BRPI0618829A2 - artigo absorvente descartável dotado de abas de chassi passìveis de posicionamento - Google Patents

Abstract

ARTIGO ABSORVENTE DESCARTáVEL DOTADO DE ABAS DE CHASSI PASSìVEIS DE POSICIONAMENTO. Um artigo absorvente descartável simples, que inclui um chassi e um conjunto absorvente, O chassi inclui abas laterais lateralmente opostas formadas por porções do chassi dobradas lateralmente e para dentro, e abas de chassi passíveis de posicionamento formadas por outras porções do chassi dobradas lateralmente e para dentro. Cada aba de chassi é mantida dobrada lateralmente e para dentro até seu posicionamento, ao ser liberada e desdobrada lateralmente para fora de modo a se projetar lateralmente para fora e para além da aba lateral adjacente. Os elementos de fixação podem estar dispostos sobre ao menos duas das abas de chassi, estando os elementos de fixação adaptados para fixação da região da cintura anterior à região da cintura posterior, de modo a circundar a cintura e as pernas de um usuário, O chassi pode ser extensível, O conjunto absorvente pode estar fixado ao chassi em um padrão cruciforme, para permitir que se estendam lateralmente as porções do chassi subjacentes ao conjunto absorvente e dispostas fora do padrão de fixação cruciforme.

Description

"ARTIGO ABSORVENTE DESCARTAVEL DOTADO DE ABAS DE CHASSI PASSÍVEIS DE POSICIONAMENTO"

CAMPO DA INVENÇÃO

Esta invenção refere-se a artigos absorventes descartáveis, como fraldas descartáveis e outros artigos destinados ao uso em pessoas incontinentes.

ANTECEDENTES DA INVENÇÃO

Os artigos absorventes descartáveis destinam-se a absorver e confinar dejetos corpóreos, com a finalidade de evitar o sujamento do corpo e das roupas do usuário, bem como de roupas de cama ou outros objetos com os quais o usuário entra em contato.

Conforme o uso de artigos absorventes descartáveis se expandiu, sua complexidade aumentou com a incorporação de recursos adicionais destinados a otimizar seu desempenho e sua aparência. Os custos dos materiais e dos processos de manufatura também aumentaram em conjunto com o aumento em complexidade. Como resultado, os preços aos quais esses artigos são vendidos subiram a niveis que muitos dos potenciais compradores desses produtos, no mundo todo, não são capazes de pagar. Portanto, existe a necessidade por um artigo absorvente descartável simples.

SUMÁRIO DA INVENÇÃO

A presente invenção apresenta um artigo absorvente descartável simples, que inclui um chassi e um conjunto absorvente. 0 chassi inclui abas laterais lateralmente opostas formadas por porções do chassi dobradas lateralmente e para dentro, e abas de chassi passíveis de posicionamento formadas por outras porções do chassi dobradas lateralmente e para dentro. Cada aba de chassi é mantida dobrada lateralmente e para dentro posicionamento, ao ser liberada e desdobrada lateralmente para fora de modo a se projetar lateralmente para fora e para além da aba lateral adjacente. Os elementos de fixação podem estar dispostos sobre ao menos duas das abas de chassi, estando os elementos de fixação adaptados para fixação da região da cintura anterior à região da cintura posterior, de modo a circundar a cintura e as pernas de um usuário. O conjunto absorvente pode estar fixado ao chassi em um padrão cruciforme, para permitir que se estendam lateralmente as porções do chassi subjacentes ao conjunto absorvente e dispostas fora do padrão de fixação cruciforme.

BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS

Nas figuras em anexo, números de referência similares identificam elementos estruturalmente correspondentes, os quais podem ou não ser idênticos nas diversas modalidades exemplares que são representadas. Algumas das figuras podem ter sido simplificadas mediante a omissão de elementos selecionados, com o propósito de mostrar mais claramente outros elementos. Essas omissões de elementos em algumas figuras não são necessariamente indicativas da presença ou ausência de determinados elementos em qualquer das modalidades exemplares, exceto conforme possa estar explicitamente delineado na descrição escrita correspondente.

Nas Figuras e nas descrições escritas, as letras em caixa baixa agregadas a números de referência indicam elementos genericamente simétricos, por exemplo, elementos simétricos à esquerda e à direita podem ser respectivamente identificados pelos números de referência 1a e 1b. Um número de referência sem uma letra em caixa 5 baixa agregada identifica todos os elementos aos quais se aplica aquele número de referência especifico, por exemplo, os mesmos elementos podem, como um grupo, ser identificados como 1.

A Figura 1 é uma vista em planta de um exemplo de artigo absorvente descartável sob a forma de uma fralda 20, que é mostrada em seu estado plano, não-contraido, isto é, sem a contração induzida por elementos elásticos. Nesta Figura, a porção interna da fralda 20, que fica voltada para dentro em direção ao usuário e que entra em contato com o mesmo, é mostrada voltada para o observador.

A Figura 2 é uma vista em planta da fralda 20 da Figura 1 com a porção externa da fralda 20, que é voltada para fora em direção oposta ao usuário, mostrada voltada para o observador.

A Figura 3 é uma vista em corte da fralda 20 das

Figuras 1 e 2, tomada na linha de corte 3-3.

A Figura 4 é uma vista em corte da fralda 20 das Figuras 1 e 2, tomada na linha de corte 4-4.

A Figura 5 é uma vista em planta do exemplo de fralda 20 com duas abas de chassi estendendo-se lateralmente. Nessa Figura, a porção interna da fralda 20 é mostrada voltada para o observador. A Figura 6 é uma vista em planta da fralda 20 da Figura 5, com a porção externa da fralda 20 mostrada voltada para o observador.

A Figura 7 é uma vista em corte da fralda 20 das Figuras 5 e 6, tomada na linha de corte 7-7.

A Figura 8 é uma vista em corte da fralda 20 das Figuras 5 e 6, tomada na linha de corte 8-8.

A Figura 9 é uma vista em corte da fralda 20 das Figuras 5 e 6, tomada na linha de corte 9-9. A Figura 10 é uma vista em perspectiva de um

exemplo de fralda 20, que é mostrada em seu estado relaxado, contraído, isto é, com a contração induzida por elementos elásticos. Nessa Figura, a porção interna da fralda 20 é mostrada voltada para cima. A Figura 11 é uma vista em planta de um outro exemplo de fralda 20, mostrando uma forma alternativa de fechos.

A Figura 12 é uma vista em planta da fralda 20 da Figura 11, com a porção externa da fralda 20 mostrada voltada para o observador.

A Figura 13 é uma vista em corte da fralda 20 das Figuras 11 e 12, tomada na linha de corte 13-13.

A Figura 14 é uma vista em corte da fralda 20 das Figuras 11 e 12, tomada na linha de corte 14-14. A Figura 15 é uma vista em corte de um outro exemplo de fralda 20, tomada em uma linha de corte similar à 13-13, e mostrando uma forma alternativa de fechos.

A Figura 16 é uma vista em corte da fralda 20 das Figuras 11 e 12, tomada na linha de corte 16-16. A Figura 17 é uma vista em planta de um exemplo de fragmento de um material de manta formado.

A Figura 18 é uma vista em planta simplificada de um exemplo de fralda 20, que é mostrado em seu estado plano, não-contraido, isto é, sem a contração induzida por elementos elásticos, com o conjunto absorvente fixado ao chassi em um padrão de fixação cruciforme. Nessa Figura, a porção externa da fralda 20 é mostrada voltada para o observador.

A Figura 19 é uma vista em planta de um exemplo de conjunto absorvente 200. Nessa Figura, o conjunto absorvente 200 é mostrado separadamente de um chassi 100 ao qual está fixado em um exemplo de fralda 20, e a porção interna do conjunto absorvente 200, que está voltada para dentro em direção ao usuário e entra em contato com o mesmo, é mostrada voltada para o observador.

A Figura 20 é uma vista em corte do conjunto absorvente 200 da Figura 20, tomada na linha de corte 20- 20.

A Figura 21 é uma vista em corte do conjunto absorvente 200 da Figura 19, tomada na linha de corte 21- 21.

A Figura 22 é uma vista em corte de outro exemplo de conjunto absorvente 200, tomada em uma linha de corte similar à 20-20.

A Figura 23 é uma vista em corte de um exemplo de núcleo absorvente 250.

A Figura 24 é uma vista em planta do exemplo de fralda 20 com quatro abas de chassi estendendo-se lateralmente. Nessa Figura, a porção interna da fralda 20 é mostrada voltada para o observador.

DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO

Nesta descrição, as expressões abaixo têm os seguintes significados:

0 termo "artigo absorvente" refere-se a um dispositivo que absorve e retém líquidos e, de forma mais específica, refere-se a um dispositivo que é colocado em contato com o corpo do usuário, ou junto ao mesmo, para absorver e reter os diversos exsudatos liberados pelo corpo.

O termo "fralda" refere-se a um artigo absorvente que é geralmente usado por bebês e pessoas incontinentes em redor do baixo torso, de modo a circundar a cintura e as pernas do usuário, e que é especificamente adaptado para receber e confinar dejetos urinários e fecais.

O termo "descartável" refere-se à natureza de artigos absorventes que, de modo geral, não se destinam serem lavados ou, de outro modo, restaurados ou reutilizados como artigo absorvente isto é, destinam-se a ser descartados após um único uso e, de preferência, ser reciclados, compostados ou, de outro modo, descartados de maneira compatível com o meio-ambiente. Nesta descrição, uma fralda descartável é descrita como sendo representativa de um exemplo de artigo absorvente descartável.

0 termo "posicionar", em todas as suas formas, refere-se à manipulação de qualquer elemento estrutural aqui apresentado que seja passível de desdobramento, a partir de sua configuração inicial, para uma configuração na qual o mesmo possa ser usado para o propósito a que se destina, no artigo do qual faz parte.

0 termo "longitudinal" refere-se a uma direção estendendo-se desde uma borda da cintura até uma borda oposta da cintura do artigo, e genericamente paralela à dimensão linear máxima do artigo.

0 termo "lateral" refere-se a uma direção estendendo-se desde uma borda lateral até a borda lateral oposta do artigo e, geralmente, a um ângulo reto da direção longitudinal.

O termo "diagonal" refere-se a uma orientação de uma linha estendendo-se obliquamente em relação às direções longitudinal e lateral, isto é, nem perpendicular nem paralelo a qualquer direção longitudinal ou lateral.

O termo "disposto" refere-se a um elemento que está fixado e posicionado em um determinado lugar ou posição em uma estrutura unitária com outros elementos.

0 termo "fixado" refere-se a elementos que estão conectados ou unidos mediante fixação, adesão, ligação, entre outros, por meio de qualquer método adequado para os elementos sendo fixados uns aos outros, bem como seus materiais constituintes. Muitos dos métodos adequados para a fixação de elementos uns aos outros são bem conhecidos, incluindo união adesiva, ligação por pressão, termo-solda, fixação mecânica, etc. Esses métodos de fixação podem ser usados para fixar elementos uns aos outros em uma determinada área, seja de maneira continua ou intermitente. O termo "coesivo" refere-se à propriedade de um material que, uma vez curado, adere a si mesmo mas não adere, em qualquer grau significativo, a outros materiais.

Os termos "permeável a água" e "impermeável a água" referem-se à penetrabilidade dos materiais no contexto do uso pretendido para os artigos absorventes descartáveis. Especificamente, o termo "permeável à água" refere-se a uma camada ou estrutura em camadas tendo poros, aberturas e/ou espaços vazios interconectados que permitem que a água liquida passe através de sua espessura na ausência de uma pressão forçante. Inversamente, o termo "impermeável à água" refere-se a uma camada ou estrutura em camadas através de cuja espessura a água liquida não pode passar na ausência de uma pressão forçante. Uma camada ou uma estrutura em camadas que seja impermeável a água, de acordo com esta definição, pode apresentar permeabilidade ao vapor d'água, isto é, pode ser "permeável a vapor d1água". Esse tipo de camada, ou estrutura em camadas, permeável a vapor d'água é de conhecimento comum na técnica como "respirável". Conforme é bem conhecido na técnica, um método comum para a medição da permeabilidade à água dos materiais tipicamente usados em artigos absorventes é um teste de pressão hidrostática, também chamado teste de carga hidrostática ou, simplesmente, teste de "hidrocarga". Métodos compendiais, adequados e bem conhecidos para o teste de hidrocarga são aprovados pela INDA (anteriormente "International Nonwovens and Disposables Association", ou Associação Internacional de Não-tecidos e Descartáveis, agora conhecida como "The Association of the Nonwoven Fabrics Industry", ou Associação das Indústrias de Tecidos Não-tecidos), e pela EDANA (European Disposables And Nonwovens Association, ou Associação Européia de Não- tecidos e Descartáveis).

Os termos "proximal" e "distai" referem-se, respectivamente, à localização de um elemento relativamente mais perto ou mais longe do centro de uma estrutura, por exemplo, a borda lateralmente proximal de um elemento que se estende longitudinalmente está situada mais perto do eixo longitudinal do que a borda lateralmente distai do mesmo elemento, em relação ao mesmo eixo longitudinal. Quando os termos são usados para descrever posições relativas quanto aos eixos, os sinônimos incluem "próximo ao centro" e "afastado do centro", respectivamente.

Os termos "interior" e "exterior" referem-se, respectivamente, à localização de um elemento que se destina a ser posicionado de encontro a, ou voltado para, o corpo de um usuário quando um artigo absorvente está sendo usado, e a localização de um elemento que se destina a ser posicionado de encontro a, ou voltado para, qualquer peça de vestuário que esteja sendo usada sobre o dito artigo absorvente. Sinônimos para "interior" e "exterior" incluem, respectivamente, "interno" e "externo", bem como "dentro" e "fora". Além disso, quando o artigo absorvente está orientado de modo tal que sua parte interior está voltada para cima, por exemplo, quando está estendido em preparação para posicionar o usuário sobre o mesmo, os sinônimos incluem "superior" e "inferior", "acima" e "abaixo", e "sobre" e "sob", bem como "topo" e "fundo", respectivamente.

Como pode ser visto nas Figuras, uma porção de extremidade do exemplo de fralda 20 é configurada como uma região da cintura anterior 36, enquanto a porção de extremidade longitudinalmente oposta é configurada como uma região da cintura posterior 38, e uma porção intermediária é configurada como uma região do gancho 37.

A estrutura básica da fralda 20 inclui um chassi 100, o qual tem uma borda anterior estendendo-se lateralmente 136, uma borda posterior longitudinalmente oposta 138, bordas laterais lateralmente opostas 137, uma superfície interna 102 e uma superfície externa 104. Um eixo longitudinal 42 se estende através dos pontos médios da borda anterior 136 e da borda posterior 138, enquanto um eixo lateral 44 se estende através dos pontos médios das bordas laterais 137. 0 exemplo de chassi 100 mostrado na Figura 1 tem, adicionalmente, abas laterais estendendo-se longitudinalmente e lateralmente opostas 147, bem como abas de chassi lateralmente opostas 106 e/ou 108, as quais são descritas abaixo com mais detalhes.

A estrutura básica da fralda 20 inclui, também, um conjunto absorvente 200 que está fixado ao chassi 100. 0 conjunto absorvente 200 absorve e retém materiais de dejetos corpóreos líquidos. O conjunto absorvente 200 tem uma borda anterior estendendo-se lateralmente 236, uma borda posterior longitudinalmente oposta 238, bordas laterais lateralmente opostas 237, uma superfície interna 202 e uma superfície externa 204. 0 conjunto absorvente 200 pode estar disposto de maneira simétrica ou assimétrica em relação a um ou ambos os eixos longitudinal 42 e lateral 44. Por exemplo, o conjunto absorvente 200, mostrado na Figura 1, está disposto simetricamente ao eixo longitudinal 42 e assimetricamente deslocado em direção à região da cintura anterior 36, em relação ao eixo lateral 44.

As bordas do conjunto absorvente 200 podem situar-se para dentro das respectivas bordas do chassi 100, como no exemplo de fralda 20 mostrado na Figura 1. Essa configuração em que uma ou mais bordas do conjunto absorvente 200 situam-se para dentro das bordas correspondentes do chassi 100 pode ser desejável, por exemplo, para permitir que as uma ou mais camadas relativamente mais flexíveis, adjacentes às bordas do chassi, se conformem ao corpo do usuário e formem, assim, vedações eficazes semelhantes a guarnições junto à pele do usuário, sem que sejam restritas por um conjunto absorvente relativamente mais espesso e relativamente menos flexível. Alternativamente, uma ou mais das bordas do conjunto absorvente 200 pode coincidir com uma ou mais bordas correspondentes do chassi 100.

Quando a fralda 20 é usada no baixo torso de um usuário, a borda da cintura anterior 136 e a borda da cintura posterior 138 circundam a cintura do usuário, ao mesmo tempo em que as bordas laterais do chassi 137 circundam as pernas do usuário, a região do gancho 37 fica geralmente posicionada entre as pernas do usuário, e o conjunto absorvente 200 se estende a partir da região da cintura anterior 36 através da região do gancho 37 e até a região da cintura posterior 38.

O chassi 100 inclui uma camada inferior impermeável à água 26. A camada inferior 26 forma uma superfície externa que se destina a ficar voltada em direção a qualquer peça de vestuário que seja usada por cima da fralda 20. Muitos materiais adequados para uso como camada inferior 26 são bem conhecidos, incluindo películas de polietileno e outras poliolefinas. As camadas inferiores multicamada, como laminado de uma película e um não-tecido, também são bem conhecidos e podem ser adequados ao uso para a camada inferior 26. Esse tipo de camada inferior laminada pode estar orientada com o não-tecido 31 disposto exteriormente, conforme mostrado nas Figuras 15 e 16, para proporcionar o toque e a aparência de uma camada externa mais similar a tecido, em comparação ao que seria obtido mediante o uso de película 30 como camada mais externa.

O chassi 100 pode, mas não precisa, incluir adicionalmente um forro interno 22 fixado à camada inferior 26. Esse tipo de forro interno 22 é, de preferência, formado por um material macio que não vá irritar a pele do usuário. Muitos materiais adequados para o forro interno 22 são bem conhecidos na técnica, incluindo raiom e não-tecidos sintéticos como polipropileno ou poliéster de fiação contínua ou cardados. Um forro interno 22 pode formar uma porção da superfície interna 102 do chassi 100 que se destina a ser colocada de encontro ao corpo do usuário e, desse modo, servir para isolar a pele do usuário de uma porção da camada inferior 26, como pode ser desejável, por exemplo quando a fralda 20 está sendo usada sob condições nas quais o contato entre a pele e uma película de camada inferior poderia ser desconfortável.

O forro interno 22 pode se estender até a mesma largura e o mesmo comprimento que a camada inferior 26. Por exemplo, no exemplo de chassi 100, mostrado nas Figuras 1 e 2, as bordas do forro interno 22 não são identificadas separadamente porque o dito forro interno 22 tem a mesma extensão que a camada inferior 26. Alternativamente, uma ou mais bordas do forro interno 22 podem situar-se para dentro das bordas da camada inferior 26. Por exemplo, no que se refere ao exemplo de fralda 20 mostrado na Figura 1, somente estão expostas as porções do forro interno 22 situadas no vão 117 existente entre a borda anterior 236 do conjunto absorvente 200 e a borda da cintura anterior 136 do chassi 100, e o vão 118 existente entre a borda posterior 238 do conjunto absorvente 200 e a borda da cintura posterior 138 do chassi 100, enquanto o restante do forro interno 22 está coberto pelo conjunto absorvente 200 e as abas laterais 147. Portanto, uma faixa de forro interno 22 estendendo-se lateralmente e disposta na lacuna presente na região da cintura anterior 36, e uma similar faixa de forro interno 22 estendendo-se lateralmente e disposta na lacuna presente na região da cintura posterior 38 podem ser suficientes para isolar a pele do usuário da camada inferior 26 nessas duas lacunas.

Conforme mostrado nas Figuras, o exemplo de chassi 100 tem abas laterais estendendo-se longitudinalmente e lateralmente opostas 147 que estão dispostas sobre a porção interna da fralda 20, que fica voltada para dentro em direção ao usuário e que entra em contato com o mesmo. As abas laterais 147 são formadas pela dobragem de porções do chassi 100 lateralmente para dentro, isto é, em direção ao eixo longitudinal 42, para formar ambas as respectivas abas laterais 147 e as bordas laterais 137 do chassi 100, conforme mostrado nas Figuras. Cada aba lateral 147 tem uma borda proximal 157.

Cada aba lateral 147 é fixada à superfície interna 102 do chassi 100 em uma zona de conexão 153, adjacente à borda da cintura anterior 136 e em uma zona de conexão 154b longitudinalmente oposta, adjacente à borda da cintura posterior 138, conforme mostrado na Figura 9. Entre as zonas de conexão, a borda proximal 157 da aba lateral 147 permanece livre, isto é, não está fixada à superfície interna 102 do chassi 100, ou ao conjunto absorvente 200. Também entre as zonas de conexão, um fio elástico 167 é fixado adjacente à borda proximal 157 de cada aba lateral 147. Cada fio elástico 167 está encerrado dentro de uma barra 170 formada em posição adjacente à borda proximal 157 de cada aba lateral 147. Quando estendido, o fio elástico 167 permite que a borda da aba lateral adjacente se estenda até o comprimento plano e não-contraído do chassi. Quando deixados relaxar, os fios elásticos 167 se contraem e erguem as bordas proximais 157, levantando assim as abas laterais 147 a uma posição para que sirvam como barreiras laterais adjacentes às bordas laterais 237 do conjunto absorvente 200, conforme mostrado na Figura 8. Essa contração franze a borda da aba lateral adjacente e, desse modo, causa a flexão da fralda 20 em um formato de "U" cuja parte interior é formada pelas porções da fralda 20 que se destinam a estar voltadas para o corpo do usuário, conforme mostrado na Figura 10.

Quando a fralda 20 está sendo usada, o formato de "U" relaxado geralmente se conforma ao corpo do usuário, de modo que a região da cintura anterior 36 e a região da cintura posterior 38 possam ser presas uma à outra para circundar a cintura e as pernas do usuário. Quando a fralda 20 é usada dessa maneira, os fios elásticos 167 tendem a manter as bordas proximais levantadas 157 das abas laterais 147 em contato com o corpo do usuário, formando vedações para ajudar a evitar que os dejetos corpóreos depositados vazem para fora da fralda 20. 0 espaçamento lateral das bordas proximais levantadas 157 é selecionado de modo a permitir o depósito de dejetos corpóreos do baixo torso do usuário para dentro do espaço entre as abas laterais levantadas 147, e assim diretamente sobre o conjunto absorvente 200. A largura de cada uma das abas laterais 147 torna-se, com efeito, sua altura quando a porção livre de sua borda proximal é levantada, e a aba lateral serve como uma barreira lateral contra vazamentos. Essa altura é, de preferência, selecionada de modo a permitir que as bordas proximais levantadas 157 se ajustem às dobras das pernas junto ao corpo do usuário, ao mesmo tempo em que o conjunto absorvente 200 é mantido em contato com o corpo.

Na fralda acabada, é preferível que o chassi tenha bordas laterais 137 que não são retas, mas sim picotadas, de modo a conferir à fralda 20 um formato geral que, em uma vista em planta, é semelhante a um "T" ou a um "I". Esse tipo de configuração não-retangular pode conferir uma aparência ajustada à fralda 20 durante o uso e pode, também, conferir uma impressão de que a fralda 20 se ajustará confortavelmente entre as pernas de um usuário. Um exemplo de configuração não-retangular do chassi é mostrado nas Figuras 5 e 6. Conforme mostrado nessas Figuras, as porções lateralmente opostas 108 do chassi 100 na região da cintura posterior 138 podem se estender lateralmente para fora, enquanto as abas laterais adjacentes 147 permanecem dobradas lateralmente para dentro. As porções que se estendem lateralmente para fora 108 formam "abas" posteriores do chassi, as quais conferem à fralda um formato de "T". Alternativamente, as porções lateralmente opostas 106 do chassi 100 na região da cintura anterior 136 podem se estender lateralmente para fora, para formar as abas anteriores do chassi e, desse modo, conferir à fralda um formato de "T". Como outra alternativa, tanto as porções anteriores 106 como as porções posteriores 108 podem se estender lateralmente para fora, para formar quatro abas de chassi, enquanto as abas laterais adjacentes 147 permanecem dobradas lateralmente para dentro, sendo que nessa configuração é conferido um formato de "I" à fralda 20, conforme mostrado na Figura 24.

Para facilidade de fabricação e embalagem, é preferencial que as abas de chassi 106 e/ou 108 permaneçam dobradas lateralmente para dentro, até que um usuário deseje posicioná-las para uso, quando for aplicar a fralda 20 ao corpo de um usuário. Para esse propósito, conforme mostrado na Figura 1, uma borda de cada aba de chassi pode ser definida por uma linha frangivel de conexão 91 ao longo da qual a dita aba de chassi pode ser parcialmente destacada para posicionamento, isto é, desdobrada lateralmente para fora. Esse tipo de linha frangivel de conexão pode ser formado em uma camada ou em um laminado de camadas mediante perfuração, mediante a formação de uma ou mais áreas quebradiças nas quais o material irá, de preferência, fraturar-se sob tensão, mediante a formação de uma ou mais áreas mais fracas nas quais o material irá, de preferência, rasgar-se sob tensão, mediante a formação de uma ou mais áreas friáveis nas quais o material irá, de preferência, se esfacelar sob tensão e/ou flexão, ou mediante qualquer outro método de obtenção de frangibilidade que seja adequado aos materiais envolvidos.

Alternativamente, conforme mostrado na Figura 2, uma borda de cada aba de chassi pode ser definida por uma linha de corte 92 na qual a dita aba de chassi é separada da aba lateral adjacente 147. Como a formação dessa linha de corte permitiria que a aba de chassi se desdobrasse prematuramente, a aba de chassi pode ser mantida dobrada lateralmente e para dentro por meio de um elemento de fixação removível 94 até seu posicionamento, ao ser liberada e desdobrada lateralmente para fora de modo a projetar-se lateralmente para fora e para além da aba lateral adjacente. Conforme mostrado na Figura 4, o elemento de fixação removível 94 pode incluir um elemento de fixação removível 95 disposto na aba de chassi, e um elemento de fixação removível complementar 96 disposto na superfície interna 102 subjacente à aba de chassi, quando esta é dobrada lateralmente e para dentro. Esse tipo de elemento de fixação removível 94 também pode ser usado em combinação com uma aba de chassi que é definida por uma linha frangível de conexão 91, caso se deseje uma garantia adicional de que a dita aba de chassi não será inadvertidamente posicionada prematuramente, por exemplo por meio de manuseio que poderia causar a ruptura da linha frangível de conexão.

A região da cintura anterior 36 e a região da cintura posterior 38 podem ser presas uma à outra para circundar a cintura e as pernas do usuário, de várias maneiras bem conhecidas. Por exemplo, dispositivos de fixação separados, como alfinetes de segurança, fitas adesivas separadas, um ou mais cadarços separados, e/ou um cinto separado podem ser usados para esse propósito. Alternativamente, ou em adição, os elementos de fixação podem ser incorporados ao chassi 100 para permitir que a fralda 20 seja colocada no corpo do usuário sem, ou em conjunto com, quaisquer dispositivos de fixação separados. Muitos tipos adequados desses elementos de fixação incorporados são bem conhecidos incluindo, por exemplo, fitas, adesivos, abas de fita adesiva, cadarços, botões, ganchos, laços, fechos de encaixe, outras formas de fechos mecânicos, apliques coesivos, etc. Quando configurados para uso, esses elementos de fixação incorporados podem se projetar lateralmente ou longitudinalmente para fora, ou podem situar-se inteiramente dentro das bordas da fralda 20.

Por exemplo, os elementos de fixação lateralmente opostos podem ser fixados às abas de chassi. Os elementos de fixação 120, mostrados nas Figuras, estão dispostos nas abas posteriores do chassi 108, e podem ser usados para fixar a região da cintura posterior 38 à região da cintura anterior 36, de modo que a parte de trás se sobreponha à parte da frente. Alternativamente, elementos de fixação similares podem estar dispostos nas abas anteriores do chassi 106, e podem ser usados para fixar a região da cintura anterior 36 à região da cintura posterior 38, de modo que a parte da frente se sobreponha à parte de trás. Em ainda outra alternativa, elementos de fixação similares podem estar dispostos em uma região da cintura que não tenha abas de chassi estendendo-se a partir da mesma, e podem ser usados para fixar essa região da cintura às abas de chassi estendendo-se a partir da região de cintura oposta.

Os elementos de fixação 120 mostrados nas Figuras 5 e 6 projetam-se lateralmente para fora, a partir das abas de chassi 108, sob a forma de fitas. Essas fitas podem ser revestidas com um adesivo. As fitas adesivas adequadas estão disponíveis junto à 3M Corporation de St. Paul, Minnesota, EUA, sob a designação XMF99121. Para evitar sua adesão prematura a uma superfície, esses elementos de fixação por fita adesiva são, tipicamente, dobrados para evitar a exposição do adesivo e, subseqüentemente, desdobrados para expor o adesivo para uso. Por exemplo, na Figura 3, ambos os elementos de fixação 120 são mostrados dobrados, enquanto nas Figuras 5, 6 e 7, o elemento de fixação esquerdo 120a é mostrado ainda dobrado, e o elemento de fixação direito 120b é mostrado desdobrado e, portanto, configurado para uso.

Opcionalmente, uma lâmina de fixação (não mostrada) pode ser fixada sobre a superfície externa 104 do chassi 100, conforme descrito na publicação de pedido de patente U.S. n° 2005/0171499A1, publicado em 4 de agosto de 2005. Quando é usada uma lâmina de fixação, os elementos de fixação por fita adesiva podem ser aderidos à dita lâmina de fixação para unir a região da cintura posterior 38 e a região da cintura anterior 36. A incorporação desse tipo de lâmina de fixação pode ser desejável, por exemplo, para possibilitar o uso de um material relativamente barato e relativamente frágil na camada inferior 26.

Várias configurações de apliques de fixação coesiva são descritas na publicação do pedido de patente U.S. n° 2005/017149 9A1. Na presente invenção, é preferencial que esses apliques de fixação coesiva estejam dispostos sobre as abas de chassi. Por exemplo, os elementos posteriores de fixação 120, mostrados nas Figuras 11, 12, 13 e 14, podem ser formados por apliques de fixação coesiva, enquanto os elementos anteriores de fixação 110 complementares, na região da cintura anterior 36, podem ser formados por apliques de fixação coesiva compatíveis.

Alternativamente, quando uma camada inferior laminada é utilizada e orientada com o não-tecido disposto exteriormente, algumas formas de fechos mecânicos que tipicamente necessitam de elementos de acoplamento específicos, como ganchos que tipicamente se acoplam a laços, podem ser configuradas para engatar-se ao não- tecido, tornando assim desnecessária a inclusão do elemento de acoplamento específico. Por exemplo, conforme mostrado na Figura 15, os elementos de fixação 120 podem ser formados por apliques de fixação por gancho configurados de modo a engatar-se à camada em não-tecido 31 da camada inferior laminada 26. Esses elementos de fixação de gancho podem estar dispostos de maneira similar aos elementos de fixação por aplique de fixação coesiva, mostrados na Figura 13.

Conforme descrito na publicação de pedido de patente U.S. n° 2005/0171499A1, uma parte ou o todo do chassi 100 pode ser tornado extensível a um grau maior que a extensibilidade inerente do um ou mais materiais a partir dos quais é feito o chassi, por exemplo, a camada inferior 26, o forro interno 22 ou ambos. Essa extensibilidade adicional pode ser desejável para permitir que o chassi 100 se conforme ao corpo de um usuário durante os movimentos do mesmo. A extensibilidade adicional pode, também, ser desejável para, por exemplo, permitir que o usuário de uma fralda 20, a qual inclui um chassi 100 e tem um determinado tamanho antes da extensão, estenda a região da cintura anterior 36, a região da cintura posterior 38 ou ambas as regiões de cintura do dito chassi 100, para circundar a cintura de um usuário individual cuja circunferência de cintura esteja situada dentro de uma faixa predefinida, isto é, para ajustar a fralda ao usuário individual. Essa extensão de uma ou mais regiões de cintura pode conferir à fralda um formato genérico de ampulheta, desde que a região do gancho 37 seja estendida a um grau relativamente menor que uma ou mais regiões da cintura, e pode conferir uma aparência ajustada à fralda 20, durante o seu uso. Além do mais, a extensibilidade adicional pode ser desejável para minimizar o custo da fralda. Por exemplo, uma quantidade de material que, de outro modo, seria suficiente apenas para produzir uma fralda relativamente menor desprovida dessa extensibilidade pode ser usada para produzir uma fralda capaz de ser esticada para ajustar-se a um usuário maior do que aquele em quem serviria a fralda menor. Em outras palavras, uma menor quantidade de material é necessária para produzir uma fralda capaz de ajustar-se adequadamente a um determinado tamanho de usuário, quando o material é tornado extensível conforme descrito.

A extensibilidade adicional do chassi 100 na direção lateral é relativamente mais útil que uma extensibilidade adicional na direção longitudinal. 0 abdome do usuário tem a tendência de expandir-se quando este muda sua postura de em pé para sentado, e a correspondente expansão abdominal aumenta a circunferência que é circundada pelas bordas, de cintura do chassi 100, exigindo a extensão lateral da região, ou das regiões, de cintura.

A extensibilidade lateral adicional do chassi 100 pode ser obtida de diversas maneiras. Por exemplo, um ou mais materiais a partir dos quais o chassi 100 é feito podem ser pregueados mediante qualquer dos muitos métodos conhecidos. Alternativamente, todo o chassi ou uma porção do mesmo pode ser feito de um material de manta formado ou de um laminado formado por materiais de manta como aqueles descritos na patente U.S. Nc 5.518.801, concedida em 21 de maio de 1996. Um exemplo de fragmento 300 desse tipo de material de manta formado 305 é mostrado na Figura 17. Esse material de manta formado 305 inclui regiões distintas 310 estendendo-se lateralmente, nas quais o material original foi alterado mediante gofragem ou outro método de deformação para criar na manta um padrão de cristas 312 e sulcos 314 alternados, orientados de modo genericamente longitudinal. 0 material de manta formado 305 inclui, também, regiões inalteradas 316 estendendo-se lateralmente, situadas entre as regiões alteradas 310 estendendo-se lateralmente.

Esse tipo de material de manta formado 305 pode ser estendido lateralmente para além de sua dimensão original com a aplicação de uma força relativamente menor que aquela necessária para estender o mesmo material até o mesmo ponto, quando não-deformado. Em particular, os efeitos de uma aplicação de forças opostas divergentes, dirigidas de modo genericamente perpendicular às cristas 312 e sulcos 314, incluem uma extensão desse material de manta formado ao longo de seu eixo geométrico entre as forças opostas e a geração de uma força de contração resistiva, principalmente nas regiões inalteradas 316. Essa força de resistência é relativamente menor que a força de resistência gerada pelo mesmo material sob sua forma inalterada, quando estendido até o mesmo ponto, ao menos até um ponto no qual as cristas e sulcos nas regiões alteradas se tornem planos e comecem a contribuir com a força de resistência. Portanto, esse tipo de material de manta formado exibe um comportamento extensível, semelhante àquele dos materiais elásticos tradicionais em termos da faixa de extensibilidade que é útil para o tipo de extensão lateral desejado para uso em artigos absorventes. No entanto, esses materiais de manta formados podem ser feitos a partir de materiais relativamente menos dispendiosos, que não são inerentemente elástico e, portanto, seu uso pode proporcionar uma vantagem em termos do custo de produção dos artigos absorventes.

Conforme mostrado nas Figuras 19, 20, 21 e 22, o conjunto absorvente 200 inclui um núcleo absorvente 250. 0 núcleo absorvente 250 tem uma borda anterior estendendo-se lateralmente 256, uma borda posterior longitudinalmente oposta 258, uma borda lateral esquerda 257a e uma borda lateral direita lateralmente oposta 257b. Uma das bordas do núcleo absorvente 250, ou todas elas, podem situar-se para dentro das respectivas bordas do conjunto absorvente 200, ou podem coincidir com as mesmas. Por exemplo, no exemplo de conjunto absorvente 200 mostrado na Figura 19, as bordas laterais 257 do núcleo absorvente 250 estão situadas lateralmente para dentro das bordas laterais 237 do conjunto absorvente 200, enquanto a borda anterior 256 e a borda posterior 258 do núcleo absorvente 250 coincidem com as respectivas bordas anterior 236 e posterior 238 do conjunto absorvente 200.

O conjunto absorvente 200 pode estar fixado ao chassi 100 em qualquer parte ou no total da área do conjunto absorvente 200. De preferência, o conjunto absorvente 200 está fixado em sua superfície externa 204 ao chassi 100, em um padrão de fixação cruciforme, isto é, em um padrão de fixação que forma, ou que está disposto, em um formato de cruz ou de " + ". 0 padrão de fixação cruciforme pode ser contíguo, isto é, todas as suas porções podem estar tocando-se ou conectando-se por todo o padrão, em uma seqüência contínua. Alternativamente, o padrão de fixação cruciforme pode incluir porções destacadas e, assim, ser desprovido de contigüidade mas ainda estar disposto de um modo que o formato geral do padrão seja cruciforme. Por exemplo, um padrão de fixação cruciforme não-contíguo pode incluir uma porção estendendo-se longitudinalmente, disposta ao longo do eixo longitudinal, e porções lateralmente distais esquerda e direita separadas disposta ao longo ou em adjacência ao eixo lateral e, portanto, formando um desenho cruciforme como o formato do padrão geral. Dentro da extensão do padrão de fixação cruciforme 210, o conjunto absorvente 200 pode estar fixado ao chassi 100 de maneira contínua ou intermitente. Por exemplo, uma película de adesivo pode ser aplicada de maneira contínua sobre toda a área do padrão de fixação cruciforme e, então, usada para fixar de maneira contínua o conjunto absorvente ao chassi. Como um exemplo alternativo, um adesivo pode ser aplicado de maneira descontínua ao padrão de fixação cruciforme e dentro dos limites do mesmo, como sob a forma de pontos, faixas, esferas, espirais, etc. e, então, usado para fixar o conjunto absorvente ao chassi. Um exemplo de padrão de fixação cruciforme contíguo 210 é mostrado nas Figuras 18, 19, 20, 21 e 22. As

porções 190 do chassi 100 situadas fora desse padrão de fixação cruciforme não estão restringidas pela fixação ao conjunto absorvente 200 e, portanto, permanecem extensíveis. Em particular, uma porção relativamente estreita estendendo-se longitudinalmente 212 de um padrão de fixação cruciforme 210, como aquele mostrado nas Figuras 18, 19 e 21, deixa livremente extensível a maior parte da largura do chassi 100, na região da cintura anterior 36 e na região da cintura posterior 38, permitindo assim a extensão do mesmo na direção lateral, nessas regiões. Uma porção relativamente larga estendendo-se lateralmente 214 de um padrão de fixação cruciforme 210, como aquele mostrado nas Figuras 18, 19, 20 e 22, impede que a porção do chassi 100 na região do gancho 37, à qual o conjunto absorvente 200 está fixado, se mova em relação ao dito conjunto absorvente 200 naquela região. Uma porção relativamente larga estendendo-se lateralmente 214 de um padrão de fixação cruciforme 210 pode, também, contribuir para a efetividade das abas laterais 147 quando os fios elásticos 167 levantam as bordas proximais 157 para que entrem em contato com o corpo do usuário. Por exemplo, se o chassi 100 na região do gancho 37 estiver livre para mover- se lateralmente para dentro, isto é, em direção ao eixo longitudinal 42, de modo que a borda lateral esquerda 137a e/ou a borda lateral direita 137b se movam em direção ao eixo longitudinal 42, as abas laterais 147 podem facilmente distorcer-se e deixar de manter contato com o corpo. No entanto, como a dita porção relativamente larga estendendo- se lateralmente 214 do padrão de fixação cruciforme 210 confina o chassi 100 a uma porção relativamente larga da largura da região do gancho 37, as abas laterais 147 ficam melhor apoiadas em suas bases enquanto são levantadas pelos fios elásticos 167.

0 padrão de fixação cruciforme 210 pode estar disposto de maneira simétrica ou assimétrica em relação a um ou ambos os eixos longitudinal 42 e lateral 44 do chassi 100. Por exemplo, o padrão de fixação cruciforme 210, mostrado na Figura 19, está disposto simetricamente em relação ao eixo longitudinal 42 e assimetricamente deslocado em direção à região da cintura anterior 36, em relação ao eixo lateral 44.

0 núcleo absorvente 250 pode estar disposto entre uma lâmina de cobertura inferior que está disposta na face externa do núcleo absorvente 250, em uma disposição face-a- face com a superfície interna 102 do chassi, e uma lâmina de cobertura superior que está disposta na face interna do núcleo absorvente 250. Essas lâminas de cobertura superior e de cobertura inferior podem estar fixadas uma à outra para confinar o núcleo absorvente 250 entre as mesmas e, assim, formar o conjunto absorvente 200. Por exemplo, no exemplo de conjunto absorvente 200 mostrado nas Figuras, uma lâmina de cobertura superior 24 e uma lâmina de cobertura inferior 25 são fixadas uma à outra nas bordas laterais 237 do conjunto absorvente 200 ou em posição adjacente às mesmas, nas zonas de conexão adesiva 29. Alternativamente, a lâmina de cobertura superior 24 e a lâmina de cobertura inferior 25 podem ser fixadas uma à outra em lugares outros que não as bordas laterais 237, por exemplo, as bordas de extremidade 236 e 238 do conjunto absorvente 200, ou em posição adjacente a estas, ou ainda tanto nas bordas de extremidade 236 e 238, como nas bordas laterais 237, ou em posição adjacente a estas.

A lâmina de cobertura superior 24 é permeável à água e permite que os dejetos líquidos atravessem para o núcleo absorvente 250, onde são absorvidos. A lâmina de cobertura inferior 25 pode ser impermeável à água. No entanto, a lâmina de cobertura inferior 25 é, de preferência, permeável à água. Em modalidades nas quais tanto a lâmina de cobertura superior 24 como a lâmina de cobertura inferior 25 são permeáveis à água, quaisquer dejetos líquidos que sejam depositados sobre a lâmina de cobertura superior 24 mas não a atravessem até o núcleo absorvente 250 podem fluir em redor de uma borda do conjunto absorvente 200, para alcançar a lâmina de cobertura inferior 25 e, então, atravessar a lâmina de cobertura inferior 25 até o núcleo absorvente 250. A lâmina de cobertura superior 24 pode formar a superfície interna 202 do conjunto absorvente 200 que se destina a ser colocada de encontro ao corpo do usuário. A lâmina de cobertura superior 24 é, de preferência, formada por um material macio que não vá irritar a pele do usuário. Muitos materiais adequados para uma lâmina de cobertura permeável à água são bem conhecidos na técnica, inclusive não-tecidos sintéticos como polipropileno, poliéster ou raiom de fiação contínua ou cardados. Da mesma forma, muitos materiais adequado para uma lâmina de cobertura que seja impermeável à água são bem conhecidos na técnica, inclusive os materiais que são adequados para a camada inferior 26.

O núcleo absorvente pode incluir um componente de captura em adição a um ou mais componentes de armazenamento. O componente de captura do núcleo absorvente serve para capturar o material de dejetos corpóreos líquidos depositado, e para transferi-lo ao componente de armazenamento do núcleo absorvente. Qualquer material absorvente poroso capaz de absorver e transmitir o material de dejetos corpóreos líquidos para um ou mais componentes de armazenamento pode ser usado para formar o componente de captura. Os materiais preferenciais para o componente de captura incluem materiais de fibra sintética, materiais de espuma polimérica de células abertas, materiais não-tecidos fibrosos, materiais não-tecidos celulósicos, e diversas outras combinações de materiais não-tecidos sintéticos/celulósicos. Exemplos desses materiais de captura são descritos de maneira mais completa na patente U.S. N0 4.950.264, concedida em 21 de agosto de 1990. Os materiais de captura à base de não-tecido altamente aerado adequados ao uso no componente de captura da presente invenção podem ser obtidos junto à Polymer Group, Inc., (PGI), 450 N.E. Blvd, Landisville, New Jersey, 08326, EUA, sob a designação de código de material 98920. Esse tipo de núcleo absorvente 250, que inclui um componente de captura 290 sobrejacente a um componente de armazenamento do núcleo absorvente 272, é mostrado na Figura 25. Uma lâmina de separação 292 feita de, por exemplo, um papel sanitário ou um material não-tecido, pode estar disposta entre o componente de armazenamento do núcleo absorvente 272 e o componente de captura do núcleo absorvente 290, para ajudar a garantir que nenhuma parte do gel formado por um polímero superabsorvente, que pode estar incluído no dito componente de armazenamento do núcleo absorvente, chegue à pele do usuário.

Os materiais absorventes adequados e bem conhecidos para o núcleo absorvente incluem fibras de celulose sob a forma de polpa de madeira triturada, conhecida como "feltro aerado" (airfelt), camadas ou lâminas de material fibroso natural ou sintético, polímero superabsorvente, etc. Esses materiais absorventes podem ser usados separadamente ou em combinação, e muitos podem ser usados sob uma forma distinta, isto é, sob a forma de fibras, grânulos, partículas, camadas e similares.

As formas distintas de um material absorvente podem ser imobilizadas em bolsos formados por uma camada de material termoplástico, como um adesivo termofusível, que apresenta contato e adesão intermitentes a um substrato, como uma lâmina de cobertura, e que se afasta desse substrato nas áreas dos ditos bolsos. Conjuntos absorventes tendo essas estruturas de bolso são descritas com detalhes nas publicações de pedido de patente U.S. n° 2004/0167486 de 26 de agosto de 2004 e U.S. n° 2004/0162536 de 19 de agosto de 2004. Um exemplo de conjunto absorvente 200 tendo essa estrutura é mostrado na Figura 23. Nesse conjunto absorvente 200, o núcleo absorvente 250 inclui partículas de polímero superabsorvente 270 que estão confinadas dentro de bolsos 280 formados por uma camada 275 de um material termoplástico. Esse núcleo absorvente 250 não contém fibras de celulose. Alternativamente, o núcleo absorvente 250 pode incluir tanto partículas de polímero superabsorvente como de feltro aerado (airfelt), e ambos os materiais podem estar contidos no interior dos bolsos. Conforme mostrado na Figura 23, a camada 275 do material termoplástico apresenta contato e adesão intermitentes à lâmina de cobertura inferior 25 nas áreas de fixação 282. Entre as áreas de fixação 282, a camada 275 se afasta da lâmina de cobertura inferior 25, para formar os bolsos 280. A camada 275 pode estar sob a forma de uma lâmina de fibras do material termoplástico, através da qual os dejetos líquidos podem passar para as partículas de polímero superabsorvente 270, de modo a serem absorvidos. Na Figura 23, uma lâmina de cobertura superior 24 separada é mostrada cobrindo a camada 275 do material termoplástico. Alternativamente, a lâmina de cobertura superior 24 separada pode ser omitida, e a camada 275 sob a forma de uma lâmina fibrosa pode servir como lâmina de cobertura superior 24.

As descrições de todas as patentes, pedidos de patente e quaisquer patentes concedidas a partir deles, bem como quaisquer pedidos de patente estrangeiros correspondentes publicados, e todas publicações relacionadas e/ou mencionadas nesta descrição estão aqui incorporados em sua totalidade, a título de referência. É expressamente inadmissível que qualquer dos documentos, ou combinação de documentos, aqui incorporados a título de referência, instrua ou apresente a presente invenção. No caso de haver qualquer conflito entre as definições de termos, o uso nesta descrição tem precedência em relação ao uso conflitante em qualquer referência incorporada.

Claims (20)

1. Fralda descartável, caracterizada pelo fato de compreender: um chassi tendo uma região da cintura anterior, uma região da cintura posterior e uma região do gancho situada entre as regiões da cintura, um eixo longitudinal e um eixo lateral, bordas laterais lateralmente opostas definindo sua largura, bordas longitudinalmente opostas de extremidade da cintura anterior e posterior definindo seu comprimento, uma superfície interna e uma superfície externa, sendo que o chassi inclui uma camada inferior impermeável à água, sendo que o chassi inclui, também, abas laterais lateralmente opostas formadas por porções do chassi dobradas lateralmente e para dentro pelo menos na região do gancho, sendo que cada aba lateral está fixada à superfície interna adjacente a suas extremidades longitudinalmente distais, tendo um elemento elástico franzido estendendo-se longitudinalmente fixado em posição adjacente a sua borda proximal, sendo que o chassi inclui, também, abas de chassi passíveis de posicionamento lateralmente opostas, formadas por porções do chassi dobradas lateralmente e para dentro em pelo menos uma das regiões da cintura, sendo que cada aba de chassi é mantida dobrada lateralmente e para dentro por uma linha frangível de conexão até seu posicionamento, ao ser destacada na dita linha frangível e desdobrada lateralmente para fora, de modo a projetar-se lateralmente para fora e para além da respectiva aba lateral; e um conjunto absorvente fixado à superfície interna do chassi, sendo que o dito conjunto absorvente tem bordas laterais e bordas de extremidade dispostas em posição proximal em relação às respectivas bordas laterais e bordas de extremidade do chassi.

2. Fralda descartável, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que o chassi inclui as abas de chassi em ambas as regiões da cintura.

3. Fralda descartável, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que o chassi inclui elementos de fixação dispostos sobre ao menos duas das abas de chassi, adaptados para fixação da região da cintura anterior à região da cintura posterior, de modo a circundar a cintura e as pernas de um usuário.

4. Fralda descartável, de acordo com a reivindicação 3, caracterizada pelo fato de que os elementos de fixação compreendem fitas adesivas.

5. Fralda descartável, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que o chassi inclui um forro interno de não-tecido fixado à camada inferior e formando uma porção da superfície interna.

6. Fralda descartável, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que a camada inferior é um laminado de uma película com um não-tecido, sendo que o não-tecido fica disposto exteriormente a película.

7. Fralda descartável, de acordo com a reivindicação 6, caracterizada pelo fato de que os elementos de fixação compreendem ganchos adaptados para engatar-se ao não-tecido da camada inferior.

8. Fralda descartável, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que o conjunto absorvente está fixado ao chassi em um padrão cruciforme de fixação, tendo uma porção estendendo-se longitudinalmente e intersectando com uma porção estendendo-se lateralmente.

9. Fralda descartável, de acordo com a reivindicação 8, caracterizada pelo fato de que uma porção do chassi subjacente ao conjunto absorvente e disposta fora do padrão cruciforme é lateralmente extensível.

10. Fralda descartável, de acordo com a reivindicação 9, caracterizada pelo fato de que a porção extensível do chassi compreende um material de manta formado incluindo ao menos duas regiões gofradas distintas estendendo-se lateralmente, cada qual contendo um padrão de cristas e sulcos alternados, orientados de modo genericamente longitudinal criados por gofragem, e contendo também uma região não-gofrada situada entre as regiões gofradas, de modo que a porção do chassi possa ser lateralmente estendida até um determinado ponto, mediante a aplicação de uma força relativamente menor que aquela necessária para estender lateralmente a mesma porção do chassi até o mesmo ponto, antes da gofragem.

11. Fralda descartável, de acordo com a reivindicação 8, caracterizada pelo fato de que a porção estendendo-se longitudinalmente está disposta simetricamente em relação ao eixo longitudinal, enquanto a porção estendendo-se lateralmente está disposta assimetricamente em relação ao eixo lateral.

12. Fralda descartável, de acordo com a reivindicação 11, caracterizada pelo fato de que a porção estendendo-se lateralmente está longitudinalmente deslocada em direção à região da cintura anterior.

13. Fralda descartável, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que a linha frangivel de conexão compreende perfurações.

14. Fralda descartável, caracterizada pelo fato de compreender: um chassi tendo uma região da cintura anterior, uma região da cintura posterior e uma região do gancho situada entre as regiões da cintura, um eixo longitudinal e um eixo lateral, bordas laterais lateralmente opostas definindo sua largura, bordas longitudinalmente opostas de extremidade da cintura anterior e posterior definindo seu comprimento, uma superfície interna e uma superfície externa, sendo que o chassi inclui uma camada inferior impermeável à água, sendo que o chassi inclui, também, abas laterais lateralmente opostas formadas por porções do chassi dobradas lateralmente e para dentro pelo menos na região do gancho, sendo que cada aba lateral está fixada à superfície interna adjacente a suas extremidades longitudinalmente distais, tendo um elemento elástico franzido estendendo-se longitudinalmente fixado em posição adjacente a sua borda proximal, sendo que o chassi inclui, também, abas de chassi passíveis de posicionamento lateralmente opostas, formadas por porções do chassi dobradas lateralmente e para dentro em pelo menos uma das regiões da cintura, sendo que elementos de fixação estão dispostos em pelo menos duas das abas de chassi, adaptados para fixação da região da cintura anterior à região da cintura posterior de modo a circundar a cintura e as pernas de um usuário, sendo que cada aba de chassi é mantida dobrada lateralmente e para dentro por meio de um elemento de fixação removível até seu posicionamento, ao ser liberada do membro de fixação e desdobrada lateralmente para fora, de modo a projetar-se lateralmente para fora e para além da respectiva aba lateral; e um conjunto absorvente fixado à superfície interna do chassi, sendo que o dito conjunto absorvente tem bordas laterais e bordas de extremidade dispostas em posição proximal em relação às respectivas bordas laterais e bordas de extremidade do chassi.

15. Fralda descartável, de acordo com a reivindicação 14, caracterizada pelo fato de que o elemento de fixação removível compreende um adesivo.

16. Fralda descartável, de acordo com a reivindicação 14, caracterizada pelo fato de que o elemento de fixação removível compreende elementos de fixação removíveis complementares dispostos sobre a aba de chassi e a superfície interna subjacente à aba de chassi dobrada lateralmente e para dentro.

17. Fralda descartável, de acordo com a reivindicação 14, caracterizada pelo fato de que o chassi inclui abas de chassi em ambas as regiões da cintura.

18. Fralda descartável, de acordo com a reivindicação 14, caracterizada pelo fato de que o conjunto absorvente está fixado ao chassi em um padrão cruciforme de fixação, tendo uma porção estendendo-se longitudinalmente e intersectando com uma porção estendendo-se lateralmente.

19. Fralda descartável, de acordo com a reivindicação 18, caracterizada pelo fato de que uma porção do chassi subjacente ao conjunto absorvente e disposta fora do padrão cruciforme é lateralmente extensível.

20. Fralda descartável, caracterizada pelo fato de compreender: um chassi tendo uma região da cintura anterior, uma região da cintura posterior e uma região do gancho situada entre as regiões da cintura, um eixo longitudinal e um eixo lateral, bordas laterais lateralmente opostas definindo sua largura, bordas longitudinalmente opostas de extremidade da cintura anterior e posterior definindo seu comprimento, uma superfície interna e uma superfície externa, sendo que o chassi inclui uma camada inferior impermeável à água e um forro interno de não-tecido fixado à camada inferior e formando uma porção da superfície interna, sendo que o chassi inclui, também, abas laterais lateralmente opostas formadas por porções do chassi dobradas lateralmente e para dentro pelo menos na região do gancho, sendo que cada aba lateral está fixada à superfície interna adjacente a suas extremidades longitudinalmente distais, tendo um elemento elástico franzido estendendo-se longitudinalmente fixado em posição adjacente a sua borda proximal, sendo que o chassi inclui, também, abas de chassi passíveis de posicionamento lateralmente opostas, formadas por porções do chassi dobradas lateralmente e para dentro em cada uma das regiões da cintura, sendo que elementos de fixação estão dispostos em pelo menos duas das abas de chassi, sendo que os elementos de fixação compreendem fitas adesivas, estando adaptados para fixação da região da cintura anterior à região da cintura posterior de modo a circundar a cintura e as pernas de um usuário, sendo que cada aba de chassi é mantida dobrada lateralmente e para dentro por meio de uma linha frangível de conexão até seu posicionamento, ao ser destacada na linha frangível e desdobrada lateralmente para fora de modo a projetar-se lateralmente para fora e para além da respectiva aba lateral; e um conjunto absorvente fixado à superfície interna do chassi, sendo que o dito conjunto absorvente tem bordas laterais e bordas de extremidade dispostas em posição proximal em relação às respectivas bordas laterais e bordas de extremidade do chassi.