imediatamente antes de cada injeção em concentrações de 60 mg/ml e 120 mg/ml.
Ratos Sprague-Dawley machos adultos (Harlan, Indianápolis, IN; Frederick, colônia de criação MD) foram engaiolados em leito de serragem em grupos de 3-4 com alimento e água disponíveis ad Iibitum e um ciclo de luz-escuro de 12:12 horas. Três grupos de animais tratados com paclitaxel, cada um n=12, foram formados:
Grupo 1 foi tratado com Composto Ne 8 a 60 mg/kg, p.o. (gavagem oral), diariamente por 20 dias, começando em DO (o mesmo dia que o início de dosagem de paclitaxel). Naqueles dias quando ambos Composto Nq 8 e pa- clitaxel tinham que ser administrados, o Composto Ns 8 foi dado às 09:00 e paclitaxel às 13:00.
Grupo 2 foi tratado com Composto N2 8 a 120 mg/kg, p.o. (gavagem oral), diariamente, começando em DO (o mesmo dia que o início da dosagem de paclitaxel). Naqueles dias quando ambos Composto Nq 8 e paclitaxel tinham que ser administrados, o Composto N5 8 foi dado às 09:00 e paclitaxel às 13:00. O Grupo 3 foi tratado com um volume igual de veículo, diariamente, começando em DO (o mesmo dia que o início de dosagem de paclitaxel).
Os animais foram habituados ao ambiente de teste em três dias separados e então três sessões de linha de base diárias foram dadas para medir a taxa de resposta normal à estimulação com pêlos von Frey exercen- do 4 g ou 15 g de pressão (4gVFH e 15 gVFH). Ratos normais raramente, se alguma vez, se retiraram da estimulação com 4gVFH; então, uma aumento pós-paclitaxel em resposta a este estímulo é indicativo de mecano-alodinia. Ratos normais se retiraram da estimulação com 15gVFH 10-20% do tempo; • então uma freqüência de reposta aumentada a este estímulo é indicativo de mecano-hiperalgesia.
Os animais foram posicionados em baixo de gaiolas de camun- dongo plásticas de cabeça para baixo em cima de uma plataforma elevada com piso de malha de arame. Cada VFH foi aplicado à pele lisa do calcanhar médio e a presença ou ausência de uma resposta de retirada foi notada. Isto foi repetido 5 vezes em cada pata traseira e as respostas dos animais foram sumarizadas com um score de reposta percentual (por exemplo, 5 respostas de retirada de pata para estimulação de 15gVFH daria um escore de 50%). O comportamento foi avaliado por um observador que era cego para a de- signação do grupo.
Testes comportamentais para efeitos de paclitaxel começaram no dia 13 (D13) e foram repetidos em D15, D17, D21, D24, D28, D31, D35 e D38. Os testes nos dias 13-17 foram durante o período de dosagem de 20 dias para o Composto N9 8. Para esses dias o fármaco foi dado às 09:00 e os testes comportamentais começaram às 13:00. Mecano-alodinia e meca- no-hiperalgesia evocadas por paclitaxel significantes eram esperadas se de- senvolver 10-14 dias após a última injeção de paclitaxel.
Resultados:
Conforme esperado, ratos tratados com paclitaxel que recebe- ram injeções de veículo desenvolveram mecano-alodinia (teste de 4gVFH) e mecano-hiperalgesia (teste de 15gVFH).
Ambas doses de 60 mg/kg e 120 mg/kg de Composto N9 8 su- primiram o desenvolvimento de mecano-alodinia e mecano-hiperalgesia. O efeito supressor estava aparente no início da síndrome de dor e continuou por aproximadamente 11 dias após a última injeção de Composto N9 8; alo- dinia e hiperalgesia retornaram em seguida. Não havia quaisquer diferenças significantes entre os dois grupos de dosagem/Tratamento com Composto N2 8 não produziu quaisquer efeitos colaterais aparentes. Bloqueio de me- cano-alodinia pareceu ser superior a bloqueio de mecano-hiperalgesia.
Exemplo 21
Modelo de Constrição Abdominal Induzida por Ácido Acético de Dor Visceral
O propósito deste ensaio era determinar se o Composto N9 8 reverteu a hipersensibilidade em modelos de dor visceral, inflamatória e neu- ropática.
O composto de teste e controles foram dissolvidos no volume a- propriado de HPMC a 0,5% ou solutol a 10% em hidroxipropil metilcelulose a 0,5% (HPMC). HPMC serviu como o veículo para preparação de solução de gabapentina usada como o controle positivo. Soluções foram preparadas para prover a dose final em um volume de 10 ItiLVkg oralmente (p.o.) para camun- dongos. Camundongos CD-1 macho da Charles Rivers Laboratories (Portage, ME), pesando entre 25 e 30 gramas no momento do estudo, foram usados para os estudos de estiramento abdominal induzidos por ácido acético. Todos os animais tinham um período de quarentena/aclimatação antes de serem transferidos para um depósito geral. Camundongos no estu- do de estiramento abdominal induzido por ácido foram deixados uma hora aclimatar à salà de teste antes do início do estudo. Os animais foram aloja- dos em gaiolas microisoladoras em grupos de quatro ratos por gaiola ou 5 camundongos por gaiola com leito de sabugo de milho granulado e livre a - cesso a alimento e água. O ambiente foi mantido em uma temperatura cons- tante de 219C, com um ciclo de luz/escuro de 12 horas.
Os animais usados no teste de estiramento abdominal induzido por ácido acético foram mantidos com companheiros de gaiola originais du- rante todo o período de estudo (quatro ratos por gaiola, 5 camundongos por gaiola, as gaiolas eram Nalgene® com leito de sabugo de milho granulado). Os animais de várias gaiolas foram aleatoriamente designados através de grupos de tratamento; isto é, camundongos em uma dada gaiola foram pseudo-aleatoriamente designados a grupos de tratamento diferentes. Em todos os testes, o investigador realizando a análise comportamental era ce- go para o tratamento administrado a qualquer animal individual.
No dia do estudo, os camundongos foram oralmente dosados ou com veículo (Methocel ou Solutol a 10%:Methocel), 560 mg/kg de Composto N9 8 ou 560 mg/kg de gabapentina como um controle positivo. Os camun- dongos receberam então uma injeção i.p. de 0,5 mL (2 χ 0,25 mLyquadrante abdominal) de ácido acético a 0,6% seguindo uma hora, duas horas, 3 horas ou 4 horas de tratamento com veículo, composto ou controle positivo. Cinco minutos após injeção de ácido acético i.p., 5 animais foram postos em cam- pânulas de vidro separadas contendo uma quantidade pequena de lascas de leito, e o número de estiramentos abdominais por animal foi registrado por 5 minutos. Isto foi repetido para cada grupo (N = 10 camundongos/grupo).
A dose eficaz produzindo um efeito de 50% (ED50) e estatísticas associadas foram calculadas usando software PharmTooIs (The McCary Group). Estatísticas (ANOVA de dois fatores) para o ensaio de ácido acético foram calculadas usando Graph Pad Prism v4.0. Dados do modelo de dor visceral induzida por ácido acético foram analisados por análises de variân- cia de 2 fatores (ANOVA). Efeitos principais significantes (p<0,05) foram analisados mais usando teste de comparação múltipla de Dunnett. Os dados são apresentados abaixo como a média ± erro padrão da média (S.E.M.).
O Composto Ns 8 foi avaliado no modelo de dor viscero-química induzida por ácido acético. Em camundongos tratados com veículo, o núme- ro médio de estiramentos abdominais estava entre 13 e 16,2 entre 4 grupos. Embora gabapentina tendesse a diminuir o número de estiramento em duas horas (11,00 ± 1,5 estiramento) e 3 horas (10,0 ± 1,6 estiramento) após ad- ministração oral, este efeito não era estatisticamente significante. Compara- do com camundongos tratados com veículo ou gabapentina, tratamento com 560 mg/kg de Composto Ns 8 não modificou significantemente o estiramento induzido por ácido acético.
O Composto Ns 8 não modificou as constrições abdominais pro- duzidas por uma injeção i.p. de ácido acético. Similarmente, gabapentina não diminuiu significantemente as constrições induzidas por ácido. Esses resultados sugerem que este ensaio pode não ser sensível a efeitos analgé- sicos desses compostos anticonvulsivos.
Exemplo 22
Modelo de Dor Inflamatória Induzida por Adjuvante de Freund Completo (CFA)
Injeção intraplantar de CFA em ratos resultou em uma reação inflamatória de longa duração, caracterizada por edema e uma hipersensibi- Iidade pronunciada a ambos estímulos térmico e mecânico. Esta hipersensi- bilidade atinge o pico entre 24-72 horas após injeção e pode durar por várias semanas. Este ensaio prevê o efeito analgésico, antialodínico e/ou anti- hiperalgésico de compostos de teste.
Composto de teste e controles foram dissolvidos no volume a- propriado de HPMC a 0,5% ou solutol a 10% em hidroxipropil metilcelulose a 0,5% (HPMC). As soluções foram preparadas para prover a dose final em um volume de 2,5 mL/kg ou 5 mL/kg p.o. para ratos. Ratos Sprague-Dawley, machos, do Charles Rivers Laboratories (Portage, ME), pesando entre 250 e 350 gramas no momento do estudo, foram usados para os estudos de aque- cimento radiante de pata com CFA. Todos os animais tiveram um período de quarente- na/aclimatação antes de serem transferidos para um depósito geral. Ratos no estudo de CFA foram mudados para uma sala de teste no dia da injeção de CFA, onde èles permaneceram por toda a duração do estudo. Os animais foram alojados em gaiolas microisoladoras em grupos de quatro ratos por gaiola ou 5 camundongos por gaiola com leito de sabugo de milho em flocos e acesso livre a alimento e água. O ambiente foi mantido em uma temperatu- ra constante de 21 °C, com um ciclo de luz/escuro de 12 horas.
Os animais usados em testes de CFA-RH foram mantidos com companheiros de gaiola originais durante todo o período de estudo (quatro ratos por gaiola, 5 camundongos por gaiola; as gaiolas eram Nalgene® com leito de sabugo de milho). Animais de várias gaiolas foram aleatoriamente designados através dos grupos de tratamento; isto é, roedores em uma dada gaiola foram pseudo-aleatoriamente designados para grupos de tratamento diferentes. Para teste de CFA, apenas ratos que exibiram pelo menos uma redução de 25% em latência de resposta da linha de base (isto é, hiperalge- sia) foram incluídos em teste e análise adicionais. Em todos os testes, o in- vestigador realizando a análise comportamental era cego para o tratamento administrado a qualquer animal individual.
No dia do estudo, os ratos receberam uma injeção intraplantar de 100 pL (1 μg/μL) de CFA (1:1 de CFA.solução salina) em sua pata trasei- ra esquerda. Seguindo um período de incubação de 24 horas, latências de resposta em um estimulador de pata com calor radiante (RH) foram obtidas e comparadas com as latências de linha de base (pré-CFA). A resposta foi automaticamente registrada pelo dispositivo de RH quando o rato levantou sua pata da superfície do vidro. Seguindo a avaliação de latência pós-CFA, os ratos foram dosados oralmente (2,5 mL/kg) com Composto N° 8 ou veícu- lo (HPMC). Reversão percentual de hiperalgesia foi calculada para cada a- nimal como [(resposta de tratamento) - (resposta pós-CFA)] / [(resposta pré- CFA) - (resposta pós-CFA)/ x 100. A reversão % média de hiperalgesia foi então calculada para cada grupo de tratamento (n = 5-6 ratos/grupo).
A dose eficaz produzindo um efeito de 50% (ED50) e estatísticas associadas foram calculadas usando software PharmTools (The McCary Group). Estatísticas (ANOVA de dois fatores) para o ensaio de ácido acético foram calculadas usando Graph Pad Prism v4.0. Dados de estudos de curso de tempo no modelo de dor inflamatória induzida por CFA foram analisados através de um ANOVA de um fator, medições repetidas, "within-subject". Os efeitos principais significantes (p<0,05) foram analisados mais usando teste de comparação múltipla de Dunnett. Os dados são apresentados abaixo co- mo a média+/-S.E.M.
O Composto N- 8 foi avaliado no modelo de dor inflamatória de CFA. Em ratos normais, as latências de retirada de pata medidas estavam entre 14,6 e 15,6 segundos. Vinte e quatro horas após CFA, as latências de retirada de pata médias tinham aumentado para entre 6,0 e 6,8 segundos, indicando que a hipersensibilidade térmica tinha se desenvolvido. A adminis- tração oral de veículo não mudou significantemente as latências de retirada de pata. Através de comparação, uma dose oralmente administrada de 560 mg/kg de gabapentina reverteu dependentemente do tempo a hipersensibili- dade térmica, com uma reversão de 68,6% de pico (comparado com a linha de base pós-CFA de 24 horas) observada 4 horas após administração oral. Uma dose oral de 560 mg/kg de Composto Ng 8 também reverteu dependen- temente do tempo a hipersensibilidade térmica, com uma reversão de 86,0% de pico (comparado com a linha de base pós-CFA de 24 horas) observada 4 horas após administração oral.
O Composto Ne 8 atenuou dependentemente do tempo a hiper- sensibilidade térmica induzida por CFA indicando que o composto Ns 8 po- deria ser esperado ser útil para tratamento de dor inflamatória.
Exemplo 23
Modelo de Hiperalgesia Induzida por Formalina
Camundongos CF-1 machos adultos 2-0 g foram obtidos da Charles River (Wilmington, MA). Todos os animais foram alojados em um ciclo de luz:escuro de 12:12 e permitido acesso livre a ambos alimento e á- gua, exceto quando removidos da gaiola de permanência para procedimen- tos experimentais. O Composto Ns 8 foi triturado com um pequeno volume de metil- celulose a 0,5%, sonificado por 10 minutos e trazido para um volume final de metilcelulose a 0,5%. O Composto N9 8 foi administrado i.p. em um volume de 0,01 mL/10 g de peso do corpo ao camundongo de teste. Duas horas a- pós administração i.p. do Composto N9 8 ou veículo, uma injeção de formali- na a 0,5% foi feita na região plantar da pata traseira direita.
Neste modelo, a injeção de formalina elicita um perfil comporta- mental bifásico distinto caracterizado pelo camundongo lambendo a pata afetada. Imediatamente após a injeção, o camundongo lambe a pata por cerca de 10 minutos. Isto corresponde à fase 1 (resposta aguda) e é seguido por um período de latência breve onde há pouca atividade comportamental. Um período mais prolongado de cerca de 20-30 minutos de lambida da pata segue o que constitui a fase 2 (inflamatória).
Antes da administração do Composto N9 8 a 15 mg/kg (n=8), 30 mg/kg (n=8), 200 mg/kg (n=8), 300 mg/kg (n=4) ou veículo (n=8), cada ca- mundongo sofreu um período de condicionamento de 15 minutos em um de vários tubos Plexiglass de 15,24 cm (6") de altura (10,16 cm (4") de diâme- tro) que foram postos em frente a um espelho. Seguindo o período de condi- cionamento, o Composto N9 8 ou veículo foi administrado i.p. e o camun- dongo retornou para seu tubo de permanência. Duas horas após administra- ção, formalina foi injetada subdermalmente (20 μL, agulha de 27 gauge) na superfície plantar da pata traseira direita. A chanfradura da agulha foi posta faceando para baixo em direção à superfície da pele. Seguindo a injeção de formalina cada animal foi observado pelos primeiros 2 minutos de cada perí- odo de 5 minutos por um total de 45 minutos. A duração cumulativa de lam- bida para cada período de 2 minutos foi registrada. Um animal recebendo o volume requisitado de veículo foi alternado com cada camundongo dosado com Composto N° 8. Os animais foram eutanizados seguindo a conclusão do experimento.
Determinações de área sob a curva (AUC) foram feitas usando o GraphPad Prism Versão 3.03. A AUC total foi calculada para ambos os gru- pos dosado e controle para ambas fases aguda e inflamatória. A AUC de animais individuais para cada fase foi também calculada e convertida para uma porcentagem de AUC total de controle. As porcentagens médias e SEM para ambos Composto Nq 8 dosado e dosagem de veículo foram calculadas e testadas quanto à significância estatística.
O Composto N5 8 era eficaz contra dor de fase 1, aguda, associ- ada com injeção de formalina. Para esses componentes, a dose eficaz mé- dia (ED50) e intervalo de segurança (Cl) de 95% para produção de uma re- dução de 50% ou maior em AUC foi calculada ser 111 mg/kg (com uma faixa de 62,0-245 mg/kg) seguindo administração i.p.
O Composto Nq 8 diminuiu a fase secundária de hiperalgesia induzida por formalina de uma maneira dependente da dose. A dose eficaz média (ED50) e intervalo de segurança (Cl) de 95% para produção de 50% ou mais de redução em AUC foi calculada ser 101 mg/kg (com uma faixa de 53,6-225 mg/kg) seguindo administração i.p.
Os resultados deste estudo indicam que o Composto 8 possui a habilidade em reduzir a hiperalgesia induzida por formalina, e indica que o Composto Nq 8 seria esperado ser útil para o tratamento de dor inflamatória aguda e crônica. Exemplo 24
O Composto N9 8 preparado como no Exemplo 7 é formulado com Iactose finamente dividida suficiente para prover uma quantidade total de 580 a 590 mg para encher uma cápsula de gel dura de tamanho O.
Embora o relatório acima ensine os princípios da presente in- venção, com exemplos providos para o propósito de ilustração, será com- preendido que a prática da invenção compreende todas as variações, adap- tações e/ou modificações comuns que se encontrarem dentro do escopo das reivindicações que seguem e seus equivalentes.

Claims (19)

1. Uso de uma quantidade terapeuticamente eficaz de um com- posto de fórmula (I) <formula>formula see original document page 66</formula> em que R1 e R2 são, cada um, independentemente selecionados do gru- po consistindo em hidrogênio e alquila inferior; R4 é selecionado do grupo consistindo em hidrogênio e alquila inferior; a é um inteiro de a partir de 1 a 2; é selecionado do grupo consistindo em <formula>formula see original document page 66</formula> em que b é um inteiro de a partir de 0 a 4; e em que c é um inteiro de a partir de 0 a 2; cada R5 é independentemente selecionado do grupo consistindo em halogênio, alquila inferior e nitro; <formula>formula see original document page 67</formula> caracterizado pelo fato de que é para a preparação de uma composição farmacêutica para tratamento de dor em um indivíduo com ne- cessidade desta.
2. Uso de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que R1 e R2 são, cada um, independentemente selecionados do gru- po consistindo em hidrogênio e alquila inferior; R4 é selecionado do grupo consistindo em hidrogênio e alquila inferior; a é um inteiro de a partir de 1 a 2; <formula>formula see original document page 67</formula> é selecionado o grupo consistindo em <formula>formula see original document page 67</formula> <formula>formula see original document page 68</formula> em que b é um inteiro de a partir de 0 a 2; e em que c é um inteiro de a partir de 0 a 1; cada R5 é independentemente selecionado do grupo consistindo em halogênio, alquila inferior e nitro; contanto que quando for <formula>formula see original document page 68</formula> <formula>formula see original document page 68</formula>, então a seja 1; ou um seu sal farmaceuticamente aceitável.
3. Uso de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que R1 e R2 são, cada um, independentemente selecionados do gru- po consistindo em hidrogênio e alquila inferior; R4 é selecionado do grupo consistindo em hidrogênio e alquila inferior; a é um inteiro de a partir de 1 a 2; é selecionado do grupo consistindo em <formula>formula see original document page 68</formula> <formula>formula see original document page 69</formula> em que b é um inteiro de a partir de 0 a 2; e em que c é 0; cada R5 é independentemente selecionado do grupo consistindo em halogênio, alquila inferior e nitro; contanto que quando <formula>formula see original document page 69</formula> então a seja 1; ou um seu sal farmaceuticamente aceitável.
4. Uso de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que R1 e R2 são, cada um, independentemente selecionados do gru- po consistindo em hidrogênio e alquila inferior; R4 é selecionado do grupo consistindo em hidrogênio e metila; a é um inteiro de a partir de 1 a 2; <formula>formula see original document page 69</formula> é selecionado do grupo consistindo em 2-(2,3-diidro- benzo[1,4]dioxinila), 2-(benzo[1,3]dioxolila), 2-(3,4-diidro-2H-benzo[1,4]dio- xepinila), 2-(2,3-diidro-benzo[1,4]dioxinila), 2-(6-cloro-2,3-diidro-benzo[1,4]- dioxinila), 2-(6-flúor-2,3-diidro-benzo[1,4]dioxinila), 2-(cromanila), 2-(5-flúor- -2,3-diidro-benzo[1,4]dioxinila), 2-(7-cloro-2,3-diidro-benzo[1,4]dioxinila), 2-(6- cloro-benzo[1,3]dioxolila), 2-(7-nitro-2,3-diidro-benzo[1,4]dioxinila), 2-(7- metil-2,3-diidro-benzo[1,4]dioxinila), 2-(5-cloro-2,3-diidro-benzo[1,4]dioxinila), -2-(6-bromo-2,3-diidro-benzo[1,4]dioxinila)> 2-(6,7-dicloro-2,3-diidro-benzo- [1,4]dioxinila), 2-(8-cloro-2,3-diidro-benzo[1,4]dioxinila), 2-(2,3-diidro- nafto[2,3-b][1,4]dioxinila) e 2-(4-metil-benzo[1,3]dioxolila); contanto que quando <formula>formula see original document page 70</formula> for 2-(3,4-diidro-2H-benzo[1,4] dioxepinila), então a seja 1; Ou um seu sal farmaceuticamente aceitável.
5. Uso de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que R1 e R2 são, cada um, independentemente selecionados do gru- po consistindo em hidrogênio e metila; R4 é selecionado do grupo consistindo em hidrogênio e metila; a é um inteiro de a partir de 1 a 2; <formula>formula see original document page 70</formula> é selecionado do grupo consistindo em 2-(benzo-[1,3] dioxolila), 2-(2,3-diidro-benzo[ 1,4]dioxinila), 2-(2,3-diidro-benzo[1,4]- dioxinila), 2-(6-cloro-2,3-diidro-benzo[1,4]dioxinila), 2-(7-cloro-2,3-diidro- benzo[1,4]dioxinila), 2-(7-metil-2,3-diidro-benzo[1,4]dioxinila), 2-(6-bromo- -2,3-diidro-benzo[1,4]dioxinila) e 2-(6,7-dicloro-2,3-diidro-benzo[1,4]dioxinila); ou um seu sal farmaceuticamente aceitável.
6. Uso de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o composto de fórmula (I) é selecionado do grupo consistindo em (2S)-(-)-N-(6-cloro-2,3-diidro-benzo[1,4]dioxin-2-ilmetil)-sulfamida; e seus sais farmaceuticamente aceitáveis.
7. Uso de uma quantidade terapeuticamente eficaz de um com- posto selecionado do grupo consistindo em (2S)-(-)-N-(6-cloro-2,3-diidro- benzo[1,4]dioxin-2-ilmetil)-sulfamida, e seus sais farmaceuticamente aceitá- veis, caracterizado pelo fato de que é para a preparação de uma composi- ção farmacêutica para tratamento de dor em um indivíduo com necessidade desta.
8. Uso de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a dor é dor aguda ou dor crônica.
9. Uso de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a dor é dor inflamatória.
10. Uso de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a dor é dor neuropática.
11. Uso de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que a dor neuropática é neuropatia diabética.
12. Uso de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que a dor é dor aguda ou dor crônica.
13. Uso de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que a dor é dor inflamatória.
14. Uso de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que a dor é dor neuropática.
15. Uso de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato de que a dor neuropática é neuropatia diabética.
16. Uso de uma quantidade terapeuticamente eficaz de um composto de fórmula (II) <formula>formula see original document page 71</formula> ou um seu sal farmaceuticamente aceitável, caracterizado pelo fato de que é para a preparação de uma composição farmacêutica para tratamento de dor em um indivíduo com ne- cessidade desta.
17. Uso de acordo com a reivindicação 16, caracterizado pelo fato de que a dor é dor aguda ou dor crônica.
18. Uso de acordo com a reivindicação 16, caracterizado pelo fato de que a dor é dor inflamatória.
19. Uso de acordo com a reivindicação 16, caracterizado pelo fato de que a dor é dor neuropática.
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