BR112020009943A2 - sistema de manuseio de cabo para um rebocador - Google Patents

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Abstract

A presente invenção refere-se a um sistema de manuseio de cabo (10) para um rebocador (1). O sistema de manuseio de cabo (10) compreende um mecanismo de acoplamento acionável (200) para acoplar um cabo (13) do rebocador (1) e um cabo (20) da embarcação marítima (2) aplicando um conector (210) aos cabos (13, 20) quando acionado.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para “SISTEMA DE MANUSEIO DE CABO PARA UM REBOCADOR”.
CAMPO DA TÉCNICA
[0001] A presente invenção refere-se a rebocadores para auxiliar embarcações marítimas em manobras e, particularmente, para siste- mas de manuseio de cabos para rebocadores.
FUNDAMENTOS
[0002] Um rebocador ajuda a manobrar uma embarcação, empur- rando ou rebocando outra embarcação. Por exemplo, a outra embarca- ção não pode estar permitida a se mover sob a sua própria propulsão, tal como um navio porta-contêiner em um porto aglomerado ou um canal estreito ou pode ser incapaz de se mover sob a sua própria propulsão, tal como um navio avariado.
[0003] Para que um rebocador seja capaz de rebocar uma outra embarcação (tal como um navio porta-contêiner), um cabo de reboque deve se estender entre e ser fixo ao rebocador e à outra embarcação. Um modo de fornecer este cabo de reboque envolve a troca sucessiva dos cabos de resistência crescente (e, geralmente, diâmetro) entre as embarcações. Por exemplo, é conhecido que a extremidade de um cabo de elevação (por exemplo, de 12 milímetros de diâmetro) seja lançada para o rebocador a partir de outra embarcação, tal como a partir da frente ou trás de outra embarcação. A extremidade do cabo de elevação é tipicamente jogada a partir de outra embarcação para um marinheiro habilitado (AB, able-bodied) no rebocador, tal como no convés do rebo- cador. O AB segura o cabo de elevação e o amarra a um cabo mensa- geiro (por exemplo, de 24 milímetros de diâmetro) que é armazenado no rebocador. O cabo mensageiro é conectado a um cabo de reboque (por exemplo, de 76 milímetros de diâmetro) que também é armazenado em e conectado ao rebocador. O cabo de elevação, em seguida o cabo mensageiro e depois o cabo de reboque, são então puxados para cima para a outra embarcação, por exemplo, usando um cabrestante de outra embarcação. O cabo de reboque é então conectado à outra embarca- ção, como por exemplo, é colocado ao longo de um poste de amarração da outra embarcação. O rebocador é, então, capaz de manobrar a outra embarcação utilizando o cabo de reboque que se estende entre eles.
[0004] O cabo de elevação da outra embarcação é muitas vezes leve e sensível ao vento e por isso pode ser difícil lançar o cabo de elevação com precisão para o rebocador. Portanto, é sabido que é pre- ciso aumentar o peso de uma extremidade do cabo de elevação a ser jogado, tal como atando um grande nó (conhecido como um nó “pata de macaco” ou “punho de macaco”) no cabo de elevação. Um exemplo de nó do tipo punho de macaco é mostrado na Figura 13. Em alguns casos, o peso adicional, tal como objetos de metal (por exemplo, parafusos), está incluído no nó para ajudar a extremidade do cabo de elevação a ser jogada com precisão. No entanto, isso não é desejável, já que o AB poderia ser ferido se atingido por um nó tipo punho de macaco no cabo de elevação. Além disso, em casos extremos, o próprio rebocador, tais como seu convés, podem ser danificados pelo impacto de um nó tipo punho de macaco pesado.
[0005] Além disso, as condições no mar ou mesmo em grandes por- tos podem dificultar que os tripulantes do rebocador peguem um cabo do rebocador, tal como um cabo mensageiro ou que alinhem e amarrem o cabo do rebocador a um cabo da outra embarcação, tal como um cabo de elevação.
[0006] Modalidades da presente invenção visam abordar os proble- mas acima mencionados.
SUMÁRIO
[0007] Um primeiro aspecto da presente invenção fornece um sis- tema de manuseio de cabo para um rebocador, o sistema de manuseio de cabo caracterizado pelo fato de que compreende um mecanismo de acoplamento acionável para acoplar um cabo do rebocador e um cabo da embarcação marítima aplicando um conector aos cabos quando aci- onado.
[0008] Esse sistema pode ajudar um AB ou outro membro da tripu- lação do rebocador a se preparar para rebocar outra embarcação, como um navio porta-contêiner, principalmente em condições climáticas ad- versas.
[0009] Opcionalmente, o mecanismo de acoplamento acionável possui um engate de cabo que define uma zona de acoplamento para receber os cabos; e o mecanismo de acoplamento acionável é acionável para aplicar o conector aos cabos quando os cabos estão na zona de acoplamento.
[0010] Opcionalmente, o mecanismo de acoplamento acionável compreende um suporte para suportar o engate de cabo e o engate de cabo é móvel em relação ao suporte para auxiliar o alinhamento da zona de acoplamento com os cabos em uso.
[0011] Opcionalmente, o engate de cabo compreende um garfo com dois pinos e a zona de acoplamento é definida por e entre os pinos.
[0012] Opcionalmente, o mecanismo de acoplamento acionável tem um sensor para detectar uma presença dos cabos na zona de acopla- mento e para emitir um sinal em dependência da presença dos cabos na zona de acoplamento. Opcionalmente, o mecanismo de acoplamento acionável é acionável com base no sinal para aplicar o conector aos cabos.
[0013] Opcionalmente, o mecanismo de acoplamento acionável é configurado para ser acionado automaticamente para aplicar o conector aos cabos para acoplar junto os cabos, quando o sinal indicar a pre- sença dos cabos na zona de acoplamento.
[0014] Opcionalmente, o sensor compreende um sensor de toque e/ou um sensor de proximidade.
[0015] Opcionalmente, o mecanismo de acoplamento acionável é acionado seletivamente por um usuário para aplicar o conector aos ca- bos para acoplar junto os cabos.
[0016] Opcionalmente, o mecanismo de acoplamento acionável é configurado para envolver o conector em torno dos cabos quando acio- nado. Opcionalmente, o mecanismo de acoplamento acionável é confi- gurado para torcer juntas as extremidades livres do conector após en- volver o conector ao redor dos cabos, para assim manter o conector na posição em relação aos cabos.
[0017] Opcionalmente, o mecanismo de acoplamento acionável é configurado para cortar o conector de um suprimento.
[0018] Opcionalmente, o conector é um comprimento de fio.
[0019] Opcionalmente, o cabo do rebocador é um é um cabo men- sageiro.
[0020] Um segundo aspecto da presente invenção fornece um re- bocador para auxiliar uma embarcação marítima a manobrar, o reboca- dor compreendendo o sistema de manuseio de cabo do primeiro as- pecto da presente invenção.
[0021] Opcionalmente, o rebocador compreende um casco com um perímetro e o mecanismo de acoplamento acionável é para acoplar os cabos quando os cabos estiverem em uma região predeterminada do perímetro.
[0022] Opcionalmente, o sistema de manuseio de cabo é móvel em relação ao casco, de modo a variar a região predeterminada do períme- tro na qual o mecanismo de acoplamento acionável é para acoplar junto os cabos. Mais opcionalmente, o sistema de manuseio de cabo é rota- tivo em relação ao casco em torno de um eixo que passa através do casco, de modo a variar a região predeterminada do perímetro na qual o mecanismo de acoplamento acionável é para acoplar junto os cabos.
Opcionalmente, o eixo é substancialmente paralelo a um eixo de gui- nada do rebocador.
[0023] Opcionalmente, o mecanismo de acoplamento acionável é móvel entre uma primeira posição, na qual o mecanismo de acopla- mento acionável é acionável para aplicar o conector aos cabos para acoplar junto os cabos e uma segunda posição, na qual o mecanismo de acoplamento acionável é retraído.
BREVE DESCRIÇÃO DAS FIGURAS
[0024] As modalidades da invenção serão descritas agora, a título de exemplo, com referência às figuras anexas, em que:
[0025] Figura 1 mostra uma vista superior esquemática parcial de um exemplo de um rebocador de acordo com uma modalidade da pre- sente invenção, em que um mecanismo de guia de cabo de um sistema de manuseio de cabo do rebocador está em uma posição retraída ou adjacente a um convés de um casco do rebocador;
[0026] Figura 2 mostra uma vista frontal esquemática do rebocador da Figura 1, em que o mecanismo de guia de cabo foi movido para uma posição de operação, na qual o mecanismo de guia de cabo deve guiar uma porção de um cabo do rebocador em direção a uma região prede- terminada de um perímetro do casco;
[0027] Figura 3 mostra uma vista frontal esquemática do rebocador da Figura 2, em que o mecanismo de guia de cabo foi movido para uma posição implantada, na qual o mecanismo de guia de cabo se projeta para longe do casco sobre a água na qual o rebocador está para guiar um cabo de uma embarcação marítima em direção à região predetermi- nada do perímetro do casco;
[0028] Figura 4 mostra uma vista superior esquemática parcial do rebocador da Figura 3, na qual pode ser observado que o cabo do re- bocador foi guiado para a região predeterminada do perímetro do casco pelo mecanismo de guia de cabo;
[0029] Figura 5 mostra uma vista superior esquemática parcial do rebocador das Figuras 3 e 4, em que o rebocador está agora adjacente a uma embarcação marítima a ser assistida e um cabo da embarcação marítima é colocado sobre um dos dois braços de guia do mecanismo de guia de cabo;
[0030] Figura 6 mostra uma vista superior esquemática parcial do rebocador da Figura 5, em que o braço de guia sobre o qual o cabo da embarcação marítima é colocado foi girado em relação ao casco, de modo que uma extremidade distal do braço de guia esteja mais próxima de um eixo que se estende em uma direção frontal e traseira do rebo- cador;
[0031] Figura 7 mostra uma vista superior esquemática parcial do rebocador da Figura 6, em que as guias secundárias do mecanismo de guia de cabo foram giradas em relação ao braço de guia para conduzir o cabo da embarcação marítima ao longo do braço de guia em direção à região predeterminada do perímetro do casco;
[0032] Figura 8 mostra uma vista superior esquemática parcial do rebocador da Figura 7, em que as guias secundárias foram posterior- mente giradas em relação ao braço de guia para levantar o cabo da embarcação marítima do braço de guia e transportar o cabo ainda mais para a região predeterminada do perímetro;
[0033] Figura 9 mostra uma vista superior esquemática parcial do rebocador da Figura 8, em que um engate de cabo de um mecanismo de acoplamento acionável do sistema de manuseio de cabo se moveu para ajudar no alinhamento de uma zona de acoplamento do meca- nismo de acoplamento acionável com os cabos;
[0034] Figura 10 mostra uma vista esquemática aproximada do re- bocador da Figura 9, que foca no mecanismo de acoplamento acionável e a partir do qual vários outros componentes do sistema de manuseio de cabo foram omitidos para maior clareza;
[0035] Figura 11 é uma vista lateral esquemática parcial dos cabos acoplados usando um conector pelo mecanismo de acoplamento acio- nável;
[0036] Figura 12 mostra uma vista superior esquemática parcial do rebocador da Figura 10, na qual o sistema de manuseio de cabo do rebocador retornou à condição mostrada na Figura 4 e os cabos são conectados pelo conector e foram removidos da zona de acoplamento do mecanismo de acoplamento acionável; e
[0037] Figura 13 mostra uma vista esquemática em perspectiva do nó tipo punho de macaco.
DESCRIÇÃO DETALHADA
[0038] A Figura 1 mostra uma vista superior esquemática parcial de um exemplo de um rebocador 1 de acordo com uma modalidade da pre- sente invenção. O rebocador 1 é para auxiliar uma embarcação marí- tima, tal como um navio porta-contêiner, a manobrar.
[0039] O rebocador 1 inclui um casco 11 que possui um perímetro P. Em algumas modalidades, pelo menos parte do perímetro P do casco 11 pode ser definido por um para-choque do rebocador 1, mas em ou- tras modalidades o para-choque pode ser omitido. O rebocador 1 tam- bém tem um convés 12 dentro do perímetro P e uma casa do leme 18 no convés 12. O rebocador 1 tem ainda um par de depósitos de cabo 16 para armazenamento dos cabos 15. Nesta modalidade, cada um dos depósitos de cabo 16 está na forma de um guincho, mas em outras mo- dalidades um ou outros dentre os depósitos de cabo 16 poderiam ter qualquer forma adequada, tal como uma bobina ou qualquer outra fonte adequada. Nesta modalidade, os depósitos de cabo 16 estão localiza- dos no convés 12, mas em outras modalidades os depósitos de cabo 16 podem estar localizados em outro lugar, tal como abaixo do convés. Em algumas modalidades, pode haver mais de dois depósitos de cabo 16 ou apenas um ou nenhum depósito de cabo 16. Em algumas modalida- des, quando fora de uso, os cabos 15 são simplesmente armazenados no próprio convés 12.
[0040] Nesta modalidade, os cabos 15 armazenados pelos depósi- tos de cabo 16 são cabos de reboque 15. Os cabos de reboque 15 po- dem ser quaisquer cabos de reboque 15 comercialmente disponíveis e pode ser de um material sintético que é suficiente forte e leve para flu- tuar. Os cabos de reboque 15 podem, por exemplo, ter diâmetros res- pectivos de 76 milímetros. Embora não mostrado nas Figuras, as res- pectivas extremidades livres dos cabos de reboque 15 podem ter um olho, tal como um olho com emenda, para auxiliar a fixação das extre- midades livres dos cabos de reboque 15 aos postes de amarração de uma embarcação marítima a ser assistida, por exemplo. Outros detalhes sobre os cabos de reboque 15 não serão fornecidos neste documento por questões de brevidade.
[0041] O rebocador 1 também carrega um cabo adicional 13, que nesta modalidade é um cabo mensageiro 13. O cabo mensageiro 13 pode, por exemplo, ter um diâmetro de 24 milímetros. O cabo mensa- geiro 13 é para uso no processo de transportar um cabo de reboque 15 do rebocador 1 para uma embarcação marítima que deve ser assistida pelo rebocador 1. Nesta modalidade, quando fora de uso, o cabo men- sageiro 13 é armazenado no convés em si 12. No entanto, em outras modalidades, o cabo mensageiro 13 pode ser armazenado em outro lu- gar, tal como em um depósito de cabo no convés 12 ou abaixo do con- vés. Na Figura 1, o cabo mensageiro 13 é mostrado como tendo uma primeira extremidade acoplada à extremidade livre de um dos cabos de reboque 15. Por exemplo, quando a extremidade livre do cabo de rebo- que 15 tem um olho, a primeira extremidade do cabo mensageiro 13 pode ser ligada ao olho. Em outras modalidades, o cabo mensageiro 13 não pode ser fixado ao cabo de reboque 15 ou pelo menos não inicial- mente.
[0042] A segunda extremidade oposta do cabo mensageiro 13 é mostrado na Figura 1 como estando suspensa ou colocada sobre o pe- rímetro P do casco 11. Nesta modalidade, o cabo mensageiro 13 é for- necido na extremidade da proa do rebocador 1. No entanto, devido ao movimento do rebocador 1 em relação à água na qual o rebocador 1 está, o cabo mensageiro 13 foi atraído pela água a partir do centro da proa ao longo do lado de estibordo do rebocador 1 em direção à popa. Em algumas modalidades, o cabo mensageiro 13 pode ser impedido de se mover substancialmente ao longo da lateral de bombordo ou esti- bordo do rebocador 1 por um ou mais sulcos, nervuras ou outros recur- sos fornecidos no casco, como no para-choques, quando fornecidos. Esses recursos podem receber e limitar de quão longe da proa o cabo mensageiro 13 é capaz de se mover.
[0043] A segunda extremidade do cabo mensageiro 13 pode com- preender um elemento flutuante para ajudar na flutuação da segunda extremidade do cabo mensageiro 13. Além disso, em algumas modali- dades, uma porção do cabo mensageiro 13 pode ser colorida, de modo a ser altamente visível. Esta porção do cabo mensageiro 13 pode se estender por uma certa distância (por exemplo, aproximadamente um metro) a partir da segunda extremidade do cabo mensageiro 13. Esta porção altamente visível do cabo mensageiro 13 pode ajudar um AB ou outro membro da equipe do rebocador 1 a identificar a posição do cabo mensageiro 13 e particularmente se o cabo mensageiro 13 está corre- tamente retraído quando fora de uso. Em outras modalidades, o ele- mento flutuante e/ou a porção altamente visível do cabo mensageiro 13 podem ser omitidos.
[0044] Na Figura 1, uma porção intermediária do cabo mensageiro 13 é mostrada como se estendendo através de um cabeço (bitt) ou outro guia 14 no convés 12. O cabeço ou guia 14 ajuda a guiar o cabo men- sageiro 13 e os cabos de reboque 15 dos depósitos de cabo 16, em uso, e podem ainda ser usados para fixar um ou ambos cabos de reboque 15 de maneira segura ao rebocador 1. No entanto, em outras modalida- des, o cabo mensageiro 13 pode não ser disposto para se estender atra- vés de um cabeço ou outra guia 14 ou o cabeço ou outra guia 14 podem ser omitidos. Detalhes adicionais do cabo mensageiro 13 não serão for- necidos neste documento, por questões de brevidade.
[0045] O rebocador 1 tem também um sistema de manuseio de cabo 10. O sistema de manuseio de cabo 10 compreende um meca- nismo de guia de cabo 100 que é móvel em relação ao casco 11 para uma posição de operação, como mostrado na Figura 2. Na posição de operação, o mecanismo de guia de cabo 100 é para guiar o movimento de uma porção de um cabo do rebocador 1 em direção a uma região predeterminada R do perímetro P do casco 11. Nesta modalidade, o cabo do rebocador 1 a ser guiado pelo mecanismo de guia de cabo 100 é o cabo mensageiro 13, mas em outras modalidades um cabo do rebo- cador diferente do cabo mensageiro 13 pode ser guiado pelo meca- nismo de guia de cabo 100. O posicionamento do cabo do rebocador 1 na ou perto da região predeterminada R do perímetro P pode assim aju- dar o acoplamento subsequente do cabo do rebocador 1 para um cabo de uma embarcação marítima a ser assistida pelo rebocador 1, como será descrito abaixo em mais detalhes.
[0046] Nesta modalidade, a região predeterminada R do perímetro P está na extremidade da proa do casco 11 em um eixo central A-A que se estende na direção frontal e traseira do rebocador 11. No entanto, em outras modalidades, a região predeterminada R do perímetro P pode estar, por exemplo, na popa do rebocador 1 ou na lateral a bombordo ou estibordo do rebocador 1. Quando a região predeterminada R do pe-
rímetro P está em um local diferente daquele desta modalidade, o sis- tema de manuseio de cabo 10 pode ser realocado em outro lugar em relação ao casco 11 ou modificado para acomodar a diferença na loca- lização da região predeterminada R do perímetro P, adequadamente. Em algumas modalidades, o sistema de manuseio de cabo 10 pode ser móvel, tal como rotativo, por exemplo, sobre um eixo que passa através do casco 11, em relação ao casco 11, de modo a variar a região prede- terminada R do perímetro P em direção à qual o mecanismo de guia de cabo 100 é capaz de guiar o cabo do rebocador 1. Esse eixo pode pas- sar pelo convés 12. O eixo pode ser substancialmente paralelo a um eixo de guinada do rebocador 1. Assim, sistema de manuseio de cabo 100 pode ser móvel, enquanto o rebocador 1 se move em relação à embarcação marítima a ser assistida pelo rebocador 1. Essa mobilidade do sistema de manuseio de cabo pode ser útil para permitir que o sis- tema de manuseio de cabo 10 guie o cabo do rebocador 1 em direção a uma parte específica do perímetro P que facilitará o acoplamento sub- sequente do cabo do rebocador 1 ao cabo da embarcação marítima. A parte do perímetro P pode, por exemplo, ser a parte do perímetro P mais próxima da embarcação marítima.
[0047] Na Figura 1, o mecanismo de guia de cabo 100 é mostrado em uma posição retraída. Nesta modalidade, na posição retraída, o me- canismo de guia de cabo 100 está localizado dentro do perímetro P do casco 11. Mais especificamente, nesta modalidade, na posição retraída, o mecanismo de guia de cabo 100 está localizado no ou adjacente ao convés 12 e abaixo de uma superfície de trabalho da borda do casco
11. O mecanismo de guia de cabo 100 pode ser paralelo ou substanci- almente paralelo ao convés 12, quando na posição retraída. Por conse- guinte, é menos provável que o mecanismo de guia de cabo 100 atra- palhe os membros da tripulação e a operação do equipamento no rebo- cador 1. Além disso, é improvável que o mecanismo de guia de cabo
100 interrompa o movimento dos cabos, tal como os cabos de reboque 15, ao longo da superfície de trabalho. No entanto, em outras modalida- des, na posição retraída, o mecanismo de guia de cabo 100 pode estar localizado em outro lugar, como em ou acima de uma borda superior do casco 11 ou fora do perímetro P do casco 11.
[0048] Nesta modalidade, o mecanismo de guia de cabo 100 com- preende o primeiro e segundo dispositivos de guia 110, 120 e uma por- ção intermediária 130 entre o primeiro e segundo dispositivos de guia 110, 120. Nesta modalidade, o primeiro dispositivo de guia 110 está lo- calizado na lateral a bombordo e o segundo dispositivo de guia 120 está localizado na lateral a estibordo. No entanto, em outras modalidades, o primeiro e o segundo dispositivos de guia 110, 120 podem ser dispostos de outra forma, tal como nas duas laterais, a bombordo ou estibordo. Em algumas modalidades, um ou outro dentre o primeiro e segundo dis- positivos de guia 110, 120 pode ser omitido, de modo que o mecanismo de guia de cabo 100 compreenda apenas um dispositivo de guia 110,
120.
[0049] Nesta modalidade, o primeiro dispositivo de guia 110 com- preende um primeiro braço de guia 111 e o segundo dispositivo de guia 120 compreende um segundo braço de guia 121. Além disso, nesta mo- dalidade, cada um dos primeiro e segundo braços de guia 111, 121 tem uma extremidade distal 111d, 121d que é distal da porção intermediária 130, uma extremidade próxima oposta que é adjacente à porção inter- mediária 130 e cada um dos primeiro e segundo braços de guia 111, 121 são curvados de modo a se dobrarem para fora, se afastando do outro dos primeiro e segundo braços de guia 111, 121, entre as extre- midades proximal e distal. No entanto, em outras modalidades, um ou cada um dos primeiro e segundo braços de guia 111, 121 pode ter uma forma diferente. Por exemplo, em algumas modalidades, um ou cada um dos primeiro e segundo braços de guia 111, 121 pode seguir outro trajeto não linear ou pode ser reto ou substancialmente reto.
[0050] Nesta modalidade, o mecanismo de guia de cabo 100 é mó- vel em relação ao casco 11 entre a posição retraída da Figura 1 e a posição de operação da Figura 2. Mais especificamente, nesta modali- dade, o mecanismo de guia de cabo 100 é rotativo entre as posições retraída e de operação em torno de um eixo B-B que é substancialmente paralelo ao convés 12. Nesta modalidade, o eixo B-B em torno do qual o mecanismo de guia de cabo 100 é rotativo entre as posições retraída e de operação é substancialmente paralelo a uma largura do rebocador
1. No entanto, em outras modalidades, tal como algumas daquelas em que o sistema de manuseio de cabo 10 está localizado em algum lugar do rebocador 1 que não seja na extremidade da proa, o eixo B-B em torno do qual o mecanismo de guia de cabo 100 é rotativo entre as po- sições retraída e de operação pode ser outro que não seja o desta mo- dalidade. Por exemplo, o eixo B-B pode ser não paralelo à largura do rebocador 1, tal como perpendicular ou oblíquo à largura do rebocador 1 e/ou pode ser não paralelo ao convés 12, tal como perpendicular ou oblíquo ao convés 12. Além disso, em algumas modalidades, o movi- mento do mecanismo de guia de cabo 100 em relação ao casco 11 entre as posições retraída e de operação pode ser diferente de uma rotação, tal como uma translação ou uma combinação de rotação e translação.
[0051] Nesta modalidade e como indicado na Figura 1, o meca- nismo de guia de cabo 100 compreende um condutor 140 para acionar o movimento do mecanismo de guia de cabo 100 para e a partir da po- sição de operação em relação ao casco 11 e um controlador operável pelo usuário 19 para controlar o condutor 140. O condutor 140 pode assumir qualquer forma adequada, tal como um ou mais motores elétri- cos ou outro tipo de motor, opcionalmente com um trem de força ou caixa de engrenagens entre os motores e o mecanismo de guia de cabo
100. Em algumas modalidades, o condutor 140 pode compreender um cilindro hidráulico ou outro acionador. O controlador operável pelo usu- ário 19 está na casa do leme 18, mas em outras modalidades o contro- lador operável pelo usuário 19 pode estar em outro lugar, tal como no convés 12. O controlador operável pelo usuário 19 pode compreender um ou mais dispositivos de entrada para um usuário inserir comandos para o controlador 19, tal como botões, dials, joystick ou uma tela sen- sível ao toque. Em algumas modalidades, o mecanismo de guia de cabo 100 pode ser manualmente móvel para e partir da posição de operação, tal como entre a posição retraída e de operação.
[0052] Quando o mecanismo de guia de cabo 100 está na posição de operação da Figura 2, os primeiro e segundo braços de guia 111, 121 se projetam para cima afastados do casco e são configurados de modo que, em uso, uma parte de um cabo do rebocador 1 sobreposta a um dos braços de guia 111, 121 é impelida a se mover ao longo do braço de guia 111, 121 em que o cabo está sobreposto, se afastando da extremidade distal 111d, 121d do braço de guia 111, 121 em direção à região predeterminada R do perímetro P. Este movimento impelido pode ser devido à ação de uma força gravitacional no cabo e/ou à uma porção do cabo situada na água em que o rebocador 1 está e sendo puxado pela água, de modo a criar uma força que atrai o cabo para baixo.
[0053] Nesta modalidade, a configuração dos primeiro e segundo braços de guia 111, 121 que impelem esse movimento compreende as propriedades geométricas e de superfície dos primeiro e segundo bra- ços de guia 111, 121 e o posicionamento dos primeiro e segundo braços de guia 111, 121 em relação ao casco 11. Mais especificamente, os pri- meiro e segundo braços de guia 111, 121 são modelados de modo a evitar ou reduzir o impedimento ao movimento de cabos ao longo deles. Além disso, cada um dos primeiro e segundo braços de guia 111, 121 é liso, para facilitar o deslizamento, rolamento ou outro movimento de ca- bos ao longo deles. De fato, é preferível que todas as superfícies nas quais os cabos possam se mover sejam suavemente curvadas e livres de características pontiagudas, para evitar que os cabos se prendam. Além disso, os primeiro e segundo braços de guia 111, 121 são alinha- dos em relação ao casco 11, de modo que o movimento de uma parte de um cabo ao longo de um dos primeiro e segundo braços de guia 111, 121 é movimento em direção à região predeterminada R do perímetro P Em outras modalidades, os primeiro e segundo braços de guia 111, 121 podem ter uma ou todas essas características e/ou podem ter ou- tras características que ajudam a incentivar esse movimento de cabo em direção à região predeterminada R do perímetro P.
[0054] Como mencionado acima, nesta modalidade a segunda ex- tremidade do cabo mensageiro 13 é mostrada na Figura 1 como estando suspensa ou colocada sobre o perímetro P do casco 11. O alinhamento do cabo mensageiro 13 é tal que parte do cabo mensageiro 13 se so- brepõe ao segundo braço de guia 121 quando o mecanismo de guia de cabo 100 está na posição retraída. Por conseguinte, à medida que o mecanismo de guia de cabo 100 se move em relação ao casco 11 entre a posição retraída da Figura 1 e a posição de operação da Figura 2, a parte do cabo mensageiro 13 que se sobrepõe ao segundo braço de guia 121 é levantada para longe do casco 11. À medida que o segundo braço de guia 121 se torna cada vez mais normal ou perpendicular ao convés conforme a posição de operação é aproximada, a parte do cabo mensageiro 13 experimenta uma força crescente em direção geral- mente ao casco 11 e à água na qual o rebocador 1 está. Quando o mecanismo de guia de cabo 100 atinge a posição de operação da Figura 2, a parte do cabo mensageiro 13 desliza, rola ou se move de outro modo ao longo do segundo braço de guia 121 em direção à região pre-
determinada R do perímetro P, se ainda não tiver o feito durante o mo- vimento do mecanismo de guia de cabo 100, como indicado pela seta na Figura 2. O cabo mensageiro 13 assim cai ou se move para a região predeterminada R do perímetro P.
[0055] Deve ser notado que, nesta modalidade, as respectivas guias secundárias 112, 122 do primeiro e do segundo dispositivos de guia 110, 120, que serão descritos em mais detalhes abaixo, se sobre- põem ao primeiro e ao segundo braços de guia 111, 121 quando o me- canismo de guia de cabo 100 está na posição retraída. Isso é para aju- dar a tornar o mecanismo de guia de cabo 100 relativamente compacto quando na posição retraída e para evitar que as guias secundárias 112, 122 entrem em contato ou interfiram com a borda do casco 11 durante o movimento do mecanismo de guia de cabo 100 entre as posições re- traída e de operação. As guias secundárias 112, 122 são movidas em relação aos primeiro e segundo braços de guia 111, 121 dos respectivos dispositivos de guia 110, 120 antes ou após o mecanismo de guia de cabo 100 ter atingido a posição de operação, de modo a reduzir a chance de movimento do cabo (nesta modalidade, o cabo mensageiro 13) ao longo de um ou outro dentre o primeiro e segundo braços de guia 111, 121 sendo bloqueado pelas guias secundárias 112, 122.
[0056] Nesta modalidade, cada um dentre o primeiro e segundo bra- ços de guia 111, 121 é rotativo em relação ao casco 11 em torno de um respectivo ponto de articulação 111p, 121p. Nesta modalidade, essa ro- tação move as extremidades distais respectivas 111d, 121d dos braços de guia 111, 121 distais em relação aos pontos de articulação 111p, 121p em direção e para longe do eixo central A-A que se estende na direção anterior e posterior do rebocador 1. Nas modalidades em que o mecanismo de guia de cabo 100 está localizado em outro lugar no re- bocador 1, a rotação dos braços de guia 111, 121 em relação ao casco 11 pode mover as extremidades distais 111d, 121d na direção e para longe de um eixo que se estende em uma direção diferente do reboca- dor 1. Em algumas modalidades, cada um dos primeiro e segundo bra- ços de guia 111, 121 pode ser móvel em relação ao casco 11 de uma maneira diferente, tal como por translação ou uma combinação de rota- ção e translação.
[0057] Nesta modalidade, os primeiro e segundo braços de guia 111, 121 são móveis em direção e afastados um do outro. Mais especi- ficamente, os primeiro e segundo braços de guia 111, 121 são rotativos em relação ao casco 11 em torno dos respectivos pontos de articulação 111p, 121p, de modo a mover as extremidades distais 111d, 121d dos braços de guia 111, 121 em direção e afastadas umas das outras. A capacidade dos primeiro e segundo braços de guia 111, 121 de se mo- ver dessa maneira pode fornecer vários benefícios, tal como ajudar a tornar o mecanismo de guia de cabo 100 relativamente compacto quando na posição retraída, permitindo que o ângulo de inclinação dos braços de guia 111, 121 seja ajustado para controlar a taxa na qual o cabo do rebocador 1 se move ao longo de um dos braços de guia 111, 121 quando o mecanismo de guia de cabo 100 está na posição de ope- ração e auxiliando na captura de um cabo da embarcação marítima a ser assistida quando o mecanismo de guia de cabo 100 estiver em uma posição implantada, como será discutido abaixo.
[0058] Nesta modalidade, quando o mecanismo de guia de cabo 100 está na posição de operação, os primeiro e segundo braços de guia 111, 121 e a porção intermediária 130 do mecanismo de guia de cabo 100 juntos definem substancialmente uma forma de U. No entanto, em algumas modalidades em que a porção intermediária 130 é relativa- mente pequena, os primeiro e segundo braços de guia 111, 121 e a porção intermediária 130 podem juntos definir substancialmente uma forma de V. Da mesma forma, nas modalidades em que a porção inter- mediária 130 é omitida, os primeiro e segundo braços de guia 111, 121 podem juntos definir substancialmente uma forma de V.
[0059] Nesta modalidade, o sistema de manuseio de cabo 100 com- preende um engate de cabo 230 para engatar no cabo do rebocador 1 quando o cabo do rebocador 1 está na região predeterminada R do pe- rímetro P do casco 11. Nesta modalidade, o engate de cabo 230 define uma zona de acoplamento 250 na qual uma porção do cabo do reboca- dor 1 é inserível. O engate de cabo 230 nesta modalidade é parte de um mecanismo de acoplamento acionável 200, que será descrito em mais detalhes abaixo. No entanto, em outras modalidades, o engate de cabo 230 pode assumir uma forma diferente daquela desta modalidade.
[0060] O mecanismo de guia de cabo 100 desta modalidade é mó- vel em relação ao casco 11 entre a posição de operação e uma posição implantada. As Figuras 3 e 4 mostram, respectivamente, uma vista fron- tal esquemática e uma vista superior esquemática parcial do rebocador 1 das Figuras 1 e 2, mas quando o mecanismo de guia de cabo 100 está na posição implantada. Nesta modalidade, a posição de operação está entre a posição retraída e a posição implantada do mecanismo de guia de cabo 100, mas em outras modalidades as posições podem estar em uma ordem diferente. Quando o mecanismo de guia de cabo 100 está na posição implantada, o mecanismo de guia de cabo 100 se projeta para longe do casco 11 para guiar um cabo de uma embarcação marí- tima em direção à região predeterminada R do perímetro P do casco 11. A embarcação marítima pode ser uma embarcação que o rebocador 1 deve auxiliar na manobra. Mais especificamente, quando o mecanismo de guia de cabo 100 está na posição implantada, o mecanismo de guia de cabo 100 se projeta para longe do perímetro P do casco 11 e sobre a água em que o rebocador 1 está. O posicionamento do cabo da em- barcação marítima na ou perto da região predeterminada R do perímetro P pode assim ajudar o acoplamento subsequente do cabo do rebocador 1 para o cabo da embarcação marítima, como será descrito abaixo em mais detalhes.
[0061] Uma vez que o mecanismo de guia de cabo 100 é para guiar o cabo da embarcação marítima para a região R predeterminada do pe- rímetro P, é possível que o cabo (tal como um cabo de elevação) da embarcação marítima seja lançado para o mecanismo de guia de cabo 100, em vez de em direção ao convés 12 do rebocador 1 ou de um AB ou outro membro da tripulação que esteja no convés 12. Consequente- mente, os membros da tripulação do rebocador 1 são menos susceptí- veis a serem feridos e o próprio rebocador 1 tem menos chances de sofrer avarias por cabos jogados a partir da embarcação marítima.
[0062] Em algumas modalidades, o sistema de manuseio de cabo 10 pode ser móvel, tal como rotativo, por exemplo, sobre um eixo que passa através do casco 11, em relação ao casco 11, de modo a variar a região predeterminada R do perímetro P em direção à qual o meca- nismo de guia de cabo 100 é capaz de guiar o cabo da embarcação marítima. Esse um eixo pode passar através do convés 12. O eixo pode ser substancialmente paralelo a um eixo de guinada do rebocador 1. Essa mobilidade do sistema de manuseio de cabo pode facilitar o lan- çamento bem-sucedido do cabo da embarcação marítima para o rebo- cador 1, uma vez que o "alvo" visível definido pelo mecanismo de guia de cabo 100, e mais especificamente pelos braços de guia 111, 121, podem ser posicionados de frente para a embarcação marítima. O sis- tema de manuseio de cabo 100 pode ser móvel dessa maneira, en- quanto o rebocador 1 e a embarcação marítima se movem um em rela- ção ao outro, de modo que o "alvo" permaneça o mesmo da perspectiva da embarcação marítima, independentemente da posição do rebocador 1 em relação à embarcação marítima.
[0063] O mecanismo de guia de cabo 100 desta modalidade é mó- vel em relação ao casco 11 entre as posições implantadas e retraídas mostradas nas Figuras 4 e 1, respectivamente. O mecanismo de guia de cabo 100 não se projeta para longe do casco 11 quando na posição retraída nesta modalidade, como descrito acima. No entanto, em outras modalidades, o mecanismo de guia de cabo 100 pode se projetar para longe do casco 11 quando na posição retraída, mas opcionalmente em menor grau do que, quando o mecanismo de guia de cabo 100 está na posição implantada.
[0064] Nesta modalidade, o mecanismo de guia de cabo 100 é ro- tativo entre a posição de operação e implantada em torno do eixo B-B que é substancialmente paralelo ao convés 12 e à largura do rebocador
1. No entanto, como observado acima, em outras modalidades, o eixo B-B pode ser não paralelo à largura do rebocador 1 e/ou ao convés 12. Em algumas modalidades, a rotação entre a posição de operação e a implantada pode ser sobre um eixo diferente do eixo B-B. Além disso, em algumas modalidades, o movimento do mecanismo de guia de cabo 100 em relação ao casco 11 entre as posições de operação e implan- tada pode ser diferente de uma rotação, tal como uma translação ou uma combinação de rotação e translação. Nesta modalidade, o condu- tor 140 é para acionar o movimento do mecanismo de guia de cabo 100 para e da posição implantada em relação ao casco 11 sob o controle do controlador operável pelo usuário 19, mas em outras modalidades o me- canismo de guia de cabo 100 pode ser impelido para se mover de al- guma outra maneira. Em algumas modalidades, o mecanismo de guia de cabo 100 pode ser manualmente móvel para e a partir da posição implantada, tal como entre a posição de operação e implantada.
[0065] Como discutido acima, o mecanismo de guia de cabo 100 desta modalidade compreende o primeiro e o segundo dispositivos de guia 110, 120, cada um dos quais compreende um respectivo dentre os braços de guia 111, 121. Os braços de guia 111, 121 se projetam para longe do casco 11 quando o mecanismo de guia de cabo 100 está na posição implantada. Além disso, como também discutido acima, cada um dos primeiro e segundo braços de guia 111, 121 desta modalidade é rotativo em relação ao casco 11 em torno dos respectivos pontos de articulação 111p, 121p, de modo a mover as respectivas extremidades distais 111d, 121d dos braços de guia 111, 121 em direção e afastadas uma das outras. Nesta modalidade, quando o mecanismo de guia de cabo 100 está na posição implantada, os pontos de articulação 111p, 121p estão localizados para dentro do perímetro P do casco 11. Em outras modalidades, os pontos de articulação 111p, 121p podem ser localizados sobre ou por fora do perímetro P do casco 11. O cabo (tal como um cabo de elevação) da embarcação marítima destina-se a ser recebido entre os primeiro e segundo braços de guia 111, 121. Afastar as extremidades distais 111d, 121d uma da outra aumenta a largura de uma área que os braços de guia 111, 121 são capazes de abranger durante o movimento do rebocador 1. Por sua vez, isso aumenta a área na qual o cabo da embarcação marítima pode ser jogado, embora ainda sendo subsequentemente guiado pelo mecanismo de guia de cabo 100 em direção à região predeterminada R do perímetro P do casco 11.
[0066] Nesta modalidade, os primeiro e segundo braços de guia 111, 121 são móveis independentemente um do outro em relação ao casco 11. No entanto, em outras modalidades, os primeiro e segundo braços de guia 111, 121 podem ser móveis de maneira dependente um do outro em relação ao casco 11. Nesta modalidade, e como indicado na Figura 1, o mecanismo de guia de cabo 100 compreende um meca- nismo de condução 142 para o movimento de condução dos primeiro e segundo braços de guia 111, 121 em relação ao casco 11 e um contro- lador operável pelo usuário para controlar o mecanismo de condução
142. O mecanismo de condução 142 pode assumir qualquer forma ade- quada, tal como um ou mais motores elétricos ou outros tipos de motor, opcionalmente com um trem de força ou caixa de engrenagens entre os motores e os primeiro e segundo braços de guia 111, 121. Em algumas modalidades, o mecanismo de condução 142 pode compreender um ci- lindro hidráulico ou outro acionador. Nesta modalidade, o controlador operável pelo usuário 19 é o discutido acima e localizado na casa do leme 18. No entanto, em outras modalidades, o controlador operável pelo usuário para controlar o mecanismo de condução 142 pode ser se- parado do controlador operável pelo usuário 19 discutido acima e/ou pode estar localizado em outro lugar, como no convés 12. O controlador operável pelo usuário para controle do mecanismo de acionamento 142 pode compreender um ou mais dispositivos de entrada para um usuário inserir comandos para o controlador 19, tal como botões, dials, joystick ou uma tela sensível ao toque. Em algumas modalidades, os primeiro e segundo braços de guia 111, 121 podem ser movidos manualmente em relação ao casco 11.
[0067] Em algumas modalidades adicionais, os primeiro e segundo braços de guia 111, 121 podem ser imóveis ou substancialmente imó- veis em relação ao casco 11 quando o mecanismo de guia de cabo 100 está na posição implantada. Em tais modalidades, o cabo da embarca- ção marítima pode ser impelido a se mover em direção ao engate de cabo 230 pelo movimento do rebocador 1 em relação ao cabo da em- barcação marítima.
[0068] Nas Figuras 3 e 4, e em comparação com o arranjo mostrado na Figura 2, pode ser observado que os primeiro e segundo braços de guia 111, 121 foram movidos em relação ao casco 11, de modo que as extremidades distais 111d, 121d dos braços de guia 111, 121 são sepa- rados ainda mais. De fato, nesta modalidade, as extremidades distais 111d, 121d são espaçadas por uma distância maior que o vau (isto é, a largura máxima) do rebocador 1. Em outras modalidades, as extremida- des distais 111d, 121d podem ser afastadas por uma distância menor ou igual ao vau do rebocador 1.
[0069] Na Figura 5, o rebocador 1 das Figuras 3 e 4 está agora ad- jacente a uma embarcação marítima 2 a ser manobrada pelo rebocador
1. A embarcação marítima pode, por exemplo, ser um navio porta-con- têineres. Além disso, uma porção de um cabo 20 da embarcação marí- tima 2, que nesta modalidade é um cabo de elevação 20, foi lançada de uma posição na embarcação marítima 2 atrás do primeiro braço de guia 111 do mecanismo de guia de cabo 100 e é enrolada sobre o primeiro braço de guia 111 do mecanismo de guia de cabo 100. O cabo de ele- vação 20 pode, por exemplo, ter um diâmetro de 12 milímetros. Uma vez que o cabo de elevação 20 da embarcação marítima 2 é colocado sobre o primeiro braço de guia 111 do mecanismo guia de cabo 100 desta forma, o cabo de elevação 20 é depois capaz de ser guiado em relação à região predeterminada R do perímetro P do casco 11 pelo mecanismo de guia de cabo 100.
[0070] Mais especificamente, e com referência à Figura 6, a pri- meira guia de braço 111 ao longo da qual o cabo de elevação 20 da embarcação marítima 2 é colocado é rotativa em relação ao casco 11, de modo que a extremidade distal 111d do primeiro braço de guia 111 se move para mais perto do eixo central A-A, que se estende na direção frontal e dianteira do rebocador 1. Isto tem o efeito de puxar o cabo de elevação 20 para mais perto da região predeterminada R do perímetro P do casco 11.
[0071] O cabo de elevação 20 é, então, guiado ainda para mais perto da região predeterminada R do perímetro P do casco 11 pelas guias secundárias 112, 122 do mecanismo de guia de cabo 100 que foram brevemente discutidos acima. Cada um dos dispositivos de guia 110, 120 do mecanismo de guia de linha 100 compreende um respectivo guia secundário 112, 122. A primeira guia secundária 112 é móvel em relação ao primeiro braço de guia 111 para a condução de um cabo ao longo do primeiro braço de guia 111 no sentido da região predetermi- nada R do perímetro P. De modo semelhante, a segunda guia secundá- ria 122 é móvel em relação ao segundo braço de guia 121 para a con- dução de um cabo ao longo do segundo braço de guia 121 em direção a região predeterminada R do perímetro P. Ainda adicionalmente, nesta modalidade, o movimento das guias secundárias 112, 122 dos primeiro e segundo dispositivos de guia 110, 120 em relação ao casco 11 com- preende movimento das guias secundárias 112, 122 uma em direção a outra.
[0072] Nesta modalidade, as guias secundárias 112, 122 são rota- tivas em relação aos braços de guia 111, 121, mas em outras modali- dades o movimento das guias secundárias 112, 122 em relação aos braços de guia 111, 121 pode ser diferente de rotações, como transla- ções ou uma combinação de rotações e translações. Nesta modalidade, as rotações das guias secundárias 112, 122 são aproximadamente as mesmas que as rotações dos respectivos eixos dos braços de guia 111, 121 em relação ao casco 11. Ou seja, as guias secundárias 112, 122 são rotativas sobre os mesmos pontos de articulação 111p, 121p que os primeiro e segundo braços de guia 111, 121. No entanto, em outras modalidades, as guias secundárias 112, 122 podem ser rotativas em torno de pontos de articulação diferentes dos pontos de articulação 111p, 121p dos primeiro e segundo braços de guia 111, 121.
[0073] Em algumas modalidades, a primeira e a segunda guias se- cundárias 112, 122 são móveis independentemente uma da outra em relação ao casco 11 e aos respectivos braços de guia 111, 121. No en- tanto, em outras modalidades, a primeira e a segunda guias secundárias 112, 122 podem ser móveis dependentes uma da outra em relação ao casco 11 e aos respectivos braços de guia 111, 121. Nesta modalidade e conforme indicado na Figura 1, o mecanismo de guia de cabo 100 compreende um dispositivo de condução 144 para o movimento de con- dução das primeira e segunda guias secundárias 112, 122 em relação ao casco 11 e aos respectivos braços de guia 111, 121 e também com- preende um controlador operável pelo usuário para controlar o disposi- tivo de acionamento 144. O dispositivo de condução 144 pode assumir qualquer forma adequada, como um ou mais motores elétricos ou outros tipos de motores, opcionalmente com um trem de força ou caixa de en- grenagens entre os motores e a primeira e a segunda guias secundárias 112, 122. Em algumas modalidades, o mecanismo de condução 144 pode compreender um cilindro hidráulico ou outro acionador. Nesta mo- dalidade, o controlador operável pelo usuário 19 é o discutido acima e localizado na casa do leme 18. No entanto, em outras modalidades, o controlador operável pelo usuário para controlar o dispositivo de condu- ção 144 pode ser separado do controlador operável pelo usuário 19 dis- cutido acima e/ou pode estar localizado em outro lugar, como no convés
12. O controlador operável pelo usuário para controle do dispositivo de acionamento 144 pode compreender um ou mais dispositivos de en- trada para um usuário inserir comandos para o controlador, tal como botões, dials, joystick ou uma tela sensível ao toque. Em algumas mo- dalidades, a primeira e a segunda guias secundárias 112, 122 podem ser movidas manualmente em relação ao casco 11 e aos respectivos braços de guia 111, 121.
[0074] Nesta modalidade, o primeiro braço de guia 111 compreende um indicador ou marcador M que está localizado parcialmente ao longo do primeiro braço de guia 111. O indicador ou marcador M indica uma posição ou região no primeiro braço de guia 111. Mais especificamente, o indicador ou marcador M indica uma posição ou região no primeiro braço de guia 111 na qual o cabo 20 da embarcação marítima 2 deve estar localizada antes que a primeira guia secundária 112 seja movida para conduzir o cabo 20 ao longo do primeiro braço de guia 111 em direção à região predeterminada R do perímetro P. A região pode ser aquela entre o indicador ou marcador M e o ponto de articulação 111p do primeiro braço de guia 111. Um membro da tripulação é capaz de monitorar visualmente a posição ou o progresso do cabo 20 em relação ao indicador ou marcador M. Quando é observado que o cabo 20 está na posição ou região no primeiro braço de guia 111 indicado pelo indi- cador ou marcador M, eles fazem com que o movimento da primeira guia secundária 112 conduza o cabo 20 ao longo do primeiro braço de guia 111 em direção à região predeterminada R do perímetro P. Essa causa pode ser devido à operação do membro da tripulação do contro- lador operável pelo usuário para controlar o dispositivo de condução 144 ou devido ao movimento manual da primeira guia secundária 112 pelo membro da tripulação. Por conseguinte, o indicador ou marcador M ajuda a assegurar que o cabo 20 está corretamente posicionado sobre o primeiro braço de guia 111 para o êxito posterior da condução do cabo 20 ao longo do primeiro braço de guia 111 pela primeira guia secundária
112.
[0075] Nesta modalidade, o indicador ou marcador M está locali- zado mais próximo do ponto de articulação 111p do primeiro braço de guia 111 do que da extremidade distal 111d do primeiro braço de guia
111. No entanto, em outras modalidades, dependendo da geometria do mecanismo de guia de cabo 100, o indicador ou marcador M pode estar localizado a meio caminho entre o ponto de articulação 111p e a extre- midade distal 111d do primeiro braço de guia 111 ou pode estar locali- zado mais próximo da extremidade distal 111d do primeiro braço de guia 111 do que do ponto de articulação 111p do primeiro braço de guia 111.
[0076] O indicador ou marcador M pode tomar qualquer forma ade- quada. Por exemplo, o indicador ou marcador M pode ser uma marca- ção aplicada (como por pintura) em um ponto no primeiro braço de guia 111 ou pode ser um ponto no primeiro braço de guia 111 no qual duas porções do primeiro braço de guia 111 com aparências diferentes (tal como cores) se encontram. O indicador ou marcador M preferencial- mente não interfere com o movimento do cabo 20 ao longo do primeiro braço de guia 111.
[0077] Nesta modalidade, o segundo braço de guia 121 também compreende um indicador ou marcador M que está localizado parcial- mente ao longo do segundo braço de guia 121 para indicar uma posição ou região do segundo braço de guia 121 na qual um cabo de uma em- barcação marítima deve ser localizado antes da segunda guia secundá- ria 122 ser movida para conduzir o cabo ao longo do segundo braço de guia 121 em direção à região predeterminada R do perímetro P. Em outras modalidades, apenas um (ou nenhum) dentre os primeiro e se- gundo braços de guia 111, 121 pode compreender tal indicador ou mar- cador M.
[0078] Com referência à Figura 7, ambas as guias secundárias 112, 122 foram giradas em relação ao casco 11 e ao primeiro braço de guia 111, em comparação com a situação mostrada na Figura 6. Isso tem o efeito, nesta modalidade, de botar a primeira guia secundária 112 em contato com o cabo de sustentação 20 da embarcação marítima 2 e, em seguida, conduzir o cabo de sustentação 20 ao longo do primeiro braço de guia 111 e mais perto da região predeterminada R do perímetro P do casco 11.
[0079] Com referência à Figura 8, ambas as guias secundárias 112, 122 foram posteriormente giradas em relação ao casco 11 e ao primeiro braço de guia 111, em comparação com a situação mostrada na Figura
7. Isso tem o efeito, nesta modalidade, de elevar o cabo de sustentação 20 da embarcação marítima 2 a partir do primeiro braço de guia 111 e transportar o cabo de sustentação 20 ainda mais em direção à região predeterminada R do perímetro P do casco 11.
[0080] Deve ser observado nas Figuras 7 e 8 que, durante o movi- mento das respectivas guias secundárias 112, 122 em relação ao casco 11, as guias secundárias 112, 122 se cruzam entre si em um ponto de cruzamento X que se move ao longo das duas guias secundárias 112,
122. Em outras modalidades, a geometria e operação das guias secun- dárias 112, 122 podem ser tais que o ponto de cruzamento X se mova ao longo de apenas uma das guias secundárias 112, 122. Este cruza- mento significa que as guias secundárias 112, 122 e o casco 11 juntos cercam o espaço dentro do qual o cabo de elevação 20 e o cabo men- sageiro 13 estão localizados. Isso ajuda a reter o cabo de elevação 20 e o cabo mensageiro 13 em relação ao mecanismo de guia de cabo 100. Além disso, nesta modalidade, cada uma das guias secundárias 112, 122 tem uma forma parabólica. Isso ajuda a evitar o ponto de cruza- mento X formando um ângulo agudo e reduz o risco de que as guias secundárias 112, 122 prendam o cabo de elevação 20 no ponto de cru- zamento X. Em algumas modalidades, a geometria das guias secundá- rias 112, 122 pode ser tal que as guias secundárias 112, 122 nunca se cruzem. Em ainda outras modalidades, uma ou ambas guias secundá- rias 112, 122 podem ser omitidas.
[0081] Na situação na Figura 8, tanto o cabo mensageiro 13 do re- bocador 1 quanto o cabo de sustentação 20 da embarcação marítima 2 estão agora localizados na região predeterminada R do perímetro P do casco 11. Além disso, os dois cabos 13, 20 estão no espaço cercado pelas guias secundárias 112, 122 e pelo casco 11. Os dois linhas 13, 20 devem agora ser acopladas pelo mecanismo de acoplamento acionável 200 do sistema de manuseio de cabo 10, que foi brevemente mencio- nado acima, mas será agora descrito em mais detalhes com referência às Figuras 9 a 12.
[0082] Nesta modalidade, o mecanismo de acoplamento acionável 200 é para acoplar um cabo do rebocador 1 e um cabo da embarcação marítima 2, aplicando um conector aos cabos quando acionado. Mais especificamente, nesta modalidade, o mecanismo de acoplamento aci- onável 200 é para acoplar o cabo mensageiro 13 do rebocador 1 ao cabo de elevação 20 da embarcação marítima 2 quando o cabo mensa- geiro 13 do rebocador 1 e o cabo de elevação 20 da embarcação marí- tima 2 estão em uma região predeterminada R do perímetro P.
[0083] Como mencionado acima, em algumas modalidades, o sis- tema de manuseio de cabo 10 é móvel (por exemplo, rotativo) em rela- ção ao casco 11. Esse movimento é utilizável para variar a região pre- determinada R do perímetro P na qual o mecanismo de acoplamento acionável 200 é adequado para acoplar os cabos 13, 20.
[0084] Como mencionado brevemente acima, o mecanismo de aco- plamento acionável 200 compreende o engate de cabo 230, que define uma zona de acoplamento 250. Nesta modalidade, o engate de cabo 230 compreende um garfo com dois pinos 231, 232 e a zona de acopla- mento 250 é definida por e entre os pinos 231, 232. Em outras modali- dades, o engate de cabo 230 pode assumir uma forma diferente. O en- gate de cabo 230 é para engatar com o cabo de elevação 20 da embar- cação marítima 2 quando o cabo de elevação 20 da embarcação marí- tima 2 está na região predeterminada R do perímetro P. A zona de aco- plamento 250 é para receber os cabos 13, 20 para serem acoplados. O mecanismo de acoplamento acionável 200 desta modalidade é acioná- vel para aplicar o conector aos cabos 13, 20 quando os cabos 13, 20 estão na zona de acoplamento 250. Em outras modalidades, o meca- nismo de acoplamento acionável 200 pode não incluir um engate de cabo 230 que define uma zona de acoplamento 250, como tal. Por exemplo, o mecanismo de acoplamento acionável 200 pode ter liber- dade de movimento suficiente para ser usado para acoplar os cabos 13, 20 em um dos muitos locais no rebocador 1 ou ao redor dele.
[0085] Nesta modalidade, o mecanismo de acoplamento acionável
200 compreende um suporte 240 para apoiar o engate de cabo 230 e o engate de cabo 230 é móvel em relação ao suporte 240 para auxiliar o alinhamento da zona de acoplamento 250 com os cabos 13, 20. Pode ser observado na Figura 10 que, nesta modalidade, o engate de cabo 230 se estendeu para fora do suporte 240, em comparação com o ar- ranjo mostrado na Figura 9. Embora o cabo mensageiro 13 e o cabo de elevação 20 tenham sido omitidos da Figura 10 para maior clareza, será compreendido na Figura 10 que tal movimento do engate de cabo 230 em relação ao suporte 240 ajuda a garantir que os cabos 13, 20 sejam recebidas na zona de acoplamento 250, uma vez que a zona de acopla- mento 250 se aproxima da região predeterminada R do perímetro P. Em algumas modalidades, o engate de cabo 230 pode ser imóvel em rela- ção a um suporte para suportar o engate de cabo 230. Por exemplo, os cabos 13, 20 podem engatar com o engate de cabo 230 devido à orien- tação dos cabos 13, 20 pelas guias secundárias 112, 122 e/ou pelos braços de guia 111, 121.
[0086] O mecanismo de acoplamento acionável 200 desta modali- dade tem um sensor 260 para detectar uma presença dos cabos 13, 20 na zona de acoplamento 250 e para emitir um sinal em dependência da presença dos cabos 13, 20 na zona de acoplamento 250. O sensor 260 pode ser um sensor de toque e/ou um sensor de proximidade, por exem- plo. Além disso, o mecanismo de acoplamento acionável 200 é acioná- vel para aplicar o conector aos cabos 13, 20 com base no sinal. Em algumas modalidades, o mecanismo de acoplamento acionável 200 pode compreender um controlador para receber o sinal e causar o aci- onamento do mecanismo de acoplamento acionável 200 com base no sinal. Por exemplo, o mecanismo de acoplamento acionável 200 pode ser configurado para acionar automaticamente a aplicação do conector aos cabos 13, 20 para acoplar os cabos 13, 20, quando o sinal indica a presença dos cabos 13, 20 na zona de acoplamento 250. Alternativa ou adicionalmente, o mecanismo de acoplamento acionável 200 pode ser acionado seletivamente por um usuário para aplicar o conector aos ca- bos 13, 20 para acoplar os cabos 13, 20 juntamente. Por exemplo, o acionamento do mecanismo de acoplamento acionável 200 pode ser controlável por um usuário a partir do controlador operável pelo usuário 19, em algumas modalidades. Em algumas modalidades, o mecanismo de acoplamento acionável 200 pode ter um controlador que permite tal acionamento seletivo do mecanismo de acoplamento acionável 200 por um usuário com base no sinal do sensor 260, tal como apenas quando o sinal indica a presença dos cabos 13, 20 na zona de acoplamento 250.
[0087] O conector para ser utilizado para o acoplamento do cabo mensageiro 13 e do cabo de elevação 20 pode ter uma de muitas for- mas, como por exemplo um clipe, um grampo, um pino ou uma cinta. Nesta modalidade, o conector 210 é um comprimento de fio. Além disso, nesta modalidade, o mecanismo de acoplamento acionável 200 com- preende um suprimento 220 de fio e é configurado para cortar o conec- tor 210 do suprimento 220. O fio pode, por exemplo, ter um diâmetro entre 1 e 3 milímetros, como entre 1,5 e 2 milímetros, por exemplo, 1,8 milímetros. O suprimento 220 pode conter, por exemplo, 1 metro, 10 metros ou 100 metros de fio a partir do qual os conectores sucessivos 210 podem ser cortados.
[0088] Nesta modalidade, o mecanismo de acoplamento acionável 200 é configurado para envolver o conector 210 em torno dos cabos 13, 20 quando o mecanismo de acoplamento acionável 200 é acionado. Nesta modalidade, o invólucro do conector 210 em torno dos cabos 13, 20 faz com que o conector 210 rodeie o feixe de cabos 13, 20 apenas uma vez, mas em outras modalidades o conector 210 pode envolver o feixe de cabos 13, 20 mais de uma vez. O mecanismo de acoplamento acionável 200 desta modalidade também é configurado para torcer as extremidades livres 211, 212 do conector 210 após envolver o conector
210 em torno dos cabos 13, 20. Isso ajuda a manter o conector 210 em posição em relação aos cabos 13, 20 e, consequentemente, ajuda a manter os cabos 13, 20 em posição um em relação ao outro.
[0089] A disposição final do conector 210 que acopla o cabo men- sageiro 13 e o cabo de elevação 20 de acordo com esta modalidade é mostrada na Figura 11. Aqui pode ser observado que o conector 210 é aplicado aos cabos 13, 20 adjacentes às respectivas curvas em cada um dos cabos 13, 20. As curvas nos cabos 13, 20 estão no mesmo lado do conector 210. Verificou-se em certas modalidades que esse arranjo de acoplamento de fio pode suportar cerca de 40 kg (400N) de força antes que o cabo mensageiro 13 e o cabo de elevação 20 deslizem um em relação ao outro e que uma força de aproximadamente 5.000 N rompa o fio do conector 210. Em outras modalidades, a magnitude de uma ou cada uma dessas forças pode ser diferente das figuras.
[0090] Quando os cabos 13, 20 são acoplados juntamente, as guias secundárias 112, 122 podem ser afastadas uma da outra e os braços de guia 111, 121 podem ser afastados um do outro. Isso libera o cabo de elevação 20 e o cabo mensageiro acoplado 13 do espaço cercado pelas guias secundárias 112, 122 e o casco 11, de modo que o cabo mensageiro 13 pode ser puxado para a embarcação marítima 2 usando o cabo de elevação 20. Opcionalmente em seguida, uma extremidade de pelo menos um dos cabos de reboque 15 pode ser puxada para a embarcação marítima 2 usando o cabo mensageiro 13 e, opcional- mente, uma extremidade oposta de pelo menos um dos cabos de rebo- que 15 pode ser fixada ao cabeço ou guia 14 do rebocador 1.
[0091] Quando o mecanismo de guia de cabo 100 não é mais ne- cessário, nesta modalidade o mecanismo de guia de cabo 100 pode ser retornado da posição implantada para a posição retraída. Além disso, quando o mecanismo de acoplamento acionável 200 não é mais neces- sário, nesta modalidade o mecanismo de acoplamento acionável 200 pode ser movido a partir da posição mostrada nas Figuras 9 em diante, na qual o mecanismo de acoplamento acionável 200 é acionável para aplicar o conector 210 aos cabos 13, 20 para acoplar os cabos 13, 20, à posição mostrada na Figura 1, na qual o mecanismo de acoplamento acionável 200 é armazenado. Nesta modalidade, o mecanismo de aco- plamento acionável 200 se move junto com o mecanismo de guia de cabo 100 para uma posição retraída dentro do perímetro P do casco 11 e adjacente ao convés 12, mas em outras modalidades, esse pode não ser o caso. Em algumas modalidades, o mecanismo de acoplamento acionável 200 permanece em posição, por exemplo, em relação ao casco 11, entre usos.
[0092] Enquanto nas modalidades descritas acima o sistema de manuseio de cabo 10 compreende um mecanismo de guia de cabo 100, em algumas outras modalidades, o mecanismo de guia de cabo 100 pode ser omitido, de modo que o sistema de manuseio de cabo 10 es- teja livre de um mecanismo de guia de cabo.
[0093] Enquanto nas modalidades descritas acima o mecanismo de guia de cabo 100 é para se projetar para longe do casco 11 para guiar um cabo da embarcação marítima em direção a uma região predetermi- nada R do perímetro P, em outras modalidades, o mecanismo de guia de cabo 100 não é para se projetar para longe do casco 11 para guiar um cabo da embarcação marítima em direção a uma região predetermi- nada R do perímetro P. Por exemplo, o mecanismo de guia de cabo 100 pode ser imóvel na posição de operação em relação ao casco 11.
[0094] Enquanto nas modalidades descritas acima o mecanismo de guia de cabo 100 é móvel em relação ao casco 11 para uma posição de operação na qual o mecanismo de guia de cabo 100 é para servir de guia do movimento de uma porção de um cabo do rebocador em direção a uma região predeterminada do perímetro, em outras modalidades, o mecanismo de guia de cabo 100 não é móvel em relação ao casco 11 para uma posição de operação na qual o mecanismo de guia de cabo 100 serve de guia do movimento de uma porção de um cabo do rebo- cador em direção a uma região predeterminada do perímetro. Por exem- plo, o mecanismo de guia de cabo 100 pode ser imóvel da posição im- plantada em relação ao casco 11.
[0095] Em outras modalidades, duas ou mais das modalidades des- critas acima podem ser combinadas. Em outras modalidades, as carac- terísticas de uma modalidade podem ser combinadas com as caracte- rísticas de uma ou mais outras modalidades.
[0096] Modalidades da presente invenção foram discutidas com re- ferência particular aos exemplos ilustrados. No entanto, será apreciado que variações e modificações podem ser feitas nos exemplos descritos dentro do escopo da invenção.

Claims (18)

REIVINDICAÇÕES
1. Sistema de manuseio de cabo para um rebocador, o sis- tema de manuseio de cabo caracterizado pelo fato de que compreende um mecanismo de acoplamento acionável para acoplar um cabo do re- bocador e um cabo da embarcação marítima aplicando um conector aos cabos quando acionado.
2. Sistema de manuseio de cabo, de acordo com a reivindi- cação 1, caracterizado pelo fato de que o mecanismo de acoplamento acionável possui um engate de cabo que define uma zona de acopla- mento para receber os cabos; e em que o mecanismo de acoplamento acionável é acionável para aplicar o conector aos cabos quando os cabos estiverem na zona de acoplamento.
3. Sistema de manuseio de cabo, de acordo com a reivindi- cação 2, caracterizado pelo fato de que o mecanismo de acoplamento acionável compreende um suporte para suportar o engate de cabo, em que o engate de cabo é móvel em relação ao suporte para auxiliar o alinhamento da zona de acoplamento com os cabos em uso.
4. Sistema de manuseio de cabo, de acordo com a reivindi- cação 2 ou 3, caracterizado pelo fato de que o engate de cabo com- preende um garfo com duas pontas, e a zona de acoplamento é definida por e entre as pontas.
5. Sistema de manuseio de cabos, de acordo com qualquer uma das reivindicações 2 a 4, caracterizado pelo fato de que o meca- nismo de acoplamento acionável tem um sensor para detectar a pre- sença dos cabos na zona de acoplamento e para emitir um sinal depen- dendo da presença dos cabos na zona de acoplamento; e em que o mecanismo de acoplamento acionável é acionável com base no sinal para aplicar o conector aos cabos.
6. Sistema de manuseio de cabos, de acordo com a reivindi- cação 5, caracterizado pelo fato de que o mecanismo de acoplamento acionável é configurado para ser acionado automaticamente para apli- car o conector aos cabos para acoplar junto os cabos, quando o sinal indicar a presença dos cabos na zona de acoplamento.
7. Sistema de manuseio de cabos, de acordo com a reivindi- cação 5 ou 6, caracterizado pelo fato de que o sensor compreende um sensor de toque e/ou um sensor de proximidade.
8. Sistema de manuseio de cabo, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que o mecanismo de acoplamento acionável é seletivamente acionável por um usuário para aplicar o conector aos cabos para acoplar os cabos.
9. Sistema de manuseio de cabo, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que o mecanismo de acoplamento acionável é configurado para envolver o conector ao redor dos cabos quando for acionado.
10. Sistema de manuseio de cabo, de acordo com a reivindi- cação 9, caracterizado pelo fato de que o mecanismo de acoplamento acionável é configurado para torcer juntas as extremidades livres do co- nector após envolver o conector ao redor dos cabos, para assim manter o conector na posição em relação aos cabos.
11. Sistema de manuseio de cabo, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que o mecanismo de acoplamento acionável é configurado para cortar o co- nector de um suprimento.
12. Sistema de manuseio de cabo, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que o conector é um comprimento de fio.
13. Sistema de manuseio de cabo, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que o cabo do rebocador é um cabo mensageiro.
14. Rebocador para auxiliar uma embarcação marítima a manobrar, caracterizado pelo fato de que o rebocador compreende o sistema de manuseio de cabo de acordo o definido em qualquer uma das reivindicações1 a 13.
15. Rebocador, de acordo com a reivindicação 14, caracte- rizado pelo fato de que compreende um casco com um perímetro, em que o mecanismo de acoplamento acionável é para acoplar os cabos quando os cabos estiverem em uma região predeterminada do períme- tro.
16. Rebocador, de acordo com a reivindicação 15, caracte- rizado pelo fato de que o sistema de manuseio de cabo é móvel em relação ao casco, de modo a variar a região predeterminada do períme- tro na qual o mecanismo de acoplamento acionável é para acoplar junto os cabos.
17. Rebocador, de acordo com a reivindicação 16, caracte- rizado pelo fato de que o sistema de manuseio de cabo é rotativo em relação ao casco em torno de um eixo que passa através do casco, de modo a variar a região predeterminada do perímetro na qual o meca- nismo de acoplamento acionável é para acoplar junto os cabos.
18. Rebocador, de acordo com qualquer uma das reivindica- ções 14 a 17, caracterizado pelo fato de que o mecanismo de acopla- mento acionável é móvel entre uma primeira posição, na qual o meca- nismo de acoplamento acionável é acionável para aplicar o conector aos cabos para acoplar junto os cabos e uma segunda posição, na qual o mecanismo de acoplamento acionável é retraído.
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