BR112021015190A2

BR112021015190A2 - Almofada de prensagem para o uso em uma prensa hidráulica de aquecimento de uma ou mais camadas, bem como unidade de chapa de prensagem da almofada de prensagem e unidade de placa de aquecimento da chapa de prensagem

Info

Publication number: BR112021015190A2
Application number: BR112021015190-7A
Authority: BR
Inventors: Rolf Espe
Original assignee: Hueck Rheinische Gmbh
Priority date: 2019-02-20
Filing date: 2020-02-18
Publication date: 2021-09-28
Also published as: DE202019000828U1; WO2020169556A3; EP3927540B1; US12076955B2; CN113439022B; EP3927540A2; JP2022521202A; CN113439022A; EP4032694A1; WO2020169556A2; ES2953330T3; US20220001636A1; JP7337942B2

Abstract

almofada de prensagem para o uso em uma prensa hidráulica de aquecimento de uma ou mais camadas, bem como unidade de chapa de prensagem da almofada de prensagem e unidade de placa de aquecimento da chapa de prensagem. a presente invenção se refere a uma almofada de prensagem (1) para o uso em uma prensa hidráulica de aquecimento de uma ou mais camadas, compreendendo uma estrutura de suporte (2) plana, bem como uma infinidade de elementos de mola (3) metálicos, que estão ligados com a estrutura de suporte (2) e dispostos de forma distribuída dentro dela ou nela. além disso, a invenção se refere a uma unidade de chapa de prensagem da almofada de prensagem ou a uma unidade de placa de aquecimento da almofada de prensagem.

Description

“ALMOFADA DE PRENSAGEM PARA O USO EM UMA PRENSA HIDRÁULICA DE AQUECIMENTO DE UMA OU MAIS CAMADAS, BEM COMO UNIDADE DE

CHAPA DE PRENSAGEM DA ALMOFADA DE PRENSAGEM E UNIDADE DE PLACA DE AQUECIMENTO DA CHAPA DE PRENSAGEM” Descrição Introdução

[0001] A invenção se refere a uma almofada de prensagem para o uso em uma prensa hidráulica de aquecimento de uma ou mais camadas. Além disso, a invenção se refere a uma unidade de chapa de prensagem da almofada de prensagem ou a uma unidade de placa de aquecimento da almofada de prensagem. Estado da técnica

[0002] O revestimento de placas de material de madeira como, por exemplo, placas de madeira compensada, placas de aglomerado, placas de MDF, de HDF ou placas multiplex ocorre em geral com papéis de celulose de alta qualidade impregnados com resina aminoplástica. Esses papéis podem ser impressos com diversas decorações ou em uma cor. As resinas aminoplásticas são constituídas de resinas pré-condensadas de melamina/ formaldeído ou também de resinas mistas de melamina e ureia ou fenol e cresol. As resinas pré- condensadas se encontram em uma fase líquida, razão pela qual as tiras de papel em canais de impregnação especiais são bem impregnadas com zonas secas e de resfriamento. Na zona seca aquecida, em uma temperatura entre cerca de 150º C e 170º C a policondensação das resinas é estimulada novamente, e em uma zona de resfriamento em seguida, dependendo do grau de condensação desejado, é interrompida. As tiras de papel obtidas dessa forma apresentam um teor de água pequeno e são sólidas e, portanto, transportáveis para o processamento posterior em um sistema de prensas, em particular, em forma de uma prensa hidráulica de aquecimento de uma ou mais camadas.

[0003] Além disso, os papeis de decoração impregnados são usados agora com as placas de material de madeira selecionadas de modo correspondente em uma prensa hidráulica de aquecimento, que pode apresentar tanto uma como também mais camadas em alternativa. Sob pressão e temperatura, primeiramente as resinas aminoplásticas pré-condensadas tornam-se líquidas, sendo que, a viscosidade das resinas líquidas, por sua vez, aumenta de novo através de reticulação molecular e finalmente é formada uma superfície sólida. Para a formação da superfície, as chapas de prensa metálicas com superfícies estruturadas foscas ou brilhantes são postas em contato com os papeis de decoração ou com as resinas aminoplásticas. As chapas de prensa em geral são cromadas, a fim de proteger a superfície contra abrasão e dano. Além disso, a camada de cromo tem a função que após o processo de revestimento (laminação) pode ocorrer uma separação perfeita da camada de resina. Chapas de prensa metálicas podem ser constituídas, por exemplo, de latão, da liga de MS64 ou dos materiais AISI 410 ou AISI 630, sendo que, atualmente são preferidas chapas de aço condicionadas por sua dureza maior e vida útil mais longa.

[0004] Dependendo da área de aplicação, as placas de material de madeira apresentam diferentes densidades brutas e, por conseguinte, necessitam também de diferentes pressões de prensagem. Durante a fabricação de placas de piso (placas de flooring) feitas de material de HDF (High Density

Fibreboard) as pressões de prensagem específicas são particularmente altas e têm cerca de 400 N/cm2 a 600 N/cm2, uma vez que as densidades brutas das placas têm em torno de 800 N/cm2 a 1000 N/cm2. As próprias placas brutas possuem um efeito de amortecimento próprio muito pequeno, e, além disso, apresentam tolerâncias de espessura, que precisam ser compensadas durante o processo de revestimento. Em princípio, todos os materiais da placa apresentam tolerâncias de espessura mais ou menos grandes. Outras tolerâncias resultam do respectivo sistema de prensas propriamente dito, em particular, das chapas de prensagem e das placas de aquecimento existentes nele.

[0005] Se as tolerâncias mencionadas acima não forem compensadas, então durante a formação das superfícies das placas de material de madeira vêm a ocorrer consideráveis interferências na superfície. Por isso, em princípio os sistemas de prensas são equipados com almofadas de prensagem correspondentes, em particular, com aquelas em forma de tecidos de compensação de pressão ou esteiras de compensação de pressão. As almofadas de prensagem são fixadas entre as placas de aquecimento e as chapas de prensa. Elas precisam ser estáveis ao calor, isto é, elas não podem se decompor mesmo em temperaturas entre 200º C e 230º C, precisam possuir um bom efeito elástico ou força de ajuste e uma alta condutividade térmica. A distribuição de pressão uniforme e o rápido fluxo de calor durante o processo de revestimento nesse caso são fatores particularmente importantes. Como foi mencionado acima, a resina aminoplástica sob pressão e calor torna-se novamente líquida, sendo que, formaldeído e água são entregues em forma de vapor. Uma vez que a resina se encontra entre a chapa de prensagem metálica e a placa de material de madeira o sistema é fechado impermeável ao ar e no curto espaço de tempo que é especificado pelo ciclo dos sistemas de prensas os vapores correspondentes precisam difundir na tira de papel e na superfície da placa. Se isso não ocorrer, porque a pressão de prensagem é irregular, então as bolhas de ar permanecem incluídas na camada de resina e são visíveis posteriormente como manchas leitosas e turvas na superfície. Placas defeituosas desse tipo então não são mais apropriadas para a utilização posterior. Em virtude das altas temperaturas da placa de aquecimento (cerca de 200º C a 230º C) a escolha de materiais apropriados para a almofada de prensagem é relativamente pequena. Nas últimas décadas tem-se comprovado como apropriado um material de elastômero com base em borracha de silicone, sendo que, também são usados materiais mistos e copolímeros feitos de borracha de silicone e borracha de fluorosilicone ou borracha de flúor. As almofadas de prensagem de acordo com o estado da técnica são executadas tipicamente como tecido com fios contendo material de elastômero ou, porém como esteiras revestidas com um tecido de apoio interno, geralmente metálico.

[0006] Do documento de patente europeu EP 1 136 248 A é conhecido uma almofada de prensagem apresentando um tecido, que contém um copolímero, constituído de um silicone e de uma borracha de fluorosilicone. O copolímero é em forma de fios revestidos, que são usados como fios de urdidura ou de trama, incorporados na almofada de prensagem. A fim de aumentar a condutividade térmica podem ser acrescentados agregados metálicos ao material de elastômero.

[0007] O documento de patente europeu EP 0 735 949 A1 descreve uma almofada de prensagem, que apresenta um elastômero de silicone em um sistema de fios e fios de metal no outro sistema de fios. Os fios que apresentam o elastômero de silicone podem ser executados como fios da alma de revestimento, sendo que, por exemplo, a alma do fio é constituída de arame e do revestimento do fio feito do elastômero de silicone.

[0008] No caso da almofada de prensagem conhecida do documento de patente alemão DE 20 2012 005 265 U determinados fios são formados como condutores térmicos, que em virtude de seu trajeto mais perpendicular possível para as superfícies da almofada de prensagem devem possibilitar uma transmissão de calor direta.

[0009] Além disso, do documento de patente europeu EP 1 300 235 A e do documento de patente alemão DE 23 19 593 A é conhecida respectivamente uma almofada de prensagem de tecido de metal, que em seguida é revestida com uma borracha de silicone, em essência em toda a superfície. De acordo com o ensinamento do documento de patente europeu EP 1 300 235 A, os fios de metal que ficam na direção de uma superfície da almofada de prensagem, em particular, seus laços ou voltas são liberados através de nivelamento no contexto do processo de revestimento, a fim de obter, dessa forma, um contato metálico entre a almofada de prensagem e a placa de aquecimento ou chapa de prensagem. Além disso, para o aumento da condutividade térmica podem ser misturadas partículas ao elastômero de silicone. Nesse contexto é desvantajosa a circunstância que o acréscimo dos agregados em forma de partícula na matriz de elastômero pode influenciar negativamente sua elasticidade e também a propriedades de retenção.

[0010] Frequentemente as conhecidas almofadas de prensagem possuem a desvantagem de uma fadiga do material, em particular, em relação a sua força de retenção ou efeito de mola. Os conhecidos elastômeros de silicone, no entanto também as almofadas de prensagem usadas alternativamente com fios de polímeros aromáticos, em particular, poliamidas, em temperaturas contínuas acima de cerca de 200º C a 230º C apresentam processos de envelhecimento desse tipo. Por conseguinte, as almofadas de prensagem precisam ser trocadas relativamente cedo, razão pela qual resultam tempos de parada dos sistemas de prensas, e é provocada uma poluição ambiental aumentada, em particular, uma vez que as almofadas de prensagem feitas dos materiais ou misturas de material conhecidos são muito mal recicláveis. Sobretudo no caso do revestimento de placas de piso são necessárias almofadas de prensagem que apresentam um alto valor de reajuste também por um longo período de uso, bem como, uma passagem de calor muito grande. Até o momento, no caso do revestimento de placa de HDF para a área de piso (“laminados”) não é possível uma troca de formato da placa com as conhecidas almofadas de prensagem, uma vez que as almofadas no formato da placa escolhido são bastante condensadas, e uma troca posterior para um formato maior deixa marcas no material prensado.

[0011] Além disso, almofadas de prensagem de acordo com a invenção também podem ser usadas nos denominados sistemas de prensas de alta pressão, nos quais, por exemplo, são fabricados, por exemplo, os denominados laminados de alta pressão, por exemplo, em forma de materiais de base para placas condutoras por meio de prensagem com calor. Uma almofada de prensagem para um uso desse tipo, que é constituída de um velo de material sintético resistente à alta temperatura, bem como de um filme de PTFE, é conhecida do documento de patente alemão DE 200 11 432 U. Em virtude dos longos tempos de ciclo durante processos de prensagem desse tipo os metais não são necessários nessa almofada de alta pressão. Tarefa

[0012] À invenção cabe tarefa de preparar uma almofada de prensagem, que se caracterize por um poder de reajuste elástico muito alto, que permaneça por um período mais longo possível livre de fadiga, bem como por uma grande condutividade térmica. Solução

[0013] De acordo com a invenção, partindo de uma almofada de prensagem do tipo mencionado no início, essa tarefa é solucionada por uma infinidade de elementos de mola metálicos, que estão ligados com a estrutura de suporte e dispostos de forma distribuída dentro dela ou nela.

[0014] Em relação aos materiais de elastômeros ou materiais de polímeros aromáticos, os elementos de mola metálicos têm duas vantagens: por um lado, em virtude do material metálico eles podem possuir um módulo de elasticidade muito alto, isto é, uma grande rigidez de mola. Isso significa que as forças de reajuste também no caso de desvios relativamente pequenos, ou seja, deformações dos elementos de mola, já são muito grandes. Metais com alto modulo de elasticidade, ao mesmo tempo com grande alongamento na ruptura são, por exemplo, aço, em particular, aço de mola. Em princípio, porém também interessam outros materiais metálicos como, por exemplo, ligas de cobre (por exemplo, cobre berílio). Apesar das grandes constantes de mola, as molas metálicas mantêm suas propriedades de retenção por períodos de tempo muito longos, de tal modo que as almofadas de prensagem de acordo com a invenção possuem uma vida útil correspondentemente longa.

[0015] Por outro lado, os elementos de mola metálicos possuem uma condutividade térmica muito boa, de tal modo que a passagem de calor através da almofada de prensagem de acordo com a invenção é influenciada positivamente, em particular, em comparação com almofadas de prensagem que apresentam grandes proporções de um material de elastômero, o qual, em princípio, se caracteriza por suas propriedades de condutividade térmica relativamente ruins.

[0016] Por conseguinte, pela primeira vez a invenção permite o uso de um componente de almofada de prensagem, que tanto no que diz respeito a suas propriedades de condutividade térmica quanto no que diz respeito a suas propriedades de mola (poder de retenção) é igualmente vantajoso. No estado da técnica, para a otimização das duas propriedades (condutividade térmica e poder de reajuste) foram usados sempre diferentes componentes como, por exemplo, materiais de elastômero para um poder de reajuste e materiais de metal, em particular, fios de metal para uma boa condutividade térmica. No contexto da presente invenção, a estrutura de suporte pode ser formada, por exemplo, por uma placa metálica, de preferência, por uma chapa de prensagem ou uma placa de aquecimento da prensa de aquecimento de uma ou mais camadas. Em ambos os casos mencionados por último de uma ligação dos elementos de mola com uma chapa de prensagem ou uma placa de aquecimento é criada respectivamente uma unidade composta de chapa de prensagem e elementos de mola ou placa de aquecimento e elementos de mola. De preferência os elementos de mola são colados e/ou soldados com solda forte e/ou soldados e/ou ligados com fecho devido à forma com a respectiva placa, por exemplo, por meio de inserção de seções de mola em recessos ou aberturas correspondentes na placa.

[0017] Em alternativa a uma estrutura de suporte em forma de uma placa interessa também uma placa desse tipo em forma de um tecido têxtil de acordo com a invenção. Em particular, o tecido têxtil pode ser executado como tecido de malha ou tricô ou não-tecido ou tecido, sendo que, pelo menos uma parte de fios, os quais formam o tecido têxtil são constituídos de metal ou contêm metal, sendo que, o metal pode ser formado, em particular, de latão, cobre, bronze, aço, em particular, aço inoxidável.

[0018] Além disso, também interessa uma combinação de uma placa metálica e de um tecido têxtil para a formação da estrutura de suporte. De preferência, nessa variante os elementos de mola estão ligados com o tecido têxtil e/ou com a placa metálica. Além disso, é necessária uma ligação apropriada entre o tecido têxtil e a placa metálica, por exemplo, em forma de uma colagem ou soldagem ou soldagem de solda forte ou de uma ligação com fecho devido à forma entre os fios do tecido têxtil e a placa, por exemplo, para a condução de fios do tecido têxtil através de aberturas ou recessos na placa metálica.

[0019] Como elementos de mola metálicos podem ser usadas, de preferência, molas de disco ou molas helicoidais ou molas planas ou molas onduladas.

[0020] De acordo com uma forma de execução preferida da invenção é sugerido ligar os elementos de mola com fios do tecido têxtil, em particular, com fecho devido à forma, e na verdade, de preferência, dispô-los em pontos de cruzamento de fios de urdidura e fios de trama. Para esse propósito, os elementos de mola podem apresentar aberturas, através das quais são passados os fios do tecido têxtil, em particular, os fios de urdidura e fios de trama mencionados. Uma forma de execução particularmente preferida é formada por uma almofada de prensagem, na qual os elementos de mola apresentam respectivamente quatro aberturas, das quais através de duas é conduzido um fio de urdidura e através de outras duas é conduzido um fio de trama. Dessa forma, os pontos de cruzamento dos respectivos fios podem ser configurados de forma particularmente vantajosa.

[0021] A fim de obter a melhor homogeneidade possível das propriedades de mola da almofada de prensagem, os elementos de mola devem estar dispostos afastados um do outro de modo equidistante, em particular, em fileiras que se cruzam, em particular, além disso, ao longo dos fios de urdidura e/ou dos fios de trama de um tecido que serve de estrutura de suporte. Dessa forma resultam um tipo de estrutura de matriz e uma disposição dos elementos de mola particularmente simples.

[0022] Desenvolvendo ainda mais a invenção está previsto que os elementos de mola podem ser acomodados parcialmente em um material de elastômero, de preferência, em um elastômero de silicone ou em um elastômero de fluorosilicone, ou em um polímero de mistura ou em um copolímero dos dois elastômeros mencionados acima. De preferência, nos dois lados opostos da almofada de prensagem os elementos de mola formam respectivamente uma parte da superfície da almofada de prensagem. Dessa forma é obtida uma passagem de calor particularmente boa, uma vez que a transmissão de calor para as duas superfícies da almofada de prensagem é criada por superfícies de contato metálicas da almofada de prensagem para a chapa de prensagem ou para a placa de aquecimento. Nesse contexto é particularmente vantajoso se os elementos de mola se estenderem completamente ao longo de toda a espessura da almofada de prensagem, através dessa almofada, a fim de otimizar a transferência de calor.

[0023] Em ligação com uma combinação dos elementos de mola metálicos com um material de elastômero pode fazer sentido acrescentar no material de elastômero partículas para o aumento da condutividade térmica da almofada de prensagem. Elas são, em particular, partículas de um metal ou de um mineral, sendo que, essas partículas devem ser executadas, de preferência, como nanopartículas. Exemplo de execução

[0024] A invenção será explicada em mais detalhes a seguir, com auxílio de exemplos de execução, que estão representados nas figuras. São mostrados: Na figura 1: uma vista esquemática de uma almofada de prensagem de acordo com a invenção, Na figura 2: um corte vertical através de um elemento de mola da figura 1, Na figura 3: uma vista esquemática de uma outra almofada de prensagem de acordo com a invenção, Na figura 4: um corte vertical através da almofada de prensagem da figura 3, Na figura 5: um corte vertical através de uma prensa de aquecimento de uma camada de acordo com o estado da técnica, Na figura 6: um corte vertical através de uma placa de aquecimento da almofada de prensagem de acordo com a invenção e Na figura 7: um corte vertical através de uma chapa de prensagem da almofada de prensagem de acordo com a invenção.

[0025] Um exemplo de execução que é mostrado na figura 1 compreende uma almofada de prensagem 1’ de acordo com a invenção para o uso em uma prensa hidráulica de aquecimento de uma ou mais camadas. No estado da técnica está previsto dispor a almofada de prensagem 1 entre uma placa de aquecimento e uma chapa que de aquecimento de uma prensa de aquecimento de uma camada ou de mais camadas, a fim de compensar tolerâncias de espessura existentes na chapa de aquecimento ou na placa de aquecimento e, ao mesmo tempo, possibilitar uma transmissão do calor que sai da placa de aquecimento para a chapa de aquecimento.

[0026] A almofada de prensagem 1 de acordo com a invenção compreende uma estrutura de suporte plana 2, bem como uma infinidade de elementos de mola metálicos 3. A estrutura de suporte plana 2 é executada em forma de um tecido, o qual compreende dois sistemas de fios 4, 5, ou seja, fios de urdidura 6 e fios de trama 7. Os fios de urdidura 6 como também os fios de trama 7 são executados em forma de cordão de arame de latão e são entretecidos com formação de um tecido de linho. Portanto os fios de urdidura 6 passam alternadamente acima e abaixo dos fios de trama 7 e vice- versa.

[0027] Os elementos de mola 3 da almofada de prensagem 1 são executados em forma de molas de disco 8. No caso do uso de uma prensa de aquecimento de uma camada ou de mais camadas a mola de disco 8 em um estado não deformado somente está em contato com uma borda superior 9 circundante de forma anelar com uma placa de aquecimento de uma prensa de aquecimento de uma camada ou de mais camadas, e com uma borda inferior 10 circundante, do mesmo modo, de forma anelar com uma chapa de prensagem de uma prensa de aquecimento de uma camada ou de mais camadas, sendo que, as duas bordas 9, 10 formam respectivamente uma linha de contato circular 11, 12. Do mesmo modo, no entanto também é concebível um alinhamento inverso do elemento de mola 3, no qual a borda superior 9 está em contato com a chapa de prensagem e a borda inferior 10 está em contato com a placa de aquecimento.

[0028] Além disso, as molas de disco 8 apresentam seções laterais 15 (cônicas) chanfradas, as quais provocam uma redução de um diâmetro da primeira linha de contato 11 em relação a um diâmetro da segunda linha de contato 12. Um corte através de uma mola de disco 8 é mostrado na figura 2 e ilustra uma forma de tronco de cone.

[0029] Durante um processo de prensagem de uma prensa de aquecimento de uma camada ou de mais camadas, o elemento de mola 3 é deformado, de tal modo que é formada uma superfície de contato 13 superior plana. Ao mesmo tempo é formada uma superfície de contato 14 inferior plana. Nesse caso, uma das superfícies de contato 13, 14 está em contato com a placa de aquecimento durante o uso em uma prensa de aquecimento de uma camada ou de mais camadas, enquanto que a outra superfície de contato 14 está em contato com a chapa de prensagem. Durante o processo de prensagem, por conseguinte, a mola de disco 8 assume, em essência a forma de um cilindro oco.

[0030] Em uma área de borda 16 as molas de disco 8 estão providas de quatro aberturas 17, as quais estão dispostas sobre um círculo em um ângulo de respectivamente 90º um em relação ao outro, e para a simplificação da fabricação também podem ser abertas respectivamente para a borda externa de forma circular da mola de disco 8, a fim de precisar “passar” os fios de trama 7 ou os fios de urdidura 6 não com uma extremidade do fio, mas lateralmente “enfiar”. Através de duas aberturas 17 opostas do elemento de mola 3, respectivamente um fio 6, 7 de um sistema de fios 4, 5 é atravessado, enquanto que as duas aberturas 17 remanescentes estão previstas para a recepção de um fio 6, 7 do outro sistema de fios 4, 5 correspondente. Um ponto de cruzamento de um fio de urdidura 6 e de um fio de trama 7 nesse caso, corresponde, em essência, a um eixo central 19 do elemento de mola 3. As molas de disco 8 são dispostas equidistantes na almofada de prensagem 1, e se formam, com um ângulo de 90º, fileiras que se cruzam na almofada de prensagem 1. A almofada de prensagem 1, portanto é fácil de enrolar e de transportar.

[0031] Em virtude de um comprimento 21 das molas de disco (livre de força) não tensionado ampliado em relação a um diâmetro 20 dos fios de urdidura 6 e dos fios de trama 7 uma superfície de contato superior da almofada de prensagem 1 é formada pela totalidade das superfícies de contato 9 superior das molas de disco 8 individuais, enquanto que uma superfície de contato inferior da almofada de prensagem 1’ é determinada pela totalidade das superfícies de contato inferiores 10 das molas de disco 8 individuais. Desse modo pode ser garantido que as diferentes espessuras da placa de aquecimento e/ou da chapa de prensagem por meio de um efeito elástico das molas de disco 8 são compensados, sendo que, um grau do efeito elástico por meio de uma alteração de um diâmetro externo 22 de um diâmetro interno 23, de uma espessura de material 24 e do comprimento não tensionado 21 da mola de disco 8 pode ser variado e, por conseguinte, pode ser adaptado às exigências na prensa de aquecimento de uma camada ou de mais camada. Portanto, os fios de urdidura 6 e os fios de trama 7 não entram em contato com a chapa de prensagem ou a placa de aquecimento. Em consequência da propriedade de condução térmica das molas de disco 8, as quais se estendem muito diretamente, isto é, no trajeto curto, através da chapa de prensagem, ocorre uma boa transmissão do calor que sai da placa de aquecimento para a chapa de prensagem.

[0032] Uma outra forma de execução da almofada de prensagem 1’ de acordo com a invenção é mostrada na figura

3. A almofada de prensagem 1’ compreende, do mesmo modo, uma estrutura de suporte 2 plana em forma de um tecido, bem como uma infinidade de elementos de mola 3 metálicos. Em oposição à almofada de prensagem 1’ representada na figura 1, a almofada de prensagem 1’ de acordo com a figura 2 apresenta um revestimento 25 nos dois lados feito de um material de elastômero estável ao calor. A almofada de prensagem 1’ mostrada na figura 1 está acomodada, portanto, em essência, no material de elastômero. A fim de assegurar que, além disso, o contato da placa de aquecimento ou da chapa de prensagem ocorre somente com os elementos de mola 3, o revestimento 25 está afastado na área de cada um dos elementos de mola 3, como pode ser bem reconhecido na figura

4. Portanto, uma superfície inferior e uma superfície superior 26 da almofada de prensagem 1’ é formada parcialmente pelos elementos de mola 3.

[0033] Na figura 5 é mostrada uma prensa de aquecimento de uma camada 27 de acordo com o estado da técnica. A prensa de aquecimento de uma camada 27 compreende duas placas de aquecimento 28 e duas chapas de prensagem 29. De acordo com a presente invenção, como já foi previsto no estado da técnica, deve ser disposta respectivamente uma almofada de prensagem 1’, 1 de acordo com a invenção entre uma placa de aquecimento 28 e uma chapa de prensagem 29 da prensa de aquecimento de uma camada 27. Entre as duas chapas de prensagem 29 é inserida uma placa de material de madeira 30 a ser revestida, a qual está coberta com um papel de decoração não mostrado na figura. Por meio do calor que sai da prensa de aquecimento de uma camada 27, e da pressão exercida sobre a placa de material de madeira 30 o papel de decoração é ligado com a placa de material de madeira 30.

[0034] Um exemplo de execução de uma unidade da placa de aquecimento da almofada de prensagem 31 de acordo com a invenção, que é mostrada na figura 6 compreende uma almofada de prensagem 1, 1’ de acordo com a invenção, bem como uma placa de aquecimento 28 de uma prensa de aquecimento de uma camada ou de mais camadas. Nesse caso, a almofada de prensagem 1, 1’ é colada com a placa de aquecimento 28, de tal modo que é formado um único componente.

[0035] Um exemplo de execução de uma unidade da chapa de prensagem da almofada de prensagem 32 de acordo com a invenção é mostrado na figura 6. Em oposição à unidade da placa de aquecimento da almofada de prensagem 31, a almofada de prensagem 1’, 1 não está ligada com uma placa de aquecimento 28, mas está ligada, por exemplo, colada com uma chapa de prensagem 29 de uma prensa de aquecimento de uma camada ou de mais camadas e, por conseguinte, forma, do mesmo modo, um único componente.

Lista de números de referência 1’ almofada de prensagem 1 almofada de prensagem 2 estrutura de suporte 3 elemento de mola 4 sistema de fios 5 sistema de fios 6 fio de urdidura 7 fio de trama 8 mola de disco 9 borda superior 10 borda inferior 11 linha de contato 12 linha de contato 13 superfície de contato superior 14 superfície de contato inferior 15 seção lateral 16 área de borda 17 abertura 18 ponto de cruzamento 19 eixo central

20 diâmetro 21 comprimento sem tensão 22 diâmetro externo 23 diâmetro interno 24 espessura do material 25 revestimento 26 superfície 27 prensa de aquecimento de uma camada 28 placa de aquecimento 29 chapa de prensagem 30 placa de material de madeira 31 unidade da placa de aquecimento da almofada de prensagem 32 unidade da chapa de prensagem da almofada de prensagem

Claims

REIVINDICAÇÕES

1. Almofada de prensagem (1, 1’) para o uso em uma prensa hidráulica de aquecimento de uma ou mais camadas, caracterizada por compreender uma estrutura de suporte plana (2), bem como uma infinidade de elementos de mola metálicos (3), que estão ligados com a estrutura de suporte (2) e dispostos de forma distribuída dentro dela ou nela.

2. Almofada de prensagem (1, 1’) de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por a estrutura de suporte (2) ser, de preferência, uma chapa de prensagem ou uma placa de aquecimento da prensa de aquecimento de uma ou mais camadas, e os elementos de mola (3) estarem colados com a placa e/ou soldados com solda forte e/ou soldados e/ou ligados com fecho devido à forma.

3. Almofada de prensagem (1, 1’) de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizada por a estrutura de suporte (2) ser um tecido têxtil, em particular, um tecido de malha ou um tricô ou um não-tecido ou um tecido, sendo que, pelo menos uma parte de fios (6, 7), os quais formam o tecido têxtil são constituídos de metal ou contêm metal, sendo que, o metal é formado, em particular, de latão, cobre, bronze, aço, em particular, aço inoxidável.

4. Almofada de prensagem (1, 1’) de acordo com uma das reivindicações de 1 a 3, caracterizada por a estrutura de suporte (2) ser formada por uma placa metálica e por tecido têxtil, sendo que, os elementos de mola (3) estão ligados com o tecido têxtil e/ou com a placa metálica.

5. Almofada de prensagem (1, 1’) de acordo com uma das reivindicações de 1 a 4, caracterizada por os elementos de mola (3) serem molas de disco (8) ou molas helicoidais ou molas planas ou molas onduladas.

6. Almofada de prensagem (1, 1’) de acordo com uma das reivindicações de 3 a 5, caracterizada por os elementos de mola (3) estarem ligados com fios (6, 7) do tecido têxtil, em particular, estarem ligados com eles com fecho devido à forma, sendo que, os elementos de mola (3) estão dispostos, de preferência, em pontos de cruzamento (18) de fios de urdidura e fios de trama (6, 7) do tecido têxtil.

7. Almofada de prensagem (1, 1’) de acordo com a reivindicação 6, caracterizada por os elementos de mola (3) apresentarem aberturas (17), através das quais são conduzidos fios (6, 7) do tecido têxtil.

8. Almofada de prensagem (1, 1’) de acordo com a reivindicação 7, caracterizada por os elementos de mola (3) apresentarem pelo menos quatro aberturas (17), das quais através de duas é conduzido um fio de urdidura (6) e através de outras duas é conduzido um fio de trama (7).

9. Almofada de prensagem (1, 1’) de acordo com uma das reivindicações de 1 a 8, caracterizada por os elementos de mola (3) estarem dispostos afastados um do outro de modo equidistante, em particular, em fileiras se cruzando, em particular, ao longo dos fios de urdidura e/ou fios de trama (6, 7).

10. Almofada de prensagem (1, 1’) de acordo com uma das reivindicações de 1 a 9, caracterizada por os elementos de mola (3) estarem acomodados parcialmente em um material de elastômero, de preferência, em um elastômero de silicone ou em um elastômero de fluorosilicone, ou em um polímero de mistura ou em um copolímero dos dois elastômeros mencionados acima, sendo que, nos dois lados opostos da almofada de prensagem (1, 1’) os elementos de mola (3) formam, de preferência, respectivamente uma parte da superfície (26) da almofada de prensagem (1, 1’).

11. Almofada de prensagem (1, 1’) de acordo com a reivindicação 10, caracterizada por no material de elastômero estarem contidas partículas para o aumento da condutividade térmica, em particular, partículas de um metal ou de um mineral, respectivamente, de preferência, particularmente em forma de nanopartículas.

12. Unidade de chapa de prensagem da almofada de prensagem ou unidade de placa de aquecimento da almofada de prensagem caracterizada por conter uma almofada de prensagem (1, 1’) de acordo com uma das reivindicações de 1 a 11.