BR112021010661A2 - Almofada de prensagem, bem como método para a sua fabricação - Google Patents

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Abstract

ALMOFADA DE PRENSAGEM, BEM COMO MÉTODO PARA A SUA FABRICAÇÃO. A presente invenção se refere a uma almofada de prensagem (1) para o uso em sistemas hidráulicos de prensa de aquecimento (15) compreendendo um tecido (2), sendo que, o tecido (2) é formado em uma direção da urdidura por fios de urdidura (3) e em uma direção da trama porfios de trama (4) que são tecidos entre si para formar o tecido (2). A fim de disponibilizar uma almofada de prensagem, que é melhorada em relação ao estado da técnica, de acordo com a invenção é proposto que fios funcionais (7) sejam ligados com o resto do tecido (2) na direção da urdidura e/ou na direção da trama, de tal modo que uma espessura (9) do tecido (2) seja alterada em uma área de atuação (21) dos fios funcionais (7) em relação a uma espessura (10) do tecido (2) fora da área de atuação (21). Fig.5

Description

“ALMOFADA DE PRENSAGEM, BEM COMO MÉTODO PARA A SUA FABRICAÇÃO” Descrição Introdução
[0001] O presente requerimento de patente se refere a uma almofada de prensagem de acordo com o preâmbulo da reivindicação 1. Além disso, a presente invenção se refere a um método para a fabricação de uma almofada de prensagem de acordo com o preâmbulo da reivindicação 13.
[0002] A almofada de prensagem é apropriada, em particular, para o uso em um sistema hidráulico de prensa de aquecimento. Um sistema desse tipo pode ser executado, em particular, em forma de uma prensa de aquecimento de vários estágios. A almofada de prensagem compreende um tecido, que é formado por fios de urdidura que passam na direção da urdidura, bem como por fios de trama que passam na direção da trama. Os fios de urdidura e os fios de trama são tecidos em comum para formar o tecido. Estado da técnica
[0003] Almofadas de prensagem do tipo descrito no início servem para o propósito de produzir uma distribuição de força uniforme entre uma prensa de aquecimento acionada hidraulicamente e uma chapa de prensagem, que entra em contato imediato com uma respectiva peça bruta de prensagem. A chapa de prensagem geralmente apresenta uma superfície formada, que apresenta um relevo de prensagem. Em virtude de um processo de prensagem, esse relevo de prensagem é pressionado ou prensado em uma superfície da respectiva peça bruta de prensagem, de tal modo que na superfície da peça bruta de prensagem de certa forma resulta um negativo de uma estrutura do relevo de prensagem. No momento do processo de prensagem, a peça bruta de prensagem apresenta pelo menos na área de sua superfície uma consistência macia, sendo que, a peça bruta de prensagem tipicamente compreende uma camada de resina de melamina. Essa consistência macia torna possível que o relevo de prensagem da chapa de prensagem possa ser impresso na peça bruta de prensagem, sendo que, o material macio da peça bruta de prensagem se desvia e é comprimido localmente.
[0004] Em consequência da energia térmica introduzida na peça bruta de prensagem, por meio de prensagem de aquecimento, finalmente é endurecida, de tal modo a estrutura da superfície prensada, que corresponde ao negativo da estrutura do relevo de prensagem, permanece existindo permanentemente. A fim de configurar a superfície da peça bruta de prensagem de modo uniforme e, por conseguinte, configurá-la opticamente atraente, é importante que a pressão de prensagem aplicada por meio do sistema de prensa de aquecimento seja transmitida para a chapa de prensagem e finalmente para a peça bruta de prensagem. Como exposto acima, a almofada de prensagem serve para o propósito de transmitir a pressão de prensagem de prensagem de aquecimento para a chapa de prensagem de modo nivelado.
[0005] A qualidade de produção de estruturas de superfície, formadas artificialmente de peças brutas de prensagem que podem reproduzir veios naturais de madeira e estruturas de superfície de madeira foi aumentada nitidamente nos últimos anos. Isto se deve em particular ao fato de que as profundidades de estampagem, que foram introduzidas na peça bruta de prensagem aumentaram, de tal modo que a reprodução de estruturas naturais de superfície pode ser melhorada com sucesso. A introdução de estruturas de superfície profundas desse tipo com altas profundidades de estampagem requer o uso de chapas de prensagem, cujos relevos de prensagem são equipados com áreas altas, cuja altura medida perpendicularmente a um plano da chapa de prensagem, bem como referente ao plano da chapa de prensagem corresponde a uma profundidade desejada da respectiva estrutura da superfície local da peça bruta de prensagem. Nesse caso, é compreensível que a introdução de uma estrutura da superfície local particularmente profunda da respectiva peça bruta de prensagem, inversamente, de forma análoga, necessita de uma área particularmente alta do relevo de prensagem da chapa de prensagem. A prensagem de uma chapa de prensagem desse tipo, que apresenta um relevo de prensagem equipado com áreas altas desse tipo, em uma respectiva peça bruta de prensagem leva ao fato de que a resistência, que atua sobre a chapa de prensagem em forma de uma força de reação, ao longo da superfície da chapa de prensagem resulte localmente muito diferente. Por conseguinte, a prensagem de uma área alta na superfície da peça bruta de prensagem requer uma força maior do que a prensagem de uma estrutura do relevo de prensagem que mal se projeta em relação ao plano da chapa de prensagem. Na prática isso tem como consequência que a força necessária, que para a completa prensagem também precisa das áreas altas do relevo de prensagem na peça bruta de prensagem, não pode ser transmitida de forma confiável para a chapa de prensagem. Tarefa
[0006] Ao presente requerimento de patente, portanto cabe a tarefa de disponibilizar uma almofada de prensagem, que seja melhorada em relação ao estado da técnica. Solução
[0007] A tarefa que serve de base é solucionada de acordo com a invenção por meio de uma almofada de prensagem, com as características da reivindicação 1. Formas de execução de acordo com a invenção resultam das reivindicações subordinadas de 2 a 12.
[0008] A almofada de prensagem de acordo com a invenção é caracterizada pelo fato de que na direção da urdidura e/ou na direção da trama do tecido fios funcionais sejam ligados com o resto do tecido, de tal modo que uma espessura do tecido seja alterada em uma área de atuação dos fios funcionais em relação a uma espessura do tecido fora da área de atuação. No caso dos fios funcionais pode se tratar de fios adicionais, que são introduzidos ou colocados no curso da fabricação do tecido ou depois da fabricação concluída do resto do tecido. De modo alternativo ou adicional também é concebível que os fios funcionais sejam entretecidos no tecido de certa forma como substituição para os fios de urdidura e/ou fios de trama, além disso, usados. Portanto, a espessura do tecido no estado não deformado do tecido, portanto em um estado livre de força, no qual não é exercida nenhuma pressão sobre o mesmo, é alterada em uma área de atuação dos fios funcionais em relação a uma espessura fora da área de atuação.
[0009] De forma vantajosa, a almofada de prensagem é executada, de tal modo que pelo menos uma parte dos fios funcionais, de preferência, todos os fios funcionais sejam executados em forma de fios de espessamento. Esses fios têm o efeito técnico que eles aumentam a espessura do tecido na área de atuação dos fios funcionais em relação à espessura do tecido fora da área de atuação.
[0010] A almofada de prensagem de acordo com a invenção tem muitas vantagens. Em particular, os fios funcionais são apropriados para o propósito de adaptar uma espessura do tecido individualmente a uma respectiva chapa de prensagem, que é formada com um determinado relevo de prensagem. Por conseguinte, por exemplo, em uma área de uma chapa de prensagem, cujo relevo de prensagem apresenta localmente uma área alta particularmente pronunciada, a almofada de prensagem recortada individualmente para a respectiva chapa de prensagem pode ser executada em uma área que corresponde com a área alta da chapa de prensagem com pelo menos um fio funcional, o qual aumenta a espessura do tecido da almofada de prensagem. Esse aumento da espessura do tecido tem o efeito técnico que, em sua área de atuação que corresponde com a área alta local do relevo de prensagem do fio funcional em presença de uma força de reação, que surge na peça bruta de prensagem em consequência da resistência aumentada no curso da impressão da chapa de prensagem, a almofada de prensagem é menos fortemente compressível do que seria o caso sem o fio ou os fios funcionais. Dessa forma é assegurado que a estrutura do relevo de prensagem formada com a área alta é prensada completamente de modo confiável na peça bruta de prensagem, e em consequência disso se forma a desejada estrutura da superfície da peça bruta de prensagem. Um desvio da chapa de prensagem em relação à peça bruta de prensagem é eliminado pelo menos de modo considerável em relação ao desvio desejado do material da peça bruta de prensagem em relação à chapa de prensagem.
[0011] Em função do projeto da estrutura da superfície para a peça bruta de prensagem, que é predeterminada antecipadamente e em consequência disso é formada a estrutura do relevo de prensagem da chapa de prensagem, o emprego de fios funcionais é concebível tanto na direção da urdidura como também na direção da trama do tecido. De preferência são usados fios funcionais, a fim de aumentar a espessura do tecido localmente. Do mesmo modo, no entanto, é concebível que estejam previstos fios funcionais, que causam uma redução da espessura do tecido. Por exemplo, é concebível que fios de trama individuais sejam trocados por fios funcionais, cujo diâmetro é reduzido em relação ao diâmetro dos outros fios de trama. Isto tem um efeito imediato sobre a espessura do tecido, que é reduzida, do mesmo modo, na área de atuação de fios funcionais desse tipo.
[0012] Em forma particularmente preferida, pelo menos uma parte dos fios funcionais pode ser costurada sobre ou tecida sobre ou costurada dentro no tecido pronto. Além disso, de modo alternativo ou adicional é concebível que pelo menos uma parte dos fios funcionais seja entretecida no tecido, sendo que, a incorporação de um respectivo fio funcional é realizada, de preferência já no curso da fabricação do tecido da almofada de prensagem. Também são concebíveis técnicas de ligação alternativas, por meio das quais pelo menos uma parte dos fios funcionais é posta em ligação efetiva com o resto do tecido da almofada de prensagem.
[0013] De preferência pelo menos uma maioria de fios de urdidura, de preferência, todos os fios de urdidura são formados de metal. Nesse caso, interessa, em particular,
latão, que apresenta uma boa condutibilidade térmica. Essa condutibilidade ajuda a transferir a energia térmica preparada por meio da almofada de prensagem para a chapa de prensagem, por meio da respectiva prensa de aquecimento. Desse modo, essa chapa é aquecida no curso do processo de prensagem, razão pela qual pelo menos uma camada da superfície da peça bruta de prensagem pode ser endurecida. Isso vale, em particular, para uma camada da superfície da peça bruta de prensagem, formada por resina de melamina, que em consequência de uma entrada de calor endurece.
[0014] Em particular, para o caso em que os fios de urdidura do tecido sejam formados a partir de fios de metal, que apresentam uma alta condutibilidade térmica pode ser particularmente vantajoso, se os fios funcionais, que são ligados na direção da urdidura com o outro tecido, forem formados a partir de uma aramida, em particular, de uma para- aramida. Fios funcionais desse tipo apresentam várias vantagens: por um lado, eles são resistentes à temperatura, de tal modo que no curso de um processo de prensagem níveis de temperatura típicos são inofensivos para os fios funcionais. Além disso, eles apresentam um pequeno coeficiente de dilatação térmica, de tal modo que uma alteração do comprimento dos fios funcionais formados por uma aramida, no curso das típicas oscilações de temperatura, que podem surgir na operação de uma prensa de aquecimento é mínima. Além disso, aramidas, em particular, para-aramida são resistentes ao fogo.
[0015] Uma outra vantagem técnica essencial consiste no fato de que as aramidas apresentam uma condutibilidade térmica pequena. Isso tem o efeito técnico que, a energia térmica colocada à disposição por meio de prensagem de aquecimento não é transmitida para a chapa de prensagem da mesma forma como em uma situação, na qual os fios funcionais não estariam disponíveis. Em outras palavras, por meio da introdução de fios funcionais de aramida a transmissão de calor entre a prensa de aquecimento e a chapa de prensagem é “freada”. Isto tem a vantagem especial que o material da camada da superfície da peça bruta de prensagem na área de atuação dos respectivos fios funcionais endurece menos rápido e, portanto mais tempo está à disposição, no qual o material pode desviar da área alta da estrutura do relevo de prensagem da chapa de prensagem. Em contrapartida, um endurecimento particularmente rápido da peça bruta de prensagem iria dificultar a introdução de uma estrutura da superfície particularmente profunda, uma vez que a viscosidade do material da peça bruta de prensagem na área de sua camada da superfície iria aumentar de modo particularmente rápido no curso do processo de prensagem, razão pela qual iria dificultar por sua vez a impressão da respectiva área alta do relevo de prensagem na camada da superfície.
[0016] Independente dos materiais, dos quais são formados os fios de urdidura e/ou os fios funcionais que passam na direção da urdidura, pode ser particularmente vantajoso se pelo menos uma maioria dos fios funcionais dispostos na direção da urdidura, de preferência, todos os fios funcionais dispostos na direção da urdidura apresentar um diâmetro entre 0,10 mm e 0,30 mm, de preferência, entre 0,15 mm e 0,25 mm. Fios funcionais desse tipo são particularmente bem apropriados para aumentar a espessura do tecido na área de atuação dos fios funcionais em uma medida, que produz os efeitos técnicos desejados, isto é, em particular, a transmissão de força relativa de prensagem de aquecimento para a chapa de prensagem.
[0017] Continuando a formação da almofada de prensagem de acordo com a invenção, pelo menos uma maioria de fios de trama de preferência, todos os fios de trama são formados por um elastômero, em particular, silicone. Fios de trama desse tipo são particularmente bem apropriados para assegurar a elasticidade necessária da almofada de prensagem sendo que, além disso, a baixa condutibilidade térmica do material elastômero impede uma rápida transmissão de energia térmica de prensagem de aquecimento para a chapa de prensagem. De forma vantajosa, o diâmetro de um respectivo fio de trama tem entre 1,50 mm e 1,60 mm. De forma vantajosa, além disso, pelo menos uma parte dos fios funcionais, que passam na direção da trama é formada de silicone.
[0018] Em uma forma de execução particularmente vantajosa da almofada de prensagem de acordo com a invenção, em direção da urdidura do tecido uma maioria de fios funcionais é formada a partir de fios de urdidura de espessamento. Esses fios contribuem para que a espessura do tecido na área de atuação desses fios funcionais seja aumentada em relação à espessura que o tecido apresenta fora da área de atuação. De forma vantajosa, os fios de urdidura de espessamento, na direção da urdidura são costurados sobre ou entretecidos sobre o tecido. Nesse caso, eles representam os fios adicionais, de tal modo que um número de fios total de todos os fios de urdidura em consequência da penetração dos fios de urdidura de espessamento é aumentado em relação a um tecido de uma almofada de prensagem, que na direção da urdidura não apresenta quaisquer fios de urdidura de espessamento desse tipo.
[0019] Além disso, pode ser vantajoso se, na direção da trama do tecido uma maioria de fios funcionais for formada a partir de fios de trama de espessamento. Esses fios causam que a espessura do tecido em uma área de atuação dos fios de trama de espessamento é maior do que fora da área de atuação. Os fios de trama de espessamento são entretecidos, de preferência, no tecido. De forma vantajosa, os fios de trama de espessamento podem ser executados, de tal modo que o diâmetro de um respectivo fio de trama de espessamento é aumentado em relação ao diâmetro de um fio de trama “normal”. Em particular, o diâmetro de um fio de trama de espessamento pode ter pelo menos 1,65 mm, de preferência, pelo menos 1,70 mm.
[0020] O entretecer de um respectivo fio de trama de espessamento é executado, de tal modo que um fio de trama “normal” em relação ao fio de trama de espessamento é deixado de fora. Em outras palavras, no curso da tecelagem de um tecido desse tipo uma respectiva trama é executada com um fio de trama de espessamento ao invés de um fio de trama normal. Uma vez que o diâmetro do fio de trama de espessamento é aumentado em relação ao diâmetro de um fio de trama normal, essa “troca” do fio de trama normal pelo fio de trama de espessamento leva ao aumento desejado da espessura do tecido na área de atuação do fio de trama de espessamento. Nessa forma de execução, um número de fios total de todos os fios de trama permanece igual em consequência do entretecer dos fios de trama de espessamento em relação a um tecido que não apresenta os fios de trama de espessamento.
[0021] Além disso, em uma forma de execução particularmente vantajosa da almofada de prensagem de acordo com a invenção, os fios funcionais são dispostos no tecido irregularmente distribuídos. Isto é vantajoso contanto que por meio de uma distribuição irregular possa ser moldado um projeto da mesma forma irregular de uma estrutura de um relevo de prensagem de uma chapa de prensagem, de tal modo que os fios funcionais atuem exatamente naquelas áreas da almofada de prensagem, nas quais é desejada e necessária uma atuação levando em consideração a forma do relevo de prensagem da chapa de prensagem. Em particular, é vantajoso adaptar uma respectiva almofada de prensagem de acordo com a invenção individualmente ao projeto de uma respectiva chapa de prensagem ou de uma respectiva estrutura da superfície de uma peça bruta de prensagem.
[0022] Além disso, a tarefa que serve de base é solucionada de acordo com a invenção por meio de um método com as características da reivindicação 13. Uma forma de execução vantajosa desse método resulta da reivindicação subordinada 14.
[0023] O método de acordo com a invenção é caracterizado pelo fato de que a almofada de prensagem é fabricada em função do projeto predeterminado da chapa de prensagem. Nesse caso, a almofada de prensagem é fabricada, de tal modo que pelo menos em uma maioria de áreas da almofada de prensagem, que correspondem com áreas altas do relevo de prensagem, seu tecido é ajustado em relação à sua espessura. Isto pode conter tanto um espessamento local ou uma redução local do tecido, sendo que, também é possível uma forma de execução combinada, na qual o tecido torna-se espesso em uma primeira área, e em uma segunda área é reduzido. Com o propósito de ajuste da espessura do tecido, os fios funcionais de acordo com a invenção são ligados com o resto do tecido, de tal modo que a espessura do tecido é diferente em uma área de atuação dos fios funcionais em relação a uma espessura do tecido fora da área de atuação. Os fios funcionais podem representar fios adicionais, que um tecido, que não apresenta fios funcionais, não teria. Do mesmo modo os fios funcionais podem ser previstos em forma de “fios de troca”, que do contrário substituem os fios previstos do tecido, de tal modo que o numero de fios total do tecido permanece inalterado. Do mesmo modo é concebível uma combinação das duas técnicas em um tecido.
[0024] O método de acordo com a invenção tem muitas vantagens. Em particular, ele possibilita a fabricação de uma almofada de prensagem, por meio da qual no curso de um processo de prensagem é assegurada uma transmissão de força confiável para a respectiva chapa de prensagem, uma vez que a almofada de prensagem é adaptada individualmente à forma da chapa de prensagem ou da estrutura do relevo de prensagem correspondente. Por conseguinte, a almofada de prensagem dispõe de pontos, nos quais o relevo de prensagem da chapa de prensagem está conformado correspondendo a uma forma especial, através de pelo menos um fio funcional, por meio do qual a capacidade de combinação da almofada de prensagem está adaptada de modo correspondente à especificação técnica em consequência da forma do relevo de prensagem. Dessa forma o tecido da almofada de prensagem pode ser executado espesso,
em particular, em áreas altas da estrutura do relevo de prensagem, de tal modo que no curso do processo de prensagem, de forma confiável podem ser aplicadas forças de reação que atuam nesses pontos ou nessas áreas da chapa de prensagem. No resultado, a chapa de prensagem com sua respectiva área alta é prensada completamente na peça bruta de prensagem, de tal modo que na peça bruta de prensagem se ajusta a desejada estrutura da superfície.
[0025] Em uma forma de execução particular vantajosa do método de acordo com a invenção, na qual ele serve para a fabricação de uma unidade de almofada de prensagem e chapa de prensagem, a almofada de prensagem e a chapa de prensagem são ligadas entre si na forma transmitido força, de tal modo que movimentos relativos entre as áreas de atuação dos fios funcionais da almofada de prensagem e áreas do relevo de prensagem da chapa de prensagem que correspondem com eles são eliminados, de preferência completamente. A ligação transmitindo força atua, de forma vantajosa, pelo menos em um plano, que está orientado paralelo ao plano da chapa de prensagem. A ligação pode ocorrer, por exemplo, por meio de colagem. A ligação transmitindo força entre a chapa de prensagem e a almofada de prensagem tem a vantagem especial que as áreas da almofada de prensagem conformadas individualmente, que estão adaptadas à chapa de prensagem, em todo caso, isto é, também depois de uma infinidade de ciclos de prensagem atuam em conjunto de modo permanente com as áreas correspondentes da chapa de prensagem. Dessa forma, o efeito técnico obtido através dos fios funcionais atua permanentemente no “ponto certo” da chapa de prensagem correspondente.
Exemplos de execução
[0026] A seguir a invenção será esclarecida em mais detalhes com auxílio de um exemplo de execução que está representado nas figuras. São mostrados: Na fig. 1: um corte transversal através de um sistema de prensa de aquecimento que está equipado com uma almofada de prensagem de acordo com a invenção, Na fig. 2: uma vista de cima sobre um projeto de uma estrutura da superfície de uma peça bruta de prensagem, Na fig. 3: uma vista de cima sobre um projeto alternativo de uma estrutura da superfície de uma peça bruta de prensagem, Na fig. 4: uma representação esquemática de uma vista de cima sobre uma almofada de prensagem de acordo com a invenção, Na fig. 5: um corte transversal esquemático através de uma almofada de prensagem de acordo com a invenção em sobreposição com um relevo de prensagem de uma chapa de prensagem associada, Na fig. 6: um outro corte transversal esquemático de acordo com a figura 5 e Na fig. 7: um outro corte transversal esquemático de acordo com a figura 5.
[0027] Um exemplo de execução, que está representado nas figuras de 1 a 7, se refere a uma almofada de prensagem 1 de acordo com a invenção, que está montada em um sistema de prensa de aquecimento 15. Nesse caso, a almofada de prensagem 1, que é formada por um tecido 2, é usada em combinação com uma chapa de prensagem 16 associada, a fim de processar um peça bruta de prensagem 17. A almofada de prensagem 1 está disposta entre uma prensa de aquecimento 18 do sistema de prensa de aquecimento 15 e a chapa de prensagem 16, de tal modo que ocorre uma transmissão de força entre a prensa de aquecimento 18 e a chapa de prensagem 16 por meio da almofada de prensagem 1. A almofada de prensagem 1 serve para o propósito de equalizar as forças entre a prensa de aquecimento 18 e a chapa de prensagem 16, de tal modo que a chapa de prensagem 16 é admitida igualmente ao longo de sua superfície com a força de prensagem colocada à disposição pela prensa de aquecimento 18.
[0028] No exemplo mostrado, a chapa de prensagem 16 apresenta um relevo de prensagem 14, por meio do qual uma estrutura da superfície 20 pode ser impressa na peça bruta de prensagem 17. O relevo de prensagem 14 é gravado tipicamente na superfície da chapa de prensagem 16 associada, de tal modo que se estabelece uma estrutura da superfície formada. Com auxílio das figuras 2 e 3 é ilustrado de que forma o projeto de uma estrutura da superfície 20 de uma peça bruta de prensagem 17 pode ser executado, sendo que, a execução do relevo de prensagem 14 de uma chapa de prensagem 16 associada precisa seguir esse projeto desejado. A razão para isso está no fato de que a estrutura da superfície 20 é única e exclusivamente condicionada à execução do relevo de prensagem 14, que de certa forma representa um negativo da estrutura da superfície 20. O relevo de prensagem 14 da chapa de prensagem 16 é impresso em uma camada da superfície da peça bruta de prensagem 17 no curso do processo de prensagem por meio do sistema de prensa de aquecimento 15, de tal modo que na camada da superfície da peça bruta de prensagem 17 resultam cavidades, que são formadas em complemento às elevações do relevo de prensagem 14. Em particular, para a simulação de estruturas crescidas naturalmente que devem imitar estruturas da superfície, por exemplo, de materiais à base de madeira, é importante que a estrutura da superfície 20 da respectiva peça bruta de prensagem 17 tenha cavidades de diferentes marcações. Em particular, é de interesse produzir prensagens por vezes particularmente profundas na respectiva peça bruta de prensagem 17, uma vez que elas estariam igualmente presentes em um material natural correspondente. Por outro lado, uma prensagem profunda na peça bruta de prensagem 17 requer uma área alta 19 no relevo de prensagem 14 da chapa de prensagem
16. Em uma área alta 19 desse tipo, o relevo de prensagem 14 se projeta relativamente muito além de um plano de chapa de prensagem, da chapa de prensagem 16.
[0029] A prensagem de áreas altas 19 desse tipo na camada da superfície de uma respectiva peça bruta de prensagem 17 requer uma força de prensagem relativamente alta que deve ser transmitida para a chapa de prensagem 16. A força de reação condicionada pela camada da superfície, que atua sobre a chapa de prensagem 16, pode levar ao fato de que essa chapa seja levemente deformada no curso de um processo de prensagem, de tal modo que a prensagem das áreas altas 19 na camada da superfície não ocorra da mesma forma como em áreas do relevo de prensagem 14, que apresentam uma marcação ou altura menor. Isto tem o efeito de que a estrutura da superfície 20 da peça bruta de prensagem 17 pronta não é executada da forma desejada de acordo com o projeto estimado, uma vez que as áreas da peça bruta de prensagem 17 que deveriam apresentar prensagens relativamente profundas não são executadas como desejado.
[0030] A fim de impedir o "desvio" local da chapa de prensagem 16 nas áreas altas 19 do relevo de prensagem 14 no curso do processo de prensagem, de acordo com a invenção a almofada de prensagem 1 é equipada com fios funcionais 7. No exemplo mostrado, os fios funcionais 7 são executados como fios de espessamento 8 que servem para o propósito de aumentar uma espessura local 10 do tecido 2. Por conseguinte, por meio da introdução dos fios de espessamento 8 é obtido o efeito que a almofada de prensagem 1 ou seu tecido 2 apresente uma espessura 9 em uma área de atuação 21 dos fios de espessamento 8, que está aumentada em relação à espessura 10 do tecido 2, que está fora da área de atuação 21 dos fios de espessamento 8. Portanto, nessa respectiva área de atuação 21 de um ou mais fios de espessamento 8, o tecido 2 é menos bem compressível, razão pela qual um desvio local da chapa de prensagem 16 na direção de prensagem de aquecimento 18 na forma descrita acima é localmente impedido. Isso tem como consequência que mesmo nas áreas da chapa de prensagem 16 desse tipo, nas quais a estrutura do relevo de prensagem 14 apresenta áreas altas 19 correspondentes, ocorre uma prensagem confiável da chapa de prensagem 16 na peça bruta prensagem 17.
[0031] Por meio das representações das figuras 2 e 3 resulta, a título de exemplo, em quais áreas a estrutura da superfície 20 da respectiva peça bruta de prensagem 10 é executada particularmente profunda, e como estão previstas áreas de atuação 21 para fios funcionais 7 que correspondem individualmente à almofada de prensagem 1 adaptada ao projeto.
O exemplo de acordo com a figura 3 refere-se a uma peça bruta de prensagem 17 que é executada com uma infinidade de juntas 22. Em uma forma de execução desse tipo, são produzidos elementos de prensagem individuais em um único processo de prensagem, os quais são separados uns dos outros por meio das juntas 22. Nas áreas dessas juntas 22, a chapa de prensagem 16 associada apresenta áreas altas 19 particularmente marcadas que são adequadas para o propósito de prensar pelo menos a camada da superfície da peça bruta de prensagem 17 com profundidade, de tal modo que a peça bruta de prensagem 17 pronta apresente as juntas 22 correspondentes em forma de cavidades particularmente fortemente marcadas.
Ao longo dessas juntas 22, a peça bruta de prensagem 17 pronta em seguida, por exemplo, pode ser serrada, de tal modo que resultem os elementos de prensagem individuais.
Uma almofada de prensagem 1 de acordo com a invenção, que está adaptada a uma chapa de prensagem 16 correspondente, portanto sensatamente dispõe de fios funcionais 7, em particular, de fios de espessamento 8, que estão dispostos localmente na almofada de prensagem 1 em tais locais que coincidem com as áreas altas 19 da chapa de prensagem 16 que, por sua vez, são responsáveis pela execução das juntas 22 na peça bruta de prensagem 17. De modo correspondente, de acordo com a invenção, o tecido 2 de uma respectiva almofada de prensagem 1 é basicamente adaptado individualmente ao projeto de uma respectiva chapa de prensagem 16 ou ao projeto desejado de uma estrutura da superfície 20 de uma respectiva peça bruta de prensagem 17, sendo que, a chapa de prensagem 16 e a almofada de prensagem 1 associada formam em conjunto uma unidade funcional, na qual o efeito vantajoso, que é obtido pela introdução dos fios funcionais 7, é alcançado apenas em combinação com a chapa de prensagem 16 associada individualmente. De modo correspondente, de acordo com a invenção está previsto adaptar uma respectiva almofada de prensagem 1 individualmente a um projeto predeterminado de uma estrutura da superfície 20 de uma peça bruta de prensagem 17, sendo que, de acordo com a invenção essa adaptação ocorre por meio da ligação dos fios funcionais 7 com o resto do tecido 2 da respectiva almofada de prensagem. Além disso, a chapa de prensagem 16 e a almofada de prensagem 1 estão ligadas uma à outra, de preferência, em forma de transmissão de força, de tal modo que os movimentos relativos entre os dois componentes pelo menos na direção do plano da chapa de prensagem sejam, pelo menos em essência, evitados.
[0032] Um tecido 2 de acordo com a invenção, que está representado na figura 4, de forma conhecida é formado por fios de urdidura 3 e por fios de trama 4, que são tecidos entre si. No exemplo mostrado o tecido 2 compreende uma área de borda 5, bem como uma área central 6 cercada pela área de borda 5. No exemplo mostrado, em sua área central 6 o tecido 2 apresenta uma infinidade de fios funcionais 7, sendo que, uma parte dos fios funcionais 7 está orientada para uma direção da urdidura, e a outra parte dos fios funcionais 7 está orientada para a direção da trama do tecido 2. Nesse caso, os fios funcionais 7 são formados todos por fios de espessamento 8, que na direção da urdidura são formados por fios de urdidura de espessamento 11, e na direção da trama são formados por fios de trama de espessamento 12. Em princípio para o sucesso da invenção é de importância secundária de que forma os fios funcionais 7 são ligados com o resto do tecido 2. No entanto, é particularmente vantajoso colocar, costurar ou tecer localmente os fios de urdidura de espessamento 11 que passam na direção da urdidura sobre o tecido. Desse modo é obtido o efeito que a espessura 9 do tecido 2 na área de atuação 21 dos fios de urdidura de espessamento 11 é aumentada em relação à espessura 10 do tecido 2, que esse último apresenta fora da área de atuação
21. Isto está ilustrado na figura 5. Ao corte transversal através do tecido 2 representado esquematicamente ali é justaposto um recorte local de uma chapa de prensagem 16 associada com um relevo de prensagem 14 individual, que apresenta uma área alta 19. Os fios de urdidura de espessamento 11 são dispostos adaptados individualmente ao relevo de prensagem 14, de tal modo que a área de atuação 21 na qual os fios de urdidura de espessamento 11 produzem o aumento desejado da espessura 9 do tecido 2 coincide com a área alta 19 do relevo de prensagem 14. Dessa forma é obtido o efeito descrito acima, que a almofada de prensagem 1 exatamente nessa área da chapa de prensagem 16, na qual no curso do processo de prensagem deve ser esperada a maior resistência contra a impressão desejada na camada da superfície da peça bruta de prensagem 17, é menos compressível, de tal modo que é reagido contra um desvio condicionado pela força de reação da chapa de prensagem 16 na direção de prensagem de aquecimento 18.
[0033] Um outro exemplo de uma introdução particularmente irregular de fios funcionais 7 está ilustrado na figura 6. Ali os fios funcionais 7 estão dispostos na direção da urdidura do tecido 2 igualmente na função de fios de espessamento 8 e, portanto, formados por fios de urdidura de espessamento 11. Um recorte do tecido 2 representado esquematicamente nesse caso, é escolhido maior do que na representação de acordo com a figura 5, sendo que, o relevo de prensagem 14 da chapa de prensagem 16 mostrada dispõe de uma maioria de áreas altas 19. Os fios de urdidura de espessamento 11 estão posicionados no tecido 2 individualmente e irregularmente, de tal modo que suas área de atuação 21 coincidem com as áreas altas 19 do relevo de prensagem 14. Dessa forma em todas as áreas altas 19 é produzido o espessamento desejado do tecido 2.
[0034] Nesse caso, os fios de urdidura de espessamento 11 são executados respectivamente em forma de fios adicionais, de tal modo que na introdução de fios funcionais 7 desse tipo na direção da urdidura do tecido, um número de fios total é maior se esses fios funcionais 7 não forem previstos. No exemplo mostrado, os fios de urdidura de espessamento 11 são formados por uma para-aramida, e colocados sobre o resto do tecido 2. A escolha de para-aramida é vantajosa na medida em que ao lado das propriedades mecânicas vantajosas, em particular, uma condutibilidade térmica de para-aramida é relativamente pequena, de tal modo que a energia térmica colocada à disposição pela prensa de aquecimento 18 nas áreas de atuação 21 dos fios de urdidura de espessamento 11 não é transmitida tão bem para a chapa de prensagem 16 e, portanto, para a peça bruta de prensagem 17 do que a que ocorre nas áreas do tecido 2, nas quais os fios de urdidura de espessamento 11 não estão dispostos. Essa “pior” condução de calor da almofada de prensagem 1 nas áreas de atuação 21 dos fios de urdidura de espessamento 11 leva a fato de que a camada da superfície formada tipicamente pela resina de melamina da peça bruta de prensagem 17 endurece mais lentamente e, portanto permanece moldável ao longo de um período de tempo mais longo, isto é, apresenta uma viscosidade relativamente baixa. O aumento da viscosidade, que ocorre no curso do endurecimento da camada da superfície da peça bruta de prensagem 17, consequentemente é freada nas áreas de atuação 21 dos fios de urdidura de espessamento 11. Desse modo, as áreas profundas da estrutura da superfície 20 da peça bruta de prensagem 17 podem ser formadas ao longo de um período de tempo efetivo mais longo.
[0035] Finalmente na figura 7 é mostrado um corte transversal esquemático através do tecido 2 que mostra os fios de trama 4 do tecido 2. O tecido 2 também está equipado na direção da trama com fios funcionais 7 que são formados igualmente por fios de espessamento 8. Uma vez que esses fios passam na direção da trama, os fios de espessamento 8, portanto são formados por fios de trama de espessamento 12. Em contraste com a direção da urdidura descrita acima, os fios de trama de espessamento 12 no exemplo mostrado não são colocados, costurados ou tecidos sobre o tecido 2, mas são entretecidos em pontos de tecelagem 13 diretamente no tecido
2. Em particular, nos pontos nos quais o tecido 2 dispõe dos fios de trama de espessamento 12, o fio de trama 4 “normal” de outra forma presente neste ponto não está disponível. Isto leva ao fato de que o número de fios total do tecido 2 não é alterado por meio da introdução dos fios de trama de espessamento 12 desse tipo.
[0036] Os diâmetros 23 dos fios de trama de espessamento 12 no exemplo mostrado é aumentado em relação aos diâmetros 24 dos outros fios de trama 4, de tal modo que a espessura 9 do tecido 2 na área de atuação 21 dos fios de trama de espessamento 12 em relação à espessura 10 fora da área de atuação 21 é aumentada. O efeito técnico condicionado desse modo é idêntico ao do espessamento descrito acima, que é obtido por meio dos fios de urdidura de espessamento 11. Os diâmetros 23 dos fios de trama de espessamento 12 no exemplo mostrado têm 1,65 mm, enquanto que os diâmetros 24 dos outros fios de trama 4 no exemplo mostrado têm 1,50 mm. Nesse caso, os fios de trama de espessamento 12 são formados de silicone e, por conseguinte, correspondem em seu material aos outros fios de trama 4. Lista dos números de referência 1 almofada de prensagem 2 tecido 3 fios de urdidura 4 fios de trama 5 área de borda 6 área central 7 fios funcionais 8 fios de espessamento 9 espessura 10 espessura 11 fios de urdidura de espessamento 12 fios de trama de espessamento 13 ponto de tecelagem 14 relevo de prensagem
15 sistema de prensa de aquecimento 16 chapa de prensagem 17 peça bruta de prensagem 18 prensa de aquecimento 19 área alta 20 estrutura da superfície 21 área de atuação 22 junta 23 diâmetro 24 diâmetro

Claims (14)

REIVINDICAÇÕES
1. Almofada de prensagem (1) para o uso em sistemas hidráulicos de prensa de aquecimento (15) compreendendo um tecido (2), sendo que, o tecido (2) é formado em uma direção da urdidura por fios de urdidura (3) e em uma direção da trama por fios de trama (4) que são tecidos entre si para formar o tecido (2), caracterizada por na direção da urdidura e/ou na direção da trama fios funcionais (7) serem ligados com o resto do tecido (2), de tal modo que uma espessura (9) do tecido (2) seja alterada em uma área de atuação (21) dos fios funcionais (7) em relação a uma espessura (10) do tecido (2) fora da área de atuação (21).
2. Almofada de prensagem (1) de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por pelo menos uma parte dos fios funcionais (7), de preferência, todos os fios funcionais (7) serem formados a partir de fios de espessamento (8) de tal modo que a espessura (9) do tecido (2) é aumentada na área de atuação (21) dos fios funcionais (7) em relação à espessura (10) do tecido (2) fora da área de atuação (21).
3. Almofada de prensagem (1) de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizada por pelo menos uma parte dos fios funcionais (7) ser costurada sobre ou tecida sobre ou costurada dentro no tecido (2) ou ser entretecida no tecido (2).
4. Almofada de prensagem (1) de acordo com uma das reivindicações de 1 a 3, caracterizada por pelo menos uma maioria de fios de urdidura (3), de preferência todos os fios de urdidura (3) serem formados de metal, em particular, de latão.
5. Almofada de prensagem (1) de acordo com uma das reivindicações de 1 a 4, caracterizada por pelo menos uma maioria de fios funcionais (7) dispostos em direção da urdidura, de preferência, todos os fios funcionais (7) dispostos em direção da urdidura apresentar um diâmetro entre 0,10 mm e 0,30 mm, de preferência, entre 0,15 mm e 0,25 mm.
6. Almofada de prensagem (1) de acordo com uma das reivindicações de 1 a 5, caracterizada por pelo menos uma maioria de fios de trama (4) de preferência, todos os fios de trama (4) serem formados por um elastômero, em particular, silicone, sendo que, de preferência, o diâmetro de um respectivo fio de trama (4) tem entre 1,50 mm 3 1,60 mm.
7. Almofada de prensagem (1) de acordo com uma das reivindicações de 1 a 6, caracterizada por em direção da urdidura do tecido (2) uma maioria de fios funcionais (7) ser formada a partir de fios de urdidura de espessamento (11), os quais, de preferência, na direção da urdidura são costurados sobre ou tecidos sobre o tecido (2).
8. Almofada de prensagem (1) de acordo com uma das reivindicações de 1 a 7, caracterizada por na direção da trama do tecido (2) uma maioria de fios funcionais (7) ser formada a partir de fios de trama de espessamento (12), os quais são entretecidos, de preferência, no tecido (2), sendo que, os diâmetros dos fios de trama de espessamento (12) são aumentados em relação aos diâmetros dos outros fios de trama (4).
9. Almofada de prensagem (1) de acordo com a reivindicação 8, caracterizada por os fios de trama de espessamento (12) serem entretecidos no tecido (2), de tal modo que em pontos de tecelagem (13) dos fios de trama de espessamento (12) os fios de trama (4) normalmente previstos ali são deixados de fora, de tal modo que um número de fios total de todos os fios de trama (4) em consequência da tecelagem dos fios de trama de espessamento (12) é igual em relação a um tecido (2) que não apresenta os fios de trama de espessamento (12).
10. Almofada de prensagem (1) de acordo com uma das reivindicações de 1 a 9, caracterizada por pelo menos uma parte dos fios funcionais (7), em particular, fios de urdidura de espessamento (11) que passam na direção de urdidura, serem formados a partir de uma aramida, em particular, de uma para-aramida.
11. Almofada de prensagem (1) de acordo com uma das reivindicações de 1 a 10, caracterizada por pelo menos uma parte dos fios funcionais (7), em particular, fios de trama de espessamento (12) que passam na direção da trama serem formados de silicone, sendo que, de preferência o diâmetro de um respectivo fio funcional (7) tem pelo menos 1,65 mm, de preferência, pelo menos 1,70 mm.
12. Almofada de prensagem (1) de acordo com uma das reivindicações de 1 a 11, caracterizada por os fios funcionais (7) serem dispostos irregularmente distribuídos.
13. Método para a fabricação de uma almofada de prensagem (1) que é determinada para o uso em um sistema hidráulico de prensa de aquecimento (15) compreendendo as etapas de processo seguintes: a) é especificado um projeto de uma chapa de prensa (16),
por meio do qual uma superfície de uma peça bruta de prensagem (17) de prensagem pode ser formada por meio do sistema de prensa de aquecimento (15), sendo que, a chapa de prensa (16) apresenta um relevo de prensagem (14) provido de uma estrutura, de tal modo que por meio de uma impressão da chapa de prensa (16) sobre uma camada da superfície da peça de prensagem (17) pode ser gerada na peça bruta de prensagem (17) uma estrutura da superfície correspondente ao relevo de prensagem (14), b) Uma almofada de prensagem (1) é fabricada adaptada às dimensões da chapa de prensa (16), sendo que, fios de urdidura (3) e fios de trama (4) são tecidos para formar um tecido (2), caracterizado pelas etapas de processo seguintes: c) em função do projeto especificado da chapa de prensa (16) a almofada de prensagem (1) é fabricada, de tal modo que pelo menos em uma maioria de áreas da almofada de prensagem (1), que correspondem com áreas altas (19) do relevo de prensagem (14), seu tecido (2) é ajustado referente a sua espessura (9, 10), sendo que, os fios funcionais (7) são ligados com a tecido (2) restante, de tal modo que a espessura (10) do tecido (2) é diferente em uma área de atuação (21) dos fios funcionais (7) em relação à espessura (10) do tecido (2) fora da área de atuação (21).
14. Método de acordo com reivindicação 13, caracterizado por a almofada de prensagem (1) e a chapa de prensa (16) serem ligadas entre si em forma que transmite força, de tal modo que movimentos relativos entre as áreas de atuação (21) dos fios funcionais (7) da almofada de prensagem (1) e as áreas do relevo de prensagem (14) correspondentes com eles são eliminadas pelo menos em essência, de preferência, completamente.
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