BR112015006147B1 - método para controlar a construção de uma estrutura de reforço de pneus para rodas de veículos, processo para produção de pneus para rodas de veículos, e, aparelho para produção de um pneu para rodas de veículos - Google Patents

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MÉTODO PARA CONTROLAR A CONSTRUÇÃO DE UMA ESTRUTURA DE REFORÇO DE PNEUS PARA RODAS DE VEÍCULOS, PROCESSO PARA PRODUÇÃO DE PNEUS PARA RODAS DE VEÍCULOS, E, APARELHO PARA PRODUÇÃO DE UM PNEU PARA RODAS DE VEÍCULOS Um método para controlar a construção de uma estrutura de reforçado de pneus para rodas de veículos compreende: aplicação, sobre uma posição de cabeça de um elemento alongado contínuo reforçado (10) de material elastomérico, de uma força de atração na direção de um suporte de formação (200); deposição do elemento alongado (10) sobre o suporte de formação com uma forma tensora predeterminada para formar um enrolamento em espiral; deposição de pelo menos uma camada de reforço em uma posição radialmente externa em relação ao enrolamento em espiral, para formar uma estrutura de reforço na qual, entre o enrolamento em espiral e a camada de reforço, atua uma força de acoplamento mútuo; separação da estrutura de reforço do suporte de formação por meio da contração radial do último. Pelo menos uma entre a força de atração e a força tensora é controlada de modo a que a soma desta força e da força tensora seja menor do que a força de acoplamento.

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MÉTODO PARA CONTROLAR A CONSTRUÇÃO DE UMA ESTRUTURA DE REFORÇO DE PNEUS PARA RODAS DE VEÍCULOS, PROCESSO PARA PRODUÇÃO DE PNEUS PARA RODAS DE VEÍCULOS, E, APARELHO PARA PRODUÇÃO DE UM PNEU PARA RODAS DE VEÍCULOS
[001] A presente invenção refere-se a um método para controlar a construção de uma estrutura de reforço de pneus para rodas de veículos, em especial para rodas de veículos de cargas pesadas, como caminhões, caminhonetes de carga articuladas, ônibus e trailers.
[002] A invenção também refere-se a um processo e um aparelho para produção dos pneus acima mencionados.
[003] A presente invenção, embora descrita tendo por referência, em particular, pneus para rodas de veículos de cargas pesadas, pode também ser aplicada para fabricação de pneus para rodas de veículos de cargas leves, como veículos automotivos e motocicletas.
[004] Um pneu para rodas de veículos de cargas pesadas ou leves compreende, em geral, uma estrutura de carcaça que compreende pelo menos uma lona de carcaça formada por cordas de reforço incorporadas em uma matriz elastomérica. A lona de carcaça tem bordas externas encaixadas respectivamente com estruturas de ancoragem anulares. Estas últimas são arranjadas em áreas do pneu usualmente identificadas pelo nome de “talões” e cada uma delas é normalmente formada de um inserto anular substancialmente circunferencial, sobre o qual, pelo menos um inserto de enchimento é aplicado, em uma posição radialmente externa do mesmo. Estes insertos anulares são comumente identificados como “cabos de talão” e têm a tarefa de manter o pneu fixado firmemente no assento de ancoragem especificamente provido no aro da roda, impedindo assim, quando em operação, que a borda externa radialmente interna do pneu saia deste assento.
[005] Estruturas de reforço específicas, tendo a função de melhorar a transmissão do torque para o pneu, podem ser providas nos talões.
[006] Uma estrutura de cinta, compreendendo uma ou mais camadas de cintas, é associada em uma posição radialmente externa à lona de carcaça, sendo as mencionadas camadas de cintas arranjadas radialmente uma em cima da outra e tendo cordas de reforço de tecido ou de metal, com uma orientação transversal e/ou substancialmente paralela à direção da extensão circunferencial do pneu.
[007] Uma camada de material elastomérico, denominada “subcinta”, pode ser provida entre a subcinta e a estrutura de cinta, tendo a mencionada camada, a função de tornar a superfície radialmente externa da subcinta o mais uniforme possível para a subsequente aplicação da estrutura de cinta.
[008] Uma banda de rodagem, também feita a partir de um material elastomérico, é aplicada em uma posição radialmente externa na estrutura de cinta.
[009] Uma, assim denominada, “subcamada” pode ser provida entre a banda de rodagem e a estrutura de cinta, sendo a mencionada subcamada de um material elastomérico que tenha propriedades adequadas para permitir uma junção estável da banda de rodagem com a estrutura de cinta.
[0010] As respectivas paredes laterais do material elastomérico são também aplicadas sobre as superfícies laterais da subcinta, estendendo-se cada parede lateral de uma das bordas laterais da banda de rodagem até a respectiva estrutura de ancoragem anular para os talões.
[0011] Em muitas aplicações, como, por exemplo, e alguns tipos de pneus para rodas de veículos de cargas pesadas, entre a camada de cinta radialmente mais interna (daqui em diante também denominada “primeira camada de cinta”) e a subcinta, uma camada de reforço a zero grau é arranjada, isto é, uma camada de material elastomérico provida com elementos de reforço orientados em uma direção substancialmente circunferencial, isto é, com um ângulo substancialmente igual a zero (por exemplo, menor do que 10°) em relação ao plano equatorial do pneu.
[0012] A camada de reforço a zero grau é feita enrolando-se em espiral um elemento alongado contínuo reforçado de material elastomérico sobre um suporte de formação especificamente provido.
[0013] O suporte de formação neste caso é provido com elementos adequados ou dispositivos adaptados para manter o mencionado elemento alongado na posição enquanto ele é enrolado.
[0014] Os termos “radial” e “axial” e as expressões “radialmente intemo/extemo” e “axialmente interno/externo” são aqui usadas para se referirem à direção radial e a direção axial de um suporte de formação, usado para fabricar um componente específico do pneu, como, por exemplo, a subcinta ou a estrutura de cinta. Os termos “circunferencial” e “circunferencialmente”, por outro lado, são usados para se referirem à extensão anular do suporte de formação acima mencionado.
[0015] A expressão “elemento alongado contínuo reforçado de material elastomérico” á aqui usada para indicar um elemento contínuo de material elastomérico que tem uma forma alongada, isto é, que tem uma direção de extensão principalmente longitudinal, e que compreende um ou mais elementos de reforço em forma de rosca, tal como cordas têxteis ou metálicas, substancialmente paralelas umas às outras.
[0016] Mais especificamente, estes elementos de reforço em forma de rosca podem ser incorporados em uma matriz de material elastomérico ou podem ser revestidos por uma camada de material elastomérico.
[0017] A expressão “material elastomérico” é aqui utilizada para indicar um material cuja composição compreende pelo menos um polímero elastomérico e pelo menos um enchimento de reforço. Preferencialmente, tal composição compreende também aditivos tais como, por exemplo, um agente de encadeamento cruzado e/ou plastificante. Graças à provisão do agente de encadeamento cruzado, este material pode ser submetido a encadeamento cruzado por meio de aquecimento, de modo a formar o produto manufaturado final.
[0018] A expressão “força de atração” é aqui utilizada para indicar uma força exercida pelo suporte de formação sobre o elemento alongado acima mencionado.
[0019] A expressão “força tensora” é aqui utilizada para indicar uma força resistora aplicada ao elemento alongado acima mencionado, durante seu enrolamento sobre o suporte de formação em oposição à força de tração simultaneamente aplicada pelo suporte de formação, devida à sua rotação.
[0020] A WO 2004/045839 descreve um tambor para construção de um componente de um pneu provido com elementos metálicos que se estendem na direção circunferencial. O tambor compreende um ou mais membros de suporte arranjados ao longo da sua circunferência, sendo cada membro de suporte provido com uma superfície de suporte para o componente de pneu. Os membros de suporte compreendem magnetos adequados para atrair as partes metálicas do componente de pneu, mantendo, assim, este último sobre a superfície de suporte. Os magnetos são arranjados sob a superfície radialmente externa do tambor.
[0021] A WO 2008/152.453 descreve um tambor de formação para construir uma estrutura de cinta de um pneu para rodas de veículos. O tambor de formação tem uma superfície externa de deposição substancialmente cilíndrica, sobre a qual uma pluralidade de elementos em forma de tiras é aplicada, sendo os elementos em forma de tiras arranjados em uma relação de proximidade um com o outro, para formar pelo menos uma primeira cada de reforço anular. O tambor compreende uma pluralidade de setores e é inicialmente configurado para um primeiro diâmetro de trabalho. Dispositivos de ajuste operam sobre o tambor de formação para expandi-lo, depois da deposição da pluralidade dos elementos em forma de tiras, até um segundo diâmetro de trabalho que é maior do que o primeiro diâmetro de trabalho. A expansão ocorre enquanto a superfície externa de deposição mantém uma forma substancialmente cilíndrica. Os setores do tambor de formação têm uma pluralidade de magnetos associados com os mesmos, sendo os magnetos adequados para interagir com o material metálico que constitui as cordas de reforço integradas nos elementos em forma de tiras, de modo a garantir o posicionamento estável dos elementos em forma de tiras também na presença de tensões internas. O tambor de formação é, por fim, radialmente contraído até que um diâmetro menor do que o primeiro diâmetro seja alcançado, de modo a permitir a remoção axial da estrutura de reforço que foi construída no mesmo.
[0022] O Requerente observou que o uso de suportes de formação providos com magnetos discretos, como, por exemplo, os tambores ilustrados acima, embora, por um lado, permitam que uma estrutura de reforço (por exemplo, a estrutura de cinta) que compreenda uma camada de reforço a zero grau (por sua vez compreendendo elementos metálicos em forma de rosca ou corda) seja feita em uma posição radialmente interna em relação à primeira camada de reforço (por exemplo, uma primeira camada de cinta), por outro lado, eles mostram alguns problemas.
[0023] De acordo com o Requerente, um aspecto especificamente crítico está relacionado com o fato de que construir o enrolamento em espiral do elemento alongado contínuo reforçado de material elastomérico exige uma efetiva manutenção sobre o suporte de formação, pelo menos das porções da cabeça e da cauda do acima mencionado elemento alongado. Desta forma, é necessário que o suporte de formação compreenda os respectivos magnetos, pelo menos nas áreas de fixação das acima mencionada das porções de cabeça e cauda.
[0024] O Requerente, entretanto, verificou que a presença de mais de um magneto ao longo da direção axial do suporte de formação pode comprometer a regularidade da deposição do enrolamento e espiral. O Requerente observou, de fato, que devido à força de atração exercida sobre cada espira do enrolamento acima mencionado enrolamento, pelo(s) magneto(s) axialmente adjacente(s), um deslocamento axial de algumas espiras do enrolamento pode ocorrer, sendo este deslocamento de extensão variável, dependendo da distância entre a espira e o(s) magneto(s) axialmente adjacente(s). Neste caso, o enrolamento em espiral, com espaçamento irregular entre as várias espiras e, consequentemente, uma camada de reforço a zero grau de qualidade não satisfatória, são obtidos.
[0025] O Requerente descobriu que o problema discutido acima é exasperado quando se deseja produzir pneus de diferentes tamanhos sem ter que mudar o equipamento a cada vez (por exemplo, sem ter que mudar o suporte de formação da estrutura de reforço). Neste caso, é verdadeiramente necessário prover um número suficientemente grande de magnetos alinhados ao longo da direção axial no suporte de formação.
[0026] O Requerente observou, de fato, que uma variação no tamanho do pneu a ser produzido envolve uma variação da extensão axial da estrutura de reforço (por exemplo, da estrutura de cinta) e, desta forma, uma variação da extensão axial da camada de reforço a zero grau, isto é, uma variação da distância axial entre a porção da cabeça e a porção da cauda do enrolamento em espiral. Desta forma, há necessidade de prover múltiplos magnetos na direção axial no suporte de formação, de modo a cobrir todas as diferentes posições de fixação das porções de cabeça e da cauda do enrolamento em espiral quando o tamanho do pneu a ser produzido varia.
[0027] O Requerente descobriu também que o uso de um grande número de magnetos discretos arranjados lado a lado ao longo da direção axial produz, além da irregularidade de deposição acima mencionada das várias espiras do enrolamento, uma alta força de atração radial sobre as próprias espiras. Esta força de atração pode provocar um destacamento estrutural não desejado entre a camada de reforço a zero grau e a primeira camada de reforço (por exemplo, a primeira camada de cinta) devido à contração radial do suporte de formação para remover a estrutura de reforço (por exemplo, da estrutura de cinta) que foi construída no mesmo.
[0028] O Requerente, de fato, observou que a camada de reforço a zero grau e a primeira camada de reforço (por exemplo, a primeira camada de cinta) ficam associadas uma com a outra devido à força de acoplamento mútua gerada exclusivamente pela viscosidade dos respectivos materiais elastoméricos, e que esta força de acoplamento pode não ser suficiente para manter os dois componentes acoplados firmemente um ao outro, quando um dos dois componentes é submetido a uma força de desacoplamento (como, por exemplo, uma força de atração na direção do suporte de formação durante a contração radial do mesmo) de uma maior dimensão.
[0029] O Requerente também observou que o risco de ocorrência do destacamento estrutural acima mencionado é acentuado, se o elemento alongado contínuo reforçado de material elastomérico estiver enrolado no suporte de formação com uma força tensora predeterminada. Neste caso, de fato, após o suporte de formação ser radialmente contraído para remoção da estrutura de reforço (por exemplo, da estrutura de cinta) que foi construída no mesmo, à força tensora se acrescenta a força de atração, produzindo basicamente, na superfície radialmente interna da camada de reforço a zero grau, uma força de contração radial de uma dimensão maior do que a acima mencionada força de acoplamento.
[0030] O Requerente percebeu que controlando adequadamente as várias forças em ação durante a fabricação da estrutura de reforço é possível satisfazer pelo menos os requisitos parcialmente contrastantes acima discutidos, isto é, a obtenção de uma ancoragem firme das porções de cabeça e de cauda do enrolamento em espiral no suporte de formação e uma alta regularidade de deposição das espiras do acima mencionado enrolamento, impedindo ao mesmo tempo um destacamento estrutural entre a camada de reforço a zero grau e a primeira camada de reforço (por exemplo, primeira camada de cinta) quando a estrutura de reforço (por exemplo, da estrutura de cinta) é removida do suporte de formação.
[0031] Em especial, o Requerente percebeu que com um controle adequado da força de atração que age sobre o elemento alongado contínuo reforçado de material elastomérico durante seu enrolamento no suporte de formação, é possível obter a desejada firme ancoragem das porções de cabeça e da cauda do enrolamento em espiral e a desejada regularidade de deposição das espiras do acima mencionado enrolamento no tambor de formação. O Requerente percebeu também que com um controle adequado de pelo menos uma das acima mencionadas força de atração e força tensora, é possível impedir o destacamento da camada de reforço a zero grau da primeira camada de reforço (por exemplo, da primeira camada de cinta) quando a estrutura de reforço (por exemplo, da estrutura de cinta) é removida do suporte de formação.
[0032] Especificamente, o Requerente verificou que é possível controlar adequadamente a acima mencionada força de atração, ajustando adequadamente os possíveis dispositivos apropriadamente providos no suporte de formação, para gerar a acima mencionada força de atração (como, por exemplo, dispositivos geradores de sucção ou vácuo, no caso específico no qual as cordas de reforço do elemento alongado contínuo reforçado são têxteis) ou, alternativamente, projetando adequadamente os possíveis magnetos associados com o suporte de formação (no caso específico no qual as cordas de reforço do elemento alongado contínuo reforçado são metálicas).
[0033] O Requerente acredita que é também possível impedir o desacoplamento da camada de reforço a zero grau da primeira camada de reforço (por exemplo, da primeira camada de cinta) quando a estrutura de reforço (por exemplo, a estrutura de cinta) é removida do suporte de formação, limitando tanto quanto possível, o tamanho da força tensora e/ou mantendo a acima mencionada força de atração no valor mínimo necessário para obter a desejada firme ancoragem das porções de cabeça e da cauda do enrolamento em espiral e a desejada regularidade da deposição das espiras da camada de reforço a zero grau sobre o tambor de formação.
[0034] De modo mais geral, o Requerente descobriu que, uma vez que se tenha estabelecido qual elemento ou dispositivo vai ser usado para gerar a força de atração sobre o elemento alongado contínuo reforçado de material elastomérico, é possível construir, no suporte de formação, uma estrutura de reforço (por exemplo, a estrutura de cinta) compreendendo uma camada de reforço a zero grau, na qual as espiras são distribuídas regularmente, e na qual a primeira camada de reforço (por exemplo, a primeira camada de cinta) permanece firmemente ancorada na camada de reforço a zero grau, mesmo depois que o suporte de formação é radialmente contraído para remoção da estrutura de reforço que foi construída no mesmo, controlando pelo menos uma entre a força de atração e a força tensora, de modo a que a soma da força de atração e da força tensora seja menor do que a força de acoplamento entre a camada de reforço a zero grau e a primeira camada de reforço.
[0035] A presente invenção diz respeito, em um primeiro aspecto da mesma, a um método para controlar a construção de uma estrutura de reforço de pneus para rodas de veículos.
[0036] Preferencialmente, o método compreende a aplicação, sobre pelo menos uma porção de cabeça de pelo menos um elemento alongado contínuo reforçado de material elastomérico, de uma força de atração na direção do suporte de formação.
[0037] Preferencialmente, o método compreende a deposição do mencionado pelo menos um elemento alongado contínuo reforçado de material elastomérico sobre o mencionado suporte de formação, com uma força tensora predeterminada para formar um enrolamento em espiral.
[0038] Preferencialmente, o método compreende a deposição de pelo menos uma camada de reforço em uma posição radialmente externa em relação ao mencionado enrolamento em espiral para formar uma estrutura de reforço, compreendendo o mencionado enrolamento em espiral, a mencionada pelo menos uma camada de reforço, em que entre o mencionado enrolamento em espiral e a mencionada pelo menos uma camada de reforço acionam uma força de acoplamento mútua.
[0039] Preferencialmente, o método compreende a separação da mencionada estrutura de reforço do mencionado suporte de formação por meio da contração radial do mencionado suporte de formação.
[0040] Preferencialmente, no acima mencionado método, pelo menos uma entre a mencionada força de atração e a mencionada força tensora é controlada de modo a que a soma da mencionada força de atração e da mencionada força tensora seja menor do que a mencionada força de acoplamento.
[0041] O Requerente acredita que o método da presente invenção permite que uma estrutura de reforço (por exemplo, a estrutura de cinta) seja feita, na qual as espiras do acima mencionado enrolamento em espiral ficam regularmente distribuídas sobre o suporte de formação e na qual a camada de reforço (por exemplo, a camada de cinta), associada em uma posição radialmente externa em relação ao acima mencionado enrolamento em espiral, fica firmemente ancorada no enrolamento em espiral e permanece firmemente ancorada no mesmo depois de o suporte de formação ser radialmente contraído para remoção da estrutura de reforço que foi construída no mesmo. De fato, de acordo com a presente invenção, as forças que atuam sobre o elemento alongado contínuo reforçado são, de um lado, de modo a garantir, durante o enrolamento no suporte de formação, um posicionamento estável e regular das várias espiras do enrolamento em espiral no suporte de formação e, por outro lado, de modo a gerar, quando a estrutura de reforço (por exemplo, a estrutura de cinta) é removida do suporte de formação, uma força total de contração radial, cuja dimensão é menor do que a da força de acoplamento que atua entre o enrolamento em espiral e a camada de reforço radialmente justaposta (por exemplo, a camada de cinta).
[0042] Em um segundo aspecto da mesma, a presente invenção diz respeito a um processo de produção de pneus para rodas de veículos, que compreende a construção de uma estrutura de reforço sobre um suporte de formação.
[0043] Preferencialmente, a construção de uma estrutura de reforço compreende a alimentação de pelo menos um elemento alongado contínuo reforçado de material elastomérico próximo do mencionado suporte de formação.
[0044] Preferencialmente, a construção da estrutura de reforço compreende a aplicação, sobre uma porção de cabeça do mencionado pelo menos um elemento alongado contínuo reforçado de material elastomérico, de uma força de atração na direção do mencionado suporte de formação.
[0045] Preferencialmente, a construção da estrutura de reforço compreende o enrolamento do mencionado pelo menos um elemento alongado contínuo reforçado de material elastomérico no mencionado suporte de formação com uma força tensora predeterminada para formar um enrolamento em espiral.
[0046] Preferencialmente, a construção da estrutura de reforço compreende a deposição de pelo menos uma camada de reforço em uma posição radialmente externa em relação ao mencionado enrolamento em espiral, para formar uma estrutura de reforço que compreende o mencionado enrolamento em espiral e a mencionada pelo menos uma camada de reforço, e que entre o mencionado enrolamento em espiral e a mencionada pelo menos uma camada de reforço atua uma força de acoplamento mútua.
[0047] Preferencialmente, a construção da estrutura de reforço compreende a separação da mencionada estrutura de reforço do mencionado suporte de formação por meio da contração radial do mencionado suporte de formação.
[0048] Preferencialmente, no acima mencionado processo, pelo menos uma dentre a mencionada força de atração e a mencionada força tensora é controlada de modo que a soma da mencionada força de atração e da mencionada força tensora é menor do que a mencionada força de acoplamento.
[0049] Em um terceiro aspecto da mesma, a presente invenção diz respeito a um aparelho para produção de um pneu para rodas de veículos, compreendendo o aparelho uma estação de construção de uma estrutura de reforço.
[0050] Preferencialmente, a estação de construção compreende um suporte de formação radialmente expansível/contrátil, compreendendo o pelo menos uma porção da superfície radialmente externa do mesmo, pelo menos uma área de fixação sobre a qual a força de atração age.
[0051] Preferencialmente, a estação de construção compreende um dispositivo de deposição de pelo menos um elemento alongado contínuo reforçado de material elastomérico sobre o mencionado suporte de formação com uma força tensora predeterminada para formar um enrolamento em espiral.
[0052] Preferencialmente, a estação de construção compreende um dispositivo de deposição de pelo menos uma camada de reforço na posição radialmente externa, em relação ao mencionado enrolamento em espiral, para formar uma estrutura de reforço que compreende o mencionado enrolamento em espiral e a mencionada pelo menos uma camada de reforço, em que entre mencionado enrolamento em espiral e a mencionada pelo menos uma camada de reforço, age uma força de acoplamento mútua.
[0053] Preferencialmente, a estação de construção compreende um dispositivo de ajuste ativo sobre pelo menos uma das mencionadas pelo menos uma área de fixação e o mencionado dispositivo de deposição do mencionado pelo menos um elemento alongado contínuo reforçado de material elastomérico, de modo a que a soma da mencionada força de atração e da mencionada força tensora é menor do que a mencionada força de acoplamento.
[0054] Este aparelho permite, vantajosamente, colocar em prática o método e o processo acima descritos.
[0055] A presente invenção, em pelo menos um dos aspectos acima mencionados, pode ter pelo menos uma das seguintes características preferenciais.
[0056] Preferencialmente, o mencionado controle é levado a efeito sobre a mencionada força tensora.
[0057] Preferencialmente, o mencionado controle compreende a detecção de um valor da tensão atual, agindo sobre o mencionado pelo menos um elemento alongado contínuo reforçado de material elastomérico durante a sua deposição, e o ajuste da mencionada força tensora de modo a que o mencionado valor atual da tensão seja menor do que um limiar de valor predeterminado. Assim, é levado a efeito um monitoramento contínuo, ou um monitoramento com certa frequência da tensão a que o elemento alongado contínuo reforçado é submetido durante o seu enrolamento sobre o suporte de formação, com o propósito de manter esta tensão em valores mínimos, isto é, valores o mais próximo possível de zero, de modo a minimizar a força total de contração radial que age sobre o enrolamento em espiral quando o suporte de formação está radialmente contraído para remoção da estrutura de reforço.
[0058] Em modos de realização preferenciais da presente invenção, antes da deposição da mencionada pelo menos uma camada de reforço, a mencionada força de atração é exercida sobre uma pelo menos uma porção de cauda do mencionado pelo menos um elemento alongado contínuo reforçado de material elastomérico. Esta provisão contribui para a obtenção de um posicionamento estável do enrolamento em espiral sobre o suporte de formação, e para o benefício da regularidade da subsequente deposição da camada de reforço em uma posição radialmente externa em relação ao enrolamento em espiral.
[0059] Em modos de realização particularmente preferenciais da presente invenção, o mencionado pelo menos um elemento alongado contínuo reforçado de material elastomérico compreende pelo menos uma corda metálica e a mencionada força de atração é uma força magnética. Entretanto, estão previstos modos de realização alternativos nos quais o elemento alongado contínuo reforçado de material elastomérico compreende pelo menos uma corda de tecido e a mencionada força de atração é uma força de sucção criada por um dispositivo adequado de geração de sucção ou vácuo.
[0060] Preferencialmente, a mencionada força magnética é gerada por pelo menos uma primeira lâmina magnética associada com o mencionado suporte de formação em uma porção da superfície radialmente externa do mesmo.
[0061] A expressão “lâmina magnética” é aqui utilizada para indicar um elemento magnético que tem uma espessura negligenciável (ou altura) em relação às dimensões da sua superfície (comprimento e largura). O comprimento da lâmina magnética corresponde ao seu tamanho na direção circunferencial do suporte de formação, quando a lâmina magnética está associada com o suporte de formação. A largura da lâmina magnética corresponde ao seu tamanho na direção axial do suporte de formação, quando a lâmina magnética é associada com o suporte de formação.
[0062] O Requerente verificou que o uso de uma lâmina magnética é extremamente vantajoso por várias razões.
[0063] Primeiramente, graças à sua pequena espessura, a lâmina magnética pode casar perfeitamente com o perfil do suporte de formação, tanto na direção axial quanto na direção circunferencial, inclusive em casos nos quais o suporte de formação tenha certa curvatura na direção axial. Consequentemente, garante-se que uma superfície de suporte uniforme seja obtida, sem etapas ou descontinuidades. A força magnética gerada pela lâmina magnética é, neste caso, uniformemente distribuída tanto na direção axial quanto na direção circunferencial. Isto torna possível ter a mesma força magnética em todos os pontos da lâmina magnética. Por fim, a desejada regularidade, na distribuição das espiras do enrolamento em espiral na direção axial, é obtida.
[0064] Além do mais, graças ao fato de que a força magnética exercida pela lâmina magnética é distribuída sobre uma superfície muito maior do que nas soluções nas quais magnetos discretos são utilizados, valores comparativamente baixos da força de atração, por unidade de superficie, são obtidos. Isto contribui para reduzir o risco de provocar um destacamento estrutural do enrolamento em espiral da camada de reforço radialmente sobreposta, devido à contração radial do suporte de formação para remover a estrutura de reforço que foi construída no mesmo.
[0065] O Requerente verificou que ao fazer uma escolha cuidadosa das dimensões da superfície da lâmina magnética é possível assegurar que a força magnética gerada é suficiente para provocar a atração do elemento alongado contínuo reforçado e direção ao suporte de formação (e, desta forma, o posicionamento estável e regular do enrolamento em espiral sobre o suporte de formação), impedindo, ao mesmo tempo, que esta força de atração provoque, em sinergia com a acima mencionada força tensora, o acima mencionado destacamento estrutural.
[0066] Preferencialmente, as dimensões da lâmina magnética são selecionadas de modo a cobrir todas as diferentes posições de fixação das porções de cabeça e de cauda do enrolamento em espiral, conforme o tamanho do pneu a ser produzido varia.
[0067] Nos modos de realização preferenciais da presente invenção, a mencionada força magnética é também gerada por uma pluralidade de segundas lâminas magnéticas associadas com o mencionado suporte de formação. O uso de segundas lâminas magnéticas permite melhorar a atração e a manutenção em posição do elemento alongado contínuo reforçado sobre o suporte de formação. Elas também contribuem para manter a desejada regularidade da deposição das espiras do enrolamento em espiral, também no caso de manipulação da camada de reforço radialmente sobreposta. Esta manipulação pode, por exemplo, ser necessária para fazer uma junção manual na acima mencionada camada de reforço.
[0068] Preferencialmente, as mencionadas segundas lâminas magnéticas têm, cada qual, uma extensão circunferencial que é mais curta do que a extensão circunferencial das mencionadas pelo menos uma primeira lâmina magnética. O tamanho destas segundas lâminas magnéticas é tal que provoca um aumento controlado da força de atração na direção do suporte de formação, de modo a contribuir para obtenção de um posicionamento estável e regular do enrolamento em espiral sobre o suporte de formação sem, entretanto, provocar o acima mencionado destacamento estrutural, quando a estrutura de reforço é removida do suporte de formação.
[0069] Preferencialmente, a mencionada pelo menos uma camada de reforço é pressionada sobre o mencionado enrolamento em espiral pelo menos na mencionada pelo menos uma primeira lâmina magnética. Esta provisão torna possível consolidar o enrolamento em espiral com a camada de reforço radialmente sobreposta, contribuindo para evitar o risco de ocorrência do acima mencionado destacamento estrutural.
[0070] Preferencialmente, a mencionada força tensora é menor do cerca de 5N. Vantajosamente, a força tensora é ajustada e mantida em valores mínimos, outra vez, para impedir o acima mencionado destacamento estrutural.
[0071] Nos modos de realização preferenciais da presente invenção, a mencionada pelo menos uma camada de reforço compreende, em uma superfície radialmente interna da mesma, uma lâmina do material elastomérico. Esta lâmina de material elastomérico contribui adicionalmente para consolidar o acoplamento entre o enrolamento em espiral e a camada de reforço radialmente sobreposta.
[0072] A mencionada lâmina de material elastomérico pode ser associada com a mencionada superfície radialmente interna da mencionada pelo menos uma camada de reforço.
[0073] Em um modo de realização diferente, a mencionada lâmina de material elastomérico pode ser incorporada na mencionada pelo menos uma camada de reforço, próxima da mencionada superfície radialmente interna. De qualquer forma, ela é associada com a camada de reforço quando esta última é feita, sem, portanto, alterar de qualquer modo o tempo do ciclo do processo da invenção.
[0074] Nos modos de realização preferenciais da presente invenção, a mencionada pelo menos uma camada de reforço compreende pelo menos uma camada de cinta e a mencionada estrutura de reforço é a estrutura de cinta. O suporte de formação discutido acima, neste caso, é o suporte de formação auxiliar usado para fabricar a estrutura da coroa do pneu, compreendendo esta estrutura de coroa a estrutura de cinta e possivelmente, em uma posição radialmente externa em relação à estrutura de cinta, a banda de rodagem.
[0075] Preferencialmente, o mencionado dispositivo de ajuste atua sobre o dispositivo de deposição do mencionado pelo menos um elemento alongado contínuo reforçado de material elastomérico, para ajustar a mencionada força tensora.
[0076] Ainda mais preferencialmente, o mencionado dispositivo de ajuste compreende uma unidade de detecção de um valor de tensão atual que atua sobre o mencionado pelo menos um elemento alongado contínuo reforçado de material elastomérico durante a sua deposição.
[0077] Em um modo de realização adicional, o mencionado dispositivo de ajuste compreende uma unidade de ajuste da mencionada força tensora em função do mencionado valor atual da tensão.
[0078] Preferencialmente, a mencionada pelo menos uma primeira lâmina magnética é associada com a mencionada pelo menos uma área de fixação.
[0079] A mencionada pelo menos uma primeira lâmina magnética pode ser colada na mencionada pelo menos uma área de fixação.
[0080] Em um modo de realização adicional, a mencionada pelo menos uma primeira lâmina magnética pode ser colada em um inserto que pode ser montado na mencionada pelo menos uma área de fixação.
[0081] Preferencialmente, a mencionada pelo menos uma primeira lâmina magnética é dimensionada em função da distância axial entre a mencionada porção de cabeça e a mencionada porção de cauda do mencionado pelo menos um elemento alongado contínuo reforçado de material elastomérico quando este último é enrolado no mencionado suporte de formação.
[0082] Mais preferencialmente, a mencionada pelo menos uma primeira lâmina magnética garante uma extensão axial pelo menos igual à distância axial máxima entre a mencionada porção de cabeça e a mencionada porção de cauda. Desta forma, é possível usar uma única lâmina magnética para exercer a força de atração desejada tanto sobre a porção de cabeça quanto sobre a porção de cauda do enrolamento em espiral.
[0083] Ainda mais preferencialmente, a mencionada extensão axial é maior do que a mencionada distância axial máxima em não mais do que 20%.
[0084] Preferencialmente, a mencionada pelo menos uma primeira lâmina magnética é dimensionada em função da distância circunferencial entre uma superfície externa livre da cabeça e uma superfície externa livre da cauda do mencionado pelo menos um elemento alongado contínuo reforçado de material elastomérico, quando este último é enrolado no mencionado suporte de formação.
[0085] Mais preferencialmente, a mencionada pelo menos uma primeira lâmina magnética tem um comprimento circunferencial pelo menos igual à distância circunferencial mínima entre a mencionada superfície externa livre da cabeça e a mencionada superfície externa livre da cauda.
[0086] Mais preferencialmente, a porção de cabeça e a porção de cauda do enrolamento em espiral tem uma sobreposição circunferencial, de modo a ser capaz de usar uma única lâmina magnética para exercer a desejada força de atração tanto sobre a porção de cabeça quanto sobre a porção de cauda do enrolamento em espiral.
[0087] Ainda mais preferencialmente, o mencionado comprimento circunferencial é maior do que a mencionada extensão circunferencial mínima em pelo menos 100%.
[0088] De modo geral, o Requerente descobriu que ao usar a lâmina magnética que tem as dimensões discutidas acima é possível gerar uma força de atração de uma dimensão tal que obtém um bom compromisso entre a atração do elemento alongado contínuo reforçado em direção ao suporte de formação, uma redução da força total de contração radial agindo sobre o enrolamento em espiral quando a estrutura de reforço é removida do suporte de formação e uma cobertura de todas as diferentes posições de fixação das porções de cabeça e cauda do enrolamento em espiral, quando o tamanho do pneu a ser produzido varia.
[0089] Nos modos de realização preferenciais da presente invenção, a mencionada pelo menos uma primeira lâmina magnética tem uma espessura de menos do que cerca de 1,5 mm.
[0090] Preferencialmente, a mencionada porção de superfície radialmente externa do mencionado suporte de formação tem uma rugosidade de superficie maior do que aquela da porção de superficie externa remanescente do mencionado suporte de formação. Esta provisão torna mais fácil manter as várias espiras do enrolamento em espiral na posição, contribuindo desta forma para obter a desejada regularidade de deposição das espiras, também no caso de manipulação da camada de reforço radialmente superposta.
[0091] Preferencialmente, a mencionada rugosidade da superficie é definida por um estriamento.
[0092] Preferencialmente, o mencionado estriamento compreende uma pluralidade de sulcos orientados de modo circunferencial. Desta forma, os movimentos axiais não desejados das acima mencionadas espiras são eliminados.
[0093] Nos modos de realização preferenciais da presente invenção, uma pluralidade de segundas lâminas magnéticas é associada com o mencionado suporte de formação.
[0094] Preferencialmente, as mencionadas segundas lâminas magnéticas têm, cada qual, uma extensão circunferencial menor do que a extensão circunferencial da mencionada pelo menos uma primeira lâmina magnética.
[0095] Preferencialmente, as mencionadas segundas lâminas magnéticas são distribuídas de modo circunferencial sobre o mencionado suporte de formação na mencionada porção de superfície radialmente externa com um passo predeterminado. A força de atração exercida pelas acima mencionadas segundas lâminas magnéticas é, portanto, uniformemente distribuída na direção circunferencial, com claras vantagens em termos de regularidade da deposição e estabilidade do posicionamento das espiras do enrolamento em espiral.
[0096] Preferencialmente, o mencionado dispositivo de deposição do mencionado pelo menos um elemento alongado contínuo reforçado de material elastomérico compreende pelo menos um membro de alimentação do mencionado pelo menos um elemento alongado contínuo reforçado de material elastomérico na direção do suporte de formação, e pelo menos um membro de transferência do mencionado pelo menos um elemento alongado contínuo reforçado de material elastomérico no mencionado suporte de formação.
[0097] Preferencialmente, o mencionado pelo menos um membro de transferência compreende pelo menos um rolo magnético. Este a rolo magnético mantém o elemento alongado contínuo reforçado em uma posição desejada em relação ao suporte de formação antes de o elemento alongado contínuo reforçado ser atraído pelo suporte de formação devido à ação de atração exercida pela(s) lâmina(s) magnética(s).
[0098] Preferencialmente, o mencionado pelo menos um rolo magnético tem um revestimento de material macio. Desta forma, o elemento alongado contínuo reforçado não é submetido a tensões não desejadas quando ele é carregado pelo rolo magnético sobre o suporte de formação.
[0099] Nos modos de realização preferenciais da presente invenção, a mencionada estação de construção compreende pelo menos um membro de pressão ativo no mencionado suporte de formação.
[00100] Preferencialmente, o mencionado pelo menos um membro de pressão compreende um respectivo rolo.
[00101] Preferencialmente, o mencionado suporte de formação tem uma curvatura predeterminada na direção axial. Desta forma a estrutura de reforço que foi construída no mesmo pode assumir uma forma que é a mais próxima possível da assumida pelo pneu acabado.
[00102] Preferencialmente, o mencionado suporte de formação compreende uma pluralidade de setores que são adjacentes e radialmente móveis de um modo circunferencial. A possibilidade de um movimento radial dos acima mencionados setores torna possível, por um lado, construir estruturas de reforço de diferentes dimensões radiais destinadas a pneus de diferentes dimensões radiais e, por outro lado, remover facilmente a estrutura de reforço fabricada a cada vez do suporte de formação.
[00103] Preferencialmente, a mencionada pelo menos uma área de fixação é definida em um dos mencionados setores. Desta forma, o movimento relativo, entre os vários setores, devido à expansão/contração radial do suporte de formação, não produz qualquer tensão não desejada sobre a lâmina magnética.
[00104] Nos modos de realização preferenciais da presente invenção, duas primeiras lâminas magnéticas são associadas em relação às áreas de fixação arranjadas nos lados axialmente opostos em relação a um plano de simetria transversal do mencionado suporte de formação. Assim, é possível fazer duas estruturas de reforço distintas em um único suporte de formação, estendendo-se cada estrutura de reforço em um respectivo lado do pneu em relação ao plano equatorial do mesmo. É também possível fazer alternativamente uma única estrutura de reforço que se estende axialmente a partir de um lado do pneu até o outro, atravessando o acima mencionado plano equatorial.
[00105] As características e vantagens adicionais da presente invenção ficarão mais claras a partir da descrição detalhada, a seguir, dos modos de realização preferenciais da mesma, feita tendo por referência os desenhos anexos. Nestes desenhos:
[00106] - figura 1 é uma vista esquemática lateral e parcial de uma porção de um aparelho para fabricação de um pneu, de acordo com a presente invenção, em uma configuração operacional do mesmo;
[00107] - figura 2 é uma vista superior esquemática da porção do aparelho da figura 1 em uma configuração não operacional;
[00108] - figura 3 é uma vista esquemática que mostra a extensão do plano de um suporte de formação usado no aparelho da figura 1;
[00109] - figura 4 é uma vista em perspectiva esquemática do suporte de formação da figura 3 em uma configuração operacional do mesmo;
[00110] - figura 5 é uma vista em perspectiva esquemática do suporte de formação da figura 3 e uma configuração operacional diferente;
[00111] - figura 6 é uma vista em perspectiva esquemática de um primeiro modo de realização de um elemento construtivo do suporte de formação da figura 3;
[00112] - figura 7 mostra uma seção tomada ao longo da linha de seção A-A, do elemento construtivo da figura 6;
[00113] - figura 8 é uma vista em plano esquemática de um segundo modo de realização de um elemento construtivo do suporte de formação da figura 3, em uma configuração operacional;
[00114] - figuras 9 e 10 mostram esquematicamente uma seção longitudinal (ou axial) de dois diferentes tipos de pneus que podem ser obtidos com o aparelho da figura 1.
[00115] Na figura 1, uma porção de um modo de realização exemplificativo de um aparelho para produção de pneus para rodas de veículos, de acordo com a presente invenção, é indicada como um todo pelo número de referência 100.
[00116] Preferencialmente, o aparelho 100 pode ser usado em um processo para produzir pneus para rodas de veículos de cargas pesadas, como caminhões, camionetes articuladas, ônibus, trailers. Entretanto, prevê-se também o uso deste aparelho em processos para produção de pneus para veículos de cargas leves, como veículos automotivos ou motocicletas.
[00117] Um exemplo de pneu que pode ser fabricado com o aparelho 100 é mostrado na figura 9. Este pneu, indicado por 1, compreende essencialmente uma subcinta 2 que compreende pelo menos uma lona de carcaça 3 cujas bordas externas axiais (não mostradas) são encaixadas nas respectivas estruturas anulares de ancoragem (não mostradas) especificamente providas nos talões do pneu para permitir uma acoplagem estável do pneu 1 com o respectivo aro de montagem 1.
[00118] Uma camada de material impermeável elastomérico ou, a assim chamada, camisa 4, é aplicada em uma posição radialmente interna em relação à lona de carcaça 3.
[00119] A estrutura de reforço, preferencialmente a estrutura de cinta 5, é arranjada em uma posição radialmente externa em relação à subcinta 2. A banda de rodagem 6 é arranjada em uma posição radialmente externa em relação à estrutura de cinta 5, para formar com a mencionada estrutura de cinta a estrutura de coroa do pneu.
[00120] Entre a subcinta 2 e a estrutura de cinta 5 a camada de “subcinta”, não mostrada, pode ser provida. Entre a banda de rodagem 6 e a estrutura de cinta 5 uma “subcamada”, também não mostrada, pode ser arranjada.
[00121] Nas superfícies laterais da subcinta 2 as respectivas paredes laterais 7 de material elastomérico são também aplicadas, cada qual se estendendo a partir de uma das bordas laterais da banda de rodagem 6 até a respectiva estrutura de ancoragem anular.
[00122] A estrutura de cinta 5 compreende uma pluralidade de camadas de reforço, preferencialmente, camadas de cintas 5a, arranjadas radialmente sobrepostas uma à outra e tendo cordas de reforço de tecido ou metálicas, com orientação transversal e/ou substancialmente paralela à direção da extensão circunferencial do pneu 1.
[00123] A estrutura de cinta 5 compreende, em uma posição radialmente interna em relação à camada de cinta radialmente mais interna 5 a, e pelo menos nas suas porções axiais finais opostas, uma camada de reforço a zero grau 8. Esta camada de reforço 8 é definida por um respectivo enrolamento em espiral de um respectivo elemento alongado contínuo reforçado 10 de material elastomérico.
[00124] O elemento alongado contínuo reforçado 10 incorpora uma pluralidade de elementos de reforço em forma de rosca (não visíveis), em especial cordas metálicas, preferencialmente feitas de aço, mais preferencialmente com ação de alto alongamento. Estas cordas metálicas são orientadas segundo uma direção substancialmente circunferencial e paralelas uma à outra, formando assim um ângulo substancialmente igual a zero (por exemplo, um ângulo entre cerca de 0° e cerca de 10°) em relação a um plano equatorial E do pneu 1. O número de cordas de reforço varia de acordo com a largura do elemento alongado contínuo reforçado 10 e/ou da camada de reforço a zero grau 8. Preferencialmente, o número de cordas de reforço está entre dois e quatro, mais preferencialmente, é igual a três.
[00125] Entre a camada de reforço a zero grau 8 e o conjunto das camadas de cintas 5a uma força mútua de acoplamento age, a qual é gerada pela viscosidade dos respectivos materiais elastoméricos.
[00126] Nos modos de realização preferenciais da presente invenção, a camada de cinta radialmente mais interna 5a compreende, na superfície radialmente interna da mesma, uma lâmina de material elastomérico (não visível). Esta lâmina de material elastomérico é, portanto, radialmente arranjada, no pneu manufaturado, entre a acima mencionada camada de cinta radialmente mais interna 5a e a camada de reforço a zero grau 8.
[00127] A acima mencionada lâmina de material elastomérico pode ser colada na superfície radialmente mais interna da camada de cinta radialmente mais interna 5a ou, alternativamente, ela pode ser incorporada na mencionada camada de cinta 5a próxima da superfície radialmente interna da mesma.
[00128] A figura 10 mostra um modo de realização alternativo de um pneu que pode ser fabricado com o aparelho 100. Este modo de realização difere do exemplo da figura 9 apenas pelo fato de que a camada de reforço a zero grau 8 estende-se axialmente por substancialmente toda a extensão axial da estrutura de cinta 5.
[00129] Com referência à figura 1, o aparelho 100 compreende uma estação de construção 101 de uma estrutura de reforço do pneu, que no caso específico aqui mostrado e descrito é a estrutura de cinta 5 ou, possivelmente, a estrutura de coroa acima descrita.
[00130] A estação de construção 101 do aparelho 100 compreende um suporte de formação 200, mostrado em maiores detalhes nas figuras 3-5. Este suporte de formação 200, no caso específico aqui mostrado e descrito, é o suporte de formação auxiliar (ou tambor de construção do segundo estágio) usado para construir a estrutura de cinta 5, ou possivelmente a estrutura de coroa, em um processo de produção do pneu do assim chamado tipo de “dois estágios”.
[00131] Contudo, é também previsto o uso do aparelho 100 para fabricação de uma subcinta de um pneu. Neste caso, o suporte de formação é o tambor de construção de um primeiro estágio usado para fabricação da subcinta do pneu, em um processo de produção de pneu do assim chamado tipo de “dois estágios” ou, alternativamente, o tambor de construção do assim chamado tipo “único estágio” usado em um processo para produção de pneu em um único estágio.
[00132] Com referência à figura 1, o suporte de formação 200 pode girar ao redor de um eixo de rotação X-X e compreende uma pluralidade de setores 210 providos com uma curvatura predeterminada na direção circunferencial. Alguns dos acima mencionados setores 210 estão indicados nas figuras 3-8 pelos números de referência 210’ e nas figuras 3-5 pelos números de referência 210’’, pelas razões descritas adiante.
[00133] Ao longo da presente descrição e nas reivindicações que se seguem, quando não for necessário discriminar os setores 210’ e/ou 210’’ de outros setores 210 o número de referência 210 será usado para todos eles. Apenas para fins de clareza o número de referência 210 é associado apenas com alguns dos setores acima mencionados.
[00134] Os setores 210 são arranjados lado a lado na direção circunferencial para formar o suporte de formação 200 e eles podem ser deslocados radialmente de modo simultâneo, por meio de dispositivos adequados que não estão mostrados. Estes dispositivos podem, por exemplo, ser aqueles descritos no pedido de registro de patente WO 2008/152453 do mesmo Requerente.
[00135] Devido ao movimento radial dos setores 210, o suporte de formação 200 pode assumir uma configuração operacional contraída, esquematicamente mostrada na figura 4, na qual os vários setores 210 estão próximos um do outro na direção circunferencial e, preferencialmente, em uma condição de contato mútuo; e, uma configuração operacional expandida, esquematicamente mostrada na figura 5, na qual os vários setores 210 estão afastados um do outro na direção circunferencial.
[00136] Os setores 210 têm uma forma alongada na direção axial e eles podem compreender paredes laterais substancialmente retilíneas, como, no exemplo mostrado em detalhes nas figuras 3-5 e 8, ou paredes laterais em forma de pente, como no exemplo mostrado em detalhes nas figuras 6 e 7.
[00137] Em ambos os casos, os setores 210 podem ser substancialmente planos ao longo da direção axial ou, preferencialmente, conforme mostrado nas figuras 4-7, eles podem ter uma curvatura predeterminada ao longo da direção axial. Em qualquer caso, a forma dos setores 210 é tal que provê o suporte de formação 200 com uma forma substancialmente cilíndrica.
[00138] No caso do uso de setores 210 com paredes laterais substancialmente retilíneas, um espaço vazio 220 é definido entre cada par de setores adjacentes 210 na configuração expandida do suporte de formação 200. Apenas para fins de clareza da ilustração, nas figuras 1 e 5 o número de referência 220 é associado apenas com alguns dos acima mencionados espaços vazios.
[00139] Por outro lado, no caso do uso dos setores 210 com paredes laterais em forma de pente, mostrados em detalhes, os pentes adjacentes dos dois setores adjacentes de modo circunferencial 210, preferencialmente, permanecem pelo menos parcialmente interconectados na configuração expandida do suporte de formação 200, de modo a definir no suporte de formação 200 pelo menos uma porção circunferencial sem espaços vazios.
[00140] Com referência em particular às figuras 1 e 2, a estação de construção 101 compreende também um dispositivo 110 provido para deposição, sobre o suporte de formação 200, do elemento alongado contínuo reforçado 10, acima descrito.
[00141] O dispositivo 110 compreende uma estrutura 111 na qual um par de membros de alimentação 112 de um respectivo elemento alongado contínuo reforçado 10 são montados. Os membros de alimentação 112 (dos quais, apenas um é visível na figura 1) são arranjados em lados opostos em relação ao plano de simetria transversal M do suporte de formação 200, conforme mostrado na figura 2.
[00142] No modo de realização aqui ilustrado, cada membro de alimentação 112 compreende um braço 113 destinado a permitir a deposição, sobre o suporte de formação 200, de um respectivo elemento alongado contínuo reforçado 10 para formar um respectivo enrolamento em espiral 11 (por sua vez, destinado a definir uma camada de reforço a zero grau 8 do pneu que está sendo processado). Este enrolamento em espiral 11 é visível na figura 8, na qual, para fins de simplificação da ilustração, apenas um setor 210 do suporte de formação 200 é mostrado, sendo os outros setores 210 (não mostrados) distribuídos ao longo da direção circunferencial indicada pela seta C.
[00143] A deposição do elemento alongado contínuo reforçado 10 sobre o suporte de formação 200 ocorre quando este último está na sua configuração operacional expandida.
[00144] Com referência às figuras 1 e 2, um respectivo membro (não visível nas figuras aqui anexadas) é fixamente associado com cada braço 113, sendo o mencionado membro adequado para guiar o elemento alongado contínuo reforçado 10 na direção do suporte de formação 200.
[00145] Na extremidade livre de cada braço 113 proximal ao suporte de formação 200 um respectivo membro de transferência de elemento alongado contínuo reforçado 10 no suporte de formação 200 é associado.
[00146] No modo de realização aqui ilustrado, o mencionado membro de transferência é definido por um rolo magnético 116.
[00147] Preferencialmente, o rolo magnético 116 tem, na superfície externa do mesmo, um revestimento de material macio, por exemplo, como o neoprene.
[00148] Novamente com referência às figuras 1 e 2, a posição de cada braço 113 em relação à estrutura 111 e, consequentemente, em relação ao suporte de formação 200, pode ser ajustada. E especial, cada braço 113 é pivotado para a estrutura 111 em um eixo de pivô F1 (figura 1), de modo a ser capaz de ser deslocado na direção do, e para longe do suporte de formação 200. Este movimento é controlado por um respectivo acionador 114 que, preferencialmente, é do tipo pneumático.
[00149] Um membro de corte (não mostrado) é especificamente provido sobre a estrutura 111 em cada membro de alimentação 112, a montante do rolo 116 e a jusante do braço 113, para cortar o elemento alongado contínuo reforçado 10 em uma seção predeterminada.
[00150] A seção na qual o elemento alongado contínuo reforçado 10 é cortado é selecionada em função do tamanho longitudinal do comprimento do elemento alongado contínuo reforçado 10 que se deseja depositar, sendo este tamanho uma função do tamanho axial do enrolamento em espiral 11 que se pretende fazer e da sobreposição circunferencial que se deseja obter entre a porção de cabeça 10a e a porção de cauda 10b (figura 8) do acima mencionado comprimento do elemento alongado contínuo reforçado 10.
[00151] Em especial, com referência à figura 8, o tamanho longitudinal do comprimento do elemento alongado contínuo reforçado 10 que se deseja depositar é tal que o enrolamento em espiral 11 com este formado, tem um tamanho axial desejado, e a porção de cabeça 10a e a porção de cauda 10b deste enrolamento em espiral 11 têm uma sobreposição circunferencial que tem um tamanho, indicado na figura 8 por Dcmin, igual à distância circunferencial mínima entre a superficie final livre da cabeça 10a’ e a superficie final livre da cauda 10b’ do acima mencionado elemento alongado contínuo reforçado 10.
[00152] Sobre a estrutura 111 é também montado um membro de pressão 120 adequado para pressionar, conforme mais bem ilustrado em um modo de realização preferencial descrito adiante, atuando a estrutura de reforço 5 sobre a camada radialmente mais externa da cinta 5 a.
[00153] No modo de realização aqui ilustrado, o membro de pressão 120 compreende um par de rolos 121, preferencialmente do tipo com escova, montado em um eixo 121a (figura 2) que é fixamente associado com mancais de apoio opostos 122 (figuras 1 e 2). Cada mancal de apoio 122 é pivotado, em um eixo de pivô F2 (figura 1), até a estrutura 111. A posição do mancal de apoio 122 em relação à estrutura 111, e, portanto, em relação ao suporte de formação 200, pode ser modificada devido à ação de empuxo exercida sobre o mancal de apoio 122 por um acionador 123 que, preferencialmente, é de um tipo pneumático.
[00154] Com referência às figuras 3-5 e 8, pelo menos um setor 210 do suporte de formação 200 (preferencialmente, apenas um setor 210, identificado nos desenhos pelo número de referência 210’) tem, nas respectivas porções de superfície radialmente externa dos mesmos, um par de lâminas magnéticas 250. As duas lâminas magnéticas 250 são arranjadas nas respectivas porções de superficie radialmente externa do sector 210’ em lados opostos em relação ao plano de simetria transversal M (ou plano médio) do suporte de formação 200. Tais porções de superfície definem as respectivas áreas de fixação da porção de cabeça 10a e da porção de cauda 10b do enrolamento em espiral 11 no suporte de formação (figura 8). A fixação das acima mencionadas porções de cabeça e cauda 10a, 10b sobre o suporte de formação 200 ocorre devido à força de atração magnética exercida pelas lâminas magnéticas 250 sobre as cordas metálicas do elemento alongado contínuo reforçado 10 que define o enrolamento em espiral 11.
[00155] Com referência à figura 8, as dimensões das lâminas magnéticas 250 são preferencialmente selecionadas de modo a cobrir todas as diferentes posições de fixação das porções de cabeça 10a e das porções de cauda 10b do enrolamento em espiral 11 quando o tamanho dos pneus a serem produzidos varia. O dimensionamento das lâminas magnéticas 250 é também feito em função da distância circunferencial entre a superfície final livre 10a’ da porção de cabeça 10a e a superficie final livre 10b' da porção de cauda 10b do enrolamento em espiral 11.
[00156] Em especial no exemplo específico mostrado na figura 8, cada uma das lâminas magnéticas 250 tem um comprimento axial La pelo menos igual a (preferencialmente, maior do que em não mais do que 20%) a distância axial máxima Damax entre a porção de cabeça 10a e a porção de cauda 10b do respectivo enrolamento em espiral 11, e um comprimento circunferencial Lc pelo menos igual a (preferencialmente, pelo menos 100% maior do que) a distância circunferencial mínima Dcmin entre a porção de cabeça 10a e a porção de cauda 10b do respectivo enrolamento em espiral 11.
[00157] Preferencialmente, cada uma das lâminas magnéticas 250 tem um comprimento circunferencial igual a cerca de 100mm e um comprimento axial igual a cerca de 90mm.
[00158] Preferencialmente, cada uma das lâminas magnéticas 250 tem uma espessura menor do que cerca de 1,5mm.
[00159] Adicionalmente, as lâminas magnéticas 251 são associadas com alguns dos setores 210 (distintos do setor 210’ e identificados pelo número de referência 210’’) do suporte de formação 200. As lâminas magnéticas 251 diferem das lâminas magnéticas 250 apenas pelo fato de que elas têm, na direção circunferencial, um tamanho menor do que o das lâminas magnéticas 250. Por exemplo, o comprimento circunferencial das lâminas magnéticas 251 é igual a ou menor do que 30% do comprimento circunferencial das lâminas magnéticas 250.
[00160] De modo similar ao das lâminas magnéticas 250, as lâminas magnéticas 251 são arranjadas acopladas em pares sobre cada setor 210’’, com as duas lâminas magnéticas 251, de cada par, arranjadas simetricamente em lados opostos em relação ao plano de simetria transversal M do suporte de formação 200, alinhadas de modo substancialmente circunferencial com as lâminas magnéticas 250.
[00161] Os setores remanescentes 210 do suporte de formação 200 não têm qualquer lâmina magnética.
[00162] As lâminas magnéticas 250, 251 podem ser coladas nas superfícies radialmente externas dos setores 210’, 210’’ ou alternativamente, elas podem ser coladas em respectivos insertos (não ilustrados) capazes de ser montados em assentos adequados formados sobre as superfícies radialmente externas dos setores 210’, 210’’. A título de exemplo, as figuras 6 e 7 mostram um setor angular 210’ provido com assentos 255 para alojar os insertos acima mencionados. Os assentos 255 são, neste caso, providos com furos (todos indicados por 256) para montagem dos insertos acima mencionados.
[00163] Com referência em particular à figura 3, os setores 210, 210’ e 210’’ são arranjados um após o outro na direção circunferencial em uma sequência predeterminada. Em especial, a começar pelo setor 210’ que carrega as lâminas magnéticas 250 no mesmo, os setores 210’’ que carregam as lâminas magnéticas 251 no mesmo seguindo-se um após outro na direção circunferencial com um passo predeterminado igual à distância circunferencial ocupada por muitos setores 210 sem lâminas magnéticas. Mais especificamente, em um exemplo específico mostrado na figura 3, indicando os setores 210 sem lâminas magnéticas por V, os setores 210’ providos com lâminas magnéticas 250 por ML, e os setores 210’’ providos com lâminas magnéticas 251 por MC; a sequência dos setores, a começar do setor 210’ providos com lâminas magnéticas 250 é a seguinte: ML V V MC V V MC V V MC V V MC V V MC V V MC V V.
[00164] Com referência em especial às figuras 3-5, a porção de superfície radialmente externa dos setores 210 na qual se pretende depositar o enrolamento em espiral 11 tem uma rugosidade de superfície maior do que a da porção de superfície externa remanescente destes setores 210. Preferencialmente, a mencionada rugosidade da superfície é definida por um estriamento 260, por sua vez, definido por uma pluralidade de sulcos preferencialmente orientados de modo circunferencial. Apenas a título de clareza da ilustração, nas figuras aqui anexadas, o número de referência 260 é indicado em apenas alguns dos setores acima mencionados 210 e a distância axial entre os sulcos do estriamento 260 é deliberadamente aumentada.
[00165] A estação de construção 101 também compreende um dispositivo de deposição 150 das camadas de cintas 5a em uma posição radialmente externa em relação à camada de reforço a zero grau 8, de modo a completar a construção da estrutura de cinta 5. Este dispositivo de deposição 150 é apenas esquematicamente mostrado na figura 1 e, para os propósitos da presente invenção, não precisa ser descrito ou ilustrado adicionalmente.
[00166] A estação de construção 101 pode ainda compreender um dispositivo (não ilustrado) para deposição da banda de rodagem 6 em uma posição radialmente externa em relação à estrutura de cinta 5, de modo a formar a estrutura de coroa do pneu.
[00167] De acordo coma presente invenção, a deposição do elemento alongado contínuo reforçado 10 sobre o suporte de formação 200 para formar o enrolamento em espiral 11 que define a camada de reforço a zero grau 8 ocorre pela aplicação ao elemento alongado contínuo reforçado 10 de uma força tensora que é inicialmente predeterminada e de uma dimensão ajustável. Para este propósito, o aparelho 100 compreende um dispositivo de ajuste 300 que funciona sobre o dispositivo de deposição 110 para ajustar a mencionada força tensora durante a deposição dos elementos alongados contínuos reforçados 10.
[00168] O dispositivo de ajuste 300 compreende, em especial, uma unidade de detecção 301 do valor da tensão atual que atua sobre o elemento alongado contínuo reforçado 10 durante sua deposição sobre o suporte de formação 200 e uma unidade de ajuste 302 da força tensora em função do mencionado valor de tensão atual, de modo a detectar que o valor da tensão esteja sempre abaixo de um determinado limiar de valor.
[00169] A detecção o valor atual da tensão pode ocorrer continuamente ou com uma frequência predeterminada. Preferencialmente, a unidade de ajuste 302 mantém a força tensora em valores mínimos, preferencialmente menores do que cerca de 5N, de modo a manter o valor da tensão atual a que o elemento alongado contínuo reforçado 10 é submetido durante a deposição sobre o suporte de formação 200 em valores mais próximos possíveis de zero.
[00170] A provisão do dispositivo de ajuste 300 descrito acima permite que um controle seja realizado, durante a construção da estrutura de cinta 5 (ou da estrutura de coroa), destinado a impedir a presença de defeitos estruturais dentro da estrutura de cinta 5. Em especial, no fim do processo de fabricação da estrutura de cinta 5 (ou da estrutura de coroa), quando o suporte de formação 200 está radialmente contraído para permitir a remoção da estrutura de cinta 5 (ou da estrutura de coroa) que foi construída no mesmo, uma força total de contração radial atuando sobre a estrutura de reforço a zero grau 8 (dada pela soma da força tensora ativa sobre o elemento alongado contínuo reforçado 10 durante o enrolamento sobre o suporte de formação 200 e da força de atração magnética exercida pelas lâminas magnéticas 250 e 251 do suporte de formação 200) é impedida de ser de uma dimensão maior do que a força mútua de acoplamento que mantém a estrutura de reforço a zero grau 8 e a camada de cinta radialmente mais interna 5 a unidas uma a outra. Caso contrário, haveria um destacamento estrutural não desejado entre estrutura de reforço a zero grau 8 e a camada de cinta radialmente mais interna 5a, com o consequente descarte do pneu que está sendo processado.
[00171] Um modo de realização preferencial de um processo para produção de pneus para rodas de veículos que pode ser executado por meio do aparelho 100 acima descrito será agora descrito.
[00172] Primeiramente, o suporte de formação 200 é posto na sua configuração operacional expandida, ilustrada nas figuras 1, 2 e 5, e ele é girado ao redor do seu eixo X-X- até o setor 210’ provido com as lâminas magnéticas 250 é posto próximo dos rolos magnéticos 116.
[00173] Com referência às figuras 1 e 2, neste ponto o dispositivo de deposição 110, por meio dos membros de alimentação 112, começa a alimentar os elementos alongados contínuos reforçados 10 na direção do suporte de formação 200, até a porção de cabeça 10a de cada elemento alongado contínuo reforçado 10 alcançar o respectivo rolo magnético 116.
[00174] Neste ponto os acionadores 114 são acionados para levar os rolos 116 para mais perto do suporte de formação 200, até a porção de cabeça 10a de cada elemento alongado contínuo reforçado 10 ser posta em contato com uma respectiva lâmina magnética 250. Devido à força de atração exercida pelas lâminas magnéticas 250 sobre as cordas metálicas do elemento alongado contínuo reforçado 10, que no estágio de dimensionamento é selecionada para ser maior do que a exercida pelos rolos 116, a porção de cabeça 10a de cada elemento alongado contínuo reforçado 10 é então transferida para o suporte de formação 200, permanecendo firmemente ancorada no mesmo por atração magnética.
[00175] O suporte de formação 200 neste ponto é direcionado em rotação. Devido a esta rotação uma ação de tração é exercida sobre cada elemento alongado contínuo reforçado. Desta forma, o enrolamento dos elementos alongados contínuos reforçados 10 sobre o suporte de formação 200 tem início.
[00176] Uma vez que cada espira do enrolamento esteja concluída, os braços 113 são deslocados, sincronizados um com o outro e com o movimento de rotação do suporte de formação 200, em direção a ou afastando-se um do outro, de modo a formar um respectivo enrolamento em espiral 11, em cada lado do suporte de formação 200, em relação ao plano médio M.
[00177] De acordo com a descrição acima, durante o enrolamento no suporte de formação 200 cada elemento alongado contínuo reforçado 10 é submetido a uma força tensora inicialmente preestabelecida e o valor da tensão atual a que o elemento alongado contínuo reforçado 10 é submetido é detectado. A força tensora é ajustada e o valor da tensão atual é detectado, periódica ou continuamente, de modo que o valor da tensão atual detectado de cada vez seja menor do que um valor de limiar predeterminado.
[00178] Quando se desejar o fim do enrolamento de cada elemento alongado contínuo reforçado 10, o membro de corte descrito acima é acionado e a porção de cauda 10b do comprimento do elemento alongado contínuo reforçado 10, então cortada, é também feita para aderir por atração magnética na respectiva lâmina magnética 250, preferencialmente provendo a sobreposição circunferencial acima descrita e mostrada na figura 8. A construção das duas camadas de reforço a zero grau 8 opostas sobre o suporte de formação 200 é então concluída.
[00179] Em seguida, o dispositivo 150 começa a depositar uma primeira camada de cinta 5a sobre os enrolamentos em espiral 11 previamente depositados sobre o suporte de formação 200. Depois desta deposição, a camada de cinta radialmente mais interna 5a é associada com os enrolamentos em espiral 11 devido à força de atração mútua gerada pela viscosidade dos respectivos materiais elastoméricos.
[00180] Então a deposição sequencial de outras camadas de cintas radialmente sobrepostas 5a é realizada, sendo cada camada de cinta 5a associada com a camada de cinta radialmente mais interna 5a, neste caso também devido a uma força de atração mútua gerada pela viscosidade dos respectivos materiais elastoméricos. Desta forma, a construção da estrutura de cinta 5 sobre o suporte de formação 200 é concluída.
[00181] Neste ponto, por meio dos rolos 121 controlados pelos acionadores 123, uma ação de rolamento (possivelmente, repetida muitas vezes para frente e para trás) é realizada sobre a camada de cinta radialmente mais externa 5a. Esta ação de rolamento é realizada pelo menos nas lâminas magnéticas 250 e, portanto, nas porções de cabeça e cauda 10a, 10b dos elementos alongados contínuos reforçados 10, de modo a consolidar o acoplamento mútuo entre cada enrolamento em espiral 11 e as camadas de cintas radialmente sobrepostas 5a.
[00182] Em alguns modos de realização da presente invenção, a deposição da banda de rodagem 8 em uma posição radialmente externa em relação à estrutura de cinta 5 então formada é realizada.
[00183] Em seguida, o suporte de formação 200 é levado para a sua configuração radial contraída (mostrada na figura 4) e a estrutura de cinta 5 (possivelmente, com a banda de rodagem 6) é removida (por uma ação de deslizamento para fora) do suporte de formação 200. Devido à ação de controle sobre a força tensora e do dimensionamento específico das lâminas magnéticas 250 (e das lâminas magnéticas 251), quando o suporte de formação 200 está radialmente contraído a camada de reforço a zero grau 8 é submetida a uma força de contração radial total (dada pela soma da força tensora e da força de atração magnética exercida pelas lâminas magnéticas 250 e 251) de uma dimensão menor do que a da força de acoplamento mútua ativa entre cada enrolamento em espiral 11 e a camada de cinta radialmente sobreposta 5a. Consequentemente, a camada de cinta radialmente mais interna 5a permanece firmemente ancorada no respectivo enrolamento em espiral 11, garantindo a qualidade do pneu verde então produzido.
[00184] A presente invenção foi descrita apenas com referência a alguns dos modos de realização preferenciais. Várias modificações podem ser feitas nos modos de realização acima descritos, e ainda assim permanecerem dentro do escopo da proteção da invenção definido pelas reivindicações a seguir.
[00185] Em especial, o aparelho 100 e o processo acima descrito são particularmente adequados para fabricar pneus do tipo indicado na figura 9. Tendo em conta a descrição acima, o especialista na técnica compreenderá quais modificações precisam ser feitas no aparelho e no processo da presente invenção para fazer pneus do tipo indicado na figura 10, estando estas modificações de qualquer forma cobertas pelo escopo de proteção da invenção definido pelas reivindicações a seguir. Por exemplo, o dispositivo de deposição 110 pode neste caso compreender um único membro de alimentação 112 e o mencionado membro de pressão 120 pode compreender um único rolete 121. Além do mais, os setores 210’, 210’’ podem, possivelmente, compreender uma única lâmina magnética 250, 251 estendendo-se axialmente substancialmente por toda a extensão axial da estrutura de cinta 5. Desta forma, os setores 210, 210’, 210’’ podem, neste caso, ter uma única porção estriada que se estende axialmente de modo coerente com a extensão axial da lâmina magnética 250, 251.

Claims (15)

  1. Método para controlar a construção de uma estrutura de reforço de pneus para rodas de veículos, caracterizado por compreender:
    • - aplicação, sobre pelo menos uma porção de cabeça (10a) de pelo menos um elemento alongado contínuo reforçado (10) de material elastomérico, de uma força de atração na direção do suporte de formação (200);
    • - deposição do mencionado pelo menos um elemento alongado contínuo reforçado (10) de material elastomérico sobre o mencionado suporte de formação (200) com uma força tensora predeterminada para formar um enrolamento em espiral (11); - deposição de pelo menos uma camada de reforço (5a) em uma posição radialmente externa em relação ao mencionado enrolamento em espiral (11) para formar uma estrutura de reforço (5) compreendendo o mencionado enrolamento em espiral (11) e a mencionada pelo menos uma camada de reforço (5a), em que entre o mencionado enrolamento em espiral (11) e a mencionada pelo menos uma camada de reforço (5a) uma força de acoplamento mútua atua;
    • - separação a mencionada estrutura de reforço (5) do mencionado suporte de formação (200) por meio da contração radial do mencionado suporte de formação (200);
    em que pelo menos uma entre a mencionada força de atração e a mencionada força tensora é controlada de modo a que a soma da mencionada força de atração e da mencionada força tensora é menor do que a mencionada força de acoplamento.
  2. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o mencionado controle é realizado sobre a mencionada força tensora.
  3. Método de acordo com a reivindicação 2, caracterizado por compreender a detecção de um valor da tensão atual agindo sobre o mencionado pelo menos um elemento alongado contínuo reforçado (10) de material elastomérico durante a sua deposição e o ajuste da mencionada força tensora de modo que o mencionado valor da tensão atual seja menor do que um limiar predeterminado de valor.
  4. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por compreender, antes da deposição da mencionada pelo menos uma camada de reforço (5a), a aplicação da mencionada força de atração sobre pelo menos uma porção de cauda (10b) do mencionado pelo menos um elemento alongado contínuo reforçado (10) de material elastomérico.
  5. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que o mencionado pelo menos um elemento alongado contínuo reforçado (10) de material elastomérico compreende pelo menos uma corda metálica e a mencionada força de atração é uma força magnética.
  6. Método, de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que a mencionada força magnética é gerada por pelo menos uma primeira lâmina magnética (250) associada com o mencionado suporte de formação (200) na porção da superfície radialmente externa do mesmo.
  7. Método, de acordo com a reivindicação 5 ou 6, caracterizado pelo fato de que a mencionada força magnética é gerada por uma pluralidade de segundas lâminas magnéticas (251) associadas com o mencionado suporte de formação (200).
  8. Método, de acordo com a reivindicação 6 ou 7, caracterizado por compreender a pressão da mencionada pelo menos uma camada de reforço (5a) sobre o mencionado enrolamento em espiral (11) pelo menos na mencionada pelo menos uma primeira lâmina magnética (250).
  9. Processo para produção de pneus para rodas de veículos, dito processo compreendendo um método para controlar a construção de uma estrutura de reforço de pneus para rodas de veículos como definido na reivindicação 1, caracterizado por compreender a construção de uma estrutura de reforço (5) sobre um suporte de formação (200), em que a construção da mencionada estrutura de reforço (5) compreende:
    • - alimentação de pelo menos um elemento alongado contínuo reforçado (10) de material elastomérico próximo do mencionado suporte de formação (200);
    • - aplicação, sobre a porção de cabeça (10a) do mencionado pelo menos um elemento alongado contínuo reforçado (10) de material elastomérico, de uma força de atração na direção do mencionado suporte de formação (200);
    • - enrolamento do mencionado pelo menos um elemento alongado contínuo reforçado (10) de material elastomérico sobre o mencionado suporte de formação (200) com uma força tensora predeterminada para formar um enrolamento em espiral (11);
    • - deposição de pelo menos uma camada de reforço (5a) em uma posição radialmente externa em relação ao mencionado enrolamento em espiral (11), para formar uma estrutura de reforço (5) compreendendo o mencionado enrolamento em espiral (11) e a mencionada pelo menos uma camada de reforço (5a), em que entre mencionado enrolamento em espiral (11) e a mencionada pelo menos uma camada de reforço (5a) atua uma força de acoplamento mútua;
    • - separação da mencionada estrutura de reforço (5) do mencionado suporte de formação (200) por meio da contração radial do mencionado suporte de formação (200);
    em que pelo menos uma entre a mencionada força de atração e a mencionada força tensora é controlada de modo a que a soma da mencionada força de atração e da mencionada força tensora é menor do que a mencionada força de acoplamento.
  10. Aparelho (100) para produção de um pneu para rodas de veículos, dito aparelho (100) sendo usado em um processo como definido na reivindicação 9, caracterizado por compreender uma estação de construção (101) de estrutura de reforço (5), a mencionada estação de construção (101) compreendendo:
    • - suporte de formação (200) radialmente expansível/contrátil compreendendo, em pelo menos uma porção de superfície radialmente externa do mesmo, pelo menos uma área de fixação sobre a qual age uma força de atração;
    • - dispositivo de deposição (110) de pelo menos um elemento alongado contínuo reforçado (10) de material elastomérico sobre o mencionado suporte de formação (200) com uma força tensora predeterminada para formar um enrolamento em espiral (11);
    • - dispositivo de deposição (150) de pelo menos uma camada de reforço (5a) em uma posição radialmente externa em relação ao mencionado enrolamento em espiral (11), para formar uma estrutura de reforço (5) compreendendo o mencionado enrolamento em espiral (11) e a mencionada pelo menos uma camada de reforço (5a), em que entre o mencionado enrolamento em espiral (11) e a mencionada pelo menos uma camada de reforço (5a) atua uma força de acoplamento mútua;
    • - dispositivo de ajuste (300) ativo sobre pelo menos um da mencionada pelo menos uma área de fixação e do mencionado dispositivo de deposição (110) do mencionado pelo menos um elemento alongado contínuo reforçado (10) de material elastomérico, de modo a que a soma da mencionada força de atração e da mencionada força tensora é menor do que a mencionada força de acoplamento.
  11. Aparelho (100), de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que o mencionado dispositivo de ajuste (300) age sobre o mencionado dispositivo de deposição (110) do mencionado pelo menos um elemento alongado contínuo reforçado (10) de material elastomérico para ajustar a mencionada força tensora.
  12. Aparelho (100), de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de que o mencionado dispositivo de ajuste (300) compreende uma unidade de detecção (301) de um valor de tensão atual agindo sobre o mencionado pelo menos um elemento alongado contínuo reforçado (10) de material elastomérico durante a sua deposição.
  13. Aparelho (100), de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de que o mencionado dispositivo de ajuste (300) compreende uma unidade de ajuste (302) da mencionada força tensora em função do mencionado valor de tensão atual.
  14. Aparelho (100), de acordo com qualquer uma das reivindicações 11 até 13, caracterizado por compreender pelo menos uma primeira lâmina magnética (250) associada com a mencionada pelo menos uma área de fixação.
  15. Aparelho (100), de acordo com qualquer uma das reivindicações 10 até 14, caracterizado por compreender uma pluralidade de segundas lâminas magnéticas (251) associadas com o mencionado suporte de formação (200).
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