BRPI0612850A2 - método de fabricação de um pneumático, dispositivo de alimentação em fio para enrolamento de um reforço circunferencial de pneumático e máquina de confecção de pneumático - Google Patents

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Jean-Claude Delorme
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Abstract

METODO DE FABRICAçãO DE UM PNEUMáTICO, DISPOSITIVO DE ALIMENTAçãO EM FIO PARA ENROLAMENTO DE UM REFORçO CIRCUNFERENCIAL DE PNEUMATICO E MáQUINA DE CONFECçãO DE PNEUMáTICO A invenção refere-se em particular a um método de fabricação de um pneumático compreendendo um reforço circunferencial, o referido método compreendendo uma etapa de enrolamento de um fio (2) em tomo de uma fórma (1), a tensão do fio sendo pilotada ao Longo do enrolamento, no qual a pilotagem da tensão é exercida por intermédio do comprimento de um anel de compensação (5) submetido à ação de uma mola (7).

Description

"MÉTODO DE FABRICAÇÃO DE UM PNEUMÁTICO, DISPOSITIVODE ALIMENTAÇÃO EM FIO PARA ENROLAMENTO DE UMREFORÇO CIRCUNFERENCIAL DE PNEUMÁTICO E MÁQUINA DECONFECÇÃO DE PNEUMÁTICO"
A presente invenção refere-se à fabricação de pneumáticos.Mais precisamente, ela se refere ao posicionamento, ao longo da confecção depneumáticos, de reforços destinados a constituir um reforço circunferencial dopneumático. A presente invenção propõe em particular meios e um métodopara pilotar a tensão sob a qual tal reforço é enrolada no centro do esboço dopneumático.
No domínio do pneumático, quando se fala de reforço, evoca-se a presença, no centro do material elastomérico de elementos de reforço(que se nomeia também simplesmente «reforços»). Esses reforços sãogeralmente longelíneos e buscam no produto final uma rigidez e umaresistência sem comum medida com a rigidez e a resistência de matriz dematerial elastomérico.
Tais reforços se apresentam de modo individualfreqüentemente sob a fôrma de um fio de grande comprimento. Assim, naseqüência do presente pedido, o termo «fio» deve ser compreendido em seusentido totalmente geral, englobando um monofilamento, um multifilamento,um agrupamento como, por exemplo, um cabo ou um fio retorcido, ou umpequeno número de cabos ou fios retorcidos agrupados, e este qualquer queseja a natureza do material, por exemplo, têxtil ou metálica.
Os reforços circunferenciais referem-se, sobretudo duas partesdistintas do pneumático. Utiliza-os, por exemplo, para constituir os talões doscordonéis do pneumático (ver o pedido de patente EP 0 582 196) ou paraconstituir um reforço circunferencial do topo do pneumático. Fala-se tambémde «reforço a 0o». Em realidade, a orientação do reforço é próxima de 0o, masraramente de modo estrito igual a 0o. Com efeito, como se enrola diversasvoltas, de acordo com um passo dado, pode acontecer que o reforço apresente,em relação ao plano médio do pneumático, um ângulo que vai até a algunsgraus.
O fio pode ser revestido de borracha antes de seu enrolamento(fala-se então de fio «goma»). O fio pode também ser enrolado «nu», ou seja,nenhuma goma. O posicionamento de fio nu se efetua então entre camadas deborracha. Essas camadas de borracha são ora provenientes de outrosconstituintes do pneu, ora previstas especificamente.
O enrolamento do reforço circunferencial pode acontecer noquadro de um método de confecção sobre núcleo flexível ou rígido. Oenrolamento do reforço circunferencial pode igualmente acontecer no quadrode um método compreendendo uma etapa de confecção de um primeiroesboço sobre um tambor cilíndrico seguido de uma etapa de posicionamentodos elementos do topo uma vez o primeiro esboço enchido. No caso de umreforço circunferencial de topo, pode-se igualmente enrolá-lo no centro de umbloco de topo anular no centro do qual uma carcaça é em seguida posicionadae enchida para ligar os dois subconjuntos antes da vulcanização.
Qualquer que seja o método de confecção, qualquer que seja aparte do pneumático que recebe o reforço circunferencial e qualquer que sejao tipo de fio utilizado, é desejável aplicar ao fio uma tensão determinada aolongo do enrolamento do fio. Ao longo de uma operação de enrolamentodada, esta tensão pode ser constante ou ao contrário ser variável. No presentepedido, utiliza-se o mais freqüentemente os termos «pilotar» ou «pilotagem»para designar a ação ou o fato de regular, ou seja, de manter ativamente umvalor a um nível dado, quer este nível seja fixo ou variável.
Uma dificuldade refere-se, no entanto a pilotagem segura eprecisa desta tensão de enrolamento. Neste domínio, o documento EP 0 344928 propõe modular a tensão com ajuda de um rodízio ligado a uma máquinaeletromecânica com corrente contínua. O controle da corrente consumida ourestituída pela máquina eletromecânica permite variar a tensão do fio. Odocumento EP 1 022 119 propõe um método e um dispositivo nos quais atensão é criada e deduzida indiretamente a partir de diferença de velocidadede rotação entre o tambor sobre o qual se enrola o fio e a polia que libera ofio. Com efeito, a uma diferença de velocidade corresponde a um nível dealongamento do fio e a um nível de alongamento dado corresponde a umatensão dada. O documento US 2003/0106628 propõe de colocar a polia motrizo mais próximo possível do tambor e de controlar em contínuo a posição depolia em função em particular de tensão efetiva do fio.
Um problema comum a essas diferentes soluções é que ainércia dos elementos e/ou as pequenas variações instantâneas de raio deenrolamentos e/ou as perturbações engendradas pelo sistema de regulagemprovocam grandes variações de tensão real de enrolamento por causa dadureza do reforço.
Um objetivo da invenção é, então, em particular, propor ummétodo e um dispositivo nos quais as variações indesejáveis de tensão efetivado enrolamento são reduzidas.
A invenção propõe para isto um método de fabricação de umpneumático compreendendo um reforço circunferencial, o referido métodocompreendendo uma etapa de enrolamento de um fio em torno de uma fôrma,a tensão do fio sendo pilotada ao longo do enrolamento, no qual a pilotagemde tensão é exercida por intermédio do comprimento de um anel decompensação submetido à ação de uma mola.
De preferência, a pilotagem de tensão do fio utiliza uma poliamotorizada que libera o fio a montante do anel de compensação, a poliamotorizada sendo comandada em função das variações de comprimento doanel de compensação.
De preferência, as variações de comprimento do anel decompensação são deduzidas de posição de uma polia móvel submetido à açãoda mola.
De preferência, a polia motorizada é comandada, além disso,em função de uma medida de velocidade efetiva do fio a jusante do anel decompensação.
De preferência, mede-se, além disso, a tensão efetiva do fio ajusante do anel de compensação.
De preferência, a fôrma é um núcleo rígido sobre o qual opneumático é confeccionado, a configuração externa do núcleocorrespondendo sensivelmente àquela da cavidade interna do pneumático emestado acabado.
De preferência, o reforço circunferencial é um reforçocircunferencial de topo. De preferência ainda, a tensão do fio varia de acordocom um perfil dado sobre a largura do referido topo.
De preferência, se enrola simultaneamente dois fios sobre umamesma fôrma. De preferência ainda, os dois fios são adjacentes no centro doenrolamento.
A invenção refere-se igualmente a um dispositivo dealimentação em fio para enrolamento de um reforço circunferencial depneumático em torno de uma fôrma, a tensão do fio sendo pilotada, o referidodispositivo compreendendo:
• uma polia motorizada,
• um anel de compensação submetido à ação de uma mola, oreferido anel sendo posicionado a jusante da polia motorizada,
• um sensor sensível às variações de comprimento do anel decompensação,
• meios de comando de polia motorizada aptos a comandar arotação de polia motorizada em função das variações de comprimento do anelde compensação.
De preferência, o dispositivo de alimentação em fiocompreende, além disso, um sensor sensível à tensão efetiva do fio, o sensorde tensão efetiva sendo posicionado a jusante do anel de compensação.
De preferência, o dispositivo compreende, além disso, umsensor sensível à velocidade efetiva do fio, o sensor de velocidade efetivasendo posicionado a jusante do anel de compensação.
A invenção refere-se igualmente a uma máquina de confecçãode pneumático compreendendo dois dispositivos tais como descritos acima edispostos no centro de máquina de modo a permitir o enrolamento simultâneode dois fios em torno de uma única fôrma. De preferência ainda, a máquina deconfecção compreende, além disso, um robô apto a guiar o enrolamentoadjacente dos dois fios.
Na seqüência da descrição permite ainda compreender todosos aspectos e vantagens da invenção, se apoiando nas seguintes figuras:
A figura 1 é uma representação esquemática ilustrando aomesmo tempo o método e um modo de realização do dispositivo de acordocom a invenção,
A figura 2 é uma vista em perspectiva de uma primeira partede um modo de realização preferido do dispositivo de acordo com a invenção.
A figura 3 é essencialmente uma vista de face de uma segundaparte do modo de realização preferido do dispositivo de figura 2 no qual aprimeira parte é igualmente visível.
A figura 4 é uma vista em perspectiva de uma terceira parte domodo de realização preferido do dispositivo de figura 2.
A figura 5 é essencialmente uma vista de face do conjunto domodo de realização preferido do dispositivo de figura 2.
As figuras 6 a 9 são gráficos que mostram exemplos deevoluções de tensão no centro de um reforço circunferencial de topo.
Sobre as diferentes figuras, os elementos idênticos ou similarestrazem os mesmos números de referências. Sua descrição não é entãoretomada sistematicamente.
Na figura 1 representou-se esquematicamente um modo derealização preferido do dispositivo de alimentação em fio sob tensão pilotadode acordo com a invenção. Esta representação permite igualmente ilustrar ométodo de fabricação de acordo com a invenção.
Uma fôrma 1 é arrastada em rotação a fim de realizar oenrolamento de certo número de voltas do fio 2. Como descrito acima, afôrma 1 pode ser, por exemplo, um esboço de pneumático preparado sobre umnúcleo flexível ou rígido, um esboço de pneumático preparado sobre umamembrana enchida ou um esboço de bloco de topo preparado sobre umsuporte temporário antes de ser em seguida reunido à carcaça do pneumático.
O fio 2 é esticado através do conjunto do dispositivo pelarotação de fôrma 1. No centro do dispositivo, o caminho do fio é o seguinte.O fio 2, de origem, por exemplo, de uma bobina de armazenamento(conhecida em si e não representada aqui), passa em torno de uma poliamotorizada 3 destinada a pilotar a velocidade do fio. O fio não deve poderdeslizar sobre a polia (ele não deve, em todos os casos, poder deslizar nasproporções tais que o controle de sua velocidade seja mais possível). A poliamotorizada 3 é ligada a uma máquina eletromecânica 4. A máquinaeletromecânica pode agir como motor ou como freio. Na seqüência dadescrição, de acordo com a prática corrente, designar-se-á tal máquinaeletromecânica simplesmente pela palavra «motor». O motor 4 é, porexemplo, um motor elétrico de tipo «brushless». A jusante de poliamotorizada, o fio passa em seguida em um anel de compensação 5. De modoconhecido em si, criando um stock tampão, um anel de compensação permiteabsorver as variações de comprimento ou de velocidade do fio limitando asperturbações ocasionadas ao processo, em particular limitando as variações detensão. De preferência, os dois filamentos do anel de compensação sãoparalelos sobre uma longa extensão de compensação.O anel 5 compreende uma polia móvel 6 empurrada por umamola 7. As polias 8 e 9 são trazidas pelos eixos sensivelmente fixos.Compreende-se que para uma posição vertical dada de polia móvel 6, a molaexerce uma força dada sobre a polia. Esta força corresponde à soma dastensões do filamento descendente e do filamento montante do anel, ou seja, aodobro de tensão do fio. Assim, o valor de tensão é ligado à posição (aquivertical) de polia. Quanto mais a mola for comprimida, mais elevada é atensão. As polias 6, 8 e 9 são montadas livres, ou seja, que elas contornamlivremente sob o efeito dos movimentos do fio 2. Compreende-se que aolongo do enrolamento (cuja velocidade é dada pela velocidade de rotação defôrma 1), de acordo com a velocidade de rotação que se dá à polia motriz 3,pode-se aumentar o comprimento do anel 5 a fim de reduzir a tensão ou aocontrário reduzir o comprimento do anel 5 a fim de aumentar a tensão do fio.
De preferência, a posição de polia móvel é seguido por umsensor de posição 10. O sinal emitido por este sensor é então representativo datensão do fio em o anel de compensação 5. A polia motorizada 3 é entãocomandada em função do sinal emitido pelo sensor de posição 10. De modoalternativo, pode-se, por exemplo, utilizar um sensor direto do esforçoexercido pela mola 7. Com efeito, o sinal de tal sensor é bem representativodas variações de comprimento do anel de compensação.
Vantajosamente, o dispositivo compreende, além disso, ajusante do anel de compensação, um sensor de velocidade efetiva 12. Sobreeste exemplo, o sensor de velocidade funciona da seguinte maneira: o fioarrasta sem deslizamento uma polia livre 14. A posição desta polia éconstatada em tempo real pelo sensor 12 que pode ser, por exemplo, umsensor ótico ou magnético. O sinal representativo de velocidade emitido pelosensor 12 pode servir para afinar o comando do motor 4. Com efeito, paramelhorar a precisão e a reatividade de regulagem, pode-se ter interesse emutilizar uma velocidade de referência em relação àquela que regula avelocidade de polia motorizada 3 em função de comprimento do anel decompensação. A medida de velocidade do enrolamento permite, além disso,antecipar os movimentos do anel de compensação e então reduzir ainda asvariações de tensão. Esta medida de velocidade efetiva pode igualmentepermitir uma redundância com as informações referentes à velocidade do fioque se pode, por exemplo, deduzir de sinais provenientes do motor 4, de poliamotorizada 3 ou de rotação de fôrma 1.
Vantajosamente, o dispositivo compreende, além disso, ajusante do anel de compensação, um sensor de tensão efetiva 11. Sobre esteexemplo, o sensor de tensão efetiva funciona da seguinte maneira: o fio passasobre uma polia livre 9, o eixo ou o suporte do eixo desta polia é equipado demedidores de resistência que liberam um sinal representativo do esforçoradial sofrido pela polia e então representativo da tensão efetiva. O sinalemitido pelo sensor de tensão pode servir para verificar e/ou para registrar ovalor da tensão e sua evolução para cada pneumático ao longo do tempo. Estamedida é independente da regulagem descrita acima. Este sinal pode,dependendo do caso, servir para desencadear um alerta se uma deriva forconstatada. Esta medida pode igualmente servir para padronizar o dispositivo,ou seja, estabelecer a relação entre o sinal representativo de posição da poliamóvel 6 e a tensão do fio efetivamente liberada pelo dispositivo. Esta medidade tensão efetiva pode igualmente (durante o funcionamento normal dodispositivo) permitir uma redundância com as informações referentes à tensãodo fio que se deduz dos sinais de posição de polia móvel 6.
Sobre este exemplo a polia de tensão 9 serve igualmente dereenvio ao centro de anel de compensação 5 embora uma implantaçãoindependente seja totalmente possível.
Além disso, sobre o exemplo representado aqui a polia develocidade 14 é independente de polia de reenvio e de tensão 9. Poder-se-á aocontrário combinar essas três funções sobre uma única polia.O sistema de regulagem e de controle é aqui representado soba fôrma de dois elementos 16 e 17 distintos. Esta representação permitemelhor fazer surgir as diferentes funções do sistema, embora se compreendana prática que o conjunto pode estar integrado em um único módulo ou aocontrário em mais de dois módulos distintos.
O variante 16 tem por função comandar a rotação do motor 4.Para isto, ele recebe o sinal de posição do sensor de posição de polia móvel eo compara a um registro de posição. De preferência, o variante 16 recebe,além disso, um sinal de velocidade efetiva do sensor de velocidade 12 e ointegra à determinação do comando que ele transmite ao motor.
O controlador 17 tem por função iniciar e conduzir ofuncionamento do dispositivo de alimentação em fio e em particular defornecer ao variante 16 ao registro de posição a medida do desenrolar doprograma de posicionamento do reforço circunferencial. O controlador 17pode, além disso, ter para função de receber, registrar e tratar o sinal da tensãoefetiva emitido pelo sensor lie dependendo do caso comparar este sinal aeste último do sensor de posição 10 e/ou ao registro de posição, representativoda tensão desejada. Uma função suplementar do controlador pode ser dearmazenar as diferentes receitas que permitem realizar cada tipo depneumático diferente. Naturalmente, o controlador pode igualmente terqualquer outra função de interface com o operador e/ou com o meio ambienteindustrial do dispositivo, por exemplo, com a máquina no centro da qual odispositivo pode estar integrado.
De preferência, a regulagem de tensão é realizada porintermédio do comando de velocidade de polia motorizada. No entanto, aregulagem de tensão pode igualmente ser realizada por intermédio docomando do par aplicado à polia motorizada.
A figura 2 mostra uma primeira parte de um modo derealização preferido do dispositivo da invenção. Esta parte se refereprincipalmente aos elementos situados de um lado ao outro do anel decompensação. Nesta figura, encontra-se a polia motorizada 3, seu motor 4, aspolias de reenvio 8 e 9 e o sensor de tensão efetiva 11. Acompanhando ocaminho do fio, representado aqui em traço pontilhado. O dispositivo éalimentado verticalmente em fio 2. Um rodízio pressionador 16 permitelimitar os riscos de deslizamento do fio sobre a polia motorizada 3. O fiopercorre cerca de uma meia volta de polia 3. Ele é em seguida desviado pelapolia de reenvio 8 para o anel de compensação vertical 5 (a polia móvel 6 éaqui representada esquematicamente em pontilhado). Na saída do anel 5, o fiopassa sobre a polia de reenvio 9 cujo eixo é levado pelo sensor de tensãoefetiva 11. Uma última polia de reenvio 17 orienta o fio verticalmente para obloco de posicionamento visível nas figuras 4 e 5.
A figura 3 mostra, além do subconjunto descrito na figura 2,em detalhe a constituição e a implantação do anel de compensação destemodo de realização preferido do dispositivo da invenção. Como se pode ver, oanel 5 se estende verticalmente sob o subconjunto descrito na figura 2. Apolia móvel 6 é levada por um carrinho 18 guiado sobre um trilho 19. Osensor de posição 10 de polia móvel imite um sinal representativo de posiçãodo carrinho em relação a uma rampa fixa 20. O carrinho 18 é submetido àforça de compressão da mola 7 que tende a alongar o anel 5. Compreende-seassim que a força exercida pela mola varia em função de posição do carrinho,ou seja, em função do comprimento do anel de compensação. A mola é depreferência relativamente longa e flexível a fim de permitir ao mesmo tempouma grande compensação, uma variação muito baixa de tensão sobre asbaixas amplitudes e então uma boa precisão da pilotagem de tensão pelaposição e pela polia móvel. Uma dureza de mola da ordem de 0.5 N/mmpermite obter resultados satisfatórios.
Um princípio da invenção é aqui claramente ilustrado, o anelde compensação tem um papel duplo: por um lado o papel de criação, demanutenção e de modulação de tensão, este primeiro papel sendo asseguradopela força variável da mola e por outro lado, o papel de fornecimento deinformação para a pilotagem de tensão, este segundo papel sendo asseguradopelo comprimento do anel.
A figura 4 mostra um modo de realização preferido de meiosde posicionamento do fio situados à jusante do anel de compensação. Nestemodo preferido, dois fios 2 e 2' são encaminhados em paralelo. Cada fioprovindo de um anel de compensação distinto. Os dois fios 2 e 2' provêmentão de dois conjuntos distintos tais como o conjunto visível na figura 3.Cada fio arrasta uma polia de velocidade distinta 14 e 14' respectivamente.
Um sensor de velocidade 12, respectivamente 12', imite um sinalrepresentativo de velocidade de cada fio 2 e 2'. Os fios são em seguidaguiados pelos rodízios de posicionamento 15, respectivamente 15', para afôrma em torno da qual eles são enrolados. O bloco de posicionamento 20representado nesta figura 4 pode ser móvel em relação a um trilho 21a fim depermitir, por exemplo, movimentos rápidos de aproximação e de recuo emface da fôrma 1. Por causa da alimentação vertical e relativamente alta dobloco de posicionamento, esses movimentos horizontais de amplitudelimitada não têm efeito notável sobre a regulagem de tensão.
Compreende-se que todas as funções deste subconjunto sãoduplicadas em relação ao exposto da figura 1. A metade deste subconjunto é obastante para o enrolamento de um só fio de acordo com a invenção.
A figura 5 mostra um modo de realização preferido dainvenção no qual se associa dois dispositivos de alimentações a fim depermitir o enrolamento simultâneo de dois fios. Dois subconjuntos tais comoeste último da figura 2 que alimenta dois anéis de compensação paralelos.
Como na figura 4, os números de referências que se referem à alimentação dosegundo fio 2' são idênticos àqueles que se referem à alimentação do primeirofio 2 embora os distingam pela adição do sinal « ' ». Os elementos vistos deface na figura 3 são vistos por trás na figura 5. A fim de ilustrar aindependência de regulagem de tensão de cada um dos dois fios, representou-se a mola esquerda 7 menos comprimida que a mola direita 7'. Assim ocarrinho esquerdo 18 está aqui em sua posição mais baixa enquanto o carrinhodireito 18' está em sua posição acima. Um bloco de posicionamento 20 comdois fios tal como este último da figura 4 recebe os dois fios proveniente daspolias de reenvio 17 e 17' e os guia ao longo de seu enrolamento em torno defôrma 1. De preferência, um sóculo 22 solidário dos dois dispositivosassociados permite uma boa retenção por um robô (não representado).
A máquina de confecção de pneumáticos de acordo com ainvenção compreende um dispositivo de alimentação em fio tal com esteúltimo descrito acima e de preferência dois dispositivos estão associados emparalelo como na figura 5. No quadro de uma confecção automatizada, oposicionamento do ou dos dispositivos em relação à fôrma rotativa pode serrealizada por um robô. Este robô desloca então solidariamente os doisdispositivos de alimentações em relação à fôrma a fim de realizar oenrolamento helicoidal desejado. Ao longo do enrolamento simultâneo comajuda de dois dispositivos, a tensão de cada fio é regulada de maneiraindependente. A tensão de registro pode então ser igual para cada um dos doisfios ou ser diferente. De preferência, os dois fios são posicionados um ao ladodo outro, ou seja, que eles permaneçam adjacentes a todo momentocompreendido aqui no pneumático acabado. Si se deseja variar o passo doenrolamento, pode ser vantajoso permitir igualmente a variação doafastamento dos dois rodízios de posicionamento (ver referências 15 e 15' nafigura 4) a fim de repartir os enrolamentos sobre a fôrma.
As figuras 6 e 7 mostram exemplos de perfis de tensão que sepode obter de acordo com o método e com ajuda de máquina da invenção. Osgráficos mostram para cada volta do enrolamento o valor do registro de tensãodo fio. As voltas são localizadas pelo seu número de ordem (em abscissa nosgráficos) e o registro de tensão é expresso aqui em Newton (N) (trazido emordenada nos gráficos).
Trata-se aqui do posicionamento de um reforço circunferencialde topo por enrolamento lado a lado de dois fios nus. O enrolamento (e entãoa contagem das voltas) começa aqui sobre o ressalto esquerdo do pneumático.
Os gráficos representam então a evolução desejada de tensão sobre a largurado reforço circunferencial.
O início do posicionamento (aqui as duas primeiras voltas decada fio, então quatro enrolamentos) se efetua sob uma tensão quase nula afim de evitar qualquer deslizamento do fio sobre a fôrma, a tensão é emseguida fixada acerca de 5 Newton. Na parte central do reforçocircunferencial de topo os fios têm aqui uma tensão de cerca de 40 Newton. Atransição entre esses dois níveis de tensão se faz de preferênciaprogressivamente. No exemplo da figura 6, se vê que os registros de tensõesaumentam progressivamente aproximando da parte central e diminuem damesma maneira para além da parte central. No exemplo de figura 6, osregistros permanecem, no entanto idênticos dois à dois, ou seja que a cadainstante, cada um dos dois fios que se enrola simultaneamente é submetido amesma tensão. No exemplo da figura 7, se vê o contrário, que os registros detensões de cada um dos dois fios diferem nas zonas de transição. Isto permiteuma evolução ainda mais progressiva de tensão no lugar de uma sucessão demancais de dois fios. A invenção permite, como visto acima, a pilotagemindividual de tensão de cada fio a cada instante, o perfil de tensão dos doisfios pode então ser diferente ou idêntico
Outros exemplos de perfis de tensão são representes nasfiguras 8 e 9. Este da figura 8 mostra um aumento rápido de tensão no ressaltodo pneumático para a tensão máxima. Este aumento é repartido sobre oitoenrolamentos, ou seja, sobre quatro voltas de dois fios. Na parte central dabanda de rodagem, a tensão é bastante reduzida sobre três voltas. Destaca-seque neste exemple o registro de tensão é às vezes diferente no centro de umpar de fios adjacentes a fim de aplainar o perfil nas zonas de variação comona figura 7. O perfil de tensão de figura 9 mostra um aumento rápido detensão no ressalto do pneumático para a tensão máxima na qual somente umavolta é efetuada, e depois uma diminuição igualmente rápida para uma zonaintermediária onde a tensão é mínima. Na zona central de banda de rodagem,a tensão é novamente elevada. Destaca-se que neste exemple o registro detensão é sempre idêntico no centro de um par de fios adjacentes.
Os perfis representados aqui são sensivelmente simétricosmais isto na é sempre desejável ou necessário. Por exemplo, a tensão pode serescolhida em função de repartição de massa de escultura de banda de rodagemdestinada a cobrir o reforço circunferencial de topo, esta repartição não sendosempre simétrica. Do mesmo modo, as resistências aplicadas ao pneumáticodurante sua utilização podem incitar o que concebe a escolher tensõesdiferentes entre a parte externa e a parte interna de banda de rodagem.
Quando a máquina de confecção utiliza dois dispositivos dealimentação em fio em paralelo, compreende-se que os dois dispositivospodem dividir certos elementos como, por exemplo, suportes de polias, ovariante ou o controlador.
Vantajosamente, o método de acordo com a invenção utiliza oprincípio de confecção sobre núcleo rígido. Quando o núcleo é dito «rígido»,ou seja, que seu volume não varia (em todos casos não além do efeito dasvariações térmicas) entre a confecção e a moldagem do pneumático, não sepode utilizar este que se denomina o «suplemento de conformação» paracolocar o reforço circunferencial sob tensão no momento da moldagem. Fala-se também de método de fabricação «não-conformante». Graças à invenção,pode-se neste caso aplicar uma tensão final escolhida e variável para cadazona do pneumático sem que esta última seja tributária da operação demoldagem.Graças à invenção, pode-se no quadro de fabricação depneumáticos, colocar enrolamentos com tensão controlada com velocidadeselevadas, por exemplo, bem superiores a 10 metros por segundo erapidamente variáveis (mais de 6 m.s-2), com uma precisão de tensão efetivasuperior a 10%, o que não é totalmente considerável com os métodos e osdispositivos do estado da técnica.
Quando se fala de fio «nu», isto significa que ele não é«goma». O fio é goma se for recoberto de uma cinta de goma apta a trazer aquantidade de goma necessária ao reforço considerado, ou seja, que nenhumaporte suplementar de goma seja necessário. O fio nu pode, no entanto serrevestido de qualquer tratamento, destinado, por exemplo, a protegê-lo daoxidação ou a favorecer a ligação posterior com a matriz do materialelastomérico. Deste fato, o fio pode manter sua denominação de «fio nu»mesmo se o tratamento contiver um material elastomérico.
A invenção pode se aplicar à todos os tipos de pneumáticos,por exemplo, para veículos de turismo, veículos peso pesado, moto,engenharia civil, etc...

Claims (15)

1. Método de fabricação de um pneumático compreendendoum reforço circunferencial, o referido método caracterizado pelo fato de quecompreende uma etapa de enrolamento de um fio (2) em torno de uma fôrma(1), a tensão do fio sendo pilotada ao longo do enrolamento, em que apilotagem de tensão é exercida por intermédio do comprimento de um anel decompensação (5) submetido à ação de uma mola (7).
2. Método de acordo com a reivindicação 1 caracterizado pelofato de que a pilotagem de tensão do fio (2) utiliza uma polia motorizada (3)que libera o fio a montante do anel de compensação (5), a polia motorizadasendo comandada em função das variações de comprimento do anel decompensação.
3. Método de acordo com uma das reivindicações precedentescaracterizado pelo fato de que as variações de comprimento do anel decompensação são deduzidas de posição de uma polia móvel (6) submetida àação da mola (7).
4. Método de acordo com uma das reivindicações precedentescaracterizado pelo fato de que a polia motorizada é comandada, além disso,em função de uma medida de velocidade efetiva (12) do fio a jusante do anelde compensação (5).
5. Método de acordo com uma das reivindicações precedentescaracterizado pelo fato de que se mede, além disso, a tensão efetiva (11) dofio a jusante do anel de compensação.
6. Método de acordo com uma das reivindicações precedentescaracterizado pelo fato de que a fôrma (1) é um núcleo rígido sobre o qual opneumático é confeccionado, a configuração externa do núcleocorrespondendo sensivelmente àquela da cavidade interna do pneumático emestado acabado.
7. Método de acordo com uma das reivindicações precedentescaracterizado pelo fato de que o reforço circunferencial é um reforçocircunferencial de topo.
8. Método de acordo com a reivindicação 7 caracterizado pelofato de que a tensão do fio varia de acordo com um perfil dado sobre a largurado referido topo.
9. Método de acordo com uma das reivindicações precedentescaracterizado pelo fato de que se enrola simultaneamente dois fios (2, 2')sobre uma mesma fôrma (1).
10. Método de acordo com a reivindicação 9 caracterizadopelo fato de que os dois fios são adjacentes no centro do enrolamento.
11. Dispositivo de alimentação em fio para enrolamento de umreforço circunferencial de pneumático em torno de uma fôrma, a tensão do fiosendo pilotada, o referido dispositivo caracterizado pelo fato de quecompreende:uma polia motorizada (3),• um anel de compensação (5) submetido à ação de uma mola(7), o referido anel sendo posicionado a jusante de polia motorizada (3),• um sensor (10) sensível às variações de comprimento do anelde compensação,meios de comando (16) de polia motorizada aptos acomandar a rotação de polia motorizada em função das variações decomprimento de anel de compensação.
12. Dispositivo de alimentação em fio de acordo com areivindicação 11, caracterizado pelo fato de que compreende, além disso, umsensor (11) sensível à tensão efetiva do fio, o sensor de tensão efetiva sendoposicionado a jusante do anel de compensação (5).
13. Dispositivo de alimentação em fio de acordo com uma dasreivindicações 11 ou 12 caracterizado pelo fato de que compreende, alémdisso, um sensor (12) sensível à velocidade efetiva do fio, o sensor develocidade efetiva sendo posicionado a jusante do anel de compensação (5).
14. Máquina de confecção de pneumático caracterizada pelofato de que compreende dois dispositivos de acordo com uma dasreivindicações 11 a 13, os referidos dispositivos sendo dispostos no centro demáquina de modo a permitir o enrolamento simultâneo de dois fios (2, 2') emtorno de uma única fôrma (1).
15. Máquina de confecção de pneumático de acordo com areivindicação 14 caracterizada pelo fato de que compreende, além disso, umrobô apto a guiar o enrolamento adjacente de dois fios.
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