BRPI0618031A2 - composição de vidro resistente aos álcalis e aos ácidos para a fabricação de fios de vidro - Google Patents

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Abstract

COMPOSIçãO DE VIDRO RESISTENTE AOS áLCALIS E AOS áCIDOS PARA A FABRICAçãO DE FIOS DE VIDRO. A presente invenção está relacionada a uma composição de vidro resistente aos álcalis e aos ácidos, em particular para o preparo de fios de vidro de reforço, que compreende os seguintes constituintes e nos limites definidos a seguir, em percentagens ponderais: Si0~ 2~ 58%, de preferência <243>65% ZrO~ 2~ 15 - 20% R~ 2~O (R = Na, K ou Li) <242> 14% K20 <243>0,1%, de preferência <243> 0,05% RO (R = Mg, Ca ou Sr) 2,5 - 6% MgO <243>4% TiO~ 2~ <242> 1 e <243>4% A composição adicionalmente sendo isenta de F, compreendendo menos de 1% de impurezas (AI~ 2~O~ 3~, Fe~ 2~O~ 3~, e Cr~ 2~O~ 3~)e satisfazendo as seguintes relações: ZrO~ 2~ + TiO~ 2~<242>17% ZrO~ 2~/ TiO~ 2~ <242> 6 Ela se refere também a utilização dos fios de vi- dro obtidos para o reforço de materiais inorgânicos, por e- xemplo materiais cimenticios ou orgânicos, por exemplo plás- ticos, e as composições contendo esses fios.

Description

"COMPOSIÇÃO DE VIDRO RESISTENTE AOS ÁLCALIS E AOSÁCIDOS PARA A FABRICAÇÃO DE FIOS DE VIDRO".
A invenção se refere a uma composição de vidro re-sistente aos álcalis e aos ácidos para a fabricação de fiosde vidro destinados ao reforço de materiais inorgânicos ouorgânicos, os fios de vidro obtidos e os produtos reforçados(ou compósitos) contendo esses fios.
É conhecido, há muito tempo, utilizar fios de vi-dro álcali-resistente para reforçar materiais muito básicos,por exemplo, à base de cimento, estes são progressivamentedegradados e chegam a se romper. Assim degradados, os fiosde vidro não asseguram mais corretamente sua função de re-forço: as propriedades mecânicas do material reforçado, no-tadamente a resistência em tração e a resistência em flexão são diminuídas, o que afeta sua solidez.
Classicamente, a resistência aos álcalis é obtida,acrescentando-se o óxido de zircônio ZrÜ2 na composição devidro. Todavia, o acréscimo de ZrÜ2 aumenta sensivelmente aviscosidade do vidro e eleva a temperatura de formação (isto é, a temperatura à qual o vidro tem uma viscosidade igual a103 poises, anotada TLog n=3) o que tem por conseqüência dete-riorar a fieira a partir da qual os filamentos de vidro sãoobtidos e estirados mecanicamente antes de serem unidos emfio(s).
Além disso, a introdução de ZrÜ2 na composição devidro tem por efeito aumentar a temperatura no líquido dovidro (isto é, a temperatura à qual aparecem os primeiroscristais, quando o vidro em fusão é lentamente resfriado,anotado Tliq) e aumentar o risco de desvitrificação do vidro,quando da fusão e da formação dos fios, provocando, no caso,a ruptura dos filamentos.
Por essas razões, as composições de vidro álcali-resistente conhecidas contêm em geral uma quantidade relati-vamente pequena de ZrO2 e de outros compostos para permitira formação dos fios de vidro em condições aceitáveis.
Por exemplo, composições de vidro, contendo 8 a 25% em peso de ZrO2, são descritas em SU-A-151298, DD-A-293105e US-B-6 627 569.
Outras composições de vidro baseadas no acréscimode TiO2 para melhorar as condições de fibragem são descritasem WO-A-92/06931, US-B-5 064 785, CN-A-1500763 e CN-A-1046147 .
US-B-4 345 037 descreve fibras de vidro resisten-tes aos álcalis para o reforço do cimento que contêm 0,1 a 1% em peso de Cr203 e 0,5 a 16 % em peso de pelo menos um ó-xido de terra rara e de TiO2. A resistência aos álcalis é,no caso, obtida através de uma fusão em condições não oxi-dantes, de modo que uma proporção substancial do cromo estásob a forma de cromo trivalente. Essas fibras são, todavia,capazes de conter cromo hexavalente conhecido por seu cará-ter tóxico face aos seres vivos.
Por outro lado, é conhecida a utilização dos fiosde vidro, contendo ZrO2, para reforçar materiais plásticosdo tipo poliéster.
Em GB-A-96 5018, é descrita a fabricação de fiosde vidro com elevada transmissão luminosa, baseada na combi-nação de 3 a 10 % de ZrO2, 4 a 12 % de Al2O3 e 3 a 10 % deCaO. Os fios de vidro possuem, além disso, uma boa resistên-cia hidrolitica e aos ácidos.
A finalidade da presente invenção é de forneceruma composição de vidro, permitindo a realização de fios devidro que podem ser utilizados indiferentemente para refor-çar materiais básicos, notadamente à base de cimento e mate-riais plásticos destinados, devendo entrar em contato comácidos, a composição podendo ser utilizada nas condições u-suais das instalações de fibragem existentes e a baixo cus-to.
Essa finalidade é atingida, graças à composição devidro resistente às bases e aos ácidos para a fabricação defios de vidro, essa composição sendo caracterizada pelo fatode compreender os seguintes constituintes nos limites defi-nidos a seguir expressos em percentagens ponderais:
SiO2 >58%, de preferência < 65%ZrO2 15 - 20%
R2O (R = Na, K ou Li) > 14%K2O < 0,1%, de preferência < 0,05%
RO (R = Mg, Ca ou Sr) 2,5 - 6%MgO <4%
TiO2 > 1 e < 4%
A composição estando, além disso, isenta de F,contendo menos de 1 % de impurezas (Al2O3, Fe2O3 e Cr2O3) esatisfazendo as seguintes relações:ZrO2 + TiO2 > 17%ZrO2/ TiO2 > 6De acordo com uma característica da invenção, acomposição de vidro é caracterizada pelo fato de a diferençaentre a temperatura de formação dos fios (T^Log η=3) e a tempe-ratura no líquido (T^liq) ser pelo menos igual a 60 °C, o queé suficiente para que a fibragem do vidro seja feita em boascondições. De preferência, essa diferença é pelo menos iguala 80 °C.
Além disso, a temperatura de formação é no máximoigual a 1320 °C, de preferência é inferior ou igual a 1310°C, correspondendo a uma temperatura inteiramente aceitável,pois não necessita aquecimento do vidro, de maneira muitointensa e permitindo reduzir ao mínimo o desgaste da filei-ra.
De acordo com uma outra característica da inven-ção, a composição de vidro satisfaz a relação Na2O / ZrO2 ≥0,75.
SiO2 é o óxido que forma a rede dos vidros, segun-do a invenção, e exerce um papel essencial para sua estabi-lidade. No âmbito da invenção, quando a taxa de SiO2 é infe-rior a 58 %, a viscosidade do vidro se torna muito fraca eos riscos de desvitrificação do vidro, quando da fibragem,são aumentados. Em geral, a taxa de SiO2 é mantida inferiorou igual a 65%, pois, além desse valor, o vidro se tornamuito viscoso e difícil de fundir. De preferência, a taxa deSiO2 varia de 59 a 63 %.
ZrO2 é essencial para conferir ao vidro a resis-tência aos álcalis e sua taxa deve, por conseguinte, ser pe-lo menos igual a 15 %. Além disso, ZrO2 contribui para a me-lhoria da resistência aos ácidos. De preferência, quando ataxa de ZrC>2 ultrapassa 18 %, a taxa de TiO2 é pelo menosigual a 1 %, de maneira a obter-se uma temperatura no liqui-do satisfatória. Uma taxa de ZrC>2 superior a 20 % aumenta orisco de desvitrificação, quando da fibragem.
Na2O e Li2O são todos dois utilizados como funden-tes para melhorar a fusão do vidro, permitindo notadamentediminuir a viscosidade e obter-se melhor solubilização doZrO2 no vidro. De preferência, o teor em Li2O é inferior a0,5 %, de maneira a não aumentar muito o preço do vidro (amaterial-prima do Li2O tendo um custo elevado) e, de prefe-rência, é nula.
A presença de K2O como fundente não é desejada nacomposição de vidro, essencialmente por razões ligadas aocusto elevado da material-prima que o contém que representauma parte importante do preço do vidro final. K2O pode estarpresente enquanto impureza nas materiais-primas vitrificá-veis, a uma taxa inferior ou igual a 0,1 %, de preferênciainferior ou igual a 0,05 %. De maneira particularmente pre-ferida, a composição de vidro é isenta de K2O.
De acordo com a invenção, a taxa de R2O é superiorou igual a 14 %, de preferência, é inferior a 18 % para evi-tar degradar a resistência hidrolitica do vidro.
MgO, CaO e SrO permitem ajustar a viscosidade dovidro e controlar a desvitrificação. A taxa de MgO é mantidainferior a 4 %, a fim de conservar uma temperatura no liqui-do aceitável, em regra geral inferior a 1220 °C, e, de pre-ferência, essa taxa é nula. Em regra geral, a composição devidro é desprovida de SrO.
A taxa de RO está compreendida entre 2,5 e 6 %.Uma taxa inferior a 2,5 % diminui a resistência hidroliticado vidro. Além de 6 %, a solubilidade de ZrO2 no vidro dimi-nui.
TiO2 exerce um papel de fluidificante e contribuipara aumentar a resistência aos álcalis e aos ácidos. A taxade TiO2 é superior a 1 %. Além de 4 %, o risco de desvitri-ficação se eleva e o vidro apresenta uma coloração amarelamuito pronunciada.
A composição de vidro está isenta de F, elementoindesejável que gera emissões poluentes durante a fusão ecorrói os elementos refratários do forno.
A composição de vidro, de acordo com a invenção,pode conter até 1 % de impurezas inevitáveis fornecidas pe-las materiais-primas que servem para a elaboração do vidroe/ou provenientes dos refratários do forno. As impurezas sãoconstituídas de Al2O3, de óxidos de ferro (expressos sob aforma de Fe2O3) e de Cr2O3. A taxa de Al2O3 é geralmente infe-rior a 0,5 %. De preferência, a taxa de Fe2O3 não excede 0,5% para não prejudicar, de forma redibitória à cor dos fiosde vidro e à condução da instalação de fibragem, em particu-lar às transferências de calor no forno. De preferência ain-da, a taxa de Cr2O3 é inferior a 0,05 %, e mais ainda é nulo.
A partir da composição de vidro anteriormente des-crita, os fios de vidro são obtidos de acordo com o seguinteprocesso: estiram-se uma multiplicidade de filetes de vidrofundido, escoando-se de uma multiplicidade de orifícios dis-postos na base de uma ou várias fieiras, sob a forma de umaou várias camadas de fios contínuos, depois se reúnem os fi-lamentos em um ou vários fios que são coletados sobre um su-porte em movimento. Pode tratar-se de um suporte em rotação,quando os fios são coletados sob a forma de enrolamentos oude um suporte em translação, quando os fios são cortados porum elemento que serve também para estirá-los ou quando osfios são projetados por um elemento que serve para estirá-Ios, de modo a formar um fosco.
Os fios obtidos, eventualmente após outras opera-ções de transformação, podem assim se apresentar sob dife-rentes formas: fios contínuos ou cortados, tecidos, tricôs,tranças, fitas ou mastros, esses fios sendo compostos de fi-lamentos de diâmetro, podendo ir de 5 a 30 micrometros apro-ximadamente .
0 vidro fundido que alimenta as fieiras é obtido apartir de materiais puros ou mais freqüentemente naturais(isto é, podendo conter impurezas no estado de traços), es-ses materiais sendo misturados em proporções apropriadas,depois sendo fundidos. Temperatura do vidro fundido é regu-lada de forma tradicional, de maneira a permitir a fibrageme evitar os problemas de desvitrificação. Antes de sua uniãosob a forma de fios, os filamentos são geralmente revestidosde uma composição de enzimagem, visando protegê-los da abra-são e facilitando sua associação posterior com os materiaisa reforçar. A composição de enzimagem pode ser uma composi-ção aquosa ou anidra (contendo menos de 5 % em peso de sol-vente), por exemplo descrita em WO-A-01/90017 e FR-A-2837818. Se for o caso, antes e/ou após a coleta, os fiospodem sofrer um tratamento térmico com a finalidade de secá-los e/ou de polimerizar a enzimagem.
Os fios de vidro obtidos podem assim ser utiliza-dos para reforçar materiais inorgânicos, em particular muitobásicos, tais como os materiais cimenticios, e materiais or-gânicos, em particular plásticos.
Os materiais inorgânicos aptos a serem reforçadossão notadamente os materiais cimenticios, tais como o cimen-to, o concreto, a argamassa, o gipso, a escória, os compos-tos formados por reação de cal, de silica e de água, e asmisturas dessas materiais com outras materiais, por exemploas misturas de cimento de materiais polímeros e de cargas(revestimentos).
O reforço pode ser feito diretamente por incorpo-ração dos fios de vidro no material cimentício, ou indireta-mente a partir de fios de vidro previamente combinados comum material orgânico, por exemplo para formar elementos com-pósitos utilizáveis, como armação para o concreto armado("rebars" em inglês).
Os materiais orgânicos aptos a serem reforçadospelos fios de vidro, de acordo com a invenção, são materiaisplásticos termoplásticos ou termoendureciveis, de preferên-cia termoendureciveis.
A título de exemplos de materiais termoplásticos,podem-se citar as poliolefinas, tais como o polietileno, opolipropileno e o polibutileno, os poliésteres, tais como opolietileno tereftalato e o polibutileno tereftalatos, aspoliamidas, os poliuretanos e as misturas desses compostos.
A titulo de exemplos de materiais termoendurecí-veis, podem-se citar os poliésteres, por exemplo as resinasvinil éster, as resinas epóxi, os poliacrilicos e as mistu-ras desses compostos. Preferem-se as resinas vinil éster, emparticular de tipo isoftálico, que resistem mais à corrosão.
Conforme indicado anteriormente, é possível utili-zar os fios de vidro sob a forma de fios contínuos (por e-xemplo, sob a forma de bolos ou de stratifils, de grades, detecidos...) ou cortados (por exemplo sob a forma de não te-cidos, tais como velas ou mastros) e sua apresentação depen-de da natureza do material a reforçar e do processo aplica-do .
Os fios de vidro contínuos, de acordo com a in-venção, podem assim ser utilizados para a fabricação de cor-pos ocos, tais como as tubulações ou cisternas pela técnicaconhecida operando por enrolamento filamentar que consisteem depositar um reforço, por exemplo uma camada de strati-fil/ impregnado de material orgânica sobre um mandril em ro-tação em torno de seu eixo. Esses corpos ocos são notadamen-te destinados à coleta e à evacuação das águas usadas (tubu-lações) e à armazenagem ou ao transporte de produtos quími-cos (cisternas e conteineres). Os fios cortados são conveni-entes para o reforço de pinturas ou de mástiques, e a reali-zação de compósitos por moldagem ao contato.
Os enrolamentos de fios podem ser utilizados pararealizar grades ou tecidos utilizados como elementos anti-fissura ou anti-sísmico nos materiais cimentícios, ou para arenovação das obras de engenharia civil (ponte, túnel, es-trada...)· Os enrolamentos podem ser ainda utilizados parafabricar perfis compósitos por pultrusão, isto é, por passa-gem de um reforço impregnado de material orgânica através deuma fieira aquecida. Esses perfilados compósitos são notada-mente utilizados como elementos de construção nas indústriasonde os materiais devem ter uma resistência elevada aos ál-calis e aos ácidos, por exemplo, as indústrias químicas, pe-trolíferas e portuárias.
Os fios de vidro são geralmente incorporados nomaterial inorgânico ou orgânico a reforçar em proporção talque o vidro representa 15 a 80 % em volume do material fi-nal, de preferência 20 a 60 % em volume.
No compósito final, os fios de vidro podem ser osúnicos elementos de reforços do material inorgânico ou orgâ-nico ou podem ser associados a outros elementos, tais comofios metálicos e/ou minerais, notadamente em cerâmica.
A composição de vidro, de acordo com a invenção,permite a realização dos fios de vidro, cuja resistência aosálcalis é comparável aos fios de vidro utilizados para o re-forço de materiais básicos e a resistência aos ácidos é me-lhorada, pode ser fibrada nas instalações convencionais, semmodificação das condições operacionais, e é econômica.
Os compósitos obtidos a partir desses fios de re-forço apresentam boas propriedades mecânicas em meio corro-sivo, básico, ácido e úmido, aí compreendidos quando este écapaz de evoluir no tempo, a melhoria sendo visível nas con-dições de corrosão ácida.
Os exemplos que se seguem permitem utilizar a in-venção sem, todavia, limitá-la.
Fios compostos de filamentos de vidro de 17 μm dediâmetro são obtidos por estiramento de filetes de vidrofundido, tendo a composição que figura na tabela I, expressaem percentagens ponderais.
Em seu trajeto, os filamentos são revestidos deuma enzimagem aquosa, antes de serem unidos em fios que sãoem seguida coletados sob a forma de enrolamentos.
Para a produção de fios de vidro de reforço de ma-teriais cimenticios, utiliza-se uma enzimagem convencionalapta a prevenir a fissuração do concreto (enzimagem anti-crack HD® de Saint-Gobain). Os fios obtidos são coletadossob a forma de bolos.
Para a realização de fios de vidro de reforço demateriais plásticos, utiliza-se uma enzimagem, tal como des-crito no exemplo 1 da patente FR 2 809 389. Os fios são co-letados sob a forma de stratifils.
Os fios são secos a 130 ºC durante 12 horas, antesde serem incorporados nos materiais cimenticios ou plásticospara formarem compósitos.
A utilização do fio e os testes mecânicos sobre oscompósitos são descritos a seguir.
A- Reforço de materiais cimenticios.
Forma-se um compósito, compreendendo um fio de vi-dro, cuja parte central é encaixada em um bloco de cimento.0 fio é colocado no centro de um molde de dimensões inter-nas: L = 30 mm; H = 10 mm; P = 10 mm), depois é cheio de ci-mento de composição (em parte em pesos): 75 partes de cimen-to Portland; 25 partes de areia e 32 partes de água. O com-pósito é tratado nas seguintes condições: 20-25 0C a 90-100% de umidade relativa durante 24 horas.
O compósito é em seguida submetido a um teste deenvelhecimento por imersão da água a 80 °C, durante 4 dias.Sobre o compósito, mede-se o esforço à ruptura do fio emtração, em MPa, convencionalmente nomeado "esforço SIC" (S-trand In Cement). O esforço SIC é representativo da sensibi-lidade ao ataque alcalino do vidro pelo cimento.
Os valores de esforço SIC e o ganho (em %) em re-lação ao exemplo 11 (referência) são dados na tabela 1.
B - Reforço de materiais plásticos.- Os fios de vidro são utilizados para formarem pla-
cas compósitas com fios paralelos, de acordo com a norma ISO1268-5. A resina reforçada é uma resina poliéster isoftálicacomercializada sob a referência "Synolite 1717" pela socie-dade DSM a qual são acrescentadas 1,5 partes de endurecedor(referência TRIGONOX HM comercializado por AKZO) para 100partes em peso de resina.
Cada placa contém 50 % em volume de vidro e temuma espessura de 3 mm. As placas são, em seguida, tratadas a80°C durante 2 horas, depois a 120 °C, durante 4 horas paracompletar a reticulação completa da resina. As placas sãoseparadas em duas séries submetidas aos seguintes testes:
a) a resistência em flexãona primeira série, mede-se o esforço à ruptura dasplacas em flexão 3 pontos, segundo a norma ISO 14125, emMPa, antes e após tratamento na água fervendo durante 24 ho-ras. 0 valor do esforço à ruptura em flexão, normalizado pa-ra 100 % de vidro, é dado na tabela 1.
0 esforço à ruptura em flexão é representativo daresistência dos fios de vidro ao ataque pela água em condi-ções de envelhecimento acelerado;
b) resistência aos ácidos
as placas da segunda série são protegidas ao níveldas bordas por uma camada de uma resina epóxi de 1 a 2 mm deespessura, depois cada placa é colocada sob um esforço de-terminado, constante, em flexão 3 pontos em uma solução áci-da (HCl 1 N; 25°C). Mede-se o tempo de ruptura do compósitonas condições de esforço em flexão (norma ISO 14125) e tra-ça-se a curva do esforço à ruptura em flexão em função dotempo. Sobre essa curva, determina-se o valor do esforço emflexão ("esforço CSC" - corrosão sob esforço), em MPa, ne-cessário para se obter a ruptura do compósito após 1000 ho-ras de envelhecimento.
A medida do esforço CSC é dada na tabela 1.
Os exemplos 1 a 6 são exemplos, segundo a inven-ção, e os exemplos 7 a 11 são exemplos comparativos.
Os exemplos 7 a 9 correspondem a composições devidro apresentam uma relação ponderai ZrO2 / TiO2 inferior a6.
0 exemplo 10 corresponde a uma composição de vidropara a realização de fios álcali - resistentes para o refor-ço dos materiais cimentícios (Cem - FIL® comercializado porSaint - Gobain Vetrotex).
O exemplo 11 corresponde a uma outra composição àbase de K2O que permite a realização de fios de vidro álcali- resistente para o reforço dos materiais cimeticios.
Os fios, de acordo com a invenção, combinam boaspropriedades de resistência aos álcalis, notadamente um es-forço SIC melhorado em relação ao exemplo 10 e comparável aoexemplo 11, e melhor resistência aos ácidos.
A diferença de temperatura Tiog n=3 - Tnq é, alémdisso, muito superior aos valores dos exemplos comparativos7 a 9, e da mesma ordem de grandeza que o exemplo 10.<table>table see original document page 16</column></row><table><table>table see original document page 17</column></row><table>

Claims (14)

1. Composição de vidro resistente aos álcalis eaos ácidos, em particular para o preparo de fios de vidro dereforço, CARACTERIZADA pelo fato de compreender os seguintesconstituintes nos limites definidos a seguir, em percenta-gens ponderais:SiO2 > 58%, de preferência 65%ZrO2 15 - 20%R2O (R = Na, K ou Li) > 14%K2O < 0,1%, de preferência < 0,05%RO (R = Mg, Ca ou Sr) 2,5 - 6%MgO <4%TiO2 > 1 e < 4%a composição adicionalmente sendo, isenta de F,compreendendo menos de 1% de impurezas (AI2O3, Fe203, e Cr203)e satisfazendo as seguintes relações:ZrO2 + TiO2 > 17%ZrO2/ TiO2 > 6
2. Composição, de acordo com a reivindicação 1,CARACTERIZADA pelo fato de satisfazer a relação Na2O / ZrO2> 0,75.
3. Composição, de acordo com uma das reivindica-ções 1 ou 2, CARACTERIZADA pelo fato de o teor em Li2O serinferior a 0,5 % e de preferência é nulo.
4. Composição, de acordo com uma das reivindica-ções 1 a 3, CARACTERIZADA pelo fato de a taxa de R2O ser in-ferior a 18 %.
5. Composição, de acordo com uma das reivindica-ções 1 a 4, CARACTERIZADA pelo fato de ser desprovida de SrO.
6. Composição, de acordo com uma das reivindica-ções 1 a 5, CARACTERIZADA pelo fato de apresentar uma dife-rença entre a temperatura de formação dos fios (Tiog η=3) e atemperatura no liquido (Tnq), a qual é pelo menos igual a 60°C, de preferência pelo menos igual a 80 °C.
7. Composição, de acordo com a reivindicação 6,CARACTERIZADA pelo fato de a temperatura de formação ser nomáximo igual a 1320 °C e de preferência ser inferior ou i-gual a 1310 °C.
8. Fio de vidro, destinado ao reforço de materiaisinorgânicos ou orgânicos, CARACTERIZADO pelo fato de ser ob-tido a partir de uma composição de vidro, conforme definidaem qualquer uma das reivindicações 1 a 7.
9. Uso dos fios de vidro, conforme definido nareivindicação 8, CARACTERIZADO pelo fato de ser para o re-forço de materiais inorgânicos, em particular materiais mui-to básicos, tais como os materiais cimenticios e de materi-ais orgânicos, em particular plásticos.
10. Compósito de fios de vidro e de material inor-gânico ou orgânico, CARACTERIZADO pelo fato de compreenderfios de vidro, conforme definido na reivindicação 8.
11. Compósito, de acordo com a reivindicação 10,CARACTERIZADO pelo fato de o material orgânico ser escolhidodentre os materiais cimenticios, tais como o cimento, o con-creto, a argamassa, os gipso, a escória, e os compostos for-mados por reação de cal, de silica e de água.
12. Compósito, de acordo com a reivindicação 10,CARACTERIZADO pelo fato de o material orgânico ser escolhidodentre os materiais plásticos termoplásticos ou termoendure-civeis.
13. Compósito, de acordo com a reivindicação 12,CARACTERIZADO pelo fato de o material termoplástico ser es-colhido dentre as poliolefinas, os poliésteres, as poliami-das, os poliuretanos e as misturas desses compostos.
14. Compósito, de acordo com a reivindicação 12, 10 CARACTERIZADO pelo fato de o material termoendurecivel serescolhido dentre os poliésteres, as resinas fenólicas, asresinas epóxi, os poliacrilicos e as misturas desses compos-tos .
BRPI0618031-0A 2005-10-28 2006-10-23 composição de vidro resistente aos álcalis e aos ácidos para a fabricação de fios de vidro BRPI0618031A2 (pt)

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