BRPI0511926B1 - Fluido colorido de grau alimentício, processo de aplicação de um colorante comestível a uma superfície de um substrato comestível e substrato comestível - Google Patents

Fluido colorido de grau alimentício, processo de aplicação de um colorante comestível a uma superfície de um substrato comestível e substrato comestível Download PDF

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Robert A Baydo
Benedict D Fabian
Zahra S Fathollahi
Diane V Graff
Constance L Lee
Penny F Martin
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Sensient Imaging Technologies
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Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "FLUIDO CO- LORIDO DE GRAU ALIMENTÍCIO, PROCESSO DE APLICAçãO DE UM
COLORANTE COMESTÍVEL A UMA SUPERFÍCIE DE UM SUBSTRATO COMESTÍVEL E SUBSTRATO COMESTÍVEL".
Antecedentes A presente invenção refere-se à impressão com jato de tinta que é uma aplicação de impressão com o potencial para uso amplo na decoração de superfícies de artigos alimentícios. No entanto, para serem adequadas para uso em alimentos, as formulações de tinta devia ser formulações de grau alimentí- cio, deviam ser compatíveis com as superfícies do alimento sobre a qual elas serão aplicadas e deviam ter propriedades (por exemplo, viscosidades, tensões superficiais, resistência à formação de manchas, solubilidades, tempos de se- cagem) que as tornem adequadas para uso com as impressoras de jato de tin- ta. Poucas tintas presentemente disponíveis satisfazem todas estas limitações.
Por exemplo, muitas formulações de tinta para jato de tinta incluem compostos que provoquem efeitos prejudiciais para a saúde quando ingeridas por seres humanos. Outras formulações de tinta têm altos teores de água, resultando em viscosidades que são demasiadamente baixas para permitir que as tintas sejam usadas em jato com sucesso sobre uma superfície comestível. Outras formula- ções ainda de jato de tinta são incapazes de serem impressas diretamente so- bre um substrato alimentício sem formação de manchas ou de imagem desbo- tada. Uma solução que tem sido usada para contornar este último problema é imprimir uma decoração sobre um papel comestível, tal como papel de arroz e então aplicar o papel decorado a um artigo alimentício. Infelizmente, este pro- cesso envolve múltiplas etapas de processamento e não é bem-adequado para uso com artigos alimentícios de todos os formatos e tamanhos. Desse modo, existe uma necessidade de uma formulação colorante de grau alimentício que possa ser impressa diretamente sobre as superfícies de uma variedade de arti- gos alimentícios para produzir uma imagem de alta qualidade usando-se a tec- nologia de jato de tinta, Sumário São fornecidos fluidos coloridos de grau alimentício para uso em impressão sobre substratos comestíveis, processos para a aplicação dos fluidos coloridos de grau alimentício diretamente a substratos comestíveis e substratos comestíveis que têm os fluidos coloridos aplicados aos mesmos.
Os fluidos coloridos de grau alimentício são tipicamente feitos de corantes de grau alimentício e de glicóis e opcionalmente de água e/ou de glicerina.
Os fluidos coloridos de grau alimentício têm características que os tornam adequados para imprimir diretamente sobre as superfícies de uma variedade de substratos comestíveis. Em particular, os fluidos coloridos de grau ali- mentício podem ser adequados para impressão com impressoras de jato de tinta, inclusive impressoras de jato de tinta piezoelétricas. Como usado neste caso, a expressão "grau alimentício" significa que até quantidades especifi- cadas do composto em particular podem ser ingeridas por um ser humano geralmente sem provocar efeitos prejudiciais à saúde. Exemplos de compos- tos de grau alimentício incluem aqueles compostos "geralmente reconheci- dos como inofensivos" ("GRAS") pelo "FDA" United States Food e Drug Ad- ministration e colorantes aprovados pelo FDA para uso em alimentos para consumo humano. Em particular, os compostos alimentícios inofensivos in- cluem aqueles compostos relacionados como aprovado sob 21 C.F.R. §§ 73, 74,172,182 e 184.
Os fluidos coloridos podem conter quantidades de substanciais de glicóis de grau alimentício, tal como o 1,2-propanodiol. Em algumas mo- dalidades, os fluidos coloridos incluem pelo menos aproximadamente 10 por cento em peso (% em peso) de glicol de grau alimentício. Isto inclui modali- dades em que os fluidos coloridos incluem pelo menos aproximadamente 25% em peso de glicol de grau alimentício e ainda inclui modalidades em que os fluidos coloridos incluem pelo menos aproximadamente 40% em pe- so de % em peso de glicol de grau alimentício. Além dos glicóis de grau ali- mentício, os fluidos coloridos podem opcionalmente incluir água, glicerina ou uma mistura de água e glicerina. Em uma modalidade típica, o glicol de grau alimentício e alguma quantidade de água ou de glicerina presente são res- ponsáveis por pelo menos aproximadamente 90% em peso do fluido colorido de grau alimentício.
Os fluidos coloridos de grau alimentício podem ser preparados com um baixo teor de água. Por exemplo, em algumas modalidades os flui- dos coloridos de grau alimentício podem conter não mais do que aproxima- damente 35% em peso de água. Isto inclui modalidades em que os fluidos coloridos não contêm mais do que aproximadamente 20% em peso de água, também inclui modalidades em que os fluidos coloridos não contêm mais do que aproximadamente 5% em peso de água. Os fluidos coloridos de grau alimentício podem ser isentos de ou substancialmente isentos de água, por exemplo, que têm um teor de água de não mais do que aproximadamente 1% em peso. Nestas composições, alguma quantidade de água presente pode ser devida unicamente ou parcialmente à água absorvida pelo ar sob condições de umidade e/ou água introduzida como uma impureza de com- ponente de menor importância de um dos corantes ou dos solventes que constituem os fluidos coloridos. É vantajoso limitar a quantidade de água presente nos fluidos coloridos porque um alto teor de água tende a diminuir a viscosidade dos fluidos, tornando-os menos adequados para uso em al- gumas aplicações de impressão, tal como aplicações em impressão com jato de tinta em que são usadas elevadas temperaturas de jateamento.
Embora não seja um ingrediente necessário, a glicerina é um co- solvente útil porque muitos dos corantes de grau alimentício usados nos flui- dos coloridos exibem alta solubilidade em glicerina. Tipicamente, quando a glicerina estiver presente, esta constitui pelo menos aproximadamente 3% em peso do fluido colorido. Isto inclui modalidades em que a glicerina consti- tui pelo menos aproximadamente 10% em peso do fluido colorido, também inclui modalidades em que a glicerina constitui pelo menos aproximadamen- te 20% em peso do fluido colorido e ainda inclui também modalidades em que glicerina constitui pelo menos aproximadamente 30% em peso do fluido colorido. A quantidade de glicerina presente, se houver, irá depender de uma variedade de fatores, inclusive a extensão até a qual os corantes de grau alimentício são solúveis nos glicóis de grau alimentício. Desse modo, alguns dos fluidos coloridos podem conter uma quantidade relativamente pequena de glicerina (por exemplo, aproximadamente 2 até 10% em peso) e outros podem conter uma maior quantidade de glicerina (por exemplo, aproxima- damente 30 até 45% em peso). Em outras modalidades ainda, a glicerina está presente em quantidades intermediárias (por exemplo, aproximadamen- te 12 até 18% em peso).
Em certas modalidades, os corantes de grau alimentício incluem corante de grau alimentício; glicerina; pelo menos aproximadamente 25% em peso de 1,2-propanodiol (e comumente pelo menos aproximadamente 50% em peso de 1,2 propanodiol); e um modificador de tensão superficial.
Em tais fluidos coloridos o 1,2-propanodiol, a glicerina e alguma água opcio- nal comumente constituem pelo menos aproximadamente 90% em peso do fluido colorido. Alguma água presente geralmente constitui não mais do que aproximadamente 35% em peso do fluido colorido e mais adequadamente, não mais do que aproximadamente 10% em peso. O modificador de tensão superficial pode incluir um éster de sorbitano (por exemplo, um ou mais mo- noésteres de ácido graxo de um polioxietileno sorbitano), ácido (s) graxo (s) tais como uma mistura de ácidos graxos ácidos graxos de "tail" óleo, um po- liol éster parcial de ácido graxo (por exemplo, um ou mais monoéster de áci- do graxo de poliglicerol tal como monooleato de octaglicerol) e/ou lecitinas (por exemplo, lecitinas hidroxiladas).
Os corantes de grau alimentício usados para a produção dos fluidos coloridos podem incluir corantes sintéticos, corantes naturais ou combinações dos mesmos. Como usado neste caso, o termo "corante” re- presenta corantes que são solúveis em água e/ou nos outros co-solventes, que contêm quantidades substanciais de glicóis e/ou de glicerina, emprega- dos nos presentes fluidos coloridos. Em algumas modalidades, os fluidos coloridos podem ser substancialmente isentos de materiais insolúveis. Os corantes sintéticos adequados para uso nos presentes fluidos colorantes incluem corantes de grau alimentício FD&C, tais como FD&C Red N° 3, FD&C Red N° 40, FD&C Yellow N° 5, FD&C Yellow N° 6, FD&C Blue N° 1 e FD&C Green N° 3. Os corantes naturais adequados incluem oleorresinas turméricas, extratos coquineais, extratos de gardênia e colorantes naturais derivados de sucos vegetais. Outros exemplos específicos de corantes natu- rais adequados incluem, porém não são limitados a, extrato de carne bovina, extrato de casca de uva e extratos contendo clorofila (por exemplo, extrato de urtiga, extrato de alfalfa e extrato de espinafre). Para se conseguir uma tonalidade ou matiz de cor desejados, os líquidos coloridos podem incluir misturas de mais do que um corante sintético e/ou natural de grau alimentí- cio. Em uma modalidade típica, os fluidos coloridos contêm aproximadamen- te 0,1 até 10% em peso de corante de grau alimentício em uma base sólida dissolvida (dsb). Isto inclui modalidades em que os fluidos coloridos contêm aproximadamente 0,5 até 7,5% em peso de (dsb) de corante de grau alimen- tício e também inclui modalidades em que.os fluidos coloridos contêm apro- ximadamente 0,5 até 5% em peso de (dsb) de corantes de grau alimentício.
Porque eles são pretendidos para uso em substratos comestí- veis, os fluidos coloridos são desejaveímente obtidos com alta pureza de corantes de grau alimentício. Por exemplo, os corantes de grau alimentício usados nos fluidos coloridos podem ser pelo menos aproximadamente 85% em peso puros. Isto é, os corantes podem não conter mais do que aproxi- madamente 15% em peso de contaminantes e de impurezas, inclusive umi- dade. Em alguns casos, os corantes de grau alimentício são pelo menos a- proximadamente 87% em peso puros. Alternativamente, a pureza dos coran- tes pode ser analisada em uma base estritamente seca, em cujo caso os corantes de grau alimentício são desejaveímente pelo menos aproximada- mente 92% em peso puros. Em algumas modalidades os corantes de grau alimentício são pelo menos aproximadamente 95% em peso puros quando analisados em uma base seca. Isto inclui modalidades em que os corantes de grau alimentício são pelo menos aproximadamente 98% em peso puros quando analisados em uma base seca.
Sais inorgânicos, tais como cloreto de sódio e sulfato de sódio, são exemplos de impurezas comuns em corantes de grau alimentício, tais como os corantes de grau alimentício FD&C. Infelizmente, os fluidos que têm elevados teores de sai podem ser corrosivos para as peças da impressora e tornam mais curta a vida da impressora. Portanto, é tipicamente vantajoso usar corantes de grau alimentício que têm um baixo teor de sal inorgânico ou pelo menos um baixo de teor de íon cloreto e/ou de sulfato, na preparação dos fluidos coloridos. Em alguns exemplos de modalidades, os fluidos colori- dos contêm um ou mais corantes sintéticos de grau alimentício que têm um teor de sa! inorgânico e mais especificamente em alguns casos um teor de íon cloreto e/ou de sulfato, de não mais do que aproximadamente 0,5% em peso. Isto inclui modalidades em que os fluidos coloridos contêm um ou mais corantes sintéticos de grau alimentício que têm um teor de sal inorgânico ou pelo menos um teor de íon cloreto e/ou de sulfato, de não mais do que apro- ximadamente 0,2% em peso desejavelmente de não mais do que aproxima- damente 0,1% em peso. O nível de impureza do sal (por exemplo, íon de cloreto e/ou de sulfato no produto sintético de grau alimentício será deseja- velmente de não mais do que aproximadamente 1000 ppm. Em algumas modalidades, o nível de cloreto de e/ou de sulfato não será mais do que a- proximadamente 500 ppm e em outras modalidades ainda o nível de cloreto e/ou de sulfato não será mais do que aproximadamente 100 ppm.
Além dos corantes de grau alimentício e glicóis e alguma glicerina opcional e/ou água, os fluidos coloridos de grau alimentício podem conter vá- rios aditivos de grau alimentício, tais como modificadores de tensão superfici- al, agentes espessantes, antioxidantes, conservantes, agentes de tampona- mento e agentes antimicrobianos. Estes aditivos adicionais estão tipicamente presentes em pequenas quantidades, por exemplo, não mais do que aproxi- madamente 10% em peso e desejavelmente não mais do que aproximada- mente 5% em peso. Os álcoois inferiores (isto é, álcoois que têm um a seis átomos de carbono), tais como isopropanol, etanol, álcool n-butílico e álcool n- butílico ou misturas dos mesmos são exemplos de aditivos que podiam estar presentes em quantidades limitadas nos fluidos coloridos. Os álcoois inferio- res podem ser usados como modificadores de tensão superficial e geralmente estarão presentes em quantidades de não mais do que aproximadamente 10% em peso. Isto inclui modalidades em que os álcoois inferiores estão presentes em quantidades de não mais do que aproximadamente 5% em peso e ainda inclui modalidades em que os álcoois inferiores estão presen- tes em quantidades de não mais do que aproximadamente 0,5% em peso.
Os fluidos coloridos desejavelmente têm propriedades que os tornam adequados para uso em tintas de impressão em vários tipos de im- pressoras, inclusive impressoras de jato de tinta que utilizam cabeçotes de impressão piezoelétricas. A viscosidade é uma propriedade dos fluidos colo- ridos que podem ser controlados para produzir fluidos adequados para im- pressão em jato de tinta. Geralmente é desejável que os fluidos coloridos tenham uma viscosidade de aproximadamente 8 até 14 centipoises (cps) na temperatura de jateamento em que deve ocorrer a impressão. Em algumas modalidades, os fluidos coloridos têm uma viscosidade de 8 até 14 cps na temperatura de jateamento desejada. As temperaturas de jateamento típicas podem estar na faixa de desde a temperatura ambiente,aproximadamente 25°C, até temperaturas elevadas de pelo menos aproximadamente 80°C ou até mesmo mais altas. As temperaturas de jateamento típicas podem estar na faixa de desde aproximadamente 50 até 70°C. Por exemplo, um fluido colorido pode ter uma viscosidade de aproximadamente 8 a 14 cps a uma temperatura de jateamento de 60°C. Alternatívamente, um fluido colorido pode ter uma viscosidade de aproximadamente 8 até 14 cps a uma tempera- tura de jateamento de 25°C.
Os fluidos coloridos aqui apresentados desejavelmente, porém não necessariamente exibem viscosidades Newtonianas, isto é, viscosidade que não variam com a taxa de cisalhamento. Em particular, os fluidos colori- dos podem exibir uma viscosidade de Brookfield que não varia mais do que aproximadamente 2 cps com uma taxa de resistência à formação de man- chas de desde aproximadamente 15 até 45 rpm quando medida a uma tem- peratura selecionada de uma temperatura na faixa de 20 até 70°C (por e- xemplo, 60°C). Em algumas modalidades, os fluidos coloridos exibem uma viscosidade de Brookfield que não varia mais do que aproximadamente 1 cps e em outras modalidades ainda, os fluidos coloridos exibem uma visco- sidade de Brookfield que não varia mais do que aproximadamente 0,5 cps com uma taxa de cisalhamento de desde aproximadamente 15 até 45 rpm quando medida a uma temperatura selecionada de uma temperatura na fai- xa de 20 até 70°C (por exemplo, 60°C).
Os fluídos coloridos terão tipicamente tensões superficiais de aproximadamente 2 x ΚΓ4 até 6 x 104 N (20 até 60 dinas) por centímetro (cm) a 25°C. Isto inclui modalidades em que os fluidos coloridos têm tensões superficiais de aproximadamente 2,5 x 104 até 5 x 10'4 N (25 até 50 dinas) por cm a 25°C. As tensões superficiais dos fluidos coloridos podem ser dimi- nuídas pela utilização de modificadores de tensão superficial. Os modificado- res de tensão superficial adequados para uso nos fluidos coloridos incluem, porém não estão limitados a, ésteres de sorbitano (por exemplo, ésteres de polioxietileno sorbitano), ácidos graxos (por exemplo, ácidos graxos de "tall" óleo), misturas de ácidos graxos, ésteres de ácidos graxos (por exemplo, ésteres de poliglicerol de ácidos graxos) e lecitinas. Utilizando-se estes mo- dificadores de tensão superficial, podem ser preparados fluidos coloridos de grau alimentício que tenham tensões superficiais de não mais do que apro- ximadamente 4 x 1CT4 N (40 dinas) por cm, mais adequadamente não mais do que aproximadamente 3,8.1CT4 N (38 dinas) por cm a 25°C e desejavel- mente não mais do que aproximadamente 3,5. 10'4 N (35 dinas) por cm a 25°C. Tipicamente, os fluidos coloridos não conterão mais do que aproxima- damente 10% em peso de modificador de tensão superficial e desejavelmen- te não mais do que aproximadamente 5% em peso de modificador de tensão superficial. Por exemplo, o fluido colorido pode incluir aproximadamente 0,05 até aproximadamente 3% em peso de um éster de sorbitano, por exemplo, um éster de polioxietileno sorbitano tais como monopalmitato de polioxietile- no sorbitano e/ou monolaurato de polioxietileno sorbitano. Em outras moda- lidades, o fluido colorido pode incluir aproximadamente 1 até aproximada- mente 5% em peso de uma misturas de ácidos graxos, por exemplo, ácidos graxos de "tall" óleo, tal como uma mistura de ácido oléico e ácido linoléico.
Em outras modalidades ainda, o fluido colorido pode incluir aproximadamen- te 0,1 até aproximadamente 3% em peso de um monoéster de ácido graxo de poliglicerol (por exemplo, octaglicerol), tal como o monooleato de octagli- cerol.
Outros modificadores de tensão superficial adequados para uso nos presentes fluidos coloridos incluem lecitinas e, em particular, lecitinas das quais foi retirado o óleo e lecitinas modificadas para melhorar a sua so- lubilidade em água (isto é, lecitinas que têm um valor de HLB intensificado).
Exemplos de lecitinas adequadas incluem lecitina hidroxilada (por exemplo, lecitina de soja hidroxilada), por enzima (por exemplo, lecitina de soja modi- ficada por enzima) e lecitina acetilada, hidroxilada. As modalidades do fluido colorido podem incluir aproximadamente 0,1 até aproximadamente 3% em peso de uma lecitina modificada, tal como uma lecitina que tem um valor de HLB de pelo menos aproximadamente 9, por exemplo, de aproximadamente 0,3 até aproximadamente 2% em peso de lecitina de soja hidroxilada.
Para se evitar o entupimento dos bocais de impressoras com jato de tinta é vantajoso fornecer fluidos coloridos que tenham reduzido teor de partículas. O teor de partículas pode ser caracterizado pelo índice de densidade de obstrução (SDI) do fluido. Os valores de SDI fornecem uma medida do teor de partículas que relaciona a taxa de entupimento de mem- brana à quantidade de matéria particulada presente em um fluido. Os valo- res de SDI podem ser medidos como a seguir: duas alíquotas de igual volu- me do fluido a serem testados são despejados seqüencialmente em um filtro e é medido o período de tempo necessário para que cada alíquota passe através do filtro. O SDI é fornecido pela relação do período de tempo que a primeira alíquota leva para passar através do filtro para o período de tempo que a segunda alíquota leva para passar através do filtro. Um valor mais alto de SDI indica um fluido que tem um menor teor de partículas. Um fluido que não forma incrustação no filtro e portanto de teor de partículas muito peque- no terá um valor de SDI de 1. Os fluidos coloridos de grau alimentício aqui fornecidos incluem, porém não estão limitados a, fluidos que têm um SDI de pelo menos aproximadamente 0,5. Em certas modalidades os fluidos colori- dos têm um SDI de pelo menos aproximadamente 0,75. Isto inclui modalida- des em que os fluidos coloridos têm um SDI de pelo menos aproximadamen- te 0,9. A não ser se for indicado de outra maneira, um valor de SDI para uma dada amostra de líquido pode ser medido em qualquer variedade arbi- trária depois que a amostra é preparada sem o requisito de qualquer conjun- to em particular de condições de processamento para terem sido realizadas antes da medida. Em alguns casos, ver o Exemplo 1 a seguir, é cotado um valor de SDI para Teste Térmico. Como usado neste caso, um valor de SDI para Teste Térmico é medido depois do envelhecimento pelo calor da amos- tra durante pelo menos 11 dias a uma temperatura de pelo menos 70°C de acordo com o procedimento descrito no Exemplo 1.
Os fluidos coloridos de grau alimentício também podem ter uma gravidade específica relativamente baixa. Em uma modalidade típica, os flui- dos coloridos de grau alimentício podem ter uma gravidade específica de não mais do que 1,15. Isto inclui modalidades em que os fluidos coloridos têm uma gravidade específica de não mais do que 1,13 e também inclui mo- dalidades em que os fluidos coloridos têm uma gravidade específica de não mais do que 1,10.
Uma vez preparados, os presentes fluidos coloridos podem ser impressos diretamente sobre as superfícies de uma variedade de substratos comestíveis usando-se equipamento de impressão convencional, tais como impressoras de jato de tinta. As superfícies sobre as quais os fluidos são impressos são desejavelmente porosas para facilitar a absorção do corante pela superfície. Os substratos comestíveis adequados incluem, porém não estão limitados a, bolachas (crackers), goma de mascar, biscoitos, cereal, massa de "taco" para rechear, barras de granola, bolos de arroz, amanteiga- dos, massas de crostas para tortas, waffles, bolos, inclusive bolos para be- liscar, marshmallows, balas, massas e vários produtos de panificação, tais como torradas, pãezinhos, bagels e tortilas.
Descrição Detalhada São fornecidos fluidos coloridos de grau alimentício. Os fluidos coloridos de grau alimentício, que contêm pelo menos um corante de grau alimentício e um glicol de grau alimentício, tal como o 1,2-propanodiol, são úteis para impressão diretamente sobre as superfícies de vários substratos comestíveis. Como usado neste caso, "grau alimentício" significa que até quantidades especificadas dos compostos em particular podem ser ingeridos por um ser humano sem geralmente causar efeitos prejudiciais para a saú- de. Portanto, para satisfazer o padrão de um fluido colorido de "grau alimen- tício", o fluido colorido devia ser isento de ou substancialmente isento de compostos que geralmente causem efeitos prejudiciais para a saúde quando ingeridos por um ser humano. Quando tais compostos estiverem presentes, por exemplo, em traços de quantidades através de contaminação, aqueles compostos deviam estar presentes em quantidades abaixo daquelas que resultassem nos efeitos prejudiciais para a saúde.
Os fluidos coloridos de grau alimentício são bem-adequados pa- ra uso com uma variedade de cabeçotes de impressão piezo para jato de tinta. Exemplos de fabricantes dos quais podem ser obtidos cabeçotes de impressão incluem Spectra, Xaar, Hitachi e PícoJet.
Também são fornecidos substratos comestíveis sobre os quais têm sido aplicados os fluidos coloridos. Exemplos de substratos comestíveis sobre os fluidos coloridos de grau alimentício podem ser impressos incluem, porém não estão limitados a, bolachas, goma de mascar, biscoitos, cereal, massa de "taco" para rechear, barras de granola, bolos de arroz, amanteiga- dos, massas de crostas para tortas, waffles, bolos, inclusive bolos para be- liscar, marshmallows, balas, massas e vários produtos de panificação, tais como torradas, pãezinhos, bagels e tortilas. Esta superfície do substrato co- mestível sobre o qual são aplicados os fluidos coloridos de grau alimentício é desejavelmente uma superfície porosa que facilita a absorção dos fluidos coloridos de grau alimentício pela superfície, acelerando a secagem. Como usado neste caso, o termo "superfície porosa" pretende incluir qualquer su- perfície que tenha porosidade suficiente para permitir que os fluidos colori- dos de grau alimentício sejam pelo menos parcialmente absorvidos. Os flui- dos coloridos de grau alimentício também podem ser aplicados a superfícies comestíveis não porosas. No entanto, a aplicação dos fluidos coloridos a tais superfícies pode requerer uma etapa de secagem depois que foi aplicado o fluido colorido. O glicoí de grau alimentício age como um solvente e é respon- sável por uma grande parte do fluido colorido. Por exemplo, o glicol de grau alimentício pode ser responsável por pelo menos aproximadamente 25% em peso do fluido colorido. Isto inclui modalidades em que o glicol de grau ali- mentício é responsável por pelo menos aproximadamente 40% em peso do fluido colorido, também inclui modalidades em que o glicol de grau alimentí- cio é responsável por pelo menos aproximadamente 70% em peso do fluido colorido, e ainda também inclui modalidades em que o glicol de grau alimen- tício é responsável por pelo menos aproximadamente 85% em peso do fluido colorido. Opcionalmente, glicerina, água ou uma mistura de glicerina e água, podem ser usadas como co-solventes juntamente com o glicol de grau ali- mentício. No entanto, em muitos fluidos coloridos a quantidade de água pre- sente nos fluidos coloridos pode ser limitada para manter uma viscosidade mais alta. Para algumas aplicações, viscosidades mais altas podem ser van- tajosas porque elas tornam os fluidos coloridos adequados para impressão com jato de tinta a elevadas temperaturas de jateamento. A glicerina é um bom co-solvente de escolha por causa de sua volatilidade relativamente alta e sua presença pode ajudar na solubilização de alguns corantes de grau alimentício. Como tal, a glicerina ajuda a evitar que os corantes de grau alimentício se solidifiquem e saiam da solução, for- mando uma crosta sobre os bocais de jateamento e entupindo os mesmos.
Quando a glicerina for usada como um co-solvente, ela está tipicamente presente em uma quantidade de pelo menos aproximadamente 3 % em pe- so. Isto inclui modalidades em que a glicerina está presente em uma quanti- dade de pelo menos 10% em peso, também inclui modalidades em que a glicerina está presente em uma quantidade de pelo menos aproximadamen- te 20% em peso, também inclui modalidades em que a glicerina está presen- te em uma quantidade de pelo menos 30% em peso, e até mesmo inclui modalidades em que a glicerina está presente em uma quantidade de pelo menos aproximadamente 45% em peso. Em um exemplo de modalidade, os fluidos coloridos de grau alimentício contêm pelo menos aproximadamente 70% em peso de 1,2-propanodiol, glicerina ou de uma mistura dos mesmos.
Em um outro exemplo de modalidade, os fluidos coloridos de grau alimentí- cio contêm aproximadamente 25 até 95% em peso de 1,2-propanodiol, apro- ximadamente 3 até 40% em peso de glicerina e não mais do que aproxima- damente 35% em peso de água.
Os corantes de grau alimentício usados para produzir os fluidos coloridos podem ser corantes sintéticos, corantes naturais ou uma de coran- tes sintéticos e naturais. Os corantes de grau alimentício podem incluir quaisquer corantes que sejam solúveis em pelo menos um de 1,2- propanodiol, glicerina, água ou misturas dos mesmos. Em algumas modali- dades, é desejável que os fluidos coloridos de grau alimentício estejam isen- tos de agentes colorantes insolúveis tais como pigmentos ou lacas. Exem- plos de corantes adequados incluem, porém não estão limitados a, corantes sintéticos, tais como os corantes FD&C, tais como FD&C Red N° 3, FD&C
Red N° 40, FD&C Yellow N° 5, FD&C Yellow N° 6, FD&C Blue N° 1 e FD&C
Green N° 3.
Exemplos de corantes naturais adequados incluem, porém não estão limitados a, oleorresinas turméricas, extratos coquineais inclusive áci- do carmínico, extratos de gardênia, extratos de beterraba e outros colorantes naturais derivados de sucos vegetais e extratos contendo clorofila, tais como extrato de urtiga, extrato de alfalfa e extrato de espinafre. As antocianinas são uma outra classe de corantes de grau alimentício que podem ser usados nos fluidos coloridos. As antocianinas podem ser derivadas de uma varieda- de de origens vegetais, inclusive sucos de fruta, de bagas de sabugueiro, de passas pretas, de cerejeiras silvestres, de sucos vegetais, de cenouras es- curas, de repolho roxo, de uvas e de cascas de uvas e de batatas doces.
Embora a quantidade relativa dos corantes de grau alimentício usados nos fluidos coloridos de grau alimentício possa variar dependendo da cor, da to- nalidade e da intensidade desejadas, os fluidos coloridos de grau alimentício tipicamente conterão aproximadamente 0,1 até 10% em peso de (dsb) de corante de grau alimentício. Isto inclui modalidades em que os fluidos colori- dos contêm aproximadamente 0,5 até 7,5% em peso de (dsb) e também in- clui modalidades em que os fluidos coloridos contêm aproximadamente 0,5 até 5% em peso de (dsb) de corante de grau alimentício.
Os corantes de grau alimentício usados para produzir os fluidos coloridos são desejavelmente corantes de grau alimentício de grande pure- za. Em alguns casos, os corantes de grau alimentício podem possuir pure- zas de pelo menos 85% em peso, em que qualquer quantidade de água pre- sente no corante seja incluída como uma impureza. Isto inclui modalidades em que os corantes de grau alimentício são pelo menos 87% em peso pu- ros. Quando a pureza do corante for analisada estritamente em uma base seca, os corantes de grau alimentício desejavelmente têm uma pureza de pelo menos 92% em peso. Isto inclui modalidades em que os corantes de grau alimentício têm uma pureza de pelo menos aproximadamente 95% em peso e também inclui ainda modalidades em que os corantes de grau ali- mentício têm uma pureza de pelo menos aproximadamente 98 % em peso quando analisados em uma base seca. As impurezas típicas encontradas em corantes de grau alimentício comercialmente disponíveis, inclusive mui- tos corantes FD&C, podem incluir minerais, tal como cálcio, metais tal como ferro, sais tais como cloreto de sódio e sulfato de sódio e pequenas quanti- dades de água. Tipicamente, o nível de impureza de minerais e de metais nos corantes de grau alimentício não será mais do que aproximadamente 50 ppm. No entanto, em alguns casos, os níveis de impureza destes componen- tes será muito menor. Por exemplo, em alguns dos corantes de grau alimen- tício, o nível de impureza de cálcio não será mais do que aproximadamente 10 ppm e desejavelmente não mais do que aproximadamente 5 ppm. Simi- larmente, em muitos corantes de grau alimentício, o nível de impureza de ferro não será mais do que aproximadamente 10 ppm e desejavelmente não mais do que aproximadamente 4 ppm. A água estará tipicamente presente como uma impureza nos corantes de grau alimentício em uma quantidade de não mais do que aproximadamente 5% em peso de. Isto inclui modalida- des em que a água está presente como uma impureza em uma quantidade de não mais do que aproximadamente 2% em peso e também ainda inclui modalidades em que a água está presente como uma impureza nos coran- tes de grau alimentício em uma quantidade de não mais do que aproxima- damente 1 % em peso.
Alguns sais inorgânicos são impurezas partículas indesejáveis porque estes sais tendem a corroer as peças da impressora, inclusive cabe- çotes de impressão o que reduz o período de vida das impressoras usadas para aplicar os corantes. Portanto, para certas aplicações pode ser vantajo- so reduzir o nível de impurezas de sal inorgânico nos corantes de grau ali- mentício. Quando for utilizada uma mistura de corantes de grau alimentício, pode ser conseguida uma redução no teor e na capacidade de provocar cor- rosão do sal inorgânico contanto que pelo menos um dos corantes de grau alimentício e em particular pelo menos um corante FD&C de grau alimentí- cio, tem um baixo teor de sal inorgânico (como uma percentagem de teor de sólidos totais no corante). Em tais modalidades, pode ser desejável que qualquer corante de grau alimentício que não contenham um baixo teor de sal esteja presente em quantidades de não mais do que aproximadamente 1% em peso ou em quantidades de não mais do que aproximadamente 0,6% em peso. Em alguns fluidos coloridos que contêm uma mistura de corantes de grau alimentício, todos os corantes de grau alimentício na mistura têm um baixo teor de sal inorgânico. Em algumas modalidades os fluidos coloridos de grau alimentício aqui fornecidos são obtidos com um ou mais corantes de grau alimentício sintéticos que têm um nível de impureza de sal inorgânico de não mais do que aproximadamente 0,5% em peso. Isto inclui modalida- des em que um ou mais dos corantes de grau alimentício sintéticos tem um teor de sal inorgânico de não mais do que aproximadamente 0,2% em peso e também inclui modalidades em que um ou mais dos corantes de grau ali- mentício sintéticos tem um teor de sal inorgânico de não mais do que apro- ximadamente 0,1% em peso. Alternativamente declarado, em alguns casos, o nível de impureza de sal inorgânico em um ou mais dos corantes sintéticos não será mais do que aproximadamente 1.000 ppm. Em outros casos, o ní- vel de impureza de sal inorgânico em um ou mais dos corantes sintéticos de grau alimentício não será mais do que aproximadamente 500 ppm e em ou- tros casos ainda o nível de impureza de sal inorgânico em um ou mais dos corantes sintéticos não será mais do que aproximadamente 100 ppm. Dois sais inorgânicos corrosivos típicos encontrados em corantes comercialmente disponíveis, inclusive em corantes sintéticos, tais como corantes FD&C de grau alimentício são cloretos, que habitualmente tomam a forma de cloreto e sulfatos de sódio, que tipicamente tomam a forma de sulfatos de sódio e, em alguns casos, pode ser possível que os fluidos coloridos incluam mais altos níveis de certos sais menos corrosivos contanto que os níveis de cloretos e/ou de sulfatos nos corantes permaneçam baixos. Os limites de impureza citados acima em relação aos níveis de cloreto e de sulfato referem-se es- pecificamente à quantidade de teor de íon cloreto e/ou de sulfato nos fluidos coloridos. A Tabela 1 a seguir apresenta exemplos de formulações para dois corantes de grau alimentício de alta pureza, de baixo teor de sal que podem ser usados para produzir os fluidos coloridos de grau alimentício. Ambos os corantes apresentados na Tabela 1 são disponíveis porSensient Colors Inc., St. Louis, Missouri, Tabela 1. Corantes de grau alimentício de Baixo Teor de Sal Inorgânico Além dos corantes e glicóis de grau alimentício e de qualquer co-solventes opcionais glicerina e/ou água, os fluidos coloridos de grau ali- mentício podem conter outros aditivos de grau alimentício tais como modífi- cadores de tensão superficial, agentes espessantes, antioxidantes, conser- vantes, agentes de tamponamento e agentes antimicrobianos, Estes aditivos adicionais estarão tipicamente presentes apenas em pequenas quantidades.
Por exemplo, os aditivos adicionais de grau alimentício podem estar presen- tes em quantidades de não mais do que aproximadamente 10% em peso.
Isto inclui modalidades em que os aditivos de grau alimentício estão presen- tes em quantidades de não mais do que aproximadamente 5% em peso e também inclui modalidades em que os aditivos de grau alimentício estão presentes em quantidades de não mais do que aproximadamente 3 % em peso. Os aditivos podem incluir isopropanol, etanol ou misturas dos mesmos como agentes modificadores de tensão superficial. Em uma modalidade típi- ca, um fluido colorido não pode conter mais do que aproximadamente 10% em peso de isopropanol, etanol ou de uma misturas dos mesmos e mais tipi- camente aproximadamente 1 até 5% em peso. Os fluidos coloridos não po- dem conter mais do que aproximadamente 3% em peso de álcool inferior e em algumas modalidades modalidades os fluidos coloridos podem ser subs- tancialmente isentos de álcool inferior, tal como isopropanol, isto é, não con- têm mais do que aproximadamente 0,5% em peso de álcool inferior. Metilpa- rabeno, propilparabeno ou misturas dos mesmos podem ser incluídos nos fluidos coloridos de grau alimentício como conservantes. Para algumas apli- cações é desejável excluir certos aditivos. Por exemplo, alguns líquidos colo- ridos de grau alimentício de acordo com esta descrição podem ser isentos ou substancialmente isentos de um ou mais dos seguintes aditivos: éteres de glicol, monoéteres de glicol, uréia, cátions de tetraalquilamônio (por e- xemplo, cátions de tetrametilamônio), compostos de alcanol amônio (por e- xemplo, compostos de monoetanol amônio, compostos de dietilamônio ou cátions de trietanoi amônio), compostos de amida catiônica (por exemplo, formamida protonada), sílica, cloretos de sebacila, agentes aglutinantes e agentes de formação de filme. Um fluido colorido de grau alimentício é "substancialmente isento de" um aditivo adicional de grau alimentício se o fluido colorido não contiver mais do que aproximadamente 0,5% em peso do aditivo adicional de grau alimentício. Em alguns casos, o fluido colorido de grau alimentício não contém mais do que aproximadamente 0,2% em peso de um dado aditivo. Em outros casos ainda o fluido colorido de grau alimen- tício não contém mais do que aproximadamente 0,1% em peso de um dado aditivo. Por exemplo, pode ser desejável que se tenham fluidos coloridos de grau alimentício que não contenham mais do que aproximadamente 0,05% em peso de agentes aglutinantes e/ou agentes de formação de filme, tais como polímeros, goma arábica, hidrocolóides, goma de xantano, ceras, algi- natos e polissacarídeos.
Para aplicações em impressão com jato de tinta, geralmente é desejável que os fluidos coloridos tenham uma viscosidade de aproximada- mente 8 até 14 centipoises (cps) à temperatura de jateamento em que deve ocorrer a impressão. Isto inclui modalidades em que os fluidos coloridos têm uma viscosidade de 8 até 12 cps à temperatura de jateamento desejada.
Algumas impressoras de jato de tinta são projetadas para serem operadas às temperaturas ambientes (isto é, aproximadamente 25°C). Outras impres- soras de jato de tinta são projetadas para operação a elevadas temperaturas do cabeçote de impressão. Por exemplo, uma impressora de jato de tinta pode operar a temperaturas de jateamento na faixa de desde aproximada- mente 50 até 70°C. Portanto, a formulação dos fluidos coloridos, inclusive a razão de glicol de grau alimentício para glicerina e a quantidade de água presente, é desejavelmente controlada para fornecer uma viscosidade ade- quada para a temperatura de jateamento pretendida. Por exemplo, um fluido colorido pode ser encomendado para ter uma viscosidade de aproximada- mente 8 até 14 cps a uma temperatura de jateamento de 60°C. No entanto, a viscosidade destes fluidos coloridos pode ser significativamente mais alta a temperaturas ambientes. Por exemplo, os fluidos coloridos podem ter visco- sidades de aproximadamente 35 até 65 cps a 25°C. Alternativamente, um fluido colorido pode ser encomendado para ter uma viscosidade de aproxi- madamente 8 até 14 cps a uma temperatura de jateamento de 25°C.
Foi descoberto que os fluidos coloridos que exibem viscosidades Newtonianas, funcionam favoravelmente como tintas para impressão para substratos comestíveis. Desse modo, em algumas modalidades, os fluidos coloridos têm viscosidades Newtonianas. Especificamente, os fluidos colori- dos podem exibir uma viscosidade de Brookfield que varia não mais do que aproximadamente 2 cps com um aumento de taxa de cisalhamento de desde aproximadamente 15 até 45 rpm a 60°C. Em algumas modalidades, os flui- dos coloridos exibem uma viscosidade de Brookfield que varia não mais do que aproximadamente 1 cps e em outras modalidades ainda, os fluidos colo- ridos exibem uma viscosidade de Brookfield que varia não mais do que a- proximadamente 0,5 cps com um aumento de taxa de cisalhamento de des- de 15 até 45a 60°C. A tensão superficial dos fluidos coloridos pode variar em uma faixa relativamente ampla, contanto que seja adequada para permitir que os fluidos coloridos sejam jateados através do cabeçote para impressão com jato de tinta e impressos sobre a superfície de um substrato comestível. Em algumas modalidades, os fluidos coloridos terão tensões superficiais de a- proximadamente 2 .10'4 até 6 .10'4 N (20 até 60 dinas) por cm a 25°C. Isto inclui modalidades em que os fluidos coloridos têm tensões superficiais de 3,5.10'4 até 5.10'4 N (35 até 50 dinas) porcma25°C.
Em alguns casos, podem ser incluídos modificadores de tensão superficial nos fluidos coloridos para diminuir as suas tensões superficiais.
Esteres de sorbitano são um exemplo de um tipo de modificador de tensão superficial que pode ser usado nos fluidos coloridos. Esteres de sorbitano adequados incluem ésteres de polioxietileno sorbitano. Ésteres de polioxieti- leno sorbitano de grau alimentício são comercialmente disponíveis sob o nome comercial Tween®. Estes incluem Tween® 80 (monooleato de polioxie- tileno sorbitano); Tween® 65 (triestearato de polioxietileno sorbitano); Twe- en® 60 (monoestearato de polioxietileno sorbitano); Tween® 40 (monopalmi- tato de polioxietileno sorbitano); e Tween® 20 (monolaurato de polioxietileno sorbitano). Ácidos graxos, tais como ácidos graxos de "tall" óleo e misturas de ácidos graxos também podem ser empregados como modificadores de tensão superficial nos fluidos coloridos de grau alimentício. Acintol (também conhecido como Sylfat® FA-1), uma mistura de ácido graxo disponível por Arizona Chemical (Panama City, FL) é um exemplo de um modificador de tensão superficial adequado. O Acintol é uma mistura de aproximadamente 40 - 45% em peso de ácido oléico e 40 - 45% em peso de ácido linoléico (conjugado e não conjugado). Os ésteres de ácidos graxos, tais como éste- res de poliglicerol de ácidos graxos, são um outro grupo de modificadores de tensão superficial que podem ser adicionados aos fluidos coloridos. Santo- ne® 8-1-0, monooleato de octaglicerol (disponível por Loders Croklaan, Ho- landa) é um exemplo de um éster de poliglicerol de grau alimentício adequa- do para uso como um modificador de tensão superficial.
Outros modificadores de tensão superficial adequados para uso nos presentes fluidos coloridos incluem lecitinas e, em particular, lecitinas das quais tinha sido retirado todo o óleo e que tinham sido modificadas para melhorar a sua solubilidade em água (isto é, lecitinas que têm um valor de HLB relativamente alto). Exemplos de lecitinas adequadas incluem lecitina hidroxilada (por exemplo, lecitina de soja hidroxilada), lecitina de enzima modificada (por exemplo, lecitina de soja modificada) e lecitina acetilada, hidroxilada. As modalidades do fluido colorido podem incluir aproximada- mente 0,1 até aproximadamente 3% em peso de uma lecitina modificada, tal como uma lecitina que tem um valor de HLB de pelo menos aproximada- mente 9, por exemplo, aproximadamente 0,3 até aproximadamente 2% em peso de lecitina de soja hidroxilada. Um exemplo de um material de lecitina comercialmente disponível que pode ser usado nos fluidos coloridos aqui fornecidos é comercializado sob o nome comercial nome comercial Yelkin® 1018 (ADM, Decatur, IL).
Pode ser obtido um material de lecitina em muitas formas e uma foi observada variedade de formas naturais comuns de material de lecitina.
Na prática comercial, produtos ta! como material de lecitina de soja incluem principalmente 3 ou 4 das formas possíveis e são comumente comercializa- dos como misturas não fracionadas. O material de lecitina proveniente de diferentes fontes pode ser obtido de diferentes misturas. As propriedades destas misturas podem ser modificadas por tratamentos químicos e/ou en- zimáticos para alterar o equilíbrio hidrofílico - hidrófobo como desejado para o uso final pretendido. Um exemplo de uma tal modificação é a oxidação com oxigênio, que resulta em última instância em uma lecitina que contém grupos hidroxila nas cadeias laterais de lipídeo do grupamento diglicerídeo.
Isto diminui a hidrofobicidade da lecitina e aumenta a polaridade global da molécula.
Os tensoativos, que podem agir como modificadores de tensão superficial, podem ser caracterizados com referência ao seu número de e- quilíbrio hidrófobo - lipofílico (HLB). O número de HLB está aproximadamen- te correlacionado à solubilidade do tensoativo em água, com materiais mais solúveis em água tipicamente tendo um mais alto valor de HLB. As lecitinas adequada para uso nas presentes tintas para jato de tinta tipicamente inclu- em não mais do que aproximadamente 5% em peso de óleo e têm um nú- mero de HLB de pelo menos aproximadamente 9, ou, mais desejavelmente, de pelo menos aproximadamente 10.
Em uma modalidade, o material de lecitina usado nas presentes formulações de fluido colorido podem frequentemente ser caracterizados como tendo alta polaridade, alta solubilidade em água e M relativamente alto (por exemplo, um MB de pelo menos aproximadamente 7 e mais adequa- damente, um HLB de pelo menos aproximadamente 9). Exemplos de tais materiais incluem material de lecitina hidroxilado, material de lecitina acetila- do e similares. A Tabela 15 a seguir apresenta valores de MB para alguns materiais de lecitina comercial. O material de lecitina que tem estas caracte- rísticas pode ser obtido por um processo que inclui um ou mais dos métodos conhecidos de modificação de materiais de lecitina (por exemplo, métodos físicos, químicos, enzimáticos, por irradiação etc.). A modificação física refe- re-se à mesclagem ou a co-extrusão de materiais de lecitina materiais de características diferentes para fornecer as características resultantes dese- jadas. A exposição à radiação ionizante de alta energia tais como raios ga- ma de cobalto-60, raios X e feixes de elétrons ou até radiação UV na pre- sença de fotossensibilizadores e oxigênio ou outras atmosferas, também pode ser usada para produzir materiais de lecitina modificada caracterizados por polaridade mais alta e/ou maior solubilidade em água. Por exemplo, o material de lecitina pode ser material de lecitina de soja hidroxilada.
Tabela 15. Valor de MB de Lecitinas Comerciais Selecionadas________ Usando-se estes modificadores de tensão superficial, podem ser preparados fluidos coloridos de grau alimentício que têm tensões superficiais menores do que aproximadamente 4.10'4 N (40 dinas) por cm a 25°C. Isto inclui modalidades em que os fluidos coloridos têm uma tensão superficial de não mais do que aproximadamente 3,8 . 104 N (38 dinas) por cm a 25°C, também inclui modalidades em que os fluidos coloridos têm uma tensão su- perficial de não mais do que aproximadamente 3,5.10-4 N (35 dinas) por cm a 25°G e ainda inclui também modalidades em que os fluidos coloridos têm uma tensão superficial de não mais do que aproximadamente 3,2.1 θ'4 N (32 dinas)porcma25°C.
Os modificadores de tensão superficial são desejavelmente adi- cionados em pequenas quantidades dos fluídos coloridos de grau alimentí- cio. Por exemplo, em alguns dos fluidos coloridos de grau alimentício aqui fornecidos, os modificadores de tensão superficial constituem não mais do que aproximadamente 10% em peso do fluido colorido. Isto inclui modalida- des em que os modificadores de tensão superficial constituem não mais do que aproximadamente 5% em peso do fluido colorido, também inclui modali- dades em que os modificadores de tensão superficial constituem não mais do que aproximadamente 2% em peso do fluido colorido e ainda inclui tam- bém modalidades em que os modificadores de tensão superficial constituem não mais do que aproximadamente 1% em peso do fluido colorido. Por e- xemplo, alguns dos fluidos coloridos de grau alimentício aqui fornecidos irão conter aproximadamente 0,05 até 5% em peso de modificador de tensão superficial.
Em alguns casos, os fluidos coloridos de grau alimentício que contêm modificadores de tensão superficial não irão conter mais do que a- proximadamente 10% em peso de água e desejavelmente não mais do que aproximadamente 5% em peso de água.
Os líquidos coloridos de grau alimentício desejavelmente têm teores de partículas relativamente baixos. Como tal, alguns dos líquidos co- loridos são soluções de um ou mais dos corantes de grau alimentício que podem ser filtrados através de um filtro de 0,2 pm. Uma medida do nível do teor de partículas pode ser fornecida pelo índice de densidade de obstrução dos fluidos coloridos, que é desejavelmente próximo de 1. Os fluidos colori- dos de grau alimentício aqui fornecidos incluem, porém não estão limitados a, fluidos que tenham um SDI de pelo menos aproximadamente 0,5. Em cer- tas modalidades os fluidos coloridos têm um SDI de pelo menos aproxima- damente 0,75. Isto modalidades em que os fluidos coloridos têm um SDI de pelo menos aproximadamente 0,9 e também inclui ainda modalidades em que os fluidos coloridos têm um SDI of pelo menos aproximadamente 0,95.
Uma baixa gravidade específica pode ser vantajosa em algumas aplicações. Em uma modalidade típica, os fluidos coloridos de grau alimentí- cio podem ter uma gravidade específica de não mais do que 1,13. Isto inclui modalidades em que os fluídos coloridos têm uma gravidade específica de não mais do que 1,10 (por exemplo, aproximadamente 1,00 até 1,10).
Os valores de pH dos fluidos coloridos de grau alimentício não é crítica, entretanto pode ser vantajoso fornecer fluidos coloridos com um pH aparente de pelo menos 4 e desejavelmente de pelo menos 5 para evitar que os fluidos coloridos corroam as peças da impressora. Geralmente, os fluidos coloridos incluem, porém não estão limitados aos que têm um pH a- parente na faixa de aproximadamente 4 até 9. Isto incluí fluidos coloridos que têm um pH aparente na faixa de aproximadamente 5 até 8. Os valores de pH aparente podem ser lidos diretamente em qualquer medidor de pH adequado, comercialmente disponível. Embora estes valores de pH aparente possam não ser interpretados como um índice de íon de hidrogênio potencial nem usado em computações de equilíbrio, eles podem ser reproduzidos e úteis para fins qualitativos.
Pretende-se que as modalidades ilustrativas a seguir exemplifi- quem também os fluidos coloridos de grau alimentício. Estas modalidades não deviam ser interpretadas como limitativas do âmbito dos fluidos colori- dos aqui descritos. É fornecido fluido colorido de grau alimentício que contém um corante de grau alimentício, aproximadamente 25% em peso de um glicol de grau alimentício, que pode ser 1,2-propanodiol, opcionalmente glicerina e opcionalmente água. Neste fluido colorido, o glicol de grau alimentício e qualquer glicerina e água opcionais constituem pelo menos aproximadamen- te 90% em peso do fluido colorido e alguma quantidade de água presente constitui não mais do que aproximadamente 35% em peso do fluido colorido. O fluido colorido descrito acima pode ser também definido por uma variedade de ingredientes, propriedades e limitações de faixa adicio- nais, para fornecer algumas modalidades diferentes dos fluidos coloridos de grau alimentício. Algumas destas modalidades serão agora descritas com mais detalhe. Em uma modalidade preferida do fluido colorido descrito aci- ma, o glicol de grau alimentício constitui pelo menos aproximadamente 40% em peso do fluido colorido. Quando estiver presente a glicerina, o fluido colo- rido pode conter pelo menos aproximadamente 3% em peso de glicerina. Em aplicações em que for desejável limitar a quantidade de água presente, a água não pode constituir mais do que aproximadamente 20% em peso do fluido colorido. Em outras formulações, a água pode levar em conta uma fra- ção ainda menor do fluido colorido. Por exemplo, qualquer água presente não pode constituir mais do que aproximadamente 1% em peso do fluido colorido. Uma modalidade específica do fluido colorido descrito acima pode conter aproximadamente 0,5 até 7,5% em peso do corante de grau alimentí- cio. O corante de grau alimentício no fluido colorido pode ser FD&C Red N° 3, FD&C Red N° 40, FD&C Yellow N° 5, FD&C Yellow N° 6, FD&C Blue N° 1 ou uma mistura dos mesmos. O fluido colorido pode incluir um ou mais co- rantes sintéticos de grau alimentício que tenham um teor de sal inorgânico de não mais do que aproximadamente 0,5% em peso. O fluido colorido pode também conter um corante de grau alimentício natural em vez de ou em combinação com um ou mais corantes sintéticos. O fluido colorido pode ter uma ou mais das propriedades a seguir: uma viscosidade de aproximada- mente 8 até 14 cps a 60°C, uma tensão superficial de aproximadamente 2. 10‘4 até 6.10'4 N (20 até 60 dinas) por cm a 25°C, uma gravidade específi- ca de não mais do que aproximadamente 1,13, um índice de densidade de obstrução de pelo menos aproximadamente 0,5 e uma viscosidade de Bro- okfield a 60°C que varia não mais do que 2 cps em uma faixa de taxa de ci- salhamento de desde aproximadamente 10 até 45 rpm. É fornecido um fluido colorido de grau alimentício que contém aproximadamente 0,1 até 10% em peso de corante de grau alimentício, a- proximadamente 25 até 95% em peso de 1,2-propanodiol, aproximadamente 1 até 50% em peso de glicerina e não mais do que aproximadamente 35% em peso de água. Este fluido colorido tem uma viscosidade de aproximada- mente 8 até 14 cps a 60°C. É fornecido um fluido colorido de grau alimentício que contém um corante de grau alimentício, um glicol de grau alimentício, opcionalmente glicerina e opcionalmente água. Neste fluido colorido o glicol de grau alimen- tício e alguma quantidade opcional de glicerina e água constituem pelo me- nos aproximadamente 90% em peso do fluido colorido e alguma quantidade de água presente constitui não mais do que aproximadamente 35% em peso do fluido colorido. O fluido colorido é caracterizado por uma viscosidade de Brookfield a 60°C que não varia mais do que 2 cps em uma faixa de taxa de cisalhamento de desde aproximadamente 10 até 45 rpm. Em uma modalida- de, o fluido colorido contém pelo menos aproximadamente 25% em peso de 1,2-propanodiol como o glicol de grau alimentício. O fluido colorido pode ter uma tensão superficial de aproximadamente 3,5 .10"4 até 5 .10"4 N (35 até 50 dinas) por cm a 25°C e/ou uma viscosidade de desde aproximadamente 35 até 65 cps a 25°C. É fornecido um fluido colorido de grau alimentício que compre- ende um corante de grau alimentício e pelo menos aproximadamente 25% em peso de 1,2-propanodiol. O corante de grau alimentício no fluido colorido tem um teor de sal inorgânico de não mais do que aproximadamente 0,5% em peso. O fluido colorido de grau alimentício pode opcionalmente incluir glicerina. Em algumas modalidades, o fluido colorido contém pelo menos aproximadamente 70% em peso de 1,2-propanodiol, glicerina ou uma mistu- ra dos mesmos. O fluido colorido pode ter uma viscosidade de desde apro- ximadamente 35 até 65 cps a 25°C. É fornecido um fluido colorido de grau alimentício que compre- ende um corante de grau alimentício e pelo menos aproximadamente 70% em peso de 1,2-propanodiol, glicerina ou uma mistura dos mesmos. Este fluido colorido tem uma viscosidade de aproximadamente 35 até 65 cps a 25°C. Uma quantidade de 1,2-propanodiol no fluido colorido pode ser subs- tancial. Por exemplo, o fluido colorido pode conter pelo menos aproximada- mente 40% em peso de 1,2-propanodiol. Isto inclui modalidades em que o fluido colorido contém pelo menos aproximadamente 85% em peso de 1,2- propanodiol. A glicerina pode estar presente no fluido colorido em quantida- des de aproximadamente 2 até 10% em peso. Alternativamente, a glicerina pode estar presente em quantidades de aproximadamente 35 até 45% em peso. O fluido colorido pode ainda incluir isopropanol, etanol ou uma mistura dos mesmos. Metilparabeno, propilparabeno ou uma mistura dos mesmos também podem estar presentes no fluido colorido. Em aplicações em que for desejável um baixo teor de água, o fluido colorido não pode conter mais do que aproximadamente 20% em peso de água. Isto inclui modalidades em que o fluido colorido não contém mais do que aproximadamente 1 % em pe- so de água. O fluido colorido pode conter um ou mais dos seguintes coran- tes de grau alimentício, FD&C Red N° 3, FD&C Red NO, FD&C Yellow N° 5, FD&C Yellow N° 6, ou FD&C Blue N° 1. Em modalidades em que o fluido colorido contém um ou mais corantes sintéticos de grau alimentício, um ou mais daqueles corantes pode ter teor de sal inorgânico de não mais do que aproximadamente 0,5% em peso. Isto inclui modalidades em que pelo me- nos um corante sintético de grau alimentício tem um teor de cloreto (como cloreto de sódio) de não mais do que aproximadamente 1000 ppm e um teor de sulfato (como sulfato de sódio) de não mais do que aproximadamente 1000 ppm. O fluido colorido pode também conter um corante natural de grau alimentício. O corante natural pode incluir um ou mais dos seguintes coran- tes: uma oleorresina turmérica, um extrato coquineal, amarelo de gardênia, azul de gardênia ou beterraba em pó. O fluído colorido pode ter uma ou mais das seguintes propriedades: uma viscosidade de aproximadamente 8 até 14 cps a 60°C, a tensão superficial de aproximadamente 3,5 . 10'4 até 5 . 10"4 N (35 até 50 dinas) por cm a 25°C, um índice de densidade de obstrução de pelo menos aproximadamen- te 0,5, uma gravidade específica de mais do que aproximadamente 1,13 ou uma gravidade específica de não mais do que aproximadamente 1,10.
Um processo de aplicação de um colorante comestível a uma superfície de um substrato comestível, por impressão com jato de tinta é for- necido qualquer um dos fluidos coloridos de grau alimentício descritos acima diretamente sobre a superfície do substrato comestível. A impressão com jato de tinta pode ocorrer a uma faixa de temperaturas de jateamento. Por exemplo, a impressão com jato de tinta pode ocorrer a uma temperatura de jateamento de aproximadamente 25 até 75°C. Isto inclui métodos de impres- são em que a impressão com jato de tinta ocorre a uma temperatura de jate- amento de aproximadamente 50 até aproximadamente 70°C. Um ou mais cabeçotes piezoelétricos para impressão podem ser usados no processo de impressão.
Também é fornecido um substrato comestível que tem qualquer um dos fluidos coloridos de grau alimentício descritos acima aplicados a uma ou mais superfícies do mesmo.
Exemplos Exemplos de modalidades dos presentes fluidos coloridos de grau alimentício são fornecidos nos exemplos a seguir. Os exemplos a se- guir são apresentados para ilustrar o presente fluido colorido de grau alimen- tício e os métodos para a aplicação dos fluidos coloridos a substratos co- mestíveis e para auxiliar um versado na técnica na obtenção e na utilização dos mesmos. Os exemplos não são pretendidos de maneira alguma limitar de outra maneira o âmbito da invenção.
Instrumentação e Medidas Os Exemplos 1 a 5 a seguir, fornecem exemplos de vários flui- dos coloridos de grau alimentício. As formulações (em por cento em peso) e diversas características físicas dos fluidos são fornecidas nas Tabelas 2-8.
As características físicas apresentadas nas tabelas foram medidas como a seguir. Medidas de viscosidade foram obtidas usando-se um Brookfield Pro- grammable LVDV II+ Digital Calculating Viscometer e um Brookfield DV III
Rheometer Model V3.3LV com eixo ULA fabricados por Brookfield Enginee- ring Laboratories, Inc., Middleboro, MA. As medidas de tensão superficial foram feitas usando-se o método do tensiômetro de DuNuoy Ring. O tensiô- metro de DuNuoy Ring (Fisher Model 20 manual DuNuoy Ring Tensiometer ou CSC Model 70535) podem ser obtidos pela Fisher Scientific ou CSC Sci- entific Co., Fairfax, Va ou de companhias tais como Cole Palmer ou VWR.
Foram obtidas medidas de absorbância com um a Perkin Elmer Lambda 2 UV/Visible Spectrometer. A gravidade específica foi medida com uma cuba de peso por galão que está de acordo com os métodos ASTM. Uma cuba de peso por galão acomoda 8,321 gramas de água a 25°C (77,0°F). Os valores de pH aparente foram lidos diretamente de um medidor de pH eletrônico Orion Model 420A com um eletrodo Orion 91-55, depois de calibrar o instru- mento com soluções tamponadoras e imergindo o eletrodo nos fluidos colo- ridos.
Foram obtidas medidas de SDI usando-se um protocolo ASTM D4189-82 modificado para SDI de água. A testagem de SDI é um método que se refere à taxa de entupimento ou aglomeração da membrana da quan- tidade de matéria particulada no fluido. No procedimento modificado, desig- nado "Heat Test SDI" (Teste Térmico de SDI) nas tabelas, um funil de filtro de aço inoxidável (25 mm, capacidade de cuba de 50 ml) foi colocado sobre um frasco de filtro de 250 ml ligado a um vácuo e a um medidor de vácuo.
Foi colocado um disco de filtro de membrana de 0,45 pm Pall Versapor ® de 25 mm no funil do filtro e pré-umedecido com algumas gotas do fluido a ser testado. A pressão do vácuo foi ajustada a 58 cm de mercúrio. O fluido a ser testado foi envelhecido durante 11 dias a 70°C. O envelhecimento a quente não é necessário para determinar o SDI dos fluidos coloridos. O SDI pode ser medido substancialmente imediatamente depois que forem preparados os fluidos coloridos. Nestes experimentos, os fluidos coloridos foram enve- lhecidos a quente para testar o prazo de validade dos fluidos. Um alto índice SDI depois do processo de envelhecimento indica que não ocorre uma for- mação significativa de partículas e indica um longo prazo de validade para os fluidos.
Depois do envelhecimento a quente, vinte ml do fluido envelhe- cido a quente a ser testado foram despejados no funil do filtro e foi usado um cronômetro (com uma precisão de centenas de um segundo) foi usado para medir o período de tempo necessário para que o fluido passe através do fil- tro. Este dado foi registrado como "T1." Uma alíquota de 160 ml do fluido en- velhecido a quente a ser testado foi então despejada no funil do filtro e dei- xada passar através do filtro. Embora o período de tempo necessário para que esta segunda alíquota passe através do filtro não precise ser registrado ele é designado 'TV A seguir, uma segunda alíquota de 20 ml do líquido envelhecido a quente a ser testado foi despejada no funil do filtro e o período de tempo necessário para que o fluido passe através do filtro foi medido com o cronômetro. Este período de tempo foi registrado como "T3." SDI é então calculado dividindo-se T1 por T3.
Exemplo 1 - Preparação de Fluidos coloridos Não Aauosos de arau alimen- tício Este exemplo descreve um processo para a produção de fluidos coloridos não aquosos de grau alimentício partindo de corantes de grau ali- mentício FD&C, 1,2-propanodiol e glicerina. Três formulações ilustrativas e colorantess para estas formulações são apresentados na Tabela 2. Os flui- dos coloridos foram preparados como a seguir. O 1,2-propanodiol, glicerina, metilparabeno e propilparabeno foram misturados juntos em um recipiente aprovado para uso em alimentos a 50°C durante aproximadamente 20 minu- tos. Os corantes FD&C foram então adicionados mantendo-se a misturação, 0 aquecedor foi desligado e a misturação continuou durante aproximada- mente um hora. A seguir foi adicionado 0 isopropanol e a misturação conti- nuou durante mais dez minutos e a mistura foi deixada esfriar até a tempera- tura ambiente. O fluido colorido resultante foi então filtrado com um filtro de 0,2 pm. TABELA 2. Formulações Não Aquosas de Fluido colorido de grau alimentício ____ ________________________________ Cada dos corantes FD&C relacionados nas Tabelas 2-4 e 6-8 são disponíveis porSensient Colors, Inc., St Louis, Missouri.
Exemplo 2 - Preparação de Fluidos coloridos de grau alimentício de Baixo Teor de Água Este exemplo descreve um processo para a produção de fluidos coloridos de grau alimentício de baixo teor de água partindo de corantes FD&C de grau alimentício, 1,2-propanodiol e glicerina. Sete formulações ilus- trativas e colorantes para estas formulações são apresentados nas Tabelas 3 e 4. Os fluidos coloridos foram obtidos de acordo com o procedimento descrito no Exemplo 1 acima, com a exceção do fato de que a água e algu- ma quantidade de hidróxido de sódio presente foram adicionados durante a etapa inicial de misturação. TABELA 3. Formulações de Fluido colorido de grau alimentício com Baixo Teor de Água ___________________________________________________ TABELA 4, Formulações de Fluido Colorido de Grau Alimentício com Baixo Teor de Água Viscosidade (centipoise) Exemplo 3 - Preparação de Fluidos Coloridos de Grau Alimentício Partindo de Corantes Naturais Este exemplo descreve um processo para a produção de fluidos coloridos de grau alimentício partindo de corantes naturais de grau alimentí- cio, 1,2-propanodiol e glicerina. Quatro formulações ilustrativas e colorantes para estas formulações são apresentadas na Tabela 5. Os fluidos coloridos foram obtidos de acordo com o procedimento descrito no Exemplo 1 acima, com a exceção de que foi adicionada alguma quantidade de água presente na etapa de misturação e os corantes naturais foram adicionados na segun- da etapa de misturação, em vez dos corantes FD&C. TABELA 5. Formulações de Fluidos Coloridos de Grau Alimentício Obtidas Partindo de Corantes Naturais a. Um corante alimentício natural obtido de Sensient Colors, Inc., que con- tém 75% em peso de coquineal em propileno glicol. b. Um corante alimentício natural obtido de Sensient Colors, Inc. c. Um corante alimentício natural obtido de Sensient Colors, Inc., que con- tém 7,7% em peso de álcool etílico, 90,8% em peso de propileno glicol e 15% em peso de oleorresina turmérica que por si mesma contém 48 - 50% em peso de curcumina com o restante de sabor e componentes de goma. d. Um corante alimentício natural obtido de Sensient Colors, Inc.
Exemplo 4 - Preparação de Fluidos Coloridos de Grau Alimentício de Baixo Teor de Sal Inorgânico Este exemplo descreve um processo para a produção de fluidos coloridos de grau alimentício de baixo teor de sal inorgânico partindo de co- rantes FD&C de grau alimentício de baixo teor de sal, 1,2-propanodiol e gli- cerina. Três formulações e colorantes ilustrativos para estas formulações são apresentados na Tabela 6. Os fluidos coloridos foram obtidos de acordo com o procedimento descrito no Exemplo 1 acima. TABELA 6. Formulações de Fluido Colorido de Baixo Teor de Sal Inorgânico e. A formulação para este corante azul de baixo teor de sal é apresentada na Tabelai, acima. f. A formulação para este corante amarelo de baixo teor de sal é apresenta- da na Tabelai, acima.
Exemplo 5 - Preparação de Fluidos Coloridos de Grau Alimentício de Baixa Viscosidade Este exemplo descreve um processo para a produção de coran- tes FD&C para fluidos coloridos de grau alimentício de baixa viscosidade, 1,2-propanodiol e glicerina. Três formulações e colorantes ilustrativos para estas formulações são apresentados nas Tabelas 7 e 8. Os fluidos coloridos foram preparados como a seguir. O 1,2-propanodiol, a glicerina, a água e o Docusato de sódio foram misturados juntos a 40°C durante aproximadamen- te 20 minutos. Os corantes FD&C foram então adicionados mantendo-se a misturação, o aquecedor foi desligado e a misturação continuou durante a- proximadamente uma hora. A mistura foi deixada esfriar até a temperatura ambiente. O fluido colorido resultante foi então filtrado com um filtro de 0,2 pm. TABELA 7. Formulações de Fluido Colorido de Grau Alimentício de Baixa Viscosidade TABELA 8. Formulações de Fluido Colorido de Grau Alimentício de Baixa Viscosidade Exemplo 6 - Aplicação de Fluidos Coloridos de Grau Alimentício a um Subs- trato Comestívei Estes fluidos coloridos podem ser impressos por meio de um equipamento para impressão comercialmente disponível que emprega cabe- çotes de impressão fabricados por fabricantes de cabeçotes de impressão piezo tais como Spectra, Xaar, Hitachi e PicoJet. Quando se usa o jateamen- to da Amostra P, por exemplo, o cabeçote de impressão é ajustado a 60°C.
Um exemplo de um cabeçote de impressão que podia ser usado para o jate- amento destes fluidos é a montagem para jateamento NovaQ 256/80 AQ, fabricada por Spectra. As tintas funcionam para jato com sucesso a frequên- cias que incluem, porém não estão limitadas a,1 kHz até 20 kHz. Baseado no projeto do cabeçote de impressão e ingredientes de tinta (formulações) podem funcionar em jato até uma freqüência de 40 kHz. Para maior resolu- ção pode ser desejável um espaço de substrato de 1 mm. Substratos tais como biscoitos, bolachas, pães, marshmallows e outros artigos comestíveis em uma ampla variedade de formatos e espessuras podem ser jateados.
Exemolo 7 - Preparação de Fluidos Coloridos de Grau Alimentício de Baixa Tensão superficial que Contém um Modificador de Tensão Superficial Éster de Sorbitano Este exemplo descreve um processo para a produção de fluidos coloridos de grau alimentício partindo de um corante FD&C de grau alimentí- cio com um baixo teor de cloreto, 1,2-propanodiol, glicerina e Tween® 80, um modificador de tensão superficial monooleato de polioxietileno sorbitano;
Tween® 65, um triestearato de polioxietileno sorbitano e Tween® 60, um mo- noestearato de polioxietileno sorbitano. As formulações para os fluidos colo- ridos de grau alimentício são fornecidas na Tabela 9. O 1,2-propanodiol, a glicerina, o Tween® e a água desionizada foram misturados juntos em um recipiente aprovado para uso em alimentos a 40°C durante aproximadamen- te 10 minutos. O corante FD&C foi então adicionado mantendo-se a mistura- ção a 40°C durante aproximadamente 30 minutos. A mistura resultante foi então filtrada com um filtro de 0,2 pm. A seguir, foi adicionado o isopropanol, a misturação continuou durante mais dez minutos. TABELA 9. Formulações de Fluido Colorido de Grau Alimentício de Baixa Tensão Superficia______________________________________________________ Exemplo 8 - Preparação de Fluidos coloridos de Grau Alimentício de Baixa Tensão superficial que Contêm um Modificador de Tensão Superficial ácido qraxo Este exemplo descreve um processo para a produção de fluidos coloridos de grau alimentício partindo de um corante FD&C de grau alimentí- cio de baixo teor de cloreto, 1,2-propanodioi, glicerina e Sylfat® FA-1, um modificador de tensão superficial composto de uma mistura de ácidos graxos oléico e linoléico. As formulações para os fluidos coloridos de grau alimentí- cio são fornecidas na 10. 01,2-propanodiol; a glicerina, a água desionizada e NaOH foram misturados juntos em um recipiente aprovado para uso ali- mentício a 40°C durante aproximadamente 10 minutos. O corante FD&C foi então adicionado mantendo-se misturação a ΊΟ'Ό durante aproximadamente uma hora. A mistura resultante foi então filtrada com um filtro de 0,2 pm. Fi- nalmente, o Sylfat® FA-1 foi adicionado à mistura. TABELA 10. Formulações de Fluido Colorido de Grau Alimentício de Baixa Tensão Superficial Exemoio 9 - Preparação de Fluidos Coloridos de Grau Alimentício de Baixa Tensão Superficial que Contêm um Modificador de Tensão Superficial Éster de Polialicerol Este exemplo descreve um processo para a produção de fluidos coloridos de grau alimentício partindo de um corante FD&C de grau alimentí- cio de baixo teor de cloreto, 1,2-propanodiol, glicerina e Santone® 8-1-0, um modificador de tensão superficial monooleato de octaglicerol. As formula- ções para os fluidos coloridos de grau alimentício são fornecidas na Tabela 11.01,2-propanodiol, a glicerina, a água desionizada e NaOH foram mistu- rados juntos em um recipiente aprovado para uso alimentício a 40°C durante aproximadamente 10 minutos. O corante FD&C foi então adicionado man- tendo-se uma misturação a 40°C durante aproximadamente uma hora. A mistura resultante foi então filtrada com um filtro de 0,2 pm. Finalmente, the Santone® 8-1-0 foi adicionado à mistura. TABELA 11. Formulações de Fluido Colorido de Grau Alimentício de Baixa Tensão Superficial_______________________________________________________ Exemplo 10 -Preparação de Fluidos Coloridos de Grau Alimentício de Baixa Tensão Superficial, de Baixo Teor de Água, que têm um Modificador de Ten- são Superficial Éster de Sorbitano Este exemplo descreve um processo para a produção de fluidos coloridos de grau alimentício partindo de um corante FD&C de grau alimentí- cio de baixo teor de cloreto, 1,2-propanodiol, glicerina e Tween® 80, um mo- dificador de tensão superficial monooleato de polioxietileno sorbitano. As formulações para os fluidos coloridos de grau alimentício são fornecidas na Tabela 12.01,2-propanodiol, a glicerina, a água desionizada e NaOH foram misturados juntos em um recipiente aprovado para uso em alimentos a 40°C durante aproximadamente 10 minutos. O corante FD&C foi então adicionado mantendo-se a misturação a 40°C durante aproximadamente uma hora. A mistura resultante foi então filtrada com um filtro de 0,2 pm. Finalmente, o Tween® 80 foi adicionado à mistura. TABELA 12. Formulações de Fluido Colorido de Grau Alimentício com Baixa Tensão Superficial Exemplo 11 - Preparação de Fluidos Coloridos de Grau Alimentício de Baixa Tensão Superficial, de Baixo Teor de Água que Contêm um Modificador de Tensão Superficial Ésterde Sorbitano Este exemplo descreve um processo para a produção de fluidos coloridos de grau alimentício partindo de um corante FD&C de grau alimentí- cio de baixo teor de cloreto, 1,2-propanodiol, glicerina e Tween® 60, um mo- dificador de tensão superficial monoestearato de polioxietileno sorbitano e Tween® 65, um modificador de tensão superficial triestearato de polioxietile- no sorbitano. As formulações para os fluidos coloridos de grau alimentício são fornecidas na Tabela 13. O 1,2 propanodiol, glicerina, água desionizada e NaOH foram misturados juntos em um recipiente aprovado para uso ali- mentício a 40°C durante aproximadamente 10 minutos. O corante FD&C foi então adicionado mantendo-se a misturação a 40°C durante aproximada- mente uma hora. A mistura resultante foi então filtrada com um filtro de 0,2 pm. A seguir, foi adicionado o isopropanol e continuou-se a misturação. Fi- nalmente, o Tween® foi adicionado à mistura. TABELA 13. Formulações de Fluido Colorido de Grau Alimentício de Baixa Tensão Superficial Exemplo 12 - Preparação de Fluidos Coloridos de Grau Alimentício de Baixa Tensão Superficial, de Baixo Teor de Áaua que Contêm um Modificador de Tensão Superficial Lecitina Este exemplo descreve um processo para a produção de fluidos coloridos de grau alimentício partindo de um corante FD&C de grau alimentí- cio de baixo teor de cloreto, 1,2-propanodiol, glicerina e Yelkin @1018, um modificador de tensão superficial lecitina hidroxilada. As formulações para os fluidos coloridos de grau alimentício são fornecidas na Tabela 14. O 1,2- propanodiol, a glicerina, a água desionizada e NaOH foram misturados jun- tos em um recipiente aprovado para uso em alimentos a 40°C durante apro- ximadamente 10 minutos. O corante FD&C foi então adicionado mantendo- se misturação a 40°C durante aproximadamente uma hora. A mistura resul- tante foi então filtrada através de um filtro de 0,2 pm. A seguir foi adicionado o isopropanol e continuou-se a misturação. Finalmente, o Yelkin®1018 foi adicionado à mistura. TABELA 14. Formulações de Fluido Colorido de Grau Alimentício com Baixa Tensão Superficial A invenção foi descrita com referência a modalidades muito es- pecíficas e ilustrativas. No entanto, devia ser entendido que podem ser feitas muitas variações e modificações enquanto se permanece dentro do espirito e do âmbito da invenção.

Claims (36)

1. Fluido colorido de grau alimentício, caracterizado pelo fato de que compreende corante de grau alimentício, de 25 até 95% em peso de 1,2-propanodiol, de 1 até 50% em peso de glicerina, de 0,01 até 5% em pe- so de modificador de tensão superficial selecionado do grupo que consiste em ésteres de sorbitano, ácidos graxos, misturas de ácidos graxos e ésteres de ácidos graxos e não mais do que 10% em peso de água, em que o fluido colorido tem uma tensão superficial de não mais do que 3,8.10'4N ((38 di- nas)) por cm a 25Ό.
2. Fluido colorido de grau alimentício de acordo com a reivindi- cação 1, caracterizado pelo fato de que o fluido colorido tem uma tensão superficial de não mais do que 3,5.10'4 N ((35 dinas)) por cm a 25Ό.
3. Fluido colorido de grau alimentício de acordo com a reivindi- cação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que o fluido colorido de grau alimen- tício tem uma tensão superficial de não mais do que 3,2.10'4 N (32 dinas) por cm a 25Ό.
4. Fluido colorido de grau alimentício de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que o modi- ficador de tensão superficial compreende um éster de polioxietileno sorbita- no.
5. Fluido colorido de grau alimentício de acordo com a reivindi- cação 4, caracterizado pelo fato de que o éster de polioxietileno sorbitano compreende monooleato de polioxietileno sorbitano, monopalmitato de poli- oxietileno sorbitano, monolaurato de polioxietileno sorbitano ou uma mistura dos mesmos.
6. Fluido colorido de grau alimentício de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que o modi- ficador de tensão superficial compreende um poliglicerol éster de ácido gra- xo.
7. Fluido colorido de grau alimentício de acordo com a reivindi- cação 6, caracterizado pelo fato de que o poliglicerol éster de ácido graxo compreende um poliglicerol monoéster de ácido graxo.
8. Fluido colorido de grau alimentício de acordo com a reivindi- cação 7, caracterizado pelo fato de que o poliglicerol monoéster de ácido graxo compreende o monooleato de octaglicerol.
9. Fluido colorido de grau alimentício de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que o modi- ficador de tensão superficial compreende ácido oléico, ácido linoléico ou uma mistura dos mesmos.
10. Fluido colorido de grau alimentício de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que o modi- ficador de tensão superficial compreende lecitina que tem um HLB de pelo menos 9.
11. Fluido colorido de grau alimentício de acordo com a reivindi- cação 10, caracterizado pelo fato de que a lecitina compreende lecitina hi- droxilada.
12. Fluido colorido de grau alimentício de acordo com a reivindi- cação 10, caracterizado pelo fato de que a lecitina compreende de 0,1 até 3% em peso de lecitina de soja hidroxilada.
13. Fluido colorido de grau alimentício de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que com- preende pelo menos 40% em peso de 1,2-propanodiol.
14. Fluido colorido de grau alimentício de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que com- preende pelo menos 50% em peso de 1,2-propanodiol.
15. Fluido colorido de grau alimentício de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que com- preende pelo menos 70% em peso de 1,2-propanodiol.
16. Fluido colorido de grau alimentício de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que 1,2- propanodiol, glicerina e alguma água opcional constituem pelo menos 90% em peso do fluido colorido.
17. Fluido colorido de grau alimentício de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que com- preende de 2 até 10% em peso de glicerina.
18. Fluido colorido de grau alimentício de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que com- preende pelo menos 3% em peso de glicerina.
19. Fluido colorido de grau alimentício de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 16, caracterizado pelo fato de que compreende pelo menos 70% em peso de 1,2-propanodiol, glicerina ou uma mistura dos mesmos.
20. Fluido colorido de grau alimentício de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que com- preende pelo menos 85% em peso de 1,2-propanodiol.
21. Fluido colorido de grau alimentício de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que com- preende não mais do que 5% em peso de água.
22. Fluido colorido de grau alimentício de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que com- preende de 0,1 até 10% em peso do corante de grau alimentício.
23. Fluido colorido de grau alimentício de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que com- preende não mais do que 2% em peso do modificador de tensão superficial.
24. Fluido colorido de grau alimentício de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que o fluido colorido tem uma viscosidade de 8 até 14 cps a 60Ό.
25. Fluido colorido de grau alimentício de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que o fluido colorido tem uma viscosidade de 35 até 65 cps a 25°C.
26. Fluido colorido de grau alimentício de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que o fluido colorido tem um índice de densidade de lodo de pelo menos 0,75.
27. Fluido colorido de grau alimentício de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que o coran- te de grau alimentício tem um teor de sal inorgânico de não mais do que 0,1% em peso.
28. Fluido colorido de grau alimentício de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que o coran- te de grau alimentício tem um teor de íon cloreto de não mais do que 500 PPm.
29. Fluido colorido de grau alimentício de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que o coran- te de grau alimentício tem um teor de íon sulfato de não mais do que 500 PPm.
30. Fluido colorido de grau alimentício de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que o fluido colorido de grau alimentício tem um pH de 5 até 8.
31. Substrato comestível, caracterizado pelo fato de que tem o fluido colorido de grau alimentício como definido na reivindicação 1 aplicado a pelo menos uma superfície do mesmo.
32. Substrato comestível de acordo com a reivindicação 31, carac- terizado pelo fato de que o substrato comestível é selecionado do grupo que consiste em bolachas, goma de mascar, biscoitos, cereal, envoltórios de tacos, barras de granola, bolinhos de arroz, bolinhos, massa de torta, waffles, bolos, marshmallows, docinhos, massa de macarrão e produtos de panificação.
33. Processo de aplicação de um colorante comestível a uma superfície de um substrato comestível, caracterizado pelo fato de que com- preende a impressão a jato de tinta do fluido colorido de grau alimentício como definido na reivindicação 1 diretamente sobre a superfície.
34. Processo de acordo com a reivindicação 33, caracterizado pelo fato de que a superfície é uma superfície porosa.
35. Processo de acordo com a reivindicação 33 ou 34, caracteri- zado pelo fato de que o fluido colorido de grau alimentício tem uma viscosi- dade de 8 até 14 cps a 60Ό.
36. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 33 a 35, caracterizado pelo fato de que a impressão a jato de tinta ocorre a uma temperatura de jateamento de 50 até 7013.
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