BRPI0209909B1 - Composição farmacêutica à base de ervas para a proteção da cartilagem; e protetor de cartilagem. - Google Patents

Composição farmacêutica à base de ervas para a proteção da cartilagem; e protetor de cartilagem. Download PDF

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Description

Composição farmacêutica à base de ervas para a proteção da cartilagem; e Protetor de cartilagem.
Campo da invenção A presente invenção refere-se a uma composição de droga à base de ervas para a proteção da cartilagem, e mais particularmente, à composição de droga para a proteção da cartilagem que compreende extratos vegetais de Clematis Radix, Trichosanthis Radix e Prunellae Spica e um excelente teor de ácido rosmarinico para: (i) aliviar dores; (ii) inibir a inflamação aguda/crônica, a agregação de plaquetas/sangue integral, a proliferação de imunócito (B-linfócito e T-linfócito), as atividades de enzimas indutoras de inflamação, e as atividades de enzimas associadas com a degradação do tecido das juntas; (iii) erradicar a atividade de radicais de oxigênio ativos tóxicos; e (iv) também proporcionar uma excelente atividade de proteção da cartilagem para ser empregada eficazmente como um agente antiinflamatório com efeitos analgésicos, melhorador da circulação do sangue, agente terapêutico da artrite e de proteção da cartilagem.
Fundamentos da invenção A Clematis Radix, Trichosanthis Radix e Prunellae Spica são bem conhecidas para plantas medicinais. Cada planta medicinal vem sendo utilizada há muito tempo para o tratamento de inflamações gerais, tais como vários inchaços, feridas, bronquite, mastite, tonsilite e fistula anal, e também para o alivio de vários sintomas tais como as mãos frias ou dormentes, joelhos doloridos, quadril e ombro doloridos, saúde débil e dor na pele, na forma de extrato aquoso da planta. Estes sintomas são similares à artrite geral incluindo o reumatismo crônico em termos do moderno conceito patológico. A Clematis Radix, uma raiz de Clematis Radix mandshurica e os mesmos gêneros na taxonomia de plantas, é distribuída na floresta frondosa por toda a Ásia. Ela é coletada no outono, lavada de modo asseado depois da remoção das cormófitas e dos pelos da raiz, picada bem fina e secada no sol para ser utilizada como um uso medicinal. A Clematis Radix, uma planta medicinal atóxica, vem sendo utilizada há muito tempo para o tratamento dos seguintes sintomas: dores nas extremidades; distúrbio motor nas juntas dos joelhos; e paralisia nas extremidades. Particularmente, a Clematis Radix tem sido freqüentemente utilizada como uma droga miraculosa nos pacientes que sentem desconforto enquanto estão em pé devido à friagem no quadril, nos joelhos e nos pés. É bem sabido que a Clematis Radix tem vários constituintes de glicosídeos de flavanona, tais como a clematina, etc., e saponinas tais como o clemontanosídeo A, clemontanosídeo B, clemontanosídeo C, e clemontanosídeo S, glicoses, e esteróis [Research Archives of Useful Plants Resources in Korea, Korea Research Institute of Chemical Technology, páginas 780-781(1988), 2. An Explanatory Diagram of Korean Medicinal Plants, Youngrim Pub., páginas 489-490 (1990)]. A Trichosanthis Radix, conhecida como "remédio de múltiplas formas" ou "Karokon", é uma erva medicinal atóxica preparada mediante a coleta de raízes de Trichosnathes kirilowii e os mesmos gêneros na taxonomia de plantas, que são plantas de liana perenes, no outono. As cascas externas de raízes lavadas com asseio são removidas e o restante das raízes é cortado apropriadamente e secado no sol para uso medicinal. A Trichosanthis Radix tem sido amplamente utilizada para a excreção de pus, desaparecimento de borbulhas, desintoxicação e efeito antipirético, e também eficaz para doenças cujo sintoma é detectado pela sede, vários inchaços, mastite, e fistula anal. Foi pesquisado até agora que a Trichosanthis Radix contém a tricosantina como proteínas, a arginina e citrulina como aminoácidos, e o ácido palmítico e o ácido linoléico como ácidos graxos. Recentemente, foi verificado que a Trichosanthis Radix contém ácido brionólico, ácido 4-hidróxi benzóico, alfa-spinastero como esteróis [Research Archives of Useful Plants Resources in Korea, Korea Research Institute of Chemical Technology, páginas 354-357 (1988), 2. An Explanatory Diagram of Korean Medicinal Plants, Youngrim Pub., páginas 960-963 (1990)] . A Prunellae Spica, uma flor ou uma parte superior da Prunella vulgaris e os mesmos gêneros na taxonomia de plantas, é uma erva medicinal atóxica preparada mediante a coleta da flor, quando ela se encontra parcialmente definhada durante o verão, e é secada no sol. A Prunellae Spica tem sido amplamente utilizada para o tratamento dos seguintes sintomas: inchaços crônicos, varíola, mastite aguda e tuberculose linfática. A Prunellae Spica também é eficaz na destruição de protuberâncias (geradas na parte inferior de um estômago devido ao sangue extravasado) ou outros, enquanto que trata de beribéri e dormência nas extremidades. Foi relatado que a Prunellae Spica contém saponinas tais como glicosídeos de ácido oleanólico e glicosídeos de ácido ursólico, etc., e também contém caroteno, vitamina C, vitamina K, tanino, ácido caféico e ácido clorogênico. O ácido rosmarínico também é encontrado na Prunellae Spica [Research Archives of Useful Plants Resources in Korea, Korea Research Institute of Chemical Technology, páginas 480-482 (1988); Chemical Research for Prunellae Spica, Lee Jak-pyung et al., Bulletin of Medicai College in Beijing, 17(4), páginas 297-299 (1985); Pharm. Acta. Helv., 66, número 7, páginas 185-188 (1991)].
Os livros de ervas orientais convencionais (por exemplo, Dong-Eui-Bo-gam, Hyangyak Gibsung-bang e Kwangjee Beakub) ou literaturas correlatas referem-se à eficácia médica das ervas e processos de fabricação de soluções aquosas à base de ervas. Entretanto, eles descrevem somente uma única prescrição de cada uma destas plantas medicinais mas não uma formulação disponível para a fabricação de solução aquosa à base de ervas a partir de combinações apropriadas de plantas medicinais classificadas pelo local da colheita e pela época da colheita para controlar o teor de ingredientes ativos. Além disso, estas plantas medicinais eram preparadas pelo método de extração com água quente, e quaisquer substâncias extraídas pelo método acima não demonstraram nenhuma aquisição de conhecimento detalhado sobre ingredientes biologicamente ativos.
Por outro lado, os autores da presente invenção apresentaram um processo de extração e ingredientes biologicamente eficazes purificados de um extrato de Clematis Radix, Trichosanthis Radix e Prunellae Spica em uma determinada razão, que são úteis para o alívio de inflamação aguda/crônica; para inibir a agregação de plaquetas e de sangue integral, as atividades de enzimas associadas com a degradação do tecido das juntas, imunócitos proliferados de maneira anormal, e enzimas indutoras de inflamação; para erradicar a atividade de radical de oxigênio ativo tóxico; e também para o tratamento de artrite reumatóide crônica (patente norte-americana 5.910.307). A patente norte-americana 5.910.307 é caracterizada por misturar Clematis Radix, Trichosanthis Radix e Prunellae Spica a um coficiente em peso de 1 0,5-2 : 0,5-1,5 e extrair a mistura com água ou solução alcoólica aquosa; separar com n-butanol saturado com água e concentrar a camada de álcool sob pressão reduzida; e concentrar o resultado com água sob ebulição constante e liofilização para obter um extrato na forma de pó .
No estudo continuo, os autores da invenção deduziram que é difícil padronizar os extratos de Clematis Radix, Trichosanthis Radix e Prunellae Spica com um simples coeficiente em peso, uma vez que a variação no teor de cada ingrediente varia significativamente com o local da colheita e a época da colheita. Isto também dificulta a comercialização de tais extratos combinado, uma vez que é difícil obter a reproducibilidade dos ingredientes ativos que têm efeitos analgésicos e anti-inflamatórios, efeito de intensificação da circulação do sangue, efeito terapêutico na artrite e proteção da cartilagem. Com isso, os autores da invenção fizeram uma pesquisa extensiva para maximizar a eficiência farmacológica da composição de droga à base de ervas com a reproducibilidade. Em conseqüência disso, foi desenvolvido um método para otimizar a eficiência do efeito da proteção da cartilagem, bem como o efeito analgésico e anti-inflamatório, o efeito de intensificação da circulação do sangue, e o efeito terapêutico na artrite mediante o controle do teor de ácido rosmarínico na composição de droga à base de ervas, não o coeficiente em peso do extrato de Clematis Radix, Trichosanthis Radix e Prunellae Spica. Além disso, era possível comercializar ervas medicinais com a reproducibilidade. A presente invenção, uma invenção aperfeiçoada da patente norte-americana 5.910.307, apresenta uma melhoria significativa na comercialização ao otimizar a composição do extrato à base de ervas de Clematis Radix, da Trichosanthis Radix e Prunellae Spica com o teor apropriado de ácido rosmarínico, maximiza a eficiência farmacológica em relação à composição à base de ervas convencional e também confere novos efeitos terapêuticos.
Sumário da invenção A presente invenção apresenta uma composição de droga à base de ervas que compreende Clematis Radix, Trichosanthis Radix e Prunellae, na qual os ingredientes extraídos e purificados são padronizados e comercializados com base no teor de ácido rosmarínico para a finalidade de reproducibilidade e úteis para um agente anti-inflamatório com efeitos analgésicos, melhorador da circulação do sangue, agente terapêutico para artrite e protetor da cartilagem, etc. A composição de droga à base de ervas da presente invenção tem uma eficiência similar ou superior para o efeito analgésico e anti-inflamatório e melhora a circulação do sangue em relação à composição à base de ervas convencional da patente norte-americana 5.910.307. Além disto, ela tem excelentes atividades inibidoras contra as enzimas associadas com a degradação do tecido das juntas e uma atividade de proteção para a cartilagem e, desse modo, é superiormente eficaz para a artrite geral incluindo o reumatismo.
Conseqüentemente, o objetivo da presente invenção consiste na apresentação de uma composição de droga à base de ervas que tem um excelente efeito analgésico e anti-inf lamatório, melhorando o efeito da circulação sangüínea periférica, o efeito terapêutico para artrite e o efeito de proteção da cartilagem através da padronização dos extratos de Clematis Radix, Trichosanthis Radix e Prunellae Spica misturadas com o teor apropriado de ácido rosmarínico.
Breve Descrição dos Desenhos A Figura 1 representa a atividade inibidora da composição de droga à base de ervas no edema induzido pela carragenina. A Figura 2 representa a atividade anticoagulante da composição de droga à base de ervas na agregação de plaquetas. A Figura 3 representa a atividade anticoagulante da composição de droga à base de ervas na agregação de sangue integral. A Figura 4 representa a atividade inibidora da composição de droga à base de ervas na inflamação crônica. A Figura 5 representa a atividade inibidora da composição de droga à base de ervas na proliferação de B-linfócito. A Figura 6 representa a atividade inibidora da composição de droga à base de ervas na proliferação de T-linfócito.
Descrição detalhada da invenção A presente invenção é caracterizada por uma composição de droga à base de ervas combinada que compreende Clematis Radix, Trichosanthis Radix, Prunellae Spica e mais de 0,6 % em peso de ácido rosmarinico com base na composição total. A presente invenção é descrita em detalhes conforme indicado abaixo. A composição de droga à base de ervas da presente invenção confere efeitos biológicos significativos tais como analgésico e anti-inflamatório, melhoria da circulação do sangue, imunoregulação e inibições nas enzimas associadas com a degradação do tecido das juntas, e particularmente a proteção da cartilagem e, desse modo, é útil como agente terapêutico para a artrite e protetor da cartilagem, bem como um agente analgésico e anti-inflamatório e melhorador da circulação do sangue. O teor dos ingredientes ativos em drogas à base de ervas varia bastante com o local da colheita, a época da colheita, o período de armazenagem e a condição de armazenagem. Conseqüentemente, é desejável combinar extratos à base de ervas ou plantas herbáceas em uma razão apropriada dependendo do local da colheita tal como mostrado nas Tabelas 1 a 3. Isto é, se o local da colheita, a época da colheita, o período de armazenagem e a condição de armazenagem forem diferentes, o teor dos ingredientes ativos contidos no mesmo peso da planta herbácea tem índices diferentes, e desse modo a limitação com o coeficiente em peso de extratos à base de ervas ou plantas herbáceas fica insignificante.
Conseqüentemente, a presente invenção é caracterizada pela seleção do ácido rosmarínico como um material de referência para obter a composição de droga à base de ervas com uma excelente eficiência farmacológica. É sabido que o ácido rosmarínico possui excelentes atividades, tais como: (i) atividade antioxidante pela inibição da peroxidação de lipídios e/ou a biossíntese da prostaciclina gerada no metabolismo do ácido araquidônico, e pela erradicação do oxigênio ativo gerado dos leucócitos polimorfonucleares; (ii) atividade anti-inflamatória tal como a inibição contra a geração de metabólitos que são portadores para a reação de inflamação e a imunoregulação para inibir a inflamação alérgica; (iii) atividade de intensificação da circulação do sangue pela inibição da agregação de plaquetas sangue e degradação das fibras [Agent and Action, 17, páginas 375-376 (1985); Pharm. Acta. Helv. , 66, número 7, páginas 185-188 (1991); Biochem. Pharmae., 29, páginas 533-538 (1980); Yoa-Hsueh-Hseuh-Pao, 27, páginas 96-100 (1992); Int. J. of Immunopharmae. , 10, número 6, páginas 729-737 (1988); J. of Natural Products, 50, número 3, páginas 392-399 (1987); Yoa-Hsueh-Hseuh-Pao, 28, número 4, páginas 241-245 (1993)]. A variação de um teor de ácido rosmarínico é ampla dependendo do local da colheita, a época da colheita, do período de armazenagem e da condição de armazenagem, etc., e além disso a eficiência varia com o teor de ácido rosmarínico. Esta é a razão pela qual o ácido rosmarínico é selecionado como um material de referência na presente invenção. Conseqüentemente, a composição de droga à base de ervas da presente invenção pode ser preparada ao se misturar os extratos à base de ervas de Clematis Radix, Trichosanthis Radix, Prunellae Spica ou ao se extrair a mistura de Clematis Radix, Trichosanthis Radix, Prunellae Spica independentemente do coeficiente em peso de cada planta herbácea mas dependendo do teor do ácido rosmarínico contido no total de plantas herbáceas. A composição de droga à base de ervas pode obter as eficiências farmacêuticas desejadas quando o teor de ácido rosmarínico é mais elevado do que 0,6 % em peso de ácido rosmarínico, preferivelmente de 0,6 a 5,0 % em peso. Quando o teor de ácido rosmarínico é mais elevado do que 0,6 % em peso na composição de droga à base de ervas que compreende. Clematis Radix, Trichosanthis Radix, Prunellae Spica, ele confere excelentes efeitos tais como a atividade de proteção da cartilagem que não foi mostrada nas composições de drogas à base de ervas convencionais, bem como o alívio de dores, a melhoria da circulação do sangue, a imunoregulação, e a inibição das enzimas associadas com a degradação do tecido das juntas. Se o teor de ácido rosmarínico for mais baixo do que 0,6 % em peso, a composição de droga à base de ervas confere o alívio de dores, a melhoria da circulação do sangue, a imunoregulação, e a inibição das enzimas associadas com a degradação do tecido das juntas mas uma atividade de proteção da cartilagem muito lenta. A presente invenção não tem nenhuma limitação superior para a quantidade de ácido rosmarínico, porém quando ela é mais elevada do que um determinado nível, as atividades não são mais incrementadas, e desse modo não é desejável técnica nem economicamente aumentar ainda mais o teor de ácido rosmarínico acima de um determinado nível.
De acordo com a presente invenção, quando a composição de droga à base de ervas contém 2,0 a 6,0 % em peso de ácido oleanólico e 0,01 a 0,04 % em peso de ácido 4-hidróxi benzóico além de mais de 0,6 % em peso de ácido rosmarinico, ela confere uma eficácia muito mais potente para a atividade da proteção da cartilagem, bem como o alivio de dores, a melhoria da circulação do sangue, a imunoregulação, e a inibição das enzimas associadas com a degradação do tecido das juntas.
Uma grande quantidade de ácido oleanólico está presente no extrato de Clematis Radix. Quando o extrato é hidrolisado, quantidades suficientes de ácido oleanólico estão presentes, tal como uma sapogenina, uma forma de saponinas que não contêm açúcar. De acordo com uma análise, foi verificado que o ácido oleanólico está presente como saponinas ligadas a vários glicosideos. Foi relatado que o ácido oleanólico tem não somente efeitos anti-inflamatórios e analgésicos marcantes, mas também um excelente efeito para a artrite reumatóide crônica induzida por Mycobacterium butyricum [J. of Pharm. Pharmacol., 44, Número 5, páginas 456-458 (1992); Chung-Kuo-Li-Hsueh-Pao, 10, Número 4, páginas 381-384 (1984); Chem. Pharm. Bull., 28, Número 4, páginas 1183-1188 (1980); Bioclzenz. Int., 24, Número 5, páginas 981-990 (1991)]. O extrato de Trichosanthis Radix contem vários ácidos orgânicos incluindo o ácido 4-hidróxi benzóico. É sabido que o ácido 4-hidróxi benzóico tem uma excelente atividade anti-oxidante, atividade anti-inflamatória e efeito do tipo hormônio no modelo osteoporótico de ablação do útero e também é um dos materiais de referência para a presente invenção porque é mantido em uma determinada quantidade independentemente do local da colheita, da época da colheita, do período de armazenagem e das condições de armazenagem [Free Radical Biol. & Medicine, 27, Número 11/12, páginas 1427-1436 (1999); J. Ethnopharma., 53,11-14(1996); Environ. Res., 75, páginas 130-134 (1997)]. O ácido rosmarínico, o ácido oleanólico e o ácido 4-hidróxi benzóico selecionados como materiais de referência são ingredientes ativos da composição de droga à base de ervas obtida com a presente invenção. A eficácia é muito mais potente devido ao efeito sinérgico marcante quando eles são combinados em uma determinada razão baseada nos teores de ingredientes ativos. Adicionalmente, além de tais ingredientes ativos da composição de droga à base de ervas da presente invenção, outros ingredientes diferentes não podem ser regulados na presente invenção.
Para conter determinadas quantidades de materiais de referência, a composição de droga à base de ervas da presente invenção é preparada ao se misturar cada extrato na forma de pó de Clematis Radix, Trichosanthis Radix e Prunellae ou ao se extrair a mistura de Clematis Radix, Trichosanthis Radix e Prunellae Spica com base na análise química de plantas herbáceas originais. O método para a preparação da composição de droga à base de ervas faz uma pequena diferença na atividade de proteção da cartilagem. 0 método para a preparação da composição de droga à base de ervas é descrito em detalhes tal como indicado abaixo.
Cada uma dentre a Clematis Radix, a Trichosanthis Radix e a Prunellae Spica, ou uma mistura destas, é extraída com cinco a dez volumes de água ou solução alcoólica aquosa sob refluxo por quatro a seis horas, e filtrada. 0 material filtrado é extraído então com cinco a dez volumes de água ou solução alcoólica aquosa sob refluxo, e filtrado. Cada extrato é combinado e concentrado até a secagem. Desse modo, se um pouco do solvente for usado, a eficiência da extração é baixa devido à solubilidade mais baixa do extrato e à dificuldade de agitar o extrato. No caso de se empregar um excesso de solvente, entretanto, uma quantidade maior de solvente saturado com álcool inferior na água tem que ser evaporada e removida, o que é portanto dispendioso e difícil de manipular. A presente invenção executa uma série de etapas de extração, isto é, primeira e segunda extrações, porque, quando a extração for em larga escala, perdas significativas são previstas devido aos elevados teores de água em plantas medicinais, apesar da filtração eficaz. Desse modo, a segunda extração é responsável pelo impedimento da eficiência reduzida da extração ao invés da primeira extração somente. Adicionalmente, é verificado que aproximadamente 85-95% da quantidade de extrato total são obtidos através de duas extrações. Também é verificado que mais de três etapas de extração não devem ser desejáveis do ponto de vista econômico.
Os extratos são filtrados e concentrados, e o material filtrado purificado para remover algumas impurezas tais como proteínas, polissacarídeos e ácidos graxos mediante a extração com a mesma quantidade de um álcool inferior saturado com três a quatro volumes de água. Os exemplos de um álcool inferior utilizado na presente invenção incluem o álcool butílico e o álcool propílico. Se a quantidade de álcool inferior saturado com água for menor do que aquela do material filtrado, uma concentração maior das impurezas (por exemplo, polissacarídeos, e proteínas) que têm uma polaridade relativamente intensa causa uma concentração mais baixa de ingredientes ativos nos extratos devido à fraca separação das camadas.
Depois da separação das camadas, as frações obtidas extraídas com álcool são concentradas sob pressão reduzida a 60-70°C para remover o álcool inferior na amostra. A seguir, o extrato é concentrado por duas a três vezes sob ebulição constante com 25 a 50 volumes de água até a quantidade de extrato total e seguida por uma outra mesma quantidade de água para a suspensão homogênea. Δ razão pela qual o resíduo é concentrado sob ebulição constante com água é o controle dos teores de álcool inferior restante de modo a utilizar a solução de extração como materiais farmacêuticos brutos. O extrato obtido é então Iiofilizado para se obter um pó do extrato. 0 pó obtido do extrato tem efeitos farmacológicos significativos, tais como agentes analgésicos e anti-inflamatórios, melhoradores da circulação do sangue, agentes terapêuticos para a artrite reumatóide, e agentes de proteção da cartilagem.
Com base no método de fabricação geral, o extrato em pó da presente invenção é formulado em administração oral ou parenteral, tais como comprimidos, cápsulas de gelatina mole, soluções de injeção, pomadas e transdermais.
Para o uso humano, a composição de droga à base de ervas da presente invenção pode ser administrada sozinha, mas deve ser geralmente administrada misturada com um veículo farmacêutico selecionado no que se refere à rota de administração pretendida e à prática farmacêutica padrão. Por exemplo, a composição de droga à base de ervas pode ser administrada oral, bucal ou sublingualmente, na forma de comprimidos contendo excipientes tais como amido ou lactose, ou em cápsulas ou óvulos sozinhos ou então misturados com excipientes, ou na forma de elixires ou suspensões contendo agentes aromatizantes ou corantes. Tais preparados líquidos podem ser preparados com aditivos farmaceuticamente aceitáveis tais como um agente de suspensão (por exemplo, metil celulose, um glicerídeo semi-sintético tal como o witepsol ou misturas de glicerídeos, tal como uma mistura de óleo de semente de damasco e ésteres de PEG-6 ou misturas de PEG-8 e glicerídeos caprílicos/cápricos). Um composto também pode ser injetado parenteralmente, por exemplo intravenosa, intramuscular, subcutânea ou intracoronariamente. Para a administração parenteral, o composto é melhor utilizado na forma de uma solução aquosa estéril que pode conter outras substâncias, por exemplo, sais, ou monossacarideos tais como o manitol ou a glicose, para produzir a solução isotônica com sangue.
Para a administração no homem, a dose eficaz da composição de droga à base de ervas pode variar com a idade, o peso, a condição física e a resposta do paciente particular, e a administração particular pode ser feita uma vez por dia ou algumas vezes ao dia de acordo com o médico. As dosagens preferidas para um paciente adulto mediano (70 quilogramas) são tal como segue: na faixa de 50 a 2400 mg diários para a administração oral tais como comprimidos ou cápsulas individuais; na faixa de 50 a 400 mg diários para a administração parenteral; na faixa de 300 a 2400 mg diários para pomadas; e na faixa de 150 a 1200 mg diários para a administração transdermal. As dosagens acima são exemplif icadoras do caso médio mas pode haver casos individuais nos quais faixas de dosagens mais altas ou mais baixas podem ser empregadas, e estas estão dentro do âmbito da presente invenção. Adicionalmente, se as dosagens diárias da composição de droga à base de ervas forem menores do que as faixas acima, os efeitos desejados não são obtidos. Por outro lado, se elas forem mais altas do que as faixas acima, também isto não é preferível devido aos efeitos colaterais tóxicos.
Particularmente, embora a composição de droga à base de ervas da presente invenção tenha sido administrada ao ser humano, o efeito colateral tóxico é muito menor do que outras drogas sintetizadas quimicamente. De fato, diversos testes toxicológicos revelam que o extrato combinado da presente invenção não é tóxico ao ser humano. A presente invenção é explicada mais detalhadamente com referência aos seguintes exemplos que não devem ser tomados como limitadores do âmbito da invenção.
Exemplo de Referência 1 250 g de Clematis Radix secada no ar onde os resíduos foram removidos através de lavagem com água foram extraídos a partir de 2 litros de água contendo etanol a 30% (volume/volume) sob refluxo por seis horas sob agitação. Depois da filtração, o resíduo foi extraído outra vez a partir de 1,5 litro (volume/volume) de água contendo etanol a 30% sob refluxo por seis horas sob agitação. Os material filtrados foram combinados e concentrados, para se obter 1 litro do volume total. O material filtrado foi extraído com um mesmo volume de n-butanol saturado com água três vezes. As camadas de n-butanol foram combinadas e concentradas sob pressão reduzida a 60-70°C até a secagem. 0,3 litro de água foi adicionado ao resíduo e extraído sob ebulição constante, e o procedimento foi repetido duas vezes. O extrato foi suspenso na mesma quantidade de água destilada e liofilizado, para se obter o extrato em pó.
Outra Clematis Radix colhida em locais diferentes foi preparada pelo procedimento acima e analisada através de cromatografia líquida de alto desempenho. O resultado foi resumido na Tabela 1 com o teor (%) de ácido oleanólico. Tabela 1 Exemplo de Referência 2 250 g de Prunella Spica secada no ar onde os resíduos foram removidos através de lavagem com água foram extraídos a partir de 2,5 litros de água contendo etanol a 30 % (volume/volume) sob refluxo por quatro horas sob agitação. Depois da filtração, o resíduo foi extraído outra vez a partir de 1,5 litro de água sob refluxo por três horas sob agitação. Os materiais filtrados foram combinados e concentrados para se obter 1 litro do volume total. O material filtrado foi extraído com um mesmo volume de n-butanol saturado com água três vezes. As camadas de n-butanol foram combinadas e concentradas sob pressão reduzida a 60-70°C até a secagem. 0,2 litro de água foi adicionado ao resíduo e extraído sob ebulição constante, e o procedimento foi repetido duas vezes. 0 extrato foi suspenso na mesma quantidade de água destilada e liofilizado para se obter o extrato em pó.
Outra Prunella Spica colhida em locais diferentes foi preparada pelo procedimento acima e analisada por meio de cromatografia líquida de alto desempenho. O resultado foi resumido na Tabela 2 com o teor (%) de ácido rosmarínico.
Tabela 2 Exemplo de Referência 3 250 g de Trichosanthis Radix secada no ar com um comprimento de 2,0 a 4,0 cm onde os resíduos foram removidos através de lavagem com água foram extraídos a partir de 2 litros de água sob refluxo por cinco horas sob agitação. Depois da filtração, o resíduo foi extraído outra vez a partir de 2 litros da água sob refluxo por três horas sob agitação. Os materiais filtrados foram combinados e concentrados para se obter 1 litro do volume total. O material filtrado foi extraído com um mesmo volume de n-butanol saturado com água três vezes. As camadas de n-butanol foram combinadas e concentradas sob pressão reduzida a 60-70°C até a secagem. 0,1 litro de água foi adicionado ao resíduo e extraído sob ebulição constante, e o procedimento foi repetido duas vezes. O extrato foi suspenso na mesma quantidade de água destilada e liofilizado para se obter o extrato em pó.
Outra Trichosanthis Radix colhida em locais diferentes foi preparada pelo procedimento acima e analisada através de cromatografia liquida de alto desempenho. 0 resultado foi resumido na Tabela 3 com o teor (%) de ácido 4-hidróxi benzóico.
Tabela 3 Exemplo 1: Preparação de uma mistura dos extratos de droga à base de ervas Clematis Radix, Trichosanthis Radix e Prunellae Spica com 1,5 % (peso/peso) de ácido rosmarinico, 3,5 % (peso/peso) de ácido oleanólico, e 0,02 % (peso/peso) de ácido 4-hidróxi benzóico foram misturadas, e o fracionamento de n-butanol foi executado três vezes, respectivamente. O extrato obtido em cada etapa foi combinado e suspenso na mesma quantidade de água destilada e liofilizado para se obter o extrato em pó.
Exemplo 2: Preparação de uma mistura dos extratos de droga à base de ervas Clematis Radix, Trichosanthis Radix e Prunellae Spica com 0,7 % (peso/peso) de ácido rosmarínico, 5,0 % (peso/peso) de ácido oleanólico, e 0,01 % (peso/peso) de ácido 4-hidróxi benzóico foram misturadas, e o fracionamento de n-butanol foi executado três vezes, respectivamente. O extrato obtido em cada etapa foi combinado e suspenso na mesma quantidade de água destilada e liofilizado para se obter o extrato em pó.
Exemplo 3: Preparação de uma mistura dos extratos de droga à base de ervas Clematis Radix, Trichosanthis Radix e Prunellae Spica com 4,0 (peso/peso) de ácido rosmarínico, 2,0 % (peso/peso) de ácido oleanólico, e 0,04 % (peso/peso) de ácido 4-hidróxi benzóico foram misturadas, e o fracionamento de n-butanol foi executado três vezes, respectivamente. O extrato obtido em cada etapa foi combinado e suspenso na mesma quantidade de água destilada e liofilizado para se obter o extrato em pó.
Exemplo 4: Preparação de um extrato à base de ervas de plantas misturadas 200 g de Clematis Radix seca colhida em Heilongjiang A onde os resíduos foram removidos através de lavagem com água, 450 g de Trichosanthis Radix colhida em Henan A com um comprimento de 2,0 c 4,0 cm, e 350 g de Prunellae Spica colhida em Henan B, foram misturados e a mistura foi extraída com 10 litros de água sob refluxo por seis horas. Depois da filtração, o resíduo foi extraído outra vez a partir de 7 litros de água sob refluxo por três horas sob agitação. Os materiais filtrados foram combinados e concentrados para se obter 5 litros do volume total. O material filtrado foi extraído com o mesmo volume de n- butanol saturado com água três vezes. As camadas de n- butanol foram combinadas e concentradas sob pressão reduzida a 60-70°C até a secagem. Um litro de água foi adicionado ao resíduo e extraído sob ebulição constante, e o procedimento foi repetido duas vezes. 0 extrato foi suspenso na mesma quantidade de água destilada e liofilizado para se obter o extrato em pó. 0 extrato em pó foi determinado por meio de análise de HPLC com 2,1 % (peso/peso) de ácido rosmarínico, 2,1 % (peso/peso) de ácido oleanólico, e 2,5 % (peso/peso) de ácido 4-hidróxi benzóico.
Exemplo Comparativo 1 Clematis Radix seca colhida em Heilongjiang B onde os resíduos foram removidos através de lavagem com água, 500 g de Trichosanthis Radix colhida em Anhui C com um comprimento de 2,0 a 4,0 cm, e 250 g de Prunellae Spica colhida em Hubei A foram misturados e a mistura foi extraída com 15 litros de água sob refluxo por seis horas. Depois da filtração, o resíduo foi extraído outra vez com 7 litros da água sob refluxo por três horas sob agitação. Os materiais filtrados foram combinados e concentrados para se obter 5 litros do volume total. O material filtrado foi fracionado com o mesmo volume de n-butanol saturado com água três vezes. As camadas de n-butanol foram combinadas e concentradas sob pressão reduzida a 60-70°C até a secagem. Um litro da água foi adicionado ao resíduo e extraído sob ebulição constante, e o procedimento foi repetido duas vezes. O extrato foi suspenso na mesma quantidade de água destilada e liofilizado para se obter o extrato em pó. O extrato em pó foi determinado por meio de análise de HPLC com 0,4% (peso/peso) de ácido rosmarínico, 6,8% (peso/peso) de ácido oleanólico, e 0,05% (peso/peso) de ácido 4hidróxi benzóico.
Exemplo Comparativo 2: Preparação de uma mistura do extrato de droga à base de ervas Cada extrato de Clematis Radix, Trichosanthis Radix e Prunellae Spica preparado nos Exemplos de Referência 1, 2 e 3 foi misturado e dissolvido na solução alcoólica aquosa para se obter os teores de 0,45% (peso/peso) de ácido rosmarínico, 6,11% (peso/peso) de ácido oleanólico, e 0,02% (peso/peso) de ácido 4-hidróxi benzóico. A mistura foi concentrada sob pressão reduzida. 0 extrato foi suspenso na mesma quantidade de água destilada e liofilizado para se obter o extrato em pó.
Exemplo Experimental 1: Teste quanto aos efeitos analgésicos Para pesquisar os efeitos analgésicos dos vários extratos preparados pelos ditos Exemplos 1-4 e pelos Exemplos Comparativos 1-2, o teste de definhamento foi realizado tal como apresentado no seguinte método experimental e o resultado foi expressado como Tabela 4. Método Experimental: Os extratos à base de ervas, preparados pelos ditos Exemplos 1-4 e pelos Exemplos Comparativos 1-2, foram administrados oralmente a camundongos do ICR (Institute of Câncer Research) em doses de 200 mg ou 400 mg por quilograma do peso corpóreo.
Uma hora depois da administração, 0,6% (v/v) de ácido acético foi injetado intraperitonealmente nos animais em um volume de 0,1 ml por 10 g do peso corpóreo e cinco minutos depois da administração, e a freqüência de definhamento de cada camundongo foi observada por dez minutos como um limite da dor.
Tabela 4 De acordo com a Tabela 4, é verificado que o extrato preparado pela presente invenção tem efeitos analgésicos superiores a partir das freqüências de definhamento reduzidas.
Exemplo Experimental 2: Teste para a atividade inibidora na inflamação aguda A atividade inibidora dos extratos à base de ervas, preparados pelos ditos Exemplos 1-4 e pelos Exemplos Comparativos 1-2, na inflamação aguda, foi pesquisada em ratos. Em comparação com o controle, o efeito anti-inflamatório na pata posterior no edema foi expressado como a porcentagem e o resultado é apresentado na Figura 1 em anexo. Método Experimental: Os extratos à base de ervas, preparados pelos ditos Exemplos 1-4 e pelos Exemplos Comparativos 1-2, foram administrados oralmente a ratos brancos SD (Spraque-Dawley) . Uma hora depois da administração, 0,1 ml de carragenina a 0,1 % foi injetado intradermalmente na pata traseira esquerda dos ratos e o edema nesse local foi medido a um intervalo de uma hora por cinco horas.
Conforme observado na Figura 1 em anexo, é verificado que os extratos à base de ervas preparados pelos ditos Exemplos 1-4 da presente invenção inibiram significativamente a inflamação induzida pela carragenina. Exemplo Experimental 3: Teste para a atividade anti- agregadora A atividade anticoagulante dos extratos à base de ervas, preparados pelos ditos Exemplos 1-4 e pelos Exemplos Comparativos 1-2, foi pesquisada no plasma de coelhos e a agregação foi induzida por colágeno, e o resultado é apresentado na Figura 2 em anexo. Método Experimental: PRP (plasma rico em plaquetas) foi preparado a partir da amostra de sangue de coelhos e o número de plaquetas no sangue foi ajustado em 2 x 108/ml. Os extratos à base de ervas, preparados pelos ditos Exemplos 1-4 e pelos Exemplos Comparativos 1-2, foram adicionados ao PRP e ajustados em um cubeta do agregômetro a 37°C por dois minutos. Com a adição da plaqueta de colágeno, a agregação foi medida com um agregômetro duplo.
Conforme observado na Figura 2 em anexo, não houve nenhum aumento na agregação de plaquetas pelo extrato à base de ervas.
Exemplo Experimental 4: Teste quanto à atividade anticoagulante na coagulação do sangue integral A atividade anticoagulante dos extratos à base de ervas, preparada pelos ditos Exemplos 1-4 e pelos Exemplos Comparativos 1-2, foi pesquisada ao se utilizar o sangue integral de coelho, e o resultado é apresentado na Figura 3 em anexo. Método Experimental: A mesma quantidade de solução salina foi adicionada ao sangue integral de coelho e bem misturada antes do uso nesta experiência. Os extratos à base de ervas, preparados pelos ditos Exemplos 1-4 e pelos Exemplos Comparativos 1-2, foram adicionados ao sangue integral reconstituído e previamente aquecidos por dois minutos. E a coagulação do sangue foi induzida pela adição de colágeno. A coagulação do sangue integral foi medida por um agregômetro. Conforme observado na Figura 3 em anexo, não houve nenhum aumento na coagulação do sangue integral quando os extratos à base de ervas preparados pelos ditos Exemplos 1-4 da presente invenção foram adicionados.
Exemplo Experimental 5: Teste quanto à atividade inibidora em hialuronidase, uma enzima associada com a degradação do tecido das juntas. A atividade inibidora dos extratos à base de ervas, preparados pelos ditos Exemplos 1-4 e pelos Exemplos Comparativos 1-2, em hialuronidase, uma enzima associada com a degradação do tecido das juntas, foi pesquisada, e o resultado é apresentado na Tabela 5 a seguir. Método Experimental: A hialuronidase foi preparada na presença de uma solução tampão de acetato a 37°C por vinte minutos e ativada. A seguir, os extratos à base de ervas, preparados pelos ditos Exemplos 1-4 e pelos Exemplos Comparativos 1-2, e hialuonato de potássio como um substrato, foram adicionados à solução tampão e cultivados por aproximadamente quarenta minutos. Depois de ser completada a reação com hidróxido de sódio, borato de potássio foi adicionado às culturas, e aquecidos a 100°C. A absorbância foi medida pelo desenvolvimento de DMSA (dimetilbenzantraceno), e a taxa da inibição foi calculada em comparação com o controle.
Tabela 5 Conforme mostrado na tabela 5, os extratos à base de ervas combinados preparados pela presente invenção inibiram significativamente a ativação da enzima associada com a degradação do tecido das juntas.
Exemplo Experimental 6: Teste quanto à atividade inibidora na inflamação crônica A atividade anti-inflamatória dos extratos à base de ervas, preparados pelos ditos Exemplos 1-4 e pelos Exemplos Comparativos 1-2, na artrite reumatóide crônica foi pesquisada em modelos de ratos injetados com Mycobacterium butyricum. 0 resultado é apresentado na Figura 4 em anexo. Método Experimental: Para induzir o edema crônico, Mycobacterium butyricum suspenso em óleo mineral e tratado com calor foi injetado na pata traseira direita de ratos brancos, cada uma à dose de 0,05 ml. A seguir, os extratos à base de ervas, preparados pelos ditos Exemplos 1-4 e pelos Exemplos Comparativos 1-2, foram administrados oralmente aos ratos uma vez ao dia durante dezesseis dias, e o edema da pata foi medido com um pletismômetro.
Conforme mostrado na Figura 4 em anexo, os extratos à base de ervas combinados pela presente invenção inibiram significativamente o edema.
Exemplo Experimental 7: Teste quanto à atividade inibidora em leucotrieno B4 A atividade inibidora dos extratos à base de ervas, preparados pelos ditos Exemplos 1-4 e pelos Exemplos Comparativos 1-2, em 5-lipoxigenase foi avaliada pela taxa de inibição da biossintese de leucotrieno B4 (LTB4) a induzido pelo ácido araquidônico e ionóforo de cálcio (A23187), e o resultado é apresentado na Tabela 6. Método Experimental: Os extratos, preparados pelos ditos Exemplos 1-4 e pelos Exemplos Comparativos 1-2, foram adicionados a células de leucemia-1 basofilicas de ratos (RBL-1) ajustadas a 37°C e reagidos por cinco minutos. A mistura de reação foi tratada então com 20 μg/ml de A23187 e ácido araquidônico por quinze minutos para induzir a geração de LTB4. O LTB4 gerado foi extraido com acetato de etila e submetido à HPLC.
Tabela 6 Conforme mostrado na Tabela 6, os extratos à base de ervas combinados preparados pela presente invenção inibiram significativamente a 5-lipoxigenase.
Exemplo Experimental 8: Teste quanto à atividade inibidora em ciclooxigenase-I. A atividade inibidora dos extratos à base de ervas, preparados pelos ditos Exemplos 1-4 e pelos Exemplos Comparativos 1-2 em ciclooxigenase-I foi avaliada por ácido araquidônico, e o resultado é apresentado na Tabela 7. Método Experimental: Os extratos, preparados pelos ditos Exemplos 1-4 e pelos Exemplos Comparativos 1-2, foram adicionados a ciclooxigenase-I ajustada a 37°C, e 100 μΜ de ácido araquidônico foram adicionados e reagidos por dois minutos, ácido tricloroacético (TCA) foi adicionado à mistura de reação para encerrar a reação, e a absorbância foi medida a 530 nm.
Tabela 7 Conforme mostrado na Tabela 7, os extratos à base de ervas combinados preparados pela presente invenção inibiram significativamente a ciclooxigenase-I.
Exemplo Experimental 9: Teste quanto à atividade inibidora em Ciclooxigenase-II A atividade inibidora dos extratos, preparados pelos ditos Exemplos 1-2 e 5 e pelos Exemplos Comparativos 1-3, em ciclooxigenase-II foi avaliada e o resultado é apresentado na Tabela 8. Método Experimental: Os extratos preparados pelos ditos Exemplos 1-2 e pelos Exemplos Comparativos 1-3, foram adicionados a ciclooxigenase-II e colocados em um tubo de ensaio ajustado a 27C°. Depois da reação com 500 mM de ácido araquidônico por 90 segundos, ácido tricloroacético (TCA) foi adicionado à mistura de reação para encerrar a reação, e a absorbância foi medida a 532 nm.
Tabela 8 Conforme mostrado na Tabela 8, observa-se que os extratos de planta combinados preparados pela presente invenção inibiram significativamente a ciclooxigenase-II. Exemplo Experimental 10: Teste quanto à atividade inibidora na proliferação de B-linfócito A atividade inibidora dos extratos à base de ervas, preparados pelos ditos Exemplos 1-4 e pelos Exemplos Comparativos 1-2 na proliferação de B-linfócito induzida por lipopolissacarideo (LPS) foi avaliada e o resultado é apresentado na Figura 5 em anexo. Método Experimental: As culturas foram ajustadas com os 106 B-linfócito/ml de um meio a 37°C. Os extratos, preparados pelos ditos Exemplos 1-4 e pelos Exemplos Comparativos 1-2, foram adicionados às culturas, e as culturas foram tratadas então com 10 μg/ml de LPS por 24 horas. Com a adição de 2 μ<3ϊ Timidina-3H expressada por tritio como radioatividade por 48 horas, as culturas foram quantificadas no contador de cintilação liquida (LSC).
Conforme mostrado na Figura 5 em anexo, observa-se que os extratos à base de ervas combinados preparados pela presente invenção inibiram significativamente a proliferação de B-linfócito.
Exemplo Experimental 11: Teste quanto à atividade inibidora na proliferação de T-linfócito A atividade inibidora dos extratos à base de ervas, preparados pelos ditos Exemplos 1-4 e pelos Exemplos Comparativos 1-2, na proliferação de T-linfócito induzida por concanavalina-A (Con-A) foi pesquisada e o resultado é apresentado na Figura 6 em anexo. Método Experimental: As culturas foram ajustadas com os 106 T-linfócito/ml de um meio a 37°C. Os extratos, preparados pelos ditos Exemplos 1-4 e pelos Exemplos Comparativos 1-2, foram adicionados às culturas, que foram tratadas com 3 μg/ml de concanavalina-A por 24 horas. Com a adição de 2μCi Timidina-3H expressada por tritio como radioatividade por 48 horas, as culturas foram quantificadas em LSC.
Conforme mostrado na Figura 6 em anexo, observa-se que os extratos à base de ervas combinados preparados pela presente invenção inibiram significativamente a proliferação de T-linfócito.
Exemplo Experimental 12: Teste quanto à atividade de erradicação na eliminação de radicais de superóxido A atividade de erradicação dos extratos à base de ervas, preparados pelos ditos Exemplos 1-4 e pelos Exemplos Comparativos 1-2, foi avaliada na eliminação dos radicais de superóxido gerados a partir de xantina-oxidase de xantina, e o resultado é apresentado na Tabela 9. Método Experimental: Citocroma-c (Cyt-c) e os extratos à base de ervas, preparados pelos Exemplos 1-4 e pelos Exemplos Comparativos 1-2, foram adicionados à oxidase de xantina ajustada a 37 °C para induzir a geração de radicais de oxigênio pela xantina. As mudanças na cor juntamente com a oxidação de citocroma-c (Cyt-c) foram medidas por um espectrofotômeto a 540 nm e a taxa de erradicação de radicais de oxigênio também foi medida como a inclinação.
Tabela 9 Conforme mostrado na tabela 9, observa-se que os extratos à base de ervas combinados preparados pela presente invenção erradicaram significativamente o oxigênio ativo. Exemplo Experimental 13: Teste quanto á atividade inibidora na degradação de Proteoglicano A atividade inibidora dos extratos à base de ervas, preparados pelos ditos Exemplos 1-4 e pelos Exemplos Comparativos 1-2, na degradação de Proteoglicano, que é um elemento importante no tecido da cartilagem, foi pesquisada e o resultado é apresentada na Tabela 10. Método Experimental: A cartilagem de coelhos foi dissecada de cada junta e 50 mg de cartilagem foram colocados em um meio de cultura ajustado a 37°C. 0 extrato à base de ervas, preparado pelos ditos Exemplos 1-4 e pelos Exemplos Comparativos 1-2, e 5 μς de interleucin-la (IL-1 a) por 50 mg de cartilagem, foram adicionados ao meio de cultura e cultivado por 72 horas. A produção de glucosaminoglicano (GAG), que é produzido pela degradação de proteoglicano, foi medida a 525 nm mediante tingimento com o corante azul de 1,9-dimetilmetileno.
Tabela 10 Conforme mostrado na Tabela 10, observa-se que os extratos à base de ervas combinados preparados pela presente invenção inibiram significativamente a atividade de degradação de proteoglicano.
Exemplo Experimental 14: Teste quanto à atividade inibidora na degradação de colágeno do tipo II A atividade inibidora dos extratos à base de ervas, preparados pelos ditos Exemplos 1-4 e pelos Exemplos Comparativos 1-2, na degradação de colágeno do tipo II, que é um elemento importante no tecido de cartilagem articular, foi pesquisada e o resultado é apresentado na Tabela 11. Método Experimental: A cartilagem de coelhos foi dissecada de cada junta e 50 mg de cartilagem foram colocados em um meio de cultura ajustado a 37°C. O extrato à base de ervas, preparado pelos ditos Exemplos 1-4 e pelos Exemplos Comparativos 1-2, e 5 pg de interleucin-1 α (IL-1 a) por 50 mg de cartilagem, foram adicionados ao meio de cultura e cultivados por 21 dias. A produção de hidróxi prolina, a qual é produzida pela degradação do colágeno do tipo II, foi medida a 560 nm mediante tingimento com cloraminas-T e dimetilaminobenzaldeído.
Tabela 11 Conforme mostrado na tabela 11, observa-se que os extratos à base de ervas combinados preparados pela presente invenção apresentaram uma atividade inibidora mais significativa na degradação do colágeno do tipo II do que aquela do Exemplo Comparativo 1.
Exemplo Experimental 15: Teste quanto à eficácia terapêutica contra a ósteo-artrite. A atividade na osteoartrite dos extratos à base de ervas, preparados pelos ditos Exemplos 1-4 e pelos Exemplos Comparativos 1-2, na proteção da cartilagem foi pesquisada ao se monitorar os modelos de coelho dos quais a cartilagem foi ferida mediante a injeção de colagenase ao cavum articular do coelho para obter sintomas similares à ósteo-artrite humana. 0 resultado é apresentado na Tabela 12. Método Experimental: 1 mg de colagenase por 1 quilograma do peso corpóreo foi injetado no primeiro e quarto dias ao cavum articular do coelho com um peso corpóreo de 2,0-2,5 quilogramas para ferir o tecido das juntas e para obter a artrite induzida por colagenase. Os extratos, preparados pelos ditos Exemplos 1-4 e pelos Exemplo Comparativo 1-2, foram administrados oralmente em um dose de 200 mg/Kg por quatro semanas. Depois de quatro semanas da administração, o pedaço de cartilagem foi dissecado e retirado do coelho e tingido então com sapranin-O. 0 pedaço de cartilagem tingido foi dividido no tecido cartilaginoso e o tecido sinovial e o grau de gravidade da artrite foram registrados com a escala de números inteiros de 0 a 4 para quantificar os níveis: 0 = normal; 1 = baixo; 2 = moderado; 3 = grave; e 4 = máximo. Tabela 12 Conforme mostrado na Tabela 12, observa-se que os extratos à base de ervas combinados preparados pela presente invenção apresentaram uma atividade mais significativa de alivio na artrite induzida por colagenase do gue aquela do Exemplo Comparativo 1.
Exemplo de Fabricação 1 A seguinte composição química foi empregada para a fabricação de comprimidos orais utilizando os extratos em pó da presente invenção.
Composição Química: a composição de droga à base de ervas 200 mg; silicato anidro duro 10 mg; estearato de magnésio 2 mg; celulose microcristalina 50 mg; glicolato de amido sódico 25 mg; amido de milho 113 mg; e etanol anidro em uma quantidade apropriada.
Exemplo de Fabricação 2 A seguinte composição química foi empregada para a fabricação de pomadas utilizando os extratos em pó da presente invenção.
Composição Química: a composição de droga à base de ervas 5 g; palmitato de cetila 20 g; álcool cetílico 40 g; álcool estearílico 20 g; miristato de isopropila 80 g; monostearato de sorbitan 20 g; polissorbato 60 g; p-hidróxi benzoato de propila 1 g; p-hidróxi benzoato de metila 1 g; e ácido fosfórico e água destilada em uma quantidade apropriada.
Exemplo de Fabricação 3 A seguinte composição química foi empregada para a fabricação de soluções de injeção utilizando os extratos em pó da presente invenção.
Composição Química: composição de droga à base de ervas 100 mg; manitol 180 mg; Na2HP04 25 mg; e água para injeção 2.974 mg.
Exemplo de Fabricação 4 A seguinte composição química foi empregada para a fabricação de transdermais utilizando os extratos em pó da presente invenção.
Composição Química 1: a composição de droga à base de ervas 0,4 g; poli( ácido acrílico, sal de sódio) 1,3 g; glicerina 3,6 g; hidróxido de alumínio 0,04 g; metil parabeno 0,2 g; e água 14 g.
Composição Química 2: a composição de droga à base de ervas 0,8 g; propileno glicol 1,6 g; parafina fluida 0,8 g; Várias formas de dosagem (por exemplo, comprimidos, pomadas, soluções de injeção e transdermais) preparadas pela dita fabricação 1-4 relacionada com os preparados à base de ervas combinados utilizando Clematis Radix, Trichosabthis Radix e Prunellae Spica de acordo com a presente invenção. Os ditos preparados contêm concentrações de ácido oleanólico e ácido rosmarínico como materiais de referência, e desse modo são utilizados eficazmente para o agente anti-inflamatório com efeitos analgésicos, droga para artrite reumatóide crônica e agente para melhorar a circulação periférica do sangue.

Claims (7)

1. Composição farmacêutica à base de ervas para a proteção da cartilagem, que compreende Clematis radix, Trichosanthis radix e Prunellae spica, caracterizada pelo fato de compreender mais de 0,6% em peso de ácido rosmarinico na composição total.
2. Composição farmacêutica à base de ervas para a proteção da cartilagem, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato do dito ácido rosmarinico estar presente na faixa de 0,6 a 5,0% em peso em relação à composição total.
3. Composição farmacêutica à base de ervas para a proteção da cartilagem, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato da dita composição farmacêutica à base de ervas compreender ácido oleanólico e ácido 4-hidroxi benzoico além do dito ácido rosmarinico.
4. Composição farmacêutica à base de ervas para a proteção da cartilagem, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato do dito ácido oleanólico estar presente na faixa de 2,0 a 6,0% em peso em relação à composição total.
5. Composição farmacêutica à base de ervas para a proteção da cartilagem, de acordo com a reivindicação 3, caracterizada pelo fato do dito ácido 4-hidroxi benzoico estar presente na faixa de 0,01 a 0,04% em peso em relação à composição total.
6. Protetor de cartilagem, caracterizado pelo fato de compreender a composição farmacêutica à base de ervas, conforme definida na reivindicação 1, que compreende Clematis radix, Trichosanthis radix e Prunellae spica, como um ingrediente ativo, e que ainda compreende mais de 0,6% em peso de ácido rosmarinico na composição total, mais especificamente de 0,6 a 5,0% em peso em relação à composição total; de 2,0 a 6,0% em peso de ácido oleanólico em relação à composição total; e de 0,01 a 0,04% em peso de ácido 4-hidroxi benzoico em relação à composição total, para a proteção da cartilagem e o tratamento terapêutico da artrite.
7. Protetor de cartilagem, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato do dito protetor de cartilagem ser formulado na forma de comprimidos ou cápsulas de gelatina mole para a administração oral, soluções de injeção, pomadas, ou transdermais.
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