BR112018075566B1 - Método e aparelho para fabricar pneus - Google Patents

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Nicola IL GRANDE
Gianluca Giovannini
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Abstract

Pelo menos um componente de um pneu (2) é formado em um tambor de formação (12a, 12b) depositando-se elementos tipo faixa (B) paralelos e próximos uns aos outros e arranjados um depois do outro em uma superfície de deposição (S) que se estende ao longo de uma direção de desenvolvimento circunferencial do tambor de formação (12a, 12b) em uma posição radialmente externa com relação ao último. A deposição de cada elemento tipo faixa (B) acontece com a ajuda de pelo menos um rolo de pressão (23) que compreende uma mola helicoidal (26) que opera em relação de impulso radial ao longo de uma área de contato que se estende transversalmente no respectivo elemento tipo faixa (B) arranjado contra a superfície de deposição (S). Durante a deposição, o rolo de pressão (23) translada ao longo de uma direção longitudinal do elemento tipo faixa (B) e é elasticamente deformado contra o dito elemento tipo faixa (B) para adquirir, pelo menos ao longo da dita área de contato, um perfil em seção radial conformado de acordo com a dita superfície de deposição (S), de maneira a distribuir o dito impulso radial em toda a largura do elemento tipo faixa (B).

Description

[001] A presente invenção se refere a um método para fabricar pneus para rodas de veículo. A invenção se refere adicionalmente a um aparelho para fabricar pneus para rodas de veículo, útil para implementar o dito método.
[002] Um pneu para rodas de veículo no geral compreende uma estrutura de carcaça que compreende pelo menos uma lona de carcaça que tem abas de extremidade respectivamente opostas engatadas a respectivas estruturas de ancoramento anelar, integradas nas áreas normalmente identificadas pelo nome de “talões”.
[003] Uma estrutura de cinta está associada à estrutura de carcaça, que compreende uma ou mais camadas de cintas, arranjadas em superposição radial uma com relação à outra e com relação à lona de carcaça, que tem cordonéis de reforço têxteis ou metálicos com orientação cruzada e/ou substancialmente paralela à direção de desenvolvimento da circunferência do pneu.
[004] Uma banda de rodagem é aplicada em uma posição radialmente externa à estrutura de cinta, feita de material elastomérico como outros produtos semiacabados que constituem o pneu.
[005] As respectivas paredes laterais do material elastomérico são aplicadas ainda em uma posição axialmente externa nas superfícies laterais da estrutura de carcaça, cada uma se estendendo de uma das bordas laterais da banda de rodagem até a respectiva estrutura de ancoramento anelar dos talões.
[006] Depois da fabricação do pneu cru realizada instalando os respectivos produtos semiacabados, um tratamento de moldagem e vulcanização normalmente é realizado de maneira a determinar a estabilização estrutural do pneu por meio da reticulação do material elastomérico, bem como conferir um padrão de rodagem desejado na banda de rodagem e conferir quaisquer sinais gráficos distintivos nas paredes laterais. Com esta finalidade, o pneu é introduzido em um molde para ser vulcanizado com uma ação de aquecimento e compressão combinados, por exemplo, obtida introduzindo vapor mediante pressão em uma câmara expansível engatada dentro do próprio pneu.
[007] O termo “material elastomérico” é usado para indicar uma composição que compreende pelo menos um polímero elastomérico e pelo menos um enchedor de reforço. Preferivelmente, tal composição compreende adicionalmente aditivos, tais como agentes de reticulação e/ou plastificantes. Devido à presença dos agentes de reticulação, tal material pode ser reticulado por aquecimento, de maneira a formar o artigo fabricado final.
[008] Por “produto semiacabado elementar” do pneu neste contexto quer-se dizer um elemento alongado (distribuído tanto na direção circunferencial quanto na transversal por uma bobina, ou uma extrusora ou de outra forma formado para uso) do material elastomérico sozinho ou que compreende adicionalmente elementos estruturais, tais como pelo menos cordonéis de reforço têxteis ou metálicos, ou pelo menos dois cordonéis, preferivelmente paralelos um ao outro, cada cordonel desenvolvendo-se preferivelmente na direção longitudinal do dito elemento alongado.
[009] “Elemento tipo faixa” significa o elemento alongado anterior feito sob medida que tem um perfil transversal com formato achatado e que compreende um ou mais cordonéis têxteis e/ou metálicos que se estendem paralelos ao desenvolvimento longitudinal do elemento tipo faixa em si e incorporados ou pelo menos parcialmente revestidos com pelo menos uma camada de material elastomérico. Um elemento tipo faixa pode aproximadamente ter uma dimensão transversa de cerca de 1 mm a cerca de 80 mm.
[0010] Pelo termo “bobinamento” quer-se dizer uma operação de enrolamento de um elemento alongado contínuo em uma direção substancialmente circunferencial em torno de um eixo geométrico, de maneira a formar bobinas mutuamente lado a lado e, opcionalmente, em sobreposição parcial mútua, para formar pelo menos uma camada substancialmente contínua.
[0011] Por “razão da seção H/C” de um pneu quer-se dizer a razão entre a seção de altura H, medida em uma seção radial (seção do pneu que contém o eixo de rotação do mesmo) entre o ponto mais externo radialmente da banda de rodagem e o ponto mais interno radialmente da banda, e a seção de largura C, medida axialmente, na mesma seção, no ponto de cordonel máximo do pneu.
[0012] O documento WO 01/38077, em nome do mesmo Requerente, descreve um método e um aparelho para produzir uma estrutura de cinta de um pneu para rodas de veículo. A estrutura de cinta é feita com elementos tipo faixa depositados em sequência circunferencial e em relação de aproximação mútua em um suporte toroidal. O aparelho é provido com uma unidade de deposição que compreende dois elementos de pressão, cada um transportado por um membro de suporte móvel ao longo de uma estrutura de guia, na ação dos dispositivos de manuseio cruzado, ao longo de uma direção substancialmente axial do suporte toroidal. Cada elemento de pressão é móvel ao longo do elemento tipo faixa, ao contrário da relação contra a superfície radialmente externa do suporte toroidal. Cada elemento de suporte está engatado preferivelmente ainda a pelo menos um elemento de retenção auxiliar, que é adequado para cooperar com o respectivo elemento de pressão para reter o elemento tipo faixa nos momentos entre o corte deste último a partir de uma fita contínua e a aplicação no suporte toroidal.
[0013] O movimento dos elementos do suporte afastados um do outro resulta na translação simultânea dos elementos de pressão ao longo do elemento tipo faixa afastado do plano equatorial, de maneira a fazer com que o elemento tipo faixa em si seja aplicado em toda a extensão do mesmo no suporte toroidal, com uma ação de pressão que se estende progressivamente na direção dos lados opostos do elemento tipo faixa começando da porção central.
[0014] O documento WO 2009/068939, em nome do mesmo Requerente, descreve um processo no qual a estrutura de carcaça é feita depositando os elementos tipo faixa em aproximação circunferencial mútua em um tambor de fabricação. Os elementos tipo faixa são depositados por uma unidade de deposição que é adequada para engatar sequencialmente cada elemento tipo faixa e promover a aplicação dos mesmos na superfície de deposição radialmente externa do tambor de fabricação. Uma unidade de alimentação compreende um membro de corte arranjado para cortar um elemento alongado contínuo para obter os elementos tipo faixa únicos. O aparelho descrito em WO 2009/068939 compreende adicionalmente um dispositivo de ajuste auxiliar capaz de remover a unidade de deposição em torno de um respectivo eixo de correção substancialmente radial com relação ao eixo rotacional geométrico do tambor de fabricação. A função do dispositivo de ajuste auxiliar é depositar os elementos tipo faixa no tambor de fabricação em qualquer ângulo com relação ao desenvolvimento circunferencial do mesmo, de maneira a fabricar lonas de carcaça nas quais os cordonéis que formam parte das mesmas têm, com relação a uma direção de desenvolvimento longitudinal da lona, isto é, com relação a uma direção circunferencial do pneu a ser fabricado, um “ângulo de lona” que não seja 90°.
[0015] O documento WO 2011/045688, também em nome do mesmo Requerente, descreve um processo e um aparelho para fabricar pneus para rodas de veículo nas quais pelo menos um componente do pneu, tal como uma lona de carcaça, é instalado pela deposição dos elementos tipo faixa circunferencialmente lado a lado em uma superfície de deposição radialmente externa no tambor de formação. Para os propósitos de deposição, cada elemento tipo faixa é radialmente aproximado da superfície de deposição e travado em uma porção central da mesma contra a superfície de deposição. O elemento tipo faixa é puxado em direções opostas começando da porção central na direção das extremidades opostas da mesma, enquanto que a porção central é mantida travada contra a superfície de deposição, de maneira a progressivamente depositar o elemento tipo faixa contra a superfície de deposição.
[0016] O Requerente observou que as características qualitativas dos pneus obtidos, por exemplo, como descrito em quaisquer dos documentos anteriores, são em alguns casos inferiores às esperadas, apesar da observância dos protocolos de produção complexos.
[0017] O Requerente também observou que cada das seguintes circunstâncias leva a uma manifestação particularmente evidente do problema introduzido anteriormente: - uma redução no tempo de vulcanização, que pode ser desejado no processo de produção para obter uma redução nos custos de produção e um aumento na produtividade; - aumento na tensão à qual a estrutura de carcaça e estrutura de cinta são submetidas durante a vulcanização, normalmente desejado mediante o aumento no desempenho do “manuseio” dos pneus, isto é, sua disponibilidade para responder aos comandos de direção do veículo; - uma redução na razão da seção H/C (por exemplo, menor que 0,5) do pneu, tipicamente usada na fabricação de pneus para veículos de alto desempenho.
[0018] Ao procurar uma explicação possível da relação entre as circunstâncias descritas anteriormente, o Requerente chegou à conclusão de que a causa dos problemas mencionados anteriormente é determinada pela inclusão de bolhas de ar dentro da estrutura do pneu, algumas vezes externamente visível e de tamanho grande, e muito frequentemente de tamanho pequeno, desta forma não visível.
[0019] O Requerente, de fato, acredita que tais bolhas de ar, apesar do tamanho pequeno e, desta forma não detectáveis pelos sistemas de controle comuns, constituem descontinuidades estruturais nas quais o superaquecimento, o desgaste precoce e/ou a separação dos componentes internos do pneu pode ser desencadeado.
[0020] O Requerente, desta forma, observou que com uma redução no tempo de vulcanização e, consequentemente com o uso de temperaturas de molde superiores que exigem uma rápida consolidação da estrutura molecular dos elastômeros, a expulsão de pequenas quantidades de ar é impedida, o que poderia, de outra forma, levar mais tempo para permear através do elastômero ainda não reticulado em um processo de vulcanização por cura menos rápida. Além do mais, um alto tensionamento das estruturas da carcaça e/ou de cinta durante a vulcanização, que pode ser obtido estudando as geometrias apropriadas do molde e do pneu cru, parcialmente entra se opõe à pressão de vapor e, desta forma, tende a reduzir a força de pressão do pneu contra as paredes do molde, limitando assim a expulsão do ar como um resultado de tal pressão. O Requerente também observou que uma baixa razão da seção H/C do pneu limita as deformações impostas na estrutura de carcaça durante a modelagem realizada para o acoplamento do mesmo com a estrutura de cinta, de maneira a não favorecer a expulsão de nenhuma bolha de ar aprisionada entre o revestimento e a lona ou lonas de carcaça.
[0021] O Requerente, desta forma, percebeu que tomando as medidas apropriadas para minimizar a inclusão das partículas de ar durante a fabricação do pneu, e em particular durante a fabricação da lona ou lonas de carcaça e/ou as camadas de cintas, é possível obter melhorias significativas em termos qualitativos no produto final, bem como em termos de produtividade.
[0022] Mais especificamente, o Requerente finalmente descobriu que a inclusão das partículas de ar entre a superfície de deposição e os elementos tipo faixa individuais pode ser efetivamente reduzida com a ajuda, para a deposição dos elementos tipo faixa, de um rolo de pressão elasticamente deformável mediante a força exercida contra o tambor de formação, de maneira a adaptar o formato do mesmo ao da superfície de deposição em si.
[0023] Mais em particular, de acordo com um primeiro aspecto da mesma, a invenção se refere a um método para fabricar pneus para rodas de veículo.
[0024] Preferivelmente, pelo menos um componente de um pneu é formado em um tambor de formação depositando os elementos tipo faixa paralelos um ao lado do outro e arranjados um depois do outro em uma superfície de deposição que se estende ao longo de uma direção de desenvolvimento circunferencial do tambor de formação em uma posição radialmente externa com relação ao último.
[0025] Preferivelmente, a deposição de cada um dos ditos elementos tipo faixa acontece com a ajuda de pelo menos um rolo de pressão que opera em relação de impulso radial ao longo de uma área de contato que se estende transversalmente no respectivo elemento tipo faixa arranjado contra a superfície de deposição.
[0026] Preferivelmente, durante a deposição, o rolo de pressão traduz ao longo de uma direção longitudinal do elemento tipo faixa e é elasticamente deformado contra o dito elemento tipo faixa para adquirir, pelo menos ao longo da dita área de contato, um perfil na seção radial conformado de acordo com a dita superfície de deposição, de maneira a distribuir o dito impulso radial em toda largura do elemento tipo faixa.
[0027] De acordo com um segundo aspecto da mesma, a invenção se refere a um aparelho para fabricar pneus para rodas de veículo.
[0028] Preferivelmente, pelo menos um tambor de formação e pelo menos um dispositivo de instalação são providos para instalar os componentes do pneu no tambor de formação.
[0029] Preferivelmente, o dito pelo menos um dispositivo de instalação compreende uma unidade de deposição que compreende pelo menos um rolo de pressão para pelo menos um elemento tipo faixa a ser depositado.
[0030] Preferivelmente, o dito pelo menos um dispositivo de instalação compreende dispositivos de manuseio cruzado para a translação do dito rolo de pressão ao longo de uma direção longitudinal de cada elemento tipo faixa durante a deposição do mesmo.
[0031] Preferivelmente, o dito pelo menos um dispositivo de instalação compreende dispositivos de manuseio radial para transladar o dito rolo de pressão entre uma condição de carregamento, na qual o rolo de pressão está radialmente afastado de uma superfície de deposição radialmente externa com relação ao tambor de formação e uma condição de deposição, na qual dito rolo de pressão exerce um impulso radial oposto pela superfície de deposição ao longo de uma área de contato externamente provida pelo rolo de pressão.
[0032] Preferivelmente, o rolo de pressão é elasticamente deformável para adquirir, ao longo da dita área de contato na condição de deposição, um perfil em seção radial conformado de acordo com a dita superfície de deposição.
[0033] O Requerente considera que o uso de um rolo flexível permite maior uniformidade de aplicação do elemento tipo faixa de acordo com toda a extensão da superfície do mesmo, de maneira a significativamente reduzir ou eliminar a quantidade de bolhas de ar indesejavelmente aprisionadas entre a superfície radialmente interna do elemento tipo faixa e a superfície de deposição adjacente. A flexibilidade do rolo de pressão também permite a posterior modelagem da superfície de deposição operando também em tambores de formação em diferentes tamanhos e/ou de acordo com diferentes ângulos de deposição dos elementos tipo faixa. Graças a uma aplicação mais uniforme dos elementos tipo faixa únicos, também é possível usar elementos tipo faixa maiores para reduzir o número e o tempo necessários para sua aplicação de acordo com todo o desenvolvimento circunferencial do tambor de formação.
[0034] Em pelo menos um dos aspectos anteriores, a presente invenção tem ainda um ou mais das seguintes características preferidas.
[0035] Preferivelmente, o rolo de pressão é móvel radialmente ao tambor de formação na direção de uma condição de deposição na qual o dito rolo de pressão opera em relação de impulso contra o tambor de formação.
[0036] Preferivelmente, antes de atingir a condição de deposição, o rolo de pressão vai além de uma condição transitória na qual o elemento tipo faixa está pelo menos parcialmente em contato ao longo de uma linha longitudinal mediana do mesmo com o dito rolo de pressão e a dita superfície de deposição, enquanto que as bordas longitudinais respectivamente opostas do elemento tipo faixa são separadas do rolo de pressão e/ou da superfície de deposição.
[0037] Preferivelmente, durante a deposição, o rolo de pressão é submetido a uma deformação elástica por curvamento ao longo de um eixo de rotação do mesmo.
[0038] Preferivelmente, durante a deposição, o rolo de pressão mantém uma dimensão axial do mesmo substancialmente constante ao longo da área de contato.
[0039] Fricção ou outros estresses anormais são, assim, contrapostos, o que pode causar pregas ou danos na superfície do elemento tipo faixa.
[0040] Preferivelmente, pelo menos um dos ditos elementos tipo faixa é depositado com uma borda longitudinal do mesmo radialmente sobreposta na borda longitudinal de um elemento tipo faixa previamente depositado, em uma zona de sobreposição submetida à ação do rolo de pressão.
[0041] Preferivelmente, o rolo de pressão tem porções axiais elasticamente móveis umas com relação às outras radialmente ao eixo de rotação do rolo.
[0042] A mobilidade das porções axiais permite que o rolo de pressão se adapte ao formato da superfície de deposição, ao mesmo tempo em que também segue as variações de espessura do artigo nas áreas de junção.
[0043] Preferivelmente, durante a deposição, o rolo de pressão mantém um desenvolvimento circular transversal à área de contato.
[0044] Preferivelmente, durante a deposição, o rolo de pressão é angularmente girável em um plano substancialmente radial com relação ao tambor de formação.
[0045] Assim, é promovida uma versatilidade do rolo de pressão, de maneira tal que o impulso exercido no elemento tipo faixa pelo dito rolo seja sempre substancialmente ortogonal à superfície de deposição.
[0046] Preferivelmente, o rolo de pressão é radialmente móvel com relação ao tambor de formação contra a ação dos membros de impulso elástico.
[0047] Preferivelmente, o rolo de pressão é elasticamente deformável curvando ao longo de um eixo de rotação do mesmo.
[0048] Preferivelmente, a flexibilidade do rolo de pressão ao longo do eixo de rotação do mesmo é de maneira tal para produzir um cambagem de deformação por curvamento pelo menos igual a 2*10-5 m/N, mais preferivelmente pelo menos igual a 5*10-5 m/N.
[0049] Assim, é obtida uma versatilidade suficiente do rolo de pressão para o formato da superfície de deposição.
[0050] Preferivelmente, o dito rolo de pressão é substancialmente incompressível em uma direção axial, paralela ao eixo de rotação do mesmo.
[0051] Preferivelmente, o dito rolo de pressão compreende uma mola helicoidal que tem bobinas consecutivamente lado a lado ao longo do dito eixo de rotação.
[0052] Preferivelmente, as ditas bobinas são arranjadas uma contra a outra pelo menos na dita condição de carregamento.
[0053] Preferivelmente, na condição de deposição, as ditas bobinas são arranjadas um contra outra em uma porção circunferencial do rolo de pressão radialmente em contato com o elemento tipo faixa.
[0054] Preferivelmente, o rolo de pressão é rotavelmente suportado por um suporte de apoio angularmente girável sobre um eixo de oscilação.
[0055] Preferivelmente, as oscilações angulares do suporte de apoio sobre o eixo de oscilação correspondem às oscilações angulares do eixo de rotação do rolo de pressão em um plano substancialmente radial com relação ao tambor de formação.
[0056] Preferivelmente, o dito eixo de oscilação é substancialmente ortogonal a um plano horizontal do eixo de rotação do rolo de pressão.
[0057] Preferivelmente, o dito eixo de oscilação é substancialmente tangente a uma circunferência concêntrica a um eixo geométrico do tambor de formação.
[0058] Preferivelmente, membros de equilíbrio elástico são providos, operando no suporte de apoio para manter o rolo de pressão em uma orientação intermediária entre duas posições de oscilação extremas.
[0059] Preferivelmente, as extremidades axialmente opostas da dita mola helicoidal são axialmente encaixadas nas respectivas buchas rotavelmente engatadas a um suporte de apoio.
[0060] Preferivelmente, o rolo de pressão é operativamente transportado por um elemento de suporte no qual os ditos dispositivos de manuseio radial operam.
[0061] Preferivelmente, os membros de impulso elástico são providos para elasticamente empurrar, na condição de deposição, o rolo de pressão na direção da superfície de deposição.
[0062] Preferivelmente, o dito suporte de apoio é restrito ao element de suporte de uma maneira girável em torno do dito eixo de oscilação.
[0063] Características e vantagens adicionais ficarão mais evidentes na descrição detalhada de uma modalidade preferida, mas não exclusiva, de um método e um aparelho para fabricar pneus para rodas de veículo de acordo com a presente invenção.
[0064] Tal descrição é dada daqui em diante com referência aos desenhos anexos, providos somente para fins ilustrativos e, desta forma, não limitantes, nos quais: - a figura 1 esquematicamente mostra uma vista de cima de um aparelho para fabricar pneus para rodas de veículo feito de acordo com a presente invenção; - a figura 2 esquematicamente mostra uma vista em perspectiva de um tambor de formação engatado a uma estação de deposição do elemento tipo faixa; - a figura 3 esquematicamente mostra uma unidade de deposição vista de acordo com o traço III-III na figura 2, em uma condição transitória entre uma condição de carregamento e uma condição de deposição; - a figura 4 mostra a unidade de deposição na figura 3 na condição de deposição; - a figura 5 mostra uma seção diametral partida de um pneu que pode ser fabricado com o método e aparelho me questão.
[0065] Com referência às figuras anteriores, o numeral de referência 1 identifica como um conjunto um aparelho para fabricar pneus para rodas de veículo projetado para implementar um método de acordo com a presente invenção.
[0066] O aparelho 1 é projetado para fabricar pneus 2 (figura 5) compreendendo essencialmente pelo menos uma estrutura de carcaça 3 que tem pelo menos uma lona de carcaça 4. Uma camada hermética do material elastomérico ou, assim chamado revestimento 5, pode ser aplicada internamente à lona/lonas de carcaça 4. Duas estruturas de ancoramento anelares 6 que compreendem, cada uma, um assim chamado núcleo do talão 6a que carrega um enchedor elastomérico 6b em posição radialmente externa são engatadas às respectivas abas na extremidade 4a da lona ou lonas de carcaça 4. As estruturas de ancoramento anelares 6 são integradas na proximidade das zonas normalmente identificadas pelo nome dos “talões” 7, nas quais o engate entre o pneu 2 e um respectivo aro de montagem normalmente ocorre.
[0067] Uma estrutura de cinta 8 que compreende uma ou mais camadas de cintas 8a, 8b é circunferencialmente aplicada em torno da lona/lonas de carcaça 4 e uma banda de rodagem 9 é circunferencialmente sobreposta na estrutura de cinta 8.
[0068] A estrutura de cinta 8 pode ser associada com as assim chamadas “inserções sob a cinta” 10 colocadas cada entre a lona/lonas de carcaça 4 e uma das bordas da extremidade axialmente oposta da estrutura de cinta 8. Além ou alternativamente às inserções sob a cinta 10, inserções anelares (não mostradas) feitas de material elastomérico e/ou compreendendo cordonéis têxteis ou metálicos substancialmente paralelos à direção de desenvolvimento circunferencial do pneu (camada da cinta a 0 graus) ou outros elementos de reforço podem ser radialmente sobrepostas pelo menos às bordas da extremidade axialmente oposta das camadas de cintas 8a, 8b e/ou interpostas entre as mesmas camadas de cintas 8a, 8b, pelo menos nas ditas bordas da extremidade.
[0069] Duas paredes laterais 11, que se estendem, cada, do respectivo talão 7 para uma borda lateral correspondente da banda de rodagem 9, são aplicadas em posições lateralmente opostas na lona/lonas de carcaça 4.
[0070] Os ditos componentes do pneu 2 são fabricados em um ou mais tambores de formação 12a, 12b movendo os ditos tambores de formação, preferivelmente por meio de um ou mais braços robotizados “R” do tipo antropomórfico, preferivelmente com pelo menos 6 eixos de rotação (figura 1), entre diferentes estações de trabalho em cada uma das quais dispositivos especiais preferivelmente aplicam produtos semiacabados elementares no tambor ou tambores de formação 12a, 12b.
[0071] Em uma modalidade preferida, esquematicamente ilustrada a título de exemplo na figura 1, o aparelho 1 compreende uma linha de construção da carcaça 13, uma linha de construção da manga externa 14 e uma estação de moldagem 15. Na linha de construção da carcaça 13, um ou mais primeiros tambores de formação 12a são sequencialmente movidos entre diferentes estações de trabalho arranjadas para formar, em cada tambor de formação 12a, uma manga de carcaça que compreende a lona ou lonas de carcaça 4, revestimento 5, as estruturas de ancoramento anelares 6 e opcionalmente pelo menos parte das paredes laterais 11. Cada um dos primeiros tambores de formação 12a usados ao longo da linha de construção da carcaça 13 pode ser representado por um assim chamado “tambor de fabricação” do tipo “primeiro estágio” ou do tipo “estágio único”, no qual a estrutura de carcaça 3 é construída e/ou instalada.
[0072] Ao mesmo tempo, na linha de construção da manga externa 14, um ou mais segundos tambores de formação 12b são sequencialmente movidos entre diferentes estações de trabalho projetadas para formar uma manga externa em cada uma delas, compreendendo pelo menos a estrutura de cinta 8, a banda de rodagem 9 e, opcionalmente, as inserções sob a cinta 10 e/ou pelo menos parte das paredes laterais 11. Cada um dos segundos tambores de formação 12b usados ao longo da linha de construção da manga externa 14 pode, por exemplo, ser representado por um assim chamado “tambor auxiliar”.
[0073] Na estação de moldagem 15, a manga externa é removida do segundo tambor de formação 12b para ser acoplado à estrutura de carcaça 3, previamente formada ao longo da linha de construção da carcaça 13, pelo formato toroidal do último.
[0074] Os pneus fabricados 2 são então sequencialmente transferidos para pelo menos uma unidade de vulcanização, não mostrada.
[0075] De acordo com a presente invenção, considera-se que pelo menos um dos componentes do pneu 2, por exemplo, pelo menos uma lona de carcaça 4 e/ou pelo menos uma camada da cinta 8a, 8b, seja formada no respectivo tambor de formação 12a, 12b por deposição de produtos semiacabados elementares no formato dos elementos tipo faixa “B” paralelos lado a lado um ao outro e arranjados um depois do outro em uma superfície de deposição “S”, que se estende ao longo de uma direção de desenvolvimento circunferencial do tambor de formação em si, em uma posição radialmente externa ao último.
[0076] Preferivelmente, cada elemento tipo faixa “B” tem uma dimensão transversa aproximadamente de cerca de 2 mm a cerca de 50 mm, por exemplo, entre cerca de 20 mm e cerca de 40 mm.
[0077] No exemplo mostrado neste documento, com referência particular às figuras 2 a 4, um primeiro tambor de formação 12a usado para fabricar a estrutura de carcaça 3 é operativamente engatado a uma estação de deposição do elemento tipo faixa 16 arranjada ao longo da linha de construção da carcaça 13, para formar a lona de carcaça 4 na superfície de deposição “S” provida pelo tambor de formação em si.
[0078] A estação de deposição do elemento tipo faixa 16 compreende pelo menos um dispositivo de instalação 17 configurada para depositar os elementos tipo faixa “B” em relação de aproximação circunferencial mútua no tambor de formação 12a. Em ocorrência, podem ser providos dois ou mais dispositivos de instalação diametricamente opostos 17 ou diferentemente distribuídos em torno de um eixo geométrico “X-X” do tambor de formação 12a.
[0079] Deve-se notar que a dita superfície de deposição “S” pode ser a superfície radialmente externa do tambor de formação 12a ou, preferivelmente, a superfície radialmente externa provida pelo revestimento 5 e/ou quaisquer outros componentes do pneu 2 já depositados no dito tambor de formação 12a.
[0080] Preferivelmente, o tambor de formação 12a é posicionado e suportado rotavelmente em torno de seu eixo geométrico “X-X”. Os dispositivos não mostrados, por exemplo, no formato de um mandril acionado por um motor, servem para rotar o tambor de formação 12a em torno do dito eixo geométrico “X-X”. Mais em particular, o tambor de formação 12a pode ser rotado de acordo com etapas de rotação angulares. Em cada parada entre as duas etapas angulares subsequentes, o dispositivo de instalação 17 aplica um elemento tipo faixa “B”. A largura das etapas de rotação angulares pode ser selecionada de maneira tal que, dependendo das exigências de construção, os elementos tipo faixa “B” sejam ligeiramente espaçados, ou mutuamente em contato um com o outro, de maneira a formar a lona de carcaça 4 ou outro componente que tem um desenvolvimento circunferencial substancialmente contínuo e homogêneo em torno do eixo geométrico “X-X” do tambor de formação 12a. Mais em particular, é preferível que pelo menos na fabricação da lona de carcaça 4, um ou mais dos elementos tipo faixa são depositados cada com uma borda longitudinal do mesmo radialmente sobreposta na borda longitudinal de um elemento tipo faixa previamente depositado em uma zona de sobreposição “Z”.
[0081] Também pode-se considerar que o tambor de formação 12a e o dispositivo de instalação 17 podem ser angularmente orientados um com relação ao outro, por exemplo, em torno de um eixo de orientação que fica preferivelmente em um plano de simetria transversal “P” do tambor em si. Assim, é possível modificar, dependendo das exigências de construção, um ângulo de deposição “α” dos elementos tipo faixa “B” com relação à direção de desenvolvimento circunferencial do tambor de formação 12a. De maneira a gerar uma carcaça 4, tal ângulo de deposição “α” pode ser, por exemplo, entre cerca de 70° e cerca de 100°. De maneira a gerar uma camada da cinta 4, tal ângulo de deposição “α” pode ser, por exemplo, entre cerca de 45° e cerca de 60°.
[0082] O dispositivo de instalação 17 compreende pelo menos uma unidade de alimentação 18 projetada para alimentar, preferivelmente um de cada vez, os cortes dos elementos tipo faixa “B” de acordo com um tamanho predeterminado em uma unidade de deposição 19.
[0083] Os elementos tipo faixa “B” são preferivelmente obtidos cortando operações sequencialmente realizadas em pelo menos um elemento alongado contínuo 20 que vem de um dispositivo de desenho e/ou cronograma, ou de uma bobina de alimentação e, desta forma, têm todos a mesma largura “W”. Preferivelmente, uma largura “W” como esta está entre cerca de 20 mm e cerca de 40 mm.
[0084] O elemento alongado contínuo 20, e consequentemente os elementos tipo faixa “B” obtidos dele, têm uma pluralidade de cordonéis ou elementos tipo fio semelhantes de um material metálico ou têxtil que se estende paralelo um ao outro ao longo do desenvolvimento longitudinal do elemento alongado e do elemento tipo faixa “B” em si, e pelo menos parcialmente revestido por uma camada de material elastomérico aplicada através de uma operação de desenho e/ou cronograma.
[0085] A unidade de alimentação 18 pode ser, por exemplo, do tipo descrito em US 8.342.220 B2 em nome do mesmo Requerente. Em particular, a unidade de alimentação 18 compreende pelo menos um membro de corte 21 arranjados para cortar o elemento alongado contínuo 20 perpendicularmente ou de acordo com uma inclinação predeterminada com relação ao desenvolvimento longitudinal do mesmo, para obter os elementos tipo faixa únicos “B”. O membro de corte 21 é associado a pelo menos um membro de preensão 22 móvel entre uma primeira posição de trabalho, na qual é projetado para engatar-se a uma extremidade terminal do elemento alongado contínuo 20 próximos ao membro de corte 21, e uma segunda posição de trabalho na qual ele é removido do membro de corte em si.
[0086] Depois da translação da primeira para a segunda posição de trabalho, o membro de preensão 22 puxa o elemento alongado contínuo 20 de maneira a se estender além do membro de corte 21 e preferivelmente em uma posição radialmente lado a lado em uma distância curta do tambor de formação 12a, de acordo com uma seção que tem o comprimento que corresponde ao do elemento tipo faixa “B” a ser obtido depois do subsequente acionamento do membro de corte em si.
[0087] A unidade de deposição 19 é projetada para sequencialmente se engatar a cada um dos elementos tipo faixa “B” preparados da maneira descrita anteriormente para determinar a aplicação da mesma contra a superfície de deposição “S” provida pelo tambor de formação 12a.
[0088] A unidade de deposição 19 compreende pelo menos um rolo de pressão 23 rotavelmente suportado em torno de um respectivo eixo de rotação Y-Y arranjado transversalmente, preferivelmente perpendicular à direção de desenvolvimento longitudinal do elemento tipo faixa “B”.
[0089] Mais em particular, em uma modalidade preferida, pelo menos dois rolos de pressão 23 são usados, cada transportado por um elemento de suporte móvel 24 ao longo de uma estrutura de guia 25 que se estende preferivelmente em uma direção perpendicular ao desenvolvimento dos eixos de rotação Y-Y dos rolos de pressão 23.
[0090] A unidade de deposição 19 é associada aos dispositivos de manuseio cruzado, não mostrados uma vez que eles podem ser implementados de qualquer maneira conveniente, por exemplo, operando entre a estrutura de guia 25 e os elementos do suporte 24 para transladar os rolos de pressão 23 em distanciamento mútuo ao longo da estrutura de guia 25. O manuseio cruzado dos rolos de pressão 23 preferivelmente acontece entre uma primeira condição de operação (figura 2), em que eles estão reciprocamente lado a lado, preferivelmente na proximidade de um plano de simetria transversal “P” do tambor de formação 12a e em uma posição simetricamente centralizada com relação à linha central longitudinal do elemento tipo faixa “B”, e uma segunda condição de operação (não mostrada), em eles são distanciados do plano de simetria transversal “P”. Desta forma, os rolos de pressão 23 transladam de acordo com uma direção longitudinal do elemento tipo faixa “B” durante a deposição do mesmo.
[0091] Os dispositivos de manuseio radial também são providos, projetados para transladar os rolos de pressão 23 em proximidade radial à superfície de deposição “S” do tambor de formação 12a. Estes dispositivos de manuseio radial não são ilustrados ou descritos em detalhes, uma vez que eles podem ser implementados de qualquer maneira conveniente por versados na técnica e podem, por exemplo, operar na estrutura de guia 25 e/ou diretamente nos elementos do suporte 24 de maneira a colocar o elemento tipo faixa “B” em relação de contato na superfície de deposição “S”. Mais em particular, na ação dos dispositivos de manuseio, cada rolo de pressão 23 é transladável entre uma condição de carregamento, na qual ele está radialmente distante da superfície de deposição “S”, conforme mostrado na figura 2, e uma condição de deposição, na qual o rolo de pressão 23 opera contra o elemento tipo faixa “B” em relação de impulso radial, ao contrário da superfície de deposição “S”, conforme mostrado na figura 4.
[0092] De acordo com a presente invenção, cada rolo de pressão 23 é elasticamente deformável. Além do mais, cada rolo de pressão 23 é deformável por curvamento elasticamente ao longo do eixo de rotação Y-Y do mesmo. Com esta finalidade, o rolo de pressão 23 pode vantajosamente compreender pelo menos uma mola helicoidal 26, preferivelmente de material metálico, que tem bobinas 26a consecutivamente lado a lado ao longo do dito eixo de rotação Y-Y. Preferivelmente, as extremidades opostas da mola helicoidal 26 são axialmente encaixadas nas respectivas buchas 27, engatadas rotavelmente, coaxialmente ao eixo de rotação Y-Y, a porções de extremidade axialmente opostas 28a de um suporte de apoio 28. Preferivelmente, o suporte de apoio 28 é engatada ao elemento de suporte 24 por meio de um pino 29 arranjado em uma posição substancialmente central entre as respectivas porções da extremidade 28a. O suporte de apoio 28 é, desta forma, angularmente oscilatória em um plano substancialmente radial com relação ao tambor de formação 12a, em torno de um respectivo eixo de oscilação definido pelo pino 29, substancialmente ortogonal a um plano horizontal do eixo de rotação Y-Y do rolo de pressão 23 e preferivelmente tangente a uma circunferência concêntrica ao eixo geométrico “X-X” do tambor de formação 12a. As oscilações angulares do suporte de apoio 28 sobre o eixo de oscilação definidas pelo pino 29 correspondem às oscilações angulares do eixo de rotação “Y-Y” do rolo de pressão 23 em um plano substancialmente radial com relação ao tambor de formação 12a.
[0093] Preferivelmente, duas molas de tração 30 ou membros de equilíbrio elástico equivalentes operam no suporte de apoio 28, na proximidade das porções da extremidade mutuamente opostas 28a, respectivamente, para manter o rolo de pressão 23 de acordo com uma orientação intermediária predeterminada entre duas posições de oscilação extremas.
[0094] Os membros de impulso elástico (31, 32) podem ser interpostos entre o suporte de apoio 28 e o elemento de suporte 24 para promover, na condição da aplicação, uma ação de impulso substancialmente constante do rolo de pressão 23 contra o elemento tipo faixa “B” e, assim, contra o tambor de formação 12a. Mais em particular, por exemplo, pode-se considerar que o suporte de apoio 28 é realizada por um cursor 31 guiado que se move através do elemento de suporte 24. Uma mola de impulso 32 opcionalmente pré-carregada por pré-carga de compressão opera entre o elemento de suporte 24 e um ombro 31a carregado pelo cursor 31 para empurrar o rolo de pressão 23 na direção do tambor de formação 12a.
[0095] Conforme pode ser visto na figura 2, na condição de carregamento, o elemento tipo faixa “B” previamente cortado na ação do membro de corte 21 é preferivelmente colocado em contato contra os rolos de pressão 23 a uma certa distância da superfície de deposição “S”.
[0096] De maneira a reter adequadamente o elemento tipo faixa “B” nos casos entre o corte do último na ação do membro de corte 21 e a aplicação no tambor de formação 12a, pode-se considerar que pelo menos um membro de retenção auxiliar 33 é engatado. Cada membro de retenção auxiliar 33 pode, por exemplo, compreender uma placa (ou outro elemento mecânico) semelhante que se estende do respectivo elemento de suporte 24 para prover um assento de apoio ao elemento alongado 20, que é puxado pelo membro de preensão 22, e ao corte do elemento tipo faixa “B”.
[0097] Durante o manuseio radial da condição de carregamento mostrado na figura 2, cada rolo de pressão 23, antes de atingir a condição de deposição em relação de impulso contra a superfície de deposição “S”, ocorre em uma condição transitória no momento no qual o contato inicial do elemento tipo faixa “B” contra a superfície de deposição “S” acontece, preferivelmente na proximidade de um plano de simetria axial “C” do rolo de pressão 23. Na condição transitória, devido à curvamento da superfície de deposição “S”, as bordas longitudinais respectivamente opostas do elemento tipo faixa “B” em si ainda são espaçadas pelo rolo de pressão 23 e/ou pela superfície de deposição “S”, enquanto que o elemento tipo faixa “B” ocorre tangencialmente em contato, na proximidade de uma linha longitudinal mediana do mesmo, com o rolo de pressão 23 e com a superfície de deposição “S”, conforme mostrado na figura 3.
[0098] Até que uma condição transitória seja alcançada, a mola helicoidal 26 que constitui cada um dos rolos de pressão 23 mantém uma condição de repouso de acordo com uma configuração substancialmente cilíndrica, com as respectivas bobinas 26a arranjadas uma contra a outra de acordo com todo o desenvolvimento circunferencial da mola helicoidal 26 em si.
[0099] Apesar de o rolo de pressão 23, devido ao contato mútuo entre as bobinas 26a, ser substancialmente não compressível na direção axial, isto é, paralelo ao eixo de rotação “Y-Y” das mesmas, a mola helicoidal 26 ainda confere uma estrutura elasticamente deformável ao rolo de pressão 23. Mais em particular, as características da mola helicoidal 26 são preferivelmente selecionadas de maneira a conferir ao rolo de pressão 23 uma flexibilidade predeterminada ao longo de seu eixo de rotação “Y-Y”.
[00100] Preferivelmente, a flexibilidade é tal que o rolo de pressão 23, devido ao impulso radial aplicado às suas extremidades pelas porções da extremidade 28a do suporte de apoio 28, e contrabalançado no plano de simetria axial do rolo de pressão em si devido ao contato na superfície de deposição “S”, tenha uma cambagem de deformação por curvamento pelo menos igual a 2*10-5 m/N, mais preferivelmente pelo menos igual a 5*10-5 m/N.
[00101] Desta maneira, passando além da condição transitória para atingir a condição de deposição, o rolo de pressão 23 é submetido a uma deformação elástica por curvamento ao longo de seu eixo de rotação “Y-Y”. Tal deformação elástica permite uma adaptação do formato do rolo de pressão 23 ao da superfície de deposição “S”, de maneira a seguir a curvamento circunferencial e/ou transversal do mesmo progressivamente, começando da linha central longitudinal em direção às extremidades axialmente opostas do rolo de pressão em si.
[00102] Assim, a aplicação de uma ação de impulso radial uniformemente distribuída é promovida ao longo de todo o desenvolvimento de uma área de contato entre o rolo de pressão 23 e o elemento tipo faixa “B”. A dita área de contato, definida na superfície externa do rolo de pressão 23, se estende de acordo com um desenvolvimento substancialmente linear transversalmente ao elemento tipo faixa “B”, aproximadamente ao longo de uma geratriz do sólido de rotação representado pela configuração cilíndrica do rolo em si. Ao se atingir a condição de deposição, o rolo de pressão 23 é, assim, elasticamente deformado contra o elemento tipo faixa “B”, tomando um perfil da seção radial que corresponde ao da superfície de deposição “S” pelo menos ao longo da área de contato.
[00103] A deformação por curvamento do rolo de pressão 23 pode ser promovida por uma mobilidade radial mútua de bobinas únicas 26a da mola helicoidal 26. As bobinas 26a, de fato, são porções axiais do rolo de pressão 23 elasticamente móveis uma com relação à outra, também radialmente ao eixo de rotação “Y-Y” do rolo de pressão em si, de maneira a seguir quaisquer irregularidades da superfície de deposição “S” devido à presença de ombros diamétricos e/ou à sobreposição das bordas longitudinais dos elementos tipo faixa “B” circunferencialmente consecutivos nas zonas de sobreposição “Z”.
[00104] Quando a condição de deposição é atingida, a deformação por curvamento do rolo de pressão 23 opcionalmente pode causar um deslocamento axial recíproco das bobinas 26a nas áreas circunferenciais distante da superfície de deposição “S”, enquanto que as mesmas bobinas 26a permanecem arranjadas uma contra a outra nas áreas circunferenciais radialmente em contato com o elemento tipo faixa “B” e próximo à superfície de deposição “S”, conforme claramente mostrado na figura 4.
[00105] Em outras palavras, o desenvolvimento axial do rolo de pressão 23, pelo menos ao longo da área de contato, permanece quase constante, apesar da deformação por curvamento do rolo em si.
[00106] Preferivelmente, o alcance da condição de deposição acontece com os rolos de pressão 23 mutuamente aproximados na proximidade do plano de simetria transversal “P” do tambor na primeira condição de operação. Quando a condição de deposição é alcançada, uma seção longitudinal mediana do elemento tipo faixa “B” transportada pela unidade de deposição 19, que se estende entre os rolos de pressão 23 na primeira condição de operação, adere contra a superfície de deposição “S”. Os dispositivos de manuseio cruzado subsequentemente causam um distanciamento mútuo dos rolos de pressão 23 na direção da segunda condição de operação. Durante esta transferência, cada um dos rolos de pressão 23 rola ao longo do elemento tipo faixa “B” viajando dele na direção da respectiva extremidade, exercendo a ação de impulso radial uniformemente distribuída sobre todo o desenvolvimento do elemento tipo faixa “B” afetado pela passagem do rolo de pressão 23. O uso de molas helicoidais de metal 26 cria cada rolo de pressão 23, deformando ao mesmo tempo elasticamente como descrito anteriormente devido ao impulso radial, mantém um desenvolvimento circular na transversal, também na área de contato onde a ação de impulso é concentrada.
[00107] De maneira a evitar pregas e/ou outras distorções estruturais no elemento tipo faixa “B” devido ao enrolamento do rolo de pressão 23 nos pontos de aproximação mútua entre as bobinas 26a, é preferível usar molas helicoidais cujas bobinas 26a têm, cada, um perfil de corte transversal circular ou substancialmente elíptico. Entretanto, o uso de molas helicoidais com bobinas 26a que têm um formato retangular ou poligonal em seção transversal, opcionalmente com cantos arredondados também é considerado.
[00108] A uniformidade da ação do impulso radial exercida no desenvolvimento da superfície de cada elemento tipo faixa “B” durante a aplicação, devido à flexibilidade e versatilidade geométrica dos rolos de pressão 23, garante uma injeção de ar eficaz entre o elemento tipo faixa “B” e a superfície de deposição “S”, permitindo uma aplicação satisfatória dos elementos tipo faixa “B” mesmo em alta velocidade de operação. Em particular, é possível eliminar ou significativamente reduzir as bolhas de ar indesejadas também nas descontinuidades estruturais que podem ocorrer, por exemplo, nas áreas de sobreposição “Z”, isto é, ao longo das bordas longitudinais respectivamente sobrepostas dos elementos tipo faixa “B”, que são circunferencialmente adjacentes.
[00109] O Requerente observou que a eliminação de tais bolhas de ar permite uma redução significativa no resíduo de produção. Por exemplo, com referência particular à implementação das lonas de carcaça 4, de fato, observou-se que a presente invenção obtém uma melhor adesão dos elementos tipo faixa únicos “B” contra a superfície de deposição “S”. A prensagem uniformemente exercida através dos elementos tipo faixa “B” durante a aplicação também tende a eliminar ou reduzir as irregularidades da superfície que podem estar presentes na superfície de deposição “S”, especialmente quando a última é definida pelo revestimento 5 ou outro componente elastomérico feito por bobinamento, isto é, enrolamento em torno do tambor de formação 12a, 12b um elemento alongado contínuo do material elastomérico de acordo com bobinas mutuamente justapostas, e opcionalmente em sobreposição mútua parcial para formar uma camada substancialmente contínua. A ação de impulso exercida pelos rolos de pressão 23 também promove uma compactação de bobinas 26a, que forma o componente no qual os elementos tipo faixa “B” são aplicados, prevenindo assim o desprendimento indesejado entre os mesmos e os consequentes defeitos estruturais no produto final.
[00110] Uma melhor regularidade da superfície também é alcançada no desenvolvimento total da lona de carcaça 4 ou outro componente feito pela deposição dos elementos tipo faixa “B”. Esta condição resulta em uma redução adicional das bolhas de ar indesejadas durante a formação dos componentes adicionais, tais como paredes laterais 11 e/ou banda de rodagem 9, em particular se obtidos por bobinamento.
[00111] Uma redução significativa no resíduo de produção é assim obtida, também em relação aos pneus com razão da seção H/C muito pequena.
[00112] A limitação das bolhas de ar entre os componentes do pneu cru 2 permite ainda uma aceleração significativa dos processos de vulcanização (usando temperaturas superiores), uma vez que não é mais necessário dar ar aprisionado nos componentes do pneu o tempo necessário para escapar do mesmo mediante o efeito da pressão de moldagem antes da reticulação.
[00113] A possibilidade de submeter a estrutura de carcaça 3 e a estrutura de cinta 8 a uma alta tensão durante a vulcanização, por exemplo, para obter um desempenho de manuseio do pneu particular, também é promovida.

Claims (15)

1. Método para fabricar pneus para rodas de veículo, caracterizado pelo fato de que pelo menos um componente de um pneu é formado em um tambor de formação (12a, 12b) depositando-se elementos tipo faixa (B) paralelos e próximos uns aos outros e arranjados um depois do outro em uma superfície de deposição (S) que se estende ao longo de uma direção de desenvolvimento circunferencial do tambor de formação (12a, 12b) em uma posição radialmente externa com relação ao último; em que a deposição de cada um dos ditos elementos tipo faixa (B) acontece com a ajuda de pelo menos um rolo de pressão (23) que opera em relação de impulso radial ao longo de uma área de contato que se estende transversalmente no respectivo elemento tipo faixa (B) arranjado contra a superfície de deposição (S), em que, durante a deposição, o rolo de pressão (23) translada ao longo de uma direção longitudinal do elemento tipo faixa (B) e é elasticamente deformado contra o dito elemento tipo faixa (B) para adquirir, pelo menos ao longo da dita área de contato, um perfil em seção radial conformado de acordo com a dita superfície de deposição (S), de maneira a distribuir o dito impulso radial em uma largura total do elemento tipo faixa (B), em que durante a deposição, o rolo de pressão (23) é girável angularmente em um plano substancialmente radial com relação ao tambor de formação (12a, 12b).
2. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que, antes de alcançar a condição de deposição, o rolo de pressão (23) vai além de uma condição transitória na qual o elemento tipo faixa (B) está pelo menos parcialmente em contato ao longo de uma linha longitudinal mediana do mesmo com o dito rolo de pressão (23) e a dita superfície de deposição (S), enquanto que as bordas longitudinais respectivamente opostas do elemento tipo faixa (B) são separadas do rolo de pressão (23) e/ou da superfície de deposição (S).
3. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que pelo menos um dos ditos elementos tipo faixa (B) é depositado com uma borda longitudinal radialmente sobreposta na borda longitudinal de um elemento tipo faixa previamente depositado (B), em uma zona de sobreposição (Z) submetida à ação do rolo de pressão (23).
4. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que o rolo de pressão (23) tem porções axiais elasticamente móveis umas com relação às outras radialmente ao eixo de rotação (Y-Y) do rolo.
5. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que, durante a deposição, o rolo de pressão (23) mantém uma extensão circular em seção transversal na área de contato.
6. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que o rolo de pressão (23) é radialmente móvel com relação ao tambor de formação (12a, 12b) contra a ação de membros de impulso elástico.
7. Aparelho para fabricar pneus para rodas de veículo, por um método como definido em qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que compreende: pelo menos um tambor de formação (12a, 12b); pelo menos um dispositivo de instalação (17) para instalar os componentes do pneu no tambor de formação (12a, 12b); em que o dito pelo menos um dispositivo de instalação (17) compreende: uma unidade de deposição (19) que compreende pelo menos um rolo de pressão (23) para pelo menos um elemento tipo faixa (B) ser depositado; dispositivos de manuseio cruzado para transladar o dito rolo de pressão (23) ao longo de uma direção longitudinal de cada elemento tipo faixa (B) durante a deposição do mesmo; dispositivos de manuseio radial para transladar o dito rolo de pressão (23) entre uma condição de carregamento, na qual o rolo de pressão (23) está radialmente afastado de uma superfície de deposição (S) radialmente externa com relação ao tambor de formação (12a, 12b) e uma condição de deposição, na qual o dito rolo de pressão (23) exerce um impulso radial oposto pela superfície de deposição (S) ao longo de uma área de contato externamente provida pelo rolo de pressão (23); em que o rolo de pressão (23) é elasticamente deformável para adquirir, ao longo da dita área de contato na condição de deposição, um perfil em seção radial conformado de acordo com a dita superfície de deposição (S), em que o rolo de pressão (23) é suportado rotativamente por um suporte de apoio (28) angularmente girável em torno de um eixo de oscilação, em que oscilações angulares do suporte de apoio (28) em torno do eixo de oscilação correspondem a oscilações angulares do eixo de rotação (Y-Y) do rolo de pressão (23) em um plano substancialmente radial em relação ao tambor de formação (12a, 12b).
8. Aparelho de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que a flexibilidade do rolo de pressão (23) ao longo do eixo de rotação (Y-Y) do mesmo é de modo a produzir cambagem de deformação por curvamento pelo menos igual a 2*10-5 m/N.
9. Aparelho de acordo com a reivindicação 7 ou 8, caracterizado pelo fato de que o dito rolo de pressão (23) compreende uma mola helicoidal (26) que tem bobinas (26a) consecutivamente lado a lado ao longo do dito eixo de rotação (Y-Y).
10. Aparelho de acordo com qualquer uma das reivindicações 7 a 9, caracterizado pelo fato de que o dito eixo de oscilação é substancialmente ortogonal a um plano horizontal do eixo de rotação (Y-Y) do rolo de pressão (23).
11. Aparelho de acordo com qualquer uma das reivindicações 7 a 10, caracterizado pelo fato de que o dito eixo de oscilação é substancialmente tangente a uma circunferência concêntrica a um eixo geométrico (X-X) do tambor de formação (12a, 12b).
12. Aparelho de acordo com qualquer uma das reivindicações 7 a 11, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente membros de equilíbrio elástico que operam no suporte de apoio (28) para manter o rolo de pressão (23) em uma orientação intermediária entre duas posições de oscilação extremas.
13. Aparelho de acordo com qualquer uma das reivindicações 9 a 12, caracterizado pelo fato de que as extremidades axialmente opostas da dita mola helicoidal (26) são axialmente encaixadas em respectivas buchas (27) rotavelmente engatadas a um suporte de apoio (28).
14. Aparelho de acordo com qualquer uma das reivindicações 7 a 13, caracterizado pelo fato de que o rolo de pressão (23) é operativamente transportado por um elemento de suporte (24) no qual os ditos dispositivos de manuseio radial operam.
15. Aparelho de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato de que o dito suporte de apoio (28) é restrito ao elemento de suporte (24) de uma maneira girável em torno do dito eixo de oscilação.
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