BRPI0611153A2 - produto de bolsa para tabaco - Google Patents

Abstract

A presente invenção refere-se a um produto de bolsa para tabaco (100) que inclui um material de bolsa forrado de uma trama (130), e um forro solúvel em água (120) adjacente a trama e um componente de tabaco (110) contido dentro do material de bolsa forrado. O forro solúvel em água é interposto entre a trama e o componente de tabaco. O forro preferencialmente reduz coloração da trama pelo componente de tabaco. Adicionalmente, o forro poderá incluir um aromatizante.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "PRODUTODE BOLSA PARA TABACO".

ANTECEDENTES

Produtos de bolsa para tabaco oferecem uma porção individualde tabaco que deve ser colocada sob o lábio superior. Um problema comprodutos de bolsa para tabaco comercialmente disponíveis é que umidadeemitida do material de tabaco poderá transportar tabaco e aditivos de tabacoque mancham ou descobrem a bolsa contendo o material de tabaco.

SUMÁRIO

É proporcionado um produto de bolsa para tabaco que compre-ende um material de bolsa forrado e um componente de tabaco contido nomaterial de bolsa forrado. O material de bolsa forrado compreende um tecidoe um forro adjacente ao tecido solúvel em água. O forro solúvel em água éinterposto entre o tecido e o componente de tabaco.

Também proporcionado é um método de produção de um produ-to de bolsa para tabaco que compreende disposição de um forro junto de umtecido e fechamento de um componente de tabaco com o tecido e forro demodo que o forro seja interposto entre o componente de tabaco e o tecido.

Também proporcionado é um material de bolsa forrado de umproduto de bolsa para tabaco que compreende um tecido e uma película oucamada de forro adjacente ao tecido. A película ou camada opcionalmentecompreende um aromatizante solúvel em água.

Também proporcionado é um produto de bolsa para tabaco quecompreende um material de bolsa forrado e um componente de tabaco con-tido no material de bolsa forrado. O material de bolsa forrado compreendeum tecido e um forro adjacente ao tecido. O forro é interposto entre o tecidoe o componente de tabaco. O produto de bolsa para tabaco compreendeuma costura longitudinal essencialmente livre do forro, a costura longitudinalelaborada de partes longitudinais da borda do tecido de sobreposição, queestão essencialmente em contato tecido-a-tecido uma com as outras.

Também proporcionado é um produto de bolsa para tabaco quecompreende um material de bolsa forrado e um componente de tabaco con-tido dentro do material de bolsa forrado. O material de bolsa forrado com-preende um tecido e um forro adjacente ao tecido. O forro é interposto entreo tecido e o componente de tabaco. O produto de bolsa para tabaco com-preende pelo menos uma costura transversa essencialmente livre do forro, acostura transversa, pelo menos uma elaborada de partes transversas de so-breposição do tecido, as quais estão essencialmente em contato tecido-a-tecido uma com as outras.

BREVE DESCRIÇÃO DAS FIGURAS DO DESENHO

Figura 1 ilustra um produto de bolsa para tabaco.

Figura 2 ilustra um produto de bolsa para tabaco que apresentacosturas conforme descritas em detalhes adicionais abaixo.

Figura 3 ilustra uma vista da seção transversal de uma modali-dade de um produto de bolsa para tabaco, incluindo um forro.

Figura 4 ilustra uma vista ampliada da seção transversal de umamodalidade de um produto de bolsa para tabaco, incluindo um forro.

Figura 5 ilustra uma vista ampliada da seção transversal de umamodalidade de um produto de bolsa para tabaco, incluindo um forro de mul-ticamada.

Figura 6a é uma vista planar de um material de bolsa forrado emuma condição desenrolada, onde um forro foi continuamente aplicado a umtecido.

Figura 6b é uma vista perspectiva do material de bolsa forradoda Figura 6a em uma condição de ser enrolado para uma formação tubular.

Figura 7a ilustra uma modalidade em que o forro foi intermiten-temente aplicado a um tecido.

Figura 7b ilustra formação de produtos de bolsa para tabaco apartir do tecido de forro da Figura 7a.

Figura 8 ilustra equipamento exemplar para formação de produ-tos de bolsa para tabaco.

Figura 9 ilustra equipamento exemplar para produção de um ma-terial de forro laminado para bolsa.

DESCRIÇÃO DETALHADAFigura 1 ilustra um produto de bolsa para tabaco 100, enquantoa Figura 2 ilustra um produto de bolsa para tabaco que apresenta uma cos-tura longitudinal 74 e costuras transversas 75, 75' conforme descrito em de-talhes adicionais abaixo. Com referência a Figura 3, um produto de bolsapara tabaco 100 apresenta um forro 120 disposto entre uma parte de materi-al de tabaco 110 e um tecido 130. O forro 120 reduz a tendência do materialde tabaco 110 descolorar (manchar) o tecido 130 e/ou ele libera aroma du-rante uso do produto de bolsa para tabaco. O forro 120 reduz coloração dotecido 130 reduzindo a oportunidade de umidade do material de tabaco ouseus aditivos atingir o tecido 130 antes de uso. Ele também permite que oteor de umidade e outros constituintes do material de tabaco 110 sejammantidos em sua condição original (fresca) até uso. Adicionalmente, ou al-ternativamente, conforme mencionado acima, o forro 120 pode ser propor-cionado para aromatizar o produto de bolsa para tabaco, incluindo aromati-zantes no interior do forro 120.

1. Material de Tabaco

Materiais de tabaco exemplares 110 podem ser produzidos detabaco cortado ou moído e podem incluir aditivos e/ou umectantes de aroma.Exemplos de tipos de materiais de tabaco adequados que poderão ser usa-dos incluem, mas sem se limitar aos mesmos, tabaco seco por ar quente,tabaco de Burley, tabaco de Maryland, tabaco Oriental, tabaco raro, tabacode especialidade, tabaco reconstituído, misturas dos mesmos e similares.Preferencialmente, o material de tabaco 110 é pasteurizado. Na alternativa,o material de tabaco 110 poderá ser fermentado.

O material de tabaco 110 poderá ser proporcionado em qualquerforma adequada, incluindo pedaços e/ou partículas de lâmina de tabaco,materiais de tabaco processados, tais como tabaco de volume expandido ouinflado, ou tabaco moído, talos de tabaco processados, tais como talos enro-lados-cortados ou inflados-cortados, materiais de tabaco reconstituído, mis-turas dos mesmos e similares. Tabaco geneticamente modificado poderátambém ser usado.

Adicionalmente, conforme mencionado acima, o material de ta-baco pode também incluir uma quantidade suplementar de fibras vegetais oude planta ou partículas, tais como partículas ou pedaços de fibra de alface,algodão, linho, beterraba, fibras celulósicas, misturas das mesmas e similares.

Sabores e aromas adequados incluem, mas sem se limitar aosmesmos, qualquer sabor ou aroma natural ou sintético, tais como tabaco,fumo, mentol, menta (tais como, hortelã-pimenta e hortelã), chocolate, alca-çuz, aromas cítricos e outros aromas de fruta, gama-octalactona, vanilina,etil vanilina, aromas refrescante do hálito, aromas condimentados tais comocanela, salicilato de metila, linalol, óleo de bergamota, óleo de gerânio, óleode limão e óleo de gengibre. Outros sabores e aromas adequados poderãoincluir compostos aromatizantes selecionados do grupo que consiste em umácido, álcool, éster, aldeído, cetona, pirazina, combinações ou misturas dosmesmos e similares. Compostos aromatizantes adequados poderão ser se-lecionados, por exemplo, do grupo que consiste em ácido fenilacético, sola-nona, megastigmatrienona, 2-heptanona, álcool benzílico, acetato de cis-3-hexenila, ácido valérico, aldeído valérico, éster, terpeno, sesquiterpeno, no-otkatone, maltol, damascenona, pirazina, lactona, anetol, ácido isovalérico,combinações dos mesmos e similares.

Umectantes podem ser também adicionados ao material de ta-baco 110 para ajudar a manter os níveis de umidade no produto de bolsapara tabaco. Exemplos de umectantes que podem ser usados com o materi-al de tabaco incluem glicerol e propileno glicol. Nota-se que os umectantespodem ser também proporcionados para um efeito conservante, à medidaque a atividade da água do produto pode ser diminuída com inclusão de umumectante, reduzindo desse modo oportunidade de crescimento de microor-ganismos. Adicionalmente, umectantes podem ser usados para proporcionaruma maior sensação de umidade para um componente secador de tabaco.

2. Material de bolsa forrado: Tecido

Preferencialmente, o produto de bolsa para tabaco 100 incluimaterial de bolsa forrado que compreende um tecido 130 e um forro 120.Preferencialmente, o tecido 130 é elaborado de fibra de celulose, tal comomaterial de saquinho de chá. Materiais alternativos de tecido preferencial-mente apresentam um sabor ou aroma neutro ou agradável. Preferencial-mente, o material de tecido é selecionado por apresentar propriedades dese-jadas de resistência à mancha, permeabilidade à água e/ou porosidade, e/ouinsolubilidade à água. Para promover seladura térmica do tecido poderá in-cluir fibras ou revestimento de polipropileno ou outro material selável a calor.

Adicionalmente, os materiais usados para os materiais de tecidopodem ser proporcionados com níveis predeterminados para peso básicoe/ou resistência a úmido a fim de reduzir ocorrência de ruptura do tecido du-rante operações de fabricação, armazenagem e uso. Por exemplo, os teci-dos podem ser proporcionados com um peso básico de cerca de 5 g/m2 acerca de 25 g/m2, tais como 5 g/m2 a 10 g/m2, 10 g/m2 a 15 g/m2, 15 g/m2 a20 g/m2, ou 20 g/m2 a 25 g/m2 dependendo das exigências finais de uso,e/ou uma resistência à tração úmida de direção cruzada (DC) de cerca dé15N/m a cerca de 75N/m, tais como 15N/m a 30N/m, 30N/m a 45N/m,45N/m a 60 N/m ou 60N/m a 75N/m dependendo das exigências finais deuso, as quais podem ser suficientes para manter os tecidos nesse particular.

Um tecido exemplar é um material de saquinho de chá com um peso básicode cerca de 16,5 g/m2 com resistência à tração úmida DC de 68N/m.

Em uma modalidade, uma membrana polimérica permeável àágua, insolúvel em água, porosa, resistente à mancha pode ser usada comoo tecido a fim de permitir aroma de um forro 120 e/ou do material de tabaco110 para difundir-se através do tecido 130.

Nota-se também que a espessura do tecido 130 pode ser varia-da para obter níveis desejados de solubilidade por meio do tecido 130. Simi-larmente, a espessura do forro 120 pode ser variada para obter níveis dese-jados de solubilidade por meio do forro 120.3. Material de bolsa forrado: Material de Forro

Referindo-se às Figuras 3 e 4, de acordo com uma modalidade,um forro 120 é proporcionado em um produto de bolsa para tabaco 100 en-tre o material de tabaco 110 e o tecido 130. Conforme usados neste relatórioos termos, "forro" e "material de forro" incluem um ou mais materiais em fo-lhas, camadas ou revestimentos, os quais podem ser usados para transpor-tar aromatizantes (intensificadores de aroma) e/ou reduzir transferência deumidade do componente de tabaco 110 para o material de tecido 130, e/oureduzir coloração do material de tecido 130.

Nas modalidades, o forro 120 é incorporado como uma folha,camada ou revestimento separado sobre o lado interno do tecido 130 face-ando o material de tabaco. Como tal, o forro 120 pode ser uma folha, cama-da ou revestimento de película fina de apenas alguns mícrons de espessuraou pode ser uma folha, camada ou revestimento mais espesso até cerca de1 cm de espessura.

Preferencialmente, o forro 120 é dissolvido sob colocação doproduto de bolsa para tabaco na boca embora em algumas modalidades oforro 120 apenas parcialmente se dissolve. Preferencialmente, o produto debolsa para tabaco 100 proporciona um prazer oral sensorial imediato e con-tínuo de tabaco por um consumidor do produto de bolsa para tabaco 110.

Preferencialmente, o forro 120 não é solúvel em aditivos de ta-baco do material de tabaco 110, de modo que os aditivos possam ser adi-cionados ao material de tabaco sem induzir o forro 120 ser dissolvido. Medi-ante tal arranjo, a eficácia do forro 120 contra coloração do tecido é mantida.

O forro 120 pode também ser produzido semi-solúvel em água afim de proporcionar uma taxa de dissolução mais lenta do forro 120 quandocolocado na boca, se desejado. Por exemplo, o próprio forro 120 pode serusado para aumentar ou ser o veículo de um aromatizante ou intensificadorde aroma, no qual o forro 120 pode proporcionar rápida liberação de aroma(isto é, alta solubilidade em água) ou uma liberação de aroma de tempo sus-tentado (isto é, baixa solubilidade em água comparada com o forro de rápidaliberação de aroma). O forro 120 pode também incluir tanto ingredientes dearoma altamente solúvel quanto ingredientes de aroma menos solúvel. Des-se modo, ao utilizar um forro 120 com solubilidade em água de nível prede-terminado, um produto de bolsa para tabaco pode ser proporcionado comliberação de aroma rápida ou de tempo sustentado e coloração mínima dotecido.Embora o forro 120 possa ser usado em um estado não-aromatizado, um aromatizante pode ser incorporado no forro 120, conformemencionado acima. Quando um aromatizante é incorporado no forro 120, oforro 120 pode ser escolhido por proporcionar liberação rápida de aroma (is-to é, imediata ou alguns segundos) ou proporcionar um aroma de liberaçãode longa duração, ou regulada (isto é, prolongada até diversos minutos eapresentando a propriedade de dissolução retardada ou gradual em águapara produzir um efeito sustentado), conforme mencionado acima ou ambos.

A fim de proporcionar uma liberação rápida de aroma, um forroaltamente solúvel em água pode ser usado. Ao empregar um material alta-mente solúvel em água em um produto de bolsa para tabaco, saliva poderapidamente dissolver o forro 120 e rapidamente liberar o aroma nela, pro-porcionando desse modo aroma e uma sensação na boca sob níveis maisbaixos de umidade similar a produtos de bolsa para tabaco de maior teor deumidade. Adicionalmente, outros materiais podem ser usados para retardara rápida dissolução do forro 120. Por exemplo, aditivos, tal como zeína domilho, podem ser adicionados a um forro de glicano para ajustar (isto é, re-duzir) a solubilidade na água do glicano e assim retardar ou reduzir a veloci-dade de dissolução do glicano em água.

Embora qualquer material solúvel em água, tais como materiaiscelulósicos, gomas, polímeros, amidos, proteínas e combinações dos mes-mos possam ser usados, preferencialmente, o forro 120 é produzido de gli-canos devido a sua alta solubilidade em água, rápida dissolução e sensaçãoagradável na boca.

Exemplos de glicanos incluem, mas sem se limitar aos mesmos,pululano e elsinano.

Exemplos de materiais celulósicos incluem, mas sem se limitaraos mesmos, carboximetilcelulose, metilcelulose, etilcelulose, hidroximetilce-lulose, hidroxietilcelulose, hidroxipropilcelulose, hidroxipropilmetilcelulose,hidroximetilpropilcelulose e combinações destas.

Exemplos de gomas solúveis em água incluem, mas sem se limi-tar as mesmas, goma arábica, goma xantana, tragacanta, acácia, carrage-nana, goma guar, goma de alfarroba, pectina, alginatos, e combinações dasmesmas.

Exemplos de outros polímeros incluem, mas sem se limitar aosmesmos, álcool polivinílico, ácido poliacrílico, polivinilpirrolidona, po-li(met)acrilato, poli(met)copolímeros, dextrina, dextrano, quitina, quitosina,polidextrose, frutose e combinações dos mesmos.

Exemplos de amidos incluem, mas sem se limitar aos mesmos,tapioca, arroz, milho, batata, trigo e combinações destes.

Exemplos de proteínas incluem gelatina, zeína, glúten, proteínade soja, proteína de soja isolada, proteína do soro de leite, proteína do sorode leite isolada, caseína, levina, colágeno e combinações dos mesmos.

Se uma liberação de aroma por mais tempo pelo forro 120 é de-sejada, um forro diferente dos forros rapidamente de dissolução discutidosacima poderá ser selecionado. Ou na alternativa, uma camada mais espessade forro pode ser usada para prolongar a duração de tempo para dissoluçãototal do forro e a liberação de aromatizantes associada. Ou, como uma outraalternativa, materiais de cadeia orgânica mais longa ou outros agentes po-dem ser adicionados aos forros rapidamente de dissolução discutidos acimapara solubilidade menor. Desse modo, a solubilidade em água do forro 120pode ser aumentada ou diminuída e pode proporcionar controle sobre o teorde umidade no material de tabaco 110 no produto de bolsa para tabaco 100reduzindo a quantidade de perda ou evaporação da umidade do material detabaco 110 em comparação com um produto de bolsa para tabaco sem umforro.

Por exemplo, um forro altamente solúvel em água, tal como umpolissacarídeo, pode ser proporcionado com aroma de mentol nele, no qualo aroma pode ser rapidamente liberado do forro sob contato do forro comágua ou saliva. Desse modo, além de reduzir coloração do tecido 130, o for-ro 120 pode também intensificar e/ou suplementar o aroma do tabaco noproduto de bolsa para tabaco 100.

Alternativamente, um forro de multicamada pode ser proporcio-nado entre um material de tabaco 110 e um tecido 130. Ao proporcionar umforro de multicamada, a funcionalidade do forro pode ser intensificada com-parada com aquela de um forro de camada única. Por exemplo, mais queum nível de solubilidade em água pode ser usado dentro das várias cama-das do forro de multicamada, se desejado. 0 forro de multicamada pode in-cluir duas, três, quatro ou mais camadas dependendo das propriedades de-sejadas do forro.

Por exemplo, conforme ilustrado na Figura 5, um forro pode serproporcionado como duas camadas, isto é, um forro externo 220 e um forrointerno 225, entre um material de tabaco 110 e um tecido 130. O forro exter-no 220 (adjacente ao tecido 130) pode ser proporcionado com uma percep-ção de sabor inicial imediata (isto é, um alto nível de solubilidade em água),embora o forro interno 225 (adjacente ao material de tabaco 110) possa serformulado para ser resistente a umidade (isto é, apresentar um nível maisbaixo de solubilidade em água do que o forro externo 220).

O forro externo 220 pode incluir forros altamente solúveis emágua tal que saliva possa dissolver o forro externo 220 similar a forros únicosexemplares 120 conforme mencionado acima. Como tais, exemplos do forroexterno incluem polissacarídeos, tal como pectina.

O forro interno 225, por outro lado, pode incluir material resisten-te à umidade que pode ser tanto permeável à água e/ou ar, bem como inso-lúvel à água de modo que resistência à umidade pode ser mantida mesmodurante uso. Exemplos de materiais que podem ser usados para o forro in-terno 225 incluem quaisquer tecidos porosos, insolúveis em água, folhas, ouforros que podem ser produzidos de camadas perfuradas ou fibras frouxa-mente ligadas ou não-tecidas, lâminas de ceras, polímeros, goma-laca, zeí-na do milho, materiais celulósicos, e/ou combinações dos mesmos.

Ceras exemplares incluem cera de carnaúba, cera de candelila,cera de farelo de arroz, e/ou ceras de parafina e/ou polietileno, em que re-vestimentos com cera podem proporcionar excelentes forros para umidade.

Polímeros exemplares incluem acetato de polivinila (PVA) e/oupolissacarídeos, tal como açúcar caramelizado que apresenta propriedadesinsolúveis em água, ou liberação retardada ou lentamente solúvel em água(isto é, que apresenta a propriedade de dissolução retardada ou gradual emágua para produzir um efeito sustentado).

Ao utilizar uma combinação de forros, o teor de umidade do pró-prio material de tabaco pode ser controlado pelo forro interno que resisteliberação da umidade do material de tabaco 110, embora aroma possa serliberado do forro externo 220. Adicionalmente, o forro interno 225 pode tam-bém ser dissolúvel e aromatizado, tal que uma liberação de aroma de doisestágios pode ser proporcionada, em que o forro externo 220 pode liberararoma à medida que um primeiro estágio antes que o forro interno 225 sedissolva, o qual por sua vez libera um segundo estágio de aroma, dessemodo uma liberação de aroma de dois estágios pode ser alcançada se dese-jada.

O forro pode ser disposto junto do tecido através de qualquertécnica adequada. Por exemplo, uma tira de material de forro pode ser ali-mentada juntamente com uma tira de material de tecido e as tiras podem seropcionalmente envolvidas umas as outras pressionando as tiras juntamente,uso de adesivo ou pegajosidade do material de forro. Alternativamente, omaterial de forro pode ser revestido sobre o tecido. No caso de revestimen-tos múltiplos, cada revestimento, que poderá ser o mesmo ou diferente forro,de um forro de multicamada é preferencialmente secado antes de aplicaçãode revestimentos subseqüentes. Por exemplo, revestimentos múltiplos (porexemplo, 5 revestimentos) poderão ser aplicados por meio de impressão porrotogravura (ver descrição adicional, abaixo) para proporcionar um peso totalde revestimento eficaz para obter metas de não-coloração e/ou transferênciade aroma, tais como 10 mg a 200 mg, 20 mg a 100 mg, por exemplo, 45mg/produto de bolsa para tabaco. Cada camada de revestimento é preferen-cialmente secada antes de aplicação de uma camada de revestimento sub-seqüente. A fim de adicionar flexibilidade e, manter e proteger níveis de umi-dade no produto de bolsa para tabaco, um ou mais umectantes, tal como,por exemplo, propileno glicol, pode ser incorporado ao material de forro detecido revestido.

Preferencialmente, secagem de um forro revestido é efetuadapor meio de secagem moderada, por exemplo, secagem ao ar sob uma bai-xa temperatura (por exemplo, ligeiramente acima de ambiente, preferencial-mente até cerca de 65°C (150°F), mais preferencialmente, de 40°C a 65°C(100°F a 150°F) e sob uma velocidade menor e tempo de permanência maislongo que seria usado com secagem sob temperatura maior (por exemplo,de 149°C a 177°C (300°F a 350°F).

Em uma outra modalidade, compostos aromatizantes podem serincorporados ao material de tabaco 110 e/ou o material de tecido 130, bemcomo o forro 120 para assegurar uma liberação de aroma consistente. Porexemplo, um material de tabaco com aromatizante de mentol nele pode serincorporado a um produto de bolsa para tabaco 100 com aromatizante detabaco adicional no forro 120 para um aroma mais forte de tabaco em com-binação com um aroma de mentol.

Em uma outra modalidade, a resistência à umidade (isto é, asolubilidade em água) do forro 120 pode ser ajustada como uma função doteor de umidade do material de tabaco 110 a fim de proporcionar um nível deumidade desejado no produto de bolsa para tabaco 100. Por exemplo, o for-ro 120 pode incluir umectantes para permitir que um material de tabaco emum produto de bolsa para tabaco mantenha um teor de umidade predetermi-nado do tabaco entre cerca de 5% a cerca de 65%.

Em uma outra modalidade, a atividade em água do(s) compo-nente(s) do material de tabaco 110 pode ser emparelhada, no qual a ativida-de em água (aw) representa a razão da pressão de vapor da água do com-ponente para a pressão de vapor da água de água pura sob as mesmascondições e é expressa como uma fração. Desse modo, emparelhando asatividades da água do material de tecido 130, dos compostos aromatizantes,e do material de tabaco 130, a transferência de umidade entre o material detecido 130, compostos aromatizantes, e o material de tabaco 110 pode serlimitada. Portanto, emparelhando ou ajustando as atividades da água, o forro120 pode ser usado para proporcionar liberação de aroma isolada , em quecoloração de um tecido pode ser reduzida sem exigir medida adicional.

Forros exemplares 120 incluem materiais de grau alimentício,tais como polissacarídeos, incluindo pululano, películas de proteínas, ou po-límeros sintéticos, incluindo aqueles listados acima. Nota-se, contudo, quequalquer forro que é biocompatível e reduz coloração do tecido pode ser u-sado. Películas que podem ser usadas para o forro incluem películas manu-faturadas por MonoSoI, LLC de Portage, Indiana conforme apresentado inPedidos de Patente Internacional WO-A2-2004/009445 e WO-A1-2004/052335, aqui incorporados como referência em suas totalidades.

A fim de facilitar revestimento do forro sobre o tecido, o forro po-derá ser na forma de uma pasta. Alternativamente ou adicionalmente, mate-rial de forro (por exemplo, pasta de material usado para formar um forro) po-derá ser aplicado ao tecido durante manufatura do tecido. Aromatizantesencapsulados poderão ser incorporados ao forro para prolongar liberação dearoma do forro.

Em uma modalidade, o forro 120 é revestido sobre o tecido 130antes de montagem do produto de bolsa para tabaco 100 através de umprocesso de revestimento adequado, tais como, por exemplo, revestimentode contato leve, revestimento por ranhura, pulverização ou impressão porrotogravura. Revestimento do forro 120 sobre o material de tecido 130 per-mite controle acentuado e conservação do nível desejado de translucidez dotecido. Alternativamente, a cor do produto de bolsa para tabaco poderá sercontrolada por inclusão de aditivos de cor apropriada para o forro 120, taiscomo branqueadores ou similares. Desse modo, por meio de seleção de adi-tivos apropriada para o forro 120, a opacidade, brancura e/ou cor do produtode bolsa para tabaco poderão ser controladas.

Revestimento de contato leve envolve aplicação de um revesti-mento a uma superfície usando cilindros giratórios. Fluxo de fluido em umnip entre cilindros adjacentes e as velocidades relativas dos cilindros contro-lam a espessura do revestimento. No revestimento por cilindro inverso, umcilindro aplicador preferencialmente gira contra uma fita de tecido 130 e umapasta de material de forro é preferencialmente estabelecida no nip entre osdois cilindros.

Revestimento por ranhura pode ser usado com lamas que apre-sentam uma ampla faixa de viscosidades. No revestimento por ranhura, pas-ta de material de forro é direcionada através de uma matriz de ranhura paraproporcionar uma única aplicação de camada a uma fita do tecido 130 quese move em relação a matriz. Pasta de material de forro é alimentada a ma-triz por meio de um dispositivo de dosagem tal como, por exemplo, umabomba de deslocamento positivo. Espessura do revestimento é dependenteda velocidade do tecido e vazão da pasta.

Impressão por rotogravura fornece revestimentos finos, acura-dos e é capaz de aplicação sob alta velocidade. Na impressão por rotogravu-ra, um cilindro com um padrão de gravação gira em um reservatório conten-do pasta de material de forro. Pasta de material de forro é coletada no pa-drão de gravação e excesso de pasta de material de forro na superfície éremovido do cilindro por meio de uma lâmina niveladora. Pasta de materialde forro é transferida do cilindro para a fita de tecido 130.

O forro 120 poderá compreender componentes opcionais inclu-indo, mas sem se limitar aos mesmos, aromatizantes, edulcorantes, fragrân-cias, agentes de coloração, agentes de enchimento, agentes de espessa-mento, plastificantes, surfactantes, agentes estabilizantes, antioxidantes,conservantes, abrilhantadores adicionais e similares.

Aromatizantes naturais e artificiais adicionais exemplares inclu-em, mas sem se limitar aos mesmos, hortelã-pímenta, hortelã verde, gualté-ria, mentol, canela, chocolate, vanilina, alcaçuz, cravo-da-índia, anis, sânda-lo, gerânio, óleo de rosa, baunilha, óleo de limão, cássia, funcho, gengibre,acetato de etila, acetato de isoamila, isobutirato de propila, butirato de isobu-tila, butirato de etila, valerato de etila, formato de benzila, limoneno, cimeno,pineno, Iinalol1 geraniol, citronelol, citral, óleo de laranja, óleo de coentro,borneol, extrato de fruta e similares. Agentes de sabor e aroma adicionaisparticularmente preferidos são óleos essenciais e/ou essências de café, chá,cacau e hortelã.

O forro 120 poderá opcionalmente compreender edulcorantestanto naturais quanto artificiais. Edulcorantes preferidos incluem edulcoran-tes solúveis em água, tais como monossacarídeos, dissacarídeos e polissa-carídeos (por exemplo, xilose, ribose, sacarose, maltose, frutose, glicose,maltose, manose). Além disso, ou na alternativa para edulcorantes, o forro120 poderá compreender agentes de acidificação tais como ácido acético,ácido adípico, ácido cítrico, ácido láctico, ácido málico, ácido succínico, áci-do tartárico e misturas dos mesmos. O forro 120 poderá também incluir pig-mentos (por exemplo, agentes de coloração).

Agentes de enchimento poderão ser incorporados no forro 120.

Agentes de enchimento exemplares incluem, mas sem se limitar aos mes-mos, celulose, óxido de titânio, silicato de magnésio (por exemplo, talco),silicato de alumínio, carbonato de magnésio, carbonato de cálcio (por exem-plo, pedra calcária), fosfato de cálcio, sulfato de cálcio, óxido de zinco, óxidode alumínio e misturas dos mesmos. Outro carbonato e sais de fosfato po-dem ser adicionados.

Amidos e/ou éteres de celulose podem também ser incorporadosno forro 120, no qual os amidos e/ou éteres de celulose podem agir comoagentes de espessamento ou agentes de ligação. Adicionalmente, políme-ros, tais como polivinil pirrolidona e álcool polivínilico e gomas, tais comogoma xantana, goma arábica e goma acácia, podem ser usadas como agen-tes de espessamento. Geralmente, a rigidez de um forro 120 pode ser au-mentada e a taxa de dissolução (isto é, dissolução sob exposição à umida-de) pode ser diminuída mediante aumento do peso molecular médio de po-límeros que formam o forro 120. Desse modo, adicionando agentes de es-pessamento, o módulo (isto é, rigidez) do forro 120 pode ser aumentado,embora a propensão no sentido de enrolamento ou dobra de um forro 120durante ou após secagem (por exemplo, durante armazenagem) pode serdiminuída.

Agentes plastificantes podem ser também usados para controlara rigidez do forro 120, bem como a viscosidade da fusão de polímero a partirda qual um forro 120 é formado. Agentes plastificantes exemplares incluemmonoacetina; diacetina; triacetina; glicóis, tais como polietileno glicol e propi-Ieno glicol, álcoois poliídricos, tais como glicerina e sorbitol; óleos minerais;óleos vegetais; e glicerol e ésteres gliceróis, tal como triacetato de glicerol.Surfatantes podem ser também incorporados no forro 120. Sur-fatantes adequados incluem, mas sem se limitar aos mesmos, mono e digli-cerídeos de ácidos graxos, lactilatos, ácido plurônico, ésteres polioxietilenosorbitol, latanol, e Iauril sulfato de sódio.

Agentes estabilizantes podem ser também incorporados no forro120. Agentes de estabilização exemplares são gomas, tais como goma guar,goma xantana, goma de alfarroba e carragenana.

Forros 120 exemplares podem também opcionalmente compre-ender antioxidantes e/ou conservantes. Antioxidantes exemplares incluem,mas sem se limitar aos mesmos, ácido ascórbico, vitamina E e pirossulfatode sódio. Conservantes exemplares incluem, mas sem se limitar aos mes-mos, ácido acético, ácido benzóico, ácido cítrico, ácido láctico, ácido málico,ácido sórbico e ácido tartárico.

Os forros 120 podem ser translúcidos ou substancialmente opacos.

4. Componentes do produto e Manufatura do Produto

Referindo-se a Figura 6a, um forro 61 (um equivalente a forro120) pode ser continuamente aplicado a uma fita de tecido 120. O forro 61 épreferencialmente centralizado no tecido 60, deixando partes longitudinaisda borda 62, 62' essencialmente livres de forro.

A Figura 7a ilustra uma modalidade em que um forro 71 (um e-quivalente a forro 120) foi intermitentemente aplicado a um tecido. Aplicaçãointermitente de forro em regiões espaçadas à parte 71, 71', 71", junto do te-cido estabelecem partes longitudinais da borda 62, 62' e zonas transversas79, junto do tecido que são essencialmente livres de forro 71. Referindo-seagora também a Figura 2, as partes longitudinais da borda 62, 62' e zonastransversas 79 são usadas para formar as costuras seladas 74, 75 e 75' doproduto 100. O arranjo impede selagem de uma região que contém materialde forro a fim de minimizar impacto sobre sabor no forro de operações deselagem e acentuar integridade da vedação.

Selagem poderá ser realizada por meio de qualquer método deselagem adequada, tal como, por exemplo, adesiva ou por selagem mútua.Selagem mútua poderá ser térmica ou sônica. Preferencialmente, selagem érealizada por selagem térmica. Em particular, a selagem térmica poderá serrealizada usando um ferro arqueado (aquecedor), tal como um disco aqueci-do. Um ferro arqueado engataria um lado do tecido, a qual preferencialmentecontém polipropileno, por exemplo, na forma de fibras de polipropileno ouuma película de polipropileno, e pressionaria o primeiro lado do tecido contrao segundo lado do tecido, e contra um segundo, ferro oposto ou superfícienão-aquecida.

A Figura 6a mostro tecido 60, sobre a qual forro 61 foi revestido,impresso, ligado, calandrado, laminado, colocado ou de outra maneira esta-belecido antes ou enquanto sendo dobrado para uma bolsa 100. Em particu-lar, tecido 60 poderá ser, por exemplo, de cerca de 31 mm de largura, en-quanto forro 61 poderá ser, por exemplo, de cerca de 25 mm de largura, dei-xando cerca de 3 mm de tecido 60 essencialmente livre de forro 61 junto decada parte longitudinal da borda 62, 62' de tecido 60. Referindo-se agoratambém a Figura 6b, o tecido 60 e forro 61 são dobrados para uma formaçãotubular 63 com o forro 61 no interior. Ao agir assim, as partes longitudinaisda borda 62, 62' são levadas a uma relação de sobreposição, tecido-a-tecidoe seladas para formar a costura longitudinal 74, a qual é preferencialmentecerca de 3 mm de largura na modalidade exemplar. A costura longitudinal 74é essencialmente livre de material de forro de modo que a vedação seja fir-me. Esse arranjo também minimiza aquecimento de material de forro duran-te operações de selagem junto da costura longitudinal 74 de modo que im-pacto no sabor do produto durante formação da costura longitudinal 74 sejaminimizado. Um pacote de tabaco em bolsa 110 é obtido através de introdu-ção de tabaco 110 para a forma tubular 63, e também selagem e corte daformação tubular 63 em locais AeB, conforme descritos em detalhes adi-cionais abaixo.

Alternativamente, a Figura 7a mostro tecido 70 sobre a qual oforro foi revestido, impresso, ligado, calandrado, laminado, colocado, ou deoutra maneira estabelecido em regiões múltiplas 71, 71', 71". As regiões 71,71' e 71" são espaçadas umas as outras a fim de estabelecer zonas trans-versas 79 em locais espaçados junto do tecido 70 que são essencialmentelivres de material de forro. A zona transversa 79, poderá ser, por exemplo,de cerca de 7 mm de largura. Preferencialmente, as regiões do forro 71, 71'e 71" são espaçadas de bordas longitudinais do tecido 70 a fim de estabele-cer partes da bordas longitudinais 62, 62'. O tecido 70 sobre a qual as regi-ões do forro 71, 71' e 71" foram estabelecidas é dobrada para uma formaçãotubular 73. As partes longitudinais da borda de sobreposição 62, 62' são se-ladas para formar uma vedação longitudinal 74 que é essencialmente livrede forro como na outra modalidade mostrada na Figura 6b, permitindo queas partes da borda 62, 62' sejam ligadas juntamente em um contato tecido-a-tecido ou relação uma da outra. Da mesma maneira, operações de sela-gem e separação são comprometidas junto das zonas transversas 79 demodo que costuras transversas 75, 75' sejam formadas das partes do tecidoque são levadas à relação tecido-a-tecido uma com as outras e são essenci-almente livres de material de forro.

O produto de bolsa para tabaco 100 poderá ser produzido usan-do qualquer equipamento adequado, tal como, por exemplo, uma PoucherMachine originada de Merz Verpackungsmaschinen GmbH, Lieh, Alemanha.

Com referência a Figura 8, na operação, fitas de tecido 70 e película do forro81 das quais revestimento interno disponível 103 foi removido são ambasextraídas de bobinas separadas 82, 83, respectivamente, no sentido de umombro que se forma 84, o qual dobra o tecido 70 e película de forro 81 a cer-ca do tubo de alimentação 85, formando um material de bolsa forrado que ésimilar ao material de bolsa forrado mostrado na Figura 6a. As partes daborda sem forro 62, 62" são levadas à relação de sobreposição e a formaçãotubular 73 é estabelecida (a qual é similar à formação 63 mostrada na Figura6b). Um disco recartilhado aquecido 86 em seguida veda a sobreposiçãosem forro, partes longitudinais da borda 62, 62' do tecido 70 pressionando eaquecendo a costura à medida que o tecido 70 é extraída junto do tubo dealimentação 85.

Correias acionadoras ou rodas acionadoras 87 localizadas abai-xo da projeção semelhante a ombro 84 continuamente puxam o tecido 70por meio de um ombro se forma (envoltório dobrador) 84 e mais adiante. Umpar de elementos de selagem a calor de oposição superior 88, e um par deelementos de selagem a calor inferior 89 cooperam com uma faca 90 pararepetitivamente vedar e separar. Cargas distintas de tabaco 91 são alimen-tadas por meio de tubo de alimentação 85 na regulação com operação deelementos de selagem 88, 89. A disposição de elementos de selagem trans-versa 88, 89 e faca 90 seguem um ciclo de movimento onde os elementosde selagem 88, 89 próximos juntamente, sobre os quais tabaco é alimentadopara o tubo de alimentação 85. Eles em seguida, movem descendente jun-tamente em relação à oposição uns com os outros até uma posição final re-duzida sobre os quais a faca 90 opera para separar o tecido. Os elementosde selagem 88, 89 em seguida retraiam-se e retornam a posição de partidaoriginal adicional acima do tubo de alimentação 85.

Após inserção de uma parte de tabaco 110 para a formação tu-bular 73, operações de selagem e de corte formam costuras 75, 75' em umlocal que corresponde à área A mostrada na Figura 6b para fechar uma bol-sa enchida 100 e preferencialmente formar a vedação do fundo da bolsa se-guinte a ser enchida. Após separação na área das costuras 75, 75", umabolsa enchida é fechada em sua costura transversa superior 75, que poderáser, por exemplo, de cerca de 3,5 mm de largura. Separação na área dasvedações 75, 75' desse modo separa a costura transversa superior 75 deuma bolsa enchida 100 da costura do fundo 75' da bolsa seguinte a ser en-chida.

Alternativamente, um forro laminado de tecido e película são ex-traídos de uma única bobina para um ombro que se forma (envoltório dobra-dor) 84 do equipamento anteriormente descrito. Referindo-se agora tambémas Figuras 7a e 7b, alternativamente, um tecido 70 que apresenta zonas es-paçadas múltiplas à parte 71, 71' e 71" é alimentada a partir de uma únicabobina e os elementos de selagem 88, 89 e a faca 90 são sincronizados pa-ra operar sincronicamente com chegadas de zonas transversas 79.

Conseqüentemente, costuras transversas 75, 75' são estabele-cidas onde o tecido 70 é sobreposto em uma relação tecido-a-tecido e sela-das nas zonas transversas sem forro 79. As costuras transversas 75, 75' sãoessencialmente livres de material de forro de modo que a vedação seja fir-me. Esse arranjo também minimiza aquecimento de material de forro duran-te operações de selagem junto das costuras transversas 75, 75' de modoque impacto no sabor de produto devido a operações de selagem seja adi-cionalmente minimizado.

Com relação ao suprimento de tabaco para o tubo de alimenta-ção, porções de tabaco dosadas são sopradas via ar para o tubo de alimen-tação 85 após os elementos de selagem superiores 88, 89 ter sido fechadossob a formação tubular 73. Opcionalmente, a costura longitudinal 74 é torna-da mais estreita em seguida a largura das partes da borda longitudinais desobreposição 62, 62' junto da formação tubular 73. Ao agir assim, materialde tecido sem forro permanece em uma condição não-selada junto da costu-ra 74, e como tal é permeável ao ar. As partes do tecido permeável ao arjunto da costura longitudinal 74 permitem que o ar passe através do tecidopermeável e assim evita escapamento de tabaco durante operações de ali-mentação de tabaco para o tubo de alimentação 85.

Também, opcionalmente, a costura transversa 75' formada peloselementos de selagem superior 88 talvez se torne mais estreita que a largurade material sem forro disponível por isso mesmo (isto é, a costura 75" torna-se mais estreita que a meia-largura da zona transversa 79 adjacente a ele-mentos de selagem superior 88), de modo que alguma parte sem forro dazona transversa 79, que é permeável ao ar, permaneça em uma condiçãonão-selada adjacente à costura transversa 75'. Nesse modelo é estabelecidauma ou mais partes de tecido permeável ao ar junto das costuras 75'.

Com efeito, o material sem forro de sobreposição junto das cos-turas 74 e/ou 75' é opcionalmente maior que a largura das regiões seladasestabelecendo as costuras 74 e/ou 75' de modo que junto dessas costurasalgum material sem forro permaneça em uma condição não-selada e seja,portanto, permeável ao ar. Opcionalmente, uma ou mais das costuras 74, 75e 75' incluem pelo menos uma parte permeável ao ar.

As partes permeáveis ao ar junto das costuras 74 e/ou 75' e/ouas zonas transversas 79 elas próprias permitem que o ar passe através dotecido poroso e assim evita escapamento de tabaco durante operações dealimentação de tabaco para o tubo de alimentação 85.

Em uma modalidade, um tecido poderá ser combinado com ma-terial de aroma em tiras para produzir um material de forro laminado parabolsa, que é descrito com referência a Figura 9. Um rolo de material de aro-ma em tiras 90 com material de revestimento interno 91 é colocado sobreum veículo bobina superior 92, enquanto um rolo do tecido 93 é colocadosobre o veículo bobina inferior 94. O tecido 93 é alimentado por meio da má-quina, a qual inclui cilindros de gravação em relevo 95, apresentando umpadrão de gravação em relevo conforme indicado na inserção 96. Preferen-cialmente, os cilindros de gravação em relevo incluem cilindros aquecidostais como aqueles obteníveis de Boegli Gravures S.A., Marin Switzerland. Omaterial de aroma em tiras 90 é escamado afastado do material de revesti-mento interno 91 e alimentado por meio da máquina. O material de revesti-mento interno 91 é coletado sob um núcleo 97 em uma estação de rebobi-nação para o material de revestimento interno. Os cilindros de gravação emrelevo 95 lentamente engrenam até pressão fundir ou calandrar o materialde aroma em tiras 90 e tecido 93 juntamente para formar um material de for-ro laminado para bolsa (integrado), o qual é coletado em um núcleo 98 sobuma estação de rebobinação para formar bobinas de material de bolsa for-rado. A máquina inclui cinco servoacionamentos - a tira de aroma com re-vestimento interno desenrola-se 92, o tecido na alimentação se desenrola94, os cilindros de gravação em relevo 95, a tira de aroma de revestimentointerno reenrola 97, e o material de bolsa forrado reenrola 98. Um laser op-cional 99 pode queimar um padrão por meio do material de fita de aroma, oqual poderá proporcionar um canal para alívio de corrente de ar, o qual édesejável na máquina de formação de bolsa porque ar é usado para trans-portar o componente de tabaco para bolsas que são formadas no processode produção de bolsas, conforme descrito acima. Adicionalmente, o laserpode queimar, uma imagem tal como uma palavra ou letra para o material defita de aroma, e assim que bolsas são formadas, a imagem pode tornar-sevisível devido à cor contrastante do tabaco na parte posterior do material defita de aroma.

Construções alternativas consideradas incluem forros que sãoinsolúveis em água, insolúveis a umectantes e/ou insolúveis a aromatizan-tes, e forros que poderão ser incorporados como uma folha, camada ou re-vestimento separado em uma parte externa do tecido. Além disso, emboraselagem a calor do tecido junto das costuras 74 e 75, 75' é preferida, sela-gem poderá ser efetuada com adesivos e outros expedientes.

Embora aparelho para produção de produtos de tabaco em bol-sa foi descrito acima, outro aparelho pode ser usado tal como. maquinariaKDF disponível de Hauni Manufacturing, Hamburg, Alemanha, por meio doqual em vez de usar um ombro que se forma conforme descrito acima, umadorno pode ser usado para dobrar uma fita contínua de material de tecidopara uma forma tubular que é selada a calor e enchida com tabaco paraformar produtos de tabaco em bolsa individuais 100. Ver também, Patentedos Estados Unidos da América US 4.703.765, cuja descrição é aqui incor-porada como referência, para detalhes de outra maquinaria que pode seradaptada para manufatura de bolsas forradas conforme descrita neste rela-tório.

Variações e modificações do precedente serão visíveis daquelesversados no estado da técnica. Essas variações e modificações devem serconsideradas dentro do alcance e escopo das reivindicações anexas a esteassunto.

Claims (10)

1. Produto de bolsa para tabaco (100), o qual compreende ummaterial de bolsa que compreende um tecido (130), e um componente detabaco (100) contido dentro do material de bolsa, caracterizado pelo fato deque o material de bolsa é um material de bolsa forrado e compreende aindaum forro solúvel em água (120) adjacente ao tecido, e em que o forro solúvelem água é interposto entre o tecido e o componente de tabaco.

2. Produto de bolsa para tabaco (100) de acordo com a reivindi-cação 1, caracterizado pelo fato de que compreende uma costura transver-sa (75, 75') e uma costura longitudinal (74), essa costura longitudinal essen-cialmente livre do forro (120), a costura longitudinal elaborada de partes lon-gitudinais da borda de sobreposição do tecido (130), as quais estão essenci-almente em relação tecido-a-tecido umas com as outras.

3. Produto de bolsa para tabaco (100) de acordo com a reivindi-cação 1, caracterizado pelo fato de que compreende pelo menos uma cos-tura transversa (75, 75') essencialmente livre do forro (120), pelo menos umacostura transversa elaborada de partes transversas de sobreposição do teci-do (130), as quais estão essencialmente em relação tecido-a-tecido umacom as outras.

4. Produto de bolsa para tabaco (100) de acordo com a reivindi-cação 2, caracterizado pelo fato de que compreende pelo menos uma cos-tura transversa (75, 75') essencialmente livre do forro (120), a pelo menosuma costura transversa elaborada de partes transversas de sobreposição dotecido (130), as quais estão essencialmente em relação tecido-a-tecido u-mas com as outras.

5. Produto de bolsa para tabaco (100) de acordo com a reivindi-cação 2 ou 4, caracterizado pelo fato de que uma parte do tecido permeávelao ar é estabelecida adjacente em pelo menos uma dessas costuras.

6. Produto de bolsa para tabaco (100) de acordo com a reivindi-cação 1, caracterizado pelo fato de que o forro (120) compreende aromati-zante dissolúvel em água.

7. Produto de bolsa para tabaco (100) de acordo com a reivindi-cação 1, caracterizado pelo fato de que o forro (120) compreende um forrode multicamada.

8. Produto de bolsa para tabaco de acordo com a reivindicação-7, caracterizado pelo fato de que uma primeira camada do forro de multi-camada (120) compreende aromatizante dissolúvel em água, e no qual umasegunda camada do forro de multicamada (120) compreende uma camadaporosa resistente à umidade.

9. Produto de bolsa para tabaco de acordo com a reivindicação-1, caracterizado pelo fato de que o tecido (130) compreende um materialporoso insolúvel em água, incluindo membranas, fibras celulósicas ou polí-meros.

10. Produto de bolsa para tabaco (100), o qual compreende ummaterial de bolsa que compreende um tecido (130), e um componente detabaco (100) contido nesse material de bolsa, caracterizado pelo fato deque material de bolsa é um material de bolsa forrado e compreende aindaum forro (120) adjacente ao tecido, sendo que o forro é interposto entre otecido e o componente de tabaco, e o produto de bolsa para tabaco compre-ende uma costura longitudinal (74) essencialmente livre do forro, essa costu-ra longitudinal elaborada de partes longitudinais da borda de sobreposiçãodo tecido.