BR112016001674B1 - Método e aparelho para controlar o fornecimento de um elemento alongado contínuo em um processo para construir pneus para rodas de veículo - Google Patents

Método e aparelho para controlar o fornecimento de um elemento alongado contínuo em um processo para construir pneus para rodas de veículo Download PDF

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Abstract

método e aparelho para controlar o fornecimento de um elemento alongado contínuo em um processo para construir pneus para rodas de veículo. em um aparelho e em um processo para construir pneu s, um método para controlar o fornecimento de um elemento alongado contínuo compreende: arranjar um elemento alongado contínuo (11) ao longo de um trajeto em ziguezague definido por uma pluralidade de rolos (19, 31) em que o elemento alongado contínuo é parcialmente enrolado; avançar o elemento alongado contínuo (11) em uma direção de alimentação (f) ao longo do trajeto em ziguezague; fornecer o elemento alongado contínuo em proximidade de uma estação de trabalho (7) para construir pneus. a tensão longitudinal (ad) no elemento alongado contínuo (11 ) a jusante dos primeiros rolos (19) da pluralidade de rolos (19, 31) é mantida menor que ou igual à tensão longitudinal ( ? u) a montante dos mesmos primeiros rolos (19), por rotação dos primeiros rolos (19) mencionados acima em um sentido de acordo com a direção de alimentação (f) por meio de uma rotação conferida aos respectivos primeiros eixos (18) em que os primeiro s rolos (19) são montados.

Description

DESCRIÇÃO
[001] A presente invenção tem como objeto um método paracontrolar a distribuição de um elemento alongado. Em particular a invenção também se refere a um processo e a um aparelho que implementa um tal método.
[002] Um pneu para rodas de veículo compreende, genericamente,uma estrutura de carcaça que compreende no mínimo uma lona de carcaça que tem arestas extremas axialmente opostas engatadas com respectivas estruturas de ancoragem anelar, integradas nas zonas normalmente identificadas com o nome de “talões”. A estrutura de carcaça é associada com uma estrutura de cinta que compreende uma ou mais camadas de cinta, situadas em superposição radial uma em relação à outra e em relação à lona de carcaça. Em posição radialmente exterior em relação à estrutura de cinta, uma banda de rodagem feita de material elastomérico é aplicada, como outros produtos semiacabados que constituem o pneu. Paredes laterais respectivas feitas de material elastomérico são também aplicadas em posição axialmente exterior sobre as superfícies laterais da estrutura de carcaça, cada uma sendo estendida a partir de uma das arestas laterais da banda de rodagem até a respectiva estrutura anelar para ancorar aos talões. Depois da construção do pneu cru, atuado por meio de montagem de respectivos produtos semiacabados, um tratamento de moldagem e vulcanização é genericamente executado visando determinar a estabilização estrutural do pneu por meio de reticulação do material elastomérico, bem como imprimir um desenho de banda de rodagem desejado sobre a banda de rodagem, e possíveis sinais nas paredes laterais.
[003] Com a expressão “material elastomérico” é projetada uma composição que compreende no mínimo um polímero elastomérico e no mínimo um enchimento de reforço. Preferivelmente, tal composição também compreende aditivos tais como agentes de reticulação e/ou plastificantes. Devido à presença dos agentes de reticulação, tal material pode ser reticulado por meio de aquecimento, de modo a formar o produto final fabricado.
[004] Por “produto semiacabado” é projetado um elemento alongado, isto é, um elemento no qual uma dimensão é predominante em relação às restantes. Preferivelmente, dito elemento alongado é feito apenas de material elastomérico, ou compreendendo outros elementos estruturais. Preferivelmente, dito elemento alongado é distribuído em um tambor de conformação para formar, no mínimo, um componente de pneu.
[005] O produto semiacabado é preferivelmente definido por um elemento alongado contínuo conformado como uma tira, com uma seção achatada. Preferivelmente, os outros elementos estruturais compreendem um ou mais cordonéis de reforço têxteis ou metálicos. Tais cordonéis de reforço são preferivelmente arranjados paralelos uns aos outros e, preferivelmente, são estendidos ao longo da direção longitudinal do próprio elemento alongado. Dito elemento alongado contínuo é preferivelmente distribuído em um sentido circunferencial sobre um tambor de conformação, por exemplo, a partir de um carretel ou a partir de uma extrusora, para formar diversas espiras reciprocamente adjacentes e/ou parcialmente superpostas. Preferivelmente, o elemento alongado contínuo enrolado em espiras faz parte da estrutura de cinta do pneu.
[006] O documento EP 1.595.838 mostra um dispositivo de armazenagem temporária para um corpo linear que compreende uma pluralidade de meios de armazenagem temporária providos de uma pluralidade de rolos superiores arranjados paralelos uns aos outros ao longo de uma direção lateral e livres para rotar; uma pluralidade de rolos inferiores são também providos, arranjados abaixo dos espaços delimitados entre rolos superiores adjacentes, livres para rotar, e capazes de serem movidos mais próximos e para longe dos rolos superiores. O meio de armazenagem temporária encerra um corpo linear que avança ao longo de uma direção longitudinal ao redor dos rolos superiores e dos rolos inferiores, para formar um festão. Meios guias dirigem o corpo linear, suprido a partir da saída de um dos meios de armazenagem temporária, para uma entrada de outro dos meios de armazenagem temporária.
[007] O documento NL 2001 509 ilustra um aparelho para aplicar um elemento como tira sobre um tambor para construir pneus. O aparelho compreende um rolo que suporta o elemento como tira enrolado em uma bobina e um dispositivo de armazenagem (acumulador). Um dispositivo de controle controla a tensão do elemento como tira, e um dispositivo de distribuição serve para aplicar o elemento como tira sobre o tambor de construção. O dispositivo de armazenagem compreende um suporte superior provido com uma pluralidade de rolos loucos, e um suporte inferior provido com uma pluralidade de rolos loucos.
[008] Observou-se que nos dispositivos do tipo ilustrado na EP 1.595.838 NL 2001 509, o elemento alongado contínuo é feito mover ao longo de um trajeto em zigue-zague (festão), definido por uma pluralidade de rolos loucos, antes de alcançar o dispositivo, para aplicar o mesmo sobre um tambor de conformação. Estes dispositivos de armazenagem dinâmica têm a função de absorver possíveis flutuações e/ou interrupções na distribuição do elemento alongado pelo carretel sobre o qual ele está enrolado, em uma maneira tal que isto não afete a deposição que ocorre mais a jusante sobre o tambor de conformação e/ou a compensação por diferenças entre a velocidade de extração do elemento alongado contínuo do carretel, e a velocidade de deposição dele sobre o tambor de conformação. Ditos dispositivos de armazenagem dinâmica, como descrito usualmente, compreendem uma pluralidade de rolos loucos ao redor de cada um dos quais o elemento alongado contínuo é parcialmente enrolado, e que são arranjados em uma maneira tal a delimitar o trajeto em zigue-zague acima mencionado.
[009] Observou-se que os pneus produzidos por meio dos aparelhos ilustrados acima podem ter características estruturais que não refletem as características de projeto.
[0010] Em particular observou-se que os produtos semiacabados produzidos a partir de elementos alongados contínuos feitos de material elastomérico reforçado com cordonéis têxteis ou metálicos, e gerenciados por meio da utilização dos dispositivos de armazenagem acima mencionados (acumuladores), são afetados pelas tensões e deformações sustentadas por ditos elementos alongados contínuos enquanto eles se movem através dos próprios dispositivos de armazenagem.
[0011] Observou-se que este fenômeno é ainda mais pronunciado nos elementos alongados contínuos reforçados com cordonéis de tipo têxtil, porém pode também estar presente nos elementos alongados contínuos com cordonéis de reforço de tipo metálico.
[0012] Em particular observou-se que os produtos semiacabados assim produzidos tendem a mudar sua própria forma depois de sua montagem e/ou depois da construção de todo o pneu, devido às tensões residuais acumuladas no material durante a passagem para o dispositivo de armazenagem. Mais particularmente observou-se que, para os pneus construídos sobre tambores de conformação, ditos produtos semiacabados tendem a recuperar sua forma original depois de sua deposição sobre dito tambor de conformação.
[0013] Por exemplo, observou-se que os pneus que compreendem componentes obtidos enrolando os elementos alongados contínuos em espiras superpostas, axialmente adjacentes ou parcialmente superpostas sobre o tambor de conformação - uma vez liberados do suporte sobre o qual foram construídos - tendem a ser radialmente contraídos (efeito de aperto com cinta), dando origem a coberturas com um diâmetro operacional máximo menor do que o diâmetro de projeto.
[0014] Dito elemento alongado contínuo tende, aliás, a recuperar seu comprimento inicial em tempos mais longos do que aquele da distribuição, isto é, ele é incapaz de recuperar seu comprimento inicial descarregando ditas tensões durante a breve passagem do dispositivo de armazenagem dinâmica para o dispositivo para aplicação sobre o tambor de conformação.
[0015] Observou-se que tal estiramento é devido em parte à diferença de tensão entre a entrada e a saída do elemento alongado para/a partir do dispositivo de armazenagem dinâmica. Esta diferença é necessária para manter tensas as seções livres de material compreendidas, por exemplo, entre rolos loucos posicionados sobre peças transversais, e para avançar o elemento alongado contínuo superando fricção (atrito) de rolamento dos rolos, bem como a inércia do mesmo.
[0016] Observou-se também que a passagem do elemento alongado contínuo sobre os rolos loucos do dispositivo de armazenagem gera um estiramento indesejado no próprio elemento alongado.
[0017] Em tal contexto, sentiu-se a necessidade por melhorar a produtividade dos processos de construção de pneu.
[0018] Observou-se que aumentando o comprimento do trajeto dentro do dispositivo de armazenagem, em uma maneira de forma a arranjar uma quantidade maior de elemento alongado contínuo utilizado com cada ciclo de construção do pneu, existe um aumento adicional das tensões residuais dentro do próprio elemento alongado contínuo.
[0019] Observou-se também que um aumento da velocidade de avanço do material dentro do trajeto no dispositivo de armazenagem, necessário para obter uma maior velocidade de distribuição do elemento alongado contínuo e consequentemente uma redução do tempo de ciclo de construção, envolve um estiramento adicional do material distribuído, uma vez que a fricção de rolamento dos mancais interpostos entre os rolos e os eixos sobre os quais eles são montados, aumenta com a velocidade.
[0020] Observou-se finalmente que o dito estiramento aumenta em uma maneira substancialmente linear, partindo da entrada até a saída do elemento alongado contínuo para/a partir do dispositivo de armazenagem e que, portanto, dito estiramento é maior quanto mais elevado o número de rolos loucos ou, ao invés disto, o comprimento do trajeto em zigue-zague, isto é, a capacidade do dispositivo em armazenar de maneira temporária o elemento alongado.
[0021] Percebeu-se que controlando a fricção entre os rolos e os eixos relativos sobre os quais eles estão montados, é possível obter uma redução da tensão longitudinal interna do elemento alongado contínuo.
[0022] Verificou-se finalmente que interrompendo a progressão da tensão longitudinal do elemento alongado contínuo em diversos pontos ao longo do trajeto em zigue-zague por meio de uma rotação impressa a cada eixo, ou a no mínimo diversos eixos sobre os quais rolos relativos são montados loucos, é possível controlar a tensão do elemento alongado contínuo na saída do dispositivo de armazenagem, e consequentemente diminuir de maneira considerável as deformações devido às tensões residuais do elemento alongado contínuo presente no pneu construído.
[0023] Mais especificamente, de acordo com um aspecto, a presente invenção é relativa a um método para controlar a distribuição de um elemento alongado contínuo em um processo para construir pneus para rodas de veículo.
[0024] Preferivelmente, ele é provido para arranjar um elemento alongado contínuo ao longo de um trajeto em zigue-zague definido por uma pluralidade de rolos sobre os quais o elemento alongado contínuo é parcialmente enrolado.
[0025] Preferivelmente, ele é provido para avançar o elemento alongado contínuo em uma direção de alimentação ao longo de dito trajeto em zigue-zague.
[0026] Preferivelmente, ele é provido para manter a tensão longitudinal no elemento alongado contínuo a jusante de primeiros rolos de dita pluralidade de rolos, menor do que ou igual à tensão longitudinal a montante de ditos primeiros rolos, rotando ditos primeiros rolos no sentido de acordo com dita direção de alimentação F.
[0027] Preferivelmente, ele é provido para distribuir dito elemento alongado contínuo em proximidade de uma estação de trabalho para construir pneus X.
[0028] De acordo com um diferente aspecto, a presente invenção é relativa a um processo para construir pneus para rodas de veículo.
[0029] Preferivelmente, ele é provido para construir um pneu cru conformando seus componentes sobre no mínimo um tambor de conformação.
[0030] Preferivelmente, ele é provido para moldar e vulcanizar o pneu cru.
[0031] Preferivelmente, formar no mínimo um dos componentes do pneu cru compreende avançar um elemento alongado contínuo no sentido do tambor de conformação ao longo de um trajeto em zigue-zague definido por uma pluralidade de rolos sobre os quais o elemento alongado contínuo está parcialmente enrolado, dita pluralidade de rolos sendo montada sobre uma respectiva pluralidade de eixos.
[0032] Preferivelmente, formar no mínimo um dos componentes do pneu cru compreende aplicar dito elemento alongado contínuo sobre dito tambor de conformação.
[0033] Preferivelmente, primeiros rolos de dita pluralidade de rolos são rotados por meio de uma rotação impressa a respectivos primeiros eixos.
[0034] De acordo com um diferente aspecto, a presente invenção é relativa a um aparelho para controlar a distribuição de um elemento alongado contínuo em um processo para construir pneus para rodas de veículo.
[0035] Preferivelmente, no mínimo uma linha é provida para construir um pneu cru sobre um tambor de conformação.
[0036] Preferivelmente, um dispositivo de armazenagem dinâmica é provido, compreendendo uma pluralidade de rolos montados sobre uma pluralidade de eixos, ditos rolos definindo um trajeto em zigue-zague para dito elemento alongado contínuo.
[0037] Preferivelmente, no mínimo um carretel de alimentação é provido, sobre o qual dito elemento alongado contínuo é enrolado, dito carretel sendo colocado a montante do dispositivo de armazenagem dinâmica.
[0038] Preferivelmente, primeiros eixos de dita pluralidade de eixos são adaptados para serem rotados ao redor de respectivos eixos geométricos principais em um sentido de acordo com uma direção de alimentação do elemento alongado contínuo através de dito trajeto.
[0039] Julga-se que empregando as soluções de acordo com a presente invenção é possível montar os produtos semiacabados constituídos por dito elemento alongado contínuo, reduzir para o mínimo o risco que eles possam mudar sua forma depois da construção do pneu, e alterar os desempenhos deste último. Julga-se de fato que a ação exercida por cada primeiro eixo energizado impede a fricção entre o rolo e o eixo sobre o qual ele é montado e a inércia do próprio rolo de gerar um aumento de tensão longitudinal no elemento alongado contínuo, portanto permitindo a limitação ou mesmo anulação da tensão/deformação na saída do trajeto em zigue-zague. Julga-se finalmente que é possível aumentar a velocidade de movimento no dispositivo de armazenagem dinâmica e/ou sua capacidade, ainda mantendo a tensão/deformação na saída do trajeto em zigue-zague em zero, ou muito baixa em qualquer caso.
[0040] A presente invenção em no mínimo um dos aspectos anteriormente mencionados, pode ter uma ou mais das características preferidas que estão descritas aqui abaixo.
[0041] Preferivelmente, o elemento alongado contínuo compreende cordonéis de reforço.
[0042] Preferivelmente, os cordonéis de reforço são têxteis, preferivelmente de polímero, preferivelmente feitos de náilon. Preferivelmente, os cordonéis de reforço são metálicos.
[0043] Preferivelmente, os arames de reforço são orientados longitudinalmente ao longo da extensão de comprimento do elemento alongado contínuo.
[0044] Preferivelmente, o elemento alongado contínuo é enrolado ao redor do tambor de conformação em espiras circunferenciais axialmente adjacentes e/ou parcialmente superpostas, preferivelmente para a construção de estruturas de cinta a 0°.
[0045] Os elementos alongados providos com os cordonéis de reforço, como descritos acima e utilizados para a finalidade indicada, são aqueles que são os mais afetados pelos fenômenos prejudiciais devido à geração de tensões/deformações longitudinais residuais.
[0046] Em uma modalidade, primeiros rolos de dita pluralidade de rolos são montados loucos sobre os respectivos primeiros eixos.
[0047] Preferivelmente, a rotação dos primeiros rolos é gerada pela fixação entre ditos primeiros rolos e os respectivos primeiros eixos sobre os quais eles são montados loucos.
[0048] Preferivelmente, os primeiros rolos são montados loucos sobre os respectivos primeiros eixos e acionados em rotação através de fricção por ditos primeiros eixos.
[0049] Preferivelmente, mancais são interpostos radialmente entre os primeiros rolos e os primeiros eixos. A fricção acima mencionada é a fricção que é gerada entre as partes móveis dos mancais.
[0050] Julga-se que explorando a fricção existente entre cada primeiro rolo e o eixo sobre o qual ele está montado, que nos aparelhos de tipo conhecido é a causa principal do aumento indesejado de tensão longitudinal no elemento alongado contínuo, é possível transmitir parcialmente a rotação dos eixos para os rolos.
[0051] Em adição, uma vez que independentemente da fricção os primeiros rolos são livres para rotar ao redor dos respectivos primeiros eixos, o sistema permite suportar as possíveis flutuações locais de velocidade do elemento alongado contínuo. Em outras palavras, a independência rotacional dos diversos rolos é mantida em uma forma de modo a administrar possíveis micro variações de velocidade entre os mesmos.
[0052] Segue-se que não é mais necessário utilizar mancais especiais de baixa fricção e/ou eixos muito pequenos, fracos, que montam pequenos mancais para minimizar dita fricção. Ao invés disto, é possível utilizar mancais de tipo padrão, de forma mais econômica, e providos de telas de proteção (que prolongam sua vida útil, e tornam o aparelho mais seguro) uma vez que o efeito de “quebra” gerado pelas mesmas telas é parcialmente ou inteiramente compensado pelos primeiros eixos em rotação.
[0053] Preferivelmente, o diâmetro dos eixos é compreendido entre aproximadamente 10 mm e aproximadamente 30 mm. Este diâmetro é tal que assegura uma resistência suficiente, de modo que os eixos não sejam dobrados sob a carga gerada pelo elemento alongado contínuo, mesmo no caso de picos súbitos devido a operação irregular do aparelho.
[0054] A solução de acordo com a invenção é também estruturalmente muito simples e efetiva, e evita a utilização de sistemas eletrônicos sofisticados para controlar a energização dos eixos.
[0055] Em adição, a velocidade dos primeiros rolos acionados pelos primeiros eixos é autorregulada, uma vez que a fricção aumenta exponencialmente com a velocidade.
[0056] Preferivelmente, uma velocidade de avanço do elemento alongado contínuo ao longo do trajeto em zigue-zague é maior do que aproximadamente 100 m/min, mais preferivelmente igual a aproximadamente 120 m/min.
[0057] Preferivelmente, a velocidade de avanço do elemento alongado contínuo ao longo do trajeto em zigue-zague é maior do que aproximadamente 300 m/min, mais preferivelmente maior do que aproximadamente 400 m/min.. Estas velocidades são tais que respeitam o tempo de ciclo para construir um pneu ao mesmo tempo em processos de construção convencionais e processos de construção que fornecem a deposição dos produtos semiacabados sobre tambores de conformação.
[0058] Preferivelmente, todos os eixos são energizados, isto é, todos os eixos são primeiros eixos. Isto significa que nenhum dos rolos sobre os quais o elemento alongado contínuo é parcialmente enrolado exerce uma ação de frenagem tal a aumentar a sua tensão longitudinal.
[0059] Preferivelmente, segundos eixos de dita pluralidade de eixos são montados fixados sobre respectivos suportes. Os segundos eixos não energizados são fixados, e os respectivos rolos rotam loucos ao redor deles. O aumento de tensão longitudinal em cada um dos segundos eixos não energizados pode ser parcialmente reduzido ou anulado nos primeiros eixos energizados.
[0060] Preferivelmente, os primeiros eixos são rotados com uma velocidade angular igual à relação entre uma velocidade de avanço do elemento alongado contínuo e o raio de uma superfície radialmente exterior dos primeiros rolos. Em outras palavras, dita velocidade angular do eixo energizado é igual à velocidade angular que um primeiro rolo montado sobre ele deveria ter se rotado com uma velocidade linear periférica substancialmente igual à velocidade de avanço do elemento alongado contínuo. Daí, com “R” o raio da superfície radialmente exterior do primeiro rolo e “V” a velocidade de avanço do elemento alongado contínuo, dita velocidade angular “w” do primeiro eixo é igual à relação “V/R”. Nesta situação os primeiros rolos montados sobre os primeiros eixos energizados não transmitem qualquer força longitudinal ao elemento alongado contínuo (tangencial às suas superfícies radialmente exteriores). O elemento alongado contínuo não é nem retido nem sofre empuxo por ditos primeiros rolos.
[0061] Preferivelmente, primeiros eixos são colocados em rotação com uma velocidade angular maior do que a relação entre uma velocidade de avanço do elemento alongado contínuo e o raio de uma superfície radialmente exterior dos primeiros rolos. Nesta situação os primeiros rolos montados sobre os eixos energizados transmitem uma força de empuxo longitudinal para o elemento alongado contínuo, o tamanho de tal força dependendo de quanto maior é dita velocidade angular com relação à dita relação.
[0062] Selecionando dita velocidade angular é possível manter a tensão longitudinal (igual à relação entre a força longitudinal e a área de seção do elemento alongado contínuo) do elemento alongado contínuo que penetra no trajeto em zigue-zague igual à tensão longitudinal existente a partir de dito trajeto em zigue-zague, ou mesmo reduzir dita dimensão longitudinal na saída em relação àquela da entrada. Em geral é possível controlar a dimensão da redução variando a velocidade de rotação dos eixos energizados.
[0063] Preferivelmente, dita força de empuxo longitudinal transmitida para o elemento alongado contínuo por meio de cada primeiro rolo montado sobre um primeiro eixo energizado é compreendida entre aproximadamente 0,5 N e 8 N.
[0064] Preferivelmente, a força de tração longitudinal exercida sobre o elemento alongado contínuo em uma saída de dito elemento alongado contínuo do trajeto em zigue-zague é menor do que aproximadamente 20 N, mais preferivelmente é igual a aproximadamente 0 N.
[0065] Tais valores permitem limitar/anular o retorno elástico do elemento alongado contínuo nas etapas subsequentes do processo e/ou no pneu acabado.
[0066] Preferivelmente, a diferença de força de tração longitudinal exercida sobre o elemento alongado contínuo entre uma saída de dito elemento alongado contínuo do trajeto em zigue-zague e uma entrada no trajeto em zigue-zague é menor do que aproximadamente 10 N, mais preferivelmente igual a 0 N. Isto significa que o dispositivo de armazenagem dinâmica tem um efeito desprezível sobre as tensões/deformações longitudinais do elemento alongado contínuo.
[0067] Preferivelmente a força de tração longitudinal exercida sobre o elemento alongado contínuo em uma entrada de dito elemento alongado contínuo no trajeto em zigue-zague é maior do que aproximadamente 10 N, mais preferivelmente igual a aproximadamente 20 N. O valor da força de tração longitudinal na entrada assegura que o elemento alongado contínuo mantém um engatamento com os rolos, e permanece guiado ao longo do trajeto em zigue-zague. A redução excessiva ou anulação da força de tração longitudinal ao longo do trajeto em zigue-zague poderia de fato conduzir tal deslizamento do elemento alongado dos rolos a daí à parada do aparelho.
[0068] Preferivelmente, o primeiro e segundo rolos são estruturados em uma maneira de modo a conferir uma força de tração estática longitudinal e daí uma tensão estática longitudinal igual à relação entre a força de tração longitudinal e a área de seção do elemento alongado contínuo para o elemento alongado contínuo enrolado sobre ele. Tal efeito é obtido, por exemplo, movendo os rolos para longe um do outro. A força de tração longitudinal estática mencionada acima está presente mesmo quando o elemento alongado está imóvel sobre os rolos, isto é, ele não avança na direção de alimentação e o valor da força de tração longitudinal estática é constante para todo o comprimento de dito elemento.
[0069] Quando, contudo, nos dispositivos de tipo conhecido o elemento alongado contínuo está em movimento, se adiciona/subtrai a força de tração longitudinal da força de tração longitudinal devida ao acionamento operado a jusante do trajeto em zigue-zague e devido às forças trocadas com os rolos e distribuídas ao longo de dito trajeto em zigue-zague. Segue-se que a força de tração longitudinal total (fornecida pela ação recíproca de mover separados os rolos pelas forças de inércia e de fricção exercidas localmente pelos rolos e pelo acionamento operado a jusante) no que elemento alongado contínuo móvel cresce de maneira progressiva, em etapas, porém em uma maneira substancialmente linear começando da entrada até a saída para/a partir do dispositivo de armazenagem dinâmica. Em uma seção inicial (entrada) do trajeto em zigue-zague, a força de tração longitudinal total é menor do que a força de tração longitudinal estática e em uma seção final (saída) do trajeto em zigue-zague dita força de tração longitudinal total é maior do que a força de tração longitudinal estática.
[0070] Julga-se que empregando as soluções de acordo com a presente invenção de forma simultânea permite o que segue: aumentar a força de tração longitudinal na entrada e diminuir ou mesmo anular tal força na saída, dada a mesma força de tração longitudinal estática impressa.
[0071] Preferivelmente, no mínimo um motor é conectado operacionalmente a um ou mais de ditos primeiros eixos.
[0072] Preferivelmente, diversos primeiros eixos são acionados por meio de um único motor. Mais preferivelmente, todos os primeiros eixos energizados são acionados por meio de um único motor. A utilização de um motor para mover diversos eixos permite limitar os custos de fabricação e de manutenção do aparelho. Esta solução é particularmente efetiva, e os primeiros rolos são montados loucos sobre os respectivos primeiros eixos energiza- dos e acionados em rotação através de fricção por ditos eixos energizados, uma vez que os primeiros rolos mantêm sua independência rotacional mesmo se sendo movidos por um único motor.
[0073] Preferivelmente, um elemento de transmissão flexível conecta o motor a ditos primeiros eixos.
[0074] A transmissão é obtida com uma correia preferivelmente denteada ou com uma corrente de transmissão, ou com um cordonel elástico, ou com outros elementos de conexão adequados.
[0075] Preferivelmente, uma polia é integral em rotação com cada um dos primeiros eixos. Preferivelmente, o elemento de transmissão flexível é parcialmente enrolado ao redor de ditas polias. A transmissão obtida desta maneira é simples, leve, e relativamente econômica.
[0076] Preferivelmente, uma pluralidade de rolos de transmissão é engatada pelo elemento de transmissão flexível. Os rolos de transmissão permitem conformar o trajeto do elemento flexível em uma maneira de modo a enrolá-lo parcialmente ao redor de cada uma das policias para assegurar uma pega melhorada sobre ditas polícias, e assegurar a transmissão de movimento.
[0077] Preferivelmente, os rolos energizados, ou de outra forma, são organizados em no mínimo dois grupos aproximados axialmente, com referência a uma direção axial paralela aos eixos geométricos de rotação de ditos rolos, onde cada um de ditos no mínimo dois grupos definem uma de ditas e seções sucessivas. Em outras palavras, os rolos de um grupo definem uma seção respectiva do trajeto em zigue-zague. Os rolos de cada grupo são substancialmente arranjados sobre um mesmo plano e diferentes grupos são arranjados sobre planos que são paralelos e lado a lado. Portanto, o trajeto em zigue-zague é estendido em uma maneira de enrolamento sobre um primeiro plano e então em seguida sobre um diferente plano paralelo e lado a lado ao primeiro e possivelmente sobre um terceiro plano, e assim por diante. Tal solução permite limitar o tamanho linear do dispositivo de armazenagem temporária.
[0078] Preferivelmente, cada eixo carrega diversos rolos que são axialmente alinhados um com outro. Cada rolo de um eixo é parte de um de ditos grupos. Em outras palavras, cada eixo de rotação ao qual um eixo geométrico de rotação corresponde, carrega - axialmente adjacente um ao outro - um rolo louco de um primeiro grupo, um rolo louco de um segundo grupo, etc. Tal solução é simples e econômica uma vez que as diferentes seções do elemento alongado fazem uso dos mesmos eixos diversas vezes. Em adição, tal solução assegura que as seções estão sempre alinhadas uma com outra, sem ter que também administrar o controle do fator de enchimento de cada seção ç isolada.
[0079] Preferivelmente, ditos rolos são organizados em três grupos aproximados axialmente, de modo que cada eixo de rotação carrega três rolos.
[0080] Preferivelmente, o dispositivo de armazenagem dinâmica compreende:- um suporte superior que carrega rolos superiores de dita pluralidade de rolos;- um suporte inferior que carrega rolos inferiores de dita pluralidade de rolos;em que os primeiros eixos suportam os rolos superiores e/ou os rolos inferiores.
[0081] O elemento alongado contínuo passa em sucessão de um rolo da barra suporte superior para um rolo da barra suporte inferior em uma maneira de modo a definir dito trajeto em zigue-zague.
[0082] Preferivelmente, os eixos energizados ou primeiros eixos são todos aqueles da barra suporte superior.
[0083] Preferivelmente, a barra suporte superior e a barra suporte inferior são horizontais e são móveis verticalmente ao longo de uma guia suporte vertical restringida a uma base.
[0084] Preferivelmente, a guia suporte tem uma forma vertical alongada, e as duas barras são restringidas de maneira deslizante a ela em suas porções centrais.
[0085] Preferivelmente, cada uma das duas barras suportes é estendida ao longo de uma direção de extensão principal, preferivelmente horizontal, entre um primeiro lado e um segundo lado do dispositivo de armazenagem dinâmica.
[0086] Preferivelmente, a barra suporte inferior acima mencionada carrega seus eixos com os eixos geométricos paralelos alinhados ao longo da direção da extensão principal que é ortogonal a ditos eixos. Preferivelmente, a barra suporte superior acima mencionada carrega seus eixos com os eixos geométricos paralelos alinhados ao longo da direção da extensão principal da barra que é ortogonal a ditos eixos.
[0087] Preferivelmente, os eixos da barra suporte inferior sãoverticalmente não alinhados em relação àqueles da barra suporte superior.
[0088] Preferivelmente, mecanismos de movimento engatadosoperacionalmente com as barras suportes superior e inferior e com a guia suporte, são capazes de mover verticalmente ditas barras suportes preferivelmente em uma maneira independente uma em relação à outra.
[0089] Preferivelmente, durante operação do dispositivo de armazenagem dinâmica, enquanto o elemento alongado avança ao longo do trajeto em zigue-zague, a barra suporte superior é mantida fixa enquanto a barra suporte inferior é movida com um movimento vertical que depende do modo de utilização. Se o dispositivo de armazenagem dinâmica está apenas armazenando não dando saída a material, a barra suporte inferior é movida para baixo, para longe da barra suporte superior com uma velocidade proporcional à velocidade de entrada do elemento alongado contínuo. Se o dispositivo de armazenagem dinâmica está apenas liberando, não introduzindo material, a barra suporte inferior é movida mais próxima à barra suporte superior com uma velocidade proporcional à velocidade de entrada do elemento alongado contínuo. Se o dispositivo de armazenagem dinâmica está trabalhando simultaneamente com um elemento alongado contínuo movendo, ao mesmo tempo entrando e saindo, a barra suporte inferior é movida na medida necessária para compensar as possíveis diferenças de velocidade entre material que entra e material que sai. Se as velocidades do elemento alongado contínuo que entra e que sai são iguais, também a barra suporte inferior permanece parada.
[0090] Preferivelmente, o peso da barra inferior, possivelmente parcialmente compensado pela ação dos mecanismos de movimento mencionados, serve para imprimir a força de tração longitudinal estática acima mencionada ao elemento alongado contínuo.
[0091] Preferivelmente, a barra suporte superior e a barra suporte inferior têm uma forma como pente que compreende uma pluralidade de apêndices (dentes do pente) cada um carregando um eixo. Tal forma permite arranjar as duas barras suportes em uma configuração de extração com seus apêndices reciprocamente penetrados e os rolos de uma barra colocados entre os apêndices da outra. Desta maneira, a posição vertical dos rolos inferiores e dos rolos superiores é comutada, os rolos inferiores vêm a ser encontrados acima dos rolos superiores. Em tal configuração, o elemento alongado contínuo é muito simplesmente extraído fazendo-o passar ao longo de uma ou mais seções retilíneas entre os rolos inferiores e rolos superiores invertidos e então movendo verticalmente as barras e trazendo os rolos inferiores para baixo e os rolos superiores para cima. Tal movimento arranja o elemento alongado em uma maneira em zigue-zague como um festão.
[0092] Preferivelmente, no mínimo um motor e no mínimo um elemento de transmissão flexível que conecta o motor aos primeiros eixos são montados sobre a barra suporte que carrega ditos primeiros eixos.
[0093] Preferivelmente, rolos de transmissão são engatados pelo elemento de transmissão flexível e montados entre os apêndices.
[0094] Preferivelmente, cada rolo de transmissão é montado à base dos dentes do pente entre dois primeiros eixos energizados adjacentes.
[0095] Por meio dos rolos de transmissão o trajeto do elemento de transmissão flexível segue a forma como dente da respectiva barra suporte.
[0096] Preferivelmente, o comprimento do trajeto em zigue-zague do elemento alongado arranjado ao longo do mesmo é compreendido entre aproximadamente 15 m e aproximadamente 140 m, mais preferivelmente igual a aproximadamente 110 m. Tal comprimento é suficiente para completar o ciclo de construção de um pneu, mesmo se a montante a alimentação do elemento alongado é interrompida. Isto permite evitar uma interrupção na distribuição do elemento alongado contínuo, o que pode gerar defeitos no pneu construído, e tem como uma consequência o sucateamento do produto acabado.
[0097] Preferivelmente, o número de rolos é compreendido entre aproximadamente 15 e aproximadamente 110, mais preferivelmente igual a aproximadamente 60. Tal número de rolos permite gerenciar comprimentos elevados, tal como aqueles mencionados acima enquanto mantendo o dispositivo compacto.
[0098] Outras características e vantagens serão mais claras a partir da descrição detalhada de uma modalidade preferida, porém não exclusiva, de um aparelho e um processo para construir pneus para rodas de veículo de acordo com a presente invenção.
[0099] Tal descrição será feita aqui abaixo com referência ao conjunto de desenhos, fornecidos somente para exemplificar e daí, finalidades não limitativas, nos quais:a figura 1 mostra uma vista esquemática de topo de uma planta para fabricar pneus para rodas de veículo de acordo com a presente invenção;a figura 2 mostra uma vista em elevação de um dispositivo que pertence à planta da figura 1 e de uma seção de um elemento alongado contínuo administrado por dito dispositivo; a figura 3 mostra uma porção ampliada do dispositivo da figura 2;a figura 4 mostra uma vista lateral de uma porção do dispositivo da figura 2;a figura 5 mostra um elemento ampliado da porção ilustrada na figura 4;a figura 6 é uma meia seção radial de um pneu para rodas de veículo, obtido com o processo e o aparelho da presente invenção;a figura 7 mostra uma vista em perspectiva em seção do elemento alongado contínuo em uma modalidade preferida.
[00100] Com referência à figura 1 o número de referência 1 indica, no global, uma planta para fabricar pneus 100 para rodas de veículo, de acordo com a presente invenção.
[00101] Um pneu 100 obtido em dita planta, e de acordo com o método e o processo de acordo com a presente invenção, está ilustrado na figura 6 e compreender no mínimo uma estrutura de carcaça que compreende no mínimo uma lona de carcaça 101 que tem arestas terminais respectivamente opostas engatadas com respectivas estruturas de ancoragem anelar 102 chamadas núcleos de talão, possivelmente associadas com um enchimento de talão 104. A zona do pneu que compreende o núcleo de talão 102 e o enchimento de talão 104 forma uma estrutura de talão 103 projetada para ancorar o pneu em um aro de montagem correspondente, não ilustrado.
[00102] Cada estrutura de talão é associada com a estrutura de carcaça por meio do dobramento para trás das arestas laterais opostas da no mínimo uma lona de carcaça 101 ao redor da estrutura de ancoragem anelar 102, em uma maneira a formar as assim chamadas abas de carcaça 101a.
[00103] Uma tira antiabrasiva 105 obtida com material elastomérico pode ser arranjada em uma posição externa de cada estrutura de talão 103.
[00104] A estrutura de carcaça é associada com uma estrutura de cinta 106 que compreende uma ou mais camadas de cinta 106a, 106b situadas em superposição radial uma em relação à outra e em relação a lona de carcaça tendo cordonéis de reforço metálicos ou têxteis. Tais cordonéis de reforço podem ter orientação cruzada em relação a uma direção de extensão circunferencial do pneu 100. Por direção “circunferencial” é projetada uma direção genericamente direcionada de acordo com a direção de rotação do pneu. Em posição radialmente mais externa com relação às camadas de cinta 106a, 106b, no mínimo uma camada de reforço de zero grau 106c pode ser aplicada, conhecida comumente como uma cinta a 0°, que genericamente incorpora uma pluralidade de cordonéis de reforço, tipicamente cordonéis têxteis, orientados em uma direção substancialmente circunferencial, formando assim um ângulo de apenas uns poucos graus (por exemplo, um ângulo entre aproximadamente 0° e 6°) em relação ao plano equatorial do pneu, e cobertos com um material elastomérico.
[00105] Em posição radialmente exterior com relação à estrutura de cinta 106, uma banda de rodagem 109 é aplicada, a qual é feita de composto elastomérico, como outros produtos semiacabados que formam o pneu 100. Paredes laterais respectivas 108 feitas de composto elastomérico, são também aplicadas em posição axialmente exterior sobre as superfícies laterais da estrutura de carcaça, cada uma sendo estendida a partir de uma das arestas laterais da banda de rodagem 109 até a respectiva estrutura de talão 103. Em posição radialmente exterior, a banda de rodagem 109 tem uma superfície de rolamento 109a projetada para entrar em contato com o terreno. Ranhuras circunferenciais, que são conectadas por entalhes transversais em uma maneira de modo a definir uma pluralidade de blocos de forma e dimensão variadas distribuídos sobre a superfície de rolamento 109a, são genericamente obtidas nesta superfície 109a, que para efeito de simplicidade na figura 9 está representada lisa.
[00106] Uma subcamada 111 pode possivelmente ser arranjada entre a estrutura de cinta 106 e a banda de rodagem 109. Uma tira constituída por material elastomérico 110, comumente conhecida como uma mini parede lateral pode possivelmente estar presente na zona de conexão entre as paredes laterais 108 e a banda de rodagem 109, esta mini parede lateral sendo genericamente obtida por meio de coextrusão com a banda de rodagem 109 e permitindo um melhoramento da interação mecânica entre a banda de rodagem 109 e as paredes laterais 108. Preferivelmente, a porção extrema da parede lateral 108 cobre diretamente a aresta lateral da banda de rodagem 109.
[00107] No caso de pneus sem câmara de ar, uma camada de borracha 112 - genericamente conhecida como “revestimento”, que fornece a impermeabilidade necessária para o ar de enchimento do pneu, pode ser provida em uma posição radialmente interior em relação à lona de carcaça 101.
[00108] A rigidez da parede lateral 108 do pneu pode ser melhorada equipando a estrutura de talão 103 do pneu com uma camada de reforço 120 genericamente conhecida como forro interior ou inserto adicional como tira. O forro interior 120 é uma camada de reforço que é enrolada ao redor da respectiva estrutura de ancoragem anelar 102 e o enchimento de talão 104, em uma maneira de modo a no mínimo parcialmente circundá-los, dita camada de reforço sendo arranjada entre a no mínimo uma lona de carcaça 101 e a estrutura de talão 103. Normalmente o forro interior está em contato com dita no mínimo uma lona de carcaça 101 e dita estrutura de talão 103. O forro interior 120 tipicamente compreende uma pluralidade de cordonéis metálicos ou têxteis (por exemplo, feitos de aramida ou raiom) incorporados em um material elastomérico reticulado.
[00109] A estrutura de talão de pneu 103 pode compreender uma outra camada de proteção que é conhecida genericamente com o termo conjunto de tiras 121 ou tira de proteção, e que tem a função de aumentar a rigidez e integridade da estrutura de talão 103. O conjunto de tiras 121 usualmente compreende uma pluralidade de cordonéis incorporados em um material elastomérico reticulado. Os cordonéis são feitos genericamente de materiais têxteis (por exemplo, aramida ou raiom) ou de materiais metálicos (por exemplo, cordonéis de aço).
[00110] Os componentes acima mencionados do pneu 100 são obtidos em um ou mais tambores, movendo ditos tambores entre diferentes estações para suprimento de produtos semiacabados; em cada estação, dispositivos adequados aplicam os produtos semiacabados acima mencionados sobre os tambores.
[00111] A planta 1 ilustrada de maneira esquemática em sua totalidade na figura anexa 1, compreende uma linha de construção de carcaça 2, na qual tambores de conformação 3 são movidos entre diferentes estações para prover produtos semiacabados 4; tais estações 4 são arranjadas para formar sobre cada tambor de conformação 3 uma luva de carcaça que compreende as lonas de carcaça 101, o revestimento 112, as estruturas de ancoragem anelar 102, os forro interiores 120 e o conjunto de tiras 121, e possivelmente no mínimo uma parte das paredes laterais 108. Simultaneamente em uma linha de construção de luva externa 5, um ou mais tambores de conformação auxiliar 6 são movidos sequencialmente entre diferentes estações de trabalho 7 arranjadas para formar uma luva externa sobre cada tambor auxiliar 6; tal luva externa compreendendo no mínimo a estrutura de cinta 106, a banda de rodagem 109 e possivelmente no mínimo uma parte das paredes laterais 108.
[00112] A planta 1 também compreende uma estação de montagem 8, na qual a luva externa é acoplada à luva de carcaça para definir o pneu cru construído 100.
[00113] Os pneus crus construídos 100 são finalmente transferidos para no mínimo uma unidade de conformação, moldagem e vulcanização 9.
[00114] Em no mínimo uma das estações de trabalho 7 da linha de construção de luva externa 5, um aparelho pode ser provido para distribuir um elemento alongado contínuo 11 feito de material elastomérico, que provê distribuição e aplicação de dito elemento alongado contínuo 11 sobre uma superfície radialmente exterior em relação a um tambor de conformação auxiliar 6, de acordo com expiras circunferenciais e axialmente lado a lado e/ou parcialmente superpostas para formar a camada de reforço de zero grau 106c da estrutura de cinta 106 do pneu 100.
[00115] O elemento alongado contínuo 11 ilustrado em detalhe na figura 7, compreende uma pluralidade de cordonéis de reforço paralelos e lado a lado 12 imersos em uma matriz de material elastomérico 13.
[00116] O aparelho de distribuição (ilustrado nas figuras 2 até 5) compreende um dispositivo de armazenagem dinâmica 10 capaz de abrigar e avançar uma seção do elemento alongado contínuo 11 como um festão ao longo de um trajeto em zigue-zague.
[00117] O dispositivo de armazenagem dinâmica 10 compreendeu uma base 14 a partir da qual uma guia suporte 15 conformada como uma coluna é estendida ao longo de um eixo geométrico vertical Z-Z.
[00118] Uma barra suporte superior 16, que tem uma extensão principal ao longo de um eixo geométrico horizontal Y-Y, isto é, ortogonal à guia suporte 15, é restringida à guia suporte 15 em uma maneira de modo a ser capaz de deslizar verticalmente ao longo do eixo geométrico vertical acima mencionado Z-Z. A barra suporte superior 16 é restringida à guia suporte 15 em uma sua posição intermediária. A barra suporte superior 16 tem uma pluralidade de apêndices 17 (dez na modalidade ilustrada) que são estendidos no sentido da base 4 em uma maneira de modo a conferir uma forma similar àquela de um pente à própria barra 16.
[00119] Cada um dos apêndices 17 carrega em uma sua extremidade terminal um primeiro eixo energizado 18 (visível nas figuras 4 e 5) que é estendido ao longo de um eixo geométrico de rotação principal correspondente X-X perpendicular ao mesmo tempo ao eixo geométrico vertical acima mencionado Z-Z e ao eixo geométrico horizontal acima mencionado Y-Y. Os primeiros eixos energizados 18 da barra suporte superior 16 estão reciprocamente de lado a lado em intervalos regulares ao longo do eixo geométrico horizontal acima mencionado Y-Y. Os primeiros eixos energizados 18 têm, por exemplo, um diâmetro de aproximadamente 18 mm. Cada um dos primeiros eixos energizados 18 da barra suporte superior 16 carrega em uma sua primeira extremidade 18a um primeiro rolo superior 19 montado louco sobre dito eixo energizado 18 por meio de dois mancais 20. Os primeiros rolos superiores 19 são preferivelmente todos idênticos. Cada um dos primeiros eixos energizados 18 da barra suporte superior 16 é montado sobre o respectivo apêndice 17 em uma maneira rotativa por meio de um par de mancais 21 instalados em uma segunda extremidade 18b de dito primeiro eixo energizado 18 oposto à primeira extremidade 18a. Sobre o primeiro eixo 18 uma polia 22 está também montada, a qual é integral em rotação com dito primeiro eixo 18 e preferivelmente axialmente arranjada entre ditos dois mancais 21. Como está visível na figura 5, cada primeiro rolo superior 19 tem uma superfície convexa radialmente exterior 19a. Alternativamente, cada rolo superior 19 pode ter uma superfície côncava radialmente exterior 19a.
[00120] A barra suporte superior 16 carrega uma pluralidade de rolos de transmissão 23, cada um situado entre dois apêndices adjacentes 17 e em uma base de ditos apêndices 17 oposta à extremidade terminal que carrega os primeiros eixos energizados 18. Os rolos de transmissão 23 são montados loucos ao redor de eixos geométricos respectivos paralelos aos eixos geométricos principais de rotação X-X dos primeiros eixos energizados 18.
[00121] Um motor elétrico 24 é instalado sobre a barra suporte superior 16 e tem um eixo de acionamento 25 paralelo aos eixos geométricos principais de rotação X-X dos primeiros eixos energizados 18 provido de uma polia de acionamento 26.
[00122] A polia de acionamento 26, os rolos de transmissão 23 e as polia 22 dos primeiros eixos energizados 18 são posicionados sobre um lado da barra suporte 16 que é substancialmente uma placa preferivelmente oposta àquela que tem os rolos 19.
[00123] Um elemento de transmissão flexível 27, por exemplo uma correia (figuras 3, 4 e 5) se enrola parcialmente ao redor da polia de acionamento 26, dos rolos de transmissão 23 e das polias 22 dos primeiros eixos energizados 18 para transmitir o movimento do motor 24 para cada um de ditos primeiros eixos energizados 18. Em mais detalhe, a correia de transmissão 27 tem uma porção de enrolamento formada por seções retilíneas conectadas por seções curvilíneas que segue o perfil como pente da barra suporte superior 16, engatando a partir de baixo cada polia 22 carregada pelos primeiros eixos energizados 18 e engatando a partir de cima cada rolo de transmissão 23. A correia de transmissão 27 também tem uma porção retilínea arranjada acima dos rolos de transmissão 23 e paralela ao eixo geométrico horizontal Y-Y. A porção retilínea é estendida entre a polia de acionamento 26 e uma polia de transmissão auxiliar 28.
[00124] A guia suporte 15 é também restringida, em uma maneira tal que ela pode deslizar verticalmente ao longo do eixo geométrico vertical acima mencionados Z-Z até uma barra suporte inferior 29 que também tem uma extensão principal ao longo de um eixo geométrico horizontal Y-Y, isto é, ortogonal à guia suporte 15. A barra suporte inferior 29 é arranjada abaixo da barra suporte superior 16 e ela também é restringida à guia suporte 15 em uma sua porção intermediária
[00125] Em uma maneira similar à barra suporte superior 16, também a barra suporte inferior 29 tem uma pluralidade de apêndices 17' (nove na modalidade ilustrada) que são, contudo, estendidos para cima, isto é, no sentido da barra suporte superior 16, em uma maneira de modo a conferir a ela uma forma similar àquela de um pente.
[00126] Cada um dos apêndices 17' da barra suporte inferior 29 carrega um segundo eixo 30 (visível na figura 4) que é estendido ao longo de um eixo geométrico de rotação correspondente X'-X' perpendicular ao mesmo tempo ao eixo geométrico vertical acima mencionado Z-Z e ao eixo geométrico horizontal acima mencionado Y'-Y'. Os segundos eixos 30 da barra suporte inferior 29 estão reciprocamente lado a lado em intervalos regulares ao longo da direção horizontal acima mencionada Y'-Y'. Os segundos eixos 30 da barra suporte inferior 29 são montados fixos (sem a possibilidade de rotar) sobre as extremidades terminais (que, portanto, constituem os suportes dos segundos eixos) dos respectivos apêndices 17'. Cada um dos segundos eixos fixos 30 da barra suporte inferior 29 carrega em uma sua primeira extremidade 30a um segundo rolo inferior 31 montado louco sobre dito segundo eixo 30 por meio de dois mancais 32. Os segundos rolos inferiores 31 são preferivelmente todos idênticos.
[00127] Como está visível na figura 2, os primeiros rolos superiores 19 são verticalmente não alinhados com os segundos rolos inferiores 31. Em outras palavras, cada um dos segundos rolos inferiores 31 é alinhado ao longo de uma direção vertical com um espaço delimitado entre dois primeiros rolos superiores adjacentes 19 ou, em outras palavras, cada um dos apêndices 17 da barra suporte superior 16 passeia entre dois apêndices 17 da barra suporte inferior 29.
[00128] Na modalidade ilustrada nas figuras 2, 3 e 4, o trajeto em zigue-zague do elemento alongado contínuo 11 se situa substancialmente em um único plano P mostrado nas figuras 4 e 5 passando através de uma porção axialmente central da superfície radialmente exterior 19a dos rolos superior e inferior 19, 31; sobre tal porção central o elemento alongado contínuo 11 é anexado.
[00129] Em uma modalidade variante não ilustrada, cada um dos primeiros eixos energizados 18 e segundos eixos fixos 30 carrega diversos rolos 19, 31 arranjados axialmente um depois do outro para formar grupos respectivos, cada um correspondendo com um plano respectivo. Uma seção do trajeto em zigue-zague se situa em cada um de tais planos. O elemento alongado contínuo na extremidade de uma primeira seção em um primeiro plano é guiada sobre uma segunda seção sobre um plano adjacente, e assim por diante.
[00130] Mecanismos de movimento que são conhecidos por si mesmos, e assim não estão ilustrados ou descritos aqui, são capazes de mover as barras suportes 16, 19 ao longo da guia suporte 15.
[00131] O aparelho de distribuição ilustrado ainda compreender um pino suporte 33, posicionado sobre um primeiro lado 10a de um dispositivo de armazenagem dinâmica 10 adaptado para acomodar um carretel de alimentação 34 do elemento alongado contínuo 11.
[00132] O aparelho de distribuição compreende um aplicador 35 (por exemplo, um rolo aplicador) posicionado sobre um segundo lado 10b do dispositivo de armazenagem dinâmica 10, e ativo operacionalmente sobre o tambor de conformação 6 para aplicar o elemento alongado contínuo 11 sobre dito tambor de conformação 6.
[00133] Entre o dispositivo de armazenagem dinâmica 10 e o aplicador 35, um dispositivo de extração 36 está presente, o qual compreende um rolo de extração 37 acoplado a um motor de extração 38.
[00134] Como está ilustrado na figura 2, o elemento alongado contínuo 11 desenrolado do carretel 34 é parcialmente enrolado ao redor de um primeiro rolo guia superior 39 e então sobe no sentido de um primeiro rolo extremo superior 19 junto ao primeiro lado 10a.
[00135] Depois de ter passado sobre o primeiro rolo superior 19, o elemento alongado contínuo 12 desce no sentido de um primeiro rolo extremo inferior 31 junto ao primeiro lado 10a antes de então subir novamente no sentido de um primeiro rolo superior subsequente 19, e continua em seu trajeto de enrolamento até um primeiro rolo extremo superior 19 junto ao segundo lado 19b, assim definindo o trajeto em zigue-zague.
[00136] Durante uso, e de acordo com o processo e o método da presente invenção para arranjar o elemento alongado contínuo 11 no dispositivo de armazenagem temporária 10, os mecanismos de movimento movem a barra suporte superior 16 e a barra suporte inferior 29 para uma configuração de extração aproximada na qual os apêndices 17, 17' das duas barras suportes 16, 29 são reciprocamente penetradas. Em tal configuração os rolos de uma barra suporte são colocados entre os apêndices da outra. Desta maneira a posição vertical dos segundos rolos inferiores 31 e dos primeiros rolos superiores 19 é comutada, os segundos rolos inferiores 31 vêm se situar acima dos primeiros rolos superiores 19. Em tal configuração o elemento alongado contínuo 11 é feito passar ao longo de uma seção retilínea entre os segundos rolos inferiores invertidos 31 e primeiros rolos superiores 19. Neste ponto os mecanismos de movimento movem a barra suporte superior 16 para longe da barra suporte inferior 29, ou vice-versa, e trazem os segundos rolos inferiores 31 para baixo e os primeiros rolos superiores 19 para cima. Tal movimento faz o elemento alongado contínuo 11 assumir a forma de zigue- zague como um festão. Preferivelmente, a barra suporte superior 15 é travada sobre a guia suporte 15 e é a barra suporte inferior 29 a ser movida para longe.
[00137] O dispositivo de extração 36 é aparafusado e começa a trazer o elemento alongado contínuo 11, extraindo-o do dispositivo de armazenagem dinâmica 10, enquanto na entrada entre o carretel 34 e dito dispositivo de armazenagem dinâmica 10 um dispositivo de alimentação pode estar presente (não ilustrado) o qual desenrola dito elemento alongado 11 do carretel 34 e o alimenta para o dispositivo de armazenagem dinâmica 10.
[00138] Quando o dispositivo de armazenagem dinâmica está em operação, as barras suportes 16, 29 normalmente têm um pequeno ou grande movimento relativo uma em relação à outra, que depende do modo de utilização. Se o dispositivo de armazenagem dinâmica 10 está apenas armazenando (não dando saída a material trazido pelo dispositivo de extração36) a barra suporte inferior 29 é movida para baixo para longe da barra suporte superior 16. Se o dispositivo de armazenagem dinâmica 10 está somente liberando (não introduzindo material alimentado pelo carretel 34) a barra suporte inferior 29 é movida mais perto para a barra suporte superior 16. Se o dispositivo de armazenagem dinâmica 10 está trabalhando simultaneamente com o elemento alongado contínuo 11 movendo-o, ao mesmo tempo introduzindo o e dando saída, a barra suporte inferior 29 é movida na medida necessária para compensar as possíveis diferenças de velocidade entre introduzir material e dar saída ao material. Se as velocidades de entrada e de saída do elemento alongado contínuo 11 são iguais, também a barra suporte inferior 29 permanece parada. Preferivelmente, o peso da barra suporte inferior 29, possivelmente parcialmente compensado pela ação dos mecanismos de movimento acima mencionados, serve para imprimir uma tensão estática ao elemento alongado contínuo 11.
[00139] O elemento alongado contínuo 11 com seu movimento aciona em rotação os segundos rolos inferiores 31. O motor elétrico 24 move os primeiros eixos energizados 18 da barra suporte superior 16 em um sentido de rotação de acordo com uma direção de alimentação F do elemento alongado contínuo 11. Os primeiros eixos energizados 18 acionam por fricção em rotação no mesmo sentido os primeiros rolos superiores 19 que acompanham o avanço do elemento alongado contínuo 11, porém não são substancialmente acionados por ele. Ao invés disso, se a velocidade angular de rotação dos primeiros eixos energizados 18 é maior do que a relação entre uma velocidade de avanço do elemento alongado contínuo 11 e o raio de uma superfície radialmente exterior dos primeiros rolos superiores 19, então, ditos primeiros rolos superiores 19 aplicam uma força de empuxo longitudinal ao elemento alongado contínuo 11 na direção de alimentação F. Então, os primeiros rolos superiores 19 são capazes de anular o aumento de tensão longitudinal do elemento alongado contínuo 11 gerado pelos segundos rolos inferiores acionados 31, ou mesmo de reduzir a força de tração longitudinal na saída (Tsaída) do trajeto em zigue-zague com relação à força de tração longitudinal na entrada (Tent) para o trajeto em zigue-zague.
[00140] Por exemplo, o elemento alongado contínuo é feito avançar ao longo do trajeto em zigue-zague com uma velocidade de avanço de aproximada mente 400 m/min. A força longitudinal que é oposta ao movimento do elemento alongado contínuo devido à fricção de inércia de cada um dos segundos cilindros inferiores 31 combinada com os segundos eixos fixos 30, é igual a aproximadamente 1 N. A força de empuxo longitudinal exercida por cada um dos dez primeiros rolos superiores 19 combinada com os primeiros eixos energizados 18 é igual a aproximadamente 1 N. A força de tração longitudinal na entrada Tent é igual a aproximadamente 20 N. A força de tração longitudinal na saída Tsaída é igual a aproximadamente 19 N. A diferença de força de tração longitudinal exercida sobre o elemento alongado contínuo entre uma saída de dito elemento alongado contínuo do trajeto em zigue-zague e uma entrada para o trajeto em zigue-zague é igual a aproximadamente -1 N. A tensão Cent do elemento alongado contínuo 11 que penetra no trajeto em zigue-zague é maior do que a tensão longitudinal Csaída que sai de dito trajeto em zigue-zague.

Claims (15)

1. Método para controlar o fornecimento de um elemento alongado contínuo em um processo para construir pneus para rodas de veículo, caracterizado pelo fato de que compreende:- arranjar um elemento alongado contínuo (11) ao longo de um trajeto em zigue-zague definido por uma pluralidade de rolos (19, 31) em que o elemento alongado contínuo é parcialmente enrolado;- avançar o elemento alongado contínuo (11) em uma direção de alimentação (F) ao longo de dito trajeto em zigue-zague;- manter a tensão longitudinal (od) no elemento alongado contínuo (11) a jusante dos primeiros rolos (19) de dita pluralidade de rolos (19, 31) menor que ou igual à tensão longitudinal (ou) a montante de ditos primeiros rolos (19), pela provocação de rotação de ditos primeiros rolos (19) no sentido de acordo com dita direção de alimentação (F);- fornecer dito elemento alongado contínuo em uma estação de trabalho (7) para construir pneus.
2. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a rotação dos primeiros rolos (19) é gerada pela fricção entre ditos primeiros rolos (19) e primeiros eixos (18) correspondentes em que eles são inativamente montados.
3. Método de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que uma força de empuxo longitudinal transmitida por cada primeiro rolo (19, 31) ao elemento alongado contínuo (11) é compreendida entre 0,5 N e 8 N.
4. Método de acordo com a reivindicação 1, 2 ou 3, caracterizado pelo fato de que compreende: manter a tensão longitudinal (oent) do elemento alongado contínuo (11) que entra no trajeto em zigue-zague igual a ou maior que a tensão longitudinal (osaída) que sai de dito trajeto em zigue- zague.
5. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 4, caracterizado pelo fato de que uma força de tração longitudinal (Tsaída) exercida no elemento alongado contínuo (11) em uma saída de dito elemento alongado contínuo (11) do trajeto em zigue-zague é menor que 20 N.
6. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 5, caracterizado pelo fato de que uma diferença da força de tração longitudinal (ΔT) exercida no elemento alongado contínuo (11) entre uma saída de dito elemento alongado contínuo (11) do trajeto em zigue-zague e uma entrada no trajeto em zigue-zague é menor que 10 N.
7. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 6, caracterizado pelo fato de que uma força de tração longitudinal (Tent) exercida no elemento alongado contínuo (11) em uma entrada de dito elemento alongado contínuo (11) no trajeto em zigue-zague é maior que cerca de 10 N.
8. Método de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que compreende: provocar a rotação dos primeiros eixos (18) com uma velocidade angular (co) igual ou superior à razão entre uma velocidade de avanço (V) do elemento alongado contínuo (11) e o raio de uma superfície radialmente externa (19a) dos primeiros rolos (19).
9. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que uma velocidade de avanço (V) do elemento alongado contínuo (11) ao longo do trajeto em zigue-zague é maior que 400 m/min.
10. Aparelho para controlar o fornecimento de um elemento alongado contínuo em um processo para construir pneus para rodas de veículo, o aparelho sendo configurado para realizar o método como definido na reivindicação 1, em que o aparelho compreende:- um dispositivo de armazenamento dinâmico (10) compreendendo uma pluralidade de rolos (19, 31) montada em uma pluralidade de eixos (18, 30), ditos rolos (19, 31) definindo um trajeto em zigue-zague para dito elemento alongado contínuo (11);- pelo menos uma bobina de alimentação (34) em que dito elemento alongado contínuo (11) é enrolado, dita bobina (34) sendo colocada a montante do dispositivo de armazenamento dinâmico (10);caracterizado pelo fato de que primeiros eixos (18) de dita pluralidade de eixos (18, 30) são energizados para serem rotados em torno de respectivos eixos geométricos principais (X-X), em um sentido de acordo com uma direção de alimentação (F) do elemento alongado contínuo (11) através de dito trajeto.
11. Aparelho de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que primeiros rolos (19) de dita pluralidade de rolos (19, 31) são inativamente montados nos respectivos primeiros eixos (18).
12. Aparelho de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de que mancais (20) são radialmente interpostos entre os primeiros rolos (19) e os primeiros eixos (18).
13. Aparelho de acordo com qualquer uma das reivindicações de 10 a 12, caracterizado pelo fato de que compreende pelo menos um motor (24) operativamente conectado a um ou mais de ditos primeiros eixos (18).
14. Aparelho de acordo com qualquer uma das reivindicações de 10 a 13, caracterizado pelo fato de que o dispositivo de armazenamento dinâmico (10) compreende:uma barra de suporte superior (16) apoiando rolos superiores (19) de dita pluralidade de rolos (19, 31);uma barra de suporte inferior (29) apoiando rolos inferiores (31) de dita pluralidade de rolos (19, 31);em que os primeiros eixos (19) suportam os rolos superiores (19) e/ou os rolos inferiores (31).
15. Aparelho de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato de que a barra de suporte superior (16) e a barra de suporte inferior (29) têm um formato tipo pente compreendendo uma pluralidade de apêndices (17, 17’), cada um apoiando um eixo (18, 30); em que pelo menos um motor (24) e pelo menos um elemento de transmissão flexível (27), conectando o motor (24) aos primeiros eixos (18), são montados na barra de suporte (16) apoiando os primeiros eixos (18).
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