BR112016013468B1

BR112016013468B1 - Método e aparelho para depositar uma peça de elemento elastomérico tipo banda em um suporte de formação

Info

Publication number: BR112016013468B1
Application number: BR112016013468-0A
Authority: BR
Inventors: Lorenzo PULICI; Stefano Paleari
Original assignee: Pirelli Tyre S.P.A.
Priority date: 2013-12-13
Filing date: 2014-12-12
Publication date: 2021-10-05
Also published as: US11433631B2; EP3079892B1; RU2676284C1; BR112016013468A2; CN106132680A; MX2016007367A; US20160361883A1; US12023885B2; US20220355560A1; CN106132680B; EP3079892A2; WO2015087289A3; WO2015087289A2

Abstract

método e aparelho para depositar uma peça de elemento elastomérico tipo banda em um suporte de formação. é descrito um método para depositar uma peça (100) de elemento elastomérico tipo banda em um suporte de formação (500) em um processo para construir um pneu para rodas de veículo. o método compreende alimentar uma peça (100) de elemento elastomérico tipo banda tendo um comprimento nominal predeterminado para o dito suporte de formação (500) ao longo de uma direção de alimentação predeterminada (a) e medir o comprimento real da dita peça (100) de elemento elastomérico tipo banda ao longo da dita direção de alimentação (a). se o dito comprimento real é menor que ou igual a um comprimento circunferencial de uma superfície de deposição (510) definida no suporte de formação (500), a dita peça (100) de elemento elastomérico tipo banda é depositada na dita superfície de deposição (510) enquanto o suporte de formação (500) rotaciona em torno de um eixo de rotação (x) da mesma. durante tal deposição a peça (100) de elemento elastomérico tipo banda é pressionada na dita superfície de deposição (510) com uma força de pressionamento selecionada como uma função do dito comprimento real. também é descrito um aparelho (1) que realiza o método mencionado anteriormente.

Description

DESCRIÇÃO

[001] A presente invenção se refere a um método e um aparelho para depositar uma peça de elemento elastomérico tipo banda em um suporte de formação em um processo para construir um pneu para rodas de veículo.

[002] O método e o aparelho da invenção são usados preferivelmente na construção de pneus para rodas de veículos de transporte pesados de quatro rodas (como caminhões, reboques, tratores, veículos articulados, ônibus, trailers, e outros veículos deste tipo), e em particular nas operações para depositar uma banda de rodagem em uma estrutura de correia anteriormente construída no suporte de formação.

[003] Os veículos de transporte pesados de quatro rodas em que referência é feita pertencem às categorias M2~M3, N2~N3 e O2~O4 definidas em “Consolidate Resolution of the Construction of Vehicles (R.E.3) (1997)”, Anexo 7, páginas 52 a 59, “Classification and definition of power- driven vehicles and trailers”.

[004] Em seguida, o termo “elastomérico” é usado para se referir a uma composição compreendendo pelo menos um polímero elastomérico e pelo menos um preenchedor de reforço. Preferivelmente, tal composição também compreende aditivos como, por exemplo, um agente de reticulação e/ou um plastificante. Graças à presença do agente de reticulação, tal material pode ser reticulado através de aquecimento, de maneira a formar o produto final.

[005] Os termos “radial” e “axial” e as expressões “radialmente interno/externo” e “axialmente interno/externo” são usados com referência à direção radial do suporte de formação sendo usado (isto é para uma direção perpendicular ao eixo de rotação do suporte de formação mencionado anteriormente) e para a direção axial do suporte de formação sendo usado (isto é para uma direção paralela ao eixo de rotação do suporte de formação mencionado anteriormente). Os termos “circunferencial” e “de maneira circunferencial”, por outro lado, são usados com referência à extensão anular do suporte de formação mencionado anteriormente.

[006] A expressão “peça de elemento elastomérico tipo banda” é usada para indicar uma porção de comprimento predeterminado obtida através de uma operação de corte de um elemento elastomérico tipo banda contínuo. Para o bem da simplicidade geralmente será usado o termo “peça” para indicar a peça mencionada anteriormente de elemento elastomérico tipo banda.

[007] A expressão “comprimento nominal” é usada para indicar o comprimento em que a operação de corte mencionada anteriormente é usada.

[008] A expressão “comprimento circunferencial”, com referência a uma superfície de deposição substancialmente cilíndrica, é usada para indicar o comprimento de uma extensão longitudinal no plano da dita superfície de deposição.

[009] A expressão “linha teórica” é usada para indicar uma linha que na realidade não está presente e que é determinada após os cálculos apropriados.

[0010] Com “face” superior/inferior de uma banda de rodagem se tem por intenção a superfície que está localizada em uma posição radialmente interna/externa uma vez que a banda de rodagem em si é depositada no suporte de formação.

[0011] Um pneu para rodas de veículo em geral compreende uma estrutura de carcaça compreendendo pelo menos uma lona de carcaça formada de cordões de reforço incorporados em uma matriz de material elastomérico. A lona de carcaça possui bordas de extremidade respectivamente engatadas com estruturas de ancoragem de coroa circular. Os últimos são arranjados nas áreas do pneu comumente identificadas com o nome “frisos” e normalmente são formados cada um por um inserto de coroa circular substancialmente circunferencial em que pelo menos um inserto de preenchimento é aplicado, em uma posição radialmente externa do mesmo. Tais insertos de coroa circular são identificados comumente como “núcleos de friso” e eles possuem a tarefa de manter o pneu firmemente fixado ao assento de ancoragem especificamente provido no aro da roda, evitando assim, em operação, que a borda de extremidade radialmente interna do pneu saia de tal assento.

[0012] Estruturas de reforço específicas tendo a função de aprimorar a transmissão de torque para o pneu podem ser providas nos frisos.

[0013] Uma estrutura de coroa está associada em uma posição radialmente externa com relação à estrutura de carcaça, a estrutura de coroa compreendendo uma estrutura de correia e, em uma posição radialmente externa com relação à estrutura de correia, uma banda de rodagem.

[0014] A estrutura de correia compreende uma ou mais camadas de correia arranjadas de maneira radial uma sobre a outra e tendo cordões de reforço têxteis ou metálicos com uma orientação cruzada e/ou uma orientação substancialmente paralela com a direção de extensão circunferencial do pneu.

[0015] Uma camada de material elastomérico, chamada de “correia subjacente”, pode ser provida entre a estrutura de carcaça e a estrutura de correia, a dita camada tendo a função de fazer a superfície radialmente externa da estrutura de carcaça tão uniforme quanto for possível para a subsequente aplicação da estrutura de correia.

[0016] A banda de rodagem também é feita de material elastomérico.

[0017] Uma assim chamada “camada subjacente” feita de material elastomérico pode ser arranjada entre a banda de rodagem e a estrutura de correia, a camada subjacente tendo propriedades adequadas para garantir uma união estacionária da banda de rodagem com a estrutura de correia.

[0018] Nas superfícies laterais da estrutura de carcaça, cada uma se estendendo a partir de uma das bordas laterais da banda de rodagem até a respectiva estrutura de ancoragem de coroa circular para os frisos, respectivas paredes laterais de material elastomérico são aplicadas.

[0019] Com referência particular à banda de rodagem, após ter sido feita, em geral é armazenada junto com uma pluralidade de outras bandas de rodagem em um dispositivo de armazenamento adequado, a partir do qual é tomado posteriormente a ser depositado em um suporte de formação.

[0020] US 2001/0008162 descreve um método para enrolar um elemento tipo banda em um tambor de construção. O elemento tipo banda é alimentado para o tambor de construção por uma correia de transportador para então ser enrolado no tambor de construção. Correia de transportador e tambor de construção são atuados na mesma velocidade. Através de um sensor apontado no tambor de construção a passagem da extremidade dianteira do elemento tipo banda sendo enrolada é detectada. Através de outro sensor apontado na correia de transportador a passagem da extremidade traseira do elemento tipo banda é detectada e consequentemente o comprimento da porção de elemento tipo banda que ainda precisa ser enrolado no tambor de construção é medido. Assim a razão entre o comprimento mencionado anteriormente e o comprimento circunferencial da porção de tambor de construção em que o elemento tipo banda ainda precisa ser depositado é calculada e apenas quando tal razão está dentro de uma faixa predeterminada de valores faz o enrolamento prosseguir, de outra forma tal enrolamento é parado.

[0021] Observou-se que, nas operações de enrolamento de uma peça de elemento elastomérico tipo banda em um suporte de formação em um processo para construir pneus para rodas de veículo, como, por exemplo, as operações para depositar uma banda de rodagem em uma superfície radialmente externa de uma estrutura de correia anteriormente depositada no suporte de formação, é necessário garantir que no fim do enrolamento a peça possui uma alta homogeneidade de superfície na direção circunferencial.

[0022] De acordo com o Depositante, de maneira a obter a homogeneidade circunferencial desejada é necessário obter uma alta precisão na união entre extremidade dianteira e extremidade traseira da peça depositada no suporte de formação. Em outras palavras, é necessário que no fim do enrolamento da peça no suporte de formação a extremidade dianteira da peça é definido em uma posição extremamente precisa próxima da extremidade traseira da mesma peça.

[0023] Notou-se que, tipicamente, a peça mencionada anteriormente é cortada a partir de um elemento elastomérico tipo banda contínuo para um comprimento mais curto do que o comprimento circunferencial da superfície de deposição no suporte de formação. Em tais circunstâncias, de maneira a obter o posicionamento mutuamente próximo desejado da extremidade dianteira e extremidade traseira da peça no suporte de formação geralmente é necessário que o perito realize uma intervenção manual. Tal trabalhador em particular precisa desanexar a extremidade traseira da peça a partir da respectiva superfície de deposição definida no suporte de formação, puxar a extremidade traseira mencionada anteriormente para a extremidade dianteira da peça e, finalmente, posicionar a extremidade traseira mencionada anteriormente com precisão lado a lado para a extremidade dianteira mencionada anteriormente.

[0024] Verificou-se que, devido à aderência intrínseca do material elastomérico e, no caso específico de peças com alta aderência (como, por exemplo, as bandas de rodagem para veículos de transporte pesado), à resistência tênsil do mesmo, trazendo manualmente a extremidade dianteira e a extremidade traseira da peça lado a lado requer, em adição ao cuidado necessário, um esforço físico substancial a partir do trabalhador.

[0025] Observou-se também que, novamente no caso específico de uma banda de rodagem, tal trabalhador também é requerido a fazer um esforço físico adicional para transferir a banda de rodagem a partir do dispositivo de armazenamento para o dispositivo de alimentação para alimentar a banda de rodagem para o suporte de formação, com a remoção do tecido de serviço tipicamente provido em uma face inferior da banda de rodagem para proteger e preservar a adesividade de tal face. Com relação a isto, deve ser considerado que as bandas de rodagem para veículos de transporte pesados podem pesar mais de 35 kg, possui um comprimento de mais de 3,5 metros e uma espessura de até cerca de 3 cm.

[0026] Notou-se também que o esforço físico que o trabalhador deve passar é adicionalmente piorado pela alta velocidade e frequência com o qual deve realizar as operações mencionadas anteriormente de remoção do tecido de serviço a partir da banda de rodagem, transferindo a banda de rodagem para o dispositivo de alimentação mencionado anteriormente e trazendo as extremidades de dianteira e traseira da peça lado a lado no suporte de formação. Isto ocorre devido à necessidade sempre presente de ter tempos de ciclo que são tão curtos quanto for possível de maneira a aumentar a produtividade.

[0027] Basicamente, verificou-se que, com tempos de ciclo da ordem, por exemplo, de uns poucos minutos, as operações mencionadas anteriormente, em adição a ser particularmente cansativo para o trabalhador, ocupam quase inteiramente todo o tempo do trabalhador, evitando assim que ele realize outras tarefas, como, por exemplo, o preparo de outros materiais para fazer outras bandas de rodagem ou para construir outros componentes do pneu. Além disso, o grande esforço físico passado pelo trabalhador impacta negativamente de maneira inevitável na precisão requerida na operação de união da peça dianteira-traseira no suporte de formação.

[0028] Observou-se também que, mesmo independentemente a partir das considerações destacadas acima com relação ao esforço físico/tempo tomado pelo trabalhador, trazendo manualmente a extremidade dianteira e extremidade traseira da peça de elemento elastomérico tipo banda lado a lado no suporte de formação frequentemente resulta em uma união de dianteira- traseira de qualidade baixa devido à dificuldade para o trabalhador para puxar toda a borda de extremidade do topo da peça igualmente. Também é impossível para garantir a capacidade de repetição para a junção mencionada anteriormente para diferentes peças.

[0029] À luz de tudo destacado acima, houve a necessidade de fazer as operações de união de dianteira-traseira da peça de elemento elastomérico tipo banda no suporte de formação totalmente automático, isto é, sem a necessidade para a intervenção manual pelo trabalhador. Isto é tanto para facilitar a carga de trabalho do trabalhador, que assim pode realizar outras tarefas, ao mesmo tempo mantendo tempos de ciclo extremamente curtos, e para garantir altos padrões em termos de precisão e capacidade de repetição da junção de dianteira-traseira mencionada anteriormente.

[0030] Percebeu-se que um requisito essencial para obter automaticamente uma junção de dianteira-traseira com alta precisão e capacidade de repetição está conhecendo o comprimento real da peça que é depositada no suporte de formação. De acordo com o Depositante, de fato, uma vez que tal informação foi obtida, é possível comparar tal dimensão com o comprimento circunferencial da superfície de deposição provido no suporte de formação (tal comprimento circunferencial sendo conhecido a partir do projeto ou após medição adequada), de forma a determinar precisamente, apenas nos casos em que o comprimento real da peça é menor do que o comprimento circunferencial mencionado anteriormente, a quantidade de deformação por estiramento (ou correção de comprimento) que a peça sendo depositada no suporte de formação deve ser sujeitada de forma que, no fim da deposição, tal peça possui um comprimento substancialmente igual ao comprimento circunferencial da superfície de deposição.

[0031] Percebeu-se também que tal estiramento (ou correção de comprimento) pode ser obtido de maneira vantajosa através do efeito de uma ação de pressionamento ou aperto da dita peça contra a superfície de deposição.

[0032] Observou-se assim que, conhecendo o comprimento circunferencial da superfície de deposição definida no suporte de formação e tendo medido o comprimento real da peça alimentado para a dita superfície de deposição, é possível obter automaticamente uma junção precisa e com reprodutibilidade da dianteira e da extremidade traseira da peça mencionada anteriormente, uma vez que a peça foi depositada no suporte de formação, exercendo uma força de pressionamento na dita peça como uma função do comprimento real da peça, e assim do estiramento que se deseja ser obtido na peça para ter o seu comprimento igual ao comprimento circunferencial da superfície de deposição.

[0033] Portanto, a presente invenção se refere, em um primeiro aspecto da mesma, a um método para depositar uma peça de elemento elastomérico tipo banda em um suporte de formação em um processo para construir um pneu para rodas de veículo.

[0034] Preferivelmente, o método compreende alimentar uma peça de elemento elastomérico tipo banda tendo um comprimento nominal predeterminado para o dito suporte de formação ao longo de uma direção de alimentação predeterminada.

[0035] Preferivelmente, o método compreende medir o comprimento real da dita peça de elemento elastomérico tipo banda ao longo da dita direção de alimentação.

[0036] Preferivelmente, se o dito comprimento real é menor que ou igual a um comprimento circunferencial de uma superfície de deposição definida no suporte de formação, a dita peça de elemento elastomérico tipo banda é depositada na dita superfície de deposição enquanto o dito suporte de formação rotaciona em torno de um eixo de rotação do mesmo.

[0037] Preferivelmente, se o dito comprimento real é menor do que o dito comprimento circunferencial da dita superfície de deposição, durante a deposição da dita peça de elemento elastomérico tipo banda na dita superfície de deposição a dita peça de elemento elastomérico tipo banda é pressionada para a dita superfície de deposição com uma força de pressionamento selecionada como uma função do dito comprimento real.

[0038] Preferivelmente, a força de pressionamento é tal como para estirar a dita peça de forma que, no fim da deposição da dita peça, o dito comprimento real substancialmente coincide com o dito comprimento circunferencial da dita superfície de deposição.

[0039] Considera-se que, graças à medição anterior do comprimento real da peça quase a ser depositada no suporte de formação e à aplicação, durante a deposição de tal peça no suporte de formação e em casos em que o comprimento real da peça é menor do que o comprimento da superfície de deposição, de uma força de pressionamento em que a quantidade é calculada como uma função do comprimento real medido de antemão, é possível obter um estiramento da peça por uma quantidade tal como para garantir que tal peça alcança um comprimento substancialmente igual ao comprimento circunferencial da superfície de deposição, obtendo assim uma junção precisa e com reprodutibilidade da dianteira e da extremidade traseira da peça depositada no suporte de formação.

[0040] Em um segundo aspecto do mesmo, a presente invenção se refere a um aparelho para depositar uma peça de elemento elastomérico tipo banda em um suporte de formação em um processo para construir um pneu para rodas de veículo.

[0041] Preferivelmente, o aparelho compreende pelo menos uma correia transportadora de alimentação para alimentar a dita peça de elemento elastomérico tipo banda para o dito suporte de formação ao longo de uma direção de alimentação.

[0042] Preferivelmente, o aparelho compreende um dispositivo de detecção para detectar o comprimento real da dita peça de elemento elastomérico tipo banda ao longo da dita direção de alimentação.

[0043] Preferivelmente, o aparelho compreende um dispositivo de deposição para depositar a dita peça de elemento elastomérico tipo banda em uma superfície de deposição definida no suporte de formação.

[0044] Preferivelmente, o dito dispositivo de deposição está arranjado a jusante do dito dispositivo de detecção com referência à dita direção de alimentação.

[0045] Preferivelmente, o aparelho compreende um dispositivo de pressionamento para pressionar a dita peça de elemento elastomérico tipo banda no dito suporte de formação.

[0046] Preferivelmente, o aparelho compreende um sistema de controle do dito dispositivo de pressionamento que, durante uma deposição da dita peça comandada pelo dito dispositivo de deposição e quando o dito comprimento real é menor do que um comprimento circunferencial da dita superfície de deposição, ativa o dito dispositivo de pressionamento de maneira a estirar a dita peça de forma que, no fim da deposição da dita peça, o dito comprimento real substancialmente coincide com o dito comprimento circunferencial.

[0047] Acredita-se que tal aparelho permite obter os efeitos técnicos discutidos acima. Em particular, graças à provisão do dispositivo de detecção mencionado anteriormente que detecta o comprimento real da peça e do sistema de controle mencionado anteriormente do dispositivo de pressionamento é possível aplicar à peça sendo depositada no suporte de formação, e através do dispositivo de pressionamento, uma força de pressionamento em que a quantidade é uma função do comprimento real de tal peça, de forma que, apenas nos casos em que o comprimento real da peça é menor do que o comprimento da superfície de deposição, um estiramento da peça é obtido por uma quantidade tal como para permitir uma junção precisa e reprodutível da dianteira e da extremidade traseira da peça depositada no suporte de formação.

[0048] A presente invenção, em pelo menos um dos aspectos mencionados anteriormente, pode ter pelo menos uma das seguintes características preferidas, tomadas individualmente ou em combinação.

[0049] Preferivelmente, a dita peça de elemento elastomérico tipo banda é uma banda de rodagem.

[0050] Preferivelmente, a dita força de pressionamento é obtida a partir de uma tabela de correlação (ou curve) entre a força de pressionamento e o comprimento real adquirido em um processo de calibração anterior.

[0051] Vantajosamente, a dita tabela (ou curva) é definida como uma função da geometria da peça e do composto usado.

[0052] Nas modalidades preferidas, a dita tabela de correlação (ou curve) pode ser modificada em tempo real com base em uma resposta que vem a partir de uma deposição anterior de uma peça diferente de elemento elastomérico tipo banda.

[0053] Preferivelmente, a peça de elemento elastomérico tipo banda depositada anteriormente possui a mesma geometria que a peça sendo depositada.

[0054] Preferivelmente, a peça de elemento elastomérico tipo banda depositada anteriormente possui o mesmo composto que a peça sendo depositada.

[0055] A resposta mencionada anteriormente preferivelmente é uma informação qualitativa no resultado da correção de comprimento aplicada na deposição anterior. Em outras palavras, é detectado se tal correção prévia foi insuficiente, correta, ou excessiva, de forma a adaptar consequentemente em tempo real a tabela de correlação (ou curva) para garantir uma junção de dianteira-traseira cada vez mais precisa.

[0056] Preferivelmente, medir o comprimento real da dita peça de elemento elastomérico tipo banda compreende:- detectar um primeiro instante de passagem de uma extremidade dianteira da dita peça de elemento elastomérico tipo banda.

[0057] Mais preferivelmente, medir o comprimento real da dita peça de elemento elastomérico tipo banda compreende:- detectar um segundo instante de passagem de uma extremidade traseira da dita peça de elemento elastomérico tipo banda.

[0058] Ainda mais preferivelmente, medir o comprimento real da dita peça de elemento elastomérico tipo banda compreende:- calcular o comprimento real da dita peça de elemento elastomérico tipo banda com base na detecção do dito primeiro instante e segundo instante.

[0059] Preferivelmente, detectar o dito segundo instante compreende: - determinar, partindo do dito primeiro instante, o instante em que a dita peça de elemento elastomérico tipo banda movido ao longo da dita direção de alimentação por um comprimento igual ou próximo do dito comprimento nominal.

[0060] A determinação do instante em que o movimento mencionado anteriormente ocorre é tornada possível pelo fato de que, em adição ao que é conhecido do comprimento nominal da peça, é conhecida a partir do projeto ou é detectável em tempo real a velocidade em que a peça se move para o suporte de formação.

[0061] Preferivelmente, calcular o comprimento real da dita peça de elemento elastomérico tipo banda compreende:- adquirir uma primeira imagem da dita extremidade traseira no dito segundo instante.

[0062] Mais preferivelmente, calcular o comprimento real da dita peça de elemento elastomérico tipo banda compreende: - comparar a dita primeira imagem com uma imagem de referência adquirida em um processo de calibração anterior.

[0063] Ainda mais preferivelmente, calcular o comprimento real da dita peça de elemento elastomérico tipo banda compreende:- determinar o comprimento real da dita peça de elemento elastomérico tipo banda com base na comparação entre a dita primeira imagem e a dita imagem de referência.

[0064] Nas modalidades preferidas, a dita primeira imagem e a dita imagem de referência são adquiridas através de uma telecâmera.

[0065] O uso de uma telecâmera é particularmente vantajoso já que torna possível obter uma imagem real da extremidade traseira da peça e para trabalhar em tal imagem real. Assim é de importância particular naqueles casos em que a extremidade traseira da peça possui um perfil irregular, como, por exemplo, em casos em que a peça é uma banda de rodagem. Neste caso, de fato, existe um perfil irregular causado pelo fato de que a extremidade traseira da peça é cortada ao longo de uma direção de corte formando, com a direção longitudinal da peça, um ângulo de corte que é diferente de um ângulo reto. Uma detecção de tal perfil irregular através de um sensor pode, de fato, ser difícil e não muito significativa.

[0066] Preferivelmente, comparar a dita primeira imagem com uma imagem de referência compreende:- determinar na dita primeira imagem a posição de uma primeira linha teórica representativa da dita extremidade traseira.

[0067] Tal linha teórica preferivelmente é determinada através de um algoritmo de cálculo adequado com base no perfil atual da extremidade traseira da peça.

[0068] Preferivelmente, no fim da deposição da dita peça de elemento elastomérico tipo banda na dita superfície de deposição, é previsto:- inverter pelo menos uma vez a direção de rotação do dito suporte de formação;- aumentar a dita força de pressionamento por um valor predeterminado.

[0069] A consolidação da junção de dianteira/traseira da peça no suporte de formação assim é obtida.

[0070] Preferivelmente, a dita inversão da direção de rotação é repetida pelo menos algumas vezes.

[0071] Preferivelmente, pressionando a dita peça de elemento elastomérico tipo banda compreende pressionar, instante a instante, duas porções adjacentes de maneira circunferencial da peça depositadas na dita superfície de deposição.

[0072] Tal provisão resulta em maior eficiência da ação de pressionamento e, portanto, um estiramento mais imediato da peça sendo depositada no suporte de formação.

[0073] Preferivelmente, a dita força de pressionamento possui diferentes valores ao longo de uma direção substancialmente perpendicular à dita direção de alimentação.

[0074] Deste modo existe a possibilidade de adaptar a ação de pressionamento para o comprimento específico das várias áreas da espessura. Em particular, possíveis áreas de comprimento mais curto com relação às outras podem ser pressionadas mais do que as últimas, de forma a obter uma junção de dianteira/traseira extremamente precisa.

[0075] Preferivelmente, a dita peça de elemento elastomérico tipo banda é movida ao longo da dita direção de alimentação até o dito suporte de formação com velocidade de alimentação substancialmente constante.

[0076] Vantajosamente, tal velocidade de alimentação é conhecida ou pode ser detectada em tempo real e é um parâmetro útil para medir o comprimento real da peça.

[0077] Preferivelmente, durante a deposição da dita peça de elemento elastomérico tipo banda na dita superfície de deposição, a velocidade de rotação do dito suporte de formação é aumentada por um valor predeterminado selecionado como uma função di a dita força de pressionamento.

[0078] Tal provisão produz uma variação no comprimento da peça sendo depositada, que auxilia a variação no comprimento obtida através do efeito da aplicação na peça da força de pressionamento mencionada anteriormente.

[0079] Preferivelmente a dita força de pressionamento (possivelmente auxiliada pelo aumento na velocidade relativa do suporte de formação com relação à velocidade de alimentação da peça) produz um estiramento da dita peça de elemento elastomérico tipo banda até um máximo de 5% do seu comprimento real medido ao longo da dita direção de alimentação.

[0080] Nas modalidades preferidas, se o dito comprimento real é maior do que o dito comprimento circunferencial da dita superfície de deposição definida no suporte de formação, a dita peça de elemento elastomérico tipo banda é descartada.

[0081] Preferivelmente, o dito dispositivo de detecção compreende pelo menos uma telecâmera. O uso de uma telecâmera é particularmente vantajoso para as razões destacadas acima.

[0082] Preferivelmente, o dito dispositivo de detecção compreende pelo menos uma superfície de contraste arranjada no lado oposto da pelo menos dita telecâmera com relação a pelo menos dita correia transportadora de alimentação.

[0083] Tal superfície de contraste preferivelmente é luminosa de forma a permitir aquisição extremamente aguda das imagens pela telecâmera.

[0084] Preferivelmente, pelo menos duas correias transportadoras de alimentação são providas, arranjadas uma após a outra ao longo da dita direção de alimentação.

[0085] Verificou-se que prover duas correias transportadoras de alimentação torna possível obter um compromisso ótimo entre a economia de processo e volume no plano do aparelho. De fato, é possível armazenar uma primeira peça em uma primeira correia de transportador adjacente ao suporte de formação e uma segunda peça em uma segunda correia de transportador arranjada a montante da dita primeira correia de transportador com referência à direção de alimentação para o suporte de formação de forma que a segunda peça pode ser transferida a partir da segunda correia de transportador para a primeira correia de transportador enquanto a primeira peça deixa a primeira correia de transportador a ser depositada no suporte de formação. Possivelmente, uma terceira peça pode ser transferida para a segunda correia de transportador enquanto a segunda peça deixa a segunda correia de transportador para se mover na primeira correia de transportador.

[0086] Preferivelmente, o dito dispositivo de detecção é arranjado de maneira operativa entre as ditas duas correias transportadoras de alimentação. Deste modo, quando a peça está posicionada na correia de transportador adjacente ao suporte de formação, a medição real já foi detectada.

[0087] Preferivelmente, o dito dispositivo de pressionamento está arranjado a jusante da pelo menos dita correia transportadora de alimentação com referência à dita direção de alimentação.

[0088] Preferivelmente, o dito dispositivo de deposição é pivotado em uma extremidade da pelo menos dita correia transportadora de alimentação.

[0089] Preferivelmente, um primeiro grupo motor é usado para mover o dito dispositivo de deposição com relação a pelo menos dita correia transportadora de alimentação. Tal grupo motor torna possível obter o posicionamento correto do dispositivo de deposição com relação ao suporte de formação quando é necessário prosseguir com a deposição da peça no suporte de formação.

[0090] Preferivelmente, o dito dispositivo de deposição compreende um dispositivo de centralização para centralizar a dita peça de elemento elastomérico tipo banda. Tal dispositivo de centralização permite o posicionamento correto da peça no suporte de formação.

[0091] Nas modalidades preferidas, o dito dispositivo de pressionamento é montado no dito dispositivo de deposição. O dispositivo de pressionamento assim se move para o suporte de formação junto com o dispositivo de deposição.

[0092] Preferivelmente, um segundo grupo motor é usado para mover o dito dispositivo de pressionamento com relação ao dito dispositivo de deposição.

[0093] O controle do dispositivo de pressionamento para realizar a operação de aplicação da força de pressionamento na peça sendo depositada no suporte de formação, portanto é independente do controle do dispositivo de deposição para realizar uma operação de deposição da peça no suporte de formação. Isto torna possível, a cada momento, pressionar uma porção da peça no suporte de formação após tal porção da peça foi depositada no suporte de formação.

[0094] Preferivelmente, o dito segundo grupo motor é montado no dito dispositivo de deposição.

[0095] Nas modalidades preferidas, o dito dispositivo de pressionamento compreende uma pluralidade de rolos arranjados próximos entre si ao longo de uma direção transversal substancialmente perpendicular à dita direção de alimentação.

[0096] Preferivelmente, a dita pluralidade de rolos compreende uma primeira fileira de rolos alinhada ao longo da dita direção transversal e uma segunda fileira de rolos alinhada ao longo de uma direção paralela com a dita direção transversal. Isto ocorre de maneira a aumentar a eficiência da ação de pressionamento exercida na porção da peça sendo depositada no suporte de formação.

[0097] Preferivelmente, os rolos da dita segunda fileira de rolos são arranjados em uma posição de deslocamento com relação aos rolos da dita primeira fileira de rolos. Deste modo uma ação de pressionamento extremamente precisa é obtida.

[0098] Preferivelmente, cada rolo da dita pluralidade de rolos está associado a um respectivo atuador de impulsionamento através da interposição de uma respectiva haste guiada.

[0099] Tal haste guiada absorve os componentes laterais da tensão exercida nos rolos pelo suporte de formação em reação para a força de pressionamento exercida pelos rolos contra o suporte de formação, evitando assim que componentes estruturais e funcionais particularmente delicados e/ou caros quebrem ou se tornem danificados devido à propagação da tensão de reação mencionada anteriormente até tais componentes.

[00100] Preferivelmente, uma pluralidade de válvulas elétricas é provida, cada válvula elétrica da dita pluralidade de válvulas elétricas estando associada a um respectivo grupo de rolos da dita pluralidade de rolos.

[00101] A provisão de uma pluralidade de válvulas elétricas permite a aplicação de forças de pressionamento tendo diferentes valores em diferentes áreas da peça ao longo de uma direção substancialmente perpendicular à dita direção de alimentação, de forma a ser capaz de adaptar a ação de pressionamento à largura específica das áreas mencionadas anteriormente.

[00102] Características e vantagens adicionais da presente invenção serão mais claras a partir da seguinte descrição detalhada das modalidades preferidas da mesma, feitas com referência aos desenhos anexos. Em tais desenhos:- a figura 1 é uma vista lateral esquemática de uma modalidade de exemplo de um aparelho para depositar uma peça de elemento elastomérico tipo banda em um suporte de formação, de acordo com a presente invenção, o aparelho sendo representado em uma configuração operativa do mesmo;- a figura 2 é uma vista esquemática alargada de um detalhe do aparelho da Figura 1 em uma subsequente configuração operativa;- a figura 3 é uma vista lateral esquemática alargada de uma primeira modalidade de um dispositivo de pressionamento do aparelho da Figura 1;- a figura 4 é uma seção transversal da porção de aparelho da Figura 3 tomada nas linhas IV-IV;- a figura 5 é uma vista alargada a partir de baixo (isto é, a partir de baixo a lâmina da Figura 3) de uma parte da porção de aparelho da Figura 3;- a figura 6 ilustra uma porção de extremidade de uma peça de elemento elastomérico tipo banda em uma vista de perspectiva da mesma a partir de cima com relação ao solo durante a operação normal do aparelho da Figura 1;- a figura 7 é uma vista lateral esquemática alargada de uma porção de uma segunda modalidade de um dispositivo de pressionamento do aparelho da Figura 1 em uma possível configuração operativa da mesma.

[00103] Na figura 1, o numeral de referência 1 indica completamente uma modalidade de exemplo de um aparelho de acordo com a presente invenção. O aparelho 1 é usado para depositar uma peça 100 de elemento elastomérico tipo banda em um suporte de formação 500 em um processo para construir um pneu para rodas de veículo.

[00104] Preferivelmente (mas não exclusivamente), o pneu mencionado anteriormente é intencionado a ser montado nas rodas de veículo de transporte pesado, como definido no início desta descrição.

[00105] Aqui a seguir, referência explicita é feita ao caso exemplar em que a peça mencionada anteriormente 100 é uma banda de rodagem intencionada a ser depositada em uma estrutura de correia anteriormente construída no suporte de formação 500. A superfície radialmente externa da estrutura de correia, ou a superfície radialmente externa de uma subcamada possível depositada na estrutura de correia, define assim uma superfície de deposição 510 em que a banda de rodagem 100 é intencionada de ser enrolada.

[00106] Cada banda de rodagem 100 é alimentada para o suporte de formação 500 ao longo de uma direção de alimentação indicada nas figuras 1 e 2 com a seta A.

[00107] O suporte de formação 500 preferivelmente é um tambor substancialmente cilíndrico. Como ilustrado em detalhe na figura 2, o suporte de formação 500 pode ser comandado em rotação por um grupo motor adequado 501 através de um membro de transferência de movimento adequado 502. No exemplo específico ilustrado aqui, o membro de transferência de movimento 502 usado é uma correia.

[00108] A banda de rodagem 100 preferivelmente é feita através de um processo de extrusão de um composto feito a partir de material elastomérico.

[00109] No caso específico em que o pneu é intencionado a ser montado em uma roda de um veículo de transporte pesado, cada banda de rodagem 100 preferivelmente possui as seguintes dimensões:- comprimento compreendido entre cerca de 1,5 m e cerca de 5 m, preferivelmente entre cerca de 2 m e cerca de 4 m, mais preferivelmente entre cerca de 2,5 m e cerca de 3,5 m;- largura compreendida entre cerca de 100 mm e cerca de 500 mm, preferivelmente entre cerca de 130 mm e cerca de 350 mm;- espessura compreendida entre cerca de 15 mm e cerca de 35 mm, preferivelmente entre cerca de 20 mm e cerca de 30 mm.

[00110] Cada banda de rodagem 100, no caso específico mencionado anteriormente, preferivelmente possui um peso variável entre cerca de 15 kg e cerca de 40 kg, mais preferivelmente entre cerca de 20 kg e cerca de 35 kg.

[00111] Cada banda de rodagem 100 é cortada no tamanho para um comprimento nominal predeterminado, e com um ângulo de corte predeterminado, a partir de um elemento elastomérico tipo banda contínuo (não mostrado). O comprimento nominal mencionado anteriormente é selecionado como uma função pelo menos do diâmetro de ajuste desejado.

[00112] A direção ao longo da qual o corte ocorre forma, com a direção longitudinal da banda de rodagem 100, o dito ângulo de corte, que é diferente de um ângulo reto.

[00113] Após o corte mencionado anteriormente a banda de rodagem 100 possui uma porção de extremidade dianteira 100a e uma porção de extremidade traseira 100b, com referência à direção de alimentação A.

[00114] A face superior de pelo menos algumas das bandas de rodagem 100 usadas, isto é a face que quando a banda de rodagem 100 é depositada no suporte de formação 500 está em uma posição radialmente externa, possui um perfil irregular (isto é não plano), como mostrado nas figuras 6 e 7.

[00115] Na face inferior ou oposta de cada banda de rodagem 100 (correspondendo com a face que quando a banda de rodagem 100 é depositada no suporte de formação 500 está em uma posição radialmente interna), um tecido de serviço (não mostrado) preferivelmente é anexado por adesão. Tal tecido de serviço preferivelmente é feito a partir de material plástico, mais preferivelmente politeno. Ele serve para preservar e proteger a adesividade da face inferior mencionada anteriormente, tal adesividade sendo necessária para obter subsequentemente uma adesão estável da banda de rodagem 100 para a estrutura de correia do pneu sendo processado.

[00116] Com referência à figura 1, o aparelho 1 compreende um dispositivo de armazenamento 10 para armazenar as bandas de rodagem mencionadas anteriormente 100, cada banda de rodagem 100 sendo provida com um respectivo tecido de serviço.

[00117] O dispositivo de armazenamento 10 compreende em particular um carrinho 11 móvel no solo S. O carrinho 11 é provido com uma pluralidade de prateleiras 15 arranjada em diferentes alturas com relação ao solo S. Cada prateleira 15 está intencionada a suportar uma respectiva banda de rodagem 100. Na figura 1 cada prateleira 15 possui uma banda de rodagem 100 arranjada na mesma.

[00118] Para o bem da clareza de ilustração, o numeral de referência 15 está associado a apenas algumas das prateleiras mencionadas anteriormente.

[00119] Cada prateleira 15 é articulada para o carrinho 11 em uma respectiva articulação (não visível) configurada para permitir que a abertura “do estilo livro” da prateleira 15.

[00120] Cada prateleira 15 toma a posição aberta após a banda de rodagem 100 suportada por ela ter sido coletada, de maneira então a ser capaz de coletar a banda de rodagem 100 suportada pela prateleira 15 imediatamente abaixo.

[00121] Novamente com referência à figura 1, a jusante do dispositivo de armazenamento 10, com referência à direção de alimentação A, o aparelho 1 compreende um dispositivo de separação 20 para separar o tecido de serviço a partir de cada banda de rodagem 100 coletada a partir do dispositivo de armazenamento 10.

[00122] O dispositivo de separação 20 compreende uma corrediça 21 móvel ao longo de uma direção vertical com o comando de um grupo motor 22.

[00123] O movimento vertical da corrediça 21 é ilustrada na figura 1 pela seta dupla G. Tal figura também ilustra, com uma linha quebrada, a corrediça 21 em uma diferente posição operativa da mesma.

[00124] Na superfície superior da corrediça 21 um plano de trabalho 23 é definido que está configurado para suportar cada banda de rodagem 100 coletado a partir do dispositivo de armazenamento 10 nas operações de remoção do tecido de serviço.

[00125] Como uma consequência do comando transmitido pelo grupo motor 22, o plano de trabalho 23 pode ser posicionado em uma pluralidade de diferentes alturas, tais alturas sendo selecionadas como uma função da altura da banda de rodagem 100 que se deseja ser coletada a partir do dispositivo de armazenamento 10.

[00126] As operações de remoção do tecido de serviço não são descritas já que não constituem o objetivo desta invenção.

[00127] Como mostrado na figura 1, o aparelho 1 compreende, a montante do dispositivo de separação 20, um elemento de parada 18 provido para definir a posição em que o dispositivo de armazenamento 10 deve ser posicionado de maneira a ser capaz de prosseguir com as operações de coleta das bandas de rodagem 100 e removendo o tecido de serviço.

[00128] Novamente com referência à figura 1, a jusante do dispositivo de separação 20, com referência à direção de alimentação A, o aparelho 1 compreende um dispositivo auxiliar 30 para coletar as bandas de rodagem 100 coletadas a partir do dispositivo de armazenamento 10 e a partir do qual o tecido de serviço foi removido.

[00129] O dispositivo auxiliar 30 preferivelmente está alojado em um recesso R no solo S, tal recesso R tendo uma profundidade predeterminada P.

[00130] Tal dispositivo auxiliar 30 compreende uma pluralidade de correias auxiliares 31 (quatro correias auxiliares 31 no exemplo ilustrado aqui) arranjadas uma sobre a outra e móveis como uma unidade ao longo da direção vertical com o comando de um grupo motor adequado 32 através de um adequado dispositivo de transferência de movimento 33.

[00131] Para o bem da clareza de ilustração, o numeral de referência 31 está associado a apenas uma das correias auxiliares mencionadas anteriormente, a mais alta.

[00132] O movimento das correias auxiliares 31 ao longo da direção vertical é ilustrado pela seta dupla V. As correias auxiliares 31 também são ilustradas com uma linha quebrada em uma posição de operação diferente das mesmas.

[00133] Como uma consequência do comando transmitido pelo grupo motor 32, cada correia auxiliar 31 pode ser posicionada em uma pluralidade de diferentes alturas como uma função da altura em que o plano de trabalho 23 é posicionado e, portanto, a altura da banda de rodagem 100 que se deseja ser coletada a partir do dispositivo de armazenamento 10.

[00134] O movimento das correias auxiliares na direção longitudinal envolve o movimento das bandas de rodagem 100 ao longo da direção de alimentação A. De maneira que cada correia auxiliar 31 a ser capaz de ser movida na direção longitudinal independentemente das outras correias auxiliares 31, cada correia auxiliar 31 está associada a um respectivo membro de motor 35.

[00135] Para o bem da clareza de ilustração, o numeral de referência 35 está associado a apenas um dos membros de motor 35 mencionados anteriormente, aquele associado à correia auxiliar 31 arranjada mais alto.

[00136] Como mostrado nas figuras 1 e 2, o aparelho 1 compreende, a jusante do dispositivo auxiliar 30, um dispositivo de alimentação 40 configurado para mover cada uma das bandas de rodagem 100 que vêm a partir do dispositivo auxiliar 30 no suporte de formação 500.

[00137] O dispositivo de alimentação 40 compreende um par de correias transportadoras de alimentação 41a, 41b que são substancialmente idênticas, arranjadas uma após a outra ao longo da direção de alimentação A.

[00138] A correia transportadora de alimentação 41a está arranjada em uma posição proximal com o dispositivo auxiliar 30 (figura 1), em que a correia transportadora de alimentação 41b está arranjada a jusante da correia transportadora de alimentação 41a ao longo da direção de alimentação A e assim está em uma posição proximal com o suporte de formação 500 (figura 1 e 2).

[00139] Com referência à figura 2, a correia transportadora de alimentação 41a é definida por um respectivo elemento tipo banda fechado em um ciclo em torno de dois rolos de suporte opostos 45a. Similarmente, a correia transportadora de alimentação 41b é definida por um respectivo elemento tipo banda fechado em um ciclo em torno de dois rolos de suporte opostos 45b.

[00140] A rotação dos elementos tipo banda mencionadosanteriormente em torno de respectivos rolos de suporte 45a, 45b leva ao movimento da respectiva correia transportadora de alimentação 41a, 41b na direção longitudinal, indicada na figura 2 pelas setas La e Lb, respectivamente. Deste modo o movimento das bandas de rodagem 100 para o suporte de formação 500 ao longo da direção de alimentação A é obtida.

[00141] O movimento de cada uma das correias transportadoras de alimentação 41a, 41b na direção longitudinal ocorre com o comando de um respectivo membro de motor 42a, 42b. As correias transportadoras de alimentação 41a, 41b assim podem ser movidas na direção longitudinal independentemente entre si.

[00142] As correias transportadoras de alimentação 41a, 41b são suportadas por uma armação 43 compreendendo uma pluralidade de escoras 43a.

[00143] Com referência à figura 1, dispositivo de guia e centralização 50 para guiar e centralizar as bandas de rodagem 100 que vêm a partir do dispositivo auxiliar 30 é provido entre o dispositivo auxiliar 30 e a correia transportadora de alimentação 41a.

[00144] Como mostrado na figura 2, tal dispositivo de guia e centralização 50 é associado fixamente com a armação 43 e compreende uma pluralidade de rolos 51 arranjados paralelos entre si com respectivos eixos de rotação perpendiculares com a direção de alimentação A.

[00145] Novamente com referência às figuras 1 e 2, no dispositivo de alimentação 40 o aparelho 1 compreende um dispositivo de detecção 60 para detectar o comprimento real da banda de rodagem 100 intencionado a ser depositado no suporte de formação 500.

[00146] No exemplo específico ilustrado aqui, o dispositivo de detecção 60 compreende uma telecâmera 61 arranjada em uma altura maior do que aquela das correias transportadoras de alimentação 41a, 41b e apontado em uma área de detecção definida entre as duas correias transportadoras de alimentação 41a, 41b. O dispositivo de detecção 60 também compreende a superfície de contraste 62 arranjada em tal área de detecção, em uma altura inferior com relação a aquela das correias transportadoras 41a, 41b. A superfície de contraste 62 assim está dentro da área coberta pela telecâmera 61. A superfície de contraste 62 preferivelmente é uma superfície luminosa.

[00147] Uma fotocélula 63 está arranjada em uma posição adjacente à telecâmera 61.

[00148] A telecâmera 61 e a fotocélula 63 estão conectadas de maneira operativa com um sistema de controle 90 do aparelho 1 (mostrado de maneira esquemática apenas na figura 1). Tal conexão é indicada de maneira esquemática na figura 1 pela linha quebrada 61a. Como explicado posteriormente, a fotocélula 63 e a telecâmera 61 transferem respectivos sinais para o sistema de controle 90, que cuida do processamento dos sinais mencionados anteriormente para calcular finalmente o tamanho real da banda de rodagem 100 alimentada para o suporte de formação 500.

[00149] Novamente com referência às figuras 1 e 2, um dispositivo de deposição 70 para depositar as bandas de rodagem 100 no suporte de formação 500 é provido a jusante da correia transportadora de alimentação 41b, e, portanto, do dispositivo de detecção 60.

[00150] Com referência particular à figura 2, tal dispositivo de deposição 70 é pivotado para uma extremidade da armação 43 proximal ao suporte de formação 500 e compreende uma pluralidade de rolos 71 arranjados paralelos entre si com respectivos eixos de rotação perpendiculares com a direção de alimentação A.

[00151] O dispositivo de deposição 70 é móvel pelo comando de um grupo motor 72 adequado preferivelmente montado no dispositivo de deposição 70. Como uma consequência de tal movimento o dispositivo de deposição 70 pode se mover entre uma posição de descanso (ilustrada na figura 1 e com uma linha quebrada na figura 2) em que está em uma posição distal do suporte de formação 500 e uma posição operativa (ilustrada com uma linha contínua na figura 2) em que está em uma posição proximal ao suporte de formação 500.

[00152] O dispositivo de deposição 70 compreende um dispositivo de centralização (não mostrado) configurado para permitir o posicionamento correto da banda de rodagem 100 no suporte de formação 500 ao longo de uma direção paralela com o eixo de rotação X.

[00153] Um dispositivo de pressionamento 80 é montado em uma extremidade livre do dispositivo de deposição 70. O dispositivo de pressionamento é intencionado a pressionar a banda de rodagem 100 contra a superfície de deposição 510 já que é depositado de maneira progressiva no suporte de formação 500 pelo dispositivo de deposição 70.

[00154] Como mostrado na figura 1, o dispositivo de pressionamento 80 está conectado de maneira operativa com o sistema de controle 90 mencionado anteriormente. Tal conexão é indicada de maneira esquemática na figura 1 pela linha quebrada 80a. Como explicado posteriormente, o sistema de controle 90 transfere um sinal de controle para o dispositivo de pressionamento 80 como uma função do comprimento real da banda de rodagem 100 medido através do dispositivo de detecção 60.

[00155] Com referência particular à figura 2, o dispositivo de pressionamento 80 pode ser movido para e afastado do suporte de formação 500 como uma unidade com o dispositivo de deposição 70 com comando do grupo motor 72 mencionado anteriormente. O dispositivo de pressionamento 80 também pode ser movido com relação ao dispositivo de deposição 70 para o e se afastando do suporte de formação 500 com o comando de um grupo motor 81 adequado que é montado preferivelmente no dispositivo de pressionamento 80. O último movimento ocorre quando o sistema de controle 90 envia o sinal de controle mencionado anteriormente para o dispositivo de pressionamento 80.

[00156] Referência é feita agora às figuras 3 a 5 e 7. As Figuras 3 a 5 mostram alguns detalhes de construção de uma primeira modalidade do dispositivo de pressionamento 80, em que a figura 7 mostra os detalhes de construção de uma modalidade alternativa do dispositivo de pressionamento 80.

[00157] O que é descrito abaixo com referência à modalidade das Figuras 3 a 5 também se aplica a modalidade da Figura 7 exceto onde é expressamente declarado o contrário.

[00158] Com referência às figuras 3 a 5, o dispositivo de pressionamento 80 compreende uma pluralidade de rolos 83. Em particular, é provida uma primeira fileira de rolos 83a alinhada ao longo de uma direção transversal B substancialmente perpendicular com a direção de alimentação A e uma segunda fileira de rolos 83b paralela com a primeira fileira de rolos 83a. Para o bem da clareza de ilustração, nas figuras 3 e 7 numerais de referência 83a e 83b estão associados com apenas alguns dos rolos ilustrados.

[00159] Os rolos 83b são arranjados na posição de deslocamento com relação aos rolos 83a.

[00160] Como mostrado na figura 4, cada rolo 83a, 83b está associado a um respectivo garfo 84a, 84b que por sua vez está associado a um atuador 85a, 85b, preferivelmente do tipo pneumático. Tal atuador 85a, 85b aciona o movimento dos rolos 83a, 83b ao longo da direção da aplicação da força de pressionamento.

[00161] No exemplo específico ilustrado aqui, a haste guiada 841a, 841b de cada garfo 84a, 84b é capaz de deslizar dentro de um respectivo cilindro. A haste guiada do garfo 84a, 84b assim atua como um pistão do atuador 85a, 85b mencionado anteriormente.

[00162] Para o bem da clareza de ilustração, nas figuras 3 e 7 os numerais de referência estão associados apenas com apenas alguns dos respectivos elementos ilustrados.

[00163] Cada garfo 84a, 84b está associado de maneira deslizante com a armação 82 através da interposição de uma respectiva bucha 86a, 86b intencionada a evitar as tensões em que o respectivo rolo 83a, 83b é sujeitado durante as operações de pressionamento da banda de rodagem 100 contra o suporte de formação 500 sendo capaz de ser transferido para o cilindro 85a, 85b, danificando o mesmo.

[00164] Os atuadores 85a, 85b são comandados por uma ou mais válvulas elétricas. Como uma consequência deste comando os rolos 83a, 83b são empurrados para baixo, isto é, contra a superfície de deposição 510 definida no suporte de formação 500.

[00165] Na modalidade mostrada na figura 3, uma única válvula elétrica 87 é usada, que é intencionada a comandar todos os atuadores 85a, 85b, em que na modalidade ilustrada na figura 7 uma pluralidade (cinco no exemplo específico ilustrado aqui) das válvulas elétricas 87(1)-87(5) são usadas, que são arranjadas ao longo da direção transversal B, cada válvula elétrica 87(1)-87(5) sendo intencionada a comandar um respectivo grupo de atuadores 85a, 85b.

[00166] Agora é descrita uma primeira modalidade preferida de um método para depositar uma banda de rodagem 100 no suporte de formação 500 em um processo para construir pneus para rodas de veículo, preferivelmente para rodas de veículo de transporte pesado, de acordo com a presente invenção. Tal processo pode ser realizado através do aparelho 1 descrito acima.

[00167] Com referência à figura 1, uma pluralidade de bandas de rodagem 100 inicialmente é armazenado no dispositivo de armazenamento 10, cada banda de rodagem 100 com o respectivo tecido de serviço sendo posicionado em uma respectiva prateleira 15 do carrinho 11.

[00168] As bandas de rodagem 100 são coletadas na sequência a partir de respectivas prateleiras 15 e transferidas para respectivas correias auxiliares 31 do dispositivo auxiliar 30.

[00169] Uma vez que uma banda de rodagem 100 foi coletada a partir de uma prateleira 15 do dispositivo de armazenamento 10, tal prateleira 15 é feita para rotacionar em torno da respectiva articulação e trazida para uma posição aberta de forma a permitir que o trabalhador colete a banda de rodagem 100 arranjada na prateleira 15 imediatamente abaixo.

[00170] Durante o movimento entre dispositivo de armazenamento 10 e dispositivo auxiliar 30 cada banda de rodagem 100 possui o respectivo tecido de serviço removido no dispositivo de separação 20.

[00171] Uma vez que o dispositivo auxiliar 30 foi carregado com uma pluralidade de bandas de rodagem 100 sem tecido de serviço, as bandas de rodagem 100 são transferidas em sequência a partir do dispositivo auxiliar 30 para o suporte de formação 500 passando em ordem através do dispositivo de guia e centralização 50, o dispositivo de alimentação 40, o dispositivo de deposição 70 e o dispositivo de pressionamento 80, como é descrito em detalhe aqui a seguir.

[00172] O movimento de cada banda de rodagem 100 a partir do dispositivo de armazenamento 10 para o dispositivo de separação 20 inicialmente compreende o posicionamento do carrinho 11 na respectiva área de espera próxima do dispositivo de separação 20. Em particular, a posição do carrinho 11 é determinada pelo contato da mesma contra o elemento de parada 18 provida de maneira apropriada.

[00173] O trabalhador então ajusta a altura do plano de trabalho 23 de forma que é trazido para uma altura substancialmente igual à altura da prateleira 15 a partir da qual se deseja coletar a banda de rodagem 10. Tal ajuste é realizado por intervenção em um software de ativação adequado do motor 22, que por sua vez comanda o movimento para cima/para baixo da corrediça 21.

[00174] Uma vez que o plano de trabalho 23 foi posicionado na altura desejada, o trabalhador ativa o dispositivo auxiliar 30. Em particular, uma vez que a altura do plano de trabalho 23 foi detectada, o movimento para cima/para baixo automático das correias auxiliares 31 é comandado até uma correia auxiliar 31 é posicionado na mesma altura que o plano de trabalho 23.

[00175] O trabalhador então toma cuidado para coletar manualmente uma porção de dianteira da banda de rodagem 100, puxando o mesmo para o dispositivo de separação 20. Tal porção de dianteira em particular é descansada no plano de trabalho 23 para realizar as operações de remoção do tecido de serviço.

[00176] A porção de dianteira da banda de rodagem 100 sem o tecido de serviço então é movida ao longo da direção de alimentação A até alcançar uma correia auxiliar 31 do dispositivo auxiliar 30. Neste ponto o membro de motor 35 é ativado, a correia auxiliar 31 é movida ao longo da sua direção longitudinal e a banda de rodagem 100 é puxada na correia auxiliar 31 devido à fricção entre a correia auxiliar 31 e a banda de rodagem 100.

[00177] Uma vez que a transferência da banda de rodagem 100 na correia auxiliar 31 é completada, o trabalhador volta para o carrinho 11 para prosseguir com as operações de transferência de uma segunda banda de rodagem 100 a partir de uma segunda prateleira 15 do carrinho 11 no plano de trabalho 23 do dispositivo de separação 20 e, a partir daí, para uma segunda correia auxiliar 31 do dispositivo auxiliar 30, com a remoção simultânea do tecido de serviço a partir da segunda banda de rodagem. A transferência mencionada acima compreende o posicionamento do plano de trabalho 23 em uma segunda altura substancialmente igual a aquela em que a segunda prateleira 15 está localizada, o posicionamento automático da segunda correia auxiliar 31 em tal segunda altura e a repetição das operações descritas acima.

[00178] A Figura 1 mostra uma configuração operativa em que uma primeira banda de rodagem 100 foi transferida inteiramente em uma primeira correia auxiliar 31 e outra banda de rodagem 100 está no processo de ser transferida a partir de uma prateleira 15 imediatamente abaixo daquela que suporta a primeira banda de rodagem 100 com uma correia auxiliar 31 imediatamente acima da primeira correia auxiliar 31 mencionada anteriormente.

[00179] As operações descritas acima são repetidas até as respectivas bandas de rodagem 100 estão carregadas em todas as correias auxiliares 31 do dispositivo auxiliar 30.

[00180] A seguir, a primeira banda de rodagem 100 mencionada anteriormente é transferida, através do efeito do movimento da correia auxiliar 31, para o dispositivo de alimentação 40.

[00181] Tal transferência compreende o posicionamento anterior da primeira correia auxiliar 31 mencionada acima em uma altura correspondendo com aquela da extremidade livre do dispositivo de guia e centralização 50. A primeira banda de rodagem 100 então passa através do dispositivo de guia e centralização 50 e é transferida primeiramente sobre a primeira correia transportadora de alimentação 41a e então sobre a segunda correia transportadora de alimentação 41b. Em tal etapa operativa as correias transportadoras de alimentação 41a e 41b são movidas ao longo das respectivas direções longitudinais La e Lb (figura 2).

[00182] Durante ou após a transferência da banda de rodagem 100 na correia transportadora de alimentação 41b é possível prosseguir com o carregamento na correia transportadora de alimentação 41a de uma segunda banda de rodagem 100, repetindo as operações descritas acima com referência à primeira banda de rodagem 100.

[00183] A Figura 2 mostra uma configuração operativa em que uma primeira banda de rodagem 100 está arranjada na correia transportadora de alimentação 41b e uma segunda banda de rodagem 100 está arranjada na correia transportadora de alimentação 41a.

[00184] Durante o movimento de cada banda de rodagem 100 a partir da correia transportadora de alimentação 41a para a correia transportadora de alimentação 41b a medição do comprimento real da banda de rodagem 100 ao longo da direção de alimentação A é realizada através do dispositivo de detecção 60, como descrito em detalhe aqui a seguir.

[00185] Se o comprimento real medido pelo dispositivo de detecção 60 é maior do que o comprimento circunferencial da superfície de deposição 510 definido no suporte de formação 500, a banda de rodagem 100 é descartada a jusante da correia de transportador 41b, portanto sem sendo depositada no suporte de formação 500. Se, por outro lado, o comprimento real medido é menor que ou igual ao comprimento circunferencial da superfície de deposição 510 definido no suporte de formação 500, a banda de rodagem 100 é transferida no dispositivo de deposição 70 (que é trazido para a sua posição operativa indicada com uma linha contínua na figura 2) e então é depositada no suporte de formação 500 enquanto o último rotaciona em torno do seu eixo de rotação X.

[00186] Quando o comprimento real medido pelo dispositivo de detecção 60 é substancialmente igual ao comprimento circunferencial da superfície de deposição 510 definido no suporte de formação 500, enquanto a banda de rodagem 100 é depositada no suporte de formação 100 é pressionada, através dos rolos 83a, 83b do dispositivo de pressionamento 80, com uma força de pressionamento necessária apenas para promover a adesão da banda de rodagem 100 para a superfície de deposição 510. Tal força de pressionamento, portanto não muda substancialmente o comprimento real da banda de rodagem em si; em tal caso, de fato, esta ação não é necessária para obter, quando a deposição é completada, o posicionamento preciso no contato da extremidade dianteira 100a e extremidade traseira 100b.

[00187] Nos casos em que o comprimento real medido pelo dispositivo de detecção 60 é menor do que o comprimento circunferencial da superfície de deposição 510 definido no suporte de formação 500, enquanto a banda de rodagem 100 é depositada no suporte de formação 100 é pressionada, através dos rolos 83a, 83b do dispositivo de pressionamento 80, com uma força de pressionamento proporcional ao comprimento real da banda de rodagem 100 medido pelo dispositivo de detecção 60, de maneira não apenas a permitir a adesão do mesmo para a superfície de deposição 510, mas também para permitir ser estirado de forma que, no fim da operação de deposição, o dito comprimento real substancialmente coincide com o comprimento circunferencial da superfície de deposição 510. A força de pressionamento específica aplicada assim é selecionada como uma função do comprimento real medido mencionado anteriormente.

[00188] Os rolos 83a, 83b são pressionados contra a banda de rodagem 100 após a abertura da válvula elétrica 87 (na modalidade da Figura 3) ou das válvulas elétricas 87(1)-87(5) (na modalidade da Figura 7) e a consequente ativação dos atuadores 85a, 85b, com o comando específico enviado pela unidade de controle 90.

[00189] Na modalidade da Figura 3, todos os rolos são empurrados contra a superfície de deposição 501 com a mesma força e assim exercer a mesma força de pressionamento na banda de rodagem 100 sendo depositada no suporte de formação 500.

[00190] Por outro lado, na modalidade da Figura 7, graças ao uso de muitas válvulas elétricas 87(1)-87(5), cada uma das quais é intencionada a comandar um respectivo grupo de atuadores 85a, 85b, e consequentemente rolos 83a, 83b, a força de pressionamento aplicada à banda de rodagem 100 sendo depositada no suporte de formação 500 pode ter diferentes valores ao longo da direção transversal B. Assim é possível garantir que maiores forças de pressionamento são aplicadas em possíveis porções da banda de rodagem 100 tendo um comprimento mais curto do que as outras porções, em que menores forças de pressionamento são aplicadas em possíveis porções da banda de rodagem 100 tendo maior comprimento do que as outras porções.

[00191] A força de pressionamento mencionada anteriormente assim produz (quando o comprimento real medido pelo dispositivo de detecção 60 é menor do que o comprimento circunferencial da superfície de deposição 510) um estiramento da banda de rodagem 100 tal como para permitir, quando a deposição é completada, o posicionamento mútuo preciso em contato da dianteira e da extremidade traseira 100a, 100b da banda de rodagem 100 depositada no suporte de formação 500. Deste modo uma junção de dianteira- traseira de alta qualidade sem sobreposição é obtida.

[00192] Graças ao arranjo dos rolos 83a, 83b em duas fileiras paralelas, a pressão é exercida instante a instante em duas porções distintas adjacentes de maneira circunferencial da banda de rodagem 100.

[00193] Verificou-se que é possível aplicar à banda de rodagem 100 uma força de pressionamento de magnitude tal como para produzir um estiramento da banda de rodagem 100 até um máximo de 5%, preferivelmente compreende entre 1% e 3%. Só como um exemplo, com referência a uma banda de rodagem 100 tendo um comprimento real igual a cerca de 3 metros, foi obtido um estiramento de cerca de 9,5 cm.

[00194] A força de pressionamento a ser aplicada é obtida a partir de uma tabela de correlação (ou curve) entre a força de pressionamento e o comprimento real definido como uma função da geometria particular da banda de rodagem 100 e do composto usado e adquirido em um processo de calibração anterior realizado em uma banda de rodagem tendo a mesma geometria e composto.

[00195] Tal tabela de correlação (ou curva) é armazenada no sistema de controle 90.

[00196] Tal tabela (ou curva) pode ser modificada em tempo real com base na resposta provida pelo trabalhador seguindo a análise de processo de deposição anteriores das bandas de rodagem 100 preferivelmente tendo a mesma geometria e composto.

[00197] Em particular, o trabalhador de tempo em tempo detecta se a correção de comprimento aplicada para a banda de rodagem 100 após a aplicação da força de pressionamento foi suficiente para alcançar o posicionamento mútuo preciso em contato da extremidade dianteira 100a e extremidade traseira 100b da banda de rodagem 100 depositada no suporte de formação 500 e, através de um algoritmo de cálculo adequado integrado no sistema de controle 90, que leva em conta toda a resposta recebida, o sistema de controle 90 automaticamente adapta em tempo real a tabela de correlação (ou curva) para garantir uma união cada vez mais precisa entre a extremidade dianteira 100a e a extremidade traseira 100b.

[00198] No fim da deposição da banda de rodagem 100 no suporte de formação 500 a junção de dianteira-traseira da banda de rodagem 100 é consolidada através do aumento da força de pressionamento por um valor predeterminado e fazendo o suporte de formação 500 realizar um movimento para frente/trás oscilante um número predeterminado de vezes (pelo menos uma vez, mais preferivelmente pelo menos algumas vezes) em torno da posição em que a junção mencionada anteriormente está localizada.

[00199] De maneira a obter o estiramento desejado da banda de rodagem 100 depositado no suporte de formação 500 é possível ajudar a ação de pressionamento exercida pelos rolos 83a, 83b com um aumento na velocidade de rotação do suporte de formação 500 por um valor predeterminado selecionado como uma função da força de pressionamento exercida pelos rolos 83a, 83b, mantendo a velocidade de movimento longitudinal das correias transportadoras 41a, 41b constantes.

[00200] A medição do comprimento real da banda de rodagem 100 pode ser obtida, por exemplo, como descrito aqui a seguir.

[00201] A banda de rodagem 100 é transferida a partir da correia de transportador 41a para a correia de transportador 41b movendo as correias mencionadas anteriormente com velocidades idênticas e constantes, assim sem prever paradas ou desacelerar as correias mencionadas anteriormente.

[00202] Através da fotocélula 61 o instante de passagem da extremidade dianteira 100a da banda de rodagem 100 é detectado. A partir deste momento a contagem de um codificador (não mostrado) começa e um instante em que, como uma função da velocidade de movimento das correias transportadoras 41a, 41b, a banda de rodagem 100 se move por um comprimento igual ou próximo do seu comprimento nominal é determinado.

[00203] Neste instante, portanto, uma porção de extremidade traseira 100b da banda de rodagem 100 passa sob a telecâmera 61. A unidade de controle 90 neste instante ativa a telecâmera 61 de forma a adquirir uma imagem da porção de extremidade traseira 100b da banda de rodagem 100.

[00204] Tal imagem então é comparada com uma imagem de referência adquirida em um processo de calibração anterior em que um modelo de comprimento conhecido foi usado. Com base na dita comparação e na detecção anterior do instante de passagem da extremidade dianteira 100a da banda de rodagem 100 o sistema de controle 90 calcula o comprimento real de tal banda de rodagem 100 e com base em tal comprimento real comanda de maneira adequada a válvula elétrica 87 (na modalidade da Figura 3) ou as válvulas elétricas 87(1)-87(5) (na modalidade da Figura 7) de forma que os rolos 83a, 83b impactam na banda de rodagem 100 sendo depositada no suporte de formação 500 as forças de pressionamento adequadas para permitir, no fim da deposição da banda de rodagem 100 no suporte de formação 500, uma união precisa da extremidade dianteira 100a e extremidade traseira 100b da banda de rodagem 100.

[00205] De maneira a ser capaz de realizar a comparação mencionada anteriormente de uma maneira precisa e confiável, através de um algoritmo de cálculo adequado integrado no sistema de controle 90, a posição de uma primeira linha teórica representativa da extremidade traseira 100b da banda de rodagem 100 é determinada em cada imagem que é adquirida. Tal linha teórica é representada na figura 6 por uma linha pontilhada e tracejada indicada com T; substancialmente define uma linha de interposição do perfil real (tipicamente irregular) da extremidade traseira 100b da banda de rodagem 100. A irregularidade do perfil mencionado anteriormente é a consequência do corte realizado ao longo de uma direção predeterminada que é inclinada com relação a um plano perpendicular com a direção longitudinal da banda de rodagem 100.

[00206] É claro que um versado na técnica pode trazer modificações e variantes adicionais à invenção descrita acima de maneira a satisfazer requisitos de aplicação específicos e contingentes, as ditas variantes e modificações em qualquer caso que estão dentro do escopo de proteção como definido pelas seguintes reivindicações.

Claims

1. Método para depositar uma peça (100) de elemento elastomérico tipo banda em um suporte de formação (500) em um processo para construir um pneu para rodas de veículo, caracterizado pelo fato de que compreende:- alimentar uma peça (100) de elemento elastomérico tipo banda tendo um comprimento nominal predeterminado para o dito suporte de formação (500) ao longo de uma direção de alimentação predeterminada (A);- medir o comprimento real da dita peça (100) de elemento elastomérico tipo banda ao longo da dita direção de alimentação (A);- se o dito comprimento real é menor que ou igual a um comprimento circunferencial de uma superfície de deposição (510) definida no suporte de formação (500), depositar a dita peça (100) de elemento elastomérico tipo banda na dita superfície de deposição (510) enquanto o dito suporte de formação (500) rotaciona em torno de um eixo de rotação (X) da mesma;- se o dito comprimento real é menor do que o dito comprimento circunferencial da dita superfície de deposição (510), durante a deposição da dita peça (100) de elemento elastomérico tipo banda na dita superfície de deposição (510) pressionando a dita peça (100) de elemento elastomérico tipo banda na dita superfície de deposição (510) com uma força de pressionamento selecionada como uma função do dito comprimento real e tal como para estirar a dita peça (100) de forma que, no fim da deposição da dita peça (100), o dito comprimento real coincide com o dito comprimento circunferencial da dita superfície de deposição (510),dita força de pressionamento sendo obtida a partir de uma tabela de correlação entre a força de pressionamento e o comprimento real adquirido em um processo de calibração anterior, dita tabela de correlação sendo modificável em tempo real com base em uma resposta que vem de uma deposição anterior de uma peça diferente de elemento elastomérico tipo banda.

2. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a dita peça (100) de elemento elastomérico tipo banda é uma banda de rodagem.

3. Método de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que medir o comprimento real da dita peça (100) de elemento elastomérico tipo banda compreende:- detectar um primeiro instante de passagem de uma extremidade dianteira (100a) da dita peça (100) de elemento elastomérico tipo banda;- detectar um segundo instante de passagem de uma extremidade traseira (100b) da dita peça (100) de elemento elastomérico tipo banda;- calcular o comprimento real da dita peça (100) de elemento elastomérico tipo banda com base na detecção do dito primeiro instante e do segundo instante.

4. Método de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que calcular o comprimento real da dita peça (100) de elemento elastomérico tipo banda compreende:- adquirir uma primeira imagem da dita extremidade traseira (100b) no dito segundo instante;- comparar a dita primeira imagem com uma imagem de referência adquirida em um processo de calibração anterior;- determinar o comprimento real da dita peça (100) de elemento elastomérico tipo banda com base na comparação entre a dita primeira imagem e a dita imagem de referência.

5. Método de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que a dita primeira imagem e a dita imagem de referência são adquiridas através de uma telecâmera (61).

6. Método de acordo com a reivindicação 4 ou 5, caracterizado pelo fato de que comparar a dita primeira imagem com uma imagem de referência compreende:- determinar na dita primeira imagem a posição de uma primeira linha teórica (T) representativa da dita extremidade traseira (100b).

7. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado pelo fato de que compreende, no fim da deposição da dita peça (100) de elemento elastomérico tipo banda na dita superfície de deposição (510):- reverter pelo menos uma vez a direção de rotação do dito suporte de formação (500);- aumentar a dita força de pressionamento por um valor predeterminado.

8. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado pelo fato de que compreende, durante a deposição da dita peça (100) de elemento elastomérico tipo banda na dita superfície de deposição (510), aumentar a velocidade de rotação do dito suporte de formação (500) por um valor predeterminado selecionado como uma função da dita força de pressionamento.

9. Aparelho (1) para depositar uma peça (100) de elemento elastomérico tipo banda em um suporte de formação (500) em um processo para construir um pneu para rodas de veículo, pelo método como definido na reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que compreende:- pelo menos uma correia transportadora de alimentação (41a, 41b) para alimentar a dita peça (100) de elemento elastomérico tipo banda para o dito suporte de formação (500) ao longo de uma direção de alimentação (A);- um dispositivo de detecção (60) para detectar o comprimento real da dita peça (100) de elemento elastomérico tipo banda ao longo da dita direção de alimentação (A);- um dispositivo de deposição (70) para depositar a dita peça (100) de elemento elastomérico tipo banda em uma superfície de deposição (510) definida no suporte de formação (500), o dito dispositivo de deposição (70) sendo arranjado a jusante do dito dispositivo de detecção (60) com referência à dita direção de alimentação (A);- um dispositivo de pressionamento (80) para pressionar a dita peça (100) de elemento elastomérico tipo banda no dito suporte de formação (500);- um sistema de controle (90) do dito dispositivo de pressionamento (80) que, durante uma deposição da dita peça (100) comandada pelo dito dispositivo de deposição (70) e quando o dito comprimento real é menor do que um comprimento circunferencial da dita superfície de deposição (510), ativa o dito dispositivo de pressionamento (80) de maneira a estirar a dita peça (100) de forma que, no fim da deposição da dita peça (100), o dito comprimento real coincide com o dito comprimento circunferencial,dita força de pressionamento sendo obtida a partir de uma tabela de correlação entre a força de pressionamento e o comprimento real adquirido em um processo de calibração anterior, dita tabela de correlação sendo modificável em tempo real com base em uma resposta que vem de uma deposição anterior de uma peça diferente de elemento elastomérico tipo banda.

10. Aparelho (1) de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que o dito dispositivo de detecção (60) compreende pelo menos uma telecâmera (61).

11. Aparelho (1) de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que o dito dispositivo de detecção (60) compreende pelo menos uma superfície de contraste (62) arranjada no lado oposto da pelo menos uma dita telecâmera (61) com relação a pelo menos uma dita correia transportadora de alimentação (41a, 41b).

12. Aparelho (1) de acordo com qualquer uma das reivindicações 9 a 11, caracterizado pelo fato de que o dito dispositivo de deposição (70) é pivotado em uma extremidade da pelo menos dita correia transportadora de alimentação (41a, 41b).

13. Aparelho (1) de acordo com qualquer uma das reivindicações 9 a 12, caracterizado pelo fato de que o dito dispositivo de pressionamento (80) compreende uma pluralidade de rolos (83a, 83b) arranjados próximos entre si ao longo de uma direção transversal (B) perpendicular à dita direção de alimentação (A).

14. Aparelho (1) de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo fato de que a dita pluralidade de rolos (83a, 83b) compreende uma primeira fileira de rolos (83a) alinhada ao longo da dita direção transversal (B) e uma segunda fileira de rolos (83b) alinhada ao longo de uma direção paralela com a dita direção transversal (B).

15. Aparelho (1) de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato de que os rolos da dita segunda fileira de rolos (83b) são arranjados em uma posição de deslocamento com relação aos rolos da dita primeira fileira de rolos (83a).